Roteiro Princípios de AAS AAS Métodos de Atomização Princípios e Instrumentação Instrumentação Aplicação na Indústria de Petróleo Fabiano Kauer Customer Support Center Shimadzu Brasil Aplicação em Análise Ambiental Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Espectrofotometria Espectrofotometria Moléculas, átomos e íons absorvem energia, de diferentes formas e comprimento de onda, em regiões específicas do espectro eletromagnético. Estudo da interação da radiação eletromagnética com a matéria Existem inúmeros comprimentos de onda de radiação no espectro eletromagnético e o estudo de cada região do espectro pode oferecer informações únicas a respeito da estrutura, composição ou até mesmo configuração eletrônica da molécula. Magnitude da interação em função da energia da radiação λ ou ν versus interação Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 2 3 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 4 1 Espectro Eletromagnético Comprimento de onda λ Energia Número de onda ν Freqüência ν R-γγ R-X UV Vis IV MO RF Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 5 O que é Absorção Atômica? Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 6 Espectrometria de Absorção Atômica Nome da Técnica? Espectrometria de Absorção Atômica Técnica universal de análise química instrumental Abreviado para EAA ou AAS (Atomic Absorption Spectrometry) para detecção quantitativa e determinação Equipamento? Espectro(fotô)metro de Absorção Atômica O que o equipamento faz? qualitativa de metais e semi metais, através da Determina a concentração de elementos existentes em solução. Sólidos são pré-processados para solução. absorção de radiação eletromagnética por átomos Quais os princípios? Sob alta temperatura, elementos são transformados em nível atômico. Átomos de cada elemento absorvem radiação em comprimentos de onda específicos, e esta absorção é dependente da concentração dos mesmos. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. livres no estado gasoso. 7 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 8 2 Propriedades da Matéria Emissão espectrometria de emissão espectrometria de absorção Emissão Absorção estado excitado estado excitado energia “Transição” energia Absorção E1 e- E1 radiação Radiação de baixa energia: Transição vibracional: Infravermelho médio Transição rotacional: Infravermelho distante Radiação de alta energia: Transição eletrônica: Espectrometria de UV-visível Espectrometria de Absorção Atômica e- radiação E0 E0 estado fundamental estado fundamental E0 = estado fundamental E1 = estado excitado ∆E = E1 – E0 = hν ν = c/ λ Logo: ∆E = hc/ λ 9 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. h = constante de Planck = 6,6 x 10-34 J.s ν = freqüência λ = comprimento de onda c = velocidade da luz = 2,998 x 108 m.s-1 10 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Espectrofotometria região raio-γ raio-X UV-Vis IV microondas rádio propriedade transição nuclear transição eletrônica interna transição eletrônica externa vibração molecular rotação molecular precessão nuclear tipo de interação absorção emissão absorção emissão fluorescência absorção emissão fluorescência absorção absorção absorção fase da amostra sólido sólido líquido sólido líquido gás sólido líquido gás gás líquido espécies da amostra átomo átomo átomo molécula íon molécula molécula molécula AAS Li Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Na K Rb M(g) → M(g)* M(g)*→ M(g) + hν 11 A cor emitida por um átomo depende de como seus elétrons estão distribuídos. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 12 3 Equação de Boltzmann AAS – Princípios Básicos Relaciona o número de átomos no estado fundamental e no estado excitado: Princípios básicos que tornam possíveis a espectrometria de absorção atômica: N1 / N 0 = ( g1 / g 0 )e − E / kT Todos os átomos absorvem luz; Onde: O comprimento de onda no qual a luz é absorvida, é específico para cada elemento (na maioria das vezes); N1 = número de átomos no estado excitado N0 = número de átomos no estado fundamental g1/g0 = razão dos pesos estatísticos A quantidade de luz absorvida é proporcional à concentração de átomos absorvendo no percurso ótico. E = energia de excitação k = constante de Boltzmann T = temperatura em Kelvin 13 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Equação de Boltzmann Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 14 Absorbância em AAS Os átomos em seu estado fundamental, gerados por uma ou outra forma de atomização, contidos em seu volume de observação, estão orientados com um fonte de radiação eletromagnética monocromática, na região do ultravioleta-visível. Valores da relação N1/N0 para alguns elementos. N1/N0 Elemento λ (nm) 2000 K 3000 K 4000 K Cs 852,1 4 x 10-4 7 x 10-3 3 x 10-2 Na 589,0 1 x 10-5 6 x 10-4 4 x 10-3 Ca 422,7 1 x 10-10 4 x 10-5 6 x 10-4 Zn 213,8 7 x 10-19 6 x 10-10 1 x 10-7 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. A interação com esta radiação propicia uma transição eletrônica, fazendo com que os elétrons passem de seu estado fundamental ao excitado. A diferença de intensidade de radiação antes e após a passagem desta através da nuvem atômica é determinada em absorbância. 15 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 16 4 Espectro de Linhas Absorção e Emissão para Na 1s2 2s2 2p6 3s1 + hν 1 3p1/2 absorção 1 3p3/2 3s1 1s2 2s2 2p6 3s1 + hν 1 1 3p3/2 3p1/2 589,59 nm 589,00 nm 3s1 linhas de sódio na região visível Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 17 Elementos que podem ser medidos por AAS 1A 2A H As 193,7 Cd 228,8 Li Cr 357,9 Cu 324,7 K Fe 248,3 Rb Sr Hg 253,7 Cs Mg 285,2 217,0 Zn 213,9 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 5A 6A 7A 8 1B 2B 3B 4 4B 5 Be 11 Na 5B 12 37 55 87 13 6B 21 Sc 38 39 Y 56 Ba 88 Ra 22 23 Ti V 40 41 57-71 25 72 42 73 Hf Ta 26 Mn Fe Nb Mo Tc Zr La 24 Cr 74 43 27 28 Co Ni 44 45 46 Ru Rh Pd 75 76 77 W Re Os Ir 60 61 62 29 30 47 Ag 78 32 15 7B 48 49 50 80 81 S Sb 82 83 F 16 Cl 34 Br Se 51 Sn 8 O 33 Ga Ge As Cd In 79 P Si 31 Cu Zn 7 N 14 Al 20 Ca 6 C B Mg 19 0 52 I Te 84 Pt Au Hg Tl Pb Bi Po 64 65 66 68 69 70 At 9 17 35 53 85 2 10 Ne Ar Kr 18 36 54 Xe 86 Rn 89-103 Ac 57 La 89 Ac 19 4A He 3 Fr 3A 1 309,3 232,0 18 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Al Ni freqüência Adaptado de B. Welz and M. Sperling. Atomic. Absorption Spectrometry. Wiley-VCH, 1999. λ (nm) Pb ∆ν Lh/2 ν0 Exemplos de Linhas Utilizadas em AAS elemento Lh intensidade 1s2 2s2 2p6 3p1 emissão Em teoria, a emissão ou absorção atômica resultante, apresentam-se em forma de linhas. Entretanto, mesmo utilizando-se um sistema ótico de grande resolução, observa-se que esta “linha” tende a uma pequena dispersão de freqüência (alargamento natural) (LH/2 = 10-12 cm), resultante do pequeno tempo de meia vida (~10-8 s). 1s2 2s2 2p6 3p1 58 Ce 90 Th 59 Pr 91 Pa 63 Nd Pm Sm Eu 92 U 93 Np 94 Pu 95 Gd Tb 96 97 Am Cm Bk Dy Cf 98 67 Ho Er 99 Es 100 Tm Yb 101 102 Fm Md No Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 71 Lu 103 Lw 20 5 Tipos de AAS Espectrofotometria de Absorção Atômica Dois métodos de atomização usuais: M + hν → M* Atomização por Chama (FAAS) (Flame Atomic Absorption Spectroscopy) átomo gasoso no estado excitado átomo gasoso no estado fundamental radiação eletromagnética específica requer sistema de atomização Atomização por Forno de grafite (GFAAS) (Graphite Furnace Atomic Absorption Spectroscopy) requer fonte de radiação específica Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 21 Processos no Atomizador Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Processos no Atomizador Dessolvatação Dissociação Retirada do solvente de amostra, em função de P.E. Fusão Para muitos elementos e moléculas, a energia fornecida pelo atomizador não se apresenta suficiente para uma dissociação completa. Mudança de estado do(s) elemento(s) em solução. Ionização Para outros elementos, a quantidade de energia pode ser ainda suficiente para que elétrons sejam “arrancados” da camada de valência, gerando não mais átomos em seu estado fundamental, mas íons. Vaporização Processo essencial para obtenção da nuvem gasosa de elementos atomizados a serem analisados. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 22 23 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 24 6 M+* Atomização por Chama - FAAS excitação M+ Introdução da amostra via nebulizador. M* emissão (linhas) + e- T M+A Atomização ocorre no queimador. Amostra passa do estado fundamental ao primeiro liq/gás sol/gás MAl MAs ar ou N2O Beer-Lambert (quantificação) 25 câmara de mistura C2 H2 M+A- condensação nebulização amostra dreno Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 26 Nebulizador - Atomizador FAAS – Estrutura do Queimador queimador Na atomização por chama, a solução de análise é aspirada até o nebulizador, através de efeito Venturi e então introduzida na câmara de nebulização juntamente com os gases combustíveis e oxidante, que carregam a amostra diretamente ao queimador. Nebulizador solução de amostra câmara dispersor O-ring placa fixa ar nebulizador dreno chama dessolvatação Absorção de energia radiante proporcional à Lei de O-ring recombinação MAg fusão estado de excitação. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. MOH vaporização Vias de Atomização em FAAS Queimador orientado com o feixe de radiação. MO dissociação gás/gás emissão (bandas) excitação hν ionização MOH* MO* O sinal analítico obtido é de grande estabilidade, propiciando elevada repetibilidade. amostra Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 27 chama átomos radiação gás oxidante nebulizador queimador câmara de atomização amostra dreno Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. gás combustível 28 7 Sinal Analítico em FAAS Tipos de Chama Absorbância Diferentes misturas de gases combustíveis e agentes oxidantes podem ser utilizadas. sinal analítico estável Diferentes misturas geram diferentes temperaturas de queima, o que influencia no processo de atomização da amostra. Amostras refratárias necessitam de maiores temperaturas para serem atomizadas. Misturas de gases de alta temperatura de combustão requerem queimadores especiais. tempo 29 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Tipos de Chama Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 30 Tipos de Chama Tipos de chama: Combustível Oxidante Temperatura (°C) Velocidade de queima (cm s-1) gás natural ar 1700-1900 43 gás natural oxigênio 2700-2800 390 temperatura ≅ 2300ºC hidrogênio ar 2000-2100 440 queimador normal (comprimento ≅ 10 cm) hidrogênio oxigênio 2550-2700 1400 acetileno ar 2100-2250 266 acetileno oxigênio 3050-3150 2480 acetileno óxido nitroso 2600-2700 160 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Ar/C2H2 C2H2 + 3/2 O2 → 2 CO + H2O Limitações 31 absorção na região do UV (230 nm) baixa temperatura Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 32 8 Tipos de Chama Elementos e Chamas Utilizadas Tipos de chama: N2O/C2H2 temperatura ≅ 2800ºC queimador HT (comprimento ≅ 5 cm) C2H2 + 3 N2O → 2 CO + 3 N2 + H2O Limitações aumenta a ionização de alguns elementos emissão intensa 33 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Estrutura da Chama Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 34 Estrutura da Chama Qual a importância de se conhecer a estrutura da chama? pouca estabilidade térmica Região de Combustão Secundária formação de óxidos dos elementos atomizados Diferentes temperaturas fornecem diferentes taxas de atomização. Região Interzonal ABS maior estabilidade térmica e átomos livres Ag Mg Cr altura Para determinações quantitativas é importante ajustar a altura do feixe radiante em condições constantes e otimizadas. região interzonal zona de combustão primária zona de combustão secundária mistura combustível-oxidante Distância acima do orifício (cm) Região de Combustão Primária Ponta de queima 35 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 36 9 Processos na Chama Composição da Chama I I M+O o Chama Estequiométrica dissociação temperatura ≅ 2300ºC MYG MYL C2H2 + 3/2 O2 → 2 CO + H2O hobs fusão MYS dessolvatação ar M + ânion Indicada para elementos voláteis e que têm óxidos como principais precursores atômicos (Ag, Au, Zn...) C2H2 + 5/2 O2 → 2 CO2 + H2O 37 38 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Temperatura vs. Composição Composição da Chama Chama Estequiométrica temperatura ≅ 2300ºC C2H2 + 3/2 O2 → 2 CO + H2O Chama Redutora temperatura ≅ 2300ºC Indicada para elementos formadores de óxidos refratários (Be,Mg, Ca, Sr, Ba, Mo, Cr, Sn...) C2H2 + O2 → C + CO + H2O Limitações alta emissão chama estequiométrica chama redutora 40 2200 ºC 2100 ºC 35 2300 ºC 30 25 20 15 10 5 2200 ºC 0 8 6 4 2 0 2 4 6 8 8 6 4 2 0 2 4 6 8 largura do queimador (mm) absorção molecular (espécies de carbono não queimadas) Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. temperatura ≅ 2300ºC C2 H2 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Chama Oxidante altura de observação (mm) vaporização 39 B. Welz and M. Sperling. Atomic. Absorption Spectrometry. Wiley-VCH, 1999. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 40 10 Vantagens de FAAS Desvantagens de FAAS Sem efeito memória, diminuindo tempo entre análises. Grande volume de amostra (3-5 mL). Operação segura, minimizando riscos de explosão. Menos de 10% da amostra aspirada é utilizada (gotículas menores que 5 µm de diâmetro). Pouco ruído, através de utilização de fonte de radiação específica. Impossibilidade de utilização em amostras sólidas ou de viscosidade elevada. Sistema de queima durável e de baixo custo. Possibilidade de diferentes temperaturas de queima. Baixa precisão quando utilizada para elementos que absorvem em λ próximos aos do ruído de fundo da chama. Análise rápida e de razoável sensibilidade. Utiliza gases combustíveis e oxidantes sob pressão. Repetibilidade e precisão de análise. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Difícil análise de matrizes complexas. 41 Atomização por Forno de Grafite 42 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. GFAAS – Forno de Grafite suporte do tubo suporte do forno de grafite Atomização eletrotérmica, gerando uma nuvem atômica mais concentrada e, por conseguinte, de maior sensibilidade. bloco de resfriamento Tubo de grafite em um sistema de elevada corrente elétrica, orifício de inserção suporte da placa da janela capaz de aquecê-lo, sob atmosfera inerte. tubo de grafite placa da janela Forno de grafite orientado com o feixe de radiação. Amostra passa do estado fundamental ao seu primeiro estado eixo ótico eixo ótico de excitação. Átomos absorvem energia proveniente da radiação eletromagnética, resultando em uma diferença de intensidade do feixe radiante. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 43 braço de injeção mola Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. parafuso de fixação 44 11 GFAAS – Forno de Grafite Tubos de Grafite Tubo de grafite de alta densidade: utilizado para elementos que possuem baixa temperatura de atomização como Cd, Na, Pb, Zn, K, Mg... temperatura limpeza atomização remoção de solvente, ácido ou azeótropo vaporização e atomização do analito eliminação de todo resíduo do analito Tubo de grafite revestido: para elementos refratários que reagem com carbono como Ni, Ca, Ti, Si, V, As, Cu, Mo, Mn... pirólise separação entre componentes da matriz e analito secagem Tp Ta Tubo de grafite com plataforma de L´vov: para amostras contendo matrizes complexas. Ideal para análises de resíduos industriais e monitoração ambiental. tempo Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 45 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Controle de Temperatura Temperatura de Pirólise Controle fototérmico é utilizado para executar tarefa de calibração de temperatura, no modo automático. Parte do programa de aquecimento da amostra, propicia a separação entre matriz e analito, eliminado possíveis interferentes. Alterações graduais na resistência do tubo de grafite são monitoradas por um fotosensor e automaticamente corrigidos. Deve ser seletiva, evitando a evaporação ou perda de analito. Fluxo térmico é automaticamente ajustado utilizando controle de controle de temperatura digital. Compostos refratários (óxidos, carbetos) não são eliminados. Etapa realizada com fluxo de gases (para arraste eficiente da matriz evaporada). Aumento da vida útil do tubo de grafite. Requer otimização para evitar perda de analito. Sensor fototérmico Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 46 47 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 48 12 Elementos Refratários Temperatura de Atomização Considera-se elementos refratários aquelas que possuem ponto de Parte do programa de aquecimento da amostra, responsável pela geração do analito no estado gasoso fundamental. ebulição acima de 2700 oC ou que formem óxidos ou carbetos de elevado ponto de fusão, usualmente acima de 3000 oC. Para estes tipos de elementos (Ni, Ca, Ti, Si, V, As, Cu, Mo, Mn, W...), que Fluxo de gases interrompido (para aumentar o tempo de residência do analito no volume de observação). reagem facilmente com C, existem tubos de grafite especiais. Tubos da grafite tipo “pyrocoated” são feitos de grafite de alta pureza espectral, de alta densidade, e revestidos com uma fina camada de grafite Tempo de residência da amostra aproximadamente de 100 ms. extremamente puro, piroliticamente depositada. Estes tubos têm uma superfície extremamente uniforme e densa, Requer otimização, para completa atomização dos analitos residuais. impenetrável à amostra, vapores ou mesmo solventes. Além disso, a baixa disponibilidade de C na superfície de contato do tubo reduz a formação de carbetos derivados. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 49 50 Condições STPF - GFAAS Temperaturas de Pirólise e Atomização B Condições ideais para garantir uma boa performance de análise: absorbância integrada A Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Tubo de grafite com plataforma de L´vov. Alta taxa de aquecimento (1500-2000 ºC s-1). Etapa de atomização sem utilização de gás. Medida de absorbância integrada. temperatura T1 T3 T2 Instrumental de leitura rápida, para registro de sinal livre de distorções. T4 Utilização de modificador químico. T1: melhor temperatura de pirólise Utilização de correção de BG. T2: perda total de analito na pirólise T3: sem formação de átomos STPF: Stabilized Temperature Platform Furnace T4: melhor temperatura de atomização Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. W. Slavin et al. At. Spectrosc. 2/5, 137, 1981. 51 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 52 13 Desvantagens de GFAAS Vantagens de GFAAS Maior tempo de residência dos analitos no volume de observação: aumento da sensibilidade. Baixa freqüência analítica: tempo de análise de 3 a 5 minutos por amostra. Pequena quantidade de amostra. Transporte de amostra com eficiência máxima. Deterioração do tubo de grafite: 500-600 análises. Baixo consumo de soluções analíticas. Intervalo linear de análise. Permite análise de sólidos diretamente. Baixa repetibilidade e reprodutibilidade se Possibilidade de tratamento térmico da amostra. durante as comparada a FAAS. etapas de secagem e pirólise. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 53 Fatores de Sensibilidade em AAS FAAS versus GFAAS Volume de observação FAAS: proporcional a vazão de gases, nuvem atômica diluída. GFAAS: restrito ao tubo de grafite, nuvem concentrada. FAAS GFAAS aquecimento de chama aquecimento por corrente elétrica % de utilização da amostra aproximadamente 10% 90-100% Quantidade de amostra aproximadamente 1mL 5-50 μL Princípio de atomização Eficiência de transporte FAAS: gotículas menores que 5 µm dia (>10 % de amostra). GFAAS: amostra inserida diretamente no tubo de grafite (~100%). Tempo de residência FAAS: muito pequeno ~ 1ms. Menor quantidade de átomos no caminho ótico. GFAAS: sem gás de purga, átomos permanecem mais tempo confinados no caminho ótico (~100 ms). Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 54 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 55 Sensibilidade baixa (ppm) alta (ppb) Reprodutibilidade 1,0% ou menos 2-5% Sensibilidade pequena grande Tempo de análise curto (10-30 segundo/amostra) longo (3-5 minutos/amostra) Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 56 14 Atomização por Técnica de Vapor Frio Atomizações Alternativas Técnicas Especiais de Atomização Utilizado para determinação de Hg. Vapor Frio (CVAAS) Apenas Hg, dentre os metais, possui considerável pressão de vapor a temperatura ambiente (maior que 0,0016 mbar a 20 ºC, aproximadamente 14 mg/m3 Hg em forma atômica). Geração de Vapor de Hidreto (HGAAS) Análise de elevada sensibilidade (ppb). Fácil amostragem e utilização. Sistema automático de geração. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 57 Hg2+ + SnCl2 58 Atomização por Técnica de Vapor Frio Atomização por Técnica de Vapor Frio HNO3 + H2SO4 + Hg 0 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Hg2+ medidor de fluxo Hg elementar cela gasosa de fluxo contínuo frasco de reação válvula de segurança 1 2 1 2 3 4 3 4 Detecção a 253,7 nm válvula de saída Limitações: Contaminação bomba saída de exaustão Interferências químicas e espectrais frasco de coleta de Hg Sem especiação Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. agitador magnético 59 válvula de admissão Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. tubo secante 60 15 Vaporizador de Mercúrio – MVU Gerador de Vapor de Hidreto Detecção de metais em forma de hidreto de baixo PE. Utilizado para As, Bi, Se, Sb, Sn, Te e Hg. Cd, Ge, Pd e Tl também podem eventualmente analisados por este método. Análise de analitos em baixa concentração. Em condições normais, apenas o analito forma espécie volátil, ou seja, evita-se efeito de interferência de matriz. Apenas fase gasosa é analisada, proporcionando um sistema de introdução de amostra mais eficiente, com aumento de sensibilidade. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 61 Gerador de Vapor de Hidreto Melhora dos limites de detecção. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Gerador de Vapor de Hidreto Vantagens Dividido em 3 etapas: 1. Geração da espécie volátil Reação rápida e completa, sem perda de analito. 2. Transporte da espécie volátil Grande eficiência de transporte do hidreto formado. Facilita a separação do analito desejado. 3. Atomização NaBH4- + HCl + 3H2O As3+ + 8H . 62 Aumento do limite de detecção (ppb). . H3BO3 + 8H + NaCl Permite especiação química. AsH3 + H2 (excesso) Pode ser automatizado. PE: -62,5°C Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 63 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 64 16 Gerador de Vapor de Hidreto Gerador de Vapor de Hidreto Hidretos mais comuns Desvantagens Elemento Hidreto PE (°C) Estados de oxidação As AsH3 (arsina) -62,5 3e5 Bi BiH3 (bismutina) -22,0 3e5 Se H2Se (hidreto de selênio) -41,3 4e6 Sb SbH3 (estibina) -18,4 3e5 pH e concentrações podem ser problemas críticos para alguns elementos. Sn SnH4 (estanano) -51,8 2e4 Te H2Te (hidreto de telúrio) -2,3 4e6 Podem ocorrer problemas inerentes a formação de hidretos de diferentes estados de oxidação. Ge GeH4 (germano) -88,5 2e4 Pb PbH4 (plumbano) -13,0 2e4 Susceptibilidade a interferentes existentes na solução de leitura. Variações na cinética de reação de formação de hidreto. 65 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Concentrações de reagentes, padrões e amostras transporte direto misturador tubo de reação 66 HVG: Condições de Análise Gerador de Vapor de Hidreto bomba peristáltica Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. NaBH4: 0,4% NaBH4 em água, com adição de NaOH coleta HCl: 5M e 0,5M para Sn cela de absorção amostra Amostras: 1 ~ 100 ppb, dependendo do elemento Fluxo de reagentes e amostras HCl Io IT NaBH4: 0 ~ 2,5 mL min-1, variável. Típico: 1 mL min-1 HCl: 0 ~ 2,5 mL min-1, variável. Típico: 1 mL min-1 NaBH4 Amostras: 0 ~ 7 mL min-1, variável. Típico: 6 ~ 7 mL min-1 válvulas gás carreador separador gás/líquido dreno Pressão de gás de arraste: argônio, 0,32 MPa, 70 mL min-1 queimador Concentrações típicas de análise: regulador de pressão Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 67 As, Bi, Sb, Te 5~20 ppb Se 10~40 ppb Hg 20~80 ppb Sn 30~90 ppb 68 17 Aquecedor Eletrônico SARF-16C Gerador de Vapor de Hidreto – HVG-1 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 69 AAS – Quantificação 70 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. AAS – Quantificação Diferentes elementos absorvem energia em comprimentos de onda característicos, com absorbância A, proporcional à concentração atômica, segundo a lei de Beer-Lambert: I0 b Lei de Beer-Lambert I = I0 e-ε b c T = (I/Io) x 100% A = log (Io/I) = ε b c onde: T = transmitância A = absorbância k = absortividade molar onde ε é a absortividade característica da espécie (para um dado comprimento de onda), c representa a concentração da espécie absorvente e b o percurso ou caminho ótico, o qual, no caso concreto da absorção atômica por chama, corresponde à comprimento da chama no queimador. 71 Abs = m . concentração + K0 absorbância A = ε b c, Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. I vapor atomizado concentração (ppm) Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 72 18 Pré-requisitos para Lei de Beer-Lambert Limites de Detecção Típicos Todas as espécies absorventes devem ter a mesma secção transversal de absorção. Baixa concentração da espécie absorvente, evitando diminuição da secção de observação por efeitos de interação atômica. ICP-MS GFAAS HGAAS CVAAS ICP-OES FAES FAAS Espécies absorventes homogeneamente distribuídas no volume de absorção. Radiação absolutamente monocromática e homogênea, para permitir que cada fóton de energia radiante tenha a mesma probabilidade de atingir a espécie absorvente. Efeitos de atenuação da radiação eletromagnética (dispersão, reflexão) devem ser minimizados. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 1 ppt 73 1 ppb 1 ppm 0,1 % 100 % Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 74 Tipos de Amostras Metais (ferrosos e não-ferrosos) água potável Óleos, resinas, cerâmicas água de tratamento Organismos vivos, fármacos esgotos metais semicondutores vidros cerâmicas sedimentos Produtos alimentícios suspensões Meio-ambiente (água potável, resíduos aquosos, solo...) Análise de metais em amostras variadas catalisadores alimentos óleo fármacos petróleo polímeros Pré-tratamento obrigatório para amostras sólidas Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. sangue organismos biológicos produtos sintéticos 75 plantas Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 76 19 Espectrômetro Configuração Básica Combinação de todas as partes óticas e mecânicas necessárias a geração, condução, dispersão, isolamento e detecção da energia radiante. detector feixe de referência chopper Qualidade do equipamento determinada pela relação sinal/ruído (S/N), que é dependente da condução da energia radiante. Faixa de utilização de equipamento depende da fonte de radiação, componentes óticos utilizados e detector. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. feixe simples 77 Instrumentação queimador lâmpada cátodo oco Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 78 Fontes de Radiação A largura da linha de comprimento de onda definido onde ocorre absorção atômica é de no máximo 0,01 nm, e obter esta resolução de comprimento de onda apenas no espectrômetro é um tanto difícil, porém possível para sistemas de mais alta resolução. Fontes de radiação Atomizador Uma fonte de radiação de alto grau de pureza de comprimento de onda é necessária (Fonte contínua de radiação como lâmpada de deutério ou mesmo filamento de tungstênio não podem ser utilizadas). Monocromador Detector Em AAS, lâmpadas especiais, capazes de emitir fortemente em comprimentos de onda onde os elementos a serem determinados podem absorver radiação, são utilizadas como fonte de radiação. Processador Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. lâmpada de D2 79 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 80 20 Lâmpada de Cátodo Oco Fontes de Radiação Ânodo de tungstênio e cátodo oco selados em um tubo de vidro sob atmosfera inerte (Ne, Ar) a baixa pressão. Dispositivos responsáveis pela geração do espectro de emissão do elemento que se deseja analisar, podendo ser específicas (linhas), contínuas ou reguláveis. Cátodo composto por elemento metálico específico ou um filme de revestimento do metal. Gás inerte é ionizado com aplicação de voltagem, gerando corrente elétrica que migra entre os pólos positivos e negativos. Lâmpada de cátodo oco (HCL, Hallow Cathode Lamp) Os cátions dos gases são capazes de excitar elétrons do metal, e quando retornam ao estado fundamental, emitem radiação em comprimentos de onda específicos. Ocorre deposição do metal na parede da lâmpada, ou mesmo retorno ao cátodo. Lâmpada de descarga sem eletrodos (EDL, Electrodeless Discharge Lamp) Lâmpada de xenônio de alta intensidade Vida útil limitada pelo término do metal no cátodo. Lasers Multi ou mono-elementar. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 81 Lâmpada de Cátodo Oco cátodo: cilindro oco, revestido por um filme metálico especifico 82 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Lâmpada de Cátodo Oco 1ª etapa: Ionização Ne → Ne+ + e- janela transparente: quartzo: λ < 300 nm borossilicato: λ > 300 nm - - Ms Ecin Ne+ Ne EcinNe+ + e- e- M + 2ª etapa: Ablação (Sputtering) Ms + EcinNe+ → Mg Mg Mg Mg* hν + ânodo: filamento de tungstênio ou zircônio atmosfera inerte de baixa pressão, de neônio ou argônio Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 3ª etapa: Excitação Mg + EcinNe+ → Mg* 83 4ª etapa: Emissão Mg* → Mg + hν Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 84 21 Quando a largura da linha de emissão é mais estreita que a da linha de absorção: Quando a largura da linha de emissão é mais larga que a da linha de absorção: I0 A pureza de comprimento de onda da fonte de radiação é baixa, assim várias linhas de emissão que não contribuem para a absorção atômica são incluídas, diminuindo sensibilidade e linearidade. A pureza de comprimento de onda da fonte de radiação é alta, assim apenas uma linha de emissão contribui para absorção, aumentando sensibilidade e linearidade. 85 Radiação vs. Corrente absorção atômica Absorção Corrente (mA) 86 Tubo de quartzo selado sob atmosfera inerte contendo elemento metálico ou sal de metal. Gás inerte é ionizado por rádio freqüência ou microondas excitando elétrons do metal, que ao retornarem ao estado fundamental emitem radiação em comprimentos de onda específicos. Produz radiação mais intensa do que LCO. Intensidade O valor usual utilizado para corrente da lâmpada de catodo oco é de 10 mA. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Lâmpada de Descarga Sem Eletrodos Apesar de um aumento da corrente e o conseqüente aumento de intensidade de radiação da lâmpada ocasionarem um aumento da estabilidade da linha de base, ocorre também um aumento da largura da linha de emissão (pureza da linha de emissão diminui), diminuindo sensibilidade e linearidade. Sensibilidade vs. Intensidade de corrente da lâmpada de catodo oco. IT Representação esquemática da largura de linha de emissão da lâmpada (I0) e de absorção na amostra (Ia) quando I0 é mais largo que Ia. Representação esquemática da largura de linha de emissão da lâmpada (I0) e de absorção na amostra (Ia) quando I0 é mais estreito que Ia. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Ia sem contribuição para absorção Menor utilização do que lâmpadas de LCO. Preço elevado e problemas associados com o tamanho da lâmpada, freqüência de RF e pressão do gás inerte. λ λ I=5 mA I=15 mA Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 87 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 88 22 Lâmpada de Xenônio Lasers Emite em comprimento de onda contínuo. Emitem em comprimento de onda específico. Instável em comprimentos de onda menores que 300 nm. Possibilidade de utilização de lâmpadas de pulso. Excelente propriedade espectroscópica. Gera maior ruído de linha de base. Alto custo. Baixos limites de detecção. Dificuldade de operação. Necessita de um bom sistema ótico. Resultados freqüentemente não reprodutíveis. Possibilidade de realização de análises simultâneas por AAS....??? Lasers diodo apresentam possibilidade de utilização como fontes de radiação para AAS em um futuro próximo. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Instável em comprimentos de onda menores que 230 nm. 89 Atomizadores 90 Temperaturas de Atomização Têm a função de converter íons ou moléculas em átomos no estado fundamental. FAAS acetileno-ar: 2100-2250 ºC acetileno-óxido nitroso: 2600-2700 ºC GFAAS forno de grafite: 1500-2600 ºC descarga elétrica: 1500-3000 ºC HGAAS com chama: 900-1400 ºC com forno de grafite: 750-1100 ºC CVAAS a frio: temperatura ambiente, específico para Hg a quente: 800-1000 ºC, análise de sólidos Atomização por chama (FAAS Flame Atomic Absorption Spectroscopy) Atomização eletrotérmica (forno de grafite) (GFAAS Graphite Furnace Atomic Absorption Spectroscopy) Sistema de geração de hidretos (HGAAS Hydride Generator Atomic Absorption Spectroscopy) Sistema de geração de vapor frio (CVAAS Cold Vapor Atomic Absorption Spectroscopy) Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 91 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 92 23 Monocromador Intervalos de Concentrações Usuais FAAS (volume de amostra: 0,5-1 mL) 0,01–2,00 mg L-1 Zn Em equipamentos utilizando fonte de radiação 5–500 mg L-1 Si monocrática como lâmpada de cátodo oco, o monocromador tem a função única de separar a linha GFAAS (volume de amostra 10-20 µL) de análise de todas as outras emitidas pela fonte de 0,10–1,00 µg L–1 Cd 100–5000 µg L–1 radiação. B HGAAS (volume de amostra: 1 mL) Utiliza prisma ou grade de difração (ou ainda 0,50–10,0 µg L–1 As (como As3+) ambos) associada a duas fendas de seleção, 0,50–10,0 µg L–1 Se (como Se4+) posicionadas na entrada e saída do monocromador. CVAAS (volume de amostra: 0,5-1 mL) a frio: 0,50–20,0 µg L–1 Hg Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 93 Monocromador Monocromador Czerny-Turner espelho colimador A resolução do equipamento é proveniente da fonte monocrática de radiação. Entretanto, a utilização de um bom aparato ótico diminui possíveis interferências espectrais resultantes da absorção radiação específica por outros elementos. fenda de saída Dois tipos de monocromadores são utilizados em AAS: Tipo Czerny-Turner fenda de entrada Tipo Echelle Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 94 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. grade de difração Monocromador tipo Czerny-Turner: fenda 95 de saída seleciona a linha de interesse Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 96 24 Largura da Fenda Monocromador Echelle detector espelho Cobre 324,7 grade Echelle 327,4 prisma fenda de entrada fonte de radiação Ferro 248,3 248,8 espelho plano 0,5 nm espelho colimador 0,2 nm Variação da largura da fenda possibilita uma melhor escolha da raia de trabalho. Entretanto, quanto menor a largura da fenda de saída maior será a relação sinal/ruído observada. Monocromador tipo Echelle: possui dois elementos dispersivos em série (grade difração prisma) Copyright Shimadzu do Brasil 2008.de Distribuição nãoepermitida. 97 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 98 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 99 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 100 25 Largura da Fenda Sensibilidade vs. Tamanho da Fenda 232,00 nm 231,10 nm 285,21 nm largura de fenda de 0,2 nm 0,8 Absorbância 422,67 nm 0,6 largura de fenda de 0,7 nm 0,4 0,2 0 LCO de Ni LCO de Ca LCO de Mg Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 5 10 15 20 concentração de níquel (ppm) 101 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 102 Detector Detector fotocátodo Detectores tipo fotomultiplicadores convertem e amplificam eletrodo de focagem energia radiante em sinal elétrico através da multiplicação direção da luz de elétrons nos dinodos. pinos de conexão vácuo 10-4 Pa e- Elétron produzido no fotocátodo viaja até o anodo, placa de entrada passando por uma seqüência de dinodos. Dinodos: dispositivos fotoemissores, que amplificam o sinal eletromultiplicadores (dinodo) ânodo elétron secundário elétrico . Corte esquemático de válvula fotomultiplicadora sob ação de radiação eletromagnética (hν) Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 103 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 104 26 Detector Processador Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 105 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Aplicações Aplicações Determinação de metais em óleo cru (ASTM D-5056-96) (ASTM D-5863 A/B) Fe, Ni, Na, V: Determinação de metais em óleos lubrificantes (ASTM D-4628/D-4951) Determinação em ppm, FAAS Preparação de amostra: diluição com solvente orgânico (usualmente mistura de 75-80% de tolueno ou xileno com 20-25% de etanol, para completa diluição de agregados de Na e também de asfaltos e resinas). Similaridade de matriz e compostos difícil, em função da grande quantidade de compostos organometálicos presentes Preparação de amostra: calcinação, diluição com solvente orgânico Metais resultantes de funcionamento de motores e máquinas Elementos mais comuns: Al, Cr, Fe, Pb e Ni Bloco digestor (H2SO4/HNO3, 250 oC) ou microondas FAAS: ppm~ppb As, Cd, Co, Cr, Cu, Hg, Mn, Mo, Pd, S, Sb, Se, Sn e Zn: Determinação direta com solvente orgânico possível para ppm, usando xileno ou MIBC Determinação em ppb, GFAAS HGAAS CVAAS Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 106 107 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 108 27 Aplicações Aplicações Determinação de Chumbo em Gasolina (ASTM D3237) Resolução CONAMA 315/2002 (homologação de veículos movidos a gasolina automotiva) Resolução ANP 06/2005: valor máximo permitido: 0,005 g/L Determinação de chumbo em gasolina 2,5 to 25 mg/L Determinação direta com MIBC FAAS: ppm Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 109 Determinação e quantificação de metais em água de efluentes Resolução CONAMA 357/2005 FAAS: Ba, Cd, Pb, Cu, Sn, Fe, Mn, Ni, Zn HVG: As, Hg (MVU), Se GFAAS: As, B, Ag, Se Medição direta ou préconcentração Aplicáveis a sedimentos: digestão com HNO3 para compoentes orgânicos Parâmetros Valor Máximo Arsênio total 0,5 mg/L As Bário total 5,0 mg/L Ba Boro total 5,0 mg/L B Cádmio total 0,2 mg/L Cd Chumbo total 0,5 mg/L Pb Cobre dissolvido 1,0 mg/L Cu Cromo total 0,5 mg/L Cr Estanho total 4,0 mg/L Sn Ferro dissolvido 15,0 mg/L Fe Manganês dissolvido 1,0 mg/L Mn Mercúrio total 0,01 mg/L Hg Níquel total 2,0 mg/L Ni Prata total 0,1 mg/L Ag Selênio total 0,30 mg/L Se Zinco total 5,0 mg/L Zn 110 Bibliografia para Consulta Atomic Absorption Spectrometry. B. Welz, M. Sperling, Wiley-VCH, Weinheim, 1999. Obrigado pela atenção. AAS with Flames and Plasmas. J. Broekaert, Wiley-VCH, Weinheim, 2005. Atomic Absorption Spectrochemical Analysis. B. L′Vov, Adam Hilger, London, 1970. Fabiano Kauer [email protected] A Practical Guide to Graphite Furnace Atomic Absorption Spectrometry. D. Butcher, J. Sneddon, John Wiley, New York, 1998. www.shimadzu.com.br Electrothermal Atomization for Analytical Atomic Spectrometry. K. Jackson, John Wiley, Chichester, 1999. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 111 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 112 28 AA-6200 AA-6200 Duplo feixe Correção por método de lâmpada de D2 Compartimento ótico selado Excelente estabilidade da linha de base Ótima relação sinal/ruído, com chopper rotatório Compacto Fácil operação Preço acessível Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 113 AA-6300 FAAS Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 114 AA-6300 GFAAS 115 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 116 29 AA-6300 Resultados obtidos para determinação de cobre; solução padrão de 2 ppm repetida 5 vezes e medidas em um intervalo de 1 hora. Desvio padrão de aproximadamente 0,5%, obtido de um total de 250 medidas. Duplofeixe Torrete com 6 lâmpadas Forno de grafite de alta sensibilidade opcional Detecção do nível de uso do tubo de grafite Nebulizador de elevada sensibilidade Ferramentas de segurança: Ignição e extinção automática de chama Prevenção de fluxo contrário de chama Mecanismo de prevenção para queimador de alta temperatura. Monitor de nível de água de dreno Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 0,4 Absorbância (Abs) AA-6300: Estabilidade do Duplo Feixe 0,2 0 00:00 00:08 00:15 00:23 00:30 00:38 00:45 00:53 01:00 tempo (h) 117 AA-6300 GFAAS Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 118 µ-análise por chama (kit opcional) Facilidade de alteração de configuração entre modo chama e forno de grafite, sem necessidade de utilização de ferramentas. São necessários volumes de amostra de apenas 100 µL, nebulizados no queimador em apenas uma etapa. Espectro semelhante ao obtido via GFAAS. Retirada do queimador Posicionamento do forno Amostrador Posicionamento do queimador Válvula solenóide Retirada do forno Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 119 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 120 30 AA-6800 Limites de Detecção - GFAAS Elemento Ag Al As Au Ba Be Bi Ca Cd Co Cr Cu Fe K Limite de Detecção (ppb) 0,01 0,03 0,2 0,05 0,2 0,01 0,5 0,01 0,003 0,1 0,02 0,04 0,04 0,02 Elemento Mn Mo Na Ni Pb Pt Rh Sb Se Sn Te Ti V Zn Limite de Detecção (ppb) 0,01 0,2 0,006 0,13 0,06 0,3 0,1 0,2 0,2 2,0 0,7 0,1 0,2 0,01 O calor de σ da absorbância foi determinado por medidas sucessivas e repetidas do branco da solução. Os valores de absorbância repetidos inseridos no intervalo de σ são convertidos, utilizando curva de Copyright Shimadzu Brasil 2008. Distribuição não permitida. calibração padrão (volume de injeção de 20doμL). 121 AA-6800 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 122 AA-6800 Monofeixe Torrete de 8 lâmpadas Forno de grafite de alta sensibilidade Detecção do nível de uso do tubo de grafite Troca automática entre forno de grafite e chama 2 métodos de correção de background: SR e D2 Nebulizador de elevada sensibilidade Ferramentas de segurança: Controle automático de vazamentos Ignição e extinção automática de chama Prevenção de fluxo contrário de chama Mecanismo de prevenção para queimador de alta temperatura Monitor de nível de água de dreno Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. Alta Produtividade: Amostrador automático: Determinação automática de mais de 20 elementos Adição de reagente Diluição automática Curva de calibração automática Otimização de análise por chama Determinação automática da melhor relação de gases Determinação automática da melhor altura do queimador Otimização de análise por forno de grafite Programação de temperatura de análise 123 Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 124 31 Comparação AAS Shimadzu AA-6800 - Dual Atomizer Troca automática chama e forno eixo ótico FAAS GFAAS Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 125 AA-6200 AA-6300 AA-6800 Tipo de atomização chama chama/forno chama/forno Mudança de atomizador chama apenas Manual Automático simples feixe Ótica duplo feixe duplo feixe Número de lâmpadas 2 6 8 Faixa espectral 190-900 nm 185-900 nm 190-900 nm Tamanho de fenda 0,2 e 0,7 nm 0,2 e 0,7 0,1, 0,2, 0,5, 1,0, 2,0 e 5,0 nm Ajuste de fluxo de gases manual Automático Automático Ajuste da altura do queimador fixo automático automático Detector do nível de dreno não sim sim Copyright Shimadzu do Brasil 2008. Distribuição não permitida. 126 32