Profª Drª Rosana Helena Nunes
Prof. Me. Pedro Luís Rodrigues
PERCURSO GERATIVO DE SENTIDO E
GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO: UM OLHAR
SEMIÓTICO: uma conversa que se inicia ...
Gênero textual
Os Gêneros são definidos pelos
Parâmetros Curriculares Nacionais de
Língua
Portuguesa
como:
formas
relativamente estáveis de enunciados,
disponíveis na cultura.
Bakhtin define os gêneros do discurso
como tipos relativamente estáveis de
enunciados constituídos historicamente e
que mantêm uma relação direta com a
dimensão social.
TIPO TEXTUAL
Usamos essa expressão para
designar uma espécie de sequência
teoricamente
definida
pela
natureza linguística de sua
composição (aspectos lexicais,
sintáticos, tempos verbais, relações
lógicas).
TIPO TEXTUAIS
a) São constructos teóricos definidos por propriedades
linguísticas intrínsecas.
GÊNEROS TEXTUAIS
a) São realizações linguísticas concretas definidas por
propriedades sócio-comunicativas.
b) Constituem sequências linguísticas ou sequências de
enunciados no interior dos gêneros e não são textos
empíricos.
b) Constituem textos empiricamente realizados
cumprindo funções em situações comunicativas.
c) Abrange um conjunto limitado de categorias teóricas
determinadas por aspectos lexicais, sintáticos, relações
lógicas, tempo verbal.
c) Abrange um conjunto aberto e ilimitado de
designações concretas determinadas pelo canal, estilo,
conteúdo, composição e função.
d) Designações teóricas dos tipos: narração,
argumentação, descrição, injunção e exposição.
d) Exemplo de gêneros: crônicas jornalísticas, folhetos
publicitários,atas de reuniões, relatórios, ensaios, etc.
Mesmo identificando diferentes categorias nos diversos
tipos de narrativa – numa fábula, num conto de fadas,
numa crônica literária, num romance policial, num
romance de aventura etc. – ainda que nem sempre na
sua ordem canônica – verificamos facilmente o quanto
esses textos são diferentes entre si. Um conto de fadas,
por exemplo, apresenta uma sequência padrão e um
cenário específico: tempo indeterminado, lugar e
personagens típicos (era uma vez, há muito e muito
tempo...; floresta, bosques; castelos, bruxas, príncipes,
princesas, reis rainhas, camponeses etc.). Esse cenário é
totalmente diferente daquele de uma crônica literária
(lugar – cidade; tempo – contemporâneo ; personagens –
pessoas comuns típicas dos centros urbanos). Além
disso, muitas vezes, uma crônica não apresenta uma
ordem canônica (primeiro cenário, depois complicação e
depois resolução).
Assim, não há como ensinar a construção de um cenário
que sirva para as narrativas em geral nem a construção de
um conflito ou de um desfecho para todos os textos
narrativos e, no limite, não podemos ensinar narrativa em
geral, porque cada tipo de narrativa – gênero – se
concretiza numa forma específica e possui temas e
características próprios.
O mesmo ocorre quando nos referimos à dissertação. Um
editorial de jornal, uma resenha crítica, um artigo científico,
um texto explicativo e outros tantos chamados gêneros do
discurso são, por vezes, colocados sob o rótulo de
dissertação
a) Gêneros da ordem do narrar: cujo domínio social é o da
cultura literária ficcional e cuja capacidade de linguagem
dominante é a mimese da ação por meio da criação ou
reconstrução de uma intriga no domínio do verossímil.
Exemplos desses gêneros: conto de fadas, fábula, lenda,
narrativa de aventura, narrativa de ficção científica,
romance policial, crônica literária etc.;
b) Gêneros da ordem do relatar: cujo domínio é o da
memória e da documentação das experiências humanas
vividas e cuja capacidade de linguagem dominante é a
representação pelo discurso de experiências vividas,
situadas no tempo. Exemplos desses gêneros: relatos de
experiências, crônicas jornalísticas, relato histórico,
biografia etc.;
c) Gêneros da ordem do argumentar: cujo
domínio social de comunicação é o da discussão
de assuntos ou problemas sociais controversos,
visando a um entendimento e a um posicionamento
diante deles e cujas capacidades dominantes são o
uso dos movimentos de sustentação, refutação e
negociação de tomada de posições e o
reconhecimento de situações argumentativas e dos
movimentos argumentativos utilizados. Exemplos
desses gêneros: diálogo argumentativo, carta de
leitor, carta de reclamação, carta de solicitação,
debate regrado, editorial, ensaio, resenhas
críticas etc.
d) Gêneros da ordem do expor: que veiculam o conhecimento
mais
sistematizado
que
é
transmitido
culturalmente
(conhecimento cientifico e afins) e cuja capacidade de linguagem
dominante é a apresentação textual de diferentes formas de
saberes. Exemplos desses gêneros: seminário, conferência,
verbete de enciclopédia, texto explicativo, tomada de notas,
resumos de textos explicativos ou expositivos, relato de
experiência etc.;
e) Gêneros da ordem do instruir ou do prescrever: que
englobariam textos variados de instrução, regras e normas e que
pretendem, em diferentes domínios, a prescrição ou a
normatização de ações e cuja capacidade dominante é a
regulação mútua de ações. Exemplos desses gêneros: receitas,
instruções de uso, instruções de montagem, regras de jogos,
bulas, regulamentos, estatutos etc.;
Algumas observações sobre os tipos textuais
A expressão tipo de texto é
equivocadamente empregada e não
designa um tipo, mas sim um gênero de
texto.
A carta pessoal não é um tipo de texto
informal e sim um gênero textual, A carta
pessoal pode conter uma seqüência
narrativa, uma argumentação, uma
descrição e assim por diante.
G
Ê
N
E
R
O
S
H
O
J
E
BILHETE
RECEITA DE BOLO
BULA DE REMÉDIO
LISTA TELEFÔNICA
CARTA COMERCIAL
SERMÃO
PIADA
E-MAIL
LISTA
HORÓSCOPO
POEMA
PREFÁCIO
HISTÓRIA EM
QUADRINHOS
MANUAL DE INSTRUÇÃO
Em todos esses gêneros também
se estão realizando tipos textuais,
podendo ocorrer que o mesmo
gênero realize dois ou mais tipos.
Um texto é tipologicamente variado
(heterogêneo)
ORGANIZAÇÃO TIPÓLOGICA
DO TEXTO
NARRATIVOS
DESCRITIVOS
EXPOSITIVOS
Sequência temporal
Sequências de localização
Sequências analíticas
ARGUMENTATIVO
Sequências contrastivas explícitas
INJUNTIVO
Sequências imperativas
Esse modo de análise pode ser
desenvolvido com todos os gêneros.
Nota-se que há uma grande
heterogeneidade tipológica nos
gêneros textuais.
Quando se nomeia um certo texto
como
narrativo,
descritivo
ou
argumentativo, não se está nomeando
o gênero e sim o predomínio de um
tipo de sequência de base.
INTERNET: gêneros textuais  padrão
de criação: base no que já existia.
Curiosidades:
1) há uma centralidade na escrita e não na oralidade.
2) Falamos pela escrita? Não!
3) Há uma outra relação que se organiza na internet!
Ex.: escrita on-line = síncrona, simultaneamente agimos
4) Aspecto primário para se preocupar: nossa relação com a
internet. Aspecto secundário: linguagem informal na escrita.
5) Processo de participação  interagir para se manter vivo.
Encadeamentos de interação são outros:
interpessoal  hiperpessoal
LOGO:
Há uma mudança no uso da escrita. Há modos sociais
diferentes de interagir linguisticamente  novas identidades
sociais na internet
GÊNEROS EMERGENTES
1. E-mail (1972)
O QUE JÁ EXISTE
Carta pessoal, bilhete
2. Bate-papo virtual aberto
Conversações
3. Bate-papo virtual reservado
Conversações duais
4. Bate-papo MSN (agendado)
Encontros pessoais (agendados)
5. Bate-papos virtuais em salas privadas
Conversações fechadas
6. Entrevista com convidado
Entrevista com pessoa convidada
7. Aula virtual
Aulas presenciais
8. Bate-papo educacional (chat)
Aula participativa e interativa
9. Vídeo-conferência (empresas)
Reunião de grupo/conferência/debate
10. Lista de discussão
Circulares/ série de circulares
11. Endereço eletrônico
Endereço postal
CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS
TEXTUAIS EMERGENTES  estruturas
interativas específicas
1. E-mail (1972) – interpessoal, assíncrono, informal
2. Bate - papo virtual aberto (chats) Ex.: MIRC – interação simultânea, relação
síncrona, apelidos (nicknames), anônimos, trocas de turnos irregular
3. Bate - papo virtual reservado – indivíduos a sós!
4. Bate - papo (agendado) – pessoas se conhecem. Ex. MSN – síncrono,
simultâneo, digitação com transmissão direta
5. Bate- papos virtuais em salas privadas – temas em comum!
6. Entrevista com convidado – só o que é possível é respondido
entrevista presencial: deve responder
censura 
7. Aula virtual – assíncrona, amplia possibilidades outras de
ensino/aprendizagem (professor e alunos) (ensino a distância)
8. Bate - papo educacional (chat) – professor não tem o mesmo status
que na sala de aula. Ex.: entra e sai da sala, um está quieto, outro
chama a atenção. (ensino a distância)
9. Vídeo-conferência (empresas) – fala e escrita no debate de um
tema específico, síncrona.
10. Lista de discussão – assíncrona, permite a formação de grupos,
voltados para discutir sobre assuntos específicos ou com finalidades
distintas. Diálogos, debates e discussões por meio de um e-mail
centralizado para envio e recebimento de mensagens.
11. Endereço eletrônico – contraparte nos endereços do dia-a-dia. Não
podemos errar na ortografia!
PRATICANDO OS CONCEITOS...
“Aprender fazendo, agindo, experimentando é o modo mais
natural, intuitivo e fácil de aprender. Isso é mais do que uma
estratégia fundamental de aprendizagem: é um modo de ver o
ser humano que aprende. Ele aprende pela experimentação
ativa do mundo.” (Almeida, 2001)
Práticas sugeridas
- Trabalhos em grupos;
- Pesquisa em rede
- Atividades dirigidas (planejadas) Ex.: softwares educativos
- Parceria entre disciplinas – interdisciplinaridade
- Colocar nas mãos dos alunos o trabalho de aprender – os
sujeitos do processo
- Problematizar o conteúdo de tal forma que os alunos tenham
necessidade, motivo de operarem com a construção de
conceitos.
Um gênero pode não ter uma determinada
propriedade e ainda continuar sendo aquele
gênero.
Ex. o artigo de opinião da folha de São Paulo:
Um novo José
Josias de Souza
Calma José.
A festa não começou,
a luz não acendeu,
a noite não esquentou
O Malan não amoleceu, mas se voltar a pergunta:
e agora José
Diga: ora Drummond,
agora Camdessus.
Continua sem mulher,
continua sem discurso,
continua sem carinho, ainda não pode beber,
ainda não pode fumar,cuspir ainda não pode,
a noite é fria,
O dia ainda não veio,
o riso ainda não veio,
não veio ainda a utopia,
o Malan tem miopia,
mas nem tudo acabou,
nem tudo fugiu,
nem tudo mofou.
Se voltar a pergunta:
E agora josé?
Diga: ora Drummond, Agora FMI.
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
O Malan nada faria,
mas já há quem faça.
Ainda só, no escuro,
qual bicho do mato, ainda sem teogonia,
ainda sem parede nua, pra se encostar,
ainda sem cavalo preto,
que fuja a galope,
você ainda marcha José!
Se voltar a pergunta:
José para onde?
Diga: ora Drummond,
Por que tanta dúvida?
Elementar, elementar,
sigo pra Washington
e, por favor, poeta,
não me chame de José.
Me chame Joseph.
* Neste exemplo temos um gênero
funcional (artigo de opinião) com o
formato de outro (poema)
O texto apresenta uma configuração
híbrida: formato de um poema para o
gênero artigo de opinião. Estrutura intergêneros.
A intertextualidade inter-gêneros não deve ser
confundida com a heterogeneidade tipológica
do gênero, que diz respeito ao fato de um
gênero realizar várias seqüências de tipos de
textuais (a carta)
GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO
Todos os textos se manifestam sempre
num ou outro gênero textual.
Um maior conhecimento do funcionamento
dos gêneros textuais é importante tanto para
a produção como para a compreensão .
Os PCN sugerem que o trabalho com o
texto deve ser feito na base dos Gêneros,
sejam eles orais ou escritos.
Os gêneros distribuem-se pelas duas
modalidades num contínuo, desde os
mais informais aos formais e em todos
os contextos e situações da vida
cotidiana.
Há alguns gêneros que só são recebidos na
forma oral: notícias de televisão ou rádio.
Novenas e ladainhas, embora tenham sido
escritas, seu uso é sempre oral. Ninguém
reza por escrito e sim oralmente.
Os gêneros são modelos comunicativos,
operam prospectivamente, abrindo o
caminho da compreensão. (Bakhtin)
Os gêneros textuais fundam-se em critérios
externos (sócio-comunicativos e discursivos)
Os tipos textuais fundam-se em critérios
internos (lingüístico e formais).
No ensino de uma maneira geral,
em sala de aula
de modo
particular, pode-se tratar dos
gêneros, nessa perspectiva, e
levar os alunos a produzirem ou
analisarem eventos linguísticos
os mais diversos, tanto escritos
como orais, e identificarem as
características
de gênero de
cada um.
NÍVEIS DE LEITURA
TEORIA SEMIÓTICA DO TEXTO
Noção de texto
• A semiótica tem por objeto o texto,
buscando descrever e explicar o que o
texto diz e como ele faz para dizer o
que diz.
• O texto define-se de duas formas:
objeto de significação e objeto de
comunicação.
Texto: significação e comunicação
Objeto de significação: organização ou estruturação
que faz do texto um todo de sentido.
Objeto de comunicação: a interação que se estabelece
entre destinador e destinatário.
Em síntese, o texto encontra seu lugar entre os objetos
culturais, inserido numa sociedade e determinado por
formações ideológicas, sendo de fundamental
importância examiná-lo em relação ao contexto sóciohistórico que o envolve e que lhe atribui sentido.
Níveis de análise de um texto
Para construir o sentido do texto, há três níveis de leitura
(discursivo, narrativo e fundamental).
Estrutura (ou nível) superficial: corresponde aos
significados mais concretos e diversificados. Trata-se do
nível do discurso ou das estruturas discursivas em que a
narrativa é assumida pelo sujeito da enunciação.
Nível narrativo e fundamental
• Nível intermediário (ou narrativo): corresponde
aos valores com que os diferentes sujeitos
entram em acordo ou desacordo (noção de
narratividade – pôr ordem no caos).
• Nível profundo (ou fundamental): corresponde
aos significados mais abstratos e mais simples. É
nesse nível que há as polaridades semânticas
para garantir a unidade de sentido do texto.
Percurso gerativo de sentido e
gênero textual
•
(1) Nível discursivo (ou
superficial): corresponde
aos significados mais
concretos e diversificados.
•
•
(2) Nível narrativo
(ou intermediário):
corresponde aos
valores com que os
diferentes sujeitos
entram em acordo ou
desacordo (noção de
narratividade, pôr
ordem no caos).
(3) Nível profundo (ou
fundamental):
corresponde aos
significados mais
abstratos e mais
simples. É o nível das
polaridades
semânticas.
•
(1) Forma de composição:
marcas linguísticas de cada gênero.
(2) Estilo: linguagem utilizada pelo ator do
discurso.
•
(3) Tema: relacionado à visão de mundo
do enunciador, é a própria enunciação
dentro de uma situação histórica
determinada.
Níveis de análise do texto verbo-visual
(sincrético)
As características que determinam a leitura de imagem são:
Plano sonoro;
Focalização;
Cromático;
Espacialização;
Pessoas do discurso;
Intertextualidade e interdiscursividade;
Estratégias argumentativas (persuasão e convencimento);
Efeitos de subjetividade (aproximação vs distanciamento);
Efeitos de verdade (jogos do ser vs parecer);
Análise de mídias impressa e/ou televisiva, tela de pintor,
tirinha, capa de revista, música etc.
Semiótica e o semi-simbolismo
Floch (1985) apresenta três formantes que correspondem às
categorias plásticas associadas às semânticas:
Cromático – os efeitos de sentido que as cores engendram.
Eidético – as linhas que também compreendem os efeitos de
sentidos, ou seja, as linhas que representam, desde o tipo de
fonte utilizada, até o contorno das faces e outras imagens
presentes.
Topológico – compreende a própria diagramação,
espacialização que estabelece os efeitos de sentido da
posição vertical e horizontal.
vida
morte
não-morte
não-vida
Quadrado semiótico: polaridades semânticas
As setas representam os possíveis percursos. Os termos que
apresentam uma dupla negação são chamados contrários. Por
exemplo, quando vida e morte se opõem, ocorre um terceiro termo
que não é nenhum dos dois. São chamados de termos contraditórios,
por apresentarem apenas uma negação. Quando, porém se opõem vida
e não-vida, não existe a possibilidade de um terceiro termo, ou se
trata de um termo ou de outro. Juntamente ao lado das relações de
contrariedade entre vida e morte e contraditoriedade entre vida e
não-vida e morte e não-morte existem as relações de implicação
entre vida e não-morte e morte e não-vida, portanto, afirmar vida
implica em negar a morte e vice-versa.
Tela: Retirantes

Durante a estadia em Nova Iorque, Portinari vê uma obra que muito o impressiona,
Guernica. A guerra vista por Picasso, duma forma cubista e sem a utilização das cores.
Fica impressionado com o quadro. Na Alemanha os nazis estão no poder. Da Europa
não param de chegar os relatos dramáticos. É o mundo que está em guerra e
enquanto isso o povo é o que mais sofre. A morte está presente em todo o lado. No
Brasil, o sofrimento é provocado pela natureza. O Nordeste é atingido por grandes
secas que trazem consequências gravosas para os camponeses. Muitos são aqueles que
utilizam as suas artes para falar do que os rodeia - Jorge Amado, Érico Veríssimo,
Graciliano Ramos. Também Portinari a nada disto fica alheio. Exprime-o com a sua
pintura, reflete-o. É a cor que se apaga, um drama que se observa. São os Retirantes,
expressos em algumas das suas obras. Os despojados de tudo a morte, como o
expressa em Criança morta. Em 1944 Portinari inicia o Mural para igreja de Pampulha,
primeiro S. Francisco, depois a Via Crucis. As pinturas têm um caráter fortemente e
expressionista.
REFERÊNCIAS
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_____, Diana Luz P. Teoria semiótica do texto.São Paulo: Ática, 2005.
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BERTRAND. Denis. Caminhos da semiótica literária. São Paulo: EDUSC, 2003.
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FLOCH, J. M. (1985). Petites mythologie de l’oeil et de l’esprit. Paris : PUF, 1985.
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____ (1995). Sémiotique, marketing et communication. Paris, PUF, 1995.
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GREIMAS & COURTÉS, Joseph (1979). Dicionário de semiótica. São Paulo: Cultrix, 1983.
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LANDOWSKI, Eric. (1997). Presenças do Outro. São Paulo: Perspectiva, 2002.
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NUNES, Rosana Helena (2006). Construção da identidade política – discursos de Luiz Inácio Lula da Silva. Tese de Doutorado.
Língua Portuguesa/PUC-SP.
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NUNES, Rosana Helena. Semiótica: (res)significação do saber via imagem. Sorocaba: CREARTE, 2010.
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LOPES, Ivã Carlos & HERNANDES, Nilton (orgs.). Semiótica – objetos e práticas. São Paulo: Contexto, 2005.
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PIETROFORTE, Antonio Vicente. Semiótica visual – os percursos do olhar. São Paulo: Contexto, 2004.
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SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas – São Paulo: Mercado de Letras, 2004.
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Disponível: http://blog.planalto.gov.br/obras-de-portinari-ilustrarao-o-programa-brasil-sem-miseria. Acesso em: 30/03/2012.
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Disponível: http://www.vidaslusofonas.pt/candido_portinari.htm. Acesso em: 18/05/2012.
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

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Percurso gerativo de sentido e gêneros textuais no ensibo: um olhar