Documento Fotográfico pesquisa, acesso e conservação Zita Possamai/UFRGS [email protected] www. zita-possamai.blogspot.com.br História da Fotografia Louvain - 1544 Johann Zahn - 1681 • Câmara obscura – Renascimento História da Fotografia Mas como fixar a imagem? William Henry Fox-Talbot 1835 Joseph Niépce 1826 Hercules Florence 1833 Louis Daguerre 1839 França compra a patente, tornando-a pública Daguerreótipo FUNÇÃO DOCUMENTAL • Fotografia = Espelho do real •Documentação dos monumentos • Restauração • Registro das transformações urbanas Charles Marville (Paris) Max Missmann (Berlim) Marc Ferrez (Rio) Militão (São Paulo) FUNÇÃO DOCUMENTAL FUNÇÃO DOCUMENTAL • Imagens arquitetônicas • Necessidade de longa exposição e imobilidade (câmara e tripé) DIFUSÃO DAS VISTAS URBANAS • Viagens imaginárias por temas exóticos • Avanço técnico: Tempo de exposição diminui Máquina portátil Reprodução em papel “Carte de visite” – Industrialização • Álbuns fotográficos: Grandes expedições de fotógrafos Fotojornalismo Cobertura de guerras (Guerra da Criméia, Guerra Civil Americana, Canudos) AS CIDADES BRASILEIRAS NA FOTOGRAFIA • 1840: Primeiro daguerreótipo do Paço Imperial • Registro das transformações urbanas: Marc Ferrez (Rio) e Militão (São Paulo) • A corte era preferida pelo fotógrafos – Papel de D. Pedro II AS CIDADES BRASILEIRAS NA FOTOGRAFIA • Comercialização de vistas urbanas e álbuns fotográficas • Victor Frond - “Brasil Pitoresco” – 1857 – Fotografia de paisagem • Militão Augusto de Azevedo – “Álbum comparativo da cidade de São Paulo (1862-1887)” PORTO ALEGRE E A FOTOGRAFIA • Segunda metade do séc. XIX: Luiz Terragno (daguerriotipista) • Cinco estúdios fotográficos, a partir de 1890 Virgílio Calegari Irmãos Ferrari Barbeitos e Irmãos João Iglesias Otto Schönwald PORTO ALEGRE E A FOTOGRAFIA • Fotografia estereoscópica da Praça da Harmonia, de Luiz Terragno (1865) • Coleções de vistas em tiras • Vistas avulsas comercializadas pelos Ferrari por assinatura - álbuns O CIRCUITO SOCIAL DA FOTOGRAFIA EM PORTO ALEGRE Décadas de 1920 e 1930 • Estúdios fotográficos • Casas comerciais • Consumo de imagens, aparelhos e materiais fotográficos • Exposições Abordagem do Documento Fotográfico Fotografia não espelha a realidade Fotografia é uma representação da realidade Relação entre fotógrafo (autor), técnica e referente Fotografia: relação entre Quadro e Extra-quadro Olhar Imaginário social Seleção Abordagem do Documento fotográfico História Visual/cultura visual • Visual: sistemas visuais/circuito social da fotografia/artefato •Visibilidade x invisibilidade; poder e controle •Visão: padrões de visualidade; forma de olhar/Imaginário CRIAÇÃO DA VISUALIDADE DO MODERNO: SIGNOS CRIAÇÃO DA VISUALIDADE DO MODERNO: SIGNOS CRIAÇÃO DA VISUALIDADE DO MODERNO: SIGNOS CRIAÇÃO DA VISUALIDADE DO MODERNO: SIGNOS CRIAÇÃO DA VISUALIDADE DO MODERNO: SIGNOS Acesso e Conservação da AcessoFotográfica e Conservação da Memória Memória Visual de Porto Alegre FOTOGRAFIA: ESTUDOS NO BRASIL Pesquisa: investigador; teses, dissertações, publicações, Conhecimento histórico: história da fotografia; fotografia como fonte histórica. Gestão dos Acervos: documentação/conservação; museus e arquivos A FOTOGRAFIA NO MUSEU Curadoria Aquisição Pesquisa Documentação Conservação Exposição Gestão de Acervos: O público pesquisador desconhece: regras de consulta;regras de conservação; desrespeito aos créditos Precariedades: espaço e condições mínimas de acondicionamento; ausência de documentação; •ausência Gestão dos acervos visuais de técnicos • Desconhecimento do público pesquisador: – – – – Regras de conservação Regras de consulta Dificuldades de documentação que limitam o acesso Precariedades de toda ordem: espaço e necessidades mínimas de acondicionamento; – Desrespeito (desconhecimento) aos créditos da imagem Indissociabilidade Pesquisa e Gestão Necessidade de Cooperação investigação,conservação,documentação Educação A memória fotográfica é de todos Documento Fotográfico Pesquisa, acesso e conservação Zita Possamai/UFRGS [email protected] www. zita-possamai.blogspot.com.br