Universidade de Caxias do Sul
Centro de Ciências da Administração - CCAD.
Disciplina: Tecnologias da informação
Professor: Carlos Daniel Romanzini
TRABALHO: COMPUTAÇÃO EM NUVEM (cloud computing)
OBJETIVO:
Aperfeiçoar os conhecimentos sobre computação em nuvem e a relação com a atividade
profissional do aluno.
PROCEDIMENTOS:
Fase 1: Cadastro de conta no Google DOCS:
1. Se o aluno já possui uma conta no Google docs siga para a Fase 2.
2. Se o aluno não possui a conta é só acessar o link principal do Google: http://www.google.com e
siga os seguintes passos:
a. Selecione a opção “mais” na janela principal do Google. Após selecione a opção “Docs” do
menu “mais”:
b. Na janela “Google docs” clique no link “crie uma conta agora” no canto inferior direito:
c. Na janela “Fazer inscrição” escolha a opção que mais lhe convém. Entretanto é prudente
observar as seguintes situações:
Arquivo: trabalho_google_docs.doc
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Disciplina: Tecnologias da informação
Professor: Carlos Daniel Romanzini
• Se você usa uma conta no Gmail, AolMail, Hotmail ou Yahoo, é conveniente usar uma
destas contas.
• Não é necessário criar uma conta de e-mail em uma das empresas acima se você usa outro
provedor de serviços de e-mail. Pode usar qualquer outra conta que possui.
• Caso não tenha uma conta de e-mail, utilize de preferência o Gmail.
• Caso venha utilizar a conta de e-mail da empresa onde trabalha, verifique com o
administrador do sistema se não poderá ocorrer algum impedimento ao utilizar o Google
docs com esta conta.
d. A partir deste momento basta preencher os dados e confirmar sua inscrição no Google contas:
Arquivo: trabalho_google_docs.doc
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Professor: Carlos Daniel Romanzini
Fase 2: Correio eletrônico do aluno (e-mail):
1. Enviar um e-mail para a conta: [email protected] informando o nome completo do
aluno, a empresa onde trabalha e o Cargo/função.
2. Informar no assunto do e-mail: Código da disciplina: Nome completo do aluno – Trabalho
sobre computação em nuvem.
Exemplo:
ATENÇÃO: A conta de e-mail que o aluno usará para enviar a mensagem ao professor deve ser a
mesma que será utilizada para cadastrar no Google docs.
Fase 3: Ler o artigo “Este será seu computador”
1. Ler o artigo “Este será seu computador” disponível no acervo da disciplina enquanto aguarda o
retorno do e-mail enviado para o professor. Este e-mail terá o link que permitirá o acesso ao texto
colaborativo que será produzido pela turma na fase 4 a seguir
Fase 4: Executar o trabalho no Google docs.
1. O arquivo disponibilizado no Google docs será colaborativo. Portanto, todos que tiverem acesso à
ele poderão editar o conteúdo do texto.
2. Após executar a leitura do artigo e já ter acesso disponibilizado ao documento do Google docs os
alunos que tiverem acesso ao documento deverão fazer uma introdução a computação em nuvem
de forma colaborativa. Ou seja, todos os alunos deverão participar da construção do texto que
deverá apresentar conceitos, características e aplicabilidade da computação nas nuvens.
3. Ao final do texto, cada aluno deverá apresentar uma solução de computação em nuvem que tenha
aplicabilidade para e empresa onde trabalha. Não é necessário que a solução seja
economicamente viável, mas que seja operacional para a empresa.
4. A solução deverá ser apresentada de forma detalhada, sendo possível assim, vislumbrar o
processo de aplicação da mesma.
5. O texto colaborativo terá a participação de até cinco (5) alunos pré-selecionados pelo professor.
AVALIAÇÃO:
1. Este trabalho vale 2 pontos, sendo avaliado:
a. O texto colaborativo produzido pelo grupo.
b. A solução apresentada por cada aluno para sua empresa.
2. Prazo final de entrega: até as 24h00min da data anterior à Verificação Final.
Bom trabalho...
Prof. Carlos Daniel Romanzini
Arquivo: trabalho_google_docs.doc
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16/04/2009 00:01
Este será o seucomputador
O mundo da tecnologia está às portas de uma transformação profunda: a computação vai
ser centralizada numa grande nuvem, acessível pela internet - e isso muda tudo
Camila Fusco, da EXAME
O empresário carioca Marcelo Marzola, de 32 anos, se considera bastante versado em computadores,
mas isso não o exime de passar apertos tecnológicos. Nos últimos anos, ele já teve vários discos
rígidos queimados, e cinco pen drives seus simplesmente pararam de funcionar. Um deles o deixou na
mão há dois anos, diante de uma plateia de 200 universitários em São Paulo. O dispositivo que
continha a apresentação que Marzola faria simplesmente apagou. Os primeiros instantes foram de
pânico. Os seguintes, de alívio. "Eu tinha feito uma cópia em um disco virtual. Acessei o documento
pela internet. Foi minha sorte", diz Marzola. O executivo não sabe exatamente onde estava sua
apresentação, mas isso pouco importa. A única certeza é que o arquivo estava armazenado em algum
servidor do Google pelo mundo - ou, como se diz hoje em dia no mundo da tecnologia, na nuvem.
A indústria da computação é conhecida por criar jargões de curta vida útil, mas também por sofrer
transformações profundas. Tudo indica que a computação nas nuvens, que salvou Marzola de um
vexame, representa muito mais do que simplesmente a expressão da vez. A ideia de que a
computação vai acontecer cada vez mais remotamente, em grandes parques de servidores
interligados pela internet, promete mudar para sempre a maneira de lidar com os computadores.
Os PCs que conhecemos hoje são apenas a mais recente encarnação de uma máquina que nunca
parou de mudar. No início dos tempos, o computador ocupava uma sala inteira, custava uma pequena
fortuna e era privilégio exclusivo de grandes companhias. Depois vieram os minicomputadores,
rapidamente suplantados pelos computadores pessoais - hoje ameaçados pelos smartphones e pelos
netbooks, dispositivos de recursos técnicos modestos, mas perfeitamente adequados para a conexão
com a internet. Com o movimento em direção à computação nas nuvens, ou cloud computing, no
termo em inglês, o computador vai tomar uma nova forma. Ou, mais precisamente, ele vai perder sua
forma, se dissolver, se esvaziar - talvez até mesmo desaparecer. O poder de computação será cada
vez mais centralizado, ubíquo e invisível. Com a banda larga espalhada pelas ondas do ar e aparelhos
simples, muitas vezes dotados apenas de um navegador de internet, será possível acessar qualquer
tipo de programa e qualquer tipo de arquivo, de qualquer lugar. Eles estarão rodando no éter, na nuvem.
Os recursos de processamento e armazenamento, hoje representados por centenas de milhões de
PCs em cima de mesas, vão migrar para enormes centrais de dados, ou data centers, como o que
ilustra a página anterior (ao lado). E o mundo digital, mais uma vez, passará por uma profunda
mudança. "Os dados seguirão os usuários, e não o contrário", diz Rishi Chandra, gerente sênior de
produtos do Google Enterprise.
Como tudo o que diz respeito ao mundo digital, isso significa um negócio potencial enorme. Empresas
como Google, Microsoft, IBM, Dell e até mesmo a insuspeita varejista Amazon estão se posicionando
para a disputa de um mercado que movimentou 46,4 bilhões de dólares no ano passado e até 2013
deve passar dos 150 bilhões de dólares, segundo o instituto de pesquisas Gartner Group. Todas estão
de olho em clientes como a Azul. Quem chega hoje ao check-in da mais nova companhia aérea
brasileira nem imagina, mas as informações dos passageiros não estão armazenadas num PC atrás
do balcão nem em um servidor no próprio aeroporto. Elas estão a centenas de quilômetros dali, num
data center da Symantec, empresa especializada em segurança da informação que também está se
aventurando na prestação de serviços na nuvem. Por ser uma empresa nova, que não tem de carregar
consigo o peso de ondas tecnológicas do passado, a Azul optou pelo modelo mais extremo de
computação na nuvem. Os PCs usados pelos funcionários que prestam atendimento ao público, em
lojas ou nos balcões de check-in, são o que se convencionou chamar de terminais burros. Trata-se de
máquinas extremamente simples, que acessam um servidor central e têm baixo poder de
processamento. Isso representa uma economia de até 35% nos custos de hardware, sem contar a
economia com a manutenção: os terminais não exigem atualizações individuais de software nem
correm risco de infecção por vírus, apenas para mencionar duas vantagens.
Essa reviravolta no modelo tradicional de computação é comparada pelo jornalista americano Nicholas
Carr com o advento das redes públicas de eletricidade. Durante um breve período da Revolução
Industrial, as grandes companhias tinham de gerar sua própria energia elétrica, mesmo que essa não
fosse sua atividade-fim. Graças a um conjunto de inovações no final do século 19, porém, tudo mudou
de forma radical. Linhas de transmissão permitiram separar a geração e o uso da eletricidade. "O que
aconteceu com a geração de energia há um século agora acontece com o processamento de
informações", escreveu Carr em A Grande Mudança - Reconectando o Mundo, de Thomas Edison ao
Google. "Sistemas privados, montados e operados individualmente por empresas, estão sendo
suplantados por serviços fornecidos sobre uma rede comum. A computação está virando um serviço, e
as equações econômicas que determinam a maneira como vivemos e trabalhamos estão sendo
reescritas."
Do lado da infraestrutura, começam a surgir sinais inequívocos da mudança das pequenas centrais de
computação privadas para as grandes estações de fornecimento global. Um dos motivos é o mau
aproveitamento dos recursos. Estima-se que o típico data center de uma empresa tenha apenas 6% de
sua capacidade utilizada, segundo um levantamento da consultoria McKinsey. Empresas como
Microsoft e Google estão investindo centenas de milhões de dólares em inovações para levar níveis de
eficiência industriais a um tipo de instalação que, em pequena escala, costuma ter doses iguais de
planejamento e improviso. A Microsoft deve inaugurar neste ano, nos arredores de Chicago, um data
center de 45 000 metros quadrados cujo custo é estimado em 500 milhões de dólares e que vai contar
com 400 000 servidores. O Google, de seu lado, foi ainda mais longe. Em vez de usar geradores em
seus data centers, a empresa decidiu embutir uma pequena bateria em cada um de seus servidores,
projetados e montados pela própria empresa. Além de mais barata, a solução garantiu a elevação dos
índices de eficiência energética de 95% para 99%. A varejista Amazon oferece sua estrutura de mais
de 100 000 servidores num modelo de aluguel. Basta um cartão de crédito para reservar um espaço no
sistema que mantém no ar a maior operação de comércio eletrônico do mundo. A demanda cresceu de
repente? Basta aumentar a capacidade contratada. Ficou aquém do esperado? Basta reduzir o
tamanho do servidor virtual. Tudo é cobrado por hora de uso, como na conta de luz.
A computação nas nuvens vai transformar a infraestrutura da internet, mas seu impacto não para por
aí. Os efeitos na economia serão cada vez mais visíveis, com empresas surgindo na velocidade de um
clique. A facilidade do aluguel dos servidores virtuais permite a criação de companhias que existem
apenas na internet, como é o caso da brasileira SambaTech, distribuidora de conteúdos digitais. A
empresa trafega o equivalente a quase 5 000 DVDs por mês na rede e não comprou nenhum dos
cerca de 40 servidores de que precisaria. Seus sistemas rodam em equipamentos alugados nos
Estados Unidos e que em menos de 1 minuto preparam os vídeos que serão enviados aos celulares e
ao YouTube. "O que permite hoje nosso negócio é o amadurecimento da internet para entregar
serviços. Há cerca de cinco anos nossa empresa certamente não existiria", diz Gustavo Caetano, CEO
da SambaTech.
As empresas de software também se preparam para o que promete ser a maior transformação da
indústria desde seu nascimento, no começo dos anos 80. Software sempre foi vendido como um
produto. O cliente compra uma licença de uso, paga um preço fechado e é forçado a pagar por
frequentes atualizações - e muitas vezes também pelo serviço especializado para fazer o software
funcionar. Com o modelo centralizado, a lógica passa a ser a do aluguel: paga-se uma taxa mensal, e
os programas são acessados pela internet, sem nenhum tipo de trabalho extra. O exemplo
emblemático é a americana Salesforce.com, de sistemas de relacionamento com clientes. Criada há
dez anos, a start-up que se gabava por representar o "fim do software" finalmente começa a enxergar a
realização de sua profecia. Desde 2007, a Salesforce dobrou o faturamento, para quase 1 bilhão de
dólares, e chegou a 1,5 milhão de usuários. Empresas pequenas e médias ainda são a maioria dos
clientes da Salesforce, mas as grandes também já começam a olhar para a nuvem com interesse. As
principais iniciativas ainda envolvem nuvens privadas, ou seja, o uso de redes restritas aos
funcionários. Mas a General Electric, uma das maiores companhias do mundo, contratou um sistema
de gestão da cadeia de suprimentos baseado na web para controlar seus 500 000 fornecedores,
espalhados em mais de 100 países, uma babel que gera custos de 50 bilhões de dólares por ano. O
andamento das negociações, os contratos, as certificações e outros dados essenciais podem ser
acessados de qualquer lugar do mundo: basta um computador conectado à internet. A GE também
estuda alternativas para seu correio eletrônico. Entre as opções está até a versão corporativa do Gmail.
O serviço de e-mail do Google é oferecido gratuitamente na web (quem paga a conta são os
anunciantes), mas existe também uma versão paga para empresas. "Estamos analisando requisitos
de segurança e estrutura. Se ele oferecer tudo o que precisamos, por que não?", diz João Lencioni,
diretor de tecnologia da GE para a América Latina.
Para muitas empresas, porém, a opção inicial será pela criação de nuvens fechadas, como a que o
laboratório Fleury montou para armazenar as imagens de exames realizadas em todas as unidades
espalhadas no país. Esse é o cenário mais provável porque, apesar das promessas, as nuvens
públicas têm muito a amadurecer. Ainda há um longo caminho a trilhar no que diz respeito às
responsabilidades contratuais - e eventualmente legais - que os fornecedores de serviços estarão
dispostos a assumir. "Essa é uma condição fundamental para o sucesso da computação em nuvem",
diz Reinaldo Roveri, analista da consultoria IDC. Redes mais seguras, capazes de trafegar
informações importantes, também são um ponto essencial. Outra dúvida crítica é a criação de padrões
de interoperabilidade. A tentação dos grandes fornecedores é criar sistemas fechados que na prática
impeçam seus clientes de efetuar uma troca de fornecedor, dada a complexidade da tarefa e os riscos
envolvidos. No início de abril, a IBM apresentou um manifesto em favor de padrões únicos, mas a
iniciativa foi rejeitada por Microsoft e Amazon, duas empresas-chave na onda da computação em
nuvem. "As relações precisarão ser obrigatoriamente mais transparentes", diz Laura DiDio, analista da
consultoria Information Technology Intelligence. Mas todas essas dúvidas, cedo ou tarde, serão
resolvidas, mesmo que o preço sejam mudanças importantes no jogo de forças da indústria da
tecnologia. As nuvens estão se formando no céu - mas a previsão do tempo é animadora.
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