Serviços macrossistêmicos da Amazônia e questões de escala Wilson Cabral de Sousa Jr Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Civil [email protected] VIII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica PROJETO PURUS Valores do uso e cobertura da Terra em bacia Amazônica de baixa antropização Valoração da Floresta segundo Sinisgalli et al. (2008) Valoração = Uso Direto + Uso Indireto + Valor de Opção + Valor de Existência Uso Direto Modalidade Recursos madeireiros Recursos não-madeireiros Recursos minerais Carvão vegetal Recursos pesqueiros Eco-turismo e pesca esportiva * U$/ha U$/ha.ano 101,81* 181,49 0,36 1.511,84* 30,00 - 36,00 1,50 Valores do uso e cobertura da Terra em bacia Amazônica de baixa antropização Uso Indireto Modalidade U$/ha.ano Ciclo hidrológico 38,87 Seqüestro de carbono 91,9 Polinizadores 30%* * 30% do total da valoração Valor de Opção Modalidade U$/ha.ano Bioprospecção 30,00 Valor de Existência Modalidade U$/ha.ano Biodiversidade 25,30 Existência 11,10 Valores do uso e cobertura da Terra em bacia Amazônica de baixa antropização Considera-se, para este estudo, valor da “floresta em pé”: -Uso Direto (com exceção dos recursos madeireiros e carvão vegetal que serão considerados como valores pagos ao desmatamento); -Uso Indireto; -Valor de Opção; -Valor de Existência. PROJETO PURUS Valor total da floresta em pé (U$/ha/ano) Recursos não-madeireiros Recursos minerais Recursos pesqueiros Eco-turismo e pesca esportiva 181,49 0,36 30,00 1,50 Ciclo hidrológico 38,87 Seqüestro de carbono 91,90 Polinizadores 123,15* Bioprospecção (menor valor considerado) 30,00 Biodiversidade 25,30 Existência 11,10 Total * 30% de U$ 410,52 533,67 PROJETO PURUS Valor Presente Líquido (análise temporal de 40 anos) referente à “floresta em pé” : U$ 7.216,25/ha Valor dos Recursos Madeireiros e Carvão: Valor total do desmatamento (U$/ha) Recursos madeireiros 101,81 Carvão vegetal 1.511,84 Total 1.613,65 Sinisgalli et al. (2008) PROJETO PURUS Valor Presente Líquido referente a oportunidade do uso da terra após o desmatamento: (Nicol et al (2008) Custo de Oportunidade do uso da Terra VPL (U$/ha) Valor de Oportunidade 187,11 a 1.309,52 Valor de Arrendamento 442,60 a 655,95 PROJETO PURUS Valoração do Desmatamento e Custo de Oportunidade da Terra Menor Valor (U$/ha) Desmatamento CO (VPL) Total (VPL em 40 anos) Maior Valor (U$/ha) 1.613,65 1.613,65 187,11 1.309,82 1.800,76 2.923,47 Valoração da Perda da Floresta em Pé (O quanto deixa de ganhar) Menor CO (U$/ha) Maior CO (U$/ha) VPL Floresta (VPL) 7.216,25 7.216,25 VPL Desmatamento + CO 1.800,76 2.923,47 5.415,49 4.292,78 VPL Perda da Floresta em Pé (VPL em 40 anos) CO: Custo de Oportunidade PROJETO PURUS Área total da Bacia do Rio Purus: 350.000 km² ou 35.000.000 ha. Valoração da “floresta em pé”: Bacia do Rio Purus Simulações DINAMICA TerraME Ano Floresta (%) Área (ha) VPL Floresta (U$/ha) Total (U$) 1997 94,0 32.900.000 7.216,25 237.414.469.783,41 2006 91,8 32.130.000 7.216,25 231.857.960.916,13 2015 88,9 31.115.000 7.216,25 224.533.471.954,73 1997 95,9 33.565.000 7.216,25 242.213.272.896,05 2006 94,0 32.900.000 7.216,25 237.414.469.783,41 2015 92,3 32.305.000 7.216,25 233.120.803.840,51 PROJETO PURUS Área total da Bacia do Rio Purus: 350.000 km² ou 35.000.000 ha. Valoração da perda da “floresta em pé” (deixa de ganhar): (Considerando menor CO) Bacia do Rio Purus Simulações DINAMICA TerraME Desmata/o (%) Área (ha) VPL Perda (U$/ha) 1997 5,0 1.750.000 5.415,49 9.447.107.500,00 2006 7,2 2.520.000 5.415,49 13.647.034.800,00 2015 10,1 3.535.000 5.415,49 19.143.757.150,00 1997 3,8 1.330.000 5.415,49 7.202.601.700,00 2006 5,7 1.995.000 5.415,49 10.803.902.550,00 2015 7,4 2.590.000 5.415,49 14.026.119.100,00 Ano Perda Total (U$) PROJETO PURUS Área total da Bacia do Rio Purus: 350.000 km² ou 35.000.000 ha. Valoração da perda da “floresta em pé” (deixa de ganhar): (Considerando maior CO) Bacia do Rio Purus Simulações DINAMICA TerraME Desmata/o (%) Área (ha) VPL Perda (U$/ha) 1997 5,0 1.750.000 4.292,78 7.512.365.000,00 2006 7,2 2.520.000 4.292,78 10.817.805.600,00 2015 10,1 3.535.000 4.292,78 15.174.977.300,00 1997 3,8 1.330.000 4.292,78 5.709.397.400,00 2006 5,7 1.995.000 4.292,78 8.564.096.100,00 2015 7,4 2.590.000 4.292,78 11.118.300.200,00 Ano Perda Total (U$) ESTUDO DE CASO: MUNICÍPIO DE LÁBREA-AM Área do município: 6.931.234ha MUNICÍPIO DE LÁBREA BACIA DO PURUS PROJETO PURUS MUNICÍPIO DE LÁBREA - AMAZONAS IMAGEM MODIS AGO-2000 PROJETO PURUS MUNICÍPIO DE LÁBREA - AMAZONAS IMAGEM MODIS AGO-2006 PROJETO PURUS MUNICÍPIO DE LÁBREA - AMAZONAS USO DA TERRA Mapa 2000 Mata Área Agrícola Sedimentos não Consolidados Desmatamento Área Urbana Rio PROJETO PURUS MUNICÍPIO DE LÁBREA - AMAZONAS USO DA TERRA Mapa 2006 Mata Área Agrícola Sedimentos não Consolidados Desmatamento Área Urbana Rio PROJETO PURUS MUNICÍPIO DE LÁBREA - AMAZONAS USO DA TERRA ÁREA: 6.941.234ha 2000 2006 (ha) Mata (%) (ha) (%) 6.737.052 97,06 6.548.657 94,34 Desmatamento 90.483 1,30 84.196 1,21 Agrícola 25.908 0,37 205.807 2,96 840 0,01 3.587 0,05 86.952 1,25 98.988 1,43 Urbano SNC PROJETO PURUS MUNICÍPIO DE LÁBREA - AMAZONAS VALOR DO USO DA TERRA Uso Da Terra U$/ha Floresta em pé (VPL) 7.216,25 Desmatamento 1.613,65 Custo de Oportunidade do Uso da Terra 187,11 a 1.309,52 PROJETO PURUS MUNICÍPIO DE LÁBREA - AMAZONAS VALOR DO USO DA TERRA - 2006 Cobertura e Uso VPL Floresta Área (ha) Valoração (U$/ha) Total (U$) 6.548.657,04 7.216,25 47.256.746.364,90 Desmatamento 84.195,64 1.613,65 135.862.294,49 VPL CO (menor) 205.807,08 187,11 38.508.562,74 VPL CO (maior) 205.807,08 1.309,52 269.508.487,40 PROJETO PURUS MUNICÍPIO DE LÁBREA - AMAZONAS Projeção para 2015 USO DA TERRA Mapa 2006 Mata Sedimentos não Consolidados Desmatamento Área Urbana Rio USO DA TERRA Mapa 2015 PROJETO PURUS MUNICÍPIO DE LÁBREA - AMAZONAS DESMATAMENTO Incremento do desmatamento para 2015 e perda em U$: Lábrea 2015 Desmata/o (%) Área (ha) Dinamica 10,1 701.064,63 5.415,49 4.292,78 3.796.608.514,78 3.009.516.239,54 TerraME 7,4 513.651,32 5.415,49 4.292,78 2.781.673.565,28 2.204.992.096,30 Simulações VPL Perda (U$/ha) Valor total (U$) Avaliação econômica do transporte de umidade amazônica através de Jatos de Baixos Níveis para o sul e sudeste brasileiros Ana Luiza Ximenes Neves Costa Wilson Cabral de Sousa Júnior Carlos Frederico de Angelis Marília Nascimento Demerval Aparecido Gonçalves São José dos Campos, SP – Brasil Junho 2009 Jatos de Baixos Níveis (JBN) Fonte: Marengo et al (2004) Apud Nascimento (2008) Jatos de Baixos Níveis (JBN) Fonte: Nascimento (2008). Balanço Hídrico na Amazônia Fonte: Salati e Marques (1984) Apud Moss e Salati (2007). Resultados UHEs cadastradas nas regiões sul e sudeste do Brasil Resultados – NCJE Sobreposição das UHEs do sul e sudeste brasileiro e precipitação média acumulada (mm/dia) oriunda dos jatos NCJE Perdas (em geração hidrelétrica) REFLEXÕES... A “roda viva”, a economia ecológica e os serviços ecossistêmicos... http://www.clubedeengenharia.org.br/matriz_energetica_1.html Ninguém sabe o custo de Belo Monte: valores variam de R$ 7 bi a R$ 30 (29 de julho de 2009): Além da questão ambiental, divergência nos investimentos pode emperrar a obra