01/05/2015
Prof. Me. Alexandre Correia Rocha
www.professoralexandrerocha.com.br
[email protected]
1
01/05/2015
Aplicações:
1. Identificar os riscos de saúde associado aos
valores muito altos ou baixos de gordura
corporal;
2. Identificar o risco de saúde relacionado ao
excesso de gordura abdominal;
3. Avaliar o efeito de intervenções nutricionais
e programas de exercícios físicos;
4. Estimar o peso corporal ideal;
5. Monitorar crescimento, desenvolvimento,
maturação e modificações na composição
corporal relacionada à saúde.
2
01/05/2015
Técnicas para avaliação da composição
corporal?
IMC
Relação Cintura e Quadril (RCQ)
Dobras cutâneas
Bio - Impedância
Bordo inferior da órbita X bordo
superior do meato auditivo.
3
01/05/2015
(FERNADES, 2003; GUEDES, 2003)

IMC kg  m
2

MC kg 

2
H m 
4
01/05/2015
5
01/05/2015
6
01/05/2015
Limitação do IMC
Estimativa da Massa Corporal Desejável (MCD)
MCD  estatura(m) 2 * IMCdesejádo
IMC DESEJÁDO ?
Aluno
MCD = estatura ² (m) X IMC desejado
Peso: 85 Kg
MCD = 3,24*25
Estatura: 1,80 m
MCD = 81 Kg
IMC: 26,2 Kg|m²
PERDA DE PESO DESEJÁDO?
MCA – MCD = 4kg
7
01/05/2015
% DE GORDURA ATRAVÉS DO IMC
LEAN, et al., (1996)
Homens
%G = (1,33 X IMC) +( 0,236 X idade) – 20, 2
Mulheres
%G = (1,21 X IMC) +( 0,262 X idade) – 6,7
Alternativa ao IMC
Índice de Adiposidade Corporal (IAC)
8
01/05/2015
Alternativa ao IMC
Índice de Adiposidade Corporal (IAC)
IAC(%G ) 
CCQ
 18
2
Altura
CCQ: Circunferência de quadril em cm e
Altura em m
Diagnóstico de acúmulo de gordura central
Hiperlipidemias
Complicações cardiovasculares
Morte prematura
(FERNADES, 2003; GUEDES, 2003)
9
01/05/2015
Calculando a relação
cintura X quadril
RCQ 
CCT cm 
CQDcm 
Cintura ?
Quadril ?
Área de menor circunferência do
tronco
Ponto médio entre a última costela
e a crista ilíaca
Área de maior circunferência glútea
Na linha do trocânter maior do
fêmur
10
01/05/2015
11
01/05/2015
RCA 
CCI (cm)
Estatura (cm)
Forma de “pimenta”
(RCA < 0.4)
Forma de “pêra”
(RCA entre 0,4 e 0,5)
Forma de “pêra-maçã”
(RCA entre 0,5 e 0,6)
Forma de “maçã”
(RCA >0,6)
12
01/05/2015
Hiperlipidemias
Acúmulo de gordura central
Complicações cardiovasculares
Morte prematura
Segundo a WHO a CC é localizada no ponto
médio entre a última costela e a crista ilíaca!
13
01/05/2015
CC e risco de complicações associadas com a obesidade
em homens e mulheres caucasianos
Circunferência da Cintura (cm)
Riscos e complicações Homem
Mulher
Nível de
metabólicas
ação
Aumentado
≥ 94
≥ 80
1
Aumentado
≥ 102
≥ 88
2
substancialmente
Nível 2 representa um nível de ação maior que 1
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2004
% DE GORDURA ATRAVÉS
DA CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA
LEAN, et al., (1996)
Homens
%G = (0,567 X CC) + (0,101 X idade) – 31,8
Mulheres
%G = (0,439 X CC) + (0,221 X idade) – 9,4
14
01/05/2015
Perímetria: pode ser definido como o
perímetro máximo de um
segmento corporal quando medido
de um ângulo reto em relação ao
seu eixo
(Fernandes Filho, 2003).
Área de maior volume do músculo
deltoide e inferior ao processo
acromial
Homens: Meso-esternal
Homens e Mulheres: Processo
xifoide
15
01/05/2015
Ponto médio entre processo
acromial e olécrano
Cotovelo flexionado e antebraço
supinado: Distal aos processos
estilóides
Área de menor circunferência do
tronco
Ponto médio entre a última costela
e a crista ilíaca
Área de maior circunferência glútea
Na linha do trocânter maior do
fêmur
16
01/05/2015
Área de maior protuberância
Cicatriz umbilical
Joelho flexionado: Entre a dobra
inguinal e borda proximal da patela
17
01/05/2015
Ponto médio entre a coxa media e a
borda proximal da patela
Ponto médio entre a coxa media e a
dobra inguinal
Área de maior circunferência
18
01/05/2015
% DE GORDURA ATRAVÉS DA CIRCUNFERÊNCIA
Penrose, Nelson e Fisher (1985)
Homens
MIG(kg )  41,955  (1,038786 * PC )  0,82816 * CA  CP 
 PC  MIG 
%G  
 *100
PC


 %G * PC 
MG  

 100 
Mulheres
%G  0,55 * CQ   0,24 * EST cm  0,28 * CA  8,43
 %G * PC 
MG  

 100 
MIG  MC  MG 
Calculando % de gordura...
Homem: PC = 88; CA = 97 e CP = 18
MIG(kg )  41,955  (1,038786 * PC )  0,82816 * CA  CP 
MIG (Kg) = 41,955 + (1,038786 * 88) – [0,82816 *(97 – 18)]
MIG (kg) = 41,955 + 91,4131 – [ 0,82816 * 79]
MIG (kg) = 41,955 + 91,4131 – 65,4246
MIG (kg) = 67,9435
 PC  MIG 
%G  
 *100
PC


%G = 88 – 67,9435
88
%G = 22,79
* 100
 %G * PC 
MG  

 100 
MG =
22,79 * 88
100
MG = 20,05
19
01/05/2015
Weltman e cols., 1998
• Homens - Obesos
• %G = [0,31457*CA)]-[0,10969*MC)]+10,8336
• Mulheres – Obesas
• %G = [0,11077*CA)][0,17666*EST)]+[0,14354*(MC)] + 51,03301
Onde,
CA = Circunferência abdominal; MC = Massa corporal (kg); EST =
Estatura (cm)
É o fracionamento da massa corporal.
Primeira tentativa do fracionamento
massa corporal foi desenvolvido por
Matiegka no início do século XX
1.
2.
3.
4.
Peso de massa isenta de gordura;
Peso de gordura;
Densidade mineral óssea;
Volume residual.
Modelo de 2
componentes
Modelo de 4
componentes
20
01/05/2015
Atualmente a composição corporal pode ser
estudada utilizando técnicas:
Duplamente indireta
Indireta
Direta
21
01/05/2015
Modelo de 2 componentes ou bi-compartimental
Peso
Corporal
Componente
de Gordura
=
+
Gordura Essencial
Gordura Não-Essencial
Componente NãoGorduroso
Massa Isenta de Gordura
Massa Magra
X
Massa Isenta de Gordura
Técnicas indiretas
• Pesagem Hidrostática;
• Pletismografia;
• Dexa;
• Hidrometria;
• Excreção de Creatina;
22
01/05/2015
Considerado padrão ouro
Princípio de Arquimedes:
Quando um corpo é imerso em
meio líquido desloca um volume
de líquido igual ao próprio
volume do corpo submerso.
“Deslocamento de água”
Pressão
e
Deslocamento de ar:
Lei de Boyle
DC  P1V1  P2V2
Atualmente também utilizado para
validação de equipamentos e
equações
23
01/05/2015
Mapeamento corporal
(Raio X)
- Conteúdo mineral
ósseo
- Massa gorda
- Massa magra
Avaliação realizada através de
radiação iniozante
24
01/05/2015
Bioimpedância
Técnicas
duplamente
indiretas
Dobras
cutâneas
Circunferências
Método: corrente elétrica de baixa intensidade
(50 Hz) através do corpo do avaliado, com intuito
de avaliar a impedância (Z) (resistência total à
passagem do fluxo elétrico);
O analisador de BIA pode estimar a água
corporal total (ótimo condutor elétrico).
Água corporal: massa corporal magra: ~ 73%
MIG a partir das estimativas da ACT
HEYWARD (2004).
PC – MIG = GC
25
01/05/2015
Equipamentos mais utilizados para avaliação de
bioimpedância
Equipamentos mais utilizados para avaliação de
bioimpedância
26
01/05/2015
Homens
18 a 30 anos
• MIG = 10,97556 – 0,03187 (R) +
0,17576 (Estatura) + 0,50702 (MC)
(Carvalho, 1998)
Mulheres
18 a 28 anos
• MIG = 0,33268 (MC) + 0,38043
(Estatura) – 0,02810 (R) – 19,08062
(Carvalho, 1998)
Homens - Atletas
Lukaski e Bolonchuk, 1987
Mulheres - Atletas
Houtkooper e cols, 1989
• MIG = 0,734(Estatura²/R) + 0,096
(Rc) + 0,116 (MC)
• MIG = 0,73 (estatura²/R) + 0,23(Rc)
+ 0,16 (MC) + 2,0
27
01/05/2015
28
01/05/2015
A BIA bipolar tendem a elevar os erros de leitura
e, se possível, devem ser evitados.
Técnica horizontal
Técnica vertical
• Superestimação dos valores
(Dittmar, 2004)
• Mesmo considerando seu baixo
custo, facilidade de operação e
portabilidade, se for o caso, a
técnica de BIA vertical deve ser
utilizada com cautela (Guedes
2013).
29
01/05/2015
Recomendações: para avaliação de bioimpedância
Recomendações: para avaliação de bioimpedância
1. Não comer ou beber por 4 horas antes do teste;
2. Não fazer exercício por 12 horas antes do teste;
3. Urinar 30’ antes do teste;
4. Não consumir álcool por 48h antes do teste;
5. Não usar diurético 7 dias antes do teste;
6. Não aplicar o teste em clientes durante o ciclo
menstrual.
Pitanga, 2004 & Heyward, 2001
30
01/05/2015
Benefícios deste método
Menor custo do aparelho
utilizado;
Método não invasivo;
Rapidez na medida;
Facilidade para
interpretação dos
resultados;
31
01/05/2015
Protocolos e
equações
Específicas
Generalizadas
Construídas a partir
de amostras
homogêneas
Ideais para grupos
selecionados
Específicas
Generalizadas
Construídas a partir
de amostras
heterogenias
Aplicáveis a uma
população mais
abrangente.
• FAULKNER (1968 ) para atletas
• GUEDES (1994), crianças e adolescentes
• SLOAN (1967), adultos entre 18 e 26
anos
• FORSYTH e SINNING (1973), atletas.
• JACKSON e POLLOCK (1978);
• JACKSON, POLLOCK e WARD (1980);
• PETROSKI (1995).
32
01/05/2015
Equações mais utilizadas:
• Jackson e Pollock (1978)
Homens
• Jackson, Pollock e Ward
(1980) - Mulheres
Equações mais utilizadas:
1.
2.
3.
Erro de predição dentro dos limites toleráveis;
Variedade de grupos etários:
Homens: 18 a 61
Mulheres: 18 a 55
Aceitação e aplicação em vários outros países.
Guedes & Guedes,2003
33
01/05/2015
Equações mais utilizadas:
Jackson e
Pollock
(1978)
Homens
3 DC
Idade: 18 a
61 anos
DC  1,109380  0,0008267  S 3DC
 0,0000016  S 3DC 2
 0,0002574  IDADE
Equações mais utilizadas:
Jackson,
Pollock e
Ward
(1980)
Mulheres
3 DC
Idade: 18 a
55 anos
DC  1,0994921  0,0009929  S 3DC
 0,0000023  S 3DC 2
 0,0001392  IDADE
34
01/05/2015
Equações mais utilizada:
Jackson e Pollock (1978) – Homens / 7 DC’
DC  1,11200000  0,00043499S 7 DC  
0,00000055S 7 DC   0,00028826idade
2
Jackson, Pollock e Ward (1980) – Mulheres / 7 DC
DC  1,0970  0,00046971S 7 DC  
0,00000056S 7 DC   0,00012828idade
2
DC: Subescapular, tríceps, peitoral, axilar média, supra-ilíaca, abdômen e coxa
Equações mais utilizadas:
Alta correlação entre o protocolo de 3 e 7 dobras
(JACKSON e PLLOCK, 1985)
Não há a obrigatoriedade da utilização do protocolo
com 7 DC
(TRITSCHLER, 2003).
35
01/05/2015
Localização das Dobras Cutâneas
Jackson e Pollock (1978) – Homens / 3 DC
Localização das Dobras Cutâneas
Jackson e Pollock (1978) – Homens / 3 DC
36
01/05/2015
Localização das Dobras Cutâneas
Jackson e Pollock (1978) – Homens / 3 DC
Localização das Dobras Cutâneas
Jackson, Pollock e Ward (1980) – Mulheres / 3 DC
37
01/05/2015
Localização das Dobras Cutâneas
Jackson, Pollock e Ward (1980) – Mulheres / 3 DC
Linha axilar anterior
Localização das Dobras Cutâneas
Jackson, Pollock e Ward (1980) – Mulheres / 3 DC
38
01/05/2015
Localização das Dobras Cutâneas
Jackson, Pollock e Ward (1980) – Mulheres / 3 DC
Medição das várias Pregas Adiposas
(Adaptado de Moreira, 1995).
39
01/05/2015
Axilar média
Medição das várias Pregas Adiposas (Adaptado de Moreira, 1995).
Medição das várias Pregas Adiposas (Adaptado de Moreira, 1995).
40
01/05/2015
Coxa
Medição das várias Pregas Adiposas (Adaptado de Moreira, 1995).
Medição das várias Pregas Adiposas (Adaptado de Moreira, 1995).
41
01/05/2015
Normas e dicas importantes para a avaliação de dobras cutâneas
Normas e dicas importantes para a avaliação de dobras cutâneas
-Todas as medidas devem ser realizadas
no lado direito do corpo
- Marque os locais das dobras cutâneas,
especialmente se você for um avaliador
novato
- A dobra é destacada 1cm acima do local
a ser mensurado
- Destaque a dobra deixando o polegar e
o indicador a aproximadamente 8 cm
separados
Guedes, 2013; Gonçalves e Mourão 2004
42
01/05/2015
Normas e dicas importantes para a avaliação de dobras cutâneas
- Contudo, para indivíduos com dobras
cutâneas mais largas, o polegar e o indicador
precisam ser separados por mais de 8 cm
- Efetuar no mínimo 2 medidas para cada
local. Se os valores diferem em mais de +/- 5
a 10%, efetuar medidas adicionais
- Efetuar medidas de pregas adiposas numa
ordem rotativa, em vez de leituras
consecutivas em cada local
Guedes, 2013; Gonçalves e Mourão 2004
Normas e dicas importantes para a avaliação de dobras cutâneas
- Praticar as medidas de pregas adiposas em
50 a 100 indivíduos
- Evitar /não utilizar adipómetros plásticos no
caso de se tratar de um avaliador
inexperiente
- Treinar com avaliadores experientes e
comparar seus resultados
- Faça a mensuração da dobra cutânea 2 - 4
segundos após a pressão ter sido liberada
Guedes, 2013; Gonçalves e Mourão 2004
43
01/05/2015
Normas e dicas importantes para a avaliação de dobras cutâneas
- A habilidade do técnico é responsável pela maior quantidade de
erros nas medidas de dobras cutâneas
(PITANGA, 2004).
Tabela de
estimativa de %
de gordura para
homens
44
01/05/2015
Tabela de
estimativa de %
de gordura para
mulheres
Particularidades a cerca dos compassos de dobras
 Mais utilizados: Lange,Harpenden e Cescorf
Guedes, 2006; Gonçalves e Mourão 2004.
45
01/05/2015
Particularidades a cerca dos compassos de dobras
Gonçalves e Mourão 2004.
Particularidades a cerca dos compassos de dobras
 Diferenças significativas na espessura de DC e %G
CYRINO e cols. (2003)
 Diferenças nos níveis de precisão, modelo, mecânica e
design (superfície de contato)
CYRINO e cols. (2003) e GUEDES (2006)
 Compassos da marca Lange, Harpenden e Cescorf, são os
mais recomendados
GUEDES ,2006.
46
01/05/2015
Compasso de dobras
Adipometro
Clínico
Científico
Critérios para escolha de protocolos e testes
Avaliação da composição corporal
Protocolos e instrumentações
validados
Técnica de Dobras
cutâneas
Habilidade do
avaliador
Sujeitos obesos!
Técnica de
Bioimpedância
Equações específicas
Técnicas
Antropométricas
Técnica Horizontal
Tetrapolar
47
01/05/2015
Padrões de porcentagem de gordura em homens e
mulheres
Homem
Mulher
Em risco a
≤5%
≤ 8%
Abaixo da média
6-14%
9-22%
Média
15%
23%
Acima da média
16-24%
24-31%
Em risco b
≥25%
≥ 32%
a
Adaptado de HEYWARD & STOLARCZYK (2000).
Em risco para doenças e desordens associadas à má nutrição.
b Em risco para doenças relacionadas à obesidade.
Peso ideal?
Tabelas ou equações
baseadas em um peso para
uma determinada altura!!!
48
01/05/2015
Peso ideal?
MC = 70 Kg
%G = 18,6%
MG = 13,02 Kg
MIG = 56,98 Kg
MC = 70 Kg
Peso Ideal?
G = 18,6%
MG = 13,02 Kg
MIG = 56,98 Kg
Massa corporal desejável (MCD) = MIG ÷ [1 – (PGCD ÷ 100)]
McArdle et al, 1998
MCD = 56,98 ÷ [1 – (14 ÷ 100)]
MCD = 56,98 ÷ [1 – 0,14]
MCD = 56,98 ÷ 0,86
PGC = 70 – 66,25
MCD = 66,25
PGC = 3,75 Kg
49
01/05/2015
Carolina, 27 anos
78,30
76,20
1º Momento
75,80
Intervenção
50
01/05/2015
Carolina, 27 anos
78,30
76,20
2º Momento
75,80
51
Download

Localização das Dobras Cutâneas