ABR/11
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ABR/11
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EDITORIAL
ABR/11
Nesta Edição
04
05
Agenda
Acompanhe os principais pontos de
encontro de negócios e de
profissionais do setor
Tema em Destaque
Motivo de não conformidade em
processos de acreditação, áreas de
lavanderia, higiene e limpeza estão
na espinha dorsal do funcionamento
da instituição. Especialistas indicam
saídas para melhor gestão, redução
de custos e eficiência
AUTOCRESCIMENTO,
AUTODESENVOLVIMENTO
Reflexo da demanda pelos serviços de saúde, que cresce juntamente à
população, com o desenvolvimento regional e a melhora na renda per capita, o
alto investimento no setor de saúde privado mostra a aposta de um mercado onde
todos só têm a ganhar. Isto porque, com a maior oferta e maior concorrência, os
serviços se tornam mais acessíveis, preenchendo pelo menos parte da lacuna
deixada pelo âmbito público. Além disso, na busca por mão-de-obra as próprias
entidades estão investindo na capacitação profissional, contribuindo para melhoria
como um todo da qualidade no atendimento prestado.
Como exemplo, está a rede de Hospitais e Maternidades São Luiz, que deu
inicio no dia 28 de março às obras de seu novo empreendimento em São Caetano, no ABC paulista. Com investimento de R$ 90 milhões e expectativa de inauguração em 2013, atenderá cerca de 20 mil pessoas por mês. O hospital, com serviços de alta complexidade, terá 200 leitos, além de pronto-socorro adulto e infantil e centros operatórios. Em 2010, o São Luiz passou a integrar a Rede D’or.
Já o Sírio-Libanês, que também vive um processo de expansão, deverá
abrir até junho deste ano a sua primeira unidade em Brasília. Para 2013, o
grupo programou uma unidade em Campinas, no interior paulista. Até mesmo
a sede, na Bela Vista, em São Paulo, passa por transformações. Desde 2009,
os quatro prédios estão em reformas. O pacote de obras novas e reformas
alcança R$ 600 milhões.
20
Prévia Hospitalar 2011
Especial antecipa temas a serem
discutidos no evento e traz
novidades de expositores
29
Notícias do Setor
34
Suprimentos & Serviços
No campo da capacitação, além da aposta no aprimoramento profissional,
as próprias instituições têm se tornado verdadeiras “universidades da saúde”. É o
caso por exemplo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que acaba de criar, em seu
Instituto de Educação e Ciências (IEC), um programa de pós-graduação lato sensu.
Neste ano, o primeiro curso de MBA será voltado para a Gestão das Organizações de Saúde. Vale a pena comentar ainda as ações que temos observado de
diversos hospitais em campanhas de saúde preventiva para a comunidade que
atendem. E poderiam se seguir muitos outros ótimos exemplos. O importante é
que pelo número de casos já não falamos mais de exceções e sim de um panorama de modernização.
Boa leitura!
Veja o que de mais importante
acontece no segmento
Lançamentos dos principais
fornecedores
Afiliada a:
INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO
Capa:
Apartamento do
Hospital 9 de Julho, na
capital paulista
Importante: Antes de adquirir qualquer produto, certifique-se de que o mesmo está de acordo com as normas exigidas por lei.
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AGENDA
ABRIL
• Planejamento Estratégico, Inteligência e
Strategic Sourcing em Compras
Data: 17 e 18
Local: Informa Seminar Center
São Paulo, SP
Fone: (11) 3017-6888
Site: www.informagroup.com.br/compras
• ISC Brasil - 6a Feira e Conferência
Internacional de Segurança Eletrônica
Data: 26 a 28
Local: Expo Center Norte - São Paulo, SP
Fone: (11) 3060-5000
Email: [email protected]
Site: www.iscexpo.com.br
• Resilimp - 6a Feira Internacional de Resíduos
Sólidos e Serviços Públicos
Data: 26 a 28
Local: Centro de Exposições Imigrantes
São Paulo, SP
Fone: (11) 5585-4355
Email: [email protected]
Site: www.resilimp.com.br
MAIO
• Ecopredial - 2a Feira e Congresso de Produtos
e Serviços V
oltados a Edificações Sustentáve
Voltados
Data: 20 a 21
Local: Centro Fecomércio de Eventos
São Paulo/SP
Fone: (11) 2839-0335
E-mail: [email protected]
Site: www.prosindico.com.br
• Hospitalar - 18a Feira Internacional de
Produtos, Equipamentos, Serviços e
Tecnologia para Hospitais, Laboratórios,
Farmácias, Clínicas e Consultórios
Data: 24 a 27
Local: Expo Center Norte - São Paulo/SP
Fone: (11) 3897-6199
E-mail: [email protected]
Site: www.hospitalar.com
• FCE Pharma -16ª Exposição Internacional de
Tecnologia para a Indústria Farmacêutica
Data: 24 a 26
Local: Expo Center Norte - São Paulo/SP
Fone: (11) 3897-6199
E-mail: [email protected]
Site: www.fcepharma.com.br
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ABR/11
LAVANDERIA, HIGIENE
E LIMPEZA
ABR/11
Lavanderia, higiene e limpeza
Causas de reprovações em processos de certificação, áreas demandam
atenção dos administradores
Intimamente ligadas à qualidade dos cuidados médicos e especializados no atendimento ao paciente, os setores de assepsia e
lavanderia estão na espinha dorsal de uma
instituição de saúde. “Constituem processos
de apoio essenciais ao cliente hospitalar, pois
estão envolvidas na prevenção e controle de
infecção, correta recuperação, maior confor-
Checklist de acreditação para
avaliação da lavanderia
• Planejamento de recursos físicos e humanos adequados à demanda do serviço.
• Equipe dimensionada e capacitada.
• Fluxo de retirada e entrega de enxovais
adequados às necessidades específicas
da entidade.
• Política de identificação e gerenciamento
de riscos.
• Procedimentos de riscos descritos e validados pela Comissão de Prevenção, Controle de infecções e Eventos Adversos.
• Programa de Medicina e Segurança Ocupacional implantado.
• Ações de biossegurança descritas e divulgadas.
• Metodologia de controle de estoque e
periodicidade e resultados da realização
de inventário.
• Fluxo de atendimento aos acidentes ocupacionais.
• Estrutura física adequada às normas regulamentadoras vigentes.
• Metodologia para qualificação de fornecedores e prestadores de serviços.
• Controle de vida útil do enxoval, evasão e
critérios para reposição de roupas.
• Programas de manutenção preventiva,
calibração dos equipamentos e manutenção preventiva predial.
• Controles realizados para garantia da qualidade da água
• Controle dos saneantes
• Definição, padronização e documentação
dos processos
• Interação com os processos envolvidos
no gerenciamento de leitos
• Gerenciamento das não conformidades
ocorridas no serviço
• Definição e gerenciamento de indicadores para os processos identificados
• Plano de contingência descrito e divulgado
• Programa de Gerenciamento de Resíduos
Fonte: IQG
to e segurança do paciente e da equipe. Impactam diretamente no gerenciamento de leitos e na redução dos custos operacionais”,
destaca Ana Flávia Félix, gerente de apoio
técnico do Instituto Qualisa de Gestão (IQG),
empresa especializada na certificação e implementação de programas de qualidade do
segmento saúde.
Ela lembra que diversas etapas de operação nestas áreas fazem parte dos setores avaliados nos processos de acreditação hospitalar.
No processamento de roupas, por
exemplo, são verificadas ações voltadas
para a coleta, separação, lavagem, secagem, classificação, e distribuição em perfeitas condições de higiene e armazenamento das peças de roupa, assegurando a
sua integridade, em quantidade adequada
a todas as unidades do hospital.
Na higienização, verificam-se as atividades destinadas à limpeza concorrente (para
manutenção do ambiente, na presença ou não
do paciente) e terminal (destinada a desinfecção de um local específico após a alta,
óbito ou transferência). São também observadas atividades como controle de pragas e
vetores e outras que atendem às diretrizes
do serviço de controle de infecção (SCIH).
“No processo de acreditação das lavanderias hospitalares, são contempladas ações
de Gestão e Liderança, Atenção ao Paciente/
Cliente, Apoio Técnico, Abastecimento, Apoio
Logístico e Infra-Estrutura. O IQG possui uma
metodologia específica para a acreditação de
lavanderias de entidades de saúde”, comenta a porta-voz.
A gerente relaciona ainda alguns dos
principais problemas encontrados, que comumente levam à não conformidade e impossibilitam a certificação. “São elas: ausência
de metas estratégicas claras, indefinição da
capacidade operacional do serviço, utilização
inadequada dos recursos, profissionais sem
capacitação adequada, fragilidade no cumprimento dos programas de medicina e segurança ocupacional, procedimentos realizados sem a validação do Serviço de Prevenção e Controle de Infecção. Ocorre ainda a
ausência de programas estruturados de manutenção preventiva e calibração de equipamentos e de estrutura físico-funcional, falta
de plano de contingência para situações de
risco ou impacto no processo, não existência de um programa estruturado de gerenciamento de riscos e de um sistema de avaliação que permita o monitoramento dos resultados obtidos”.
Félix lembra que a busca pela acreditação tem crescido muito nos últimos anos
motivada pela busca na melhoria dos processos de gestão, racionalização na utilização de recursos e foco nas melhores
práticas assistenciais. “A entidade que
adere ao processo revela responsabilidade e comprometimento com a segurança,
ética profissional e procedimentos que realiza com a garantia da qualidade do atendimento. É um processo voluntário, que
vale para instituições de qualquer porte,
perfil ou característica”.
Checklist de acreditação para
avaliação da higienização
• Planejamento de recursos físicos e humanos adequados à demanda do serviço.
• Equipe adequadamente dimensionada
e capacitada para o serviço.
• Política de identificação e gerenciamento de riscos.
• Procedimentos de risco descritos e validados pela Comissão de Prevenção, Controle de Infecções e Eventos Adversos.
• Utilização de produtos específicos para
ambiente hospitalar.
• Programa de Medicina e Segurança
Ocupacional implantado.
• Metodologia para qualificação de fornecedores e prestadores de serviços.
• Controle periódico de pragas e vetores.
• Limpeza periódica dos reservatórios
de água.
• Definição das técnicas de limpeza, dos
cronogramas de limpeza concorrente e
terminal e gerenciamento de seu cumprimento.
• Interação com os processos envolvidos
no gerenciamento de leitos do hospital.
• Fluxo estabelecido para atendimento a
acidentes ocupacionais.
• Programa de manutenção preventiva
dos dosadores e equipamentos.
• Ações de biossegurança descritas e
divulgadas.
• Definição, padronização e documentação dos processos.
• Gerenciamento das não conformidades
ocorridas no serviço.
• Definição e gerenciamento de indicadores para os processos identificados.
• Plano de contingência descrito e divulgado.
• Programa de Gerenciamento de Resíduos.
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LAVANDERIA, HIGIENE
E LIMPEZA
ABR/11
Riscos e custos minimizados
Protocolos, auditorias e treinamentos continuados evitam ocorrências como a disseminação
de bactérias multirresistentes
Eliseu Rasera Filho, diretor da HQI Consultoria, lembra que a prevenção de infecsultoria
ções depende muito mais da própria instituição e de seus colaboradores do que do próprio paciente. “O número de bactérias multirresistentes tem aumentado significativamente nos últimos anos seja por uso indiscriminado dos antibióticos. Implantar e seguir rigorosamente os fluxos de segurança para os
setores de limpeza hospitalar contribuirão não
somente para a saúde corporativa, mas principalmente para a saúde populacional como
um todo. Minimiza-se desta forma as sérias
consequências que podem advir da instalação de um processo infeccioso hospitalar”.
A HQI é uma consultoria especializada
na realização e avaliação de processos e procedimentos operacionais, determinação de
custos e readequação de fluxos para a otimização de resultados nas instituições de saúde. “Através da implementação de indicadores de qualidade e melhoria nos processos,
possibilitamos a melhoria estrutural necessária para os programas de acreditação, por
exemplo”, informa Rasera Filho.
Para Angelo M. Cister, coordenador do curso de MBA em Gestão Hospitalar da Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ), as principais medidas de controle estão relacionadas
à lavagem básica das mãos, boas práticas de
higiene pessoal e às precauções padrão, que
incluem uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e descarte adequado de perfurocortantes e demais objetos. “A palavra de ordem é planejamento, gestão e troca de experiência com outras instituições”, diz Cister.
QUALIDADE, PRODUTIVIDADE E BENEFÍCIOS
Rasera Filho lembra que no cotidiano das atividades os problemas mais frequentes referem-se a fluxos, processos e mão-de-obra.
“Há a necessidade de maior capacitação técnica no setor, com implementação de procedimentos bem claros e estruturados. O melhor preparo profissional, associado à observação integral dos processos de segurança
biológica, são diretrizes necessárias”.
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Ao limpar superfícies de um serviço de
saúde pretende-se mais do que apenas proporcionar um ambiente limpo e agradável aos
usuários. Espera-se principalmente tornar o
ambiente mais seguro, através da redução de
cargas de contaminação dos locais e conseqüente diminuição da possibilidade de transmissões de patógenos oriundos das chamadas fontes inanimadas (objetos, revestimentos, etc.).
Autora do livro “Gestão dos Serviços
de Limpeza, Higiene e Lavanderia em Estabelecimentos de Saúde”, a enfermeira
Silvana Torres, especialista em Controle
de Infecção e Administração Hospitalar,
pontua que o processo de limpeza mecâ-
“O número de bactérias
multirresistentes tem
aumentado
significativamente nos
últimos anos seja por uso
indiscriminado dos
antibióticos”
nica das superfícies com água e sabão
na verdade é suficiente para remover
grande parte dos microrganismos, sendo
a aplicação de desinfetantes restrita às
superfícies contaminadas com matéria
orgânica (sangue ou fluídos corpóreos) ou
patógenos multirresistentes. “É importante
ressaltar que o risco de infecção está
mais associado aos procedimentos relacionados à assistência ao doente e mãos
dos profissionais de saúde do que com
as superfícies. Entretanto, alguns locais
representam maior risco, por exemplo,
aqueles próximos aos pacientes: mesa de
cabeceira, telefone, campainha, grades da
cama, mesa de refeições, colchões etc.
Enfim, tudo o que é mais tocado, tanto
pelos profissionais de saúde quanto pelos pacientes, pode carregar microrganis-
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CAP
ACIT
AÇÃO
CAPA
CITAÇÃO
A Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp)
criou a Unidade Nacional de Formação
Profissional (Uniabralimp). “Nosso intuito é capacitar, formar e reciclar a mãode-obra de asseio e conservação fortalecendo o mercado institucional como
um todo. Os cursos oferecidos atualmente são os básicos, como o ‘Técnicas de Limpeza’ e ‘Liderança de Equipes’; e os específicos, tais como ‘Higienização Hospitalar’, ‘Tratamento de Pisos’, ‘Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviço de Saúde’ e ‘Formação de Supervisores de Higiene e Limpeza’”, destaca o diretor da instituição,
Angelo Morena, que lembra que em
2010 a entidade recebeu mais de 850
treinandos.
“Nosso público-alvo são os gestores e demais líderes do serviço de limpeza em serviços de saúde; quadro operacional responsável pela execução das
práticas de higienização; enfermeiros;
administradores hospitalares e profissionais de hotelaria atuantes em serviços
de saúde”, complementa Luis Enrique C.
Llancafil, docente da instituição.
Mais informações podem ser obtidas no site: www.uniabralimp.com.br.
LAVANDERIA, HIGIENE
E LIMPEZA
ABR/11
mos e aumentar o potencial de transmissibilidade.
Daí a ênfase constante para a higienização
das mãos (lavagem ou aplicação de álcool gel)
antes e após cada procedimento da equipe de
saúde ou de cada processo de limpeza”.
Ela lista outros cuidados que não podem
ser esquecidos na rotina:
• utilização adequada dos EPIs;
• não realizar misturas de produtos químicos;
• sistematização dos processos de limpeza;
• separação de panos e fibras para diferentes superfícies;
• contribuição para o menor impacto ambiental (uso de detergentes biodegradáveis,
segregação de resíduos desde a fonte geradora, restrição do uso de saneantes, entre outros);
• nunca varrer superfícies, etc.
Finaliza indicando dicas para que as
entidades alcancem maior eficiência na
área, tais como a padronização de processos para uso do menor número de produtos químicos possível, pois facilitam o
aprendizado pela equipe sobre a ação de
cada produto diminuem a margem de erros
durante a utilização, minimizando assim riscos à saúde ocupacional. “A combinação
destes fatores levará à diminuição dos custos. Outros pontos importantes são a manutenção preventiva dos equipamentos utilizados, a padronização de processos através de protocolos e a capacitação e supervisão contínua da equipe”.
“É importante ressaltar que
o risco de infecção está
mais associado aos
procedimentos relacionados
à assistência ao doente e
mãos dos profissionais de
saúde do que com as
superfícies”
Silvana Torres, especialista em Controle de Infecção
e Administração Hospitalar
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LAVANDERIA, HIGIENE
E LIMPEZA
ABR/11
Processamento do enxoval
Seja interna ou terceirizada, área tem participação efetiva na redução de índices
de infecção hospitalar
Planejando a lavanderia interna
A Abralimp promove
diversos cursos na área
de capacitação
profissional em limpeza e
lavanderia hospitalar
Uma das principais dificuldades que uma
lavanderia hospitalar enfrenta é a pressão
para entrega da roupa pelos clientes internos, e isso independe de ser própria ou terceirizada. “É necessário um tempo mínimo
para que as operações de higienização, secagem e acabamento sejam realizadas com
critério e muitas vezes isso não é observado”, comenta Maria Ramos Soares, coordenadora técnica da Associação Nacional das
Lavanderias do Brasil (Anel)
(Anel).
Em termos técnicos, ela lembra que há uma
limitação para remoção de toda e qualquer
mancha, o que não é normalmente bem compreendida pelos clientes internos. “Há um risco
latente na tentativa de remoção de manchas que,
inclusive, quando deixado de lado, pode comprometer a durabilidade dos tecidos. Outro problema é o manuseio incorreto das peças pelos
funcionários envolvidos na manipulação, que
muitas vezes são considerados de responsabilidade da própria lavanderia. Nesses casos é
preciso muita habilidade para administrar os
conflitos gerados por essa situação”, comenta.
Na rotina da lavanderia, a especialista
lembra que para vencer os complicadores é
preciso se planejar, antecipando medidas
emergenciais. Isto porque, independenteCONGRESSO DE LA
VANDERIAS
LAV
A Anel realizará em maio a primeira edição do Congresso Brasileiro de Lavanderias, nos dias 27 e 28 de maio, no
Hotel Holiday Inn Anhembi, na capital
paulista. Além de uma exposição de produtos e serviços, diversos temas farão
parte de uma importante programação
de palestras. Mais informações pelo email [email protected] ou pelo site
www.anel.com.br
8
mente de intercorrências internas ou externas do dia-a-dia, a roupa precisa ser entregue em data e horários previstos.
PRESER
VANDO AS CORES
PRESERV
A especialista aponta que a qualidade e manutenção das cores dos tecidos, bem como
sua durabilidade, envolvem muitas variáveis,
algumas das quais dependem da correta realização dos serviços da lavanderia. Porém,
tudo dependerá da própria qualidade inicial
do produto têxtil. “A especificação ou ficha
técnica de um tecido determina suas características com relação a aspectos de resistência, solidez da cor, estabilidade dimensional, gramatura, etc. Assim, um tecido com
adequadas características iniciais, se bem
higienizado, apresentará um desempenho e
durabilidade superior quando comparado a
outro que não tenha uma especificação adequada desde o início. A durabilidade sempre
foi um aspecto que causou muitos questionamentos, pois não pode ser mensurada apenas por um olhar ou ponto de vista”.
Soares lembra ainda a importância do
pós-processamento, a fim de evitar que as
peças limpas não sejam recontaminadas durante o manuseio e transporte até o usuário.
“Essa condição exige soluções que não serão exatamente iguais em todas as situações.
Dependendo do volume envolvido poderemos
ter entregas realizadas em pacotes ou até em
carrinhos-gaiolas”, analisa.
A Anel tem como foco o desenvolvimento
de estudos técnicos que possam contribuir para
a disseminação de conhecimento. No final de
2010, a Associação apresentou um estudo a
respeito de mancha ou tintura, que trata digluconato de clorexidina e os problemas associados ao uso desse degermante em contato com
o hipoclorito de sódio na higienização das pe-
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De acordo com o manual “Processamento de Roupas de Serviços de Saúde Prevenção e Controle de Riscos” da Anvisa, a relação kg/paciente pode variar
dependendo da especialidade do serviço de saúde, da frequência de troca de
roupas ou mesmo da utilização de peças descartáveis, e também se a unidade de processamento é própria ou terceirizada. Um serviço de saúde voltado
à assistência ambulatorial de pacientes
com problemas mentais, por exemplo,
certamente necessitará lavar menos itens
do que um que realiza cirurgias.
As condições climáticas da região onde se
encontra a unidade de processamento de
roupas interferem na quantidade de artigos
a serem higienizados. Nas regiões frias utilizam-se mais cobertores e colchas do que
nas regiões quentes. Esse fator pode acrescentar até 50% à massa total da roupa utilizada no serviço de saúde.
Na tabela a seguir, há uma estimativa de
carga de roupa de acordo com o tipo de
hospital.
No link www.anvisa.gov.br/servicosaude/.../processamento_roupas.pdf,
pode ser encontrada a íntegra a publicação.
ças. Pelo estudo, há uma comprovação de que
na verdade não se trata de uma mancha, mas
sim de uma tintura, a qual até o momento não
dispõe de recursos técnicos de remoção. Os
interessados no estudo podem obter mais informações pelo e-mail [email protected].
A entidade também criou o “Manual de
Qualificação de Lavanderia Hospitalar”, um
critério de classificação baseado em um
questionário que permite aos proprietários ou
gerentes de lavanderias hospitalares internas
ou externas monitorar seu padrão de instalações e serviços. “Esse material é fundamental para aqueles que querem aperfeiçoar suas
operações e melhorar o atendimento. O documento está disponível a todos os interessados e pode ser solicitado gratuitamente pelo
e-mail [email protected].
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LAVANDERIA, HIGIENE
E LIMPEZA
ABR/11
VANT
AGENS E DESV
ANT
AGENS DA
VANTA
DESVANT
ANTA
TERCEIRIZAÇÃO
Em muitos locais, a terceirização da lavanderia hospitalar tornou-se a preferência dos administradores. Para o professor Angelo M. Cister, coordenador do curso de MBA em Gestão
Hospitalar da UFRJ, mesmo com as vantagens
da terceirização, tais como redução de custos
e a possibilidade de direcionar o foco da instituição à sua atividade-fim, há problemas que
podem ocorrer como contratação involuntária de pessoas inadequadas e perdas financeiras em ações trabalhistas. “Uma das atribuições da lavanderia está em prevenir riscos a pacientes e funcionários, evitando, por
exemplo, que os primeiros sejam infectados
ao utilizar uma roupa previamente processada, ou os segundos possam ser contaminados a partir da manipulação de artigos sujos.
De uma forma geral, o professor Cister ressalta o ganho de espaço dentro do hospital
com a opção pelo processamento externo das
roupas, além da redução da quantidade de
colaboradores, o que diminui o custo de orçamento do hospital. Maior controle do enxoval, maior facilidade de operação, segurança e conforto da equipe de trabalho responsável pela área e baixo índice de relavagem
também estão nas vantagens. “As desvantagens ficam mesmo por conta do acréscimo do
número de mudas de roupas (de quatro a cinco a mais nos estoques) e os respectivos tempo de descanso antes do uso, bem como a
velocidade de reposição a se considerar”.
Confira abaixo um comparativo elaborado pelo docente a respeito das vantagens e
desvantagens da terceirização:
MBA em Gestão Hospitalar da UFRJ
Criado a partir de discussões entre professores do curso de Administração da
Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) e profissionais na área de saúde,
o programa visa ao aperfeiçoamento em
gestão das unidades hospitalares em suas
mais diversas dimensões. Possui, inserido em seu projeto pedagógico, um módulo especial que contempla seminários,
os quais permitem a discussão dos mais
recentes assuntos. Administração de suprimentos, pessoas, auditoria, humanização e ética estão entre as disciplinas do
MBA. As turmas são abertas uma vez por
ano, nos meses de maio.
Mais informações podem ser obtidas no link: www.profcister.com.br/MBAGestao2010 ou pelo telefone: (21) 38735101 e e-mail: [email protected].
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LAVANDERIA, HIGIENE
E LIMPEZA
ABR/11
Por dentro da rotina
Entidades de diversos portes evidenciam as dificuldades e minúcias para gestão das áreas
Com 76 leitos e capacidade para realização de 500 procedimentos cirúrgicos mensais, o Hospital Unimed de Chapecó, em SC,
conta com um setor de higienização 24h, que
opera em três turnos de trabalho, focando a
garantia da qualidade do serviço. “Possuímos
um manual do Serviço de Higienização e Limpeza com a relação de todas as técnicas utilizadas. O mesmo foi descrito e aprovado em
conjunto com CCIH, buscando estreitar relação entre ambos os setores e aprimorar o
controle de infecção”, descreve Angelita
Sychocki, coordenadora de Higienização e
Lavanderia da instituição.
A rotina de limpeza em unidades de internação, por exemplo, é realizada diariamente durante o período matutino, englobando
principalmente piso e instalações sanitárias.
Já a limpeza terminal, realizada após a suspensão de isolamento do paciente ou quando ocorre sua saída, prioriza superfícies de
piso, teto e parede e os anexos como portas,
vidros e janelas.
Para garantir a realização dos trabalhos,
foi criado um check-list de conferência do
quarto antes do mesmo ser disponibilizado
para internação de novos pacientes. Além
disso, o serviço é acompanhado pela coordenadora do setor e os colaboradores são
capacitados periodicamente através da educação continuada oferecida pelo hospital.
A entidade é acreditada e dois setores
(lavanderia e limpeza), são de extrema importância nessa conquista. “Para que um
programa de controle de infecção hospitalar tenha êxito em suas atividades é fundamental que haja uma participação ativa de
todos os segmentos envolvidos. Serviços de
apoio como higiene e limpeza constituem
importante condição para prevenção e controle das infecções, uma vez que são elementos essenciais e eficazes nas medidas
de prevenção e estão diretamente ligados
à remoção da sujidade e contaminação dos
artigos e superfícies. Esta é a forma de garantir aos clientes uma permanência em
local seguro”, explica. Ela finaliza lembrando ainda da importância em investir na capacitação dos colaboradores, ter tecnologia de ponta e elaborar orçamentos anuais, planejamento de atividades, gestão integrada com a equipe, evitando desperdícios e efetuando um acompanhamento contínuo das atividades.
Para atingir um índice de infecção hospitalar de 0,0005 %, (ou seja, 1 caso a cada
2.000 cirurgias), o Serviço de Higiene e Limpeza do Hospital Paulista (SHL-HP), em São
Paulo, atua em intensa colaboração com a
Comissão de Controle de Infecção (CCIH).
Entre as medidas tomadas pela entidade
para alcançar o objetivo estão a classificação das diferentes áreas do hospital segundo as necessidades de limpeza (como exemplo “críticas”, nas quais se realizam procedimentos invasivos); o desenvolvimento de políticas para a utilização das técnicas de limpeza adequadas; a criação de protocolos de
higienização com detalhes de procedimentos, frequência e produtos a utilizar; o desenvolvimento de rotinas para a coleta, transporte e eliminação dos diferentes tipos de resíduos, entre outras etapas. “Vale lembrar que
a prevenção das infecções é responsabilidade de todos os indivíduos e serviços que prestam cuidados de saúde. Todos devem trabalhar em cooperação para reduzir o risco aos
pacientes. Isto inclui os profissionais que
prestam os cuidados diretos e os que efetuam os cuidados indiretos, como limpeza, administração, manutenção das instalações,
equipamentos e produtos”, salienta Lilian
Santos Tonelo, gerente de Enfermagem e vicepresidente da CCIH da entidade.
Como a lavanderia da instituição é terceirizada, foram tomados também diversos
cuidados na determinação dos processos,
tais como assegurar a coleta adequada de
roupa e a sua separação entre áreas de para
artigo “limpo” e “sujo”. “Todo enxoval hospitalar e demais itens contaminados só devem
transitar em contêineres fechados e armazenados em abrigo próprio, para evitar contaminações cruzadas. No caso do enxoval limpo, este somente será transportado em gaiola embalada. Os colaboradores necessariamente fazem uso de equipamentos de proteção individual (EPIs)”, finaliza.
Atualmente com 209 leitos, sendo 60 só
de UTI, o Hospital Bandeirantes gerencia em
detalhes ambas as áreas. “A execução da limpeza é feita através de rotina preestabelecida, observando a movimentação de pessoas,
equipamentos e materiais. Um dos cuidados
primordiais é a escolha de horários mais adequados em função do fluxo de pessoas, realização de procedimentos assistenciais, grau
de criticidade do setor, entre outros. Todos
os funcionários, capacitados de forma continuada, devem seguir as mesmas rotinas a fim
de manterem a qualidade do serviço, do resultado técnico, da promoção de um ambiente agradável e seguro ao paciente. Seu trabalho se inicia a cada plantão através da verificação cuidadosa dos materiais necessários, da conferencia de seus EPIs e EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva), bem como
da consulta ao cronograma de atividades do
No Hospital
Bandeirantes a
rotina de limpeza
observa os
horários mais
adequados em
relação ao fluxo
de pessoas
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LAVANDERIA, HIGIENE
E LIMPEZA
ABR/11
O Hospital Bandeirantes
investiu também na
formação de líderes para
área de higiene. Em 2010 a
entidade atingiu 98% de
satisfação com o serviço.
dia. Os equipamentos e acessórios de limpeza também devem estar em bom estado, limpos, para dar maior conforto e segurança tanto ao funcionário quanto às pessoas que transitam pelo local”, detalha Maria Giselle Cabrerizo, coordenadora de Hotelaria.
Ela informa que na área de assepsia da
entidade havia uma dificuldade operacional
com relação ao uso do cloro orgânico. “Recebíamos o produto em pó em baldes de 5
kg, o qual precisava ser fracionado para a
equipe da higiene. O processo era demorado, havia desperdício e a necessidade do uso
EPIs especiais para o fracionamento. Com
uma padronização, o produto agora já vem
em embalagens de 500 g e não há mais a
necessidade desta manipulação. Tivemos
uma economia com relação ao consumo (portanto custos), uma melhoria no processo da
higiene (exclusão da rotina de fracionamento
e assim redução de tempo do colaborador) e
na segurança ocupacional”, observa.
Já na área de processamento de roupas,
que é terceirizada, havia um problema recor-
rente de manchas em lençóis e fronhas provocadas por fitas adesivas. A solução foi resolver o problema na origem. “A equipe de
enfermagem precisa de uma espécie de
‘apoio’, também chamado internamente de
coxim, para o posicionamento do paciente.
Para tanto, preparava um por meio da utilização lençóis e fitas. Estas eram enviadas no
meio das roupas sujas e, durante a lavagem,
ficavam aderidas ao tecido, prejudicando o
processo. Com base nesta necessidade da
enfermagem, passou-se a fornecer coxins
especialmente produzidos. Além disso, disponibilizamos capas de enxoval descartáveis
para maior conforto do paciente e melhoria
no processo de enfermagem”, esclarece.
No caso da lavanderia são verificados
diariamente a qualidade do processo através
de análise de amostras de peças (avaliação
de cor, odor, passadoria, aparência, dobra
técnica, etc.). As roupas limpas vêm embaladas de forma a evitar contaminação durante
o transporte e são recebidas no hospital por
um profissional capacitado que as encami-
nha para o setor de Rouparia. Todo os artigos são distribuídos em carros fechados e
armazenados em armários também fechados.
“Periodicamente recebemos cópia de laudo
microbiológico de superfícies, gaiolas, exame das mãos dos profissionais e do próprio
item do enxoval. “A lavagem de mãos é obrigatória inclusive para a guarda e manuseio
das peças. Por parte da enfermagem, os cuidados se referem à entrada nos quartos somente com o enxoval necessário para aquele paciente”. informa.
Para Cabrerizo, o diferencial da equipe
de higiene do Hospital Bandeirantes está na
qualificação dos chamados Líderes, bem
como do trabalho direto do Enfermeiro de
Higiene Hospitalar. “Os Líderes são profissionais de nível superior, pós-graduados ou
graduandos em diversas áreas, capacitados
in company não só na parte técnica da atividade mas em como liderar equipes e motivar
pessoas. Estrategicamente, passamos a contar com uma Enfermeira de Higiene, que gerencia uma equipe de 117 auxiliares e 4 líderes, atuando no processo de capacitação
continuada e atualização das técnicas e rotinas com base em conhecimento e respaldo
científicos. Com esta formação, o profissional interage com o Serviço de Infecção Hospitalar e Enfermagem de forma mais eficiente
e rápida.
Como parâmetros de avaliação do serviço de higiene e de rouparia utilizamos indicadores, entre eles o Percentual de Satisfação
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LAVANDERIA, HIGIENE
E LIMPEZA
ABR/11
O Hospital
Unimed Chapecó
optou por um setor
de higienização com
checklist para
todos os trabalhos
do Cliente Externo. Em 2010 atingimos o reCristiane Schmitt, enfermeira do Sersultado de 98% de pacientes satisfeitos com o
viço de Controle de Infecção Hospitalar
serviço, ficando bem acima da meta”, pontua.
(SCIH) lembra que o ambiente exerce imO Bandeirantes tem ainda uma Campapacto indireto sobre a ocorrência das
nha de Higienização de Mãos para a comunichamadas “IRAS” (infecções relacionadas
dade local, que consiste em conscientizar e
à assistência à saúde). “Em uma instituiestimular os usuários do hospital. O objetivo é
ção de saúde, há superfícies que têm pouo de evitar a disseminação de microorganisco ou nenhum contato com as mãos dos
mos. Tanto atividades lúdicas e palestras quanprofissionais, como o piso e o teto. Ento a instalação de placas de comunicação e
tretanto, temos há aquelas de alto grau
orientação para lavagem de mãos, colocadas
de contato com as mãos, como é o caso
estrategicamente junto
de interruptores,
às pias, colaboram para
maçanetas e bancao sucesso da iniciativa.
das. Estas últimas
“A equipe de limpeza
“A equipe de limpeza
podem abrigar mihospitalar não pode se
hospitalar não pode se
croorganismos inesquecer dos riscos que
esquecer dos riscos
fecciosos caso não
que estão expostos diestão expostos diariamente haja cuidados adeariamente ao executar
quados com a higias suas rotinas. Da ao executar as suas rotinas” enização das mãos
mesma forma, os fune do ambiente”.
cionários precisam estar vigilantes com relaEla também destaca, na rotina da limção à postura laboral uma vez que executam
peza, a importância de nunca se misturar os
atividades exaustivas e repetitivas e na utilizaprodutos químicos. “Há de se observar as
ção de EPIs garantindo segurança ocupaciorecomendações de uso e, em relação à dinal”, finaliza.
luição, em hipótese alguma efetuar a mistuJá o Hospital Sepaco, também na capira de soluções diferentes, considerando o
tal paulista, com 220 leitos de internação,
alto risco para o profissional”.
sendo 65 de UTI, apostou em rotinas padroComo a lavanderia do hospital também
nizadas para a higienização definidas diarié terceirizada, são tomados cuidados com
amente, semanalmente e mensalmente para
relação à documentação do parceiro e aos
todas às áreas. “Tais rotinas possuem croórgãos competentes, inclusive pertinentes
nograma e controle de execução, cuja quaaos cuidados com o meio ambiente. “Falidade é avaliada pela supervisão do setor
zemos visitas periódicas de auditorias conde higiene e também por uma pesquisa de
juntas com o SCIH e a Hotelaria, que gesatisfação, que fica à disposição dos usuáram relatórios para a direção do hospital
rios”, expõe José Roberto Vieira, gerente de
e para o próprio prestador de serviço”, inHotelaria da entidade.
forma Vieira.
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LAVANDERIA, HIGIENE
E LIMPEZA
ABR/11
Mercado de fornecedores
Expositora da feira Higiexpo
(www.higiexpo.com.br), que será realizada de
3 a 5 de agosto na capital paulista, a Riccel
apresentou recentemente um limpador e desinfetante neutro, cuja fórmula é composta
de biguanida polimérica associada a quaternário de amônio. “A utilização de antimicrobianos em formulações sanitizantes e desinfetantes objetiva a manutenção de altos
níveis de higiene e limpeza em hospitais. A
demanda por este tipo de produto aumentou de forma expressiva nos últimos anos.
Além disso, o mercado tem buscado produtos de alta performance, o que faz com que
os fornecedores tenham como desafio o desenvolvimento de formulações eficazes e de
baixa toxicidade, ou seja, seguras para o homem e meio ambiente. O lançamento da Ricce apresenta ausência de metais pesados,
que poderiam contaminar ecossistemas, e
derivados fenólicos, que contaminam os solos e são altamente tóxicos”, destaca Douglas Fernandes de Campos, gerente de Marketing e Vendas.
A empresa conta com uma ampla linha
de soluções para tratamento de pisos e limpeza profissional.
Também participante do evento, a Poçospel fabrica lençóis de papel descartável e toalhas de papel interfolhas, além de dispensadores, sabonetes líquidos, antissépticos e
sacos de lixo para resíduos infectantes. “Um
dos nossos destaques é o lençol Saúde, de
uso único, que pode ser fornecido com um
dispenser específico, que possibilita a troca
prática e rápida. O custo médio de cada lençol de papel Saúde equivale a 1/10 do custo
médio de lavagem de um lençol de tecido. O
produto é elaborado com papel de celulose
100% virgem, não reciclado. Normalmente os
papéis reciclados tem sua matéria-prima proveniente de lixões, ainda sem qualquer controle, com alta probabilidade de contaminação”, enfatiza o gerente comercial da empresa, Humberto Caetano.
Para melhor gerenciar as áreas limpas,
principalmente os leitos hospitalares, restringindo acessos e evitando contaminações, a Entersec está comercializando no
País o sistema Ilock da espanhola Enkoa,
composto por fechaduras eletrônicas e dispositivos especiais de abertura, ideais para
gestão de controle de acesso. O Ilock permite, por exemplo, que após a limpeza de
um determinado quarto, a enfermeira-che-
Dispenser para
lençóis de papel fabricado
pela Poçospel
fe faça a conferência e tranque imediatamente local, sem o uso de chaves, possibilitando acesso apenas quando ocorrer a liberação para o paciente. “Isto mantém as
condições de assepsia do quarto intactas
até a chegada do doente, evitando que um
colaborador entre por engano e acabe por
contaminar o local”, explica Robson Castro, executivo da empresa.
O Ilock opera por meio de proximidade (radiofrequência). Os profissionais autorizados a liberar e trancar os leitos podem receber pulseiras, cartões ou mesmo chaveiros com dispositivo de acesso configuráveis conforme a necessidade. “Por meio de uma central e um software
disponível junto com o sistema, o hospital pode
realizar auditorias, com relatórios completos de
quem acessou e em que momento”, finaliza.
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LAVANDERIA, HIGIENE
E LIMPEZA
ABR/11
Confira outros
Lavatório portátil
DESTAQUES:
O BS Pratic foi desenvolvido pensando
em facilitar a higienização das mãos em
locais onde não há instalação hidráulica
próxima. Operando por meio de sensor
de presença, que evita o contato manual,
é fabricado em PVC, possui cuba de aço
inox e rodízio.
BSTEC - (54) 3286-5788
[email protected]
www.bstec.com.br
Coletor de
perfurocortantes rígido
Fabricado em plástico translúcido,
permitindo a visualização do seu interior, o
produto incorpora desconectador de agulhas
em sua tampa. Tem capacidade de 7 l.
Descarpack - (11) 3837-0688
[email protected]
www.descarpack.com.br
Coletor de resíduos
Dispondo de pedal para abertura da
tampa, o coletor de resíduos
fornecido pela empresa está
disponível em versões com e sem
rodízios e capacidade de 25 a 150 l.
Jedox - (11) 2106-9397
[email protected]
www.jedox.com.br
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Lavadora extratora
horizontal com barreira
O modelo LEB executa as operações de lavagem e centrifugação e possui uma forma
construtiva que melhor direciona o fluxo das
roupas a serem processadas. Ergonômica, de
fácil operação e manutenção, inclui CLP, que
monitora todas as suas funções.
Malte
Maltec - (54) 2109-8050
[email protected] - www.maltec.com.br
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LAVANDERIA, HIGIENE
E LIMPEZA
ABR/11
Calandras
Com sistema elétrico composto
por um painel frontal com
comandos de fácil operação,
podem ser fabricadas a partir de
especificações técnicas que
atendem às necessidades de
cada cliente. Incluem dispositivo
de segurança para a reversão da
rotação do cilindro.
Mecsul - (54)3222-8757
[email protected]
www.mecsulmesas.com.br
Espuma hidratante para
higienização das mãos
Embaladora
a vácuo
Fornecido em dosadores assepticamente
selados, o sabonete Gojo Luxury proporciona uma espuma suave que não escorre
pelas mãos. É formulado com hidratantes,
emolientes e nutrientes que proporcionam
agradável sensação na pele.
Ideal para embalar produtos
após sua higienização, a
C500/C550 pode ser configurada com sistema de selagem
simples, duplo, com corte do
excesso da embalagem e
selagem superior e inferior.
CNPH - (11) 3385-9339
www.cnph.com.br
Multivac - (19) 3251-8818
[email protected]
SER
VIÇO:
SERVIÇO:
Instituto Qualisa de Gestão (IQG)
(11) 3772-2098
[email protected] - www.iqg.com.br
Lavadora de piso
A Low Speed, de baixo custo de
manutenção, dispõe de punho
anatômico injetado em plástico
industrial, de alta resistência a
choque elétrico. Possui cabo de 10
m e tanque com capacidade de 5 l.
Bralimpia - (11) 2535-0073
[email protected]
www.bralimpia.com.br
HQI Consultoria - (11) 2283-2654
[email protected]
www.hqiconsultoria.com.br
Associação Nacional das Empresas
Lavanderias (Anel) - (11) 3078-8466
[email protected]
www.anel.com.br
Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) - curso de MBA em Gestão
Hospitalar: mais informações em
www.facc.ufrj.br
Riccel - (11) 2607-6363
[email protected] - www.riceel.com.br
Pocospel - (35) 3729-1300
[email protected]
www.pocospel.com.br
Entersec/Enkoa - (11) 2242-6333
[email protected]
www.entersec.com.br
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PRÉVIA HOSPITALAR 2011
ABR/11
FEIRA HOSPITALAR 2011
Tendências e novas tecnologias serão destaque no maior evento voltado ao setor de saúde
da América Latina. Revista HOSP realiza cobertura especial da mostra.
De 24 a 27 de maio, profissionais de todas as áreas da saúde terão um ponto de
encontro especial na capital paulista: a 18a
edição da Hospitalar (Feira Internacional de
Produtos, Equipamentos, Serviços e
Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios). De acordo
com os organizadores, a mostra deverá re-
ceber quase 90.000 visitantes, entre os quais
estão administradores hospitalares, médicos,
enfermeiros e compradores nacionais e internacionais e lideranças de todo o setor. São
esperados para o evento mais de 1.200 empresas expositoras, de mais de 36 países, que
vão ocupar 82.000 m2 nos pavilhões do Expo
Center Norte.
EVENTOS P
ARALELOS
PARALELOS
A Hospitalar também atua como mais importante
fórum latino-americano de saúde, com a realização simultânea de mais de 60 congressos, seminários, jornadas e reuniões setoriais. Entre eles
está o ClasSaúde 2011, que terá como tema central “Saúde e os Desafios Econômicos, Humanos
e Ambientais”. O evento é promovido pela Confederação Nacional de Saúde (CNS), Federação
Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de
Saúde (Fenaess), Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo
(Sindhosp) e pela própria organização da feira.
Integram o ClasSaúde 2011 os seguintes
eventos: 16o Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde; 6o Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde; 5o Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos; 4ª Congresso Brasileiro de Tecnologias da
Informação e Comunicação em Saúde; 2o Congresso Brasileiro de Aspectos Legais para
Gestores e Advogados da Saúde; e 2o Congresso de Gestão e Políticas em Saúde Mental.
Outro evento em destaque é o Adh´2011, que
discutirá o tema “Saúde Brasil 2014: Desafios e
Perspectivas”. O Adh é um conjunto de eventos científicos nas áreas hospitalar e da saúde realizado
pelo Centro Universitário São Camilo, que conta com
a parceira do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares, da Beneficência Camiliana do Sul, Cruzada Bandeirante São Camilo, Sociedade Beneficente São Camilo, do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo e da consultoria CQH (Compromisso com a Qualidade Hospitalar). “Essa é uma
oportunidade para se refletir sobre os desafios e
perspectivas da saúde da realidade brasileira considerando questões como: infraestrutura hospitalar,
logística, formação de profissionais, capacitação de
funcionários, alimentação, entre outras, tendo em
vista a realização da Copa do Mundo de futebol”,
explica o Prof. Dr. Christian de Paul de Barchifontaine,
presidente da edição 2010 do evento e reitor do
Centro Universitário São Camilo.
COBERTURA ESPECIAL
A revista HOSP está preparando uma cobertura
especial e exclusiva do evento, no qual terá ainda um estande para os diferenciais do veículo e
destaques editoriais. Entrevistas com expositores, visitantes e a apresentação dos destaques
e principais novidades apresentadas por expositores e palestrantes dos congressos estarão
presentes na reportagem. Veja a seguir destaques de alguns expositores do evento:
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ABR/11
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PRÉVIA HOSPITALAR 2011
ABR/11
Bomba para extração de
leite materno
Com mais de 30 anos de mercado, a
Equipamed importa com exclusividade os
extratores de leite materno da marca suíça
Medela. O modelo Swing, prático de usar e de
transportar, foi desenvolvido para mães logo
no início da amamentação. O produto extrai e
massageia o seio da mulher, estimulando as
glândulas mamárias. Conta com um exclusivo
sistema que imita com perfeição o ato realizado pela criança, intercalando uma estimulação
rápida com uma extração lenta. Fácil de
montar e limpar, funciona com alimentação por
energia elétrica por meio de cabo ou bateria. É
um produto livre de Bisfenol-A, que é uma
substância presente em vários artigos de
plástico (policarbonato) e considerada tóxica
pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia.
Contatos: (11) 5563-9955
[email protected]
www.equipamed.com.br
Aventais cirúrgicos
Com mangas longas, punho de malha
estéril e reforço nas mangas e frontal, os
produtos oferecem uma eficiente barreira
anticontaminação para a rotina. Confeccionado em não-tecido (TNT) ou em 100%
polipropileno trilaminado (SMS), estão
disponíveis em versões estéreis e não
estéreis. Polarfix
Polarfix: (11) 4512-8600
[email protected]
www.polarfix.com.br
Módulo de transporte
de alimentos
O modelo S-12 apresenta sistema de
aquecimento e refrigeração simultâneos e
independentes. É de fácil deslocamento, o
que possibilita grande agilidade na
distribuição e diminui o esforço físico do
profissional. Mantém as refeições em sua
temperatura ideal, tanto para alimentos frios
quanto quentes, e dispõe de portas com
abertura frontal para simplificar o manuseio.
Siry – (11) 2336-6600
[email protected]
www.siryhospitalar.com.br
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Central de inalação
Entre diversas novidades da Protec em
sua linha de inaloterapia está a central de
quatro saídas, indicada para prontossocorros, salas de emergência e outras
aplicações. O produto, bivolt, possui
gabinete em ABS; filtro bactericida;
compressor isento de óleo; fluxômetros
para ar comprimido; micronebulizadores
completo e vazão de 35 l/min. O motor do
compressor possui cabeçote duplo e filtro
para drenagem de água. Informações:
(11) 3767-3335 - [email protected]
www.protec.com.br
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PRÉVIA HOSPITALAR 2011
ABR/11
Sistema de limpeza para
cateteres e endoscópios
Entre as soluções da Labnews está o Endojet, um
sistema multifuncional que higieniza, enxágua e
seca materiais médico-hospitalares como catéteres,
endoscópios, instrumentais canulados, mangueiras
de aspiração e tubos de nebulizadores. A qualidade
e eficiência final do processo é monitorada por
dispositivos para teste. O equipamento permite
injetar água, detergente ou ar comprimido dentro
dos lumens dos materiais.
Contatos: (11) 3275-1166 - [email protected]
www.grupoldm.com.br
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Foco cirúrgico de teto
Entre as novas tecnologias da Sismatec está o modelo
duplex M4B/M1, misto, que contém uma cúpula
multifocal e outra monofocal para atender com
qualidade a qualquer tipo de procedimento cirúrgico.
A cúpula M4B proporciona campo e profundidade
simultaneamente e a M1 com amplitude focal de 70 a
130 cm e campo iluminado variando de 15 a 25 cm.
São confeccionadas em poliuretano com pintura
eletrostática e braços com cinco articulações comandadas por meio de trabalho interno de molas, proporcionando movimentos como circular, torção, básculo
e flexão. Contatos: (41) 3213-5900
[email protected] - www.sismatec.com.br
PRÉVIA HOSPITALAR 2011
ABR/11
Aparelho de
pressão digital
Certificado pela Sociedade Brasileira
de Cardiologia, o Bioland 3001 é fácil
de manusear e conta com memória
para 128 posições (data, hora, pulso
e pressão arterial). Fornecido com
embalagem plástica para transporte,
dispõe de manual em português e
indicador do nível de bateria.
Controller
Controller: (48) 3248-2828 [email protected]
www.controller-sc.com.br
Monitor de glicemia
O Accu-Chek Combo é um produto que combina as funções de um
sistema de infusão contínua de insulina (dispositivo que simula a
função do pâncreas) com informações de níveis de glicemia obtidas
por um “controle remoto”. Os dois equipamentos do sistema se
comunicam via Bluetooth e permitem uma dosagem de insulina
adequada às necessidades do paciente no momento do teste. O
usuário não precisa fazer contas complicadas para saber a dose
recomendável de insulina. O próprio equipamento faz essa sugestão,
a partir de cálculos que consideram o nível de glicose medido com
teste de ponta de dedo e informações relevantes, como ingestão de
carboidratos e atividade física. Roche Diagnostica
Diagnostica: (11) 3719-8821
[email protected] - www.roche-diagnostica.com.br
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PRÉVIA HOSPITALAR 2011
ABR/11
Luvas
Fabricadas em látex 100% natural e destinadas a procedimentos não-cirúrgicos, as
versões Top Quality Medix seguem padrões
nacionais e internacionais de qualidade. São
ambidestras e possuem superfície lisa,
funcionando como uma barreira protetora
contra contaminações e mantendo a sensibilidade adequada na realização de tarefas.
Medix (45) 3038-0391
[email protected]
www.medixbrasil.com.br
Lancetas de segurança
Adequadas às regras da NR32, as versões
Premium são indicadas para a realização de
punções para coleta de sangue capilar.
Fáceis de usar e totalmente esterilizadas, não
permitem reutilização e possuem descarte
seguro, sem possibilidade de contato com a
lança contaminada. O produto é oferecido em
embalagens de 100 unidades.
Glicomed
Glicomed: (21) 2126-1600
[email protected] - www.glicomed.com.br
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PRÉVIA HOSPITALAR 2011
ABR/11
Serviços de engenharia
clínica
Com diversos clientes em Estados como
Ceará, Bahia, Alagoas, São Paulo e Espírito
Santo, a Tecsaúde é especializada na área,
prestando manutenção corretiva, preventiva
e calibração de equipamentos, e realizando
planejamento completo do “parque”
tecnológico da entidade. Pode realizar ainda
a avaliação de serviços executados pela
equipe do hospital, além de consultoria para
a implantação de sistemas de qualidade.
Informações: (81) 3222-2877
[email protected]
www.tecsaude.com.br
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ABR/11
NOTÍCIAS DO SETOR
Hospitais universitários
recebem R$ 200 milhões
para reestruturação
Recursos fazem parte de pacote de
R$ 300 milhões destinado ao
fortalecimento destas unidades
O Ministério da Saúde anunciou, nesta
sexta-feira (25), o repasse de R$ 200 milhões
destinados à reestruturação e revitalização de
45 hospitais federais universitários em todo
o País. Com esta parcela, liberada por meio
de portaria (no 295) publicada no Diário Oficial
da União de hoje, o governo federal totaliza
um investimento de R$ 300 milhões para estes
hospitais, cuja primeira parte do pacote de
recursos foi enviada no segundo semestre do
último passado.
Os R$ 200 milhões serão repassados aos
Estados, Municípios e ao Distrito Federal em
três parcelas – de março até maio – por meio
do Fundo Nacional de Saúde (FNS) e dentro
do Programa Nacional de Reestruturação dos
Hospitais Universitários Federais (Rehuf). Os
valores serão incorporados aos contratos de
metas estabelecidos entre as secretarias
estaduais e municipais de saúde com os
respectivos gestores das unidades
beneficiadas.
Os hospitais universitários federais são
unidades suplementares às universidades. O
financiamento deles é compartilhado,
paritariamente, entre as áreas de Saúde e da
Educação, em um sistema de pactuação que
ainda inclui o Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão.
Na assistência à saúde da população, os
hospitais universitários são considerados
unidades de referência em serviços de média
e alta complexidades como também em
consultas, exames e cirurgias em diferentes
especialidades.
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NOTÍCIAS DO SETOR
ABR/11
Prontuário Eletrônico segue a regulamentação do Conselho Federal de Medicina
Recentemente, a Fiocruz (Fundação
Oswaldo Cruz) de Pernambuco divulgou
pesquisa sobre o método de preenchimento de prontuários da cidade de Recife e
constatou que 60% estavam incompletos,
em branco ou ilegíveis, contrariando o que
estabelece o CFM. A pesquisa analisou 750
prontuários de internação de adultos e crianças em cinco hospitais da capital. Para
melhorar esse tipo de situação, as instituições de saúde podem recorrer ao Prontuário Eletrônico, solução de TI que permite
a introdução, em tempo real, de toda a informação clínica do paciente, em telas sensíveis ao tato (touch-screen).
A solução operacional oferecida pela
Alert, fornecedora de sistema de informatização de gestão clínica hospitalar, é direcionada para todos os ambientes de pres-
30
tação de cuidados à saúde com a capacidade de produzir ambientes clínicos totalmente sem papel, respeitando o meio ambiente. A solução permite a realização de
triagem por meio do Protocolo de Manchester, com consulta em tempo real aos dados
dos pacientes e interação entre as equipes
dos profissionais da saúde. O controle ao
acesso às informações clínicas do paciente funciona por meio de identificação biométrica dos usuários (impressão digital).
O Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Passos (HSCP), além de implantar o sistema Alert Edis com o objetivo de
atender as urgências de forma eficiente,
também adquiriu a ferramenta Alert ADW,
que analisa e trata estatisticamente os dados
armazenados. A informatização do hospital faz parte do projeto da Secretaria de
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Estado de Saúde de Minas Gerais, que visa
a organização dos serviços de urgência e
emergência do estado, desde sua porta de
entrada, por meio da utilização do Protocolo de Manchester para priorização do
atendimento, até ao acompanhamento do
paciente dentro do serviço, por um processo clínico eletrônico.
Atualmente, as soluções da Alert estão
presentes em 40 hospitais brasileiros. Sete
municípios já adotaram o produto na atenção básica e outras 3000 instituições para
a triagem de Manchester.
CONT
ATO:
CONTA
Alert - (31) 3343-9700
[email protected]
www.alert-online.com
ABR/11
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31
NOTÍCIAS DO SETOR
ABR/11
Tecnologia que reduz
mortalidade de pacientes
em UTI recebe Prêmio Péter
Murányi 2011
Por ter desenvolvido uma nova tecnologia que ajuda a reduzir a mortalidade de
pacientes de UTI, causada pela ventilação
artificial dos pulmões, o médico Marcelo
Britto Passos Amato foi o vencedor da 10 a
edição do Prêmio Péter Murányi 2011 - Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Responsável pelo Laboratório de Pneumologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP),
ele venceu com o trabalho Estratégias inovadoras para redução da morbi/mortalidade
em UTI e ventilação artificial: criação e desenvolvimento da Tomografia por Impedância Elétrica , o qual resultou em um aparelho que já está sendo usado há seis meses em quatro hospitais de São Paulo:
Hospital das Clínicas da FMUSP, Incor, Sírio
Libanês e Albert Einstein.
Trata-se de um tomógrafo que faz 50
imagens por segundo dos pulmões de pacientes submetidos à respiração artificial. Para
isso, o equipamento usa uma propriedade dos
tecidos humanos, a impedância, que nada mais
é do que a resistência que eles têm à passagem de corrente elétrica.
No caso do novo equipamento, chamado Tomógrafo por Impedância Elétrica (TIE),
em vez de ondas eletromagnéticas (como os
raios-X) é usada uma corrente elétrica para
atravessar os tecidos, nesse caso, os pulmões.
Amato explica que o ar tem uma alta impedância, ou seja, alta resistência a correntes
elétricas. “Como os pulmões têm muito ar, eles
também têm alta impedância”, explica. “Funcionam para a corrente elétrica como os ossos
para os raios-X.”
As correntes elétricas são geradas por
32 eletrodos (uma por cada eletrodo), fixados numa cinta colocada no tórax do paciente e ligada a um monitor, que mostra as
reações do órgão por meio de imagens, como
um filme, captadas pela emissão de pulsos
elétricos. Isso permite que o médico monitore, em tempo real, a condição do órgão, possibilitando o controle adequado do volume,
da pressão e do fluxo do ar injetado, o que
reduz os riscos de lesão pulmonar.
Segundo Amato, sem o aparelho que ele
e sua equipe inventaram o pulmão ventilado
artificialmente é uma caixa-preta. “O médico
não sabe se está insuflando mais ar num
pulmão do que no outro, mais em cima do
que embaixo ou se a pressão está correta”,
explica. “Isso pode causar o rompimento dos
alvéolos, o que leva à inflamação do órgão e
até à morte do paciente.”
Amato começou as pesquisas há 12
anos, em conjunto com os professores Raúl
González Lima, do Departamento de En-
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ABR/11
NOTÍCIAS DO SETOR
genharia Mecânica da Escola Politécnica
da USP, e Joyce da Silva Bevilacqua, do
Instituto de Matemática Aplicada, da mesma Universidade. O protótipo final, que
passou por seis versões, ficou pronto em
2008, produzido pela empresa DIXTAL Biomédica, especializada em equipamentos
médico-hospitalares.
Os pesquisadores, por sua vez, criaram
uma microempresa, a Timpel, que será responsável pelo desenvolvimento dos softwares do tomógrafo e pela proteção intelectual
da invenção. “Agora, a partir de junho, a Philips,
que em 2008 adquiriu a DIXTAL, vai começar
a produzir, em Manaus, dez tomógrafos por
mês, que serão comercializados para os países da América Latina, inclusive o México”,
informa Amato.
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SUPRIMENTOS & SERVIÇOS
ABR/11
Arquitetura hospitalar
utiliza tecnologia limpa
Com 15 anos de atuação no mercado, a empresa oferece uma estrutura completa de soluções integradas que envolve arquitetura, planejamento, design de interiores, paisagismo e
planos de melhorias e adequações. Apresenta
perfil profissional voltado para o atendimento
flexível e progressivo, que atende todas as particularidades de cada cliente ou projeto, e metodologia que inclui a realização de estudos
macros e localizados, classificando problemas
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Calandra
é desmontável, possibilitando a
instalação em ambientes de
difícil acesso
A calandra CL2R é dotada de calha com
superfície cromada e polida, o que evita a oxidação e diminui o atrito com os
tecidos. É projetada com sistema automático para manter a temperatura constante conforme valor programado, ligando ou desligando a câmara conforme
a necessidade, evitando o superaquecimento. Apresenta ainda sistema de aspiração de vapor através de exaustor
centrífugo, que retira a umidade do
tecido e aumenta a produtividade da
passadoria.
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SUPRIMENTOS & SERVIÇOS
ABR/11
Extrator obstétrico a
vácuo
é indicado para partos cesáreos
O Kiwi Omni C Cup foi desenvolvido especificamente para o espaço confinado da cavidade
abdominal. A cúpula possui diâmetro de 56
mm e altura de 10,5 mm, além de duas ranhuras para o apoio dos dedos que permite que a
peça fique manobrável, facilitando a localização
no ponto de flexão. Conta ainda com filtro para
dispersão adequada do vácuo. A empresa também disponibiliza uma versão voltada para partos normais, que dispõe de botão de liberação
de vácuo e medidor de pressão.
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SUPRIMENTOS & SERVIÇOS
ABR/11
Laringoscópio
garante perfeita visualização da
região focada
O laringoscópio Diasyst é dotado de corpo
metálico com capacidade para duas pilhas
médias e lâminas em aço inoxidável, com acabamento fosco. Apresenta excelente contato elétrico
do conjunto e lâmpada de alta performance, com
foco centrado, que traza grande facilidade ao
profissional no momento do procedimento.
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Concentrador de
oxigênio
permite nebulização com remédios
simultaneamente à entrega de
oxigênio
O concentrador New Life é capaz de entregar
até cinco litros de oxigênio terapêutico por minuto. Com consumo econômico de energia elétrica e alta performance, o equipamento apresenta fluxômetro, alça de transporte, peneira
molecular e alarme em caso de falta de energia
e baixo consumo de oxigênio.
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ABR/11
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