Anais do XIX Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178
Anais do IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420
23 e 24 de setembro de 2014
Perfil de Participação e Atividades Vocais em Avaliação Vocal em
Professores Universitários
Gabriela Galhardo Sponchiado
Iára Bittante de Oliveira
Faculdade de Fonoaudiologia
Centro de Ciências da Vida
[email protected]
Grupo de Pesquisa em Voz PUC-Campinas
Centro de Ciências da Vida
[email protected]
Resumo: Objetivo: levantar o perfil de participação
em atividades vocais em professores universitários,
estabelecendo-se comparação quanto à autorreferência ou não de problemas de voz. Método: participaram 112 professores universitários na faixa etária entre 27 e 76 anos, sendo 72 mulheres e 40
homens que referiram presença ou ausência de
problemas de voz. Dos 112 professores 35 referiram
ter ou já ter tido alteração vocal e 77 não, os quais
passaram a constituir o grupo controle. Ambos os
grupos responderam questões de qualidade de vida
em voz por meio do Protocolo Perfil de Participação
e Atividades Vocais. Resultados: o escore total do
PPAV obtido pela amostra dos 112 professores
ficou na média de 17,3. Para o grupo que referiu
problemas de voz (35 sujeitos), a percepção da
severidade do problema de voz apresentou valor
médio de 3,23 e o escore total do PPAV apresentou
a média de 24,7 para um total de 280 pontos. Para
o grupo controle (77 sujeitos) a severidade do problema de voz foi apontada em 1,44 com o escore
total de 14,0. Das cinco dimensões do PPAV a “autopercepção da severidade do problema vocal” e
“efeitos no trabalho” foram estatisticamente significantes quando se compararam os dois grupos (Teste t de Student e Teste não paramétrico de MannWhitney, p≤0,001). Conclusão: a percepção da
severidade do problema de voz dos professores
universitários deste estudo, que referiram ter ou já
ter tido problemas com a voz, embora com valores
mais baixos, quando comparados a professores de
outros níveis, e as limitações de participação em
atividades vocais relacionadas ao trabalho demonstraram impacto significativamente superior em relação a professores universitários sem referência de
ter ou tido problemas de voz.
Área do Conhecimento: Grande Área do Conhecimento: Ciências da Saúde. Sub-Área do Conhecimento – CNPq: Fonoaudiologia.
Palavras-chave: distúrbios da voz, docente, qualidade de vida.
1. INTRODUÇÃO
É frequente na literatura fonoaudiológica brasileira
estudos voltados à compreensão do impacto da voz
na qualidade de vida de profissionais, dentre eles o
professor, utilizando protocolos internacionais vali[1,2,3,4,5]
dados para o português brasileiro
. O uso
desses instrumentos de pesquisa visa, dentre outros
aspectos, valorizar a autopercepção do profissional
sobre sua voz em relação ao impacto da alteração
vocal nas diferentes esferas de comunicação.
Um dos protocolos utilizados em menor escala é o
Perfil de participação e Atividades Vocais (PPAV)
que é apontado como protocolo de maior tempo
[6]
para ser aplicado . O Protocolo PPAV é um instrumento composto por 28 questões que considera
as dimensões: autopercepção do grau de problema
vocal, efeitos no trabalho, na comunicação diária, na
comunicação social, e efeitos na emoção. O protocolo apresenta dois escores adicionais chamados
de Pontuação de Limitação nas Atividades (PLA) e
Pontuação de Restrição de Participação (PRP).
[7]
Um estudo utilizando o protocolo PPAV com professores do ensino médio correlacionou os resultados da autopercepção da severidade do problema
vocal com os resultados dos demais aspectos explorados pelo protocolo. Verificou-se que a percepção da severidade do problema de voz foi maior no
grupo com queixa vocal (5,56). A pontuação do
escore total do protocolo na média do grupo foi de
79,50, de um total de 280 pontos. Constatou-se que
os professores com queixa vocal se sentem limitados em exercer sua profissão, porém não restritos a
exercê-la, e que o impacto da voz na vida dos professores ainda é pouco percebido pelos mesmos.
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Comparando os distúrbios vocais e seus efeitos na
qualidade de vida em dois grupos de professores
(um com referência de alterações vocais e outro
não), foi utilizado, dentre outros protocolos, o PPAV.
Os resultados revelaram que nenhum domínio prevaleceu sobre o outro no grupo dos professores
sem alterações. Já para o outro grupo, os domínios
“comunicação diária”, “efeitos no trabalho” e “efeitos
na emoção” obtiveram pontuações mais elevadas
do que os demais. Os autores concluíram que os
sujeitos com queixas de alterações vocais sofrem
maior impacto negativo em sua qualidade de vida
[8]
do que aqueles sem tais queixas .
Neste cenário, o objetivo deste estudo foi levantar o
perfil de participação e atividades vocais em professores universitários, estabelecendo-se comparação
quanto à autorreferência ou não de problemas de
voz.
2. MÉTODOS
Para a realização do presente estudo utilizou-se um
banco de dados que dentre outras avaliações foram
armazenadas as respostas ao protocolo PPAV de
112 professores universitários, de uma mesma universidade particular da cidade de Campinas, estado
de São Paulo. Na amostra, composta por 112 professores, 72 (64,3%) eram do sexo feminino e 40
(35,7%) do masculino, com idades entre 27 e 76
anos, média de 46,6 anos, 78 (69,9%) casados e 74
(66,1%) doutores, que referiram presença ou ausência de alteração vocal no questionário Condi[9]
ções de Produção Vocal-Professor (CPV-P) adaptado para os propósitos desta pesquisa. Em relação
à percepção vocal, 76 (67,9%) dos participantes não
referiram distúrbios vocais, enquanto 36 (32,1%) o
afirmaram.
Para composição do referido banco de dados os
critérios de inclusão foram: exercer docência universitária no momento da pesquisa, apresentar ou não
autorreferência de ter ou já ter tido problemas de
voz, aceitar a participação na pesquisa e assinar o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE). Como critério de exclusão não pertencer ao
quadro de professores da universidade escolhida
para este estudo e não ter interesse em responder
ao protocolo ou assinar ao TCLE.
Os professores responderam ao Protocolo Perfil de
[10,11]
Participação em Atividades Vocais (PPAV)
para avaliar o impacto da voz na qualidade de vida,
composto por 28 itens, que avalia a percepção de
um problema de voz com relação à limitação de
atividades e restrição de participação. O protocolo
contém cinco dimensões: autopercepção da severidade do problema vocal, efeito no trabalho, na comunicação diária, na comunicação social e na expressão das emoções. O instrumento utiliza escala
analógico-visual de 10 centímetros, com seus extremos variando de “normal” a “intenso” no primeiro
aspecto e de “nunca” a “sempre” em todos os outros, portanto, quanto maior a marcação na escala,
maior a percepção do problema vocal. O escore
máximo para a dimensão “efeitos no trabalho” é de
40 pontos; para a dimensão “efeitos na comunicação diária” é de 120 pontos; para a dimensão “efeitos na comunicação social” é de 40 pontos e para a
dimensão “efeitos na sua emoção” é de 70 pontos.
A pontuação máxima para cada item é 10 e o escore total máximo do protocolo é 280, o que reflete o
maior impacto negativo que uma alteração vocal
pode produzir. O protocolo apresenta mais dois
escores: Pontuação de Limitação nas Atividades
(PLA) e Pontuação de Restrição de Participação
(PRP) cada qual com três questões em três diferentes domínios que focam a restrição na execução de
atividades em aspectos profissionais e de comuni[1,12]
cação
. Os dois escores adicionais não serão
utilizados neste estudo.
Para efeitos de comparação, os professores foram
divididos em dois grupos com e sem referência a
problema de voz: o primeiro, composto por 35 professores, autorreferiu problema vocal; e o grupo
controle, composto por 77 professores sem autorreferência de problema vocal.
Os dados foram inicialmente descritos através de
média, desvio-padrão, mediana, mínimo e máximo
para valores quantitativos e frequências absolutas e
relativas para valores qualitativos. Para a comparação de médias de dois grupos foi utilizado o teste t
de Student, quando a suposição de normalidade
dos dados foi rejeitada utilizou-se o teste nãoparamétrico de Mann-Whitney. Para se testar a
homogeneidade entre as proporções foi utilizado o
teste qui-quadrado ou o teste exato de Fisher. O
estudo da correlação entre duas variáveis foi realizado através do coeficiente de correlação de Spearman. Foi tomado como valor de significância o
valor de 5%.
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da
instituição de origem sob o número nº 0654/11. Todos os participantes assinaram ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
3. RESULTADOS
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A tabela 1 refere os valores médios contidos em
cada uma das dimensões pesquisadas no PPAV,
indicando que os aspectos que apresentaram maior
pontuação, em ordem decrescente foram: “Efeitos
na comunicação social”, “Efeitos na emoção” e
“Efeitos no trabalho”. Os valores contidos na tabela
a seguir, são médias dos escores do PPAV relacionados ao total dos 112 professores.
Tabela 1. Valores Médios Obtidos no Conjunto da
Amostra de Professores Estudados
Dimensão
Médias
Severidade do problema de voz
2,0
Efeitos no trabalho
2,7
Efeitos na comunicação social
7,3
Efeitos na comunicação diária
1,3
Efeitos na emoção
4,0
Total
17,3
A tabela 2 demonstra a correlação entre as médias
de cada uma das dimensões do PPAV para o grupo
que refere alteração vocal e o grupo que não refere.
Tabela 2. Médias das Dimensões do Protocolo Perfil
de Participação e Atividades Vocais: comparação
entre grupos com e sem referência a problemas de
voz.
Referência a Problemas de Voz
Variável
Com
referência
Sem
não refere problemas de voz (77 sujeitos) e os que
referiram ter ou já ter tido problemas de voz (35
sujeitos) com os respectivos valores de p.
Tabela 3. Perfil de Participação e Atividades Vocais:
resultados dos grupos com e sem referência a ter ou
já ter tido problemas de voz
Dimensões
Severidade
probl. de voz
Efeitos no
trabalho
Efeitos na
comunicação
social
Efeitos na
comunicação
diária
Efeitos na
emoção
Problema
de voz
n
Média
dp
Mín.
Máx.
Não
77
1,44
2,16
0,00
8,00
Sim
35
3,23
2,56
0,00
8,00
Não
77
1,91
3,66
0,00
17,00
Sim
35
4,66
6,06
0,00
21,00
Não
77
6,16
11,22
0,00
45,00
Sim
35
9,86
16,98
0,00
79,00
Não
77
1,13
3,45
0,00
20,00
Sim
35
1,66
3,37
0,00
14,00
Não
77
3,30
8,22
0,00
43,00
Sim
35
5,34
8,24
0,00
29,00
Não
77
14,01
25,57
0,00
115,00
Sim
35
24,74
33,33
0,00
129,00
< 0,001*
< 0,001*
0,131
0,097
0,201
Escore total
0,003*
Teste t de Student e Teste não-paramétrico de MannWhitney p≤0,001
referência
4. DISCUSSÃO
Severidade do problema de voz
3,23
1,44
4,66
1,91
Efeitos no trabalho
Efeitos na
cação social
comuni-
9,86
6,16
Efeitos na
cação diária
comuni-
1,66
1,13
Efeitos na emoção
5,34
3,3
Escore Total
24,74
14,01
A tabela 3 apresenta os resultados das dimensões
do PPAV de forma comparativa entre o grupo que
p
No presente estudo foi verificado o perfil de participação em atividades vocais, por meio do protocolo
[1]
PPAV
em um grupo de 112 professores de uma
universidade particular da cidade de Campinas.
Após este perfil, o grupo pesquisado foi subdividido
em dois para efeitos de comparação dos resultados.
Realizou-se comparação entre professores que
autorreferiram ter ou já ter tido problemas de voz
(31,3%) e os que afirmaram não ter nenhum problema vocal (68,7%), os quais constituíram o grupo
controle.
Os resultados das dimensões contempladas no
protocolo PPAV foram distribuídos em tercis considerando-se a pontuação máxima possível de cada
uma dessas dimensões para que se pudesse inter-
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pretar melhor a significação dos valores médios,
obtidos pela amostra total dos 112 professores.
Dessa forma, foi possível perceber que os valores
médios obtidos pelo conjunto de docentes universitários estudados em todas as dimensões do protocolo PPAV, concentrou a grande maioria no primeiro
tercil, o que pode ser configurado como impacto não
expressivo ou limitante da qualidade de vida em voz
destes docentes. Esse fator vai ao encontro de estudo de qualidade de vida em professores de ensino
[7]
médio com alteração vocal , cuja pesquisa concluiu que o impacto da voz na vida dos professores
ainda é pouco percebido pelos mesmos. Tais valores médios obtidos também se encontram afastados
[11]
dos valores das cinco dimensões do PPAV
relacionados a pessoas disfônicas.
A prevalência de alteração vocal autorreferida foi de
31,3%, podendo-se afirmar estar inferior a outros
estudos realizados com professores cujas porcentagens foram de 47,6% de um grupo de 393 professo[13]
res em um , e 39,8% em uma amostra de 97 pro[8]
fessores em outro .
Ao se dividir os 112 professores entre os que referiram ou não ter ou já ter tido problemas de voz, analisadas as cinco dimensões do protocolo, constatouse valor médio para o escore total do PPAV de 24,7
pontos no grupo com queixa vocal e 14,0 pontos no
grupo sem queixa vocal, numa escala de 280 pontos possíveis, revelando o valor médio do grupo que
referiu problemas de voz em níveis discretos. Em
[7]
pesquisa com o mesmo protocolo
, a pontuação
média do grupo controle é semelhante à desta pesquisa, 9,5, não ocorrendo o mesmo com a pontuação do grupo com queixa vocal, cujo valor foi de
79,5. Correlacionando o escore total dos dois grupos pesquisados, obteve-se relação estatisticamente significativa.
As dimensões que apresentaram maiores pontuações segundo avaliação do conjunto de todos os
professores estudados foram: “efeitos na comunicação diária”, seguida por “efeitos em sua emoção”, e
em terceiro lugar “efeitos no trabalho”. Pesquisa
semelhante demonstrou que para grupo que referia
alteração vocal, os domínios “comunicação diária”,
“efeitos no trabalho” e “efeitos na emoção” obtiveram pontuações mais elevadas do que o domínio
[8]
“comunicação social” . Outro estudo apontou que
as duas questões de maior ocorrência relacionaram[8]
se ao efeito da voz na emoção , o que não é confirmado no presente estudo no caso do conjunto de
professores que aponta dimensão de maior limitação associada a efeitos na comunicação social.
Na comparação entre os grupos que referiram ou
não ter ou já ter tido problemas de voz houve significância estatística em relação a “efeitos no trabalho” e “autopercepção da severidade do problema
de voz”, demonstrando que o item mais afetado por
uma alteração vocal é o trabalho. Segundo estudo
[14]
, as desordens vocais têm grande influência na
vida pessoal e profissional dos professores e implicam um fardo financeiro maior à sociedade.
Destaca-se que o domínio que obteve significância
estatística, portanto, único fator limitante do grupo
que refere ter problemas de voz, foi em relação à
participação em atividades relacionadas ao trabalho
[7]
como em semelhante estudo , em que parte do
grupo pesquisado que se sentiu acometida por problema de voz e referiu limitações em exercer sua
atividade profissional, pois a docência exige importante demanda vocal. Esse fato consolida o problema de voz do professor como distúrbio de voz relacionado ao trabalho.
Os protocolos de qualidade de vida em voz têm se
mostrado eficazes para se conhecer o impacto do
distúrbio vocal na vida do professor, contribuindo
para identificar alterações e planejar o tratamento,
considerando a percepção do indivíduo e detectando o que essa alteração pode causar em sua vida e
especificamente no seu trabalho, possibilitando
eficácia e rapidez à conduta médica e ao tratamento
[1,7].
clínico
Conforme referido no método, foi utilizado para realização dessa pesquisa o protocolo PPAV, que é um
[1,15]
protocolo validado
e foi escolhido por ser de
fácil compreensão e sensível ferramenta para identificar possíveis diferenças na percepção do impacto
[16]
causado por problemas vocais .
5. CONCLUSÃO
Os professores universitários deste estudo que referem ter ou já ter tido problema de voz graduam em
média, numa escala que vai de zero a 10 uma pontuação de 3,23. Para estes professores a única dimensão do protocolo PPAV que apresenta limitação
significante quando comparada a grupo controle,
que não refere comprometimento vocal é sentida no
trabalho (Efeitos no Trabalho). Tal grupo não refere
nenhuma outra limitação provavelmente pela severidade com tendência a leve.
A percepção da severidade do problema de voz dos
professores universitários deste estudo, que referiram ter ou já ter tido problemas com a voz, embora
com valores mais baixos quando comparados a
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professores de outros níveis, apresentou claramente
limitações de participação em atividades vocais
relacionadas ao âmbito do trabalho, o que consolida
a concepção do distúrbio vocal relacionado ao trabalho.
6. AGRADECIMENTOS
Os autores deste estudo agradecem a Bolsa de Iniciação Científica, FAPIC Reitoria, concedida pela
Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
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