Abertura Solene conta com a presença do CFC Realizada pelo Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, na cidade de São Paulo, a 2ª Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente teve início em 19 de junho de 2012, reunindo mais de 350 convidados, entre eles contadores e auditores independentes, interessados pelo tema e representantes de entidades do Brasil e do Exterior, para tratar da relevância e excelência da contabilidade e auditoria independente brasileiras. Na abertura solene, o Presidente da Diretoria Nacional do Ibracon, Eduardo Pocetti, falou sobre a relevância da contabilidade e auditoria independentes, frisando que a Conferência tornou-se um marco no calendário da profissão. Ele enfatizou as diretrizes de sua gestão, no que se refere à ampliação do relacionamento políticoinstitucional da entidade; esclarecimento da sociedade sobre o papel da auditoria via imprensa e cursos para jornalistas; ênfase na qualificação de profissionais por meio da educação continuada; ampliação dos grupos de trabalho do Ibracon e maior interação com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A relevância da qualificação profissional foi abordada pela VicePresidente Técnica do CFC, Verônica Cunha de Souto Maior. “Estamos em um momento que precisamos buscar maior qualificação para os nossos profissionais. Parabenizo o Ibracon pela preocupação em atualizar todos os associados”, salientou. Importância da cooperação e intercâmbio de informações entre reguladores Com o crescimento econômico e o desenvolvimento do mercado de capitais, o grande desafio é estimular o sistema financeiro a favorecer o aparecimento de novas empresas, apoiar o crescimento das já existentes e promover a economia como um todo. “Neste caso, é preciso reforçar o nosso ambiente regulatório e aumentar investimentos em empresas menores”, afirmou Maria Helena Santana, presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), durante a palestra “A visão do Ambiente Regulatório no Mercado de Capitais”. Maria Helena ainda enfatizou que, para o futuro, a crise de 2008 destacou a importância da cooperação e do intercâmbio de informações entre todos os reguladores. Giancarlo Atollini, representante da Federação Internacional de Contadores (IFAC) e presidente do Comitê de Firmas de Auditoria de Pequeno e Médio Portes (FAPMP), falou sobre o tema “Promovendo o papel das Firmas de Pequeno e Médio Portes”, e teve como objetivo incentivar a adoção e implementação de padrões de qualidade internacionais, contribuindo para o desenvolvimento de organizações fortes, profissionais e firmas de auditoria. “O Brasil introduziu ISAs e IFRS. Agora, precisa de estabilidade para estimular o crescimento do País”, ressaltou. O debate foi coordenado por Guy Almeida Andrade, presidente do Conselho de Administração do Ibracon. Painel ressalta o papel do comitê de auditoria Com o tema “Governança Corporativa – Comitê de Auditoria”, o painel tratou da contabilidade com foco no público alvo, os auditores independentes. Na ocasião, foram abordados os seguintes pontos: O papel do comitê de auditoria; Como está a percepção do mercado sobre o assunto atualmente e os trabalhos de orientação do IBGC; A certificação de membros de Comitês de Auditoria, que está sendo elaborada com apoio do Ibracon; A instrução CVM 509/2011; Dúvidas deste período inicial de aplicação; Expectativas do regulador; A visão do profissional auditor independente e do Ibracon; Relacionamento com o Comitê de Auditoria; e a Importância para o processo de auditoria e expectativas com a implementação. A coordenação do painel foi realizada pelo Diretor de Desenvolvimento Profissional do Ibracon, Carlos Souza, e contou com as presenças do Superintendente de Normas Contábeis e de Auditoria da CVM – Comissão de Valores Mobiliários, José Carlos Bezerra, do Diretor Técnico do Ibracon, Idésio Coelho e do Coordenador da Comissão de Finanças, Contabilidade e Mercado de Capitais do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, João Verner Juenemann, que comentou sobre a importância do comitê de auditoria: “O Comitê de Auditoria é uma ferramenta que auxilia, apoia e acompanha a contabilidade e as finanças. De forma independente, oferece um grau de segurança, por meio de profissionais qualificados.” Phil Coperthwaite enfatiza a implementação culturalmente adequada das normas Já que muitos profissionais de contabilidade têm utilizado as Novas Normas Brasileiras de Auditoria, em convergência com as ISAs, o painel “Aplicação Prática das Novas Normas de Auditoria – FAPMP” veio esclarecer alguns pontos inerentes ao tema, como: o que os clientes têm a ganhar com uma auditoria, a importância de sua compreensão e utilização de forma eficaz para a redução do risco e a oportunidade de torná-la rentável. Phil Coperthwaite, membro do Comitê de Firmas de Auditoria de Pequeno e Médio Portes da IFAC - Federação Internacional de Contadores (SMPC), contou com sua experiência pessoal, de ter completado mais de 150 auditorias conforme as ISAs em entidades de pequeno e médio portes no Canadá, salientando que a implementação das normas deve ser realizada de maneira culturalmente adequada. Afirmando que o Brasil tem a solução para os problemas que as novas normas trazem, Ricardo Rodil, membro do Grupo de Trabalho FAPMP - Firmas de Auditoria de Pequeno e Médio Portes do Ibracon, motivou o debate sobre o tema. O painel foi coordenado por Paulo Cézar Santana, Diretor Nacional de Regionais do Ibracon. Principais mudanças nas normas A palestra “Educação Continuada - Mudança nas Normas”, ministrada por Carlos Alberto Sousa, Diretor de Desenvolvimento Profissional da Nacional do Ibracon, Ana Tércia Lopes Rodrigues, Coordenadora de Educação Profissional Continuada do CFC e Paulo César Raimundo Peppe, Membro do GT FAPMP do Ibracon, abordou as principais mudanças das normas, ocorridas no ano de 2012, entre elas: Resolução CFC nº. 1.377, de 2011, que aprovou a nova redação da NBC PA 12 – Educação Profissional Continuada. Carlos Sousa destacou a importância da atualização do conhecimento. “O Ibracon está preparado em oferecer treinamento aos associados, com cursos qualificados e palestrantes capacitados”, completou. Ana Tércia citou um ponto importante em relação ao direcionamento integrado de atuação das áreas de fiscalização e desenvolvimento profissional do CFC, no sentido de um acompanhamento rigoroso do cumprimento das normas de Educação Continuada. O debate foi coordenado por Nelson Pfaltzgraff, coordenador do GT FAPMP do Ibracon. Mais informações sobre a 2ª Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente: www.ibracon.com.br/conferencia