Índice 07 Introdução 09 Florestas Plantadas - Introdução das Espécies no Brasil 11 Importância das Florestas Plantadas no Contexto Nacional 13 Florestas Plantadas - Superfície e Principais Espécies 15 Florestas Plantadas - Superfície e Estados 19 Competitividade do Setor de Florestas Plantadas 21 Mudanças Recentes e suas Implicações no Setor Florestal 25 Indicadores de Desenvolvimento Regionais 27 As Plantações e o Meio Ambiente ABRAF A ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas, criada em 3 de dezembro de 2003, é uma entidade que congrega as empresas que utilizam a madeira de florestas plantadas em atividades como a produção de celulose e papel, siderurgia, carvão vegetal, painéis de madeira reconstituída, produtos sólidos de madeira e móveis e as entidades de classe estaduais. A missão da ABRAF é congregar, representar, promover e defender os interesses coletivos das empresas que se dedicam ao desenvolvimento sustentável com base em florestas plantadas. Em seu curto período de existência tem atuado, junto a diversas áreas, entre outras: pequenos produtores rurais, órgãos governamentais, sociedade organizada, órgãos de pesquisa e desenvolvimento, entidades de classe e outros segmentos econômicos e afins. Refletindo o momento histórico em que as atividades do segmento de florestas plantadas e das indústrias da cadeia de produção estão em franca expansão, a ABRAF congrega hoje 22 empresas associadas dentre as mais representativas do setor e 6 associações estaduais. Para o biênio 2004 - 2005 a ABRAF está assim constituída Presidente Carlos Augusto Lira Aguiar - Aracruz Celulose S.A. Vice Presidentes Antonio Joaquim de Oliveira - Duratex S.A. Marcílio Caron Neto - Associação Catarinense de Empresas Florestais - ACR Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas Reinoldo Poernbacher - Klabin S.A. 3 Sérgio Luiz Toninello - CAF Santa Bárbara Ltda. Diretor Executivo Cesar Augusto dos Reis Conselho Fiscal Edward Fagundes Branco - Eucatex S.A. Indústria e Comércio Guilherme Dias de Freitas - V & M Florestal Ltda. Luiz Antônio Künzel - Lwarcel Celulose e Papel Ltda. Paulo Sadi Silochi - Acesita Energética Ltda. Luiz Antônio Cornacchioni - Suzano Bahia Sul Papel e Celulose S.A. 4 Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas Associadas Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas Associadas Individuais - Empresas 5 Acesita Energética Ltda. (www.acesitaenergetica.com.br) Aracruz Celulose S.A. (www.aracruz.com.br) Araupel S.A. (www.araupel.com.br) Bahia Pulp S.A. (www.bahiapulp.com) CAF Santa Bárbara Ltda. (www.cf.ind.br) Cenibra – Celulose Nipo-Brasileira S.A. (www.cenibra.com.br) Duratex S.A. (www.duratex.com.br) Eucatex S.A. Indústria e Comércio (www.eucatex.com.br) Gerdau Açominas S.A. (www.gerdau.com.br) International Paper do Brasil Ltda. (www.internationalpaper.com.br) Klabin S.A. (www.klabin.com.br) Lwarcel Celulose e Papel Ltda. (www.lwarcel.com.br) Plantar S.A. (www.plantar.com.br) Rigesa Celulose, Papel e Embalagens Ltda. (www.rigesa.com.br) Rima Industrial S.A. (www.rima.com.br) Ripasa S.A. Celulose e Papel (www.ripasa.com.br) Satipel Industrial S.A. (www.satipel.com.br) Suzano Bahia Sul Papel e Celulose S.A. (www.suzano.com.br) Terranova Brasil Ltda. (www.terranova.com) V & M Florestal Ltda. (www.vmtubes.com.br) Votorantim Celulose e Papel S.A. (www.vcp.com.br) Veracel Celulose S.A. (www.veracel.com.br) Associadas Coletivas - Associações Estaduais ABAF – Associação de Produtores de Florestas Plantadas do Estado da Bahia ACR – Associação Catarinense de Empresas Florestais (www.acr.org.br) APRE – Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal FUNDO FLORESTAR (www.floresta.org.br) AGEFLOR – Associação Gaúcha de Empresas Florestais Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas AMS – Associação Mineira de Silvicultura (www.silviminas.com.br) 6 Introdução Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas N 7 os últimos anos, o setor florestal, baseado em florestas plantadas vem ganhando reconhecimento pela sua importância e contribuição ao desenvolvimento econômico, social e ambiental do país. As plantações florestais têm promovido mudanças em economias regionais e locais, particularmente naquelas que antes estavam fundamentadas no extrativismo e na agricultura de subsistência. As oportunidades de trabalho trazidas pela atividade florestal têm contribuído para alterar o perfil de determinadas regiões do país, aquecendo a economia e propiciando a melhoria de importantes indicadores ambientais e sociais Floresta plantada, por definição é uma cultura vegetal introduzida artificialmente em determinada região, cuja composição é representada por uma única espécie, como por exemplo as florestas de eucalipto, com a finalidade de produção de celulose, e/ou as florestas de pinus para produtos de madeira sólida. Considerando-se apenas os gêneros plantados mais importantes do ponto de vista econômico, o Brasil possuía em 2004 uma área cultivada com eucalipto e pinus da ordem de 5,3 milhões de ha, figurando entre os mais destacados países do mundo em extensão de área com florestas plantadas. No ano de 2004, o setor contribuiu com aproximadamente USD 3,8 bilhões em recolhimento de impostos e taxas. Ao contrário do que se difunde, dentre as atividades do setor primário, desenvolvidas no país, a silvicultura (cultivo de florestas plantadas), certamente é a que mais atende às necessidades ambientais. Na realidade, o Brasil , possui uma legislação ambiental avançada, e, nesse contexto, as plantações florestais têm tido um papel relevante na preservação dos recursos naturais. Estima-se que o Brasil tenha aproximadamente uma área superior a 1,6 milhões de ha de florestas nativas protegidas, na forma de reserva legal e área de preservação permanente, vinculadas às áreas de florestas plantadas do país. Também contrariamente ao que é divulgado, eucalipto e pinus não reduzem a água no solo. Além de retirarem gás carbônico da atmosfera, a atividade fotossintética resulta na reciclagem de nutrientes que aumentam a matéria orgânica do solo e a ele devolve boa parte dos nutrientes minerais. Por outro lado, as áreas cultivadas com eucalipto e pinus no Brasil têm crescido em ritmo insuficiente para atender a demanda atual, e o setor florestal baseado em florestas plantadas, particularmente em alguns estados do país já enfrenta escassez de madeira, como são os casos de determinadas regiões de Minas Gerais e do Paraná. O déficit florestal em Minas Gerais, considerando-se a madeira de eucalipto já é de 58 mil ha anuais, o equivalente a mais de 2 milhões de m³ por ano. No Paraná a situação é mais crítica, considerando-se a madeira de pinus, onde se estima que o déficit seja superior a 270 mil ha, o que representa um volume superior a 9 milhões de m³/ano. Portanto, apenas para suprir o parque industrial instalado, será necessário um aumento respectivo de 39% e 150% na área anual atualmente plantada, por exemplo pelo setor de papel e celulose em ambos os estados, representando um menos desigual, mais justa e ambientalmente saudável. Neste contexto, o setor florestal apresenta-se como uma alternativa das mais promissoras e sustentáveis, considerando sobretudo seu baixo custo ambiental e a grande capacidade de gerar e multiplicar os postos de trabalho. Há, entretanto, necessidade de financiamento adequado para assegurar a sustentabilidade do setor e a manutenção do caminho ecologicamente correto. O fomento florestal tem incorporado pequenos e médios produtores rurais, que recebem das empresas, além das mudas, insumos e assistência técnica, a garantia de compra da madeira à época da colheita a preços vigentes no mercado. O fomento florestal, além de propiciar uma renda adicional, fixa a população no campo. Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas incremento de até 900 mil empregos nesses estados já em 2005. Os segmentos industriais dependentes do setor de florestas plantadas, incluídos siderurgia, papel e celulose, painéis reconstituídos, produtos de madeira sólida e móveis, foram responsáveis, em 2004, por aproximadamente 1,5 milhão de empregos diretos, sendo que as atividades de silvicultura representam 40% e as atividades industriais compreendem os outros 60%. Adicionalmente, são estimados outros 1,0 milhão de postos de trabalho indiretos, considerando somente a cadeia produtiva do setor florestal, o que faz com que a soma chegue a um total de 2,5 milhões de empregos. Outro indicador setorial bastante positivo é a participação nas exportações brasileiras. O setor florestal foi responsável em 2004 por cerca de 15% do saldo superavitário da balança comercial do país, o que representou um valor de aproximadamente USD 5 bilhões. O setor de florestas plantadas além das atividades ambientais desenvolve importantes ações de responsabilidade social. As ações das empresas, em especial das associadas à ABRAF, conscientes do seu importante papel na promoção do desenvolvimento e crescimento, sobretudo das comunidades locais, têm proporcionado, além do emprego formal, assistência médica, apoio nas áreas educacional e de lazer e outros benefícios reais para as comunidades de trabalhadores. Isto traduz, de forma inequívoca, a preocupação do empresariado do setor com a promoção do desenvolvimento socioeconômico do estado e do país, contribuindo para uma sociedade 8 Florestas Plantadas - A introdução das espécies no Brasil Eucalipto N Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas o Brasil, não é fácil determinar precisamente a data da introdução do gênero Eucalyptus. A princípio, tinha-se como certo que os primeiros eucaliptos haviam sido plantados no Rio Grande do Sul em 1868 por Frederico de Alburquerque e que, nesse mesmo ano, o Primeiro Tenente da Marinha, Pereira da Cunha, plantara alguns exemplares na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Entretanto, até o princípio do século XX, o eucalipto foi plantado como árvore decorativa, como quebra-ventos pelo seu extraordinário desenvolvimento ou por supostas propriedades sanitárias. Deve-se, no entanto, à Companhia Paulista de Estradas de Ferro a sistematização de sua cultura. Os estudos iniciados em Jundiaí, permitiram o plantio de mais de quarenta milhões de árvores de eucaliptos e estimulou o seu cultivo em quase todos os estados da União. A introdução da cultura econômica de 9 eucalipto pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro decorreu, principalmente, de trabalhos realizados pelo silvicultor brasileiro Edmundo Navarro de Andrade. Os trabalhos experimentais foram iniciados por ele em 1904 . Daí decorre a comemoração dos 100 anos das florestas plantadas no país. Os desenvolvimentos iniciais da cultura no país realizaram-se entre 1904 a 1909, no Horto de Jundiaí, onde Navarro de Andrade comparou várias essências florestais naturais do Brasil, tais como a peroba, a cabriúva, o jequitibá, o jacarandá, o pinheiro do Paraná, o cedro entre outras com várias essências exóticas e, entre elas, sementes de Eucalyptus globulus que ele havia trazido em sua bagagem ao terminar seu curso de Agronomia em Coimbra (Portugal). Nesses ensaios os eucaliptos se avantajaram de tal forma sobre as demais espécies, que a Companhia Paulista de Estradas de Ferro não teve dúvidas, e ao adquirir mais terras, em 1909, em Rio Claro, optou pela opinião de Navarro e Andrade, iniciando em escala ainda maior os seus plantios. A partir dessa época, Navarro de Andrade começou a importar sementes de várias espécies de eucaliptos, escolhendo-as de regiões ecológicas semelhantes da Austrália, e por intermédio principalmente da firma Vilmorin de Paris, conseguiu em vários anos 144 diferentes espécies de eucaliptos. De 1909 a 1966, quando foi sancionada a Lei 5.106, dos incentivos fiscais ao reflorestamento, tinham sido plantados cerca de 470.000 hectares de florestas de eucalipto em todo o Brasil, sendo que aproximadamente 80% dessa área, localizava-se no Estado de São Paulo. Pinus A pesar de as florestas de pinus serem muito comuns no território nacional, esse gênero é de origem norteamericana. Contudo, a produtividade do Pinus em nosso país é mais de duas vezes maior que a dos Estados Unidos. Foi o filósofo alemão, Hermann Bruno Otto Blumenau, fundador da cidade catarinense, quem, em meados do século XIX, iniciou o seu plantio em terras brasileiras. atender à demanda crescente de sementes, quantitativa e qualitativamente. Durante o período desses incentivos (1966 a 1986) a taxa de plantio chegou a 400 mil hectares por ano, o que correspondia a cerca de 800 milhões de mudas. Nos anos 70, no contexto da concessão de incentivos fiscais a reflorestamentos, chegou-se à conclusão de que pelo clima, solo e condições Também se destacam as experiências com esse gênero, iniciadas no Estado de São Paulo, em 1959, quando mais de 800 mil mudas foram plantadas, dando-se início a um plano para a produção e exploração racional de madeiras em florestas plantadas. A partir da década de 60, um programa de incentivos fiscais ao reflorestamento fez surgir os Pomares Clonais de Sementes. Esse programa tinha o objetivo de atmosféricas do país, o plantio das espécies de Pinus elliottii e de Pinus taeda seria a melhor opção para obter resultados rentáveis e produtivos. Assim, a maioria dos incentivos fiscais foi direcionada para o plantio dessas espécies de árvores exóticas e o Pinus viria, na década de 80, suprir nas indústrias a lacuna deixada pela araucária. 10 Importância das Florestas Plantadas no Contexto Nacional A participação do setor florestal baseado em florestas plantadas é expressiva para a economia nacional. Atualmente a floresta plantada é a principal fonte de matéria prima e importante fator de competitividade para diversos segmentos industriais como celulose e papel, siderurgia, painéis, uma ampla gama de produtos de madeira e móveis. Estima-se que o valor da produção brasileira em 2003 tenha alcançado cerca de USD 22 bi, sendo que a participação das florestas plantadas nesse valor é a grande maioria (USD 17 bilhões). Além da importância econômica, o setor florestal tem marcante expressividade também na geração de empregos. O setor emprega diretamente cerca de 1,5 milhão de pessoas, diretamente cerca de 1,5 milhão de pessoas, sendo as atividades industriais, relativas aos segmentos de celulose e papel, produtos de madeira sólida e siderurgia e móveis, os principais representantes. As atividades de silvicultura, colheita e transporte florestal também participam significativamente da geração de empregos do setor. Participação das Florestas Plantadas na Produção Industrial ORIGEM PRODUTO Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas PRODUÇÃO (2003) Floresta Plantada Floresta Nativa Carvão Vegetal 1.000 mdc 36.700 73% 27% Celulose 1.000 ton 9.069 100% - Papel 1.000 ton 7.916 100% - Serrado 1.000 m³ 23.090 37% 63% - 2.010 65% 35% Painéis Reconstituídos 1.000 m³ 3.300 100% - PMVA e Molduras 1.000 m³ 800 63% 37% Portas 1.000 unid 6.300 70% 30% Pisos 1.000 m² 23 50% 50% Outros 1.000 m³ 450 100% - Compensado 11 UNIDADE Fonte: BRACELPA, AMS, ABIPA, ABIMCI e Banco de Dados STCP Geração de Empregos Diretos na Atividade Florestal (2003/2004) NÚMERO DE EMPREGOS PARTICIPAÇÃO (%) 900.000 60,0 - Celulose e papel 270.000 18,0 - Siderurgia e PMS 402.000 27,0 - Móveis e outros 228.000 15,0 600.000 40,0 1.500.000 100,0 ATIVIDADE Indústria Florestal Silvicultura, Colheita e Transporte TOTAL Estima-se ainda, que indiretamente o setor florestal mantenha outros 1 milhão de postos de trabalho, considerando somente a cadeia de produção do setor, o que é um número bastante expressivo. Em termos ambientais e sociais, o setor tem relevante importância. As empresas do setor adotam avançados padrões de manejo, internacionalmente conhecidos e obedecem estritamente a legislação florestal vigente. Preservam substancial área de ecossistemas nativos e contribuem com o suprimento de madeira reduzindo as pressões sobre as florestas nativas. Estima-se que atualmente são protegidos mais de 1,6 milhões de ha de florestas nativas, vinculadas ao total de 5,3 milhões de ha de áreas plantadas com eucalipto e pinus no Brasil. Em termos sociais, o setor tem atraído para diversas regiões do país, uma diversificada cadeia de atividades produtivas, que gera crescimento, empregos, impostos e divisas, e é fator essencial na redução do êxodo rural. Exemplos nesse caso podem ser representados pelo cluster originário do pólo de móveis em Santa Catarina e os clusters oriundos da produção de celulose no Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais. Síntese dos Indicadores do Setor (2004) - Florestas Plantadas Área plantada 5,5 milhões ha Geração de valor USD 17,5 bi Exportação USD 5,8 bi Importação USD 0,8 bi Superávit USD 5 bi Impostos USD 3,8 bi Empregos diretos e indiretos 2,5 milhões Setor mantém 100.000 km de estradas vicinais 1,6 milhões ha de áreas de preservação Fonte: BRACELPA e Banco de Dados STCP Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas Fonte: IBGE e Banco de Dados STCP 12 Florestas Plantadas: Superfície e Principais Espécies A florestas plantadas no país. Os Estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Bahia são, nessa ordem, os maiores detentores em superfície florestal plantada no país. No caso das florestas plantadas de eucalipto, destacam-se individualmente os Estados de Minas Gerais, São Paulo e a Bahia como os mais importantes em termos de área cultivada. Por outro lado, nos Estados do Paraná e Santa Catarina predominam as áreas de florestas plantadas com pinus. participação das florestas plantadas na área florestal total do Brasil é muito pequena, não ultrapassando a 1% em relação a maioria dos países com importância no setor florestal mundial. Em 2004, o Brasil possuía aproximadamente cerca de 5,5 milhões de ha de florestas plantadas, distribuídas em praticamente todo o território nacional e em mais de 500 municípios. Desse total, a maioria (60%) é representada pelas florestas de eucalipto e o restante (36%) são cobertos por florestas de pinus, que juntas são as principais espécies que formam as Área de Florestas Plantadas no Mundo (1.000 ha) - Ano 2004 ÁREA TOTAL TOTAL FLORESTAL % FLORESTA FLORESTAS NATURAIS FLORESTAS PLANTADAS % PLANTADO China 932.743 163.480 17,5% 118.397 45.083 27,6% Índia 297.319 64.113 21,6% 31.535 32.578 50,8% Rússia 1.688.851 851.392 50,4% 834.052 17.340 2,0% EUA 915.895 225.933 24,7% 209.695 16.238 7,2% Finlândia 30.459 21.935 72,0% 18.842 3.093 14,1% Canadá 922.097 244.571 26,5% 238.059 6.511 2,7% Chile 74.881 15.536 20,7% 13.519 2.017 13,0% Japão 37.652 24.081 64,0% 13.399 10.682 44,4% Brasil 845.651 544.177 64,3% 538.923 5.449 1,0% Nova Zelândia 26.799 7.946 29,7% 6.404 1.542 19,40% Outros 7.291.553 1.706.563 23,40% 1.659.543 47.019 2,80% TOTAL 13.063.900 3.869.727 29,60% 3.682.369 187.552 5,1% Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas PAÍS 13 Fonte: FAO e Banco de Dados STCP Participação das Espécies na Área de Florestas Plantadas no Brasil (2004) Pinus 36% Eucalipto 60% Outros 4% Fonte: BRACELPA, SBS e Banco de Dados STCP Distribuição da Área de Florestas Plantadas por Espécie Segundo as Principais UF 1.800.000 1.600.000 1.400.000 Pinus Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ha) 1.200.000 Fonte: BRACELPA, SBS e Banco de Dados STCP 14 1.000.000 800.000 600.000 400.000 200.000 0 MG SP PR SC Eucalipto BA RS MS Outros Florestas Plantadas: Superfície e Estados Áreas Plantadas de Eucalipto - 2004 50.000 (ha) AP 42.000 (ha) PA BA 389.000 (ha) 1.522.000 (ha) 76.000 (ha) MG MS ES 152.000 (ha) Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas SP 15 SC 113.000 (ha) 598.000 (ha) PR 100.000 (ha) 40.000 (ha) RS Outros Estados: 207.000 (ha) | Total: 3.289.000 (ha) Áreas Plantadas de Pinus - 2004 34.000 (ha) AP 15.000 (ha) BA MG 53.000 (ha) MS 143.000 (ha) SC 120.000 (ha) 197.000 (ha) PR 605.000 (ha) 450.000 (ha) RS Outros Estados: 348.000 (ha) | Total: 1.965.000 (ha) Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas SP 16 Florestas Plantadas: Superfície e Estados Área Total de Florestas Plantadas - 2004 94.000 (ha) AP 52.000 (ha) PA BA 404.000 (ha) 1.665.000 (ha) MG 129.000 (ha) MS ES 152.000 (ha) Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas SP 17 SC 343.000 (ha) 795.000 (ha) PR 705.000 (ha) 490.000 (ha) RS Outros Estados: 620.000 (ha) | Total: 5.449.000 (ha) 18 Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas Competitividade do Setor de Florestas Plantadas O s investimentos realizados pelo setor de florestas plantadas têm sido historicamente bastante importantes para o país. Nos últimos 13 anos o Brasil investiu USD 14 bilhões, uma média de USD 1,1 bilhão por ano entre 1989 e 2002 no aumento de produção de papel, celulose e reflorestamento. Nos próximos 10 anos o país deverá investir mais USD 14,4 bilhões nesses mesmos itens, segundo a Bracelpa. O segmento de painéis, produtos sólidos de madeira e móveis entre 1998 e 2004 também investiu uma expressiva quantia, de cerca de USD 2,4 bilhões. Esse montante foi investido principalmente no aumento da capacidade de produção e em novas tecnologias. Por outro lado, nesse mesmo período o segmento siderúrgico, foi o que menos investiu (cerca de USD 1 bilhão). Entretanto, há que se considerar que esse montante foi desembolsado apenas para atender a preceitos ambientais do segmento. Dessa forma, o setor de base florestal apresenta-se como uma alternativa das mais promissoras dentro do cenário econômico nacional, não somente pelo seu reduzido custo ambiental mas também pela sua grande capacidade de gerar e multiplicar os postos de trabalho. No entanto, a participação do setor florestal brasileiro no comércio mundial é inexpressiva, não ultrapassando 3%, em flagrante contraste com as vantagens competitivas do setor frente aos países concorrentes, nos itens produtividade e preços de madeira em tora. Portanto, embora o setor participe muito pouco no comércio mundial, é inegável o potencial do setor em contribuir para consolidar o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do país. Comércio Mundial de Produtos Florestais (ano 2003) - Total VALOR (em bilhões) PARTICIPAÇÃO Canadá USD 24 16% EUA USD 14 9% Finlândia USD 12 8% Brasil USD 4,5* 3% Outros USD 95,5 64% Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas PAÍS 19 * Florestas plantadas Fonte: FAO, SECEX Produtividade Florestal 40 35 (m3/ha.ano) 30 25 20 15 10 5 0 Finlândia Canadá EUA Brasil Fonte: Banco de Dados STCP Preços da Madeira em Tora 75 45 30 15 0 Brasil Canadá EUA Finlândia Fonte: Banco de Dados STCP Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (USD/m3) 60 20 Mudanças Recentes e suas Implicações no Setor Florestal A s empresas, detentoras das florestas plantadas do Brasil, adotam avançados padrões de manejo e atingiram reconhecimento mundial com os resultados obtidos em melhoramento genético. Atualmente, grande parcela das florestas plantadas de eucalipto e pinus são originárias de plantios clonais de alto rendimento / produtividade e resistência a fatores adversos de clima, solo, água e outros. Ao longo dos últimos trinta anos os ganhos em produtividade volumétrica, resultado dos trabalhos de pesquisa e melhoramento genético nas florestas de eucalipto quase triplicaram, e nas florestas de pinus praticamente dobraram. Evolução da Produtividade em Florestas Plantadas (Plantios Clonais) (m³/ha.ano) ANOS 70 ANOS 80 APÓS 95 Eucalipto 14 27 38 (171%) Pinus 18 23 33 (83%) ESPÉCIE Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas Fonte: BRACELPA, AMS, ABIPA, ABIMCI e Banco de Dados STCP 21 Esses saltos de produtividade ocasionaram um impacto positivo e sustentado na oferta de madeira no país, resultando em florestas plantadas com rendimentos volumétricos superiores, trazendo como resultado uma menor necessidade de área para plantio. Por outro lado, o expressivo crescimento das exportações de produtos siderúrgicos, aliado à entrada de novos consumidores de matéria-prima florestal no mercado, e a redução da área de florestas plantadas, especialmente de pinus, têm feito com que no Brasil a demanda seja maior que a produção de madeira. Evolução das Áreas de Florestas Plantadas no Brasil (1990-2004) (1.000 ha) 1990 2004 ÁREA (MÉDIA ANUAL) % aa Eucalipto 3.004 3.289 + 20,3 + 0,7 Pinus 2.913 1.965 - 67,7 - 3,0 TOTAL 5.917 5.254 - 47,4 - 1,0 ESPÉCIE Fonte: FAO, 2004 22 Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas Mudanças Recentes e suas Implicações no Setor Florestal Isso tem levado a escassez de madeira de florestas plantadas em determinadas regiões do país, a exemplo da falta de madeira de eucalipto para siderurgia em Minas Gerais e da madeira de pinus para produtos sólidos no Paraná. A situação do pinus é mais crítica e déficits de madeira em nível nacional já foram verificados, principalmente nos últimos dois anos. Para 2005 é estimado um déficit superior a 9 milhões de m³, o que equivale a uma área de plantio anual superior a 270 mil ha. Um dos reflexos de tal situação é o crescimento das importações de madeira de países vizinhos, especialmente da Argentina e do Uruguai. Oferta e Demanda de Madeira de Florestas Plantadas no Brasil (2004) (1.000 m³) Pinus Eucalipto 0 20.000 40.000 Oferta 60.000 80.000 100.000 Demanda Fonte: FAO, 2004. Adaptado STCP Apenas para atender ao parque industrial instalado no país, que se utiliza da madeira de florestas plantadas de pinus, será necessário um aumento de aproximadamente 15% (300 mil 23 ha) sobre a área total atualmente cultivada com essa espécie no país (2 milhões ha), já a partir de 2005. Impactos Econômicos, Sociais e Ambientais Decorrentes do Plantio para Suprimento da Demanda Atual de Madeira de Pinus UNIDADE ECONÔMICO AMBIENTAL SOCIAL Investimentos diretos (plantios) milhões USD/ano 248 - - Salários pagos milhões USD/ano 180 - - Encargos sociais recolhidos milhões USD/ano 140 - - Aumento de empregos totais Número - - 40.000 ha - 100.000 - Número 250.000 - - ITEM Área de Reserva Legal e Preservação Permanente Pessoas Beneficiadas Essa iniciativa permitiria a geração de aproximadamente 40 mil novos empregos em 2005, número que poderá crescer gradualmente nos anos subseqüentes atingindo 65 mil postos de trabalho em 2010. Os investimentos diretos poderão chegar a USD 248 milhões por ano neste período, sem mencionar a área de aproximadamente 100 mil ha de matas nativas que poderão ser incorporadas às novas áreas de florestas plantadas de pinus, na forma de reserva legal e área de preservação permanente. Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas Fonte: STCP 24 Indicadores de Desenvolvimento Regionais A Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas s plantações florestais promovem o desenvolvimento e mudanças nas economias locais e regionais. Esta atividade tem contribuído para mudar o perfil econômico de determinadas regiões brasileiras, propiciando a melhoria de importantes indicadores ambientais e sociais. Dentro deste contexto, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), referência mundial para acompanhamento da qualidade de vida, evoluiu em todos os municípios que mantêm importantes atividades florestais, particularmente no âmbito de florestas plantadas com eucalipto e pinus. Tal evolução foi verificada no período entre 1991 e 2001 e se comparada ao crescimento dos indicadores de desenvolvimento apresentado pelas mais importantes cidades em determinados estados (capitais), pode-se notar que o incremento havido nos municípios onde está presente a atividade florestal, foi expressivamente superior. 25 Nos municípios com plantações florestais, predominantemente para fins industriais, divididos segundo a finalidade da madeira (celulose, siderurgia, produtos sólidos e móveis), observaram-se taxas de crescimento do IDH superiores àquelas dos municípios com base econômica apoiada sobre outras atividades. Nestes municípios, as atividades do setor florestal são responsáveis por parte expressiva do PIB municipal e uma das maiores empregadoras de mão-de-obra, garantindo, em grande medida, a sustentabilidade de suas populações. É possível, portanto, a partir dos indicadores analisados, concluir que o setor de florestas plantadas, juntamente com outras atividades correlacionadas, contribui para a melhoria das condições de vida do contingente populacional desses e de outros municípios que baseiam sua economia no setor. Índice de Desenvolvimento Humano - Comparação entre Municípios IDH - M MUNICÍPIO / FINALIDADE CRESCIMENTO (%) 1991 2001 Belo Horizonte - MG 0,791 0,839 6,1 São Paulo - SP 0,778 0,814 4,6 Vitória - ES 0,797 0,856 7,4 Salvador - BA 0,751 0,805 7,2 Curitiba - PR 0,799 0,856 7,1 Florianópolis - SC 0,824 0,875 6,2 Belo Oriente - MG 0,604 0,697 15,4 Ipatinga - MG 0,735 0,806 9,7 Lençóis Paulistas - SP 0,750 0,813 8,4 Aracruz - ES 0,703 0,772 9,8 São Mateus - ES 0,642 0,730 13,7 Teixeira de Freitas - BA 0,598 0,698 16,7 Eunápolis - BA 0,607 0,704 16,0 Telêmaco Borba - PR 0,704 0,767 8,9 Três Barras - SC 0,667 0,758 13,6 Capelinha - MG 0,564 0,674 19,5 Turmalina - MG 0,599 0,705 17,7 Bom Despacho - MG 0,721 0,799 10,8 Arapoti - PR 0,673 0,761 13,1 Jaguariaíva - PR 0,679 0,757 11,5 Caçador - SC 0,720 0,793 10,1 Arapongas - PR 0,714 0,774 8,4 São José dos Pinhais - PR 0,729 0,796 9,2 São Bento do Sul - SC 0,759 0,839 10,5 Municípios com pouca ou nenhuma atividade florestal Municípios com atividade florestal b) Madeira para siderurgia c) Madeira para produtos sólidos d) Madeira para móveis Fonte: PNUD, 2004 / IPEA - elaborado por STCP Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas a) Madeira para celulose 26 As Plantações Florestais e o Meio Ambiente Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas A 27 s plantações florestais no Brasil ao longo de sua existência, têm sido foco de restrições e preconceitos, alguns deles completamente descabidos e quase sempre reflexos da desinformação mais ou menos generalizada. Tais aspectos trazem implicações negativas ao setor florestal, já que acabam desestimulando pequenos e médios proprietários rurais a praticar o cultivo florestal e contribuindo para estabelecer, na sociedade em geral, a idéia equivocada de que o monocultivo de eucalipto e pinus provoca a degradação ambiental. Em tempos de efeito estufa, as plantações florestais representam a mais importante força no equilíbrio ambiental, pois a capacidade de seqüestrar carbono da atmosfera está diretamente relacionada com o crescimento da floresta. Apostando no estabelecimento em médio prazo de um mercado concreto de créditos de carbono, empresas do setor privado estão investindo no desenvolvimento de projetos para fixação de carbono. No Brasil já existem alguns importantes projetos desenvolvidos que foram comprados por países industrializados, que esperam oficializar esses créditos com a ratificação do Protocolo de Quioto e contabilizá-los dentro de suas obrigações de redução de emissão de gases. A título comparativo menciona-se que as florestas brasileiras de eucalipto fixam 9,2 toneladas de carbono/ha.ano, contra 3,5 toneladas nos EUA e 1,2 na Finlândia. Seguramente, das atividades relacionadas ao agronegócio, a silvicultura, é aquela, ao contrário do que se fala, que mais atende às necessidades ambientais e a que possui a política ambiental mais avançada e adequada aos padrões instituídos por lei. Esta ciência surgiu com a necessidade de garantir matériaprima para setores produtivos da economia, de forma a impedir impactos ambientais que viessem a comprometer os recursos naturais do planeta, dentre os quais se encontram as florestas nativas e todo um ecossistema que sobrevive graças a essas áreas, com destaque para a preservação dos recursos hídricos. Há mais de 50 anos a silvicultura brasileira vem defendendo o plantio e o uso de essências exóticas a exemplo do eucalipto e pinus, baseando-se em conhecimentos científicos, gerados nas universidades, instituições de pesquisas e empresas florestais. Atualmente, devido aos conhecimentos provenientes da MITOS O eucalipto seca o solo? FALSO Comparações entre espécies de eucalipto com outras essências florestais mostram que os plantios de eucalipto no Brasil consomem a mesma quantidade de água que as florestas nativas. Sua eficiência no aproveitamento da água garante maior produtividade quando comparado a outras culturas agrícolas. O consumo maior ocorre na época de chuvas, quando o conteúdo de água no solo é elevado e suficiente para suprir os mananciais hídricos. Mas nos períodos em que o solo está mais seco, o consumo devido à perda de água pela transpiração é bastante reduzido. A folhagem ou copa do eucalipto retém menos água de chuva do que as árvores das florestas tropicais, que possuem copas mais amplas. Por isso, nos plantios de eucalipto mais água de chuva vai direto para o solo enquanto que na floresta tropical nativa a água retida nas copas das árvores evapora-se diretamente para a atmosfera. Estudos comprovam que a água disponível para o crescimento do eucalipto é proveniente, sobretudo, da camada superficial do solo. Normalmente, suas raízes não ultrapassam 2,5 metros de profundidade e não conseguem Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas ciência, tecnologia e experiência, alguns mitos que no passado geraram polêmica foram revistos e esclarecidos. 28 As Plantações Florestais e o Meio Ambiente chegar aos lençóis freáticos, quase sempre localizados em profundidades bem maiores. Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas O eucalipto empobrece o solo? 29 FALSO Pesquisas independentes já mostraram os efeitos benéficos do eucalipto sobre diversas propriedades do solo, como estrutura, capacidade de armazenamento de água, drenagem e aeração, entre outras. Quase tudo o que o eucalipto tira do solo, ele devolve. Após a colheita, cascas, folhas e galhos, que possuem 70% dos nutrientes da árvore, permanecem no local e incorporam-se ao solo como matéria orgânica. Além de contribuir para a reposição (ciclagem) de nutrientes, essa espessa camada de resíduo florestal contribui também no controle da erosão. As técnicas de manejo utilizadas pelos produtores de florestas plantadas de eucalipto favorecem a permanente cobertura do solo. Quando as árvores são colhidas, recomeça o ciclo pela regeneração ou por um novo plantio. As práticas de manejo adotadas pelos produtores de florestas plantadas de eucalipto no Brasil são fundamentadas em resultados de pesquisas realizados pelo setor ao longo de várias décadas. Estas pesquisas comprovam que o plantio de eucalipto preserva a qualidade dos seus solos e assegura as demandas nutricionais do eucalipto. Essas práticas têm garantido níveis de fertilidade e de conservação crescentes e apropriados para a produção de eucalipto e de outras culturas por vários ciclos e gerações. O eucalipto gera um “deserto verde”? FALSO Por ser uma cultura de porte florestal, o eucalipto e o sub-bosque presente nos plantios formam corredores para as áreas de preservação e criam um hábitat para a fauna, oferecendo condições de abrigo, de alimentação e mesmo de reprodução para várias espécies. Com a adoção de modernas técnicas de planejamento de uso do solo, fica garantida a biodiversidade dos sistemas aquáticos e terrestres. Uma das maiores contribuições dos produtores de florestas plantadas para a manutenção da biodiversidade é a preservação de áreas de reservas equivalente a 1.600.000 mil hectares. Isto representa aproximadamente 33% do total das propriedades das empresas só com árvores nativas intercaladas com os plantios de eucalipto. O eucalipto gera poucos benefícios sociais e econômicos no interior? FALSO São inúmeras as formas de contabilizar as riquezas geradas nas comunidades próximas ao cultivo do eucalipto. Entre elas, empregos diretos e indiretos, recolhimento de impostos, investimentos em infra-estrutura, consumo de bens de produção local, fomento a diversos tipos de novos negócios (inclusive de plantios em áreas improdutivas) e iniciativas na área social como construção de novas escolas e postos de saúde, além de doações, que levam cidadania a áreas antes esquecidas. O eucalipto já provou ser um negócio que distribui suas riquezas entre todos que estão à sua volta. Promove o desenvolvimento social e econômico como está fazendo em diversas regiões do país. 30 Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas Desenvolvido pela STCP - Projeto Gráfico Parka Design (41)6658475 ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco N, Lotes 1 e 2, Edifício Terra Brasilis, salas 503 e 504 CEP: 70070-010 - Brasília DF - Fone: (61) 3961-9505 / Fax: (61) 3961-9504 “As fotos reproduzidas nesta publicação foram cedidas pelos associados e publicadas com a devida autorização “ Visite: www.abraflor.org.br