12/09/13 CLIPPING ABIEC Caso não esteja visualizando este e-mail, clique aqui Ano 1 | Número 407 | Quinta, 12 de setembro de 2013 Clique aqui para fazer o download da newsletter em PDF Clique aqui para conferir edições anteriores do clipping Jornal Agora MS Sesi detalha norma que trata de segurança e saúde no trabalho em frigoríficos A aplicação da NR 36 – Norma Regulamentadora sobre Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados – foi abordada durante workshop realizado pelo Sesi nesta terça-feira (10/09), no auditório da entidade em Dourados A aplicação da NR 36 – Norma Regulamentadora sobre Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados – foi abordada durante workshop realizado pelo Sesi nesta terça-feira (10/09), no auditório da entidade em Dourados, com apoio da Fiems, CNI, Ubabef (União Brasileira de Avicultura), Abipecs (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína), Abiec ( Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) e Abrafrigo ( Associação Brasileira de Frigoríficos). Para a enfermeira do trabalho do Sesi, Sheila Marciotti, que representou o superintendente Michael Gorski, o workshop teve o intuito de esclarecer aos representantes das indústrias frigoríficas as principais cláusulas da NR 36. “Essa Norma Regulamentadora é recente e justamente por isso alguns frigoríficos precisam se adequar. Esse workshop serviu para capacitá-los, além de esclarecer todas as dúvidas sobre a questão”, declarou. Já a gerente do Sesi de Dourados, Rosilene Moreira, ressaltou a importância de discutir as mudanças contidas na NR 36. “Há uma grande necessidade de informações por parte dos frigoríficos. Por isso, o evento foi elaborado em acordo com os representantes dos trabalhadores, do Ministério do Trabalho e Emprego e das indústrias frigoríficas”, pontuou. Palestras Durante o workshop, o representante da ACAV (Associação Catarinense de Avicultura), Ricardo de Gouvêa, falou sobre os objetivos da NR 36. “A norma é recente, mas ao longo de dez anos vem sendo apontadas questões que a originaram, por isso é importante traçar a questão histórica da norma, para que todos entendam a origem e esclareçam eventuais dúvidas”, declarou. Em seguida a engenheira civil e de segurança do trabalho Márcia Jacob e o engenheiro ambiental e de segurança do trabalho Moacir Cerigueli apresentaram a NR 36. “A nossa proposta é transmitir informação, esclarecendo como cada item foi interpretado quando da elaboração da norma e como ela deve ser aplicada”, disse Márcia Jacob. Ela salientou que a Norma tem o intuito de trazer conforto e segurança ao trabalhador com um foco forte em ergonomia, adaptando o posto de trabalho ao colaborador. Já Moacir Cerigueli detalhou a parte técnica da segurança do trabalho presente na Norma Regulamentadora. Repercussão Na avaliação da assessora do Sicadems (Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul ), Jussara Andrekowisk, o workshop foi de extrema importância para o setor no Estado. “Vale a pena destacar que trazer esse tema já era uma demanda do Sicadems e hoje vemos representantes de diversas indústrias, inclusive de outros municípios, debatendo a Norma Regulamentadora”, disse. Para a supervisora administrativa da Cooperativa Central Aurora Alimentos, Nicole Schneiders, o tema merece toda a atenção e por isso se deslocou de São Gabriel do Oeste, região norte do Estado, para participar do workshop em Dourados. “A Norma vem trazer algumas mudanças para o segmento. Ela chega para trabalhar preventivamente e, no nosso caso, intensificar o que a Aurora já faz”, apontou. Ela salientou ainda a importância das empresas se atentarem à questão da qualidade de vida do trabalhador. “Isto, com certeza impacta no resultado final”, disse. A coordenadora de recursos humanos da BRF Foods em Dourados, Silvana Mendieta Benitis, também destacou que a empresa já tem foco na saúde e segurança dos trabalhadores. “A partir do momento em que o funcionário tem bem-estar dentro da empresa, ele consegue produzir melhor”, avaliou. Já o engenheiro de segurança do trabalho do JBS em Campo Grande, Alan Koga, destacou que é de extrema importância a realização de eventos como o workshop. “Além de esclarecer nossas dúvidas, permite o contato com colegas de outras empresas para que possamos também trocar informações e buscar um alinhamento também”, assegurou. Correio Popular Fórum debate os principais entraves do agronegócio Encontro de líderes empresariais reunirá representantes do setor e www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 1/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC Encontro de líderes empresariais reunirá representantes do setor e políticos O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira e a referência da pauta de exportações. Com a crescente demanda de alimentos no mundo, o cenário é positivo para o País. Aproveitar as oportunidades e se projetar na vanguarda do setor serão fundamentais para elevar a competitividade da produção no campo. A importância do setor e a busca de soluções para os principais entraves na agricultura serão debatidos no 2 Fórum Nacional de Agronegócios, que será realizado nos dias 20 e 21 deste mês, no Royal Palm Plaza Resort, em Campinas. O encontro que leva a assinatura do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), presidido por João Doria Jr., e tem como parceiro o Grupo RAC, terá a participação de mais de 300 pessoas e relevantes personalidades políticas e do setor de agronegócios. Na lista, estão nomes como o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o presidente do Lide Agronegócios, Roberto Rodrigues. O fórum contará com painéis de debates e também com o prêmio Lide Agronegócios, que vai prestigiar 45 empresas de 15 categorias. Também será realizada uma homenagem ao ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli. O presidente do Lide Agronegócios, Roberto Rodrigues, afirmou que o evento terá como foco as discussões sobre cinco gargalos que precisam ser resolvidos para fortalecer o agronegócio brasileiro. “Tradicionalmente, os debates versam sobre a logística e ainda acerca da venda e do seguro rural. O evento que vamos realizar nos dias 20 e 21 vai ampliar essa pauta e abordar outros cinco temas que se transformaram em nós que necessitam ser desatados”, disse. Rodrigues, que já ocupou a cadeira de ministro da Agricultura, citou o primeiro como sendo a sustentabilidade. “O tema é de extrema importância e um dos suportes para aumentar a competitividade do produto nacional. O palestrante será o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, e teremos debatedores como Antonio Camardelli, presidente da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne)”, afirmou. O segundo painel será sobre comércio internacional. “Hoje, 40% do comércio internacional de alimentos acontece por meio de acordos bilaterais. O Brasil não tem nenhum acordo firmado. Temos que ampliar o debate sobre esse tema. A palestra será ministrada por Clodoaldo Hugueney, ex-embaixador do Brasil na China”, disse. O terceiro painel será sobre os insumos agrícolas. “Grande parcela dos produtos utilizados no campo é importada. Mesmo os produtos nacionais têm vários componentes importados. A valorização do dólar terá implicações negativas sobre o custo dos insumos para a agricultura. A palestra será realizada por Alexandre Mendonça de Barros, analista da MBAgro”, informou. O quarto tema será a agenda legislativa. “No Legislativo, há inúmeros projetos que tratam de propostas que impactam a agricultura e que devem ser discutidos. O painel terá como palestrante o senador Waldemir Moka.” O último tema será a comunicação. “O setor se comunica de forma deficitária com a sociedade. O agronegócio necessita estabelecer canais mais eficazes para mostrar a importância da agricultura. O palestrante será Humberto Pereira, que é editor-chefe do Globo Rural da TV Globo”, afirmou. Após os debates será redigido um documento com propostas para a resolução dos cinco gargalos. “O documento será encaminhado para o governo”, garantiu Rodrigues. O presidente do Lide Agronegócios afirmou que o crescimento do consumo de alimentos no mundo gera oportunidades para a ampliação do agronegócio brasileiro. “A produção de alimento hoje é menor do que a demanda. Temos terra e expertise para elevar a nossa produção. Precisamos estabelecer políticas públicas que conectem as várias áreas governamentais e garantam suporte para que o País esteja na vanguarda do setor”, avaliou Rodrigues. Repercussão A diretora de Novos Projetos do Grupo Doria, Vivian Salaro, disse que o 1 Fórum Nacional de Agronegócios realizado no ano passado em Campinas foi um sucesso e teve uma grande repercussão. “O segundo fórum trará temas atuais que interessam aos líderes do setor de agronegócios e os debatedores. O evento tem o objetivo de discutir os temas e sugerir soluções. O evento terá no final uma carta com propostas.” O encontro também servirá para premiar empresas do setor. “As três empresas que se destacaram em cada uma das 15 categorias serão homenageadas. Elas foram escolhidas por um comitê”, explicou. No dia 20 ocorrerá um jantar com a abertura oficial do evento e a premiação. “No sábado, serão realizados os painéis. Temos confirmadas as presenças do governo Geraldo Alckmin para o jantar. O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, confirmou presença para os dois dias”, afirmou. Vivan lembrou que mais de 300 pessoas vão participar do evento que é fechado para as lideranças empresariais e convidados. Mais informações sobre o evento estão no website www.forumagronegocios.com.br. Beef Point Banco Mundial volta a investir no setor frigorífico, investimento de R$ 45 milhões na Minerva Pelo preço de fechamento das ações da Minerva ontem, esse aporte de capital gira em torno de R$ 45 milhões Após quase um ano de negociações, a Minerva Foods, terceira maior processadora de carne bovina do país, anunciou na noite de ontem que o Internacional Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial para o setor privado, que comprará uma participação de até 2,99% no capital do frigorífico. Pelo preço de fechamento das ações da Minerva ontem, esse aporte de capital gira em torno de R$ 45 milhões. Além desses recursos, a Minerva também obteve um financiamento de R$ 137,7 milhões junto ao IFC. Conforme fato relevante protocolado pela companhia na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esse empréstimo será amortizado semestralmente a partir de outubro de 2015, acrescido da taxa de Certificado de Depósito Interbancário (CDI) de 2,35% ao ano. Pelos termos do acordo com o IFC, o contrato de financiamento será quitado pelo frigorífico em abril de 2023. www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 2/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC Informou que encerrou o programa de recompra de ações criado pelo conselho de administração da companhia em 18 de fevereiro deste ano. Ao todo, foram recompradas 9,5 milhões de ações da empresa. Essas ações, mantidas na tesouraria, poderão ser vendidas em até 180 dias. Não está claro, porém, se a aquisição de participação acionária do IFC será por meio dessas ações. A processadora de carne bovina apenas informa que a compra de até 2,99% de participação no capital se dará por meio de ações em tesouraria. O investimento do IFC na Minerva marca a volta dos investimentos da entidade no setor frigorífico. A instituição tornou-se mais rigorosa com os frigoríficos depois do trauma sofrido com um empréstimo de R$ 90 milhões concedido ao Bertin em 2007 para um projeto de pecuária sustentável no Pará. Criticado por ambientalistas, o acordo do IFC com o Bertin foi rompido após uma denúncia do Ministério Público e do Greenpeace. Para a Minerva, o investimento do IFC representa uma chancela de governança. Não é uma mudança estrutural relevante, mas o IFC traz um selo de governança e sustentabilidade, afirmou, em entrevista a jornalistas em outubro de 2012, o diretor-presidente da companhia, Fernando Galletti de Queiroz. Na ocasião, o executivo informou que o aporte do IFC aconteceria por meio de um empréstimo de longo prazo ou pela compra de ações. Optou-se pelas duas alternativas. Globo Rural Exportações de carne bovina in natura somam 109,3 mil toneladas em agosto Volume de carne embarcada até agosto foi o maior desde 2007. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações de carne bovina brasileira in natura somaram 109,3 mil toneladas métricas em agosto. O volume é 20,6% maior do que no mesmo mês em 2012. Já em relação a julho de 2013, o acréscimo foi de 4,%. No acumulado de janeiro a agosto deste ano, 739,4 mil toneladas de carne bovina in natura foram exportadas, quantidade 25,8% maior que no mesmo período do ano anterior. Foi a maior quantidade exportada até agosto desde 2007. Naquele ano, foram embarcadas 906,7 mil toneladas nos primeiros oito meses, quantidade 22,6% maior que a observada este ano. Portal DBO Boi gordo: oferta restrita sustenta arroba Veja a análise do mercado a 10 de setembro, no Terraviva DBO na TV Rural BR Oferta de boiadas segue comedida, mas pressão no mercado do boi gordo é de alta, diz consultoria www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 3/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC mercado do boi gordo é de alta, diz consultoria Diminuição dos abates e sucessivas altas de preço colaboram com as cotações no atacado Em São Paulo, a cotação do boi gordo ficou estável na terça, dia 10, mas a pressão ainda é de alta, segundo análise da Scot Consultoria. Nas demais regiões, houve valorização em nove das 31 praças. Para a vaca, altas ocorreram em oito praças. De acordo com levantamento da consultoria, a oferta de boiadas segue comedida no Estado de São Paulo. As escalas dos frigoríficos paulistas atendem, em média, três dias úteis e as programações mais folgadas são exceções. O movimento mais lento de início de semana motiva alguns frigoríficos a aguardarem pela definição do mercado. No mercado atacadista de carne com osso, o boi casado de animais castrados teve valorização, sendo comercializado atualmente, em média, por R$ 6,60/kg. A diminuição dos abates e as sucessivas altas do boi gordo colaboram com as cotações no atacado. Para os analistas, a demanda firme gera expectativa de reajustes. Beef Point Volume de animais abatidos no MT registra alta de 13,3% em agosto de 2013 [IMEA] Segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), no mês de agosto foram abatidas 549 mil cabeças de bovinos no MT. Oferta e demanda Segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), no mês de agosto foram abatidas 549 mil cabeças de bovinos no MT. O resultado do oitavo mês de 2013 representa uma redução de 2,4% ante o volume recorde registrado no mês de julho de 2013 (563 mil cabeças). No entanto, quando é feita uma comparação anual, agosto de 2013 com agosto de 2012, neste ano verifica-se um aumento de 13,3% no volume de animais abatidos no Estado, sinalizando uma oferta maior este ano. Com relação à distribuição entre machos e fêmeas que foram abatidos em agosto, foi registrada uma participação de 41,8% de fêmeas e o restante de machos. No acumulado de 2013, Mato Grosso soma um abate de 4,03 milhões de cabeças, o que representa um aumento de 10,1% ante o volume acumulado até agosto de 2012 (3,65 milhões de cabeças). Outro ponto de destaque é que, até o momento, o Estado já abateu 73,3% do volume que foi abatido em 2012 (5,50 milhões de cabeças). Preços da semana A semana foi de alta na arroba do boi gordo no Estado. A cotação do boi gordo atingiu a média semanal de R$ 89,10/@, apresentando uma valorização de 1,04% ante o valor apresentado na semana anterior (R$ 88,19/@). A arroba da vaca segue a mesma tendência de alta, saindo de R$ 80,00 na média semanal anterior e atingindo o valor de R$ 81,06 na atual semana, resultando em uma variação positiva de 1,32%. Noroeste: A região apresentou a maior valorização de todas as macrorregiões do Estado (1,48%), despontando de R$ 85,98/@ na semana passada para atuais R$ 87,25/@. Norte: A arroba do boi gordo nesta região foi estimada em R$ 88,08, apresentando valorização de 1,14% perante o preço da semana passada, quando foi cotada a R$ 87,09. www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 4/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC Nordeste: Nesta região o preço médio da arroba do boi valorizou 0,70%, saindo de R$ 87,08 na média da semana passada para R$ 87,69 na média desta semana. Médio-Norte: O preço médio na região foi de R$ 88,31/@. Na semana passada a arroba do boi gordo foi cotada a R$ 87,15, apresentando uma valorização de 1,33%. Oeste: A região demonstrou valorização de 1,12%, partindo de R$ 89,53/@ na média da semana passada para atingir o valor de R$ 90,53/@. Em São José dos Quatro Marcos a arroba do boi gordo foi cotada a R$ 91,25 na sexta-feira. Centro-Sul: A arroba do boi no município de Jangada está cotada a R$ 90,71, estando no mesmo patamar da arroba média da macrorregião, que nesta semana fechou a R$ 90,73 e obteve valorização de 1,15% em relação à semana anterior (R$ 89,70). Sudeste: Com a arroba média do boi cotada a R$ 90,51 nesta semana, a região registrou alta de 0,70% nos seus preços quando comparada à semana passada (R$ 89,88). Com preços superiores ao preço médio em questão, o município de Alto Araguaia tem sua arroba média bovina cotada a R$ 91,00. Reposição A análise realizada com base nos dados do Imea demonstra que os preços médios do bezerro de ano em Mato Grosso estão em patamares superiores aos verificados há um ano. A primeira cotação de preços de setembro revelou que o animal está custando, em média, R$ 781,00, uma alta de 13,52% na comparação com setembro de 2012. Na comparação mensal os preços da categoria valorizaram 0,18%. O resultado para quem precisa repor seu plantel é pior no atual momento, sendo possível comprar menos bezerros com a venda de um boi gordo, atualmente 1,94 bezerro, segundo pior resultado para 2013 e abaixo da média anual de 2,04 bezerros para um boi gordo em Mato Grosso, sendo um reflexo direto da baixa oferta da categoria. www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 5/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC Relação de troca No gráfico abaixo, é possível notar que o bovinocultor mato-grossense que desejar proteger seus animais contra miíases desembolsará mais por isso. Em julho de 2013 o frasco (250 ml) custava R$ 6,07 no Estado, apresentando uma variação positiva de 4,5% em relação ao mês de junho. Já a arroba do boi gordo em julho foi cotada, em média, a R$ 88,35, 2,4% de aumento ante o mês de junho de 2013. Deste modo, o produtor pode adquirir 14,56 frascos do insumo com uma arroba. Quando realizada a comparação anual da relação de troca, revela-se um enfraquecimento no poder de troca do bovinocultor em 0,23%, visto que em julho de 2012 era possível comprar 14,59 frascos do insumo com uma arroba do boi gordo. Além disso, o resultado de julho é pior que a média dos últimos 13 meses (15,11 frascos/arroba). Beef Point Luiz Venturi: o futuro da pecuária passa pela integração lavoura-pecuária e pelo confinamento Confira abaixo a entrevista com Luiz Venturi O Prêmio BeefPoint – Edição Confinamento foi criado para homenagear quem faz a diferença nos confinamentos do Brasil. Essa é uma iniciativa do BeefPoint, e tem a Assocon como parceira. A premiação foi feita durante o Interconf 2013, evento da Assocon que começou no dia 9 de setembro e encerra no dia 12 de setembro de 2013, em Goiânia/GO e que o BeefPoint fez a curadoria de conteúdo. Para conhecer melhor os finalistas, o BeefPoint preparou uma série de entrevistas que mostram o que eles têm feito para se destacar na pecuária de corte. Confira abaixo a entrevista com Luiz Venturi, um dos finalistas na categoria Nutrição em Confinamento. Luiz Antonio Venturi é engenheiro agrônomo, formado pela ESALQ. Tem trabalhado em consultoria pecuária nos últimos 17 anos como sócio da L&V Consultores Associados Ltda. Nestes anos, teve a oportunidade de projetar e conduzir a nutrição e manejo de vários projetos com grande projeção nacional e fazer grandes amizades com os envolvidos nestes trabalhos. www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 6/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC BeefPoint: O que você considera mais importante em um confinamento de gado de corte? Luiz Venturi: Sem a menor dúvida, o ponto principal é a mão de obra. Os tratadores são as responsáveis por executar a formulação prescrita pelo nutricionista no momento correto e da forma correta. A operação do trato no meu ver é a mais importante, pois ela tem o poder de melhorar ou piorar o desempenho dos animais em até 500g por cabeça por dia. BeefPoint: Qual o maior desafio dos confinamentos no Brasil hoje? Luiz Venturi: Os confinamentos, assim como as fazendas brasileiras, têm que passar por um processo de profissionalização. Esta atividade tem margens estreitas e a gestão de custo é fundamental para que se obtenha o sucesso. O produtor tem que ter obsessão por custo, sem perder a visão das metas zootécnicas que devem ser atingidas para que se tenha êxito na atividade. BeefPoint: Qual projeto de confinamento você teve contato ou implementou nestes últimos anos, que considera um case de sucesso? Por quê? Luiz Venturi: Tive oportunidade de participar de vários confinamentos de sucesso com equipes muito motivadas e gestores competentes, porém, foi muito gratificante transformar um confinamento que estava desacreditado pelo proprietário e pela equipe, já que tinham uma consultoria conhecida e desempenho baixo. Tive que provar tudo que havia falado sobre possibilidades do confinamento e em 4 anos de trabalho consegui motivar todos, ampliamos o confinamento e hoje confinamos 3 vezes mais animais que no início, com ganhos 35% maiores. O proprietário passou a entender a importância do confinamento dentro de sua propriedade e de seu modelo de negócio e virou um grande entusiasta desta tecnologia. BeefPoint: O que você fez em 2012 que te trouxe mais resultados? Luiz Venturi: O maior resultado sempre vem do investimento em pessoas, nossa atividade é feita de gente e o treinamento é o investimento que traz o melhor resultado. BeefPoint: O que você pretende fazer de diferente em 2013? E por quê? Luiz Venturi: 2013 está sendo um ano de grande aprendizado pessoal, pois estou iniciando um greenfield, que é o projeto BRPEC, onde posso integrar várias áreas do conhecimento agronômico e ajudar a criar uma das maiores produtoras de genética, carne e grãos do país. BeefPoint: Qual mensagem gostaria de deixar para os confinadores no Brasil? Luiz Venturi: O confinamento está começando no Brasil, temos muito a crescer e a ajudar a produzir a carne que abastecerá o mundo pelos próximos anos. Para isso, foco no planejamento, controle do custo e equipe de qualidade são fundamentais para o sucesso. O confinamento é uma ferramenta fantástica para maximizar resultados na pecuária. O futuro da pecuária passa por integração agricultura/pecuária e pelo confinamento. Beef Point Romão Ribeiro Flor: o lucro e a escolha do animal são fundamentais para o sucesso do manejo e da propriedade Confira abaixo a entrevista com Romão Ribeiro Flor O Prêmio BeefPoint – Edição Confinamento foi criado para homenagear quem faz a diferença nos confinamentos do Brasil. Essa é uma iniciativa do BeefPoint, e tem a Assocon como parceira. A premiação foi feita durante o Interconf 2013, evento da Assocon que começou no dia 9 de setembro e encerra no dia 12 de setembro de 2013, em Goiânia/GO e que o BeefPoint fez a curadoria de conteúdo. Para conhecer melhor os finalistas, o BeefPoint preparou uma série de entrevistas que mostram o que eles têm feito para se destacar na pecuária de corte. Confira abaixo a entrevista com Romão Ribeiro Flor, um dos finalistas na categoria Empreendedor em Confinamento. Romão Ribeiro Flor é sócio de Sebastião Ribeiro Flor na Fazenda California Confinamento e na Fazenda Rio Preto. As duas propriedades trabalham em conjunto em prol do resultado do confinamento, sendo a Fazenda Rio Preto responsável pela cria dos animais meio sangue Angus, que são terminados na Fazenda California Confinamento. A gestão da Fazenda Rio Preto é exercida pelo sr. Romão e o Confinamento é de responsabilidade do sr. Sebastião. A decisão estratégica é conjunta, com operações distintas nas duas propriedades. Somente o sr. Romão foi indicado ao Prêmio BeefPoint – Edição Confinamento, mas como o trabalho é feito em conjunto, ele optou por responder à entrevista juntamente com seu irmão e sócio, Sebastião. Confira abaixo: Romão Ribeiro Flor e Sebastião Ribeiro Flor nasceram em Minas Gerais, mas foram criados em Goiás e Mato Grosso. Chegaram em Goiás em 1970, arrendando área para cultivo de lavouras de feijão e milho. Em 1980, consolidaram-se na pecuária e começaram a expandir para o Mato Grosso. Em 1990, começaram a intensificar a fazenda de Goiás. Em 2000, fizeram o primeiro giro de confinamento de forma simples, as primeiras inseminações, e retomaram a produção de milho e soja em Mato Grosso. Em 2004, consolidaram a atividade de confinamento com a construção das atuais instalações e o plantio de cana como insumo para confinamento. Em 2008, abandonaram a cana e começaram com silagem de milho. Em 2013, tiveram a primeira experiência em silagem de capim. www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 7/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC BeefPoint: O que vocês consideram mais importante em um confinamento de gado de corte? Romão e Sebastião: O lucro e a sobrevivência vem como itens de maior importância no confinamento, mas vale ressaltar a importância da escolha do animal para o sucesso do manejo e da propriedade. Cada perfil de animal requer um manejo e uma estrutura. Dimensionar isso poupa tempo e dinheiro. Sem preço, não há confinador. Bom manejo em gado fraco é desperdiçar esforço e aumentar o risco em se tratando de confinamento. BeefPoint: Qual o maior desafio dos confinamentos no Brasil hoje? Romão e Sebastião: O maior desafio é ganhar dinheiro, manter a rentabilidade e buscar classificação de carcaça. BeefPoint: O que você fez em 2012 que te trouxe mais resultados? Romão e Sebastião: O que trouxe mais resultado foi trabalhar todos os dias, para não perder e manter a esperança que um dia as coisas iriam melhorar. BeefPoint: O que vocês pretendem fazer de diferente em 2013? E por quê? Romão e Sebastião: Engordar somente animais meio sangue Angus, por causa da precocidade e por ter mercado diferenciado; melhorar a estrutura de curral para poder operar melhor durante o ano todo, por causa do tipo de animal que estamos trabalhando. BeefPoint: Qual mensagem gostariam de deixar para os confinadores no Brasil? Romão e Sebastião: Faturar menos e ganhar mais. Ter equilíbrio na oferta e consumo, seguir o exemplo da avicultura, que produz menos e ganha mais. Beef Point Daniel Almeida: quando se oferta carne com qualidade, nunca se perde a razão Confira abaixo a entrevista com Daniel Almeida O Prêmio BeefPoint – Edição Confinamento foi criado para homenagear quem faz a diferença nos confinamentos do Brasil. Essa é uma iniciativa do BeefPoint, e tem a Assocon como parceira. A premiação foi feita durante o Interconf 2013, evento da Assocon que começou no dia 9 de setembro e encerra no dia 12 de setembro de 2013, em Goiânia/GO e que o BeefPoint fez a curadoria de conteúdo. Para conhecer melhor os finalistas, o BeefPoint preparou uma série de entrevistas que mostram o que eles têm feito para se destacar na pecuária de corte. Confira abaixo a entrevista com Daniel Almeida, um dos finalistas na categoria Carne de Qualidade em Confinamento. Daniel Antunes Almeida é médico veterinário formado pela Universidade do Estado de Santa Catarina em 1999. Realizou MBA em Gestão Estratégica do Agronegócio pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Trabalha na FSW Agropecuária S.A. desde 2003, onde exerce o cargo de Coordenador de Produção. BeefPoint: O que você considera mais importante em um confinamento de gado de corte? Daniel Almeida: O confinamento não deve apenas ser considerado como uma ferramenta de engorda, e sim como um complexo modelo dentro de uma unidade de produção. A operação de confinamento tem a real capacidade de padronizar uma mercadoria que deveria ser sempre comercializada de maneira diferenciada. O que eu considero mais importante é a complexidade existente entre potencial de produção e resultado obtido. Informação disponível e de forma confiável é fundamental para a definição do tamanho da diferença numérica, caracterizada como problema atual. Os números dizem quase tudo, basta uma análise minuciosa. BeefPoint: Qual o maior desafio dos confinamentos no Brasil hoje? Daniel Almeida: Eu acho que o principal problema dos confinamentos brasileiros é a vulnerabilidade em função das variações de preços, tanto dos insumos quanto do produto final, que é a carne. Quedas acentuadas de preços em períodos muitas vezes curtos demais são sempre ruins ao negócio. Se um ingrediente de dieta fica num preço muito baixo, que também gera baixíssima margem para a agricultura, estamos diante de uma situação que é muito ruim para a cadeia produtiva da carne como um todo. Na safra seguinte, pode ter certeza que teremos flutuações, grandes variações nas áreas de plantio, enfim, insegurança nos preços considerados. Como é que poderemos realizar planejamento? A fase de confinamento é muito curta e onerosa. Qualquer transtorno que haja fora do planejado coloca o ciclo a perder. O sistema inteiro fica prejudicado. BeefPoint: Qual projeto de confinamento você teve contato ou implementou nestes últimos anos, que considera um case de sucesso? Por quê? Daniel Almeida: No projeto de confinamento da FSW Agropecuária S.A., implementamos números muito interessantes. São 10 anos inseridos num projeto que cresceu 10 vezes. Partimos dentro de uma estrutura moldada com crescimento sempre seguro. Pé no chão mesmo. www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 8/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC Nunca aceitamos metas impossíveis, nem tampouco metas comuns para a atividade. Criamos mentalidade personalizada. Entendemos o papel da agroindústria e sabemos como ocorre a transformação da nossa mercadoria dentro dos frigoríficos, afinal temos nossa responsabilidade. Moldamos nosso projeto para produção de carnes especiais. O segredo disso tudo é ter visão industrial e principalmente acreditar no trabalho da equipe. BeefPoint: O que você fez em 2012 que te trouxe mais resultados? Daniel Almeida: Fizemos um trabalho muito rígido na entrega de animais em 2012, primando sempre por qualidade. Cada mercado demandou animais com algumas diferenças, com acabamentos em fases distintas. Cada cliente da FSW precisava de um perfil de produto. Com base nesse trabalho, voltávamos para o confinamento e discutíamos de forma exaustiva quando as metas não eram atingidas. O objetivo era corrigir o que estava errado e manter o que estava dando certo. O foco foi manutenção de entrega de produtos com qualidade ideal, satisfação do nosso cliente, e com isso os resultados vieram naturalmente. BeefPoint: O que você pretende fazer de diferente em 2013? E por quê? Daniel Almeida: Em 2013, estamos fazendo um trabalho de intensificação de dietas de acordo com o biotipo do animal. Animais que conseguem responder a dietas mais pesadas nós estamos trazendo a desempenhos mais agressivos no que se refere a desafio. Estamos implantando isso de maneira seletiva, fruto de uma experiência visualizada no início de 2013. Essa metodologia de trabalho vem a ser adotada em decorrência da necessidade que os confinamentos tem de extrair máximo desempenho técnico de cada perfil de dieta. É natural que se respeite cada categoria animal, a fisiologia digestiva e equipamentos. Se tratarmos dos requerimentos diários apenas como uma regra, essa ferramenta não vai dar certo. É necessário estudar a fundo como, onde, quando e em que nível extrair ao máximo a relação entre o animal e dieta. BeefPoint: Qual mensagem gostaria de deixar para os confinadores no Brasil? Daniel Almeida: É necessário reflexão. Temos que buscar a excelência em tudo que fazemos. Devemos ter mente aberta o suficiente para compreender como nossos fornecedores ou clientes precisam permanecer seguros no mercado: isso garante a nossa sustentabilidade. Temos que pensar sempre em qualidade, visto que, quando se oferta produtos com qualidade satisfatória, nunca se perde a razão. Outra oportunidade importante que deve ser lembrada é a de que existe mercado pouco explorado. Muitos confinadores deixam de extrair benefícios e premiações simplesmente por falta de organização. A atividade de produção e engorda de bovinos em confinamento é de relevante importância para o país. Capacitem e acreditem na sua equipe, no seu rebanho. Acreditem no Brasil. Beef Point Jacqueline Lubaski: o investimento em um confinamento é muito grande, qualquer falta de atenção “a vaca vai pro brejo” O Prêmio BeefPoint – Edição Confinamento vai homenagear quem faz a diferença nos confinamentos do Brasil. O Prêmio BeefPoint – Edição Confinamento foi criado para homenagear quem faz a diferença nos confinamentos do Brasil. Essa é uma iniciativa do BeefPoint, e tem a Assocon como parceira. A premiação foi feita durante o Interconf 2013, evento da Assocon que começou no dia 9 de setembro e encerra no dia 12 de setembro de 2013, em Goiânia/GO e que o BeefPoint fez a curadoria de conteúdo. Para conhecer melhor os finalistas, o BeefPoint preparou uma série de entrevistas que mostram o que eles têm feito para se destacar na pecuária de corte. Confira abaixo a entrevista com Jacqueline Lubaski, uma das finalistas na categoria Gestão de Pessoas em Confinamento. Jacqueline Lubaski Ribeiro tem 35 anos. É pedagoga, jornalista e especialista em comunicação integrada. Trabalha na área rural há 16 anos. Atualmente, oferece consultoria em Gestão de Pessoas em Área Rural nos estados de Goiás, Rondônia e Mato Grosso, com trabalho de apoio ao RH, através de implantação de programas para melhorar o andamento da empresa, tanto em resultados de produção quanto de crescimento pessoal, na busca pela satisfação dos funcionários das empresas, assim fidelizando este funcionário com um comprometimento maior na área em que atua. BeefPoint: O que você considera mais importante em um confinamento de gado de corte? Jacqueline Lubaski: Em um confinamento, todo processo tem sua importância, porém, sem as pessoas ele não roda, não temos resultados, pois confinamento é feito de detalhes. Detalhes estes que as pessoas envolvidas no processo podem dar um resultado positivo ou negativo e que fará a grande diferença. O investimento em um confinamento é muito grande e qualquer falta de atenção “a vaca vai pro brejo”, www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 9/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC O investimento em um confinamento é muito grande e qualquer falta de atenção “a vaca vai pro brejo”, é o comprometimento deles que nos trará resultados positivos. BeefPoint: Qual o maior desafio dos Confinamentos no Brasil hoje? Jacqueline Lubaski: Mão de obra qualificada e comprometida. Não só do confinamento, mas em todos os segmentos do agronegócio. BeefPoint: Qual projeto de confinamento você teve contato ou implementou nestes últimos anos, que considera um case de sucesso? Por quê? Jacqueline Lubaski: Marca Agropecuária, Confinamento Eldorado, em Barra do Garças – MT. Funcionários destaque, homenageado do ano, funcionário superação, 5S, entre outros. Agropontieri, em Goiatuba – GO. Ação Social com o Programa Viva Bem (programa interno), 5S, Coleta Seletiva – responsabilidade de todos com uma rotatividade zero. Fazenda Jaguar, em Diamantino-MT. BeefPoint: O que você fez em 2012 que te trouxe mais resultados? Jacqueline Lubaski: Foram feitas várias ações. Em Goiatuba – GO fizemos ações sociais dentro da empresa, tanto com funcionários quanto familiares, levando informação, qualificando, mudando a cultura das pessoas, para uma empresa melhor, uma empresa melhor a cada dia. Outro trabalho vem sendo feito este ano em parceria com a empresa Novanis Nutrição Animal e toda a equipe de confinamento. Fizemos ciclos de palestras e dias de campo, levando informações e fazendo trabalho motivacional e qualificação técnica dentro das propriedades, tendo um retorno de resultados favoráveis. BeefPoint: O que você pretende fazer de diferente em 2013? E por quê? Jacqueline Lubaski: Os sonhos são muitos, a realização ainda é pouca, pois ainda necessitamos que os empresários percebam a necessidade de um trabalho diferenciado junto aos colaboradores para que os resultados sejam outros, lembrando que este trabalho é a longo prazo. Existem vários programas e projetos que necessitam ser implantados e outros implementados nas empresas de agronegócio, para que possamos buscar resultados financeiros e mantermos uma equipe motivada e comprometida com o nosso negocio. BeefPoint: Qual mensagem gostaria de deixar para os confinadores no Brasil? Jacqueline Lubaski: Pessoas são o maior patrimônio que temos em nossas empresas, então devemos cuidar e zelar por elas, pois só assim obteremos resultados diferenciados. A gestão de pessoas bem trabalhada é o grande desafio de diferencial competitivo no resultado do agronegócio, cabe aos empresários aceitar esse desafio. Beef Point Pedro Veiga: o confinamento é um negócio de longo prazo, haverá épocas difíceis e épocas de vacas gordas O Prêmio BeefPoint – Edição Confinamento vai homenagear quem faz a diferença nos confinamentos do Brasil. O Prêmio BeefPoint – Edição Confinamento foi criado para homenagear quem faz a diferença nos confinamentos do Brasil. Essa é uma iniciativa do BeefPoint, e tem a Assocon como parceira. A premiação foi feita durante o Interconf 2013, evento da Assocon que começou no dia 9 de setembro e encerra no dia 12 de setembro de 2013, em Goiânia/GO e que o BeefPoint fez a curadoria de conteúdo. Para conhecer melhor os finalistas, o BeefPoint preparou uma série de entrevistas que mostram o que eles têm feito para se destacar na pecuária de corte. Confira abaixo a entrevista com Pedro Veiga, um dos finalistas na categoria Nutrição em Confinamento. Pedro Veiga Rodrigues Paulino nasceu em Belo Horizonte – MG, mas foi criado em Catalão – GO. É zootecnista, mestre e doutor em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), com período sanduíche na Universidade da California (UCDAVIS). Pós-doutor pela Iowa State University. Foi professor do Departamento de Zootecnia da UFV de 2006 a 2013. Em abril desse ano saiu para assumir a gerência global de tecnologia de bovinos de corte da Nutron / Cargill. Seu trabalho envolve suporte técnico para a equipe de bovinos de corte da Nutron, atendimento à clientes em demandas específicas e intercâmbio de informações e pesquisas, com a estrutura global da Cargill, de forma a oferecer as melhores soluções disponíveis no mundo para que os clientes atinjam um ótimo desempenho técnico e econômico em suas operações. BeefPoint: O que você considera mais importante em um confinamento de gado de corte? Pedro Veiga: Sem dúvida nenhuma a gestão e a liderança. Gestão dos dados e da informação, já que são imprescindíveis para avaliação do negócio e para dar suporte à tomada de decisões. A liderança das pessoas envolvidas no negócio também é fundamental. Sem uma equipe coesa, bem treinada e motivada, qualquer ação a ser implementada se torna algo difícil. O acompanhamento do dia a dia do confinamento também pode parecer básico, mas é o que sustenta o negócio. Fazer as coisas certas sempre, de forma bem orientada e com métricas de aferição representam o início do sucesso do confinamento. BeefPoint: Qual o maior desafio dos confinamentos no Brasil hoje? www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 10/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC BeefPoint: Qual o maior desafio dos confinamentos no Brasil hoje? Pedro Veiga: Entender que a atividade de confinamento deve ser encarada como um negócio de longo prazo, com a plena consciência de que haverá momentos mais difíceis, de ganhos financeiros aquém do desejado, mas que épocas de vacas gordas virão à frente. O que interessa, é o lucro médio obtido no longo prazo, e não decidir de forma imediatista. Mão de obra qualificada apresenta-se como um gargalo hoje e o fazer bem feito no dia a dia, também é crítico. Sem um acompanhamento técnico muito bem embasado e rigoroso, as chances de sucesso diminuem. BeefPoint: Qual projeto de confinamento você teve contato ou implementou nestes últimos anos, que considera um case de sucesso? Por quê? Pedro Veiga: Vera Cruz, de Goiás; a AC Agro-Mercantil, de MG e MT; o da Agro Pastoril Paschoal Campanelli; dentre vários outros. Eles acreditam e utilizam o que há de mais avançado em tecnologia, gestão eficaz e implementada de forma correta, ambiente de trabalho que valoriza o papel que cada colaborador tem para o sucesso do empreendimento e transparência em tudo que é feito. BeefPoint: O que você fez em 2012 que te trouxe mais resultados? Pedro Veiga: Investi bastante em conhecimento, aprimoramento de técnicas que podem fazer a diferença e decidi mudar de carreira, deixando a vida acadêmica e indo para a iniciativa privada. BeefPoint: O que você pretende fazer de diferente em 2013? E por quê? Pedro Veiga: Tentar aplicar na prática o conhecimento técnico e as experiências de pesquisa adquiridos no mundo acadêmico e científico de forma a obter ótimo desempenho técnico, que se traduzirá em ótimo econômico, respeitando-se o bem estar dos animais e garantindo a entrega de um produto de alta qualidade. BeefPoint: Qual mensagem gostaria de deixar para os confinadores no Brasil? Pedro Veiga: Acreditem no enorme potencial que o Brasil tem para produzir carne que atenda a qualquer tipo de demanda, seja do consumidor interno ou dos vários países para o qual o Brasil exporta. Foquem em tecnologia e suporte técnico de ponta. Sem dúvida, são dois grandes aliados para garantir a sustentabilidade da atividade de confinamento no país. Investimento é muito diferente de custo! G1 Investigação sobre escândalo da carne de cavalo prende 8 na França A polícia francesa deteve ontem, 10, oito gerentes da Spanghero, que está no centro do escândalo da carne de cavalo que atingiu a Europa em fevereiro. A polícia francesa deteve ontem, 10, oito gerentes da Spanghero, que está no centro do escândalo da carne de cavalo que atingiu a Europa em fevereiro. Naquele mês, o governo francês acusou a empresa, que agora opera sob o nome La Lauragaise, de rotular intencionalmente carne de cavalo como se fosse bovina. A Spanghero entrou com pedido de concordata após o escândalo, mas retomou as atividades em julho, operando sob novo nome e nova administração. As detenções fazem parte de uma investigação da promotoria pública francesa. As investigações continuam em outros países, como o Reino Unido. O escândalo da carne de cavalo, que envolveu algumas das maiores empresas de alimentos do continente, revelou uma complexa rede de abatedouros e fornecedores de carne, além de expor a fragilidade das inspeções do transporte e da rotulagem de alimentos. Fonte: Dow Jones Newswires. The Pig Site Russia, Ukraine, Hong Kong Main Markets for Brazilian Pork BRAZIL - Brazil exported 52,341 tonnes of pork in August, down 4.34 per cent over the same month in 2012. Revenue of US$132.85 million was down 1.17 per cent, while the average price increased by 3.31 per cent compared to August last year. Over the year, exports have reached 343,293 tonnes, a fall of 6.66 per cent compared to the same period last year, with revenue of $889.25 million, down 4.40 per cent. The drop in sales in August compared to the same period in 2012, is mainly due to operational problems and not to difficult markets, the head of the internal market of the Brazilian Association of www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 11/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC problems and not to difficult markets, the head of the internal market of the Brazilian Association of Producers and Exporters of Meat swine (ABIPECS) Jurandi Soares Machado said. He said that there were delays in ships that carried the pork to Hong Kong. However, the expectation for the remainder of the year is optimistic, he said. He added that the industry already has information that shipments in September are increasing. Russia remained the main destination for Brazilian pork, with a 27.65 per cent share of exports in the year, followed by Hong Kong, with 23.68 per cent and Ukraine with 13.64 per cent. Russia is the main sales are for Brazilian pork with 31.36 per cent in sales, Hong Kong has 22.11 per cent and Ukraine 14.85 per cent . In August, Ukraine led the way with 24.31 per cent of exports, while Russia was second with 23.85 per cent. Russia had 29.15 per cent of the sales and Ukraine 26.58 per cent . Exports to Russia for the year were 94,936 tonnes in the year worth $278.87 million, up 16.02 per cent in volume and 18.20 per cent in value over the same period in 2012 . In August, shipments to Russia fell by 12.36 per cent in volume to 12,481 tonnes although there was a 1.63 per cent increase in revenue, compared to August last year. The Ukrainian market, which was closed for much of the first half of this year, saw a fall in sales of 43.74 per cent in volume from January to August to 46,823 tonnes, compared to the same period of 2012. In August, sales were up by 8.96 per cent to 12,724 tonnes and 25.68 per cent in value to $35.31 million . Sales to Hong Kong reached 81,276 tonnes in the year, down 1.81 per cent compared to the same period of 2012. In August, the fall was greater - by 14.14 per cent to 8,891 tonnes and 16.46 per cent in revenue to $20.53 million. Merco Press ”If Brazil devalues, Uruguay will follow”, President Mujica tells farmers President Jose Mujica said that Uruguay is ‘aligned’ with Brazil in economic policy, and if the government of President Dilma Rousseff decides to devalue its currency, “Uruguay will follow” and as Brazil, “Uruguay is not satisfied with the functioning of Mercosur”. Mujica made the statements on Tuesday during a lunch meeting with the Uruguayan Rural Association board in the framework of Uruguay’s main agro-industry show in the greens of Prado. “The meeting took place in a distended atmosphere, the President presented his points of view and we did the same regarding the US dollar, exports, Brazil, Mercosur and foreign trade”, said ARU president Ruben Echeverría. Another issue on the table was transport costs in Uruguay compared to other countries in the region: “Freight by truck from Artigas to the port of Montevideo (600 kilometres) is more expensive than shipping wool or beef to China”, said Echeverría. Mujica agreed and anticipated that the price of fuel was going up this week 9.5% on average but also revealed that the Uruguayan government is planning to boost fluvial transport, “just as it was a hundred years ago, when we only had railways and no roads system and most cargo was taken to Montevideo port in barges”. However the president and ARU did agree that the ban on adolescents working in camp tasks on horseback should be eliminated. “I know it’s an initiative from city people, they don’t have an idea that children love riding horses, and most important they are needed to work in the camp”. Furthermore “we are promoting a bill that will allow retired camp people to work a few hours a day, and they will receive their pensions. We need to make use of the knowledge and experience of old folks, like me”. Finally Mujica on leaving the meeting said that with the people or ARU “we always fight, dissent, but we also agree in many things”. Echeverría said that “as it was expected, it was a respectful meeting between a government and a farmers’ organization”. He added “we agreed on many issues” and revealed that they also addressed other a more general agenda of interest for the whole Uruguayan community. “Education is the big challenge for Uruguay; we need to invest in our young people and in education” said Echeverría, “plus the issue of values”. “It’s not a question of profit, taxes but values, which we need to promote; for example before we were proud that most of our children finished high school, that is down to 36% now, while countries like Chile and Brazil, always behind us have zoomed by. In Chile 72% of workers finished their secondary studies and in Brazil, 50%”. Echeverría said Mujica totally agreed and said ‘it was not good to lose that long established tradition that teen-agers in Uruguay should study and work at the same time. That has been lost and is a great loss for the whole country”. Repercussions of Mujica’s statement on the currency and Brazil were quick. The Chamber of Industry president Javier Carrau expressed satisfaction and said that from Mujica’s www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 12/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC The Chamber of Industry president Javier Carrau expressed satisfaction and said that from Mujica’s words ‘we can at least expect to be competitive with Brazil”. He added that equally important is the fact that “the president is aware we have a very serious costs challenge, particularly referred to labour and other social entitlements”. G1 LCA vê alta de apenas 0,2% na produção de carne suína neste ano A produção de carne suína no Brasil deve crescer apenas 0,2% neste ano, segundo projeção da LCA Consultores. Em relatório exclusivo ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a empresa destaca o 'relativo equilíbrio entre a demanda e a oferta, o que implica esperar uma relativa estabilidade da produção.' Valor Econômico Um novo olhar sobre a agricultura brasileira A humanidade experimenta enormes mudanças nas últimas décadas. www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 13/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC Valor Econômico Ministério da Agricultura diz que desconhece reivindicações de fiscais O Ministério da Agricultura informou nesta quarta-feira que não recebeu pedido oficial de audiência do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical). SÃO PAULO - O Ministério da Agricultura informou nesta quarta-feira que não recebeu pedido oficial de audiência do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical). A categoria, que está em operação padrão desde 16 de agosto, vem protestando contra nomeações políticas em cargos técnicos do Ministério da Agricultura. Em comunicado, o ministério informou que também não recebeu a pauta de reivindicação dos fiscais www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 14/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC federais agropecuários. “O Ministério da Agricultura não recebeu nenhuma solicitação oficial de audiência, assim como a pauta de reivindicações do movimento”, afirma o comunicado emitido pela Pasta. Ontem, a Anffa Sindical afirmou, em nota, que o Ministério da Agricultura tem conhecimento da pauta de reivindicação da categoria. Segundo a entidade, essa pauta é “oriunda” de um acordo firmado entre o ministério e a categoria durante a greve realizada pelos fiscais federias agropecuários no ano passado. De acordo com a Anffa Sindical, o acordo “redundou” em um ofício assinado pelo então secretárioexecutivo da Pasta, José Carlos Vaz. Após as mudanças na gestão da Pasta, com a nomeação de Antônio Andrade (PMDB) ministro da Agricultura e o desligamento de Vaz, o ofício foi tema de outras duas reuniões, de acordo com a Anffa Sindical. “Na ocasião, o documento foi novamente encaminhado ao Ministro”, afirma o sindicato. O Estado de São Paulo EUA acusam Brasil de criar 'novo protecionismo' Michael Froman, responsável pelo comércio externo no governo americano, disse que há preocupação com incentivos dados pelo Brasil às empresas Valor Econômico Após ajuste, bolsa ainda sobe 7% no mês Depois de passar boa parte do dia sem tendência, a Bovespa consolidou o movimento de realização a partir do meio da tarde de ontem www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 15/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC O Estado de São Paulo Dólar recua devido a fator doméstico e Bolsa sofre correção O dólar retomou o sinal de baixa ante o real na tarde de ontem www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 16/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC Folha de S. Paulo Cotações Folha Confira as principais cotações do mercado www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 17/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC G1 PR testa projeto que pode reduzir fila em Paranaguá A Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) testa antecipar a classificação da qualidade dos grãos que saem do interior do Paraná antes que os produtos cheguem ao Porto de Paranaguá com o objetivo de acelerar os embarques no litoral do Estado, informou a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA). Segundo o órgão, o projeto vai diminuir filas de embarque dos produtos. G1 Em MS, agricultores apostam em alternativas contra a falta de silos Terminou a colheita do milho safrinha em Mato Grosso do Sul. Boa produção no campo já reflete nos armazéns. G1 No PR, falta de armazéns dificulta a estocagem da safra de grãos Falta de armazéns é um problema sério no agronegócio do estado. Agricultores e cooperativas investem na construção de silos. Globo Rural Setor agro discute operações de barter em cenário de supersafra Gerenciamento de riscos, projeções de futuro e busca de melhores resultados são alguns dos temas do II Fórum Barter Brasil Globo Rural Produtores capixabas poderão renegociar dívida do CAAF Conab estará no Espírito Santo para regularizar situação dos agricultores Oportunidades e Eventos Interconf 2013 De 09 a 12 de setembro | Goiânia (GO) www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 18/20 12/09/13 CLIPPING ABIEC Oportunidades e Eventos MBA em Gestão e Marketing no Agronegócio – ESPM-Sul Associados da ABIEC tem 10% de desconto Oportunidades e Eventos Pós-graduação em Gestão no Agronegócio (Campinas – SP) Associados da ABIEC tem 7% de desconto Oportunidades e Eventos Pós-graduação em Produção de Gado de Corte (Presidente Prudente – SP) Associados da ABIEC tem 7% de desconto www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 19/20 12/09/13 www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=453 CLIPPING ABIEC 20/20