Novembro/Dezembro 2006
COTRISA
COOPERATIVA
TRITÍCOLA
REGIONAL SANTO
ÂNGELO LTDA
ANO 10
EDIÇÃO Nº 55
Novembro/Dezembro
2006
COTRISA Meio Século de Cooperação
A marca da cooperação
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Novembro/Dezembro 2006
COTRISA
CENTRO ADMINISTRATIVO
Rua Florêncio de Abreu, 1557 - CEP 98.804-560 - Cx. Postal 257
Fone: (055) 3312-0300 - Fax (055) 3313-1585
e-mail: [email protected] - SANTO ÂNGELO - RS
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
COTRISA
Galeria dos Ex-presidentes da COTRISA
Como forma de homenagear os ex-presidentes e manter viva a história da cooperativa foi montado na sala de
reuniões do Conselho de Administração uma galeria que eterniza a passagem de pessoas que dedicaram
parte de suas vidas em prol da COTRISA.
PRESIDENTE
Roberto Haas
VICE-PRESIDENTE
Amando Dalla Rosa
SECRETÁRIO
Júlio César Terra Dias
EFETIVOS
Valdemar Cargnelutti
José Paulo Meneghini
Mauri Luiz Krupp
Maira Bottega
SUPLENTES
Antônio Bazzana
Antônio Renato Copetti
Newton José Mumbach
Evando Herter da Silva
João Antônio Dal Forno
Alfredo Leopoldo Fett
21.12.1956 a 20.01.1960
Garibaldi Carrera Machado
21.01.1960 a 08.09.1968
Jandyr Schau de Araújo
09.09.1968 a 07.10.1985
CONSELHO FISCAL
EFETIVOS
Ciro Nei Ropke
Neri Floriano Felden
Valtencir Heckler Schneider
SUPLENTES
Erno Aloísio Thomas
Nerci Antunes Bueno
Paulo André Hentz
COORDENADORES DE ÁREAS DE NEGÓCIO
Grãos
Insumos
Varejo
Indústria
Diversificados
Armindo Aloísio Terhorst
Adroaldo Rosa de Oliveira
Norma Avrella Zalamena
Indio Brasil dos Santos
Paulo Antonio Ribeiro Fan
COORDENADORES DE ÁREA DE APOIO
Técnica
Financeira
Operacional
Administrativa
Informática
Controladoria
João Becker
Ione Oliveira Costa
Luiz Edmundo Motta Reis
Mauro Nelson Pretto
Cinésio Antunes Lissarassa
Neiva Marisa Jonh Birck
José Florentino Barasuol
08.10.1985 a 14.11.1985
Elvino Walter
01.04.1988 a 31.03.1997
Obs.: No período de 07.03.1986 a 31.03.1988 houve intervenção
Luiz Vilmar Denardin
15.01.1986 a 07.03.1986
01.04.1997 a 31.03.2003
Diretoria do cinqüentenário - 2006
UNIDADES DE RECEBIMENTO DE PRODUTOS
- Catuípe
- Cerro Largo
- Comandaí
- Entre Ijuís
- São Paulo das Missões
- Vitória das Missões
- Carajazinho
- São Pedro do Butiá
- Esquina Gaúcha
- Santa Cruz
- Caibaté
- Roque Gonzales
- Guarani das Missões
- Coimbra
- Parque Industrial I e II
- Eugênio de Castro
- São Miguel das Missões
- Rincão dos Pires
- Mato Queimado
- Restinga Seca
COTRISA
Conselho Editorial:
Roberto Haas e Amando Dalla Rosa
Editor:
Itamar Luiz Stadtlober
Diagramação Eletrônica e Apoio:
Nelson Maso e José Rauber
Coordenação Depto. de Comunicação
Nery Vier
Tiragem
5.000 exemplares
Gráfica do Jornal A TRIBUNA
Da Esquerda para a direita: Amando Dalla Rosa, Valdemar Cargnelutti, José Paulo Meneghini, Valtecir Heckler
Schineider, Ciro Nei Ropke, Julio César Terra Dias, Roberto Haas, Mauri Krup, Antônio Renato Copetti, Newton José
Mumbach, Nerci Antunes Bueno, Neri Floriano Felden, João Antônio Dal Forno, Antônio Bazzana,
Na Frente: Evando Herter da Silva, Paulo André Hentz, Maira Bottega, Erno Aloísio Thomas
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COTRISA
COTRISA 50 anos
A Cooperativa completou no dia 21 de dezembro seus 50 anos, história que iniciou em 21 de dezembro de 1956, no município de Santo Ângelo, quando
um grupo de produtores decidiu criar a cooperativa para resolver seus problemas com relação a armazenagem e comercialização do trigo
Nesta ata se deu o início da COTRISA
Aos vinte e um dias do mês de dezembro
do ano de hum mil, novecentos e
cinqüenta e seis, na sede da Associação
dos Triticultores de Santo Ângelo, no
município de Santo Ângelo, no estado do
Rio Grande do Sul, às 20:30 horas,
presentes os senhores Alfredo Leopoldo
Fett, brasileiro, triticultor, casado, com 61
anos de idade residente em Santo Ângelo,
com 300 quotas-parte subscritas; Hugo
Haas, brasileiro, triticultor, casado, com
44 anos de idade residente em Santo
Ângelo, com 150 quotas-parte subscritas;
Genaro Graffunder Krebs, brasileiro,
triticultor, casado, com 30 anos de idade
residente em Santo Ângelo, com 200
quotas-parte subscritas; João Alberto
Machado, brasileiro, triticultor, casado,
com 27 anos de idade residente em Santo
Ângelo, com 350 quotas-parte subscritas;
Eugênio Eisele, brasileiro, triticultor,
casado, com 31 anos de idade residente
em Santo Ângelo, com 70 quotas-parte
subscritas; Fernando Machado, brasileiro,
triticultor, casado, com 25 anos de idade
residente em Santo Ângelo, com 400
quotas-parte subscritas; João Colla,
brasileiro, triticultor, casado, com 40 anos
de idade residente em Santo Ângelo, com
100 quotas-parte subscritas; Laurindo
Piccoli, brasileiro, triticultor, casado, com
58 anos de idade residente em Santo
Ângelo, com 500 quotas-parte subscritas;
Garibaldi Carrera Machado, brasileiro,
triticultor, casado, com 40 anos de idade
residente em Santo Ângelo, com 500
quotas-parte subscritas; abaixo assinados
mais os associados constantes da lista
normativa, reunidos em Assembléia Geral,
aclamaram o Sr. Alfredo Leopoldo Fett
para presidir os trabalhos. O presidente
convidou para fazer parte da mesa o Sr.
Genaro Graffunder Krebs para
Primeira sede da COTRISA
Uma das primeiras reuniões da COTRISA
secretariar os trabalhos, ficando deste Presidente declara que está instalada a
modo composta a mesa. Aberta a sessão “COOPERATIVA TRITÍCOLA DE
ÂNGELO
LTDA.”
foi declarado pelo Sr. Presidente que o SANTO
fim da reunião era o de constituir uma Convidando os presente a procederem à
cooperativa de responsabilidade limitada eleição dos membros do Conselho
com sede em Santo Ângelo, no município Administrativo e Fiscal, bem como seus
do mesmo nome, sob a denominação de suplentes. Procedida à eleição verificou“COOPERATIVA TRITÍCOLA DE se o seguinte resultado. Para o Conselho
SANTO ÂNGELO LTDA.”, e com o de Administração: Presidente Alfredo
objetivo econômico de defender os Leopoldo Fett; Secretário Genaro
interesses dos triticultores associados. Graffunder Krebs; Técnico João Alberto
Lidos o Estatuto que deve reger a vida Machado; 1º Conselheiro Garibaldi
da sociedade e as relações dos Carrera Machado; 2º Conselheiro Tércio
associados entre si após ampla discussão, Dutra de Almeida. Constituindo o
foram os mesmos submetidos à votação presidente e os diretores a Diretoria
e aprovados por unanimidade de votos. Executiva. Para Conselho Fiscal os
Em seguida o Sr. Presidente declarou senhores, 1º Orlando Toniosso, 2º
definitivamente constituída de hoje para Fernando Machado, 3º João Basso e para
o futuro a “COOPERATIVA suplentes destes, 1º Plácido Isidoro Basso,
TRITÍCOLA DE SANTO ÂNGELO 2º João Colla, 3º Francisco Sperotto
LTDA.”, sendo seus fundadores Sobrinho. Todos foram eleitos por
associados cujos nomes constatam unanimidade. O Sr. Presidente a seguir,
inicialmente do texto desta ata, os quais proclamou-os eleito dando-os como
assinam como declaração expressa empossados nos respectivos cargos. Em
daquela vontade livre espontânea de prosseguimento deliberou a Assembléia
formarem a sociedade e mais os que que os órgãos de administração e
constam da Lista Normativa. O Sr. fiscalização para o primeiro exercício
Reunião dos primeiros associados
exerceriam gratuitamente seus mandatos.
Foi eleito para o cargo de Gerente o Sr.
Hugo Haas. E como nada mais houvesse
a tratar declarou encerrada a sessão,
mandando que eu, Genaro Graffunder
Krebs como secretário lavrasse a
presente ata, a qual lida e julgada
conforme é assinada pela mesa e pelos
associados que o quiserem.
Santo Ângelo, 21 de dezembro de 1956.
Alfredo Leopoldo Fett, Luiz Loureiro
Kruel, Tércio Dutra, Léo Fett, Braazt &
Cia Ltda, Garibaldi Carrera Machado,
Álvaro Lemos, Hugo Haas, Genaro
Graffunder Krebs,João Alberto Machado,
Mauricio Affonso Back, Laurindo Piccoli,
Plácido Izidoro Basso, Eugênio Eisele,
Máximo Bernardi, Clóvis Mitri, Antão
Lima da Fonseca, Francisco Mário
Galeazzi, João Simão Pereira de Almeida,
Ely Renner Prestes, João Basso & Cia
Ltda., Fernando Machado, Miguel
Holsbach da Veiga, Adair Aguiar Ribas,
Frederico Ortmann, Pompilio Pereira de
Melo, Pedro Geist Friedrich, Alfredo Arno
Andrés, Bráulio Eugênio de Mello,
Leopoldino Moreira Pedroso, Abílio Ivo
Sandri, Ângelo Pizzolotto, Unirio Carrera
Machado, Ruy Chiapeta Ferrugem,
Ugerri & Cia Ltda., Alexandre Batista
dos Santos, Francisco Bastiani, Octacílio
Gonçalves de Mello, Aparício Gonçalves
de Mello, Jorge Menezes, Odão Felippe
Pippi, Paulo Machado, Genézio Correia
da Motta, Jandir Schau de Araújo,
Theodoro Grau, Eduardo Grau, Conrado
Rodolpho Rogowski, Albino Bess,
Alexandre Pryzzynski, Ruy Steigleder,
Apolinário Dornelles de Morais, Antonio
Juracy Moreno, Henrique Fasolo, Vitalino
Fasolo, Armandio Soares de Carvalho,
Constantino Boniatti, Beijamin Flores dos
Santos, João Colla, Fracisco Sperotto
Sobrinho.
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COTRISA
“... assim, surgiu a primeira
O agrônomo Léo Fett, líder cooperativista,
Engº Agrº Léo Fett
campos foram lavrados com máquinas para plantar
trigo. O Ministério da Agricultura importou uma grande
quantidade de maquinaria agrícola, através do Serviço
de Expansão do Trigo, como automotrizes, tratores,
arados, grades, semeadoras, distribuidores de esterco,
das marcas John Deere, Massey Harris, Internacional.
E o Banco do Brasil, como não tinha muita experiência
neste tipo de financiamento, facilitou bastante, numa
primeira etapa, estes créditos. Os juros eram de 12%
ao ano, mas a inflação não era tão violenta como agora.
Não se deve esquecer, porém, que o que abriu mesmo
o campo para a lavoura foram os imigrantes russosalemães, vindos da Argentina para plantar linhaça aqui
no Rio Grande do Sul. Isso por volta dos anos 40.
No início, eles plantaram na região de São Borja, mas
como não conseguiram mais terras, vieram para Giruá.
Estes imigrantes trouxeram alguns implementos
agrícolas, como arados de disco, coisa que na época
Colotana, e as precoces, Prelúdio, Bagé e Frontana.
Estas tardias eram plantadas numa quantidade de 60
quilos por hectare e a adubação era de 100 a 150
quilos de superfosfato triplo. Lembro que em 1954,
um lavoura de 100 hectares plantada com a variedade
Patriarca, produziu 3.010 sacos. Desta maneira,
proliferaram as lavouras de trigo. Naquela época,
aproximadamente 40 lavoureiros dobravam a lavoura
de ano para ano. Mas o trigo colhido não tinha
mercado porque havia um sistema de importação, um
dumping internacional, que sufocava o trigo nacional.
O que acontecia era que os Estados Unidos tinham
trigo em depósito para alimentar o mundo durante 5
anos. E precisavam dar jeito nesta produção. Este trigo
era oferecido a muitos países, que o necessitavam,
com um prazo de pagamento de até 40 anos.
Mas os agricultores estavam vendo que tudo isso
estava nos conduzindo para uma dependência muito
Este conclave tem por finalidade estudar, debater e
apresentar soluções aos vários problemas que
envolvem a cultura do cereal-rei, bem propugnar pela
unidade da classe, no sentido de dar novas bases à
agricultura brasileira, objetivando a recuperação a
valorização do homem rural e a formação de um amplo
mercado interno, indispensável ao desenvolvimento da
nossa indústria e à circulação das nossas riquezas. O
temário da conferência é o seguinte: aspectos
agronômicos, cooperativos (silos e armazéns), custo
de produção, comercialização, política de importação
de utilidades agrícolas, financiamentos, seguro agrícola,
amparo ao pequeno produtor, política oficial
(organismos oficiais). Lutar pela sobrevivência da
triticultura nacional é contribuir decisivamente para a
redenção econômica da nossa querida pátria. O trigo Insuficiência de armazenagem
abriu novos horizontes à economia do Rio Grande do não havia na região, e também segadeiras. Tudo
Sul. O trigo traçará novos rumos à agricultura brasileira. puxado por cavalos. O plantio de linhaça foi grande.
O meu pai começou a plantar 100 hectares e alguns
anos depois a sua lavoura desta cultura já era de 200
hectares. Aliás, o meu pai importou o primeiro trator
da região, um Otto-Deutz, de 35 HP, capaz de puxar
um arado de dois discos. Quando ele chegou em Santo
Ângelo tornou-se quase uma solenidade pôr ele em
funcionamento. O óleo cru (assim era chamado o óleo
diesel) vinha de Porto Alegre, pelo trem passageiro, e Conferência sobre trigo
o seu consumo era dois tonéis por mês. O seu valor,
isso em 1938, era de 6 contos de réis. Para dar uma grande. Simplesmente não havia interesse em comprar
idéia, um automóvel Ford, modelo A, em 1931, o trigo nacional. Para se conseguir vender a produção,
Produto armazenado ao ar livre
quem fazia as condições eram os moinhos. A colheita
custava 4 contos.
Em 1698 já se fundia aço em terras missioneiras. E Pois bem, junto com a linhaça começou-se a arrendar ocorria em novembro-dezembro e o dinheiro do
plantava-se trigo também...(trechos da convocatória para o plantio de trigo. Só que as variedades eram pagamento só aparecia em junho, julho, do ano
para a IV Conferência Nacional de Triticultores, principalmente tardias, Colônias, Patriarca, Trintoni e seguinte, quando a outra planta já estava crescida.
Enquanto isso, os bancos cobravam os juros dos
realizada no final de agosto de 1958, em Santo
financiamentos. Estes problemas excitavam os
Ângelo).
produtores que estavam entusiasmados com o seu
O Rio Grande do Sul desde a sua fundação e depois
pioneirismo porque o trigo realmente empolgava por
na sua colonização, chegou a se transformar em celeiro
ser uma cultura que provocava um processo de
do país em função das terras de mato. Nas derrubadas
modernização na agricultura. Mas as dificuldades eram
eram plantados produtos coloniais que eram
muitas. Além da péssima comercialização, não
exportados para todo o país. E no campo havia a
tínhamos acesso aos meios de comunicação da época
pecuária. Isso formou o consenso, até os anos 50, de
para denunciar o que estava acontecendo. A grande
que era uma heresia alguém plantar em campo. Mesmo
imprensa, por exemplo, tinha como clientes os grandes
o trigo, que produzimos no passado, sempre foi
moageiros, e assim as distorções na comercialização
plantado em terras de cultura e que tinha sido matos,
não apareciam para a opinião pública.
capoeirões. Foi em cima do húmus de nossas florestas
Desta forma, partiu-se para tribunas próprias. E estas,
que se fez a agricultura. Mas a partir dos anos 50 os Primeiro armazém
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Novembro/Dezembro 2006
COTRISA
cooperativa tritícola do Brasil”
conta como foi o começo da COTRISA.
Primeiro trator
que desde 1950 estavam sendo os congressos de
trigo, formam acrescidas com Conferências, onde
eram expostos publicamente os problemas do trigo,
sempre em ordem agronômica, política e econômica.
Estas Conferências eram um acontecimento no Estado
com amplos reflexos na imprensa do centro do país.
Os assuntos discutidos realçavam a posição
nacionalista da cultura do trigo. Isso é muito importante:
o que ficava bem claro eram os posicionamentos
altamente nacionalistas. E as Conferências se
vinculavam a outros setores da política e da economia.
Para a Conferência aqui em Santo Ângelo, por
exemplo, em agosto de 1958, o painel criado mostrava
uma torre de petróleo, uma mão segurando um feixe
de trigo e um trilho, simbolizando o aço. A luta pelo
trigo mostrava um caráter nacionalista igual à luta pelo
petróleo e pelo aço. Os cartazes e as faixas mostravam
estes elementos como fundamentais para a nossa
soberania, como uma faixa que dizia “Trigo nacional é
igual a nossa soberania”.
No meio de tudo isso, foram fundadas as associações
de triticultores, sendo que a primeira do Rio Grande
do Sul foi fundada em Santo Ângelo, no dia 2 de maio
de 1955. Mas os problemas econômicos para as
safras, como onde colocar o trigo, quem compra a
sacaria, quem vai comercializar, eram prementes. E por
isso, foi fundada a COTRISA, no dia 21 de dezembro
de 1956. Nos seus primeiros anos a situação era muito
difícil. Mas ela foi criada por uma necessidade: pela
má comercialização e pela falta de armazéns. Para a
construção de armazéns não havia dinheiro. Foram
tomados quatro “papagaios” de 500 contos cada um,
um associado avalizando o outro, e foram conseguindo
2 milhões para a construção. Pretendíamos ressarcir
isso com um financiamento do Banco do Brasil que
não deu certo por razões técnicas. Por isso, o meu pai
teve de ir para Porto Alegre tentar arranjar um
empréstimo. Conseguiu 800 contos e deu 200 para
cada banco para prorrogar os empréstimos para mais
4 meses. Enfim, em 1957 já tínhamos o armazém
pronto, o problema era pagar.
Por esta época conseguimos através de Contrim, um
órgão do serviço de economia rural do Ministério da
Agricultura, um financiamento suficiente para pagar
todas as dívidas da cooperativa, até então, e comprar
algumas máquinas de limpeza. Agora, já não era mais
necessário pagar armazenagem para alguns
comerciantes e não estávamos totalmente nas mãos
dos moinhos. Estava conseguida a primeira etapa da
cooperativa: a construção e o pagamento dos
armazéns. É interessante dizer que as lutas de hoje
são praticamente iguais as que tivemos naqueles anos.
Em 1958, por exemplo, promovemos em Santo
Ângelo a 4ª Conferência Nacional de Triticultores,
quando trouxemos para cá o diretor da carteira de
crédito agrícola do Banco do Brasil. Hoje isso é muito
fácil porque o banco tem 10 diretores, mas naquele
tempo havia apenas três. Vieram também jornalistas
dos jornais, “Estado de São Paulo” e “Jornal do
Brasil”.
Os problemas que haviam com o trigo, de alto interesse
nacional, sempre foram relacionados com a
comercialização, porque o Brasil é um país que, custe
o que custar, não pode depender do pão estrangeiro.
E isto sempre era lembrado. Estava claro que o trigo
era um fator de independência, ainda mais que para o
trigo estrangeiro o preço pago sempre foi mais alto do
que o valor pago ao trigo nacional. Em preço político
então, nem se fala. A Argentina, por exemplo, muitas
vezes demorava, para mandar o trigo, na intenção de
provocar alta no preço. É a diferença entre o mais e o
menos era equivalente a nossa exportação de madeira
para aquele país, o que equivale dizer que nós
derrubamos florestas inteiras de Santa Catarina e do
Paraná para mandar de presente para os argentinos,
simplesmente porque na barganha quem perdia era
nós, por causa da importância do trigo. Tudo isso era
minuciosamente exposto nas conferências. Santo
Ângelo era o centro deste movimento em favor da
triticultura nacional. Além disso, sempre foi um ponto
de irradiação neste sentido, com a primeira associação
de triticultores e após, a primeira cooperativa tritícola
do país.
Mensagens recebidas pelos 50 anos
A Câmara Municipal de Vereadores de Catuípe,
através do seu presidente, João Carlos Dallepiane
mandou a seguinte mensagem.
Prezado senhor Presidente e Funcionários da
COTRISA.
A Câmara de Vereadores de Catuípe vem através
desta parabeniza-lós pela passagem dos 50 anos
desta Cooperativa.
Assim a Câmara de Vereadores sente-se orgulhosa,
sabendo que em nosso Município, tem pessoas
O associado e escritor do livro “A Realidade Rural”,
José Arno da Rocha Hoff, residente no município de
Salvador das Missões nos mandou a seguinte
mensagem pelos 50 anos da cooperativa.
Ao celebrarmos 50 anos de fundação e atuação de
nossa conceituada COTRISA, também me sinto
imensamente feliz de poder celebrar meus 50 anos de
atividade rural.
Duas efemérides distintas de grandes culturas, de
buscas, de anseios, de lutas, de decepções e ao
mesmo tempo de grandes conquistas e vitórias.
Cinqüenta anos, símbolo de um futuro brilhante que os
sócios da COTRISA terão pela cooperação.
È tão linda a atividade rural, pois exibe a mais nobre
função social da terra, qual seja de produzir alimentos,
desenvolver a ecologia, preservar o meio ambiente
e amar a natureza de Deus. Meus parabéns à
COTRISA, aos administradores, a sua equipe de
técnicos, aos seus funcionários, colaboradores e
sócios.
Meus efusivos parabéns! Obrigado à Deus, à família
COTRISA, à tudo e à todos: José Arno da Rocha
Hoff.
capacitadas ajudando no crescimento e
desenvolvimento desta terra, com dedicação, garra e
responsabilidade.
O sucesso caminha ao lado dos audaciosos que
utilizam certas condições para superarem dificuldades.
Estão na luta para serem vencedores e sabem que
mesmo depois de muita estrada percorrida e quando
o cansaço se torna iminente, prosseguem com a certeza
de que podem caminhar um pouco mais. Os que
acreditam são os realizadores.
Parabéns a todos que conquistaram juntos estes 50
anos de muito trabalho e a certeza de que muitas
conquistas virão.
“Tudo que uma pessoa é capaz de planejar, ela é
capaz de realizar. Tenha fé, otimismo e ação. Sua
vida só você a vive, Portanto goste mais, acredite
mais, e seja mais feliz. Procure plantar sementes de
amor e otimismo na sua vida e você colherá sempre
maravilhosos frutos”.
Atenciosamente! João Carlos Dallepiane
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COTRISA
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COTRISA
Legislativos e entidades das Missões
homenageiam a COTRISA
No período em que antecediam as
comemorações do Cinqüentenário da
COTRISA, inúmeras manifestações de
apreço a cooperativa foram feitas por
entidades e também pelas Câmaras de
Vereadores da região das Missões. As
sessões solenes foram efetivadas pelos
Legislativos de São Miguel das
Missões, dia 24 de abril, seguindo-se
por Entre-Ijuís no dia 23 de outubro,
Eugênio de Castro no dia 4 de
dezembro, São Paulo das Missões no
dia 11. No dia seguinte, foi a vez dos
vereadores de Guarani das Missões
prestar a sua homenagem. No dia 13
de dezembro, a solenidade ocorreu em
Vitória das Missões. Em Cerro Largo,
a sessão solene foi realizada no dia 14.
Em Santo Ângelo, a homenagem
ocorreu no dia 18, e no dia 29, em
São Pedro do Butiá.
Além disso, a COTRISA também
recebeu uma homenagem especial do
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de
Catuípe, que tem como presidente
Maira Bottega.
Entre-Ijuís
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Catuípe
Guarani das Missões
Cerro Largo
São Miguel das Missões
Vitória das Missões
São Paulo das Missões
Eugênio de Castro
Santo Ângelo
São Pedro do Butiá
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COTRISA
Solenidade marcou a passagem do cinqüentenário
A direção da COTRISA através do presidente
Roberto Haas, e do vice-presidente Amando Dalla
Rosa reuniu na última quinta-feira, autoridades, expresidentes, conselheiros, associados, colaboradores
e funcionários num grande evento realizado no
Santuário de Schoenstat para marcar a passagem dos
50 anos da Cooperativa Tritícola Regional Santo
Ângelo.
Por sua vez, o agrônomo e sócio da COTRISA, Léo
Petersen Fett, filho do primeiro presidente da
COTRISA, discorreu sobre a história de sucesso da
entidade cooperativista nestas cinco décadas.
Composição da mesa
Presidente Roberto Haas
Ex-presidente Luiz Vilmar Denardi recebendo
troféu dos 50 anos
Descerramento da placa em homenagem aos
fundadores
Fundador Léo Fet recebendo sua homenagem
Fundador e ex-presidente Jandyr recebendo
troféu comemorativo
Colaborador mais antigo José Martins dos
Santos 39 anos de COTRISA
Parceiros da COTRISA sendo homenageados
Ex-presidente Elvino Walter recebeu homenagem do atual Presidente Roberto Haas
Fundador Bruno Eisele recebendo sua homenagem
Cooperativas co-irmãs sendo homenageadas
Fundador Pedro Geist Friederich sendo homenageado
O prefeito Eduardo Loureiro, destacou a importância
da cooperativa, não só para os associados, mas
também como parceira no desenvolvimento regional.
O chefe do Executivo, aproveitou a ocasião para
Na abertura da solenidade, Roberto Haas, agradeceu entregar ao presidente Roberto Haas, em nome da
a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para AMM, uma placa pela passagem dos 50 anos da
o crescimento da cooperativa. Ele lembrou, daqueles COTRISA.
65 triticultores que com coragem e determinação se
uniram e fundaram a cooperativa, mesmo que para Na cerimônia, a cooperativa homenageou os
isso colocassem em risco o seu próprio patrimônio. fundadores e seus familiares, ex-presidentes Alfredo
Leopoldo Fett, Garibaldi Carrera Machado, Jandyr
Schau de Araújo, José Florentino Barasuol, Elvino
Walter e Luiz Wilmar Denardin e familiares de exdirigentes, empresas, colaboradores e cooperativas coirmãs. Ao final, os homenageados participaram do ato
de descerramento de uma placa dos fundadores
destacando esta data tão importante para a cooperativa.
A programação festiva foi concluída com jantar de
confraternização. Os prefeitos Paulo Airton Nunes da
Silva (Entre-Ijuís), Ênio Coletto Carvalho (Vitória das
Missões), Carlos Pinheiro Freitas (Eugênio de Castro)
e o vice-prefeito José Roberto de Oliveira(São Miguel
das Missões) e os colegas da região de abrangência da
COTRISA, prestigiaram o ato.
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COTRISA
Sorteio do “Jubileu Premiado COTRISA”
Felipin Krupp da unidade da Esquina
Gaúcha; Egon Roque Knob da unidade
de São Paulo das Missões; César
Busatto da unidade de Vitória das
Missões; Giovani Bandeira da unidade
de Carajazinho; Ermindo Viro Hartmann
da unidade de São Pedro do Butiá.
O prêmio mais desejado por todos os
associados foi o trator Massey Fergunson
250XE, modelo 2006. O felizardo foi o
associado Edemar Somavilla da unidade
de Vitória das Missões, que tem como
gerente Armando Marczewski e o
conselheiro Nei Ropke. A entrega do
trator a Edemar aconteceu no dia 26 de
Cupom que premiou o associado com um trator
Junto com a programação das
festividades dos cinqüenta anos da
cooperativa foi realizado no dia 21 de
dezembro, dia do aniversário da
COTRISA, o sorteio do Jubileu
Premiado. Foram sorteadas 18
Carretas agrícolas CATB4 –
Basculantes IBL, uma entre os
produtores de cada unidade e um
trator Massey Ferguson 250 XE entre
os produtores de todas as unidades
que entregaram, durante o ano de
2006, soja, trigo, milho e compraram
insumos.
Os contemplados com as carretas
agrícolas foram: Modesto Dalla Rosa,
da unidade de Catuípe; Cleusa
Teresinha Reith, na unidade de Santa
Cruz, município de Catuípe; Hugo
Alziro Thum, da unidade de Cerro
Largo; Aníbal Alpe, na unidade de
Comandaí, município de Santo Ângelo;
Adelino Basso, da unidade de
Coimbra, município de São Miguel das
Misssões; Ereni Tereza Ebone, da
unidade de Restinga Seca, município de
Santo Ângelo; Güinter Antônio Kogler,
da unidade de Eugênio de Castro; Paulo
Eduardo Kirchner, da unidade de São
Miguel das Missões; Flávio Wagner, da
unidade de Mato Queimado; Brunildo
Zago, da unidade de Caibaté; Élvio João
Sarzi, da unidade de Roque Gonzales;
Mário Luiz Rosinski, da unidade de
Guarani das Missões; Omar Biercher
da unidade de Entre-Ijuis; Marilene
Presidente Roberto Haas entrega a chave a Edemar Somavilla
Entrega da carreta ao ganhador no Entre-Ijuis
dezembro no centro administrativo da
COTRISA, em Santo Ângelo, com a
presença do presidente Roberto Haas,
do vice-presidente Amando Dalla Rosa
e também da esposa de Edemar, Ana
Maria Somavilla e dos filhos, Jéssica e
Dandimar Somavilla.
Edemar é associado da COTRISA
desde 25 de abril de 1994. Entrega sua
produção e compra seus insumos na
unidade de Vitória das Missões e
também adquire mercadorias no
supermarcado da cooperativa em seu
município.
Momento da entrega do trator
Família do contemplado, conselheiro e gerente da unidade de Vitória das
Missões
Entrega da carreta ao ganhador na Esquina
Gaucha
Entrega da carreta ao ganhador em Roque
Gonzales
10
Novembro/Dezembro 2006
COTRISA
Atividades comemorati
Diversas atividades foram desenvolvidas desde o
lançamento do Jubileu de Ouro, no dia 18 de
novembro de 2005, no estande da COTRISA, na
12ª Fenamilho, em Santo Ângelo. Na época foi
apresentada a logomarca dos 50 anos.
Depois do lançamento foi criado pela direção, um
grupo de trabalho para organizar as atividades que
seriam desenvolvidas com o início da contagem
regressiva no dia 21 de dezembro de 2005, até a
grande data de aniversário dos 50 anos, dia 21 de
dezembro de 2006. Em primeiro lugar o grupo decidiu
confeccionar o calendário do ano de 2006 com a
logomarca dos 50 anos, o qual foi distribuído aos
associados e clientes da cooperativa. Foi organizado a
promoção, “Jubileu Premiado” que foi realizado entre
os associados e demais produtores que entregaram em
2006, soja, trigo, milho e compraram insumos na
cooperativa. Um segundo sorteio também foi organizado
pelos supermercados, que iniciou no final do mês
outubro de 2006 e o sorteio será realizado em abril de
2007. Esta promoção, denominada “6º Show de
Prêmios” vai sortear 50 prêmios, em comemoração
aos 50 anos. Também houve, a confecção de alguns
brindes, com a logomarca dos 50 anos, que foram
distribuídos em reuniões com associados e funcionários
realizadas especialmente para comemorar o
cinqüentenário. Uma outra atividade importante foi
desenvolvida durante o mês de março pelo
Departamento Técnico através de lavouras
demonstrativas de soja safra 2005/2006 na área de
Lançamento na 12ª Fenamilho
Cartão de
Crédito
Lavouras demonstrativas
11
Novembro/Dezembro 2006
COTRISA
vas ao Jubileu de Ouro
ação da COTRISA.
A cooperativa, aproveitou também o ano jubilar para
lançar o seu cartão de crédito, inicialmente para os
funcionários e posteriormente aos leiteiros,
aposentados, conveniados e associados.
Por outro lado, a COTRISA recebeu também várias
homenagens durante o ano de 2006 de diversas
entidades especialmente das câmaras de vereadores.
No dia 7 de abril a Escola Municipal de Ensino
Fundamental São Paulo da Esquina Gaúcha, município
do Entre-Ijuís prestou a primeira homenagem através
de um culto ecumênico. Em seguida, no dia 24 de
abril, o Legislativo de São Miguel das Missões prestou
a sua homenagem. No dia 23 de outubro a Câmara
de Entre-Ijuís. E assim, várias câmaras
homenagearam a cooperativa como no dia 4 de
dezembro de Eugênio de Castro, dia 11 de dezembro
São Paulo das Missões, no dia 12 de dezembro
Guarani das Missões, dia 13 de dezembro Vitória das
Missões, dia 14 de dezembro, Cerro Largo dia 18
de dezembro, Santo Ângelo e dia 29 de dezembro,
São Pedro do Butiá.
O Sindicato dos Trabalhadores de Catuípe, que tem
como presidente Maira Bottega, também prestou uma
bela homenagem a COTIRSA no dia 19 de dezembro.
A AFUCOTRISA (Associação dos Funcionários
prestou sua homenagem através das Olimpíadas
Internas realizadas nos dia 15, 16 e 17 de dezembro.
Culto ecumênico - Escola São Paulo - Entre-Ijuis
Homengens das Câmaras de Vereadores da àrea de ação da COTRISA
Sindicato dos Trabalhadores Rurais - Catuípe
Reuniões com todos colaboradores - São Pedro do Butiá
Reuniões com os associados de todas as unidade - Guarani da Missões
Olípiada Interna da AFUCOTRISA
12
Novembro/Dezembro 2006
COTRISA
Projeto Escola
O Projeto Escola no Campo, uma
parceria da COTRISA, SYNGENTA
e SMEC´s (Secretarias Municipais de
Educação), dos municípios de Guarani
das Missões, Cerro Largo, Roque
Gonzales, São Paulo das Missões e São
Pedro do Butiá, teve suas solenidades
de encerramento nos dias 21 e 22 de
novembro e 6 e 7 de dezembro com
grande sucesso.
Por ocasião dos encerramentos
foram realizadas homenagens e
premiações aos alunos que durante o
projeto elaboraram o melhor desenho
e melhor frase, assim como a elaboração
do melhor relatório pelas escolas
participantes. Também foram
apresentadas peças teatrais e
encenações representando os
conteúdos trabalhados no Projeto
Escola no Campo de cada escola
participante do projeto.
Verificou-se um clima de otimismo
e satisfação por parte dos alunos que
participaram do projeto e dos
professores que o trabalharam nas
disciplinas de forma multidisciplinar.
Certamente os jovens de hoje, tendo
uma boa formação com relação ao
futuro do planeta terra, muito
contribuirão para um amanhã melhor.
O projeto tem como objetivo geral
conscientizar estudantes de Ensino
Fundamental sobre a necessidade de
preservar os recursos naturais,
promover à segurança no uso de
agrotóxicos e estimular a produção de
alimentos saudáveis.
As
demonstrações
do
envolvimento dos alunos em todas as
etapas do projeto e nas atividades de
elaboração dos desenhos, frases,
pesquisas com produtores, palestras
proferidas pelos assistentes técnicos da
COTRISA, apresentações criativas
realizadas no encerramento do projeto,
relatórios das escolas e manifestações
dos professores envolvidos e
coordenadores do projeto nos dão a
certeza da importância deste trabalho
de parceria junto as escolas de ensino
fundamental.
As melhores frases, uma por
município, demonstram a profundidade
das mensagens e o entendimento dos
jovens quanto ao meio ambiente e o
compromisso da sociedade na
preservação do mesmo.
Demonstração do uso correto do E. P. I.
André, representante da Syngenta
Melhores frases:
“Sempre resta a esperança de o homem descobrir este velho segredo: que o
Meio Ambiente é ele e ele é o Meio Ambiente!”
Laíse Regina Herrmann – aluna da 5ª série – 10 anos
E. M. de E. F. Pe. Francisco Rieger de São Paulo das Missões
“Conservar o meio ambiente é um processo lento e custoso, mas necessário
para a sobrevivência da humanidade”
Andréia Jurack – aluna da 5ª série – 11 anos
E.M. de E.F. Prof. Antônio Jaskulski de Guarani das Missões.
“O Meio Ambiente é a casa de todos, precisamos preservá-lo e tratá-lo com
respeito e responsabilidade”
Mateus Thomas – aluno da 4ª série – 9 anos
E.M. de E.F. José de Anchieta de Cerro Largo.
“A vida é um projeto que você mesmo constrói suas atitudes e escolhas de hoje
estão construindo a casa que você vai morar amanhã, construa com sabedoria!”
Ivane Trindade da Silva – aluna da 5ª série – 11 anos
E.E. de E.F. São Francisco de Assis de Roque Gonzáles.
“Use sempre corretamente os agrotóxicos e deixe o Meio Ambiente da
melhor maneira possível, pois você estará fazendo o bem para o mundo inteiro,
inclusive você, e lembre-se: “O meio ambiente está em nossas mãos”!
Bruna Adams – aluna da 5ª série – 11 anos
E.M. de E.F. São Francisco de Borja de São Pedro do Butiá.
Os desenhos foram muito sugestivos e com mensagens que representam o
aprendizado dos alunos durante o desenvolvimento do projeto. Na escolha dos
desenhos a comissão julgadora levou muito em consideração a profundidade das
mensagens expressas nos mesmos. Os melhores desenhos foram dos alunos (as):
Neli Grzybowski - 5ª série - 10 anos. E.E. de E.F. João Przyzynski – Guarani
Alunos participando do encerramento
Alunos premiados
Exposição de trabalhos elaborados pelos alunos
13
Novembro/Dezembro 2006
COTRISA
no Campo 2006
das Missões
Márcio Knösel - 5ª série – 11 anos. E.M. de E.F. Cristo - São Paulo das
Missões.
Pedro Luis Bohn - 4ª série – 9 anos. E.M. de E.F. São Francisco – Cerro
Largo.
Luis Isabel Wilchen - 6ª série – 12 anos. E.M. de E.F. São Francisco de
Borja – São Pedro do Butiá.
Jéssica Juliana Griep - 5ª série – 13 anos. E.M de E.F Martin Luther –
Roque Gonzáles.
Os relatórios dos professores coordenadores do projeto nas escolas além de
retratar e expressar todo trabalho executado, demonstra o envolvimento e
compromisso dos professores que deram vida ao mesmo, inclusive, melhorando a
proposta do projeto e incorporando outras atividades e tarefas afins.
Os melhores relatórios, segundo a comissão julgadora, dentro de tantos
relatórios bem elaborados foram:
Cerro Largo: E.M.de E.F. Pe. José Schardong – Profª. Madalena Scheid
Guarani das Missões: E.M. de E.F. Educ. Inf. São José – Profª. Eloísa
Maria Zalewski
Roque Gonzales: E.M.de E.F. Nsª Srª da Saúde – Profª Eva Maria
Hoffmann Sebastiany
São Paulo das Missões: E.M.de E.F. Santa Cecília – Prof. Admar Lunkes
Weyh
São Pedro do Butiá: E.M.de E.F. S. Francisco de Borja – Profª Lisani
Steffens
Entre as muitas e criativas apresentações vamos destacar uma canção
elaborada pelo professor Admar Weyh e seus alunos da E.M. de E.F. Santa Cecília
de São Paulo das Missões.
Cerimônia de encerramento
Encenação dos alunos
Canto – Projeto Escola no Campo
1. Por causa de um Projeto,
De aulas participei;
Buscando sem ter sossego,
O mundo que sempre sonhei.
Chegava ao final da aula,
E eu atencioso a assistir.
/:Pensando no ambiente,
Que um dia vamos construir:
2. Por causa do ambiente,
Mil vezes eu me enganei;
Seguindo o caminho errado,
Por tudo lixo eu joguei.
Usando os agrotóxicos,
E eu quase sem entender.
/:Lutando pelo ambiente,
Que um dia na certa vamos ter:
3. Um projeto da Syngenta,
Que veio lá da Cotrisa;
Mostrou-se tão verdadeiro,
Pôs força na minha vida;
Falava da natureza,
Do cuidado com EPI.
/: Do perigo da destruição,
Coisa mais séria nunca vi:
A SYNGENTA e COTRISA
agradecem aos prefeitos municipais
e secretários (as) de educação pela
recepção e acolhida do projeto para
suas comunidades escolares, aos
professores coordenadores e
executores do projeto pelo
interesse, dedicação e empenho em
fazer o projeto acontecer e aos
alunos pela participação e empenho
e aos pais pelo apoio nos
questionários e outras atividades e
principalmente em ouvir e aplicar os
ensinamentos e sugestões dos filhos
(alunos).
Este Projeto Escola no Campo
certamente deixará marcado nos
alunos que dele participaram uma
maior responsabilidade e
comprometimento com o meio
ambiente e a saúde das pessoas.
Alunos presentes no encerramento
Presidente Roberto Haas com alunos premiados Alunos premiados
14
Novembro/Dezembro 2006
COTRISA
Escola São Paulo de Entre-Ijuís conquista
2º lugar em concurso nacional
Conforme a professora Regina Machado de Souza,
que coordenou as atividades, entre os dias 8 a 13 de
novembro, os alunos Júnior Patrick Weber, André
Vinícius Lutzer, Kátia Patrícia Guse e Eduardo
Dornelles participaram na capital paulista, de um curso
de capacitação, juntamente com os demais estudantes
das 10 escolas classificadas para a grande final.
O Estado de Minas Gerais ficou com o 1º lugar. A
segunda colocação coube a Escola São Paulo de
Entre-Ijuís. Como prêmio, a equipe entre-ijuiense
recebeu um computador, durante solenidade realizada
Recepção aos alunos e professora no aéroporto
Alunos com a placa recebida
A Escola Municipal de Ensino Fundamental São
Paulo, localizada junto a comunidade de Esquina
Gaúcha (Entre-Ijuís) conquistou o 2º lugar, em
concurso nacional promovido pela Rede Bandeirantes
e Instituto Itaú Social. Entre as 457 escolas inscritas,
a São Paulo foi a única entre as 10 finalistas, a
representar o Rio Grande do Sul.
na noite do dia 13 de novembro. No retorno, dia 14
de manhã, a professora Regina, os alunos Junior,
André, Cátia e Eduardo foram recepcionados pelos
colegas, direção da escola, professores, pais, pela
secretária municipal de Educação de Entre-Ijuís, Olga
Taborda Kristoschek, vice-presidente da Cotrisa,
Amando Dalla Rosa no Aeroporto de Santo Ângelo.
O educandário concorreu com o projeto “ De um
mundo sujo, Para um futuro limpo”, que trata sobre o
lixo, iniciado em 2001, envolveu não só os alunos, Grupo que representou o colégio São Paulo da
mas também todos os moradores daquela região. Esquina Gaúcha - Entre-Ijuis
Parabenizamos a toda comunidade escolar do
Colégio São Paulo, o diretor José Sulzbach,
professores, CPM e especialmente os alunos por esta
conquista.
Professoras da escola Antônio Cortez recebem prêmio
Entrega dos prêmios na prefeitura do Entre-Ijuis
Aconteceu dia 13 de dezembro, às 16 horas
no saguão da Prefeitura Municipal de Entre-Ijuís a
entrega de uma filmadora e um automóvel Celta às
Professoras Maria Elisabete Juswiack e Tânia Maris
Scolla, como premiação do 1º lugar à nível regional e
1º lugar à nível estadual do Programa AGRINHO,
promovido pelo SENAR/RS e FARSUL, do qual
participaram com o Relato de Experiência Pedagógica
realizada na escola.
Quando da realização na comunidade de
Esquina Boa Vista da 1ª FEMULEITE, em junho deste
ano, fez-se uso da seguinte afirmação: “ NÓS É QUE
DAMOS AO SONHO SUA EXATA DIMENSÃO;
SE SONHARMOS SOZINHOS, É APENAS UM
SONHO; SE SONHARMOS JUNTOS, É O
INÍCIO DA REALIDADE.” Então, foi trabalhado
na escola o Projeto LEITE: TRABALHO,
CONSUMO E RENDA, do qual todos participaram
ativamente.
Do sonho da realização da Feira, partiu-se
para sua execução, o que foi feito com muito êxito
porque a comunidade escolar acredita que A UNIÃO
FAZ A VIDA. O Projeto LEITE-TRABALHO,
CONSUMO E RENDA, exitoso pelo interesse de
todos e pela praticidade e utilidade do aprendizado,
foi o que impulsionou as professoras a aprofundarem
o trabalho.
A partir daí, surgiu o Projeto A HISTÓRIA E
A GEOGRAFIA DO LEITE trabalhado pelas
professoras “Beti” e Tânia nas disciplinas de História
e Geografia, de 5ª à 8ª séries, complementando, dessa
forma, o estudo sobre o leite.
Hoje, toda a família Antônio Cortez vibra de
emoção, por ver reconhecido esse trabalho da escola
que estas duas colegas – Maria Elisabete e Tania Maris
– tiveram a ousadia de colocarem no papel passo a
passo o que foi trabalhado na escola e na comunidade
.
Prestigiaram a solenidade o Exmo. Sr. Paulo
Airton Nunes da Silva e 1ª Dama Mª Odete, VicePrefeito Antonio Carlos Teixeira de Moura, Vereador
Mauri Luiz Krupp (também presidente do C.P.M. da
Escola), Presidente do Sindicato Rural de Santo
Ângelo Rogério Auller (representando a FARSUL),
Rodrigo Mena Barreto, do SENAR, Secretários
Municipais Olga T.Kristocheck (Ed.), Potiguara
Meireles (Adm.), Luciano Antunes (Obras), Secretária
de Ed. de Santo Ângelo Rosa Severo, Presidente
SICREDI/Missões Hermes Marchetti e gerente do
Sicredi de Entre-Ijuís Diego Garcia, Marcos Zarth
representando a COTRISA, João Felipin Presidente
do Sind.Trab. Rurais de Entre-Ijuís, Padre Guido
Walter, Gerente BB de Entre-Ijuís Carlomagno
Goebel, João Batista de Almeida, representante de
Nicola Veículos, diretores das Escolas Municipais e
Estaduais, Professores, pais, alunos e comunidade em
geral.
Parabéns professoras, parabéns Escola
Antonio Cortez e parabéns comunidade entreijuiense
pela educação de qualidade!
15
Novembro/Dezembro 2006
COTRISA
Milho e Soja tiveram chuvas insuficientes na
primeira quinzena de dezembro
Engº Agrº João Becker
Coordenador Técnico
Tecnologia Utilizada
Os produtores utilizaram a tecnologia conforme suas
possibilidades econômicas, priorizando o tratamento
das sementes com fungicidas e inseticidas para garantir
uma boa germinação e um estande de plantas ideal
para cultura, prevenindo ainda contra pragas de solo
e pregas iniciais da cultura. A qualidade das sementes
utilizadas nesta safra foi excelente em termos de poder
germinativo e vigor o que favoreceu no estabelecimento
da cultura. Com relação a adubação verifica-se uma
redução do uso de fertilizantes, em geral, o que deverá
interferir na produtividade final da cultura.
Lavoura de soja
SOJA
Estimativa de área de cultivo
A estimativa inicial de cultivo de soja na área de
atuação da COTRISA para esta safra é de 242.000
hectares, contra 247.000 na safra passada,
representando uma redução de área de 2,0%, sendo
praticamente o equivalente ao aumento da área de
cultivo na cultura do milho e girassol. A produtividade
estimada para esta safra 2006/07 é de 33 sacas por
hectare se as condições de implantação da cultura e o
regime de chuvas durante o ciclo da cultura forem
normais. As chuvas de início de dezembro foram de
baixa intensidade prejudicando a germinação,
principalmente, das áreas plantadas no final de
novembro e início de dezembro.
Andamento do plantio
A cultura da soja está na fase de desenvolvimento
vegetativo, com o maior percentual já com mais de
três trifólios. As condições de umidade do solo foram
favoráveis para a implantação da cultura desde o início
da época recomendada para cada município,
conforme zoneamento agro-climático do Rio Grande
do Sul, faltando umidade nas áreas que foram
plantadas no início de dezembro. É importante
observar que em função da distribuição das chuvas
nos meses de outubro e novembro forçou um
escalonamento na época de plantio da cultura da soja
o que é um fator importante no que se refere à
segurança em condições de deficiência hídrica na fase
final da cultura, uma vez que a floração da cultura irá
ocorrer de forma mais escalonada. A germinação e,
estabelecimento da cultura foi bom, com algumas
exceções em lavouras onde houve chuvas muito
pesadas e locais mais baixos com acumula de água,
gerando replante em pequena escala e áreas pontuais.
Produtor precisa acompanhar atentamente sua
lavoura
Pragas e Doenças
Na fase inicial da cultura ocorreu a incidência de
coleópteros (cascudinhos) que se fizeram presentes
em várias lavouras. Constatou-se que as lavouras onde
os produtores utilizaram a tecnologia do tratamento
das sementes com inseticidas específicos, estas pragas
se mantiveram sob controle, mantendo as plantas
sadias e sem danos. Por outro lado os produtores que
não fizeram o tratamento das sementes para o controle
preventivo destas pragas tiveram problemas de
incidência de cascudinhos principalmente em áreas
Pragas, já estão atacando as lavouras
próximos a matos e bordaduras. Alguns produtores
tiveram que realizar mais que uma aplicação para o
manejo dos coleópteros, uma vez que esta praga vem
de fora da lavoura e o residual dos produtos, em geral,
são de curta duração. Verificou-se ainda a presença
de percevejos em algumas lavouras de soja causando
anelamento e quebra de plantas, logo acima do nível
do solo, reduzindo a população final de plantas.
Quanto às doenças é importante lembrar que a
ferrugem da soja é uma realidade e as melhores
condições para o desenvolvimento da cultura da soja,
também são as melhores condições para a ocorrência
e desenvolvimento da ferrugem. O importante é estar
sempre em alerta e com informações do seu assistente
técnico. Na região de Santa Rosa já foi encontrada
ferrugem da soja, em plantas guachas e, inclusive, em
lavoura comercial no início do mês de dezembro,
sendo que os esporos estão presentes na região,
bastando o fator clima (temperatura e molhamento),
para a inoculação das plantas de soja e o
desenvolvimento da doença.
Milho – Chuvas São Insuficientes em Dezembro
A cultura do milho no final de novembro e início de
dezembro chegou na sua fase mais crítica em termos
Lavoura de Milho
de exigência de água, que é do início do pendoamento
até a fase de enchimento de grãos, onde a exigência
é o equivalente de 6 a 7 mm diários de chuva. Na área
de ação da Cotrisa o milho encontra-se com 15% na
fase de maturação, 75%, no grão leitoso a grão pastoso
e 10% ainda na fase de pendoamento. As chuvas no
mês de outubro e novembro foram suficientes para a
cultura do milho e bem distribuídas, sendo que na
primeira quinzena de dezembro foram insuficientes em
alguns locais da área de ação da COTRISA, causando
redução no rendimento. Um outro fator importante
para a cultura do milho é a luminosidade e temperaturas
amenas durante o período da noite para que a planta
possa, durante o dia, realizar a fotossíntese produzindo
fotoassimilados, ou seja, energia para formação dos
grãos e, à noite, gastar o mínimo desta energia
acumulada, para que a mesma seja aproveitada na
formação de amido e proteínas. Verifica-se que estas
condições de temperatura noturna e luminosidade
também foram favoráveis á cultura do milho, até final
de novembro, já em dezembro às temperaturas
noturnas foram muito elevadas, o que reduz o potencial
da cultura do milho. Constatou-se visualmente uma
coloração verde escura do milho, com folhas verdes
até a base da planta, mostrando um bom potencial da
cultura.
Em função de problemas ocorridos na germinação,
por baixas temperaturas e geadas, somado com a
deficiência hídrica da primeira quinzena de dezembro
e altas temperaturas noturnas, o potencial de
rendimento inicial previsto de 64 sc/ha apresenta uma
redução de 10,4%, estimando-se um rendimento final
de 57,6 sc/ha.
Milho, apresenta uma redução de 10,4%
16
Novembro/Dezembro 2006
COTRISA
AFUCOTRISA realizou XVI Olimpíada Interna e a V edição
da Aliança: AFUCOTRISA-COTRISA-SYNGENTA
Paulo das Missões. Bolão feminino, Roseli Fenner
(gerente de mercado) Santo Ângelo. Bolão
masculino, Silmar Wagner (gerente do moinho) Santo
Ângelo. Bocha de quarteto, 1º lugar- Valdir, José,
Ademir, Dirceu e Olmiro de Catuípe , 2ºlugar – Paulo
César, José, Antônio e João Pedro do Camandaí e 3º
lugar- Zécarlos, Gilberto, Marcos, Clóvis e Paulo do
Entre-Ijuis. Canastra dupla livre, 1º lugar- Jerônimo
e esposa do Entre-Ijuis, 2º lugar- Ademir e esposa de
Catuípe, 3º lugar- Adilar e Vanderlei do Parque
Industrial. Vôlei de areia em dupla misto, 1º lugarLucas e Jorge,( moinho) Santo Ângelo, 2º lugar -Alison
e Márcio – Roque Ganzales. 3º lugar - Diogo e César
do Entre-Ijuis. Bola oito individual, 1º lugar- Marcos Premiação dos 1º colocados
Recepção na sede da AFUCOTRISA
A AFUCOTRISA, presidida por Algemiro Zatt,
realizou nos dia 15, 16 e 17 de dezembro, na sua
sede social, na rua Maria Tonetto Araújo S/N, em
Santo Ângelo a tradicional Olimpíada Interna dos
colaboradores e conselho de administração da
COTRISA.O objetio do evento é promover a
integração entre todos os colaboradores. Neste ano
de 2006 realizada pela quinta vez, a parceria entre
três entidades: COTRISA- SYNGENTAAFUCOTRISA a SYNGENTA é a patrocinadora
oficial das Olimpiadas.
Foram as seguintes as modalidades disputadas: Tênis
de mesa livre, Valtercir Schneider (conselheiro), São Futebol 7 foi a modalidade mais disputada
Veiga do carajzinho, 2º lugar- Miguel Prestes, 3º lugar
-Marcio Padoim, ambos mercado de Santo Ângelo.
Futebol 7, 1º lugar- Mercado de Santo Ângelo, 2º
lugar- Entre-Ijuis e 3º lugar- Catuípe .
Os três dia de integração com participação de
familiares foi de desconcentração e alegria, com
brinquedos e a presença do Papai Noel, baile no
sábado à noite e o encerramento, domingo com um
almoço de confraternização entre colaboradores,
familiares, patrocinador e conselho de administração
da COTRISA. Na ocasião a AFUCOTRISA
homenageou a COTRISA pelo seu cinqüentenário.
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