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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO DE
CONCRETO PRODUZIDO COM MATERIAIS
CONVENCIONAIS EM COMPARAÇÃO COM OS
PRODUZIDOS UTILIZANDO RESÍDUOS DE CONCRETO
TRITURADO E PENEIRADO
Jéssica Possebon
Chapecó
Junho de 2014
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JÉSSICA POSSEBON
VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO DE
CONCRETO PRODUZIDO COM MATERIAIS
CONVENCIONAIS EM COMPARAÇÃO COM OS
PRODUZIDOS UTILIZANDO RESÍDUOS DE CONCRETO
TRITURADO E PENEIRADO
Trabalho de Monografia I apresentado ao Curso de Engenharia
Civil da Universidade Comunitária da Região de Chapecó, como
parte dos requisitos para obtenção do título de Engenharia Civil.
Orientador (a): Andrea Giovana Foltran Menegotto
Chapecó
Junho de 2014
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Resistência a compressão em função do teor de substituição do agregado
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Tabela 2 – Correspondência entre classe de agressividade e qualidade de concreto
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Tabela 3 - Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo
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Jéssica Possebon.Chapecó: ACEA/ UNOCHAPCÓ 2014
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LISTA DE ABREVIATURAS
a/c – Fator água/cimento
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente
NBR - Norma Brasileira
PIB – Produto Interno Bruto
RCD – Resíduo de Concreto de Demolição
SC – Santa Catarina
SNIC – Sindicato Nacional da Industria do Cimento
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Verificação da resistência a compressão de concreto produzido com materiais convencionais em comparação
com os produzidos utilizando resíduo de concreto triturado peneirado
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 7
Tema de pesquisa: ...................................................................................................................... 9
2. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA ........................................................ 9
3. OBJETIVOS ......................................................................................................................... 9
3.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................................... 9
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................... 9
4. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 10
5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................... 12
5.1 HISTÓRICO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL .......................................... 12
5.2 NORMATIZAÇÃO ........................................................................................................ 14
5.3 VANTAGENS DA RECICLAGEM .............................................................................. 15
5.4 TECNOLOGIAS DE RECICLAGEM DO RCD ........................................................... 16
5.5 AGREGADO RECICLADO .......................................................................................... 16
5.6 EFICIÊNCIA DO CONCRETO DOSADO COM AGREGADOS RECICLADOS EM
SUA COMPOSIÇÃO ........................................................................................................... 16
5.7 PRODUÇÃO DE CONCRETO E ENTULHO DE CORPOS DE PROVA................... 18
5.8 ENSAIOS........................................................................................................................ 20
5.8.1 Granulometria ........................................................................................................ 20
5.8.2 Umidade superficial ............................................................................................... 20
5.8.3 Massa específica e Massa unitária ........................................................................ 20
5.8.4 Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos ............................................. 21
6. PROCEDIMENTOS METODÓLIGOS .......................................................................... 22
7. CRONOGRAMA ................................................................................................................ 23
8. ORÇAMENTO ................................................................................................................... 23
Referências bibliográficas ...................................................................................................... 24
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Jéssica Possebon.Chapecó: ACEA/ UNOCHAPCÓ 2014
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RESUMO
POSSEBON, J. Verificação da resistência a compressão de concreto produzido com
materiais convencionais em comparação com os produzidos utilizando resíduo de
concreto triturado peneirado. 2014. Monografia I (Graduação em Engenharia Civil) –
Universidade Comunitária Regional de Chapecó, UNOCHAPECÓ, Chapecó - SC, 2014.
O crescimento econômico e populacional registrado nas últimas décadas trouxe à tona um sério
problema devido a insuficiência de recursos para atender a demanda de consumo. Na tentativa
de suprir esta demanda, agravada a partir na década de 50 com o fim da Segunda Guerra
Mundial, a exploração de recursos naturais registrou uma aceleração desenfreada que impactou
em uma geração de resíduos em escala e sem qualquer tipo de gestão ou fiscalização. A
construção civil é a atividade econômica que mais gera resíduos. Por essa razão são crescentes
os projetos desenvolvidos no setor para amenizar os problemas de degradação ambiental.
Dentro deste contexto destaca-se o tratamento e posterior reutilização dos resíduos de concreto
de demolição. Neste trabalho foi estabelecido parâmetros para tratamento de resíduos de
concreto e reutilização destes em forma de agregado miúdo em novas misturas. Prevê-se o
ensaio de corpos de prova produzidos com mesmo traço referência porém com composições
diferentes no volume de agregado miúdo. Um deles terá composição tradicional com agregado
natural e em outros dois em comparação serão misturadas com propoções de 15 e 30% de
agregado miúdo reciclado no traço.
Palavras chave: resíduos de concreto; agregados reciclados; sustentabilidade.
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Verificação da resistência a compressão de concreto produzido com materiais convencionais em comparação
com os produzidos utilizando resíduo de concreto triturado peneirado
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1. INTRODUÇÃO
Cada vez tornam-se mais frequentes notícias de desastres provenientes da prática ecológica
irracional. A atividade antrópica impactou o meio ambiente de tal forma que o controle de
resíduos gerados tornou-se uma obrigação. A degradação ambiental a muito vem manifestando
sinais de limite e todos os dias uma parcela do mundo sofre com isso. Por essa razão a
conscientização ecológica tornou-se pauta no cenário mundial com cada vez mais destaque nos
últimos anos.
Dentro deste patamar a construção civil destaca-se negativamente como a atividade econômica
que mais representa danos ao meio ambiente e aos recursos naturais. Em contrapartida, é
também responsável por uma parcela significativa do PIB nacional.
Dado este contraste nações do mundo inteiro tem se mobilizado para desenvolver materiais e
técnicas construtivas mais sustentáveis que atendam a mesma qualidades e desempenho dos
materiais explorando menos recursos.
Embora a conscientização social tenha aumentado consideravelmente nas últimas décadas,
ainda tem-se muito a melhorar. O Brasil não possui um sistema legislativo eficiente para
deliberar responsabilidades sobre os resíduos gerados. A resolução do CONAMA 307/2002
embora estabeleça diretrizes importantes na gestão dos resíduos não traz itens que fiscalizem a
sua geração não racionalizada. O desleixo por parte de empresas, cidadãos, municípios e
parlamento em geral tem estagnado a efetivação de medidas que apliquem sansões efetivas a
infratores, sendo estes considerados responsáveis pelo resíduo incorretamente depositado.
Dentre todos os fatores envolvidos na atividade de construção que impactam negativamente o
meio ambiente este trabalho destaca para os resíduos gerados neste processo.
Para tratar desta geração acentuada diversas pesquisas têm sido realizadas com intuito de avaliar
a utilização e o desempenho de matéria-prima proveniente da reciclagem dos resíduos de
concreto. Geralmente a utilização desse tipo de matéria-prima decaí para fins menos nobres,
como regularização de pavimento, base e sub base, o que gera preconceito no seu emprego para
funções estruturais.
Concretos já ensaiados com parciais de agregado miúdo reciclado obtiveram resultados
satisfatórios de resistência, o que teoricamente possibilitaria sua utilização em sistemas
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estruturais. Porém, nenhuma medida para regulamentação do seu uso foi promulgada ou
pautada.
São necessárias medidas eficazes para conscientização, tecnologia e fiscalização dos entulhos
gerados pela construção civil. Pois uma vez que essa tríplice atue em sintonia os impactos
gerados serão menores, a economia e a produtividade das atividades serão maiores, e
principalmente, o sofrimento por escassez de recursos pela sociedade em geral será menor, uma
vez que já é inevitável.
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Verificação da resistência a compressão de concreto produzido com materiais convencionais em comparação
com os produzidos utilizando resíduo de concreto triturado peneirado
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Tema de pesquisa:
VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO DE CONCRETO PRODUZIDO
COM MATERIAIS CONVENCIONAIS EM COMPARAÇÃO COM OS PRODUZIDOS
UTILIZANDO RESÍDUOS DE CONCRETO TRUITURADO.
2. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA
Verificar por meio de ensaios de resistência a compressão regidos pela NBR 5738 (ABNT,
2003) o desempenho de corpos de prova de concreto moldados utilizando na sua produção
parciais de 15 e 30% de resíduos de concreto triturado e peneirado incorporados em um traço
de concreto no volume de agregado miúdo.
3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Verificar por meio de ensaios de resistência a compressão regidos pela NBR 5738 (ABNT,
2003) o desempenho de corpos de prova de concreto moldados substituindo na sua produção
parciais de 15 e 30% de resíduos de corpos de prova triturados e peneirados.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Substituir parcialmente a areia por resíduos triturados de corpos de prova padrão no traço do
concreto em proporções de 15 e 30%.
Quantificar o volume de resíduos finos que podem ser aproveitados no processo de trituração e
peneiração de corpos de prova referenciados na NBR 5738 (ABNT,2003).
Fazer caracterização dos materiais através de ensaios de granulométrica, massa específica, peso
específico e umidade dos agregados e do resíduo utilizado no traço do concreto.
Estimar o volume de concreto utilizado na moldagem de corpos de prova em período mensal
no município de Chapecó – SC e sua destinação após rompimento.
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4. JUSTIFICATIVA
A ideia para o tema de pesquisa surtiu da observância na deficiência de gestão de resíduos de
construção civil no Brasil. Os reincidentes problemas ambientais causados pela incorreta
destinação destes resíduos demandam medidas apaziguadoras que busquem tratar e reinserir os
resíduos na produção de novos materiais. A expectativa de impacto desta pesquisa atinge 3
fatores com maior destaque: tecnologia, meio ambiente e economia.
Quanto a tecnologia, cada vez mais destacam-se às aplicadas ao desempenho do concreto. Desta
forma, esta pesquisa possibilitará a comparação em termos de resistência e trabalhabilidade
entre concretos produzidos com agregados padrões e estes produzidos com parciais de resíduos
triturados.
Em termos ambientais, precisa-se antes de qualquer coisa destacar a sua alta em todas as
atividades. A construção civil brasileira apresenta sérias deficiência no processo de gestão de
resíduos. A presente pesquisa, bem como várias outras que tem sido realizadas neste segmento
(JANTSCH ,2009), acrescenta no desenvolvimento de medidas alternativas que pretendem
minimizar os impactos de depósito indevido de resíduos derivados da construção.
Em uma visão voltada para vantagens econômicas, os resultados desta pesquisa podem ser
aplicados em diversos segmentos, abrindo diversas vantagens para empresas, sejam elas
concreteiras ou consumidores, que realizam o correto controle de rastreamento do concreto. No
caso de os resultados serem positivos, estas poderão estudar a viabilidade do recolhimento de
seus corpos de prova de amostragem para reincorporá-los como agregado em sua produção ou
ainda vendê-los para concessionárias habilitadas na gestão de resíduos. Neste processo destacase ainda como ponto positivo a possibilidade de reutilização do agregado graudo que será
desintegrado do concreto no processo de trituração e peneiramento. Desta forma, os seus
resíduos seriam reprocessados e inseridos novamente como matéria-prima.
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Verificação da resistência a compressão de concreto produzido com materiais convencionais em comparação
com os produzidos utilizando resíduo de concreto triturado peneirado
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5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
5.1 HISTÓRICO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Desde os tempos mais remotos o ser humano vem se adaptando para suprir a demanda de
sobrevivência. Porém, após a Segunda Guerra Mundial o crescimento econômico e
populacional foi tamanho que desencadeou uma série de problemas de insuficiência de
recursos. Como consequências destes, notou-se diversos problemas oriundos da má
administração do uso dos recursos naturais e da falta de consciência ecológica. Ocasionado por
esse despreparo a geração de resíduos tornou-se um sério problema urbano, apresentando um
processo de gestão caótico e sem planejamento (SANTOS, 2007).
“As primeiras pesquisas científicas feitas no Brasil envolvendo o uso de agregados
reciclados de resíduos de construção civil (RCC) foram realizadas por Pinto (1986)
em argamassas, Bodi (1997) em pavimentos, Levy (1997) em argamassas e Zordan
(1997) em concretos. As primeiras usinas de reciclagem instaladas foram pelas
Prefeituras de São Paulo, SP (1991), de Londrina, PR (1993), e de Belo Horizonte,
MG (1994) (MIRANDA et al, 2009).”
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção CIBC (2011) estima que no período de 2004 a
2010 a construção civil brasileira tenha crescido 42,41% após um longo período de estagnação,
e que o PIB gerado no setor em 2010 tenha sido de aproximadamente 165 bilhões de reais, o
equivalente a 5,31% de todo PIB nacional, o que por consequência o aponta como principal
consumidor de energias naturais e gerados de resíduos (HEINECK, 2012).
Segundo definições do CONAMA (2002) os resíduos de concreto de demolição (RCD)
enquadram-se na classe A, compostos por rochas, solos cerâmicas, concretos, argamassas, etc.
e representam 90% da massa do RCD no Brasil (ÂNGULO et al., 1998).
John (2000) alerta para o consumo demasiado de recursos naturais na indústria da construção
civil. Segundo estudos por ele realizado, é estimado um consumo de 210 milhões de toneladas
de agregados naturais por ano, incluindo-se a estes a exportação de tais recursos, a emissão de
gases na etapa de processamento e a poluição do ambiente. A melhor forma de amenizar os
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Verificação da resistência a compressão de concreto produzido com materiais convencionais em comparação
com os produzidos utilizando resíduo de concreto triturado peneirado
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impactos ambientais gerados pela má gestão de resíduos é racionalizar as obras, planejando
mais e demandando menos materiais para reparos e manutenção em geral (JOHN e
AGOPYAN,2000).
Segundo estimativa levantada por Pinto (2005), a geração de RCD per capita nacional pode ser
estimada em 510 Kg/hab/ano, considerando a mediana de algumas cidades brasileiras. Como a
grande maioria dessas cidades, principalmente os grandes centros que apresentam maior
desenvolvimento econômico, não dispõem de área para disposição dessa massa de resíduos,
torna-se efetiva a necessidade de estudos para solucionar o problema da gestão de resíduos
(SANTOS, 2007).
A incorreta deposição de resíduos da construção ocasiona diversos danos. Além de gerar
impactos de aspectos físicos, como drenagem, tráfego e paisagem urbana, atraem ao seu
acúmulo resíduos não inertes, como ratos, baratas, moscas, vermes, fungos e vírus, os quais são
atraídos pela água e encontram alimentação e abrigo (SCHNEIDER, 2003).
Em grandes centros econômicos os problemas são mais alarmantes. Os hábitos de consumo da
população e seu patamar de desenvolvimento refletem diretamente no grau de atividades
econômicas, volume de bens adquiridos e serviços prestados, bem como nos resíduos oriundos
destes sub processos. Neste contexto Schneider (2003), destaca que provavelmente os
problemas mais alarmantes acerca do assunto concentrem-se nas vinte e seis regiões
metropolitanas no país, onde vivem certa de 40% da população brasileira, aproximadamente
sessenta e nove milhões de habitantes.
A legislação Brasileira para gerenciamento de RCD é pouco expressiva quando comparada com
as demais vigentes em outros países, o que reflete diretamente em sua eficiência (ÂNGULO et
al.). Neste sentido no entanto, a resolução 307 do CONAMA, de 05 de julho de 2002, destacase por regulamentar e vislumbrar definições nos aspectos que entornam os RCD. Tal resolução,
além de ter sua importância ligada ao fato de ser instrumento único publicado regulamentador
da disposição dos RCD em âmbito nacional, destaca-se por atribuir responsabilidades aos
geradores, transportadores e gestores públicos sobre os RCD e por estabelecer critérios e
procedimentos para gestão de resíduos da construção.
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Nas nações mais desenvolvidas, como é caso da Alemanha, Holanda, França, Estados Unidos,
entre outros, já tem-se procurado desenvolver técnicas padronizadas para gestão de resíduos da
construção civil. Diversas pesquisas tem sido realizadas a fim de estabilizar um padrão mínimo
de qualidade para agregados provenientes de processo de reciclagem (LEVY,2001).
5.2 NORMATIZAÇÃO
Oliveira (2012) destaca a importância de legislação para efetivação de gestão e controle
tecnológico de concreto, destacando que já foram desenvolvidas cinco normas brasileiras com
enfoque para o tema gestão de resíduos:
• NBR 15.112:2004 - Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos – Áreas de
Transbordo e Triagem – Diretrizes para Projeto, Implantação e Operação.
• NBR 15.113:2004 - Resíduos Sólidos da Construção Civil e Resíduos Inertes – Aterros –
Diretrizes para Projeto, Implantação e Operação.
• NBR 15.114:2004 - Resíduos Sólidos da Construção Civil – Áreas de Reciclagem – Diretrizes
para Projeto, Implantação e Operação.
• NBR 15.115:2004 - Agregados Reciclados de Resíduos Sólidos da Construção Civil –
Execução de Camadas de Pavimentação – Procedimentos.
• NBR 15.116:2004 - Agregados Reciclados de Resíduos Sólidos da Construção Civil –
Utilização em Pavimentação e Preparo de Concreto sem Função Estrutural – Requisitos.
Oliveira (2012) ressalta ainda que das cinco normas citadas, apenas duas são de aplicação,
restritas unicamente a agregados reciclados para camada de pavimentação, sendo as três
restantes sobre gestão de agregados, ou seja, as normas não apresentam dados para concreto
reciclado com função estrutural e restringem-se apenas a requisitos a serem atendidos.
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Verificação da resistência a compressão de concreto produzido com materiais convencionais em comparação
com os produzidos utilizando resíduo de concreto triturado peneirado
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5.3 VANTAGENS DA RECICLAGEM
No âmbito da construção civil a reciclagem de resíduos insere-se para minimizar os impactos
ambientais, destacando para o consumo de energias naturais causado pela extração de recursos
não renováveis, largamente utilizados como matéria prima. Neste contexto a reciclagem
permite o processamento do resíduo e sua reinserção como agregado reciclado (ÂNGULO,
ZORDAN e JOHN, 2001).
Para John (2000) a melhor forma de diminuir os impactos ambientais gerados pela construção
civil é a reciclagem, sendo ela mencionada como uma condição independente para alcançar o
desenvolvimento sustentável.
Dada a presente situação de alerta ambiental que se vive, Corrêa (2009) alerta para os benefícios
do reaproveitamento de resíduos da construção civil. Em quesitos ambientais as vantagens mais
expressivas norteiam a diminuição de deposição inadequada e reincorporação de resíduos como
matéria prima que tende como fator para diminuir a necessidade de exploração de jazidas.
Economicamente, o mesmo autor destaca que a administração de entulho mal gerido é de
aproximadamente US$ 10/m³ considerando controle de doenças pelo entulho clandestino e
correção de deposição, enquanto que os gastos para reciclagem dos entulhos podem chegar a
valores 75% menores, ou seja, aproximadamente US$ 2,50/m³. Esses dados se refletem no custo
final dos produtos, em que os reciclados apresentam valores de mercado 70% menores aos
produzidos com matéria prima não reciclada.
Por não demandar mão de obra intensiva e sim o emprego de maquinário, socialmente o
reprocessamento de resíduos não terá impacto expressivo sobre taxa de emprego. Porém as
vantagens podem ser notadas na utilização de materiais reciclados em construções de padrão
popular, que reduzem o valor gasto com infraestrutura nas unidades (CÔRREA, 2009).
A reciclagem do resíduo ameniza os danos gerados a população e ao meio ambiente,
diminuindo a poluição visual, a contaminação das águas superfícies e as áreas de zoonoses.
Estudos realizados por Oliveira e Assis (2001), mostram que os resíduos de concreto não são
inertes como julga a NBR 10004 (ABNT, 2004), pois quando submetidos a ação da chuva ácida,
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os resíduos de concreto liberam íons que podem alteram as características naturais da água,
provocando danos ao meio ambiente e a saúde pública.
5.4 TECNOLOGIAS DE RECICLAGEM DO RCD
Segundo dado do CONAMA 307/2002, o objetivo prioritário dos grandes gerados é a não
geração de entulho. Porém, como para condições de viabilidade e execução isso torna-se um
objetivo hipotético, deve-se recorrer as premissas de reduzir, reutilizar, reciclar e destinar
corretamente. O processo de reciclagem é resultado do processo de beneficiamento, que
consiste nos processo de coleta e transporte, passando por separação, britagem e peneiramento,
até o seu acondicionamento para posterior reutilização.
5.5 AGREGADO RECICLADO
A NBR 15116 (ABNT, 2004) define agregado reciclado da seguinte forma:
“Material granular proveniente do beneficiamento de resíduos de construção ou
demolição de obras civis, que apresenta características técnicas para a aplicação em
obras de edificação e infra-estrutura”.
5.6 EFICIÊNCIA DO CONCRETO DOSADO COM AGREGADOS RECICLADOS EM
SUA COMPOSIÇÃO
Embora a geração de resíduos classe A na construção civil brasileira seja grande e o potencial
de agregados reciclados venha se mostrando satisfatório, ainda nota-se uma empregabilidade
baixa.
A ineficiência tecnológica brasileira para controle da qualidade de agregados reciclados
apresentam-se como principal barreira para difusão do seu uso, o que agrava-se ainda mais pela
grande variabilidade do material. Isso faz com que os agregados reciclados sejam destinados a
fins menos nobres, como regularização de base e sub base de pavimentação, o que segundo
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Verificação da resistência a compressão de concreto produzido com materiais convencionais em comparação
com os produzidos utilizando resíduo de concreto triturado peneirado
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especialistas não condiz com o desempenho que os agregados reciclados podem alcançar
quando tratados e controlados corretamente (MOLIM E VIEIRA, 2004).
O resultados de ensaio de resistência a compressão obtidos por Chen et al. (2004) mostraram
diferentes resultados de desempenho para o concreto feito com agregado natural e feito com
agregado reciclado. Ele encontrou valores de resistência a compressão sempre menores nos
corpos de prova de agregado reciclado quando comparados aos moldados com agregado
natural.
A baixa resistência obtida por concretos reciclados tem sido causa de diversas discussões entre
especialistas. Molim e Vieira (2004) ressaltam que é bastante comum misturas recicladas
apresentarem menor desempenho.
Limbachiya (2000) afirma que o principal fator responsável pelo baixa resistência dos concretos
reciclados se deve a alteração do fator a/c.
Analisando a porosidades dos agregados reciclados, Carrijó (2005) notou que a absorção de
água e o índice de vazios do agregado crescem a medida que a reação a/c aumenta, alterando
sensivelmente a massa específica do agregado, o que mostra que a porosidade do agregado
causa mais efeito que sua composição mineralógica.
A durabilidade, massa específica, porosidade, resistência, módulo de elasticidade e demais
propriedades do concreto reciclado, são fortemente dependentes das características do material
que as originou, do tipo de britador utilizada e da qualidade do processo de remoção de
contaminantes (PEDROZO, LEITE; DAL MOLIM, 2001).
Embora a alteração no fator a/c nas misturas de concretos reciclados interfira negativamente na
sua resistência, ela faz-se necessária devido à grande taxa de absorção dos agregados reciclados.
Se utilizada a mesma quantidade de água para traços natural e reciclado, provavelmente este
segundo não alcançaria condições de trabalhabilidade satisfatórias (ZAHARIEVA ET AL.,
2002).
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Embora conferidas aos agregados miúdos reciclados altas taxas de absorção devido à sua alta
porosidade, eles apresentam também propriedades positivas que ajudam a aumentar a
resistência do concreto, como elevada rugosidade e maior quantidade de finos, fatores que
melhoram a aderência e ocasionam uma granulometria mais contínua. Por estas características,
que podem ser chamadas de compensadoras, é que estudos mostraram que para qualquer relação
a/c torna-se viável a substituição total de agregado miúdo natural por reciclado em traços de
concretos, enquanto que a substituição total do agregado graúdo natural pelo reciclado é
inviável, pois a medida que se aumenta a proporção, a resistência só diminui (LEITE, 2001).
O mesmo autor ainda realizou estudos relacionando o impacto da incorporação de percentuais
de agregado reciclado na resistência a compressão axial do concreto. Os resultados de
correlação confirmam diversas pesquisas demonstrando que a adição de agregado miúdo
reciclado aumenta a resistência do concreto, enquanto que do agregado graúdo diminui,
conforme monstra Tabela 1:
Tabela (1): Resistência a compressão em função do teor de substituição do agregado
FONTE: Leite (2001).
5.7 PRODUÇÃO DE CONCRETO E ENTULHO DE CORPOS DE PROVA
Estimativas apontam que a construção civil no Brasil consome, apenas para produção de
concreto e argamassas, cerca de 210 milhões de toneladas por ano de agregados naturais, sendo
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com os produzidos utilizando resíduo de concreto triturado peneirado
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que muitos destes não são renováveis. Estima-se ainda que 40% da energia disponível no
mundo é consumida pela construção civil e destes, 80% concentram-se no beneficiamento,
produção e transporte de materiais, sendo alguns deles emissores de poluentes que agravam o
aquecimento global (JOHN, 2000).
Segundo o Sindicato Nacional de Cimento (SNIC) o consumo de cimento no Brasil no ano de
2012 chegou a 69.323.633,00 toneladas. Segundo dados levantados pela IBRACON, ABESC
e Instituto Camargo Côrrea, em 2012 foram produzidos 44 milhões de m³ de concreto dosados
em central. Considerando prescrições normativas NBR 12655 (ABNT, 2006) para traço de
concreto com resistência a compressão maior ou igual a 30MPa e classe de agressividade III,
(Tabela 2) de todo cimento consumido anualmente no Brasil, a confecção de concreto dosado
em central é responsável por consumir mais de 14.080.000,00 toneladas, o equivalente a 20%
do consumo total de cimento no Brasil.
Tabela 2: Correspondência entre classe de agressividade e qualidade de concreto
FONTE: NBR (ABNT 2006) 12655
Conforme NBR 12655 (ABNT, 2006) para cada lote de concreto é necessário a moldagem de
12 corpos de prova, sendo 6 exemplares (2 para cada idade de ensaio), com 2 corpos de prova
para cada um. Esta norma recomenda ainda que cada lote seja de no máximo 10 m³. Sob estas
prescrições, apenas no ano de 2012, considerando controle tecnológico eficiente 100% para
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concreto dosado em usina e que não houvesse controle tecnológico em concreto dosado in loco,
teriam sido rompidos 52.800.000,00 corpos de prova, o correspondente a 82,9 mil m³ de RCD.
5.8 ENSAIOS
5.8.1 Granulometria
A distribuição granulométrica, determinada segundo NBR (ABNT 2003) NM 248 deve
atender os limites da tabela 3. Para agregados com granulometria diferente da tabelada devem
ser realizados estudos prévios que provem sua aplicabilidade.
Tabela 3: Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo
FONTE: NBR NM 248 (ABNT 2003)
5.8.2 Umidade superficial
A caracterização de umidade do agregado miúdo será regida pelas prescrições da NBR 9775
(ABNT 2012).
5.8.3 Massa específica e Massa unitária
Segundo Lima (1999), na grande maioria das vezes os agregados reciclados apresentam massas
específicas e unitárias menores do que as do agregado natural. A propriedade fundamental do
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com os produzidos utilizando resíduo de concreto triturado peneirado
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agregado reciclado é a porosidade, que por sua vez interfere diretamente nas demais
características, como a massa específica, a capacidade de absorção de água, a resistência, a
dureza, o módulo de elasticidade e a durabilidade.
A caracterização de massa específica seguirá procedimentos descritos pela Norma NBR NM
52 (ABNT 2009) Agregado miúdo – Determinação de massa específica e massa específica
aparente.
5.8.4 Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos
O ensaio para verificação da resistência de corpos de prova moldados com parciais de
agregado reciclado será validado pela aplicação das recomendações NBR 5739 (ABNT 2007).
Sendo a moldagem dos corpos de prova realizados de acordo com NBR
57
38 (ABNT 2008).
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Jéssica Possebon.Chapecó: ACEA/ UNOCHAPCÓ 2014
22
6. PROCEDIMENTOS METODÓLIGOS
Os procedimentos compreendem inicialmente a coleta de corpos de prova rompidos no
laboratório de tecnologia do concreto da Universidade Comunitária Regional de Chapecó UNOCHAPECÓ.
As amostras coletadas passarão por um processo de trituração através de um triturador próprio,
sendo em seguida peneiradas para que seja avaliado o aproveitamento de agregados finos
proporcional. Com essa avaliação será então possível estimar a quantidade total de amostras
necessária para obtenção dos objetivos propostos.
Tendo todos os corpos de prova necessários para pesquisa coletados, triturados e selecionados
será feito um traço de concreto padrão (1:5), comumente conhecido como traço referência, que
possui umidade da argamassa abaixo de 40%. Neste traço deverá ser substituído parciais de
agregado miúdo natural pelo reciclado em proporções de 15 e 30%.
Com base no traço calculado será estabelecido o volume de todos os agregados necessários para
moldagem das amostras. Sendo que todos os agregados utilizados para pesquisa deverão ser
avaliados quando a suas propriedades.
Serão realizados ensaios para caracterização quanto as propriedades granulométricas, teor de
umidade e determinação da massa específica. Sendo estes procedimentos de ensaio
referenciados na NBR NM 248 (ABNT 2003), NBR 9775 (ABNT 2012), NBR-NM 52 (2009).
Conhecendo as propriedades dos agregados, os corpos de prova serão moldados e terão todos
os procedimentos de cura até o rompimento realizados de acordo com a NBR – 5738 (ABNT,
2008).
Em idades específicas de cura as amostras passarão por ensaio de resistência à compreensão,
realizados de acordo com a NBR 5739 (ABNT, 2007). Os resultados obtidos serão avaliados
quanto a eficiência em relação aos corpos de prova ensaiados com agregados naturais.
Será ainda realizada uma coleta de dados através de uma simples consulta nos laboratórios de
Chapecó para levantar a média anual de corpos de prova rompidos com base em relatórios de
__________________________________________________________________________________
Verificação da resistência a compressão de concreto produzido com materiais convencionais em comparação
com os produzidos utilizando resíduo de concreto triturado peneirado
23
controle interno por elas realizados. Dessa forma será possível levantar o volume de RCD
gerado apenas pelo procedimento de controle tecnológico do concreto e estimar quando deste
poderia ser reingressado ao mercado como concreto.
7. CRONOGRAMA
Ano 2014
Meses
Atividades Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Coleta de
materiais
Ensaios de
caracterização
de agregados
Moldagem dos
corpos de prova
Ensaio a
compressão
Banca
Correções e
entrega final
x
x
x
x
x
x
x
8. ORÇAMENTO
Tipo
Und
Quantidade
(und)
Valor unitário (R$)
Cimento
Impressão
Total do item
und
pag
0,33
0,08
-
0,5
25
-
Valor
total
(R$)
0,165
2,00
18,765
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Jéssica Possebon.Chapecó: ACEA/ UNOCHAPCÓ 2014
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Verificação da resistência a compressão de concreto produzido com materiais convencionais em comparação
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