A Restauração de Israel
(Esdras, Neemias e Ester)
Estudo 04
O término da obra
Esdras 6.1-22
Texto áureo (Ed 6.14):
”Assim os anciãos dos
judeus iam edificando e
prosperando pela profecia
de Ageu, o profeta, e de
Zacarias, filho de Ido.
Edificaram e acabaram a
casa de acordo com o
decreto de Ciro, e de
Dario, e de Artaxerxes,
rei da Pérsia”
1a. Parte
O decreto real
Como o Senhor
trabalha
a história.
Como age muitas
vezes
pelas mãos de
homens
não crentes.
A continuação da história
Os adversários tentaram
obstar a obra;
Como não conseguiram por
argumentos e imposição
escrevem ao rei;
Historiam todo o passado
com exatidão. E…
”Então o rei Dario
o decretou, e foi feita
uma busca nos arquivos
onde se guardavam
os tesouros em
Babilônia.”
(Ed 6.1)
Destaque-se o cuidado
com os arquivos
históricos; Ecbátana,
seria uma cidade
fortaleza, palácio de
verão para os reis
caldeus; a origem de seu
nome tem algo a ver com
“lugar de assembléia”. Lá
seria o “arquivo morto”dos
documentos oficiais.
”E em Ecbatana, a capital
que está na província da
Média, se achou um rolo,
e nele estava escrito um
memorial que dizia assim:”
(Ed 6.2)
Dizia assim o texto:
”No primeiro ano do rei
Ciro, o rei Ciro baixou um
decreto com respeito `a
casa de Deus em
Jerusalém: Seja edificada
a casa, o lugar em que se
oferecem sacrifícios, e
sejam os seus
fundamentos bem firmes;
a sua altura será de
sessenta côvados (27
mts), e a sua largura de
sessenta côvados (27
mts).”
(Ed 6.3)
O detalhamento continua:
”… com três carreiras de
grandes pedras, e uma
carreira de madeira nova;
e a despesa se fará do
tesouro do rei. Além disso
sejam restituídos os
utensílios de ouro e de
prata da casa de Deus,
que Nabucodonozor tirou
do templo em Jerusalém e
levou para Babilônia, e que
tornem a levar para o
templo em Jerusalém, cada
um para o seu lugar, e tu
os porás na casa de Deus.”
(Ed 6.4,5)
E a contra-ordem
drástica deve ter
decepcionado os inimigos:
”Agora, pois, Tatenai,
governador de além do
Rio, Setar-Bozenai, e os
vossos companheiros, os
governadores, que estais
além do rio, retirai-vos
desse lugar; deixai de
impedir a obra desta casa
de Deus; edifiquem o
governador dos judeus e
os seus anciãos esta casa
de Deus no seu lugar”
(Ed 6.6,7)
Por esta os samaritanos
não esperavam. Deus nos
dá sempre, muito mais do
que pedimos. Nós é que
não entendemos isto. Os
inimigos vão pagar a
despesa:
”Além disso, por mim se
decreta o que haveis de
fazer para com esses
anciãos dos judeus, para
a edificação desta casa
de Deus, a saber, que da
província dalém do rio, se
pague prontamente a
estes homens toda a
despesa.” (Ed 6.8)
Porém o Senhor vai fazer
mais ainda. Através de
Dario vai obrigar que os
inimigos contribuam
para o culto a Deus:
”Igualmente o que for
necessário, como novilhos,
carneiros, para
holocaustos ao Deus do
céu; também trigo, sal,
vinho e azeite, segundo a
palavra dos sacerdotes
que estão em Jerusalém,
dê-se-lhes isso de dia em
dia sem falta.”
(Ed 6.9)
O coração do rei estava
realmente predisposto
para o Senhor. Vejam:
”… para que se ofereçam
sacrifícios de cheiro
suave ao Deus do céu, e
orem pela vida do rei e
de seus filhos. Também
por mim se decreta que a
todo homem que alterar
este decreto, se arranque
uma viga na sua casa, e
que ele seja pregado nela;
e da sua casa se faça por
isso um monturo.”
(Ed 6.10,11)
O rei indo mais além
ainda, adverte com
firmeza os que poderiam
se opor à construção:
”O Deus, pois, que fez ali
habitar o seu nome
derribe todos os reis e
povos que estenderem a
mão para alterar o
decreto e para destruir
esta casa de Deus, que
está em Jerusalém. Eu,
Dario, baixei o decreto.
Que com diligência se
execute.”
(Ed 6.12)
2a. Parte
O templo
é construído
e consagrado:
”Então Tatenai, o
governador a oeste do
rio, Setar-Bozenai, e os
seus companheiros
executaram com toda a
diligência o que mandara o
rei Dario”
(Ed 6.13)
Desta forma, a obra de
Deus se realizou. Como
igreja precisamos sempre
da mão dele para crescer:
”Assim os anciãos dos
judeus iam edificando e
prosperando pela profecia
de Ageu, o profeta, e de
Zacarias, filho de Ido.
Edificaram e acabaram a
casa de acordo com o
mandado do Deus de
Israel, e de acordo com o
decreto de Ciro, e de
Dario, e de Artaxerxes,
rei da Pérsia.” (Ed 6.14)
Vinte e um anos são
passados desde que o povo
retornou do exílio: 16 anos
se passaram entre a
tentativa inicial de
reconstrução e a nova
ordem real. Cinco anos se
passam desde que a obra
recomeçou: em 12 de
março de 515 a.C. o
templo está pronto.
”E acabou-se esta casa no
terceiro dia do mês de
Adar, no sexto ano do
reinado do rei Dario.”
(Ed 6.15)
O terceiro dia de Adar
(Fev/Mar), foi um sábado,
portanto, um dia que já
era consagrado ao Senhor.
Foi neste dia que 70 anos
depois da destruição do
templo em Jerusalém, o
novo templo se erguia.
O povo se alegrou.
”E os filhos de Israel, os
sacerdotes e os levitas, e
o resto dos filhos do
cativeiro fizeram a
dedicação desta casa de
Deus com alegria.”
(Ed 6.16)
O trabalho que se realiza
para o Senhor deve ser
especialmente a ele
dedicado. Novilhos,
carneiros e cordeiros em
louvor, bodes, em
expiação.
”Ofereceram para
dedicação desta casa de
Deus cem novilhos,
duzentos carneiros e
quatrocentos cordeiros; e
como oferta pelo pecado
de todo o Israel, doze
bodes, segundo o número
das tribos de Israel.”
(Ed 6.17)
O templo voltaria então a
funcionar como o local de
adoração a Deus. Os
sacerdotes e os levitas
deveriam ser escalados
para o serviço de Deus
conforme no passado fora
descrito por Moisés.
”E puseram os sacerdotes
nas suas divisões, e os
levitas nas suas turmas,
para o serviço de Deus em
Jerusalém, conforme o que
está escrito no livro de
Moisés.”
(Ed 6.18)
3ª. Parte
A Celebração
da
Páscoa
A volta às
festividades
do passado
A Páscoa e a Festa
dos Pães Asmos
As celebrações e os cultos
antigos voltaram. No dia
21 de abril de 515 a.C. a
Páscoa voltou a ser
celebrada, conforme
previsto em Êxodo 12.
O povo de Deus voltava a
se reunir diante dele, na
casa que era dele, no dia
que era dele diante do
livro que era dele.
”E os que vieram do
cativeiro celebraram a
páscoa no dia 14 do
primeiro mês.”
(Ed 6.19)
As atividades da casa de
Deus devem ser feitas por
pessoas santificadas para
tal. Ontem, como hoje,
precisamos de pessoas
assim:
”Pois os sacerdotes e os
levitas se tinham
purificado como se fossem
um só homem; todos
estavam limpos. E
imolaram o cordeiro da
páscoa para todos os filhos
do cativeiro, e para seus
irmãos, os sacerdotes e
para si mesmos.”
(Ed 6.20)
Sim, mas não somente os
líderes. Os crentes
também devem ter vidas
puras, separadas do
pecado, tanto ontem, como
hoje:
”Assim comeram a páscoa
os filhos de Israel que
tinham voltado do
cativeiro, com todos os
que, unindo-se a eles, se
apartaram da imundícia
das nações da terra para
buscarem o Senhor, Deus
de Israel.”
(Ed 6.21)
Quando o povo se volta
para o Senhor e o busca,
a força do Senhor se
transforma em alegria
para a igreja. Ontem,
como hoje também:
”E celebraram a festa dos
pães asmos por sete dias
com alegria; porque o
Senhor os tinha alegrado,
tendo mudado o coração do
rei da Assíria a favor
deles, para lhes fortalecer
as mãos na obra da casa
de Deus, o Deus de Israel”
(Ed 6.22)
Conclusões
1.O cuidado com os
registros históricos;
2. A recompensa da
fidelidade;
3. A dedicação à obra;
4. O culto de ação de
graças;
5.A lembrança das datas
históricas;
6.A pureza necessária
para a celebração
7. O reconhecimento da
mão de Deus operando a
história
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