O que são ODMs???
Você conhece esses símbolos?
Você já deve ter visto algumas dessas figuras em sacolas de supermercado,
em páginas de caderno e em vários sites e blogs (este é um exemplo) na
internet.
Essas oito figuras representam oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
(ODMs), firmado no ano 2000 pelos países membros da ONU (Organização
das Nações Unidas), é uma espécie de síntese da Declaração do Milênio,
essas metas tem o objetivo de serem realizadas até o ano de 2015 .
Como e aonde nasceu essa
proposta?
O compromisso foi firmado durante a
Cúpula do Milênio, em setembro de 2000,
após uma análise dos maiores problemas
globais, e prevê um conjunto de oito
macro objetivos (voltados basicamente
para as áreas de saúde, renda, educação
e sustentabilidade) a serem alcançados
pelas nações até 2015.
Também conhecidos como "8 Jeitos de Mudar
o Mundo", os Objetivos do Desenvolvimento
do Milênio (ODM) são um conjunto de
metas pactuadas pelos governos dos 191
países-membros da ONU com a finalidade
de tornar o mundo um lugar mais justo,
solidário e melhor para se viver.
São eles:
1. Reduzir pela metade o número de pessoas que vivem na miséria
e passam fome. Cerca de 980 milhões de pessoas no mundo vivem
com menos de 1 dólar por dia. Algumas ações sugeridas são o apoio
à agricultura familiar, a programas de educação e projetos de merenda
escolar.
2. Educação básica de qualidade para todos. Cento e treze milhões
de crianças ainda não freqüentam a escola no mundo. Fornecer
material didático gratuitamente e capacitar professores fazem parte
das iniciativas adotadas pelos governos.
3. Igualdade entre os sexos e mais autonomia para as mulheres.
Dois terços dos analfabetos são mulheres. A ONU sugere projetos
de capacitação e melhoria da qualificação profissional feminina e a
criação de oportunidades de inserção das mulheres no mercado de
trabalho.
4. Redução da mortalidade infantil. A cada ano, 11 milhões de bebês
morrem de causas diversas. Investimento em saneamento básico,
estímulo ao aleitamento materno e campanhas de esclarecimento
sobre higiene pessoal e sanitária são algumas das medidas propostas
5. Melhoria da saúde materna. Nos países pobres e em
desenvolvimento a cada 48 partos uma mãe morre.
As ações passam por iniciativas comunitárias de
atendimento à gestante, no pré e pós-parto, e por
programas de apoio à saúde da mulher.
6. Combate a epidemias e doenças. A cada dia, 6800 pessoas são
infectadas pelo vírus HIV. A cada ano, 2 milhões de pessoas morrem
de tuberculose e 1 milhão, de malária. Distribuição gratuita de remédios
e campanhas de vacinação estão entre as propostas .
7. Garantia da sustentabilidade ambiental. Os governos
apostam em programas de coleta seletiva e reciclagem, no
suporte a projetos de pesquisa na área ambiental e no estímulo
a práticas sustentáveis,divulgadas em empresas, escolas e
comunidades
8. Estabelecer parcerias mundiais para o desenvolvimento. O
intuito é diminuir a desigualdade entre os países.
Apoio à capacitação profissional de jovens de baixa renda,
mobilização de voluntários na área da educação e estímulo a
projetos voltados ao empreendedorismo estão entre as ações.
O Brasil vai sediar, em novembro de 2008, a Conferência Internacional
sobre os Objetivos do Milênio. O anúncio foi feito em Genebra, na
Suíça, pelo ministro José Gomes Temporão, durante a Assembléia
Mundial da Saúde.
Outra notícia importante vinda de Genebra é a eleição do Brasil para
integrar o Comitê Executivo da OMS, órgão responsável pelas decisões
máximas da entidade.
Entre os objetivos do milênio que serão discutidos na
conferência de novembro, um deles trata da queda do
índice de mortalidade infantil. Os países se
comprometem a chegar a 2015 tendo reduzido essa taxa
em pelo menos dois terços, a partir de 1990. Segundo a
OMS, o Brasil é um dos poucos que
alcançarão a meta antes do prazo: em 2012, o
índice no país deverá ser de 14,4 óbitos por
mil nascidos vivos (era de 43,2 em 1990). Esse
avanço está diretamente associado à melhoria da
qualidade da atenção básica e à ampliação do Programa
Saúde da Família (PSF), hoje presente em 5.141
municípios (92,4%) e com uma cobertura assistencial a
89,3 milhões de brasileiros (47,5%).
O Brasil foi eleito para compor o seleto grupo de 36 países que integram
o Comitê Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), onde
são tomadas as decisões máximas da entidade, depois examinadas
pela Assembléia Mundial da Saúde e implementadas pelos paísesmembros.
No comitê, o Brasil vai defender, como prioridades, ações mais
efetivas da OMS na consecução dos objetivos do milênio, no
enfrentamento dos determinantes sociais da saúde (saneamento,
emprego, educação, renda, entre outros), no reforço dos sistemas
de saúde, no investimento na força de trabalho e no acesso universal
a medicamentos e outros insumos para a saúde.
• Qual é o seu projeto?
• Como você vai participar
• Qualéasua.....
Acabar com a extrema pobreza e a fome, promover a igualdade entre os sexos,
erradicar doenças que matam milhões e fomentar novas bases para o desenvolvimento
sustentável dos povos são algumas das oito metas da ONU apresentadas na
Declaração do Milênio, e que se pretendem alcançar até 2015.
As Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM) surgem da Declaração do Milênio
das Nações Unidas, adotada pelos 191 estados membros no dia 8 de setembro de
2000. Criada em um esforço para sintetizar acordos internacionais alcançados em
várias cúpulas mundiais ao longo dos anos 90 (sobre meio-ambiente e
desenvolvimento, direitos das mulheres, desenvolvimento social, racismo, etc.), a
Declaração traz uma série de compromissos concretos que, se cumpridos nos prazos
fixados, segundo os indicadores quantitativos que os acompanham, deverão melhorar o
destino da humanidade neste século.
Acabar com a extrema pobreza e a fome, promover a igualdade entre os
sexos, erradicar doenças que matam milhões e fomentar novas bases
para o desenvolvimento sustentável dos povos são algumas das oito
metas da ONU apresentadas na Declaração do Milênio, e que se
pretendem alcançar até 2015.
As Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM) surgem da
Declaração do Milênio das Nações Unidas, adotada pelos 191 estados
membros no dia 8 de setembro de 2000. Criada em um esforço para
sintetizar acordos internacionais alcançados em várias cúpulas mundiais
ao longo dos anos 90 (sobre meio-ambiente e desenvolvimento, direitos
das mulheres, desenvolvimento social, racismo, etc.), a Declaração traz
uma série de compromissos concretos que, se cumpridos nos prazos
fixados, segundo os indicadores quantitativos que os acompanham,
deverão melhorar o destino da humanidade neste século.
As Metas do Milênio estão sendo discutidas, elaboradas e expandidas
globalmente e dentro de muitos países. Entidades governamentais,
empresariais e da sociedade civil estão procurando formas de inserir a
busca por essas Metas em suas próprias estratégias. O esforço no sentido
de incluir várias dessas Metas do Milênio em agendas internacionais,
nacionais e locais de Direitos Humanos, por exemplo, é uma forma
criativa e inovadora de valorizar e levar adiante a iniciativa.
Concretas e mensuráveis, as 8 Metas – com seus 18 objetivos e 48
indicadores – podem ser acompanhadas por todos em cada país; os
avanços podem ser comparados e avaliados em escalas nacional,
regional e global; e os resultados podem ser cobrados pelos povos de
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