בית ספר שולם עליכם תשע''א- תש''ע- 2010 Instituição Educativa: Scholem Aleijem Buenos Aires. Argentina Diretoras da área Judaica: Liora Cohen Ruti Jarmatz :קבוצה ______________ Movila: Marcela Levy :שמות המשתתפים ______________ ______________ ______________ ______________ ______________ Equipe de trabalho: Karina Grinberg Natalí Krolovetzky Tutora metodológica: Julie Kershenovich Tutor de Conteúdo: Muki Jankelowicz Diretora dos projetos "Shituf" e "Reshet.il" Gaby Kleiman Com o apoio de: "Keren Pincus" para a Educação Judaica na Diáspora, Israel e o "Projeto Jail" 1 Yad LaShalom - יד לשלום- Árabes e judeus em Israel Aula 1 "A convivência e a coexistência entre os povos" A- Observem o seguinte vídeo dos Simpsons e realizem as seguintes tarefas em grupos de 5 integrantes: 1- Identifiquem os conflitos que surgem neste capítulo 2- Como vocês acham que esta história continua? 2 B- Quando terminem de ver o vídeo, realizem as seguintes tarefas: Enumerem os conflitos que surgem do vídeo. Descrevam os motivos que levam os 2 bairros de Springfield e Shelbyville a se enfrentarem. Proponham possíveis soluções para o conflito. C- Compartilhem as soluções oferecidas com o resto da turma. No espaço a seguir, acrescentem alguma que ainda não tenha sido proposta e que vocês considerem interessante. 3 D- Matt Groening (o criador dos Simpsons), tem dúvidas sobre o final deste capítulo. Vocês são os seus roteiristas preferidos, portanto, ele pediu a vocês que sugiram um final alternativo. Escrevam-no. ………………………………………………………… ………………………………………………………… ………………………………………………………… ………………………………………………………… ………………………………………………………… ………………………………………………………… ………………………………………………………… ………………………………………………………… ………………………………………………………… ………………………………………………………… ………………………………………………………… ………………………………………………………… ………………………………………………………… ………………………………………………………… 4 Aula 2 “Retrospectiva do conflito árabe-israelense A- Observem com atenção o seguinte Power Point: B- Escrevam os dados que vocês consideram mais relevantes/importantes: 5 C- Formem equipes 1. Escolham alguns dos seguintes papéis 2. Realizem a tarefa escolhida que apresentarão para o resto do grupo. 1- Vocês são especialistas em Oriente Médio e devem fazer uma introdução para estudantes universitários sobre o conflito, que não dure mais do que dois minutos e que inclua, pelo menos, 5 informações que o mundo inteiro deveria conhecer. 2- Vocês são repórteres de um programa de TV para adolescentes que está tratanto o assunto “Povos em conflito”. Escrevam um roteiro para um bloco de 15 minutos com os temas mais relevantes Vocês podem utilizar este espaço para fazerem anotações: 6 Aulas 3 e 4 נווה שלוםOasis de Paz واحة السالم Neve Shalom A- Assistiremos a um vídeo sobre uma aldeia israelense que se chama Neve Shalom, em hebraico, e Wahat Al Salam em árabe (Oásis de Paz), mas antes de assistir, respondam as seguintes perguntas: 1- Por que vocês acham que esta aldeia tem esse nome? 2- Como vocês se imaginam esta aldeia? 7 B- Agora veremos o seguinte DVD. C- Com a sua equipe: 1. Escolham uma das seguintes atividades 2. Realizem a tarefa e apresentem-na para o resto da turma. 1- Vocês são agentes imobiliários. A sua tarefa é desenhar um cartaz comercial para vender uma casa dentro da aldeia a potenciais compradores. Para elaborar este cartaz levem em conta as questões levantadas pelos habitantes de Neve Shalom no vídeo. (Levem em conta todas as vantagens que os habitantes atuais de Neve Shalom mencionam sobre todas as atividades que podem ser realizadas na aldeia.) 2- Promocionem a sua escola para outros estudantes, a partir das posibilidades que a escola de Neve Shalom oferece. Façam uma lista de aspectos que vocês gostariam de incluir em um folheto que represente as Características principais da escola. 8 D- Pensem que vocês fazem parte de um fórum de discussão internacional em que diversos líderes políticos estão exprimindo as suas opiniões sobre o projeto de Neve Shalom. Todos eles já visitaram a aldeia. Leiam as opiniões destes líderes e comentem-nas com os seus colegas. Shimon Peres, Ex-Primeiro-Ministro (durante uma visita à vila): "Neve Shalom/Wahat al Salam-um lugar especial em Israel; una ilha de paz que criará um continente de paz". Faisal al-Husseini, líder palestino: "Eu gostaria de ver o momento em que uma coisa assim existir, não só entre palestinos e israelenses, mas entre todas as pessoas do Oriente Médio". Hillary Rodham Clinton (durante a sua visita à comunidade): "Obrigada por compartilhar o seu compromisso de paz com nós e que Deus abençoe o seu trabalho". Farid-Wajbi Tabari, Membro do Supremo Tribunal de Justiça Muçulmano: "Sinto-me espiritualmente elevado quando vejo tudo quanto foi feito por Neve Shalom/Wahat al Salam para promover uma verdadeira coexistência entre as diversas comunidades do nosso amado país". 9 E- Agora, acrescentem o seu comentário como líderes políticos. F- Mesmo sendo este um modelo de coexistência, em que todos tentam conviver em paz e harmonia, a realidade nem sempre se adapta aos ideais. 1. Leiam o seguinte artigo que apareceu no jornal Maariv. Ele foi publicado depois do conflito da flotilha, em junho de 2010. 2. Comentem as suas impressões com o grupo. 10 Ventos de guerra em Neve Shalom, por causa da “Flotilha da Paz” A abordagem à “Flotilha da Paz” deteriorou a relação entre os residentes de Neve Shalom, a aldeia que fora criada como símbolo de convívio entre cidadãos árabes e judeus em Israel. A abordagem à “Flotilha da Paz” provocou uma fenda profunda, não só entre Israel, a Turquia e os países árabes, mas também entre os residentes da localidade de Neve Shalom, a aldeia que foi estabelecida como um símbolo de convivência entre residentes árabes e judeus em Israel. A causa desta quebra entre ambas as partes foi um cartaz que a Comissão da aldeia, de maioria árabe, pendurou na entrada da aldeia, embora fosse constrangedor para os residentes judeus. O cartaz, redigido em hebraico, inglês e árabe, dizia: “Os residentes de Wahat al-Salam/Neve Shalom protestamos contra o assassinato de ativistas da “Flotilha da Paz” e fazemos um chamado para pedir o fim do cerco à Faixa de Gaza”. Quando os residentes judeus viram o cartaz, imediatamente se comunicaram com o Presidente da Comissão Shvita, para pedir-lhe que tirasse o cartaz ou, pelo menos, que mudasse o seu conteúdo. Shvita não aceitou tirá-lo, mas mudou algumas palavras da mensagem. No dia seguinte, em lugar da palavra “assassinato” apareceu “morte”. “Falamos para ele que aquilo não nos representava” contou Eli Shajar. “Já protestamos oralmente e continuaremos queixando-nos de todas as formas possíveis diante deste tipo de declarações. Não queremos, de jeito nenhum, que os soldados do Tzahal sejam chamados de ´assassinos´.” Entre ambas as partes houve um intenso debate quando a Comissão resolveu colocar novamente o cartaz original, com a palavra “assassinato”. Como resposta, os residentes judeus resolveram pendurar o seu próprio cartaz, que dizia: “Nós, os residentes de Neve Shalom, protestamos contra quem pendura cartazes que manifestam uma posição única. Protestamos contra os danos provocados aos extremistas da “Flotilha da Paz” e aos soldados do Tzahal e fazemos um chamado para a liberação imediata de Guilad Shalit”. A resposta da Comissão não demorou a chegar e o cartaz dos residentes judeus foi tirado. “Fomos ameaçados com sermos mandados embora da Aldeia por este assunto”, acrescentou Shajar. Iosi Eli - Jornal Maariv, 11/6/2010 11 G- Vocês já conhecem a história do estabelecimento de Neve Shalom, como a aldeia é composta, a opinião de alguns líderes políticos sobre ela e um incidente que conta possíveis reações de alguns povoadores diante de um conflito internacional entre árabes e judeus. Agora escrevam uma mensagem, identificando aspectos que mereçam ser reconhecidos, a fim de encorajar os destinatários a continuarem com o seu projeto. 12 "Deve haver outro jeito" (There must be another way) Uma tentativa de integração e coexistência através da música A- Observem as duas fotografías a seguir e respondam: Qual destas mulheres vocês acham que é judia e qual árabe? Justifiquem a sua resposta. B- A seguir, leiam um breve relato sobre elas: Estas duas mulheres são cantoras famosas: Mira Awad e Noa. Mira é cantora, atriz e cantautora árabe israelense. Noa, cujo verdadeiro nome é Ajinoam Nini, conhecida na Europa pelo seu nome artístico Noa, é uma cantora judia israelense. Ambas as artistas cantaram, no famoso festival do Eurovision 2009, uma canção em dupla. 13 C- Escutemos a música D- Respondam as seguintes perguntas: 1. O que vocês acharam da música? 2. Alguma coisa chamou a sua atenção? 3. Quantos idiomas vocês escutaram na música? Quais eram eles? 4. Vocês podem reconhecer qual é a mensagem preponderante na música? Nesse caso, escrevam qual é essa mensagem. 5. Vocês acham que cantar nas duas línguas –árabe e hebraico– ajuda a transmitir a mensagem? 14 Escutem a canção novamente, lendo a letra THERE MUST BE ANOTHER WAY אחינועם ניני ומירה עווד )There must be another way (2 עינייך אחות כל מה שליבי מבקש אומרות עברנו עד כה דרך ארוכה דרך כה קשה יד ביד והדמעות זולגות זורמות לשוא כאב ללא שם אנחנו מחכות רק ליום שיבוא אחרי )There must be another way (2 عينيك بتقول / Aynaki bit’ul راح ييجي يوم وكل الخوف يزول / Rakh yiji yom wu’kul ilkhof yizul بعينيك إصرار / B’aynaki israr أنه عنا خيار / Inhu ana khayar نكمل هالمسار / N’kamel halmasar مهما طال / Mahma tal النه ما في عنوان وحيد لألحزان / Li’anhu ma fi anwan wakhid l’alakhzan بنادي للمدى / B’nadi lalmada للسما العنيدة / l’sama al’anida (עינייך אומרות) (יבוא יום וכל הפחד ייעלם) (בעינייך נחישות) (שיש אפשרות) (להמשיך את הדרך) (כמה שתיארך) (כי אין כתובת אחת לצער) (אני קוראת למרחבים ,לשמיים העיקשים) )There must be another way (2 דרך ארוכה נעבור, דרך כה קשה, יחד אל האור, (כל הפחד ייעלם) And when I cry I cry for both of us My pain has no name And when I cry I cry to the merciless sky and say There must be another way והדמעות זולגות זורמות לשווא כאב ללא שם אנחנו מחכות רק ליום שיבוא אחרי 15 E- Vocês podem identificar algumas palavras que ajudem a transmitir a mensagem da música? F- Debate grupal. A seguir, faremos um debate grupal sobre este encontro artístico. 1. O que vocês acham deste encontro? 2. Vocês acham que com a composição e a apresentação desta canção para o público, Mira e Noa estão dando um exemplo de coexistência? G- Em pequenos grupos: 1. Leiam os seguintes trechos. 2. Analisem que tipo de crítica as cantoras receberam e os argumentos das pessoas que as escreveram. 3. Depois, contem para o resto da turma qual é a sua opinião. ההחלטה לשלוח את הזמרות אחינועם ניני ומירה עוואד לייצג את ישראל באירוויזיון מחברת אמנים חתמו על עצומה שמאשימה את עוואד בשיתוף פעולה עם, מצד אחד.ימין ושמאל . ניני לא מייצגת אותנו: בימין מתעקשים,מכונת ההרג" ומהצד השני A decisão de enviar as cantoras Ajinoam Nini e Mira Awad para representar Israel no canal Eurovision provocou opiniões opostas. Por um lado, diversos artistas acusam Awad de colaborar com as mortes e, por outro lado, algumas pessoas dizem: "Nini não nos representa". 16 .מתנגדי המלחמה בעזה קוראים לזמרת לא לשתף פעולה עם פשעי הכיבוש שותקות בינתיים, שתשיר איתה בתחרות,עוואד ואחינועם ניני Aqueles que são contra a guerra em Gaza pedem para a cantora (Noa) que não colabore com os Crimes da conquista. Por enquanto, Awad e Ajinoam Nini ficam caladas. מסר כי "אחינועם, עופר פסנזון, מנהלן.ממירה עוואד ואחינועם ניני לא ניתן היה לקבל תגובה ומירה משתפות פעולה כבר כחמש שנים וגישתן תמיד הייתה בעד דיאלוג עצוב מאוד ."שקיצונים יהודים וערבים בארצנו מונעים על ידי שנאה וכעס Não se espera uma reação de Mira Awad e Ajinoam Nini. Seu diretor, Ofer Fasenzon, transmitiu que "Ajinoam e Mira colaboram há 5 anos com este mesmo enfoque. Elas sempre estiveram a favor do diálogo. É muito triste que haja no nosso país extremistas árabes e judeus que se manifestem por meio do ódio e da ira"/ כאשר השחקן הערבי ג'וליאנו מר החתים אמנים ואנשי,אתמול הפכה התנגדות זו רשמית "אנו פונים אליך כדי לבקש שתחזרי בך מהסכמתך לייצג את:רוח על עצומה נגד המהלך . נכתב במכתב שהועבר אל עווד,"מדינת ישראל באירוויזיון יחד עם אחינועם ניני Ontem, a oposição tornou-se oficial, quando o ator árabe Guliano Mar declarou, diante de artistas e guias espirituais, o seu desacordo com este acontecimento. “Nós pedimos a você que desista da sua ideia de representar o Estado de Israel em Eurovision junto com Ajinoam Nini” Escrito em uma carta destinada a Awad. 17 H- Vocês são designers gráficos contratados pela discográfica Grammy para desenhar a capa do CD que traz a música “There must be another way”. A capa deve transmitir a mensagem que as cantoras tentaram exprimir. Características da capa: Medidas: um quadrado de 13 cm de largura por 13 cm de comprimento. 18 Se vocês estão interessados em conhecer um pouco mais sobre a vida desta cantora, deixamos-lhes uma notícia atual sobre a sua recente visita a Buenos Aires: Noa, uma voz para várias línguas A internacionalmente reconhecida cantora israelense se apresentará, amanhã, no teatro La Trastienda de Buenos Aires Aos 41 anos, Ajinoam Nini, mais conhecida como Noa, é a cantora israelense mais reconhecida fora do seu país. Ela é famosa na Espanha e nos Estados Unidos, bem como em vários países da Europa. Agora chega até aqui. Depois de amanhã, ela dará o seu último concerto no teatro La Trastienda e, com isso, finalizará a sua turnê pela América Latina, depois de visitar o Uruguai, o Brasil e o Chile. Desta vez, Noa se apresentará junto com Mira Awad, uma conhecida cantora árabe e cidadã israelense, oferecendo não só uma proposta musical, mas também uma mensagem política sobre a possibilidade de cooperação e entendimento. Noa gravou a versão espanhola da trilha sonora do filme A vida é bela e atuou e gravou junto com cantores como Sting, Joan Manoel Serrat, Miguel Bosé e vários outros, de diversas origens e em diferentes línguas. Em 1994, Noa cantou a sua versão da “Ave Maria” no ato final do Ano da Família no Vaticano, diante do atento olhar do Papa João Paulo II. Quando João Paulo II faleceu, a cantora foi convidada para cantar no programa de homenagem à sua memória realizado pela televisão italiana. -A tua trajetória é bem conhecida na Europa e nos Estados Unidos, mas nem tanto na América do Sul. Como você gostaria de se apresentar aqui? -Acho interessante contar sobre o trabalho que fiz junto com Joan Manoel Serrat. Nós somos amigos e estamos pensando em gravar um CD inteiro os dois juntos. Espero que esse projeto se concretize. Serrat é um grande artista e uma excelente pessoa. Traduzimos várias das minhas letras, portanto canto em espanhol: “Otra vez", "Uno queriéndose a dos" e "Caprichoso el azar". Também "La vida es bella", o tema do filme com esse nome, que cantei junto com Miguel Bosé. -O que é que você trouxe de si mesma para a América do Sul? -Sinto que estou trazendo um elemento cultural interessante, porque na minha música, na minha identidade, eu combino três culturas: a origem iemenita da minha família, o idioma hebraico e o inglês. Eu cresci respirando as raízes iemenitas da minha família. Eu nasci em Israel e, quando era criança, a minha família se mudou para os Estados Unidos. Voltei com 17 anos e, desde então, moro em Israel. Falo e canto em hebraico. 19 -Mas a combinação vai além da questão do idioma. -Na verdade, eu acho que consigo combinar os três idiomas e as três culturas através da música. E também acho que, além do lado artístico, ela possui um grande simbolismo, porque um dos grandes desafios de hoje é encontrar a forma de estender pontes entre as diversas culturas, de possibilitar a harmonia e o amor entre os seres humanos. E acredito que, com a música, conseguimos fazê-lo melhor que sem ela. -Você adapta os seus shows a cada país -Nós apresentamos o nosso show. É claro que na Argentina incluiremos mais músicas em espanhol, por exemplo. Mas também canto em hebraico, em iemenita, em inglês. -Você vai trazer uma combinação cultural entre os diferentes elementos que estão na sua vida e na sua criação. Mas você poderia dizer que a sua identidade é somente israelense? -Sim, eu sou israelense. Não sou nem americana nem iemenita. Sou israelense, com raízes iemenitas e com um pano de fundo dos Estados Unidos, por causa dos anos em que morei lá. -Você já fez muitas manifestações sobre o tema da paz entre Israel e os seus vizinhos. Que mensagem você pensa dar sobre esse assunto na sua turnê? -A minha posição sempre foi –e continua sendo– que a única forma de solucionar a nossa situação é conseguir a paz sem extremismos, pois eu não vejo alternativa. Uma solução militar, pela força, seria uma catástrofe para a humanidade, em qualquer lugar que seja. Devemos aspirar a chegar a um acordo que permita a normalização das relações com os palestinos e a fórmula de dois Estados para dois povos. E a partir dessa alternativa começaremos a criar o nosso futuro. -Você acha que a paz depende das duas partes? -Claro que sim. Mas também depende dos outros. Sempre falo a mesma coisa e é por isso que tenho sido criticada. Dentro de Israel há pessoas que me criticam porque dizem que eu sou “de esquerda”, fora do país há outras pessoas que me criticam porque gostariam que eu aceitasse todas as posturas palestinas e atacasse o meu país. Há coisas que eu critico do meu governo, mas quando eu vejo as grandes injustiças cometidas contra Israel, através de propagandas indevidas, também as denuncio. Não ajo nem falo nada por indicação de ninguém, não trabalho para nenhum partido político. Tudo que eu faço é o que eu acho certo. Se vejo alguma coisa que considero injusta, a denuncio. Se considero que quero que os palestinos recebam o que é justo e que a vida deles seja igual à nossa, eu falo isso. E quando percebo que o mundo critica Israel sem fundamentos, também o denuncio. 20 Aulas 6 e 7 A coexistência árabe / judaica em Israel manifestada através do esporte A- Vejam, a seguir, o rol de jogadores de um time de futebol israelense. 1. Respondam as perguntas baseando-se nas informações apresentadas. 2. Compartilhem as suas respostas com os seus colegas. Nil Abarbanel Goleiro Douglas Da Silva Defesa Vincent Enyeama Goleiro Yehuda Huta Defesa David Ben Dayan Defesa Dani Bondarv Defesa Omri Kende Defesa Gal Shaish Defesa CAPITÃO Shay Abutbul Meio-campista Walid Badir Meio-campista Daniel de Ridder Meio-campista Roy Gordana Meio-campista 21 Zurab Menteshashvili Meio-campista Gil Vermouth Meio-campista Avihai Yadin Meio-campista Maaran Al Lala Atacante Victor Maree Atacante Etey Shechter Atacante Bojan Vrucina Atacante Nemanja Vucicevic Atacante 1- Vocês acham que todos os jogadores isreaelenses desta equipe são judeus? 22 2- Identifiquem aqueles que vocês acham que são judeus e aqueles que vocês pensam que são de origem árabe ou de uma outra origem: Jogadores israelenses de origem árabe: Jogadores estrangeiros: Jogadores israelesnses de origem judaica: Quem é o capitão do time? Que bandeira o identifica? De que origem ele é? 23 Walid Badir (hebraico): Nasceu a 12 de março de 1974 em Kfar Kasim, Israel concreta mente para o Maccabi Haifa O melhor que ele fez lá foi marcar um gol contra o Manchester United em Old Trafford. Badir começou a brilhar no Hapoel Petah Tikva e, graças a isso, conseguiu ser transferido para o Wimbledon F.C. na temporada 1999-2000 É um jogador de futebol árabeisraelense que, atualmente, joga no Hapoel Tel Aviv Porém, o Wimbledon, como o seu clube anterior, começou a ter problemas econômicos. Foi por isso que Badir não conseguiu se destacar lá e voltou para Israel Chegou a ser um herói nacional por causa do golaço que fez jogando contra a França na fase classificatória para a Copa do Mundo de 2006 Durante essa etapa viveu o momento mais doce da sua carreira Com a sua chegada começaria a era de Avraham Grant, onde coincidiu com Yossi Benayoun No clube de Haifa passou 5 anos e ganhou 4 temporadas, antes de jogar para o Hapoel Tel Aviv o qual ainda é lembrado como um dos melhores times na história do futebol israelense. B- Vejam os vídeos, leiam as histórias e as reportagens a seguir e preparem uma matéria sobre algum dos jogadores de futebol que apresentamos. 24 Reportagem a duas estrelas do futebol israelense (site camera.org. 6 de Setembro) Esta entrevista foi realizada no dia 29 de agosto de 2005, depois que a seleção israelense jogasse na Suíça, onde os jogadores Walid Badir e Abbas Suan tiveram uma atuação de destaque. Por outro lado, em Israel tinha havido episódios de violência e conflito entre palestinos e israelenses. O repórter comenta, antes de sua entrevista: O que você faria no lugar de Walid Badir? Você usaria a sua condição de herói nacional para opinar e defender os palestinos, contar as histórias trágicas da sua família no início do Estado de Israel ou calaria para que as suas palavras não prejudicassem os judeus? Dois jogadores, dois símbolos do sucesso. Por que um deles é mais querido pelos árabes israelenses? Depois de três semanas, durante as quais Walid Badir se recusou a ser entrevistado pelo jornalista, ele finalmente aceitou, com a condição de não responder a perguntas relacionadas com política. JORNALISTA: Você tem algum motivo pelo qual não quer falar sobre o que significa ser um árabe-israelense nem sobre a sua família? BADIR: Não quero responder sobre esse assunto, eu sou um jogador de futebol e é só isso. Nunca respondo a perguntas de política. Eu sou assim e continuarei sendo sempre. 25 En ese mismo momento se encontraba la otra estrella del fútbol Abbas Suan. Nesse mesmo momento estava presente a outra estrela de futebol, Abbas Suan. Ele nunca falava muito mas, desta vez, foi um pouco mais arriscado e disse: Eu represento a maioria dos problemas em Israel, problemas de “ discriminação e de território. Eu gostaria de falar para todos os israelenses que realmente considero que podemos viver juntos, mas a maioria deles não escutam os nossos problemas”. JORNALISTA: Por que quando você joga para a seleção israelense, você respeita mas não canta o hino nacional, que fala do espírito judaico e da terra de Sion? SUAN (RI): Você ouviu o que acabou de falar? JORNALISTA: Por que você responde sobre estes temas e Walid não? SUAN: Eu pertenço a um clube árabe, Bnei Shekanim, e represento esse setor muito mais do que Walid, que sempre jogou para times judeus. Talvez ele não queira aparecer. Comentários de Rifaat Tourk Ele foi o primeiro árabe-israelense a jogar para a seleção nacional de Israel e o fez de 1976 a 1986. Atualmente, ele é diretor de uma escola de futebol amador que conta com 200 crianças em risco, na sua cidade de nascimento, Haifa, onde também trabalha para a Prefeitura. “Na verdade, eu ficou super feliz quando Israel faz bem as coisas, mas mentiria se não falasse que o fato de que os dois jogadores que fizeram os gols mais importantes sejam árabes me faz muito mais feliz. Eles nos representam e, com certeza, o seu sucesso nos fortalece e melhora as relações entre árabes e judeus.” 26 Muçulmanos, judeus e um sonho SAL EMERGUI de Abu Gosh | Mevasseret Tzion 26 de junho de 2008.- Madjed Abdelrajman, Mohamed Ali e Or Hayet jogam bola no humilde campo de futebol de Mevasseret Tsion, a poucos quilômetros de Jerusalém. Os três jovens (dois muçulmanos e um judeu) fazem parte do Hapoel Abu Gosh-Mevasseret que, como o seu presidente e ex-diplomático Alon Liel explica, “é o único time do qual participam, de maneira igualitária, judeus e muçulmanos”. Um time que surgiu com o objetivo de fazer gols e promover a convivência. “Antes não tinha amigos judeus. Agora, os meus colegas de time são meus melhores amigos. Estamos juntos nos treinos, mas também saímos e nos divertimos juntos, tanto no meu povoado quanto no deles”, conta Mohamed Ali, de 17 anos, goleiro titular que sonha com ser como o seu ídolo, Iker Casillas. “Ele é o melhor goleiro do mundo e o demonstrou nesta Eurocopa. Além disso, como eu torço pelo Real Madri, gosto dele ainda mais”. O seu colega Madjed, que também é muçulmano e torce pelo Barça, não concorda muito com a última informação, mas sim com o assunto da convivência. “Para mim, a nacionalidade ou a religião dos meus colegas dá na mesma. Judeus ou muçulmanos, árabes ou israelenses, eles são meus amigos e colegas de time. O importante é jogar bola e fazer gols”. 27 Or, de tão só 15 anos, sonha com ser jogador profissional, mas por enquanto ele desfruta e explica, com incrível naturalidade, a sua filosofia de vida: "Mohamed e Madjed são bons amigos meus. Tomara que a vida fosse assim, como o futebol, simples e bonita. Se ainda há ódio entre os dois povos é por causa da falta de conversa e de conhecimento da outra parte”. Madjed Abdelrajman, Or Hayet y Mohamed Ali. (Foto: Sal Emergui) Os inícios deste time não foram fáceis. "Nos primeiros treinos, os judeus estavam de um lado com uma bola e os árabes ficavam no outro. Mas, aos poucos, fomos nos aproximando e agora somos inseparáveis”, comenta Or de Mevasseret (30.000 judeus), que fica do lado de Abu Gosh (7.000 árabes). FONTE: SITE OFICIAL DO TIME ABU GOSHEN MEBASERET TZION 28 C- Vocês já estão prontos para começar a escrever a matéria que será publicada na seção esportiva do jornal do dia domingo. Para realizar esta tarefa: 1. Escolham algum dos esportistas. 2. Façam uma entrevista imaginária, utilizando as informações obtidas dos vídeos e das reportagens acima. 29 D- Para rever as histórias destes esportistas, vocês podem fazer a seguinte brincadeira: Coloquem cartão vermelho para a frase falsa, amarelo para a incompleta (e completem-na) e marquem um gol para frase verdadeira: Walid Badir é um jogador israelense. Segundo os documentos acima, ele já foi considerado herói do esporte nacional. Atualmente, ele joga em ………………………………….. Ele nasceu em Jerusalém. Os torcedores gritam o nome dele no campo. Ele já foi capitão da seleção israelense. Ele nasceu em um povoado que se chama………………………………….. Abbas Suan não canta a Hatikva quando joga para a seleção israelense. Abbas Suan sempre jogou para times israelenses judeus. Rifaat Tourk foi o primeiro árabe-israelense a jogar na seleção nacional. Segundo Tourk, os jogadores israelenses muçulmanos nos representam e, com certeza, o seu sucesso nos fortalece e melhora ……………………………………. Rifaat Tourk trabalha para a Prefeitura de Tel Aviv. Hapoel Abu Gosh é um time que surgiu com o objetivo de fazer gols e promover a convivência. Os inícios deste time (Hapoel Abu Gosh) foram fáceis. 30 Aula 8 A arte e a coexistência A- Observem as diferentes imagens dos posters que estão no salão e escolham uma delas: B- Escrevam 5 linhas, explicando a sua escolha em um texto que depois deverão compartilhar com o resto da turma: 31 C- Façam grupos de 4 ou 5 pessoas e conversem entre vocês sobre a sua escolha. Escrevam, entre todos, uma frase que sintetize as ideias do grupo e depois copiem-na em uma cartolina. D- Leiam as frases. Selecionem uma ou duas frases escritas e, individualmente, vinculem-na com os modelos de coexistência estudados na unidade. 32 Avaliação geral do projeto: 1. Vocês acharam o projeto: interessante Mais ou menos interessante Nada interessante 2. Vocês recomendariam este projeto para outros grupos de alunos: sim não Justifique a sua resposta:………………………………………………….......…………… 3. Você aprendeu alguma coisa que antes não sabia? sim não Justifique a sua resposta:…………………………………………………………………… 4. O seu ponto de vista sobre este tema mudou? sim não Justifique a sua resposta:…………………………………………………………………… 5. 5- Como você aplicaria no seu meio aquilo que aprendeu neste projeto? ………………………………………………………………….............................……… 33