Jeú
A Vontade de Deus e a
Voluntariedade Humana
Escola Dominical - IPJG
Presb. Geraldo M. B. Valim
08 de março de 2015
Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Em 1º Reis 19:16 – Elias recebe
ordens de Deus;
Em 2º Reis 9-10, Eliseu as cumpre.
Na realidade, Eliseu apenas dá início
a sequencia de eventos políticos que
vão cumprir as ordens de Deus.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
“Então, o profeta Eliseu chamou um dos
discípulos dos profetas e lhe disse: Cinge os
lombos, leva contigo este vaso de azeite e vai-te
a Ramote-Gileade;em lá chegando, vê onde está
Jeú, filho de Josafá, filho de Ninsi; entra, e faze-o
levantar-se do meio de seus irmãos, e leva-o à
câmara interior. Toma o vaso de azeite, derramalho sobre a cabeça e dize: Assim diz o SENHOR:
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Ungi-te rei sobre Israel. Então, abre a porta, foge
e não te detenhas. Foi, pois, o moço, o jovem
profeta, a Ramote-Gileade. Entrando ele, eis que
os capitães do exército estavam assentados; ele
disse: Capitão, tenho mensagem que te dizer.
Perguntou-lhe Jeú: A qual de todos nós?
Respondeu-lhe ele: A ti, capitão! Então, se
levantou Jeú e entrou na casa; o jovem
derramou-lhe o azeite sobre a cabeça e lhe disse:
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Ungi-te rei
sobre o povo do SENHOR, sobre Israel. Ferirás a
casa de Acabe, teu senhor, para que eu vingue da
mão de Jezabel o sangue de meus servos, os
profetas, e o sangue de todos os servos do
SENHOR. Toda a casa de Acabe perecerá;
exterminarei de Acabe todos do sexo masculino,
quer escravo, quer livre, em Israel.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Porque farei à casa de Acabe como à casa de
Jeroboão, filho de Nebate, e como à casa de
Baasa, filho de Aías. Os cães devorarão Jezabel
no campo de Jezreel; não haverá quem a enterre.
Dito isto, abriu a porta e fugiu. Saindo Jeú aos
servos de seu senhor, disseram-lhe: Vai tudo
bem? Por que veio a ti este louco? Ele lhes
respondeu: Bem conheceis esse homem e o seu
falar. Mas eles disseram:
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
É mentira; agora, faze-nos sabê-lo, te pedimos.
Então, disse Jeú: Assim e assim me falou, a
saber: Assim diz o SENHOR: Ungi-te rei sobre
Israel.Então, se apressaram, e, tomando cada um
o seu manto, os puseram debaixo dele, sobre os
degraus, e tocaram a trombeta, e disseram: Jeú é
rei!”
1 Reis 9: 1-13
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Depois que ele, Eliseu, inicia todo o
processo, não toma mais parte nele.
Ele não aconselha a Jeú, embora
tenha falado a Hazael, e não aprova
nem reprova as ações de Jeú. Na
realidade, nem se encontra com ele.
Mas cumpriu sua parte na profecia.
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Aqueles que escapassem de Hazael,
cairiam sob a espada de Jeú, mas a
obra desses dois flagelos de Deus não
seria igual. Enquanto Hazael devasta e
elimina qualquer um do povo de Israel,
e Judá, Jeú extermina a elite política,
tudo que tenha a ver com Acabe.
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Eliseu não procurou intervir mais
diretamente por que ele sabia que o
poder que ele exibia não residia nele.
Não era a sua pessoa que curava ou
fazia reis. Não havia uma força interna
que fosse sua que pudesse garantir que
o que ele falava iria acontecer.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Assim, outra pessoa poderia fazer
também, se transmitisse a palavra de
Deus. É a vontade de Deus que é o
ponto. Por isso ele usa um
intermediário. O próprio Senhor
Jesus usou apóstolos.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Só que a mensagem de Eliseu foi
modificada. 2°Reis 9:1 a 10. Ao invés
de falar o que Eliseu determinou, ele
fez um programa de ação. Que Eliseu
não tinha feito. E esse programa de
ação caiu como açúcar no mel, no
caráter forte e sanguíneo de Jeú.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Não podemos deixar de notar que
Jeú fez o trabalho em uma situação
de ambiguidade e equivoco.
Jeú é ungido por Deus, mas na
sequência ele faz o que é mal por
onde passa.
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Ele cumpre as profecias, mas é
condenado por isso.
Ele é um homem de Deus, mas usa
os métodos do demônio.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Aqui nós encontramos a questão da
coincidência entre a vontade
expressa de Deus e a voluntariedade
humana.
Deus também usa o que é ruim no
homem para cumprir o que ele
deseja.
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
No nosso caso, havia Jeú, mas sem
dúvida já havia também uma
conspiração entre os generais de
Jorão para derrubá-lo. Isso explica o
apoio imediato dos generais a Jeú.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Quando Jeú faz seus massacres, ele
sem dúvida age como dizendo que está
cumprindo a vontade de Deus; mas age
como qualquer ditador após um golpe
de estado, daquela época ou de hoje.
Como Sula em Roma, Hitler na
Alemanha, Castro em Cuba, e muitos
outro, sem conta.
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
De qualquer forma, Jeú cumpre o que
está na profecia de Eliseu. Ele elimina
toda família de Acabe, o Rei Jorão, filho
de Acabe, o Rei Acazias de Judá, que
era filho de Atalia, sobrinha de Acabe,
Jezabel, claro, setenta outros filhos de
Acabe, e quarenta e dois dos parentes
de Acabe.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Ele também matou todos os que
serviram a Acabe, os governadores e os
ministros, a liderança leal a casa de
Acabe e os familiares dele que residiam
em Jezreel, que ele acusou de terem
matado os setenta filhos de Acabe. (que
de fato mataram, por um ardil dele).
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
E em seguida matou todos os
políticos de Samaria. E, finalmente,
ele mata todos os sacerdotes e
adoradores de Baal. Ao cometer
esses massacres, ele dizia estar
cumprindo a profecia contra Acabe.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Então, Jeú disse a Bidcar, seu capitão: Toma-o,
lança-o no campo da herdade de Nabote, o
jezreelita; pois, lembra-te de que, indo eu e tu,
juntos, montados, após Acabe, seu pai, o
SENHOR pronunciou contra ele esta sentença:
Tão certo como vi ontem à tarde o sangue de
Nabote e o sangue de seus filhos, diz o SENHOR,
assim to retribuirei neste campo, diz o SENHOR.
Agora, pois, toma-o e lança-o neste campo,
segundo a palavra do SENHOR.
2º Reis 9:25-26
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Na realidade, Jeú procura controlar a
profecia, para cumpri-la. Mas a
profecia, não era especifica assim.
Foi geral.
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Quem deu detalhes da tarefa para
Jeú foi o discípulo dos profetas. Não
era parte da mensagem de Eliseu.
Entendemos melhor a situação se
compararmos a atitude de Davi
frente a casa de Saul com a atitude
de Jeú frente a casa de Acabe.
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
No caso de Acabe, com sua idolatria,
com seu culto de deuses que
demandavam até sacrifícios humanos,
com a aceitação das forças místicas de
Jezabel, , a violência dele no massacre
dos crentes no Deus verdadeiro, tudo
isso levou ao juízo que o Senhor Jesus
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
expresso em Mateus 26:52
“Todos que empunham a espada, pela
espada morrerão.”
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
No nosso caso nos temos duas
coisas.
Um julgamento divino e também um
mecanismo de eventos. Sem dúvida
Jeú executa o que Deus havia
predito.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Mas em última análise, ele fez o que
fez em proveito próprio, com uma
lógica política. E usou as mesmas
armas de Acabe, que são as armas
da política e da violência!
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Aqui entendemos melhor as profecias.
Elas não são unidimensionais. Não
são apenas isso. O entendimento de
que uma profecia é “apenas isso”
levou os rabinos a não entenderem a
vinda do Senhor!
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Aqui Deus condena Acabe;
Deus escolhe Jeú como rei. Mas Deus
deixa ao homem achar as maneiras e
os meios. Na medida da
responsabilidade humana, Deus
libera a ação do homem. E as
paixões humanas são liberadas!
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Vejamos Zacarias 11:6.
“Certamente, já não terei piedade dos moradores
desta terra, diz o SENHOR; eis, porém, que
entregarei os homens, cada um nas mãos do seu
próximo e nas mãos do seu rei; eles ferirão a
terra, e eu não os livrarei das mãos deles.”
Zacarias 11:6
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
O homem agindo como ele é!
Daí se entende a escolha de Davi em
2 Samuel 24: 10-14!
“Sentiu Davi bater-lhe o coração, depois de haver
recenseado o povo, e disse ao SENHOR: Muito
pequei no que fiz; porém, agora, ó SENHOR,
peço-te que perdoes a iniqüidade do teu servo;
porque procedi mui loucamente.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Ao levantar-se Davi pela manhã, veio a palavra
do SENHOR ao profeta Gade, vidente de Davi,
dizendo: Vai e dize a Davi: Assim diz o SENHOR:
Três coisas te ofereço; escolhe uma delas, para
que ta faça. Veio, pois, Gade a Davi e lho fez
saber, dizendo: Queres que sete anos de fome te
venham à tua terra? Ou que, por três meses,
fujas diante de teus inimigos, e eles te persigam?
Ou que, por três dias, haja peste na tua terra?
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Delibera, agora, e vê que resposta hei de dar ao
que me enviou. Então, disse Davi a Gade: Estou
em grande angústia; porém caiamos nas mãos do
SENHOR, porque muitas são as suas
misericórdias; mas, nas mãos dos homens, não
caia eu. “
2 Samuel 24: 10-14
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Deus é amor mesmo quando ele
julga, condena e pune; mas não há
nada pior que cair nas mãos do
homem, mesmo quando o homem
quer fazer a vontade de Deus. No
lugar de Deus.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Não podemos deixar de notar que
Deus aceita as ações de Jeú.
2 Reis 10:30.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Pelo que disse o SENHOR a Jeú: Porquanto
bem executaste o que é reto perante mim
e fizeste à casa de Acabe segundo tudo
quanto era do meu propósito, teus filhos
até à quarta geração se assentarão no
trono de Israel.
2 Reis 10: 30
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Mas não se pode deixar de lembrar
Êxodo 20:5,6.
“Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque
eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que
visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à
terceira e quarta geração daqueles que me
aborrecem e faço misericórdia até mil gerações
daqueles que me amam e guardam os meus
mandamentos.”
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
O que se visita até a quarta geração é
dos aborrecem a Deus! E logo no
versículo seguinte temos a observação:
2 Reis 10:31.
“Mas Jeú não teve cuidado de andar de todo o seu
coração na lei do SENHOR, Deus de Israel, nem
se apartou dos pecados que Jeroboão fez pecar a
Israel.”
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
A história de Jeú não acaba aqui.
Quando ele consegue o poder
inconteste, e termina suas matanças,
ele não tem um reinado glorioso. Ele
é ameaçado por Hazael e procura a
Assíria para proteção, e acaba
vassalo de Shalmaneser III.
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Só que Hazael consegue repelir os
assírios, e Jeú é seguidamente
derrotado por ele. 2 Reis 10:32.
“Naqueles dias, começou o SENHOR a
diminuir os limites de Israel, que foi ferido
por Hazael em todas as suas fronteiras.”
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Outro ponto a ser observado é que
por 28 anos Eliseu se ausenta. O fato
é que Jeú não é simpático aos
profetas. Ele duvida da competência
política deles. Ele toma suas decisões
sem consultar nem um profeta.
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
O fato é que Jeú não era aliado nem
apoiava os profetas. Ele os
desprezava; ele duvidava da sua
competência política. Na história
humana, isso se repete com uma
constância lamentável:
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
quando se tem um projeto de poder
a qualquer custo, qualquer influência
ética não é bem vinda.
Foi assim com Jeú, e vemos isso
mesmo ainda hoje!
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Com esse projeto de poder, ele até
sonhou com o reino unificado, além da
profecia, pois matou o rei de Judá. Só
que em Judá a oposição seria grande,
por parte dos sacerdotes e dos levitas,
que não aceitariam um rei que não
fosse da descendência de Davi.
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
E nem os profetas o apoiariam. E
Eliseu fica quieto. Foi só no reinado
de Joás, neto de Jeú, que Eliseu volta
a se manifestar.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
E cem anos depois desses eventos,
outro profeta, contemporâneo do
terceiro descendente de Jeú dá o
veredito: Oséias 1:4-5.
“Disse-lhe o SENHOR: Põe-lhe o nome de
Jezreel, porque, daqui a pouco, castigarei,
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
pelo sangue de Jezreel, a casa de Jeú e
farei cessar o reino da casa de Israel.
Naquele dia, quebrarei o arco de Israel no
vale de Jezreel.”
Oséias 1:4-5
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
A real questão no caso de Jeú é a do
coração. Deus admite que uma ação
fará da moralidade que Ele mesmo
estabeleceu. Foi por exemplo o caso
de Abraão, que matou várias pessoas
e quase fez um sacrifício humano.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Mas Abraão não quis sempre fazer a
história de Deus antes de Deus. Jeú,
com uma aparente fidelidade a Deus,
sabendo a vontade de Deus, como que
toma posse dessa vontade para ele
mesmo, e no final, quando ele age, é a
vontade dele, Jeú, que conta.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Ele se propõe a moldar a história, a
decidir não só em nome de Deus,
mas no lugar de Deus!
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Ele faz a vontade de Deus. Como
Deus queria. Mas faz ele, com a
motivação política dele, e não do
Senhor. É ele que faz, não é simples
agente de Deus. Jeú assume o
controle da profecia. É o que
podemos chamar de “voluntarismo”!
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
É como, só para usar o mesmo
exemplo, o caso de Abraão, que
decide cumprir a profecia a respeito
de sua descendência, procurando
filho com Hagar, e não aguardando o
filho com Sara.
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
E essa foi a tentação de Senhor Jesus
também!” Se você é o Filho de
Deus...” Mateus 4:1-11. Se o Senhor
aceita a oferta, seria também o
cumprimento da vontade de Deus,
que ao final foi cumprida!
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Então essa é a tentação: não
esperar a hora que Deus escolheu.
Abraão deveria esperar até Sara ser
mãe! Nesse caso, vemos que a
iniciativa de Abraão foi eficaz, pois
Ismael nasceu.
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Mas não era o cumprimento da
profecia.
A eficácia não é um bom parâmetro
de medição de fidelidade a Deus!
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Como Jeú: ele não deixa a Palavra de
Deus o levar; ele a leva! Ele decide
fazer a vontade de Deus, mas decide
também não se submeter a ela!
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Ele acredita que foi comissionado por
Deus a tornar o que foi profetizado
em evento histórico, e para ele
quaisquer meios valem. Atingindo os
objetivos, os meios não importam.
Bem maquiavélico pouco divino.
Logo se percebe que é ação humana.
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Jeú –
A vontade de Deus e a voluntariedade humana
No caso de Jeú, o Baalismo foi
oficialmente erradicado, mas logo
ressurge. É que as ações de Jeú foram
externas, superficiais, não tinham poder
espiritual. Jeú usou a profecia no
interesse da política, fingindo usar a
política no serviço da profecia.
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Mesmo quando Jeú é fiel e leva o
povo a Deus, tudo ainda é falso e
ambíguo. E Deus decide. Quatro
descendentes de Jeú reinarão, e
serão reinados tormentosos, períodos
de injustiça e maldades, cheios de
lutas.
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
A consequência está em Oséias 4:1!
“Ouvi a palavra do SENHOR, vós, filhos de
Israel, porque o SENHOR tem uma
contenda com os habitantes da terra,
porque nela não há verdade, nem amor,
nem conhecimento de Deus.”
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
O exemplo oposto disso foi João
Batista, que reconheceu que suas
ações tinham que ser submetidas às
do Senhor: João 3:30. A vontade de
Deus ficou acima do voluntarismo
humano nesse caso!
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
Jeú iniciou um processo que levou ao
grande colapso de Israel, com a
captura e destruição de Samaria,
com a deportação do povo para o
cativeiro assírio, de onde nunca
voltaram.
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A vontade de Deus e a voluntariedade humana
E João Batista iniciou o processo do
ministério, morte e ressurreição
do Senhor, que nos trouxe a
salvação!!
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