Marés vermelhas
Tópicos de biologia marinha - 2007/2008
biologia marinha – 1º ano
Trabalho realizado por:
- Ana Peixoto
- Ana Couto
- André Ramos
- Inga Silva
- Matthias Sandeck
O que são;
 Causas;
 Consequências;
 Prevenção e tratamento;
 Marés vermelhas em Portugal;
 Bibliografia

O que são:
Florescência (bloom) de microalgas,
principalmente dinoflagelados, mas não só
(eg. diatomáceas, criptofíceas, clorofíceas
e cianobactérias) que alteram a cor da
água.
 Os dinoflagelados são microrganismos
unicelulares eucariontes agrupados na
classe Dinoflagellata, que têm uma
coloração avermelhada devido à presença
do pigmento carotenóide peridina.

Estrutura dos
dinoflagelados: possuem 2
flagelos, uma cintura
transversal, cíngulum e uma
depressão longitudinal,
sulcus
Ciclo de vida dos dinoflagelados
Estas verificam-se maioritariamente em
locais com alto teor em nutrientes.
 Podem durar entre umas horas e umas
semanas.
 Podem ser divididas em 3 fases:

 Aparição: aumento explosivo de dinoflagelados.
 Desenvolvimento: ocupação sucessiva de áreas
cada vez mais vastas.
 Dispersão: ocorre geralmente com uma mudança
profunda das condições do meio (eg. temperatura,
rad. solar, nutreintes, hidrografia, predação, etc.)
Causas:
As marés vermelhas são geralmente
formadas por “blooms” de dinoflagelados
ou outras micro-algas marinhas.
 Estas podem ocupar qualquer tipo de
ambiente marinho.
 O seu número aumenta rápidamente
devido ao “upwelling” ou outros
fenómenos hidrográficos, e também
devido ao processo de eutrofização
geralmente antropogénica.


Quando as condições do meio são
favoráveis, cada célula pode multiplicar-se
e dar origem entre 6 a 8 mil células por
semana.
Eutrofização, maré vermelha
Consequências:

Alteração da cor da água do mar.
Cor avermelhada da água do mar

Os dinoflagelados, assim como outras
micro-algas, são produtores de toxinas,
que provocam a contaminação e morte de
uma grande variedade de organismos.

Devido à bioampliação através da teia
trófica, são prejudiciais para formas de
vida que ocupam um nível trófico mais
elevado, tal como o homem.

Os microrganismos formadores de marés
vermelhas competem com outros
organismos aquáticos como o zoo- e
ictioplancton, levando à asfixia de muitos
organismos tanto uni- como multicelulares

As microalgas tóxicas quando ingeridas, são
concentradas por certos organismos no
ecossistema (eg. bivalves e fauna bentónica
filtradora), que por sua vez são consumidos
por carnívoros (eg. peixes, homem) devido
ao processo de bioacumulação.

No verão de 2004, ano particularmente
quente, occorreram anomalias na circulação
litoral a Sul do país, dando origem a uma
enorme maré vermelha formada por dinoflagelados, estendendo-se de Lagos até ao
estreito de Gibraltar.

Esta maré vermelha causou graves perdas
económicas na aquacultura, pesca e turismo.
Prevenção e tratamento

Monitorizar a ocorrência destas microalgas
tóxicas em zonas de pesca e de captura
de bivalves.

Mitigar qualquer tipo de poluição, para
evitar a eutrofização.

Valorizar as praias como um recurso
natural precioso para o nosso lazer e não
como um depósito de lixo que irá ser
arrastado pelas águas para dentro do mar.
Marés vermelhas em Portugal

Nas duas últimas décadas, verificou-se um
aumento da ocorrência de blooms de
fitoplâncton tóxico.
Costa portuguesa

Na costa portuguesa, os blooms de
dinoflagelados são responsáveis por
intoxicações do tipo paralisante (PSP),
problemas diarreicos (DSP), e de amnésia
(ASP).
Costa portuguesa
Bibliografia

http://ipimar-iniap.ipimar.pt/pdfdocs/IPIMARDivulgacao/Folheto31.pdf

http://www.fao.org

http://www.institutoaqualung.com.br
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