PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA CADERNO I – Plano de Acção Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Palmela, Setúbal e Sesimbra Dezembro de 2007 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA NOTA PRÉVIA O presente Plano Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra foi elaborado pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI) dos respectivos concelhos com base nas normas definidas pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF, 2007a; DGRF, 2007b). EQUIPA TÉCNICA - AFLOPS Coordenação Executiva e Institucional Nuno Santos Fernandes Coordenação Técnica Geral Vanda Acácio Dispositivo Operacional DFCI Diogo d´Ajuda Direcção de Equipa Técnica Nuno Oliveira Francisca Costa Lima Equipa Técnica Joana dos Reis de Oliveira Luís Botica Filipa Vidas Nélia Aires António Paula Soares 2 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Índice 1. ENQUADRAMENTO DO PLANO NO ÂMBITO DO SISTEMA DE GESTÃO TERRITORIAL E NO SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS............................................................................... 6 1.1. Enquadramento do Plano no Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios................................ 6 1.2. Enquadramento do Plano no Sistema de Gestão Territorial e Instrumentos de Ordenamento......................... 9 1.2.1. Plano Regional de Ordenamento Florestal da Área Metropolitana de Lisboa (PROF - AML)................. 11 1.2.2. Planos de Gestão Florestal (PGF)........................................................................................................... 17 1.2.3. Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida (POPNA).......................................................... 17 1.2.4. Plano Sectorial da Rede Natura 2000 ..................................................................................................... 18 1.2.5. Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROT-AML) ............. 22 1.2.6. Planos Directores Municipais .................................................................................................................. 23 2. ANÁLISE DO RISCO, DA VULNERABILIDADE AOS INCÊNDIOS E DA ZONAGEM DO TERRITÓRIO............ 29 2.1. Mapa de Combustíveis Florestais.................................................................................................................... 29 2.2. Cartografia de Risco ........................................................................................................................................ 30 2.2.1. Mapa de Perigosidade............................................................................................................................. 30 2.2.2. Mapa de Risco de Incêndio ..................................................................................................................... 31 2.2.3. Mapa de Prioridades de Defesa .............................................................................................................. 31 3. EIXOS ESTRATÉGICOS DE ACTUAÇÃO ............................................................................................................. 36 3.1. 1.º Eixo Estratégico - Aumento da Resiliência do Território aos Incêndios Florestais .................................... 36 3.1.1. Levantamento da Rede Regional de Defesa da Floresta Contra Incêndios............................................ 37 3.1.2. Programa de Acção................................................................................................................................. 55 3.1.3. Mapas Síntese......................................................................................................................................... 68 3.1.4. Programa Operacional: metas, responsabilidades e estimativa de orçamento ...................................... 69 3.2. 2.º Eixo Estratégico: Redução da incidência dos incêndios ............................................................................ 93 3.2.1. Sensibilização - Diagnóstico.................................................................................................................... 93 3.2.2. Fiscalização - Diagnóstico....................................................................................................................... 95 3.2.3. Programa Operacional: metas, responsabilidades e estimativa de orçamento ...................................... 96 3.3. 3.º Eixo Estratégico - Melhoria da eficácia do ataque e da gestão de incêndios .......................................... 106 3.3.1. Meios e Recursos.................................................................................................................................. 106 3.3.2. Dispositivos Operacionais DFCI............................................................................................................ 120 3.3.3. Sectores Territoriais DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento (LEE) ........................................ 131 3.3.4. Vigilância e Detecção ............................................................................................................................ 133 3.3.5. 1.ª Intervenção....................................................................................................................................... 136 3.3.6. Combate, Rescaldo e Vigilância Pós-Incêndio...................................................................................... 137 3.3.7. Apoio ao Combate................................................................................................................................. 139 3.3.8. Programa Operacional: metas, responsabilidades e estimativa de orçamento .................................... 140 3.4. 4.º Eixo Estratégico - Recuperação e reabilitação dos ecossistemas ardidos ............................................ 141 3.4.1. Princípios Gerais ................................................................................................................................... 141 3.4.2. Planeamento das Intervenções ............................................................................................................. 142 3.4.3. Fase de estabilização de emergência: técnicas de intervenção ........................................................... 142 3.4.4. Fase de reabilitação de curto-prazo: avaliação dos efeitos do fogo e técnicas de intervenção............ 144 3.4.5. Fase de reabilitação de médio/longo prazo: planeamento da rearborização........................................ 147 3.5. 5.º Eixo Estratégico - Adaptação de uma estrutura orgânica funcional e eficaz ......................................... 150 3.5.1. Execução das acções – responsabilidades das entidades ................................................................... 150 3 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 3.5.2. Prazo de vigência .................................................................................................................................. 151 3.5.3. Componentes do PIDFCI que constituem o POM ................................................................................. 151 3.5.4. Procedimentos e periodicidade da monitorização e revisão do PIDFCI e actualização anual do POM 152 3.5.5. Funcionamento da CMDFCI.................................................................................................................. 153 3.5.6. Estimativa de orçamento total para implementação do PIDFCI............................................................ 154 3.5.7. Plano Especial para a Arrábida ............................................................................................................. 155 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................................... 156 5. CARTOGRAFIA..................................................................................................................................................... 159 5.1. Cartografia de Enquadramento...................................................................................................................... 159 Mapa 1 – Mapa de combustíveis florestais dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra......................... 160 Mapa 2 – Mapa de perigosidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra......................................... 161 Mapa 3 – Mapa de risco de incêndio dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra .................................. 162 Mapa 4 – Mapa de prioridades de defesa dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra........................... 163 Mapa 5 – Mapa de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra ......................................................................................................................................... 164 Mapa 6 – Mapa da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra............................... 165 Mapa 7 – Mapa de rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra ....................... 166 Mapa 9 – Mapa de construção e manutenção de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra .................................................................................................... 167 Mapa 10 – Mapa de construção e manutenção da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra ......................................................................................................................................................... 168 Mapa 11 – Mapa de construção e manutenção da rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra ...................................................................................................................................................... 169 Mapa 12-I – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2008................................................................................... 170 Mapa 12-II – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2009................................................................................... 171 Mapa 12-III – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2010................................................................................... 172 Mapa 12-IV – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2011................................................................................... 173 Mapa 12-V – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2012................................................................................... 174 Mapa 13 – Mapa dos sectores territoriais de DFCI e locais estratégicos de estacionamento (LEE) dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra .................................................................................................... 175 Mapa 14 – Mapa da rede de postos de vigia e bacias de visibilidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra ......................................................................................................................................................... 176 Mapa 15 – Mapa de vigilância dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra ............................................ 177 Mapa 16 – Mapa de 1ª intervenção dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra .................................... 178 Mapa 17 – Mapa de combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra ......................................................................................................................................................... 179 Mapa 18 - Mapa I de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra............................. 180 Mapa 19 – Mapa II de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra............................ 181 5.2. Cartografia de Pormenor ............................................................................................................................... 182 6. LISTA DE ABREVIATURAS ................................................................................................................................. 183 4 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 7. ANEXOS ................................................................................................................................................................ 184 7.1. Anexo I – Níveis de alerta e acções a desenvolver ....................................................................................... 184 7.2. Anexo II - Informação à comunicação social ................................................................................................. 185 5 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 1. ENQUADRAMENTO DO PLANO NO ÂMBITO DO SISTEMA DE GESTÃO TERRITORIAL E NO SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 1.1. Enquadramento do Plano no Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios Os incêndios florestais em Portugal começaram a constituir um problema nacional após o êxodo rural das décadas de 50-60. O abandono generalizado da gestão do subcoberto, a falta de limpeza das matas e o consequente aumento dos combustíveis (matos), foram as principais razões para o agravamento do fenómeno. A 1.ª lei que define um Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios data de 1970 (Decreto-Lei n.º 488/70) e assume como necessária a concertação de várias entidades, coordenadas pelos Serviços Florestais. Nesta época a área ardida média anual terá sido de 10 000 ha (Res. Cons. Min. n.º 65/2006). Após 1970 o problema agravou-se, tendo a área ardida no território continental quadruplicado em 5 anos (1970-1975). Em 1980 a nova legislação (Decreto-Lei 327/80) veio dar mais ênfase ao combate do que ao planeamento florestal e gestão do território, através do reforço legal dos corpos de bombeiros, responsáveis agora pelo combate e rescaldo, deixando apenas a prevenção e detecção sob a responsabilidade dos serviços florestais. Contudo, na década de 80, o aumento do despovoamento rural e a redução do consumo de lenha e da apanha de matos contribuíram ainda mais para o aumento do risco de incêndio. Nos anos 90 a área ardida média anual aumentou para 100 000 ha (2% dos espaços florestais) (DGRF, 2006a). Na última década, o impacto dos incêndios florestais em Portugal agravou-se ainda mais, com áreas ardidas por fogo cada vez maiores (só em 2003 arderam mais de 280 000 ha de floresta e 170 000 ha de matos), alastrando-se os fogos a zonas rurais outrora de baixo risco de incêndio e pondo em perigo muitas populações e habitações. As consequências dos incêndios dos últimos anos foram tão graves, que o problema adquiriu uma dimensão de segurança nacional. Iniciou-se finalmente em 2003 uma reforma do sector florestal, de modo a resolver problemas conjunturais do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios, através da distribuição de 6 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA responsabilidades, meios e funções, e através de políticas que permitissem a resolução dos graves problemas estruturais da floresta portuguesa, como a propriedade, a gestão florestal privada e o ordenamento do território, entre outros. Neste contexto, foi aprovado o Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI) (Resolução do Conselho de Ministros n.º 65/2006, de 26 de Maio de 2006), onde se define um conjunto articulado de acções com vista a fomentar a gestão activa da floresta, criando condições propícias para a redução progressiva dos incêndios florestais. O PNDFCI estabelece cinco eixos estratégicos de actuação na defesa da floresta contra incêndios: • aumento da resiliência do território aos incêndios florestais; • redução da incidência dos incêndios; • melhoria da eficácia do ataque e da gestão dos incêndios; • recuperação e reabilitação dos ecossistemas; • adaptação de uma estrutura orgânica e funcional eficaz. Para atingir os objectivos definidos no PNDFCI, foi entendido como necessário o reforço da capacidade operacional de base municipal, através da integração das diferentes acções de prevenção e combate num plano de acção ao nível municipal que envolvesse as várias entidades responsáveis pelas mesmas. São assim criadas as Comissões Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI) que reúnem um conjunto de entidades com intervenção directa na DFCI, tais como bombeiros, GNR, SMPC, entre outras, e que deverão elaborar e aprovar em conjunto um Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI). Cada PMDFCI deverá ser aprovado pela CMDFCI da respectiva autarquia. O PNDFCI estabelece desta forma os Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI), que vêm operacionalizar e implementar a Estratégia Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios ao nível municipal. As acções que sustentam estes planos deverão procurar satisfazer os objectivos e as metas preconizadas nos cinco eixos estratégicos definidos no PNDFCI: promover a gestão activa da floresta e a gestão dos combustíveis florestais, reforçar as estruturas de defesa da floresta contra incêndios e de combate, educar e sensibilizar para a defesa da floresta contra os incêndios e para o uso correcto do fogo, adoptar estratégias de recuperação de áreas ardidas, e reforçar a vigilância e a fiscalização. A operacionalização das acções de vigilância, detecção, fiscalização, 1.ª intervenção e combate em particular, é 7 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA concretizada através de um plano operacional municipal (POM) que deverá fazer parte integrante do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI). O PNDFCI assume os períodos de 2006 a 2012 e de 2012 a 2018 como as metas para o desenvolvimento das políticas sectoriais e para a concretização dos objectivos e acções propostos, segundo a Resolução do Conselho de Ministros n.º65/2006 de 26 de Maio. Consequentemente, o PMDFCI tem um carácter evolutivo, em que o conhecimento da realidade de cada município deve ser reflectido ao longo do tempo, sendo o seu prazo de vigência actual o período 2008-2012, dentro do qual o POM deverá ser avaliado e revisto anualmente. A recente estratégia nacional para a defesa da floresta contra os incêndios assenta assim num conjunto de diplomas que atribuem aos municípios determinadas responsabilidades e competências, no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, nomeadamente: - Lei n.º 14/2004, de 8 de Maio: cria as Comissões Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI); - Portaria n.º 1056/2004, de 19 de Agosto: representação e descrição das zonas críticas a nível nacional (definidas pelo Decreto-Lei n.º 156/2004, de 30 de Junho, como áreas onde é prioritária a aplicação de medidas mais rigorosas de DFCI, face ao risco de incêndio); - Portaria n.º 1061/2004, de 21 de Agosto: regulamenta o fogo controlado; - Resolução do Conselho de Ministros n.º 5/2006, de 18 de Janeiro: estabelece as orientações estratégicas para a recuperação das áreas ardidas em 2003, 2004 e 2005; - Resolução do Conselho de Ministros n.º 65/2006, de 26 de Maio: aprova o Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI); - Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho (revoga o Decreto-Lei n.º 156/2004): estabelece as medidas e acções a desenvolver no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios; - Resolução do Conselho de Ministros n.º 114/2006, de 15 de Setembro: estabelece as linhas de acção da Estratégia Nacional para as Florestas; - Portaria n.º 1139/2006, de 25 de Outubro (revoga a Portaria n.º 1185/2004, de 15 de Setembro): define a estrutura tipo do conteúdo dos planos municipais de defesa da floresta contra incêndios; 8 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA - Portaria n.º 133/2007, de 26 de Janeiro: define as normas técnicas e funcionais relativas à classificação, cadastro e construção dos pontos de água, que integram as redes regionais de defesa da floresta contra incêndios, definidas no PMDFCI; - Decreto-Lei n.º 55/2007, de 12 de Março: estabelece medidas de protecção aos povoamentos florestais percorridos por incêndios (ratifica a Lei n.º 54/91, de 8 de Agosto, e o Decreto-Lei n.º 327/90, de 22 de Outubro). 1.2. Enquadramento do Plano no Sistema de Gestão Territorial e Instrumentos de Ordenamento A lei de bases do ordenamento do território (Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto) define as bases da política de ordenamento do território e de urbanismo, tendo sido regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro. Esta legislação estabelece para o território português um sistema de gestão territorial estruturado em 3 níveis (DGF, 2002): 1. Nível nacional, cujos instrumentos de ordenamento são os planos sectoriais com incidência territorial (nomeadamente, os planos regionais de ordenamento florestal – PROF, e os planos de gestão florestal - PGF), e os planos especiais de ordenamento do território (nomeadamente, planos de ordenamento de áreas protegidas, planos de ordenamento de albufeiras de águas públicas, planos de bacias hidrográficas, e planos de ordenamento da orla costeira); 2. Nível regional, cujos instrumentos de ordenamento são os planos regionais de ordenamento do território (PROT); 3. Nível municipal, cujos instrumentos de ordenamento são os planos intermunicipais de ordenamento do território e os planos municipais de ordenamento do território, integrando os planos directores municipais (PDM), os planos de urbanização e os planos de pormenor. Os instrumentos de ordenamento constituem ferramentas normativas da administração directa ou indirecta do Estado, estabelecendo usos preferenciais, condicionados e interditos, por critérios de natureza variada. De acordo com a Lei n.º 48/98, o presente PIDFCI deve ser considerado como um Plano Sectorial, já que é elaborado por uma comissão municipal, cuja estrutura é estabelecida por portaria do Ministro das Agricultura, do Desenvolvimento Rural e 9 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA das Pescas, e posteriormente aprovado a nível governamental pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF). Na elaboração de um novo instrumento de gestão territorial, tal como o presente PIDFCI, devem ser identificados e ponderados os planos, programas e projectos com incidência na área a que o PIDFCI respeita, e asseguradas as necessárias compatibilizações (cfr. Art. 10, n.º 5 da Lei n.º 48/98). Os planos que integram o sistema de planeamento e gestão territorial dos concelhos em análise apresentam-se no Quadro 1, descrevendo-se abaixo e sucintamente as orientações contidas nos mesmos que poderão ter impacto ou que deverão ser compatibilizadas com as acções do presente PIDFCI. Quadro 1. Instrumentos de ordenamento e seu enquadramento no sistema de gestão territorial para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Âmbito da Gestão Territorial* Palmela Setúbal Sesimbra PROF AML PGF da Mata da Amieira PGF da Mata Nacional dos Medos (fase final de elaboração, ainda não aprovados) Nacional Plano de Ordenamento da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (em discussão pública) Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida (POPNA) Plano de Ordenamento da Reserva Natural do Estuário do Sado (em discussão pública) Plano de Bacia Hidrográfica do Sado Plano Sectorial de Rede Natura 2000 PROT AML Regional Municipal * Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto PDM de Palmela PDM de Setúbal PDM de Sesimbra 10 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 1.2.1. Plano Regional de Ordenamento Florestal da Área Metropolitana de Lisboa (PROF AML) Os Planos Regionais de Ordenamento Florestal (PROF) foram criados em 1996 através da Lei de Bases da Política Florestal (Lei n.º 33/96, de 17 de Agosto), tendo sido regulamentados pelo Decreto-Lei n.º 204/99, de 9 de Junho. Os PROF são definidos como instrumentos de política sectorial que incidem exclusivamente sobre os espaços florestais (definidos na alínea b) do artigo 4.° do mesmo diploma), e estabelecem normas específicas de intervenção sobre a ocupação e utilização florestal destes espaços, de modo a promover e garantir a produção sustentada do conjunto de bens e serviços a eles associados, na salvaguarda dos objectivos da política florestal nacional. Os PROF têm como base territorial de referência as unidades de nível III da nomenclatura das unidades territoriais para fins estatísticos (NUTS). O Plano Regional de Ordenamento Florestal da Área Metropolitana de Lisboa (PROF-AML) abrange os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, e encontra-se regulamentado pelo Decreto Regulamentar n.º 15/2006 de 19 de Outubro. O PROF-AML traduz uma visão para os espaços florestais da área metropolitana de Lisboa baseada na noção de uma floresta diversificada, com espaços florestais estabilizados e explorados de uma forma sustentável (DGRF, 2006b). São consideradas cinco funções principais para os espaços florestais: conservação; protecção; produção; recreio e paisagem; silvopastorícia, caça e pesca. Os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra inserem-se em quatro sub-regiões homogéneas definidas no PROF-AML, onde se concentra a maioria dos espaços arborizados da AML (sobretudo em Sesimbra e Palmela): 1. Arribas-Arrábida (concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra); 2. Charneca (concelho de Palmela); 3. Estuário do Sado (concelhos de Palmela e Setúbal); 4. Península de Setúbal (concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra). A sub-região homogénea Arribas-Arrábida corresponde à faixa costeira desde a Trafaria até Setúbal, e procura abranger todos os habitats de maior relevância, apresentando por isso a conservação como função primordial. As suas características singulares de estabilização da arriba fóssil conferem-lhe como segunda função a protecção, sendo que o seu valor paisagístico 11 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA e a proximidade aos centros urbanos justificam a determinação da terceira função de recreio, enquadramento e estética da paisagem. A sub-região homogénea em questão apresenta como ponto forte o elevado valor natural e paisagístico (análise SWOT1), e como ponto fraco o risco de incêndio nos núcleos florestais contínuos (maquis mediterrâneo), aspecto que é considerado na elaboração do presente PIDFCI. Na sub-região homogénea da Charneca a função de produção assume-se como prioritária, dada a importância económica do sector florestal na região, com elevado potencial produtivo e continuidade para o interior. A função de silvopastorícia, caça e pesca surge em segundo lugar, e a conservação em terceiro, resultando da continuação do corredor ecológico dos estuários do Tejo e do Sado. Como pontos fortes (análise SWOT) destacam-se a forte potencialidade para a produção florestal, a procura de turismo rural, e a extensa área de montado. Como ponto fraco destaca-se o desaparecimento de manchas florestais a um ritmo elevado e a especulação imobiliária, sendo um dos objectivos específicos a diminuição do número de incêndios e da área ardida. A sub-região homogénea do Estuário do Sado apresenta como primeira função a conservação, seguida das funções de protecção e recreio, enquadramento e estética da paisagem. Esta subregião apresenta como ponto forte (análise SWOT) o elevado valor florístico e faunístico, mas por outro lado, um dos pontos fracos é a elevada pressão urbanística. Por último, a sub-região homogénea da Península de Setúbal, apresenta como função prioritária o recreio, enquadramento e estética da paisagem. A silvopastorícia, caça e pesca surgem como segunda função, pela sua importância ao nível regional. A terceira função desta sub-região homogénea é a produção, reflectindo a aptidão florestal da região, podendo esta ser oprimida pelas duas funções anteriores. Como pontes fortes (análise SWOT) destacam-se a forte potencialidade para a produção florestal e a elevada procura dos espaços florestais para recreio e lazer; pelo contrário, um dos pontos fracos desta sub-região é o risco de incêndio nos núcleos florestais contínuos, sendo um dos objectivos específicos a diminuição do número de incêndios e da área ardida. 1 Strenghts, Weaknesses, Opportunities and Threats – metodologia sob a forma de uma matriz que permite definir os objectivos estratégicos para ultrapassar os problemas (pontos fracos versus ameaças), mitigar as fragilidades (pontos fracos versus oportunidades), minimizar os constrangimentos (pontos fortes versus ameaças) e aproveitar as potencialidades (pontos fortes versus oportunidades). 12 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA As características, funções dos espaços florestais, e modelo de silvicultura a incentivar e privilegiar para cada sub-região resumem-se no Quadro 2. Quadro 2. Características, funções dos espaços florestais, e modelo de silvicultura a incentivar e privilegiar para as sub-regiões de Arribas-Arrábida, Charneca, Estuário do Sado e Península de Setúbal Sub-região Concelhos abrangidos Função dos espaços florestais Primeira Segunda Análise SWOT* Modelo de silvicultura Terceira Ponto forte Ponto fraco Recreio, Valor Risco de função de protecção; enquadramento e natural e incêndio Carvalho-cerquinho com estética da paisagístico Pinheiro manso com Palmela, Arribas- Setúbal e Arrábida Sesimbra Conservação Protecção função de conservação e paisagem protecção; Azinheira com função de conservação Sobreiro com função de Charneca Palmela Produção Silvopastorícia, Conservação caça e pesca Produção Diminuição da produção; florestal, área florestal, Pinheiro manso com turismo especulação função de produção; rural imobiliária Freixo com função de produção Recreio, Estuário do Palmela e Sado Setúbal Conservação Protecção Pinheiro manso com enquadramento e Valor estética da florístico e paisagem faunístico função de produção; Pressão urbana Sobreiro com função de produção; Freixo com função de produção Pinheiro manso com Península Palmela, de Setúbal Setúbal e Sesimbra Recreio, enquadramento Silvopastorícia, e estética da caça e pesca paisagem Produção Produção Risco de função de produção; florestal, incêndio Sobreiro com função de recreio e produção; Carvalho- lazer cerquinho com função de protecção * SWOT - Strenghts, Weaknesses, Opportunities and Threats (Fonte: PROF – AML) O PROF-AML define também um conjunto de normas gerais para a DFCI. Apesar do risco de incêndio cartografado no PROF-AML ser muito baixo e baixo nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, existem superfícies florestais com área contínua superior a 1000 ha, que deverão ser compartimentadas, de modo a reduzir o risco e mitigar o impacto de um eventual incêndio. O PROF-AML estabelece assim um conjunto de normas gerais de silvicultura preventiva, com o objectivo de dificultar a progressão do fogo e diminuir a sua intensidade, ao nível da estrutura e da composição dos povoamentos. De acordo com os dados do PROF-AML, o planeamento florestal nos concelhos em análise deve ter em conta o aumento do risco de incêndio, com particular relevância nas zonas de interface urbano/floresta e nas extensas áreas contínuas de 13 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA pinheiro bravo. Em particular, para cada sub-região homogénea, são estabelecidas diferentes medidas e acções no âmbito da Defesa da Floresta contra Agentes Abióticos (fogo), apresentadas no Quadro 3. Quadro 3. Medidas e acções definidas no PROF-AML no âmbito da Defesa da Floresta contra Agentes Abióticos (fogo) paras as sub-regiões homogéneas que englobam os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Diminuição do n.º de incêndios Acções Medidas Estuário Arribas/ Península de do Sado Arrábida Setúbal • Intensificação e melhoria da investigação das causas √ √ √ √ • Campanhas de Sensibilização √ √ √ √ • Identificar em sede de PDF as situações de elevado risco √ √ √ √ √ √ √ √ • Implementação de medidas de restrição de acessos Diminuição dos danos e da área ardida Charneca • Aumento da área de visão coberta pela rede de vigilância fixa • Manutenção do bom funcionamento da rede de vigilância fixa e durante um período alargado • Aumento de implementação de redes de vídeo-vigilância para detecção de fumo e chamas e para confirmação de denúncias e prevenção de falsos alarmes √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ • Promoção, realização de estudos e divulgação da utilização do fogo controlado √ √ √ • Lançamento de programa de beneficiação de pontos de água √ √ √ • Implementação de planos anuais de beneficiação da rede viária √ √ √ • Aumento do n.º de brigadas de sapadores florestais √ √ √ • Aumento das medidas de dissuasão através da vigilância móvel • Compartimentação dos espaços florestais com implementação das FGC • Aumento da capacidade de resistência dos espaços florestais, através da compartimentação dos maciços florestais com espécies menos vulneráveis ao fogo √ • Implementação de um programa anual de formação de brigadas de sapadores √ √ √ • Avaliação anual do desempenho das brigadas de sapadores florestais √ √ √ A existência de uma probabilidade de ocorrência de incêndio alta e muito alta, elevada taxa de arborização, áreas submetidas a regime florestal e áreas protegidas levou à demarcação de zonas críticas, definidas pela Portaria n.º 1056/2004, de 19 de Agosto como “manchas onde se reconhece ser prioritária a aplicação de medidas mais rigorosas de DFCI, face ao risco de incêndio que apresentam e em função do seu valor económico, social e ecológico”. As zonas críticas existentes nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra apresentam-se na Figura 1: 14 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA LISBOA ALCOCHETE MONTIJO N # RIO FRIO ABREU PEQUENO # MOITA PORCEIRÃO PINHAL NOVO # # ALMADA BARREIRO SEIXAL LANDEIRA ÁGUAS DE MOURA PALMELA QUINTA DO ANJO # VENDAS NOVAS # # # # ZAMBUJAL # # PADEIRA # CASAL BOLINHOS # APOSTICA # # # # ALDEIA DE IRMAOS # # # # # # ALCACER DO SAL COTOVIA ZAMBUJAL ## # SETÚBAL # # # # MACA # CAIXAS AZOIA VILA FRESCA DE AZEITÃO VILA NOGUEIRA DE AZEITAO ALDEIA DA PORTELA Sesimbra ALFARIM # VENDAS DE AZEITÃO SESIMBRA SESIMBRA SERRA DA AZOIA Legenda: Zonas Crítica do ponto de vista da DFCI # Limite da área de estudo: Palmela, Setúbal e Sesimbra 4 0 4 8 Km Concelhos limítrofes Figura 1. Localização das zonas críticas na área de estudo (Fonte: PROF-AML) O cumprimento das normas de silvicultura preventiva e dos modelos de silvicultura definidos no PROF-AML deverá ser prioritário nas zonas críticas. O PROF-AML define também corredores ecológicos, que são faixas que promovem a conexão entre áreas florestais dispersas, favorecendo o intercâmbio genético, essencial para a manutenção da biodiversidade, e que devem contribuir para a definição da estrutura ecológica municipal (Art. 10.º do Decreto Regulamentar n.º 15/2006 de 19 de Outubro). Nestas faixas deve dar-se especial atenção à protecção das galerias ripícolas, conservação da diversidade genética, e sua compatibilização com as redes regionais de DFCI (de carácter prioritário). A localização dos corredores ecológicos na área em estudo apresenta-se na Figura 2. 15 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA LISBOA ALCOCHETE MONTIJO N # RIO FRIO ABREU PEQUENO # MOITA PORCEIRÃO PINHAL NOVO # # ALMADA BARREIRO SEIXAL LANDEIRA ÁGUAS DE MOURA PALMELA QUINTA DO ANJO # VENDAS NOVAS # # # # ZAMBUJAL # # PADEIRA # CASAL BOLINHOS # APOSTICA # # # # ALDEIA DE IRMAOS # # # # ALCACER DO SAL COTOVIA ZAMBUJAL ## # # # # # # SETÚBAL MACA CAIXAS AZOIA # ALDEIA DA PORTELA Sesimbra ALFARIM # VENDAS DE AZEITÃO VILA FRESCA DE AZEITÃO VILA NOGUEIRA DE AZEITAO # SESIMBRA SESIMBRA Legenda: SERRA DA AZOIA Corredores ecológicos # Limite da área de estudo: Palmela, Setúbal e Sesimbra 4 0 4 8 Km Concelhos limítrofes Figura 2. Localização dos corredores ecológicos na área de estudo (Fonte: PROF-AML) Existe ainda um conjunto de espécies florestais que carecem de especial protecção, dado o seu valor económico, patrimonial e cultural (cfr Art. 9, Decreto Regulamentar n.º 15/2006 de 19 de Outubro). Nos concelhos em análise, essas espécies englobam, entre outras: sobreiro (Quercus suber) e azinheira (Quercus rotundifolia) (já protegidas por legislação específica), e ainda carvalho-cerquinho (Quercus faginea), freixo (Fraxinus angustifolia), amieiro (Alnus glutinosa), piorro (Juniperus navicularis), zambujeiro (Olea europaea sylvestris), carrasco-arbóreo (Quercus rivasmartinezii), e salgueiro branco (Salix salvifolia australis), que deverão ser objecto de medidas de protecção específica. O PROF-AML propõe ainda metas para a composição dos povoamentos florestais, dentro de cada sub-região homogénea (e tendo em conta as funções definidas em cada uma delas), nomeadamente: 1. Arribas-Arrábida (concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra) - aumentar a área ocupada por pinheiro manso, sobreiro, outros carvalhos e outras folhosas e resinosas, 16 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA diminuir a área ocupada por pinheiro bravo, e anular a área ocupada por eucalipto até 2045; 2. Charneca (concelho de Palmela) - aumentar a área ocupada por pinheiro manso, sobreiro, outros carvalhos e outras folhosas e resinosas, diminuir a área ocupada por eucalipto, e anular a área ocupada por pinheiro bravo até 2045; 3. Estuário do Sado (concelhos de Palmela e Setúbal) - aumentar a área ocupada por pinheiro manso, sobreiro, e outras folhosas, diminuir a área ocupada por pinheiro bravo, e anular a área ocupada por eucalipto até 2045; 4. Península de Setúbal (concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra) - aumentar a área ocupada por pinheiro manso, sobreiro, outros carvalhos e outras folhosas e resinosas, diminuir a área ocupada por pinheiro bravo, e anular a área ocupada por eucalipto até 2045. 1.2.2. Planos de Gestão Florestal (PGF) O PROF-AML propõe uma área de 100 ha como o limite mínimo para a obrigatoriedade de Planos de Gestão Florestal (PGF) nas propriedades localizadas a sul do Tejo. A elaboração de PGF é obrigatória também nos perímetros florestais submetidos ao regime florestal, descritos e representados cartograficamente no subcapítulo 4.3.4. (Caderno II). Neste momento não existem PGFs aprovados nos concelhos em estudo. Existem contudo PGFs em elaboração no concelho de Sesimbra: o Plano de Gestão Florestal do Perímetro Florestal da Mata da Amieira, e o Plano de Gestão Florestal da Mata Nacional dos Medos (na fase final de elaboração). 1.2.3. Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida (POPNA) O Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida (POPNA) foi aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 141/2005, de 23 de Agosto. Dentro das actividades condicionadas e sujeitas a autorização ou parecer vinculativo da comissão directiva do PNA, e que poderão orientar ou condicionar acções do PIDFCI, devem destacar-se (cfr. Art. 9, Capítulo I, Resolução do Conselho de Ministros n.º 141/2005): • a realização de cortes de povoamentos florestais, de desbastes e de plantação de espécies autóctones; 17 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA • abertura ou alteração de acessos rodoviários fora dos perímetros urbanos, incluindo as obras de manutenção e conservação, quando impliquem alteração da plataforma de estrada existente, bem como de acessos de carácter agrícola e florestal e de aceiros; • limpeza e desobstrução de linhas de água, com excepção das actividades de manutenção na área de servidão das estradas; • limpeza de áreas florestais, matos ou matagais; • (...) acções de sensibilização ambiental (...). O POPNA estabelece áreas de protecção total, onde a presença humana é fortemente condicionada e áreas de protecção complementar onde as obras de construção autorizadas devem assegurar um sistema autónomo de combate a incêndios e a aplicação das medidas de redução do risco de incêndio previstas no Decreto-Lei n.º 156/2004, de 30 de Junho. Nas áreas não abrangidas por regimes de protecção, deve valorizar-se a criação ou a manutenção de faixas de descontinuidade, tanto na composição e densidade dos povoamentos como também na sua estrutura, com vista à promoção da biodiversidade e à prevenção de incêndios florestais (cfr. Art. 27, Capítulo IV, Resolução do Conselho de Ministros n.º 141/2005). 1.2.4. Plano Sectorial da Rede Natura 2000 A Rede Natura 2000 é composta por áreas de importância comunitária para a conservação de determinados habitats e espécies, nas quais as actividades humanas deverão ser compatíveis com a preservação destes valores, com vista a uma gestão sustentável (ICN, 2006). Esta rede é formada por Zonas de Protecção Especial – ZPE (Directiva Aves – Directiva n.º 79/409/CEE) e Sítios Classificados (também designados por Zonas Especiais de Conservação – ZEC, Directiva Habitats - Directiva n.º 92/43/CEE). As ZPE englobam os locais mais representativos para a protecção de aves não cinegéticas, incluindo os respectivos ninhos, ovos e habitats, e os Sítios Classificados englobam os locais mais representativos para a conservação dos habitats de espécies da flora e da fauna constantes dos anexos da respectiva Directiva. As Directivas Aves e Habitats foram transpostas para o direito nacional pelo Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro. Esta legislação determina a elaboração de um Plano Sectorial para a implementação da Rede Natura 2000 (PSRN2000) que estabeleça quais os usos e regimes de gestão 18 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA compatíveis com a conservação dos valores naturais das diferentes áreas que constituem esta rede a nível nacional. Na articulação do PSRN2000 com os demais instrumentos de gestão territorial devem aplicar-se, conjuntamente, as normas constantes do Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, com a redacção dada pelo referido Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro e as normas do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro (com as alterações do Decreto-Lei n.º 310/2003, de 10 de Dezembro). Neste contexto, o PIDFCI deve ter em atenção: a) a natureza genérica e orientadora do Plano Sectorial de Rede Natura 2000; b) a dinâmica dos valores naturais nas áreas classificadas dentro da Rede Natura 2000; c) o cumprimento das disposições legais das Directivas Aves e Habitats. Os espaços classificados como Rede Natura 2000 nos 3 concelhos em estudo integram 2 Sítios Classificados (Arrábida-Espichel e Fernão-Ferro/Lagoa de Albufeira) e 2 Zonas de Protecção Especial (Estuário do Sado e Lagoa Pequena). A apresentação cartográfica das áreas de Rede Natura 2000 é feita no Caderno II, subcapítulo 4.3.2.. Nestes espaços foi estabelecido um conjunto de habitats classificados e prioritários, com elevado valor para a conservação da flora e fauna, para os quais existem limitações para tipos e formas de intervenção e orientações de gestão, e onde o planeamento florestal deve promover modelos de silvicultura compatíveis com a conservação dos habitats. O Quadro 4 identifica os habitats de conservação prioritária existentes nos concelhos em estudo e as respectivas orientações de gestão, que deverão ser compatibilizadas com as acções propostas no presente Plano. 19 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 4. Habitats de conservação prioritária da Rede Natura 2000, nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra e respectivas orientações de gestão Sítio PTCON0010 Arrábida-Espichel Habitat Matagais de zimbros (Juniperus spp.) sobre substratos compactos (concelhos de Setúbal e Sesimbra) Código matos de eufórbias junto a falésias (concelho de Sesimbra) 5320 Carvalhais de Quercus faginea subsp. Broteroi (concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra) 9240 Bosques de zambujeiro (Olea europaea var. sylvestris) e alfarrobeira (Ceratonia siliqua) (concelhos de Setúbal e Sesimbra) 9320 Bosques de sobreiro (Quercus suber) (concelhos de Setúbal e Sesimbra) 9330 Bosques de Quercus rotundifolia (concelhos de Setúbal e Sesimbra) 5210 9340 2250 PTCON0010 Arrábida-Espichel Dunas e paleodunas litorais com matagais de zimbro (Juniperus spp.) (concelho de Sesimbra) PTCON00054 Fernão Ferro/Lagoa de Albufeira Areias dunares com matos dominados por Stauracanthus (concelho de Sesimbra) 2260 Orientações de gestão Ordenar a pastorícia transumante; reduzir o risco de incêndio através da roça de mato selectiva, e de forma não destrutiva (aceiros e corta-fogos, rede de vigilância e combate); promover planos de recuperação dos zimbrais e reconverter as áreas florestais ou agrícolas; condicionar o trânsito de veículos todo-o-terreno Melhorar estado de conservação: condicionar o acesso junto a núcleos urbanos ou localidades mais visitadas Interditar alteração do uso do solo; reforçar a fiscalização sobre a deposição de resíduos; condicionar o trânsito de pessoas, veículos e animais domésticos; executar medidas para a prevenção e a redução do risco de incêndio, mas salvaguardando o habitat na medida do possível, por exemplo, remoção selectiva e mecânica do mato esclerófilo (carrascais e zambujais), preservando a orla natural de matagal alto (medronhal) Interditar alterações do uso do solo; condicionar o trânsito de pessoas, veículos e animais domésticos; reforçar a fiscalização sobre a deposição de resíduos Protecção da regeneração e eliminação do uso agro-pastoril; interdição de florestação com espécies de rápido crescimento; reforçar a fiscalização sobre a deposição de resíduos; condicionar o trânsito de pessoas, veículos e animais domésticos; executar medidas para a prevenção e a redução do risco de incêndio, mas salvaguardando o habitat na medida do possível, por exemplo, remoção selectiva e mecânica do mato, preservando a orla natural de matagal alto (medronhal, carrascal, etc) Protecção da regeneração e eliminação do uso agro-pastoril; interdição de florestação com espécies de rápido crescimento; reforçar a fiscalização sobre a deposição de resíduos; condicionar o trânsito de pessoas, veículos e animais domésticos; executar medidas para a prevenção e a redução do risco de incêndio, mas salvaguardando o habitat na medida do possível, por exemplo, remoção selectiva e mecânica do mato, preservando a orla natural de matagal alto (medronhal, carrascal, etc); arborização com recursos a técnicas silvícolas de perturbação mínima Gestão florestal e actividades de lazer em função da necessidade da conservação do habitat; excluir o trânsito de veículos das áreas dunares; a gestão do combustível deve ser condicionada (por exemplo através da remoção selectiva do mato); estabelecer medidas contra incêndios específicas para a área de ocupação do habitat Gestão florestal combinando a protecção dos incêndios e a preservação deste habitat (e.g., gestão do combustível através da desmatação mínima em faixas ou manchas); condicionar alteraçoes ao uso do solo; condicionar o trânsito de pessoas e veículos; reforçar a fiscalização sobre a deposição de resíduos Fonte: ICN, 2006 20 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 4. Habitats de conservação prioritária da Rede Natura 2000, nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra e respectivas orientações de gestão (cont.) Sítio PTCON0010 Arrábida-Espichel PTCON00011 Estuário do Sado PTCON00054 Fernão Ferro/Lagoa de Albufeira Habitat Código Freixiais termófilos de freixo (Fraxinus angustifolia) (concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra) 91B0 Depressões húmidas intradunares (concelho de Sesimbra) 2190 Dunas costeiras e paleodunas com prados anuais oligotróficos (Malcolmietalia) (concelho de Sesimbra) 2230 Águas oligotróficas sobre areias com vegetação da Littorelletalia (concelho de Sesimbra) 3110 Charcas distróficas naturais com Utricularia (concelho de Sesimbra) 3160 Charcos temporários mediterrânicos (concelho de Sesimbra) Urzais-tojais meso-higrófilos ou higrófilos (concelho de Sesimbra) 3170 4020 Orientações de gestão Aumentar área de ocupação: gerir a sucessão ecológica, em detrimento das arborizações; melhorar estado de conservação: reduzir a carga animal; ordenamento da extracção do material lenhoso Interdição à drenagem de depressões dunares; reforçar a fiscalização do acesso e circulação de veículos motorizados e ordenar o acesso pedonal às praias; interdição ao pastoreio; interditar actividades indutoras de alterações topográficas; desenvolvimento de programas de erradicação ou controlo de invasoras (e.g. Acacia sp.) Reforçar a fiscalização do acesso e circulação de veículos motorizados e limitar os trilhos de acesso pedonal à praia; condicionar obras de engenharia costeira; interdição do pastoreio Interdição à alteração do uso do solo; condicionamento de drenagens e captações de água; recuperação do habitat e das comunidades vegetais com as espécies características Interdição de drenagem; condicionamento às alterações ao uso do solo indutoras de alterações na qualidade da água, em zonas limítrofes ao habitat Interdição da drenagem e dragagem; condicionar a mobilização do solo na área de ocupação do habitat; vedar/delimitar sazonalmente os charcos temporários por altura das lavouras (evitando a sua mobilização); criar uma zona tampão em torno dos charcos temporários com um mínimo de 50 m a contar da margem onde deve ser interdita a aplicação de fertilizantes; condicionar a plantação de árvores, evitando o ensombramento; condicionar a abertura de poços em áreas contíguas à do habitat; condicionar a instalação de plantações florestais em áreas contíguas à do habitat; condicionar o pastoreio, sobretudo após mobilização do solo; condicionar a alteração da fisiografia das margens dos cursos de água Interdição da drenagem; ordenamento do pastoreio (e.g., através de contratos de gestão com os proprietários); controlo das perturbações decorrentes do fogo; condicionamento das actividades agrícola e silvícola que possam ter impacte negativo sobre o habitat Fonte: ICN, 2006 21 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA O Plano Sectorial identifica ainda como objectivos centrais a gestão das linhas de água e fundos dos vales, a manutenção dos bosques climácicos, sobretudo de quercíneas, e a manutenção dos bosques ripícolas. 1.2.5. Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROT-AML) O Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT) constitui um instrumento de gestão territorial de âmbito regional e de natureza estratégica, apresentando-se como uma peça fundamental no funcionamento e articulação do Sistema de Gestão Territorial português (Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto). Compete aos PROT definir a estratégia regional de desenvolvimento do território, integrando as opções estabelecidas ao nível nacional e considerando as estratégias municipais de desenvolvimento local, constituindo, neste âmbito, o quadro de referência para a elaboração dos planos municipais de ordenamento do território e para as grandes intervenções e os investimentos estruturantes a realizar no espaço florestal. Os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra estão integrados no PROT da Área Metropolitana de Lisboa (AML), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 68/2002 de 8 de Abril, e fundamentado em quatro prioridades essenciais: i) Sustentabilidade ambiental – adopta a preservação e valorização ambiental como premissas fundamentais de criação de oportunidade de desenvolvimento, com base numa visão sistémica das vertentes ambientais, e propondo que a «estrutura metropolitana de protecção e valorização ambiental» constitua a rede fundamental de áreas, corredores e ligações ecológicas, de valorização ambiental do sistema territorial; ii) Qualificação metropolitana - realizada através da contenção da expansão urbana e de um modelo/estrutura territorial que vise o ordenamento da AML, em articulação com o estuário do Tejo, salvaguardando os recursos naturais e as áreas protegidas, o desenvolvimento de novas centralidades metropolitanas, o complemento e a consolidação de uma estrutura de acessibilidades em rede, e o ordenamento da logística; iii) Coesão socioterritorial - através de uma melhoria sustentada das condições de vida e da qualidade urbana para a população residente na AML; 22 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA iv) Organização do sistema metropolitano de transportes - a AML dispõe já de um apreciável sistema de infra-estruturas e equipamentos de transportes, mas a debilidade e descoordenação do mesmo constitui uma das suas principais fragilidades. 1.2.6. Planos Directores Municipais Compatibilidade entre o PDM e o PMDFCI De acordo com a Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e de Urbanismo (Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto, Art. 10, n.º 3), após aprovação do PMDFCI os municípios são obrigados a assegurar a compatibilidade entre este Plano e o PDM em elaboração ou revisão, de forma a que o PDM acautele a programação e a concretização das políticas de desenvolvimento económico, social e de ambiente que constam do PMDFCI (cfr. art. 24, n.º 3 do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial - RJIGT)2. Exceptuam-se os casos em que os planos municipais estão em período de discussão pública (cfr. Art. 45 do Decreto-Lei n.º 124/2006). Neste sentido, o PDM deve: • fazer a classificação e qualificação do solo, reflectindo a cartografia de risco de incêndio, que consta no PMDFCI aprovado (n.º 1 do Art. 16.º do Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho); • delimitar e regulamentar a cartografia de risco de incêndio (mapas de risco e de perigosidade) e as cartas da rede regional de defesa da floresta contra incêndios (rede de faixas de gestão de combustível, mosaicos de parcelas de gestão de combustível, rede viária florestal, rede de pontos de água, rede de vigilância e detecção de incêndios, e rede de infra-estruturas de apoio ao combate) (n.º 6 do Art. 10.º do diploma supracitado); • garantir que em solo rural, mediante a classificação de risco de incêndio, no licenciamento de novas edificações, se salvaguarde na sua implantação no terreno, uma distância à estrema da propriedade de 50 m e que se adoptem medidas especiais de resistência do edifício, à passagem do fogo e à contenção de possíveis fontes de ignição no edifício e respectivos acessos (Art. 16º, n.º 2 e n.º 3 do diploma supracitado). 2 Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 310/2003 de 10 de Setembro, pela Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, que o republica (abreviadamente, RJIGT). 23 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Dialéctica solo urbano/solo rural do PDM e suas implicações no âmbito da rede de defesa da floresta contra incêndios e cartografia de risco do PMDFCI De acordo com o Decreto-Lei n.º124/2006, de 28 de Junho (Artigo 3º alínea c), na elaboração do PMDFCI, é considerado «Consolidado Urbano» “os terrenos classificados como solo urbano pelos instrumentos de gestão territorial vinculativos para os particulares”, ou seja, aqueles que no âmbito do PDM se destinam a este uso. Ora sendo o âmbito do PMDFCI o território rural, estas áreas estão à partida excluídas. Sucede no entanto que existem áreas do território concelhio, integradas no PDM em Espaço Urbano e Urbanizável que, não obstante estarem classificadas como solo urbano, não estão ainda edificadas e têm portanto outras ocupações no presente como floresta, matos e agricultura. Estas áreas, frequentemente contíguas às já construídas, representam um perigo potencial que importa acautelar. Desta forma, foi opção da equipa técnica, com a devida concordância da Autarquia, utilizar a ocupação do solo actual (decorrente de fotointerpretação e validação de campo) para toda a cartografia, com excepção da cartografia de risco pela obrigatoriedade de compatibilização entre os instrumentos de ordenamento, alargando o âmbito territorial do Plano. Desta forma, toda a cartografia representa e propõe operações sobre a realidade verificada no terreno, nomeadamente no que diz respeito às faixas de gestão de combustível (FGC) envolventes dos aglomerados construídos. Saliente-se contudo que a rede de defesa da floresta contra incêndios proposta mas localizada em solo classificado como urbano pelo PDM deverá ser objecto de revisão e requalificação3 aquando da implementação dos objectivos municipais já previstos para esse mesmo espaço, não se aplicando portanto o disposto no Art. 14., n.º1 do Decreto-Lei n.º124/2006, de 28 de Junho (servidões administrativas e expropriações). Em relação à cartografia de risco, seguiu-se o Decreto-Lei n.º 124/2006 de forma estrita, tendose restringido esta cartografia ao solo classificado como rural pelo PDM, excluindo-se portanto todo o solo classificado como urbano pelo PDM (consolidado, disperso e urbanizável – ainda não construído), de modo a evitar questões que uma leitura menos esclarecida poderia gerar em termos de incompatibilidade entre o PDM e o PIDFCI, no âmbito do ordenamento e regulamentação do espaço municipal. 3 Para esse efeito, as faixas de gestão de combustível foram assinaladas com a designação “Provisória” na coluna das observações, incluída nas tabelas associadas à respectiva cartografia 24 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Importa ainda acrescentar que as zonas de expansão turística em área florestal, projectadas para os concelhos em estudo, constituirão infra-estruturas de compartimentação da paisagem, podendo funcinar como mosaicos de gestão de combustível, pelos diversos equipamentos associados, tais como como golfes, relvados, picadeiros, entre outros. Para além disso, os residentes deste tipo de empreendimentos pretendem naturalmente a conservação e protecção do espaço florestal (particularmente contra os fogos) onde se localizam os empreendimentos que adquiriram, actuando assim como vigilantes, e contribuindo desta forma para a prevenção dos incêndios nestes espaços. Naturalmente estes projectos deverão ser devidamente equipados com infra-estruturas de apoio ao combate como bocas de incêndio e acessos funcionais. Síntese das categorias de espaços e restrições associadas dos PDMs de Palmela, Setúbal e Sesimbra Apresenta-se de seguida um breve resumo das características das várias categorias de espaços definidas nos PDMs dos três concelhos em análise, onde o presente PIDFCI poderá ter impacto ao nível do ordenamento, e as restrições que poderão gerar incompatibilidade entre o PDM e o PIDFCI. Palmela O Plano Director Municipal de Palmela, cujo regulamento foi ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 115/97 de 9 de Julho, identifica várias servidões e restrições de utilidade pública nas Cartas de Condicionantes e de Ordenamento. As classes e categorias de espaços do PDM de Palmela, onde o presente PIDFCI poderá ter impacto ao nível do ordenamento, características e restrições, apresentam-se no Quadro 5. A informação relativa às restantes classes de espaços definidas no PDM pode ser consultada no respectivo regulamento, acima referido. 25 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 5. Classes e categorias de espaços do PDM de Palmela onde o PIDFCI poderá ter impacto ao nível do ordenamento e respectivas restrições Classes de Espaços e Categorias Categoria I Espaços Agrícolas Categoria II Espaços Florestais Categoria I Espaços agroflorestais Categoria II Categoria III Espaços naturais Espaços naturais e culturais Espaços canais Espaços urbanizáveis: Áreas verdes livres urbanas Características/Restrições - Solos da Reserva Agrícola Nacional, com potencialidade para exploração agrícola; - São proibidas todas as acções que diminuam ou destruam as suas aptidões ou potencialidades agrícolas, nomeadamente obras hidráulicas, vias de comunicação e acessos, construção de edifícios, aterros e escavações ou qualquer outra forma de utilização não agrícola. - Áreas com potencial de exploração agrícola incluídos na Reserva Ecológica Nacional e na Reserva Agrícola Nacional; - São proibidas todas as acções que diminuam ou destruam as suas potencialidades, nomeadamente formas de utilização não agrícola. - São constituídos pelas manchas florestais de maior relevância no município, compreendendo as seguintes espécies: sobreiro, pinheiro bravo, pinheiro manso e eucalipto; - São proibidas todas as acções que diminuam ou destruam as suas potencialidades, nomeadamente o derrube de árvores para além do estritamente necessário à exploração florestal e à actividade turística. - Espaços com elevada densidade de culturas agrícolas assentes em parcelas de reduzida dimensão, com elevada densidade de vias e com elevada dispersão e densidade de construções; - Destinam-se à manutenção de padrões rurais de ocupação do território, não sendo a agricultura o seu uso dominante; - É admitida a construção de edifícios e a localização de indústrias extractivas. - São áreas cujo uso dominante se relaciona com actividades agrícolas e florestais e com condições para a sua programação para usos urbanos; - Sobre estas áreas não incidem disposições de salvaguarda relativamente a recursos ecológicos e agrícolas; - Poderá ser autorizada a alteração ao uso do solo para fins não agrícolas. - Espaços com elevada densidade de vias e com construções dispersas, assentes em parcelas de reduzida dimensão, em terrenos com uma litologia que permite a fácil infiltração das águas pluviais e de escorrência superficial; - Destinam-se à manutenção dos padrões rurais de ocupação do território, constituindo a residência e a agricultura os seus usos dominantes; - É admitida a construção de edifícios e a localização de indústrias extractivas. - Destinam-se à protecção dos recursos naturais do território do município e são constituídos pelas áreas incluídas na Reserva Ecológica Nacional (excepto as áreas incluídas nos espaços agrícolas – categoria II); - São proibidas todas as acções que diminuam ou destruam as suas potencialidades, assim como do coberto vegetal e da vida animal. - Constituem espaços da área do município abrangidos pelo Parque Natural da Arrábida e pela Reserva Natural do Estuário do Sado; - Nestes espaços são observados os condicionamentos legais dispostos nos respectivos instrumentos de ordenamento. - São constituídos pelos corredores activados por infra-estruturas rodoviárias, ferroviárias, relativas ao gasoduto e respectiva rede primária de distribuição de gás e ao oleoduto; - Para a rede de infra-estruturas rodoviárias são estabelecidos os condicionamentos constantes da legislação em vigor; - Na rede rodoviária municipal são consideradas faixas non aedificandi ao longo das estradas municipais e dos caminhos municipais, com uma largura de 10 a 20 metros e 5 metros respectivamente; - Nas faixas de protecção da rede de infra-estruturas ferroviárias é interdita a construção ou a plantação de árvores à distância inferior de 10 metros para cada lado da aresta superior da escavação ou da aresta inferior do talude; - Na linha ferroviária do Sul, desde a estação do Pinhal Novo até Setúbal, deve ser considerada uma faixa de reserva de terreno com 25 metros de largura para cada lado do eixo da via, e entre os quilómetros 24,4 e 35 esta deve ser alargada para 35 metros. - Correspondem às áreas que, pela sua localização, caracterização física, vocação tradicional e relações de vizinhança, se justifica manter devendo permanecer como áreas não edificadas de desafogo ou protecção dos espaços urbanos, ou servir de tampão entre infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias e as zonas urbanas habitacionais ou de comércio e serviços; - Enquanto não se verificar a transferência de posse destes espaços para o município não são permitidas alterações da topografia do solo, a destruição do solo vivo e do coberto vegetal, e o derrube de quaisquer árvores. 26 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Setúbal O Plano Director Municipal de Setúbal, cujo regulamento foi ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 65/94 de 10 de Agosto, identifica várias servidões e restrições de utilidade pública nas Cartas de Condicionantes e de Ordenamento. Contudo, segundo a Resolução do Conselho de Ministros n.º 185/2005 de 30 de Novembro (artigos 22º a 27º, o n.º 1 do artigo 41º e o n.º 2 do artigo 134º), o PDM em vigor é suspenso nas áreas qualificadas como “Espaço verde de protecção e enquadramento”, “Espaço canal”, “Espaço cultural e natural” e “Espaços industriais”, pelo prazo de dois anos. Esta suspensão tem como objectivo viabilizar a ampliação das instalações industriais da fábrica de papel da Portucel. As classes e categorias de espaços do PDM de Setúbal, onde o presente PIDFCI poderá ter impacto ao nível do ordenamento, características e restrições, apresentam-se no Quadro 6. A informação relativa às restantes classes de espaços definidas no PDM pode ser consultada no respectivo regulamento, acima referido. Quadro 6. Classes e categorias de espaços do PDM de Setúbal onde o PIDFCI poderá ter impacto ao nível do ordenamento e respectivas restrições Classes de Espaços e Categorias Espaços agrícolas e florestais PNA e RNES Espaços culturais e naturais Quintas de Setúbal e Azeitão Espaços verdes de protecção e enquadramento Espaços paraurbanos Características/Restrições - São constituídos por áreas rurais que integram as estruturas de produção agrícola, florestal e pecuária; - São proibidas as actividades que não estejam directamente relacionadas com as actividades agrícola e florestal (com excepção de equipamentos de interesse social) e as actividades industriais e de armazenagem de produtos não resultantes das explorações agrícolas, florestais e/ou animais; - É apenas autorizada a edificação de instalações destinadas ao apoio das explorações agrícolas e florestais, à residência do proprietário ou empregados permanentes, ao turismo de habitação e a equipamentos. - Áreas rurais submetidas à jurisdição do Parque Natural da Arrábida (PNA) e da Reserva Natural do Estuário do Sado (RNES). - Áreas onde devem ser preservadas as suas actuais características morfológicas e tipológicas, defendendo-se os seus conjuntos edificados e elementos naturais principais, constituindo áreas de enquadramento e valorização paisagística; - São unicamente autorizadas as edificações destinadas à habitação, a instalações de apoio à exploração agrícola, ao turismo de habitação e a equipamentos não susceptíveis de pôr em causa o enquadramento e valorização paisagística destas áreas; - As áreas de indústrias extractivas desactivadas inseridas nestes espaços devem ser objecto de acções de recuperação paisagística. - São constituídos predominantemente por matas, conjuntos arbóreos e zonas verdes que se considerem ter funções de protecção do meio físico, de enquadramento paisagístico e de protecção a espaços canais; - Integram a estrutura verde concelhia; - Nestes espaços é interdita a construção de qualquer edificação, exceptuando-se aquelas que se destinam ao apoio da sua preservação e manutenção. - Integram formas de povoamento disperso, predominantemente de habitação isolada, constituindo áreas de transição entre espaços urbanos e urbanizáveis; - São apenas admitidas construções de edifícios destinados à habitação do proprietário, a turismo de habitação e a instalações de apoio à exploração agrícola e equipamentos, não sendo permitidas operações de loteamento urbano; - Nas parcelas que sejam atravessadas por linhas de água, ou valas de drenagem, não são permitidas acções que impeçam a drenagem das águas pluviais e o enxugo dos terrenos; - É interdito o derrube de árvores para além do necessário à construção dos edifícios e equipamentos complementares. 27 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Sesimbra O Plano Director Municipal de Sesimbra, cujo regulamento foi ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 15/98 de 2 de Fevereiro, identifica várias servidões e restrições de utilidade pública nas Cartas de Condicionantes e de Ordenamento. As classes e categorias de espaços do PDM de Sesimbra, onde o presente PIDFCI poderá ter impacto ao nível do ordenamento, características e restrições, apresentam-se no Quadro 7. A informação relativa às restantes classes de espaços definidas no PDM pode ser consultada no respectivo regulamento, acima referido. Quadro 7. Classes e categorias de espaços do PDM de Sesimbra onde o PIDFCI poderá ter impacto ao nível do ordenamento e respectivas restrições Classes de Espaços e Categorias Espaços para equipamentos Espaços de transição Áreas agrícolas/residenciais Áreas residuais Espaços agrícolas Espaços florestais Espaços agrícolas/florestais Espaços naturais Características/Restrições - Destinados a grandes concentrações de equipamentos e zonas verdes de utilização pública; - Não são permitidas: a execução de qualquer construção, a destruição do solo vivo e do coberto vegetal, a alteração da topografia do solo, o derrube de árvores, a descarga de entulho de qualquer tipo. - Correspondem a áreas de povoamento disperso - São áreas envolventes ou adjacentes de espaços urbanos/urbanizáveis - São espaços que apresentam actualmente o uso agrícola ou com aptidão para tal; - É proibido o derrube de árvores, isoladas ou em maciço, salvo com parecer favorável do MARN, na Costa de Sesimbra. - Espaços onde predomina a produção florestal; - É proibido o derrube de árvores, isoladas ou em maciço, salvo com parecer favorável do MARN, na Costa de Sesimbra. - Espaços onde se misturam os dois tipos de utilização; - Na instalação de empreendimentos turísticos na Mata de Sesimbra, a faixa de propriedade marginal a estradas nacionais e municipais, numa largura de 100 m, deverá ser totalmente arborizada, não podendo ter qualquer outro tipo de ocupação, salvo portaria e via de acesso; - Na mata de Sesimbra, a destruição da vegetação natural está sujeita a autorização prévia da Câmara Municipal de Sesimbra; - Na mata de Sesimbra, o abate de árvores em maciço está sujeita a autorização prévia da Câmara Municipal de Sesimbra e deve ser precedido de parecer favorável do ICNB; - Na mata de Sesimbra, a alteração dos sistemas agrícolas ou florestais existentes está sujeita a autorização prévia da Câmara Municipal de Sesimbra e deve ser precedido de parecer favorável do ICNB. - Espaços onde se privilegia a protecção dos recursos naturais e culturais; - É proibido o derrube de árvores, isoladas ou em maciço, salvo com parecer favorável do MARN, na Costa de Sesimbra. 28 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 2. ANÁLISE DO RISCO, DA VULNERABILIDADE AOS INCÊNDIOS E DA ZONAGEM DO TERRITÓRIO 2.1. Mapa de Combustíveis Florestais Os modelos de combustíveis são descrições generalizadas das propriedades físicas e químicas dos tipos de vegetação florestal presentes numa determinada área (Keane et al., 2001; Freire et al., 2002), permitindo prever o comportamento potencial do fogo com base na quantidade, distribuição e continuidade da vegetação (Freire et al., 2002). Os modelos de combustível podem assim servir de base à utilização de modelos de simulação do comportamento do fogo para definir as áreas onde se deverão localizar as faixas de gestão de combustível, e também como informação de apoio à localização de áreas prioritárias de silvicultura preventiva no âmbito da DFCI. Os modelos de combustível utilizados no presente Plano foram criados por Rothermel (1972) e Albini (1976), desenvolvidos pelo Northern Forest Fire Laboratory (NFFL), e adaptados pelo ICONA (ICONA, 1987) e pelo projecto Geofogo/CNIG para a Península Ibérica. A cada mancha de vegetação com características mais ou menos homogéneas, atribuiu-se um modelo de combustível no campo, com base numa chave fotográfica, que identifica 13 modelos de combustível, subdivididos em 4 tipos principais: herbáceo, arbustivo, manta morta e resíduos lenhosos (ICONA, 1987). Os vários modelos de combustível identificados nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra estão representados no Mapa 1 – Mapa de Combustíveis Florestais (capítulo 5. Cartografia), e incluem os modelos de combustível 1 a 12 (ICONA, 1987). O modelo de combustível predominante no concelho de Palmela é o modelo 1, seguido do modelo 2, ambos pertencentes ao tipo herbáceo (ocupação agrícola e áreas de montados). O modelo de combustível que predomina no concelho de Setúbal é o modelo 4 (tipo arbustivo), seguido do modelo 1 e 2 (herbáceo). A maior parte da área classificada como modelo 4 29 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA corresponde à Serra da Arrábida. As áreas classificadas como modelos 1 e 2 correspondem a áreas de ocupação agrícola e montados de sobro. No concelho de Sesimbra predominam os modelos do grupo arbustivo, estando a maior parte da área do concelho classificada como modelo 5 (áreas de pinhal - Herdade da Apostiça e Mesquita), seguida do modelo 4 (áreas costeiras - Cabo Espichel, Gruta do Zambujal e Arrábida). 2.2. Cartografia de Risco 2.2.1. Mapa de Perigosidade A perigosidade representa o potencial de um território para a ocorrência de um fogo, combinando probabilidade e susceptibilidade. O mapa de perigosidade é particularmente indicado para acções de prevenção (DGRF, 2007a). Para o cálculo da perigosidade seguiu-se a metodologia indicada em DGRF (2007a), em que as variáveis utilizadas são o período de retorno dos incêndios (n.º de ocorrências num determinado período de tempo), o declive e a ocupação do solo. Estas três variáveis foram caraterizadas cartograficamente com base na informação proveniente da DGRF (2007c) e Câmaras Municipais. A perigosidade nos concelhos em análise está representada no Mapa 2 – Mapa de Perigosidade de Incêndio Florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia). As áreas de perigosidade alta e muito alta correspondem maioritariamente a áreas de maior declive, estando localizadas principalmente na Serra da Arrábida, Serra de São Luís, Cabo Espichel e áreas costeiras em geral. O concelho de Palmela, maioritariamente plano, apresenta na generalidade uma perigosidade muito baixa a média (excepto na Zona de Vale de Barris e áreas confinantes). O concelho de Sesimbra apresenta também grande parte da sua área com perigosidade baixa, uma vez que a maioria das extensas manchas de pinhal se localizam em área de declives pouco acentuados. Setúbal é sem dúvida o concelho que apresenta maior área com elevada a muito elevada perigosidade, que corresponde maioritariamente à Serra da Arrábida. 30 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 2.2.2. Mapa de Risco de Incêndio O risco de incêndio representa o potencial de perda em face de uma ocorrência, combinando as componentes do mapa de perigosidade com as componentes do dano potencial (vulnerabilidade e valor). O mapa de risco de incêndio é particularmente indicado para acções de prevenção quando lido em conjunto com o mapa de perigosidade, e para planeamento de acções de supressão (DGRF, 2007). Para o cálculo do risco de incêndio seguiu-se a metodologia indicada em DGRF (2007), tendo-se usado os valores de referência da DGRF (2007c) para o cálculo da vulnerabilidade, os valores de DGRF (2007a), INGA (2005), INE (2000), Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (2006), e Ministério das Finanças (2004) para o cálculo do valor (euros/m2) associado à ocupação do solo. Os valores usados para a construção de vias não têm fonte oficial (foram recolhidos através de consultas ao mercado). O risco de incêndio florestal nos concelhos em análise está representado no Mapa 3 – Mapa de Risco de Incêndio Florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia). As zonas de maior risco de incêndio correspondem maioritariamente àquelas onde a ocupação do solo tem maior valor económico (como por exemplo, áreas de montado de sobro, áreas de pinhal manso, áreas mistas de sobro e pinhal manso, casas isoladas/infra-estruturas em espaço florestal), e a áreas de maior perigosidade com elevado valor económico. 2.2.3. Mapa de Prioridades de Defesa O mapa de prioridades de defesa representa os principais elementos em risco, cuja protecção em caso de ocorrência de incêndio deve ser prioritária. Os elementos que constituem prioridades de defesa nos concelhos em análise estão representados no Mapa 4 – Mapa de Prioridades de Defesa dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia). A área de estudo que abrange o presente Plano apresenta grande parte da sua área florestal em Sítios Classificados, Parques e/ou Reservas, em Paisagem Protegida e noutras áreas classificadas. Por este motivo, aquando da selecção das áreas de prioridade de defesa surgiu a necessidade de seleccionar as áreas de valores naturais de maior relevância dentro destas zonas classificadas. Estas áreas foram seleccionadas com base: 31 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Nos estudos produzidos pela AFLOPS, que permitiram melhorar o conhecimento sobre os habitats e as espécies-chave da Rede Natura 2000 a nível regional, quer em termos da sua distribuição, quer em termos do seu estado de conservação, ameaças e factores limitantes, quer ainda em termos das medidas e acções que poderão sustentar a sua protecção/conservação (nomeadamente, Projecto LIFE –Natureza “Rede Natura 2000 da Península de Setúbal / Sado, e Plano de Gestão Ambiental da Mata de Sesimbra); Nas orientações do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida que estabelece regimes de salvaguarda de recursos e valores naturais e fixa os usos e o regime de gestão com vista a garantir a manutenção e a valorização das características das paisagens naturais e seminaturais e a diversidade biológica da respectiva área de intervenção. Assim, foram seleccionadas no concelho de Sesimbra as estruturas nucleares de conservação, onde se concentram os valores naturais mais relevantes incluídos na Rede Natura 2000 (Proposta ZEC) - Planalto das Lagoas. Em complemento, incluíu-se também as Áreas Litorais, consideradas corredores com importância internacional, dado o papel que desempenham no apoio e suporte aos fluxos migratórios sazonais do Paleártico, quer em termos das “passagens” ligadas às movimentações pré e pós reprodutoras, quer em termos de comunidades de nidificantes ou de invernantes. Nas áreas do PNA foram seleccionados os espaços onde predominam sistemas e valores naturais e paisagísticos de reconhecido interesse, incluindo formações geológicas, paisagísticas e ecológicas, com elevado grau de naturalidade, que assumem, no seu conjunto, um carácter de excepcionalidade, bem como de elevada sensibilidade ecológica. Estes espaços correspondem às Áreas de Protecção Total e integram formações vegetais singulares de carrascal arbóreo, áreas de ocorrência de endemismos floristicos locais e nacionais e de avifauna com estatuto especial de conservação (mata do Vidal, mata do Solitário, mata Coberta Nascente, mata Coberta Poente e arriba sul do Cabo Espichel). Em complemento das áreas anteriores, foram ainda seleccionados as Áreas de Protecção Parcial I do POPNA, com valores naturais e paisagísticos de importância excepcional ou 32 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA relevante do ponto de vista da conservação da natureza, bem como elevada ou moderada sensibilidade ecológica. As prioridades de defesa seleccionadas nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra apresentam-se nos Quadros 8, 9 e 10, respectivamente. As prioridades estão subdivididas em 1.ª e 2.ª prioridade, com base na sua importância. Nota: Algumas partes do conteúdo deste ponto foram removidas do documento original por 8 - Prioridades de defesa consideradas para o concelho de Palmela motivosQuadro de segurança operacional. Prioridades de Defesa Sítios Arqueológicos Identificados - Alto da Queimada (Serra do Louro) Sítios Arqueológicos Identificados - Castelo de Palmela e toda a área envolvente Sítios Arqueológicos Identificados – Chibanes (Serra do Louro) Igreja da N. Senhora da Escudeira (Vale dos Barris) Moinho da Páscoa (a Poente da Serra dos Gaiteiros) Moinho de Aires (propriedade de Hermano Saraiva) Sítios Arqueológicos Identificados - Portela (Serra do Louro) Quinta de São Paulo (Vertente Sul da Serra dos Gaiteiros) Sítios Arqueológicos Identificados - Casal da Serra (Vertente Norte da Serra dos Gaiteiros) Sítios Arqueológicos Identificados - Zambujalinho (Herdade do Zambujal) Sítios Arqueológicos Identificados - Cerro das Malhadas (Cabanas) Palácio da Herdade do Zambujal Palácio da Herdade de Rio Frio Parque de Campismo de Pinhal Novo SPEL - Sociedade Portuguesa de Explosivos Sítios Arqueológicos Identificados – Moinhos da Sapec (Quinta do Anjo) Sítios Arqueológicos Identificados - Monte da Eira (Herdade do Zambujal) Sítios Arqueológicos Identificados - Quinta de São Romão (zona da Arca de Água vertente Sul da Serra dos Gaiteiros) Sítios Arqueológicos Identificados - Quinta da Queimada (Baixa de Palmela) Sítios Arqueológicos Identificados - Escorial do Sapal das Paulinas (Marateca) Sítios Arqueológicos Identificados - Fonte do Sol (Serra do Louro) Fonte de Beber (por detrás do Castelo de Palmela) Sítios Arqueológicos Identificados - Castelo dos Mouros (Marateca) e toda a zona envolvente ao cemitério Moinho da Esplanada (vertente Norte do Castelo de Palmela) Parque de Merendas de São Gonçalo Parque Venâncio Ribeiro da Costa (vertente Norte do Castelo de Palmela) Tipo de Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 2.ª Prioridade 2.ª Prioridade 2.ª Prioridade 2.ª Prioridade 2.ª Prioridade 2.ª Prioridade 2.ª Prioridade 2.ª Prioridade 2.ª Prioridade 2.ª Prioridade 2.ª Prioridade 33 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 9 - Prioridades de defesa consideradas para o concelho de Setúbal Prioridades de Defesa Tipo de Prioridade Convento dos Capuchos (Arrábida) Fábrica de Munições Melior Fortaleza do Portinho da Arrábida Forte de Santiago do Outão Forte de São Filipe Igreja de São Luís Palácio da Bacalhoa Palácio da Quinta das Torres Parque Ambiental do Alambre Parque da Comenda Parque de Merendas do Alambre Quinta da Serra Parque de Campismo do Barreiro (Picheleiros) Herdade da Murteira Parque de Campismo do Outão Parque de Campismo da Gâmbia Capela de São Tomás Quinta do Esteval Quinta de Alcube Ermidas da Paixão Regimento de Serviços de Saúde (Desactivado) 7.ª Bataria de Artilharia e Costa (Desactivado) Cruz das Vendas (Ermida das Necessidades) Gruta da Lapa de Santa Margarida Igreja do Convento de Brancanes Igreja do Faralhão Capela de Santo Amaro 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 1.ª Prioridade 2.ª Prioridade 2.ª Prioridade 2.ª Prioridade 2.ª Prioridade 2.ª Prioridade 2.ª Prioridade 34 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 10 - Prioridades de defesa consideradas para o concelho de Sesimbra Prioridades de Defesa Castelo de Sesimbra Depósito de Munições NATO Lisboa (DMNL) Forte de São Teodósio Gruta do Zambujal Jazida de Icnofósseis dos Lagosteiros Valores Naturais de Maior Relevância Lapa do Fumo Parque de Campismo - Campimeco Parque de Campismo da Maçã Parque de Campismo – Lagoa de Albufeira Parque de Campismo de Valbom Parque de Campismo Fetais Parque de Merendas do Cruzeiro Parque Municipal Forte do Cavalo Roça do Casal do Meio Centro de Comunicação de Dados e Cifra da Marinha Palácio do Calhariz Tipo de Prioridade 1ª Prioridade 1ª Prioridade 1ª Prioridade 2ª Prioridade 2ª Prioridade 1ª Prioridade 2ª Prioridade 1ª Prioridade 1ª Prioridade 1ª Prioridade 1ª Prioridade 1ª Prioridade 1ª Prioridade 1ª Prioridade 1ª Prioridade 1ª Prioridade 1ª Prioridade 35 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 3. EIXOS ESTRATÉGICOS DE ACTUAÇÃO O Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios define cinco objectivos estratégicos que vão estruturar as acções do presente PIDFCI: 1. o aumento da resiliência do território aos incêndios florestais; 2. a redução da incidência dos incêndios; 3. a melhoria da eficácia do ataque e da gestão dos incêndios; 4. a recuperação e reabilitação dos ecossistemas; 5. a adaptação de uma estrutura orgânica funcional e eficaz. 3.1. 1.º Eixo Estratégico - Aumento da Resiliência do Território aos Incêndios Florestais O 1.º eixo estratégico - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais visa genericamente a criação de Redes Regionais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (RDFCI) que abordem de forma integrada a prevenção da eclosão do fogo, o planeamento do território e o combate aos incêndios, através de uma organização espacial. As RDFCI integram um conjunto de redes sectoriais, tais como redes de faixas de gestão de combustível (FGC), rede viária, rede de pontos de água, rede de mosaicos de gestão de combustível, e rede de infra-estruturas de combate, vigilância e detecção (CNR, 2005), as quais devem ser progressivamente implementadas através do PIDFCI. Com estas acções pretende-se tornar os espaços florestais mais resilientes à acção do fogo, de modo a diminuir a intensidade e área percorrida por grandes incêndios, e facilitar as acções de combate. A curto prazo, a intervenção na vegetação localizada em faixas de gestão de combustível possibilita diminuir a deflagração e a propagação de um incêndio (Botelho, 1993), através da redução (total ou parcial) da vegetação em faixas que definem compartimentos mais ou menos vastos com o intuito de conter “activamente” o fogo (Guiomar et al., 2006). As acções na rede viária pretendem assegurar a circulação de patrulhas móveis de vigilância, o acesso rápido dos veículos de combate, a constituição de uma linha de luta no combate a incêndios de maiores dimensões, e o acesso a pontos de água (DGF, 2002). A longo prazo, com o conjunto 36 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA das acções na RDFCI pretende-se um planeamento florestal e ordenamento do território eficazes na prevenção e combate aos incêndios florestais. 3.1.1. Levantamento da Rede Regional de Defesa da Floresta Contra Incêndios Faixas de Gestão de Combustível As FGC seleccionadas e validadas no campo para preconização de acções constituem na sua totalidade faixas de redução de combustível (FRC), onde se procede à remoção parcial de combustível, através da limpeza parcial do estrato arbustivo, subarbustivo ou herbáceo, e/ou desramação das árvores (descontinuidade vertical), e/ou correcção da densidade arbórea (descontinuidade horizontal), entre outras operações silvícolas. Pertencem à rede secundária, de nível municipal, estabelecida para cumprir as funções 2 (redução dos efeitos da passagem de grandes incêndios) e 3 (isolamento de focos potenciais de ignição) (CNR, 2005). Marcaram-se 6 tipos de FGC (tal como definido em DGRF 2007a): 1. faixas envolventes de edificações integradas em espaços florestais (com a largura mínima de 50 m) – código 001; 2. faixas envolventes de aglomerados populacionais inseridos ou confinantes com áreas florestais (com a largura mínima de 100 m) – código 002; 3. faixas envolventes de parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários (com a largura mínima de 100 m) – código 003; 4. faixas envolventes da rede viária (com largura mínima de 10 m a partir da berma) – código 004; 5. faixas envolventes da rede ferroviária (com largura mínima de 10 m a partir dos carris externos) – código 005; 6. faixas envolventes de pontos de água (com largura mínima de 50 m, a partir do limite exterior da infra-estrutura) – código 012. Para além das FGC, marcou-se também um conjunto de mosaicos de parcelas de gestão de combustível (código 011), que na sua maioria correspondem a áreas agrícolas, águas interiores e improdutivos (pedreiras). Contudo, não se apresentam nem orçamentam acções para estas 37 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA áreas porque, pela sua própria natureza, cumprem já a função de interrupção de combustível, sem necessidade de qualquer tipo de intervenção. As FGC e os Mosaicos de Parcelas de Gestão de Combustível (MGC) estão representadas no Mapa 5 – Mapa de Faixas de Gestão de Combustível e Mosaicos de Parcelas de Gestão de Combustível dos Concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal (capítulo 5. Cartografia). Sendo legalmente obrigatório (n.º 2 do Artigo 15.º, Decreto-Lei n.º 124/2006 de 28 de Junho) que os respectivos proprietários limpem uma faixa de 50 m (largura mínima) à volta das habitações em espaço florestal, e tendo em conta a elevada densidade das mesmas nos concelhos em estudo, optou-se por não incluir na cartografia em papel as respectivas FGC (código 001), para permitir uma melhor leitura do Mapa. Contudo, a localização destas FGC está integrada nas tabelas associadas à cartografia. Da mesma forma, não se definiram acções para as FGC envolventes das habitações em espaço florestal, sendo estas da responsabilidade dos respectivos proprietários (n.º 2 do Artigo 15.º, Decreto-Lei n.º 124 de 28 de Junho). Assim sendo, estas FGC constam apenas do Quadro 11, 12 e 13 (área ocupada por tipo de FGC por freguesia, para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, respectivamente), não tendo sido incluídas nos Quadros relativos ao planeamento das acções, área a intervencionar, metas e orçamento. Tendo em conta a adequada distribuição espacial das FGC e MGC delineados no âmbito do PIDFCI, considerámos que não seria necessário marcar FGC a envolver a Rede Eléctrica Nacional (REN), até porque a sua limpeza e manutenção tem sido realizada pela entidade gestora, sendo esta legalmente obrigada a fazê-lo (n.º 1 do Artigo 15.º, Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho). A distribuição da área ocupada por tipo de FGC e MGC por freguesia, para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra apresenta-se nos Quadros 11, 12 e 13, respectivamente. No concelho de Palmela a área total das FGC e MGC propostos perfaz 11636,94 ha, representando cerca de 25,14% da área do concelho. O tipo de faixas com maior área no concelho é o das faixas envolventes de edificações integradas em espaços rurais (6896,56 ha) concentradas sobretudo nas freguesias de Poceirão e Palmela, seguido dos mosaicos de parcelas de gestão de combustível (2936,43 ha), com maior área nas freguesias da Marateca e 38 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Poceirão (Quadro 11). As freguesias com maior percentagem de área ocupada com FGC e MGC são Pinhal Novo, Quinta do Anjo, e Palmela, onde as FGC e MGC propostos ocupam 32,96%, 32,96% e 38,52% da área total de cada freguesia, respectivamente (Quadro 11). A área total das FGC e MGC propostos no concelho de Setúbal perfaz 3491,77 ha, representando cerca de 20,32% da área do concelho. O tipo de faixas com maior área no concelho é o das faixas envolventes de edificações integradas em espaços rurais (1428,29 ha) concentradas sobretudo nas freguesias de São Lourenço e Gâmbia - Pontes - Alto da Guerra, seguido das faixas envolventes de aglomerados populacionais (1139,99 ha), com maior área nas freguesias de São Lourenço e São Sebastião (Quadro 12). As freguesias com maior percentagem de área ocupada com FGC e MGC são São Julião, São Simão, e São Lourenço, onde as FGC e MGC propostos ocupam 31,44%, 25,13% e 23,90% da área total de cada freguesia, respectivamente (Quadro 12). No concelho de Sesimbra a área total das FGC e MGC propostos perfaz 2905,88 ha, representando cerca de 14,89% da área do concelho. O tipo de faixas com maior área no concelho é o das faixas envolventes de aglomerados populacionais (1148,96 ha) concentradas sobretudo nas freguesias do Castelo e Quinta do Conde, seguido dos mosaicos de parcelas de gestão de combustível (713,82 ha), localizados na sua totalidade na freguesia do Castelo) (Quadro 10). As freguesias com maior percentagem de área ocupada com FGC e MGC são Santiago e Castelo, onde as FGC e MGC propostos ocupam cerca de 20,05% e 15,30% da área total de cada freguesia, respectivamente (Quadro 13). As áreas totais das FGC devem ser avaliadas sempre que necessário, podendo marcar-se novas faixas de gestão ou alterar as operações preconizadas para cada ano. 39 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 11. Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de gestão de combustível, por freguesia, para o concelho de Palmela Freguesia Marateca Código da descrição da faixa/mosaico Descrição da faixa/mosaico Área (ha) 001 Edificações 948,98 7,32% 002 Aglomerados populacionais 2,56 0,02% 003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários 127,33 0,98% 004 Rede viária florestal 79,42 0,61% 005 Rede Ferroviária 34,87 0,27% 011 Mosaicos 1067,70 8,24% 012 Pontos de água 11,12 0,09% 2271,96 17,54% Sub-total 001 Edificações 1626,12 21,24% 002 Aglomerados populacionais 247,61 3,23% 003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários 293,63 3,84% 004 Rede viária florestal 68,63 0,90% 005 011 012 Rede Ferroviária Mosaicos Pontos de água 9,80 698,48 4,04 0,13% 9,12% 0,05% 2948,30 38,52% Palmela Sub-total Pinhal Novo 001 Edificações 1330,29 24,45% 002 Aglomerados populacionais 0,95 0,02% 003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários 88,09 1,62% 004 Rede viária florestal 41,45 0,76% 005 Rede Ferroviária 26,84 0,49% 011 Mosaicos 300,02 5,52% 012 Pontos de água 5,21 0,10% 1792,84 32,96% Edificações 2082,59 13,77% 002 Aglomerados populacionais 0,00 0,00% 003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários 36,58 0,24% 004 Rede viária florestal 72,93 0,48% 005 Rede Ferroviária 32,26 0,21% 011 Mosaicos 713,97 4,72% 012 Pontos de água Sub-total 001 Poceirão % Sub-total 0,00 0,00% 2938,34 19,43% 40 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 11. Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de gestão de combustível, por freguesia, para o concelho de Palmela (cont.) Freguesia Código da descrição da faixa/mosaico Área (ha) % 001 Edificações 908,58 17,77% 002 Aglomerados populacionais Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários Rede viária florestal Rede Ferroviária Mosaicos Pontos de água 203,44 3,98% 380,33 7,44% 29,41 7,48 156,25 0,00 0,58% 0,15% 3,06% 0,00% Sub-total 1685,49 32,96% TOTAL 001 6896,56 14,90% TOTAL 002 454,57 0,98% TOTAL 003 925,95 2,00% TOTAL 004 291,84 0,63% TOTAL 005 111,23 0,24% TOTAL 011 2936,43 6,34% 003 Quinta do Anjo Descrição da faixa/mosaico 004 005 011 012 TOTAL 012 20,36 0,04% TOTAL FGC E MOSAICOS 11636,94 25,14% Quadro 12. Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de gestão de combustível, por freguesia, para o concelho de Setúbal Freguesia Gâmbia-PontesAlto da Guerra Código da descrição da faixa/mosaico Descrição da faixa/mosaico Área (ha) % 001 Edificações 287,86 10,39% 002 Aglomerados populacionais 106,21 3,83% 003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários 12,29 0,44% 004 Rede viária florestal 39,09 1,41% 005 Rede Ferroviária 15,21 0,55% 011 012 Mosaicos Pontos de água 39,38 0,00 1,42% 0,00% 500,05 18,05% 001 Edificações 449,06 9,51% 002 Aglomerados populacionais 284,76 6,03% 003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários 46,93 0,99% 004 005 011 012 Rede viária florestal Rede Ferroviária Mosaicos Pontos de água 78,17 0,00 269,83 0,00 1,65% 0,00% 5,71% 0,00% 1128,75 23,90% Sub-total São Lourenço Sub-total 41 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 12. Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de gestão de combustível, por freguesia, para o concelho de Setúbal (cont.) Freguesia Código da descrição da faixa/mosaico 001 002 003 São Simão Sado 004 005 011 012 Descrição da faixa/mosaico Área (ha) % Edificações Aglomerados populacionais Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários Rede viária florestal Rede Ferroviária Mosaicos Pontos de água 186,28 188,45 8,44% 8,54% 7,91 0,36% 24,70 0,00 144,86 2,37 1,12% 0,00% 6,56% 0,11% Sub-total 554,57 25,13% 001 002 Edificações Aglomerados populacionais 116,33 73,85 5,18% 3,29% 003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários 0,00 0,00% 004 005 011 012 Rede viária florestal Rede Ferroviária Mosaicos Pontos de água 11,82 4,65 0,00 0,00 0,53% 0,21% 0,00% 0,00% 206,64 9,20% 001 Edificações 209,24 7,75% 002 Aglomerados populacionais 183,41 6,80% Sub-total Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários Rede viária florestal Rede Ferroviária Mosaicos Pontos de água 15,44 0,57% 59,98 0,00 103,48 0,00 2,22% 0,00% 3,83% 0,00% Sub-total 571,54 21,18% Edificações Aglomerados populacionais Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários Rede viária florestal Rede Ferroviária Mosaicos Pontos de água 29,78 77,26 7,36% 19,10% 0,00 0,00% 0,00 0,00 20,16 0,00 0,00% 0,00% 4,98% 0,00% Sub-total 127,20 31,44% 001 Edificações 138,39 7,25% 002 Aglomerados populacionais Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários Rede viária florestal Rede Ferroviária Mosaicos Pontos de água 199,64 10,46% 3,48 0,18% 20,26 2,46 0,00 0,00 1,06% 0,13% 0,00% 0,00% Sub-total 364,22 19,08% 003 Nossa Senhora da Anunciada 004 005 011 012 001 002 003 São Julião 004 005 011 012 003 São Sebastião 004 005 011 012 42 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 12. Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de gestão de combustível, por freguesia, para o concelho de Setúbal (cont.) Freguesia Código da descrição da faixa/mosaico 001 002 003 Santa Maria da Graça 004 005 011 012 Descrição da faixa/mosaico Área (ha) % Edificações Aglomerados populacionais Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários Rede viária florestal Rede Ferroviária Mosaicos Pontos de água 11,36 26,40 5,04% 11,72% 0,00 0,00% 0,00 1,04 0,00 0,00 0,00% 0,46% 0,00% 0,00% Sub-total 38,80 17,22% TOTAL 001 1428,29 8,31% TOTAL 002 1139,99 6,63% TOTAL 003 86,05 0,50% TOTAL 004 234,02 1,36% TOTAL 005 23,35 0,14% TOTAL 011 577,70 3,36% TOTAL 012 2,37 0,01% TOTAL FGC E MOSAICOS 3491,77 20,32% Quadro 13. Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de gestão de combustível, por freguesia, para o concelho de Sesimbra Freguesia Código da descrição da faixa/mosaico Descrição da faixa/mosaico Área (ha) % 001 Edificações 17,05 1,22% 002 Aglomerados populacionais Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários Rede viária florestal Rede Ferroviária Mosaicos Pontos de água 95,08 6,81% 0,00 0,00% 12,27 0,00 0,00 0,00 0,88% 0,00% 0,00% 0,00% Sub-total 124,40 8,91% 003 Quinta do Conde Castelo 004 005 011 012 001 002 Edificações Aglomerados populacionais 688,43 1022,18 3,84% 5,70% 003 Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários 86,47 0,48% 004 005 011 012 Rede viária florestal Rede Ferroviária Mosaicos Pontos de água 213,99 0,00 713,82 16,63 1,19% 0 3,98% 0,09% 2741,53 15,30% Sub-total 43 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 13. Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de gestão de combustível, por freguesia, para o concelho de Sesimbra (cont.) Freguesia Código da descrição da faixa/mosaico 001 002 003 Santiago 004 005 011 012 Descrição da faixa/mosaico Área (ha) % Edificações Aglomerados populacionais Parques de campismo, infra-estruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e polígonos industriais, plataformas de logística e aterros sanitários 5,62 31,70 0,02821745 15,91% 0,00 0,00% Rede viária florestal Rede Ferroviária Mosaicos Pontos de água 2,63 0,00 0,00 0,00 1,32% 0,00% 0,00% 0,00% 39,95 20,05% Sub-total TOTAL 001 711,10 3,64% TOTAL 002 1148,96 5,89% TOTAL 003 86,47 0,44% TOTAL 004 228,89 1,17% TOTAL 005 0,00 0,00% TOTAL 011 713,82 3,66% TOTAL 012 16,63 0,09% TOTAL FGC E MOSAICOS 2905,88 14,89% Rede Viária A densidade da rede viária florestal deve ser adaptada às condições topográficas locais, ao nível de perigo de incêndio, ao valor potencial das perdas e aos custos de construção e de manutenção. Uma densidade adequada de caminhos de acesso poderá variar entre os 2,5 e 5 m/ha, dependendo das variáveis atrás mencionadas (DGF, 2002). A distribuição da rede viária florestal por freguesia, para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, apresenta-se nos Quadros 14, 15 e 16, respectivamente. A classificação da RVF em 1.ª, 2.ª e 3.ª ordem segue as indicações metodológicas da DGRF (2007a). No concelho do Palmela existe um total de rede viária florestal (RVF) de 1.ª ordem (A e B) de 432019,20 m, de 2.ª ordem de 49853,20 m e de 3.ª ordem de 439448,90 m (Quadro 14). A RVF de 1ª ordem perfaz 9,33 m/ha (tendo por base 46285 ha de área concelhia total, ver Caderno II, 44 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA subcapítulo 1.1). Pode assim afirmar-se que o concelho de Palmela apresenta uma boa densidade de RVF. No concelho de Setúbal existe um total de rede viária florestal (RVF) de 1.ª ordem (A e B) de 193249,94 m, de 2.ª ordem de 10022,38 m, e de 3.ª ordem de 388632,49 m (Quadro 15), o que resulta numa densidade de RVF de 1.ª ordem de 11,25 m/ha, (tendo por base 17185 ha de área concelhia total, ver Caderno II, subcapítulo 1.1), constituindo uma boa densidade de RVF. No concelho de Sesimbra existe um total de rede viária florestal (RVF) de 1.ª ordem (A e B) de 107842,86 m, de 2.ª ordem de 32717,65 m e de 3.ª ordem de 405773,13 m (Quadro 16). A densidade de RVF de 1.ª ordem é de 5,53 m/ha (tendo por base 19500 ha de área concelhia total, ver Caderno II, subcapítulo 1.1), constituindo uma boa densidade de RVF. Perante a análise realizada, pode concluir-se que a densidade de RVF existente na área de estudo é adequada, sendo mais importante beneficiar e manter a operacionalidade da RVF existente do que construir novas vias. A RVF está representada no Mapa 6 – Mapa da Rede Viária Florestal dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia). 45 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 14. Distribuição da rede viária florestal por freguesia, para o concelho de Palmela Freguesia Classes das vias da RVF 1ª ordem Marateca Comprimento (m) % 1A 87611,7094 64,47% 1B 0,0000 0,00% 2ª ordem 1046,7877 0,77% 3ª ordem 47235,6249 34,76% 135894,1220 100,00% 121447,9379 47,33% Sub-Total 1ª ordem 1A 1B Palmela 6301,8855 2,46% 2ª ordem 10436,3375 4,07% 3ª ordem 118437,4111 46,15% 256623,5720 100,00% 83997,4932 77,54% Sub-Total 1ª ordem 1A 1B Pinhal Novo 2ª ordem 3ª ordem 23243,0219 0,2146 108330,3377 100,00% 1A 73463,3148 42,63% 1B 1905,0152 0,0111 2ª ordem 763,7412 0,0044 3ª ordem 96205,1994 0,5582 Sub-Total 172337,2706 100,00% 1A 54713,7401 22,05% 1B 2148,4274 0,0087 1ª ordem Quinta do Anjo 2ª ordem 36946,1879 0,1489 3ª ordem 154327,6460 0,6219 248136,0014 100,00% 421234,1954 45,72% Sub-Total Total 1ª ordem 0,0040 0,0061 Sub-Total 1ª ordem Poceirão 429,6767 660,1459 1A 10785,0048 1,17% Total 2ª ordem 1B 49853,2002 5,41% Total 3ª ordem 439448,9033 47,70% Total 921321,3037 100,00% 46 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 15. Distribuição da rede viária florestal por freguesia, para o concelho de Setúbal Freguesia Classes das vias da RVF 1ª ordem Gâmbia - Pontes - Alto da Guerra Comprimento (m) % 1A 23351,5157 21,87% 1B 0,0000 0,00% 5577,2559 5,22% 2ª ordem 3ª ordem 77869,7968 72,91% Sub-Total 106798,5684 100,00% 1A 30171,0804 17,39% 1B 20531,5223 11,84% 2ª ordem 1962,7661 1,13% 3ª ordem 120790,3993 69,64% Sub-Total 173455,7681 100,00% 1A 17292,4915 19,63% 1B 3457,7481 3,92% 2ª ordem 336,1601 0,38% 3ª ordem 67026,2920 76,07% Sub-Total 88112,6917 100,00% 1A 17739,2120 44,84% 1B 0,0000 0,00% 2ª ordem 1674,5380 4,23% 3ª ordem 20148,5016 50,93% 1ª ordem São Lourenço 1ª ordem São simão 1ª ordem Sado Sub-Total 1ª ordem Nossa Senhora da Anunciada 39562,2516 100,00% 1A 10756,2535 10,01% 1B 17522,6437 16,30% 2ª ordem 471,6626 0,44% 3ª ordem 78736,1303 73,25% Sub-Total 107486,6901 100,00% 1A 3998,7878 34,95% 1B 0,0000 0,00% 2ª ordem 0,0000 0,00% 3ª ordem 7442,1528 65,05% 1ª ordem São Julião Sub-Total 11440,9406 100,00% 1A 44473,1681 72,80% 1B 0,0000 0,00% 2ª ordem 0,0000 0,00% 3ª ordem 16619,2171 27,20% Sub-Total 61092,3852 100,00% 1A 3955,5187 100,00% 1B 0,0000 0,00% 0,0000 0,00% 1ª ordem São Sebastião 1ª ordem Santa Maria da Graça 2ª ordem Total 1ª ordem Total 2ª ordem Total 3ª ordem Total 3ª ordem 0,0000 0,00% Sub-Total 3955,5187 100,00% 1A 151738,0277 25,64% 1B 41511,9141 7,01% 10022,3827 1,69% 388632,4899 65,66% 591904,8144 100,00% 47 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 16. Distribuição da rede viária florestal por freguesia, para o concelho de Sesimbra Freguesia Classes das vias da RVF 1ª ordem 1A 1B Quinta do Conde % 5503,2100 26,35% 782,7074 3,75% 2ª ordem 373,4137 1,79% 3ª ordem 14225,3310 68,11% Sub-Total 20884,6621 100,00% 85283,2797 16,39% 1ª ordem 1A 1B Castelo Comprimento (m) 15875,4667 3,05% 2ª ordem 29350,8290 5,64% 3ª ordem 389798,7610 74,92% Sub-Total 520308,3364 100,00% 1A 398,1998 7,75% 1B 0,0000 0,0000 2ª ordem 2993,4035 0,5823 3ª ordem 1749,0419 0,3402 Sub-Total 5140,6452 100,00% 1A 91184,6895 16,69% 1B 16658,1741 3,05% Total 2ª ordem 32717,6462 5,99% Total 3ª ordem 405773,1339 74,27% 546333,6437 100,00% 1ª ordem Santiago Total 1ª ordem Total Pontos de Água A rede de pontos de água (e de substâncias retardantes) é constituída por um conjunto de estruturas de armazenamento de água, de planos de água acessíveis e de pontos de tomada de água, com função de apoio ao reabastecimento dos equipamentos de luta contra incêndios (alínea bb, do n.º 1, do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 124/2006, 28 de Junho). A Portaria n.º 133/2007, de 26 de Janeiro, define as normas técnicas e funcionais relativamente à classificação, cadastro e construção de pontos de água, integrantes das redes regionais de defesa da floresta contra incêndios (RDFCI). De acordo com o n.º 2 deste diploma entende-se por pontos de água quaisquer massas de água estrategicamente localizadas e permanentemente disponíveis para a defesa da floresta contra incêndios através de bombas, quedas gravíticas, veículos terrestres, meios aéreos ou outros, subdividindo-se em: 48 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA • Estruturas de armazenamento de água - as construções ou equipamentos concebidos especificamente para armazenar água, com localização independente da fisiografia do terreno e da rede hidrográfica, podendo ser fixas ou móveis; • Planos de água – as massas hídricas superficiais, de dimensão variável, geralmente integradas na rede hidrográfica natural e susceptível de utilização no âmbito da defesa da floresta contra incêndios (DFCI) ou concebidas especificamente para este fim; • Tomadas de água – os pontos de ligação a redes de abastecimento de água canalizada. A capacidade da rede de pontos de água por freguesia, para cada um dos concelhos em estudo está descrita nos Quadros 17, 18 e 19. A informação de alguns dos pontos de água está incompleta e deverá ser recolhida ao longo do prazo de vigência do PIDFCI (2008-2012); a restante informação sobre a rede de pontos de água deve ser revista sempre que necessário. No concelho de Palmela a densidade de pontos de água é de 0,008 pontos de água/ha de espaço florestal/inculto (Quadro 17), sendo na sua maioria tomadas de água da rede pública, e um número representativo de charcas. No concelho de Setúbal a densidade de pontos de água é de 0,035 pontos de água/ha de espaço florestal/inculto (Quadro 18), sendo na sua maioria tomadas de água da rede pública. No concelho de Sesimbra a densidade de pontos de água é de 0,011 pontos de água/ha de espaço florestal/inculto (Quadro 19). A tipologia de grande parte dos pontos de água existentes neste concelho é desconhecida. Contudo, de acordo com a informação recolhida no terreno, as charcas são o tipo de ponto de água mais frequente no concelho de Sesimbra. A rede de pontos de água está representada no Mapa 7 – Mapa da Rede de Pontos de Água dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra - Acessibilidade e Operacionalidade (capítulo 5. Cartografia). 49 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 17. Capacidade da rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Palmela Freguesia Marateca ID_PA Código do tipo de PA Designação da Rede de PA 132, 133 115 Outros 2 161 211 Albufeira de barragem 1 33018,71 199 211 Albufeira de barragem 1 107172,50 156 214 Charca 1 25350,81 158 214 Charca 1 11548,67 159 214 Charca 1 17449,10 160 214 Charca 1 2754,16 189 214 Charca 1 13044,66 194 214 Charca 1 9188,71 195 214 Charca 1 10744,61 196 214 Charca 1 3996,90 200 214 Charca 1 4294,00 201 214 Charca 1 2074,25 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 38, 39, 89, 131, 145 310 Redes públicas 18 0,00 115, 116, 117, 129, 130, 134 320 Redes privadas 6 0,00 118, 127, 128, 155, 157 * * Sub-total Palmela 5 0,00 43 240637,07 113 Piscina 1 70,72 138 113 Piscina 1 105,33 154 113 Piscina 1 167,05 207 113 Piscina 1 67,20 208 113 Piscina 1 90,00 120 114 Tanque de rega 1 72,33 121 114 Tanque de rega 1 184,12 203 114 Tanque de rega 1 599,98 204, 206, 209 115 Outros 3 0,00 119 211 Albufeira de barragem 1 2409,72 152 214 Charca 1 220,00 153 214 Charca 1 1892,00 205 214 Charca 1 1301,48 3, 23, 37, 40, 57, 60, 62, 64, 76, 95, 96, 98, 100, 101, 103, 111, 113, 210, 211, 212, 213, 214, 215, 216, 217, 218, 220, 221, 222, 235, 236, 238, 239, 241 310 Redes públicas 34 0,00 114 320 Redes privadas 1 0,00 140, 164, 169, 170, 172, 173, 175, 183, 184, 185, 186, 187, 188 * * 13 0,00 63 7179,93 125 211 Albufeira de barragem 1 375004,18 149 214 Charca 1 1506,00 150 214 Charca 1 19924,18 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 79, 144 310 Redes públicas 9 0,00 12 396434,36 Sub-total • 0,00 122 Sub-total Pinhal Novo Quantidade de Volume máximo PA (m3) informação inexistente (a ser recolhida ao longo do prazo de vigência do PIDFCI) 50 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 17. Capacidade da rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Palmela (cont.) Freguesia Quinta do Anjo Código do tipo de PA Designação da Rede de PA Quantidade de PA 123 111 Reservatório DFCI 1 124 113 Piscina 1 186,04 147 214 Charca 1 3694,26 148 214 Charca 1 4710,00 197 214 Charca 1 4638,15 198 214 Charca 1 4139,30 229, 250, 259, 262, 263, 264, 268 310 Redes públicas 9 0,00 141 * * Sub-total Poceirão Volume máximo (m3) ID_PA 0,00 1 0,00 16 17367,76 192 114 Tanque de rega 1 35565,49 202 114 Tanque de rega 1 1644,10 126 211 Albufeira de barragem 1 2449859,62 151 214 Charca 1 505962,52 190 214 Charca 1 8413,20 191 214 Charca 1 2658,22 193 214 Charca 1 2338,38 91, 142 310 Redes públicas 2 0,00 136 320 Redes privadas Sub-total Total (todas as freguesias) 1 0,00 10 3006441,53 144 3668060,65 Área de espaços do concelho (floresta + inculto) (ha) 18417,30 Densidade de pontos de água (n.º / ha) 0,008 * informação inexistente (a ser recolhida ao longo do prazo de vigência do PIDFCI) 51 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 18. Capacidade da rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Setúbal Freguesia Nossa Senhora da Anunciada ID_PA Código do tipo de PA Designação da Rede de PA 507 114 Tanque de rega São Julião 114 Tanque de rega 1 295,20 115 Outros 4 0,00 93, 95, 113, 114, 124, 125, 263, 494, 495, 506, 508, 544, 545, 546, 556 310 Redes públicas 15 0,00 21 450,15 2 0,00 94, 108 310 Redes públicas 2 0,00 583 214 Charca 1 552,30 584 214 Charca 1 510,18 74, 75, 90, 92, 424, 453, 454, 548 310 Redes públicas 8 0,00 10 1062,48 505 111 Reservatório de DFCI 1 0,00 510 113 Piscina 1 83,82 557 113 Piscina 1 138,70 541 114 Tanque de rega 1 8064,99 554 114 Tanque de rega 1 25,62 560 114 Tanque de rega 1 326,85 501 115 Outros 1 0,00 511 214 Charca 1 13777,52 6, 7, 8, 10, 16, 17, 55, 56, 63, 151, 152, 153, 161, 223, 234, 267, 268, 273, 281, 282, 362, 422, 429, 497, 498, 499, 502, 503, 504, 512, 513, 543, 551, 558, 559 310 Redes públicas 35 0,00 500, 561, 562, 563, 566, 585 320 Redes privadas 6 0,00 564, 565, 567, 568, 569, 570, 571, 572, 573, 574, 575, 576, 577, 578, 579, 580, 581 * * 17 0,00 66 22417,50 65 0,00 65 0,00 Sub-total Sub-total São Sebastião 154,95 547 Sub-total São Lourenço 1 2, 3, 539, 540 Sub-total Sta. Maria da Graça Quantidade de Volume máximo PA (m3) 52, 57, 59, 60, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 123, 131, 194, 195, 196, 253, 254, 256, 298, 299, 300, 301, 326, 327, 345, 346, 370, 372, 373, 375, 376, 377, 379, 387, 388, 392, 395, 396, 397, 398, 403, 404, 405, 406, 407, 408, 409, 421, 425, 426, 427, 428, 432, 433, 445, 452, 476, 477, 482, 483, 488, 489, 552, 553 310 Redes públicas Sub-total * informação inexistente (a ser recolhida ao longo do prazo de vigência do PIDFCI) 52 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 18. Capacidade da rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Setúbal (cont.) Freguesia São Simão Código do tipo de PA Designação da Rede de PA Quantidade de PA 542 114 Tanque de rega 1 1480,00 1 115 Outros 1 0,00 5 115 Outros 1 0,00 586 115 Outros 1 0,00 587 115 Outros 1 0,00 4 212 Albufeira de Açude 1 169,25 12, 139, 140, 141, 142, 143, 164, 165, 167, 168, 169, 170, 173, 177, 178, 210, 216, 238, 242, 243, 244, 245, 246, 248, 285, 286, 287, 290, 291, 294, 303, 382, 423, 457, 496, 509, 514, 530, 531, 535, 538 310 Redes públicas 41 0,00 47 1649,25 33 0,00 33 0,00 Sub-total GâmbiaPontes-Alto da Guerra 42, 43, 47, 61, 183, 209, 330, 331, 332, 333, 337, 338, 341, 342, 343, 344, 394, 410, 444, 458, 460, 461, 462, 465, 466, 467, 469, 470, 471, 472, 473, 474, 582 310 Redes públicas Sub-total Sado Volume máximo (m3) ID_PA 555 115 Outros 1 0,00 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 32, 199, 200, 320, 321, 322, 323, 324, 325, 356, 478, 479, 480, 481, 485, 486, 487, 555 310 Redes públicas 25 0,00 26 0,00 270 25579,37 Sub-total Total (todas as freguesias) Área de espaços do concelho (floresta + inculto) (ha) 7692,11 Densidade de pontos de água (n.º / ha) 0,035 53 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 19. Capacidade da rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Sesimbra Freguesia Castelo ID_PA Código do tipo de PA Designação da Rede de PA Quantidade de Volume máximo PA (m3) 10; 151 112 Poço 2 0,00 161 114 Tanque de rega 1 48,00 5,38, 42, 51, 54, 55, 60, 61, 93, 94, 95, 101, 104,143, 145 115 Outros 15 0,00 9 115 Outros 1 513,24 56 121 Cisternas em material rígido 1 0,00 11 214 Charca 1 6581,89 12 214 Charca 1 6106,74 13 214 Charca 1 282408,60 14 214 Charca 1 934,54 15 214 Charca 1 3484,61 16 214 Charca 1 3438,52 17 214 Charca 1 4048,98 18 214 Charca 1 11762,40 19 214 Charca 1 927,28 20 214 Charca 1 30127,16 21 214 Charca 1 4606,74 22 214 Charca 1 3777,66 24 214 Charca 1 1974,09 26 214 Charca 1 720,00 27 214 Charca 1 4459,51 28 214 Charca 1 1134,95 29 214 Charca 1 7053,96 30 214 Charca 1 1688,98 31 214 Charca 1 1176,62 33 214 Charca 1 13018,04 35 214 Charca 1 2709,87 36 214 Charca 1 2085,95 184 214 Charca 1 4381,51 1 221 Lago 1 9890287,24 183 221 Lago 1 363885,44 7, 8, 39, 174 310 Redes públicas 4 0,00 2, 6, 23, 25, 37, 49, 50, 52, 53, 57, 58, 59, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 71, 73, 74, 76, 77, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 96, 97, 98, 99, 100, 102, 103, 105, 106, 112, 113, 116, 121, 122, 123, 124, 125, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 137, 144, 148, 149, 152, 153, 158, 160, 162, 163, 167, 168, 177, 178, 180, 181 * * 79 0,00 128 10 653 342,50 Sub-total * informação inexistente (a ser recolhida ao longo do prazo de vigência do PIDFCI) 54 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 19. Capacidade da rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Sesimbra (cont.) Freguesia Santiago ID_PA Código do tipo Quantidade de Designação da Rede de PA de PA PA 48 115 Outros 1 0,0000 40, 41, 43, 45 * * 4 0,00 5 0,0000 Sub-total Quinta do Conde Volume máximo (m3) 138 115 Outros 1 0,00 34 214 Charca 1 12448,58 182 214 Charca 1 3370,87 165, 166, 173 320 Redes privadas 3 0,00 3, 133, 134, 135, 136, 140, 164, 169, 170, 171, 172 * * 11 0,00 17 15.819,4510 150 10669161,95 Sub-total Total (todas as freguesias) Área de espaços do concelho (floresta + inculto) (ha) 13611,79 Densidade de pontos de água (n.º / ha) 0,011 * informação inexistente (a ser recolhida ao longo do prazo de vigência do PIDFCI) 3.1.2. Programa de Acção Faixas de Gestão de Combustível Os Quadros 20 e 21 apresentam a descrição e planeamento temporal (2008-2012) das acções a realizar nas faixas de gestão de combustível (FGC) propostas no âmbito do presente PIDFCI. As acções preconizadas incluem: gestão moto-manual e mecânica de combustíveis, gestão de combustíveis com aplicação de fitocidas, correcção de densidades excessivas, e desramações. Estas acções serão realizadas isoladamente ou em conjunto, devendo realizar-se nos períodos apresentados nos Quadros 20 e 21. Note-se que as acções preconizadas devem realizar-se preferencialmente fora do período crítico (que vigora normalmente de 1 de Julho a 30 de Setembro). Contudo, caso não seja possível realizar as acções nos períodos previstos e estas se prolonguem para o período crítico, é obrigatório cumprir as normas constantes do Artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 124/2006 de 28 de Junho, nomeadamente: as máquinas de combustão interna e externa em utilização (tractores, máquinas e veículos de transporte pesados) devem ser dotadas de dispositivos de retenção de faíscas ou faúlhas e de dispositivos tapa-chamas nos tubos de 55 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA escape ou chaminés, e estar equipadas com um ou dois extintores de 6 kg de acordo com a sua massa máxima, consoante esta seja inferior ou superior a 10 000 kg. A redução do combustível arbustivo deve fazer-se de 2 em 2 anos nas FGC envolventes de edificações integradas em espaços florestais, nas FGC ao longo de redes viárias e nas FGC envolventes de redes ferroviárias. Nas FGC envolventes de aglomerados populacionais, de parques de campismo, parques e polígonos indústrias, plataformas logísticas e aterros sanitários e nas FGC envolventes a pontos de água sugere-se que a redução de combustível arbustivo se realize de 3 em 3 anos. Considerou-se ainda que em 2008 se deverão implementar as FGC localizadas nas áreas de maior perigosidade e risco ou em áreas consideradas de maior perigo pelos bombeiros e outras entidades envolvidas, iniciando-se a obra das restantes FGC no ano seguinte (2009). A implementação das FGC em dois anos distintos deve-se à impossibilidade de executar uma obra desta dimensão apenas num ano. Nos anos seguintes aos da implementação das FGC (2010, 2011, 2012), realiza-se a sua manutenção, segundo o planeamento dos Quadros 20 e 21. É importante salientar que as acções propostas para as FGC devem ser validadas no terreno sempre que necessário, de modo a avaliar se há necessidade/alteração das mesmas. Esta necessidade pode variar, dependendo de factores climáticos como a chuva invernal, o tipo de solo, e acções antrópicas, entre outros. Acrescenta-se ainda que as diversas acções propostas nas FGC tiveram como base o inventário realizado em 2007 nas áreas de maior perigosidade e risco ou em áreas consideradas de maior perigo pelos bombeiros e outras entidades envolvidas, tendo sido as acções da restante área obtidas por extrapolação. 56 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 20. Intervenções preconizadas para as faixas gestão de combustível (2008 – 2010) Descrição do Tipo de Intervenção 2008 J F M A M J 2009 J A S O N D J F M A M J 2010 J A S O N D J F M A M J J A S O Gestão de combustível por meios manuais Gestão de combustível por meios mecânicos Gestão de combustíveis com aplicação de fitocidas Selecção de árvores de futuro Correcções de densidades excessivas Desramações Remoção e destruição de sobrantes 57 N D PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 21. Intervenções preconizadas para as faixas gestão de combustível (2011 – 2012) Descrição do Tipo de Intervenção 2011 J F M A M J 2012 J A S O N D J F M A M J J A S O N D Gestão de combustível por meios manuais Gestão de combustível por meios mecânicos Gestão de combustíveis com aplicação de fitocidas Selecção de árvores de futuro Correcções de densidade excessiva Desramações Remoção e destruição de sobrantes 58 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA O planeamento das acções entre 2008 e 2012 está representado no Mapa 9 – Mapa de Construção e Manutenção de Faixas de Gestão de Combustível e Mosaicos de Parcelas de Gestão de Combustível dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2008-2012 (capítulo 5. Cartografia). A área das FGC com intervenção e sem intervenção, e a área a intervencionar em cada ano (2008-2012), por freguesia, para cada um dos concelhos em estudo, apresentam-se nos Quadros 22, 23 e 24. A execução da RDFCI é da responsabilidade dos proprietários, e das diferentes entidades públicas e privadas, dependendo das suas atribuições e competências (Artigo 15.º, Decreto-Lei n.º 124 de 28 de Junho). 59 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 22 - Intervenções na rede secundária de FGC para 2008-2012, por freguesia para o concelho de Palmela Distribuição da área com necessidade de intervenção (ha) Freguesia Código da descrição da faixa Descrição da faixa Área total c/ necessidade de intervenção (ha) Área total s/ necessidade de intervenção (ha) 2008 (ZC) Total (ha) 2009 (FZC) 2010 2011 2012 Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. ha ha ha ha ha ha ha ha ha Sem interv. ha 002 Aglomerados populacionais 0,00 2,56 2,56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 63,08 64,25 127,33 3,37 59,71 59,71 3,37 0,00 63,08 3,37 59,71 59,71 3,37 004 Rede viária florestal 35,87 43,54 79,42 14,75 21,12 21,12 14,75 14,75 21,12 21,12 14,75 14,75 21,12 005 Rede Ferroviária 21,20 13,66 34,87 0,82 20,38 20,38 0,82 0,82 20,38 20,38 0,82 0,82 20,38 011 Mosaicos 0,00 1067,70 1067,70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 2,08 9,04 11,12 0,00 2,08 2,08 0,00 0,00 2,08 0,00 2,08 2,08 0,00 122,24 1200,75 1322,99 18,94 103,29 103,29 18,94 15,57 106,66 44,87 77,37 77,37 44,87 Marateca Sub-total 002 Aglomerados populacionais 115,69 131,92 247,61 115,69 0,00 0,00 115,69 0,00 115,69 115,69 0,00 0,00 115,69 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 115,12 178,50 293,63 63,94 51,18 51,18 63,94 0,00 115,12 63,94 51,18 51,18 63,94 004 Rede viária florestal 24,39 44,25 68,63 16,14 8,25 8,25 16,14 16,14 8,25 8,25 16,14 16,14 8,25 005 Rede Ferroviária 1,29 8,50 9,80 0,00 1,29 1,29 0,00 0,00 1,29 1,29 0,00 0,00 1,29 011 Mosaicos 0,00 698,48 698,48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 4,02 0,02 4,04 2,88 1,13 1,13 2,88 0,00 4,02 2,88 1,13 1,13 2,88 Palmela Sub-total 260,51 1061,67 1322,18 198,66 61,86 61,86 198,66 16,14 244,37 192,06 68,45 68,45 192,06 002 Aglomerados populacionais 0,10 0,85 0,95 0,10 0,00 0,00 0,10 0,00 0,10 0,10 0,00 0,00 0,10 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 21,84 66,25 88,09 0,00 21,84 21,84 0,00 0,00 21,84 0,00 21,84 21,84 0,00 004 Rede viária florestal 4,30 37,15 41,45 2,39 1,90 1,90 2,39 2,39 1,90 1,90 2,39 2,39 1,90 005 Rede Ferroviária 3,77 23,06 26,84 3,55 0,23 0,23 3,55 3,55 0,23 0,23 3,55 3,55 0,23 011 Mosaicos 0,00 300,02 300,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 2,70 2,51 5,21 2,70 0,00 0,00 2,70 0,00 2,70 2,70 0,00 0,00 2,70 Pinhal Novo Sub-total 32,71 429,85 462,55 8,74 23,97 23,97 8,74 5,94 26,77 4,93 27,78 27,78 4,93 002 Aglomerados populacionais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 3,78 32,81 36,58 3,78 0,00 0,00 3,78 0,00 3,78 3,78 0,00 0,00 3,78 004 Rede viária florestal 33,22 39,71 72,93 18,93 14,29 14,29 18,93 18,93 14,29 14,29 18,93 18,93 14,29 005 Rede Ferroviária 7,51 24,75 32,26 7,51 0,00 0,00 7,51 7,51 0,00 0,00 7,51 7,51 0,00 011 Mosaicos 0,00 713,97 713,97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 44,51 811,24 855,75 30,22 14,29 14,29 30,22 26,44 18,07 18,07 26,44 26,44 18,07 002 Aglomerados populacionais 112,37 91,08 203,44 90,03 22,34 22,34 90,03 0,00 112,37 90,03 22,34 22,34 90,03 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 198,23 182,09 380,33 44,05 154,18 154,18 44,05 0,00 198,23 44,05 154,18 154,18 44,05 004 Rede viária florestal 5,72 23,69 29,41 4,93 0,79 0,79 4,93 4,93 0,79 0,79 4,93 4,93 0,79 005 Rede Ferroviária 5,95 1,53 7,48 5,95 0,00 0,00 5,95 5,95 0,00 0,00 5,95 5,95 0,00 011 Mosaicos 0,00 156,25 156,25 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Sub-total 322,27 454,64 776,91 144,95 177,32 177,32 144,95 10,88 311,39 134,87 187,41 187,41 134,87 TOTAL 782,23 3958,15 4740,38 401,51 380,73 380,73 401,51 74,97 707,27 394,80 387,44 387,44 394,80 Poceirão Sub-total Quinta do Anjo 60 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 23 - Intervenções na rede secundária de FGC para 2008-2012, por freguesia para o concelho de Setúbal Distribuição da área com necessidade de intervenção (ha) Freguesia 2008 (ZC) 2009 (FZC) 2010 2011 2012 Descrição da faixa Área total c/ necessidade de intervenção (ha) Área total s/ necessidade de intervenção (ha) Total (ha) ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha 002 Aglomerados populacionais 63,62 42,59 106,21 0,00 63,62 63,62 0,00 0,00 63,62 0,00 63,62 63,62 0,00 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 4,40 7,89 12,29 4,40 0,00 0,00 4,40 0,00 4,40 4,40 0,00 0,00 4,40 004 Rede viária florestal 18,47 20,63 39,09 13,28 5,18 5,18 13,28 13,28 5,18 5,18 13,28 13,28 5,18 005 Rede Ferroviária 4,95 10,26 15,21 0,00 4,95 4,95 0,00 0,00 4,95 4,95 0,00 0,00 4,95 011 Mosaicos 0,00 39,38 39,38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 91,44 120,75 212,19 17,68 73,76 73,76 17,68 13,28 78,16 14,53 76,91 76,91 14,53 002 Aglomerados populacionais 231,01 53,75 284,76 231,00 0,01 0,01 231,00 0,00 231,01 231,00 0,01 0,01 231,00 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 32,93 14,00 46,93 7,91 25,02 25,02 7,91 0,00 32,93 7,91 25,02 25,02 7,91 004 Rede viária florestal 68,52 9,65 78,17 66,55 1,97 1,97 66,55 66,55 1,97 1,97 66,55 66,55 1,97 005 Rede Ferroviária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 011 Mosaicos 0,00 269,83 269,83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Código da descrição da faixa Gâmbia-PontesAlto da Guerra Sub-total São Lourenço Sub-total Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. 332,46 347,23 679,68 305,46 27,00 27,00 305,46 66,55 265,91 240,88 91,58 91,58 240,88 002 Aglomerados populacionais 98,01 90,44 188,45 94,47 3,54 3,54 94,47 0,00 98,01 94,47 3,54 3,54 94,47 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 3,31 4,60 7,91 1,45 1,86 1,86 1,45 0,00 3,31 1,45 1,86 1,86 1,45 004 Rede viária florestal 21,27 3,43 24,70 21,27 0,00 0,00 21,27 21,27 0,00 0,00 21,27 21,27 0,00 005 Rede Ferroviária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 011 Mosaicos 0,00 144,86 144,86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 2,06 0,31 2,37 2,06 0,00 0,00 2,06 0,00 2,06 2,06 0,00 0,00 2,06 São Simão 124,65 243,64 368,29 119,25 5,40 5,40 119,25 21,27 103,38 97,98 26,67 26,67 97,98 002 Sub-total Aglomerados populacionais 68,50 5,36 73,85 0,00 68,50 68,50 0,00 0,00 68,50 0,00 68,50 68,50 0,00 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 004 Rede viária florestal 7,26 4,56 11,82 1,96 5,30 5,30 1,96 1,96 5,30 5,30 1,96 1,96 5,30 005 Rede Ferroviária 1,99 2,65 4,65 0,00 1,99 1,99 0,00 0,00 1,99 1,99 0,00 0,00 1,99 011 Mosaicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 77,74 12,57 90,31 1,96 75,79 75,79 1,96 1,96 75,79 7,29 70,45 70,45 7,29 002 Aglomerados populacionais 173,46 9,95 183,41 13,96 159,50 159,50 13,96 0,00 173,46 13,96 159,50 159,50 13,96 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 13,82 1,62 15,44 13,82 0,00 0,00 13,82 0,00 13,82 13,82 0,00 0,00 13,82 004 Rede viária florestal 48,60 11,38 59,98 48,60 0,00 0,00 48,60 48,60 0,00 0,00 48,60 48,60 0,00 005 Rede Ferroviária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 011 Mosaicos 0,00 103,48 103,48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 235,88 126,43 362,31 76,38 159,50 159,50 76,38 48,60 187,28 27,78 208,10 208,10 27,78 Sado Sub-total Nossa Senhora da Anunciada Sub-total 61 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 23 - Intervenções na rede secundária de FGC para 2008-2012, por freguesia para o concelho de Setúbal (cont.) Distribuição da área com necessidade de intervenção (ha) Freguesia Código da descrição da faixa 2008 (ZC) 2009 (FZC) 2010 2011 2012 Descrição da faixa Área total c/ necessidade de intervenção (ha) Área total s/ necessidade de intervenção (ha) Total (ha) ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha 002 Aglomerados populacionais 31,20 46,06 77,26 0,00 31,20 31,20 0,00 0,00 31,20 0,00 31,20 31,20 0,00 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 004 Rede viária florestal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 005 Rede Ferroviária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 011 Mosaicos 0,00 20,16 20,16 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 31,20 66,22 97,42 0,00 31,20 31,20 0,00 0,00 31,20 0,00 31,20 31,20 0,00 002 Aglomerados populacionais 123,00 76,65 199,64 0,00 123,00 123,00 0,00 0,00 123,00 0,00 123,00 123,00 0,00 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 1,64 1,84 3,48 0,00 1,64 1,64 0,00 0,00 1,64 0,00 1,64 1,64 0,00 004 Rede viária florestal 10,10 10,15 20,26 0,05 10,05 10,05 0,05 0,05 10,05 10,05 0,05 0,05 10,05 005 Rede Ferroviária 0,74 1,71 2,46 0,00 0,74 0,74 0,00 0,00 0,74 0,74 0,00 0,00 0,74 011 Mosaicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 São Julião Sub-total São Sebastião Sub-total Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. 135,48 90,35 225,83 0,05 135,43 135,43 0,05 0,05 135,43 10,79 124,69 124,69 10,79 002 Aglomerados populacionais 7,50 18,91 26,40 0,00 7,50 7,50 0,00 0,00 7,50 0,00 7,50 7,50 0,00 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 004 Rede viária florestal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 005 Rede Ferroviária 0,86 0,18 1,04 0,00 0,86 0,86 0,00 0,00 0,86 0,86 0,00 0,00 0,86 011 Mosaicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,36 19,09 27,44 0,00 8,36 8,36 0,00 0,00 8,36 0,86 7,50 7,50 0,86 1037,20 1026,28 2063,48 520,78 516,43 516,43 520,78 151,71 885,49 400,11 637,09 637,09 400,11 Santa Maria da Graça Sub-total TOTAL 62 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 24 - Intervenções na rede secundária de FGC para 2008-2012, por freguesia para o concelho de Sesimbra Distribuição da área com necessidade de intervenção (ha) Freguesia Código da descrição da faixa Descrição da faixa Área total com necessidade de intervenção (ha) Área total sem necessidade de intervenção (ha) 2008 (ZC) Total (ha) 2009 (FZC) 2010 2011 2012 Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. Sem interv. Com interv. ha ha ha ha ha ha ha ha ha Sem interv. ha 002 Aglomerados populacionais 68,77 26,31 95,08 0,00 68,77 68,77 0,00 0,00 68,77 0,00 68,77 68,77 0,00 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 004 Rede viária florestal 9,97 2,30 12,27 8,63 1,34 1,34 8,63 8,63 1,34 1,34 8,63 8,63 1,34 005 Rede Ferroviária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 011 Mosaicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 78,74 28,61 107,35 8,63 70,11 70,11 8,63 8,63 70,11 1,34 77,40 77,40 1,34 002 Aglomerados populacionais 474,39 547,79 1022,18 166,39 308,00 308,00 166,39 0,00 474,39 166,39 308,00 308,00 166,39 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 49,23 37,24 86,47 35,33 13,90 13,90 35,33 0,00 49,23 35,33 13,90 13,90 35,33 004 Rede viária florestal 140,08 73,91 213,99 128,80 11,29 11,29 128,80 128,80 11,29 11,29 128,80 128,80 11,29 005 Rede Ferroviária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 011 Mosaicos 0,00 713,82 713,82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 13,40 3,24 16,63 9,28 4,11 4,11 9,28 0,00 13,40 9,28 4,11 4,11 9,28 Quinta do Conde Sub-total Sesimbra Castelo 677,10 1376,01 2053,10 339,80 337,30 337,30 339,80 128,80 548,30 222,29 454,81 454,81 222,29 002 Sub-total Aglomerados populacionais 29,92 1,78 31,70 0,00 29,92 29,92 0,00 0,00 29,92 0,00 29,92 29,92 0,00 003 Parques de campismo, infraestruturas e equipamentos florestais de recreio, parque e poligonos industriais, plataformas de logítica e aterros sanitários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 004 Rede viária florestal 1,28 1,35 2,63 1,28 0,00 0,00 1,28 1,28 0,00 0,00 1,28 1,28 0,00 005 Rede Ferroviária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 011 Mosaicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 012 Pontos de água 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Sub-total 31,19 3,13 34,33 1,28 29,92 29,92 1,28 1,28 29,92 0,00 31,19 31,19 0,00 TOTAL 787,03 1407,75 2194,78 349,70 437,33 437,33 349,70 138,70 648,33 223,63 563,40 563,40 223,63 Sesimbra Santiago 63 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Rede Viária Florestal As acções preconizadas para a rede viária incluem quase exclusivamente acções de beneficiação de alguns troços (excepto no concelho de Setúbal em que se preconiza a construção de 302,55 m), já que a densidade de rede viária nos três concelhos em estudo é adequada, não se justificando a construção de novas vias. É contudo importante manter a operacionalidade das vias existentes através da beneficiação/manutenção das mesmas. Os vários elementos que integram o sistema de drenagem devem ser mantidos em boas condições de limpeza e funcionamento; o pavimento deverá estar em boas condições de circulação e a sinalização deve estar actualizada, de modo a que a rede viária possa servir eficazmente a sua função na prevenção e combate de incêndios. Os Quadros 25, 26 e 27 apresentam o comprimento da Rede Viária Florestal (RVF) com intervenção e sem intervenção, e o comprimento a intervencionar em cada ano (2008-2012), por freguesia, para cada concelho. De uma forma geral, preconizaram-se acções de beneficiação/manutenção em pequenos troços da RVF dispersos pelos três concelhos em estudo, com excepção de duas freguesias em Setúbal (São Julião e Santa Maria da Graça), onde não houve necessidade deste tipo de acções. No concelho de Palmela, a freguesia de Poceirão é a que apresenta maior comprimento de RVF com acções de beneficiação (40 538,25 m, Quadro 25). No concelho de Setúbal, a freguesia de São Lourenço é aquela com maior comprimento de RVF a ser beneficiada (38 695,94 m, Quadro 26). No concelho de Sesimbra, a freguesia do Castelo é a que apresenta maior comprimento de RVF com a acções de beneficiação (127 428,00 m, Quadro 27). Nos concelhos de Setúbal e Sesimbra preconizou-se também a construção de zonas de inversão de marcha em alguns caminhos sem saída e localizados estrategicamente, para melhorar o combate aos incêndios florestais. Consideraram-se como adequadas zonas de inversão de marcha com dimensões de 23 m x 10 m, preconizando-se4 zonas de inversão de marcha em Setúbal e 2 em Sesimbra. É importante salientar que as acções propostas para a RVF devem ser validadas no terreno sempre que necessário, de modo a avaliar se há necessidade/alteração das mesmas, sobretudo na RVF que atravessa as zonas de maior perigosidade, com manchas florestais contínuas de 64 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA maior dimensão e zonas de interface urbano-floresta. Esta necessidade varia, dependendo de factores como a chuva invernal, o tipo de piso da RVF, entre outros. O planeamento das acções na RVF entre 2008 e 2012 está representado no Mapa 10 – Mapa de construção e manutenção da rede viária florestal dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2008-2012 (capítulo 5. Cartografia). Quadro 25. Intervenções na rede viária florestal para 2008-2012, por freguesia para o concelho de Palmela Distribuição do total com necessidade de intervenção (m) 2008 Freguesia Marateca Classe das Vias da RVF (Rede_DFCI) Sem Intervenção (m) Com Intervenção (m) 2011 Sem Intervenção (m) Com Intervenção (m) 2012 Sem Intervenção (m) Com Sem Intervenção Intervenção (m) (m) 0,00 87.611,71 87.611,71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2ª ordem 0,00 1.046,79 1.046,79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3ª ordem 6.981,34 40.254,28 47.235,62 0,00 6.981,34 6.981,34 0,00 0,00 6.981,34 0,00 6.981,34 0,00 6.981,34 6.981,34 128.912,78 135.894,12 0,00 6.981,34 6.981,34 0,00 0,00 6.981,34 0,00 6.981,34 0,00 6.981,34 1ª ordem A 0,00 83.997,49 83.997,49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1ª ordem B 0,00 429,68 429,68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2ª ordem 0,00 660,15 660,15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3ª ordem 8.222,47 15.020,56 23.243,02 0,00 8.222,47 0,00 8.222,47 3.849,46 4.373,00 4.373,00 3.849,46 0,00 8.222,47 0,00 8.222,47 100.107,87 108.330,34 0,00 8.222,47 0,00 8.222,47 3.849,46 4.373,00 4.373,00 3.849,46 1ª ordem A 0,00 121.447,94 121.447,94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1ª ordem B 0,00 6.301,89 6.301,89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2ª ordem 0,00 10.436,34 10.436,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3ª ordem 22.324,79 96.112,62 118.437,41 13.092,95 9.231,84 9.231,84 13.092,95 0,00 22.324,79 0,00 22.324,79 0,00 22.324,79 Sub-total Poceirão 2010 Com Intervenção (m) 1ª ordem B Sub-total Palmela 2009 Comprimento total sem necessidade de Comprimento total (m) Com Sem Intervenção intervenção (m) Intervenção (m) (m) 1ª ordem A Sub-total Pinhal Novo Comprimento total com necessidade de intervenção (m) 22.324,79 234.298,78 256.623,57 13.092,95 9.231,84 9.231,84 13.092,95 0,00 22.324,79 0,00 22.324,79 0,00 22.324,79 1ª ordem A 0,00 73.463,31 73.463,31 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1ª ordem B 0,00 1.905,02 1.905,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2ª ordem 0,00 763,74 763,74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3ª ordem 40.538,25 55.666,95 96.205,20 0,00 40.538,25 0,00 40.538,25 446,96 40.091,29 18.233,08 22.305,17 21.858,21 18.680,03 40.538,25 131.799,02 172.337,27 0,00 40.538,25 0,00 40.538,25 446,96 40.091,29 18.233,08 22.305,17 21.858,21 18.680,03 0,00 54.713,74 54.713,74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Sub-total 1ª ordem A 1ª ordem B 0,00 2.148,43 2.148,43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 36.946,19 36.946,19 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 32.861,75 121.465,90 154.327,65 10.811,01 22.050,73 4.099,44 28.762,31 17.951,29 14.910,46 0,00 32.861,75 0,00 32.861,75 32.861,75 215.274,25 248.136,00 10.811,01 22.050,73 4.099,44 28.762,31 17.951,29 14.910,46 0,00 32.861,75 0,00 32.861,75 Total 1ª ordem A 0,00 421.234,20 421.234,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 1ª ordem B 0,00 10.785,00 10.785,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 2ª ordem 0,00 49.853,20 49.853,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 3ª ordem 110.928,60 328.520,31 439.448,90 23.903,97 87.024,63 20.312,62 90.615,97 22.247,71 88.680,88 22.606,08 88.322,52 21.858,21 89.070,38 Total 110.928,60 810.392,71 921.321,30 23.903,97 87.024,63 20.312,62 90.615,97 22.247,71 88.680,88 22.606,08 88.322,52 21.858,21 89.070,38 Quinta do Anjo 2ª ordem 3ª ordem Sub-total 0,00 65 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 26. Intervenções na rede viária florestal para 2008-2012, por freguesia para o concelho de Setúbal Distribuição do total com necessidade de intervenção (m) 2008 Freguesia Classe das Comprimento total com Comprimento total sem Vias da RVF necessidade de necessidade de (Rede_DFCI) intervenção (m) intervenção (m) 2009 2010 2011 Comprimento total (m) Com Intervenção (m) Sem Intervenção (m) Com Intervenção (m) Sem Intervenção (m) Com Intervenção (m) Sem Intervenção (m) Com Intervenção (m) 2012 Sem Intervenção (m) Com Intervenção (m) Sem Intervenção (m) 0,00 1ª ordem A 0,00 23351,52 23351,52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1ª ordem B Gâmbia Pontes - Alto da 2ª ordem Guerra 3ª ordem 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5577,26 5577,26 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 17.388,85 60480,95 77869,80 0,00 17388,85 0,00 17388,85 0,00 17388,85 0,00 17388,85 17388,85 0,00 17388,85 89409,72 106798,57 0,00 17388,85 0,00 17388,85 0,00 17388,85 0,00 17388,85 17388,85 0,00 1ª ordem A 0,00 17739,21 17739,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1ª ordem B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2ª ordem 0,00 1674,54 1674,54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3ª ordem 3.246,39 16902,11 20148,50 3246,39 0,00 0,00 3246,39 0,00 3246,39 0,00 3246,39 0,00 3246,39 3246,39 36315,86 39562,25 3246,39 0,00 0,00 3246,39 0,00 3246,39 0,00 3246,39 1ª ordem A 0,00 44473,17 44473,17 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1ª ordem B Setúbal (São 2ª ordem Sebastião) 3ª ordem 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.400,21 Sub-total Sado Sub-total 14219,01 16619,22 2392,36 7,85 0,00 2400,21 0,00 2400,21 0,00 2400,21 7,85 2392,36 2400,21 58692,17 61092,39 2392,36 7,85 0,00 2400,21 0,00 2400,21 0,00 2400,21 7,85 2392,36 1ª ordem A 0,00 30171,08 30171,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1ª ordem B 0,00 20531,52 20531,52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1962,77 1962,77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 38.695,94 82094,46 120790,40 0,00 38695,94 1072,39 37623,55 20539,28 18156,66 15520,49 23175,45 1563,78 37132,16 Sub-total São Lourenço 2ª ordem 3ª ordem Sub-total São Simão 38695,94 134759,83 173455,77 0,00 38695,94 1072,39 37623,55 20539,28 18156,66 15520,49 23175,45 1563,78 37132,16 1ª ordem A 0,00 17292,49 17292,49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1ª ordem B 0,00 3457,75 3457,75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2ª ordem 0,00 336,16 336,16 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3ª ordem 13.655,72 53370,57 67026,29 1142,40 12513,32 0,00 13655,72 1758,98 11896,74 7313,31 6342,41 3441,04 10214,68 13655,72 74456,97 88112,69 1142,40 12513,32 0,00 13655,72 1758,98 11896,74 7313,31 6342,41 3441,04 10214,68 1ª ordem A Sub-total 0,00 10756,25 10756,25 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Setúbal (Nossa 1ª ordem B Senhora da 2ª ordem Anunciada) 3ª ordem 0,00 17522,64 17522,64 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 471,66 471,66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 37.611,88 41124,25 78736,13 16086,10 21525,78 21517,27 16094,61 0,00 37611,88 0,00 37611,88 8,50 37603,38 37611,88 69874,81 107486,69 16086,10 21525,78 21517,27 16094,61 0,00 37611,88 0,00 37611,88 8,50 37603,38 Total 1ª ordem A 0,00 143783,72 143783,72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 1ª ordem B 0,00 41511,91 41511,91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 2ª ordem 0,00 10022,38 10022,38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 3ª ordem 112999,00 268191,34 381190,34 22867,25 90131,75 22589,66 90409,33 22298,26 90700,73 22833,80 90165,20 22410,03 90588,97 Total 112999,00 463509,36 576508,36 22867,25 90131,75 22589,66 90409,33 22298,26 90700,73 22833,80 90165,20 22410,03 90588,97 Sub-total Quadro 27. Intervenções na rede viária florestal para 2008-2012, por freguesia para o concelho de Sesimbra Distribuição do total com necessidade de intervenção (m) Freguesia Classe das Vias da RVF (Rede_DFCI) 2009 2010 2011 Com Intervenção (m) Sem Intervenção (m) Com Intervenção (m) Sem Intervenção (m) 2012 Com Intervenção (m) Sem Intervenção (m) Com Sem Intervenção Intervenção (m) (m) 0,00 5503,21 5503,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1ª ordem B 0,00 782,71 782,71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 373,41 373,41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.408,30 7817,03 14225,33 0,00 6408,30 0,00 6408,30 0,00 6408,30 0,00 6408,30 6408,30 0,00 3ª ordem Sub-total 6408,30 14476,36 20884,66 0,00 6408,30 0,00 6408,30 0,00 6408,30 0,00 6408,30 6408,30 0,00 1ª ordem A 0,00 85283,28 85283,28 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1ª ordem B 0,00 15875,47 15875,47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2ª ordem 0,00 29350,83 29350,83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3ª ordem 127.428,00 262370,76 389798,76 30645,93 96782,07 24295,08 103132,91 27101,66 100326,34 25194,08 102233,92 20191,25 107236,75 Sub-total Sesimbra (Santiago) 2008 Comprimento total sem necessidade de Comprimento total (m) Com Sem Intervenção intervenção (m) Intervenção (m) (m) 1ª ordem A Quinta do Conde 2ª ordem Sesimbra (Castelo) Comprimento total com necessidade de intervenção (m) 127428,00 392880,34 520308,34 30645,93 96782,07 24295,08 103132,91 27101,66 100326,34 25194,08 102233,92 20191,25 107236,75 1ª ordem A 0,00 398,20 398,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1ª ordem B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2ª ordem 0,00 2993,40 2993,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3ª ordem 1.051,72 697,32 1749,04 0,00 1051,72 0,00 1051,72 0,00 1051,72 0,00 1051,72 1051,72 0,00 1051,72 4088,93 5140,65 0,00 1051,72 0,00 1051,72 0,00 1051,72 0,00 1051,72 1051,72 0,00 Total 1ª ordem A 0,00 91184,69 91184,69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 1ª ordem B 0,00 16658,17 16658,17 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 2ª ordem 0,00 32717,65 32717,65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 3ª ordem 134888,01 270885,12 405773,13 30645,93 104242,09 24295,08 110592,93 27101,66 107786,35 25194,08 109693,94 27651,27 107236,75 Total 134888,01 411445,63 546333,64 30645,93 104242,09 24295,08 110592,93 27101,66 107786,35 25194,08 109693,94 27651,27 107236,75 Sub-total 66 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Pontos de Água Tendo em conta que os três concelhos em estudo apresentam grande parte do seu território em zona costeira ou junto a grandes massas de água, como o estuário do Sado e a Lagoa de Albufeira, e considerando o grande número de pontos de água existentes, apenas se preconizaram acções em alguns dos pontos de água distribuídos pela área de estudo, não se sugerindo acções de construção de pontos de água. A selecção dos pontos de água a beneficiar fez-se com base nas necessidades de intervenção dos mesmos e na sua localização estratégica para combate a incêndios florestais. Os pontos de água a beneficiar são na sua totalidade planos de água, do tipo charca e albufeira. A operacionalidade dos pontos de água deve ser avaliada sempre que necessário, de modo a validar as acções propostas, e verificar se existem novos pontos de água com necessidade de intervenção. Os Quadros 28, 29 e 30 apresentam os pontos de água que serão beneficiados no âmbito da DFCI, qual o volume a intervencionar em cada ano (2008-2012) e respectiva acção, por freguesia, para cada concelho em estudo. No concelho de Palmela propõe-se a beneficiação de 8 pontos de água, distribuídos por todas as freguesias, com excepção da freguesia de Quinta do Anjo, onde não se preconizou nenhuma acções deste tipo (Quadro 28). No concelho de Setúbal apenas se propõe a beneficiação de um ponto de água, na freguesia de São Simão (Quadro 29). No concelho de Sesimbra sugere-se a beneficiação de 7 pontos de água, todos localizados na freguesia do Castelo (Quadro 30). O planeamento das acções para a rede de pontos de água entre 2008 e 2012 está representado no Mapa 11 – Mapa de construção e manutenção da rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia). 67 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 28. Intervenções na rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Palmela Freguesia Marateca ID_PA Código do tipo Designação da Rede de Volume máximo de PA PA (m3) Poceirão 2010 2011 2012 M - - - 214 Charca 11548,67 - 189 214 Charca 13044,66 - 2 24593,33 119 211 Albufeira de barragem 2409,72 - 152 214 Charca 220,00 - 153 214 Charca 1892,00 205 214 Charca 1301,48 4 5823,20 Charca 1506,00 1 1506,00 Sub-total Pinhal Novo 2009 158 Sub-total Palmela Tipo de Intervenção (C - Construção / M - Manutenção) 2008 149 214 Sub-total 126 211 Albufeira de barragem 2449859,62 Sub-total 1 2449859,62 Total 8 2481782,15 M M - - M - M - - M - - - - M M - - - - Quadro 29. Intervenções na rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Setúbal Freguesia São Simão ID_PA 4 Código do tipo Designação da Rede de Volume máximo de PA PA (m3) 212 Albufeira de Açude 169,25 Sub-total 1 169,25 Total 1 169,25 Tipo de Intervenção (C - Construção / M - Manutenção) 2008,00 2009,00 2010,00 2011,00 2012,00 M - - - - Quadro 30. Intervenções na rede de pontos de água por freguesia, para o concelho de Sesimbra Freguesia Castelo ID_PA Código do tipo Designação da Rede de Volume máximo de PA PA (m3) Tipo de Intervenção (C - Construção / M - Manutenção) 2008 2009 2010 2012 214 Charca 3484,61 16 214 Charca 3438,52 - - - M - 21 214 Charca 4606,74 M - - - - 27 214 Charca 4459,51 - M - - 35 214 Charca 2709,87 36 214 Charca 2085,95 184 214 Charca 4381,51 Sub-total 7 25166,71 Total 7 25166,71 - 2011 15 M M M - - M - - 3.1.3. Mapas Síntese Os Mapas 12 – I, II, III, IV e V – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para os anos de 2008, 68 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 2009, 2010, 2011 e 2012, respectivamente, apresentam as acções a executar anualmente na Rede Regional de DFCI (RDFCI). 3.1.4. Programa Operacional: metas, responsabilidades e estimativa de orçamento Metas e Indicadores para as FGC, RVF e Pontos de Água As metas a atingir e os indicadores anuais (2008-2012) das acções propostas para as FGC apresentam-se nos Quadros 31, 32 e 33, para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, respectivamente. Os tipos de intervenção considerados nas metas são: • CDO - Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas (inclui a selecção de árvores de futuro), remoção e destruição de sobrantes; • CDR - Gestão moto-manual de combustível, correcção de densidades excessivas (inclui a selecção de árvores de futuro), desramação, remoção e destruição de sobrantes; • CAO (s) - Gestão moto-manual de combustível (sem alteração do coberto vegetal); MDO - Gestão mecânica de combustível e correcções de densidade (inclui a operação de selecção de árvores de futuro), remoção e destruição de sobrantes; • MAO (s) - Gestão mecânica de combustível (sem alteração do coberto vegetal); • DDD - Correcção de densidades excessivas (inclui a operação de selecção de árvores de futuro), remoção e destruição de sobrantes; • RRR - Desramações, remoção e destruição de sobrantes; • DRO - Correcções de densidades excessivas (inclui a operação de selecção de árvores de futuro), desramações, remoção e destruição de sobrantes; • GFI - Gestão de combustível com aplicação de fitocidas (incluindo o controlo da vegetação espontânea). 69 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 31. Metas e indicadores para as FGC – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Palmela Freguesia Acção Implementação da rede secundária de FGC Área Total 2271,96 Metas Unidades CDO CDR 2011 2012 ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00% ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% MDR ha 16,45 57,40 0,00 0,00 0,00 73,85 3,25% MAO (S) ha 2,50 45,89 0,00 0,00 0,00 48,39 2,13% DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 18,94 103,29 0,00 0,00 0,00 122,24 - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% Sub-total ha CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% MDR ha 0,00 0,00 13,16 24,44 49,41 87,01 3,83% MAO (S) ha 0,00 0,00 2,42 20,44 27,95 50,80 2,24% DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 15,57 44,87 77,37 137,81 - 0,45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,45 0,02% Sub-total 2948,30 ha CDR ha 36,08 0,00 0,00 0,00 0,00 36,08 1,22% ha 33,29 0,00 0,00 0,00 0,00 33,29 1,13% MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% MDR ha 73,68 27,85 0,00 0,00 0,00 101,53 3,44% MAO (S) ha 55,15 34,01 0,00 0,00 0,00 89,16 3,02% DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 198,66 61,86 0,00 0,00 0,00 260,51 - 0,00 0,00 0,45 0,00 0,45 0,90 0,03% Sub-total CDO 2948,30 0,00% CAO (S) Palmela Manutenção da rede secundária de FGC 0,00% CAO (S) CDO Implementação da rede secundária de FGC % 2010 MDO CDO 2271,96 Total (ha) 2009 CAO (S) Marateca Manutenção da rede secundária de FGC Indicadores mensuráveis 2008 ha 0,00% CDR ha 0,00 0,00 2,01 34,07 2,01 38,09 1,29% CAO (S) ha 0,00 0,00 5,40 27,89 5,40 38,69 1,31% MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% MDR ha 0,00 0,00 3,06 75,19 26,34 104,59 3,55% MAO (S) ha 0,00 0,00 5,21 54,92 34,24 94,37 3,20% DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 16,14 192,06 68,45 276,65 - Sub-total 0,00% 70 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 31. Metas e indicadores para as FGC – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Palmela (cont.) Freguesia Acção Implementação da rede secundária de FGC Área Total 1792,84 Pinhal Novo Metas Unidades CDO CDR ha ha CAO (S) MDO MDR MAO (S) DDD RRR DRO GFI CDO CDR Manutenção da rede secundária de FGC 1792,84 CAO (S) MDO MDR MAO (S) DDD RRR DRO GFI CDO CDR Implementação da rede secundária de FGC 1685,49 Quinta do Anjo CAO (S) MDO MDR MAO (S) DDD RRR DRO GFI CDO CDR Manutenção da rede secundária de FGC 1685,49 CAO (S) MDO MDR MAO (S) DDD RRR DRO GFI CDO CDR Implementação da rede secundária de FGC 2938,34 Poceirão Manutenção da rede secundária de FGC 2938,34 CAO (S) MDO MDR MAO (S) DDD RRR DRO GFI ha ha ha ha ha ha ha ha Sub-total ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha Sub-total ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha Sub-total ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha Sub-total ha ha ha ha ha ha ha ha ha ha Sub-total 2008 0,00 0,00 0,00 0,00 5,61 3,13 0,00 0,00 0,00 0,00 8,74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 14,76 8,81 0,56 54,42 64,83 0,00 0,00 1,58 0,00 144,95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 CDO CDR ha ha 0,00 1,42 27,48 1,31 0,00 0,00 0,00 0,00 30,22 0,00 0,00 CAO (S) MDO MDR MAO (S) DDD RRR DRO GFI ha ha ha ha ha ha ha ha Sub-total TOTAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 401,51 Indicadores mensuráveis 2009 2010 2011 2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,71 13,26 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 23,97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,81 3,13 0,00 0,00 0,00 4,03 0,90 0,00 0,00 0,00 12,29 15,48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,94 0,00 4,93 0,00 27,78 0,00 0,00 0,00 0,00 58,72 118,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 177,32 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,02 7,86 0,00 0,00 0,00 0,00 14,76 8,81 0,56 51,81 57,35 0,00 0,00 1,58 0,00 0,00 0,00 0,00 61,33 126,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,88 0,00 134,87 0,00 187,41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13,88 0,41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 14,29 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,42 23,72 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 17,65 0,42 0,00 0,00 0,00 1,42 23,72 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 380,73 0,00 26,44 74,97 0,00 18,07 394,80 0,00 26,44 387,44 Total (ha) % 0,00 0,00 0,00 0,00 16,32 16,38 0,00 0,00 0,00 0,00 32,71 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,91% 0,91% 0,00% 0,00 0,00 0,00 0,00 19,14 19,51 0,00 0,00 0,00 0,00 38,65 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,07% 1,09% 0,00% 0,00 14,76 8,81 0,56 113,14 183,43 0,00 0,00 1,58 0,00 322,27 0,00% 0,88% 0,52% 0,03% 6,71% 10,88% 0,00% 0,00 14,76 8,81 0,56 116,16 191,28 0,00 0,00 1,58 0,00 333,15 0,00% 0,88% 0,52% 0,03% 6,89% 11,35% 0,00% 0,00 0,00 0,00 1,42 41,36 1,72 0,00 0,00 0,00 0,00 44,51 0,00% 0,00% 0,00% 0,05% 1,41% 0,06% 0,00% 0,00 0,00 0,00 2,85 65,08 3,02 0,00 0,00 0,00 0,00 70,95 1639,44 0,00% 0,00% 0,00% 0,10% 2,21% 0,10% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% - 0,00% 0,00% 0,00% - 0,00% 0,09% 0,00% - 0,00% 0,09% 0,00% - 0,00% 0,00% 0,00% - 0,00% 0,00% 0,00% - 71 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 32. Metas e indicadores para as FGC – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Setúbal Freguesia Acção Implementação da rede secundária de FGC Área Total 571,54 Metas Unidades CDO CDR Total (ha) % 0,00 57,19 10,01% 0,00 75,76 0,00 0,00 27,57 13,25% 4,82% 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 32,27 5,65% 4,28 0,75% 18,57 0,00 0,00 0,00 38,80 6,79% 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 76,38 159,50 0,00 0,00 0,00 235,88 - 0,00 0,00 8,20 12,30 44,89 65,39 11,44% 2009 2010 2011 2012 ha 20,50 36,69 0,00 0,00 ha 14,24 61,52 0,00 0,00 CAO (S) ha 17,20 10,38 0,00 MDO ha 1,51 MDR ha 2,70 30,76 1,58 MAO (S) ha 20,23 DDD ha RRR Sub-total Nossa Senhora da Anunciada CDO Manutenção da rede secundária de FGC 571,54 ha CDR ha 0,00 0,00 11,11 3,13 72,63 86,87 ha 0,00 0,00 7,00 10,20 17,38 34,57 15,20% 6,05% MDO ha 0,00 0,00 1,51 2,15 0,00 0,55 32,27 3,73 5,91% ha 0,00 0,00 33,78 MDR 6,43 1,12% MAO (S) ha 0,00 0,00 18,63 1,60 37,20 57,44 10,05% DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 48,60 27,78 208,10 284,48 - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00% 0,00% CDO 38,80 ha CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,76% ha 1,46 6,10 1,46 MDR 6,10 15,73% MAO (S) ha 0,00 0,79 0,00 0,00 0,00 0,79 2,05% DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,36 0,00 0,00 0,00 8,36 - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00% 0,00% CDO Manutenção da rede secundária de FGC 38,80 ha CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,50 0,36 0,96 5,75 3,76% ha 0,00 0,00 1,46 MDR 6,10 15,73% MAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,79 0,79 2,05% DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,86 7,50 8,36 - 0,00 0,88 0,00 0,00 0,00 0,88 0,70% CDO 127,20 ha CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00% MDO ha 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,05 0,04% MDR ha 0,00 0,27 0,00 0,00 0,00 0,27 0,21% MAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 23,58% ha 0,00 0,00 30,00 DDD 30,00 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 31,20 0,00 0,00 0,00 31,20 - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,88 0,88 0,70% CDO Manutenção da rede secundária de FGC 127,20 0,00% CAO (S) Sub-total São Julião 0,00% CAO (S) Sub-total Implementação da rede secundária de FGC 0,00% CAO (S) Sub-total Santa Maria da Graça 0,00% CAO (S) Sub-total Implementação da rede secundária de FGC Indicadores mensuráveis 2008 ha 0,00% CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00% MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,05 0,04% MDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,27 0,27 0,21% MAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 30,00 0,00 23,58% ha 0,00 0,00 30,00 DDD 0,00 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 31,20 31,20 - Sub-total 0,00% 72 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 32. Metas e indicadores para as FGC – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Setúbal (cont.) Freguesia Acção Implementação da rede secundária de FGC Área Total 1128,75 Metas Unidades 1128,75 364,22 7,35 0,00 0,00 0,00 31,00 2,75% 0,65 0,00 0,00 0,00 54,94 CAO (S) ha 0,00 0,46 0,00 0,00 0,00 0,46 4,87% 0,04% MDO ha 57,00 93,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,39% ha 3,85 7,56 60,86 MDR 100,64 8,92% MAO (S) ha 77,43 7,12 0,00 0,00 0,00 84,56 7,49% DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 305,46 27,00 0,00 0,00 0,00 332,46 - 0,00 0,00 16,44 7,21 23,79 47,44 4,20% 5,78% 0,04% ha CDR ha 0,00 0,00 10,34 43,95 10,99 65,28 ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,46 0,46 MDO ha 0,00 0,00 3,07 20,92 53,94 72,65 6,92 27,99 5,66% ha 0,00 0,00 63,92 MDR 121,56 10,77% MAO (S) ha 0,00 0,00 15,78 63,13 21,43 100,34 8,89% DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 66,55 240,88 91,58 399,01 - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00% 0,00% ha CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 MDO ha 0,00 3,11 0,00 0,00 0,00 3,11 0,85% MDR ha 0,01 49,05 0,00 0,00 0,00 49,05 13,47% MAO (S) ha 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 22,87% ha 83,26 0,00 83,31 DDD 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 135,43 0,00 0,00 0,00 135,48 - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00% 0,00% ha CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 MDO ha 0,00 0,00 0,00 1,40 1,71 3,11 0,85% MDR ha 0,00 0,00 0,01 2,69 46,37 49,06 13,47% MAO (S) ha 0,00 0,00 0,04 0,00 6,71 0,00 76,60 0,00 22,88% ha 0,00 0,00 83,35 DDD 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 10,79 124,69 135,53 - 3,61 0,01 0,00 0,00 0,00 3,62 0,65% ha 554,57 0,00% CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 CAO (S) ha 1,37 0,00 0,00 0,00 0,00 1,37 0,00% 0,25% MDO ha 2,67 1,05 0,00 0,00 0,00 3,71 0,67% MDR ha 31,24 0,21 0,00 0,00 0,00 31,45 5,67% MAO (S) ha 80,36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15,24% ha 0,00 0,00 84,50 DDD 4,14 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 119,25 5,40 0,00 0,00 0,00 124,65 - 0,00 0,00 3,53 0,08 3,54 7,15 1,29% CDO Manutenção da rede secundária de FGC 0,00% CAO (S) Sub-total São Simão 0,00% CAO (S) CDO 554,57 0,00% CAO (S) Sub-total Implementação da rede secundária de FGC % 54,29 CDO Manutenção da rede secundária de FGC Total (ha) 23,65 Sub-total São Sebastião 2012 ha CDO 364,22 2011 ha Sub-total Implementação da rede secundária de FGC 2010 CDO CDO Manutenção da rede secundária de FGC 2009 CDR Sub-total São Lourenço Indicadores mensuráveis 2008 ha 0,00% CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 CAO (S) ha 0,00 0,00 1,37 0,00 1,37 2,74 0,00% 0,49% MDO ha 0,00 0,00 1,58 1,09 2,62 5,29 0,95% MDR ha 0,00 0,00 1,98 29,27 2,19 33,43 6,03% MAO (S) ha 0,00 0,00 67,54 0,00 16,95 0,00 17,55% ha 12,82 0,00 97,31 DDD 0,00 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% GFI ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 21,27 97,98 26,67 145,92 - Sub-total 0,00% 73 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 32. Metas e indicadores para as FGC – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Setúbal (cont.) Freguesia Acção Implementação da rede secundária de FGC Área Total 500,05 Metas Unidades CDO CDR 500,05 0,00% 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00 6,59 1,32% 0,00 0,00 0,00 38,33 7,66% 32,23 0,00 0,00 0,00 34,60 6,92% 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 3,82 0,00 0,00 0,00 ha 0,00 0,00 0,00 0,00 CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 MDO ha 0,00 6,59 MDR ha 4,03 34,30 MAO (S) ha 2,37 DDD ha 0,00 RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 1,62% ha 7,47 0,64 0,00 0,00 0,00 8,11 Sub-total 17,68 73,76 0,00 0,00 0,00 91,44 - ha 0,00 0,00 0,00 3,82 0,00 3,82 0,76% CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% MDO ha 0,00 0,00 0,00 0,10 6,49 6,59 1,32% MDR ha 0,00 0,00 3,44 1,65 36,67 41,77 8,35% MAO (S) ha 0,00 0,00 2,37 8,33 26,27 36,97 7,39% DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 3,12% ha 0,00 0,00 7,47 0,64 7,47 15,58 Sub-total 0,00 0,00 13,28 14,53 76,91 104,73 - ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% MDO ha 0,16 13,05 0,00 0,00 0,00 13,20 6,39% MDR ha 0,41 1,57 0,00 0,00 0,00 1,98 0,96% MAO (S) ha 0,04 60,32 0,00 0,00 0,00 60,36 29,21% DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 1,06% Sado CDO 206,64 0,76% 0,00 ha GFI Manutenção da rede secundária de FGC 3,82 0,00 2012 CDO 206,64 0,00 2011 GFI Implementação da rede secundária de FGC % 2010 CDO Manutenção da rede secundária de FGC Total (ha) 2009 GFI Gâmbia-PontesAlto da Guerra Indicadores mensuráveis 2008 ha 1,35 0,84 0,00 0,00 0,00 2,19 Sub-total 1,96 75,79 0,00 0,00 0,00 77,74 - ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% CDR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% CAO (S) ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% MDO ha 0,00 0,00 0,16 0,07 13,13 13,36 6,46% MDR ha 0,00 0,00 0,41 1,19 0,79 2,39 1,16% MAO (S) ha 0,00 0,00 0,04 5,19 55,18 60,41 29,23% DDD ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% RRR ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% DRO ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% ha 0,00 0,00 1,35 0,84 1,35 3,54 1,72% Sub-total 0,00 0,00 1,96 7,29 70,45 79,70 - 520,78 516,43 151,71 400,11 637,09 2226,12 - GFI TOTAL 74 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 33. Metas e indicadores para as FGC – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Sesimbra Freguesia Acção Implementação da rede secundária de FGC Área Total 2741,53 Castelo Manutenção da rede secundária de FGC Implementação da rede secundária de FGC 2741,53 39,95 Metas Unidades CDO CDR CAO (S) MDO MDR MAO (S) DDD RRR DRO GFI MAO (S); RRR Manutenção da rede secundária de FGC 39,95 124,40 Quinta do Conde Implementação da rede secundária de FGC 124,40 127,94 134,36 7,85 53,55 4,67% 4,90% 0,29% 1,95% 418,24 62,64 0,00 1,13 0,00 0,00 0,17 15,26% 2,28% 0,00% 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 337,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 29,70 9,75 0,00 6,13 78,32 4,79 0,00 0,01 0,00 47,03 37,67 0,00 27,17 93,50 15,82 0,00 1,10 0,00 51,21 86,93 7,85 20,25 246,42 42,04 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,09 128,80 0,00 0,00 222,29 0,00 0,09 454,81 12,85 4,81 0,00 0,00 12,26 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 29,92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,29 0,16 0,00 0,00 0,82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13,13 4,98 0,00 0,00 13,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,28 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 31,19 32,47 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% - 0,00 0,00 0,00 3,41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,45 0,00% 0,00% 0,00% 5,19% 43,73 22,97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 39,24% 18,87% 0,00% 0,00 0,00 70,11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 48,81 23,48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 78,74 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,45 0,00 0,00 0,00 9,50 0,00% 0,00% 0,00% 7,63% 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,08 0,50 0,00 0,00 0,00 0,78 0,56 0,00 0,00 0,00 48,03 22,92 0,00 0,00 0,00 43,32% 19,28% 0,00% 0,00 0,00 0,00 437,33 0,00 0,00 8,63 138,70 0,00 0,00 1,34 223,63 0,00 0,00 77,40 563,40 53,89 23,98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20,44 0,00 1,12 0,00 0,00 0,09 339,80 0,00 0,00 CAO (S) MDO MDR ha ha ha 0,00 0,00 0,00 ha ha ha ha ha ha Sub-total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 CDO CDR ha ha 0,00 0,29 0,16 CAO (S) MDO MDR ha ha ha 0,00 0,00 0,82 MAO (S) DDD RRR DRO GFI ha ha ha ha ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 CDO CDR ha ha 1,28 0,00 0,00 CAO (S) MDO MDR ha ha ha 0,00 0,00 0,00 MAO (S) DDD RRR DRO GFI ha ha ha ha ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 CDO CDR ha ha 0,00 0,00 0,00 CAO (S) MDO MDR MAO (S) ha ha ha ha 0,00 3,04 5,08 0,50 CDO CDR ha ha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,63 0,00 0,00 CAO (S) MDO MDR MAO (S) ha ha ha ha 0,00 0,00 0,00 0,00 DDD RRR DRO GFI MAO (S); RRR 12,40% 2,11% 0,00% 0,00 32,17 161,82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 ha ha DDD RRR DRO GFI MAO (S); RRR 339,92 57,85 0,00 1,12 0,00 0,00 0,09 677,10 ha ha ha 21,51 77,18 7,85 15,25 178,10 37,41 0,00 0,00 0,00 Sub-total Implementação da rede secundária de FGC 3,58% 4,55% 0,29% 1,73% 76,73 47,43 Sub-total Santiago % 98,24 124,61 7,85 47,42 ha ha ha ha ha ha ha ha Sub-total ha ha ha ha ha Sub-total ha ha ha ha ha Sub-total TOTAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 349,70 2012 Total (ha) 2009 CDO CDR MAO (S) DDD RRR DRO GFI MAO (S); RRR Indicadores mensuráveis 2010 2011 2008 0,04% 0,00% 0,00% 0,00% - 805,89 0,04% 0,00% 0,00% 0,01% - 13,13 4,98 0,00 0,00 32,88% 12,46% 0,00% 0,00% 13,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 32,74% 0,00% 0,00% 31,19 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% - 13,42 5,14 0,00 0,00 33,60% 12,87% 0,00% 0,00% 13,91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 34,81% 0,00% 0,00% 87,37 1712,76 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% - 75 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA As metas a atingir e os indicadores anuais (2008-2012) das acções propostas para a RVF apresentam-se nos Quadros 34, 35 e 36, para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, respectivamente. Quadro 34. Metas e indicadores para a RVF – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Palmela Freguesia Acção / Meta Unidades Indicadores mensuráveis 2008 2009 2010 2011 2012 Total Marateca Beneficiação/manutenção m 0,00 6.981,34 0,00 0,00 0,00 Pinhal Novo Beneficiação/manutenção m 0,00 0,00 3.849,46 4.373,00 0,00 6.981,34 8.222,47 Palmela Beneficiação/manutenção m 13.092,95 9.231,84 0,00 0,00 0,00 22.324,79 Poceirão Beneficiação/manutenção m 0,00 0,00 446,96 18.233,08 21.858,21 40.538,25 Quinta do Anjo Beneficiação/manutenção m 10.811,01 4.099,44 17.951,29 0,00 0,00 32.861,75 Quadro 35. Metas e indicadores para a RVF – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Setúbal Indicadores mensuráveis Freguesia Acção / Meta Unidades Gâmbia - Pontes - Alto da Guerra Beneficiação/manutenção m 0,00 0,00 Sado Beneficiação/manutenção m 3.246,39 0,00 São Sebastião Beneficiação/manutenção m 2.392,36 0,00 São Lourenço Beneficiação/manutenção m 0,00 2008 2009 2010 Total 2011 2012 0,00 0,00 17.388,85 17.388,85 0,00 0,00 0,00 3.246,39 0,00 0,00 7,85 2.400,21 1.072,39 20.539,28 15.520,49 1.563,78 38.695,94 São Simão Beneficiação/manutenção m 1.142,40 0,00 1.758,98 7.313,31 3.441,04 13.655,72 Nossa Senhora da Anunciada Beneficiação/manutenção m 16.086,10 21.517,27 0,00 0,00 8,50 37.611,88 Quadro 36. Metas e indicadores para a RVF – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Sesimbra Freguesia Acção / Meta Unidades Indicadores mensuráveis 2008 2009 2010 2011 2012 Total Quinta do Conde Beneficiação/manutenção m 0,00 0,00 0,00 0,00 6408,30 6408,30 Castelo Beneficiação/manutenção m 30645,93 24295,08 27101,66 25194,08 20191,25 127428,00 Santiago Beneficiação/manutenção m 0,00 0,00 0,00 0,00 1051,72 1051,72 As metas a atingir e os indicadores anuais (2008-2012) das acções propostas para a rede de pontos de água apresentam-se nos Quadros 37, 38 e 39, para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, respectivamente. 76 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 37. Metas e indicadores para os pontos de água – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Palmela Freguesia Acção / Meta Unidades Marateca Manutenção Palmela Pinhal Novo Poceirão Indicadores mensuráveis Total 2008 2009 2010 2011 2012 m3 0,00 11548,67 0,00 13044,66 0,00 24593,33 Manutenção m3 0,00 0,00 3413,48 0,00 2409,72 5823,20 Manutenção m3 0,00 0,00 0,00 0,00 1506,00 1506,00 Manutenção m3 2 449 859,62 0,00 0,00 0,00 0,00 2 449 859,62 Quadro 38. Metas e indicadores para os pontos de água – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Setúbal Freguesia Acção / Meta Unidades São Simão Manutenção m3 Indicadores mensuráveis 2008 2009 2010 2011 2012 169,25 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 169,25 Quadro 39. Metas e indicadores para os pontos de água – aumento da resiliência do território aos incêndios florestais para o concelho de Sesimbra Freguesia Castelo Acção / Meta Manutenção Indicadores mensuráveis Unidades m3 Total 2008 2009 2010 2011 2012 4 606,74 4459,51 4381,51 6 923,13 4 795,82 25 166,71 Custos e Estimativa de Orçamento das Acções Propostas nas FGC, RVF e Pontos de Água Os custos utilizados para o cálculo das estimativas de orçamento das diferentes acções propostas para as FGC, RVF e pontos de água apresentam-se nos Quadros 40, 41, 42, 43 e 44. 77 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 40. Custos das intervenções nas FGC Valor estimado* Unidade Física Valor Unitário ( unidade / ha) Por unidade física (€) Custo total (€ / ha) Gestão de combustível por meios manuais j 6,98 86,03 600,49 Gestão de combustível por meios mecânicos h 4,77 63,00 300,51 Round-up l 10 8,00 80,00 Distribuição do produto h j 1,5 3,49 31,20 86,03 46,80 300,24 Desramações j 2,91 86,03 250,35 Remoção e destruição de sobrantes j 3,5 50,31 176,09 Tipo de Intervenção Gestão de combustíveis com aplicação de fitocidas Correcções de densidades excessivas * Adaptado de AGRIS, Acção 3.4. (2004) Quadro 41. Custos totais das acções propostas (resultantes da combinação de acções) para as FGC Tipo de Intervenção* Custo total (€) / ha Observações CDO - Gestão moto-manual de combustível e correcção de densidades excessivas (inclui a selecção de árvores de futuro), remoção e destruição de sobrantes 1.076,82 A selecção de árvores de futuro aumenta os valores totais CDR - Gestão moto-manual de combustível, correcção de densidades excessivas (inclui a selecção de árvores de futuro), desramação, remoção e destruição de sobrantes. 1.061,73 A selecção de árvores de futuro aumenta os valores totais O valor total foi reduzido em 20% porque há sinergia de acções CAO (s) - Gestão moto-manual de combustível (sem alteração do coberto vegetal) 600,49 MDO - Gestão mecânica de combustível e correcções de densidade (inclui a operação de selecção de árvores de futuro), remoção e destruição de sobrantes 776,84 MDR - Gestão mecânica de combustível, correcções de densidades excessivas (inclui a selecção de árvores de futuro), desramação, remoção e destruição de sobrantes 821,75 MAO (s) - Gestão mecânica de combustível (sem alteração do coberto vegetal) 300,51 DDD - Correcção de densidades excessivas (inclui a operação de selecção de árvores de futuro), remoção e destruição de sobrantes 476,33 RRR - Desramações, remoção e destruição de sobrantes 426,43 DRO - Correcções de densidades excessivas (inclui a operação de selecção de árvores de futuro), desramações, remoção e destruição de sobrantes 581,34 GFI - Gestão de combustível com aplicação de fitocidas (incluindo o controlo da vegetação espontânea) 427,31 A selecção de árvores de futuro aumenta os valores totais A selecção de árvores de futuro aumenta os valores totais O valor total foi reduzido em 20% porque há sinergia de acções A selecção de árvores de futuro aumenta os valores totais A selecção de árvores de futuro aumenta os valores totais O valor total foi reduzido em 20% porque há sinergia de acções - * DGRF, 2007 a 78 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 42. Custos das intervenções na RVF Valor estimado Unidade Física (j ou h) Valor Unitário ( j ou h) / Km Por unidade física (€) Custo total (€) / Km Marcação e piquetagem dos caminhos j 2 50 100,62 Remoção da vegetação espontânea que possa existir, com uma escavadora ou máquina semelhante h 4 70 280,00 Abertura de caixa para pavimento e nivelamento h 17,85 70 1.249,50 Saibro / toutvenant ou outro material semelhante m3 750 10 7.500,00 Espalhamento de uma camada de saibro / toutvenant ou material semelhante h 14,29 70 1.000,30 Regularização do piso (compactação e nivelamento) h 42,87 70 3.000,90 Abertura de valetas h 8 70 560,00 Conservação de valetas h 6 70 420,00 Manilhas - 1m comprimento por 50 cm de diâmetro N.º Colocação de manilhas - inclui a colocação e o transporte das manilhas (considerando a colocação de 8 manilhas) * h 13,09 64 837,76 Desentupimento de manilhas j 2,5 86 215,08 Tipo de Intervenção Abertura de caminho florestal 18 *Por passagem hidráulica Quadro 43. Custos totais das acções propostas (resultantes da combinação de acções) para a RVF Tipo de Intervenção Preço (€) / Km Preço (€) / m CAC - Abertura de caminho florestal 10 130 10,13 CRP - Regularização de piso 3 001 3,00 CAV - Abertura de valetas 560 0,56 CCM - Colocação de manilhas 981,75 * 0,98 CCH - Correcções hidráulicas - - BRP - Regularização de piso 3 001 3,00 BCV - Conservação de valetas 420 0,42 BCM - Colocação ou desentupimento de Manilhas BCH - Correcções hidráulicas 981,75 * 0,98 - - Construção Beneficiação *Por passagem hidráulica 79 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 44. Custo das acções propostas para a beneficiação/manutenção dos pontos de água Tipo de Intervenção Preço (€) / m3 MAN Beneficiação de charcas e barragens 2 MAN Plataforma de acesso (10 m x 20 m) – construída em betão ou material similar 12 000,00 O orçamento das acções propostas para as FGC apresenta-se nos Quadros 45, 46 e 47 para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, respectivamente. O orçamento das acções propostas para a RVF apresenta-se nos Quadros 48, 49 e 50 para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, respectivamente. O orçamento das acções propostas para os pontos de água apresenta-se nos Quadros 51, 52 e 53 para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra, respectivamente. 80 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 45. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Palmela Freguesia Acção Implementação da rede secundária de FGC Estimativas de Orçamentos (€) Metas 2008 2009 2010 2011 2012 CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 13.514,08 € 47.172,29 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 751,06 € 13.789,62 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 14.265,15 € 60.961,91 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO Sub-total 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Marateca Manutenção da rede secundária de FGC CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 17.379,35 € 29.792,94 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 4.680,32 € 7.128,55 € 12.354,18 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 4.680,32 € 24.507,89 € 42.147,12 € CDO 486,18 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 38.307,12 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 19.992,33 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Sub-total Implementação da rede secundária de FGC MDR 60.548,32 € 22.882,77 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 16.572,80 € 10.220,04 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 135.906,75 € 33.102,81 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 4.723,63 € 37.205,36 € 4.723,63 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 3.749,73 € 19.133,04 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 2.485,49 € 37.726,27 € 11.208,81 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 7.209,12 € 78.681,35 € 35.065,48 € Sub-total Palmela Manutenção da rede secundária de FGC Sub-total 81 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 45. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Palmela (cont.) Freguesia Acção Estimativas de Orçamentos (€) Metas CDO Implementação da rede secundária de FGC 2012 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 4.611,00 € 8.802,83 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 939,42 € 3.983,68 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 5.550,43 € 12.786,51 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.011,74 € 7.791,09 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 1.784,73 € 1.111,59 € 5.497,74 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Sub-total 0,00 € 0,00 € 1.784,73 € 2.123,32 € 13.288,83 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 15.668,31 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 5.293,13 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 433,32 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 44.720,11 € 48.252,23 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 19.480,92 € 35.640,25 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 917,12 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Sub-total Manutenção da rede secundária de FGC 2011 0,00 € 0,00 € Pinhal Novo Quinta do Anjo 2010 0,00 € CDR Sub-total Implementação da rede secundária de FGC 2009 0,00 € CAO (S) GFI Manutenção da rede secundária de FGC 2008 0,00 € 86.512,92 € 83.892,48 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 14.154,74 € 0,00 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 337,00 € 47.915,23 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 3.269,22 € 33.321,75 € 38.795,06 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 3.269,22 € 47.813,49 € 86.710,29 € GFI Sub-total 82 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 45. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Palmela (cont.) Freguesia Acção Implementação da rede secundária de FGC Estimativas de Orçamentos (€) Metas 2008 2009 2010 2011 2012 CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 1.105,21 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 22.582,50 € 11.408,35 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 394,09 € 123,30 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 24.081,80 € 11.531,65 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Sub-total Poceirão Manutenção da rede secundária de FGC MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 11.408,35 € 0,00 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 7.945,36 € 1.257,87 € 7.945,36 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 7.945,36 € 12.666,22 € 7.945,36 € 266.317,04 € 202.275,36 € 24.888,75 € 165.792,28 € 185.157,09 € Sub-total TOTAL (todas as freguesias) 83 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 46. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Setúbal Freguesia Acção Implementação da rede secundária de FGC Metas 2009 2010 2011 2012 CDO 22.071,99 € 39.512,15 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 15.118,55 € 65.315,27 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 10.327,04 € 6.231,22 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 1.175,44 € 23.893,80 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 2.217,16 € 1.300,75 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 6.080,52 € 5.580,47 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 56.990,70 € 141.833,67 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 39.512,15 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 65.315,27 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 15.797,37 € 15.388,80 € 22.028,59 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 23.893,80 € MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.300,75 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 6.699,54 € 646,49 € 12.280,01 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Sub-total Nossa Senhora da Anunciada Manutenção da rede secundária de FGC Sub-total Implementação da rede secundária de FGC 0,00 € 0,00 € 22.496,91 € 16.035,29 € 164.330,58 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 1.132,71 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 0,00 € 5.015,38 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 0,00 € 238,82 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 6.386,91 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 389,04 € 743,67 € Sub-total Santa Maria da Graça Manutenção da rede secundária de FGC Estimativas de Orçamentos (€) 2008 MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 294,43 € 4.720,95 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 238,82 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 683,47 € 5.703,44 € Sub-total 84 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 46. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Setúbal (cont.) Freguesia Acção Implementação da rede secundária de FGC Metas 2009 2010 2011 2012 CDO 0,00 € 952,55 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 37,44 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 0,00 € 219,65 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 0,00 € 9.014,82 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Sub-total São Julião Manutenção da rede secundária de FGC 0,00 € 10.224,47 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 952,55 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 37,44 € MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 219,65 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 9.014,82 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 10.224,47 € CDO 25.467,63 € 7.916,34 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 57.645,53 € 690,23 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 273,34 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 44.281,88 € 2.993,78 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 76.487,63 € 6.214,73 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 23.269,33 € 2.140,68 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Sub-total Implementação da rede secundária de FGC DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 227.152,00 € 20.229,11 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 7.916,34 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 690,23 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 16.081,53 € 30.723,38 € 16.354,87 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 2.993,78 € MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 403,56 € 5.811,17 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 11.951,34 € 56.863,16 € 13.647,87 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Sub-total São Lourenço Manutenção da rede secundária de FGC Estimativas de Orçamentos (€) 2008 RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 28.032,87 € 87.990,10 € 47.414,27 € Sub-total 85 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 46. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Setúbal (cont.) Freguesia Acção Implementação da rede secundária de FGC São Sebastião Metas 2009 2010 2011 2012 CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 2.419,16 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 6,08 € 40.304,19 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 13,07 € 25.021,84 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 1,58 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 19,15 € 67.746,77 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.087,65 € 1.331,50 € MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 2.207,06 € 38.097,13 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 15,30 € 2.014,98 € 23.022,16 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Sub-total Manutenção da rede secundária de FGC RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1,58 € 0,00 € Sub-total Implementação da rede secundária de FGC 0,00 € 0,00 € 15,30 € 5.311,27 € 62.450,80 € CDO 3.888,39 € 7,97 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 822,73 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 2.070,74 € 814,98 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 25.673,35 € 172,16 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 24.148,38 € 1.243,21 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 56.603,60 € 2.238,32 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 7,97 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 2.944,26 € 46,84 € 2.944,26 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 814,98 € MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 172,16 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 4.918,75 € 29.419,30 € 6.161,96 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 7.863,01 € 29.466,14 € 10.101,32 € Sub-total São Simão Manutenção da rede secundária de FGC Estimativas de Orçamentos (€) 2008 Sub-total 86 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 46. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Setúbal (cont.) Freguesia Acção Implementação da rede secundária de FGC Metas 2009 2010 2011 2012 CDO 4.108,71 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 5.120,15 € 0,00 € 0,00 € MDR 3.307,87 € 28.185,93 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 711,85 € 9.685,77 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 3.193,20 € 272,15 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Sub-total Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra Manutenção da rede secundária de FGC 11.321,63 € 43.264,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 2.291,23 € 0,00 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 76,91 € 5.043,24 € MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 880,26 € 27.305,67 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 3.991,91 € 2.678,09 € 11.174,86 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 272,15 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 3.991,91 € 6.198,63 € 43.523,77 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 120,64 € 10.136,67 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Sub-total Implementação da rede secundária de FGC MDR 334,78 € 1.294,01 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 12,74 € 18.127,24 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 577,47 € 359,58 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.045,63 € 29.917,50 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 58,03 € 10.078,64 € MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 976,65 € 317,36 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 587,95 € 1.558,47 € 17.156,72 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 359,58 € 0,00 € Sub-total Sado Manutenção da rede secundária de FGC Sub-total TOTAL (todas as freguesias) Estimativas de Orçamentos (€) 2008 0,00 € 0,00 € 587,95 € 2.952,74 € 27.552,72 € 353.132,71 € 321.840,76 € 62.987,95 € 148.637,64 € 371.301,36 € 87 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 47. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Sesimbra Freguesia Acção Implementação da rede secundária de FGC Metas 2008 2009 2010 2011 2012 CDO 82.627,56 € 23.161,63 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 50.353,97 € 81.944,03 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 4.712,40 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 24.989,38 € 11.850,46 € 0,00 € 0,00 € MDR 132.976,92 € 146.353,36 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 6.143,39 € 11.241,90 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 476,03 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S); RRR 63,46 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 297.630,70 € 279.263,77 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 23.161,63 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 81.944,03 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 23.691,59 € 50.864,69 € 28.403,99 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 879,23 € 10.971,23 € Sub-total Castelo Manutenção da rede secundária de FGC Estimativas de Orçamentos (€) MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 8.216,35 € 138.137,01 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 26.847,92 € 38.000,87 € 38.041,95 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S); RRR Sub-total 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 50.539,51 € 97.961,14 € 320.659,84 € 88 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 47. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Sesimbra (cont.) Freguesia Acção Implementação da rede secundária de FGC Metas 2008 2009 2010 2011 2012 CDO 309,69 € 13.834,22 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 174,55 € 5.111,61 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 677,61 € 10.071,69 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.161,86 € 29.017,52 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 13.834,22 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 5.111,61 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 271,42 € 0,00 € 271,42 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Sub-total Santiago Manutenção da rede secundária de FGC Estimativas de Orçamentos (€) MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 10.071,69 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 247,80 € 0,00 € 247,80 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 519,22 € 0,00 € 29.536,74 € Sub-total 89 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 47. Orçamento (Euros) das acções propostas nas FGC por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Sesimbra (cont.) Freguesia Acção Implementação da rede secundária de FGC Metas 2009 2010 2011 2012 CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 2.364,47 € 2.649,18 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDR 4.175,80 € 35.931,82 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S) 151,28 € 6.903,41 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S); RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 6.691,55 € 45.484,41 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € CAO (S) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MDO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 2.649,18 € MDR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 643,10 € 35.288,72 € MAO (S) 0,00 € 0,00 € 2.593,01 € 167,59 € 9.328,82 € DDD 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Sub-total Quinta do Conde Implementação da rede secundária de FGC RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € DRO 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € GFI 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € MAO (S); RRR 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Sub-total TOTAL (todas as freguesias) Estimativas de Orçamentos (€) 2008 0,00 € 0,00 € 2.593,01 € 810,70 € 47.266,72 € 305.484,10 € 353.765,70 € 53.651,75 € 98.771,84 € 397.463,30 € 90 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 48. Orçamento (Euros) das acções propostas na RVF por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Palmela Freguesia Acção / Meta Total Estimativas de Orçamentos (€) 2008 2009 2010 2011 2012 Marateca Beneficiação/Manutenção 12.172,02 € 0,00 € 12.172,02 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Pinhal Novo Beneficiação/Manutenção 23.322,31 € 0,00 € 0,00 € 10.199,36 € 13.122,95 € 0,00 € Palmela Beneficiação/Manutenção 51.261,62 € 34.829,32 € 16.432,30 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Poceirão Beneficiação/Manutenção 106.438,14 € 0,00 € 0,00 € 1.591,57 € 47.645,01 € 57.201,56 € Quinta do Anjo Beneficiação/Manutenção 107.043,65 € 37.092,83 € 12.027,99 € 57.922,84 € 0,00 € 0,00 € Quadro 49. Orçamento (Euros) das acções propostas na RVF por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Setúbal Freguesia Acção / Meta Total Estimativas de Orçamentos (€) 2008 2009 2010 2011 2012 Gâmbia - Pontes - Alto da Beneficiação/Manutenção Guerra 59.485,52 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 59.485,52 € Sado Beneficiação/Manutenção 11.105,58 € 11.105,58 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € São Sebastião Beneficiação/Manutenção 8.210,88 € 8.184,03 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 26,85 € São Lourenço Beneficiação/Manutenção 111.197,55 € 0,00 € 3.399,52 € 58.458,15 € 43.960,61 € 5.379,27 € 44.602,41 € 7.132,92 € 0,00 € 2.628,84 € 23.163,39 € 11.677,26 € Beneficiação/Manutenção 102.858,22 € 32.023,64 € 70.805,48 € 0,00 € 0,00 € 29,09 € São Simão Nossa Senhora da Anunciada Beneficiação/Manutenção Quadro 50. Orçamento (Euros) das acções propostas na RVF por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Sesimbra Freguesia Acção / Meta Total Estimativas de Orçamentos (€) 2008 2009 2010 2011 2012 Quinta do Conde Beneficiação/Manutenção 20.867,51 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 20.867,51 € Castelo Beneficiação/Manutenção 413.865,31 € 102.159,68 € 75.223,19 € 87.071,25 € 84.926,05 € 64.485,14 € Santiago Beneficiação/Manutenção 3.382,25 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 3.382,25 € 91 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 51. Orçamento (Euros) das acções propostas na rede de pontos de água por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Palmela Freguesia Acção / Meta Total Marateca Manutenção Palmela Estimativas de Orçamentos (€) 2008 2009 2010 2011 2012 49 186,66 € 0,00 € 23 097,34 € 0,00 € 26 089,32 € 0,00 € Manutenção 11 646,40 € 0,00 € 0,00 € 6 826,96 € 0,00 € 4 819,44 € Pinhal Novo Manutenção 3 012,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 3 012,00 € Poceirão Manutenção 12 000,00 € 12 000,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Quadro 52. Orçamento (Euros) das acções propostas na rede de pontos de água por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Setúbal Freguesia São Simão Acção / Meta Manutenção Estimativas de Orçamentos (€) Total 338,50 € 2008 2009 2010 2011 2012 338,50 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Quadro 53. Orçamento (Euros) das acções propostas na rede de pontos de água por freguesia - aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, para o concelho de Sesimbra Freguesia Acção / Meta Total Castelo Manutenção 50 333,41 € Estimativas de Orçamentos (€) 2008 2009 2010 2011 2012 9 213,48 € 8 919,01 € 8 763,02 € 13 846,27 € 9 591,64 € 92 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 3.2. 2.º Eixo Estratégico: Redução da incidência dos incêndios Com o 2.º eixo estratégico pretende-se promover a tomada de consciência da população concelhia sobre o comportamento de risco de incêndio em espaços florestais e agrícolas, de modo a reduzir o n.º total de ignições e o n.º de ocorrências por padrão específico de causalidade. A participação da sociedade civil é fundamental para o sucesso na prevenção e combate aos fogos florestais, pela mudança de atitudes e comportamentos. Este eixo divide-se em dois objectivos de actuação: 1. Sensibilização e educação escolar, através do planeamento e implementação de campanhas dirigidas aos diferentes sectores populacionais, tendo por base a realidade social encontrada e comportamentos de risco; 2. Fiscalização, através da definição de áreas e períodos de actuação, tendo por base os comportamentos de risco. 3.2.1. Sensibilização - Diagnóstico Em primeiro lugar é essencial identificar as causas dos incêndios nos concelhos em análise, para seleccionar o tipo de campanhas a realizar, de modo a atingir os objectivos propostos. Com base na experiência de terreno da GNR, Bombeiros e SMPC, as principais causas de ignição dos incêndios identificadas para os concelhos em análise foram: intencionais (fogo-posto) e negligência (sobretudo queimadas, queima de sobrantes, utilização de máquinas agrícolas e realização de fogueiras), para além das faíscas que ocorrem nas zonas de travagem dos comboios. Note-se que a realização de queimadas, queimas de sobrantes e a realização de fogueiras são proibidas por lei durante o período crítico (Artigo 28.º do Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho). Exceptuam-se as queimas de cumprimento obrigatório no âmbito de medidas fitossanitárias, tais como as queimas de despojos de pinheiro bravo realizadas no âmbito do Programa Nacional de Luta Contra o Nemátodo da Madeira do Pinheiro (PROLUNP). Nestes casos, a queima deverá ser realizada com a presença de uma unidade de um corpo de 93 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA bombeiros ou uma equipa de sapadores florestais (Artigo 28.º, Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho). Exceptuam-se também a realização de fogueiras para confecção de alimentos, quando em espaços não inseridos em zonas críticas, e em locais expressamente previstos para o efeito (Artigo 28.º, Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho). Há também muitas causas indeterminadas, para além de que a informação estatística sobre as causas de início para a maioria dos incêndios ocorridos entre 2001 e 2006 nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra é quase inexistente. No concelho de Palmela, num total de 746 pontos de início, apenas em 10 se identificaram as causas de início, sendo a mais frequente a causa intencional (incendiários) (4 registos), seguida da desconhecida (3 registos) e da negligente (2 registos) (ver Caderno II, subcapítulo 5.1.8., Quadro 23). No concelho de Setúbal, num total de 437 pontos de início, apenas em 5 se identificaram as causas de início, classificadas em três categorias: indeterminada (desconhecida) (3 registos); intencional (incendiários) (2 registos), e negligente (uso do fogo) (1 registo) (ver Caderno II, subcapítulo 5.2.8., Quadro 24). No concelho de Sesimbra, num total de 318 pontos de início, apenas em 2 se identificou a causa de início, classificada como indeterminada (desconhecida) para ambos (ver Caderno II, subcapítulo 5.3.8., Quadro 25). Sendo a negligência um dos tipos de causas identificados, as campanhas de sensibilização e informação ao público constituem um modo de prevenção muito importante, devendo ser realizadas em todo o território do concelho, já que os pontos de início observados estão dispersos pelo concelho (Caderno II, subcapítulos 5.1.8., 5.2.8., e 5.3.8.). O Quadro 54 resume os comportamentos de risco identificados para os concelhos em análise com base na experiência das entidades envolvidas na DFCI e na informação estatística da DGRF (quase inexistente, como já se referiu). 94 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 54. Sensibilização da população nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra – Diagnóstico Comportamento de Risco Grupo-alvo Pastores, agricultores, proprietários florestais Residentes na interface urbanofloresta/áreas florestais Operadores de máquinas agrícolas e florestais Campistas/utilizadores de espaços florestais de recreio/turistas O quê? Como? Onde? Curvas/Gâmbia, e Aldeia Grande/Casais da Serra (concelho de Setúbal) Queimadas Queimas de sobrantes Funcionamento de máquinas agrícolas e florestais Realização de fogueiras para confecção de alimentos Sem licenciamento, sem acompanhamento técnico adequado, e Herdade Xavier durante o período de Lima/EN10 crítico (freguesia N.S. Anunciada, concelho de Setúbal)* Sem as medidas de segurança Zonas de necessárias, e durante o período interface urbano-floresta crítico Sem as medidas de segurança necessárias Churrascos fora dos locais previstos para o efeito, durante os meses de Verão Impactos e Danos Quando? Verão; Período crítico Julho Verão; Período crítico Área ardida (ha) Danos1 Custos1 - - - 1 740 - - - - - - N.º de ocorrências - Área dos municípios Todo o ano, sobretudo no Verão - - - - Espaços florestais de recreio (sobretudo concelhos de Setúbal e Sesimbra); Festas e Feiras Verão - - - - 1 sem peso comercial e custos quantificados; não há dados para edificado ou produtos lenhosos * dados da DGRF (estatísticas oficiais) 3.2.2. Fiscalização - Diagnóstico As acções de fiscalização usualmente realizadas nos concelhos em estudo, área e período de actuação, grupo-alvo, entidades da GNR responsáveis e meios envolvidos apresentam-se no Quadro 55. 95 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 55. Fiscalização nos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra– Diagnóstico Área de actuação Grupo-alvo Área dos municípios Operadores de máquinas agrícolas e florestais Espaços florestais de recreio Lagoa de Albufeira Público em geral; campistas; turistas Período de actuação Entidade responsável 9-17h; 17h-21h GNR – Postos territoriais Meios Envolvidos Recursos humanos Recursos materiais 8 patrulhas/período horário 1 (16 elementos) viatura/patrulha 7-13h; 13h-19h GNR – EPNA 1 patrulha/período horário (2 elementos) 7-13h; 13h-19h GNR – EPNA 1 patrulha (2 elementos) 9-17h; 17h-21h PT de Alfarim 9-17h; 17h-21h PT de Azeitão 9-17h; 17h-21h PT de Setúbal 1 viatura/patrulha 1 patrulha/PT (2 elementos) Actividade Desenvolvida Fiscalização das condições de segurança das máquinas Fiscalização de fogueiras/churrascos realizados fora dos locais destinados para o efeito Serra da Arrábida Festa das Vindimas (Palmela) Festas Pinhal Novo Público em geral//turistas 9-17h; 17h-21h GNR – Postos territoriais 8 patrulhas/período horário (16 elementos) 1 viatura/patrulha Churrascos realizadas fora dos locais destinados para o efeito Feiras de Setúbal Área dos municípios (sobretudo interface urbanofloresta) População periurbana Área dos População municípios periurbana (sobretudo interface urbanofloresta) Legenda: PT – Posto Territorial 9-17h; 17h-21h GNR – Postos territoriais 8 patrulhas/período horário (16 elementos) GNR – Postos territoriais 8 patrulhas/período horário (16 elementos) GNR – EPNA 1 patrulha/período horário (2 elementos) 1 viatura/patrulha 1 viatura/patrulha Limpeza de combustíveis numa faixa de 50 m à volta das casas integradas em espaços florestais Fiscalização das queimas de sobrantes e sobrantes que são deixados nos locais 3.2.3. Programa Operacional: metas, responsabilidades e estimativa de orçamento Sensibilização As campanhas de sensibilização devem ser direccionadas para o tipo de população residente nos concelhos em estudo, em particular para a população relacionada com os comportamentos de risco, e também para os utilizadores dos espaços florestais. Com base no diagnóstico das causas dos incêndios (ver subcapítulo anterior e subcapítulos 5.1.8., 5.2.8. e 5.3.8., Caderno II) e 96 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA na análise populacional (ver capítulo 3, Caderno II), identificaram-se os principais tipos de público-alvo: 1. a população em geral, maioritariamente urbana; 2. as populações periurbanas, que habitam as zonas de interface urbano-floresta, sendo um público mais próximo de uma realidade urbana e trabalhando no sector terciário, mas residindo num espaço florestal; 3. a população escolar; 4. os campistas/turistas/utilizadores dos espaços de recreio florestal; 5. agricultores, pastores, proprietários florestais. Os meios frequentemente utilizados na sensibilização do público em geral englobam a rádio, jornais regionais, internet, outdoors e mupis, entre outros. As populações periurbanas podem ser sensibilizadas com os meios utilizados para o público em geral, mas devem contudo ser utilizadas campanhas mais específicas para este tipo de população, direccionadas para os comportamentos com risco de incêndio, informando sobre as medidas de segurança necessárias, e obrigatórias por lei, na maior parte dos casos. A população escolar é frequentemente sensibilizada através de sessões de esclarecimento nas escolas por entidades como a GNR, os Bombeiros ou a DGRF, com a informação apresentada sob a forma de manuais, folhetos ou power-point. A GNR realiza anualmente sessões de esclarecimento em escolas primárias e secundárias, em que equipas do SEPNA juntamente com equipas “Escola Segura” explicam como prevenir incêndios florestais, exemplificando boas práticas de defesa da floresta contra incêndios. Nestas sessões são entregues pequenos manuais sobre a protecção da natureza em geral, e a prevenção dos incêndios florestais em particular (Amado, 2004). A GNR também edita e distribui folhetos de prevenção de incêndios que informam sobre as medidas de segurança a adoptar para prevenir a eclosão de incêndios florestais, o que fazer no caso de um incêndio e os números de telefone de emergência. Estes folhetos são distribuídos em áreas de serviço, feiras e outros locais com elevada afluência da população residente e da população em geral, sobretudo nos meses de Verão e no Natal. 97 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA A Câmara Municipal de Palmela desenvolveu acções de promoção e divulgação no ano de 2003, 2004 e 2005, que incluíram edição de materiais promocionais e publicidade nos media. Com base nas causas de incêndios florestais identificadas, tipo de público-alvo, campanhas realizadas em anos anteriores, e campanhas já previstas para 2008 pela Câmara Municipal de Palmela, propõem-se as acções de sensibilização constantes do Quadro 56, respectivas metas, indicadores, orçamento e responsáveis, para o prazo de vigência do PMDFCI (2008-2012). As acções de fiscalização e responsáveis, para o prazo de vigência do PMDFCI (2008-2012) apresentam-se no Quadro 57. 98 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 56. Sensibilização da população: acções, metas, responsáveis, indicadores e orçamento para o concelho de Palmela Problema Diagnosticado Comportamentos de risco: Queimas de sobrantes, realização de fogueiras, depósito de lixos, etc Prevenção de incêndios em geral Acção Distribuição de folhetos (já existentes) em áreas de serviço, feiras de maior relevo e escolas Distribuição de folhetos (trípticos) (com conselhos para prevenção de incêndios e como actuar em caso de incêndio; informação com contactos de emergência) Colocação de Mupis (93x60) Colocação de faixas de tecido Outdoors Informar os proprietários de terrenos em espaços rurais para a obrigatoriedade de proceder à gestão de combustíveis Área (concelho/freguesia) Metas Responsáveis GNR Concelho de Palmela 2008 Indicadores/ Estimativa de Orçamento 2009 2010 2011 2012 10 000 folhetos1 11 500 folhetos1 13 000 folhetos1 15 000 folhetos1 17 000 folhetos1 26 000 folhetos 26 000 folhetos 30 000 folhetos 30 000 folhetos 34 000 folhetos 1600 Є 1600 Є 2046 Є 2046 Є 2550 Є 260 Є 260 Є 286 Є 286 Є 314,6 Є - - - - - 1030 Є 1030 Є 1133 Є 1133 Є 1246,3 Є 1 acção de sensibilização 1 acção de sensibilização 1 acção de sensibilização 1 acção de sensibilização 1 acção de sensibilização 1000 Є 1000 Є 1000 Є 1000 Є 1000 Є Sub-Total: 66 500 folhetos Concelho de Palmela 23000 – distribuição personalizada 2000 – entrega às corporações de bombeiros do concelho de Palmela 1000 – distribuição pelo concelho de Palmela Sub-Total: 9842 folhetos Freguesia de Palmela (Junta de Freguesia, Mercado de Palmela, Biblioteca, Cine-Teatro, CRJ, Atendimento, Corporação de Bombeiros, Escolas Secundárias, Loureiros e Humanitária); Freguesia de Pinhal Novo (Junta de Freguesia, Biblioteca Pinhal Novo, Gabinete de Atendimento, Corporação de Bombeiros, Escolas Secundárias, SFUA, CRJ); Freguesia de Quinta do Anjo (Junta de Freguesia, Atendimento, Pólo de Quinta do Anjo, SIM, Cabanense; SRPB Alentejano); Freguesia da Marateca (Junta de Freguesia, Pólo da Biblioteca; Corporação de Bombeiros). Colocação de 1 faixa de Corporações de Bombeiros do concelho de Palmela tecido/Corporação de Bombeiros Sub-Total: 3 faixas de tecido Colocação de 1 lona por freguesia, de acordo com a Freguesias do concelho de Palmela possibilidade das estruturas Sub-Total: 25 lonas Concelho de Palmela Acções de esclarecimento e sensibilização Câmara Municipal de Palmela 99 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 56. Sensibilização da população: acções, metas, responsáveis, indicadores e orçamento para o concelho de Palmela (cont.) Problema Diagnosticado Acção Área (concelho/freguesia) Sensibilização da população escolar Sessões de esclarecimento em escolas e distribuição de manual (já existente) Concelho de Palmela Sensibilização geral Merchandising Informação geral da população, com vista à prevenção 1 Concelho de Palmela - Divulgação na página internet da Autarquia - Divulgação na Catavento (agenda de acontecimentos) Divulgação no Boletim de Recursos Humanos Divulgação no Boletim Municipal Responsáveis GNR 2008 Indicadores/ Estimativa de Orçamento 2009 2010 2011 2012 3000 manuais1 3450 manuais1 4000 manuais1 4600 manuais1 5200 manuais1 1000 Є 1000 Є 1100 Є 1100 Є 1210 Є (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) 1500 Є 1500 Є 1650 Є 1650 Є 1815 Є 400 Є 400 Є 440 Є 440 Є 484 Є (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Sub-Total: 20 250 manuais Divulgação em Newsletter digital Anúncios nos jornais Conselhos para locais evitar comportamentos de Divulgação através de risco, com vista à spot de rádio prevenção Metas Concelho de Palmela - Concelho de Palmela Concelho de Palmela Concelho de Palmela Produção de um brinde promocional (ex.: magnético para frigorífico com os contactos de emergência em caso de incêndio, t-shirts com imagens fortes e slogan) Envio de Newsletter digital para base de dados de e-mail DC (leitores catavento) Colocação de banner promocional + Notícia promocional Inserção de rodapés com periodicidade regular – 3 semanas em 4 jornais locais Difusão de spots diários durante 3 semanas Difusão nos programas de rádio da autarquia2 Inserção de anúncio verso de contra-capa (mensal) Inserção de anúncio em rodapé ou notícia Inserção de notícia informativa sobre competências do serviço Câmara Municipal de Palmela custos patrocinados por entidades terceiras; 2 sem custo 100 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 57. Sensibilização da população: acções, metas, responsáveis, indicadores e orçamento para o concelho de Setúbal Problema Diagnosticado Comportamentos de risco: Queimas de sobrantes, realização de fogueiras, depósito de lixos, etc Prevenção de incêndios em geral Sensibilização da população escolar Acção Área (concelho/freguesia) Metas Responsáveis Distribuição de folhetos (já existentes) em áreas de serviço, feiras de maior relevo e escolas Concelho de Setúbal Sub-Total: 66 500 folhetos GNR Concelho de Setúbal 23000 – distribuição personalizada 2000 – entrega às corporações de bombeiros do concelho de Setúbal 1000 – distribuição pelo concelho de Setúbal Distribuição de folhetos (trípticos) (com conselhos para prevenção de incêndios e como actuar em caso de incêndio; informação com contactos de emergência) Colocação de Mupis (93x60) Informar os proprietários de terrenos em espaços rurais para a obrigatoriedade de proceder à gestão de combustíveis Sessões de esclarecimento em escolas e distribuição de manual (já existente) Freguesia de São Lourenço (Junta de Freguesia, Mercado de Brejos de Azeitão, Mercado de Vila Nogueira de Azeitão, Museu Sebastião da Gama, Sociedade Filarmónica e Recreativa Perpétua Azeitonense, Escolas 2+3 de Azeitão, Intermarché de Vila Nogueira de Azeitão, Praia do Portinho da Arrábida, Alpertuche, Miradouros EN-379-1 (Arrábida), Parque de Merendas do Alambre, Parque de Campismo dos Barreiro (Picheleiros); Freguesia de São Simão (Junta de Freguesia, Farmácia da Estrada São Gonçalo, Gabinete de Atendimento, Escola do 1.º Ciclo de Brejos Clérigos, Praia de Galápos, Praia dos Coelhos); Freguesia de Nossa Senhora da Anunciada (Junta de Freguesia, Escola Secundária Lima de Freitas, Aldeia Grande, Vale da Rasca, Hospor, Largo José Afonso, Parque de Merendas da Comenda,Parque Urbano de Albarquel, Praia de Albarquel, Praia da Figueirinha, Parque de Campimo do Outão); Freguesia de Gâmbia Ponte e Alto da Guerra (Junta de Freguesia, Imaparque; Parque de Campismo de Gâmbia). Concelho de Setúbal Concelho de Setúbal Câmara Municipal de Setúbal Acções de esclarecimento e sensibilização Sub-Total: 32 500 manuais GNR 2008 Indicadores/ Estimativa de Orçamento 2009 2010 2011 2012 10 000 folhetos1 11 500 folhetos1 13 000 folhetos1 15 000 folhetos1 17 000 folhetos1 40 000 folhetos 44 000 folhetos 55 000 folhetos 59 000 folhetos 63 000 folhetos 1600 Є 1600 Є 2046 Є 2046 Є 2550 Є 260 Є 260 Є 286 Є 286 Є 314,6 Є 1 acção de sensibilização 1 acção de sensibilização 1 acção de sensibilização 1 acção de sensibilização 1 acção de sensibilização 1000 Є 1000 Є 1000 Є 1000 Є 1000 Є 5500 manuais1 6000 manuais1 6500 manuais1 7000 manuais1 7500 manuais1 101 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 57. Sensibilização da população: acções, metas, responsáveis, indicadores e orçamento para o concelho de Setúbal (cont.) Problema Diagnosticado Sensibilização geral Acção Merchandising Concelho de Setúbal Divulgação em Newsletter digital Concelho de Setúbal Divulgação na página internet da Autarquia Concelho de Setúbal Conselhos para Anúncios nos jornais evitar locais comportamentos de risco, com vista à prevenção Divulgação através de spot de rádio Informação geral da população, com vista à prevenção 1 Área (concelho/freguesia) Concelho de Setúbal Concelho de Setúbal Metas Produção de um brinde promocional (ex.: magnético para frigorífico com os contactos de emergência em caso de incêndio, t-shirts com imagens fortes e slogan) Envio de Newsletter digital para base de dados de e-mail DC (leitores catavento) Colocação de banner promocional + Notícia promocional Inserção de rodapés com periodicidade regular – 3 semanas em 2 jornais locais Difusão de spots diários durante 3 semanas Difusão nos programas de rádio da autarquia2 Divulgação no Boletim de Recursos Humanos Concelho de Setúbal Inserção de anúncio em rodapé ou notícia Divulgação no Boletim Municipal Concelho de Setúbal Inserção de notícia informativa sobre competências do serviço Responsáveis Câmara Municipal de Setúbal 2008 Indicadores/ Estimativa de Orçamento 2009 2010 2011 2012 1000 Є 1000 Є 1100 Є 1100 Є 1210 Є (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) 1500 Є 1500 Є 1650 Є 1650 Є 1815 Є 400 Є 400 Є 440 Є 440 Є 484 Є (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) custos patrocinados por entidades terceiras; 2 sem custo 102 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 58. Sensibilização da população: acções, metas, responsáveis, indicadores e orçamento para o concelho de Sesimbra Problema Diagnosticado Comportamentos de risco: Queimas de sobrantes, realização de fogueiras, depósito de lixos, etc Prevenção de incêndios em geral Acção Área (concelho/freguesia) Distribuição de folhetos (já existentes) em áreas de serviço, feiras de maior relevo e escolas Concelho de Sesimbra Distribuição de folhetos (trípticos) (com conselhos para prevenção de incêndios e como actuar em caso de incêndio; informação com contactos de emergência) Colocação de Mupis (93x60) Outdoors Sensibilização da população escolar Informar os proprietários de terrenos em espaços rurais para a obrigatoriedade de proceder à gestão de combustíveis Sessões de esclarecimento em escolas e distribuição de manual (já existente) Metas Responsáveis GNR Sub-Total: 50 000 folhetos Concelho de Sesimbra 7000 – distribuição personalizada 2000 – entrega às corporações de bombeiros do concelho de Sesimbra 1000 – distribuição pelo concelho de Sesimbra 2008 Indicadores/ Estimativa de Orçamento 2009 2010 2011 2012 10 000 folhetos1 10 000 folhetos1 10 000 folhetos1 10 000 folhetos1 10 000 folhetos1 10000 folhetos 10000 folhetos 10000 folhetos 10000 folhetos 10000 folhetos 650 Є 650 Є 650 Є 650 Є 650 Є 260 Є 260 Є 286 Є 286 Є 314,6 Є 4000 Є 4000 Є 4000 Є 4000 Є 4000 Є 1 acção de sensibilização 1 acção de sensibilização 1 acção de sensibilização 1 acção de sensibilização 1 acção de sensibilização 1000 Є 1000 Є 1000 Є 1000 Є 1000 Є 2000 manuais1 2000 manuais1 2000 manuais1 2000 manuais1 2000 manuais1 Sub-Total: 50.000 folhetos Freguesia de Santiago (Junta de Freguesia, Mercados, Biblioteca, Cine-Teatro, CRJ, Atendimento, Corporação de Bombeiros, Escolas Secundárias, ); Freguesia de Castelo (Junta de Freguesia, Biblioteca Gabinete de Atendimento, Escolas Secundárias, Mercado, Serviços da Câmara); Freguesia da Quinta do Conde (Junta de Freguesia, Atendimento da CMS Mercado); Colocação de Outdoors nas Freguesias: Freguesias do concelho de Sesimbra Castelo 6 Santiago 2 QC 3 Concelho de Setúbal Câmara Municipal de Sesimbra Acções de esclarecimento e sensibilização GNR Concelho de Sesimbra Sub-Total: 10 000 manuais 103 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 58. Sensibilização da população: acções, metas, responsáveis, indicadores e orçamento para o concelho de Sesimbra (cont.) Problema Diagnosticado Acção Merchandising Área (concelho/freguesia) Concelho de Sesimbra Sensibilização geral Divulgação em Newsletter digital Divulgação na página internet da Autarquia Conselhos para Anúncios nos jornais evitar locais comportamentos de risco, com vista à Divulgação através de prevenção spot de rádio Divulgação na Sesimbra Acontece (agenda de acontecimentos) Informação geral da Divulgação no população, com Boletim Municipal vista à prevenção Conselhos para evitar Divulgação no comportamentos de Boletim de Recursos risco, com vista à Humanos prevenção 1 Concelho de Sesimbra Concelho de Sesimbra Concelho de Sesimbra Concelho de Sesimbra Concelho de Sesimbra Concelho de Sesimbra Concelho de Sesimbra Metas Produção de um brinde promocional (ex.: magnético para frigorífico com os contactos de emergência em caso de incêndio, t-shirts com imagens fortes e slogan) Envio de Newsletter digital para base de dados de e-mail Colocação de banner promocional + Notícia promocional Inserção de rodapés com periodicidade regular – dois números em 4 jornais locais Difusão de spots diários durante 3 semanas na Sesimbra M Inserção de anúncio verso de contra-capa (mensal) Inserção de notícia informativa sobre competências do serviço Inserção de anúncio em rodapé ou notícia Responsáveis Câmara Municipal de Sesimbra 2008 Indicadores/ Estimativa de Orçamento 2009 2010 2011 2012 1000 Є 1000 Є 1100 Є 1100 Є 1210 Є (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) 1500 Є 1500 Є 1650 Є 1650 Є 1815 Є 500 Є 500 Є 550 Є 550Є 550 Є (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) custos patrocinados por entidades terceiras; 2 sem custo 104 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 59. Fiscalização: acções, metas, responsáveis, indicadores e orçamento para os concelhos de de Palmela, Setúbal e Sesimbra Problema Diagnosticado Queima de sobrantes fora do período legal/ sem acompanhamento Queimadas Máquinas agrícolas e florestais sem condições de segurança Falta de limpeza de combustível em redor das edificações em espaço rural Fogueiras/Churrascos realizadas fora dos locais destinados para o efeito Acção Freguesia/Local Metas* Responsáveis 2008 Fiscalização das queimas de sobrantes Fiscalização das queimadas Fiscalização das condições de segurança das máquinas Fiscalização da limpeza de combustível em redor das habitações em espaço rural, sobretudo em áreas florestais contínuas de maior dimensão Fiscalização de churrascos no período Maio-Outubro Zonas de interface urbano-floresta Concelho de Setúbal; concelho de Palmela (freguesias de Poceirão e Marateca) - - GNR – Postos territoriais Indicadores/ Estimativa de Orçamento* 2009 2010 2011 2012 - - - - - GNR – Postos territoriais GNR – EPNA Área dos municípios - GNR – EPNA - - - - - Zonas de interface urbano-floresta - GNR – Postos territoriais - - - - - - - - - - GNR – EPNA Espaços de recreio (ex: Lagoa de Albufeira, Serra da Arrábida) Festas dos concelhos GNR – EPNA GNR – Postos territoriais * dependente de directivas operacionais 105 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 3.3. 3.º Eixo Estratégico - Melhoria da eficácia do ataque e da gestão de incêndios 3.3.1. Meios e Recursos As entidades envolvidas em cada tipo de acção de DFCI (vigilância e detecção, 1.ª intervenção, combate, rescaldo, e vigilância pós-incêndio) para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra estão descritas nos Quadros 58, 59 e 60, respectivamente. 106 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 60. Entidades envolvidas em cada acção para o concelho de Palmela Acção Entidade Guarda Nacional Republicana (GNR) Identificação da Equipa EPNA Posto Territorial (PT) de Palmela Posto Territorial (PT) de Pinhal Novo Posto Territorial (PT) de Poceirão Área do município Recursos humanos (n.º) Período de actuação 1 equipa com 2 elementos (EPNA) 1 equipa com 2 elementos (PT) Fases Bravo, Delta e Charlie1 8h-20h ICNB - PNA 1 EVPI 1 EPF Área do PNA 1 EVPI (2 elementos) + EVPI de reforço (2 elementos) 1 vigilante (câmaras e transmissões) ICNB - RNES Vigilantes Área da RNES 2 elementos Fase Bravo1: 15-30Maio - 1 EVPI (10h-16h); 1 Junho-30Junho – 1EVPI (13h-19h) + 1 EVPI de reforço2 (9h30-17h30 c/ 1h almoço) Fase Charlie1: 1 EVPI (13h-19h) + 1 EVPI de reforço2 (9h3017h30) Fase Delta1: 1 EVPI (9h-17h30) Todo o ano AFLOPS Meios dos associados3 Área do município A definir anualmente3 31 Maio – 30 Setembro Residentes Equipa de voluntários residentes no local PNA (área das propriedades) 4 Todo o ano Bombeiros Voluntários de Palmela S150801 (freguesias de Quinta do Anjo e Palmela) 1 ECIN e 3 ELACs (11 elementos): Fase Charlie1 1 ECIN e 1 ELAC (7 elementos): Fase Delta1 S150802 (freguesias de Marateca e grande parte do Poceirão) S150803 (freguesias de Pinhal Novo e parte Oeste do Poceirão) 1 ECIN e 2 ELACs (9 elementos): Fase Charlie1 1 ECIN e 1 ELAC (7 elementos): Fase Delta1 Vigilância e detecção Corporação de Bombeiros Bombeiros Voluntários de Águas de Moura Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pósincêndio Área de actuação (Sectores Territoriais) 1 ECIN e 1 ELAC (7 elementos): Fase Charlie1 1 ECIN e 1 ELAC (7 elementos): Fase Delta1 Câmara Municipal de Palmela Juntas de Freguesia de Palmela e Quinta do Anjo Equipas de rescaldo Área do município AFLOPS Meios dos associados3 Área do município A definir anualmente3 31 Maio – 30 Setembro Área do PNA Para combate: 3 EVPI (6 elementos, para além das equipas afectas à vigilância e detecção) Ver período de actuação para a vigilância e detecção ICNB - PNA 1 EVPI (da vigilância) + 3 EVPI (combate) 6 elementos (Câmara Municipal) 1 Equipa/freguesia (4 elementos/equipa) total: 14 elementos Fases Bravo, Charlie e Delta1 Equipa de voluntários de 1.ª intervenção PNA (área das propriedades) 4 Todo o ano residentes no local 1Fase Bravo – 15 Maio a 30 Junho; Fase Charlie – 1 Julho a 30 Setembro; Fase Delta – 1 a 15 Outubro; 2Só em situações de risco elevado, muito elevado ou máximo (risco meteorológico); 3A partir de 2008; 4Aguarda-se informação Residentes 107 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 61. Entidades envolvidas em cada acção para o concelho de Setúbal Acção Entidade Guarda Nacional Republicana (GNR) Identificação da Equipa Comando Destacamento de Setúbal Posto Territorial (PT) de Setúbal Posto Territorial (PT) de Azeitão EPNA Área de actuação (Sectores Territoriais) Área do município Recursos humanos (n.º) Período de actuação 6 (CD Setúbal); 8 (PT Setúbal); 4 (PT Azeitão); 6 (EPNA); Total: 24 Fases Bravo, Delta e Charlie1 Fase Bravo1: 15-30Maio - 1 EVPI (10h-16h); 1 Junho-30Junho – 1EVPI (13h-19h) + 1 EVPI de reforço2 (9h30-17h30 c/ 1h almoço) Fase Charlie1: 1 EVPI (13h-19h) + 1 EVPI de reforço2 (9h3017h30) Fase Delta1: 1 EVPI (9h-17h30) ICNB - PNA 1 EVPI 1 EPF Área do PNA 1 EVPI (2 elementos) + EVPI de reforço (2 elementos) 1 vigilante (câmaras e transmissões) ICNB - RNES Vigilantes Área da RNES 2 elementos Todo o ano AFLOPS Meios dos associados Área do município A definir anualmente1 31 Maio – 30 Setembro PSP Brigadas de Protecção do Ambiente (BRIPA) Área do município 4 elementos Todo o ano, 24h Corporação de Bombeiros Bombeiros Sapadores de Setúbal Área do município 124 elementos Todo o ano Corporação de Bombeiros Bombeiros Voluntários de Setúbal 84 elementos Todo o ano, 24h AFLOPS Meios dos associados Área do município A definir anualmente1 31 Maio – 30 Setembro AFOCELCA Corpo Privativo de Bombeiros da Portucel Área do município Vigilância e detecção 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pósincêndio ICNB - PNA 1A 1 EVPI (da vigilância) + 3 EVPI (combate) Área do município Área do PNA 3 Brigadas de 4 sapadores operacionais 1 Brigada de 5 sapadores operacionais (total: 12 elementos) Para combate: 3 EVPI (6 elementos, para além das equipas afectas à vigilância e detecção) - Ver período de actuação para a vigilância e detecção partir de 2008 108 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 62. Entidades envolvidas em cada acção para o concelho de Sesimbra Acção Entidade Guarda Nacional Republicana (GNR) ICNB (PNA) Vigilância e detecção ICNB (PPAFCC) 1 EVPI 1 EPF 1 brigada móvel ICN3600 1 brigada apeada Área do município Área do PNA Recursos humanos (n.º) Período de actuação 4 (PT Sesimbra); 2 (PT Alfarim); 4 (PT Quinta do Conde); 2 (EPNA); 2 (EPNAZE); 2 (EPF) Total: 16 Fases Bravo, Delta e Charlie* 1 EVPI (2 elementos) + EVPI de reforço (2 elementos) 1 vigilante (câmaras e transmissões) Fase Bravo*: 15-30Maio - 1 EVPI (10h-16h); 1 Junho-30Junho – 1EVPI (13h-19h) + 1 EVPI de reforço** (9h30-17h30 c/ 1h almoço) Fase Charlie*: 1 EVPI (13h-19h) + 1 EVPI de reforço** (9h3017h30) + 1 vigilante Fase Delta*: 1 EVPI (9h-17h30) Fase Bravo*: 15Maio-12Junho - 1 elemento, 13 Junho-30 Junho – 2 elementos, 6 dias/semana 10h-18h (brigada móvel) Área da PPAFCC e matas Fase Charlie*: 1Julho-31Agosto – 3 elementos dias úteis, 4 elementos aos fins de semana e feriados (brigada nacionais sob gestão da móvel); 2 elementos (brigada apeada) nos úteis, 13h-17h; 1-16 Setembro – 2 elementos, 6 dias/semana 10h-18h; PPAFCC 17-30 Setembro – 1 elemento (brigada móvel) Fase Delta*: 1 elemento (brigada móvel) 3 elementos (1 para posto de vigia e 2 para Área do município equipa) 31 Maio a 30 Setembro 1 equipa de vigilância + 1 posto de vigia AFLOPS Meios dos associados Área do município A definir anualmente1 31 Maio – 30 Setembro Vigilantes Florestais Propriedade da Apostiça e raio de 5km em redor 4 elementos (2 Equipas) Todo o ano Bombeiros Voluntários de Sesimbra Área do município 5 elementos (1 ECIN) Todo o ano, 24h Bombeiros Voluntários de Sesimbra SM Protecção Civil 1 brigada de intervenção rápida + 1 posto de vigia Área do município 3 elementos 1 Junho – 30 Setembro AFLOPS Meios dos associados Área do município A definir anualmente1 31 Maio – 30 Setembro Área do PNA Para combate: 3 EVPI (6 elementos, para além das equipas afectas à vigilância e detecção) ICNB - PPAFCC 1 EVPI (da vigilância) + 3 EVPI (combate) 1 brigada móvel ICN3600 Área do município Fase Bravo*: 7 homens (1 ECIN+1 ELAC); Fase Charlie:* 17 homens (3 ECIN + 1ELAC) Fase Delta*: 7 homens (1 ECIN + 1 ELAC) 40 elementos para combate, todo o ano, 24h Corporação de Bombeiros ICNB - PNA 1A Posto Territorial (PT) de Sesimbra Posto Territorial (PT) de Alfarim Posto Territorial da Quinta do Conde EPNA; EPNAZE; EPF Área de actuação (Sectores Territoriais) SM Protecção Civil Companhia Agrícola da Apostiça Corporação de Bombeiros 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pósincêndio Identificação da Equipa Ver período de actuação para a vigilância e detecção Área da PPAFCC e matas 13 Junho-16 Setembro – as mesmas equipas, recusrso humanos e período de actuação que para a vigilância e nacionais sob gestão da detecção, excepto a brigada apeada PPAFCC partir de 2008 109 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA As viaturas, equipamento hidráulico de supressão e ferramentas de sapador utilizados pelas várias equipas envolvidas na DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra descrevemse nos Quadros 61, 62 e 63, respectivamente. Quadro 63. Inventário de equipamento e ferramentas de sapador por equipa para o concelho de Palmela Entidade Identificação da Equipa Bombeiros Voluntários de Palmela Bombeiros Voluntários de Águas de Moura Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo GNR AFLOPS Câmara Municipal de Palmela Viatura N.º e Tipo 1 VFCI 1 VRCI 2 VLCI 1 VECI 07 3 VTTU 1 VUCI 1 VFCI 1 VUCI 1 VTTU 2 VTGC 1 VCOT 1VETA 1 VSAT 3 ABSC 1 ABCI 2 ABTD 5 ABTM 1 VOPE 17 viaturas 4x2 5 viaturas 4x4 2 viaturas4x4 Meios dos associados Divisão da Rede Viária SMPC Equipamento hidráulico de supressão N.º e Tipo Ferramentas de sapador N.º e Tipo 2 Tanques água e bomba acoplada 3 Bombas auxiliares normais 2 Bombas eléctricas submersivas 6 Geradores eléctricos 1 Viatura auto-geradora 5 Mochilas dorsais 2 Abafadores 12 Catanas 25 Pás 12 Picaretas 10 Ancinhos 3 Motobombas 3 Geradores eléctricos 2 Motobombas eléctricas submersivas 6 Abafadores 16 Pás 8 Enxadas 2 Pulansky 5 Extintores dorsais 18L 4 Picaretas 2 Ancinhos 2 Motoserras 1 Tanque 4x4 (3500 l) 1 Tanque 4x2 (32000 l) 1 Tanque 6x4 (10000 l) 1 Tanque 4x2 (3500 l) 1 Tanque 4x2 (3000 l) - 3 Abafadores 5 Mochilas dorsais 13 Pás 7 Enchadas de valado 4 Foições 1 Enchadão 3 Machados 3 Picaretas 5 Ancinhos 2 Motoserras “Sthill” - A definir anualmente1 3 viaturas 4x4 - Junta de Freguesia da Marateca - 1 Cisterna 5000 l 1 Cisterna 1000 l - Junta de Freguesia de Palmela 1 viatura mista (caixa aberta) 3500 kg 1 viatura ligeira - 10 Pás 12 Enxadas 1 viatura ligeira - ICNB - PNA 1 EVPI (da vigilância) + 3 EVPI (combate) 2 viatura 4x4 com kit (500 l) 2 viatura 4x4 com kit (600 l) - ICNB – RNES 2 Vigilantes 1 viatura 4x4 com kit - 1 Macload, 1 Abafador, 1 Ancinho, e 1 Pá 2 2 2 Junta de Freguesia Quinta do Anjo 1 Equipa de rescaldo/freguesia (4 elementos/equipa) Equipa de voluntários 2 residentes no local 1 A partir de 2008; 2 Aguarda-se informação 1 Macload, 1 Abafador, 1 Ancinho, e 1 Pá/equipa 110 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 64. Inventário de equipamento e ferramentas de sapador por equipa para o concelho de Setúbal Entidade Identificação da Equipa Bombeiros Sapadores de Setúbal Bombeiros Voluntários de Setúbal GNR Destacamento de Setúbal Postos territorais de Setúbal, Azeitão e EPNA AFLOPS Meios dos associados Câmara Municipal de Setúbal Viatura N.º e Tipo 1 VECI 1 VFCI 1 VLCI 1 VRCI 2 VUCI 1 VTTU 1 VTTR 1 VETA 2 VCOT 2 VOPE 4 ABSC ; 1 ABTD 2 Motociclos 2 VLCI 2 VUCI 1 VRCI 2 VFCI 1 VTPT 1 VETA 2 VTTU 1 VCOT 4 ABSC 1 ABCI; 2 ABTD; 1 ABTM 7 VOPE Equipamento hidráulico de supressão N.º e Tipo Ferramentas de sapador N.º e Tipo 70 Mangueiras 70mm 80 Mangueiras 50mm 64 Mangueiras 25mm 13 Agulhetas 70mm 16 Agulhetas 50mm 18 Agulhetas 25mm 4 Monitores móveis 70mm 3 Monitores fixos 70mm 23 Motobombas 13 Motoserras 5 Abafadores 14 Picaretas 53 Pás 38 Ancinhos 6 Machados 11 Forquilhas 6 Extintores dorsais 13 Catanas 2 Roçadeiras 24 Mangueiras 70mm 60 Mangueiras 50mm 46 Mangueiras 25mm 15 Agulhetas 50mm 6 Agulhetas 70mm 15 Agulhetas 25mm 7 Motobombas (1 rebocável) 3 Motoserras 18 Abafadores 15 Picaretas 18 Pás 8 Ancinhos 9 Machados grandes 7 Forquilhas 8 Extintores dorsais 10 Catanas - - 3 Viaturas ligeiras de patrulha urbana 3 Viaturas patrulha TT 4 Motociclos 125CC -TT A definir anualmente1 10 Viaturas ligeiras mistas 6 Viaturas ligeiras de mercadorias 33 Viaturas ligeiras - 10 Moto-serras 2 Moto-serras vara extensível 20 Pás 20 Picaretas 20 Enxadas 1 Macload, 1 abafador, 1 ancinho, e 1 pá/equipa ICNB - PNA 1 EVPI (da vigilância) + 3 EVPI (combate) 2 Viaturas 4x4 com kit (500 l) 2 Viaturas 4x4 com kit (600 l) - ICNB – RNES 2 Vigilantes 1 Viatura 4x4 com kit - 1 Macload, 1 abafador, 1 ancinho, e 1 pá - - AFOCELCA 4 Brigadas de sapadores 3 Viaturas com kit (500 l) (CP Bombeiros da operacionais* 1 Viatura UNIMOG com kit (3000 l)2 Portucel) 1 A partir de 2008; 2 Informação ao nível distrital (Fonte: Plano Operacional Distrital de Setúbal, 2007) 111 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 65. Inventário de equipamento e ferramentas de sapador por equipa para o concelho de Sesimbra Entidade Identificação da Equipa 1 ECIN e 1 ELAC (1.ª intervenção) Bombeiros Voluntários de Sesimbra GNR 40 bombeiros (combate, rescaldo e vigilância pósincêndio) Equipa de vigilância AFLOPS Meios dos associados ICNB – PPAFCC Viatura N.º e Tipo 3 VFCI 1 VTGC 3 VECI 3 VTTU 2 VTGC 1 VTTR 2 VLCI 1 VRCI 4 VCOT 1 VCOC Posto Territorial (PT) de Sesimbra: 1 viatura auto ligeira Posto Territorial (PT) de Alfarim: 1 viatura todo-o-terreno Posto Territorial da Quinta do Conde: 1 viatura auto ligeira EPNA: 2 motociclos todo-o-terreno EPNAZE: 2 motociclos todo-o-terreno EPF: 1 viatura todo-o-terreno SM Protecção Civil ICNB - PNA Equipamento hidráulico de supressão N.º e Tipo 111 Mangueiras 25 mm 65 Mangueiras 50 mm 49 Mangueiras 70 mm 6 Electrobombas 7 Motobombas 13 Agulhetas 25 mm 8 Agulhetas 50 mm 6 Agulhetas 70 mm 1 viatura 4x4 com kit (400 l) Toyota Hilux 4x4 Ferramentas de sapador N.º e Tipo 4 Catanas 4 Picaretas 19 Pás 2 Forquilhas 11 Enxadas 10 batedores 10 Machados 6 Motoserras 4 Ancinhos - - - - A definir anualmente1 3 viatura 4x4 com kit (500 l) 2 viatura 4x4 com kit (600 l) 1 viatura 4x4 com kit (600 l) - 1 Macload, 1 abafador, 1 enxada e 1 pá/equipa - 3 Pás 3 Abafadores 1 Motoserra 2 Pulaski 1 Ancinho-enxada 1 Ancinho * A partir de 2008 Os meios complementares de apoio ao combate que poderão ser utilizados na DFCI do concelho de Palmela pertencem à Câmara Municipal de Palmela, Juntas de Freguesia, empresas privadas, e proprietários associados da AFLOPS, e descrevem-se no Quadro 64. Os meios complementares de apoio ao combate que poderão ser utilizados na DFCI do concelho de Setúbal pertencem à Câmara Municipal de Setúbal, Juntas de Freguesia, empresas privadas, e proprietários associados da AFLOPS, e descrevem-se no Quadro 65. 112 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Os meios complementares de apoio ao combate que poderão ser utilizados na DFCI do concelho de Sesimbra pertencem à Câmara Municipal de Sesimbra, proprietários associados da AFLOPS, e empresas privadas, e descrevem-se no Quadro 66. Quadro 66. Meios complementares de apoio ao combate no concelho de Palmela Proprietário Localização Telefone Câmara Municipal de Palmela Largo do Município Palmela 2954-001 21 233 66 52 93 532 10 39 Junta de Freguesia de Rua João de Deus – Quinta do Anjo 2950 Quinta do Anjo Av. Da Liberdade, Junta de Freguesia da 106 Marateca 2965-575 Águas de Moura Junta de Freguesia do Rua Luis de Camões, Poceirão 12 – 2965 Poceirão Rua Serpa Pinto n.º Junta de Freguesia de 13A Palmela 2950-218 Palmela Fax Dias Pereira Palmela Marateca 212880232 212880417 1 Retroescavadora 265912229 265912421 1 Retroescavadora 1 Motoniveladora 265988070 265988075 1 Retroescavadora 1 Motoniveladora 212351231 212332812 1 Retroescavadora - - Custo de aluguer (Є/hora) 3 Retroescavadoras 1 Motoniveladora 96 404 21 97 João José Caleira Equipamento 91 758 95 31 Total 1 Bulldozer D-6 4 Máquinas Giratórias 2 Retroescavadoras 1 Motoniveladora 1 Bulldozer D-7 1 Bulldozer D-6 1 Catterpiller 2 Retroescavadoras 11 Retroescavadoras 4 Motoniveladoras 2 Bulldozer D-6 1 Bulldozer D-7 4 Máquinas Giratórias 1 Catterpiller 113 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 66. Meios complementares de apoio ao combate no concelho de Palmela (cont.) Proprietário* Localização Telefone Fax Equipamento Alto do Pina Rio Frio 265995681 (António Corado) Travassos Águas de Moura (Alexandre Franco) (Sr Perdigão) Rio Frio Rio Frio (Leopoldino) 3 Tractores 3 Grades de discos Via Pegões 265930560 (Rosa Maria Neves) (Manuel Pereira) 1 Tractor 1 Grade de discos Moinho Novo (Ervideira e Monte Novo) A do Sal e Águas de Moura (Manuel Sobral – Ervideira) 265913135 (Eng.º Fernandes de Castro – Monte Novo) 5 Tractores, 3 Grades de disco, 3 Cisternas (Ervideira) 4 Tractores, 3 Grades de disco, 1 Cisterna (Monte Novo) 4 Vales Rio Frio Agropaulinas (Herdade Águas de Moura e Marateca) Vale da Várzea Custo de aluguer (Є/hora) 1 Tractor 1 Grade de discos 4 Tractores 1 Grade de discos 1 Máquina com lâmina 1 Cisterna autorebocável 4000 l (Eng.º Pedro Lupi d´Orey) 3 Tractores 3 Grades de discos Águas de Moura e Marateca 243770943 (Pedro Mello Santos Lima) 4 Tractores 4 Grades de discos Águas de Moura (Fernando Pedroso) 2 Tractores 2 Grades de discos Herdade da Gâmbia Gâmbia 265938050 (Eng.º Pedro Borba) 3 Tractores 3 Grades de discos 3 Corta-mato 3 Charruas 1 Cisterna autorebocável Casal da Cruz Vale Barris 212350538 (Carlos da Maia de Morais) 1 Tractor 1 Grade de discos Quinta Alcube Aldeia Grande 212191566 (Eng.º João Serra) Total 4 Tractores 1 Grade de discos 1 Máquina com lâmina 2 Charruas 35 Tractores 26 Grades de disco 2 Máquinas com lâmina 6 Cisternas 5 Charruas 3 Corta-mato *Associados da AFLOPS 114 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 67. Meios complementares de apoio ao combate no concelho de Setúbal Proprietário Localização Edifício Sado Câmara Municipal de Rua Acácio Barradas Setúbal n.º 27 2900-197 Setúbal Rua Cooperativa Habitação da Sapec Junta de Freguesia do Quintinha do Meio Sado Praias do Sado 2910-327 Setúbal Largo Manuel L. Junta de Freguesia de Graça, 5-A São Sebastião 2910 Setúbal Junta de Freguesia de São Simão Lisnave Cobarset Cargo Máquinas, Lda. Construções Silvino Pedro Marques & Filho, Lda. Águas do Sado Sadibritas Rua 25 de Abril 2925-461 Azeitão Telefone Fax Equipamento 265537000 265532121 1 Pá carregadora 3 Retroescavadoras (pneus) 1 Retroescavadora de rastos 1 Motoniveladora 4 Viaturas pesadas de caixa aberta e grua 1 Viatura distribuição gasóleo 700l 1 Viatura com plataforma elevatória 10 Viaturas pesadas 4 Baterias para viaturas 4 Viaturas pesadas mistas 1 reboque 3 tractores agrícolas 1 cuba de água 265783016 265793746 1 Tractor 1 Uniloader 265 719 520 265 741 483 212 180 694 212 183 431 Custo de aluguer (Є/hora) 2 Carrinhas de caixa aberta 1 Bobcat 3 Roçadoras 1 Uniloader 1 Dumper Roçadoras 2 Carros de caixa aberta Mangueiras 2 Pás carregadoras (de terceiros) 1 Grua automóvel 1 Pá carregadora 1 Camião Transporte de Máquinas 1 Retroescavadora 7 Pás Carregadoras de rodas (média tonelagem) 4 Pás Carregadoras de rodas (grande tonelagem) 2 Camiões 1 Retroescavadora 3 Retroescavadoras CASE 580 SLE 1 Porta-Máquinas 1 Giratória de Rastos 1 Pá Carregadora de Rodas 1 Retroescavadora 2 Camiões (26 Ton. e 33 Ton.) 1 Semi-reboque 1 Camião 3,5 Ton. 6 lugares c/ caixa basculante 115 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 67. Meios complementares de apoio ao combate no concelho de Setúbal (cont.) Proprietário* Localização Telefone Sesimbra Escritório (210057977, Delgado Fonseca) Herdade (212120461, Antunes) Águas de Moura 265912337 Alexandre Franco Sr Perdigão Quinta do Esteval Aldeia Grande 212189864 (Eng.º Filipe Sousa e Holstein) Secil Arrábida 212198266 Azenha da Ordem Vinha do Rio (Aldeia das Vinhas) e Parral 212189343 Victor Manuel Ramos 1 Tractor 1 Grade de discos Ribeira do Marchante Azeitão 212182035 Dr.ª Joana Espírito Santo 1 Tractor 1 Cisterna autorebocável Companhia Agrícola da Apostiça Travassos Fax - - 212189864 Equipamento Custo de aluguer (Є/hora) 2 Tractores florestais 2 Grades de discos 2 Máquinas com lâmina 1 Cisterna autorebocável 4000 l 1 Viatura de transporte 4 Tractores 1 Grade de discos 1 Máquina com lâmina 1 Cisterna autorebocável 4000 l 2 Tractores 2 Grades de discos 1 Corta-mato 1 Cisterna autorebocável 400 l 1 Viatura 4x4 com kit Herdade da Gâmbia Gâmbia 265938050 Eng.º Pedro Borba 3 Tractores 3 Grades de discos 3 Corta-mato 3 Charruas 1 Cisterna autorebocável Quinta de São Domingos Azeitão 212180609 1 Tractor 1 Grade de discos Quinta da Ramada Casais da Serra 917211609; 213538468 (Carlos Alberto Marques) Vale Silva Picheleiros 212848156 Dr. António Reis Francisco Lobo Casal da Cruz Vale Barris 212350538 Carlos da Maia de Morais Quinta Alcube Aldeia Grande 212191566 Eng.º João Serra 1 Tractor 1 Grade de discos 1 Corta-mato 1 Charrua 1 Tractor 1 Grade de discos 1 Corta-mato 1 Charrua 1 Tractor 1 Grade de discos Total 4 Tractores 1 Grade de discos 1 Máquina com lâmina 2 Charruas 2 Tractores Florestais 19 Tractores 14 Grades de disco 4 M´áquinas com lâmina 5 Cisternas 1 Viatura de transporte 1 Viatura 4x4 com kit 6 Corta-mato 7 Charruas *Associados da AFLOPS 116 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 68. Meios complementares de apoio ao combate no concelho de Sesimbra Proprietário Localização Telefone Fax Equipamento 2 Tractores Massey Fergusom 1 Dumper Petter Puma 1 Petter 1 Petter Ava 1 Cilindro Hatz Mt3 1 Cilindro Dynapac 1 Retroescavadora Case 1 Retroescavadora Komatsu 9 Viaturas todo-o-terreno 4 Viatura mista pesada 3 Viatura ligeira mista 11 Viatura de transporte de pessoal Câmara Municipal de Sesimbra 21 2288500 Britobras 21 2682133 1 CAT 955 de Rasto 2 Retroescavadora de pneus 1 Motoniveladora de pneus Ceramica Vicente & Filhos 21 2683120 1 Komatsu Rotativa 4 Viaturas pesadas José Gomes Galo 21 2682285 António da Silva Lda. 21 2682665 Manuel da Graça Peixito Lda. 21 26883389 Custo de aluguer (Є/hora) 6 Retroescavadora 7 Semi-reboques 3 Gruas 4 Escavadoras 2 Carregadoras 1 Caterpillar 950 E 1 Caterpillar 966 C 1 Caterpillar 944 A 1 Caterpillar 955 L 1 Caterpillar D.6.D 1 Komatsu W 120 1 Máquina de rastos 1 Porta máquinas 2 Retroescavadoras 3 Viaturas pesadas de caixa aberta 3 Pás carregadoras Caterpillar 966 D 1 Pá carregadora 950 3 Dumper articulado B M Volvo 1 Pá carregadora Volvo L 150 2 Camiões Scania 11 H Sanchez Lda. Sebastião Canana Construções 21 2685140 Teodoro Gomes Alho e Filhos Lda 21 2681740 3 Retroescavadora JCB 3D 1 Escavadora de rastos JCB Giratória 1 Escavadora de rastos JS200 1 Pá carregadora Komatsu D55S 1 Motoniveladora Champion 720A 1 Tractor Volvo 1 Porta máquinas 4 Bulldozer 13 Pás carregadoras 7 Escavadoras 2 Porta máquinas 117 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 68. Meios complementares de apoio ao combate no concelho de Sesimbra (cont.) Proprietário* Localização Telefone Mesquita 212681148 (Eng.º Eduardo Caupers) 962863677 (Diogo Caupers) 918775473 (Alfredo Marques) Finangeste 212123430 (Inácio Sourden) Companhia Agrícola da Apostiça Fax 962307041; 212681035 (Eng.º Guilherme Godinho) Quinta do Perú 963898275 (Pedro Fialho) Custo de aluguer (Є/hora) 1 Tractor 1 Grade de discos 1 Máquina com lâmina 1 Corta-mato 1 Charrua 1 Cisterna 2 Tractores 2 Grades de discos 1 Corta-mato 2 Tractores florestais 2 Grades de discos 2 Máquinas com lâmina 1 Cisterna autorebocável 4000 l 1 Viatura de transporte 967086400; 212122318 (Delgado Fonseca) 212120411 (Antunes) Ferraria Equipamento 1 Tractor 1 Grade de discos 1 Bomba com líquido retardador 1 Máquina com lâmina 1 Cisterna 2 Tractores 1 Grade de discos Total 8 Tractores 7 Grades de discos 4 Máquinas com lâmina 2 Corta-mato 1 Charrua 3 Cisternas 1 Viatura de transporte 1 Bomba com líquido retardador *Associados da AFLOPS As diferentes funções e responsabilidades das entidades envolvidas na DFCI para os concelhos em análise apresentam-se esquematicamente no Quadro 67. 118 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 69. Dispositivos Operacionais - funções e responsabilidades Entidades Município – CMDFCI Câmara Municipal de Palmela, Sesimbra e Setúbal e Juntas de freguesia SMPC de Palmela, Setúbal e Sesimbra Informação e Educação Patrulhamento e Fiscalização 1.ª Intervenção Combate Rescaldo Vigilância Pósincêndio x x1 x1 x1 x x x1 x1 x1 x2 x x x x x2 x x x x x2 x x x x x2 x x x x2 x2 x x x x x x x x Vigilância x x Bombeiros Voluntários de Palmela Bombeiros Voluntários de Águas de Moura Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo Bombeiros Sapadores de Setúbal Bombeiros Voluntários de Setúbal Bombeiros Voluntários de Sesimbra x x x PSP de Setúbal x x x ICNB – PNA, RNES e PPAFCC x x x x x1 x1 x1 x x x1 x1 x1 x x x1 x1 x1 x x GNR AFLOPS Companhia Agrícola da Apostiça x Equipa de voluntários residentes no local (concelho de Palmela) x Polícia Judiciária 1apoio Despistagem das causas ao combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio, sob coordenação do Comando de Bombeiros; x 2por requisição do CDOS, activação efectiva de meios a partir do alerta laranja 119 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 3.3.2. Dispositivos Operacionais DFCI Alertas O Sistema de Alerta indica a possibilidade de vir a existir uma situação de emergência e permite intensificar as acções preparatórias para tarefas de supressão ou minoração de ocorrências (MAI e ANPC, 2007). Os diferentes níveis de alerta determinam a mobilização dos meios e recursos adequados, tendo início no nível Azul e progredindo de forma crescente em termos de risco, para os níveis Amarelo, Laranja e Vermelho, conforme a gravidade da situação e o grau de prontidão que esta exige (MAI e ANPC, 2007). O esquema de comunicação dos alertas laranja e amarelo, as várias entidades envolvidas e a relação entre estas para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra ilustra-se nas Figuras 3, 4 e 5, respectivamente Os procedimentos de actuação dos alertas laranja e amarelo para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra apresentam-se nos Quadros 68, 69 e 70, respectivamente. As acções a desenvolver para cada nível de alerta estão indicadas no Anexo I. Sempre que se considere necessário, a Câmara Municipal promove reuniões de âmbito municipal durante os períodos críticos. O Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC) mantém actualizadas as listagens dos recursos privados mobilizáveis de apoio ao combate a incêndios. Comunicações Ao ser activado o dispositivo de alertas, é desencadeado um processo de comunicação entre as entidades envolvidas, com vista à mobilização de meios para o reforço da vigilância e préposicionamento nos locais estratégicos de estacionamento (LEE) definidos (ver subcapítulo 3.3.3.). A montagem da rede de comunicações no Teatro de Operações (TO) é da responsabilidade do Comandante de Operações de Socorro e deve privilegiar a organização e a garantia da intercomunicação entre o CDOS, os corpos de bombeiros CB, Protecção Civil e as restantes equipas no Teatro de Operações. A informação à comunicação social descreve-se no Anexo II. Após efectuadas as comunicações necessárias, cada entidade realiza as acções pelas quais é responsável, de acordo com o presente PIDFCI. A lista geral de contactos para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra apresentam-se nos Quadros 71, 72 e 73, respectivamente. 120 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Figura 3. Esquema de comunicação dos alertas laranja e amarelo do Concelho de Palmela Comando Distrital Operações de Socorro de Setúbal Serviço Municipal de Protecção Civil de Palmela João Pereira (Técnico DFCI)* Diogo d ´Ajuda (Técnico OPF)* Alerta Laranja Alerta Amarelo João Pereira (Técnico DFCI) Carlos Caçoete (Delegado SMPC) Vigilância Armada Bombeiros Voluntários de Palmela, Águas de Moura e Pinhal Novo ICNB AFLOPS GNR Mobilização Equipas por Sectores Locais Estratégicos de Estacionamento LEE (*) Disponibilidade para apoio ao COS e CDOS – célula de planeamento 121 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 70. Procedimentos de actuação nos alertas amarelo, laranja e vermelho para o concelho de Palmela Entidades CMDFCI Actividades Apoio técnico e logístico Alerta amarelo Locais de posicionamento (LEE) Horário 24 h - - - - N.º mínimo de elementos Juntas de Freguesia de Palmela e Quinta do Anjo Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio 24 h 1 equipa/ junta (4 elementos) Total: 8 elementos - 1 equipa/ junta (4 elementos) Total: 8 elementos - Câmara Municipal de Palmela Equipa de reforço 24 h 6 elementos - 6 elementos - LEE150801 a LEE150806 N.º de elementos utilizados nas Fases Bravo, Charlie e Delta (ver Quadro 8) + reforço por requisição do Comando de bombeiros LEE150801 a LEE150806 Bombeiros Voluntários de Palmela Bombeiros Voluntários de Águas de Moura Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio 24 h N.º de elementos utilizados nas Fases Bravo, Charlie e Delta (ver Quadro 8) LEE150809 LEE150807 LEE150808 Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo LEE150809 LEE150807 LEE150808 GNR Fiscalização e vigilância 24 h 2 equipas (1 efectiva e 1 de apoio) - 2 equipas (1 efectiva e 1 de apoio) - FA 1 1 1 1 1 1 AFLOPS Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio 2 2 2 LEE150809 2 LEE150809 15-30Maio -10h-16h; 1Jun a 30Set – 13h19h (EVPI) 9h30-17h30 (EVPI reforço) (ver Quadro 4) 1 EVPI (2 elementos) 1 EVPI de reforço (2 elementos) 3 EVPI para combate 1 vigilante (ver Quadro 8) - 1 EVPI (2 elementos) 1 EVPI de reforço (2 elementos) 3 EVPI para combate 1 vigilante (ver Quadro 4) - 1 1 - 1 - ICNB - PNA Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio ICNB - RNES 1 Alerta laranja e vermelho Locais de posicionamento (LEE) N.º mínimo de elementos Aguarda-se informação; Por determinação do CDOS, e a definir anualmente a partir de 2008 2 122 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Figura 4. Esquema de comunicação dos alertas laranja e amarelo do Concelho de Setúbal Centro Distrital Operações de Socorro de Setúbal Serviço Municipal de Protecção Civil de Setúbal João Pereira (Técnico DFCI)* Diogo d ´Ajuda (Técnico OPF)* Alerta Laranja Alerta Amarelo João Pereira (Técnico DFCI) José Luís Bucho (Coord. Mun. PC) Vigilância Armada Bombeiros Sapadores de Setúbal Bombeiros Voluntários de Setúbal ICNB AFLOPS GNR Mobilização Equipas por Sectores Locais Estratégicos de Estacionamento LEE (*) Disponibilidade para apoio ao COS e CDOS – célula de planeamento 123 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 71. Procedimentos de actuação nos alertas amarelo, laranja e vermelho para o concelho de Setúbal Alerta amarelo Entidades CMDFCI Bombeiros Sapadores de Setúbal Actividades Apoio técnico e logístico 1.ª intervenção1, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio Alerta laranja e vermelho Horário N.º mínimo de elementos Locais de posicionamento (LEE) 24 h - - 24 h N.º de elementos descritos no Quadro 4 + reforço por requisição do Comando de Bombeiros LEE150001 Bombeiros Voluntários de Setúbal Vigilância1, 1.ª intervenção1, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio 24 h N.º de elementos descritos no Quadro 4 + reforço por requisição do Comando de Bombeiros LEE150007 GNR Fiscalização e vigilância 24 h 1 patrulha (2 elementos) + 1 patrulha (EPNA) + 2 elementos do posto (se necessário) - AFLOPS Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio2 3 3 15-30Maio -10h-16h; 1Jun a 30Set – 13h19h (EVPI) 9h30-17h30 (EVPI reforço) (ver Quadro 9) 1 EVPI (2 elementos) 1 EVPI de reforço (2 elementos) 2 EVPI para combate (ver Quadro 4) 4 4 ICNB - PNA ICNB - RNES Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio2 Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio2 - N.º mínimo de elementos Locais de posicionamento (LEE) - - N.º de elementos descritos no Quadro 4 + reforço por requisição do Comando de Bombeiros N.º de elementos descritos no Quadro 4 + reforço por requisição do Comando de Bombeiros 1 patrulha (2 elementos) + 1 patrulha (EPNA) + 2 elementos do posto (se necessário) LEE150001 LEE150008* LEE150005* LEE150006* LEE150007 - LEE150002 LEE150009 3 LEE150002 LEE150009 LEE150003 1 EVPI (2 elementos) 1 EVPI de reforço (2 elementos) 2 EVPI para combate (ver Quadro 4) LEE150003 LEE150004* LEE150005* LEE150006* 4 - 1 por requisição do CDOS, activação efectiva de meios a partir do alerta laranja; apoio ao combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio, sob coordenação do Comando de Bombeiros ; 3 A definir anualmente (a partir de 2008); 4Aguarda-se informação; * LEE de reforço (apenas utilizado em caso de alerta laranja ou superior). 2 124 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Figura 5. Esquema de comunicação dos alertas laranja e amarelo do Concelho de Sesimbra Centro Distrital Operações de Socorro de Setúbal Serviço Municipal de Protecção Civil de Sesimbra João Pereira (Técnico DFCI)* Diogo d ´Ajuda (Técnico OPF)* Alerta Laranja Alerta Amarelo João Pereira (Técnico DFCI) José Henrique Mafra (Coord. Mun.) Vigilância Armada Bombeiros Voluntários de Sesimbra AFLOPS + Associados ICNB SMPC GNR Mobilização Equipas por Sectores Locais Estratégicos de Estacionamento LEE (*) Disponibilidade para apoio ao COS e CDOS – célula de planeamento 125 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 72. Procedimentos de actuação nos alertas amarelo, laranja e vermelho para o concelho de Sesimbra Alerta amarelo Alerta laranja e vermelho Entidades Actividades Horário N.º mínimo de elementos Locais de posicionamento (LEE) CMDFCI Apoio técnico e logístico 24 h - - 3 elementos + 2 elementos (gabinete) LEE151106 Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pósincêndio LEE151101 LEE151103 LEE151107 Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pósincêndio SMPC Bombeiros Voluntários de Sesimbra 24h (1 elemento); Vigilância, 1.ª intervenção, os outros são combate, rescaldo e vigilância chamados em caso pós-incêndio de necessidade Vigilância 24 h N.º de elementos utilizados nas Fases Bravo, Charlie e Delta (ver Quadro 10) Fiscalização e vigilância 24 h 1 patrulha (2 elementos) + 1 patrulha (EPNA) FA 1 1 AFLOPS Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio 2 GNR 2 Apoio técnico e logístico Horário N.º mínimo de elementos Locais de posicionamento (LEE) 24 h - - 24h (1 elemento); os outros são chamados em caso de necessidade 3 elementos + 2 elementos (gabinete) LEE151106 N.º de elementos utilizados nas Fases Bravo, Charlie e Delta (ver Quadro 4) + reforço por requisição do Comando de bombeiros LEE151101 LEE151103 LEE151107 24 h - Fiscalização e vigilância 24 h 1 1 1 1 2 LEE151104 LEE151105 LEE151108 15-30Maio -10h1 EVPI (2 elementos) 16h; 1Jun a 30Set 1 EVPI de reforço (2 – 13h19h (EVPI) elementos) ICNB - PNA 9h30-17h30 (EVPI 3 EVPI para combate 1 vigilante reforço) (ver Quadro 10) (ver Quadro 10) Mantém-se o Vigilância, 1.ª intervenção, procedimento de Mantém-se o procedimento de ICNB - PPAFCC combate, rescaldo e vigilância actuação do actuação do Quadro 10 pós-incêndio Quadro 10 1 Aguarda-se informação; 2 Por determinação do CDOS, e a definir anualmente a partir de 2008 Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio Actividades - - 2 Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pósincêndio Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pósincêndio 1 patrulha (2 elementos) + 1 patrulha (EPNA) + 2 elementos do posto (se necessário) - 1 1 2 2 LEE151104 LEE151105 LEE151108 15-30Maio -10h16h; 1Jun a 30Set – 13h19h (EVPI) 9h30-17h30 (EVPI reforço) (ver Quadro 10) Mantém-se o procedimento de actuação do Quadro 10 1 EVPI (2 elementos) 1 EVPI de reforço (2 elementos) 3 EVPI para combate 1 vigilante (ver Quadro 10) - Mantém-se o procedimento de actuação do Quadro 10 - 126 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 73. Lista geral de contactos – concelho de Palmela Entidade Câmara Municipal de Palmela Serviço SMPC GTF Bombeiros Voluntários de Palmela CMDFCI Bombeiros Voluntários de Águas de Moura CMDFCI Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo Nome do responsável Presidente da CMDFCI Ana Teresa Vicente Coordenador Paulo Pacheco Delegado (1.º elemento a contactar) Carlos Caçoete Técnico - Comandante CMDFCI PNA ICNB RNES GNR Cargo Destacamento de Setúbal Posto Territorial de Palmela Posto Territorial de Pinhal Novo Posto Territorial de Poceirão Manuel Simões Baptista José Brito Adjuntos Francisco Jones Comandante Rui Laranjeira 2.º Comandante Joaquim Ernesto Adjunto António Alberto Comandante Fernando Pestana Adjunto Raúl Prazeres Isabel Lorena Vigilante Augusto Correia Vigilantes (Equipa 1.ª intervenção) Telemóvel 935321021 Fax E-mail 212336650/52 212336659 [email protected] [email protected] 935321039 917547284 918798695 918798564 919656465 917891020 917891017 917263809 932380353/963032943 932735762 (Vigilante) 932735758 (Equipa 1.ª intervenção, 13h-19h) 212336810 212336819 265938220 265938225 [email protected] 212388440 212388441 [email protected] 265541140 265541155 Adérito Rodrigues 961192087 265522018/28 265220153 265220156 Sargento Ajudante Armindo Capucho 961192172 212350006 212350006 Comandante Pedro Alberto Ferreira 961192178 212389310 212389318 Comandante Jorge Freitas 961192179 265995595 265995595 961938913 265238260 Circunscrição Florestal do Sul Chefe de Núcleo Florestal Técnico DFCI Gisela Simões João Pedro Pereira Forças Armadas Depósito Geral de Material do Exército (DGME) Major José Rosa Martins Dept. Protecção Florestal Coordenador de Equipa Diogo d´Ajuda Polícia Judiciária 912536290 Observações (ainda não foi constituído GTF) - Tenente DGRF OPF (AFLOPS) Telefone [email protected] [email protected] [email protected] 212307600 212307604 265526662 265230101 212198910 212198915 [email protected] [email protected] 127 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 73. Lista geral de contactos – concelho de Palmela (continuação) Entidade Junta de Freguesia de Palmela Junta de Freguesia da Marateca Junta de Freguesia de Pinhal Novo Junta de Freguesia do Poceirão Junta de Freguesia de Quinta do Anjo CDOS Electricidade de Portugal (EDP) Serviço CMDFCI CMDFCI CMDFCI Cargo Presidente Presidente Presidente Nome do responsável Telemóvel Telefone Fax Fernando Baião 969691524 212351231 212332812 Faustino Santos 937604491 265912229 265912421 Álvaro Amaro 932380352 212360503 212383933 CMDFCI Presidente José Silvério 939905555 265988070 265988075 CMDFCI Presidente Valentim Pinto 939717074 212880232 212880417 Comandante Alcino Marques 969081991 212351120 212332593 Eng.º Cunha Pinheiro 939708015 265591462 265003840 E-mail Observações [email protected] 265003871 128 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 74. Lista geral de contactos – concelho de Setúbal Entidade Câmara Municipal de Setúbal Serviço Cargo Nome do responsável Presidente da CMDFCI Maria das Dores Meira CMDFCI Vereador Protecção Civil Eusébio Candeias José Luís Bucho 916615803 Técnico - Comandante Comandante SMPCB GTF Bombeiros Sapadores de Setúbal Bombeiros Voluntários de Setúbal PNA ICNB RNES GNR Telefone Fax E-mail - - - 916615751 265547900 [email protected] - - [email protected] - - - - Mário Macedo 936515822 265522122 265739347 [email protected] Paulo Sedas 912505066 962950706 265538090 932735762 (Vigilante) 932735758 (Equipa 1.ª intervenção, 13h-19h) 265541140 265541155 265522018/28 265220153 265220156 [email protected] 917309276 917515899 967825275 935535816 935230820 914399074 967825267 917050210 265523128 265706124 265783016 265535815 265523082 212199930 265719520 212180694 265534703 265706124 265793746 265534588 265552565 212199931 265741483 212183431 [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] 961221276 243377500 243377544 João Pedro Pereira 961938913 265238260 265238304 Gisela.simoes@ [email protected] Comandante Alcino Marques 969081991 212351120 212332593 [email protected] Major J.R.Serrano Martins - 212307600 212307604 212427604 - Subcomissário Coordenador de Equipa Miguel Cabeço Diogo d´Ajuda 936953435 912536290 212198910 212198915 Assessor Isabel Lorena Vigilante Augusto Correia Vigilantes (Equipa 1.ª intervenção) Destacamento de Setúbal Tenente Adérito Rodrigues 961192087 Posto Territorial de Setúbal Sargento-Chefe Ferreira 961192196 Posto Territorial de Azeitão Sargento-Ajudante Piteira 961192210 Juntas de Freguesia JF Nossa Sr.ª da Anunciada JF Gâmbia, Pontes e Alto da Guerra JF Sado JF St.ª Maria da Graça JF São Julião JF São Lourenço JF São Sebastião JF São Simão DGRF Circunscrição Florestal do Sul Presidente José Manuel Silva Presidente Luís Alberto Custódio Presidente António da Silva Augusto Presidente Ralfo dos Santos Formiga Presidente Justino António Marques Presidente Henrique Pinto Gonçalves Presidente Carlos Antunes de Almeida Presidente Celestina de Brito Neves Chefe de Núcleo Gisela Simões Florestal Técnico DFCI CDOS Forças Armadas PSP OPF (AFLOPS) Telemóvel Depósito Geral de Material do Exército Comando de Polícia de Setúbal Dept. Protecção Florestal Observações (ainda não foi constituído GTF) [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] 129 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Quadro 75. Lista geral de contactos – concelho de Sesimbra Entidade Câmara Municipal de Sesimbra Serviço Cargo CMDFCI Vereador Protecção Civil Coordenador SMPC GTF Bombeiros Voluntários de Sesimbra PNA ICNB PPAFCC GNR Destacamento de Setúbal Posto Territorial de Sesimbra CMDFCI – JF Castelo Juntas de Freguesia JF Santiago JF Quinta do Conde DGRF Circunscrição Florestal do Sul Nome do responsável Telemóvel Telefone Fax E-mail Carlos Filipe de Oliveira 939982504 212280521 212280521 [email protected] José Henrique Mafra 937405910 Técnico - - - - - Comandante Ricardo Cruz 963958254 212288450 212230599 [email protected] 2.º Comandante Técnico Vigilantes (Equipa 1.ª intervenção) Mário Reis 960040884 932735758 (Equipa 1.ª intervenção, 13h-19h) 265541140 265541155 [email protected] [email protected] Tecnico Ricardo Guerreiro 962981021 212918279 [email protected] Tenente Adérito Rodrigues 961192087 265522018/28 265220153 265220156 [email protected] Comandante Mário João Patornilo 961192087 265522018 265220156 Presidente Francisco de Jesus 212689210 212689219 [email protected] Félix Rapaz 212288410/3 212288419 [email protected] Augusto Duarte 212108370 212108375 [email protected] Presidente Presidente Chefe de Núcleo Florestal Técnico DFCI 265238260 João Pedro Pereira 961938913 [email protected] Comandante Alcino Marques 969081991 212351120 212332593 Forças Armadas Major José Martins 965112960 212307600 212307604 Coordenador de Equipa Diogo d´Ajuda 912536290 212198910 212198915 Dept. Protecção Florestal (ainda não foi constituído GTF) Gisela Simões CDOS OPF (AFLOPS) Observações [email protected] [email protected] 130 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 3.3.3. Sectores Territoriais DFCI e Locais Estratégicos de Estacionamento (LEE) Palmela Foram marcados 3 Sectores Territoriais de Intervenção para o concelho de Palmela: S150801 – Sector Territorial das freguesias de Quinta do Anjo e Palmela; S150802 - Sector Territorial da freguesia de Marateca e grande parte da freguesia do Poceirão; Nota: Algumas partes do conteúdo deste ponto foram removidas do documento original por S150803 - Sector Territorial das freguesias de Pinhal Novo e parte norte/noroeste do motivos de segurança operacional. Poceirão. Foram marcados 9 locais estratégicos de estacionamento (LEEs) para pré-posicionamento de meios (vigilância armada) para o concelho de Palmela: LEE150801: Caminho da Portela (entidade: Bombeiros Voluntários de Palmela); LEE150802: Quinto Moinho (entidade: Bombeiros Voluntários de Palmela); LEE150803: Quinta da Asseca (entidade: Bombeiros Voluntários de Palmela); LEE150804: Miradouro do Castelo (entidade: Bombeiros Voluntários de Palmela); LEE150805: Serra de São Francisco (entidade: Bombeiros Voluntários de Palmela); LEE150806: Serra dos Gaiteiros (entidade: Bombeiros Voluntários de Palmela); LEE150807: Palácio de Rio Frio (entidade: Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo); LEE150808: Posto de Vigia de Rio Frio (entidade: Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo); LEE150809: Posto de Vigia do Cabeço da Marateca (entidade: Bombeiros Voluntários de Águas de Moura e AFLOPS). Setúbal Foram marcados 2 Sectores Territoriais de Intervenção para o concelho de Setúbal: S150001 – Sector territorial da Zona a Oeste de Setúbal; S150002 - Sector territorial da Zona a Este de Setúbal. Foram marcados 9 locais estratégicos de estacionamento (LEEs) para pré-posicionamento de meios (vigilância armada) para o concelho de Setúbal: LEE150001: Brejos de Azeitão (entidade: Bombeiros Sapadores de Setúbal); LEE150002: Rotunda dos Picheleiros (entidade: AFLOPS); 131 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA LEE150003: Parque do Alambre (entidade: PNA); LEE150004: Cruzamento do Portinho da Arrábida (LEE de reforço, apenas utilizado em caso de alerta laranja ou superior pela entidade PNA); LEE150005: Antenas na Serra da Arrábida (LEE de reforço, apenas utilizado em caso de alerta laranja ou superior pelas entidades Bombeiros Voluntários de Setúbal e PNA); LEE150006: Vale da Rasca (restaurante) (LEE de reforço, apenas utilizado em caso de alerta laranja ou superior pelas entidades Bombeiros Voluntários de Setúbal e PNA); LEE150007: Parque do Outão (entidade: Bombeiros Voluntários de Setúbal); LEE150008: N10, junto à BP (debaixo do posto de vigia de São Luís) (LEE de reforço, apenas utilizado em caso de alerta laranja ou superior pelas entidade Bombeiros Sapadores de Setúbal); LEE150009: Parque de Campismo da Gâmbia (na rotunda) (entidade: AFLOPS). Sesimbra Foram marcados 5 Sectores Territoriais de Intervenção para o concelho de Sesimbra: S151101 – Sector territorial da Apostiça; S151102 – Sector territorial da Quinta do Conde; S151103 – Sector territorial de Sesimbra; S151104 – Sector territorial da Mata de Sesimbra; S151105 – Sector territorial da Arrábida. Foram marcados 8 locais estratégicos de estacionamento (LEEs) para o concelho de Sesimbra: LEE151101: Norte da Lagoa de Albufeira (entidade: Bombeiros Voluntários de Sesimbra); LEE151102: Monte da Apostiça (Posto de Vigia) (entidade: Companhia Agrícola da Apostiça); LEE151103: Quinta do Conde (Quartel dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra) (entidade: Bombeiros Voluntários de Sesimbra); LEE151104: Pinhal de Santo António (entidade: AFLOPS); LEE151105: Casal dos Cardosos (entidade: AFLOPS); LEE151106: Facho da Azóia (Posto de Vigia) (entidade: Serviço Municipal de Protecção Civil); 132 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA LEE151107: Pedreiras (entidade: Bombeiros Voluntários de Sesimbra); LEE151108: Ferraria (entidade: AFLOPS). Os sectores territoriais e locais estratégicos de estacionamento para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra estão representados no Mapa 13 - Mapa dos Sectores Territoriais de Defesa da Floresta Contra Incêndios e Locais Estratégicos de Estacionamento dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia). 3.3.4. Vigilância e Detecção Vigilância Fixa Os postos de vigia utilizados no cálculo das bacias de visibilidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra descrevem-se no Quadro 74. Quadro 76. Postos de vigia utilizados no cálculo das bacias de visibilidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Período de Posto de Vigia Localização e Coordenadas funcionamento Monte da Apostiça concelho de Sesimbra (113300, 174600) Fase Bravo à fase Delta Azóia concelho de Sesimbra (110477, 164908) São Luís concelho de Setúbal (129760, 174360) Fase Bravo à fase Delta Cabo da Malha concelho de Almada (108250, 178100) a partir de 1 de Julho Cabeço da Aranha* concelho de Benavente (142090, 206421) *utilizado apenas para o cálculo das bacias de visibilidade do concelho de Palmela O raio de distância considerado para a análise de visibilidade, tendo como centro o posto de vigia, foi de 25 Km, que corresponde à distância até à qual 90% dos focos de incêndio são detectados pela RNPV (CEABN/ADISA e INESC, 2004). Para que a localização dos incêndios seja eficaz é importante que a área visível seja coberta por pelo menos 3 postos de vigia. 133 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA A área observada pelos postos de vigia (% do concelho) para os concelhos em análise apresenta-se no Quadro 75. Quadro 77. Área observada pelos postos de vigia (% do concelho) para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Área (% do concelho) observada por Área não Concelho 4 postos 3 postos 2 postos 1 posto vigiada Palmela 0 4 32 53 11 Setúbal 4 11 10 50 25 Sesimbra 28 32 16 14 8 A vigilância fixa no concelho de Palmela não é suficiente: apenas 4% da área do concelho é vigiada por 3 postos de vigia simultaneamente e não há área vigiada por 4 postos de vigia (0%). Cerca de metade da área do concelho é vigiada apenas por um posto de vigia e 11% do concelho de Palmela não tem visibilidade de postos de vigia (freguesia de Palmela e limite da freguesia da Marateca junto a Vendas Novas), devendo ser reforçada a vigilância nesta área sobretudo nos meses de maior ocorrência de incêndios (Junho, Julho e Agosto). A vigilância fixa do concelho de Setúbal também deveria ser melhorada: metade da área do concelho (50%) é vigiada apenas por 1 posto de vigia (zona este do concelho e a zona do sopé da Serra da Arrábida entre os Picheleiros e Casais da Serra), devendo ser reforçada a vigilância móvel nesta área. A vigilância móvel deverá também ser reforçada na área não vigiada (25%), sobretudo na zona costeira junto à Serra da Arrábida, nos meses de maior ocorrência de incêndios (Julho e Agosto). Apenas 15% do concelho é vigiado por 4 (4%) ou 3 postos de vigia (11%). Pelo contrário, a vigilância fixa no concelho de Sesimbra é boa: mais de metade da área de concelho (60%) é vigiada por 4 ou 3 postos de vigia. Cerca de 14% da área do concelho é vigiada apenas por um posto de vigia, localizada maioritariamente dentro do PNA, a Norte do Calhariz, devendo ser reforçada a vigilância nesta área sobretudo nos meses de maior ocorrência de incêndios (Junho e Julho). Apenas 8% do concelho de Sesimbra não tem visibilidade de postos de vigia (toda a faixa costeira do concelho e área à volta da vila de Sesimbra). 134 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Os postos de vigia e as bacias de visibilidade estão representados no Mapa 14 - Mapa da Rede de Postos de Vigia e Bacias de Visibilidade dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia). Vigilância Móvel A GNR coordena a vigilância móvel em toda a área dos municípios de Palmela, Setúbal e Sesimbra, não estando definidas diferentes áreas de actuação para as respectivas equipas. Palmela No concelho de Palmela, a vigilância móveldeste é reforçada por outras entidades, de acordo com os por Nota: Algumas partes do conteúdo ponto foram removidas do documento original Sectores Territoriais definidos para o concelho, nomeadamente: motivos de segurança operacional. S150801 – sector territorial das freguesias de Quinta do Anjo e Palmela: vigilância móvel apoiada pelos Bombeiros Voluntários de Palmela, equipas do PNA e equipas de voluntários residentes no local; S150802 – sector territorial das freguesias de Marateca e grande parte da freguesia do Poceirão: vigilância móvel apoiada pelos Bombeiros Voluntários de Águas de Moura e equipa da AFLOPS; S150803 – sector territorial das freguesias de Pinhal Novo e parte norte/noroeste do Poceirão: vigilância móvel apoiada pelos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo. Setúbal No concelho de Setúbal, a vigilância móvel é reforçada por outras entidades, de acordo com os Sectores Territoriais definidos para o concelho, nomeadamente: S150001 – Sector territorial da Zona a Oeste de Setúbal: vigilância móvel apoiada pelas equipas do PNA, AFLOPS e Bombeiros Voluntários de Setúbal (esta última entidade realiza acções de vigilância móvel apenas por requisição do CDOS); S150002 - Sector territorial da Zona a Este de Setúbal: vigilância móvel apoiada pelas equipas da AFLOPS. 135 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Sesimbra No concelho de Sesimbra, a vigilância móvel é reforçada por outras entidades, de acordo com os Sectores Territoriais definidos para o concelho, nomeadamente: o S151101 – Apostiça: vigilância móvel apoiada pelos Bombeiros Voluntários de Sesimbra e equipas da Companhia Agrícola da Apostiça; o S151102 – Quinta do Conde: vigilância móvel apoiada pelos Bombeiros Voluntários de Sesimbra; S151103 – Sesimbra: vigilância móvel apoiada pelos Bombeiros Voluntários de Sesimbra e equipa do Serviço Municipal de Protecção Civil; S151104 – Mata de Sesimbra: vigilância móvel apoiada pelos Bombeiros Voluntários de Sesimbra e equipa da AFLOPS; S151105 – Arrábida: vigilância móvel apoiada pelos Bombeiros Voluntários de Sesimbra e equipas do ICNB – PNA. Os sectores de vigilância móvel para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra apresentamse no Mapa 15 - Mapa de Vigilância Móvel dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia). 3.3.5. 1.ª Intervenção Palmela As entidades responsáveis pela 1.ª intervenção em cada sector no concelho de Palmela são as seguintes: S150801 – sector territorial das freguesias de Quinta do Anjo e Palmela: combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio sob responsabilidade dos Bombeiros Voluntários de Palmela, que podem ser apoiados pelas equipas do PNA; S150802 – sector territorial das freguesia de Marateca e grande parte da freguesia do Poceirão: combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio sob responsabilidade dos Bombeiros Voluntários de Águas de Moura, que podem ser apoiados pelas equipas da AFLOPS; S150803 – sector territorial das freguesias de Pinhal Novo e parte Norte/Noroeste do Poceirão: combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio sob responsabilidade dos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo. 136 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Setúbal Os Bombeiros Sapadores de Setúbal (BSS) são responsáveis pela coordenação e gestão dos meios para a 1.ª intervenção em todos os sectores territoriais delimitados para o concelho de Setúbal. As equipas que realizam 1.ª intervenção em cada sector territorial definido são as seguintes: S150001 – Sector territorial da Zona a Oeste de Setúbal: 1.ª intervenção realizada pelas equipas do PNA, AFLOPS e Bombeiros Voluntários de Setúbal (esta última entidade realiza acções de 1.ª intervenção apenas por requisição do CDOS), sob coordenação dos Bombeiros Sapadores de Setúbal; S150002 - Sector territorial da Zona a Este de Setúbal: 1.ª intervenção realizada pelas equipas da AFLOPS, sob coordenação dos Bombeiros Sapadores de Setúbal. Sesimbra Os Bombeiros Voluntários de Sesimbra (BVS) são responsáveis pela 1.ª intervenção em todos os sectores territoriais delimitados para o concelho de Sesimbra. Dentro de alguns dos sectores, a 1.ª intervenção dos BVS é apoiada por outras equipas, tal como descrito para a vigilância móvel (ver subcapítulo 3.3.4.). Os sectores de 1.ª intervenção e responsáveis por cada sector para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra apresentam-se no Mapa 16 - Mapa de Primeira intervenção dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia). 3.3.6. Combate, Rescaldo e Vigilância Pós-Incêndio Palmela As entidades responsáveis pelo combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio em cada sector no concelho de Palmela são as seguintes: S150801 – sector territorial das freguesias de Quinta do Anjo e Palmela: combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio sob responsabilidade dos Bombeiros Voluntários de Palmela, que podem ser apoiados pelas equipas do PNA; S150802 – sector territorial das freguesia de Marateca e grande parte da freguesia do Poceirão: combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio sob responsabilidade dos 137 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Bombeiros Voluntários de Águas de Moura, que podem ser apoiados pelas equipas da AFLOPS; S150803 – sector territorial das freguesias de Pinhal Novo e parte Norte/Noroeste do Poceirão: combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio sob responsabilidade dos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo. Setúbal Os Bombeiros Sapadores de Setúbal são responsáveis pelo combate, rescaldo e vigilância pósincêndio em todos os sectores territoriais delimitados para o concelho de Setúbal. Para cada sector territorial definido, as acções de combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio dos BSS são apoiadas por outras equipas, nomeadamente: S150001 – Sector territorial da Zona a Oeste de Setúbal: combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio sob responsabilidade dos Bombeiros Sapadores de Setúbal, que podem ser apoiados pelas equipas do PNA, AFLOPS e Bombeiros Voluntários de Setúbal; S150002 - Sector territorial da Zona a Este de Setúbal: combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio sob responsabilidade dos Bombeiros Sapadores de Setúbal, que podem ser apoiados pelas equipas dos Bombeiros Sapadores de Setúbal e AFLOPS. Sesimbra Os Bombeiros Voluntários de Sesimbra são responsáveis pelo combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio em todos os sectores territoriais delimitados para o concelho de Sesimbra. Dentro de alguns dos sectores, as acções de combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio dos BVS são apoiadas por outras equipas, tal como descrito para a vigilância móvel (ver subcapítulo 3.3.4.). Os sectores de combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio e respectivas entidades responsáveis para os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra apresentam-se no Mapa 17– Mapa de Combate, Rescaldo e Vigilância Pós-incêndio dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra (capítulo 5. Cartografia). 138 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 3.3.7. Apoio ao Combate O apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra está representado em dois Mapas. O Mapa 18 inclui: rede viária florestal operacional, outros pontos de DFCI (tais como barreiras à circulação, zonas de inversão de marcha, pontos críticos para a circulação) e as áreas ardidas dos últimos anos (2003, 2004 e 2005). O Mapa 19 inclui: a rede viária florestal operacional, a rede de pontos de água operacionais (terrestres e mistos), outros pontos de DFCI (tais como bombas de combustível, lixeiras, pedreiras e um paiol de munições), e os quartéis de bombeiros. 139 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 3.3.8. Programa Operacional: metas, responsabilidades e estimativa de orçamento Quadro 78. Vigilância e detecção, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio – metas, responsabilidades e orçamento (2008-2012) Indicadores mensuráveis/ Estimativa de Orçamento (Є) Concelho/Freguesia Acção Metas Unidades Responsáveis 2008 Concelho de Setúbal, Freguesia de São Lourenço (Quartel de Azeitão) Concelho de Setúbal, Freguesia de São Lourenço (Quartel de Azeitão Concelho de Setúbal 5 elementos 2000 Є /elemento/mês Total: 5*2000*14= 140 000 Є (valores brutos) 2011 - - 2012 1 piquete (5 elementos) 1.º intervenção, combate, e rescaldo 1 VFCI viaturas SMPC Setúbal - - 1 VFCI 100 000 Є - - 1.º intervenção, combate, e rescaldo 1 VTTR viaturas SMPC Setúbal 1 VTTR 125 000 Є - - - - Beneficiação do sistema de videovigilância instalado na Serra da Arrábida 6 Câmaras, 12 antenas SMPC Palmela, Setúbal e Sesimbra 2 viaturas 4x4 viaturas Vigilância fixa Concelhos de Palmela, Setúbal, Sesimbra Funcionamento do GTF (revisão/acompanhamento das acções do POM e PIDFCI) 1 GPS 1 Software SIG - SMPC Palmela, Setúbal e Sesimbra - 2010 1.º intervenção, combate, e rescaldo Concelho de Setúbal elementos SMPC Setúbal (meios humanos) 2009 1 GPS= 7200 (c/ software) + 14040 (software SIG) = 21240 Є - - - - - - 1 viatura 4x4 30 000 Є - - - - - 1 viatura 4x4 30 000 Є (inclui software, configuração, telecomunicações, instalação e manutenção 34 741 Є Nota: os valores orçamentados não incluem o IVA 140 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 3.4. 4.º Eixo Estratégico - Recuperação e reabilitação dos ecossistemas ardidos 3.4.1. Princípios Gerais A recuperação florestal pós-fogo visa restaurar os bens e serviços da floresta, de modo a assegurar a estabilidade ambiental e viabilidade dos sistemas naturais, assim como os benefícios socioeconómicos da floresta, no âmbito de um esquema de desenvolvimento rural sustentável (Ramalho et al., s/ data). Uma estratégia bem planeada de recuperação de áreas ardidas é essencial para gerir eficazmente os recursos florestais após um fogo, através de acções que mitiguem as consequências dos incêndios e aumentem a resiliência dos espaços florestais aos fogos. Os princípios gerais a observar no planeamento e recuperação de espaços florestais ardidos são os seguintes (CNR, 2005): 1. A intervenção deverá identificar as funções dos espaços florestais, os modelos de silvicultura, de organização territorial e de infraestruturação mais adequados para cada caso, com base nos seguintes componentes: • avaliação do efeito do fogo nos ecossistemas; • avaliação das potencialidades das estações; • integração das condicionantes socio-territoriais e das estratégias locais e regionais de organização dos espaços rurais e da legislação geral; • conhecimento da vontade e das expectativas dos proprietários. 2. A incorporação das regras de DFCI relativas à estruturação dos povoamentos e à criação e manutenção optimizada de infra-estruturas, definidas regional e localmente, é uma condição sine qua non para a viabilização e implantação dos povoamentos; 3. As intervenções propostas deverão ajustar-se às reais necessidades, numa óptica de análise de benefício-custo e de diminuição dos impactes nos sistemas florestais, de acordo com os objectivos inicialmente propostos para cada unidade de gestão; 4. Deverão ser utilizados e optimizados, sempre que possível, os processos naturais; 5. Os espaços florestais a reconstituir deverão ser, sempre que possível, mais produtivos, mais estáveis, mais próximos dos sistemas naturais, mais diversificados e mais resilientes à acção do fogo; 141 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 6. A recuperação das áreas florestais deve enquadrar as novas figuras de gestão florestal profissional, nomeadamente os Planos de Gestão Florestal (PGF) e as Zonas de Intervenção Florestal (ZIF). 3.4.2. Planeamento das Intervenções As estratégias a seguir na recuperação das áreas ardidas vão depender fundamentalmente das espécies florestais presentes, características da estação e características do incêndio. Devem ser estabelecidas prioridades territoriais para a execução das acções e tipos de intervenção em função dos impactos do fogo observados no terreno (incluindo a opção de não-intervenção). Podem diferenciar-se três fases distintas de intervenção para o restabelecimento dos espaços percorridos por incêndios (CNR, 2005): 1.ª Fase - fase de estabilização de emergência, que decorre imediatamente após (ou mesmo durante) a fase de combate ao incêndio, visando o controlo da erosão e a protecção da rede hidrográfica e a defesa dos habitats mais sensíveis e infra-estruturas; 2.ª Fase - fase de reabilitação de curto-prazo, que decorre nos dois anos seguintes à ocorrência do incêndio, onde se deve proceder à avaliação dos efeitos do fogo (no solo, água, vegetação e paisagem), recolha de salvados, controlo fitossanitário se necessário, e mesmo à reflorestação das zonas mais sensíveis; 3.ª Fase - fase de reabilitação de médio/longo prazo, que engloba o planeamento e implementação das medidas de recuperação/reflorestação, normalmente a partir do 3º ano após a ocorrência (definição de objectivos, preparação do solo e selecção de espécies, rearborização, e planeamento ao nível da paisagem). 3.4.3. Fase de estabilização de emergência: técnicas de intervenção Após um incêndio, o solo fica desprotegido (sem vegetação) e sujeito a erosão. Pode formar-se também uma camada extremamente repelente à água (camada hidrofóbica) sob a camada de cinzas que impede a infiltração da água no solo, resultando na sua escorrência superficial, o que 142 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA poderá contribuir para o aumento da erosão do solo. As medidas de protecção do solo e da rede hidrográfica que deverão ser consideradas nesta fase visam evitar a aceleração dos processos de erosão do solo e minimizar o impacte da remoção do material lenhoso. 1. Conservação do solo e da água • consolidação de encostas: controlo de erosão em escarpas e taludes, avaliação das zonas mais susceptíveis a deslizamentos das camadas superficiais do solo; no caso de consolidação de encostas de elevado declive só se deve intervir quando é posta em causa a integridade de vias de comunicação ou habitações; • protecção do solo: sementeira de emergência de herbáceas, mulching (aplicação de resíduos orgânicos para aumentar a cobertura do solo, como por exemplo resíduos do abate das árvores, estilha ou palha); • rompimento da camada hidrofóbica do solo (com espessura usualmente inferior a 10 cm, localizada imediatamente debaixo da camada de cinzas), criando pequenos sulcos perpendiculares ao maior declive da vertente, de 25 em 25 m (se intervenção manual com ancinho ou gadanho) ou superior a 25 m (se intervenção mecânica), para aumentar a infiltração; • estabilização de linhas de água e margens (correcção fluvial), como por exemplo, a realização de pequenas “barragens” no fundo da pendente, constituídas por ramos alinhados paralelamente à pendente; • recuperação de caminhos e rede viária (enquadramento paisagístico, taludes e linhas de caminho de ferro). 2. Remoção de material lenhoso • durante o período de execução das operações de extracção deverão manter-se estruturas que possam contrariar os efeitos de erosão (como muros, muretes de suporte de terra, cordões de pedra, etc.); • não se deve permitir a circulação de máquinas para a extracção florestal numa distância de 10 m para cada lado das linhas de água; • os movimentos das máquinas deverão limitar-se ao essencial, evitando configurações de sulcos que promovam maior escoamento superficial; • deve evitar-se o uso de maquinaria pesada e prolongada em solos saturados, de modo a evitar a sua excessiva compactação; 143 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA • ao longo das curvas de nível, deve criar-se o efeito de barreira usando troncos caídos, com o objectivo de promover o processo de infiltração e contrariar a escorrência das águas e detritos. Por lei, os proprietários devem remover os materiais queimados nos incêndios numa faixa mínima de 25 m para cada lado das faixas de circulação rodoviária (cfr. Art. 36, Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho). 3.4.4. Fase de reabilitação de curto-prazo: avaliação dos efeitos do fogo e técnicas de intervenção 1. Risco de Erosão Identificar a degradação potencial do solo e risco de erosão nos meses subsequentes ao incêndio e proceder às acções necessárias para mitigar esses riscos (ver ponto 3.4.3.), estabelecendo prioridades de actuação territorial, se necessário. 2. Avaliação do grau de destruição das árvores queimadas e corte de árvores Deve ser feito um diagnóstico geral do impacte do fogo nas árvores: dessecação da copa, enegrecimento do tronco e lesões no câmbio. Quando a copa das resinosas fica apenas chamuscada e os gomos resistiram à passagem do incêndio, é provável que as árvores recuperem; se os gomos estão secos, as árvores vão morrer. As opiniões dividem-se quanto ao corte das resinosas queimadas: por um lado, devem ser deixadas no terreno de forma a facultar a regeneração natural; por outro lado, a madeira queimada pode ser comercializada e o abate das árvores diminui o risco de ataques de pragas a que estas ficam sujeitas quando deixadas no povoamento (DGRF, 2006b). Relativamente às folhosas, quando a copa não fica destruída, deve analisar-se o tecido cambial do tronco e ramos principais. Se este estiver intacto, a árvore recupera; se estiver parcialmente destruído, a árvore recupera parte da copa e rebenta de toiça, mas permanece fraca; se estiver destruído pelo aquecimento, a árvore apenas rebenta de toiça (DGRF, 2006b). Os ramos destruídos devem ser cortados o mais rapidamente possível. 144 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA O sobreiro é um caso particular, dada a resistência da casca (cortiça) ao fogo. As intervenções vão depender da idade da cortiça aquando da ocorrência do incêndio - quanto mais velha, maior a protecção (Moreira et al., 2007) e da severidade do fogo. Apesar de ser prática habitual a extracção prematura da cortiça, com vantagens económicas, esta intervenção pode constituir um stress adicional para a árvore, já que esta necessita de recuperar fisiologicamente para que a extracção da cortiça possa ser feita da melhor forma (Silva e Catry, 2006). Assim, alguns autores aconselham a esperar 3 a 9 anos após o fogo para proceder à extracção da cortiça (Amandier 2004; Amo and Chacón 2003). Em caso de dano acentuado da árvore, devem podar-se os ramos para formar uma toiça, preferencialmente até 8 meses após o fogo (Silva e Catry, 2006). As árvores queimadas devem ser cortadas junto ao solo e os ramos cortados dispostos paralelamente às curvas de nível e apoiados aos troncos em pé (DGRF, 2005). O Quadro 77 apresenta sucintamente algumas intervenções para extracção da madeira queimada consoante o tipo de espécie florestal. Quadro 79. Planeamento para extracção da madeira queimada Resinosas Eucalipto Intervenções Cortar todas as árvores com a copa completamente afectada Cortar todas as árvores com a copa completamente afectada Lenho para serração Remover até 6 meses após o fogo Remover no ano seguinte ao do fogo No caso de reconversão florestal: adiar a remoção das toiças até ao Verão seguinte Deixar passar a Primavera para fazer um diagnóstico mais rigoroso, antes de decidir sobre a remoção (adaptado de DGRF, 2005) Outras folhosas Remover até ao fim do Verão do ano seguinte ao do fogo Lenho para trituração Uso industrial Uso para biomassa Remover até ao fim do Verão do ano seguinte ao do fogo Remover no ano seguinte ao do fogo Remover até ao fim do Verão do ano seguinte ao do fogo Remover até ao fim do Verão do ano seguinte ao do fogo 3. Avaliação da destruição da regeneração natural e evolução da mesma durante alguns meses após o fogo Após a devastação provocada pela ocorrência de um incêndio florestal, inicia-se naturalmente um processo de regeneração natural espontânea dos ecossistemas, que na ausência de 145 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA qualquer tipo de intervenção, conduzirá à reconstituição de novos povoamentos florestais (CNR, 2005). Contudo, esta regeneração poderá não corresponder às necessidades da sociedade ou fazê-lo a um ritmo demasiado lento. É provável que as estações mais férteis, como as linhas de água e encostas expostas a Norte (mais húmidas) reúnam condições para a recuperação mais rápida da vegetação. Pelo contrário, as estações degradadas, de baixa fertilidade, expostas a Sul, ou sujeitas a uma frequência elevada de incêndios, apresentam uma produtividade mais baixa, logo a recuperação da vegetação após um fogo será mais lenta. Deve assim adoptar-se diferentes estratégias de rearborização consoante a regeneração natural e a produtividade da estação, adequadas às funções estabelecidas para cada espaço florestal (Quadro 78). Quadro 80. Planeamento da arborização com base na regeneração natural Estações de produtividade nula a fraca Regeneração natural inexistente, necessidade de substituição de espécies Regeneração natural de espécies sem interesse silvícola Regeneração natural suficiente, de espécies sem interesse económico mas com valor ecológico (pioneiras) Regeneração natural suficiente, de qualidade aceitável e com interesse silvícola Estações de produtividade média Rearborização artificial (investimento com prioridade 2) Estações de produtividade boa a muito boa Rearborização artificial (investimento com prioridade 1) Condução/controlo da Rearborização artificial regeneração existente ou (investimento com prioridade rearborização artificial 1) (investimento com prioridade 3) Manter a regeneração espontânea da vegetação, com excepção das situações em que seja exigida intervenção: Adensamentos da regeneração com plantação de espécie(s) combate a invasoras lenhosas, de maior valor económico, adaptada(s) à estação e com controlo de erosão, instalação adequada proveniência de formações com valor para a conservação ou de parques Acompanhamento da dinâmica Acompanhamento da florestais, etc. da regeneração com eventual dinâmica da regeneração controlo da vegetação com eventual controlo da concorrente; vegetação concorrente; Não adensar; Avaliação da regeneração Operações culturais para a nos anos seguintes; consolidação dos povoamentos Adensamento eventual, com objectivo plantas de boa proveniência Adaptado de CRRAA, 2004 4. Recuperação de galerias ripícolas Na reabilitação pós-fogo das galerias ripícolas, deve favorecer-se a regeneração natural, através de acções de limpeza e desobstrução das margens e leitos dos cursos de água, assim como de acções de condução silvícola dos povoamentos que garantam a rápida recuperação das 146 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA formações clímax características da região e a descontinuidade horizontal e vertical dos combustíveis. As espécies exóticas invasoras devem ser eliminadas, sempre que necessário. A regeneração artificial apenas deverá ser realizada quando se verificar uma destruição total da vegetação preexistente ou quando esta mostrar uma acentuada degradação (por exemplo, com dominância de espécies exóticas ou invasoras), ou em acções planeadas de combate à erosão ou de correcção torrencial. Nestes casos, o material vegetal a utilizar deverá ser proveniente de galerias ripícolas das imediações do local a regenerar, evitando o empobrecimento ecológico e a poluição genética dos ecossistemas. Para os concelhos em estudo as espécies mais aconselhadas para a rearborização de galerias ripícolas ardidas são: zelha (Acer monspessulanum), amieiro (Alnus glutinosa), pilriteiro (Crataegus monogyna), urze-branca (Erica arborea), sanguinho (Frangula alnus), freixo (Fraxinus angustifolia), samouco (Myrica faya), choupo-negro (Populus nigra), carvalho-cerquinho (Quercus faginea), azinheira (Quercus rotundifolia), sabugueiro (Sambucus nigra), ulmeiro-de-folhas-lisas (Ulmus minor), folhado (Viburnum tinus), e vimeiro-branco (Salix alba), entre outras (CNR, 2005). 3.4.5. Fase de reabilitação de médio/longo prazo: planeamento da rearborização 1. Enquadramento legal da rearborização pós-fogo Existe um conjunto de legislação publicada que define as normas legais para a rearborização das áreas ardidas e alteração do uso do solo, nomeadamente: • Decreto-Lei n.º 139/88, de 22 de Abril – regime de rearborização das áreas percorridas por incêndios florestais; • Decreto-Lei n.º 180/89, de 30 de Maio - regime de rearborização das áreas percorridas por incêndios florestais em áreas protegidas; • Decreto-Lei n.º 327/90, de 22 de Outubro – estabelece restrições à alteração do uso do solo nos terrenos percorridos por incêndios florestais; • Lei n.º 54/91, de 8 de Agosto – altera o Decreto-Lei n.º 327/90, e atribui à DGRF a competência da elaboração do cadastro dos terrenos percorridos por incêndios florestais; • Decreto-Lei n.º 34/99, de 5 de Fevereiro – altera o Decreto-Lei n.º 327/90; 147 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA • Decreto-Lei n.º 169/2001, de 25 de Maio – estabelece restrições à alteração do uso do solo em áreas ocupadas por povoamentos de sobreiro e azinheira percorridas por incêndios florestais; • Decreto-Lei n.º 155/2004, de 30 de Junho – altera o Decreto-Lei n.º 169/2001. 2. Modelos de silvicultura No Quadro 79 descrevem-se sucintamente os principais modelos gerais de silvicultura definidos como mais apropriados para as sub-regiões do PROF-AML onde se integram os concelhos em estudo, e que deverão ser implementados na rearborização de uma área ardida. Quadro 81. Modelos de silvicultura para as sub-regiões homogéneas definidas no PROF-AML onde se integram os concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Modelo de silvicultura Pinheiro manso com função de protecção (recuperação de solos degradados, protecção contra incêndios) Sub-região (concelhos) Regeneração Natural Artificial Estrutura Composição Regime Alto-fuste Regular Puro Misto Arribas-Arrábida (Palmela, Setúbal e Sesimbra) Azinheira com função de conservação Mista (consociação com carvalhocerquinho) 300 a 500 árvores/ha Área de coberto das copas entre 40% e 60% Observações Na instalação em FGC* (protecção contra incêndios) pode diminuirse a densidade (100 a 200 árvores/ha) Natural Artificial Irregular Natural Artificial Irregular Mista Alto-fuste 60 a 80 árvores/ha - Natural Artificial Irregular Regular Mista Pura Alto-fuste 60 a 80 árvores/ha - Natural Artificial Regular Misto Puro Alto-fuste Talhadia Talhadia composta Natural Artificial Regular Puro Misto Estuário do Sado Regular (Palmela e Artificial Setúbal) Natural (Adaptado de CNR, 2005); *FGC – faixas de gestão de combustível Puro Carvalho-cerquinho com função de conservação e protecção Arribas-Arrábida (Palmela, Setúbal e Sesimbra) Carvalho-cerquinho com função de protecção (recuperação de solos degradados) Península de Setúbal (Palmela, Setúbal e Sesimbra) Sobreiro com função de produção (cortiça, biomassa para energia) Pinheiro manso com função de produção (frutos e sementes, madeira) Freixo com função de produção (madeira) Charneca; Estuário do Sado; Península de Setúbal (Palmela, Setúbal e Sesimbra) Alto-fuste Densidade Final (indicativa) Alto-fuste Alto-fuste Talhadia Talhadia composta 100 a 150 árvores/ha - A composição mista é particularmente interessante no período de instalação e formação do fuste 200 a 250 árvores/ha - 80 árvores/ha - 148 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 3. Silvicultura preventiva – orientações gerais A adaptação de uma silvicultura preventiva no planeamento da arborização engloba as seguintes orientações gerais (CNR, 2005): • cada unidade de gestão florestal deverá ser constituída por um mosaico de povoamentos com parcelas de diferentes idades e composições, de modo a garantir a descontinuidade horizontal e vertical dos combustíveis; • a dimensão das parcelas deverá variar entre 20 a 50 ha no caso geral, e entre 1 a 20 ha nas situações de maior perigo de incêndio (encostas expostas a sul, encostas com declives > 45%, zonas com intensa utilização humana, entre outras), devendo o seu desenho e localização ter em atenção o comportamento previsível do fogo; • a área dos povoamentos monoespecíficos e equiénios contínuos não poderá ser superior a 50 ha, devendo ser compartimentados pelas faixas de gestão de combustível, por outros usos do solo, por linhas de água e respectivas faixas de protecção ou por faixas de alta densidade; • as faixas de alta densidade (povoamentos conduzidos em alto fuste regular, em compassos muito apertados, formando um coberto muito opaco à luz e ao vento) devem localizar-se nos fundos dos vales, junto às infra-estruturas viárias, e nas orlas dos povoamentos; devem possuir uma área mínima de 1 ha e devem ser compostos por espécies de agulha/folha curta (geralmente resinosas); • poderão ser instaladas cortinas pára-fogo (com o objectivo de reduzir localmente a velocidade do vento e interceptar faúlhas e outros materiais incandescentes), compostas por espécies muito pouco inflamáveis, estrategicamente localizadas em áreas desarborizadas e perpendiculares à direcção predominante do vento; • deverá ser favorecida a constituição de povoamentos de folhosas caducifólias, preferencialmente conduzidas em compassos apertados, sempre que as condições edafo-climáticas garantam o sucesso das arborizações. 149 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 3.5. 5.º Eixo Estratégico - Adaptação de uma estrutura orgânica funcional e eficaz 3.5.1. Execução das acções – responsabilidades das entidades Quadro 82. Execução das acções do Plano – atribuições e responsabilidades Entidade 1.ª Eixo SMPC Limpeza das FGC e manutenção da RVF; Notificação de incumprimento; Recolha, registo e actualização da base de dados da RDFCI (GTF) Atribuições e responsabilidades 2.ª Eixo 3.ª Eixo 4.ª Eixo Campanhas de sensibilização - Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo, e vigilância pósincêndio Vigilância e detecção; despistagem das causas - Sessões de escalrecimento nas escolas GNR - Campanhas de sensibilização; Fiscalização ICNB - - DGRF Notificação de incumprimento Coordenação das acções de sensibilização - FA - Patrulhamento e fiscalização Vigilância, rescaldo e vigilância pósincêndio Corporação de Bombeiros - Participação no planeamento da rearborização de áreas ardidas - - Participação no planeamento da rearborização de áreas ardidas Coordenação das acções de planeamento da rearborização de áreas ardidas Participação na CMDFCI e na elaboração do PIDFCI/POM Participação na CMDFCI e na elaboração do PIDFCI/POM Aprovação do PIDFCI/POM - PSP AFLOPS 5.º Eixo Convocação de reuniões da CMDFCI; monitorização, revisão e alteração do POM/PIDFCI - - Vigilância - - - - - Participação na CMDFCI e na elaboração do PIDFCI/POM 150 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 3.5.2. Prazo de vigência O prazo de vigência do Plano Intermunicipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios dos Concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra é o período 2008-2012 (5 anos). 3.5.3. Componentes do PIDFCI que constituem o POM As componentes do PIDFCI que constituem o POM são: Caderno I 2. Análise do Risco, da Vulnerabilidade aos Incêndios e da Zonagem do Território 2.2. Cartografia de Risco 2.2.1. Mapa de Perigosidade 2.2.2. Mapa de Risco de incêndio 2.2.3. Mapa de Prioridades de defesa 3. Eixos Estratégicos de Actuação 3.1. 1.º Eixo Estratégico – Aumento da Resiliência do Território aos Incêndios Florestais 3.1.1. Levantamento da Rede Regional de Defesa da Floresta Contra Incêndios 3.3. 3º Eixo Estratégico – Melhoria da eficácia do ataque e da gestão de incêndios Caderno II 1. Caracterização Física 1.1. Enquadramento Geográfico e Administrativo 4. Caracterização do Uso do Solo e Zonas Especiais 4.3. Áreas protegidas, Rede Natura 2000 e Regime Florestal 5. Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais Cartografia de Enquadramento Mapa do Enquadramento geográfico Mapa das Áreas Ardidas Mapa dos Pontos de Início e Causas dos Incêndios Mapa dos Sectores Territoriais de Defesa da Floresta Contra Incêndios e Locais Estratégicos de Estacionamento Mapa de Vigilância Móvel 151 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa de 1.ª Intervenção Mapa de Combate, Rescaldo e Vigilância Pós-incêndio Mapa das Áreas Protegidas Cartografia de Pormenor Mapa de Perigosidade Mapa de Risco de Incêndio Mapa de Prioridades de Defesa Mapa da Rede dos Postos de Vigia e Bacias de Visibilidade Mapa de Apoio ao Combate 3.5.4. Procedimentos e periodicidade da monitorização e revisão do PIDFCI e actualização anual do POM Anualmente, o GTF deve proceder à implementação das acções planeadas para esse ano e validar no terreno a rede regional de DFCI (consoante a disponibilidade logística e financeira da autarquia, e prioridades de intervenção). A partir do 1.º ano de vigência do PIDFCI, o GTF deve também monitorizar as acções dos anos anteriores, de modo a fazer cumprir as metas estabelecidas. Com base nestas acções e informação recolhida, o GTF deve analisar o estado de execução do Plano e proceder a eventuais actualizações, medidas correctivas ou alterações. Todas as entidades com responsabilidade nas acções de DFCI dos concelhos em análise devem, sempre que necessário, enviar ao GTF informação a incluir no Plano, de carácter novo ou para alteração. Estas deliberações, válidas sobre qualquer componente do Plano, são de seguida transpostas para o Plano pelo GTF. O novo Plano revisto deverá ser enviado às entidades que constituem a CMDFCI para seu conhecimento e leitura até uma semana antes da 2.º reunião anual da CMDFCI, onde este será discutido e votado (a par do POM, que é parte integrante do mesmo). As entidades deverão elaborar um relatório de alterações a este novo Plano e apresentá-lo na CMDFCI. Os proprietários detentores de prédios no Município, poderão solicitar ao GTF que verifique alterações nas suas propriedades que tenham relevância e consequência para o Plano. O GTF 152 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA deverá proceder à verificação de campo no prazo máximo de 45 dias de calendário contados a partir da recepção da solicitação por escrito pelo GTF. Caso as alterações verificadas produzam alterações significativas no Plano, estas deverão ser submetidas à CMDFCI em prazo não superior a 90 dias de calendário da data da verificação de campo, para o que pode ser convocada uma reunião extraordinária da CMDFCI. O não cumprimento destes prazos pressupõe a aceitação tácita da informação prestada pelo proprietário, e a sua integração automática no Plano. Caso seja aprovada qualquer nova legislação que implique alterações na estrutura, conteúdo ou enquadramento do PIDFCI/POM, este deve ser alterado com base na nova regulamentação. As alterações decorrentes apenas serão incorporadas no PIDFCI/POM após aprovação do presente documento. Particularmente, algumas limitações impostas pela compatibilidade dos instrumentos de ordenamento poderão ser eliminadas mediante rectificação legal. Mais uma vez se deverá salientar que a rede de defesa da floresta contra incêndios proposta mas localizada em solo classificado como urbano pelo PDM deverá ser objecto de revisão e requalificação aquando da implementação dos objectivos municipais já previstos para esse mesmo espaço, tal como descrito no subcapítulo 1.2.6. relativo ao enquadramento do PIDFCI no âmbito do PDM. O POM deverá ser revisto anualmente, a par da revisão e alteração das partes do PIDFCI que constituem o POM e apresentado em CMDFCI para aprovação até ao dia 15 de Abril de cada ano. 3.5.5. Funcionamento da CMDFCI A CMDFCI deverá reunir pelo menos 4 vezes por ano, tal como disposto na Resolução de Conselho de Ministros n.º 65/2006, de 26 de Maio. Contudo, sempre que houver necessidade, o Presidente da CMDFCI pode convocar uma reunião extraordinária. Propõe-se assim o seguinte planeamento para as reuniões da CMDFCI: 153 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 1.ª Reunião: entre 15 de Janeiro e 15 de Fevereiro O PIDFCI deverá ser debatido na sua implementação, nomeadamente: acções executadas, planeamento das acções e responsabilidades, aspectos a melhorar ou rever, informação em falta, informação a alterar. 2.ª Reunião: entre 15 de Março e 15 de Abril Discussão e aprovação do POM e partes do PIDFCI que sofreram alterações. 3ª Reunião: durante o mês de Julho (Fase Charlie) Avaliação da época de fogos que está a decorrer (causas, ocorrências, áreas ardidas e localização das mesmas) e, caso necessário, sugestões para alteração do PIDFCI com vista à melhoria da operacionalidade da prevenção e combate. 4ª Reunião: entre 30 de Setembro (fim da Fase Charlie) e 25 de Outubro Deverá ser efectuado o balanço da época de fogos, assim como a aprovação do relatório anual de avaliação da execução das acções propostas para esse ano e recomendação da melhoria do plano. Cada uma das entidades deverá apresentar ao GTF um relatório sobre o desenvolvimento das acções sob sua responsabilidade, bem como as recomendações que achar pertinente, até 15 dias antes da reunião da CMDFCI, de forma a que o GTF possa elaborar o referido relatório. 3.5.6. Estimativa de orçamento total para implementação do PIDFCI Quadro 83. Estimativa de orçamento total para implementação do PIDFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Estimativa de orçamento total (Є) Eixos Estratégicos Instalação e manutenção das FGC (1.º Eixo Estratégico) Construção/Manutenção da RVF (1.º Eixo Estratégico) Construção/Manutenção da rede de pontos de água (1.º Eixo Estratégico) Sensibilização (2.º Eixo Estratégico) Vigilância, 1.ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós incêndio (3.º Eixo Estratégico) Total/ano 2008 2009 2010 2011 2012 924 933,86 877 881,81 141 528,45 413 201,76 953 921,76 3 311 467,64 232 528,00 190 060,50 217 872,01 212 818,01 222 534,45 1 075 812,97 21 551,98 32 016,35 15 589,98 39 935,59 17 423,07 126 516,97 21 460 21 460 23 413 23 413 25 533,1 115 279,1 176 240 140 000 100 000 34 741 30 000 480 981 1 376 713,84 1 261 418,66 498 403,44 724 109,36 1 249 412,38 Total PIDFCI Total/eixo 5 110 057,68 154 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 3.5.7. Plano Especial para a Arrábida A região da Serra da Arrábida, pelas especificidades da vegetação e orografia, valores ecológico, ambiental, e cultural, deverá ser alvo de um planeamento florestal particular, aqui designado por “Plano Especial para a Arrábida”. O referido Plano deverá conter em maior detalhe todas as acções inerentes a arborizações e rearborizações, entre outras, e normas de silvicultura preventiva e de DFCI em geral, com vista à salvagurada dos valores únicos desta região no âmbito da gestão florestal sustentável. Assim é essencial que participem na sua realização as Câmaras Municipais, a DGRF, o ICNB e os proprietários e seus representantes, para adaptar as orientações do presente PIDFCI às condicionantes locais. Este Plano Especial deverá estabelecer um quadro de entendimento que viabilize a execução prática e efectiva das medidas preconizadas num espaço tão específico e sensível como a Arrábida. 155 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGRIS. Sub-Acção 3.4.- Prevenção de riscos provocados por agentes bióticos e abióticos. Circular de aplicação. Revisão em Março de 2004. Medida Agricultura e Desenvolvimento Rural dos P.O. Regionais. Albini, F. A. 1976. Estimating wildfire behavior and effects. USDA Forest Service General Technical Report INT-30, USDA, St. Paul. Amado, J. 2004. A Guarda e a Natureza. Guarda Nacional Republicana. Ministério da Administração Interna. Lisboa. Amandier, L. 2004. Le comportement du chêne-liège après l´incendie: consequences sur la regeneration naturelle des suberaies. Colloque Vivexpo 2004: “Le chêne-liège face au feu”. Amo, E.; Chacón, C. 2003. 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Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Lisboa. DGRF. 2007a. Guia técnico para Elaboração do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. Direcção-Geral dos Recursos Florestais. Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Lisboa. DGRF. 2007b. Normas para Elaboração do Plano Operacional Municipal 2007. Direcção-Geral dos Recursos Florestais. Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Lisboa. DGRF. 2007c. Cartografia das Áreas Queimadas 1996-2006. Direcção-Geral dos Recursos Florestais. Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Lisboa. Directiva Operacional Nacional n.º2/2007. Defesa da floresta contra incêndios. 2007. Ministério da Administração Interna; Autoridade Nacional de Protecção Civil. ESRI. 2006. ArcGIS 9 – Using ArcGis Desktop. Environmental Systems Research Institute, Inc. Freire, S., Carrão, H., Caetano, M.R. 2002. 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USDA Forest Service Research Paper INT-115, USDA, St. Paul. Silva, J.S.; Catry, F. 2006. Forest fires in cork oak (Quercus suber L.) stands in Portugal. International Journal of Environmental Studies 63: 235-257. USDHHS. 2002. Growth charts. Centers for Disease Control and Prevention. United States Department of Health and Human Services. 158 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 5. CARTOGRAFIA 5.1. Cartografia de Enquadramento Mapa 1 – Mapa de combustíveis florestais dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 2 – Mapa de perigosidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 3 – Mapa de risco de incêndio dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 4 – Mapa de prioridades de defesa dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 5 – Mapa de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 6 – Mapa da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 7 – Mapa de rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 9 – Mapa de construção e manutenção de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 10 – Mapa de construção e manutenção da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 11 – Mapa de construção e manutenção da rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 12-I – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2008 Mapa 12-II – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2009 Mapa 12-III – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2010 Mapa 12-IV – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2011 Mapa 12-V – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2012 Mapa 13 – Mapa dos sectores territoriais de DFCI e locais estratégicos de estacionamento (LEE) dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 14 – Mapa da rede de postos de vigia e bacias de visibilidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 15 – Mapa de vigilância dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 16 – Mapa de 1ª Intervenção dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 17 – Mapa de Combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 18 - Mapa I de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 19 – Mapa II de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 159 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 1 – Mapa de combustíveis florestais dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 160 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 2 – Mapa de perigosidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 161 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 3 – Mapa de risco de incêndio dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 162 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 4 – Mapa de prioridades de defesa dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 163 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 5 – Mapa de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 164 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 6 – Mapa da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 165 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 7 – Mapa de rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 166 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 9 – Mapa de construção e manutenção de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 167 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 10 – Mapa de construção e manutenção da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 168 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 11 – Mapa de construção e manutenção da rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 169 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 12-I – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2008 170 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 12-II – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2009 171 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 12-III – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2010 172 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 12-IV – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2011 173 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 12-V – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2012 174 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 13 – Mapa dos sectores territoriais de DFCI e locais estratégicos de estacionamento (LEE) dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 175 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 14 – Mapa da rede de postos de vigia e bacias de visibilidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 176 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 15 – Mapa de vigilância dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 177 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 16 – Mapa de 1ª intervenção dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 178 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 17 – Mapa de combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 179 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 18 - Mapa I de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 180 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA Mapa 19 – Mapa II de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 181 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 5.2. Cartografia de Pormenor Mapa 1 – Mapa de combustíveis florestais dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 2 – Mapa de perigosidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 3 – Mapa de risco de incêndio dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 4 – Mapa de prioridades de defesa dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 5 – Mapa de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 6 – Mapa da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 7 – Mapa de rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 9 – Mapa de construção e manutenção de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 10 – Mapa de construção e manutenção da rede viária florestal dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 11 – Mapa de construção e manutenção da rede de pontos de água dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 12-I – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2008 Mapa 12-II – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2009 Mapa 12-III – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2010 Mapa 12-IV – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2011 Mapa 12-V – Mapa de intervenções preconizadas nos programas de acção da rede regional de DFCI dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra para 2012 Mapa 14 – Mapa da rede de postos de vigia e bacias de visibilidade dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 18 - Mapa I de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra Mapa 19 – Mapa II de apoio ao combate dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra 182 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 6. LISTA DE ABREVIATURAS CDOS – Centro Distrital de Operações de Socorro CMDFCI – Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios DFCI - Defesa da Floresta contra Incêndios DGRF – Direcção-Geral dos Recursos Florestais DGSFA - Direcção-Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas ECIN – Equipas de Combate a Incêndios ELAC – Equipa Logística de Apoio ao Combate FA – Forças Armadas GNR – Guarda Nacional Republicana LEE – Local Estratégico de Estacionamento OPF – Organização de Produtores Florestais PMDFCI – Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios POM – Plano Operacional Municipal PSP – Polícia de Segurança Pública PV – Posto de Vigia RAN – Reserva Agrícola Nacional REN Reserva Ecológica Nacional RF - Regime Florestal SEPNA/GNR – Serviço da Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR EPNA – Equipa de Protecção da Natureza e do Ambiente SMPC – Serviço Municipal da Protecção Civil SNBPC - Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil VECI - Veículo Especial de Combate a Incêndios VFCI – veículo Florestal de Combate a Incêndios VLCI – Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios VTGC – Veículo Tanque de Grande Capacidade VTPT – Veículo de Transporte de Pessoal Táctico VTTU – Veículo Tanque Táctico Urbano 183 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 7. ANEXOS 7.1. Anexo I – Níveis de alerta e acções a desenvolver Alerta AZUL Situação Situação normal Acção SMPC Mantém o sistema de Protecção Civil do Concelho informado da situação Promove se necessário informação pública nos órgãos de comunicação social locais AMARELO Situação que configura com elevada probabilidade de ocorrência ou situação declarada de incêndios florestais, com capacidade de resposta a nível municipal O SMPC faz o acompanhamento da situação, aguarda informações diárias do CDOS Promove informação pública nos órgãos de comunicação social local Prepara a activação do Plano Operacional Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Activa as equipas de primeira intervenção da CM e das Juntas de Freguesia LARANJA Situação que configura com elevada probabilidade de ocorrência ou situação declarada de incêndios florestais, com necessidade de intervenção Distrital a nível sectorial Durante os períodos críticos os CB devem colocar no terreno viaturas para vigilância de acordo com os LEEs definidos Mantêm todo o Concelho informado da situação Promove a informação pública nos órgãos de comunicação regionais e locais Propõe a activação do POMDFCI e do CMOEPC prepara a activação do PME VERMELHO Situação que configura com elevada probabilidade de ocorrência ou situação de incêndios florestais, com necessidade de intervenção ao nível Distrital Mantém o sistema de Protecção Civil do Concelho informado em alerta máximo Promove informação pública nos órgãos de comunicação social regional e local 184 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA 7.2. Anexo II - Informação à comunicação social Todas as informações à comunicação social sobre o desenrolar do incêndio e os acontecimentos no teatro de operações (TO) devem ser efectuadas ao mais alto nível pelas autoridades presentes: • Governo Civil de Setúbal; • Presidente da Câmara Municipal; • Comandante Distrital de Operações de Socorro; • Comandantes dos corpos de bombeiros do Concelho. 185