RELAÇÕES ÁGUAÁGUA-SOLOSOLO-PLANTA 1. Relação massa volume dos constituintes do solo. solo. Var Mar Va Ma Vv Vt Vs Mar = massa de ar Ma = massa de água Ms = massa de sólidos Mt = massa total t t l Mt Ms Var = volume de ar Va = volume de água Vv = volume de poros (vazios) = Var + Va Vs V = Volume V l de d sólidos ólid Vt = Volume total Relação massa – volume dos constituintes do solo. 1.1 Densidade das partículas (dp) Ms M dp = V Vs (g/cm3) ~ 2,65 f ((nat. t Mineralógica: Mi ló i feldspatos, f ld t quartzo) t ) M.O (1,3 – 1,5) Relação massa – volume dos constituintes do solo. 1.2 Densidade do solo (ds) Ms ds = Vt (g/cm3) f (textura, estrutura, grau compactação) SOLOS TEXTURA: ds GROSSA , – 1,8 , g g/cm3 1,3 FINA 1,0 – 1,4 g/cm3 ORGÂNICO 0,2 – 0,6 g/cm3 Relação massa – volume dos constituintes do solo. 2. Umidade do solo com base em massa (U) gH H 2O Ma Mt M M − Ms M = = U= Ms Ms gsolosec o Mt Ms = 1 + U Mt = 100 g Ms = 90,9 g U = 10% Relação massa – volume dos constituintes do solo. 3. Umidade do solo com base em volume (Θ ) Va cm 3 H 2 O Θ = = cm 3 solo Vt Ma da = Va Ms ds = Vt Ma ds Θ = X Ms da da = 1g/cm3 Relação massa – volume dos constituintes do solo. 4. Porosidade do solo (η ) Vv Var + Va η= = Vt Vt η= (cm3/cm3) Vt − Vs Vs =11 − Vt Vt Ms ds = V Vt Ms dp = Vs ds η= 1 − dp Relação massa – volume dos constituintes do solo. 5. Porosidade livre de água (E ) Var Ε = Vt Vv − Va Ε= Vt =η–Θ Relação massa – volume dos constituintes do solo. 6. Grau de saturação (Θgs ) Va Θ gs = V Vv = Θ/ η SOLO SECO Θgs = 0 SOLO SATURADO Θgs = 1 Exercício 100 cm3 de solo tem massa úmida igual a 1460g e peso seco de 1200g. Sabendo-se que a dp = 2,65 g/cm3, calcular: a) umidade com base em massa seca; b) umidade volumétrica; c) densidade do solo; d) porosidade do solo; e) porosidade livre de água; f) grau de saturação. Métodos de determinação da umidade do solo. solo. ¾G i ét i ¾Gravimétrico; ¾Das pesagens; ¾Dos volumes; ¾Tensiômetro; ¾Blocos de gesso; ¾Sonda de nêutrons; ¾Speed (Carbureto); ¾Frigideira. Métodos de determinação da umidade do solo 1 Gravimétrico (Padrão) 1. Mt− Ms U= Ms X100 Estufa – (105 – 110°C – 24 a 48 horas) Métodos de determinação da umidade do solo 2. Método das pesagens (Frasco Papadakis) U ‘ dp = (M − M ' ) X dp − 1 100 X U ‘ U = 100 − U (umidade com base em massa úmida) (umidade com base em massa seca) ‘ M = massa do frasco + solo seco + água (Padrão) M’ = massa do frasco + solo úmido + água Métodos de determinação da umidade do solo 3. Método dos volumes Balão volumétrico – 100ml Tubo adicional VX (dp − Mt ) Ma = dp − 1 Ms = Mt − Ma Ma U = Mt − Ma V = volume em excesso no balão ((Δ ml)) Métodos de determinação da umidade do solo. solo. Exemplo Mt= 20g g V= 10,1ml Dp= 2,65 g/cm3 10,1X 2,65 − 20 Ma = = 4,1 2,65 − 1 Ms = 20− 4,1 = 15,9 U = 4,1 = 0,347 15,9 − 4,1 FUNÇÃO DE RESPOSTA DE UMA CULTURA À IRRIGAÇÃO RELAÇÕES ÁGUAÁGUA-SOLOSOLO-PLANTA RETENÇÃO Ã DE Á ÁGUA NO SOLO RETENÇÃO DE ÁGUA NO SOLO RETENÇÃO DE ÁGUA NO SOLO RELAÇÕES ÁGUAÁGUA-SOLOSOLO-PLANTA 1. CAPACIDADE DE CAMPO UMIDADE SOLO SATURADO DRENAGEM (Us > Ucc) CAPACIDADE DE CAMPO 12 A 24 HORAS TEMPO (horas) RELAÇÕES ÁGUAÁGUA-SOLOSOLO-PLANTA 2. PONTO DE MURCHAMENTO PERMANENTE UMIDADE CAPACIDAD E DE CAMPO ÁGUA CONSUMIDA PELA CULTURA PONTO DE MURCHAMENTO PERMANENTE TEMPO (horas) t0 t1 SOLO COM UMIDADE A CAPACIDADE DE CAMPO – (CC) SOLO COM UMIDADE NO PONTO DE MURCHA PERMANENTE (PMP) Capacidade máxima de Solo seco Retenção pelos microporos Planta não mais entugerce P Potencial de água no s á solo CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA NO SOLO PMP Á Água disponível di í l CC PMP CC SAT Umidade volumérica (Ø) ( ) ÁGUA DISPONÍVEL NO SOLO Modelo para explicar as frações de água disponível no solo para as plantas 100 % AD Saturado C Cap. d de campo 70 % AD 50 % AD Água disponível 20 % AD 0 % AD Ponto de murchamento permanente PROFUNDIDADE DA IRRIGAÇÃO Profundidade do sistema radicular (m) Capacidade de absorção de água pelas raízes 00 0,0 75% ZE 0 30 0,30 25% 0,60 Capacidade de água disponível (CAD) ou Reservatório de água para as plantas – (Modelo) CAD = Θcc – ΘPMP) x ZE mm QUANTO IRRIGAR? Qual o valor da umidade do solo quando a cultura consome 50% da água disponível? Θcc 100 % AD ÁGUA CONSUMIDA C AD 50 % AD Θi? F = fração de água disponível 0 % AD ΘPMP Θi - ΘPMP F é a fração de água disponível no solo para as plantas e varia de 0 a 1 F= ΘCC - ΘPMP O valor da umidade do solo quando devo iniciar a irrigação é igual a: Θi = ΘPMP + F x (Θcc – ΘPMP) Θi = ΘPMP + 0,5 x (Θcc – ΘPMP) Lâmina líquida de água a ser reposta ao solo EXEMPLO Θcc = 0,40 100 % AD Lâmina de água a ser reposta ao solo C AD 50 % AD Θi = 0,32 F = fração de água disponível 0 % AD ΘPMP = 0,24 O valor da lâmina líquida de água a ser reposta ao solo é igual a: Lr = (Θcc – Θi) x ZE (mm) Lr = (0,40 – 0,32) x 300 (mm) Lr = 24 mm Quando irrigar? 1. Fatores a serem observados para definição do nível de água disponível no solo antes de se iniciar a irrigação: - Capacidade C id d de d aplicação li ã de d água á d pivô do i ô central; t l - Cultura e fase fenológica; - Sub-divisões Sub divisões de culturas e/ou épocas de plantio sob pivô central; - Datas de aplicações de agroquímicos via pivô central. Saturado 100 % AD 70 % AD Água consumida 50 % AD 20 % AD 0 % AD Reserva de água no solo l PROPRIEDADES DE MOVIMENTAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA MOVIMENTO DA ÁGUA NO SOLO INFILTRAÇÃO Ã DA Á ÁGUA NO SOLO Prof. Dr. Marcos Vinícius Folegatti LER - 1571 Irrigação A Infiltração é definida como sendo o processo de penetração da água no solo, através t é de d sua superfície, fí i no sentido tid vertical descendente, indo molhar camadas mais profundas. Fatores q que interferem na velocidade de infiltração ¾ Umidade inicial do solo ¾ Textura e estrutura do solo ¾ Matéria orgânica ¾ Camada de impedimento ¾ Variabilidade espacial ¾ Ar comprimido Métodos de determinação -MÉTODO DO INFILTRÔMETRO DE ANÉIS Infiltrômetro de anéis Material: 2 cilindros, interno e externo; Prancha de madeira; Marreta e Regua; Plástico água superfície do solo Carga variável anel central anel externo inundação Lâmina de água g Solo seco Frente de molhamento Carga constante Métodos de determinação -MÉTODO DO INFILTRÔMETRO DE ANÉIS -ENTRADA E SAÍDA DE ÁGUA NO SULCO (sulco e gotejamento -SIMULADOR DE CHUVA (aspersão) GRANDEZAS CARACTERÍSTICAS ¾ Lâmina Lâ i d de á água iinfiltrada filt d (I) ¾ Velocidade instantânea de infiltração (i) ¾ Velocidade de infiltração básica(VIB) MODELO DE KOSTIAKOV I = K.Tm Modelo potencial I = infiltração acumulada (cm); T = tempo de infiltração acumulado (min); K e m = coeficiente que depende do solo (0-1) Formas para definir K e m -gráfica g -analítica Resolução gráfica SOLUÇÃO ANALÍTICA I = K.Tm Modelo potencial log I = log K + m . logT Modelo linear Y = A +B X O coeficiente angular (B) e a interseção (A) da reta são dados por: B=m B= ∑ X⋅Y - ∑ ∑X ⋅ ∑Y N 2 ( X ) ∑ X2 - N A= Y–BX L K=A Log K = antt llog A Dados obtidos em um ensaio para determinação da infiltração de água no solo pelo método do infiltrômetro de anel. anel Hora Tempo (min) 08:00 08:01 08:02 08:04 08:06 08:11 08:16 08 26 08:26 08:36 08:51 09:06 09:36 10:06 10:36 11:06 11:36 0 1 1 2 2 5 5 10 10 15 15 30 30 30 30 30 Tempo acumulado (min) 0 1 2 4 6 11 16 26 36 51 66 96 126 156 186 216 Leitura da régua (cm) 10,5 7,9 64 6,4 5,3 9,9 7,3 8 53 5,3 8,7 6,2 7,4 6,1 6,1 7,9 5,3 7,5 Reposição (cm) 10,7 10,5 10 6 10,6 10,4 10,5 10,4 10,6 10,7 Infiltração (cm) 0 2,6 15 1,5 1,1 0,8 2,6 2,5 27 2,7 1,9 2,5 3,0 4,4 4,3 2,7 2,6 3,2 Infiltração Acumulada (cm) 0 2,6 41 4,1 5,2 6,0 8,6 11,1 13 8 13,8 15,7 18,2 21,2 25,6 29,9 32,6 35,2 38,4 Lembre-se : Y = log I Tempo acumulado (min) 1 2 4 6 11 16 26 36 51 66 96 126 156 186 216 Soma Média X = log T X Y XY X2 0 0,301 0,602 0,778 1,041 1,204 1,415 , 1,556 1,708 1,820 1,982 2,100 , 2,193 2,270 2,334 21,305 1,420 0,415 0,613 0,716 0,778 0,934 1,045 1,140 1,196 , 1,260 1,326 1,408 1,476 1,513 , 1,547 1,584 16,952 1,130 0 0,184 0,431 0,606 0,973 1,259 1,613 1,861 , 2,152 2,413 2,792 3,099 3,319 , 3,510 3,699 27,910 1,861 0 0,091 0,362 0,606 1,084 1,450 2,002 2,422 , 2,916 3,311 3,929 4,412 4,810 , 5,151 5,450 37,995 2,533 SOLUÇÃO ANALÍTICA I = K.Tm Modelo potencial log I = log K + m . logT Modelo linear Y = A +B X O coeficiente angular (B) e a interseção (A) da reta são dados por: B=m B= ∑ X⋅Y - ∑ ∑X ⋅ ∑Y N 2 ( X ) ∑ X2 - N o número de leituras realizadas na régua durante o teste de infiltração N A= Y–BX L K=A Log K = antt llog A VELOCIDADE INSTANTÂNEA (I) I = K.Tm dI = VI dT Desenvolvendo-se a equação de VI, tem-se: VI = m ⋅ K ⋅ T m -1 ∴ Derivando a lâmina de infiltração em relação ao tempo VI = m ⋅ K ⋅ T n , em cm.min -1 ou VI = 60 ⋅ m ⋅ K ⋅ T n , em cm.h -1 n = m-1 45 40 35 30 3,0 2,5 2,0 25 20 1,5 Iacum. 15 10 5 VI VIB 1,0 VI (cm.min-1).... Inf. Acu umulada (cm m).... VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO BÁSICA (VIB) 0,5 0 0 50 100 150 200 00,00 250 Tempo acumulado (min) Solo de VIB muito alta ........................................... > 3,0 cm.h-1 Solo de VIB alta ................................................. 1,5 – 3,0 cm.h-1 Solo de VIB média ............................................. 0,5 – 1,5 cm.h-1 Solo de VIB baixa .................................................... < 0,5 cm.h-1 Material escrito : ppasta da disciplina p ((xerox ) “INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO” descrição mais detalhada e exemplo prático AULA PRÁTICA REALIZAÇÃO DE TESTE ( ANÉIS ) – Relatório 1