AGUA NO SOLO RESERVAS DE ÁGUA DO PLANETA Toda água Água Doce do todo Superfície do todo De toda água doce superficialGeleiras do mundo Oceanos apenas 51,8% (0,333% do total)Lagos está Lagos salinos disponível, dos quais 70% são usados Atmosfera na Subterrânea irrigação. Superfície Água Doce Umidade do solo Aquíferos Rios e córregos Portanto, racionalizar o uso da água na agricultura, por meio da correta determinação da ET da cultura é imprescindível. INDICADORES DE DISPONIBILIDADE PER-CAPITA ANUAL DE ÁGUA RENOVÁVEL Fonte: Christofidis (2006) UTILIZAÇÃO DE ÁGUA NOS SETORES: DOMÉSTICO, INDUSTRIAL E PRODUÇÃO DE ALIMENTOS (LITROS/HAB/DIA) Fonte: Christofidis (2006) CICLO HIDROLÓGICO Precipitação Transpir. Tr + E= ET. Percolação POLARIDADE DA MÓLECULA DE ÁGUA (Lado negativo) - 105o + (Lado positivo) A assimetria da molécula de água confere a bipolaridade TENSÃO SUPERFICIAL 1. Observa-se na interface líquido-ar; 2. Atua na superfície do líquido/membrana elástica; 3. Importante no fenômeno da capilaridade. Ar Interface Água Capilaridade e Água no Solo 1. Atração da água/superfícies sólidas (adesão/adsorção) e; 2. Tensão superficial da água (atração/ coesáo mol. água). Mecanismo da Capilaridade Condições padrão: 0,15 h r = ângulo de contato característico; h = ascensão ou depressão capilar, cm; r = raio do capilar ou do poro, cm ASCENSÃO CAPILAR IMPORTÂNCIA: Movimento de água no solo! Fluxo ascendente Fluxo descendente Conceito de energia da água Potencial total de água no solo Energia da Água no Solo Movimento de substâncias: 1. Estado de maior energia para outro de menor energia. 2. Movimento de água: f(níveis de energia em diferentes pontos do solo); 3. Forças que atuam no movimento de água no solo: a) Forças de adsorção: moléculas de água/matriz → potencial mátrico b) Forças de atração entre moléculas de água/íons → potencial osmótico c) Força gravitacional → potencial gravitacional Potencial da água no solo Forças ascendentes = Forças descendentes T * 2πr * cos α = d * h * πr2 * g Onde: T = tensão superficial; 2.π.r = circunferência do tubo capilar; cos α = componente ascendente da força capilar d = densidade da água h.π.r2 = volume da água acima da superfície g = aceleração da gravidade p.52/Apostila Potencial total da água no solo (y) yt = yg + yos + ym + ... Capilaridade Capilaridade Potencial gravitacional (yg ) yg = g h Onde, g = aceleração da gravidade h = altura da ascensão da água no solo acima do nível de referência. SOLO SATURADO: drenagem livre da água devido yg Positivo Y > agua em estado padráo (+) Y yg = nível de referencia = 0 0 Negativo Nível de referencia Potencial de pressão (yp ) e matricial (ym ) Y = solos salinos yos (-) Y (-) ym = agua atraída pelos sólidos yp NR ym (-) LF yp (+) p. 56/Apostila Potencial osmótico (yos ) Solutos Moléculas de água MP somente a água Água pura Solo úmido MP a solutos e água Solo úmido Solução do solo MP somente a água Água pura Potencial osmótico Potencial de água no solo Potencial de água no solo Hg Potencial mátrico Unidades dos níveis de Energia 1. Altura de uma coluna de água, cm (cmca) = h = ym em poro capilar (h=0.15/r), cm 2. Patm. nível do mar = 760 mm Hg = 1020 cm de água 3. 1 bar pressão atmosférica padrão 4. Energia/unidade de massa → joules kg-1 5. Energia/unidade de volume → Newton m-2 6. 1 Pascal (Pa) = 1 Newton m-2 Unidades equivalentes do Y água no solo No Sistema Internacional (SI) a unidade kPa é equivalente a 0,01 bar. Umidade e potencial de água no solo qxy → Curva de retenção de água no solo (CRAS) → Fatores: textura, estrutura, antrópicos → Histerese Curva de retenção de água no solo (CRAS) p. 60/Apostila Medida do conteúdo de água no solo ma Va 3 1kg Volumétric o 1m Gravimétri co ms Vs 1. Método Gravimétrico 2. Blocos de Resistência Elétrica 3. Moderação de Nêutrons 4. Reflectometria de microondas (TDR) kg kg kg-1-1 1. Método Gravimétrico, g g-1 ou kg 1 kg água – 1 kg solo seco Exemplo: 100 g de solo úmido Estufa 105oC 80 g de solo seco mu – ms = ma, então 100-80 = 20 g de água Então, 20 kg água – 80 kg solo seco X kg água – 1 kg solo seco X = 20/80 = 0,25 kg (água) kg-1 (solo seco) 2. Blocos de Resistência Elétrica -Gesso poroso, nylon, ou fibra de vidro incrustados com eletrodos; -Absorção de água em SU proporcional ao conteúdo de água presente no solo; -Resistência ao fluxo de elétrons diminui proporcionalte; - Estimativa rápida/baixo custo; - Irrigação/datalogger 3. Moderação de Nêutrons Sonda Tubo de acesso Duas fontes de neutrons: a) Rápidos → Rh, Be, Am; b) Lentos → Átomos menores (H+) com os quais os rápidos colidiram, mudando de direção e perdendo energia. 4. Reflectometria de microondas (TDR) Pulso eletromagnético de energia enviado por barras paralelas de metal instaladas no solo; Constante dielétrica do solo → Conversão em q Medida dos Potenciais da Água no Solo Tensiômetros Medida dos Potenciais da Água no Solo Tensiômetros Calcular o potencial total dos tensiômetros A e B · Tensiômetro (A): ym (A) = (-12,6 * 20) + 10 + 30 ym (A) = - 212 cm H2O = - 212 1033 = - 0,2052 atm ou (–) 0,2052 * 101,325 = - 20,795 kPa. · Tensiômetro (B): ym (B) = (-12,6 * 30) + 30 + 30 ym (B) = - 318 cm H2O = - 318 1033 = - 0,3078 atm ou (–) 0,3078 * 101,325 = - 31,192 kPa. Medida dos Potenciais da Água no Solo Câmaras de pressão MODELOS PARA OBTENÇÃO DA CURVA CARACTERÍSTICA DE UMIDADE DO SOLO qs qr q qr y Modelo de Brooks & Corey (1964) q qr qs q r 1 *Y n m , ,den,vanmGenucthen : parâmetros Modelo (1980) qr 15atm gerados no programa SWRC. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO SOLO ÁGUA DISPONÍVEL q q1 2 q3 q Água se encontra disponível no solo q entre os limites de V umidade AD = q –definidos q q pelo ponto de murcha permanente (PM) e capacidade de campo (CC), V intervalo conhecido como água disponível. sat cc a cc pmp pmp s Va = q = cm3 cm-3 ÁGUA DISPONÍVEL Capacidade de Campo (CC): Tensão da umidade do solo: 0,2 a 0,3 atm [Boletim 24 (FAO)]. Ponto de Murcha Permanente (PMP): Tensão da umidade do solo: 16 atm [Boletim 24 (FAO)]. O SOLO COMO RESERVATÓRIO DE ÁGUA Cálculo da água armazenada no perfil do solo: n A L qi i 1 n Onde: AL = água armazenada (cm); qi = umidade do solo (cm3 cm-3). A L q i * Z i 1 Onde: AL = água armazenada (mm). n A L qi 0,101 0,132 0,154 0,186 0,201 0,222 i 1 0,263 0,300 0,358 0,399 2,316cm. AL n q i 1 i * Z 2,316 *10 23,16 mm de Água Armazenada . Exemplo 2 Profundidade (Z cm) Densidade do Solo (b – g cm-3) Umidade Gravimétrica (u – g g-1 - %) 0 – 15 1,25 12,3 15 – 30 1,30 13,2 30 – 45 1,15 15,2 45 – 60 1,10 18,6 60 – 75 1,10 16,3 75 – 90 1,10 16,3 90 – 105 1,05 13,7 105 - 120 1,00 13,7 Umidade Volumétrica (q - cm3 cm-3 %) q * u% Profundidad eb (Z cm) Densidade do Solo (b – g cm3) Umidade (u – g g-1 %) Umidade Gravimétrica (q - cm3 cm-3 %) 45 – 60 1,10 18,6 17,480 q ( 0 15) 1, 25 *12,3 15,375 %. 0 – 15 1,25 12,3 15,375 q15( 45–30 20, 46 %. 1,30*18, 6013,2 17,160 60 ) 1,10 – 45 1,15 15,2 13, 7017,940 q30 1 , 00 * 13 , 70 %. (105120) 60 – 75 1,10 A LAMINA 16,3 QUAL NA CAMADA 75 – 90 ARMAZENADA 1,10 16,3 0-45 cm? 90 – 105 1,05 13,7 20,460 105 - 120 13,700 1,00 13,7 17,930 14,385 1. Média da Ds das camadas entre 0-45cm: Ds média = (1,25+1,30+1,15)/3 = 1,23 g cm-3 2. Média das U das camadas entre 0-45cm: U média = (12,3+13,2+15,2)/3 = 13,57 % 3. Média das q das camadas entre 0-45cm: q = Ds x U p/(0-45 cm) = 1,23.13,57 = 16,7% = 0,167 cm3 cm-3 Aágua(045) Xq*Z 4. Cálculo da lâmina de água (AL) armazenada: AL = 0,167 x (45-0) = 7,515 cm = 75,15 mm PERFIL DIÁRIO DE UMIDADE Fonte: Santos (2004) GRATO PELA ATENÇÃO Felipe Corrêa [email protected]