Jardim, MS, 26 de agosto de 2004.
A memória não responde pela ratificação do passado e sim pela construção do
presente.
A 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada (4ª Cia E Cmb Mec)
herdou uma memória rica e edificadora da Comissão de Estradas de Rodagem Nr 3
(CER-3), memória que norteou os primeiros passos a serem dados por esta valorosa
subunidade.
Foi assim que a 4ª Cia E Cmb Mec iniciou a construção de sua identidade;
alicerçada nas tradições de trabalho e pioneirismo, característica da arma de
engenharia, motivada pelo ideal de desenvolvimento nacional e embalada afetivamente
pelo amor paternal ao município de Jardim, nascido por iniciativa da CER-3.
Esses elementos, construtores daquele presente, somaram-se ao espírito
audaz e as tradições de glória da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, Brigada
Guaicurus, individualizando ainda mais o engenheiro da fronteira oeste.
O reconhecimento aos heróis da Guerra do Paraguai fortaleceu o perfil desta
jovem Organização Militar, que denominada Tenente Coronel Juvêncio, aglutinou à sua
personalidade, o atestado valor do sacrifício da própria vida em defesa da Pátria.
Guiados por essas memórias, a cada dia, vamos construindo o nosso presente,
pautando ações coerentes com os valores adquiridos.
Portanto, manter o registro dos acontecimentos formadores do caráter da 4ª
Cia E Cmb Mec é acenar constantemente com os valores e princípios que a identificam.
Garantindo, por intermédio da autoconsciência, ferramentas para o trabalho bem
direcionado.
A Casa da Memória Tenente Coronel Juvêncio, não é apenas um preito ao
brioso militar que lhe empresta o nome, é uma homenagem justa a todos os heróis
anônimos, que no serviço diário, com seus exemplos, criam novas memórias,
confirmam e somam valores, burilando o caráter desta já tradicional Organização
Militar do Exército Brasileiro.
Luís Fernando França Sousa - Maj
Comandante da 4ª Cia E Cmb Mec
07 Jan 86 a 16 Jan 89
Y Maj Eng PAULO IGNÁCIO DA COSTA, nascido no Rio de Janeiro-RJ, em
23 de setembro de 1950, sendo declarado Aspirante-a-Oficial de Engenharia em
12 de dezembro de 1975 e promovido a Major em 25 de dezembro de 1988.
Y Possui o Curso de Engenharia da Academia Militar das Agulhas Negras, o
Curso de Equipamento de Engenharia e o Curso de Aperfeiçoamento da Escola
de Aperfeiçoamento de Oficiais.
Y Foi condecorado com a Medalha Militar de Bronze.
Y Principais funções exercidas antes do Comando: Comandante de Companhia,
Chefe das 1ª, 2ª e 3ª Seções de Estado-Maior e Chefe da Residência Avançada
de Jardim
Y Última função exercida: Chefe da Residência Avançada de Jardim, do 9º
Batalhão de Engenharia de Construção (Cuiabá-MT).
Y É casado com a Sra Rita de Cássia Paiva da Costa e possui dois filhos.
Meus Senhores!
Cheguei a JARDIM exatamente no início de fevereiro de 1986, designado para chefiar a Residência
Avançada de Jardim, criada pelo 9º BE Cnst por ocasião da extinção da Comissão de Estradas de Rodagem
nº 3 (CER-3).
A minha missão, de início seria a conservação das BR 060 (JARDIM - BELA VISTA) e 267 (JARDIM
- PORTO MURTINHO). Posteriormente iniciou-se nos quartéis de Mato Grosso do Sul, a implantação da
FT/90, onde coube-me a função de Gerente do Projeto de Implantação da 4ª Cia E Cmb Mec
cumulativamente com a desativação da Residência de Jardim e em seguida fui nomeado Comandante desta
Companhia em 18 de abril de 1986.
Em 01 de janeiro de 1987 a 4ª Cia E Cmb Mec obtinha sua Autonomia Administrativa e em 02 Fev
87, fazia sua primeira incorporação.
Foi um ano de grandes dificuldades, mas que valorizou em muito o nosso soldado; hoje os primeiros
reservistas que se orgulham de olhar a nossa área construída e ver que participaram desta obra desde as
fundações, e da mesma forma esta segunda turma se orgulha de ter continuado esta obra.
Foi um investimento pelo Ministério do Exército de milhões de cruzados, onde se resulta a adaptação
do antigo prédio da administração da CER/3 para Escola Estadual Coronel Felício e construção de um
estádio com dimensões olímpicas até então inexistente nesta cidade.
Hoje a 4ª Cia E Cmb Mec, no seu terceiro ano de existência, inicia uma nova fase com o seu segundo
Comandante. Durante esses três anos em que aqui servi, procurei ser útil seguindo a marca do nosso
Exército e acreditado que a Organização Militar aqui implantada continuará, através da perseverança dos
nossos jovens, gerando o progresso e servindo à comunidade.
Não há mais necessidade de jovens jardinenses deixar a cidade para prestar o Serviço Militar; a
Sociedade de Jardim já pode contar com um quartel na formação cívica de nossos filhos.
Para a cidade de Jardim, que teve sua origem partindo de uma Unidade de Engenharia de
Construção, hoje emancipada, nada mais justo ter caminhado junto com o seu desenvolvimento uma nova e
moderna Unidade de Engenharia de Combate, construída sobre os alicerces da CER/3.
Para finalizar, agradeço a Deus, pela perseverança com que levei a termo a missão recebida, aos
meus superiores hierárquicos pela confiança em mim depositada, a sociedade de Jardim, pela consideração
e incentivos demonstrados e aos meus subordinados pelo empenho, e sacrifício que comigo compartilharam
na implantação da 4ª Cia E Cmb Mec.
Maj Eng PAULO IGNÁCIO DA COSTA, Bol Int 011, de 16 Jan 89
“ 1º Comandante da Unidade e Gerente do Projeto de Implantação da recém criada Unidade de
Engenharia, pelo Projeto FT/90;
“ Execução do Plano Diretor, para aproveitamento e remodelamento das antigas instalações
pertencentes à extinta Comissão de Estradas de Rodagem Nº 3 (CER-3);
“ Elaboração do 1º Boletim Interno da Unidade;
“ Implantação da autonomia administrativa, no ano de 1987;
“ Realização da 1ª incorporação, com 142 (cento e quarenta e dois) recrutas e da 2ª incorporação, a
maior de todas elas com 240 (duzentos e quarenta) recrutas;
“ Recebimento da 1ª visita do Comando Militar do Oeste, da 4ª Bda C Mec, da Diretoria de Obras
Militares e do Departamento de Engenharia de Construção;
“ Realização do 1º apoio de Engenharia, durante o exercício de concentração da 4ª Bda C Mec, no
Parque Histórico Colônia Militar dos Dourados (PHCMD), em Antônio João-MS, com o fornecimento de
água tratada para todas as Unidades daquela Grande Unidade, participantes do exercício;
“ Participação do 1º desfile cívico-militar, por ocasião do aniversário da cidade de Jardim-MS;
“ Recebimento do Veículo Blindado de Transporte de Tropa - URUTU Nr 1.
Adestrando-se na
construção do quartel
Recepção ao
Cmt Militar do Oeste
Chegada do contigente A/87, após a
realização do 1º Exercício de Longa
Duração (acampamento)
Entrega de Diploma de Colaborador
Emérito do Exército ao Sr Otaviano
Arévalo, ex-funcionário da CER-3
Entrega de medalhas por
tempo de serviço aos primeiros
militares da Unidade
Entrega de Diploma de
Colaborador Emérito do
Exército (ao fundo
prédio do Cine Jardim)
Solenidade de Passagem e
Assunção de Comando
Solenidade de Passagem e
Assunção de Comando
16 Jan 89 a 23 Jan 90
Y Maj Eng ALBERTO EDMUNDO FLECK, nascido em 27 de maio de 1952,
em Estrela-RS, sendo declarado Aspirante-a-Oficial de Engenharia em 17 de
dezembro de 1974 e promovido a Major em 31 de agosto de 1987.
Y Possui o Curso de Engenharia da Academia Militar das Agulhas Negras e o
Curso de Aperfeiçoamento da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais.
Y Foi condecorado com a Medalha Militar de Bronze e a Medalha Marechal
Hermes, Aplicação e Estudos Prata uma Coroa.
Y Principais funções exercidas antes do Comando: Comandante do Pelotão de
Equipagem Leve da Companhia de Engenharia de Pontes e Chefe da 2ª Seção
do 4º Batalhão de Engenharia de Combate (Itajubá-MG); Instrutor do NPOR do
4º Batalhão de Engenharia de Combate (Itajubá-MG); Comandante de Companhia
de Engenharia de Construção do 2º Batalhão de Engenharia de Construção (PicosPI); Instrutor da Escola de Sargentos das Armas (Três Corações-MG).
Y Última função exercida: Instrutor Ch Seç Orientação Educacional/ EsPCEx
Y Casado com a Sra Ana Maria de Carvalho Fleck, possuindo três filhos.
Deixo nesta data a 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, após um ano de Comando.
Durante este período foi possível concretizar mais um grande passo na implantação da Companhia,
como parte do Projeto FT-90. A conclusão e o recebimento das obras possibilitaram a efetiva distribuição e
organização dos diversos setores que compõem a OM, visando torná-la apta a cumprir as suas missões
operacionais e administrativas.
Cumpre ressaltar, no tocante ao desenvolvimento do Ano de Instrução de 1989, a efetiva participação
da Companhia, pela primeira vez desde sua criação, em um Exercício de Grande Comando, a OPERAÇÃO
GUAVIRA, firmando-a como a Unidade responsável pelo apoio de Engenharia à 4ª Brigada de Cavalaria
Mecanizada. Ao despedir-me do Comando da Companhia desejo externar meu agradecimento àqueles que
tornaram possível que as metas previstas fossem atingidas:
Aos meus pais que, em sua simplicidade, ofereceram-me a oportunidade de estudo e uma educação
sadia e com isto, criaram condições para que ingressasse nesta dignificante carreiras das armas;
Ao Exmo Sr Ministro do Exército, Gen Ex LEÔNIDAS PIRES GONÇALVES agradeço pela confiança
depositada em minha pessoa, nomeando-me para o Comando da 4ª Companhia de Engenharia de Combate
Mecanizada;
Agradeço ao Exmo Sr Comandante Militar do Oeste - 9ª DE/9ª RM, Gen Div GEISE FERRARI, pelo
apoio sempre presente e pronto nas necessidades administrativas da Companhia;
Ao Exmo Sr Gen Bda LUCIANO PHAELANTE CASALES, Cmt da 4ª Bda C Mec, autoridade a que
estive diretamente subordinado, agradeço a orientação segura, a confiança, a consideração e o apoio sempre
recebidos durante todo o período de meu comando;
Agradeço ao Dr JOELSON MARTINEZ PEIXOTO, Prefeito de JARDIM e o Sr RANOLFO PEREIRA
DA SILVA, Prefeito de GUIA LOPES DA LAGUNA, a convivência amiga e respeitosa que sempre recebi,
como também pelo atendimento prestado nas solicitações que forem dirigidas aos órgãos da administração
municipal.
Não poderia deixar de externar meus agradecimentos às Comunidades de JARDIM e GUIA LOPES
DA LAGUNA que, desde o primeiro dia de minha estada nesta cidade, proporcionaram a minha família, a
mim e ao meu Comando a mais alta consideração, fato evidenciado pela participação destas comunidades,
nas cerimônias militares desenvolvidas e no convívio social.
Cumpre-me ressaltar ainda, o apoio recebido dos órgãos públicos estaduais e federais aqui sediados,
como também, das organizações particulares, como a Mineração Bodoquena e muitas outras que, guardadas
eternamente em minha memória, aqui hoje se fazem representar.
Desejo formular um especial agradecimento e um merecido louvor aos meus oficiais, pela lealdade
evidenciada, pelo trabalho desenvolvido e pela amizade dedicada e que sempre recebi durante este ano de
comando; aos Subtenentes e Sargentos da Companhia agradeço a cooperação no trabalho, o esforço
dispendido na formação dos soldados e na rotina administrativa da Companhia; aos Cabos e Soldados desta
Companhia, incansáveis trabalhadores que transformaram as obras restantes em um aquartelamento
moderno, limpo e conservado, os agradecimentos de seu comandante pela dedicação, interesse e conduta
militar que demonstraram.
Finalizando, rendo graças a Deus por ter me concedido durante o Comando os dons do entendimento
para ver tudo, da sabedoria para julgar com justiça, da paciência para compreender, da força para
disciplinar e da fé para temê-lo.
Não poderia encerrar este preito de gratidão sem expressar meu fraterno agradecimento à minha
esposa e filhos pela compreensão dos momentos passados sem o esposo e pai e da falta de atenção que lhes
deixei de prestar e, principalmente o incentivo e aconselhamento que sempre, dia a dia, retemperaram as
forças para uma nova jornada.
Concluindo estas palavras de despedidas desejo ao meu sucessor, Cap FERNANDO, toda a sorte de
venturas em seu Comando, uma rápida adaptação à nova fase de sua vida profissional e, juntamente com sua
digníssima família, um feliz convívio com a família militar da Companhia e com a comunidade local.
Maj Eng ALBERTO EDMUNDO FLECK, Bol Int 016, de 23 Jan 90
“ 2º Comandante da Unidade e o 1º a ser aprovado no Concurso de Admissão ao Curso de
Comando e Estado-Maior do Exército;
“ Conclusão das últimas obras para a estrutura física da Unidade;
“ Consolidação da autonomia administrativa;
“ Participação da Unidade na "Operação Guavira", uma das maiores manobras militares realizadas
no Comando Militar do Oeste, empregando o Estado-Maior da Unidade, a Seção de Comando, o 2º Pel E Cm
reforçado pelo GE do 1º Pel E Cm e Elementos do Pel Eqp Mnt, com a realização de diversos trabalhos
técnicos de engenharia em proveito das Unidades da 4ª Bda C Mec.
Consolidando a construção do quartel
Missa realizada na Igreja
de Santo Antônio
Ao lado de ex-combatentes da FEB
Formatura em Comemoração
ao Dia da Vitória
Licenciamento do
Contigente A/89
Solenidade de Passagem e
Assunção de Comando
Despedidas dos Oficiais,
Subtenentes e Sargentos,
ao Maj Fleck
23 Jan 90 a 25 Jan 93
Y Maj Eng FERNANDO DOS ANJOS SOUZA, nascido em 26 de março de
1956, em Aquidauana-MS, sendo declarado Aspirante-a-Oficial de Engenharia
em 14 de dezembro de 1978 e promovido a Major em 31 de agosto de 1991.
Y Possui o Curso de Engenharia da Academia Militar das Agulhas Negras, o
Curso de Equipamento de Engenharia e o Curso de Aperfeiçoamento da Escola
de Aperfeiçoamento de Oficiais.
Y Foi condecorado com a Medalha Militar de Bronze e a Medalha do
Pacificador
Y Principais funções exercidas antes do Comando: Chefe da 3ª Seção e
Comandante da Companhia de Comando e Serviços, do 9º Batalhão de
Engenharia de Construção (Cuiabá-MT).
Y Última função exercida: Comandante da Companhia de Comando e Serviços,
do 9º Batalhão de Engenharia de Construção (Cuiabá-MT).
Y Casado com a Sra Nair Maciel dos Santos Souza, possuindo dois filhos.
Durante os três anos que permaneci no comando da 4ª Companhia de Engenharia de Combate
Mecanizada, por várias vezes repeti, aos meus comandados, que os momentos mais significativos da vida do
militar ocorrem em solenidades militares. Hoje, essa formatura de passagem de comando é, sem dúvida, um
destes momentos de minha vida.
E, minhas palavras finais revestem-se de três objetivos principais: agradecimentos, despedidas e
saudades.
Os agradecimentos são muitos. Inicialmente agradeço a Deus a maravilhosa oportunidade a mim
concedida, na melhor parte de minha vida, de aqui ter servido.
Agradeço aos meus superiores hierárquicos, pela confiança em mim depositada, a compreensão nos
momentos de dificuldades, e a orientação segura, fornecida nos momentos de dúvidas, possibilitando o
melhor cumprimento da nobre missão de comandar.
Agradeço aos meus familiares; meus pais, meus filhos e minha esposa. Procurei honrar os
ensinamentos cristãos que recebi em minha infância. Sacrifiquei horas de convívio de lazer de todos, pela
dedicação ao exercício da atividade de comando. Agradeço, com gratidão, a minha esposa Nair, pelo
entendimento do sacrifício e, também, pela sua participação constante e importante em atividades de suporte
para o comandante.
Entre tantos a agradecer, uma referência especial para as autoridades municipais da região, pelo
atendimentos de nossas solicitações e percepção de nossas limitações. Um reconhecimento especial para os
vereadores da legislatura 89/92, pela concessão do título de "Cidadão Jardinense", o que muito me honra e
identifica-me, cada vez mais, com este município.
Apresento a todos as minhas despedidas. A tristeza deste momento de separação é amenizada pelo
pouco de cada um, de cada instante passado, que seguirá em minha memória.
Despeço-me desta população amável e ordeira, que soube acolher com carinho a minha família.
Despeço-me da família militar, companheira de dificuldades e anseios.
A partir de agora, minhas palavras são de saudades, amenizadas pelas boas recordações de tantos
amigos e conquistas realizadas. Poucas são as palavras, pois a emoção me invade, em lembranças dos três
maravilhosos anos transcorridos, e que estarão sempre gravados em minha mente e na de minha família.
Ao meu sucessor, Major MOLINA, desejo que possas concretizar seus sonhos, nesta nobre e
dignificante função que passou a ocupar.
Percebo que havia muito a agradecer. Gostaria de adiar o momento da despedida. E, se possível,
evitar que a saudade aumentasse.
Mas a minha onda desfaz-se, permanecendo nas areias da memória dos amigos. Nova onda manterá
a nossa 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada no cumprimento de suas missões.
Muito obrigado!
Maj Eng FERNANDO DOS ANJOS SOUZA, Bol Int 016, de 25 Jan 93
“ 3º Comandante da Unidade, o 2º a ser aprovado no Concurso de Admissão ao Curso de
Comando e Estado-Maior do Exército e o 1º Comandante a ser reconduzido por mais um ano de comando;
“ 1º Comandante a receber o título de "Cidadão Jardinense";
“ Lançamento da idéia para a criação do Museu da Comissão de Estradas de Rodagem Nr 3 (CER-3);
“ Intensificação das instruções da Unidade, particularmente as instruções de Quadros;
“ Participação da Unidade, por meio de seu Estado-Maior na "Operação Cheiro Verde" - Manobra
na Carta - realizada na região de Dourados-MS e na "Operação Rondon", na região de Antônio João-MS e
Itaum-MS;
“ Valorização do passado histórico do Exército e da região de Jardim, com a realização de
formaturas em comemoração aos feitos da Força Expedicionária Brasileira, a Tomada de Monte Castelo, o Dia
da Vitória da 2ª Guerra Mundial e da Retirada da Laguna, episódio da Guerra do Paraguai;
“ Implantação da Escola Regimental, como forma de reforço escolar para militares da Unidade, em
parceria com Fundação Educar de Jardim;
“ Instituição das cores e dos animais-símbolo dos pelotões, preservado até os dias atuais;
“ Utilização do Pátio de Formaturas para a realização das primeiras formaturas da Unidade;
“ Inauguração do mastro no Pátio de Formaturas, em grande formatura geral realizada com a
presença do Cmt da 4ª Bda C Mec, Gen CASALES, que realizou o hasteamento do Pavilhão Nacional;
“ Realização de Preito aos Heróis da Retirada da Laguna, no Cemitério dos Heróis da Retirada da
Laguna e travessia à vau, no "Passo dos Heróis", durante a execução da marcha a pé de 24 km;
“ Realização da 1ª Olimpíada Interna da Unidade;
“ Recebimento da 1ª viatura ambulância da Unidade e da Vtr Alfa FNM, que pertencia à extinta
Comissão de Estradas de Rodagem nº 3 (CER-3);
“ Realização da 1ª exposição de material de emprego militar na Praça do Encontro, centro da
cidade de Jardim-MS;
“ Apoio à "Operação Pantanal", por ocasião da visita do Presidente da República ao Pantanal
Matogrossense;
“ Realização do 1º Concurso Literário para alunos da rede municipal de ensino, em comemoração
à Semana do Exército;
“ Realização das primeiras provas de tiro, com a participação do público externo;
“ Apoio à construção do Grêmio dos ST/Sgt do 9º GAC e realização dos primeiros trabalhos com
equipamentos de engenharia ao 10º R C Mec (Bela Vista-MS) e à Prefeitura de Nioaque-MS;
“ Inauguração do Monumento da MN-01, a motoniveladora nº 01, relíquia da extinta CER-3, em
frente à Unidade, onde permanece até os dias atuais;
“ Recebimento do 1º pouso de aeronave (helicóptero Esquilo), do então Batalhão de Aviação do
Exército (Taubaté-SP);
“ Apoio à comunidade ribeirinha, por ocasião de uma das maiores enchentes dos Rios Miranda e
Santo Antônio, ocasião em que o Parque de Pontes ficou quase submerso;
“ Instituição da alameda das Palmeiras Imperiais, plantadas por ocasião de visitas de oficiais
generais à Unidade, tendo sido o 1º Cmt a receber a visita do Ch do Estado-Maior do Exército, o qual
inaugurou a referida alameda, sendo essa tradição seguida até os dias atuais, pelos demais Cmt da OM;
“ Inauguração do Lago de Pontagem da Unidade, por ocasião da realização pela 1ª vez do torneio
REMO DE GUERRA;
“ Inauguração e denominação do Campo de Futebol da Unidade - Campo de Futebol "Sgt
ALBERTINO" - uma homenagem ao saudoso militar e esportista, que muito contribuiu com a formação do
quartel (o Sgt ALBERTINO serviu na Cia de 87 a 90, foi transferido para a Cia Cmdo do CMO/9ª DE e
morreu vítima de choque elétrico);
“ Instituição da competição de instrução denominada "Competição de Pontagem", entre as diversas
frações da Unidade, realizada no Período de Adestramento, no Parque de Pontes;
“ Abertura e entrosamento da Unidade na comunidade, com a efetiva participação em torneios
esportivos e em campanhas de multivacinação;
“ Pela valorização e apoio ao esporte, conseguiu colocar a 4ª Cia E Cmb Mec, na 2ª colocação da
Olimpíada da 4ª Bda C Mec, no ano de 1992.
“ Doação e colocação no Pavilhão de Comando, de uma estátua de São Francisco de Assis Padroeiro da Arma de Engenharia;
Solenidade de Passagem e
Assunção de Comando
Solenidade de Passagem e
Assunção de Comando
Travessia no "Passo dos Heróis"
Exposição de Material de Emprego
Militar durante a Semana do
Soldado, na Praça do Encontro
Cerimônia de abertura
da 1ª Olimpíada Interna
Torneio de Tiro "Duque de Caxias"
Montagem de Portada Leve,
durante a realização da
1ª Competição de Pontagem
Execução da Marcha a pé,
diurna, de 12 Km
Preito aos Heróis da Retirada da
Laguna, durante a realização da
marcha a pé de 24 km
25 Jan 93 a 16 Jan 95
Y Maj Eng PAULO ROBERTO DE FREITAS MOLINA, nascido em 16 de
dezembro de 1958, em Três Corações- MG, sendo declarado Aspirante-a-Oficial
de Engenharia em 14 de dezembro de 1979 e promovido a Major em 31 de
agosto de 1992.
Y Possui o Curso de Engenharia da Academia Militar das Agulhas Negras e o
Curso de Aperfeiçoamento da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais.
Y Foi condecorado com a Medalha Militar de Bronze.
Y Principais funções exercidas antes do Comando: Auxiliar de Instrutor,
Instrutor e Instrutor-Chefe do Curso de Engenharia da Escola de Sargentos das
Armas (Três Corações-MG).
Y Última função exercida: Instrutor-Chefe do Curso de Engenharia da Escola de
Sargentos das Armas.
Com devida permissão do Exmo Sr Gen HERMES, Comandante Militar do Oeste, dirijo-me, neste
momento, à tropa de que hoje me despeço.
Por não ter sido minha aspiração, a missão de comandar a Companhia encontrou-me surpreso e
apreensivo. Surpreso porque já havia traçado planos e determinado objetivos, momentaneamente esquecido
de que há muito tempo já confiara meus caminhos ao Senhor dos exércitos; apreensivo, porque, como
naturalmente acontece, novas experiências trazem em si o desconhecido. Mas, graças à nossa formação
profissional, o desconhecido transforma-se em estímulo, e a rápida assimilação da surpresa traz-nos força e
determinação.
Recebi de nossos superiores, ao longo desses dois anos, apoio e orientação acima do que seria justo
esperar.
Fui alvo como representante de nossa Unidade, de demonstrações de respeito e consideração por
parte das autoridades e dos mais diversos setores da sociedade civil de Jardim, Guia Lopes da Laguna e
municípios vizinhos.
Confiei em meus comandados - Oficiais e Praças - e busquei incentivar a iniciativa e o exercício dos
atributos inerentes à liderança militar; e posso, sem receio, afirmar que obtive de cada um dos senhores, o
melhor de suas potencialidades. Cabe, aqui, meus cumprimentos às suas famílias, sabedor de que sou que,
sem o conforto e a tranqüilidade que elas lhes proporcionaram, a missão teria sido muito mais árdua.
Ao deixar o Comando da 4ª Companhia, gostaria de poder afirmar, como o apóstolo Paulo, que
"combati o bom combate", mas há, ainda, muito a trilhar e, portanto, posso apenas dizer-lhes que procurei
cumprir meu dever e desincumbir-me de minha missão com dedicação, justiça e lealdade. Acredito, assim,
que esta etapa do combate foi, com a graça de Deus, bem realizada.
A partir de hoje, os senhores passam a marchar sob um novo comando que saberá, com certeza,
conduzir a Companhia a um aprimoramento cada vez mais acurado e contribuir para a manutenção do
elevado espírito de corpo que aqui reina.
Companheiros, afasto-me do comando com o peito transbordante de orgulho por ter feito parte desta
maravilhosa equipe, e a alma plena de gratidão e reconhecimento pela camaradagem, lealdade e feliz
convivência.
Deixo esta Unidade com a consciência de que esta terá sido, para sempre, a mais marcante
experiência da minha carreira e, com certeza, a etapa que maior contribuição trouxe a minha caminhada
como pessoa.
A todos, meus agradecimentos. Que Deus nos abençoe e nos guarde.
Maj Eng PAULO ROBERTO DE FREITAS MOLINA, Bol Int 011, de 16 Jan 95
“ 4º Comandante da Unidade;
“ Inauguração do Museu da CER-3, realizado no aniversário da cidade de Jardim-MS, como forma
de manter viva a história e o registro da antiga Comissão de Estradas de Rodagem nº 3, da qual a Unidade
herdou várias de suas instalações;
“ Efetiva participação da Unidade nas Operações "Jaguaretê" (Região de Ponta Porã-MS) e
"Itatim" (Região de Miranda-MS), empregando o Cmt, o 2º Pel E Cmb, o Pelotão de Operações Especiais e o
Grupo de Suprimento de Água;
“ Realização da 1ª Corrida do Engenheiro, prova pedestre de 10 Km, pelas ruas das cidades de
Jardim e de Guia Lopes da Laguna, em comemoração ao Dia da Arma de Engenharia e que se tornaria, mais
tarde, tradição na região;
“ Inauguração e denominação do Parque de Pontes da OM, para "Parque de Pontes Soldado
Jefferson Chaves Pinha", como homenagem pelo acidente fatal ocorrido no dia 10 Set 92, com o Sd EV 564
JEFERSON CHAVES PINHA, do Pelotão de Pontes, quando, durante a Competição de Pontagem, recebeu
uma descarga elétrica atmosférica, vindo a falecer. No ano seguinte a Competição de Pontagem passaria a
denominar-se "Prova Soldado Jefferson";
“ Manutenção do excelente resultado alcançado no ano anterior (1992), quando a 4ª Cia E Cmb
Mec sagrou-se vice-campeã da Olimpíada da 4ª Bda C Mec;
“ Participação das Operações "Espelho" e "Dourados", com seu Estado-Maior, ambos exercícios
realizados na região de Dourados-MS;
“ Valorização do Pelotão de Operações Especiais e realização do 1º Estágio de Nivelamento de
Forças de Operações Especiais para as frações do Comando da 4ª Bda C Mec;
“ Recebimento do Diploma de Defensor da Natureza e Amigo da Polícia Ambiental, como
conseqüência do estreitamento dos laços de amizade da Unidade com a comunidade;
“ Inauguração e denominação da quadra de esportes da OM - Quadra de Esportes Sgt Jesus - em
homenagem ao ex-Sgt e atleta da Cia, vítima de acidente rodoviário em agosto de 1993;
“ Realização da 1ª Festa Junina, denominada "Arraiá du Engenheiru", com enorme repercussão
positiva na sociedade, que tornaria-se, mais tarde, tradição na cidade, inclusive com sua inclusão na
programação turística da cidade.
Inspeção da FIIB realizada pelo Cmt
da 4ª Bda C Mec - "Brigada
Guaicurus" - Gen Bda SÉRGIO
PEDRO COELHO LIMA
Realização da 1ª Corrida do
Engenheiro, durante a
Semana da Engenharia
Instrução de Pontagem Portada Leve e Passadeira
de Alumínio
Entrega de Diploma de "Amigo
da Companhia" ao Padre
Antônio Alborghetti e ao
Pastor Walter Pereira de Melo
Inauguração da Quadra
"Sgt Jesus", como
homenagem ao ex-Sgt e
atleta da Unidade
Formatura Geral de
Despedidas ao Cb ALVES,
transferido para a
Reserva Remunerada
Visita ao Cemitério dos Heróis
da Retirada da Laguna
Inauguração do Museu da CER-3
16 Jan 95 a 22 Jan 98
Y Maj Eng ORLANDO MARQUES CARDEAL, nascido em 14 de janeiro de
1958, na cidade de Campo Grande-MS, sendo declarado Aspirante-a-Oficial de
Engenharia em 12 de dezembro de 1981 e promovido a Major em 31 de agosto
de 1994.
Y Possui o Curso de Engenharia da Academia Militar das Agulhas Negras e o
Curso de Aperfeiçoamento da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais.
Y Foi condecorado com a Medalha Militar de Bronze.
Y Principais funções exercidas antes do Comando: Chefe das 1ª, 2ª, 3ª e 4ª
Seções do Estado-Maior e Comandante de Companhia incorporada, no 9º BE
Cmb (Aquidauana-MS).
Y Última função exercida: Subcomandante da 4ª Cia E Cmb Mec.
Y Casado com a Sra Rosilei Justiniano Carayannis Cardeal, possuindo quatro filhos.
Senhoras e senhores que nos honram com suas presenças, Exmº Sr Gen de Bda VIRGÍLIO RIBEIRO
MUXFELDT, autoridades civis e militares aqui presentes, meus comandados . . .
Como última expressão de comando, após um período de três anos em que tive o privilégio de
responder pela 4ª Cia E Cmb Mec e arcar com todas as decisões tomadas em prol do bem comum, em uma
unidade que caracteriza-se por não possuir fronteiras com as cidades que a abriga, onde confundem-se, as
cidade e o quartel, numa fusão homogênea de solidariedade, no enlace perfeito entre a nossa força e a
comunidade, gostaria que guardassem em vossos corações, em vossos pensamentos, o meu muito obrigado!
Muito obrigado às sociedades de Jardim e Guia Lopes da Laguna que hoje se fazem representar por
suas autoridades aqui presentes, que igualmente sentem o peso da responsabilidade em comandar e decidir
por homens livres; sociedade representada também pelos comandantes ou chefes das forças auxiliares,
homens que compartilham conosco, com as agravantes das nossas dimensões territoriais, da difícil missão de
garantir o cumprimento da lei e da ordem previstas na Constituição. E, finalmente, representada também por
outros amigos das cidades, que igualmente nos honram com suas presenças.
A toda sociedade a nossa gratidão, o nosso reconhecimento por tamanho apoio, num somatório de
esforços que culminaram em resultante excedente às expectativas da 4ª Cia E Cmb Mec. Entendemos que a
nossa missão neste período que juntos trabalhamos foi cumprida, pelos frutos ceifados de amizade e respeito
mútuos, pelos jovens que confiados aos nossos cuidados, tornaram-se como soldados, homens, no seu sentido
pleno, cidadãos lapidados e despertados para os valores morais e éticos mantenedores dos alicerces de uma
sociedade cuja têmpera rija, mostra-se indelével, indeclinável.
O nosso muito obrigado pelo apoio amigo, sempre oportuno, complacivo e justo por parte da 4ª Bda
C Mec, que sempre orientou-nos para que alcançássemos os propósitos desejados, de maneira a sempre
honrarmos com as tradições da Grande Unidade que temos o orgulho de pertencer. Dentro do mesmo
universo estão os senhores comandantes de outras unidades que sustentando o mesmo cajado, ajudaram-nos
com todo o apoio necessário e possível, numa solidariedade incondicional, motivados pelos laços de
companheirismo e amizade, virtudes comuns da nossa nobre força. A todos o nosso muito obrigado.
No legado da vida, agradeço os dons e os ensinamentos recebidos no lar. Reverencio a memória de
meu pai, meu velho pai, cujo exemplo de vida tem me inspirado e ajudado a tomar decisões oportunas.
Agradeço a minha esposa Rosilei, aos meus filhos: Vanessa, Natasha, Diogo e Alexsander, que
entendendo as necessidades do comando, foram fonte de compreensão, alento e estímulo.
Como uma questão de honra, acima de tudo e de todos, deixo expresso a minha gratidão, o meu
reconhecimento e o meu temor a Deus, o Senhor dos senhores, Pai de imensa bondade e poder que concedeunos, por suas próprias mãos, a força, o amor, a vida, para que pudéssemos tudo realizar nestes três anos de
muito trabalho, alegrias e progresso.
Gostaria de dirigir-me, finalmente, àquela que foi o palco, o cenário das muitas lutas e muitas
vitórias, a casa cuja família numerosa e inicialmente estranha, tornou-se o motivo principal do meu trabalho,
da minha realização profissional. Refiro-me à minha querida 4ª Cia E Cmb Mec.
Palavras não são fiéis o bastante para expressarem o orgulho, o carinho, o respeito que sinto por
todos, que juntos abraçaram a causa e num movimento enérgico, vibrante e inexpugnável, impulsionaram,
em trajetória constante e ascendente, o nome da nobre arma Azul Turquesa, o nome da nossa 4ª Cia E Cmb
Mec.
Fui por três anos um privilegiado em poder conviver com profissionais de irretocável postura e
gabarito, homens valorosos que enobreceram o meu comando e simplificaram a difícil arte de comandar.
Hoje, com o coração partido, despeço-me desta casa que sendo extensão da minha própria, causa-me
um sentimento tão doloroso quanto possível, imposições da profissão que vocacionados abraçamos.
Saibam todos que em nossa nova residência, eu e minha família, estaremos sempre rememorando
tudo que aqui vivemos, a felicidade expressa no brilho de cada militar por pertencer a esta nobre casa, o
brilho que permanecerá como chama eterna, no profundo dos nossos pensamentos, dos nossos corações.
Muito obrigado, 4ª Cia E Cmb Mec!
Maj Eng ORLANDO MARQUES CARDEAL, Bol Int 015, de 22 Jan 98
“ 5º Comandante da Unidade e o 2º Comandante a ser reconduzido no comando;
“ Participação de toda a Unidade no grande Exercício de Defesa Interna, realizada no âmbito do
Comando Militar do Oeste, durante o Período de Adestramento de 1995;
“ Conquista pela 1ª vez, nas instalações de um dos mais tradicionais Regimentos de Cavalaria - 11º
R C Mec (Ponta Porã-MS), a Olimpíada da 4ª Bda C Mec - Olimpíada Guaicurus - feito de excepcional
magnitude, pois somente uma Unidade havia ganho todas as olimpíadas até então, o 20º RCB, com o triplo do
efetivo da 4ª Cia E Cmb Mec. Esse feito foi tão memorável que a Unidade recebeu congratulações de quase
todas as Unidades do CMO/9ª DE e das demais Unidades de Engenharia espalhadas pelos rincões do Brasil.
Como particularidade desse importante evento, a Unidade destacou o atleta mais laureado e o de maior
destaque da Olimpíada, além de tornar-se tri-campeã na modalidade de corrida rústica;
“ Aumento do estreitamento de amizade e de relacionamento entre a Unidade e a comunidade;
“ Reforma de todos os Próprios Nacionais Residenciais (PNR) da Vila dos Oficiais;
“ Construção e inauguração do Clube de Oficiais de Jardim;
“ Participação na realização do 1º exercício de Jogos de Guerra no âmbito do Comando Militar do
Oeste, realizado no 20º RCB (Campo Grande-MS), no ano de 1997;
“ Instituição do Troféu Eficiência, competição entre as frações do Efetivo Variável, realizada
durante a Fase de Instrução Individual Básica;
“ Realização da atividade comemorativa à Semana do Soldado, de grande repercussão positiva na
comunidade, denominada "Soldado por 1 Dia";
“ Conquista pela 2ª vez, do título de campeão geral da Olimpíada da 4ª Bda C Mec - Olimpíada
Guaicurus, no ano de 1997, mostrando a todas as Unidades da Bda Guaicurus, o valor do nobre e indômito
soldado de engenharia, com destaque especial para equipe de corrida rústica, que naquele ano, consegue a 6ª
vitória consecutiva;
“ Realização da 7ª edição da Olimpíada Interna - a maior olimpíada interna de todos os anos de sua
criação - com a disputa de 13 modalidades;
“ Participação da Unidade na realização da 1ª Operação "Fronteira Verde", Exercício de Grande
Comando que envolveu todas as Unidades do CMO/9ª DE;
“ Arborização da Vila dos Oficiais e da Vila dos Subtenentes e Sargentos.
Solenidade de Passagem e
Assunção de Comando
Solenidade de Passagem e
Assunção de Comando
Solenidade de Encerramento da
Olimpíada Guaicurus, quando a
4ª Cia E Cmb Mec tornou-se
Campeã, em momento histórico,
no ano de 1995, no 11º R C
Mec (Ponta Porã-MS)
Inspeção da FIIQ, pelo Cmdo da
4ª Bda C Mec - Gen Muxfeldt Oficina de Pontagem
Inspeção da FIIQ, pelo Cmdo da
4ª Bda C Mec - Gen Muxfeldt Palavras do E3/Bda
Competição de
Cabo-de-Guerra
Olimpíada Interna/96
Momento emocionante
de uma puxada
Solenidade de Encerramento da
Olimpíada Guaicurus, quando a
4ª Cia E Cmb Mec tornou-se BiCampeã, em mais um momento
histórico, no ano de 1997, no
20º RCB (Campo Grande-MS)
Casamento coletivo realizado
para os vários casais de
militares do Efetivo Profissional
Maj Cardeal, sua esposa
Rosilei e seus filhos:
Vanessa, Diogo, Alexsander
e Natasha
22 Jan 98 a 17 Jan 01
Y Maj Eng ÉLCIO DE BARROS GALÍCIA, nascido em Bela Vista-MS, em
14 de janeiro de 1961, sendo declarado Aspirante-a-Oficial de Engenharia em 15
de dezembro de 1984 e promovido a Major em 30 de abril de 1998.
Y Possui o Curso de Engenharia da Academia Militar das Agulhas Negras, o
Curso Básico Pára-quedista e o Curso de Aperfeiçoamento da Escola de
Aperfeiçoamento de Oficiais.
Y Foi condecorado com a Medalha Militar de Bronze e a Medalha das Nações
Amigas.
Y Principais funções exercidas antes do Comando: Subcomandante da 4ª
Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada e Subcomandante da
Companhia de Engenharia da Força de Paz de Angola (ÁFRICA).
Y Última função exercida: Subcomandante da 4ª Companhia de Engenharia de
Combate Mecanizada.
Y Casado com a Sra Patrícia Helou dos Reis Ruiz, possuindo dois filhos.
Neste momento em que entrego o Comando da Cia Ten Cel JUVÊNCIO, como em um videotape, vem
à minha memória acontecimentos de quase 5 anos nesta região. Enumerá-los seria quase impossível; separálos em positivos e negativos correria o risco de cometer engano.
Então, só posso neste derradeiro ato agradecer a Deus que por sua vontade deu-me a oportunidade
desta experiência maravilhosa de conduzir homens em busca de um objetivo comum, envoltos pela harmonia
e paz de espírito, ambiente profissional privilegiado desta Unidade azul-turquesa.
Aos comandantes imediatos que a oportunidade de comando possibilitou-me conhecer, o então Gen
Bda VIRGÍLIO RIBEIRO MUXFELD, o Gen Bda MAURO PATRÍCIO BARROSO e o Gen Bda JOÃO
ALEXANDRE FILHO, agradeço a confiança em mim depositada, o trato humano e profissional que sempre
recebemos, para desempenharmos da melhor maneira possível nossas atribuições. Ao Gen YVAN VARJÃO,
atual Cmt da 4ª Bda C Mec, de igual maneira registro meus agradecimentos, pela distinção e amizade que
usara para com a 4ª Cia E Cmb Mec. Ao Sr Gen Div ROBERTO SCHIFER BERNARDI, Cmt Mil Oeste, o
nosso respeito e nossa gratidão pela forma cordial com que a nossa Unidade sempre fora tratada.
Aos munícipes e autoridades de JARDIM e GUIA LOPES DA LAGUNA que me acolheram e me
fizeram parte integrante de suas comunidades, registro o coração dividido de um filho que parte. Sinto-me
realmente, um verdadeiro filho da terra, por dois motivos, o primeiro pela forma como fui recebido e tratado
por todos e em segundo lugar pelo título de cidadão jardinense outorgado pela Câmara de Vereadores de
JARDIM neste ano que passou.
Quero também agradecer a vocês meus camaradas da ativa e da reserva e seus familiares, que
sempre buscaram apoiar-me e ajudar na condução dos trabalhos inerentes à nossa profissão. Militares
dotados do mais profundo sentimento do dever e de amor ao Exército e ao nosso Brasil, equipe privilegiada
de trabalho que em muito facilitaram a nobre e difícil missão de comandar.
Neste momento eu quero fazer um agradecimento todo especial a um casal que nas horas mais
difíceis, esteve ao meu lado, meus pais, exemplo de convivência e amor familiar. Ao agradecê-los estendo
também tal reverência aos meus preciosos amigos, porque não dizer, pais jardinenses e lagunenses, os quais
deixo a minha profunda gratidão.
Aos meus filhos CAIQUE e LUIZA que durante este tempo todo foram privados de uma convivência
maior face à situação imposta pela vida, e a distância entre JARDIM e CAMPO GRANDE, fatos estes que
não deixaram que o amor fosse desfeito ou sofresse qualquer ruga.
Ao companheiro que dará continuidade ao trabalho, Maj ABÍLIO, desejo a mesma sorte que Deus me
agraciara, ao passo que transmito-lhe a segurança que de igual maneira, com o mesmo carinho, será
acolhido pelas cidades irmãs do velho MIRANDA e abraçado pela incondicional lealdade, consideração e
respeito que a 4ª Cia E Cmb Mec houve-se com seu, agora, ex-comandante.
Gostaria de dizer mais, porém a emoção é mais forte, pois aqui em JARDIM eu vivi.
Finalmente, sigo para a cidade de DOURADOS com a satisfação do dever cumprido e a consciência
tranqüila de que tudo que era para ser feito foi feito.
Muito obrigado!
Maj Eng ÉLCIO DE BARROS GALÍCIA, Bol Int 012, de 17 Jan 2001
“ 6º Comandante da Unidade e o 3º Comandante a ser reconduzido para mais um ano de Comando;
“ 2º Comandante a receber o Título de "Cidadão Jardinense", no ano de 2000;
“ Participação da Unidade na realização da 1ª Marcha Cívico-Cultural "RETIRADA DA
LAGUNA", quando foi reconstituído aquele célebre episódio da Guerra do Paraguai;
“ Conquista da Olimpíada Guaicurus, sangrando-se Bicampeã do Grupamento valor Subunidade,
no ano de 1999;
“ Realização do exercício de Jogos de Guerra, com o Estado-Maior da Unidade, no 20º RCB
(Campo Grande-MS);
“ Participação da Unidade na realização da 3ª Operação "Fronteira Verde", Exercício de Grande
Comando que envolveu todas as Unidades do CMO/9ª DE e do Jogos de Guerra da 18ª Bda Inf Fron, realizado
no 20º RCB (Campo Grande-MS);
“ Valorização da modalidade de orientação, com a realização, ao longo do ano de instrução, de
pistas de orientações pelos Quadros da OM, com o objetivo de levantar novos valores para a equipe de
orientação da Unidade, além de aprimorar e manter elevado os níveis de conhecimento dos participantes;
“ Nomeação da Casa de Hóspedes de Oficiais, para "Casa de Hóspedes Retirada da Laguna", em
homenagem aos heróis da histórica Retirada, ocorrida nesta região;
“ Participação da Unidade em vários exercícios de adestramento, com destaque para a "Operação
Censo 2000" - apoio ao ressenceamento nas áreas rurais dos municípios de Jardim-MS e de Guia Lopes da
Laguna-MS; e para a "Operação Boiadeiro", em apoio ao órgãos de fiscalização sanitária animal, contra a
entrada de febre aftosa no país;
“ Inauguração do novo conjunto de mastros, colocado no Pátio de Formaturas, em conjunto com o
Cmt da 4ª Bda C Mec, Gen Bda Mauro Patrício Barroso;
“ Recebimento, pela 1ª vez na Unidade, da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, que
agraciou militares da OM com a Medalha da Vitória;
“ Realização da 1ª competição de "Puxada do Urutu", como parte da programação comemorativa à
Semana da Engenharia;
“ Recebimento da Denominação Histórica "Companhia Tenente Coronel Juvêncio" e do
Estandarte Histórico, assinado pelo Comandante do Exército em Port nº 166-Cmt Ex, de 05 Abr 00;
“ Recebimento pela 1ª vez na Unidade, do Diretor de Ensino Preparatório e Assistencial, Gen Bda
Ulisses Lisboa Perazzo Lannes, no ano de 2000;
“ Realização da Competição de Pontagem - "Prova Sd Jefferson", no ano de 2000, com a
participação pela 1ª vez na competição, do Pel Eq Ass, em conseqüência da nova doutrina de emprego da
Arma de Engenharia;
“ Realização do exercício nível Subunidade, denominado "Operação Papa-Léguas", com o
envolvimento de toda a Unidade e a participação efetiva de 3 Pelotões de Engenharia de Combate;
“ Confecção e aposição à entrada do Pavilhão de Comando das molduras do Distintivo Histórico
da 4ª Cia E Cmb Mec e da 4ª Bda C Mec;
“ Confecção e inauguração do palanque móvel para formaturas, com sua inauguração realizada em
formatura geral da Unidade;
“ Confecção e colocação do Busto do Tenente Coronel Juvêncio Manoel Cabral de Menezes à
entrada do Pavilhão de Comando;
“ Confecção do Estandarte Histórico da Unidade, adquirido com a contribuição espontânea de seus
integrantes.
Solenidade de Passagem e
Assunção de Comando
Visita do Cmt da 4ª Bda C Mec Gen Barroso - ao Cemitério dos
Heróis da Retirada da Laguna
Visita da Associação dos Ex-Combatentes
do Brasil, ocasião em que o Estandarte
Histórico da Unidade foi agraciada com a
Medalha da Vitória, em 2001
Adestramento da tropa em
Pontagem (VBTP URUTU
sendo transportada em
Portada Leve
Desfile do Pelotão de
Operações Especiais por
ocasião do aniversário de
Jardim, em 14 Mai 2001
Apresentação do Estandarte
Histórico aos Cb/Sd
Da Direita para a esquerda: Cap Biancão, Sra
Isabel, Maj Galícia, Maj Cardeal, Sra Rosilei,
Sra Cleópatra e 1º Ten Azevedo com seu filho,
Matheus, após almoço de confraternização
por ocasião das comemorações do
aniversário da Unidade, em Dez 2000
Solenidade de Passagem e
Assunção de Comando
Abraço emocionado em sua mãe,
Sra Olga, após a inauguração do
retrato na Galeria dos ExComandantes da Unidade
17 Jan 01 a 21 Jan 03
Y Maj Eng ABÍLIO SIZINO DE LIMA FILHO, nascido em Curitiba-PR, em 03
de maio de 1960, sendo declarado Aspirante-a-Oficial de Engenharia em 07 de
dezembro de 1985 e promovido a Major em 31 de agosto de 1998.
Y Possui o Curso de Engenharia da Academia Militar das Agulhas Negras, o Curso
de Equipamento de Engenharia da Escola de Instrução Especializada, o Curso de
Aperfeiçoamento da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e o Curso de Técnica
de Ensino do Centro de Estudos de Pessoal.
Y Foi condecorado com a Medalha Militar de Bronze e a Medalha da Vitória.
Y Principais funções exercidas: Instrutor-Chefe do Curso de Engenharia da Escola
de Sargentos das Armas (Três Corações-MG) e Subcomandante da 15ª Cia E Cmb
(Palmas-PR).
Y Última função exercida: Adjunto da Sub Seção de Pesquisa da Academia Militar
das Agulhas Negras (Resende-RJ).
Y Casado com a Sra Jacqueline Iório Rosendo de Lima, possuindo uma filha.
Meus comandados, à cerca de dois anos assumia o comando desta Unidade, ciente da grande
responsabilidade que a Instituição me confiara e do excelente conceito que esta Unidade possuía, o qual
extrapolava os limites da 4ª Bda C Mec .
Neste momento em que contemplo o olhar de cada um de vocês, agradeço a Deus pelo privilégio a
mim concedido - o de comandar homens abnegados, responsáveis e leais, onde pude observar em muitas
oportunidades que o interesse comum, o espírito de corpo, a camaradagem e o amor ao Exército esteve
sempre acima do interesse pessoal ou particular.
Aos companheiros da reserva que escolheram esta região para o merecido descanso após anos de
dedicação a Força Terrestre o respeito e consideração pelos momentos compartilhados durante o período
de meu comando.
Ao Sr Gen Bda Yvan Luiz Madruga Varjão, comandante da 4ª Bda C Mec - Brigada Guaicurus, a
quem igualmente tive a satisfação de ter como comandante de Brigada, agradeço pela orientação segura e
oportuna, pelo apoio, confiança e amizade dispensados a meu comando. Ao Sr Gen Ex Sérgio Ernesto Alves
Conforto que proporcionou manter as melhores relações profissionais e pessoais, o meu sincero
agradecimento. Ao Sr Gen Div Carlos Alberto Pinto Silva, atual Comandante Militar do Oeste–9ª DE o
nosso respeito, admiração e gratidão pelo trato cordial dispensado a nossa Companhia.
Das autoridades e amigos de Jardim, Guia Lopes da Laguna e Bonito, levo no coração a atenção e
carinho dispensados ao meu comando e em particular a minha família. Muito obrigado pelas oportunidades
que tivemos de estar lado a lado nas ações sociais, nas atividades de lazer ou desportivas.
Desta região abençoada por Deus, levo imagens que não se apagarão de minha memória como a
revoada das araras, dos tucanos e tantos outros pássaros que fazem de cada manhã uma festa sem igual; do
por do sol - um espetáculo indescritível; dos dourados, corimbas e piraputangas que povoam os rios de
águas cristalinas e tantas outras belezas naturais as quais tive a oportunidade de conhecer.
Meu agradecimento especial a minha amada esposa - Jaqueline, sustentáculo que esteve sempre a
meu lado, sem a qual seria mais difícil cumprir esta missão; de modo algum poderia esquecer de mencionar
minha filha querida - Ester, que me recebia todos os finais de tarde com seus beijinhos e abraços através dos
quais eu renovava minhas forças para continuar a jornada.
Ao Maj França que em poucos minutos assumirá o comando da Cia desejo de coração que seja muito
feliz e que Deus o abençoe nesta árdua porém nobre e gratificante missão. Tenha a certeza que a equipe de
trabalho da 4ª Cia E Cmb Mec - Cia Ten Cel Juvêncio corresponderá a altura sua expectativa de comando
no anseio de atingir os objetivos traçados pela Bda. Tenha a certeza também que esta comunidade amiga e
hospitaleira o acolherá com muito carinho.
Doravante estarei em Brasília onde prosseguirei meu trabalho com a mesma simplicidade, servindo a
Instituição que tanto prezo e da qual tenho um grande orgulho profissional de pertencer. Levo a certeza de
que aqui em Jardim combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé.
Muito Obrigado.
Maj Eng ABÍLIO SIZINO DE LIMA FILHO, Bol Intr014, de 21 Jan 03
“ 7º Comandante da Unidade;
“ Recebimento da delegação de Cadetes do 4º ano do Curso de Engenharia da Academia Militar
"Marechal Francisco Solano Lopes", do Exército Paraguaio, em visita de estreitamento de laços de amizade
entre o Exército Brasileiro e o Exército Paraguaio;
“ Realização de Estágio de Explosivos e Destruição de Engenhos Falhados, para oficiais das
Turmas de Levantamento e Destruição de Engenhos Falhados das diversas OMDS da 4ª Bda C Mec;
“ Apoio prestado à missão de combate ao incêndio florestal de grandes proporções, que atingiu o
Parque Nacional da Serra da Bodoquena, no mês quente e seco de agosto de 2001;
“ Recuperação e revitalização do Museu da CER-3, por ocasião da visita do Cmt Militar do Oeste,
Gen Div Conforto, em dois meses de intensos trabalhos, além da criação da Comissão Permanente do Museu
da CER-3;
“ Visita de Inspeção pelo Comandante Militar do Oeste/9ª Divisão de Exército, quando toda a
Unidade foi colocada em Situação de Apronto Operacional (SAO), em uma das movimentações de tropa
nunca antes visto na 4ª Cia E Cmb Mec;
“ Recebimento de delegação de cadetes do 4º ano, do Curso de Engenharia, da Academia Militar
das Agulhas Negras (Resende-RJ), em Estágio de Preparação Específica (EPE), na área do Comando Militar
do Oeste;
“ Participação efetiva da Unidade na "Operação Araçari", grande manobra que envolveu toda a
OM, em particular o Estado-Maior, a Seção de Comando, os 1º, 2º e 3º Pel E Cmb, realizada na Região de
Maracaju-MS;
“ Recuperação de 100 (cem) quilômetros de estradas vicinais no município de Antônio João-MS,
após convênio firmado entre a 4ª Bda C Mec (Dourados-MS) e aquela prefeitura municipal;
“ Participação na "Operação Relâmpago", exercício de Capacitação Técnica e Tática do Efetivo
Profissional da Unidade, realizado na Região de Bela Vista-MS;
“ Construção e inauguração do conjunto arquitetônico, Praça e Capela de São Francisco de Assis;
“ Participação no Exercício de Posto de Comando, realizado simultaneamente em todas as Unidade
da 4ª Bda C Mec, com a instalação e a operação do PC da 4ª Cia E Cmb Mec na área de instrução da OM;
“ Criação da Seção de Aquisições, Licitações e Contratos (SALC), com o objetivo de proceder às
licitações bem como seus lançamentos nos Sistemas da Administração Federal;
“ Recebimento da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, que agraciou militares da OM e o
Estandarte Histórico com a Medalha da Vitória;
“ Participação expressiva na Olimpíada Guaicurus, classificando-se em 2º Lugar Geral, no ano de 2002;
“ Reinauguração do Hotel de Trânsito de Oficiais "Retirada da Laguna", após reforma e
ampliação;
“ Denominação das ruas e alamedas do interior da Unidade;
“ Criação do Informativo "O Cambaracê", como forma de divulgar e registrar as atividades
desenvolvidas pela Unidade, no âmbito do CMO/9ª DE e das demais Unidades de Engenharia espalhadas
pelos diversos rincões do país.
Solenidade de Passagem e
Assunção de Comando
Solenidade de Passagem e Assunção de Comando
Visita de estudantes das redes
de ensino de Jardim e Guia
Lopes da Laguna, após
reforma e revitalização do
Museu da CER-3
Unidade em Situação de Apronto
Operacional, durante a visita de
inspeção do Cmt Militar do Oeste Gen Conforto - e seu Estado-Maior
Visita de Cadetes do 4º Ano do Curso
de Engenharia da AMAN ao Cemitério
dos Heróis da Retirada da Laguna
Estágio de Oficial de Operações Campo de Instrução de Betione
Operação Araçari - Sinalização
de travessia a vau de viatura
blindada M-41
Inauguração do conjunto
arquitetônico - Praça e Capela de
São Francisco de Assis - Padroeiro
da Arma de Engenharia, em 2002
Solenidade de Passagem e
Assunção de Comando
A 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada - "BRIGADA GUAICURUS" - foi criada em 16 de dezembro
de 1980, na mesma data em que foi extinta a última Grande Unidade do Exército Brasileiro com organização
baseada em regimentos a cavalo e que lhe deu origem, a 4ª Divisão de Cavalaria , com sede em Campo Grande.
Transferida para Dourados, onde o Comando passou a ocupar as atuais instalações, enquadra as
seguintes Organizações Militares:
4ª Bda C M ec
Cmdo e Esqd C
4º Pel PE
14ª Cia Com M ec
4ª Cia Eng Cmb M ec
28º B Log M ec
9º G A C
10º R C M ec
11º R C M ec
20º R C B
17º R C M ec
Distâncias entre o Comando da 4ª Bda C Mec e suas Organizações Militares Diretamente Subordinadas (OMDS):
Dourados
(QG da 4ª Bda C Mec e
sede do 28º B Log, do
Esqd Cmdo da
4ª Bda C Mec e do
4º Pel PE)
Jardim - 4ª Cia E Cmb Mec
Bela Vista - 10º R C Mec
Ponta Porã - 11º R C Mec
Amambai - 17º R C Mec
Campo Grande - 20º RCB
Campo Grande - 14ª Cia Com Mec
Nioaque - 9º GAC
260 Km
235 Km
115 Km
138 Km
220 Km
300 Km
Sua articulação permite a ligação com o Grande Comando enquadrante, o Comando Militar do Oeste /
9ª DE, em Campo Grande , com todas as suas OMDS (incluindo seus respectivos Destacamentos de Fronteira)
e com o 17º R C Mec por via rodoviária e aérea.
BRIGADA “GUAICURUS” - Homenagem aos índios Guaicurus
Contribuíram para a conquista e manutenção de grande parte da fronteira sul-mato-grossense,
atualmente área da Brigada
1ª Ocupação Militar a partir do século XVIII (colônias militares de Brilhante e Nioaque em 1855 e
dos Dourados em 1856)
Guerra da Tríplice Aliança - transformação das colônias em distritos (Colônia Militar de Dourados 1ª resistência a força adversária - epopéia de ANTÔNIO JOÃO)
A história político-militar, a manutenção dos sítios históricos e a realização de eventos (Retirada da
Laguna - 1999, 2003 e 2004) tem atraído pessoas e valorizado a história militar.
Excelente relacionamento com os órgãos encarregados da segurança pública, como segmento político
regional e comunidade de uma forma geral
Apoio a população da área, favorecendo o padrão de qualidade de vida (Estado de Mato Grosso do
Sul - 5º no contexto nacional)
Obrigações previstas constitucionalmente
Importante salientar que a área, cuja guarda cabe atualmente à Brigada, mantém na memória episódios
de sacrifício, de patriotismo, epopéias e sítios históricos, impondo-lhe o dever de cultivá-los e honrá-los, no
cumprimento de todas as suas missões.
Neste novo milênio, a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, onipresente nesta imensa fronteira, honra os
exemplos legados por nossos antepassados, cultiva suas mais caras tradições herdadas da 4ª D C e cumpre,
diuturnamente, seu sagrado dever de preservar a soberania nacional na fronteira oeste do Brasil.
Fachada do QG da
4ª Bda C Mec
HISTÓRICO DA 4ª CIA E CMB MEC
A 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, sediada na cidade de JARDIM-MS, foi criada
pela Portaria Ministerial Nr 083, assinada em 19 de dezembro de 1985, data de seu aniversário, e
obteve autonomia administrativa em 01 de janeiro de 1987, ano em que realizou sua primeira
incorporação. Sua criação foi vinculada ao projeto de ampliação e modernização do Exército,
denominada FT-90 (Força Terrestre 1990).
O seu aquartelamento foi herdado da extinta Organização Militar de Engenharia de Construção, a
Comissão de Estradas de Rodagem Nr 3 (CER-3).
A história da 4ª Cia E Cmb Mec, confunde-se com a própria história da cidade de JARDIM, da
Arma de Engenharia e do MATO GROSSO DO SUL.
Em 1937, a 1ª Companhia do 4º Batalhão de Sapadores, que na época tinha sua sede em
AQUIDAUANA, instalou-se em terras da Fazenda JARDIM para dar continuidade à sua missão de
construção das estradas que, de AQUIDAUANA, demandavam a BELA VISTA e PORTO
MURTINHO. Em 1939, o Batalhão em questão, passou a chamar-se 4º Batalhão Rodoviário.
O movimento de construção proporcionou o surgimento do patrimônio de GUIA LOPES DA
LAGUNA e VILA JARDIM, e posteriormente, a consolidação de cada um como município.
O 4º Batalhão Rodoviário, agora com sede em JARDIM, teve o seu nome modificado para CER-3
em março de 1945. A CER-3 encerrou suas atividades a partir de 01 de janeiro de 1984, passando
seu material e pessoal para a administração do 9º Batalhão de Engenharia de Construção, com sede em
CUIABÁ-MT.
De janeiro de 1984 a dezembro de 1986, funcionou no aquartelamento uma residência avançada de
JARDIM (Res Jim), subordinada ao 9º BE Cnst, última Organização Militar a ocupar as instalações.
Para abrigar esta moderna unidade suas instalações foram completamente remodelada e adaptada.
Como forma de impedir que se perdessem os pontos de referência daquela época, e, também, reverenciar
aqueles que aqui trabalharam, sofreram e amaram, no dia 15 de maio de 1993 foi inaugurado um pequeno
museu da Comissão de Estradas de Rodagem Nr 3, Museu da CER-3, contendo diversos materiais doados pelos
ex-servidores, e das famílias de muitos outros já falecidos.
Em todos esses anos desde a sua criação, favorecida pelos laços históricos, mantém uma perfeita
interação nas comunidades locais, tendo recebido inúmeras manifestações de agradecimentos das Câmaras
Municipais e entidades em geral.
Cabe destacar ainda que, em Port Nr 166-Cmt Ex, de 05 de abril de 2000, foi concedida a denominação
histórica e estandarte histórico à 4ª Cia E Cmb Mec, “COMPANHIA TENENTE-CORONEL JUVÊNCIO”,
como justa homenagem ao TC JUVÊNCIO MANOEL CABRAL DE MENEZES, heróico Chefe da Comissão
de Engenheiros, na epopéia da “Retirada da Laguna”, no ano de 1867.
A região de JARDIM foi palco da epopéia da “Retirada da Laguna” por ocasião da Guerra da Tríplice
Aliança, tendo o Chefe da Comissão de Engenheiros das Forças em Operações ao Sul de Mato Grosso, o
insigne TC JUVÊNCIO MANOEL CABRAL DE MENEZES, sido sepultado às margens do rio MIRANDA,
onde encontra-se preservado o Cemitério dos Heróis da Retirada da Laguna.
Portão das Armas da
4ª Cia E Cmb Mec
Cap Eng PAULO IGNÁCIO DA COSTA
07 Jan 86 - 16 Jan 89
Maj Eng ALBERTO EDMUNDO FLECK
16 Jan 89 - 23 Jan 90
Maj Eng FERNANDO DOS ANJOS SOUZA
23 Jan 90 - 25 Jan 93
Maj Eng PAULO ROBERTO DE FREITAS MOLINA
Maj Eng ORLANDO MARQUES CARDEAL
16 Jan 95 - 22 Jan 98
Maj Eng ÉLCIO DE BARROS GALÍCIA
22 Jan 98 - 17 Jan 01
Maj Eng ABÍLIO SIZINO DE LIMA FILHO
17 Jan 01 - 21 Jan 03
Maj Eng LUIS FERNANDO FRANÇA SOUSA
25 Jan 93 - 16 Jan 95
SÍNTESE HISTÓRICA DE SUA CRIAÇÃO
BOLETIM DO EXÉRCITO Nº 9
De 3 de março 1945.
Aviso nº 497, de 26-II-1945 – Constituição da Comissão de Construção de Estradas de Rodagem para o Estado
de Mato Grosso e Ponta Porã.
COMISSÃO DE CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS DE RODAGEM PARA O ESTADO DE
MATO GROSSO E TERRITÓRIO DE PONTA PORÃ.
(Constituição)
Aviso n. 497, de 26 de fevereiro de 1945:
“Como medidas decorrentes do Decreto n. 17.832, de 20 de fevereiro de 1945, determino o seguinte:
a) As atuais missões cometidas ao 4º Batalhão Rodoviário passam a ser desempenhadas pela Comissão de
Construção de Estradas de Rodagem para o Estado de Mato Grosso e Território de Ponta Porã
(C.E.R.M.G.P.P.) que se constitui em unidade administrativa.
b) Terá de início os seguintes encargos:
1 – Construção da rodovia Aquidauana – Fazenda Jardim – Bela Vista.
2 – Idem, do trecho Jardim – Pôrto – Murtinho.
3 – Liquidação dos compromissos e encargos assumidos por aquele Batalhão
c) Na parte que lhe couber do Plano Geral de Viação Nacional, a C.E.R.M.G.P.P. respeitará as condições
técnicas características das obras de arte e demais especificações respectivas.
d) A mesma Comissão será assim constituída, em face das missões de que ficará encarregada:
Chefe – um oficial superior de Engenharia (Q.T.A).
Subchefe e Chefe do Escritório Técnico – um oficial superior de Engenharia (Q.T.A.),.
Fiscal Administrativo e Secretário – um Capitão de Engenharia.
Adjuntos – dois Capitães de Engenharia.
Auxiliares – três Tenentes de Engenharia (da ativa ou da reserva).
Médico – um Capitão ou 1º Tenente.
Tesoureiro – um 1º Tenente I.E.
Almoxarife – um 2º Tenente I.E.
Serviços gerais:
6 Sargentos de fileira.
1 Sargento enfermeiro – veterinário.
1 Sargento enfermeiro.
2 Sargentos radiotelegrafistas
3 cabos de fileira
1 cabo telegrafista.
O pessoal poderá ser aumentado ou diminuído de acordo com as necessidades do serviço.
e ) A C.R.M.G.P.P. dependerá tecnicamente da Diretoria de Engenharia, à qual cabe o exame e aprovação
dos projetos e orçamentos dos trabalhos, bem como a expedição de ordens e instruções que se tornarem
necessárias.
f) Aos oficias e praças da C.E.R.M.G.P.P. serão abonadas, à conta das respectivas dotações orçamentárias, as
gratificações e diárias estabelecidas pela Portaria n. 528, de 23-V-940, do Ministério da Viação e Obras
Públicas.
g) O pessoal Militar do 4º Batalhão Rodoviário será aproveitado, dentro da presente organização, na
Comissão; os excedentes terão o conveniente destino a critério das Diretorias de Armas, Saúde e Intendência e
do Comandante da 9ª R.M.
O atual Comandante do 4º Batalhão Rodoviário desempenhará, até ulterior deliberação, as funções de
Chefe da C.E.R.M.G.P.P.
h) O material bélico, de intendência, de transmissões, saúde, bem como o de Engenharia e técnico, necessária
aos serviços, será, a critério do Chefe da Comissão, transferido para a carga desta, devendo o restante, depois
de relacionado, ser recolhido aos serviços provedores.
i) O acervo proveniente de verbas destinadas à construção de estradas será transferido para a C.E.R.M.G.P.P.
de acordo com as necessidades e a critério da Diretoria de Engenharia.
j) A C.E.R.M.G.P.P. deverá achar-se constituída e em pleno funcionamento a partir de 1º de abril próximo
futuro, devendo nessa data achar-se sem efetivo o 4º Batalhão Rodoviário,
- A Comissão de Estradas de Rodagem Nº 3 era uma Unidade Militar de Engenharia do Exército Brasileiro,
com a constituição dos atuais Batalhões de Engenharia de Construção (militares e civis trabalham juntos, na
mesma missão), criada em 26/02/1945, por transformação do 4º Batalhão Rodoviário, instalando-se em terras da
Fazenda JARDIM, de propriedade do Sr FÁBIO MARTINS BARBOSA.
- Tinha o objetivo de promover o desenvolvimento nacional, com a missão de construção, reparação e
manutenção de estradas que, de AQUIDAUANA, demandavam à BELA VISTA e à PORTO MURTINHO,
carentes em vias de acesso naquela época.
- Com a chegada do Major ALBERTO RODRIGUES DA COSTA, 2º comandante da CER-3 que dava seus
primeiros passos, houve a preocupação com a precariedade das instalações e das condições sanitárias dos
militares e demais servidores civis. Em entendimento com o Fazendeiro, Sr FÁBIO MARTINS BARBOSA,
adquiriu e loteou cerca de 40 hectares de terras, vendendo os 248 lotes por ele divididos, aos funcionários da
Comissão. Em 1949 já era visível o loteamento e a abertura de ruas e da praça, da futura cidade de JARDIM.
- Com a instalação da Comissão, o progresso se
fez presente, naturalmente. Tudo girava em torno da
Comissão. As questões da comunidade em lazer,
saúde, esporte, educação, cultura e trabalho, tinham
profundas ligações com a Comissão.
- A educação e a saúde são capítulos à parte na
história da cidade. A enfermaria da CER-3 atendia a
população com cirurgias de pequena e média
complexidade, tratamento e consultas. O Educandário
CORONEL FELÍCIO, criado inicialmente para
atender aos filhos dos militares e dos servidores civis,
foi um empreendimento de muito sucesso.
Posteriormente foi transformado em Escola CORONEL FELÍCIO e passou a atender toda a comunidade.
“ Pavimentação de 68 km na rodovia BR 262, entre Miranda e Aquidauana;
“ Implantação de 68 km das rodovias BR 19 / 060, ligando as cidades de Aquidauana - Jardim - Bela
Vista, com características de rodovia de 2ª classe;
“ Implantação dos 312 km das rodovia BR 267, ligando as cidades de Maracaju - Jardim - Porto
Murtinho, com características de rodovia de 2ª classe;
“ Implantação de 183 km da rodovia BR 262, no trecho Aquidauana - Rio Paraguai - Corumbá;
“ Implantação de 26 km da rodovia BR 454, no trecho do entroncamento BR 263 / Rio Verde;
“ Implantação da variante de acesso à Ponte Internacional do Rio Apa, na cidade de Bela Vista, com
extensão de 3,2 km, com duas pistas de 7,0m de largura e um canal de drenagem central;
“ Construção de 2000 m de pontes de concreto armado (obras de arte);
“ Construção dos campos de pouso de Jardim e de Bela Vista;
“ Restauração e ampliação do campo de pouso de Porto Murtinho;
“ Construção do aquartelamento da CER-3, em Jardim;
“ Construção de 25 casas para oficiais e sargentos da CER-3, em Jardim;
“ Construção das instalações da Residência Especial de Miranda;
“ Construção de 41 casas de madeira para oficiais, sargentos e servidores da Residência Especial de
Miranda;
“ Construção das instalações da antiga Residência Especial de Antônio Maria Coelho, Seção Especial de
Pontes, Usina de Redentora, Usina de Agachi e Conjunto de Britagem de Duque Estrada;
“ Fornecimento de energia elétrica à Jardim e Guia Lopes da Laguna, até 1º de julho de 1978.
- O Decreto nº 88.537, de 19 de julho de 1983, extinguiu a CER-3, a contar de 1º de janeiro de 1984. Os
atos complementares baixados pelo então Ministério do Exército, designou o recolhimento de todo patrimônio
ao 9º Batalhão de Engenharia de Construção, que passou a operar com a Residência Especial de Jardim.
- De janeiro de 1984 a dezembro de 1986, funcionou a Residência Avançada de JARDIM (Res Jim),
subordinada ao 9º BE Cnst, última Organização Militar a ocupar as instalações, até a criação e ativação da
4ª Cia E Cmb Mec, em 85/87.
Vista da entrada da CER-3
(à direita as instalações da
Enfermaria)
TC Eng RAIMUNDO THEOTÔNIO
DE MORAIS QUADROS
01 Abr 45 - 10 Set 45
Maj TA ALBERTO RODRIGUES
DA COSTA
11 Set 45 - 09 Out 47
TC Eng FLÁVIO DUNCAN DE
LIMA RODRIGUES
10 Out 47 - 31 Out 50
TC Eng NELSON FELÍCIO
DOS SANTOS
01 Nov 50 - 30 Jul 58
TC Eng AUGUSTO JOAQUIM
STUCK DE ALENCASTRO
07 Nov 58 - 09 Ago 64
TC ÁTALO DUARTE SAMPAIO
25 Jul 66 - 13 Abr 67
Maj Inf T PAULO AMÉRICO DOS REIS
14 Abr 67 - 23 Fev 71
Maj Eng QEM DALVO JOÃO STORCHI
12 Jul 71 - 15 Abr 74
TC Eng QEM JOSÉ VICENTE DE
SANCTIS PIRES
09 Mai 74 - 29 Jul 76
TC QEM JAIME RIBEIRO
30 Jul 76 - 08 Mai 79
TC QEM FRANCISCO DE ASSIS
CARVALHO SANTOS
04 Set 79 - 27 Jan 83
TC QEM MARCELO JOSÉ CRIVELLI
27 Jan 83 - 31 Dez 83
Antigo distrito do município de BELA
VISTA, tem sua história ligada ao desbravamento e
conseqüente povoamento das terras daquele
município, quando os irmãos GABRIEL e JOSÉ
FRANCISCO LOPES, espalhando-se pela zona sul
do então ESTADO DO MATO GROSSO, chegaram
até
as campanhas paraguaias indo um deles,
GABRIEL LOPES, iniciar os esteios de uma fazenda
pecuária, às margens do Rio APA, possivelmente em
1846.
Igreja N S Fátima - Gemerson Rogério Tomasi
Sabe-se que GABRIEL e seu irmão JOSÉ
FRANCISCO LOPES, exploraram aquela região em todos os sentidos, tornando-se profundos conhecedores de
suas terras tanto que na GUERRA DO PARAGUAI, quando as forças brasileiras efetuaram a célebre e histórica
“Retirada da Laguna”, foi JOSÉ escolhido para guia da coluna que recuava, prestando inestimáveis serviços às
tropas de CARLOS CAMISÃO, levando com segurança até 52 Km antes da cidade de NIOAQUE, quando veio
a falecer vítima do “cólera morbus”, precisamente onde hoje se levanta a cidade de GUIA LOPES DA
LAGUNA, distante aproximadamente 3 Km da cidade de JARDIM.
Possuindo férteis campos pastoris e
regulares aguadas, cedo houve o estabelecimento de
várias fazendas destinadas a criação de gado bovino,
realizando-se de maneira progressiva o povoamento
da terras do atual município. JÚLIO ROMEU
MARIANI, EUZÉBIO PAZ, BERNARDINO
MACHADO DA SILVA, CIRILO BRAGA,
NEWTON CAMPBEL, NELSON TAVARES,
CLÓVIS LORENTZ CARVALHO, CLAUDIONOR
S. CHERMONT, VIRGÍLIO CEZÓSIMO e outros,
juntamente com as respectivas famílias, foram os
responsáveis pelo povoamento inicial da região de
Igreja de Santo Antônio (Projeto Original) - Museu da CER-3
JARDIM, na qualidade de seus primeiros moradores.
Em 1937, a 1ª Companhia do 4º Batalhão de Sapadores de AQUIDAUANA, se instalou na Fazenda
JARDIM (hoje GUIA LOPES DA LAGUNA) para dar continuidade à sua missão de construção das estradas
que de AQUIDAUANA, demandavam a BELA VISTA e PORTO MURTINHO.
Em 1939 o Batalhão em questão passou-se a
chamar 4º Batalhão Rodoviário e neste mesmo ano
transferiu-se para a margem esquerda do Rio
MIRANDA (local atual da 4ª Cia E Cmb Mec).
Em Mar de 1945, o Batalhão foi extinto e
criada a Comissão de Estradas de Rodagem nº 3
(CER-3). Em 11 Set 45, assume a chefia da CER-3,
o Major ALBERTO RODRIGUES DA COSTA, por
motivos que constam do seu memorial histórico
(existente na Prefeitura Municipal de JARDIM). Em
14 Mai 46 (aniversário da cidade) o Maj COSTA
Esporte Clube Jardim (Projeto Original) - Museu da CER-3
(fundador de JARDIM), procedeu ao loteamento e
distribuição de 40 hectares de terras adquiridos junto ao fazendeiro FÁBIO MARTINS BARBOSA,
proprietário da Fazenda JARDIM. Tal providência muito contribuiu para o rápido crescimento de uma
povoação que se formara à sombra do 4º Batalhão Rodoviário e posteriormente CER-3.
Nove anos depois, em 13 de setembro de 1948, por empenho dos moradores do povoado, era ele
elevado à categoria de distrito, por Lei Estadual nº 119, daquela data e incorporado ao município de BELA
VISTA, assim figurado no quadro anexo ao Decreto Estadual nº 583, de 24 de dezembro de 1948, relativo a
divisão territorial do Estado, no período de 1949/1953.
A Lei nº 677, de 11 de dezembro de 1953,
determinou o desmembramento da área do distrito de
JARDIM, a fim de constituir o atual topônimo,
aparecendo, nessa categoria no quadro anexo à Lei nº
370, de 31 de Julho de 1954, que retificou as Leis que
modificaram o quadro territorial do Estado
Quinquênio 54/58, sendo constituído termo judiciário
da Comarca de BELA VISTA.
Hoje o município de JARDIM consolida-se
como um expoente nesta região sudoeste do estado,
destacando-se em todos os setores da sociedade e no Rv BR 060/267 - Gemerson Rogério Tomasi
agro-negócio, voltada para a preservação ambiental,
valorização de sua região histórica e divulgação do turismo local, sem perder, às custas do progresso, sua
identidade de cidade interiorana, onde a vida passa sem pressa e as crianças brincam sem se preocuparem, em
praças e jardins floridos.
Informativo criado no Comando do Major Abílio Sizino de Lima Filho, no ano de 2001, em edição
bimestral, com a finalidade de divulgar as atividades desenvolvidas pela 4ª Companhia de Engenharia de
Combate Mecanizada - Companhia Tenente Coronel Juvêncio.
Ao longo desses anos, o informativo procurou acompanhar a modernidade e a velocidade da
informação, registrando as diversas atividades desenvolvidas, sejam educativas, militares, sociais ou
informativas, mantendo, sempre, o mesmo objetivo: divulgar o nome forte dessa querida Unidade, buscando
atingir a meta de "ser a melhor e mais operacional Unidade de Engenharia do Comando Militar do Oeste e 9ª
Divisão de Exército".
Neste espaço de tempo sofreu naturais modificações, passou a ser editado mensalmente, melhorou sua
diagramação, e hoje, apoiado pelas entidades patrocinadoras, apresenta-se atual, moderno e eficaz veículo de
comunicação social, informando, divulgando e registrando os feitos e a história da 4ª Cia E Cmb Mec às demais
Unidade do CMO/9ª DE e as de Engenharia, espalhadas por este imenso Brasil.
Edição histórica, o Especial, de Jul/2001,
que materializou a idéia do Informativo
A Edição nº 01, de Ago/Set 2001, que
emprestou força às demais edições
O museu da CER-3 foi criado, fruto da visão de futuro do então Cmt da 4ª Cia E Cmb Mec, o Maj Eng
FERNANDO DOS ANJOS SOUZA. Após a nomeação de uma comissão para sua criação, sem sucesso, o Maj
FERNANDO passa o Comando da Unidade ao Maj Eng PAULO ROBERTO DE FREITAS MOLINA.
O Maj MOLINA então, forma uma nova comissão que, em reunião no dia 26 Fev 93, inicia
efetivamente, os trabalhos de organização do tão esperado Museu da CER-3.
A nova comissão organizadora do Museu era constituída pelas seguintes pessoas:
- Cap Eng RICARDO CORREA LEÃO
- 1º Ten QAO GILBERTO QUEIROZ TAVARES
- 3º Sgt Eng EDMILSON LIMA DE SOUZA
- Cel R1 MOACYR LOPES
- Func Civ BERNARDINO HUGO BELMONTE
- Func Civ LAURENTINA APARECIDA FERNANDES DE SOUZA
- Sr FAUSTO PEIXOTO FREIRE GIRALDES
- Sr IVAN VITÓRIO BRAGA
- Sr LAUCÍDIO CACHO
- Sr JOSÉ FRANCISCO DA SILVA
- Profª RITA CARMEM BRAGA LIMA
- Profª DIVA ARMOA DE DEUS
Dentro da programação das comemorações do 47º aniversário da cidade de JARDIM, na manhã do dia
15 de maio de 1993, contando com a presença de várias autoridades locais e de vários servidores da extinta
CER-3, foi inaugurado o tão esperado e querido Museu da Comissão de Estradas de Rodagem nº 3 (CER-3).
Naquela oportunidade, o Coral do Educandário Cel FELÍCIO foi regido pela Profª HELENA SHIWA,
que fez uma belíssima apresentação da Canção do Educandário.
O Maj MOLINA proferiu as seguintes palavras:
" Muitas vezes ouvimos dizer que o nosso povo não tem memória. Hoje, damos um passo, ainda que
tímido, para que, ao menos aqui, o dito popular se torne uma inverdade.
Nosso museu, que é da Companhia e da Cidade de Jardim, tem por objetivo impedir que se percam
os pontos de referência de uma época e, também, reverenciar aqueles que aqui trabalharam, sofreram e
amaram. É um trabalho de amadores, ainda incompleto, mas que traz forte marca da emoção e do carinho
para com as coisas da terra.
Pudemos contar com o apoio e doações de diversos ex-funcionários, e da famílias de muitos outros
já falecidos - como em breve poderemos verificar.
Nosso reconhecimento aos integrantes da administração Pires, que incentivaram a iniciativa, e que
bem sabem que quando se fala em crescer, é necessário conhecer e respeitar o que foi feito no passado.
Desejo destacar a atuação de quem, realmente, gerenciou todas as atividades relativas ao nosso
museu. Trata-se de pessoa bastante conhecida na comunidade, e filho de ex-funcionário da Comissão de
Estradas de Rodagem. Zeloso da história de sua gente, o tenente TAVARES - o Gilberto, como é conhecido,
dedicou tempo e esforços, para que hoje aqui estivéssemos. Da mesma forma que a ele, agradecemos à sua
esposa, D. Zira, o irmão Gilvan, o Sgt Edmilson, o Cb Teodózio, Sr Otaviano, em suma, a todas essas pessoas
que se contagiaram com esse trabalho e o assumiram com alegria e desprendimento.
Por fim, cumprindo um dever de lealdade, até, nossos agradecimentos àquele que foi o
responsável pelo primeiro impulso ao nosso projeto, o Maj FERNANDO, meu antecessor, que, entusiasmado
com a idéia, passou-me o Comando da Cia lamentando não ter podido inaugurar, ainda em sua gestão, este
nosso museu.
Foi muito bom ter podido entrar em contato com a história de Jardim através de pessoas que a
viveram.
Os olhos brilhando ao recordar fatos e casos passados foram a maior paga que poderíamos desejar.
Parabéns, Jardim, pelo seu povo e por sua história, e que Deus continue nos abençoando a todos."
No início do ano de 2002, o Museu da CER-3 sofreu uma reforma significativa, com trabalhos de
recuperação e revitalização de seu acervo, numa forma de resgatar aquele pequeno espaço cultural que guarda
com carinho e sentimentos um pedaço da história da cidade de JARDIM e da própria Unidade.
Além da realização de diversos trabalhos, naquela oportunidade, foi criada a Comissão Permanente do
Museu da CER-3, bem como estabelecida as condições e o quadro horário de visitação do Museu da CER-3.
Como forma de prestigiar aquele espaço cultural, o Museu da CER-3 recebeu durante todo o ano de
2002, grupos de escolares, às 3ª e 5ª feiras, das redes de ensino de Jardim e de Guia Lopes da Laguna, para
conhecerem uma parte da história deste município e região. Assim, os visitantes são levados de volta ao tempo
em que Jardim ainda nem havia nascido. Passam a conhecer a história de uma gente, suas construções originais,
as diversas dificuldades enfrentadas diariamente por pessoas bravas e destemidas e o mais importante: a
valorizar fatos históricos como forma de resgatar a memória de um povo na trilha do futuro para as novas
gerações.
Está localizado exatamente onde era a entrada da Comissão (alojamento / guarita).
É a âncora destinada a impedir que se percam os pontos de referência de uma época e, também,
reverenciar aqueles que aqui trabalharam, sofreram e amaram, consolidando no desenvolvimento nacional, o
progresso desta região sudoeste-matogrossense.
Prédio do Museu
da CER-3
Visita de um grupo de professores
universitários da UEMS, em visita
à cidade de Jardim (março / 2004)
A Retirada da Laguna foi um heróico capítulo na guerra da Tríplice-Aliança, transcorrido nos meses de
abril a junho de 1867, durante as operações realizadas ao sul do MATO GROSSO.
FRANCISCO SOLANO LOPES, governante paraguaio, preparava a realização de um sonho: A formação
do grande PARAGUAI, conquistando terras da ARGENTINA, URUGUAI e do BRASIL.
Após uma série de conquistas, completara SOLANO LOPES parte de um sonho: Conquistar as terras de
MATO GROSSO.
No começo de 1865, tomando pé de situação e da surpresa de que fora acometido, o governo imperial,
através de seu ministro da guerra, passou a organização de forças expedicionária que atuaria na província de
MATO GROSSO.
A marcha, composta por forças disponíveis do PARANÁ, SÃO PAULO e MINAS GERAIS, partiu de
SÃO PAULO com destino a MIRANDA, atravessando CAMPINAS, UBERABA, RIO VERDE e COXIM. A
tropa era, cada vez mais enriquecida por bravos brasileiros dispostos a enfrentar o inimigo paraguaio.
Já em MIRANDA, assume o comando CARLOS DE MORAES
CAMISÃO, vindo de CUIABÁ, que organizou e preparou a tropa. A melhor
alimentação fez a tropa curar o Beribéri, mas os mosquitos e a inundação
tornavam urgente a marcha para a vila de NIOAQUE.
Em NIOAQUE a tropa permaneceu por um período considerável.
CAMISÃO fez-se conhecer um sertanejo criador de gado e desbravador de
sertões, morador de uma fazenda chamada JARDIM, não muito longe de
NIOAQUE. Esse homem era JOSÉ FRANCISCO LOPES, que
voluntariamente colaborou com informações preciosas.
CAMISÃO decide avançar, ocupando a fazenda MACHORRA,
propriedade de SOLANO LOPES. Após a conquista, bebe a água do rio
APA simbolizando sua epopéia.
A tropa, embora valente e aguerrida
prosseguia na conquista do terreno inimigo
com carência de víveres, pois tudo que
encontravam a cada conquista eram cinzas
deixadas pelos inimigos. A coluna penava
com a falta de alimentos, a munição
escasseava e os comboios de suprimentos não
saíram de NIOAQUE para abastecê-los.
Com o agravamento da carência de
recursos, e por falta da cavalaria, o
comandante decidiu pela retirada da
LAGUNA, acolhendo a proposta de Guia
LOPES, que procurava ganhar de quatro a seis dias até NIOAQUE, através da fazenda JARDIM.
Para aumentar o sofrimento daquela tropa, o cólera começou a alastrar de maneira apavorante. Na noite de
25 para 26 de maio de 1867, após a travessia do rio CAMBARECÊ, mais de uma centena de coléricos são
abandonados em uma clareira, com um cartaz clamando por piedade aos inimigos.
A 28 de maio, após penetrar em terras da
fazenda JARDIM, já reconhecidas por nossas
tropas durante a permanência na COLÔNIA
MIRANDA, sucumbiu guia LOPES, vitimado
pelo cólera. No dia seguinte falecem o Coronel
CAMISÃO e o Tenente Coronel JUVÊNCIO,
também vítimas do cólera.
Assume o comando das forças o Maj
TOMAS GONÇALVES, que organizou a
travessia do rio MIRANDA, realizado nos dias
30 de maio e 1º de junho, seguindo em marcha
forçada até o rio CANINDÉ. Após percorrer o
restante do percurso, atingiu a destruída
NIOAQUE.
A expedição pôs-se em marcha no dia seguinte, sendo sempre seguida por uma parte da cavalaria inimiga,
que só a abandonou nas proximidades do rio AQUIDAUANA, finalmente atingindo a 11 de junho, no Porto
CANUTO.
Encerrava-se, assim, a retirada. Percorreram, em sua longas privações iniciadas em UBERABA, cerca de
3.600 Km, em sua maioria a pé. Restaram 700 sobreviventes, heróis imortalizados pela resistência , pela
abnegação, valores que merecem o reconhecimento da Pátria Brasileira.
Janeiro:
1º - O Coronel Camisão (5º Cmt geral) assume o comando;
11 - Partida para a vila de Nioaque;
24 - Chegada a Nioaque.
Fevereiro:
25 - Partida para o Apa, com acampamento às margens do Rio Nioaque;
26 - Acampamento no Canindé;
27 e 28 - Acampamento no Desbarrancado.
Março:
10 - Acampamento no Desbarrancado;
2 e 3 - Acampamento no Feio;
4 a 13 - Acampamento na colônia do Miranda;
14 a 19 - Marcha para Machorra;
20 - Combate de Machorra;
21 - Travessia do rio Apa; reconhecimento; procura de gado;
22 a 29 - Acampamento às margens do rio Apa; reconhecimento, procura de gado;
30 - Marcha e acampamento no Apa-Mi.
Abril:
14 - Início do avanço para a reconquista do território brasileiro;
21 - Tomada do Forte de Bella Vista;
27 - Ocupação e incêndio do forte paraguaio Rinconada;
30 - Avanço das tropas três léguas e meia Paraguai a dentro, até a Fazenda da Laguna, na tentativa de se
conseguir suprimentos.
Maio:
10 a 7 - Acampamento no retiro da invernada de Laguna, para a marcha sobre Laguna; procura de gado;
Embate de Laguna no dia 6;
8 - Início da retirada; Combate a 8; Acampamento no Apa-Mi;
9 e 10 - Marcha ao forte de Bela Vista, com acampamento nas proximidades do Apa; Surge o primeiro caso
de cólera no dia 10;
11 - Travessia do rio Apa; batalha feroz (Nhandipá);
12 e 13 - Marcha rumo aos campos da Pedra de Cal; início do fogo nos campos de macegas altas e secas;
14 a 19 - Marcha pelos campos; perda de rumo pelo guia Lopes; surge a cólera epidemicamente, a 18;
20 - É avistado o morro de Margarida; tomando o rumo do rio da Prata; marcha sob fuzilaria inimiga;
21 a 26 - Marcha para o Prata; queimada a última carreta e mortos os seus bois; abandono de 135 coléricos
(Cambaracê); morre o filho de Lopes; Camisão e Juvêncio
são atacados pela cólera; Lopes também; marcha debaixo de chuvas;
27 - Morre Lopes; chegada ao rio Miranda que está trasbordando;
28 - Espera de vau; O valente Capitão Pedro José Rufino, atravessa o rio Miranda trasbordando, em uma
"pelota" e traz laranjas da fazenda do guia Lopes para os coléricos.
29 - Ainda acampada a tropa à margem esquerda do rio Miranda; morrem Juvêncio (6º Cmt geral) e
Camisão;
30 - O major José Tomás Gonçalves (7º e último Cmt geral) assume o comando; início da travessia do rio;
31 - Travessia do rio.
Junho:
1º a 3 - Marcha para Nioaque; cessa a cólera;
4 - Chegada à vila de Nioaque
5 - Marcha para o Porto Canuto, no rio Aquidauana;
6 - Acampamento à margem do ribeirão Areias;
8 e 9 - Acampamento às margens do rio Taquaruçu; desaparecem os Paraguaios;
9 - Travessia do Taquaruçu e marcha;
10 - Acampamento às margens do ribeirão Dois Córregos;
11 - Chegada ao porto Canuto, às margens do rio Aquidauana.
Julho e Agosto:
Até 25 de agosto a tropa fica acampada às margens do ribeirão Correntes, afluente da margem esquerda do
Aquidauana;
26 - Marcha para Cuiabá.
Outubro:
4 - Chegada à margem esquerda do rio São Lourenço;
Setembro:
17 - Chegada à margem esquerda do rio Taquari; 5 a 7 - Travessia do São Lourenço, com acampamento
19 - Marcha para o rio São Lourenço.
na fazenda de mesmo nome;
11 - Acampamento na fazenda Mimoso;
15 - Acampamento no Aricá;
18 - Acampamento no Coxipó;
19 - Chegada a Cuiabá.
Referências:
SEISCENTAS LÉGUAS A PÉ
Acyr Vaz Guimarães
Revista "Trilha da Retirada da Laguna", de
Ricardo Maria Figueiró e Capitão Mattos, 2003
TC Juvêncio Manoel Cabral de Menezes
Tenente-Coronel JUVÊNCIO MANOEL CABRAL DE
MENEZES.
Filho de MANOEL ANTUNES DE MENEZES, nascido
aos 12 de setembro de 1821, na cidade do RIO DE JANEIRORJ e falecido em ação, na Província de MATO GROSSO,
quando fazia parte das Forças Expedicionárias, durante a
Campanha do PARAGUAI, em 29 de maio de 1867.
Assentou praça pela primeira vez em 03 de março de
1837, aos 16 anos de idade, na Academia Real Militar e cursou a
Escola Militar nos anos de 1841 e 1842.
Casado com a Sra MARIA DA GLÓRIA CABRAL DE
MENEZES, possuindo dois filhos, OVÍDIO CABRAL DE
MENEZES (o mais velho) e LUIZ CABRAL DE MENEZES.
Serviu na Fábrica de Pólvoras; Comissão na Província de
ALAGOAS SANTA CATARINA, quando demarcou as terras
dadas em dote à princesa de JOINVILLE; na Província do
CEARÁ exerceu a direção de Obras contra a seca; serviu por
mais de cinco anos na Província do PARÁ; foi secretário do
Óleo sobre tela - Pintura do Maj Luis Fernando França Sousa
Corpo de Engenheiros; 3º Ajudante da Diretoria do Arsenal de
Guerra da Corte; Diretor Geral do Corpo de Bombeiros da Corte
(nomeado em Set 1859); e Chefe da Comissão de Engenheiros, junto ao Exército Expedicionário da Província
de MATO GROSSO.
Possuía o Curso Completo pelo Regulamento de 1839 e Bacharel em Matemática.
Foi condecorado Dignatário da Ordem de Cristo (23 Fev 1846), Dignatário da Ordem de São Bento e
Aviz (Set 1857) e Cavaleiro da Ordem da Rosa (21 Abr 1864).
Promovido ao posto de Tenente-Coronel, por merecimento, em 19 de março de 1864.
Durante a marcha para o combate, a Coluna acampara na COLÔNIA MIRANDA, onde existia um
pequeno destacamento militar, atual município de GUIA LOPES DA LAGUNA-MS, destruído e queimado
pelos paraguaios, por ocasião da invasão. O fornecimento do gado era realizado pelo Guia LOPES, arrebanhado
na Fazenda JARDIM. A base de apoio logístico, estacionada em NIOAQUE, informara que os recursos
estavam esgotados, não mais podendo prover o suprimento para as tropas, dependendo do recebimento de
novos comboios.
O Coronel CAMISÃO ordenou a reunião da Comissão para, em conselho de guerra, deliberar sobre a
possibilidade de um movimento ofensivo e identificar os meios possíveis para o cumprimento da missão.
Três oficiais da Comissão procuraram retratar a realidade existente, tal qual realmente era: escassez
dos víveres, insuficiência de munições, impossibilidade de receber reforços e recursos para o tratamento dos
enfermos, ausência absoluta de Cavalaria e desconhecimento do terreno a ser percorrido. Com tais argumentos,
procuravam convencer seus companheiros de que a aventura de uma ofensiva iria conduzir a um desastre, com
a conseqüência maior de atrair novamente para o nosso território o invasor paraguaio.
Concluíram pela retirada para NIOAQUE.
Dois outros membros, porém, divergiram desses pensamentos. Argumentavam sobre a missão recebida
pelas Forças, a necessidade de auxiliar o esforço principal da guerra, criando uma outra frente ao norte do
Paraguai. Mesmo sendo os meios insuficientes, deveria a coluna prosseguir para o sacrifício total, colocando a
honra e o dever acima das contingências.
A discussão propiciou troca de ásperas palavras e recriminações pessoais, fruto das opiniões contrárias
e do ardor dos participantes. Até então mantivera-se calado o Ten Cel JUVÊNCIO, embora visivelmente
comovido. Do seu voto deveria depender o futuro próximo daqueles bravos soldados!
Encerrada a discussão, o chefe da comissão resumiu os pareceres contrários e acrescentou sua opinião:
"Não podia a coluna avançar sem víveres e já não dispunha de mais gado".
Ia continuar justificando o seu parecer, quando aconteceu uma dessas coincidências que,
imprevistamente, mudam as opiniões e a prudência humana, dando novo rumo às decisões. O Guia LOPES
adentrou ao acampamento, conduzindo um rebanho de gado. Ao ouvir o mugido dos animais, tangidos pelos
clamores dos vaqueiros, os soldados responderam com gritos alegres e exultantes. A boiada, conduzida
festivamente pelo acampamento, derrubou os argumentos contrários à ofensiva. Era o voto decisivo.
O Presidente do Conselho mandou lavrar a ata da sessão, encarregando o secretário de comunicar ao
comandante que a Comissão era unanimemente favorável à marcha para a frente, oferecendo os seus esforços
para o êxito da operação. E concluiu, como que pressentindo os dissabores a serem enfrentados: "Deixo viúva e
seis órfãos. Terão como única herança um nome honrado!".
A coluna estava por atingir a Fazenda da MACHORRA, situada em território brasileiro menos de dez
quilômetros do forte de BELLA VISTA, construído na margem paraguaia do Rio APA. A vanguarda, formada
pelo 21º Batalhão de Infantaria, distanciara-se demasiadamente, sem perceber as paradas contínuas dos demais
Corpos, motivadas por acidentes com as carretas de munição. Isolada, não ouvia as ordens dos clarins.
O Ten Cel JUVÊNCIO se apresentou para realizar a ligação, transmitindo as ordens para a vanguarda
aguardar a aproximação da coluna. Encontrou-a empenhada em combate e, ultrapassando um volumoso
ribeirão, reuniu-se ao Tenente-Coronel em comissão ENÉAS GALVÃO. Pelas circunstâncias em que o inimigo
se encontrava, concordou com o avanço e, em seguida, com a transposição do ribeirão, foi ocupada a fazenda.
Ainda encontraram roças cultivadas com mandioca e cana, não destruídas pelos paraguaios.
No dia 21 de abril, os exploradores informaram que o inimigo ateara fogo em todas as casas do forte.
JUVÊNCIO, que prosseguia com a vanguarda, adiantou-se seguindo os exploradores e retornou com as
informações do que ocorria na frente. O 200 avançou em marche-marche para a margem direita do Rio APA e,
com uma descarga de suas armas, colocou em debandada o inimigo, surgindo a euforia da primeira vitória em
solo paraguaio, com aclamação ao Imperador, à integridade do Império e às Forças Expedicionárias. O chefe da
Comissão de Engenheiros, em momento de grande emoção, realizou o primeiro hasteamento do Pavilhão
Nacional em terras paraguaias, sobre o conquistado Forte de BELLA VISTA.
O Tenente Coronel JUVÊNCIO MANOEL CABRAL DE MENEZES chefiou a Comissão de
Engenheiros das Forças em Operações ao Sul de Mato Grosso. A presença dos engenheiros era necessária,
tendo em vista o longo itinerário a ser percorrido até MIRANDA, destino inicial das forças.
Os caminhos eram desconhecidos, com poucos recursos locais e entrecortados de cursos de água, que
os submeteram a inundações periódicas.
Sob sua supervisão, a Comissão realizou a construção de diversas pontes para a passagem das tropas
em rios não vadeáveis, ou improvisou a montagem de balsas para a travessia. Antecipando-se ao deslocamento
do Corpo, reconhecia o terreno e preparava locais para acampamento.
Faleceu no dia 29 de maio de 1867, acometido por cólera, logo após a morte do Coronel CAMISÃO,
sendo sepultado a seu lado, às margens do Rio MIRANDA, no atual município de JARDIM.
Desde o dia 26 de maio, o Ten Cel JUVÊNCIO estava acometido de cólera-morbus. A 29 pela manhã
apresentara uma melhora na voz, e livrara-se das terríveis câimbras. Queixava-se, porém, de forte dor no
fígado. Constantemente, clamava pela família junto aos membros da Comissão de Engenheiros.
Veio a falecer às três horas da tarde, depois de entregar pequena bolsa de couro com suas economias
de campanha, para ser entregue à sua mulher e aos filhos.
Cumprido o seu dever com a Pátria, voltava-se para a responsabilidade familiar!
Com a atribuição da denominação histórica "Tenente Coronel JUVÊNCIO MANOEL CABRAL DE
MENEZES", para a 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, o Exército Brasileiro resgatou a
homenagem de reconhecimento por força do heroísmo do Chefe da Comissão de Engenheiros: BRAVURA,
DEDICAÇÃO e VALOR.
A Pátria, que lhe cobrou a vida, mostrou-se agradecida.
Relembrando a Retirada da Laguna e a Campanha no MATO GROSSO, as seguintes denominações
históricas já foram concedidas:
“ Batalhão "Carlos Camisão" (9º Batalhão de Engenharia de Combate, em Aquidauana-MS);
“ Batalhão "Guia Lopes" (9º Batalhão de Suprimentos, em Campo Grande-MS);
“ Batalhão "Laguna" (44º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Cuiabá-MT);
“ Batalhão "Visconde de Taunay" (7º Batalhão de Engenharia de Combate, em Natal-RN);
“ Regimento "Antônio João" (10º Regimento de Cavalaria Mecanizada, em Bela Vista-MS);
“ Brigada "Guaicurus" (4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, em Dourados-MS);
“ Brigada "Barão de Melgaço" (13ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Cuiabá-MT).
“Forma retangular, tipo bandeira universal, franjado de ouro. Campo de azul-turquesa, cor da Arma de
Engenharia. Em abismo, um escudo peninsular português, mantelado em ponta e filetado de ouro: primeiro
campo, de verde-claro, carregado com uma réplica, de branco e preto, do monumento erguido no “Cemitério
dos Heróis da Retirada da Laguna”, na cidade de Jardim-MS, onde se sedia a 4ª Cia Eng Cmb Mec; segundo
campo, de branco, ostentando, em suas cores, “o castelo lendário da Arma azul-turquesa”; terceiro campo, de
azul-celeste, contendo uma elevação, de marrom, na caracterização do Morro Margarida, importante acidente
geográfico da região percorrida pelas tropas do Exército Brasileiro, por ocasião da epopéia da “Retirada da
Laguna”, no ano de 1867, tendo, sotopostas, cinco ondas, de prata e azul-ultramar, representativas do rio
Miranda, que banha o município de Jardim, onde, às suas margens, foi sepultado o heróico Chefe da Comissão
de Engenheiros daquelas tropas, Tenente-Coronel Juvêncio Manoel Cabral de Menezes. Envolvendo todo o
conjunto, a denominação histórica “Companhia Tenente-Coronel Juvêncio”, em arco e de ouro. Laço militar
nas cores nacionais, tendo inscrito, em caracteres de ouro, a designação militar da OM”.
(Port nº 166-Cmt Ex, de 05 de abril de 2000)
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 301 ARCIR BENITES DA SILVA
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 333 PEDRO MÁRCIO RITTER
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 205 ANUNCIAÇÃO FERNANDES DA COSTA
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 362 ANTÔNIO IVAN MAIA
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 810 SALVADOR DIAS FARIAS
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 690 FRANCISCO ALVES DA SILVA
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 396 JOSÉ CLÉBER DA SILVA
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 464 SANDRO ROGÉRIO DE OLIVEIRA
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 319 ANTÔNIO JAILSON DA SILVA
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 501 ACIR RIOS
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 580 LUIS CARLOS DA SILVA
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 598 ORONALDO JARA
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 418 RONILEU SILVA GRUBERT
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 390 NERO NEI MAIDANA PEIXOTO
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 408 REGINALDO DUTRA
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 510 AILTON GOMES DA SILVA
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 584 LÚCIO DA SILVA SORRILHA
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 533 CRIVAL VIEIRA DA SILVA
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 305 AGRIPINO LUIZ MACIEL
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 397 SIDNEY GRIÃO
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 346 GINALDO DOS SANTOS
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 512 ALEXANDRE FLORENCIANO DA SILVA
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 593 NELSON MACIEL DE OLIVEIRA
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 529 CLÁUDIO SALINA LEÃO
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 242 FRANCISCO TAMURA
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 340 WILSON BORGES DA SILVA
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 275 LUIZ AGUERO
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 409 ANDERSON ROCHA LOPES
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 440 FÁBIO NANTES LOURENÇO
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 433 ELI GEOVANE PAULO
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 692 VALDINEI DIAS
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 671 MOISÉS LEVENETZ
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 604 ALCINDO ABADIE
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 806 ANDRÉ VALERIANO TAKAGI
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 827 JOÃO DO NASCIMENTO ARGUELHO
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 827 JOÃO DO NASCIMENTO ARGUELHO
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 459 ROSIVELT GARCETE SARACHO
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 419 EMERSON LEANDRO DE OLIVEIRA
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 455 RICARDO ORTIS CABREIRA
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 693 SANDRO ECHEVERRIA SCARDIM
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 633 DJALMA APARECIDO GONÇALVES DA CRUZ JÚNIOR
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 700 WALMIR MENDONÇA MENDIETA
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 820 CARLOS HENRIQUE BORTOLUSSO FERNANDES
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 870 MAGNO ORMUS CAIMAR JÚNIOR
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 806 ALEXANDRE FERNANDES BORBA
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 261 JOÃO CARLOS OLASAR
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 276 MANOEL GUILHERME DA SILVA SOUZA
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 209 ALISSON RIBEIRO MOREIRA
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 403 ALBERTO GALASSI DUARTE
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 466 MOISÉS DE OLIVEIRA AZAMBUJA
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 468 OSVALDO JARA ARGUELHO JÚNIOR
PRAÇA MAIS DISTINTA
Sd 630 ALISSON CARDOSO QUEIROZ
MELHOR ATIRADOR COMBATENTE
Sd 519 MAGNO DA SILVA LIMA
COMBATENTE MELHOR APTIDÃO FÍSICA
Sd 555 ADRIANO DIAS DE SOUZA
= 00 01 =
M I N IS TÉ R IO D O E X É R C I T O
C OMA N D O M I L I T A R DO OE S T E
9 ª R M / 9 ª DE – 4 ª B DA C ME C
4 ª C OM P A NH I A D E E N GE NH A R I A DE C O M B A T E M E C A NI Z A D A
Q U A R T E L E M J A R D I M – M S , 0 5 D E J A N E I R O D E 1 9 8 7 ( SE G U N D A - F E I R A )
B O L E T I M I N T E R N O N º 00 1
P a r a c o n h e c im e n t o d a C o m p a n h i a e d e v i d a e x e c u ç ã o , p u b l i c o o s e g u i n t e :
1ª P A R T E
SE R V IÇ O S D IÁ R IO S
0 1 . P E R M A NÊ N C I A À C I A P A R A O D I A 0 6 DE J A NE I R O D E 1 9 8 7 ( T E R Ç A - F E I R A )
S d A PA R E C ID O
0 2 . U N I F O R ME D O D I A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 º
2ª P A R T E
INSTRUÇÃO
( S e m A l t e r a çã o )
3ª P A R T E
A S S U NT O S GE R A I S E A DM I N I S T R A T I V OS
0 1 . 4 ª C O M P A NH I A D E E N GE N H A R I A DE C O M B A T E M E C A N I Z A DA
a. CRIAÇÃO E ORGANIZAÇÃO – De acordo com a Port Min nº 83–Res, de 19 Dez 85.
b . I NS T A L A Ç Ã O – S e j a in s t a l a d a n a s i n s t a l a ç õ e s d a C E R /3 , e m J A R DI M – M S , d e
a c o r d o c o m o P la n o d e O r g a n i za ç ã o d a 4 ª C ia E C m b M e c .
c . C O MA N DO – N o m e a ç ã o
O M i n is t r o d o E x é r c it o r e s o lv e n o m e a r , p o r n e c e s s i d a d e d o s e r v i ç o , C o m a n d a n t e d a
4ª Cia E Cmb Mec, JARDIM–MS, o Cap Eng PAULO IGNÁCIO DA COSTA (Port Min nº
3 7 2 , d e 1 8 A b r 8 6 , p u b l i c a d a n o D O d e 2 2 A b r 8 6 ).
= 00 02 =
(CONTINUAÇÃO DO BOLETIM INTERNO Nº 001, DE 05 JAN 87, DA 4ª CIA E CMB MEC)
d. AUTONOMIA ADMINISTRATIVA – Concessão
O S e c r e t á r io d e E c o n o m ia e F i n a n ç a s , n o u s o d a s a t r i b u i ç õ e s q u e l h e f o i d e l e g a d a
p e l a P o r t n º 1 . 1 6 7 , d e 0 5 D e z 8 5 , r e s o l v e c o n c e d e r a u t o no m ia a d m i n i s t r a t i v a , p o r c r i a ç ã o e
o r g a n i za ç ã o d e O M , à 4 ª C o m p a n h ia d e E n g e n h a r ia d e C o m b a t e M e c a n iz a d a , C ó d ig o
0 3 4 8 8 – 4 c o m s e d e n a c id a d e d e J A R D I M – M S , a p a r t ir d e 1 º d e j a n e i r o d e 1 9 8 7 .
(Port 25–SEF, de 06 Nov 86 – Transcrito do NEx nº 7.143, de 28 Nov 86).
0 2 . A L T E R A Ç ÕE S
a . De o f i c ia i s
1 ) D e c la r a ç ã o
– O C m t d a 4 ª C ia E C m b M e c d e c l a r o u q u e r e c e b e u o s e g u i n t e t e le x r e f e r e n t e a o
1º Sem :
" 9 º B E C NS T C B A M T NR 3 9 0 A 1 . 1 1 DE 1 8 A B R 8 6 P T I N F O P OR T M I N NR 3 7 2
D E 1 8 A B R 8 6 V G N O M C M T 4 ª C I A E C M B M E C ( J A R D I M – M S ) C AP E N G P A U L O
I G NA C I O DA C O S T A P T GE N L E O NE L C H GA B M I N" .
( N o t a n º 0 1 3 – 4 ª C ia E C m b M e c , d e 0 8 De z 8 6 )
(Transcrito do BI nº 236, de 16 Dez 86 da 4ª Bda C Mec).
– O C m t 4 ª C ia E C m b M e c d e c l a r o u o s e g u i n t e r e f e r e n t e a o 1 º S e m :
– Da t a d e no m e a çã o : 1 8 A b r 8 6
– Da t a d e a pr e s e nt a çã o : 0 7 J un 8 6
– A s s u nç ã o de C o m a n d o : 0 7 J un 8 6
– I n s t a la ç ã o : Nã o g o za d a
( N o t a n º 0 1 3 – 4 ª C ia E C m b M e c , d e 0 8 De z 8 6 )
(Transcrito do BI nº 237, de 17 Dez 86 da 4ª Bda C Mec).
2 ) A p r e s e n t a çõ e s
D i a 22 N ov 86
2º Ten Eng (105712852–0) PAULO ROBERTO GONÇALVES ANCHIETA, por ter
s i d o t r a n s f e r id o d o 9 º B E C m b p a r a e s t a U n id a d e , t é r m i n o d e t r â n s it o e e s t a r p r o n t o p a r a o
s e rv i ço .
D i a 25 N ov 86
2 º T e n E n g ( 0 2 6 9 9 3 3 1 2 – 3 ) A N DR É L U I Z S T A N G L R I S S E , p o r t e r s id o t r a n s f e r i d o
d o 1 º B E C m b p a r a e s t a U n i d a d e , d e s i s t i r d o r e s t a n t e d o t r â n s it o e e s t a r p r o n t o p a r a o
s e rv i ço .
D i a 26 N ov 86
2 º T e n E ng (0 2 68 05 8 4 2– 7 ) J OSÉ C A RL OS DA S I L VA , p o r t e r s id o t r a ns f e r id o
do 7 º BE C mb pa ra e s t a Unida de , de s is t ir do re s t a nt e do t râ ns it o e e s ta r pro nt o pa ra
= 00 03 =
(CONTINUAÇÃO DO BOLETIM INTERNO Nº 001, DE 05 JAN 87, DA 4ª CIA E CMB MEC)
o s e r v iç o .
( N o t a n º 0 1 0 – 4 ª C ia E C m b M e c , d e 2 7 N o v 8 6 )
(Transcrito do BI nº 229, de 04 Dez 86 da 4ª Bda C Mec).
D i a 29 N ov 86
1 º T e n E n g ( 0 1 3 1 2 4 5 7 2 – 2 ) R O N A L D O B A RC E L L O S F E R RE I R A D E A R A Ú J O ,
p o r t e r s i d o t r a n s f e r i d o d o 4 º B EC m b p a r a e s t a U n i d a d e , t é r m i n o d e t r â n s i t o e e s t a r p r o n t o
p a r a o s e r v iç o .
D i a 30 N ov 86
2 º T e n E ng ( 0 4 7 5 9 9 6 2 2 – 9 ) J OS É DE A Q UI N O J Ú NI OR , p o r t e r s i d o t r a n s f e r i d o
d o 4 º B E C m b p a r a e s t a U n i d a d e , t é r m i n o d e t r â n s it o e e s t a r p r o n t o p a r a o s e r v i ç o .
( N o t a nº 0 1 1 – 4 ª C i a E C m b M e c , de 1 º D e z 8 6 )
(Transcrito do BI nº 232, de 10 Dez 86 da 4ª Bda C Mec).
D i a 03 D ez 86
2 º T e n Q A O A d m G ( 0 1 8 0 7 8 7 6 0 – 8 ) R O BER T O F E RR E I R A D A S I L V A , p o r t e r s i d o
t r a n s f e r i d o d o 1 8 º GA C p a r a e s t a U n id a d e , t é r m i n o d e t r â n s it o e e s t a r p r o n t o p a r a o
s e rv i ço .
( N o t a n º 0 1 2 – 4 ª C ia E C m b M e c , d e 0 5 De z 8 6 )
(Transcrito do BI nº 236, de 16 Dez 86 da 4ª Bda C Mec).
D i a 08 D ez 86
2 º T e n T e m p I E ( 0 2 2 9 6 6 5 1 3 – 8 ) S E B A S T I Ã O F E R NA ND O D E S O U Z A , d o C m d o
d a 4 ª B d a C M e c e à d i s p o s i ç ã o d e s t a U n i d a d e , p o r e s t a r p r o n t o p a r a o se r v i ç o .
( N o t a n º 0 1 5 – 4 ª C ia E C m b M e c , d e 0 8 De z 8 6 )
(Transcrito do BI nº 235, de 15 Dez 86 da 4ª Bda C Mec).
3 ) F u nç õ e s
E m c o n s e q üê n c ia d o p u b l i c a d o n o i t e m a n t e r i o r , f o r a m d e s i g n a d o s p a r a a s f u n ç õ e s
a b a ix o o s s e g u i n t e s o f i c i a is :
– S / 4 : 2 º T e n E n g J OS É C A R L OS DA S I L V A , a c o nt a r d e 2 6 N o v 8 6 ;
– E n c a r r e g a d o d o S e t o r F i na n c e i r o : 2 º T e n E n g P A UL O R OB E R T O G O NÇ A L V E S
A NC H I E T A , a c o n t a r d e 2 2 N o v 8 6 ;
– S / 3 : 2 º T e n E n g A N DR É L U I Z S T A N GL R I S S E , a co nt a r de 2 5 N o v 8 6 ;
– Subcomandante: 1º Ten Eng RONALDO BARCELLOS FERREIRA DE ARAÚJO,
a contar de 29 Nov 86;
= 00 04 =
(CONTINUAÇÃO DO BOLETIM INTERNO Nº 001, DE 05 JAN 87, DA 4ª CIA E CMB MEC)
– C m t 1 º P e l E n g : 2 º T e n E n g J O S É D E A Q U I NO J ÚN I OR , a c o n t a r d e 3 0 N o v 8 6 ;
– S / 1 : 2 º T e n R OB E R T O F E R R E I R A DA S I L V A , a co nt a r de 3 D e z 8 6 ;
– A lm x /A p r v : 2 º T e n T e m p I E S E B A S T I Ã O F E R NA ND O DE S O U Z A , a c o n t a r d e
0 8 De z 86 .
b . De p ra ça s
1) Subtenentes e Sargentos – Apresentações
D i a 08 Se t 86
2 º S g t ( 0 9 3 6 2 3 2 1 1 – 5 ) W A LM IR D E O LI V E IR A , p o r t e r s i do t ra n s f e r i d o d o 9 º
B E C m b p a r a e s t a Un i d a d e , t é r m i n o d e t r â n s it o e e s t a r p r o n t o p a r a o s e r v iç o .
D i a 15 Se t 86
3 º S g t T e m p ( 0 9 7 0 4 7 8 1 3 – 7 ) A L B E R T O D E S O UZ A R A M OS , p o r t e r s i d o
t r a n s f e r i d o d o 9 º B E C n s t p a r a e s t a U n i d a d e , d e s is t i d o d o r e s t a n t e d o t r â n s it o e e s t a r
p r o nt o pa r a o s e r v i ço .
( N o t a n º 0 0 1 – 4 ª C ia E C m b M e c , d e 2 9 S e t 8 6 )
(Transcrito do BI nº 186, de 02 Out 86 da 4ª Bda C Mec).
D i a 1 7 O ut 8 6
1 º S g t ( 0 3 7 7 7 4 4 6 1 – 5 ) F I R M I NO N O G UE I R A N E T O e 2 º S a r g e n t o ( 0 4 7 3 3 0 8 5 1 – 8 )
JORGE JOSÉ DOS SANTOS, por terem sidos desvinculados do 9º BECnst e ficarem
v i n c u la d o s à 4 ª B d a C M e c , a t é a e f e t i v a ç ã o d a 4 ª C i a E C m b M e c .
( N o t a n º 0 0 7 – 4 ª C ia E C m b M e c , d e 2 8 O u t 8 6 )
(Transcrito do BI nº 218, de 18 Nov 86 da 4ª Bda C Mec).
D i a 3 0 O ut 8 6
Subten (024552990–4) SEBASTIÃO MATIAS DA SILVA, da 30ª CSM, por ter
passado à disposição desta Cia e ficar adido ao Esqd Cmdo 4ª Bda C Mec.
2 ) C a b o s e S o l da d o s – A pre s e nt a ç õ e s
D i a 03 Se t 86
C b ( 0 9 6 5 3 6 6 2 1 – 4 ) J O S É C A R L O S F ER R E I R A D O S S A N T O S , S o l d a d o s
(097108133–6) JOSÉ ALVES MARTINS DA GLÓRIA, (097106623–8) SINVAL VALÉRIO
D O S S A N T O S , ( 0 9 7 0 3 2 7 6 3 – 1 ) R O B E R T O A N T U N E S M O R EI R A , ( 0 9 7 0 3 2 9 8 3 – 5 )
APARECIDO SOARES PEREIRA e (097033153–4) GILMAR DE OLIVEIRA CARVALHO,
p o r t e r e m s i d o t r a n s f e r i d o s d o 9 º B E Cmb p a r a e s t a U n i d a d e , t é r m i n o d e t r â n s i t o e e s t a r e m
p r o n t o s p a r a o s e r v i ç o . ( N o t a n º 0 01– 4 ª C i a E C m b M e c , d e 2 9 S e t 8 6 ) .
= 00 05 =
(CONTINUAÇÃO DO BOLETIM INTERNO Nº 001, DE 05 JAN 87, DA 4ª CIA E CMB MEC)
(Transcrito do BI nº 186, de 02 Out 86, da 4ª Bda C Mec)
D i a 1 0 O ut 8 6
Cb (084895221–4) ALTINO CAMELO DE LIMA e Cb (120521782–9) JOSÉ
RIBAMAR ALVES FERREIRA, por terem sido transferidos do 5º BECnst para esta
U n i d a d e e e s t a r e m pr o n t o s p a r a o s e r v i ço .
( N o t a n º 0 0 6 – 4 ª C ia E C m b M e c , d e 1 3 O u t 8 6 )
(Transcrito do BI nº 197, de 17 Out 86, da 4ª Bda C Mec).
3 ) F u n ç õ e s d e P r a ç a s – D es i g n a ç ã o
Designo as praças abaixo, para as seguintes funções:
2º Sgt QMS Int WALMIR DE OLIVEIRA, Armazenista da Turma de Sup do Grupo
de Serviço da Seção Cmdo, a contar de 08 Set 86;
3º Sgt Temp QMS Eng ALBERTO DE SOUZA RAMOS, Cmt 1º GE do 2º Pel Eng
Cmb, a contar de 15 Set 86;
Cb QM 05/01 ALTINO CAMELO DE LIMA, NB, Dat da Turma Cmdo do Grupo
Cmdo da Seção Cmdo, a contar de 10 Out 86;
Cb QM 05/01 JOSÉ RIBAMAR ALVES FERREIRA, NB, Enc Mat do Grupo Cmdo
do 3º Pel Eng Cmb, a contar de 10 Out 86;
Cb QM 05/01 JOSÉ CARLOS FERREIRA DOS SANTOS, NB, Enc Mat do Grupo
Cmdo do Pel Pontes, a contar de 03 Set 86;
Sd QM 05/01 ROBERTO ANTUNES MOREIRA, NB, Sap Min do 1º GE do 1º Pel
Eng Cmb, a contar de 03 Set 86;
Sd QM 05/01 APARECIDO SOARES PEREIRA, NB, Sap Min do 1º GE do 2º Pel
Eng Cmb, a contar de 03 Set 86;
Sd QM 05/01 GILMAR DE OLIVEIRA CARVALHO, NB, Sap Min do 2º GE do 1º
Pel Eng Cmb, a contar de 03 Set 86;
Sd QM 05/01 JOSÉ ALVES MARTINS DA GLÓRIA, NB, Sap Min do 1º GE do 2º
Pel Eng Cmb, a contar de 03 Set 86;
Sd QM 05/01 SINVAL VALÉRIO DOS SANTOS, NB, Sap Min do 1º GE do 2º Pel
Eng Cmb, a contar de 03 Set 86;
03. ASSUNTOS DIVERSOS
a. Transcrição de Radiogramas
= 00 05 =
(CONTINUAÇÃO DO BOLETIM INTERNO Nº 001, DE 05 JAN 87, DA 4ª CIA E CMB MEC)
1) "4ª CIA E CMB MEC – JIM MS NR 538/S5 DE 24 NOV 86 PT VIRTD CONCESSAO
AUTONOMIA ADMINISTRATIVA CONF PORT NR 025/SEF DE 06 NOV 86 VG CPEX
IMPLANTOU SIAPPES 4ª CIA E CMB MEC COM COD DESC 502 (QUINHENTOS ET
DOIS) FAVOR REF CIA PT FINS REGUL FORMALIDADES PGTO VG SOL SEG PROVD
PTPT ABRIR CTA 64 ET 66 COMUNICANDO CPEX BCO AG C/C 64 ET 66 PRVG PROVD
JUNTO CMDO 4ª BDA C MEC TRANSF SEU PESS PARA CODOM 034884 (ZERO TRES
QUATRO OITO OITO QUATRO) VG MÊS JAN 87 PTVG APRESENTAR (2001) MESMO
PESS SE HOUVER OCUP PNR VG COMUNICAR CPEX CODOM UA ADM PT CPEX
REMETERAH VG VIA 4ª BDA C MEC VG FORMULARIOS NECESS PROCESS PGTO PT
CEL HENRIQUE CH GAB CPEX".
Em conseqüência o S/1 tome as providências.
2) Esta Companhia expediu o seguinte radiograma:
"4ª BDA C MEC – DOS–MS NR 127/CMDO DE 17 DEZ 86 PT SOL VEX AUTZ
ESTE CMDO ENTRAR FERIAS PARTIR 22 DEZ 86 PT OUTROSSIM VG INFO
COMPARECEREI CPE DIA 13 JAN 87 P/ SOLENIDADE PASSG CMDO CMO PT CAP
IGNACIO CMT 4ª CIA E CMB MEC".
Em resposta foi recebido o seguinte radiograma:
"CMT 4ª CIA E CMB MEC – JIM –MS – NR 752/E1 DE 22 DEZ 86 PT RERA
127/CMDO DE 17 DEZ 86 PT VG PT AUTZ PT SOL INFO DT APRES PR/SV VG POSTO ET
NOME OF RSP CMDO PT CEL SECOMANDI RSP CMDO 4ª BDA C MEC – PD TC
JORDAO CH EM 4ª BDA C MEC".
Em conseqüência o Cap Eng PAULO IGNÁCIO DA COSTA – Cmt 4ª Cia E Cmb
Mec – entrou em 30 (trinta) dias de férias regulamentares, relativas ao ano de 1985, a contar
de 22 Dez 86, devendo se apresentar pronto para o serviço no dia 21 Jan 87.
– Passei a responder pela função de Cmt da 4ª Cia E Cmb Mec, a contar de 22 Dez
86, cumulativamente com a função que já exerço.
4ª P A R T E
J U S T I Ç A E DI S C I P L I NA
( S e m A l t e r a çã o )
R O NA L D O B A R C E L L OS F E R R E I R A D E A R A ÚJ O
1 º T e n E ng R s p p / C m d o 4 ª C i a E C m b M e c
6º ESQUADRÃO DE CAVALARIA MECANIZADO, 1ª COMPANHIA DE ENGENHARIA
DE COMBATE MECANIZADA, 2ª COMPANHIA DE ENGENHARIA DE COMBATE
MECANIZADA, 4ª COMPANHIA DE ENGENHARIA DE COMBATE MECANIZADA, 6ª
COMPANHIA DE ENGENHARIA DE COMBATE BLINDADA E 11ª COMPANHIA DE
ENGENHARIA DE COMBATE BLINDADA
(Criação e Organização)
PORTARIA nº 83-RES, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1985
O MINISTRO DE ESTADO DO EXERCITO, no uso da competência conferida pelo
Decreto nº 79.531, de 13 de abril de 1977, modificado pelo Decreto nº 81.639, de 9 de maio de
1978, e de acordo com o que propõe o Estado-Maior do Exército, resolve:
1. Criar e organizar:
a. o 6º Esquadrão de Cavalaria Mecanizada, com sede na cidade de Santa Maria-RS,
subordinado à 6ª Brigada de Infantaria Blindada, iniciando suas atividades em 1º de janeiro de
1987;
b. a 1ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, com sede na cidade de São
Borja-RS, subordinada à 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, iniciando suas atividades em 1º de
janeiro de 1987;
c. a 2ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, com sede na cidade de AlegreteRS, subordinado à 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, iniciando suas atividades em 1º de janeiro
de 1987;
d. a 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, com sede na cidade de JardimMS, subordinado à 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, iniciando suas atividades em 1º de janeiro
de 1987;
e. a 6ª Companhia de Engenharia de Combate Blindada, com sede na cidade de Santa
Maria-RS, subordinada à 6ª Brigada de Infantaria Blindada, iniciando suas atividades em 1º de
janeiro de 1987;
f. a 11ª Companhia de Engenharia de Combate Blindada, com sede na cidade de Pindamonhangaba-SP, subordinada à 11ª Brigada de Infantaria Blindada, iniciando suas atividades em 1º
de janeiro de 1987;
2. Determinar que:
a. O Estado-Maior do Exército:
1) elabore os Planos e os Programas de Organização das referidas Subunidades, em
ligação com os Comandos Militares de Área e com os Órgãos Setoriais;
2) tome as providências para a execução dos planos e Programas elaborados;
3) baixa os atos complementares necessários à execução da presente Portaria.
4) Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
(Of nº 1 093-AjG/Sec, de 20 Dez 85 – GMEx)
(Transcrito do Boletim Reservado do Exército Nº 12, de 31 de dezembro de 1985)
PORTARIA nº 25-SEF, DE 06 DE NOVEMBRO DE 1986
CONCESSÃO DE AUTONOMIA ADMINISTRATIVA
O SECRETÁRIO DE ECONOMIA E FINANÇAS, no uso da atribuição
que lhe foi delegada pela Portaria Ministerial nº 1.167, de 05 de dezembro de 1985,
resolve:
Conceder autonomia administrativa, por criação e organização de OM, à 4ª
Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, Código 03488-4, com sede na
cidade de Jardim - MS, a partir de 1º de janeiro de 1987.
(Transcrito do Boletim do Exército Nº 47, de 21 de novembro de 1986)
PORTARIA Nº 166, DE 5 DE ABRIL DE 2000
Concede denominação histórica e estandarte histórico à 4ª
Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada.
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da competência que lhe é conferida pelo art.
29 da Estrutura Regimental do Ministério da Defesa, aprovada pelo Decreto nº 3.080, de 10 de junho
de 1999, tendo em vista o que prescreve o art. 11 das IG 11-01, aprovadas pela Portaria nº 580 do
Comandante do Exército, de 25 de outubro de 1999, e de acordo com o que propõe a Secretaria-Geral
do Exército, ouvido o Centro de Documentação do Exército, resolve:
Art. 1º Conceder à 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, com sede na
cidade de Jardim - MS, a denominação histórica “COMPANHIA TENENTE-CORONEL
JUVÊNCIO” e o estandarte histórico, constante do modelo anexo, com a seguinte descrição
heráldica:
“Forma retangular, tipo bandeira universal, franjado de ouro. Campo de azul-turquesa, cor
da Arma de Engenharia. Em abismo, um escudo peninsular português, mantelado em ponta e filetado
de ouro: primeiro campo, de verde-claro, carregado com uma réplica, de branco e preto, do
monumento erguido no “Cemitério dos Heróis da Retirada da Laguna”, na cidade de Jardim-MS,
onde se sedia a 4ª Cia Eng Cmb Mec; segundo campo, de branco, ostentando, em suas cores, “o
castelo lendário da Arma azul-turquesa”; terceiro campo, de azul-celeste, contendo uma elevação, de
marrom, na caracterização do Morro Margarida, importante acidente geográfico da região percorrida
pelas tropas do Exército Brasileiro, por ocasião da epopéia da “Retirada da Laguna”, no ano de 1867,
tendo, sotopostas, cinco ondas, de prata e azul-ultramar, representativas do rio Miranda, que banha o
município de Jardim, onde, às suas margens, foi sepultado o heróico Chefe da Comissão de
Engenheiros daquelas tropas, Tenente-Coronel Juvêncio Manoel Cabral de Menezes. Envolvendo
todo o conjunto, a denominação histórica “Companhia Tenente-Coronel Juvêncio”, em arco e de
ouro. Laço militar nas cores nacionais, tendo inscrito, em caracteres de ouro, a designação militar da
OM”.
Art. 2º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
(Transcrito do Boletim do Exército Nº 16, de 18 de abril de 2000)
CONDECORAÇÃO DO ESTANDARTE HISTÓRICO COM A MEDALHA DA VITÓRIA
ASSOCIAÇÃO DOS EX - COMBATENTES DO BRASIL
SEÇÃO DO RIO DE JANEIRO
Fundada em 1-10-1945
Reconhecida de Utilidade Pública pela Lei Nº 40, de 1-11-1947
Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos (CNSS/MEC), de 26/04/1974
Sede: Rua do Lavradio, 38 - Centro - RJ CEP: 20.230-070
Tel: (021) 509-7287 Tel/Fax: (021) 252-0512 CGC MF 31.928.229/0001-14
Senhores Militares da 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada
Companhia Tenente Coronel Juvêncio
Acredita-se que o Estandarte, seja anterior ao Pavilhão, ambos também chamados Bandeira.
A criação do Estandarte é muito remota, vem das tribos primitivas, dos nativos, dos bárbaros,
que de certo, queriam se mostrar e liderar com sua alegoria de forma variada e simbólica. O
Estandarte tinha uma finalidade: abrir caminho, pois ele vinha logo à frente para ficar claro quem ele
representava, já que como pelos, ossos, chifres, tecidos ou outra substância, ele representava, um
grupo, uma fração, uma Unidade Militar, uma Nação.
Carregado sempre por líder ou guerreiro, com a denominação de “Porta Estandarte”, hoje ele
é carregado pelo mais moderno oficial da Força Armada, abaixo do “Porta Bandeira” da Unidade, ao
lado esquerdo da Bandeira Nacional, muito bem protegido e com todo o cerimonial que merece,
como peça tão importante.
Nas guerras e nas solenidades ele é sempre venerado e respeitado. Sempre se observa a
atitude de militares que pertenceram às Unidades em solenidades, que por amor a elas, beijam e
choram junto ao Estandarte. É o espírito de corpo e de brasilidade que está encravado no corpo do
militar.
As Unidades históricas têm sempre um Patrono, e a essas Unidades o Comandante da Força,
após estudos minunciosos, por Portaria, concede o Estandarte, que retrata a vida do Patrono da
Unidade.
É o caso dessa subunidade da Engenharia Brasileira, cujos ancestrais, em 1864, quando da
invasão do Estado de Mato Grosso, pelas tropas paraguaias muito sofreram, com a covardia por eles
praticada tirando-lhes todo o suprimento com que se alimentavam, roubando todos os cavalos da
Região de Jardim e imediações, depredando tudo o que encontravam pela frente.
Pelas pesquisas feitas com a finalidade de dar a essa Companhia de Engenharia um patrono de
características guerreiras, com tradição na Arma de Engenharia, ficou acertado o nome do Tenente
Coronel JUVÊNCIO MANUEL CABRAL DE MENEZES - o Tenente Coronel JUVÊNCIO, nome
que foi dado à 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, que foi o “Chefe da
Comissão de Engenheiros das Forças em Operações ao Sul de Mato Grosso”, que no dia 21 de abril
de 1867, na vanguarda do Destacamento do Coronel Carlos Camisão, testemunhou o incêndio de
todas as casas do Forte Bela Vista, e que com o 21º Batalhão de Infantaria avançou em march-march
para a margem direita do Rio APA, colocando o inimigo paraguaio em debandada, testemunhando
ainda aquela 1ª vitória em território paraguaio com euforia e gritos de “Viva o Imperador”
hasteando com muita emoção a Bandeira Nacional em território inimigo.
A melhor homenagem aos companheiros mortos é dar assistência aos companheiros vivos.
Era o Tenente Coronel JUVÊNCIO, sempre consultado pelo Coronel Camisão,
principalmente sobre o terreno a ser conquistado e teve sempre opinião firme e decidida, aceita pelo
Comandante das Forças em operação.
Teve influência decisiva nas Operações Gloriosas da Retirada da Laguna, não tendo
oportunidade de assistir o final da Retirada, pois faleceu de cólera no mesmo dia 29 de maio de 1867,
em que também a cólera levou o Comandante Camisão.
Ao falecer, mostrou a sua faceta de exemplar chefe de família, pois sentindo sua garganta
fechar sacou se sua bolsa de couro, com o dinheiro economizado e pediu ao seu leal ordenança, que a
entregasse a sua mulher Maria da Glória.
Está sepultado na região do Município de Jardim, onde está aquartelada a sua afilhada a 4ª
Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada.
A Associação dos Ex-Combatentes do Brasil se orgulha em condecorar com a Medalha da
Vitória, a Companhia Juvêncio.
A melhor homenagem aos companheiros mortos é dar assistência aos companheiros vivos.
(Carta enviada pela Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, por ocasião da
condecoração do Estandarte Histórico da Unidade, com a Medalha da Vitória, em 2001)
"Há muito se fazia necessário a criação de um espaço cultural como esse.
A história dessa jovem, porém magnífica escola de civismo e patriotismo, e
tradicional Unidade de Engenharia, ganhou um importante aliado na preservação e
divulgação de seus feitos, com a criação desta Casa da Memória "TC Juvêncio".
O trabalho realizado, simples e de forma amadora, procurou valorizar e expor
as seguintes peças, documentos e informações:
“ a extensa galeria de troféus, orgulho para seus integrantes, pois a Unidade
é forte quando o espírito de equipe se faz presente, como tem sido por ocasião das
diversas competições desportivas que participa. Fruto do valor de seus homens e do
espírito de equipe, tão peculiares ao soldado de Engenharia, por duas vezes foi Campeã
da Olimpíada Guaicurus valor Unidade (1995 e 1997), uma vez Campeã da mesma
olimpíada valor Subunidade (1998), além dos segundos lugares conquistados;
“ as diversas peças ofertadas como lembranças recebidas pela Unidade,
quando em apoio às visitas de instrução ou de inspeção pelos diversos Escalões;
“ alguns documentos de significada importância, como a portaria de criação, a
de concessão de autonomia administrativa, o 1º Boletim Interno e a portaria que
concedeu denominação e estandarte histórico, bem como documentos que, já em
1992, visualizava a forte relação histórica desta região com o Chefe da Comissão de
Engenheiros na Retirada da Laguna, para a escolha de sua denominação - Companhia
TC Juvêncio.
“ algumas peças, como a 1ª Bandeira Nacional, a 1ª insígnia de comando de
seu primeiro comandante e a lembrança ofertada a cada um dos integrantes em seu
primeiro ano de instrução militar.
“ as peculiaridades em cada período de comando, com a valorização e o
reconhecimento aos seus ex-comandantes, nesta dignificante tarefa de conduzir a 4ª
Cia E Cmb Mec.
“ a galeria de honra de seus militares, no resgate daqueles jovens soldados,
selecionados Praça Mais Distinta, Melhor Atirador Combatente e Combatente de Melhor
Aptidão Física.
Hoje concluímos uma primeira etapa desse trabalho, que se prolongará pelos
anos seguintes, com o desenrolar natural de suas atividades e o prolongar de sua
existência de lutas e de glórias.
O pequeno e importante espaço cultural foi concretizado!
Sentimo-nos orgulhosos de participar desse projeto e de fazer parte dessa
inolvidável e mais que querida - 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada".
-
1º Sgt Eng EDMILSON LIMA DE SOUZA
2º Sgt Eng ADEVANILDO RIBEIRO DA LUZ
Cb EP RONALDO FRANCO MACIEL
Cb EP ADRIANO SALES DE OLIVEIRA
FC BERNARDINO HUGO BELMONTE
( Comissão Organizadora )
Agradecemos primeiramente à Deus, por estarmos vivos, com saúde,
inteligência e disposição para o trabalho.
Agradecemos a todos os companheiros que nos acompanharam e nos
apoiaram neste projeto, a todos aqueles que tiveram algum contato e em especial às
seguintes pessoas:
7 Ao Comandante, Major França, pela confiança, incentivo e orientação em
nosso trabalho;
7 Aos Ex-Comandantes, pela doação de materiais, pelo profundo amor
demonstrado à 4ª Cia E Cmb Mec e pela credibilidade neste importante projeto;
7 Ao Sgt Lyeberti e equipe, da Seção de Serviços Gerais de Obras, pela
criatividade e desprendimento na transformação das instalações que abrigam a Casa da
Memória;
7 Ao Cb Baptista e equipe, pela criatividade na confecção das diversas peças
metálicas que embelezam a sala;
7 Ao Cb Ozenir e equipe, pelo acabamento e pintura realizada em todas as
peças metálicas;
7 À equipe do Almoxarifado, pela disposição em atender nossas solicitações
em materiais diversos;
7 Ao jovem Théo, que converteu os arquivos necessários para a impressão
em gráfica;
7 À querida Eneida, da Xerocópia de Campo Grande, pela atenção, dedicação,
amizade e profissionalismo, demonstrados quando da impressão da arte gráfica;
7 Ao jovem Maidana e Equipe, de Móveis Tainha, pelo comprometimento e
dedicação ao nosso projeto;
7 Ao Sr José Carlos, da Art's Moldura, também pelo comprometimento e
dedicação ao nosso projeto;
7 Ao Sr Gustavo, da Pantanal Cortinas, por sua alegria, agilidade e beleza de
suas cortinas;
7 Ao Sr Roberto, de São Paulo, que agilizou a revelação das diversas fotografias
das galerias.
( Comissão Organizadora )
INAUGURAÇÃO DA CASA DA MEMÓRIA "TC JUVÊNCIO"
À convite do Cmt da 4ª Bda C Mec - "Brigada
GUAICURUS" - o Cmt da 4ª Cia E Cmb Mec,
Maj Eng LUIS FERNANDO FRANÇA SOUSA e
o 1º Sgt Eng EDMILSON LIMA DE SOUZA,
da Comissão Organizadora, realizam o
descerramento da Placa de Inauguração
O Cmt da 4ª Bda C Mec - "Brigada
GUAICURUS" - Gen Bda ODILSON SAMPAIO
BENZI acompanhado do Sr Cel R1 CARLOS
FERNANDO CÔRREA BERNARDES, Oficial da
extinta CER-3, realizam desenlace de fitas,
abrindo, oficialmente, a Casa da Memória
"TC JUVÊNCIO"
Autoridades e convidados conhecem a
Casa da Memória "TC JUVÊNCIO",
naquela manhã especial
Download

Casa da Memória TC Juvêncio