1 3 5 2 4 M– construindo a estrutura sistêmica 7 6 9 8 Domínio pessoal (SENGE). Significa aprender a expandir as capacidades pessoais para obter os resultados desejados e criar um ambiente empresarial que estimule os participantes a alcançar as metas escolhidas. Domínio pessoal. Significa, também, cultivar a tensão entre as aspirações pessoais (“visão pessoal”) e o estado atual de suas vidas (suas “realidades atuais"). É a “tensão criativa”! Não importa o que a visão é, mas sim o que a visão faz. maestria R prática contínua motivação Domínio pessoal. O aprendizado só ocorre de forma duradoura quando animado pelo interesse e curiosidade das pessoas. Sem estas condições, há somente aceitação de novas práticas e treinamentos, sem compromisso. As novas práticas e treinamentos são gradativamente e sistematicamente deixados de lado: os temas não são de relevância! Domínio pessoal. Domínio Pessoal (ou maestria) significa a capacidade não apenas de produzir os resultados, mas também de “dominar” os princípios subjacentes ao modo de produzir os resultados. Na maestria, existe um senso de desembaraço e jovialidade que tem origem na capacidade e na disposição para entender e trabalhar com as forças em torno da pessoa. O domínio pessoal. Ensina a observar e compreender a realidade como ela é e a se questionar: “o que está se passando agora mesmo? Por que a realidade é tão difícil para mim?” O poder que nos impele para a visão provém da relação entre ela e a compreensão da realidade. Nos ensina a escolher! Domínio pessoal é uma disciplina de controle emocional e facilita o desenvolvimento do pensamento sistêmico. O domínio pessoal. “Para proporcionar condições nas quais os indivíduos possam desenvolver sua capacidade de criar o que lhes interessa, as organizações devem investir tempo, energia e dinheiro bem além do que a maioria dos gerentes hoje consideram apropriado. A maestria pessoal implica uma disposição para investir o que for necessário para criar um ambiente que ajude os empregados a se tornarem colaboradores de alta qualidade.” 40 O método – construindo a estrutura sistêmica Construindo a Estrutura Sistêmica Práticas usuais para montar a estrutura sistêmica: Conhecendo as teorias científicas ou identificando claramente as inter-relações entre as variáveis: Pela teoria Pela narrativa Construindo a Estrutura Sistêmica Com o apoio de Teorias – exemplo: Problemas identificados a partir de pesquisas sobre o desempenho de equipes antigas Estudos indicam os seguintes eventos: Com o tempo, muitas equipes eficazes podem tornar-se estagnadas e seu desempenho cair ( pista 1); O entusiasmo inicial pode dar lugar à apatia; O tempo pode diminuir a consideração por opiniões discordantes; O sucesso passado pode levar à desatenção futura; A maturidade traz menos abertura para novas idéias e inovações; Com o tempo, equipes maduras estão inclinadas a sofrer de Pensamento de Grupo; Com o tempo, seus integrantes viram “videntes” e passam a acreditar que podem ler o pensamento de todos; logo, presumem que sabem o que todos estão pensando; Como resultado, seus integrantes tornam-se relutantes em expressar seus pensamentos, e menos propensos a desafiar uns aos outros; Estes fatos acabam por afetar o desempenho da equipe. Queda de desempenho em equipes maduras excesso de confiança n. de discordâncias ou debates B B n. de idéias diferentes a serem experimentadas pensamento de grupo B - Atenção para Novos problemas - n. de soluções c/ sucesso - R tempo de convívio DESEMPENHO DA EQUIPE Construindo a Estrutura Sistêmica Pela narrativa direta: 1. Esboçar enlaces simples 2. Construir cadeias de causa-efeito. Construindo a Estrutura Sistêmica Pela narrativa direta: 1. Esboçando enlaces simples (exemplo simples) Construindo a Estrutura Sistêmica Pela narrativa direta: 1. Construindo cadeias de causa-efeito Verificar o sentido das relações de causaefeito (AB, BA, AB, CA e B, AB e C); Identificar como os fatores se afetam (positiva ou negativamente); Identificar as cadeias de causa-efeito; Identificar os fatores que ligam as cadeias de causa-efeito (elos). Exemplo 1 A PRÁTICA BOA DA COLA Por Joni Hara Era uma vez, há muitos e muitos anos atrás, numa turma comum, de uma matéria também comum, em que sempre era a mesma história: no dia da prova podíamos observar muitos alunos preparando suas colas, combinando táticas para troca de informações e negociando lugares estratégicos na sala. E sempre podíamos ouvir as reclamações dizendo: “Esse professor cobra um monte de decorebas que nem chegam a avaliar se alguém realmente entendeu a matéria” ou “Nas provas passadas estudei um monte e, mesmo achando que tinha entendido a matéria, acabei indo mal só porque não lembrava, de cor, alguns detalhes que nem eram tão importantes assim”. Essas eram as justificativas mais comuns para tal prática e, com o passar dos meses, cada vez mais pessoas passavam a colar. Mesmo com as várias barreiras impostas pelo professor, como diversas provas diferentes, maior espaçamento entre os alunos e outras medidas anti-cola que ele ia desenvolvendo, os alunos sempre davam um jeito e acabavam colando. Com o tempo, pude perceber que as provas foram ficando cada vez mais detalhadas, devido ao elevado número de provas diferentes, e as outras medidas anti-cola também foram sendo aprimoradas. Por outro lado, as reclamações dos alunos em relação às provas também foram aumentando, assim como a prática de cola que foi ficando cada vez mais freqüente e engenhosa. Era um jogo de gato e ratos. Construindo a Estrutura Sistêmica Práticas usuais para montar a estrutura sistêmica: Não dominando as teorias científicas sobre o problema ou não identificando claramente, pela narrativa, as inter-relações entre as variáveis, podemos iniciar: Pela observação dos comportamentos variáveis (exemplos) Pela análise de correlação gráficos das Construindo a Estrutura Sistêmica Pela observação dos comportamentos gráficos das variáveis (Exemplo Senge – caderno de campo – p. 91-95 – anexo 5) Relacionando os fatores-chaves entre si O Caso da Acme: (Exemplo Senge – caderno de campo – p. 91-95 – anexo 5) Relacionando os fatores-chaves entre si O Caso da Acme: Relacionando os fatores-chaves entre si O Caso da Acme: Relacionando os fatores-chaves entre si O Caso da Acme: Relacionando os fatores-chaves entre si O Caso da Acme: Relacionando os fatores-chaves entre si O Caso da Acme: Relacionando os fatores-chaves entre si O Caso da Acme: Relacionando os fatores-chaves entre si O Caso da Acme: Construindo a Estrutura Sistêmica Usando análise de correlação para ajudar no estabelecimento de relações de causa-efeito mais significativas (QUANDO OS DADOS DO COMPORTAMENTO DAS VARIÁVEIS ESTÃO DISPONÍVEIS) Relacionando os fatores-chaves entre si Índices de Correlação Significativos • Ciências sociais: 0,3 • Nosso interesse: 0,6 • Ao detectar um índice correlação > 0,6 – Ou um fator influencia o outro direta ou indiretamente; – Ou ambos fatores são influenciados por fatores em comum. Construindo Tabelas de Correlação no Excel Relacionando os fatores-chaves entre si Tempo Tarifa (US$) Tar Vicasa Dem Total Dem Lindeiro Dem integr Nº linhas int TUEs avariadosQualidade Dem ônibus Vantagem Receita 85 0,098 0,168 27 22 5 28 23 90 10 51 2.117.343 86 0,088 0,170 30 25 5 28 23 90 10,25 48 2.161.830 87 0,096 0,180 32 27 5,5 32 23 90 10,5 46 2.563.566 88 0,089 0,246 33 27 6 55 23 90 10,75 62 2.446.947 89 0,085 0,268 34 27 7 55 47 90 11 67 2.317.823 90 0,126 0,457 35 27 8 55 195 90 11,25 72 3.428.339 91 0,188 0,400 37 27 10 60 225 90 11,5 63 5.021.320 92 0,282 0,388 31 21 10 60 274 90 11,75 39 5.918.042 93 0,318 0,380 33 21 12 60 262 87 12,25 35 6.798.474 94 0,445 0,454 29 17 12 60 236 82 13 28 7.782.821 95 0,521 0,566 30 17 12,5 60 205 78 14,75 29 9.035.087 96 0,583 0,792 28 16 12,5 60 156 72 15 40 9.161.054 Usando Análise de Correlação Relacionando os fatores-chaves entre si Tarifa Tar Vicasa Dem Total Lindeiro Integr Nº lin int Avarias 1,00 Tarifa 1,00 Tar Vicasa 0,88 1,00 -0,11 Dem Total -0,39 1,00 0,71 -0,67 -0,91 Lindeiro 1,00 -0,72 -0,02 0,85 0,91 Integr 1,00 0,81 -0,30 0,39 0,71 0,59 Nº lin int 1,00 0,76 0,85 -0,46 0,20 0,62 0,62 Avarias -0,31 -0,41 0,84 -0,72 0,48 -0,86 -0,92 Q 0,57 0,66 0,89 -0,80 -0,25 0,93 Dem ônibus 0,97 -0,42 -0,13 0,84 -0,60 0,60 -0,35 Vantagem -0,74 0,74 0,68 0,96 -0,85 -0,25 0,87 0,98 Receita Análise de Correlação Q 1,00 -0,93 0,59 -0,85 Dem ônibus Vantagem 1,00 -0,60 0,95 1,00 -0,72 Relacionando os fatores-chaves entre si Como saber se A afeta B e depois B afeta C que então afeta A ? E não o contrário? A análise de correlação não permite responder estas perguntas. Temos que sair ou pela teoria, ou pelo texto, ou construindo hipóteses. Construindo a Estrutura Sistêmica Construindo a Estrutura Sistêmica usando Arquétipos (próximo encontro) Relacionando os fatores-chaves entre si O Caso da Acme: Relacionando os fatores-chaves entre si O Caso da Acme: Relacionando os fatores-chaves entre si O Caso da Acme: Relacionando os fatores-chaves entre si O Caso da Acme: LEITURAS & TAREFAS Leituras: 1. Senge, P. A Quinta Disciplina. Arquétipos: Cap. 6 e Apêndice 2 2. Senge, P. Caderno de Campo: Arquétipos – p. 113-135 Tarefas: Aplicar o método até a estrutura sistêmica nos casos: • Cantina, usando correlação; • Um Alerta da Mata, pelos outros métodos.