A MOTIVAÇÃO
Introdução à Didática
6a Aula
Prof.: Pr. Kenneth Eagleton
A Motivação
• O que motiva você a aprender alguma coisa?
• Promover a motivação está relacionado com:
– curiosidade,
– senso de propriedade,
– de utilidade,
– de atender a necessidades,
– desafios,
– reconhecimento social e
– aceitação por parte de outros
A Motivação
• O maior problema que ocorre hoje em
educação é a falta de motivação para
os alunos.
• O QM (quociente de motivação) é bem
mais importante que seu QI (quociente
de inteligência).
• “O ensino será mais eficiente quando o
aluno se encontrar adequadamente
motivado.”
Motivações inadequadas:
• Oferecer prêmios ou recompensas.
• O sentimento de culpa. Motivação
negativa.
• O uso da mentira (intencional ou não).
A Motivação
Para se Motivar: Ter Consciência das Próprias
Deficiências
• Motivação em 2 níveis:
• Extrínseca (externa) – o objetivo é ativar a
intrínseca.
• Intrínseca (motivação interior – mais importante)
– Rm. 12:1
A principal meta dos pais ou professores deve ser
de formar filhos ou alunos que são automotivados.
Um dos melhores modos de despertar isso no aluno
é torná-lo ciente de suas deficiências e lacunas.
Uma das principais preocupações que devemos ter no
ensino é expor os alunos a situações práticas da
vida.
A Boa Aprendizagem
A aprendizagem se dá em 4 etapas:
• exposição – quanto mais exposição, melhor a
compreensão
• demonstração – apresentando exemplos
práticos
• prática – situação controlada
• prática – sem supervisão
Outro bom método de ensino é dar tarefa que
contém uma responsabilidade.
O Interesse Pessoal
• Quando o aluno consegue enxergar-se
dentro daquilo que ensinamos, que tudo diz
respeito a ele, seu nível de motivação será
bem mais elevado.
• Nem todos serão motivados ao mesmo
tempo, nem da mesma forma, e nem com o
mesmo professor.
• O momento certo é de importância crucial
para a motivação e o aprendizado.
• É por isso que temos que aproveitar as
perguntas e a demonstração de interesse do
aluno.
• Nem todo mundo irá aprender conosco. Por
isso a importância do corpo de Cristo.
Motivação Criativa:
• Deus usa diversos métodos para
motivar os homens.
• Nós também precisamos ser criativos
e variar as técnicas empregadas.
• Precisamos também permitir que os
nossos alunos sejam criativos.
• Quem está motivado se torna um
agente de mudanças em outros.
O Uso de Estórias
• Porque contar estórias?
• As partes de uma história:
– Introdução
– O enredo da história
– O clímax
– A conclusão
Como Usar Estórias:
• Pode-se usar estórias da Bíblia,
estórias da vida real (suas ou de
outras pessoas), ou estórias
inventadas.
• Pode-se usar estórias bíblicas como
o objeto principal do estudo;
• Pode-se usar estórias como anzol
para chamar atenção;
• Pode-se usar estórias como
ilustração.
O Que Não Se Deve Fazer:
• Não use voz monótona, sem
entusiasmo, de volume muito baixo
• Não fique gaguejando, recomeçando
a estória
• Não demonstre despreparo
• Não fique olhando para o chão ou
para o teto
• Não conte estórias muito compridas
ou muito complicadas
O Que Se Deve Fazer:
• Preparar o cenário da estória descrevendo
todos os sentidos possíveis.
• Fazer pausa em momentos oportunos para
criar suspense
• Mude frequentemente o tom de voz de
acordo com o andamento da estória
• Comunique interesse por expressões
corporais
• Coloque-se no lugar do personagem da
estória; use linguagem na primeira pessoa
• Olhe nos olhos dos alunos enquanto conta
a estória
• Adapte a sua estória à idade dos alunos
Faixa etária
0-3 anos
Características da estória
0 anos. Canticos, estórias simples (de
uma sentença) usando os dedos
Sugestão de estórias
bíblicas
Jesus abençoando as
crianças
1 ano. Figuras do que ela reconhece;
estórias com capítulos curtinhos e
intervalo
O menino Jesus; Moisés
quando bebê
2 anos. Conversas sobre observações:
estrelas, trovão, o escuro, as flôres, etc.
O menino Samuel
3 anos. Respondendo perguntas com
estórias; repetição do vocabulário
A ovelha perdida
Pré-escolar: 4-5
anos
Estórias com ritmo, rima e repetição.
Falar de objetos e lugares conhecidos:
animais de estimação, brinquedos,
objetos, herois. Linguagem concreta (não
abstrata), enredo simples sem muitos
personagens. Usar os nomes dos
animais e seus sons (a vaca faz "muuuu")
Primário: 6-8
anos
Usar fatos, lendas, folclore e fantasia.
A Travessia do Mar
Usar os milagres da Bíblia. Usar histórias Vermelho; A Cura de Naamã;
onde uma pessoa ajudou a outra. Usar
O Casamento de Caná;
histórias de pessoas de outras culturas.
Alimentação dos 5.000; O
Animais - falar do meio onde vivem e
Resgate de Pedro
seus hábitos.
Junior (préadolescente): 911 anos
Usar histórias de heroismo, ação,
aventura, perigo, coragem. Falar de
pessoas reais que conquistaram coisas
concretas. Usar cronologia, biografia e
geografia. Animais - falar dos cuidados
com eles e de sua procriação.
Peregrinação no Deserto; O
Tabernáculo; A Vida de Daví,
Daniel, Sansão, Ester, Rute;
As Viagens do Apóstolo
Paulo.
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