Objetivos

Objetivo Geral: Oferecer um
instrumento de revitalização da
catequese na diocese de Itabira – Cel.
Fabriciano fazendo ecoar a Boa Nova
geradora de comunidades vivas e
transformadoras de realidade
Objetivos

Objetivos Específicos:
- Responder aos apelos do Senhor Jesus;
- Acentuar a importância da comunidade paroquial e da
família
- Oferecer orientações práticas para o processo catequético;
- Oferecer orientações e dar suporte para a formação de
catequistas ;
- Apontar pistas para a organização da Catequese nos diversos
níveis;
Capítulo 1 - A Catequese e a
formação de catequistas

* A importância da Catequese e o DNC
(Diretório Nacional de Catequese)
* A responsabilidade da comunidade
paroquial
* Etapas do processo catequético

O despertar
da fé no
ambiente
familiar
(0 a 6 anos)

A família é a primeira responsável pela educação na fé,
uma vez que a catequese tem início com as crianças
ainda no ventre materno. A experiência mística dos pais,
ao longo da gestação, na contemplação orante do
mistério da vida deve experimentar o amor e o carinho
de Deus, seu cuidado e também suas exigências, através
do relacionamento com os pais. É nessa “Igreja
domestica” que aprenderá a rezar, experimentando a
oração enquanto relação dialogal que implica um ouvir e
um falar com Deus na experiência de uma misteriosa e
amorosa Presença.
É a partir da convivência familiar que a criança forma,
interiormente, a imagem de Deus, que será trabalhada
posteriormente na catequese

Problemas que dificultam a formação religiosa:
a) falta de interesse dos pais ou responsáveis pela formação religiosa; eles mesmos,
muitas vezes, não praticam sua religião e nem têm uma formação razoável;
b) a frágil estrutura da família, dentro de uma sociedade marcada pelo egoísmo,
individualismo, consumismo e competição;
c) o tempo de trabalho fora de casa impede os pais ou responsáveis de se dedicarem,
como gostariam aos seus filhos;
d) as atividades de lazer, nos finais de semana, muitas vezes impedem a participação
na comunidade;
e) problemas graves como desemprego, falta de moradia e violência, atingem
dramaticamente muitas famílias;
f) o apelo insistente dos meios de comunicação, aliado à falta de diálogo familiar,
introduz, sutilmente, contra valores danosos nos corações e nas mentes ainda em
formação.

A Pastoral Catequética promova a
catequese com os pais, sendo uma
catequese na qual aconteça uma
interação dos pais e que estes
assumam um trabalho
comprometido na comunidade.

A fase do
desenvolvimento
da fé:
(aproximadamente
de 7 a 9anos)
A catequese nas comunidades tem
início, geralmente, a partir dos 7 anos
de idade.

“A questão da idade para a Primeira Eucaristia leve
em conta o justo equilíbrio entre a idade
cronológica e psicológica, a formação religiosa dos
pais e o compromisso deles com a comunidade
eclesial e a escola, desde a tenra idade. No espírito
deste Diretório a catequese deve ser feita por
etapas e num processo prolongado” (cf. DNC 313)
Nessa faixa etária, a catequese leva as
crianças a conhecer a pessoa de Jesus
Cristo e a crer nele.

Através de gestos concretos de amor e
solidariedade, introduz a vivência em
grupo, onde elas se percebem amadas e
acolhidas e criam gosto pela comunidade.
É a fase em que a criança começa a crescer
na fé com a participação da família e da
comunidade eclesial
Na Catequese é necessário trabalhar com
realidades, atitudes e temas que levem os
catequizandos a:

a) admirar e contemplar a natureza, as pessoas e
a comunidade para descobrir nelas a presença de
Deus Criador;
b) ampliar seu relacionamento social, que deve ir
além da família: vizinhos, colegas de escola,
clubes e outros grupos de atividades que a
sociedade oferece;
c) prepará-los para viver em comunidade,
ressaltando a importância da comunhão e
partilha, tendo Jesus como grande exemplo;
d) despertar o gosto pela bíblia, ensinando-as a
importância da Palavra de Deus e o interesse
continuo pelo manuseio da mesma;

e) trabalhar, de modo especial, as parábolas de
Jesus para mostrar o seu projeto de vida e como
cada pessoa pode segui-lo;
f) iniciar para o amor de Deus e ao próximo e a
prática de atos de bondade;
g) Dar uma especial atenção à oração pessoal,
comunitária e litúrgica. Louvar agradecer e pedir
são aspectos da oração que devem ser orientados;

h) Conduzir para conhecer, amar e respeitar
Maria como mãe de Jesus e primeira catequista;
i) Formar grupos com no máximo vinte
catequizandos

O crescimento na
comunhão e a
participação:
(aproximadamente
de 10 a 12 anos)

No processo catequético esta etapa é uma iniciação à
vida eucarística. Quer preparar o catequizando a um
grande amor à Eucaristia, que não termina na festa
da Primeira Comunhão Eucarística, mas perdura a
vida toda. A caminhada catequética é permanente,
sendo a iniciação eucarística uma das diversas
etapas contínuas. Por isso não se dê um caráter
conclusivo nesta etapa, que deve continuar,
estimulando e motivando sempre a participação na
comunidade eclesial.

Aprender a amar a Deus e aos irmãos
como ensinamento máximo de Jesus,
no Evangelho, será determinante na
vida das crianças, bem como o
aprender a participar da vida da
comunidade, juntamente com os
irmãos.
Sejam aprofundados os seguintes
aspectos:

a) Encontro com Jesus Cristo, que nos leva
ao Pai e nos envia o Espírito Santo;
b) Reforçar a leitura da Bíblia, Palavra de
Deus na caminhada;
c) Igreja, comunidade dos amigos de Jesus;
d) Batismo, a porta de entrada na
comunidade;
e) Reconciliação e formação da consciência,
a partir da vivência do amor;
f) Eucaristia como:

- memória do ministério pascal,
- sacrifício de amor,
- refeição sacramental da comunidade, que
leva à partilha,
- ação de graças ao Pai, por Cristo, no
Espírito Santo,
- presença do Ressuscitado entre nós.

- Durante a preparação pode-se fazer
experiência e momentos celebrativos
como: apresentação dos catequizandos e
seus catequistas à comunidade, celebração
da renovação das promessas do Batismo,
encontros envolvendo a comunidade e as
famílias

Perseverança na fé:
(aproximadamente
de 13 a 15 anos)

Nesta fase, o adolescente cresce a consciência de si
mesmo, de suas potencialidades, sentimentos,
dificuldades e transformações que estão acontecendo em
sua vida. Caracteriza-se pelo desejo de liberdade de
pensamento e de ação; de autonomia e de autoafirmação; de aprendizagem nos relacionamentos de
amizade e na descoberta da sexualidade. Ocorre, muitas
vezes, um vácuo no processo catequético, entre a
primeira Comunhão Eucarística e a Celebração da
Crisma.

A prática catequética requer que os
encontros tenham a participação efetiva
dos adolescentes quanto à combinação
de local, horário, duração, temas,
atividades e projetos de alcance social e
solidário.
Que nesta etapa, os seguintes aspectos sejam
aprofundados:

a) Pessoa: descobrir o valor de ser pessoa criada e
amada por Deus; compreender que todos têm
qualidades a desenvolver, limitações a vencer e
defeitos a superar.
b) Jesus Cristo: conhecer Jesus mais
profundamente e compreender que ele deseja ser
amigo pessoal da cada um, além de compartilhar
sua vida.
c) Maria, Mãe de Jesus: a primeira e mais fiel
seguidora de Jesus, mãe da Igreja e de cada
cristão.

d) Vocação: resposta pessoal ao chamado de
Deus.
e) Adolescente: quem são os seus heróis?
Construir sua identidade a partir dos valores
evangélicos.
f) Puberdade: o sagrado desabrochamento do
corpo e da sexualidade.
g) Liberdade e limites: saber conviver e
relacionar com respeito e responsabilidade.
h) Amor, afetividade, sexualidade: conservar a
chama da vida que Deus acendeu, através de
relações interpessoais sadias e conscientes.

i) Vidas em risco: refletir sobre doenças
sexualmente transmissíveis (DST), bulling,
drogas, violência, fome, aborto e tudo que destrói
a dignidade da vida.
j) Família, amigos e comunidades: experiência
de amor, convivência fraterna e comunhão de
vida.
l) Liturgia: celebrar com alegria a ação de Deus
pelo seu povo.
j) Natureza: cuidar da vida, presente de Deus.

Amadurecimento
na fé – catequese
crismal:
(Acima de 15 anos)
* Os jovens são interlocutores que merecem uma atenção especial
da catequese. “Afirmar que os batizados recebem o Espírito Santo
na Crisma não significa que ainda não o têm o sentido desde o
Batismo. A afirmação de uma coisa não é a negação da outra. O
que é dado no Batismo recebe confirmação na Crisma

* A catequese constitui uma oportunidade
privilegiada de evangelização da juventude,
uma vez que esta continua sendo um grande
desafio,
* O encontro catequético com os crismandos, de
preferência em pequenos grupos (no máximo 20
participantes), propiciará melhor entrosamento,
possibilitando um acompanhamento mais
personalizado e afetuoso.
* Durante a preparação, a equipe deve promover
momentos privilegiados de celebração,
envolvendo os crismandos, familiares, padrinhos
e a comunidade

* Orienta-se para que os padrinhos e
madrinhas, escolhidos pelos crismandos, sejam
pessoas de vivência cristã e que já tenham sido
crismados, eles devem participar de uma
preparação promovida pela paróquia.
Pensando no processo permanente de catequese,
estabelecemos como meta que em todas as Paróquias da
Diocese, a Catequese seja de nove etapas (de acordo com cada
realidade). Assim constituídas:

1ª a 5ª etapa – preparação para a Eucaristia (7 a 11 anos)
O objetivo maior é criar no catequizando o gosto e a vontade de buscar o
conhecimento e de permanecer na nossa Igreja. O catequista deve ir conduzindo o
catequizando ao conhecimento que tornar sólida a sua fé. Uma grande preocupação
em apresentar a pessoa de Jesus Cristo para o catequizando.
6ª a 9ª etapas – preparação para a crisma (12 a 15 anos).
Nosso maior objetivo não é simplesmente preparar o catequizando para receber os
sacramentos, mas sim, para a vida cristã. A ação da catequese acontece com maior
intensidade na infância e adolescência, mas deve prolongar pelo resto da vida do
católico.

A catequese
de pessoas
com
necessidades
especiais
* O ministério da coordenação e a
organização da catequese

Equipes de Animação
Catequética em todos
os níveis


Será constituída pelo maior número possível
de catequistas daquela comunidade,
englobando a Pastoral do Batismo, Catequese
de Noivos, Catequese de Adultos,
Perseverança, Crisma, Pastoral da Juventude
e 1ª Eucaristia. Toda ECAC deverá ter um
elemento ou pequeno núcleo central
(Coordenação)


Será constituída por elementos provindos de
todas as Equipes comunitárias, na base 1, 2 ou
3 elementos por comunidade. Conforme o
tamanho da EPAC, ela poderá ter um
“núcleo” central, que funcionará como
elemento de ligação entre os vários
componentes da Equipe.


Será constituída por representantes das
diversas Equipes Paroquiais da Região
Pastoral, na base mínima de 2 elementos por
paróquia. Conforme o tamanho da ERAC, ela
poderá ter um núcleo mais central,
encarregado das convocações, do arquivo, da
delegação de tarefas. (entre outras
atribuições).


Será constituída por representantes das
Equipes Regionais, na base mínima de 4
elementos por região. Além desses
representantes, a EDAC poderá contar com
uma equipe de assessoria, constituída pelo
Assessor Diocesano e alguns elementos de sua
livre escolha, formando eles o “núcleo central”
da equipe. Os elementos de livre escolha do
Assessor Diocesano deverão ser catequistas.

A não ser nas Equipes Comunitárias, cuja
presença é praticamente automática, a escolha
de representantes para cada Equipe em
instância superior se dará sempre por eleição ou
indicação dos membros de cada equipe.
Condições para ser membro das equipes Paroquiais –
Regionais – Diocesana :

Ter liderança;
Saber trabalhar em grupo;
Ter, no mínimo, 3 anos de participação e experiência na
vida da catequese, salvo a realidade da Paróquia em
contrário;
Ser bem informado sobre todos os segmentos da
catequese;
Ter feito cursos de aprofundamento;
Não assumir turmas durante o período de pertença à
Equipe de animação (salvo a realidade da Paróquia exija
o contrário).
Tempo de permanência:
A permanência de um catequista como
Coordenador de qualquer Equipe de Animação
deverá ficar entre 4 anos
Para que não haja solução de continuidade (ou seja,
“quebra” no trabalho), far-se-á uma troca de
componentes da equipe, na base de 1/3 ou 1/2 por
vez.
Conforme sua atuação, cada elemento poderá ser
destituído (mesmo antes de completar o tempo) ou
ser reconduzido, em outra oportunidade, à mesma
equipe.
Cada equipe deverá elaborar um regimento para
melhor organização.

* Atribuições das equipes
em diversos níveis

- Produzir subsídios diocesanos , os Materiais
de
Regional I: Crisma
Regional II: Iniciação
Regional III: Perseverança
- EDAC e ERAC irão tornar as diretrizes
conhecidas em toda a Diocese
* Atribuições das equipes
em diversos níveis

- Promover a valorização dos catequistas
- Buscar apoio financeiro (Criação do fundo
catequético e diocesano, regional, paroquial e
comunitário)
- Buscar sempre investimentos na infraestrutura
da catequese (computador, data show, som...)
- Apresentar a equipe de catequistas (paroquial
e comunitário) no início do ano catequético
- Organizar a Celebração do dia do catequista
* Formação de Catequistas

Formação
inicial

Processo de
formação
permanente
IRPAC

Encontros
diocesano,
regional,
paroquial e
comunitários

Encontro
do Leste
II

Escola Regional de
Catequese

Incentivo na criação
de paróquias e
comunidades irmãs
Capítulo 2 -Perspectivas da
catequese Diocesana

* A centralidade
de Cristo na
Catequese

* A palavra
de Deus na
catequese

LIVRO DA CAMINHADA
Capítulo 3 - Diretrizes
diocesanas para a catequese

Orientações retiradas do Livro da Caminhada da Diocese de
Itabira e Cel. Fabriciano.
* Celebrações
litúrgicas na
catequese

* Diretrizes específicas para o
Batismo
* Diretrizes específicas para
Eucaristia
* Diretrizes específicas para a Crisma
* Diretrizes específicas para
penitência
Diretrizes para a eleição das
coordenações

-Nas equipes regionais deve-se ter 2 a 3
representantes, incluindo o
Coordenador Paroquial e outros que
representem a catequese
-Um período de 4 anos
-Definição de experiência e tempo de
caminhada
Diretrizes para a entrada de
novos catequistas

O perfil do catequista é traçado a partir do seguimento
de Jesus Cristo. Ele é o mestre, o modelo. O catequista
nunca está completamente formado. A partir de alguns
requisitos básicos, ele estará constantemente em busca
de crescimento humano e espiritual, sempre em
formação. Por isso, será necessário desenvolver os
seguintes aspectos:
•Ser discípulo de Jesus Cristo e dar testemunho de vida.
•Participar de uma formação inicial, e também em
futuras formações propostas pela Paróquia onde atua.

•Cultivar, com alegria, sua vocação de catequista
•Ser pessoa madura e equilibrada
•Ser responsável e perseverante.
•Cultivar uma boa comunicação e ser criativo.
•Ser pessoa de oração, de escuta da Palavra, de vida
sacramental com vivência eclesial.
•Seja Crismado(a).
•Participar da comunidade.
•Saber trabalhar em equipe, conviver em grupo e ter
abertura ecumênica.

•Buscar, continuamente, formação humana, bíblica e
doutrinal.
•Cultivar uma aguçada consciência Crítica perante a
realidade social, política, religiosa e comunitária.
•Zelar pelo respeito às culturas locais e saber reconhecer
os valores da religiosidade popular, como veículos para
uma autêntica catequese.

Um convite pessoal do pároco ou do coordenador é a
melhor maneira de iniciar a pessoa na reflexão e decisão
de se tornar catequista, orientando-a na compreensão
de que sua missão está interligada à missão
evangelizadora da Igreja e da comunidade. Ao incluir
novos catequistas, eles devem ser acompanhados por
um catequista com experiência
Para a realização na nobre missão catequética, é
necessário:

•Preparar com antecedência, zelo e criatividade os encontros
catequéticos, junto com o grupo de catequistas.
•Participar das reuniões para estudo, oração, organização e
avaliação do trabalho
•Participar de cursos periódicos para catequistas na Paróquia e
demais níveis da diocese.
•Participar das celebrações litúrgicas e da vida comunitária
•Visitar as famílias dos catequizandos.
•Promover encontros e participar de encontros com os pais dos
catequizandos, quando se trata de catequese das crianças e
jovens – Catequese Familiar.
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Diretrizes Catequéticas