RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO
PERÍODO 2007-2008
BAURU
SUMÁRIO
LISTA DE QUADROS
v
LISTA DE FIGURAS
ix
I APRESENTAÇÃO
01
II CONSIDERAÇÕES INICIAIS
02
III DESENVOLVIMENTO
04
DIMENSÃO 01 - A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
05
1.1 Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
06
1.1.1 Perfil Institucional
06
1.1.2 Gestão Institucional
08
1.1.3 Organização Acadêmica
09
1.1.4 Infra-estrutura
10
1.1.5 Aspectos financeiros e orçamentários
11
1.2 Projeto Pedagógico Institucional
11
1.3. Projetos Pedagógicos dos Cursos
13
DIMENSÃO 02 - A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓSGRADUAÇÃO, A EXTENSÃO E
AS RESPECTIVAS NORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO, INCLUÍDOS OS
15
PROCEDIMENTOS PARA ESTÍMULO À PRODUÇÃO ACADÊMICA, AS BOLSAS
DE PESQUISA, DE MONITORIA E DEMAIS MODALIDADES
2.1 Política para o Ensino
22
2.1.1 Reformulação das propostas curriculares dos cursos de graduação
22
2.1.2 Implantação da Metodologia Syllabus
28
2.1.3 Redefinição do processo acadêmico de adequação e atualização dos Planos de
Ensino das disciplinas.
2.1.4 Estágios supervisionados curriculares obrigatórios e não-obrigatórios; atividades
acadêmico-científico-culturais e trabalhos de conclusão de curso
2.1.5 Implementação de ações institucionais em função dos processos da avaliação de
cursos (Relatórios das Comissões de avaliação in loco) e avaliação externa (ENADE)
2.1.6 Política de atendimento aos alunos portadores de necessidades especiais
2.1.7 Política de condução da prática interdisciplinar no ensino, através das disciplinas
básicas com a presença de alunos de diferentes cursos
2.1.8 Adesão aos Programas de Bolsas de Estudos
33
33
41
42
43
43
ii
2.1.9 Monitorias
44
2.2 Políticas para a Pesquisa
46
2.3 Políticas para a Extensão
51
DIMENSÃO 03 - A RESPONSABILIDADE SOCIAL CONSIDERADA
ESPECIALMENTE NO QUE SE REFERE À SUA CONTRIBUIÇÃO EM RELAÇÃO À
INCLUSÃO SOCIAL, AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, À
59
DEFESA DO MEIO AMBIENTE, DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO
ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL
3.1 - Atividades da Graduação e Responsabilidade Social
60
3.2 - Atividades da Pós-Graduação e Responsabilidade Social
62
DIMENSÃO 04 - A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE
66
DIMENSÃO 05 - POLÍTICAS DE PESSOAL, AS CARREIRAS DO CORPO
DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU
APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS
73
CONDIÇÕES DE TRABALHO
5.1 Corpo Docente
73
5.1.1 Acompanhamento e Capacitação do Corpo Docente
78
5.1.2 Carreira Docente
86
5.2 Corpo Técnico Administrativo
94
5.2.1 Políticas para capacitação do Corpo Técnico Administrativo
96
5.2.2 Carreira do Corpo Técnico-administrativo
96
5.2.3 Ações de capacitação desenvolvidas com o Corpo Técnico Administrativo
97
DIMENSÃO 06 - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO,
ESPECIALMENTE O FUNCIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS
COLEGIADOS, SUA INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA NA RELAÇÃO COM A
100
MANTENEDORA, E A PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE
UNIVERSITÁRIA NOS PROCESSOS DECISÓRIOS
6.1 Conselhos da Universidade
101
6.1.1 Conselho Universitário
101
6.1.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
102
6.1.3. Conselho de Curso
102
6.2 Representação Docente
103
6.3 Representação Discente
103
6.4 Estatuto da Universidade
103
6.5 Regimento Geral da Universidade
103
iii
6.6 Representação do Corpo Técnico Administrativo
104
6.7 Reuniões dos Órgãos Colegiados
104
DIMENSÃO 07: DESENVOLVIMENTO DA INFRA-ESTRUTURA, CAPACIDADE
INSTALADA E RECURSOS EDUCATIVOS
106
7.1 Distribuição do Espaço Físico
106
7.2 Laboratórios, Clínicas Especializadas, Museus, Núcleos de Apoio e Setores Midiáticos
107
7.3 Infra-estrutura da Área Administrativa
109
7.4 Biblioteca e Setor de Recursos Áudio-Visuais
110
7.4.1 Espaço Físico
110
7.4.2 Funcionamento e acervo
110
7.4.3 Núcleo Áudio Visual: Acervo
112
DIMENSÃO 08 - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE OS
PROCESSOS, RESULTADOS E EFICÁCIA DA AUTO-AVALIAÇÃO
114
INSTITUCIONAL
8.1 A avaliação institucional - 2007
118
8.2 Subsídios da CPA para a Avaliação Institucional - 2008
125
DIMENSÃO 09 - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES
130
9.1 Programas de acompanhamento educacional - NIVELAMENTO - USC/2008
131
DIMENSÃO 10 - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA O
SIGNIFICADO SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NA OFERTA
134
DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
IV CONSIDERAÇÕES FINAIS DA CPA
138
iv
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Cursos Cadastrados no Siedsup - MEC ( 2008) ..............................................................15
Quadro 2 - Quadro Geral de Ingressantes: período 2007-2008 .........................................................16
Quadro 3 - Ingressantes - Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas........................................17
Quadro 4 - Ingressantes - Centro de Ciências da Saúde ....................................................................18
Quadro 5 - Ingressantes - Centro de Ciências Humanas....................................................................18
Quadro 6 - Quadro Geral dos Concluintes 2007-2008 ......................................................................19
Quadro 7 - Concluintes - Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas ........................................20
Quadro 8 - Concluintes - Centro de Ciências da Saúde.....................................................................20
Quadro 9 - Concluintes - Centro de Ciências Humanas ....................................................................21
Quadro 10 - Carga horária dos cursos do Centro de Ciências da Saúde............................................22
Quadro 11 - Carga horária dos cursos do Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas .............23
Quadro 12 - Carga horária dos cursos do Centro de Ciências de Ciências Humanas.......................23
Quadro 13 - Carga horária dos cursos de Licenciaturas ....................................................................23
Quadro 14 - Quantidade de Estagiários - 2008 ..................................................................................34
Quadro 15 - Valores e critérios para aproveitamento das AACCs - CURSOS DE LICENCIATURA
(Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002)..........................................................................35
Quadro 16 - Valores e critérios para aproveitamento das AACCs - CURSOS DO CENTRO DE
CIÊNCIAS DA SAÚDE ....................................................................................................................36
Quadro 17 - Valores e critérios para aproveitamento das AACC´s - CURSOS DE
COMUNICAÇÃO SOCIAL: JORNALISMO, PUBLICIDADE E PROPAGANDA, RELAÇÕES
PÚBLICAS ........................................................................................................................................37
Quadro 18 - Valores e critérios para aproveitamento das AACCs - CURSO DE JORNALISMO...38
Quadro 19 - Valores e critérios para aproveitamento das AACCs - PUBLICIDADE E
PROPAGANDA ................................................................................................................................39
Quadro 20 - Valores e critérios para aproveitamento das AACCs - CURSO RELAÇÕES
PÚBLICAS ........................................................................................................................................39
Quadro 21 - Cursos com Monitoria Subsidiada.................................................................................45
Quadro 22 - Cursos com Monitoria Não Subsidiada .........................................................................45
Quadro 23 - Cursos cadastrados em 2007- Lato sensu ......................................................................47
Quadro 24 - Cursos cadastrados em 2008 (1.º semestre)...................................................................47
Quadro 25. Alunos matriculados ( 2007 - 1º sem 2008)....................................................................47
Quadro 26. Cidade de origem dos alunos (2007 - 1º sem 2008) .......................................................48
Quadro 27 - Origem institucional do aluno ( 2007 – 1º sem 2008) ...................................................48
Quadro 28 - Monografias defendidas (Período 2007 – 1º sem./2008)..............................................48
v
Quadro 29 - Programas Stricto sensu.................................................................................................48
Quadro 30 - Alunos matriculados e concluintes - (2007 – 1º sem./2008) .........................................49
Quadro 31 - Origem dos alunos (2007 - 1º sem 2008) ......................................................................49
Quadro 32 - Origem institucional (2007 - 1º sem 2008)....................................................................49
Quadro 33 - Dissertações e teses defendidas ( 2007 – 1º sem./2008)................................................49
Quadro 34 - Atividades de Extensão - ÁREA DE EXATAS - 2007.................................................52
Quadro 35 - Atividades de Extensão - ÁREA DE EXATAS - 2008.................................................52
Quadro 36 - Ação Social - ÁREA DE EXATAS - 2007/2008 ..........................................................53
Quadro 37 - Prestação Serviços - ÁREA DE EXATAS - 2007/2008 ...............................................53
Quadro 38 - Atividades de Extensão - ÁREA SOCIAIS APLICADAS - 2007 ................................53
Quadro 39 - Atividades de Extensão - ÁREA SOCIAIS APLICADAS - 2008 ................................53
Quadro 40 - Projetos e Programas - ÁREA SOCIAIS APLICADAS - 2007/2008...........................53
Quadro 41 - Prestação Serviços - ÁREA SOCIAIS APLICADAS - 2007/2008...............................54
Quadro 42 - Atividades de Extensão - ÁREA DE HUMANAS - 2007 ............................................54
Quadro 43 - Atividades de Extensão - ÁREA DE HUMANAS - 2008 ............................................54
Quadro 44 - Ação Social - ÁREA DE HUMANAS - 2007/2008.....................................................54
Quadro 45 - Prestação Serviços - ÁREA DE HUMANAS - 2007/2008 ...........................................55
Quadro 46 - Atividades de Extensão - ÁREA DA SAÚDE - 2007...................................................55
Quadro 47 - Atividades de Extensão - ÁREA DA SAÚDE - 2008...................................................55
Quadro 48 - Ação Social ÁREA DA SAÚDE - 2007/2008 ..............................................................55
Quadro 49 - Projetos e Programas - ÁREA DA SAÚDE - 2007/2008..............................................56
Quadro 50 - Prestação Serviços - ÁREA DA SAÚDE - 2007/2008 .................................................56
Quadro 51 - Atividades de Extensão - SETORES - 2007/2008 ........................................................56
Quadro 52 - Ação Social - SETORES - 2007/2008...........................................................................56
Quadro 53 - Temática: Inclusão social - 2007/2008 .........................................................................60
Quadro 54 - Temática: Desenvolvimento econômico e social - 2007/2008 ......................................61
Quadro 55 - Temática: Defesa do meio ambiente - 2007 ..................................................................61
Quadro 56 - Temática: Produção artística - 2007 ..............................................................................62
Quadro 57 - Temáticas que evidenciam relação com a inclusão social: Dissertação do Programa
Lato sensu (especialização) - 2007 ....................................................................................................62
Quadro 58 - Temáticas que evidenciam relação com a inclusão social: Teses do Programa Stricto
sensu (mestrado e doutorado) - 2008 .................................................................................................62
Quadro 59 - Temáticas que evidenciam relação com o desenvolvimento econômico e social:
Dissertações dos Programas Lato sensu (Especialização) - 2007......................................................62
vi
Quadro 60 - Temáticas que evidenciam relação com o desenvolvimento econômico e social: Teses
do Programa Stricto sensu (mestrado e doutorado) - 2008................................................................63
Quadro 61 - Corpo Docente ...............................................................................................................73
Quadro 62 - Corpo Docente da Graduação/Área de Conhecimento..................................................73
Quadro 63 - Corpo Docente da Graduação........................................................................................74
Quadro 64 - Titulação do Corpo Docente da Graduação...................................................................74
Quadro 65 - Titulação do Corpo Docente da Pós-graduação.............................................................75
Quadro 66 - Corpo Docente/USC - Pós-graduação e Graduação ......................................................75
Quadro 67 - Regime de Trabalho no ano de 2007 .............................................................................75
Quadro 68 - Regime de Trabalho no ano de 2008 .............................................................................75
Quadro 69 - Total de Docentes com Atividades Complementares por Centro, Titulação e Regime de
Trabalho - Graduação/ 2007 ..............................................................................................................76
Quadro 70 - Total de Docentes com Atividades Complementares por Centro, Titulação e Regime de
Trabalho - Graduação/ 2008 ..............................................................................................................76
Quadro 71 - Publicações e produções do Corpo Docente - Graduação - 2007/2008.........................77
Quadro 72 - Publicações e produções do Corpo Docente - Pós-Graduação - 2007/2008 .................77
Quadro 73 - Publicações e produções do Corpo Docente USC.........................................................78
Quadro 74 - Programação da XXXII SECoD 2007 – 30 de janeiro a 02 de fevereiro ......................79
Quadro 75 - Programação da XXXIII SECOD 2008 - 23 de janeiro a 01 de fevereiro - Programa 1:
Cursos adaptados à utilização do Modelo Pedagógico Syllabus........................................................82
Quadro 76 - Programação da XXXIII SECOD 2008 – 23 de janeiro a 01 de fevereiro - Programa 2:
Cursos que não- adaptados ao Modelo Pedagógico Syllabus ............................................................83
Quadro 77 - Programação da Semana de Planejamento para 2º Semestre de 2008...........................85
Quadro 78 - Quantidade de docentes da USC (novembro de 200) por faixa, categoria, titulação e
Regime de Trabalho ...........................................................................................................................89
Quadro 79 - Corpo técnico administrativo.........................................................................................94
Quadro 80 - Corpo técnico administrativo.........................................................................................95
Quadro 81 - Composição do Corpo-técnico administrativo ..............................................................95
Quadro 82 - Experiência profissional no Setor..................................................................................95
Quadro 83 - Experiência profissional na Instituição..........................................................................95
Quadro 84 - Experiência profissional na Instituição..........................................................................95
Quadro 85 - Experiência profissional na Instituição..........................................................................96
Quadro 86 - Calendário....................................................................................................................104
Quadro 87 - Infra-estrutura / USC ...................................................................................................106
Quadro 88 - SALAS DE AULA (Espaço para atividades didático-pedagógicas)...........................107
vii
Quadro 89 - ANFITEATRO/TEATRO – (Espaço para desenvolvimento de atividades didáticopedagógicas e atividades culturais promovidas por setores internos ou pela comunidade externa)107
Quadro 90 - LABORATÓRIOS E CLÍNICAS (Espaço aula prática (Laboratório, Oficina,
Consultório, Clínicas, Núcleo de Prática)........................................................................................107
Quadro 91 - ÁREA ADMINISTRATIVA (Espaço para atividade administrativa) ........................109
Quadro 92 - OUTRAS INSTALAÇÕES .........................................................................................110
Quadro 93 - Áudio-Visual................................................................................................................110
Quadro 94 - ACERVO BIBLIOTECA ............................................................................................111
Quadro 95 - ÁUDIOVISUAL..........................................................................................................112
Quadro 96 - Questionário Docentes.................................................................................................119
Quadro 97 - Questionário Cursos.....................................................................................................119
Quadro 98 - Questionário Infra-estrutua..........................................................................................120
Quadro 99 - Desempenho ENADE..................................................................................................123
Quadro 100 - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA (Período 2007 e 1º semestre de 2008)......134
viii
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Estrutura organizacional: DICOM - Diretoria de Comunicação e Marketing ................ 67
ix
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
I APRESENTAÇÃO
Este relatório consolida a continuidade do Plano de Trabalho correspondente ao Projeto
Auto-avaliação: uma construção coletiva do período de 2007-2008, desenvolvido pela Comissão
Própria de Avaliação (CPA - 2007-2008) da Universidade do Sagrado Coração (USC) de Bauru,
Estado de São Paulo, constituída com a Portaria nº 04-A/2007, de 02 de fevereiro de 2007, em
atendimento à Lei 10.861/2004. A reconstituição da comissão ocorreu em virtude da desistência,
por motivos profissionais e particulares, de alguns membros da CPA no final de 2006.
As informações, no relatório, estão sendo apresentadas de acordo com o modelo sugerido no
“Roteiro do Relatório de Auto-Avaliação”, produzido em 2005, pela Comissão Nacional de
Avaliação da Educação Superior - CONAES, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Destacam-se como forma de apresentação, as informações
transmitidas em 4 etapas:
I - Dados da Instituição – identificação da Instituição e a composição da CPA a partir de 2007.
II - Considerações Iniciais - relatos dos trabalhos desenvolvidos, destacando a metodologia, os
instrumentos de operacionalização da proposta do Projeto Auto-avaliação institucional: uma
construção coletiva, as formas de análise e de tratamento dos dados, de acordo o com a missão, a
visão e os objetivos da Universidade do Sagrado Coração.
III – Desenvolvimento – análise crítica da atual etapa de auto-avaliação, contendo as ações
planejadas e as realizadas pela CPA, bem como as fragilidades e potencialidades institucionais.
IV - Considerações Finais – justificativas a serem consideradas a respeito dos resultados obtidos e
do desempenho da CPA.
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
1
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
II CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O processo de auto-avaliação, nesse período, decorreu conforme proposta do Programa
Auto-avaliação institucional: uma construção coletiva - USC, implantado em 2004 com a finalidade
de atender às diretrizes e roteiro definidos pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação
Superior (CONAES) sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudo e Pesquisa (INEP). Os
trabalhos desenvolveram-se com a participação dos membros da comissão, observando, como
princípios, o compromisso coletivo, a ética nos procedimentos e o respeito com as gestões
administrativa, acadêmica e financeira da USC.
O objetivo foi coletar informações, sistematizá-las e contribuir com recomendações de
fragilidades e potencialidades, como também emitir sugestões para a busca da excelência de ações
em todas as áreas de atuação da universidade.
A CPA, em março de 2007, ao reiniciar os seus trabalhos, definiu sua estrutura operacional
de funcionamento, reconduzindo a Profa. Dra. Marisa Aparecida Pereira Santos à coordenação da
Comissão, ficando estabelecido que o registro das reuniões e do acompanhamento das ações seria
feito por meio de atas e relatórios elaborados em regime de rodízio entre seus membros. Além
disso, um dos participantes seria responsável por cuidar da comunicação interna dos trabalhos da
CPA, sendo indicada a representante Christiane Thomazini.
As reuniões dos membros da CPA foram fixadas para acontecerem mensalmente, com o
objetivo de realizar a análise e a avaliação dos relatórios de auto-avaliação elaborados pelas subcomissões que atuaram nos períodos anteriores. Houve distribuição de tarefas e coube aos
participantes a tarefa de trazerem, para os encontros, a síntese da leitura do material Avaliação
Externa das Instituições de Educação Superior - Diretrizes e Instrumento (INEP-2006), com os
dados disponibilizados pela comissão anterior no Relatório de Auto-Avaliação (2004-2006) e os
respectivos pareceres.
Atualmente, os encontros dos membros da CPA se realizam bimestralmente e seu objetivo
fundamental é colocar em discussão a análise das dimensões no interior da USC e a sistematização
das recomendações sobre as fragilidades e potencialidades encontradas com base nas 10 dimensões
estabelecidas como referência de Avaliação institucional pelo INEP.
O resultado desse trabalho foi registrado em forma de relatórios parciais entregues
semestralmente aos dirigentes da IES.
Mediante a entrega dos relatórios, a Presidente da CPA Profa. Dra. Marisa A. P. Santos e a
Pesquisadora Institucional Profa. Dra. Sandra Fiorelli A. P. Simeão, foram convidadas a
2
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
participarem de reuniões com os Dirigentes Institucionais no sentido de ajudá-los na busca de
soluções para as fragilidades apontadas.
Este relatório retrata, no seu contexto, um apoio à gestão institucional e se constitui num
instrumento de relato dos trabalhos da CPA, realizados à luz da liberdade de ação e da coerência no
tratamento dos dados.
Os trabalhos da CPA tiveram como elementos norteadores as Dimensões sugeridas pela
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), conforme segue:
DIMENSÕES
1. Missão e plano de desenvolvimento institucional;
2. Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de
operacionalização;
3. Responsabilidade social da Instituição, sua contribuição em relação à inclusão social, ao
desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, de memória cultual, da
produção artística e do patrimônio cultural;
4. Comunicação com a sociedade;
5. Políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo-técnico administrativo, seu
aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;
6. Organização e gestão, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados,
suas independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação com os
segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;
7. Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de
informação e Comunicação;
8. Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação
institucional;
9. Políticas de atendimento aos estudantes;
10. Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos
compromissos na oferta da educação superior.
3
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
III DESENVOLVIMENTO
No desenvolvimento deste relatório constam os relatos de procedimentos institucionais,
segundo critérios estabelecidos pelos membros da CPA, no processo de Auto-avaliação das
dimensões instituídas pelo SINAES (Lei nº 10.861, art. 3º).
As informações correspondem aos dados provenientes dos relatórios parciais e atas de
reuniões nas quais foram discutidas e analisadas as ações do Plano de Trabalho - CPA, realizadas
no período de março de 2007 a setembro de 2008.
A CPA, a partir das dimensões definidas pelo SINAES como objeto de avaliação externa,
procurou identificar tais dimensões na USC considerando os seguintes aspectos institucionais:
potencialidades, fragilidades e considerações gerais com recomendações.
4
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
DIMENSÃO 1 - A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
A CPA constatou os seguintes trabalhos em andamento:
- Processo de revisão do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
- Projeto Pedagógico Institucional (PPI)
- Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC).
No acompanhamento dos trabalhos da CPA foram tomadas algumas medidas:
I. Constituição, em 2007, de uma Comissão de apoio, formada por representantes
institucionais (Pró-Reitora Acadêmica, Diretores de Centros, Secretaria Geral,
Coordenadora Didática) com o objetivo de efetuar, até o final de 2008, a revisão dos
conteúdos presentes nos documentos. Os objetivos do trabalho, desta Comissão de Apoio,
são:
a. Analisar a comunicação expressa na linguagem dos documentos;
b. Apreciar e encaminhar sugestões ao Corpo Diretivo da Instituição;
c. Estabelecer critérios para observar clareza, precisão e coerência entre o discurso e as
intenções institucionais;
d. Auxiliar na compreensão da importância do PPI, PDI, PPC e Currículos no
cumprimento de sua Missão e objetivos educacionais.
II. Processo de revisão do Regimento e do Estatuto da Instituição.
O trabalho está sendo feito por membros do Corpo Diretivo com a participação dos
representantes da Universidade e da Mantenedora, com previsão de término para o final de 2009.
O relatório evidência as potencialidades, fragilidades e recomendações existentes nas
várias dimensões consideradas, tendo como critérios de análise a clareza, coesão e articulação
dos textos nos documentos, seguindo seqüência de análise do PDI, PPI e PPC.
5
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
1.1 Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
Na análise do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), pela CPA, foi considerado o
período de 2004 a 2008.
Constitui-se em um instrumento de planejamento de gestão flexível que considera a
identidade da USC, no que diz respeito à sua filosofia e missão. As diretrizes orientam as ações
didáticas pedagógicas por meio dos objetivos e metas determinadas pelos representantes do Corpo
Diretivo com a participação direta ou indireta da comunidade universitária.
O documento, conforme considerações dos membros da CPA, precisa ser atualizado em
alguns tópicos de sua composição. Entretanto, se encontra escrito com uma linguagem acessível à
comunidade. Existe clareza, coesão e precisão na sua forma de apresentação o que permite facilitar a
percepção das idéias, nele integradas, com a identidade e missão da Universidade.
Em sua composição básica, traz informações sobre:
1.1 Perfil institucional.
1.2 Gestão institucional (organização administrativa, organização e gestão de pessoal, política
de atendimento ao discente).
1.3 Organização acadêmica (organização didático-pedagógica, oferta de cursos e programas).
1.4 Infra-estrutura, aspectos financeiros e orçamentários, sustentabilidade econômica;
avaliação e acompanhamento do desempenho institucional e cronograma de execução.
1.1.1 Perfil Institucional
Potencialidades
ƒ
Coesão entre informações sobre missão e áreas de atuação acadêmica.
ƒ
Coerência na Política de Ensino institucional.
ƒ
Existência de uma política de Pesquisa e de novas atividades propostas para melhoria
das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Fragilidades
ƒ
Falta de atualização de alguns dados, especificamente a partir de 2006, nos itens:
ƒ
Histórico da IES.
ƒ
Inserção Regional.
ƒ
Descrição dos objetivos e quantificação das metas com cronograma.
6
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Considerações gerais
A CPA propõe que alguns fatores relevantes sejam considerados no processo de
reformulação de objetivos e metas institucionais:
ƒ
Conceito de confiabilidade e credibilidade que a Instituição tem em sua região de
atuação perante a comunidade local e regional.
ƒ
Reconhecimento de que mantém a cultura histórica na qualidade e tradição no ensino e
de princípios de formação.
ƒ
Competitividade educacional em relação ao mercado de oferta no ensino superior
privado, local e regional.
O contexto educacional da USC é extremamente competitivo. Somente na cidade de Bauru
há, instaladas, 11 (onze) Instituições de Ensino Superior privadas e duas públicas: Universidade do
Sagrado Coração (USC), Instituto de Ensino Superior de Bauru (IESB), Instituição Toledo de
Ensino (ITE), Universidade Paulista (UNIP), Universidade Nove de Julho (UNINOVE), Faculdade
Fênix de Bauru (grupo Anhanguera Educacional S.A.), Faculdades Integradas de Bauru (FIB),
Faculdade Liceu Noroeste, Faculdades COC, Uninter Grupo Educacional, Universidade Metodista
de São Paulo, Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Universidade de São Paulo (USP). Há,
ainda, em Bauru e região, uma grande expansão de pólos de Educação à Distância. Infelizmente,
muitos pólos têm um formato administrativo e acadêmico mais voltado para o mercado econômico,
os aspectos financeiros, resultantes do sistema capitalista e, nem sempre, estão preocupados com a
prioridade da qualidade de ensino.
A CPA recomenda:
ƒ
Atualização das informações a respeito do desenvolvimento econômico do município e
da região, considerando-se o perfil dos cursos e número de vagas oferecidas em relação
à demanda, local e regional, pela educação superior e, ainda, melhores especificações
sobre o desenvolvimento e aumento de produção de empresas situadas na região.
ƒ
Especificar as melhorias oferecidas como ambiente de ensino e aprendizagem, como a
inserção da Plataforma Moodle.
7
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
1.1.2 Gestão Institucional
Potencialidades
ƒ
Participação da comunidade acadêmica nos estudos sobre o processo de revisão do Plano
de Carreira do Corpo de Docente e do Corpo Técnico-administrativo, envolvendo a
participação da comunidade acadêmica, representantes da CPA e do Corpo Diretivo,
com previsão de término também para o final de 2009.
ƒ
Gerenciamento do ambiente de trabalho de forma a estimular o compromisso e o
engajamento do corpo docente, discente e técnico-administrativo no trabalho educativo.
Fragilidades
Organização Administrativa: há ausência de informações atualizadas sobre:
ƒ
Nova estrutura organizacional e organograma institucional estabelecido a partir das
inovações administrativas aplicadas desde 2006.
ƒ
Os órgãos de apoio às atividades acadêmicas, funções e competências.
ƒ
Na composição, atuação e representatividade dos órgãos colegiados.
ƒ
Mecanismos de parcerias com a comunidade, instituições e empresas que interagem com
o mundo, o trabalho e a prática social.
ƒ
Melhorias dos programas de nivelamento desenvolvidos desde 2007.
ƒ
Forma de composição da organização estudantil que favoreça a participação e
convivência estudantil.
ƒ
Atividades que integram o processo de acompanhamento dos egressos.
Organização de Gestão do Corpo Docente: nos textos apresentados no documento não
estão explícitos, com clareza, aspecto sobre:
ƒ
Política de qualificação.
ƒ
Plano de carreira, cargos e salários.
ƒ
Registro de titulação.
ƒ
Regime de trabalho acordado com o Sindicato dos professores atuante na região.
ƒ
Políticas de qualificação do Corpo Técnico-administrativo,
ƒ
Plano de carreira, cargos e salários,
ƒ
Política de Atendimento ao Discente (alunos ingressantes e egressos),
8
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Considerações gerais
É fundamental que as informações sejam atualizadas e expostas com mais clarezas a
respeito dos seguintes aspectos:
ƒ
Programa de Monitoria dos Alunos.
ƒ
Mecanismos
efetivos
de
planejamento
e
acompanhamento
das
atividades
complementares de ensino e de extensão realizadas pelos alunos.
ƒ
Especificações dos eventos de integração que são promovidos pelos cursos de graduação
e programas de pós-graduação.
ƒ
Especificações sobre eventos de integração desenvolvidos com alunos ingressantes e
egressos.
ƒ
Programas de estímulos à permanência do estudante no ambiente acadêmico.
ƒ
Definição e efetivação das políticas institucionais
1.1.3 Organização Acadêmica
Potencialidade
ƒ
Empenho institucional para o desenvolvimento e implantação dos projetos em curto
prazo, particularmente relacionados à ampliação da Política e Programas de Extensão,
efetivada com a constituição de uma Pró-Reitoria especificamente voltada para a
Extensão.
Fragilidades
ƒ
Indefinição sobre uma política de investimentos e práticas de Educação a Distância
(EAD), embora a intenção de implantá-la esteja perceptível em documentos
institucionais como possibilidade acontecer em futuro próximo.
ƒ
Carência de manuais de informações a respeito das regras e orientação dos Conselhos
Regionais aos profissionais formados nas diferentes áreas.
ƒ
Clareza de informações relacionadas ao protocolo estabelecido pelos Conselhos quanto
a: composição de turmas, horas, campo de atuação nas ações formativas de práticas
profissionais; estágios e atividades complementares, especificamente na área da saúde.
9
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
ƒ
Pouca divulgação das atividades e cursos de pós-graduação e acessibilidade às
revistas/boletins de publicação científica editadas pela USC.
Considerações gerais
ƒ
Inserção de informações atualizadas sobre os novos programas de graduação, ofertas de
bacharelado e cursos superiores de tecnologia tecnológicos.
ƒ
Destaque e divulgação dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos na Pró-Reitoria de
Pós-graduação, através dos cursos de stricto e lato sensu e acessibilidade às
revistas/boletins de publicação científica.
1.1.4 Infra-estrutura
Potencialidades
ƒ
Empenho institucional para limpeza e manutenção das instalações administrativas, sala
de docentes, coordenações, área de lazer e outros compartimentos que enriquecem a
beleza arquitetônica do prédio que acolhe a Universidade.
ƒ
Excelente estrutura física da biblioteca e quantidade de acervo por área do
conhecimento, seus recursos tecnológicos, áudio-visuais, rede de computadores e
informatização dos serviços de atendimento aos usuários.
ƒ
Ótima estrutura física dos laboratórios de atendimento à saúde.
ƒ
Boa estrutura física dos laboratórios de informática, regularmente atualizados.
Fragilidade
ƒ
Poucas informações para retratar o grande potencial oferecido para o ensino, pesquisa e
extensão, principalmente o que é disponibilizado pela infra-estrutura institucional.
Considerações gerais
ƒ
Investimentos nas estratégias e meios que a Instituição tem feito para melhorar a
comunicação interna e facilitar a sua comunicação com a sociedade local e regional.
ƒ
Inserção do cronograma de expansão da infra-estrutura para o período de vigência do
documento PDI.
10
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
1.1.5 Aspectos financeiros e orçamentários
Potencialidade
ƒ
Credibilidade em relação à capacidade de sustentação financeira e competência de
autogerenciamento perante a comunidade local, regional e nacional.
ƒ
Cultura no qual prevalece o comportamento ético e sério em relação a honrar os seus
compromissos.
ƒ
A USC é reconhecida no universo educacional das instituições privadas de ensino
superior, perante o contexto social brasileiro e com indicadores de um alto grau de
confiabilidade.
Fragilidade
ƒ
Necessidade de atualização sobre informações capazes de retratar claramente o potencial
de sustentabilidade financeira, descrever nitidamente o projeto de avaliação e
acompanhamento das atividades acadêmicas de ensino, incluindo os programas de
expansão para a oferta do ensino, pesquisa e extensão e como também o planejamento e
gestão.
Considerações gerais
Considerada relevante a definição sobre os planos de investimentos com previsão e
cronograma de execução para os próximos 5 anos.
1.2 Projeto Pedagógico Institucional
O Projeto Pedagógico Institucional (PPI), definido para o período de 2004–2008, é o
instrumento político, filosófico e teórico-metodológico que direciona as práticas acadêmicas da
Universidade. Sua fundamentação expressa a visão de mundo contemporâneo e o papel da educação
superior em face da nova conjuntura globalizada e tecnológica. Ao mesmo tempo, de modo
abrangente, o papel da Universidade e sua contribuição social nos âmbitos local, regional e nacional,
através de suas atividades de ensino, de pesquisa e extensão.
11
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
A CPA entende o documento como ação intencional, definido com participação de diferentes
segmentos, que projeta valores de um saber fazer específico, e cuja natureza consiste em lidar com o
conhecimento.
No processo de análise, os membros da CPA procuraram constatar a presença de informações
com base em critérios que buscaram a percepção e a coerência na forma de expressão da linguagem
utilizada e, ainda, sua coerência com o PDI.
Potencialidades
ƒ
Redação clara do documento, quando expressa os princípios filosóficos.
ƒ
Definição da Missão.
ƒ
A concepção sobre a estrutura do conhecimento, enfatizando o entendimento de que a
ciência e a técnica não se apresentam apenas como meio ou dispositivo, mas,
principalmente, como modo de inserção na realidade, de ação e interação do homem
com o mundo.
ƒ
A ênfase ao exercício da prática tecno-científica articulada com valores humanísticos.
ƒ
Flexibilidade dos currículos.
ƒ
A visão de conjunto de elementos que integram os processos de ensinar e de aprender
num determinado tempo e contexto, garantindo a identidade da formação universitária e
o respeito à diversidade.
Fragilidades
ƒ
Clareza nas informações e execução das linhas de ação nos princípios das políticas de
ensino, pesquisa e extensão.
ƒ
Perfil profissional do curso.
ƒ
Inadequação em algumas concepções de processos de ensino, de aprendizagem e do
currículo do curso.
ƒ
Processo de avaliação de ensino e de planejamento.
12
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Considerações gerais
A CPA considera a concepção da proposta pedagógica institucional transparente e afinada
com a Missão institucional. O processo se faz com o compromisso docente e contribui para cultivar
valores de autonomia e o compromisso com o trabalho educativo, e recomenda:
ƒ
Necessidade de articulação do perfil do egresso com o PPI.
ƒ
Revisão dos seguintes aspectos e elementos:
1. Conhecimentos e saberes necessários à formação das competências estabelecidas no
perfil do egresso.
2. Estrutura curricular.
3. Ementário.
4. Bibliografias básica e complementar.
5. Estratégias de ensino, destacando o processo de inovação na política institucional de
Ensino na Graduação, especificamente na organização didático-pedagógica dos cursos
com a adoção do novo Modelo Pedagógico denominado Syllabus.
1.3 Projetos Pedagógicos dos Cursos
Os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs), pela análise das recentes avaliações de cursos,
têm se destacado como instrumentos eficazes de articulação entre o PDI e o PPI e com os objetivos
estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas para cada curso.
Potencialidades
ƒ
Identidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais.
ƒ
Processo de construção participativa.
ƒ
Atualização das matrizes curriculares dos cursos.
ƒ
Apresentação dos históricos dos cursos.
ƒ
A contextualização da realidade social, possibilitando a articulação das distintas
demandas da sociedade com a aplicação das políticas institucionais de ensino, de
pesquisa e de extensão.
ƒ
Conhecimento e utilização de novas concepções pedagógicas.
ƒ
Revisão de critério de estabelecimento de competências para o perfil do egresso.
13
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
ƒ
Orientações metodológicas regulares.
ƒ
Novas estratégicas para o ensino e a aprendizagem e sua avaliação.
ƒ
Revisão das matrizes curriculares e da estrutura acadêmica do seu funcionamento.
ƒ
Processo permanente de atualização.
Fragilidades
ƒ
Falta de adequação nas especificações sobre a relação das estratégias de ensino e
aprendizagem em relação aos serviços de laboratórios e infra-estrutura de apoio para o
pleno funcionamento do curso.
ƒ
Falta de adequação das informações sobre os procedimentos básicos o Projeto
Pedagógico Syllabus.
Considerações gerais
Os membros da CPA consideram que é importante destacar que há, por parte da Instituição,
o interesse em manter sua proposta de trabalho, através da constante atualização dos PPCs e
trabalhos com os Coordenadores de Curso, uma maneira de concretizar e reconfigurar os rumos da
Universidade e recomendam:
ƒ
Empenho para continuar investimentos no sentido de que a reformulação do projeto
preserve a ação intencional de autenticidade transparente e continue sendo o produto da
participação da comunidade acadêmica.
14
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
DIMENSÃO 2 - A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO, A
EXTENSÃO E AS RESPECTIVAS NORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO, INCLUÍDOS
OS PROCEDIMENTOS PARA ESTÍMULO À PRODUÇÃO ACADÊMICA, AS BOLSAS
DE PESQUISA, DE MONITORIA E DEMAIS MODALIDADES
A USC tem como concepção de formação do estudante a produção e a construção do
conhecimento, voltada para a formação global em que a ciência e o humanismo estejam inclusos e
consolidados na integração das dimensões políticas do ensino, pesquisa e extensão.
A CPA, na análise documental da Instituição (Projeto de Desenvolvimento Institucional PDI, Projeto Pedagógico Institucional - PPI, Projeto Pedagógico dos Cursos - PPC, Planos de
Ensino das Disciplinas dos Programas de Pós-Graduação e Extensão - PRDPE), considerou como
critérios para estabelecer potencialidades, fragilidades, considerações e recomendações, os
seguintes aspectos:
a) clareza de comunicação;
b) coerência na formulação das propostas didático-pedagógicas;
c) coesão na organização didático-pedagógica na relação entre a formulação e
operacionalização.
A Universidade do Sagrado Coração (USC), com limite territorial de atuação circunscrito ao
município de Bauru, Estado de São Paulo, definida como uma entidade privada, comunitária,
confessional, católica, oferece para a comunidade local e regional, cursos de graduação e pósgraduação, na modalidade presencial. Os seus cursos de graduação, abaixo relacionados, das áreas
das Ciências da Saúde, Exatas e Sociais Aplicadas, Humanas encontram-se todos cadastrados e
homologados pelo Mistério de Educação (MEC).
Quadro 1 - Cursos Cadastrados no Siedsup - MEC ( 2008)
CURSOS
Administração
Arquitetura e urbanismo
Ciências biológicas
Ciências biológicas
Ciências biológicas - área ambiental
Ciências biológicas - área médica
Ciência da computação
Comunicação social - Jornalismo
Comunicação social - Pub. e Propaganda
Comunicação social - Relações Públicas
Curso Sup de tecnologia - Gastronomia
Diploma
Prazo
Carga
conferido
mín.
Hor.
Vagas
Início
Func.
Decreto portaria
Bacharel 8 sem
Bacharel 10 em
Bach/lic 8 sem
Bach/lic 8 sem
Bacharel 8 sem
3030
3690
3075
3075
3075
60
60
130
130
25
06/02/06
07/02/08
01/03/68
01/03/68
30/03/04
Bacharel
8 sem
3075
25
30/03/04 CONSU 03/2004
Bach/lic
Bacharel
Bacharel
Bacharel
Tecnólogo
8 sem
8 sem
8 sem
8 sem
4 sem
3000
2850
2850
2790
1700
100
50
50
50
50
14/02/05 CONSU 04/2004
02/02/98 PORT MEC 3120
02/02/98 PORT MEC 3120
02/02/98 PORT MEC 3120
14/02/05 PORT SETEC 233
Data
oficial
PORT MEC 4327 23/12/04
CONSU 02/2008
PORT MEC 3799 18/11/04
PORT MEC 3799 18/11/04
CONSU 03/2004
04/11/03
04/11/03
04/11/03
09/03/07
15
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Curso Sup de tecnologia - Produção
Sucroalcooleira
Curso sup.de tecnologia - Secretariado
Educação artística - Artes Cênicas
Enfermagem e Obstetrícia
Engenharia Química
Farmácia
Filosofia
Fisioterapia
Fonoaudiologia
Geografia
História
Instrumento
Letras - Português
Letras - Português - Inglês
Letras - Português - Espanhol
Letras - Tradutor
Matemática
Música - Habilitação em Ed.Musical
Música- Habilitação em Regência
Nutrição
Odontologia
Pedagogia
Psicologia - Formação de Psicólogo
Química
Secretariado Executivo Bilíngüe
Terapia Ocupacional
Turismo
Fonte: Sistema Siedsup (2008)
Tecnólogo 6 sem
2400
60
07/02/08 CONSU 01/2008
Tecnólogo 4 sem
Bach/lic 8 sem
1600
3015
50
40
14/02/05 PORT SETEC234
19/03/74 PORT MEC 4327
Bach/lic 8 sem
Bacharel 10 em
Bacharel 8 sem
Bach/lic 8 sem
Bacharel 8 sem
Bacharel 8 sem
Bach/lic 8 sem
Bach/lic 8 sem
Bacharel 8 sem
Bach/lic 8 sem
Bach/lic 8 sem
3615
3634
3810
2715
3870
3885
2730
2640
2520
2865
3540
80
60
100
80
80
60
50
50
20
60
70
15/03/76
07/02/0
25/02/85
24/02/93
21/02/94
05/03/81
07/03/54
07/03/54
19/03/64
03/03/54
03/03/54
Licenciado 8 sem
Bacharel 8 sem
Licenciado 6 sem
3525
2940
2814
60
50
40
30/08/05 CONSU 01/2005
23/02/87 PORT MEC 83 01/02/1991
08/08/74 PORT MEC 2821 10/09/2004
Bach/lic 8 sem
Bacharel 8 sem
Bach/lic 8 sem
Bacharel 8 sem
Licenciado 8 sem
Bach/lic 8 sem
Bach/lic 8 sem
Bacharel 8 sem
Bacharel 10 em
Bacharel 8 sem
2500
2550
3600
4005
2430
3185
3015
2790
3600
3090
20
20
70
80
100
120
60
40
40
50
09/01/63
09/01/63
06/08/79
19/08/91
07/02/54
01/03/71
01/02/89
23/02/87
08/02/99
02/02/98
09/03/07
23/12/04
DEC 82541
03/11/78
CONSU 03/2008
PORT MEC 193 30/03/88
PORT MEC 2185 02/12/97
PORT SESu 260 28/03/07
PORT MEC 161 24/04/84
DEC 40386
01/12/56
DEC 40386
01/12/56
DEC 53748
24/03/1964
DEC 40386
01/12/1956
DEC 43172
08/02/1958
PORT MEC 314
PORT MEC 314
PORT MEC 239
PORT MEC 843
DEC 40386
DEC 79548
PORT MEC 85
PORT MEC 84
PORT MEC 1658
PORT MEC 1082
25/04/2008
25/04/2008
02/07/1982
17/07/1995
01/12/1956
20/04/1977
01/02/1991
01/02/1991
08/06/2004
03/05/2004
Segundo informações da Pró-Reitoria Acadêmica - PRAC, houve relativa diminuição, em
algumas áreas, no total de alunos matriculados nos cursos de graduação nos dois últimos anos em
decorrência, principalmente, da grande competitividade que se estabelece a partir do surgimento de
outras instituições de ensino em Bauru e Região.
Abaixo, os resultados, considerando o quadro
Geral de Ingressantes e os quadros específicos por Centro.
Quadro 2 - Quadro Geral de Ingressantes: período 2007-2008
Nº
CURSOS
2007
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Administração
Arquitetura e Urbanismo
Ciências Biológicas – Bacharelado
Ciências Biológicas – Licenciatura
Ciência da Computação - Bacharelado (262)
Ciência da Computação - Licenciatura (263)
Com.Social – Hab.Jornalismo (300)
Com.Social – Hab.Publicidade e Propaganda (310)
Com.Social – Hab.Relações Públicas (320)
Educ. Artística Artes Cênicas – Licenciatura (140)
54
49
27
43
9
47
52
32
34
2008
74
22
59
23
48
31
32
25
16
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
Enfermagem e Obstetrícia (090)
Engenharia Química
Estética e Cosmética (Diurno) Superior de Tecnologia
Farmácia Bioquímica (186)
Filosofia - Licenciatura (170)
Fisioterapia (280)
Fonoaudiologia (081)
Gastronomia (Noturno)Superior de Tecnologia
Geografia – Licenciatura (040)
História – Licenciatura (030)
Instrumento
Letras Português - Licenciatura (150)
Letras Português – Espanhol – Licenciatura (155 )
Letras Português – Inglês – Licenciatura (160)
Matemática – Licenciatura (211)
Música: Educ.Musical – Licenciatura (342)
Nutrição (100)
Odontologia (190)
Pedagogia – Licenciatura (070)
Psicologia Formação Psicólogo (022)
Produção Sucroalcooleira - Superior de Tecnologia
Química – Bacharelado (251)
Química - Licenciatura (252)
Sup. Tecnólogo Secretariado Executivo (605)
Terapia Ocupacional (331)
Tradutor – Bacharelado (241)
Turismo – Licenciatura (291)
TOTAL
30
41
21
36
7
28
23
40
18
4
11
24
14
12
35
35
24
84
32
20
9
13
27
10
32
52
15
46
52
58
31
7
39
1
14
29
53
62
22
24
-
945
851
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Quadro 3 - Ingressantes - Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas
2007
2008
Nº
CURSOS
1º
2º
1º
2º
Sem
Sem
Sem
Sem
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
Administração (271)
Arquitetura e Urbanismo (Diurno)
Arquitetura e Urbanismo (Noturno)
Ciência da Computação - Bacharelado (262)
Ciência da Computação - Licenciatura (263)
Com.Social – Hab.Jornalismo (300)
Com.Social – Hab.Publicidade e Propaganda (310)
Com.Social – Hab.Relações Públicas (320)
Engenharia Química (Diurno)
Engenharia Química (Noturno)
Gastronomia (Diurno)Superior de Tecnologia
Gastronomia (Noturno)Superior de Tecnologia
Matemática – Licenciatura (211)
Produção Sucroalcooleira - Superior de Tecnologia
Química – Bacharelado (251)
Química - Licenciatura (252)
42
12
41
9
43
48
29
2
4
4
3
28
12
2
25
19
7
1
60
7
15
23
48
31
32
24
28
30
28
1
19
24
14
3
17
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
17 Sup. Tecnólogo Secretariado Executivo (605)
18 Turismo – Licenciatura (291)
TOTAL
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
9
10
315
35
370
17
Quadro 4 - Ingressantes - Centro de Ciências da Saúde
2007
Nº
CURSOS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Ciências Biológicas – Bacharelado (222)
Ciências Biológicas – Licenciatura (221)
Enfermagem e Obstetrícia (090)
Estética e Cosmética (Diurno) Superior de Tecnologia
Farmácia Bioquímica (186)
Fisioterapia (280)
Fonoaudiologia (081)
Nutrição (100)
Odontologia (190)
Terapia Ocupacional (331)
TOTAL
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
1º
Sem
49
25
27
41
35
7
29
34
11
258
2008
2º
Sem
2
3
1
6
1
2
15
1º
Sem
2º
Sem
51
8
31
12
43
43
1
3
3
9
27
45
2
8
252
34
Quadro 5 - Ingressantes - Centro de Ciências Humanas
2007
Nº
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
CURSOS
Educ. Artística Artes Cênicas – Licenciatura (140)
Filosofia - Licenciatura (170)
Geografia – Licenciatura (040)
História – Licenciatura (030)
Instrumento – Bateria (12903)
Instrumento – Contrabaixo (12907)
Instrumento – Guitarra (12906)
Instrumento – Piano (12901)
Instrumento – Saxofone (12904)
Instrumento – Violão (12902)
Instrumento – Violino
Letras Português - Licenciatura (150)
Letras Português – Espanhol – Licenciatura (155 )
Letras Português – Inglês – Licenciatura (160)
Música: Educ.Musical – Licenciatura (342)
Pedagogia – Licenciatura (070)
Psicologia (020)
Psicologia Formação Psicólogo (022)
Tradutor – Bacharelado (241)
TOTAL
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
2008
1º
Sem
2º
Sem
1º
Sem
2º
Sem
33
21
21
32
3
1
18
7
19
7
12
26
14
13
2
8
6
4
4
1
3
10
22
11
20
1
1
2
1
4
78
23
292
6
4
30
62
146
32
18
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Embora em alguns cursos tenha ocorrido certo aumento de ingressantes, observamos que
houve uma expressiva diminuição nos cursos de Licenciatura oferecidos pela Universidade, dado
que corrobora o fato de que tem havido uma perda de interesse pela opção da docência no contexto
nacional, decorrente, provavelmente, de falta de uma política de valorização da profissão.
A Pró-Reitoria Acadêmica – PRAC disponibilizou, ainda, conforme demonstram os quadros
abaixo, o total do número de alunos concluintes nos cursos de graduação nos dois últimos anos,
considerando o quadro Geral de Formandos e os quadros específicos por Centro.
Quadro 6 - Quadro Geral dos Concluintes 2007-2008
Nº
CURSOS
2007
2008
1 Administração
2 Análise de Sistemas
33
3
28
1
3 Ciências Biológicas
49
66
4 Ciência da Computação - Bacharelado
2
5 Com.Social – Hab. Jornalismo
31
15
6 Com.Social – Hab. Publicidade e Propaganda
26
26
7 Com.Social – Hab. Relações Públicas
6
8
8 Educ. Artística Artes Cênicas – Licenciatura
8
9
9 Enfermagem e Obstetrícia
37
43
10 Farmácia Bioquímica
27
23
11 Filosofia - Licenciatura
4
2
12 Fisioterapia
53
43
13 Fonoaudiologia
8
1
14 Gastronomia - Superior de Tecnologia
15
14
15 Geografia
24
17
16 História
7
10
17 Instrumento
4
4
18 Letras Português - Licenciatura
26
19
19 Letras Português – Espanhol – Licenciatura
4
20 Letras Português – Inglês – Licenciatura
16
35
21 Matemática – Licenciatura
11
14
22 Música: Hab. Educ.Musical
9
7
23 Música: Hab. Regência
1
24 Nutrição
21
15
25 Odontologia
43
30
26 Pedagogia – Licenciatura
33
43
27 Psicologia Formação Psicólogo
119
138
28 Química
30
28
29 Secretariado Executivo Bilíngüe
8
2
30 Sup. Tecnólogo Secretariado Executivo
22
2
19
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
31 Sistema de Informação
18
5
32 Terapia Ocupacional
11
3
33 Tradutor
34 Turismo – Licenciatura
7
20
11
9
730
677
TOTAL
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Quadro 7 - Concluintes - Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas
2007
2008
Nº
CURSOS
1º sem
2º sem
1º sem
2º sem
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
Administração
Análises de Sistemas
Bacharelado em Química
Ciências da Computação (bacharel)
Ciências Hab. em Química
Com. Social Hab. Jornalismo
Com. Social Hab. Publ. Propaganda
Com. Social Hab. Rel. Públicas
Matemática
Química (bach.)
Química (lic.)
Secretariado Executivo Bilíngüe
Sistema de Informação
Tecn. Em Gastronomia
Tecn. Secretariado Executivo
Turismo
TOTAL
15
1
1
7
4
2
5
5
8
7
5
18
2
6
24
22
4
6
10
9
8
1
13
15
13
12
77
146
6
1
22
1
7
2
9
10
15
6
13
5
2
1
1
14
1
2
51
103
5
11
2
1
6
6
1
4
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Quadro 8 - Concluintes - Centro de Ciências da Saúde
2007
Nº
CURSOS
1º sem
2º sem
1
2
3
4
5
6
7
8
11
12
13
14
15
Bacharelado em Biologia
Ccs. Biológicas (Lic.)
Ciências Biológicas - Área Ambiental
Ciências Biológicas - Área Médica
Ciências Hab. Em Biologia
Enfermagem e Obstetrícia
Farmácia
Farmácia (186)
Fisioterapia
Fonoaudiologia
Hab. Bioquímica Análises Clínicas
Nutrição
Odontologia
16
14
3
17
2
5
26
3
1
3
23
3
20
36
8
1
19
38
1º sem
2008
2º sem
3
20
1
3
3
8
1
1
14
2
26
6
1
1
35
1
12
14
18
21
29
1
20
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
16
Terapia Ocupacional
TOTAL
6
5
63
186
3
67
157
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Quadro 9 - Concluintes - Centro de Ciências Humanas
2007
Nº
CURSOS
1º sem
2º sem
2008
1º sem
2º sem
1
Bacharelado em Geografia
5
5
2
Bacharelado em Psicologia
2
4
3
Educ. Art. Artes Cênicas
1
7
4
5
4
Filosofia
1
3
1
1
5
Formação de Psicólogo
1
34
3
37
6
Geografia
2
12
8
6
2
5
9
2
2
7
Hab. Em Administração Escolar
8
História
9
Instrumento
10
Instrumento-Piano
1
11
Instrumento-Violão
1
12
Instrumento-Contrabaixo
13
Letras Português
14
Letras Português - Epanhol
2
1
4
2
1
2
9
12
1
3
9
26
2
5
Letras Português - Inglês
16
Música Hab. Musical (Bach.)
17
Música Hab. Musical (Lic.)
18
Música Hab. Regência
19
Pedagogia
5
13
6
30
20
Pedagogia Hab. Em Admin. Escolar
7
8
3
2
21
Psicologia (diurno e noturno)(Lic.)
4
28
4
25
22
Psicologia Formação Psicólogo(22)
1
15
2
5
55
173
Tradutor
24
Tradutor(Bacharel)
12
7
15
23
4
17
1
7
1
1
37
6
TOTAL
5
63
208
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Observa-se, pela análise dos dados acima, que houve certa diminuição no número de
formandos nos Centros, exceto no Centro de Ciências Humanas, fato decorrente da manutenção do
número de créditos (20) cursados pelos alunos do Programa Escola da Família, o que permitiu a
formação do aluno em prazo médio de 04 anos.
21
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
2.1 Políticas para o Ensino
Na Graduação, os indicadores de avaliação para identificar e avaliar a política de ensino nos
cursos de bacharelados, licenciaturas e de tecnologia foram aqueles sugeridos pela Comissão
Nacional de Avaliação do Ensino Superior (CONAES).
A CPA, ao analisar as informações referentes às políticas de ensino, pesquisa e extensão, no
período de 2007/2008, e a partir dos procedimentos institucionais adotados para operacionalizar o
seu processo de gestão, considerou os aspectos descritos a seguir.
2.1.1 Reformulação das propostas curriculares dos cursos de graduação
A inovação do processo de implantação da nova grade curricular nos cursos de graduação
(2008) é resultado do Programa de Formação da Matriz Curricular por Competências nos Cursos de
Graduação que, em 2007, foi desenvolvido a partir da Oficina de Capacitação (carga horária de 36
horas), sob a orientação da Profª. Drª Ana Maria Larrain Undurrag da Universidade de Santo Tomás
do Chile.
A exigência de uma nova proposta curricular surgiu em decorrência do atual contexto
econômico e educacional da sociedade brasileira. O Programa resultou da elaboração de propostas
fundamentadas nas seguintes legislações educacionais: Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Brasileira (9394/96); Diretrizes Curriculares estabelecidas pelo Ministério de Educação (MEC);
Resolução CNE/CP nº 2, de 18 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos
cursos de licenciaturas; Resolução n.2, de 18 de junho de 2007, sobre a carga horária, recomendável
pelo Ministério de Educação, para os cursos de bacharelados; Resolução n.3, de 02 de julho de
2007, que faz a definição quantitativa em minutos do que consiste a hora-aula.
O processo de reformulação foi desenvolvido por representantes docentes, discentes, do
corpo técnico-administrativo e corpo diretivo da Instituição. A implantação dos novos currículos
ocorreu com os ingressantes de 2008, com o objetivo de reduzir o tempo do aluno para obtenção do
diploma, sem prejuízo na qualidade de ensino. Os resultados são demonstrados nos quadros 10 a 13.
Quadro 10 - Carga horária dos cursos do Centro de Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA
MEC
CURSO
USC
PROPOSTA DE
Resolução
2007
ADEQUAÇÃO
2/2007
Biologia Bacharelado Ambiental
2400
3075
2592
22
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Biologia Bacharelado (Médica)
Enfermagem e Obstetrícia
Farmácia
Fisioterapia
Fonoaudiologia
Nutrição
Odontologia
Terapia Ocupacional
2400
3200
3200
3200
3200
3200
4000
3200
3075
3615
4230
3870
3630
3465
4005
3600
2592
3204
3204
3204
3204
3204
4014
3204
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Quadro 11 - Carga horária dos cursos do Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas
CARGA HORÁRIA
CURSO
MEC
USC
PROPOSTA DE
Resolução 2/2007
2007
ADEQUAÇÃO
Administração
Arquitetura e Urbanismo
Ciências da Computação
Engenharia Química
Gastronomia
Jornalismo
Matemática
Publicidade e Propaganda
Química
Relações Públicas
Secretariado Executivo
Tecnologia de Açúcar e Álcool
Turismo
3000
3600
3000
3634
1800
2700
2800
2700
2400
2700
1700
2400
2400
3000
3600
3300
3634
1800
2850
2955
2820
3090
2790
1750
2414
3390
3024
3600
3024
3634
1800
2592
2814
2592
2700
2592
1750
2400
2400
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Quadro 12 - Carga horária dos cursos do Centro de Ciências de Ciências Humanas
CARGA HORÁRIA
CURSO
MEC
USC
PROPOSTA DE
Resolução 2/2007
2007
ADEQUAÇÃO
Filosofia
Instrumento
Música
Psicologia
Regência
Tradutor
2400
2400
2800
4000
2400
2400
2400
2640
3165
4800
2730
2700
2448
2412
2850
4000
2448
2412
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Quadro 13 - Carga horária dos cursos de Licenciaturas
CARGA HORÁRIA
MEC
USC
PROPOSTA DE
CURSO
Resolução 2/2007
2007
ADEQUAÇÃO
Ciências da Computação
Matemática
2800
2800
3015
2955
2814
2814
23
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Química
Artes Cênicas
Educação Musical
Filosofia
Geografia
História
Letras – Inglês
Letras – Português
Pedagogia
Psicologia
Biologia – Licenciatura
2800
2800
2800
2800
2800
2800
2800
2800
3200
2800
2800
3075
3355
3165
3165
3045
3170
3530
2855
3225
3155
2930
2832
2832
2850
2904
2832
2868
3516
2832
3208
2832
2832
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
O desenho das novas estruturas curriculares foi fruto de um programa de estudos iniciado no
final de 2007, que se desenvolveu do seguinte modo:
1º Passo:
ƒ
Capacitação de uma equipe Multidisciplinar de colaboradores indicados pelo Corpo
Diretivo, formado por representantes acadêmicos e administrativos da USC,
desenvolvida por uma profissional especializada convidada da Universidade de São
Tomas do Chile.
ƒ
Estudo e avaliação das estruturas curriculares em vigência.
ƒ
Discussão e socialização das etapas de trabalho com os componentes do Corpo Diretivo,
Coordenadores e Professores dos cursos de graduação.
2º Passo:
Estabelecimento do novo desenho curricular com as seguintes características:
ƒ
Identidade com o Projeto Alfa Tuning América Latina; Diretrizes Curriculares Nacionais
e Legislação Educacional Brasileira;
ƒ
Competência, habilidade e atitude (CHA) como conceituação básica;
ƒ
Processos sistemáticos de avaliação dos procedimentos e métodos utilizados para
alcançar os resultados planejados.
ƒ
Adequação as exigências sócias, econômicas e sociais no contexto de mercado de
trabalho local, regional, estadual e brasileiro.
3º Passo:
ƒ
Definição do Perfil profissional com base nas competências e qualificação para mercado
de trabalho, considerando-se as especificidades de cada área:
1. Ciências Exatas: Formação do profissional autônomo e ético, capaz de analisar
lógica e criticamente as situações do mundo contemporâneo.
24
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
2. Ciências Sociais Aplicadas: Formação de um cidadão ético, capaz de atualização
constante, inserção e intervenção nos âmbitos científicos, político, sócio cultural e
econômico do mundo contemporâneo.
3. Ciências Humanas: Formação do ser autônomo, ético, capaz de atuar criticamente
sobre a sociedade, transformando-a qualitativamente.
4. Ciências da Saúde: Formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, pautada em
princípios éticos, capaz de intervir na promoção da saúde integral do ser humano.
4º Passo
ƒ
Diretrizes com base em princípios filosóficos e cristãos na promoção da ética em busca
do pensamento reflexivo, crítico e autônomo.
ƒ
Conjunto de conteúdos integrados à dinâmica do mercado de trabalho e às exigências de
desenvolvimento humano, cultural, científico e tecnológico.
ƒ
Construção do conhecimento com base nos quatro pilares da educação: aprender a
aprender, aprender ser, aprender conhecer e aprende a conviver.
5º Passo
ƒ
Estabelecimento de carga horária e duração mínima dos cursos de graduação,
respeitando as exigências legais nacionais estabelecidas na Resolução n.2, de 18 de
junho de 2007, do Ministério de Educação (MEC).
6º Passo
ƒ
Definição das disciplinas em eixos fundamentais
‰
EIXO 1: Disciplinas básicas que integralizam a carga horária dos cursos em 288
horas e suas respectivas competências e habilidades. As disciplinas básicas:
Comunicação e Expressão, Ética e Cultura Religiosa, Métodos e Técnicas da
Pesquisa e Sociologia da Responsabilidade Social, têm carga horária de 72 horas. As
competências relativas a estas disciplinas compreendem a capacidade de
desenvolver:
•
Abstração, análise e síntese;
•
Trabalho em equipe e de maneira autônoma;
•
Identificação, proposição, tomada decisões e/ou resolução de problemas;
•
Comunicação com eficiência;
•
Compreensão e utilização das tecnologias de informação e comunicação;
•
Investigação, processo e análise das informações procedentes de fontes diversas;
•
Comprometimento com a preservação do meio ambiente;
•
Valorização e respeito à diversidade cultural;
25
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
•
‰
Comprometimento com os princípios éticos, humanísticos e cristãos.
EIXO 2: Disciplinas Selos que correspondem às disciplinas que relacionam os
conteúdos comuns das áreas de conhecimento que compõem os Centros de Formação
Acadêmica da USC. Elas contribuem para o estabelecimento do perfil profissional
com características específicas para o mercado de trabalho, além de propiciar a
integração por meio de uma diretriz comum com a missão institucional.
1. Ciências Exatas: Estatística, Cálculo: Limite e Derivada e Cálculo: Integração
com uma variável, com carga horária de 216 horas. Tem como função
desenvolver competências e habilidades relacionadas à:
•
Construção e desenvolvimento de argumentações lógicas com identificação
clara de hipóteses e conclusões.
•
Formulação de problemas na linguagem matemática, visando facilitar a
análise e solução.
2. Ciências Sociais Aplicadas: Empreendedorismo, com carga horária de 72 horas.
As competências compreendem a capacidade de:
•
Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa,
vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das
implicações éticas do seu exercício profissional.
•
Inserir-se criticamente em contextos locais e internacionais.
•
Articular a teoria, pesquisa e prática social, com foco na responsabilidade
social, respeitando a diversidade.
3. Ciências Humanas: Antropologia, com carga horária de 72 horas. As
competências compreendem a capacidade de:
•
Analisar criticamente o fenômeno Humano, no tempo e no espaço e em suas
diferentes dimensões, de forma a valorizar e respeitar as diversidades etnoculturais, tendo em vista compreender e propor ações que dignifiquem a
Condição Humana.
4. Licenciaturas:
Organização
da
Educação
Básica;
Psicologia
do
Desenvolvimento e da Aprendizagem; Planejamento, Organização e Avaliação
da Aprendizagem e Educação Inclusiva, com carga horária de 288 horas. As
competências compreendem a capacidade para fazer/realizar:
26
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
•
Planejamento de estratégias interdisciplinares de ações pedagógicas que
respondam à diversidade sociocultural em diferentes contextos de
aprendizagem.
•
Procedimentos de avaliação da aprendizagem que permitam, a partir de seus
resultados, apresentar propostas de intervenção pedagógicas.
•
Seleção, elaboração e utilização de materiais didáticos pertinentes ao
contexto pedagógico, assim como tecnologias da informação e comunicação.
•
Analise critica de políticas educativas.
•
Estabelecimento de relações do conhecimento com as teorias do
desenvolvimento humano no processo de aprendizagem.
5. Ciências da Saúde: Anatomia, Fisiologia e Biofísica, Citologia e Histologia,
Biologia Celular e Molecular, Microbiologia, Virologia e Imunologia,
Farmacologia Básica, Fisiopatologia Geral, Políticas e Gestão de Saúde,
Educação para Saúde e Bioestatística, com carga horária de 756 horas. As
competências compreendem a capacidade de:
•
Domínio dos princípios anatomofisiopatológicos do ser humano.
•
Desenvolvimento de ações de promoção, prevenção, proteção e re-habilitação
da saúde individual e coletivamente.
•
Atuação integrada e contínua, assumindo condutas específicas.
•
Atuação com padrão de qualidade e princípios legais, éticos e bioéticos, com
decisões baseadas em evidências científicas.
•
Análise dos dados clínicos e epidemiológicos à luz de conceitos estatísticos.
•
Assumir posição de liderança no trabalho, visando o bem estar da
comunidade.
‰
•
Aplicação de procedimentos de biossegurança à saúde.
•
Reconhecimento dos perfis epidemiológico das populações.
•
Compreensão das políticas de saúde no contexto social.
•
Conhecimento de princípios de gestão de Serviços de Saúde.
•
Domínio de princípios básicos da ação farmacológica no ser humano.
EIXO 3: Disciplinas específicas de cada área de conhecimento; práticas de ensino;
estágios supervisionados e atividades acadêmico-científico-culturais (AACCs), cujas
competências foram estabelecidas pelo Corpo Docente de cada curso.
27
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
2.1.2 Implantação da Metodologia Syllabus
A experiência metodológica denominada Syllabus provem do modelo pedagógico aplicado
na Universidade de Santo Tomás (UST) do Chile, introduzido pelos educadores Ernesto
Schiefelbein - Reitor da Universidade Santo Tomás de 1996 a 2001 e Ricardo Zúñiga - Decano do
Centro de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade no período de 1997 a 2007. A
terminologia Syllabus é de origem inglesa.
Justifica-se sua implantação devido às dificuldades de leitura e interpretação de textos
detectadas, de maneira geral, nos alunos ingressantes na graduação. A metodologia sugerida, como
alternativa de organização didática dos projetos pedagógicos, priorizou a prática do planejamento
docente e discente com o objetivo de tornar a sala de aula um ambiente de aprendizagem
questionador e participativo. Seus princípios básicos são:
a)
Preparação sistemática dos professores e dos estudantes antes da aula, por meio de
indicações e orientações, utilizando-se de leituras, exercícios, observações, comparações,
resumos dos seus conhecimentos, disponibilizados em uma plataforma de apoio.
b)
Geração do hábito de leitura e a capacidade de entender o conteúdo, tendo como base
o questionamento rápido dos estudantes sobre a atividade prévia selecionada para a aula.
c)
Desenvolvimento da aula tal como foi planejada, privilegiando o uso de metodologias
interativas e flexíveis.
d)
Percepção das dificuldades do aluno, oferecendo sinais de como melhorar a
aprendizagem.
A dinâmica que fundamenta a preparação sistemática dos professores e dos estudantes antes
da aula, por meio de orientações específicas e indicações de leituras, resolução de exercícios,
anotação de observações, comparações, resumos dos conhecimentos e eventuais questionamentos
constituem os programas de estudos. Eles são disponibilizados na plataforma tecnológica Moodle,
que consiste em um sistema aberto que pode ser acessado pelo aluno e professor de qualquer
computador conectado à Internet e que ficou caracterizada no ambiente acadêmico como Plataforma
Syllabus (http://syllabus.usc.br).
O apoio oferecido pela Plataforma permite aos estudantes:
a)
Gerar o hábito de preparar sua participação em cada aula, compreendendo e
relacionando os conceitos básicos nela disponibilizados.
b)
Realizar leituras individuais e desenvolver habilidades para compreensão de textos.
c)
Desenvolver nos estudantes a capacidade de pensar de uma maneira reflexiva e crítica,
contribuindo com suas opiniões e conclusões.
28
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
d)
Coordenar a metodologia docente, tendo o trabalho focado no desenvolvimento de
habilidades e destrezas cognitivas que enriquecem o processo ensino-aprendizagem do
estudante, fortalecendo sua capacidade de aprender por si só.
Cabe ressaltar que a metodologia do professor em sala de aula é considerada o fator
relevante para o desenvolvimento do Projeto Syllabus e que a ferramenta tecnológica constitui o
apoio institucional oferecido como dispositivo didático ao professor para facilitar o hábito da leitura
prévia do aluno.
A leitura prévia tem como objetivos: fomentar o trabalho, tanto individual como em equipe
em sala de aula; oferecer oportunidade de manifestação de idéias durante a discussão em classe;
desenvolver distintos hábitos e habilidades e, finalmente, favorecer a investigação e estimular a
reflexão sobre o próprio trabalho.
Os professores disponibilizam, num formato padronizado institucional, um plano de aula,
contendo os objetivos específicos; conteúdo; metodologia; atividade prévia; e atividade pós-aula,
que são postados semanalmente pelo docente em uma plataforma tecnológica de fácil acesso na
internet, tanto para o professor como para o aluno. Entretanto, a metodologia desse plano de aula é
flexível, respeita a liberdade docente, visando preparar o encontro do professor com o aluno,
mediado pelo conteúdo.
A dinâmica do planejamento da sala de aula deve prever um ambiente de aprendizagem
participativo e integrado, tendo como estratégia de motivação o conhecimento prévio do assunto e
as discussões em sala de aula. Essa estratégia, ao estimular o hábito da leitura, favorece a aplicação
do Quiz, isto é, um momento ocorrido em sala de aula, que se caracteriza como um breve
questionamento, em que se avalia o entendimento do estudante sobre o tema que será abordado.
A finalidade é acompanhar os resultados, ou seja, realizar o feedback imediato para corrigir
as deficiências e levar adiante o processo de aprendizagem. O Quiz contribui para o
acompanhamento da aprendizagem do aluno e constatação sobre a ausência de pré-requisitos, de
compreensão e interpretação da leitura. Pode ser aplicado de maneira breve como avaliação oral ou
escrita, em qualquer momento da aula, individual ou em grupo, como por exemplo, por meio de
dramatizações, experimentos e observações, desde que o aluno participe. Entretanto, exige o
cuidado, por parte do professor, para não provocar um sentido negativo a respeito da avaliação e
sim concebê-la como um momento que fortalece sua capacidade de aprender por si mesmo. O ápice
do modelo é a metodologia do professor fazer da sala de aula um ambiente participativo de
aprendizagem.
A metodologia valoriza a avaliação diagnóstica com o objetivo de verificar a presença ou
ausência de pré-requisitos, conhecimentos e habilidades imprescindíveis para novas aprendizagens,
29
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
bem como detectar dificuldades específicas. A implantação do Projeto Syllabus envolveu ações
administrativas, acadêmicas, docentes e discentes com o objetivo de garantir a formação, o domínio
e autonomia dos participantes da metodologia.
As ações administrativas foram desenvolvidas através de um trabalho conjunto com as
equipes pedagógicas, estimulando e garantindo infra-estrutura para que os benefícios da
metodologia chegassem ao aluno.
As ações acadêmicas, desde o início, englobaram um programa específico da Coordenadoria
Didática em orientações pedagógicas sistemáticas sobre o planejamento e no desenvolvimento e
avaliação da metodologia; do Setor de Apoio Acadêmico Tecnológico, no auxílio de introdução do
material na plataforma; das Coordenações dos Cursos de Graduação, Diretores de Centros e PróReitoria Acadêmica no acompanhamento de introdução do material e avaliação do processo. A
operacionalização se realizou também com a ação conjunta entre o Setor de Apoio à Ferramenta e o
Grupo de Tecnologia da USC (GTUSC).
As ações docentes, estudar do processo de inovação do ambiente de aprendizagem, têm o
uso da ferramenta tecnológica Moodle como grande aliada. O redimensionamento do espaço da sala
de aula, através da introdução do acesso ao material de leitura e orientação para o aluno e a
aplicação do Quiz.
A utilização da plataforma para acessar os recursos disponibilizados pelo professor, por
meio de senhas, permite que a dinâmica da sala de aula se torne um ambiente de aprendizagem
integrador com a sua participação.
A apresentação da metodologia, aos professores, aconteceu em novembro de 2007, após um
processo de avaliação feita pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), formada por representantes
do corpo docente, técnico-administrativo e discente, que identificou um quadro não plenamente
satisfatório dos alunos para interpretação de textos nas disciplinas dos diferentes cursos. A CPA
levantou a hipótese de que isso poderia afetar o desempenho dos alunos nas avaliações externas
promovidas pelos órgãos oficiais de avaliação.
A partir disso, o processo desenvolveu-se através de um círculo de discussões durante o mês
de dezembro de 2007, com a finalidade de analisar e avaliar as possibilidades de o Projeto ser
desenvolvido com base na realidade brasileira, especificamente no ambiente acadêmico. O ano
letivo foi encerrado com a oferta dos primeiros mini-cursos sobre planejamento didático
(elaboração do plano de ensino e de aula) e orientação para utilização da Plataforma Syllabus.
Em janeiro de 2008, durante a Semana de Estudos do Corpo Docente (SECoD), promovida
anualmente antes do início das aulas, com o objetivo de realizar o planejamento coletivo das
disciplinas, foram oferecidos
mini-cursos novamente aos professores. Nesse período, foram
30
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
preparados os Planos de Ensino das disciplinas oferecidas nos cursos no 1º semestre de 2008 e os
quatro primeiros planos de aula do mês de fevereiro.
O acompanhamento de implantação do Projeto Modelo Pedagógico Syllabus foi realizado
por meio de reuniões mensais com a participação de professores e coordenadores dos cursos. Essas
reuniões foram organizadas sistematicamente pela Coordenadoria Didática dos Projetos
Pedagógicos e registradas em forma de relatórios.
As impressões apresentadas pela Coordenadoria Didática e Coordenação de Apoio
Tecnológico para os Coordenadores de Curso tiveram como base as abordagens realizadas no
atendimento diário e reuniões mensais com professores que atuaram junto às 96 disciplinas
cadastradas, totalizando 158 turmas de alunos calouros e o trabalho de 102 professores cadastrados
no 1º semestre/2008.
As considerações sobre a metodologia, na fase de implantação, de fevereiro a julho de 2008,
segundo a percepção dos docentes, apontaram para: as potencialidades e fragilidades, como
indicadores de relevância para avaliar o processo; os fatores relacionados à operacionalização dos
planejamentos e às condições de uso da Plataforma; a percepção da produtividade do aluno em
relação à participação na sala de aula, decorrente do efeito da atividade prévia, observada pelos
professores; o comportamento do professor ao preparar as aulas, que favoreceu a participação do
aluno e, conseqüentemente, resultou na motivação dele próprio para buscar melhor qualificação no
preparo de suas aulas.
A sistematização dos registros das aulas, em forma de plano e a disponibilização do material
na plataforma tecnológica fizeram com que o professor produzisse seus próprios textos, atualizasse
constantemente seu material para a aula e aumentasse a percepção da totalidade dos conteúdos que
compõem a disciplina.
Com relação às evidências sobre a importância e riqueza de conteúdo com a prática do
planejamento coletivo, os professores manifestaram a vivência de trocas de experiências,
participação e espírito de equipe na elaboração dos planos de aula dos diferentes cursos, bem como
a melhoria na comunicação entre os docentes e os estudantes. Segundo os professores, esse fato se
justificou em razão do apoio técnico que foi disponibilizado por meio da coordenação responsável
pela orientação, acompanhamento e avaliação da utilização da Plataforma.
Em relação às fragilidades, o corpo docente destacou como insuficiente a carga horária, em
especial, daqueles com regime de trabalho como “horista” para o cumprimento das exigências do
Projeto. As dificuldades, por eles apontadas, não se referiam à abordagem de conteúdo e sim à falta
de tempo para preparação do plano de aula e organização das atividades devido à ausência de hábito
de leitura dos alunos. Os professores responsáveis pelas disciplinas de formação básica, da matriz
31
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
curricular, afirmaram que os alunos não estão acostumados a ler e sim a receber passivamente as
informações. Relataram ainda que, nas salas de aula com turmas grandes, houve muita dificuldade
para se conseguir a participação dos alunos mais tímidos no momento do Quiz.
Os professores apontaram que, embora a Universidade tenha oferecido infra-estrutura com
laboratórios e horários disponíveis para o acesso à internet, a maioria dos alunos são trabalhadores e
freqüentam cursos noturnos. Assim, houve manifestação de dificuldades devido à falta de tempo do
aluno para acessar a Plataforma Syllabus.
A implantação do Syllabus mobilizou práticas de trabalho no ambiente administrativo,
docente e discente e interferiu nas condições de infra-estrutura, promovendo a ampliação dos
laboratórios de informática para atendimento do professor e do aluno; a instalação de rede Wireless
no espaço universitário e a revitalização da biblioteca, por meio da atualização do acervo
bibliográfico.
O desafio de atingir a competência profissional e a qualidade de ensino, como meta
institucional, encontrou na Metodologia Syllabus o fortalecimento para a vivência da cooperação,
do espírito de inovação, das trocas de experiências, da sistematização da formação continuada e da
integração das áreas de conhecimento para planejar, executar e auto-avaliar as disciplinas.
Neste sentido foram considerados os seguintes investimentos institucionais:
1. Efetivação do Programa de Formação Permanente dos Docentes, do Setor Acadêmico de
Apoio à utilização da Ferramenta Tecnológica e do Plantão Acadêmico Permanente de
Atendimento e Orientação aos Docentes;
2. Estabelecimento do cronograma mensal de reuniões com objetivo de orientar e avaliar
sobre a Metodologia Syllabus com: Dirigentes e Coordenadoria Didática; Dirigentes,
Coordenadoria Didática e Coordenação de Curso; Coordenadoria Didática, Coordenação
de Curso e Professores.
Além disso, oportunizou-se demonstrar que, no comportamento de muitos professores há
uma identidade da prática pedagógica, com ocorrência de interações professor-aluno e aluno-aluno.
Porém, foram apresentadas evidências sobre a necessidade de inovação na ação docente.
O novo modelo pedagógico vem representando, para o corpo docente, o desafio da mudança
e do compromisso, visando aprimorar a qualidade do relacionamento professor e aluno, o domínio
das tecnologias, a melhoria do ensino e as condições de participação do aluno no processo de
aprendizagem.
A utilização do Syllabus implicou em uma relação contratual com cada disciplina. Por um
lado, ofereceu ao docente a possibilidade de selecionar, tanto a seqüência de temas, como os
elementos que permitem aos estudantes prepararem-se para cada aula e a desenvolverem sua
32
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
discussão com liberdade acadêmica. Já os estudantes têm o direito de conhecer o Plano de Aula do
professor, o nível de profundidade com que os temas serão tratados, as metodologias utilizadas e o
próprio processo de avaliação.
2.1.3 Redefinição do processo acadêmico de adequação e atualização dos Planos de Ensino das
disciplinas
As ementas, objetivos, conteúdo programático e bibliografias dos componentes curriculares
de 2007-2008, estão passando por um processo de análise através de um trabalho periódico e
contínuo com o os Coordenadores de Cursos e professores, com acompanhamento da
Coordenadoria Didática e Pedagógica dos Projetos, objetivando sua adequação e atualização de
acordo com as exigências sociais, econômicas.
2.1.4 Estágios supervisionados curriculares obrigatórios e não-obrigatórios; atividades
acadêmico-científico-culturais e trabalhos de conclusão de curso
ESTÁGIOS
O Estágio, na Universidade do Sagrado Coração, é um ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação do estudante para o trabalho produtivo
de educando e vinculado à sua área de formação acadêmico-profissional. É regulamentado por um
Regulamento Geral de Estágios.
As atividades de estágio na USC têm por finalidade: a aplicação dos conhecimentos
teóricos/práticos adquiridos pelo aluno no decorrer do curso; proporcionar, ao aluno, atividades de
aprendizagem sócio-cultural através de sua participação em situações reais de vida e de trabalho;
capacitar o acadêmico para conviver, compreender, analisar e intervir na realidade de sua formação
profissional;complementar sua formação acadêmica.
Os estágios, na USC classificam-se em obrigatórios e não-obrigatórios. O estágio
obrigatório constitui-se em disciplina do currículo dos cursos de graduação. O estágio nãoobrigatório constitui-se em atividade complementar à formação acadêmico-profissional do aluno,
realizado por livre escolha do mesmo, desde que aprovado pelo Coordenador do Curso e orientado
por um Professor Orientador de Estágio. O estágio não-obrigatório, desde que previsto na
regulamentação de estágios de cada curso, pode ser registrado, para integralização curricular, como
a disciplina “Atividades Acadêmicas Complementares”.
33
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Os Estágios obrigatórios são definidos pelas diretrizes curriculares dos cursos. Nos termos
da Resolução n. 2, de 18 de junho de 2007, os estágios e atividades complementares dos cursos
“deverão exceder a 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, salvo nos casos de
determinações legais em contrário”. Nas licenciaturas os estágios têm duração de 200 horas,
conforme determina legislação específica.
A USC tem atualmente um número expressivo de alunos estagiários, conforme demonstrado
no quadro 14.
Quadro 14 - Quantidade de Estagiários - 2008
ESTÁGIO - 2008
Tipo de Estágio
Semestre
Número de alunos estagiários
Estágios curriculares obrigatórios
2º
1.339
Estágios curriculares não-obrigatórios
1º
396
Estágios curriculares não-obrigatórios
2º
255
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Os Estágios da Universidade são desenvolvidos nos termos da legislação vigente e atende as
especificidades da legislação trabalhista. São acompanhados pelo Coordenador Geral de Estágios e
pelos supervisores através dos relatórios de atividades. Entretanto nem todos os cursos têm Manual
próprio de estágio. Em atendendo às especificidades de cada curso torna-se necessário agilizar o
processo de revisão dos Manuais existentes e a finalizar a construção dos manuais para os cursos
que ainda não têm seu manual aprovado.
ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (AACCS)
As atividades acadêmico-científico-culturais têm como objetivo estimular a participação do
aluno em experiências diversificadas que contribuem para a sua formação e devem possuir relação
direta com os objetivos do Curso. Sua inserção nos currículos dos cursos obedece ao estabelecido
nas diretrizes curriculares ou na flexibilidade curricular. Para as Licenciaturas as AACCs têm um
mínimo de horas obrigatórias (200 horas) conforme o que estabelece a Resolução CNE/CP 2, de 19
de fevereiro de 2002 e devem acontecer durante o período de matrícula do aluno no curso.
Os critérios definidos para o aproveitamento curricular das atividades acadêmico-científicoculturais são definidos no âmbito de cada área: (1) para as Licenciaturas; (2) para os cursos das
áreas da Saúde e (3) para os cursos das áreas de Comunicação Social. Cabe ao Coordenador do
curso a análise e parecer sobre as AACCs realizadas pelo aluno. Nos quadros 15 a 20 podem ser
34
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
visualizados os tipos de atividades que podem ser desenvolvidas pelo aluno e critérios de pontuação
e aproveitamento.
Quadro 15 - Valores e critérios para aproveitamento das AACCs - CURSOS DE
LICENCIATURA (Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002)
Valores, Critérios e Limite
Tipo
Atividades Desenvolvidas
Paridade
Máximo
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Atividades de iniciação científica ou equivalentes, realizadas na
USC ou outras Instituições de Ensino reconhecidas pelo MEC, 1
hora
de
ativ.
registradas nos órgãos de fomento, com a devida comprovação da desenvolvida = 1 hora de
50 horas
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação ou Coordenador do atividade complementar
Projeto.
1
hora
de
ativ.
Atividades de monitoria realizadas junto ao Centro, com a devida
desenvolvida = 1 hora
50 horas
comprovação da Pró-Reitoria Acadêmica
ativ. complementar
1
hora
de
ativ.
Cursos de extensão e aperfeiçoamento organizados pela USC ou por
60 horas
desenvolvida = 1 hora
outra Instituição de Ensino Superior reconhecida pelo MEC.
ativ. complementar
5 horas de curso = 1
Cursos de Idioma
50 horas
hora
de
ativ.
complementar
Participação, na qualidade de ouvinte, em palestras, seminários,
workshops, mini-cursos, congressos e eventos de natureza
acadêmica e profissional organizados pela USC, por outra Instituição 1
hora
de
ativ.
desenvolvida = 1 hora de
de Ensino Superior reconhecida pelo MEC, por Secretarias
50 horas
Municipais da Educação, por Associações Profissionais ou Entidade ativ. complementar
de Classe ou outros eventos que venham a ser recomendados pelo
Coordenador do Curso.
Participação voluntária em concursos reconhecidamente válidos para 10
horas
por
20 horas
a área do Curso.
participação
Viagens de estudo organizadas pela USC ou Instituições de Ensino
10 horas para cada dia
40 horas
Superior reconhecidas pelo MEC, com anuência prévia do
de
atividades
nas
Coordenador do Curso.
instituições visitadas.
Participação voluntária em projetos de extensão comunitária ou
1
hora
de
ativ.
outros projetos de alcance social organizados pela Universidade, ou
50 horas
desenvolvida = 1 hora de
efetuada junto à entidade legal e beneficente, humanitária ou
ativ. complementar
filantrópica, legalmente instituída.
1
hora
de
ativ.
Ministrar cursos de extensão ou proferir palestras.
30 horas
desenvolvida = 1 hora de
ativ. complementar
Organizar cursos ou eventos de extensão.
10 horas por evento
30 horas
11
Apresentação de trabalho (oral) em eventos científico-cultural de
âmbito regional, nacional ou internacional.
12
Apresentação de pôster/bunner em eventos científico-cultural.
13
Publicação de estudos em periódicos científicos, livro, capítulo de
livro e/ou anais de congressos acadêmicos, como autor ou coautor.
14
Publicação em jornais e revistas não científicas (meio tradicional
ou eletrônico)
5 horas por apresentação 30 horas
5 horas por evento
20 h - livro; 20 h publicação periódico
especializado indexado;
10 h - publicação
capítulo livro e anais; 5
h - publicação periódico
especializado não
indexado.
2 horas por publicação
20 horas
50 horas
10 horas
35
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
15
16
Premiação em trabalhos acadêmicos
Cursar, com aprovação, disciplinas optativas do currículo do Curso
(além das indicacadas) ou, ainda, disciplinas cursadas em outros
cursos, ou em outras instituições de ensino superior reconhecidas
pelo MEC, não aproveitadas como créditos curriculares no
Curso.
10 h por premiação
50 horas
01 crédito (15 horas) de
disciplina equivale a 05
horas de atividade
complementar
90 horas
17
Realizar Estágios Curriculares não-obrigatórios, mas de interesse
curricular.
25 h por semestre (para
estágio semestral acima
de 150 horas).
100 horas
18
Participação em eventos ou atividades artísticas condizentes com a
área e aprovados pelo Coordenador do Curso.
20 horas por atividade
80 horas
19
Participação em Programas de Alfabetização, realizados na forma
da Lei
25 h por semestre (p/
cada 150 h atividade no
programa)
100 horas
20
5 horas por visita
20 horas
21
Visitas técnicas que não fazem parte de atividades programadas
nas disciplinas do currículo.
Representação Discente junto aos órgãos colegiados da USC
10 horas por semestre
50 horas
22
Atividades na Empresa Júnior
50 horas
23
Cursos de Informática, Contabilidade, Redação e afins.
24
Atividades desenvolvidas como Educadores Universitários no
Programa Escola da Família
25
Atividades docentes ligadas à área dos cursos
10 horas por semestre
5 h curso = 1 h ativ.
complementar
1 h atividade
desenvolvida = 1 h ativ.
complementar
1 h atividade
desenvolvida = 1 h ativ.
complementar
50 horas
100 horas
100 horas
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Quadro 16 - Valores e critérios para aproveitamento das AACCs - CURSOS DO CENTRO
DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Valores,
Limite
Tipo
Atividades
Critérios e
Máximo
Paridade
AC 1
Atividade de Iniciação científica ou equivalentes, realizada na USC ou
em outras Instituições de Ensino reconhecidas pelo MEC e registradas na
PRPPG.
AC 2
Monitoria realizada junto aos Centros da USC, com a devida
comprovação da Pró-Reitoria Acadêmica. Observar validação para
monitorias de disciplinas diferentes.
AC 3
Cursos de extensão e aperfeiçoamento organizados pela USC ou por
outra Instituição de Ensino Superior reconhecida pelo MEC.
AC 4
Cursos de Idioma
Participação, na qualidade de ouvinte, em palestras, seminários,
workshops, mini-cursos, congressos e eventos de natureza acadêmica e
profissional organizados pela USC, por outra Instituição de Ensino
Superior reconhecida pelo MEC, por Secretarias Municipais da
Educação, por Associações Profissionais ou Entidades de Classe ou
outros eventos que venham a ser recomendados pelo Coordenador do
Curso.
AC 5
AC 6
Visita técnica organizadas pela USC ou por Instituições de Ensino
Superior reconhecidas pelo MEC, com anuência prévia do coordenador
do Curso.
1 pesquisa – 3cr
(45h)
45h
1 monitoria – 1 cr
(15h)
30h
Cada 15h de curso –
1cr (15h)
15 h
30 h de curso = 4h
4h
Cada 15 h de evento 1cr (15h)
1 visita – 4h/AC
30h
4h
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Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
AC 7
Participação voluntária em projetos de extensão comunitária ou em
outros projetos de alcance social da USC, ou junto a entidades legais e
beneficentes, humanitárias ou filantrópicas, legalmente instituídas.
Cada 15h de
participação – 1cr
(15h)
AC 8
Ministrar cursos de extensão ou proferir palestras
1 evento 1 h/AC
2h
AC 9
AC 11
Apresentação pôster/banner em eventos científicos culturais.
1 evento – 1 h/AC
1apresentação – 1cr
(15h)
1 apresentação – 1cr
(15h)
1h
AC 10
Organizar cursos ou eventos de extensão
Apresentação de trabalho (oral) em eventos científico-culturais em
âmbito regional, nacional ou internacional.
AC 12
Publicação de Estudos em periódicos científicos, livro e capítulo de livro
, como autor ou co-autor.
Publicação de artigos e estudos em jornais e revistas não científicos
(meio tradicional ou eletrônico).
AC 13
1 artigo – 2cr (30h)
30h
30h
30h
60h
1 publicação 6h/AC
6h
AC 14
Premiação em trabalhos científicos.
1 premiação 10h/AC
20h
AC 15
Cursar, com aprovação, disciplinas optativas do currículo do curso ( além
das indicadas) ou, ainda, disciplinas cursadas em outros cursos, ou em
outras Instituições de Ensino Superior, reconhecidas pelo MEC, não
aproveitadas como créditos curriculares.
01crédito (15h de
disciplina equivale a
2h/AC)
6h
AC 16
Estágios curriculares não-obrigatórios, mas de interesse curricular.
15h de estágio 2h/AC
6h
AC 17
Representação Discente junto aos órgãos colegiados da USC.
1 representação
1h/AC
2h
AC 18
Participação em Grupos de Estudo e/ou de Pesquisa devidamente
cadastrados.
1 grupo – 1cr (15h)
30h
15h de ativ. = 1h
2h
AC 19
Outras atividades Relevantes
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Quadro 17 - Valores e critérios para aproveitamento das AACC´s - CURSOS DE
COMUNICAÇÃO SOCIAL: JORNALISMO, PUBLICIDADE E PROPAGANDA,
RELAÇÕES PÚBLICAS
Valores,
Limite
Tipo
Atividades
Critérios e
Máximo
Paridade
AC 1
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão promovida
por outra Instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC, por
associações profissionais, entidades de classe ou outras iniciativas
recomendadas pelo coordenador do curso.
Por atividade:
até 3h.
30h
AC 2
Monitoria realizada junto aos Centros da USC, com a devida comprovação da
Pró-Reitoria Acadêmica. Observar validação para monitorias de disciplinas
diferentes.
Por monitoria:
até 30h
45h
AC 3
Cursos de extensão e aperfeiçoamento organizados pela USC, por
associações profissionais, entidades de classe ou outras instituições
recomendados pelo coordenador do curso.
Cada 1h: 1h
20h
AC 4
Participação, na qualidade de ouvinte, em palestras, seminários, workshops,
congressos e eventos de natureza acadêmica e profissional – de abrangência
nacional – organizados pela USC, por outra Instituição de ensino superior
reconhecida pelo MEC, por associações profissionais ou entidades de classe
ou outros eventos recomendados pelo coordenador do curso.
Cada 1h: 1h; até
no máximo
10h/evento
40h
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Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
AC 5
Participação, na qualidade de ouvinte, em palestras, seminários, workshops,
congressos e eventos de natureza acadêmica e profissional – de abrangência
local ou regional – organizados pela USC, por outra Instituição de ensino
superior reconhecida pelo MEC, por associações profissionais ou entidades
de classe ou outros eventos recomendados pelo coordenador do curso.
AC 6
Cada 1h: 1h; até
no máximo
5h/evento
40h
Participação, na qualidade de ouvinte de defesa de monografia,
especialização, mestrado ou doutorado– organizados pela USC, por outra
Instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC.
Por evento: 1h
20h
AC 7
Atividade de iniciação científica ou equivalentes, realizada na USC ou em
outras Instituições de Ensino reconhecidas pelo MEC e registradas na
PRPPG.
Pesquisa: 64h
-
AC 8
Elaboração e ministração de curso, apresentação de trabalho (oral) ou pôster
em eventos científico-culturais em âmbito local ou regional.
Por evento: 10h
40h
Por evento: 15h
40h
AC 9
AC 10
Elaboração e ministração de curso, apresentação de trabalho (oral) ou pôster
em eventos científico-culturais em âmbito nacional.
Publicação de estudos em periódicos científicos, livro e capítulo de livro
científico, como autor, co-autor ou colaborador.
Por artigo: até
30h
-
AC 11
Publicação cultural em jornais ou revistas.
Por artigo: 5h
15h
AC 12
Estágio curricular não obrigatório, mas de interesse curricular e reconhecido
pela USC.
Por semestre:
até 45h
90h
AC 13
Premiação em concursos profissionais ou científicos.
Por concurso:
20h
-
AC 14
Disciplinas cursadas em outros cursos, ou em outras instituições de ensino
superior, reconhecidas pelo MEC, não aproveitadas como créditos
curriculares.
Disciplina de 4
créditos ou
equivalente =
15h
30h
AC 15
Organização de eventos na USC
Por evento = até
15h
AC 16
Participação em grupos de estudo e/ou de pesquisa devidamente cadastrados.
Por reunião: 3h
30h
Até 15h
15h
AC 17 Outras atividades relevantes, autorizadas pelo coordenador de curso.
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Quadro 18 - Valores e critérios para aproveitamento das AACCs - CURSO DE
JORNALISMO
Valores,
Limite
Tipo
Atividades
Critérios e
Máximo
Paridade
AC 18
AC 19
AC 20
AC 21
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão – Jornal
Círculo
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão –
Educação Plugada
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão –
Repórter Universitário
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão –
Câmera Nova
Por matéria
original: até 15h
Por matéria
original: até 10h
Por matéria
original: até 15h
Por matéria
original: até 20h
-
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Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
AC 22
AC 23
AC 24
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão –
Análise de Mídia
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão – Mídia
Lab
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão –
Agência Júnior de Comunicação e Jornalismo
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão – Sítio
do curso de jornalismo
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
AC 25
Por análise
original: até 5h
Por reunião de
grupo de estudo:
até 5h
Por briefing,
release ou
relatório: até 10h
Por matéria
original: até 10h
Quadro 19 - Valores e critérios para aproveitamento das AACCs - PUBLICIDADE E
PROPAGANDA
Valores,
Tipo
Atividades
Critérios e
Paridade
AC 26
AC 27
AC 28
AC 29
AC 30
AC 31
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão vinculada
à Agência Experimental de Publicidade e Propaganda. Deve ser apresentado
um relatório de desenvolvimento da atividade com comprovação de sua
finalização.
Participação em atividade complementar de pesquisa e extensão
Participação em atividade complementar de pesquisa e extensão
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão – Site do
curso de publicidade
Participação em ativ. pesquisa ou extensão – Análise de mídia desenvolvida
sob orientação de professor do curso, veiculada no site ou outra publicação
recomendada pela coordenação do curso.
Participação em ativ. de pesquisa ou extensão – Câmera Nova
Ativ.
atendimento,
planejamento,
pesquisa e mídia: até
15h
Peça
impressa,
radiofônica,
mat.
fotográfico: até 10h
Peça audiovisual ou
eletrônica produzida:
até 15h
Por conteúdo
original: até 5h
30 h
Limite
Máximo
-
-
Por análise
original: até 3h
-
Por atividade
até 20h
-
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Quadro 20 - Valores e critérios para aproveitamento das AACCs - CURSO RELAÇÕES
PÚBLICAS
Valores,
Limite
Tipo
Atividades
Critérios e
Máximo
Paridade
AC 32
AC 33
AC 34
AC 35
AC 36
AC 37
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão ou outras
iniciativas mantidas pelo curso de Relações Públicas.
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão –
Campanha Institucional de Rádio
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão – Site do
curso de Relações Públicas
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão – Câmera
Nova
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão – Jornal
RPemCOM
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão
direcionadas às diferentes organizações de Bauru e região e/ou
recomendadas pelo coordenador do curso.
Por atividade:
até 20h
Por atividade
até 10h
Por conteúdo
original: até 10h
Por atividade
até 20h
Por atividade
até 20h
Peça impressa,
radiofônica ou
material fotográfico
até 10h
40h
-
39
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
AC 38
Participação em atividade complementar de pesquisa ou extensão
direcionadas às diferentes organizações de Bauru e região e/ou
recomendadas pelo coordenador do curso.
Por peça audiovisual
ou eletrônica
produzida: até 20h
-
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
As atividades acadêmico-científico-culturais da Universidade são bem delimitadas e
atendem às especificidades das várias áreas, além dos aspectos de flexibilização curricular e
efetivamente permitem a participação do estudante em experiências diversificadas que contribuem
para a sua formação.
Necessidade de treinamento dos Coordenadores para que sejam cumpridos os critérios de
aproveitamento das AACCs. A CPA recomenda para os Coordenadores de curso devem fazer que o
acontecimento das AACCs seja feito de modo a facilitar a participação dos alunos, principalmente
os dos cursos noturnos.
TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSOS
Os Trabalhos de Conclusão de Curso são componentes dos currículos dos cursos, elaborados
em nível de graduação, e representam a competência do estudante em produzir conhecimento em
sua área. Os critérios para o desenvolvimento dos trabalhos de conclusão de curso são estabelecidos
em Regulamento próprio.
O TCC consiste na criação de um produto resultante de pesquisas em várias modalidades em
conformidades com as diretrizes curriculares de cada curso, podendo ser expresso em linguagem
gráfica, fotográfica, cinematográfica, fonográfica, figurada e de programação etc.
O TCC tem como objetivos:
a) Oportunizar ao estudante a iniciação à pesquisa, com objetivo de compreensão e
apreensão dos elementos envolvidos no processo de iniciação à pesquisa;
b) Sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso que expresse a articulação
teórico-prática;
c) Incentivar os estudantes na pesquisa de problemas locais, regionais e nacionais,
buscando integrar universidade e sociedade;
d) Possibilitar aos estudantes de graduação a realização de um exercício completo de
pesquisa;
e) Favorecer o crescimento didático-pedagógico a partir da relação orientador-orientando.
40
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
O TCC consiste em uma das principais formas de oportunizar ao estudante a iniciação à
pesquisa, sistematizar o conhecimento adquirido. Possibilita aos estudantes aplicar suas pesquisas
aos de problemas locais, regionais ou nacionais integrando universidade e sociedade. Além disso,
favorece e o crescimento didático-pedagógico a partir da relação orientador-orientando. Entretanto,
a CPA sugere uma revisão dos procedimentos para a elaboração do TCC no âmbito dos diferentes
cursos e estabelecimento de uma política de divulgação do TCC para as comunidades interna e
externa da USC.
2.1.5 Implementação de ações institucionais em função dos processos da avaliação de cursos
(Relatórios das Comissões de avaliação in loco) e avaliação externa (ENADE)
Considerando-se
a
importância
dos
resultados
do
EXAME
NACIONAL
DE
DESEMPENHO – ENADE e de aprofundar as interpretações apresentadas pelo Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas – INEP, por meio dos relatórios produzidos a partir dos dados do ENADE, a
CPA/USC propôs a formação da uma sub-comissão de Apoio e Acompanhamento dos Processos e
Resultados do ENADE/USC.
Os trabalhos da sub-comissão tiveram com meta a análise das questões que os instrumentos
do ENADE revelaram sobre o desempenho dos estudantes nas diferentes áreas do conhecimento e
em diferentes momentos de sua trajetória no curso, o conhecimento do perfil dos docentes, os
métodos e técnicas de ensino, as condições dos laboratórios,as bibliotecas e salas de aula, a
aderência do projeto pedagógico às diretrizes curriculares nacionais e às demandas.
Os objetivos traçados por esta comissão foram assim definidos:
ƒ
Conhecer com mais profundidade as características e as contribuições do ENADE para o
processo de avaliação dos cursos de graduação.
ƒ
Analisar e discutir sobre as notas de desempenho de ingressantes e concluintes e dos
conceitos e relatórios de instituições, áreas e cursos, o indicador de diferença entre o
desempenho esperado e o desempenho efetivamente observado (IDD).
ƒ
Realizar estudo comparativo das informações comparativas dos desempenhos de seus
estudantes concluintes em relação aos resultados obtidos, em média, pelas demais
instituições cujos perfis de estudantes ingressantes são semelhantes.
Os trabalhos da sub-comissão formada por membros qualificados, tinham com meta analisar
as questões que os instrumentos do ENADE revelaram sobre o desempenho dos estudantes nas
diferentes áreas do conhecimento e em diferentes momentos de sua trajetória no curso, conhecer o
41
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
perfil dos docentes, os métodos e técnicas de ensino, as condições dos laboratórios,as bibliotecas e
salas de aula, a aderência do projeto pedagógico às diretrizes curriculares nacionais e às demandas.
Os objetivos traçados por esta comissão foram assim definidos:
ƒ
Conhecer com mais profundidade as características e as contribuições do ENADE para o
processo de avaliação dos cursos de graduação.
ƒ
Analisar e discutir sobre as notas de desempenho de ingressantes e concluintes e dos
conceitos e relatórios de instituições, áreas e cursos, o indicador de diferença entre o
desempenho esperado e o desempenho efetivamente observado (IDD).
ƒ
Realizar estudo comparativo das informações comparativas dos desempenhos de seus
estudantes concluintes em relação aos resultados obtidos, em média, pelas demais
instituições cujos perfis de estudantes ingressantes são semelhantes.
A CPA, diante da importância do processo de avaliação como dimensão formativa e não
punitiva estabelecida pelos SINAES sugere aos dirigentes a implantação de um programa especifico
e permanente de conscientização com professores e alunos sobre a importância de relacionar as
competências profissionais com a ação avaliativa para diagnosticar as opções de aprimoramento que
venham complementar os currículos. Entretanto, falta de consciência dos professores e alunos sobre
o valor da avaliação como o processo.
2.1.6 Política de atendimento aos alunos portadores de necessidades especiais
A universidade mantém o Núcleo de Informações sobre Deficiência em Bauru (NIDB),
instalado na Biblioteca, desde 2002, que atende aos portadores de necessidades especiais, às
instituições e aos pesquisadores de Bauru e Região, disponibilizando serviços que envolvem a
Unidade de Musicografia Braille (UMB), Biblioteca Virtual, Consultorias e Assessorias.
O NIDB surgiu oficialmente em dezembro de 2002 quando a USC firmou parceria com a
CORDE, tornando-se um núcleo SICORDE (Sistema Nacional de Informações sobre Deficiência)
Como tal atende aos portadores de necessidades especiais, instituições e pesquisadores de
Bauru e Região, além do público universitário, prestando serviços de acessibilidade em várias
frentes, como a coleta e disseminação de informações sobre deficiências pela própria internet, na
sua página dentro do site da USC (www.usc.br/nidb), por telefone, pelo correio ou pessoalmente (a
qualquer cidadão que necessitar).
Além disso, funciona como “sala de apoio” aos alunos e usuários portadores de necessidades
especiais da Universidade através da confecção de materiais pedagógicos adaptados (braille, texto
42
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
ampliado), e consultoria de qualquer adaptação necessária dentro do campus da universidade, desde
guias rebaixadas a cardápio do restaurante em braille.
Em atendimento à legislação vigente a USC oferece as condições de infra-estrutura para os
alunos portadores de deficiência física ou mobilidade reduzida:
2.1.7 Política de condução da prática interdisciplinar no ensino, por meio das disciplinas
básicas com a presença de alunos de diferentes cursos
O marco referencial desta política pauta-se na construção de um trabalho educativo capaz de
proporcionar uma formação sólida no aspecto cultura, ético e profissional, privilegiando o
desenvolvimento pleno da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania, qualificação para o
trabalho e domínio de competências para lidar com as linguagens educativas presentes no contexto
social.
A USC projeta, ainda, a adoção de um plano de referência para a ação educativa, dando
importância às implicações qualitativas em todas as instâncias, destacando:
ƒ
Articulação da ação educativa com o desenvolvimento da autonomia expressa no
cotidiano educacional, na liberdade de ensino, no compromisso com o social e no caráter
plural da Universidade.
ƒ
Evidencia no movimento pedagógico, da condução da prática interdisciplinar no ensino
através das disciplinas básicas com a presença de alunos de diferentes cursos.
ƒ
Embora exista no currículo a disciplina básica, especificamente, planejadas para a
condução da prática interdisciplinar no ensino, a proposta do Projeto Pedagógico
estendeu essa política para todas as disciplinas, como também, aos estágios e práticas de
ensino. No entanto, a CPA sugere que devem melhor configurar no Projeto Pedagógico
de cada curso, os limites, a fim de se integrarem plenamente ao processo formativo
compatível da condução da prática interdisciplinar no ensino, na pesquisa e na extensão.
2.1.8 Adesão aos Programas de Bolsas de Estudos
O ensino na graduação tem adesão aos Programas de Bolsas de Estudos, Programa Escola da
Família, PROUNI, FIES e CIEE que oferecem bolsas de iniciação cientifica a estudantes de todos
os cursos. Os projetos na Pós-Graduação têm o apoio dos órgãos de fomento FAESP e CNPq.
43
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Podem concorrer alunos com bom aproveitamento que se enquadrem nas exigências expressas nos
editais.
A CPA relaciona a dificuldade de existir uma política efetiva que estimule o professor a
projetar a importância do espírito de luta, no aluno, em busca da produção de projetos de qualidade
para concorrem aos Programas de Bolsas de Estudos, devido a sua carga horária de trabalho, que
sofreu nestes dois últimos anos um processo de adequação de horas, decorrentes do contexto
econômico social que as instituições de ensino particulares enfrentam com a alta competitividade
entre elas.
2.1.9 Monitorias
As atividades de Monitoria da Universidade do Sagrado Coração fazem parte do Programa
de Incentivo Acadêmico da Universidade do Sagrado Coração, sendo proposto e coordenado pela
Pró-Reitoria Acadêmica.
A Monitoria fundamenta-se no artigo 84 de Lei 9394/96 e artigo 51 do Estatuto da
Universidade. Há duas modalidades de Monitoria na USC:
ƒ
Subsidiada: Monitores que recebem Bolsa de Iniciação Acadêmica.
ƒ
Não-subsidiada: Monitores que, independentemente de bolsa, atuam como tal.
Com a Monitoria espera-se incrementar a ação educacional, valorizando a formação éticocristã, humanista e técnico-científica, a solidariedade e o sentido de liberdade com responsabilidade,
além de despertar nos alunos o interesse para a docência e pesquisa, proporcionando aos alunos que
se destacam academicamente a possibilidade de um maior desenvolvimento das potencialidades.
Seus objetivos principais são:
ƒ
Ampliar e assegurar a cooperação entre alunos e professores, no desenvolvimento do
saber, em seus diversos campos mediante as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
ƒ
Propiciar aos alunos que se destacam academicamente a possibilidade de um
desenvolvimento maior de suas potencialidades, através da participação efetiva na
experiência de construção do ensino e da pesquisa na Universidade.
ƒ
Ampliar e diversificar os procedimentos de ensino com a finalidade de proporcionar aos
alunos com dificuldades, oportunidade suplementar de aprendizagem, além de contribuir
para maior motivação dos alunos à participação ativa no processo ensino-aprendizagem.
ƒ
Contribuir para a melhoria do ensino de graduação da USC.
44
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Os quadros 21 e 22 apresentam o fluxo das monitorias, na Universidade, no primeiro e
segundo semestres de 2007 e primeiro semestre de 2008.
Quadro 21 - Cursos com Monitoria Subsidiada
CURSOS
2007
1º Sem 2º Sem
2008
1º Sem
Filosofia
03
01
02
Pedagogia
02
01
-
Química Bacharelado
-
-
02
Química Licenciatura
-
01
-
05
03
04
Total
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Quadro 22 - Cursos com Monitoria Não Subsidiada
CURSOS
2007
1º Sem 2º Sem
2008
1º Sem
Administração
---
--
01
Ccs. Biológicas(bach.)
15
17
19
Com. Social - Hab. Jornalismo
02
01
---
Com. Social - Hab. Relações Públicas
03
02
01
Com.Social - Hab. Publ. e Propaganda
01
---
---
Educ. Artística - Hab. Artes Cênicas
03
01
01
Enfermagem e Obstetrícia
Farmácia Bioquímica
Filosofia
11
04
---
12
07
01
11
09
---
Fisioterapia
17
30
15
História
---
02
---
Letras Português – Espanhol
01
01
01
Letras Português – Inglês
04
03
02
Letras: Português
01
01
01
Matemática
Nutrição
Odontologia
Pedagogia
Psicologia
Formação Psicólogo
Terapia Ocupacional
04
02
06
01
07
01
01
05
01
11
--09
02
01
----05
--02
01
01
Total
84
107
70
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
45
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
A Monitoria, na USC, é mais um espaço de aprendizagem caracterizado pela cooperação
entre alunos e professores, no desenvolvimento do saber em seus diversos campos, nas atividades
de ensino, pesquisa e extensão.
A partir do ano de 2007, por razões econômico-sociais, as cotas de monitorias subsidiadas,
sofreram redução. Isto, certamente, influiu na diminuição de oferta pelas monitorias subsidiadas.
Todavia, a importância dessas atividades, consideradas e valorizadas na vida acadêmica do aluno,
em seu currículo e nas horas dedicadas às Atividades acadêmico-científico-culturais, não
diminuíram o interesse do aluno na participação do programa de monitorias não-subsidiadas da
Universidade.
Durante alguns anos os alunos e professores confundiram a Monitoria como uma das formas
de bolsa de estudo para alunos carentes. A diminuição de vagas para monitorias subsidiadas gerou
certo desinteresse de participação de alguns segmentos envolvidos. A CPA observa que se pode
pensar em aumentar o número de vagas para as monitorias subsidiadas.
2.2 Políticas para a Pesquisa
A CPA encontrou expressivos fatores que evidenciam a prática da pesquisa,com crescimento
na iniciação cientifica e no compromisso de oferta com os programas de formação: Lato sensu
(especialização) e Stricto sensu (mestrado e doutorado). As ações para a pesquisa estimulam o
aprimoramento acadêmico e profissional e linhas de ação através do afunilamento das áreas de
conhecimento e de temas mais específicos.
A projeção de expansão dos canais de distribuição do ensino nos cursos Lato sensu
apresenta como princípio institucional:
ƒ
Desenvolver estratégias de criação de marcas fortes, associadas à inovação com
qualidade e flexibilização nas relações.
ƒ
Estimular o ensinar, orientar, pesquisar, publicar, organizar atividades de extensão
ƒ
Prover recursos com a finalidade de oferecer o aperfeiçoamento técnico profissional em
uma área mais restrita do saber.
Os quadros 23 e 24 traduzem o desenvolvimento dos cursos existentes no cadastro da pósgraduação nos anos de 2007 e 2008.
46
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Quadro 23 - Cursos cadastrados em 2007- Lato sensu
CURSOS CADASTRADOS
Biológicas e Saúde
Cirurgia e Traumatologia BMF
Enfermagem Obstétrica
Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia
Residência Fisioterapia Respiratória
Saúde Pública com ênfase em Programa de Saúde da Família
Nutrição Clínica
Ortodontia
Humanas
Psicopedagogia
Início/Término
fev./2007 a fev./2010
abr./2007 a jun./2008
abr./2007 a jun./2008
mar./2007 a mar./2008
abr./2007 a jun./2008
abr./2007 a nov./2008
ago./2007 a jul./2009
Início/Término
abr./2007 a nov./2008
Ciências Exatas e Sociais Aplicadas
Comunicação nas Organizações
Início/Término
abr./2007 a nov/.2008
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (2008)
Quadro 24 - Cursos cadastrados em 2008 (1.º semestre)
CURSOS CADASTRADOS
Ciências Biológicas
Enfermagem do Trabalho
Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia
Enfermagem Obstétrica
Saúde da Família
Ciências Humanas
Antropologia
Psicopedagogia
Ciências Sociais Aplicadas
Comunicação nas Organizações
Início/Término
fev./2008 a maio/2009
fev./2008 a jul./2009
mar./2008 a ago./ 2009
mar./2008 a set./2009
Início/Término
fev./2008 a dez./2008
fev./2008 a nov./2009
Início/Término
mar./2008 a out./2009
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (2008)
A CPA constatou que nos cursos Lato sensu oferecidos pela USC o total de alunos
matriculados no ano de 2007 e no primeiro semestre de 2008, conforme demonstrado nos quadros
25 a 28, são alunos oriundos, em sua maior parte, de municípios do Estado de São Paulo, muitos da
USC.
Quadro 25. Alunos matriculados ( 2007 - 1º sem 2008)
Ano
2007
2008
Lato sensu (especialização)
Ingressantes
430
374
Concluintes
168
129
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (2008)
47
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Quadro 26. Cidade de origem dos alunos (2007 - 1º sem 2008)
Lato sensu (especialização)
São Paulo
Ano
2007
2008
Outros Estados
421
367
9
8
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (2008)
Quadro 27 - Origem institucional do aluno ( 2007 – 1º sem 2008)
Lato sensu (especialização)
Ano
USC
245
209
2007
2008
Outras Instituições
185
165
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (2008)
Quadro 28 - Monografias defendidas (Período 2007 – 1º sem./2008)
Lato sensu (especialização)
Ano
Monografias
2007
2008
150
100
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (2008)
Os Programas Stricto sensu de Mestrado Acadêmico, Mestrado Profissionalizante e
Doutorado, de natureza mais acadêmica, estão voltados para o conhecimento e destinado a
formação de pesquisadores com amplo domínio de seu campo de saber, bem como o
desenvolvimento científico e tecnológico.
Os programas com seus respectivos níveis, conceitos em 2007 e 2008 e áreas de
concentração estão expressos no quadro 29. O total de alunos ingressantes e concluintes por nível
em 2007 e primeiro semestre de 2008 estão apontados no quadro 30.
Quadro 29 - Programas Stricto sensu
PROGRAMAS
NÍVEL
CONCEITO
2007
CONCEITO
2008
ÁREAS
DE CONCENTRAÇÃO
Odontologia
Mestrado
3
3
Biologia Oral
Mestrado
4
4
Cirurgia e Traumatologia
Bucomaxilofacial
Implantologia
Saúde Coletiva
Biologia oral/Implantologia
Biologia Oral
Doutorado
4
4
Biologia oral/Implantologia
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (2008)
48
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
O corpo docente dos Programas é constituído por professores com titulação acadêmica igual
ou superior à de Doutor, vinculados à USC e a outras Instituições de Ensino Superior ou de
pesquisa, com ou sem vínculo formal.
Houve uma evolução nos números de alunos matriculados e concluintes nos Programas de
Mestrados e Doutorado.
Quadro 30 - Alunos matriculados e concluintes - (2007 – 1º sem./2008)
Programas - Stricto sensu
ANO
2007
2008
MESTRADO
Ingressantes
Concluintes
101
6
105
5
DOUTORADO
Ingressantes
Concluintes
18
0
31
0
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (2008)
A CPA constatou que nos cursos Stricto sensu o total de alunos matriculados no ano de 2007
e primeiro semestre de 2008, conforme demonstram os quadros 31 a 33, que também mostram que
foram recebidos muitos pesquisadores de outros Estados, ocorreu um significativo numero de
alunos com dissertações e teses defendidas.
Quadro 31 - Origem dos alunos (2007 - 1º sem 2008)
Programas - Stricto sensu
ANO
2007
2008
MESTRADO
São Paulo
Outros Estados
55
46
57
48
DOUTORADO
São Paulo
Outros Estados
8
10
14
16
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (2008)
Quadro 32 - Origem institucional (2007 - 1º sem 2008)
Programas - Stricto sensu
ANO
2007
2008
MESTRADO
Outras
USC
Instituições
12
89
15
90
DOUTORADO
Outras
USC
Instituições
6
12
8
23
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (2008)
Quadro 33 - Dissertações e teses defendidas ( 2007 – 1º sem./2008)
Programas - Stricto sensu
ANO
2007
2008
MESTRADO
150
100
DOUTORADO
6
5
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (2008)
49
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Observou-se a existência de incentivos financeiros à pesquisa, através da concessão de
bolsas de estudos provenientes de órgãos especiais de fomento, observando-se que, tanto em 2007
como 2008, foram atribuídas duas bolsas em cada ano, financiadas três pela CAPES e uma pela
FAPESP.
A CPA ressalta como potencialidades e fragilidades.
Potencialidades
ƒ
Os cursos são organizados de forma a respeitar a pluralidade de discursos e práticas
interdisciplinares no ensino;
ƒ
Há integração entre a graduação e pós-graduação, através dos projetos de iniciação
científica. Também entre o Projeto Pedagógico Institucional e os Projetos Pedagógicos
dos Cursos;
ƒ
A dimensão da atividade acadêmica articula o ensino e a extensão de forma associada
entre a missão da universidade e a realidade sociedade local;
ƒ
Há promoção de eventos científico-culturais nas diferentes áreas do conhecimento.
Fragilidades
ƒ
Evidências de uma tendência decrescente em relação ao número de projetos de Iniciação
Cientifica, quando comparado com os últimos 5 anos.
ƒ
Na pesquisa, constatada uma ordem decrescente em relação aos auxílios aos projetos
financiados pela FAPESP, quando comparados aos anos de 2004 e 2005.
ƒ
Falta de incentivo da USC para a publicação das pesquisas desenvolvidas pelos
pesquisadores docentes ou discentes.
A CPA observou que os programas são atualizados e os assuntos relacionados à ambiência
do Ensino, Pesquisa e Extensão são discutidos em reuniões, tendo em vista o compromisso com as
exigências da CAPES e do próprio MEC e concepção da importância da busca de qualidade.
Os projetos de pesquisa são submetidos para órgãos de fomento. São apreciados por
Comissões Científicas com possibilidade de publicação na Editora (EDUSC), Revistas Científicas
MIMESIS e SALUSVITA e periódicos de outros Programas de Pós-graduação.
A Revista MIMESIS é voltada para realidade cultural pluralista e multidisciplinar de nossa
época atual, apresentando-se como um meio, ao mesmo tempo pedagógico e crítico, de divulgação
50
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
dos saberes constituída por meio das pesquisas e reflexões de especialistas que tenham interesse nas
questões que são objeto de investigação das Ciências Humanas.
A Revista Científica SALUSVITA é destinada aos profissionais e estudiosos das ciências
biológicas e da saúde, compõem de trabalhos originais em forma de artigos, ensaios, documentos,
participação de pesquisa, comentários, bibliografias, resenhas críticas e colaboração de caráter
informativo, elaborados por professores ou profissionais da Universidade ou de outras Instituições.
2.3 Políticas para a Extensão
A Extensão é um processo acadêmico, norteado por princípios éticos, filosóficos,
pedagógicos e científicos, indissociável do Ensino e da Pesquisa. Definida e efetivada em função
das exigências da realidade; indispensável na formação do aluno, na qualificação do professor e no
intercâmbio com a sociedade, envolvendo, portanto, a participação de professores, estudantes e
graduados estabelecem uma via de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica,
que encontrará na sociedade, a oportunidade da elaboração da práxis de um conhecimento
acadêmico.
A USC, comprometida com a comunidade em que está inserida na formação de profissionais
competentes, conscientes e habilitados para atender as exigências do mercado, ciente de que, além
de possuir conhecimentos acadêmicos, os profissionais devem saber aplicá-los em prol da
comunidade em que atuam, entende como imprescindível, que durante o processo de formação
acadêmica do estudante, exista efetiva interação com a Sociedade, que ocorre por meio de
diferentes atividades de extensão.
Considerando este compromisso, para o fortalecimento das políticas de Extensão, foi
instituída, no ano de 2008, a Coordenadoria Geral de Extensão, com o objetivo de promover
situações que possibilitem e sistematizem a interação entre a Universidade e a sociedade onde ela se
insere, possibilitando a busca pelo equilíbrio entre as demandas sociais e as inovações que surgem
do trabalho acadêmico, para que ele possa contribuir efetivamente com a transformação da
sociedade. Para tanto, as ações de extensão responsabilizam-se em coletar, armazenar e divulgar
informações de interesse para a vida da comunidade, bem como integrar tais ações as atividades de
ensino e pesquisa, possibilitando situações de aprendizado e troca de saberes.
Nesta etapa inicial de seu trabalho, a Coordenadoria de Extensão da USC buscou identificar,
analisar e integrar as diversas atividades de extensão desenvolvidas na Universidade, a fim de
transformar ações isoladas em Programas integrados. Para tal, foram coletadas informações
51
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
referentes à Extensão Universitária em diferentes órgãos, documentos da Universidade, literatura
especializada, em outras instituições de ensino e análise da participação do estudante em eventos da
área. Como resultados foram elaborados Textos Informativos, o Manual para Elaboração de
Programas de Extensão e as Normas da Coordenadoria.
O material elaborado foi encaminhado para o Corpo Diretivo da Instituição para avaliação,
correções e regulamentação.
A etapa seguinte constituiu-se de reuniões com coordenadores de cursos e posteriormente
com os docentes, com o objetivo de apresentar esclarecimentos das novas políticas e diretrizes, bem
como apresentação do cenário de Extensão atual da USC e as propostas de integração. Nestes
momentos foram também acolhidas sugestões.
Com o objetivo de estimular e proporcionar a sistematização de novas propostas, foram
disponibilizados, para os coordenadores e docentes, materiais informativos e modelos de programas
e atividades de extensão, planilhas e relatórios, facilitando-se, desta forma, consultas e elaboração
de projetos de extensão seguindo um modelo padronizado.
Quanto à análise das atividades de extensão da USC que estão em andamento, buscou-se o
cadastramento conforme a área, eixo e linha temática, nas quais elas se enquadram. Todos os
responsáveis pelas atividades em andamento foram contatados para esclarecimentos e realização
das modificações, quando houve necessidade e possibilidade.
Os quadros 34 a 52 demonstram as atividades de extensão desenvolvidas pelos centros e
setores da Universidade no período de 2007 e 2008.
Quadro 34 - Atividades de Extensão - ÁREA DE EXATAS - 2007
Discentes Público
Cursos
Programa Projeto Docentes Discentes
Pós
Atingido
Ciências da
Computação
Química
TOTAL
2
1
1
2
2
2
2
60
3
5
3
5
2
30
90
Quadro 35 - Atividades de Extensão - ÁREA DE EXATAS - 2008
Cursos
Programa
Projeto
Docentes
Discentes
Público
Atingido
Arquitetura
2
*3
1
8
163
16000
1
2
3
50
1
2
8
2
5
17
4
6
176
30
110
16190
Ciências da
Computação
Matemática
Química
TOTAL
* Institucional
1
3
52
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Quadro 36 - Ação Social - ÁREA DE EXATAS - 2007/2008
Área
Temática
Educação
Saúde
Educação
TOTAL
Ciência
Computação
1
Química Matemática Docentes Discentes
1
1
2
1
1
3
4
8
1
1
1
3
4
8
Público
Atingido
10
30
90
130
Ano
2007
2007
2008
Quadro 37 - Prestação Serviços - ÁREA DE EXATAS - 2007/2008
Área
Participante
Público
Curso
Temática
Externo
Atingido
Trabalho
Cultura
Química
Arquitetura
Arquitetura
Matemática
Educação
1
1
50
3000
3500
TOTAL
1
6550
Quadro 38 - Atividades de Extensão - ÁREA SOCIAIS APLICADAS - 2007
Cursos
Progr.
Gastro
Jornal
R.P.
Secret.
Tur.
TOTAL
* Institucional
1
Proj. Curso Palest.
Doc.
Disc.
Ext.
Público
Atingido
2
17
4
3
405
21
2
22
6
4
49
3
3600
240
609
4854
Evento
Viagens
4
2
1
*1
2
2
4
1
5
1
1
5
4
29
54
Quadro 39 - Atividades de Extensão - ÁREA SOCIAIS APLICADAS - 2008
Cursos
Progr.
Proj.
Gastro.
Jornal
R.P.
3
1
*2
1
*5
1
*4
3
*5
P.P.
Secret.
Tur.
TOTAL
12
* Institucional
Curso Palest. Evento Viagem Doc.
1
3
2
2
1
7
Disc
Pós
7
18
1
29
46
24
52
22
1
7
9
2
1
60
144
1
2
13
Disc.
1
3
Func.
Público
Atingido
2
9
817
1000
15790
11
14750
250
5
32612
Quadro 40 - Projetos e Programas - ÁREA SOCIAIS APLICADAS - 2007/2008
Área
Público
Programa Projeto Doc. Disc. Func.
Ano
Temática
Atingido
Comunicação
Trabalho
Comunicação
Cultura
Cultura
TOTAL
* Institucional
*1
*1
*11
13
3
4
4
11
2
2
27
8
8
47
4
1
93
22
22
142
10
10
20
600
50
28450
236
300
29636
2007
2007
2008
2008
2008
53
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Quadro 41 - Prestação Serviços - ÁREA SOCIAIS APLICADAS - 2007/2008
Área Temática
Curso
Público Atingido
Ano
Comunicação
Trabalho
Comunicação
TOTAL
R.P (1)
Gastronomia (1)
R.P. (6)
600
50
12700
650
2007
2007
2008
Quadro 42 - Atividades de Extensão - ÁREA DE HUMANAS - 2007
Cursos
Artes
Cênicas
Filosofia
Geografia
História
Letras
Música
Pedagogia
Psicologia
Jornada
Público
Progr. Proj. Encontro Palest. Evento Viagem Doc. Disc. Func. Ext.
Atingido
Semana
3
1
1
2
7
343
3335
3
2
1
2
4
2
*1
11
Tradutor
TOTAL
14
* Institucional
1
29
2
20
7
6
10
57
140
222
4
4
56
1
1
360
927
573
132
1600
6015
3978
5
107
3
801
5
1
69
144
17064
5
1
1
1
1
1
9
* 12
10
20
13
2
14
12
24
1
1
1
10
6
3
10
4
Quadro 43 - Atividades de Extensão - ÁREA DE HUMANAS - 2008
Cursos Progr Proj.
Artes
Cênicas
Filo.
Geo.
História
Letras
Pedag.
Psico
Trad.
Jorn.
Curso
Sem.
Palest
Evento
*1
Disc.
Disc.
Func. Ext.
Pós
Publ.
4
5
5
4000
7
4
10
17
10
1
4
1
21
2
2
9
90
58
3
112
295
5
2
9
423
5
1
4
1
1
2
1
2
*1
2
*1
TOTAL
Doc.
Viagem
11
2
1
43
1
45
1
1
2
1
1
1
2
1
1
7
5
104
2
1
861
67
10559
1301
4
6553
15
18
21
128
17715
21
41077
* Institucional
Quadro 44 - Ação Social - ÁREA DE HUMANAS - 2007/2008
Área
Temática
Cultura
Saúde
Cultura
Saúde
TOTAL
Filosofia
Música
1
1
Psicologia
19
1
2
1
40
59
Docente
Discentes
2
19
1
41
63
4
200
295
499
Discente
Pós
5
5
Func.
14
14
Ext.
18
18
Público
Atingido
75
3886
25
15592
19578
Ano
2007
2007
2008
2008
54
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Quadro 45 - Prestação Serviços - ÁREA DE HUMANAS - 2007/2008
Área Temática
Curso
Público Atingido
Ano
Educação
Saúde
Cultura
Saúde
TOTAL
Pedagogia
Pedagogia (2)
Psicologia (13)
Pedagogia (1)
Psicologia (44)
5550
2007
3951
2007
5550
16615
9501
2008
2008
Quadro 46 - Atividades de Extensão - ÁREA DA SAÚDE - 2007
Jornada
Doc. Disc. Disc. Func. Ext. Público
Cursos Progr. Proj. Encontro Cursos
Pós
Atingido
Semana
Biologia
Enfer.
Farmácia
*2
3
*1
1
1
*1
2
Odonto
T. O.
TOTAL
* Institucional
9
18
1
24
24
8
29
34
12
16
31
24
170
234
1363
12
19
58
2
355
1698
14
3
Fisio
Nutrição
1
2
*17
10
*2
9
*2
9
56
1
* 40
1
1
2
51
4
1
4
50
53
1147
78921
5
365
14085
81
101
30
10021
13
270
105
104859
Quadro 47 - Atividades de Extensão - ÁREA DA SAÚDE - 2008
Jornada
Doc. Disc. Disc. Func. Ext. Público
Prog. Proj. Encontro Cursos
Pós
Atingido
Semana
Biologia
1
1
13
30
9
370
Enfer.
4
1
17
28
1
5
7
1773
*1
Farmácia
1
12
76
1033
1
Fisioterapia
1
20
8
1
15
721
*7
Nutrição
1
1
1
4
21
16678
1
*1
Odonto.
* 15
1
4
174 728
60
14328
12
*1
*1
T. O.
1
24
92
3
2
15
362
10
3
TOTAL
34
25
7
5
264 1083 4
68
46
35265
* Institucional
Cursos
Quadro 48 - Ação Social ÁREA DA SAÚDE - 2007/2008
Área
Disc.
Público
Enfer. Fisio Nutrição Odonto T.O Doc. Disc.
Func. Ext.
Ano
Temática
Pós
Atingido
Educação
3
6
23
51
1
6
2
1229
2007
Saúde
2
1
12
11
16 196 1491 22
71
17
19118 2007
55
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
M. Amb.
Educação
Saúde
TOTAL
3
8
1
7
20
1
17
16
1
1
6
13
65 288
291 1844
1
9
33
17
33
110
21
75
28741
49184
1
37
2007
2008
2008
Quadro 49 - Projetos e Programas - ÁREA DA SAÚDE - 2007/2008
Área
Temática
Educação
Saúde
Educação
Saúde
TOTAL
* Institucional
Progr.
Proj.
*1
* 68
4
18
1
24
47
*30
99
Doc. Disc.
13
242
3
102
360
Disc.
Pós
41
1581
10
488
2120
Func.
Ext.
12
5
72
49
4
16
42
119
26
75
Público
Atingido
731
99200
70
117556
217557
Ano
2007
2007
2008
2008
Quadro 50 - Prestação Serviços - ÁREA DA SAÚDE - 2007/2008
Área Temática
Educação
Saúde
Cursos
Enfermagem (1)
Enfermagem ( 3); Farmácia (2);
Fisioterapia (1); Nutrição (4);
Odontologia (6); T.O (8)
Público Atingido
150
Ano
2007
97138
2007
50
2007
107557
2008
Trabalho
Enfermagem (5)
Farmácia (2)
Nutrição (18)
50
Saúde
TOTAL
204895
Quadro 51 - Atividades de Extensão - SETORES - 2007/2008
Setor
Comunitária
UATI
SIAG
DICOM
Comunitária
UATI
TOTAL
Prog. Proj. Curso Esporte Evento Viagem Doc. Disc. Func.
1
1
*3
11
2
*3
1
3
9
3
67
900
3
22
40
51
4
184
115
51
903
3
1972
5
1
9
1
73
6
25
2
76
14
546
Ext. Público
Ano
Atingido
90
5418
8370
13207
47
525
1118
90
Quadro 52 - Ação Social - SETORES - 2007/2008
Área Temática UATI SIAG Docentes Discentes Público Atingido
Educação
Meio Amb.
Cultura
Educação.
Meio Amb.
Saúde
1
1
1
1
1
5
15
4
3
1
1
6
16
4
4
3
33
85
16
17
16
5
403
4799
240
444
TOTAL
5
27
32
154
5907
12290
2007
2007
2008
2008
2008
2008
39306
Ano
2007
2007
2008
2008
2008
2008
56
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Potencialidades
A implantação da Coordenadoria Geral de Extensão possibilitou a constatação do potencial
que a Universidade possui, nos diferentes departamentos e setores relacionados às diferentes e
inúmeras atividades de extensão.
Destaca-se o apoio da equipe diretiva para implantação das novas políticas de extensão.
Houve empenho em subsidiar a Coordenadoria para que todas as ações necessárias fossem
desenvolvidas. Verifica-se também apoio para a integração da Coordenadoria de Extensão com
outros setores relacionados, a exemplo da DICOM, com a qual a coordenação da extensão tem
estabelecido parcerias nas suas ações. Destaca-se, ainda, o espaço reservado para a Coordenadoria
de Extensão, junto aos docentes na semana de avaliação das atividades do ano de 2008, durante o
qual será efetuada avaliação das atividades ocorridas no ano de 2008, discutida propostas para 2009,
bem como apresentação dos novos modelos a serem seguidos.
Quanto a participação de docentes e corpo técnico-administrativo, houve colaboração e
busca para interar-se dos novos processos.
Ressalta-se que, como estratégia de divulgação, a USC disponibilizou um link sobre
extensão na página da Universidade, que entrará em funcionamento no próximo ano. Este link será
destinado a informar e orientar a comunidade interna e externa sobre a Extensão Universitária e
todas as atividades já desenvolvidas, que estão em desenvolvimento ou serão futuramente
oferecidas. Neste link, ainda, serão disponibilizados os editais e trâmites para apresentação das
novas propostas.
Fragilidades
A análise da Política de Extensão na USC revelou que, nos anos anteriores a 2008, não havia
uma política clara de extensão e, conseqüentemente, ausência de sistematicidade de projetos,
planilhas e relatórios. Tal realidade evidenciou-se durante o levantamento das atividades, quando
foram constatadas as falhas de informação.
Existe, também, a necessidade de implantação de uma política de integração das atividades
de extensão, seja com os projetos pedagógicos dos cursos de graduação bem como com os
Programas e Cursos de Pós-Graduação.
Verificou-se também a necessidade de implantação da avaliação institucional das atividades
de Extensão universitária como um dos parâmetros de avaliação da própria Universidade.
Observa-se dificuldade em fortalecer grupos de trabalho inter e transdisciplinares, porém
espera-se que gradativamente a cultura modifique-se possibilitando a articulação de diversas
57
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
atividades que poderão constituir projetos incluídos em Programas e que atualmente encontram-se
isoladas. Para efetivar tais articulações serão propostas reuniões e seminários para as diferentes
áreas temáticas, esperando-se a troca de experiência e a identificação de possíveis equipes. Para os
futuros projetos, buscar-se-á tal articulação durante a análise e aprovação da proposta.
Considerações gerais
A Instituição apresenta-se com novo olhar para Extensão Universitária, a implantação da
Coordenadoria evidenciou a preocupação em atender as exigências e necessidades do atual mercado
profissional.
O fortalecimento e institucionalização das Políticas de Extensão são metas prioritárias para a
Coordenadoria, por meio da qual se espera oferecer à comunidade universitária o contato com a
realidade social da região, por meio do diálogo com diferentes grupos sociais, nos diferentes
campos da ação profissional, viabilizando um processo permanente de construção do conhecimento.
Além de tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Universidade, incluídas a
análise histórica, a sociológica e a epidemiológica na identificação de seus problemas e
necessidades, até os processos de disseminação do conhecimento disponível, com forma de
possibilitar as transformações sociais.
58
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
DIMENSÃO 3 - A RESPONSABILIDADE SOCIAL CONSIDERADA ESPECIALMENTE
NO QUE SE REFERE À SUA CONTRIBUIÇÃO EM RELAÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL,
AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, À DEFESA DO MEIO AMBIENTE,
DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO
CULTURAL
Na avaliação desta dimensão são apresentadas as diretrizes das políticas de ações presentes
nos documentos institucionais (Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI), Projeto Pedagógico
Institucional (PPI), Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC), tendo como enfoque a responsabilidade
social. A CPA considerou as abordagens realizadas sobre: inclusão social, desenvolvimento
econômico e social, meio ambiente, memória cultural, produção artística e patrimônio cultural,
como temáticas de sustentação da dimensão.
Os critérios para estabelecer potencialidades, fragilidades, considerações e recomendações
foram baseados na análise documental e a partir do modo como a universidade, Instituição
comunitária e filantrópica, formaliza o seu compromisso com as temáticas consideradas pontuais,
nos procedimentos e valores, no contexto do tripé: ensino, pesquisa e extensão que caracterizam a
responsabilidade social.
Através da Auto-Avaliação Institucional inserem-se, neste relatório, dados que permitem
explicitar propostas e ações que integram o processo de cooperação e solidariedade com os
segmentos da sociedade. Pela avaliação percebe-se que a USC busca oferecer condições para
conscientização educacional dos futuros profissionais a medida em cada passo no período de
formação do estudante, desde a graduação até a pós-graduação.
A análise documental e a observação da aplicação das políticas de responsabilidade social
permitem estabelecer aspectos que indicam para a CPA, as potencialidades, fragilidades e
formulação de considerações gerais que podem contribuir para a melhoria do planejamento
estratégico da USC
Potencialidades
ƒ
A USC, Instituição de renomada tradição na área do ensino, local e regional, através de
sua história estabelece na relação com a comunidade o compromisso com o
conhecimento e o desenvolvimento social, promovendo políticas institucionais, visando
impactos sociais, preocupando-se manter esforços para estreitar o vínculo com as
59
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
necessidades emergenciais da comunidade e com o papel da formação para cidadania de
seus estudantes.
ƒ
A política é decorrente não apenas das demandas da própria sociedade, mas, sobretudo,
pela sua atividade fim (ensino, pesquisa e extensão).
ƒ
As abordagens acontecem como tema transversal nas disciplinas dos cursos de
graduação, nos projetos de pesquisa e de extensão.
ƒ
Disciplinas como Programas de Cidadania, Sociologia da Responsabilidade Social
obrigatórias nas grades curriculares dos cursos de graduação, buscam desenvolver,
dentre outras, as competências para o aluno ter a capacidade de aperfeiçoar sua prática
profissional com olhar para a responsabilidades social.
3.1 Atividades da Graduação e Responsabilidade Social
Na reformulação das grades dos cursos de graduação, a partir de 2008, permanece a
disciplina Sociologia da Responsabilidade Social (4 créditos - 72 horas) que renova o conteúdo e a
metodologia da disciplina anterior e integra a dimensão da Formação Básica do currículo dos cursos
de graduação. A finalidade está relacionada ao exercício da cidadania associado à missão
institucional. O objetivo é destacar para o aluno a importância de atuar junto com a comunidade
local e regional, estimulando o trabalho coletivo e promoção do intercâmbio do conhecimento
multiprofissional.
As atividades dos Cursos de Graduação, em que se observam atividades ligadas à
responsabilidade social da Universidade, destacam-se nos quadros 53 a 56.
Quadro 53 - Temática: Inclusão social - 2007/2008
PROJETOS DE
LOCAL
INTERVENCAO
2007
Anjos da Vida III: Mistura Explosiva
Álcool.
Álcool e Trânsito Não Combinam
Salve Vidas, Doe Sangue
Universitários do Sorriso
Programas de Apoio às Gestantes
Criança Saudável, Criança Feliz!
Promovendo a saúde e a cidadania
na ACAE
Câncer de Mama
PUBLICO ALVO
Polícia Militar de Bauru
Pessoas maiores de 18 anos
4º Batalhão da Polícia Militar (4ºBPMI) / 5ª e
Lençóis Paulista .
Universidade Sagrado Coração
Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais
Universidade Sagrado Coração – CEPS (Clínica
de Educação para a Saúde)
Creche “ Madre Maria Teodora Voiron”
Acaê – Associação Comunidade em Ação
Êxodo
Instituto da Mama
Pessoas que consomem
bebida alcoólica
População em geral
Pacientes e familiares
Comunidade da CEPS
Crianças entre 3 e 11 anos
Crianças entre 3 e 11 anos.
Comunidade
60
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Mães Adolescentes: os Benefícios do
Aleitamento Materno
Secretaria Municipal da Saúde de Bauru e
Banco de Leite Humano
RecuperAção
Esquadrão da Vida
Leishmaniose
Educação em Saúde Física e
Psicológica
Universidade Sagrado Coração
Mulheres cadastradas no
Banco de Leite
Dependentes químicos da
entidade
Comunidade em geral
Universidade Aberta a Terceira Idade
Alunos da UATI
Centro Espírita Irmã Catarina
Crianças, adolescentes e
funcionários
Terapia do Riso
2008
Importância de conhecer e prevenir
E.E. Stela Machado
as DST’S.
Bebida e Direção Não Colam
Polícia Militar de Mineiros do Tietê
Fonte: Disciplina - Programas de Cidadania (2008)
População em geral
Pessoas acima de 18 anos
Quadro 54 - Temática: Desenvolvimento econômico e social - 2007/2008
PROJETOS DE
LOCAL
PUBLICO ALVO
INTERVENCAO
2007
Resgate Social na Penitenciária II e no
Esquadrão da Vida
Penitenciária: “Dr. Eduardo de
Oliveira Viana”, PII, e Esquadrão
da Vida.
Reeducandos com idade média de 25
anos, do sexo masculino e residentes de
18 anos.
Terapia do Riso
Centro Espírita Irmã Catarina
Crianças, adolescentes e funcionários da
associação.
2008
Desenvolvimento Socioeducacional
através de Atividade Lúdicas
Creche e Berçário Cruzada dos
Pastores de Belém
Crianças de 5 a 6 anos
Fonte: Disciplina - Programas de Cidadania (2008)
Quadro 55 - Temática: Defesa do meio ambiente - 2007
PROJETOS DE
LOCAL
INTERVENCAO
A Arte e o Meio Ambiente
Agudos – Meio Ambiente em Foco
Arborização da Praça
Meio Ambiente
Reciclando a Educação
Um Lar Mais Saudável
A Instituição Pequena Obra da Divina
Providência
Casa de Amparo de Barra Bonita
Universidade Sagrado Coração
Nosso Lar e Secretaria do Meio
Ambiente de Jaú
Hospital de Pesquisa e Reabilitação de
Lesões Lábio-Palatais HPRLLP/USP
Lar dos Desamparados
PUBLICO ALVO
Jovens de 12 a 17 anos
50 crianças na faixa etária de 06 a
11 anos – Itapuí
Comunidade acadêmica
Alunos da 5ª Série
Pacientes
Crianças carentes de 6 a 14 anos.
Fonte: Disciplina - Programas de Cidadania (2008)
61
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Quadro 56 - Temática: Produção artística - 2007
PROJETOS DE
LOCAL
INTERVENCAO
Sarau Literário
Seminário S. Antônio de Agudos/SP
A Arte do Folclore Brasileiro com
Crianças
Projeto Formiguinha
Jogos teatrais como vertente na
E.E. Isabel Silveira Melo Soares (D.
educação
Sinhá)
Fonte: Disciplina - Programas de Cidadania (2008)
PUBLICO ALVO
Alunos do primeiro, segundo e
terceiro anos do ensino médio do
Seminário Santo Antônio de
Agudos
Crianças moradoras do bairro
Pousada da Esperança II –
Bauru/SP.
Alunos do Ensino Fundamental
3.2 Atividades da Pós-Graduação e Responsabilidade Social
Algumas atividades de pesquisa na Pós-graduação, têm como princípio a orientação para o
pesquisador abordar em seus projetos a relevância da pesquisa para as necessidades da comunidade.
Muitas dessas pesquisas inserem-se nas temáticas estabelecidas nesta dimensão, ou seja: inclusão
social, desenvolvimento econômico e social, meio ambiente, memória cultural, produção artística e
patrimônio cultural.
Quadro 57 - Temáticas que evidenciam relação com a inclusão social: Dissertação do
Programa Lato sensu (especialização) - 2007
TÍTULO DO PROJETO
PROGRAMA
ORIENTADOR
Dislexia no processo de
alfabetização
Psicopedagogia
Maria de Lourdes Merighi
Tabaquim
Fonte: Pós-graduação (2008)
Quadro 58 - Temáticas que evidenciam relação com a inclusão social: Teses do Programa
Stricto sensu (mestrado e doutorado) - 2008
TÍTULO DO PROJETO
PROGRAMA
ORIENTADOR
Avaliação da acessibilidade em
escolas de Lins – SP.
O impacto dos problemas crônicos de
saúde nas dificuldades de
aprendizagem no Ensino
Fundamental.
Odontologia – Área de Concentração:
Saúde Coletiva
Alberto De Vitta
Odontologia – Área de Concentração:
Saúde Coletiva
Maria de Lourdes Merighi
Tabaquim
Fonte: Pós-graduação (2008)
Quadro 59 - Temáticas que evidenciam relação com o desenvolvimento econômico e social:
Dissertações dos Programas Lato sensu (Especialização) - 2007
TÍTULO DO PROJETO
PROGRAMA
ORIENTADOR
Aborto na cidade de Gália
Acompanhamento de mulheres no pós-parto
em unidades básicas de saúde.
Aleitamento materno e trauma mamilar: uma
Enfermagem Obstétrica
Enfermagem Obstétrica
Maria Helena C. Bianco
Maria Helena C. Bianco
Enfermagem Obstétrica
Maria Helena C. Bianco
62
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
questão de prevenção no pré-natal e no
puerpério
Perfil epidemiológico da morbidade de
mulheres em idade reprodutiva da aldeia
Araribá
O acompanhamento pré-natal nas mulheres
indígenas
A relevância do trabalho da assistente social
na equipe da estratégia de saúde da família
Alcoolismo: um vilão na vida dos cortadores
de cana migrantes que vivem em alojamento
de uma empresa sucroalcooleira do
município de Ipaussu,
A contextualização da cultura no fenômeno
social dos direitos do trabalhador
Aculturação ... assistência social
Fonte: Pós-graduação (2008)
Enfermagem Obstétrica
Célia Regina M. Melo
Enfermagem Obstétrica
Célia Regina M. Melo
Saúde Pública ênfase em Programa de
Saúde da Família
Enfermagem do Trabalho
Antropologia
Antropologia
Lívia Maria V. Rodrigues
Solange Gallan Vila
Antonio W. R. de Barros
Junior
Eli Muniz
Quadro 60 - Temáticas que evidenciam relação com o desenvolvimento econômico e social:
Teses do Programa Stricto sensu (mestrado e doutorado) - 2008
TÍTULO DO PROJETO
PROGRAMA
ORIENTADOR
"História De Nara: Qualidade De Vida
Impulsionada Pela Educação"
"Física, Trânsito E Saúde"
"A Saúde Bucal No Âmbito Do
Sistema Único De Saúde - Sus: Um
Estudo Das Ações Desenvolvidas Em
Diferentes Níveis De Complexidade
Do Sistema"
"SIMPLESMENTE ÁGUA: O
Princípio Da Vida"
"Resíduos Sólidos Urbanos: Uma
Questão Ambiental, Educacional,
Social e de Saúde Coletiva"
Odontologia – Área de Concentração:
Saúde Coletiva
Odontologia – Área de Concentração:
Saúde Coletiva
Prof.ª Dr.ª Maria Helena Borgato
Cappo Bianco
Prof. Dr. Eymar Sampaio Lopes
Odontologia – Área de Concentração:
Saúde Coletiva
Prof.ª Dr.ª Sara Nader Marta
Odontologia – Área de Concentração:
Saúde Coletiva
Prof.ª Dr.ª Maria Helena Borgato
Cappo Bianco
Odontologia – Área de Concentração:
Saúde Coletiva
Prof. Dr. Marcos Da Cunha Lopes
Virmond
Fragilidade
ƒ
Necessidade de revisão de recursos para desenvolvimento de projetos, especificamente
os de extensão, voltados para atividades que implicam em projetos que refletem a
responsabilidade social da Universidade, tais como projetos de inclusão social, defesa do
meio ambiente, memória cultural, produção artística e preservação do patrimônio
cultural.
Considerações Gerais
A CPA evidencia a coerência no empenho construtivo e o grau de dificuldade que a USC
enfrenta para manter viva a cooperação e solidariedade com os segmentos da sociedade. Deseja
também deixar registrado, neste relatório, que existem esforços para estabelecer convênios e
63
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
parcerias com os poderes públicos municipais e estaduais, ONGs e instituições para parceria na
condução de seus projetos.
Ainda, faz referência, parabenizando a organização e o desenvolvimento das políticas
institucionais de compromisso com programas de inclusão social, especificando a atenção, em
especial, com os portadores de necessidades especiais, na manutenção do Núcleo de Informações
sobre Deficiência em Bauru (NIDB), e com os idosos, através da Universidade Aberta à Terceira
Idade e os projetos nelas desenvolvidos.
Este relatório destaca o papel que a Universidade vem desempenhando na área da saúde com
um processo de parceria com o município, que por meio da política de extensão institucional, os
alunos contribuem socialmente com o Programa Nacional de Imunizações (PNI) que tem como
objetivo erradicar as principais doenças transmissíveis, mediante vacinação sistemática, com meta
de atingir 100% de cobertura vacinal para o primeiro ano de vida.
Além disso, os pacientes portadores de Úlceras de Stase Venosa, Arteriais, Neuropáticas
e/ou Traumáticas em Bauru e região, são atendidos pela Universidade na Clínica de Educação para
Saúde - CEPS, localizada nas suas dependências, decorrente do convênio existente com a Secretaria
de Saúde do Município. Existem, ainda, ações de parceria com a Associação dos Diabéticos de
Bauru e atividades de estudo na Clínica Escola de Fisioterapia da Instituição, que desenvolvem
práticas educativas preventivas com a população local e regional.
No Ensino, a USC tem registro de estreitas relações com o setor público e produtivo, no
desenvolvimento de ações educativas, com a participação ativa de representantes em diversos
conselhos deliberativos e consultivos no plano municipal. Dentre as atividades artísticas destacamse os projeto desenvolvidos pelo curso de Artes Cênicas que participa ativamente de eventos
culturais, semanas educativas, concursos de teatro. O mesmo acontece com o curso de Biologia que
tem uma efetiva programação voltada para reflexão sobre o Meio Ambiente, promovido pela
Prefeitura de Bauru e o Instituto Ambiental Vidágua (ONG), procedente do compromisso da
política que estimula a importância da realização de práticas que contribuem para o processo de
conscientização, promovendo jornadas de discussões com a participação da comunidade local.
A USC desenvolve com a Polícia Florestal de Bauru, trabalhos com alunos das escolas
públicas da Educação Básica, dos quais se destacam estudos sobre o cerrado e os animais silvestres
(taxidermizados), as condições urbanas, entre outros, em Instituições Parceiras como Horto
Florestal, Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Bauru (SEMMA), Parque Zoológico
Municipal de Bauru e Jardim Botânico Municipal de Bauru (JBMB). Alem disso, facilita o
empréstimo de materiais dos Laboratórios de Anatomia (peças anatômicas, embriões e fetos), do
64
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Herbário (pranchas de vegetais inferiores e superiores, painéis temáticos, sementes e frutos) e do
Laboratório de Zoologia (animais taxidermizados), para serem utilizados como recursos no
processo de sensibilização por eventos promovidos por ONGs e associações públicas ou privadas.
Finalmente, torna-se importante observar que existe, na USC, uma grande preocupação com
a formação integral do estudante, no sentido de possibilitar-lhe conteúdos que correspondem à
formação intelectual do individuo, mas também a uma formação social no sentido de estar
preparado para prestar serviços à sociedade, comportar-se sob os princípios da ética e da cidadania.
65
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
DIMENSÃO 4 - A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE
A CPA, objetivando avaliar as potencialidades, fragilidades e argumentar sobre suas
considerações e recomendações, partiu da análise documental do Projeto de Desenvolvimento
Institucional (PDI), Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e dos Projetos Pedagógico dos Cursos
(PPC), considerando as diretrizes para a avaliação externa do Sistema Nacional de Avaliação do
Ensino Superior (SINAES), publicadas no documento Avaliação Externa das Instituições de
Educação Superior: diretrizes e instrumento (MEC, 2006, p.16).
Nesta dimensão é solicitado para a CPA verificar se há, nas políticas de gestão da USC, a
presença de dois aspectos:
1. Consistência e exeqüibilidade em suas propostas de comunicação com a sociedade,
constituindo-se como referência na identificação e solução de problemas de natureza
social, técnica, organizacional, econômica, cultural e ecológica.
2. Consistência e exeqüibilidade das propostas de comunicação com a comunidade interna,
favorecendo a solicitação das informações e qualificando a participação coletiva nas
atividades da USC, envolvendo a relação entre os cursos e demais instancias
acadêmicas.
A comunicação interna e externa é considerada como grupos de indicadores. O SINAES
definiu como indicadores os canais de comunicação, cujos critérios de qualidades são definidos,
considerando:
ƒ
Funcionamento dos fluxos de informação.
ƒ
Práticas consolidadas e institucionalizadas.
Alem disso, são considerados os indicativos de organização e gestão com visão de futuro
com a presença da ação direcionada para consistência nas práticas e política, assumidas pelos
representantes internos e visíveis para comunidade externa, conferindo identidade a USC para
demonstrar:
ƒ
Os mecanismos de coleta, sistematização, divulgação da informação com garantia de
precisão e periodicidade.
ƒ
Utilização de serviços de Tecnologia de informação e comunicação como intranet e
internet, para favorecer a articulação entre as distintas áreas da USC e colaborar com a
tomada de decisões, bem como as funções de acompanhamento e controle.
ƒ
Favorecimento para socialização de informações sobre as atividades realizadas de modo
a qualificar a participação coletiva nas mesmas.
66
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Dentre os princípios norteadores da Instituição, a comunicação com a sociedade desenvolvese:
ƒ
A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
ƒ
A vinculação entre as teorias e as práticas universitárias, o trabalho e as experiências
desenvolvidas pela sociedade;
ƒ
O compromisso com a democracia e com o desenvolvimento cultural, científico,
tecnológico e sócio-econômico do país;
ƒ
O compromisso com os direitos humanos e com a preservação do meio ambiente.
A Instituição conta com os meios de comunicação capazes de propiciar a integração
Instituição e sociedade, como estação de rádio, televisão, páginas na internet, revistas publicadas
nas diferentes unidades e áreas, boletins informativos e portais on-line.
Utiliza-se de canais de comunicação interna permanente, com serviços de e_mail,
correspondências, mala direta, jornais, informativos, ofícios às coordenações, convocações,
distribuições de cartazes em murais, fôlderes, boletins informativos e a comunicação telefônica,
para as diferentes atividades e eventos promovidos.
Para atendimento às necessidades apresentadas, foi criada a Diretoria de Comunicação e
Marketing - DICOM, que tem como principal objetivo a responsabilidade pela coordenação da
comunicação da USC com as comunidades interna e externa. A figura 1 traz a estrutura
organizacional desta diretoria.
Di retori a de Comuni cação e Marke ting - D ICOM
Estrutura Organizacional
DIC OM
Mídias
Gerênci a de
Atendi mento
Gerência de
Marketing
Rádi o
Veritas
Central
Atendimento
Ass ecom
TV U SC
SIAG
Des ign
Gerênci a de
Operaç ões
Representante
Comerc ial
Central de
Eventos
Figura 1 - Estrutura organizacional: DICOM - Diretoria de Comunicação e Marketing
67
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
A Gerência de Marketing é responsável por:
ƒ
Criar e formatar peças publicitárias
ƒ
Manter relacionamento com os meios de comunicação
ƒ
Divulgar as notícias de interesse para as comunidades interna e externa podendo ser
eventos científicos e culturais, atividade acadêmica de seus alunos e professores,
convênios, ações comunitárias, discussões acadêmicas, campanhas institucionais, cursos,
etc.
Para estes atendimentos duas áreas compõem a gerência de marketing, uma denominada
DESIGN, responsável pela criação e desenvolvimento de peças publicitárias e outra denominada
ASSECOM – Assessoria de Comunicação, responsável pela relação permanente com rádios, redes
de televisão, jornais, sites e revistas de toda região de Bauru, e mais do que isso, manter um contato
estreito e afinado sempre com o objetivo de difundir conhecimento. Os resultados são múltiplos e
beneficiam toda comunidade acadêmica, pois facilita a divulgação das pesquisas e projetos da USC
e, por outro lado, oferece à imprensa o acesso rápido e certo aos vários especialistas ligados à
Instituição.
Práticas consolidadas e institucionalizadas em princípios que destacam o engajamento em
ações sociais sobre a inclusão social, o crescimento econômico e o desenvolvimento científico e
tecnológico:
ƒ
Portal USC: as informações são inseridas de forma dinâmica e com acesso livre a toda a
comunidade local e regional;
ƒ
TVUSC: canal universitário vinculado a rede NET, nasceu em 1996. Desde sua
concepção, a USC participou ativamente do seu desenvolvimento. Em 2000 entrou no ar
definitivamente como a Televisão da Universidade do Sagrado Coração. A TVUSC,
uma emissora universitária/educativa sem fins lucrativos, tem o objetivo de promover a
Educação, Cultura e Cidadania. É um canal aberto para discussões de interesse comum
de nossa sociedade. A programação fortalece o interesse da comunidade para promoção
educacional, cultural e responsabilidade social, interagindo a comunidade oferecendo:
o Discussão de temas ligados à Educação, Cultura e Cidadania;
o Entrevistas com personalidades de diferentes cenários;
o Reportagens;
o Documentários a respeito de diferentes culturas;
o Debates/ Mesas-Redondas;
o Produções especiais: vídeos educacionais, campanhas de utilidade pública, peças
publicitárias e musicais.
68
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
ƒ
Rádio Veritas, vinculada à Fundação Veritas em parceria com a Universidade do
Sagrado Coração, presta diversos serviços à sociedade além de cultura e entretenimento.
É uma emissora educativa, outorgada através do Decreto Legislativo nº. 112, de 2001,
publicado no Diário Oficial da União, no dia 1º de junho do mesmo ano. Opera em
102,7 MHz, em freqüência modulada, com o prefixo ZYM 881, canal 274. Abrange um
raio de 45 Km, o que significa uma cobertura populacional de cerca de 800.000
habitantes, com projeção para aumento de potência, com utilização em alta categoria de
10.000 watts. Funciona como um espaço de divulgação do conhecimento científico. A
emissora tem como perfil, as seguintes características:
o Acadêmica: associada a uma universidade que possui, entre outros, o curso de
Comunicação Social (habilitações em Jornalismo, Publicidade e Propaganda e
Relações Públicas), a rádio atua, também, como espaço de pesquisa de novas
linguagens radiofônicas;
o Jornalismo: o jornalismo, considerado um dos seus pontos fortes. A rádio está
levando informações aos segmentos mais distintos da sociedade e atuando como um
canal de expressão da população;
o Comunidade: através do rádio, veículo de comunicação presente na vida da grande
maioria das pessoas, a Universidade poderá levar aos ouvintes o conhecimento
produzido dentro do campus.
ƒ
E-mail marketing, atividade gerada para atender as necessidades específicas de cada
grupo de usuários e a medida da necessidade da Instituição em transmitir mensagens
rápidas para público alvo específico: alunos, professores, funcionários, imprensa.
ƒ
Revista eletrônica ENFOQUE: até o ano de 2006 esta era uma forma de relacionamento
com nossa comunidade e era gerada mensalmente. Como o volume de ações
desenvolvidas pela Universidade é muito dinâmico, vimos à necessidade de um canal
mais ágil e assim sendo, a partir de 2007, implantamos o meio USC-INFORMA, boletim
diário, emitido para comunidade interna da USC e imprensa em geral. O informativo
mantém a comunidade informada e antecipa os principais eventos da Universidade com
tempo hábil para divulgação e participação dos interessados
A Gerência de Atendimento está dividida em dois Setores: Central de Atendimento e Setor
de Integração e Apoio ao Graduando - SIAG, cujas funções são descritas a seguir.
- Central de Atendimento: atende as comunidades interna e externa orientando e dando informações
sobre o funcionamento da USC. Também atende os vestibulandos que programam provas
69
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
agendadas; expede e recebe documentação, entra em contato sobre os procedimentos rotineiros de
documentação e matrícula com os acadêmicos. Nesse Setor as funcionárias acompanham pais e
candidatos no dia do vestibular e, quando solicitados, fazem visita mostrando o campus
universitário. Recebe e faz todos os telefonemas informando e orientando sobre os cursos: preços,
período, grade curricular etc. Quando necessário entra em contato com o coordenador de curso
colocando-o em contato com o candidato.
- Setor de Integração e Apoio ao Graduando - SIAG: atende prioritariamente o aluno graduando.
Desde a primeira semana de aula, em especial com a recepção ao calouro, no decorrer de sua
formação acadêmica até sua conclusão de curso. Seus objetivos são facilitar sua comunicação no
contexto acadêmico; acompanhar sua trajetória na Universidade e orientar nos momentos de
dúvidas e dificuldades, sendo ponte entre o Acadêmico e o Comunitário.
Este Setor promove, periodicamente, várias atividades com o intuito de ajudar o graduando
nas suas dificuldades.
ƒ
Cursos: Otimização da Fala (como falar em público); Como Estudar; Montagem do
Currículo.
ƒ
Palestras diversas com Diretório Central e Centros Acadêmicos - acompanhar as
atividades do Diretório Central dos Estudantes e Centros Acadêmicos;
ƒ
Semana Universitária de Prevenção de Acidentes Automobilísticos;
ƒ
Atendimento e orientações diversas: plantão contínuo de atendimento e, após triagem,
encaminhamento dos acadêmicos ao devido local;
ƒ
Outras atividades: contando com parcerias entre diversos organismos públicos e
particulares da cidade de Bauru, promovem, durante o ano, várias atividades voltadas a
educação, saúde e a cidadania;
ƒ
Em parceria com as demais gerências que compõe a DICOM: Semana de Integração;
Encontro de Pais e Familiares dos Graduandos da USC; Feira de Profissões.
No ano de 2007, atendendo às necessidades dos alunos - calouros e veteranos - implantou-se
o Plantão nas áreas de Língua Portuguesa/Comunicação, Inglês e Metodologia das Ciências. Essa
necessidade também atendeu à política do MEC em nivelar o aluno que chega com inúmeras
defasagens, inclusive, muitas vezes com falta de embasamento teórico de algumas áreas.
No ano de 2008 optou-se pelo Nivelamento nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática e
Química. Em grupos ou separados, devidamente agendados, os alunos freqüentaram as atividades e
observou-se que muitos deles se sentiram recuperados e recompensados pelo esforço.
A Gerência de Operações é um setor ligado à Diretoria de Comunicação e Marketing
(DICOM), efetivando o serviço na forma de promover eventos internos e externos; fortalecer a
70
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
comunicação com colégios; dissipar a produção acadêmica fora da Universidade e fomentar a
integração dos estudantes com a comunidade externa. Suas principais atividades em 2007 e 2008
foram:
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Semana de Recepção e Integração dos Graduandos
Aula Magna dos Centros de Humanas, Saúde, Exatas e Sociais Aplicadas
Encontro de Pais dos Calouros
Palestra “O fim do gerente, nascimento do Líder” e peça teatral “Ghandi, um líder
servidor”.
Via Sacra
Concerto da Orquestra Sinfônica de Botucatu – Seminário de Agudos
Concerto da Orquestra Sinfônica de Botucatu – Teatro Veritas
Simpósio Neuropsiquiatria e Dificuldades Escolares
Festa Portuguesa – 200 anos da Corte no Brasil
Bauru Atlanta Piano and Vocal Competition
Feira Colégio Divino Espírito Santo – Esp. Santo do Pinhal
Festa Junina
100 anos da Imigração Japonesa no Brasil
Divulgação do Vestibular de Inverno
Peça Renato Russo
Comemoração dos 15 anos da UATI
Feira no Colégio Sta. Marcelina – Botucatu
Feira no Colégio Santa Terezinha – Araraquara
Enem
Peça Toalete – Walcir Carrasco
Debate entre candidatos à Prefeitura de Bauru
Campeonato de Vôlei
Feira de Profissões
Show do Capital Inicial
Dia Internacional do Idoso
Divulgação das Delegacias de Ensino de Bauru, Botucatu e Jaú
Festival Estudantil de Teatro – Fetusc
Visitas de divulgação em Santo Antonio da Platina, Ponta Grossa e Curitiba
Feira de Profissões no Colégio Seta de Duartina
Semana da Ciência e Tecnologia
Show do Jota Quest
Mostra Gastronômica
Jantar dos 55 anos da USC
Cantata de Natal
Visitas Monitoradas na USC
A Central de Eventos, coordenada pela Gerência de Operações, é um órgão de apoio à USC
e está diretamente ligada aos professores, alunos e comunidade em geral, atuando de várias formas,
organizando, coordenando, auxiliando e apoiando os diversos eventos culturais e organizacionais no
campus e em outros ambientes. Na prática, é um setor responsável pelo suporte de todos os eventos
acadêmicos e culturais que acontecem no campus. Atua nas mais variadas atividades que envolvem
planejamento e execução de projetos, destacando-se:
71
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
ƒ
Atendimento ao público, (docente, discente e comunidade em geral), orientando e
informando sobre questões pertinentes à Universidade e seus cursos, via telefone ou
pessoalmente, encaminhando quando necessário aos setores correspondentes.
ƒ
Controle da agenda de salas, anfiteatros, teatro e setores de vivência, efetuando
agendamentos controlando empréstimo de material, e solicitando manutenção, reparo e
compra de equipamentos e materiais quando necessário;
ƒ
Organização e acompanhamento de todo o processo do cerimonial das formaturas
(agendamentos das datas organização do teatro ou local da cerimônia de formatura).
ƒ
Organização e apoio às celebrações religiosas nas formaturas (acolhida dos pais,
organização do teatro ou local de realização da cerimônia);
ƒ
Apoio geral em eventos na Universidade e externos (recepção, orientação e
esclarecimentos);
ƒ
Organização e execução de coquetéis, coffee break.
ƒ
Organização e autorização para a divulgação de empresas diversas, nas dependências da
Universidade.
ƒ
Organização e realização dos Projetos Quintas Culturais
72
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
DIMENSAO 5. AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E
CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO,
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
Nesta dimensão a CPA considerou a política institucional em relação ao perfil do corpo
docente e do corpo-técnico administrativo; acompanhamento de trabalho; desenvolvimento
profissional; programa de capacitação do corpo docente e do corpo-técnico administrativo;
mecanismo de operacionalização do plano de carreira do corpo docente e do corpo-técnico
administrativo.
A leitura diagnóstica dos documentos oficiais permitiu a identificação de diretrizes
relacionadas aos objetivos da Universidade e ao perfil dos seus professores e funcionários, tendo
com base a análise de seu projeto de políticas de qualificação e plano de carreira.
5.1 Corpo Docente
Neste relatório, a CPA, traz como resultados as informações (quadro 61) referentes ao total
de profissionais que compõem o corpo docente da USC e que desenvolveram trabalho nos anos de
2007 e 2008 e, a relação de docentes com a respectiva divisão por Centros (quadro 62).
As informações apresentadas, neste relatório, foram obtidas a partir de dados coletados junto
às instâncias responsáveis, na Instituição, pela gestão e administração.
Quadro 61 - Corpo Docente
NÚMERO DE PROFESSORES
Ano
2007
2008
Graduação
274
259
Pós-Graduação
11
11
Graduação/ Pós-Graduação
285
270
Obs. Não foram considerados 8 professores afastados em 2008
Fonte: Recursos Humanos (2008)
Quadro 62 - Corpo Docente da Graduação/Área de Conhecimento
NÚMERO DE PROFESSORES - Graduação
Ano
2007
2008
Ciências
Humanas
91
80
Ciências da Saúde
Ciências Exatas
112
106
39
42
Ciências Sociais
Aplicadas
32
31
Obs. Não foram considerados 8 professores afastados em 2008
Fonte: Recursos Humanos (2008)
73
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Considerando os requisitos de titulação e experiência profissional, o corpo docente da
Universidade é constituído por professores de comprovada idoneidade moral e competência técnicocientífica que, além de reunirem qualidade de educadores e pesquisadores, assumem o compromisso
de respeitar os princípios e valores explicitados no Estatuto e no Código de Ética da Instituição.
Nos cursos de graduação, a Instituição tem como objetivo cumprir a legislação vigente que
estabelece como requisito mínimo para a docência no ensino superior, o título de especialista,
experiência no magistério superior e exercício profissional em áreas específicas relacionadas ao
campo do saber de interesse dos respectivos cursos.
O Corpo Docente da Pós-graduação é constituído por professores com titulação igual ou
superior à de Doutor, ou profissionais de notório saber, vinculado à USC, a outras Instituições de
Ensino Superior ou de pesquisa, ou sem vínculo formal, credenciados nos termos do Regimento e
do Regulamento da Pós-graduação. A titulação dos docentes dos cursos de graduação e pósgraduação está representada nos quadros 63 a 66.
Quadro 63 - Corpo Docente da Graduação
TITULAÇÃO - GRADUAÇÃO/USC
DOUTOR
MESTRE
ESPECIALISTA
GRADUADO
2007
2008
2007
2008
2007
2008
2007
2008
85
73
140
132
33
30
10
21
Obs. Não foram considerados 8 professores afastados em 2008
Fonte: Recursos Humanos (2008)
Quadro 64 - Titulação do Corpo Docente da Graduação
TITULAÇÃO - GRADUAÇÃO/USC
Centros
DOUTOR
2007
MESTRE
ESPECIALISTA
GRADUADO
2008
2007
2008
2007
2008
2007
2008
Ciências Humanas
25
19
52
45
10
08
04
08
Ciências da Saúde
45
41
52
49
09
08
02
04
Ciências Exatas
08
06
22
24
Ciências Sociais
07
06
14
14
Aplicadas
Obs. Não foram considerados 3 professores afastados em 2008
08
08
----
04
06
06
04
05
Fonte: Recursos Humanos (2008)
74
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Quadro 65 - Titulação do Corpo Docente da Pós-graduação
TITULAÇÃO - PÓS-GRADUAÇÃO/USC
LIVRE DOCENTE
2007
03
PÓS-DOUTOR
2008
DOUTOR
2007
2008
2007
2008
01
01
07
08
ESPECIALISTA
GRADUADO
02
Fonte: Recursos Humanos (2008)
Quadro 66 - Corpo Docente/USC - Pós-graduação e Graduação
TITULAÇÃO
LIVRE
DOCENTE
2007
2008
PÓSDOUTOR
2007 2008
DOUTOR
MESTRE
2007
2007
2008
2008
05
04
05
03
92
80
140
132
Obs. Não foram considerados 8 professores afastados em 2008
2007
2008
2007
2008
33
30
10
21
Fonte: Recursos Humanos (2008)
A Instituição define, em seu Estatuto, o regime de trabalho docente nas seguintes condições:
Tempo Integral (36 horas-aula); Tempo Parcial (15 a 29 horas-aula); Horista (12 horas). Nos
quadros 67 e 68 estão demonstrados: o regime de trabalho no período 2007 e 2008 respectivamente:
Quadro 67 - Regime de Trabalho no ano de 2007
Titulação
Integral
Parcial
Horista
Doutor
Mestre
Especialista
Graduado
Total
42
56
36
15
149
14
19
4
37
Total
34
58
7
99
90
133
40
22
285
Fonte: Recursos Humanos (2008)
Quadro 68 - Regime de Trabalho no ano de 2008
Titulação
Integral
Parcial
Horista
Total
Doutor
Mestre
Especialista
Graduado
Total
40
58
31
10
139
15
11
2
28
33
64
14
111
88
133
33
24
278
Fonte: Recursos Humanos (2008)
Nos quadros seguintes - 69 e 70 - demonstra-se o total de Docentes com atividades
complementares por Centro, titulação e regime de trabalho da Graduação em 2007 e em 2008. As
75
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
atividades complementares são distribuídas para orientação, pesquisa na graduação, pesquisa na pósgraduação, extensão e atividades administrativas.
Quadro 69 - Total de Docentes com Atividades Complementares por Centro, Titulação e
Regime de Trabalho - Graduação/ 2007
Centro
Titulação
DR
MS
Esp
DR
MS
Ciências
da Saúde
Esp
TOTAL
DR
MS
Grad
DR
Ciências
MS
Humanas
Esp
DR
MS
Grad
TOTAL
DR
MS
Esp
Ciências
MS
Exatas e
Sociais
DR
Aplicadas
MS
Esp
Grad
TOTAL
Pesquisa
Orientação
PósGrad.
Grad.
14
6
14
2
1
2
27
35
1
2
2
80
7
14
1
1
1
1
1
26
7
7
1
3
12
5
1
36
12
6
Extensão
Ativ. Admin.
Total de
Docentes
11
2
11
1
1
11
5
15
2
1
31
37
11
1
10
6
9
17
9
5
24
4
9
2
1
1
1
8
4
16
6
6
1
1
15
2
1
1
17
4
Integral
Horista
3
35
5
1
1
1
Regime
Trabalho
29
7
16
1
1
1
2
3
1
67
6
5
2
13
89
10
19
1
2
1
2
1
3
1
40
9
7
1
1
3
12
5
1
39
Integral
Parcial
Horista
Integral
Parcial
Horista
Fonte: Recursos Humanos (2008)
Quadro 70 - Total de Docentes com Atividades Complementares por Centro, Titulação e
Regime de Trabalho - Graduação/ 2008
Centro
Ciências
da Saúde
Titulação Orientação
DR
MS
DR
DR
MS
Esp
TOTAL
DR
Ciências
Humanas
MS
10
2
1
9
14
1
37
5
10
Pesquisa
PósGrad.
Grad.
8
8
1
5
4
4
2
1
13
20
3
2
6
5
Extensão
Ativ. Admin.
7
2
1
2
8
20
3
5
11
2
2
5
5
25
6
17
Total de
Regime
Docentes Trabalho
17
5
38
Integral
Parcial
Horista
60
9
19
Integral
76
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Esp
DR
DR
MS
Grad
TOTAL
DR
MS
DR
Ciências
MS
Exatas e
Sociais
DR
Aplicadas
MS
Esp
Grad
TOTAL
1
1
2
1
2
2
19
3
7
1
2
2
9
7
3
34
9
4
6
1
1
2
2
13
2
6
1
2
11
1
1
1
4
4
2
40
6
7
2
2
3
9
9
3
41
4
4
32
6
7
2
1
12
1
2
2
16
1
1
16
Parcial
Horista
Integral
Parcial
Horista
Fonte: Recursos Humanos (2008)
O Número de publicações dos professores da Graduação (quadro 71), Pós-graduação (quadro
72) e dos que atuam em ambos os níveis de ensino na USC (quadro 73) configura-se como
demonstrado abaixo.
Quadro 71 - Publicações e produções do Corpo Docente - Graduação - 2007/2008
PUBLICAÇÕES / ESPÉCIES CORPO DOCENTE/GRADUAÇÃO
ESPÉCIE
ANO
Livros
Capítulos
Anais
Artigos
Outros
DOUTOR
2007 2008
1
2
10
11
144
46
49
27
46
24
TITULAÇÃO
MESTRE
ESPECIALISTA
2007 2008
2007
2008
1
3
3
44
23
1
23
10
29
12
9
2
GRADUADO
2007
2008
1
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Quadro 72 - Publicações e produções do Corpo Docente - Pós-Graduação - 2007/2008
PUBLICAÇÕES / ESPÉCIES CORPO DOCENTE-PÓS-GRADUAÇÃO
ESPÉCIE
ANO
Livros
Capítulos
Anais
Artigos
Outros
LIVRE DOCENTE
2007
2008
1
1
2
2
4
13
6
3
6
TITULAÇÃO
PÓS-DOUTOR
2007
2008
1
2
10
11
144
46
49
27
46
24
DOUTOR
2007
2008
1
30
12
9
10
7
3
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
77
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Quadro 73 - Publicações e produções do Corpo Docente USC
PUBLICAÇÕES / ESPÉCIES CORPO DOCENTE/USC
GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
TITULAÇÃO
ESPÉCIE
ANO
Livros
Capítulos
Anais
Artigos
Outros
LIVRE
DOCENTE
2007
2008
1
3
21
3
3
5
10
8
PÓSDOUTOR
2007
2008
6
8
3
5
3
7
1
DOUTOR
MESTRE
ESPECIALISTA
GRADUADO
2007
2008
2007
2008
2007
2008
2007
2008
1
11
174
58
53
2
11
58
37
31
1
3
44
23
29
3
23
10
12
1
9
2
-
1
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
5.1.1 Acompanhamento e capacitação do corpo docente
Historicamente, a Universidade do Sagrado Coração sempre se empenhou no compromisso
de apoiar e incentivar seu corpo docente possibilitando-lhe momentos para reflexão e qualificação
profissional voltadas ao exercício da docência.
As Políticas de qualificação estão relacionadas ao Programa de Políticas de Capacitação e de
Acompanhamento do Trabalho Docente (Procad-USC) que tem como objetivo promover projetos
voltados à integração do ensino, da pesquisa e da extensão. A estratégia de ação do Programa
abrange a participação do docente em: programas e projetos de diferentes modalidades existentes na
Universidade e/ou outras instituições congêneres; intercâmbios e apoio à participação em eventos
nacionais e internacionais; disciplinas isoladas e/ou cursos de graduação oferecidos pela USC;
eventos especificamente voltados às necessidades de conhecimento; e aprimoramento do corpo
docente e da realização da missão e valores da USC.
A seguir são relacionados os programas voltados para o acompanhamento do trabalho
docente, assim como os mecanismos existentes para promover sua formação pedagógica e apoio na
elaboração e execução dos programas de ensino e de aprendizagem.
o
XXXII Semana de Estudos do Corpo Docente da USC (SECoD) - 2007
A SECoD é um espaço para reflexão, discussão e compartilhamento de experiências
educativas, visando ao fortalecimento das ações estratégicas à consecução da Missão e Identidade
da USC em meio às questões emergentes que envolvem o ensino superior rumo à modernidade.
Dessa forma, a XXXII SECoD/2007 se desenvolveu a partir do tema “USC: Delineando
rumos de desenvolvimento e inovação”, com destaque para as reflexões sobre o comprometimento
do corpo docente com a Instituição; a importância de se traçar estratégias de gestão competitivas e
78
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
inovadoras; a avaliação no contexto da Sociedade do Conhecimento; os referenciais de qualidade
para a pesquisa na Universidade; e o planejamento de cursos à distância. Faz-se necessário ressaltar
as discussões sobre o fortalecimento da qualidade do ensino superior a partir da avaliação do
cenário institucional da USC, seguido de possíveis estratégias com vistas à reorganização da gestão
da Universidade.
O enfoque nos processos avaliatórios foi ressaltado pela Comissão Própria de Avaliação da
USC (CPA), que apresentou a análise dos relatórios referentes às dez dimensões que compõem a
proposta de auto-avaliação desta Instituição.
Portanto, a realização da SECoD 2007, aliada a outras ações estratégicas da Reitoria e
Chancelaria, permitiu a sustentação necessária ao amplo processo da práxis educativa e
administrativa, buscando seu auto-conhecimento e visualização dos contextos múltiplos onde a
USC se insere, promovendo as mudanças necessárias à manutenção da qualidade e excelência
institucional - um desafio de todos nós.
Quadro 74 - Programação da XXXII SECoD 2007 – 30 de janeiro a 02 de fevereiro
DIAS
MANHÃ
TARDE
30
31
9h às 11h [Mini-curso]
“Inovação e competitividade:
reflexões sobre estratégias e
gestão” (Prof. Valdeir R.Vidrik).
9h às 11h [Mini-curso] “Como
avaliar o ensino e a
aprendizagem na Sociedade do
Conhecimento”
(Profª. Fátima Genova Daniel)
01
02
9h às 11h [Mini-curso]
“Inovação e qualidade:
referenciais da pesquisa na
universidade”
(Profª. Maricê Heubel, Prof.
Marco Antonio Húngaro Duarte,
Profª. Silvia Regina Barrile).
9h às 11h [Mini-curso] “Como
elaborar planos para o ensino a
distância” (Prof. Elvio G. Silva)
9h às 11h [Atividade em grupo]
Coordenação: Prof. Joel Souza
Dutra (FEA/USP)
14h às 16h [Mini-curso]
“Inovação e qualidade:
referenciais da pesquisa na
universidade”
(Profª. Maricê Heubel, Prof. Marco
Antonio Húngaro Duarte, Profª. Silvia
Regina Barrile).
14h às 16h [Mini-curso] “Como
elaborar planos para o ensino a
distância” (Prof. Elvio G. Silva)
14h às 16h [Mini-curso]
“Inovação e competitividade:
reflexões sobre estratégias e
gestão” (Prof. Valdeir Rejanildo
Vidrik).
14h às 16h [Mini-curso] “Como
avaliar o ensino e a aprendiz.na
Sociedade do Conhecimento”
(Profª. Fátima Genova Daniel)
NOITE
19h [Momento de
espiritualidade] - Ir. Susana.
19h30min Abertura oficial
Chanceler e Reitora
Confraternização
19h30 às 22h [Mesa-redonda]
“Avaliando os cenários da
USC”
(Profª. Marisa Ap. Pereira Santos, Prof.
Valdeir Rejanildo Vidrik, Profª. Sônia
Cabestré e Prof. Cláudio Corradi –
NIDB)
19h às 21h [Palestra]
“Remodelando a gestão na
USC: reflexão e ação” (Prof.
Joel Souza Dutra (FEA/USP)
14h às 16h [Atividade em grupo/Plenária]
Coord. : Prof. Joel Souza Dutra (FEA/USP)
16h30 [Encerramento]
Chanceler e Reitora
Momento artístico.
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
79
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
o
Orientação Técnica para Coordenadores de curso e Professores de graduação e pósgraduação/2007
Justificativa
Com a finalidade de atender exigências educacionais apontadas pelo projeto de Auto-avaliação
Institucional, desenvolvido na USC, denominado “Auto-avaliação: Uma construção coletiva”, a
coordenadoria didática de projetos pedagógicos, apoiada pela Comissão Própria de Avaliação,
elaborou um programa de comunicação e capacitação de coordenadores e professores para
discutir e analisar aspectos fundamentais da organização didático-pedagógica dos cursos.
Objetivos
- Estabelecer um projeto de apoio didático-pedagógico, de ação permanente, para
coordenadores e professores da Instituição;
- Sensibilizar os participantes sobre a conceituação, utilizada INEP, nos processos de
avaliação da Instituição e dos cursos de graduação;
- Analisar, discutir e orientar a reorganização dos projetos pedagógicos e planos de ensino em
conformidade com as Diretrizes Curriculares dos Cursos e com a política de ensino pesquisa
e extensão do PPI;
- Avaliar e divulgar os resultados dos trabalhos desenvolvidos.
Conteúdo
- Organização didático-pedagógica da Instituição;
- Conceituação sobre a avaliação institucional e de cursos de graduação;
- Normas para a elaboração dos planos de ensino e utilização dos diários de classe;
- Avaliação do processo.
Metodologia
- Elaboração de material áudio-visual com informações e conceituações das Diretrizes de
Avaliação do Ensino Superior e documentos informativos utilizados pelo INEP para
autorização, credenciamento, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos;
- Utilização do material produzido nas comunicações realizadas com a gestão administrativa
da USC e com os coordenadores e professores (graduação e pós-graduação);
- Elaboração e desenvolvimento de um programa de capacitação para os coordenadores dos
cursos de graduação;
- Elaboração e implantação de atendimento individual para os professores, com o propósito de
subsidiar a análise dos planos de ensino;
- Promoção de mecanismo de divulgação do papel da auto-avaliação institucional, utilizando
os meios de comunicação da Instituição;
- Desenvolvimento de um sistema de avaliação das ações desenvolvidas e continuidade à
qualificação do programa.
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
o
Programa de Capacitação Institucional: Formação da Matriz Curricular por
competências nos Cursos de Graduação - 2007
Organização: Universidade Sagrado Coração e Universidade São Tomas do Chile
Responsável: Profa. Dra. Ana Maria Larrain Undurraga da Universidade São Tomas
Carga Horária: 60 horas
Período: 05 a 14 de 11/2007
80
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Local: Diretoria de Centros da Universidade do Sagrado Coração
Justificativa:
O contexto econômico e educacional da nossa sociedade e a fidelidade à Missão da USC,
somados a exigência de qualidade como diferencial institucional para oferta de ensino na nossa
região, torna necessária a adequação das matrizes curriculares dos cursos de graduação.
Objetivo:
Compreender o conceito de competências e aplicá-lo às matrizes curriculares dos cursos de
graduação.
Proposta de Trabalho:
1. Definição de perfil e competências do egresso da USC, por área de conhecimento e
cursos.
2. Diagnóstico da matriz vigente e elaboração de proposta para 2008.
3. Análise das estratégicas metodológicas para os cursos.
Operacionalização: A equipe de trabalho foi composta por coordenadores e professores
indicados pela Chancelaria, Reitoria, Pró-Reitoria Acadêmica e Diretorias de Centros.
Composição:
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Centro de Ciências Humanas: Profª. Eveline Ignácio da Silva, Profª. Valéria Biondo, Profª.
Marilene Cabelo Di Flora.
Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas: Profª. Sirlei Roca, Profª. Sandra Fiorelli de A.
P. Simeão, Profª. Valéria de Almeida Oliveira.
Centro de Ciências da Saúde: Profª. Leila Maria Vieira, Profª. Sandra de Oliveira Saes, Profª
Rita Cristina Chaim, Prof. Paulo Weckwert.
Pró-Reitoria Acadêmica: Profª. Susana de Jesus Fadel, Profª. Marisa Aparecida Pereira
Santos, Profª. Juliana Pereira de Albuquerque Storniolo e Profª. Gesiane Monteiro Branco
Folkis.
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
o
XXXIII Semana de Estudos do Corpo Docente da USC (SECoD) - 2008
Apresentação
A Semana de Estudos do Corpo Docente (SECoD-2008) consistiu no encontro anual que
acontece com a comunidade acadêmica, especificamente voltada aos docentes com finalidade de
planejar as ações para o ano letivo. Promovida pela Pró-Reitoria Acadêmica que no ano de 2008
delegou a responsabilidade dos trabalhos para a Coordenadoria Didática, que efetivou como o tema
da Semana “Aprender a aprender: o que necessário para promover a aprendizagem significativa?”.
Objetivos
-
Alcançar melhorias institucionais, inovação e excelência acadêmica pela qualidade de ensino e
comprometimento com o desenvolvimento humano, social e cristão;
-
Oferecer condições para melhorar o desempenho do professor na sala de aula, planejando suas
ações.
Processo de Inovação
Em 2008, a SECoD passou por reformulações nos seguintes aspectos:
81
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
1. Ampliou o tempo de duração de três dias (os primeiros que antecediam o início das aulas)
para uma semana, abrangendo atividades para os três períodos, oferecendo ao docente a
possibilidade de escolha de horário para participação.
2. As atividades foram integralmente destinadas a oferecer condições para a vivência coletiva
entre os membros do curso no exercício do planejamento participativo.
3. A programação priorizou o professor da casa para o desenvolvimento de oficinas e
orientações, buscando atender as necessidades dos cursos (veteranos e de alunos
ingressantes).
4. Desenvolveu trabalho, englobando processos didático-pedagógicos e o uso da Plataforma
Tecnológica por meio do Programa de Formação para o Modelo Pedagógico Syllabus.
Quadro 75 - Programação da XXXIII SECOD 2008 - 23 de janeiro a 01 de fevereiro Programa 1: Cursos adaptados à utilização do Modelo Pedagógico Syllabus
DIAS
23/01
4ª f.
24/01
5ª f
25/01
6ª f.
28/01
2ª f.
29/01
3ª f.
MANHÃ
TARDE
9h às 12h - Salas: C e D
14h às 17h - Sala: El
■ Apresentação: Plano de Ensino
○ Orientação: Plano de Ensino –
-1º semestre/2008
2º semestre/2008
Resp: Coordenação do Curso
Resp. Coordenação Didática
9h às 12h - Salas: C e D
14h às 17h - Sala: El
○ Planejamento: Plano de Ensino – ○ Orientação: Plano de Aula
Professores - 1º semestre/2008
2º semestre/2008
Resp. Coordenação Didática
9h às 12h - Salas: C e D
14h às 17h - Salas: C e D
○ Planejamento: Plano Aula
○ Planejamento: Plano Aula
1º semestre/2008
1º semestre/2008
Plano de Ensino – 2º
Plano de Ensino – 2º
semestre/2008
semestre/2008
9h às 12h - Sala- F23
14h às 17h – Salas: C e D
▲ Oficina 2: Produção de textos ○ Planejamento : Plano de Aula
(Anexo 2)
1º semestre/2008
Plano de Ensino – 2º
Resp. Professores de Língua
semestre/2008
Portuguesa
○ Planejamento : Plano de Aula 1º
semestre/2008
Plano de Ensino – 2º 2008
14h às 17h – Sala F 23
9h às 12h - Sala F 25
▲ Oficina 2: Produção de textos
(Anexo 2)
▲ - Oficina 3: O uso dos mapas
conceituais como diferencial das
Resp. Professores de Língua
condutas de gestão e inovação
Portuguesa
Participantes: Professores
Profª. Regina Celia Baptista
Salas: C e D
Belluzzo
NOITE
19h às 21h - Salas: C e D
■ Apresentação: Plano de Ensino
1º semestre/2008
Resp. Coordenação do Curso
19h às 21h - Salas: C e D
○ Planejamento: Plano de Ensino –
2º semestre/2008
19h às 21h - TEATRO
● Orientação
Legislação: Publicação de textos
na Internet (Anexo 1)
Resp. Setor Jurídico
19h às 21h - Sala- F23
▲ Oficina 2: Produção de textos
(Anexo 2)
Resp. Professores de Língua
Portuguesa Salas: C e D
Planejamento : Plano de Aula
1º semestre/2008
Plano de Ensino – 2º 2008
19h às 21h - Sala: F12
▲ Oficina de Apoio: introdução de
documentos na Ferramenta Moodle
Resp. Profª. Rosária Helena Ruiz
Nakashima.
Salas: C e D
Salas: C e D
○ Planejamento : Plano de Aula
1º semestre/2008
Plano de Ensino – 2º
semestre/2008
○ Planejamento : Plano de Aula 1º semestre/2008
Plano de Ensino – 2º 2008
Sala: F12
▲ Oficina de Apoio: introdução de
documentos na Ferramenta Moodle
Resp. Profª. Rosária Helena Ruiz
Nakashima
○ Planejamento : Plano de Aula –
1º semestre/2008
Plano de Ensino – 2º
semestre/2008
82
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
14h às 17h – Sala : F 25
19h às 21h - TEATRO
▲ Oficina 3: O uso dos mapas
○ Planejamento : Plano de Aula conceituais como diferencial das ■ Apresentação –
1º semestre/2008
condutas de gestão e inovação
Projeto de Acolhida dos Alunos
Plano de Ensino – 2º
Profª. Regina Celia Baptista
DICOM
semestre/2008
Belluzzo
Professores dos 1ºs anos
Sala: F12
(obrigatório); demais anos
▲ Oficina de Apoio: introdução de (convite).
Salas: C e D
documentos na Ferramenta Moodle ○ Planejamento: Plano de Aula –
Resp. Profª. Rosária Helena Ruiz
1º semestre/2008
Nakashima
Plano de Ensino – 2º 2008
9h às 12h - Salas: C e D
30/01
4ª f.
31/01
5ª f.
E1
■ Pós-Graduação:
Pesquisas em
Desenvolvimento/Publicações
TEATRO
RESTAURANTE
■18h – Encerramento
Apresentação: idéias, necessidades
e perspectivas acadêmicas.
20h - Jantar de Confraternização
Chancelaria/Reitoria/ PRAc
Prof. José Jobson de Andrade
Arruda
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Quadro 76 - Programação da XXXIII SECOD 2008 – 23 de janeiro a 01 de fevereiro Programa 2: Cursos que não- adaptados ao Modelo Pedagógico Syllabus
DIAS
MANHÃ
TARDE
9h às 12h - Sala: F23
14h às 17h – Sala: F15
23/01 ƒ
Apresentação
Modelo ƒ
Apresentação
Plataforma Moodle (Anexo 4)
4ª f. Pedagógico Syllabus (Anexo 3)
Profª. Marisa Ap. Pereira Santos
Profª. Rosária H. Nakashima
9h às 12h - Salas: C e D
14h às 17h – Sala: F23
● Orientação sobre:
● Orientação sobre:
24/01 Análise e avaliação dos conteúdos da
5ª f grade a partir do estabelecimento de
competências
9h às 12h – Sala – F 21
● Orientação:
Estágio Supervisionado (Anexo 5)
Plano de ação/ Modelo relatório
Profª. Juliana P. A. Storniolo
Participantes: Professores
supervisores de estágio e
Coordenadores de Curso.
25/01
6ª f. Salas: Ce D
○ Planejamento: Práticas de Ensino;
Plano de ação
Participantes: Professores de Prática
de Ensino.
○ Planejamento: Análise e avaliação
dos conteúdos da grade a partir do
estabelecimento de competências.
9h às 12h - Salas-Ce D
28/01
2ª f. ○ Planejamento: Práticas de Ensino
Plano de ação
Práticas de Ensino
Resp. Coordenadores Curso
14h às 17h – Salas-C e D
NOITE
19h às 21h - Sala:F23
ƒ
Apresentação
Modelo
Pedagógico Syllabus (Anexo 3)
Profª. Marisa Ap. P. Santos
19h às 21h - Sala: F23
● Orientação sobre:
Análise e avaliação dos conteúdos
da
grade
a
partir
do
estabelecimento de competências
Resp. Coordenadores de Curso
19h às 21h - TEATRO
● Orientação
○ Planejamento: Análise e
avaliação dos conteúdos da grade
Legislação: Publicação de textos
a partir do estabelecimento de
na Internet
competências
Resp. Setor Jurídico (Anexo 1)
○ Planejamento: Práticas de
Ensino
Plano de ação
Participantes: Professores de
Prática de Ensino
Planejamento: Estágio
14h às 17h – Salas - Ce D
○ Planejamento: Práticas de
Ensino
19h às 21h - Sala– F 21
● Orientação:
Estágio Supervisionado
(Anexo 5)
83
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Participantes: Professores de Prática
de Ensino.
○ Planejamento: Estágio
Plano de ação
Participantes: Professores de
Prática de Ensino.
○ Planejamento : Estágio
○Planejamento: Análise e avaliação ○Planejamento:
Análise
e
dos conteúdos da grade a partir do avaliação dos conteúdos da grade
estabelecimento de competências
a partir do estabelecimento de
competências
14h às 17h – Salas – C e D
9h às 12h - Sala- F15
▲ Oficina de Apoio: introdução de
documentos na Ferramenta Moodle
Resp. Profª. Rosária Helena Ruiz
Nakashima
○ Planejamento: Práticas de
Ensino
Plano de ação
Participantes: Professores de
Prática de Ensino.
○ Planejamento: Estágio
Plano de ação; Modelo de relatório
Profª. Juliana P. A. Storniolo
○ Planejamento: Análise e
avaliação dos conteúdos da grade a
partir do estabelecimento de
competências .
19h às 21h - Salas – C e D
○ Planejamento: Análise e
avaliação dos conteúdos da grade a
partir do estabelecimento de
competências
○ Planejamento: Estágio
Participantes: Professores
supervisores de estágio (Anexo 5)
○ Planejamento: Análise e Profª. Juliana P. A. Storniolo
avaliação dos conteúdos da grade
a partir do estabelecimento de Sala - F15
competências
▲ Oficina de Apoio: introdução de
documentos na Ferramenta
○Planejamento: Análise e avaliação
Moodle
dos conteúdos da grade a partir do
Resp. Profª. Rosária Helena Ruiz
estabelecimento de competências
Nakashima
19h às 21h - TEATRO
14h às 17h – Sala- F15
9h às 12h - Sala- E1
Oficina de Apoio: introdução de
documentos na Ferramenta
■Apresentação:
Moodle
■ Apresentação –
Interdisciplinaridade: conceito e
Resp. Profª. Rosária Helena
Projeto de Acolhida dos Alunos
possibilidade.
Ruiz Nakashima
DICOM
Planejamento: Práticas de
30/01
Ensino / Plano de ação
4ª f. Profª. Marisa Ap. Pereira Santos
Participantes: Professores de
Participantes: Professores que não
Prática de Ensino.
participaram da apresentação em
○ Planejamento: Estágio
dezembro/2007.
○ Planejamento: Análise e
avaliação dos conteúdos da grade
a partir do estabelecimento de
competências
E1
TEATRO
■Apresentação: Pós-Graduação:
18h – Encerramento
31/01 Pesquisas em Desenvolvimento/
Apresentação das idéias,
RESTAURANTE
Publicações
5ª f.
necessidades e perspectivas
Prof. José Jobson de Andrade
acadêmicas.
20h - Jantar de Confraternização
Arruda
Chancelaria/Reitoria/ PRAc
1º/2
• Capacitação dos Professores Novos
6ª f.
Profª. Marisa Ap. Pereira Santos e Coordenadores de Cursos
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica/2008
Salas – C e D
29/01 ○ Planejamento: Práticas de Ensino
3ª f. Plano de ação
Participantes: Professores de Prática
de Ensino.
○ Planejamento: Estágio
o
Semana de Planejamento para 2º Semestre de 2008
Realizada no período de 16 a 27 de junho de 2008 e organizada pela Pró-Reitoria
Acadêmica com apoio da Coordenadoria Didática Pedagógica da Instituição.
Objetivo
84
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Oferecer condições para melhorar o desempenho do professor na sala de aula, através do
planejamento de suas ações.
Meta
Elaboração dos Planos de Ensino e de Planos de Aulas - para as quatro primeiras semanas do
2º semestre letivo de 2008.
Proposta
Realização de reuniões, programas de orientação, oficinas e planejamentos para contribuir
com a produção do conteúdo, metodologia e sistematização das disciplinas e de suas ações em sala
de aula e a elaboração para o 2º semestre de 2008 dos Planos de Ensino e de Aulas.
- Semana de 16/06 a 20/06 - SEMANA DE ASSINATURA DE ATA
Horário para assinatura de ata: duas primeiras aulas;
Horário de Reuniões e Planejamentos: duas últimas aulas
- Semana de 23/06 a 27/06 – SEMANA DE EXAME
Professores cujas disciplinas não apresentam alunos para exame: o planejamento foi
realizado durante os horários destinados às aulas.
Quadro 77 - Programação da Semana de Planejamento para 2º Semestre de 2008
HORÁRIO
ORIENTAÇÃO GERAL
LOCAL
Dia
Período
Horas
Plano de Ensino
Manhã
9h às 11hs
17/06/08
Sala E 2
Plano de Aula
Noite
20h15 às 22h15
Tarde
15h às 17hs
Plataforma: Orientação
16/06/2008
F12
Noite
20h15 às 22h15
Atendimentos/ Cursos
Agendamento
Coordenadoria
Didática
Nas reuniões desenvolvidas durante este período os resultados foram:
ƒ
Apresentação, pela Coordenadoria Didática, do desempenho dos Cursos de Graduação
no ENADE, Índice IDD e o Conceito IDD, período de 2004 a 2006 e demonstração dos
critérios de pontuação utilizados pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino
Superior (SINAES) com esclarecimentos sobre o conceito denominado IDD (Indicador
de Diferença de Desempenhos: Observado e Esperado). Destacou-se a importância da
Universidade buscar propostas para contínua melhora da qualidade de ensino.
ƒ
Socialização com o corpo docente dos trabalhos da Comissão Própria de Avaliação
(CPA) do projeto Auto-Avaliação Institucional: uma construção coletiva, criado em
85
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
atendimento à Lei 10.861/2004, para acompanhamento dos resultados do ENADE dos
Cursos.
ƒ
A Coordenação da Plataforma Syllabus em reunião com os coordenadores de cursos
realizou uma avaliação sobre o desempenho do Modelo Pedagógico no primeiro
semestre de 2008, tendo como foco de reflexão os dados quantitativos em relação ao uso
da plataforma pelo professor e foi aberto um espaço para o docente sanar dúvidas
específicas sobre a metodologia, constatando que já existe afinidade do professor no
manuseio da ferramenta.
5.1.2 Carreira Docente
Os critérios para a seleção e a contratação dos professores, atualmente, baseiam-se na
análise do Currículum Vitae, considerando Título, Experiência Profissional e Produção Científica.
Os professores também são entrevistados, realizam uma prova psicológica e apresentam seu Plano
de Trabalho.
Para atua na Graduação, quanto à titulação acadêmica e profissional, é necessário que os
Docentes tenham o título de Pós-Graduação Lato Sensu ou Stricto Sensu. A presença de docentes
sem especialização pode ser aceita (excepcionalmente) mediante o compromisso do profissional,
com prazo pré-determinado, em adquirir a qualificação mínima.
Para a Pós-Graduação Lato Sensu, o Regimento da Pós-graduação exige a contratação de
profissionais com a titulação mínima de Mestre. Para ministrar disciplinas na Pós-Graduação Stricto
Sensu, é obrigatório o título de Doutor ou Livre-Docente.
Dentre os critérios de contratação, são considerados: a experiência profissional no Ensino
Superior, o exercício em áreas específicas relacionadas ao campo do saber de interesse da
Universidade.
A produção científica também é um fator relevante, envolvendo as pesquisas
desenvolvidas e/ou em andamento; participação em projetos de extensão universitária, participação
em grupos de estudos, publicações relacionadas ao campo do saber de interesse na Universidade.
O procedimento de substituição eventual de professores atende a contratação de professores
na categoria de Professores Visitantes e Colaboradores, admitidos em caráter eventual e por tempo
determinado, não superior a 2 (dois) anos.
O projeto de desenvolvimento de políticas de qualificação e plano de carreira do corpo
docente encontra-se em re-avaliação, sendo considerada meta prioritária da USC. Atualmente, o
plano de carreira é definido através de uma classificação em categorias, assim estabelecida:
86
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
ƒ
Professor Auxiliar de Ensino: vinculado a um programa de pós-graduação em uma IES
de conceituada experiência na área de sua formação;
ƒ
Professor Assistente: possuir o título de Mestre obtido em programa de Pós-Graduação
recomendado pela CAPES;
ƒ
Professor Assistente Doutor: possuir o título de Doutor obtido em programa de Pósgraduação recomendado pela CAPES, e estar vinculado à Instituição pelo menos há 3
(três) anos;
ƒ
Professor Adjunto: possuir o título de Título de Livre-Docente com tradição em
pesquisa, levando em conta um interstício de pelo menos 6 (seis) anos entre a obtenção
do titulo de Doutor e a Livre Docência e estar vinculado à Instituição pelo menos há 3
(três) anos.
O cronograma de expansão do corpo docente ainda não está definido para os próximos anos,
mas existe uma atitude de disponibilidade da Universidade para o atendimento das necessidades da
Instituição, de acordo com a demanda.
o
Proposta para o Plano de Carreira Docente
Como parte das atividades desenvolvidas pela CPA-USC, foi solicitada a elaboração de uma
proposta de Plano de Carreira Docente para a Instituição, a partir de um grupo formado por quatro
docentes indicados pelo Centro de Ciências da Saúde – Profa. Dra. Claudia de Almeida Prado e
Piccino Sgavioli, Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas – Profa. Dra. Sandra Fiorelli de
Almeida Penteado Simeão e Pós-graduação – Profa. Dra. Fabiana Cristina Frigieri De Vitta. O
Centro de Ciências Humanas foi representado neste grupo pela Presidente da CPA Profa. Dra.
Marisa Aparecida Pereira Santos. Este grupo reuniu-se em inúmeras ocasiões a fim de coletar e
analisar vários documentos relacionados ao assunto.
A elaboração da proposta teve como suporte legal os seguintes documentos:
ƒ
BRASIL. Presidência da República. Lei 9394/96 de 20 de dezembro de 1996. Institui a Lei
de
Diretrizes
e
Bases
da
Educação
Nacional.
Disponível
em
http://www.mec.gov.br/legis/pdf/LDB.pdf Acesso em: 20 de janeiro de 2008.
ƒ
BRASIL. Presidência da República. Lei 10861 de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior. Disponível em http://www.mec.gov.br/
Acesso em: 14 de outubro de 2007.
ƒ
Universidade do Sagrado Coração. Identidade e missão. Bauru: USC, 1998.
87
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
ƒ
Universidade do Sagrado Coração - Pró-Reitoria Acadêmica. (RE) ESTRUTURAÇÃO DA
CARREIRA DOCENTE DA USC: UMA PROPOSTA- elaborado pela Profª. Drª. Regina
Célia Baptista Belluzzo em 2003.
ƒ
Processo N. 002611 do CONSEPE - USC - Aprovado Em: 30.11.2000 - Parecer N. 022/00
- Pró-Reitoria Acadêmica Ir. Alice Garcia de Moraes - Assunto: Plano de Carreira Docente
da USC (a partir do ano de 2001).
ƒ
Processo: Conselho Estadual de Educação de São Paulo. CEE nº: 871/99. Interessado:
Conselho Estadual de Educação. Assunto: Diretrizes para Instituição do Plano de Carreira
para o Magistério de Ensino Superior. INDICAÇÃO CEE N° 14/2000 - CES - Aprovada
em 20-12-2000.
ƒ
Documento da ANDES (associação Nacional dos docentes de ensino superior) com estudos
sobre princípios gerais para um plano de carreira docente.
ƒ
CURRÍCULO Plataforma LATTES - CNPq - http://lattes.cnpq.br/
ƒ
Planos de Carreira Docente das seguintes instituições de ensino superior:
- Universidade Católica de Pernambuco - 2003;
- Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ - 2007;
- REGULAMENTO DA CARREIRA DOCENTE DA PUC Paraná - 2005;
- Plano de Carreira para Magistério Superior da Universidade São Francisco - 2006;
- Documento que descreve pontuação para produção docente da Universidade Federal
de Uberlândia;
- Documento que descreve pontuação para produção docente da Universidade Estadual
Paulista - UNESP;
- Plano de Carreira Docente da Universidade Católica de Goiás;
- Plano de Carreira Docente da FUNDASP - Fundação São Paulo, Mantenedora da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo;
- Plano de Carreira Docente da Pontifícia Universidade Católica de Campinas;
- UNIDERP/Grupo Anhanguera – Mato Grosso do Sul.
Além destes documentos, foi realizado um levantamento da situação atual do Corpo Docente
da USC, relacionando os cargos com a titulação e o regime de trabalho, conforme demonstrado no
quadro 78.
88
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Quadro 78 - Quantidade de docentes da USC (novembro de 200) por faixa, categoria,
titulação e Regime de Trabalho
AUXILIAR 5
MESTRE
ESPECIALISTA
GRADUAÇÃO
TOTAL
AUXILIAR 4
Nº Docentes
24
9
17
50
Nº Docentes
Regime
Integral
Parcial
Horista
Qtde Docentes
3
2
44
1 Professora afastada
Regime
Qtde Docentes
MESTRE
ESPECIALISTA
GRADUAÇÃO
TOTAL
AUXILIAR 3
11
5
0
16
Nº Docentes
Integral
Horista
DOUTOR
MESTRE
ESPECIALISTA
GRADUAÇÃO
TOTAL
AUXILIAR 2
2
19
6
3
30
Nº Docentes
DOUTOR
MESTRE
ESPECIALISTA
GRADUAÇÃO
TOTAL
AUXILIAR 1
1
14
5
0
20
Nº Docentes
DOUTOR
MESTRE
ESPECIALISTA
GRADUAÇÃO
TOTAL
ASSISTENTE 5
DOUTOR
MESTRE
ESPECIALISTA
TOTAL
ASSISTENTE 4
DOUTOR
MESTRE
ESPECIALISTA
TOTAL
ASSISTENTE 3
PÓS-DOUTORADO
DOUTOR
MESTRE
ESPECIALISTA
TOTAL
ASSISTENTE 2
DOUTOR
MESTRE
ESPECIALISTA
GRADUAÇÃO
2
10
3
1
16
Nº Docentes
11
20
2
33
Nº Docentes
3
7
1
11
Nº Docentes
1
8
11
2
22
Nº Docentes
3
4
1
2
Regime
3
12
1 Professora afastada
Qtde Docentes
Integral
2
Parcial
2
Horista
24
2 Professoras afastadas
Regime
Qtde Docentes
Integral
Horista
1
18
1 Professora afastada
Regime
Qtde Docentes
Integral
Horista
5
11
Regime
Integral
Horista
Qtde Docentes
12
21
Regime
Integral
Horista
Qtde Docentes
2
9
Regime
Integral
Horista
Qtde Docentes
10
10
2 Professoras Afastadas
Regime
Integral
Horista
Qtde Docentes
3
7
89
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
TOTAL
ASSISTENTE 1
DOUTOR
MESTRE
TOTAL
ADJUNTO 5
10
Nº Docentes
9
8
17
Nº Docentes
PÓS-DOUTORADO
DOUTOR
MESTRE
TOTAL
ADJUNTO 4
DOUTOR
MESTRE
TOTAL
ADJUNTO 3
PÓS-DOUTORADO
DOUTOR
MESTRE
TOTAL
ADJUNTO 1
DOUTOR
MESTRE
TOTAL
TITULAR 5
LIVRE DOCENTE
DOUTOR
TOTAL
1
7
6
14
Nº Docentes
7
1
8
Nº Docentes
1
4
1
6
Nº Docentes
4
2
6
Nº Docentes
3
9
12
PROFESSOR PESQUISADOR
LIVRE DOCENTE
PÓS-DOUTORADO
DOUTOR
TOTAL
Fonte: Recursos Humanos (2007)
Nº Docentes
2
2
8
12
Regime
Integral
Horista
Qtde Docentes
7
10
Regime
Qtde Docentes
Integral
Horista
4
9
1 Professor Afastado
Regime
Integral
Horista
Qtde Docentes
5
3
Regime
Integral
Horista
Qtde Docentes
2
4
Regime
Integral
Horista
Qtde Docentes
1
5
Regime
Integral
Parcial
Horista
Qtde Docentes
3
2
6
1 Professor Afastado
Regime
Qtde Docentes
Integral
11
Parcial
1
No mês de setembro de 2007, este grupo apresentou à Diretoria da Instituição, o estudo
inicial quando, então, receberam diretrizes a respeito da organização do PCD para a USC.
Com o estudo efetuado, observou-se que a legislação vigente fornece elementos que
permitem assegurar a necessidade de implantar Planos de Carreira nas instituições que ministram
ensino superior, qualquer que seja a sua natureza: universidade, centro universitário, faculdade
integrada, faculdade ou instituto superior.
Verificou-se, também, que o Plano de Carreira é um instrumento de valorização do
magistério constituindo-se em importante elemento de estímulo ao ingresso na carreira e ao
contínuo aperfeiçoamento profissional e pessoal. Sua implementação nas instituições de ensino
superior reflete beneficamente na qualidade dos cursos oferecidos, propiciando o aprimoramento do
90
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
processo educacional e, em sentido mais abrangente, contribui para o avanço da área de Educação
como um todo.
Este documento, denominado Plano de Carreira Docente, foi apresentado como sugestão
final à Equipe Diretiva e Jurídica da USC em junho de 2008. O mesmo encontra-se em processo de
análise e ajustes, mas antecipa das seguintes observações:
ƒ O Plano de Carreira Docente - PCD - regulará as competências, condições de admissão,
demissão, direitos, vantagens, progressão na carreira, deveres e responsabilidades dos
membros do quadro docente da Universidade do Sagrado Coração, mantida pelo
Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, considerando aspectos
relacionados: à formação, publicações e produções científicas, técnicas, pedagógicas,
culturais e artísticas e experiência profissional.
ƒ
As relações de trabalho dos membros do corpo docente da Instituição serão regidas pelos
seus Estatuto e Regimento Geral, legislação educacional e trabalhista vigente no país,
por este Plano e pelas convenções ou acordos firmados na forma da lei.
ƒ
Os cargos ou funções do magistério da USC serão acessíveis a todos quantos satisfaçam
os requisitos neste Plano.
ƒ
Entende-se por funções do Magistério Superior:
1. Docência, que se caracteriza pelas formas e técnicas de produção, sistematização,
socialização do saber científico metodologicamente comprovado e didaticamente
organizado, que obedeçam a processos controláveis e que possibilitem formação
educacional integral e humana.
2. Atividades de pesquisa, extensão, assessoria, planejamento, avaliação e gestão.
ƒ
O docente é um elemento constitutivo e imprescindível da qualidade do ensino, no
processo de ensino-aprendizagem e na mediação entre o currículo e seus destinatários.
ƒ
Os membros do Magistério Superior integram a comunidade acadêmica como um todo e
suas funções acadêmicas devem levar em conta o processo global de educação, segundo
a missão e os princípios da USC.
ƒ
São critérios relevantes para recrutamento, admissão e dispensa dos membros do
Magistério Superior os valores morais, afinidade com objetivos sócio-educacionais e a
perspectiva cristã que caracterizam a origem e a identidade da Instituição.
ƒ
Os membros do Magistério Superior devem ser habilitados, competentes e de
procedimento moral compatível com a missão de educador. Seu ingresso no Quadro de
Carreira do Magistério Superior da USC ocorrerá mediante processo seletivo, conforme
diretrizes gerais estabelecidas em Portaria específica e normas em Editais próprios.
91
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
ƒ
Todos os integrantes do corpo docente serão submetidos à avaliação periódica do
desempenho, em relação ao exercício das funções do Magistério Superior para aferição
de mérito funcional.
ƒ
Cabe ao CONSU - Conselho Universitário, mediante proposta das Pró-Reitorias
Acadêmica e Administrativa, apreciar a regulamentação dos critérios para avaliação
periódica de desempenho docente.
ƒ
O Corpo Docente da USC, regido pelo presente Regulamento, é constituído por
Professores do Quadro Geral de Carreira Docente que se divide em:
I. Professores do Quadro Regular (integrantes do Plano de Carreira);
II. Professores do Quadro Complementar (não integrantes do Plano de Carreira).
o São considerados Professores do Quadro Complementar:
a) Professores Auxiliares;
b) Professores Convidados;
c) Professores Visitantes.
o O Professor Auxiliar é admitido na Instituição para atender às necessidades de
docentes dos cursos em qualquer modalidade de ensino. Para tal, deverá respeitar os
requisitos mínimos de ser portador de diploma registrado de curso superior com
habilitação na área de conhecimento pretendida ou correlata; ser portador de
certificado de cursos de especialização, obtido nos moldes da legislação vigente. Esta
categoria está subdividida nos níveis: especialista, mestre e doutor.
o O Professor Convidado é admitido para integrar o corpo docente da Instituição, a fim
de atender à demanda por profissionais que vêm se destacando em seu campo de
atividade. Sua remuneração, considerando sua qualificação e experiência, poderá não
atender as fixadas pelas exigências do Regulamento do Magistério, mas sim
definidas pelas Reitoria e Pró-Reitoria Administrativa, tendo em vista a análise
individual dos casos.
o O Professor Visitante é admitido para atender a programa especial de ensino,
pesquisa e extensão. Seu contrato será temporário, pelo período de um ano, podendo
ser prorrogado por igual período, cabendo exceção nos casos de convênio com
entidades nacionais ou internacionais, obedecida a legislação trabalhista vigente. Sua
remuneração, considerando sua qualificação e experiência, poderá não atender às
fixadas pelas exigências do Regulamento do Magistério, mas sim definidas pelas
Reitoria e Pró-Reitoria Administrativa, tendo em vista a análise individual dos casos.
92
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
o O ingresso do professor no Plano de Carreira do Corpo Docente da USC ocorrerá no
Quadro Complementar, preferencialmente via seleção externa, e o acesso ao Quadro
Regular, necessariamente, via seleção interna, cujo regulamento e vagas serão
definidos em edital próprio, conforme diretrizes do artigo 7º deste Regulamento.
o São considerados Professores do Quadro Regular:
a) Professores Assistentes:
b) Professores Adjuntos;
c) Professores Associados;
d) Professores Titulares.
Potencialidades
ƒ
Desenvolvimento do Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento do Corpo Docente da
USC (PROCAD-USC), de forma integrada com a pesquisa e extensão e em direção ao
estabelecimento de uma política de valorização desses profissionais.
ƒ
Inovação no processo de reformulação do Plano de Carreira Docente, com o acolhimento
de sugestões de equipe docente organizada para tal.
Fragilidades
ƒ
Em relação ao plano de carreira, até o momento verifica-se certa distorção de salários, ou
seja, docentes enquadrados na mesma categoria com titulação, tempo de serviço e
salários diferentes.
ƒ
Necessidade de definição de uma política institucional para apoio à participação dos
professores em eventos científicos e acadêmicos.
ƒ
Necessidade de análise e reformulação de Política Institucional para a produção
pedagógica, científica, técnica, cultural e artística dos professores.
Considerações gerais
ƒ
A política institucional de incentivo à capacitação do corpo docente está fortalecida
através das ações desenvolvidas no âmbito da Instituição pela Coordenadoria Didática,
mas carece de incremento na política de apoio aos docentes para participação em eventos
científicos e acadêmicos.
ƒ
A política institucional para o Plano de Carreira Docente passa pelo processo de
reformulação após o estudo realizado por equipe da CPA em 2007.
93
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
5.2 Corpo Técnico Administrativo
O corpo técnico-administrativo é constituído de pessoal contratado para as funções nãodocentes, de acordo com a legislação vigente. A relação de trabalho é regida pela legislação
trabalhista. A Universidade dispõe de um regulamento sobre admissão, dispensa e regime
disciplinar.
A admissão dos profissionais do Corpo Técnico-Administrativo é condicionada à existência
de vagas e necessidades dos vários setores da Universidade. O regime de trabalho realiza-se em
conformidade com o previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pela qual se regem
todos os contratos.
São consideradas condições básicas para a seleção e admissão do profissional na USC, os
seguintes passos:
1. Recrutamento externo: divulgação da vaga em jornais, agências de emprego e
universidades.
2. Análise do currículo: do qual devem constar, necessariamente, dados pessoais, formação
acadêmica, experiência profissional, cursos de aperfeiçoamento ou técnico.
3. Avaliação psicológica com entrevista, aplicação de técnicas (teste e exercício de dinâmica
de grupo) e prova teórica para alguns cargos específicos.
4. Encaminhamento de dois candidatos que melhor caracterizam o perfil do cargo para uma
entrevista com o coordenador de setor interessado.
5. Entrevista com o Pró-Reitor Administrativo para definição do valor da remuneração.
6. Exame Médico Admissional e entrevista clínica.
7. Apresentação de documentos necessários para a contratação – RH.
Os quadros 79 a 85 trazem informações sobre a composição do corpo técnico administrativo
da USC, que desenvolveram trabalhos na USC no período de 2007 e 2008.
Quadro 79 - Corpo técnico administrativo
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS - SETOR ACADÊMICO
Ano
Graduação
Pós-Graduação
Graduação/ Pós-Graduação
2007
26
03
29
2008
21
02
23
Fonte: Recursos Humanos (2008)
94
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Quadro 80 - Corpo técnico administrativo
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS - SETOR ADMINISTRATIVO - FINANCEIRO
Ano
ADMINISTRATIVO
FINANCEIRO
2007
36
14
2008
35
13
Fonte: Recursos Humanos (2008)
Quadro 81 - Composição do Corpo-técnico administrativo
NÚMERO TOTAL DE FUNCIONÁRIOS - SETORES
Ano
ACADÊMICO
ADMINISTRATIVO
FINANCEIRO
2007
38
36
14
Fonte: Recursos Humanos (2008)
Quadro 82 - Experiência profissional no Setor
Tempo de Serviço no Setor
ACADÊMICO
Tempo
ADMINISTRATIVO
FINANCEIRO
2007
2008
2007
2008
2007
2008
Até 05 anos
11
20
18
26
05
04
De 06 a 10 anos
07
10
05
05
----
06
De 11 a 20 anos
14
5
10
03
05
----
Mais de 21 anos
06
04
03
01
04
03
Fonte: Recursos Humanos (2008)
Quadro 83 - Experiência profissional na Instituição
Tempo de Serviço na Instituição
ACADÊMICO
Tempo
ADMINISTRATIVO
FINANCEIRO
2007
2008
2007
2008
2007
2008
Até 05 anos
11
20
18
26
05
04
De 06 a 10 anos
07
10
05
05
----
06
De 11 a 20 anos
14
05
10
03
05
----
Mais de 21 anos
06
04
03
01
04
03
Fonte: Recursos Humanos (2008)
Quadro 84 - Experiência profissional na Instituição
Tempo de Serviço no Setor
Setor
Nível de Ensino
ACADÊMICO
Ensino
Fundamental
ADMINISTRATIVO
Ensino
Superior
Ensino
Fundamental
Ensino
Superior
FINANCEIRO
Ensino
Fundamental
Ensino
Superior
Ano
2007
2008
2007
2008
2007
2008
2007
2008
2007
2008
2007
2008
Até 05 anos
----
----
06
08
----
----
11
13
----
----
04
02
De 06 a 10 anos
----
----
07
09
----
----
05
06
----
----
----
----
95
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
De 11 a 20 anos
------Mais de 21 anos
------Fonte: Recursos Humanos (2008)
02
04
04
03
-------
-------
---02
04
01
-------
-------
04
02
04
02
Quadro 85 - Experiência profissional na Instituição
Tempo de Serviço /USC
Setor
Nível de Ensino
Ano
ACADÊMICO
Ensino
Fundamental
2007 2008
ADMINISTRATIVO
Ensino
Superior
2007 2008
Ensino
Fundamental
2007
2008
Ensino
Superior
2007 2008
FINANCEIRO
Ensino
Fundamental
2007
2008
Ensino
Superior
2007 2008
Até 05 anos
----
----
06
08
----
----
11
13
----
----
04
02
De 06 a 10 anos
----
----
07
09
----
----
05
06
----
----
----
----
De 11 a 20 anos
------Mais de 21 anos
------Fonte: Recursos Humanos (2008)
02
04
04
03
-------
-------
08
02
04
01
-------
-------
04
02
04
02
5.2.1 Políticas para capacitação do Corpo Técnico-Administrativo
Quanto às políticas de qualificação, a USC realiza anualmente avaliações de desempenho
para identificar pontos fortes e pontos que precisam de melhorias e busca alternativas de
capacitação ou aperfeiçoamento para os pontos fracos, com programas internos e externos. Os
colaboradores já passaram por programas de desenvolvimento humano na empresa, realizados pelo
Núcleo de Psicologia Organizacional. Também houve a implantação de qualificação técnica em
informática, palestras sobre qualidade de vida dentro das atividades da Semana Interna de
Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT).
5.2.2 Carreira do Corpo Técnico-administrativo
A USC está desenvolvendo projeto para atualizar as descrições de cargos e adequação de
funções do Corpo Técnico Administrativo, a partir da Análise das Habilidades e Competências “CHA” (Conhecimento, Habilidades e Atitudes).
Conforme sugestão da CPA- USC foi estruturada uma Comissão de Estudos sobre o Plano
de Carreira do Corpo Técnico Administrativo que aos vinte e quatro de outubro de dois mil e oito,
realizou sua primeira reunião com a presença dos representantes do CPA e da Comissão de Estudos
sobre o Plano de Carreira do Corpo Técnico Administrativo, presidida pela Coordenadora do CPA,
Profª Marisa Aparecida P. Santos. Na ocasião a Coordenadora da CPA tratou sobre a importância
da organização dessa comissão para a Universidade, como forma de garantir, permanentemente, a
96
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
qualidade e a capacitação do seu Corpo técnico-administrativo mediante a adoção de ações
estratégicas e estruturais delineadas em consonância com a avaliação institucional. O Chanceler Sr.
Rodrigo Rocha, destacou a importância dessa comissão e dos resultados dos trabalhos apresentando,
como sugestão, um cronograma de estudos sobre o Plano de Carreira e Salários com destaque para:
1º Cargos (avaliar, definir e analisar); 2º Avaliação (desempenho, capacitação e treinamento) e 3º
Recompensa (promoção, benefícios e plano de carreira). Ficou estabelecido um cronograma de
reuniões semanais. A comissão é representada pelos funcionários da USC: Elizete Assunção de
Carvalho Azevedo – Presidente, Sonia Gandara da Silva Minutti – Secretária, Luiza Aparecida
Bianchi (membro do Setor Financeiro); Sonia Bianchi Dourado da Silva (membro da Pró-Reitoria
Acadêmica); Márcio Henrique Castilho Cardim (membro do Setor de Informática) e Hudson
Antonio do Nascimento Chaves (membro da Assessoria Jurídica).
O cronograma de expansão do corpo técnico-administrativo ainda não está definido para os
próximos anos, mas há uma atitude de disponibilidade dos dirigentes para atender as necessidades
da Instituição, de acordo com a demanda.
5.2.3 Ações de capacitação desenvolvidas com o Corpo Técnico-Administrativo
1. Capacitação,
em
informática,
para
os
colaboradores
da
USC,
ministrada
pelo
Prof. Élvio Gilberto da Silva (Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas), durante o
primeiro
e
segundo
semestres
de
2007,
atendendo,
aproximadamente,
60 pessoas.
2. Curso de treinamento e desenvolvimento de pessoas, ministrado pela psicóloga Luciana Silva
Zanelato: trabalho em equipe e a inserção do portador de necessidades especiais na USC.
Participaram os colaboradores dos setores: Biblioteca, Lanchonete, Restaurante e Laboratório de
Gastronomia, envolvendo, aproximadamente, 70 participantes, como também 20 pessoas com
necessidades especiais,
3. Treinamento técnico para os colaboradores com deficiências/dificuldades em relação às funções
do cargo.
4. Palestras ministradas durante a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes no
Trabalho),
relação
ao
com
stress
o
intuito
e
de
qualidade
informar
e
de
no
vida
orientar
trabalho,
os
colaboradores
alimentação
em
saudável,
ergonomia, primeiros socorros, legislação e prevenção de doenças ocupacionais.
97
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Potencialidades
ƒ
Designação, pela CPA, de uma Comissão Especial para a análise desta dimensão. Em
seu trabalho a comissão contou com a colaboração de representantes do Setor de
Recursos humanos e a participação de funcionários de vários segmentos administrativos
da Universidade. Para levantamento das informações foram utilizados diversos recursos:
questionários, entrevistas, observação in loco.
ƒ
Para
a
descrição
e
análise
de
cargos,
foram
entrevistados
262
colaboradores. Os dados levantados possibilitaram uma visão mais ampla da política de
cargos e salários adotada pela USC e tiveram um impacto imediato na revisão dos
processos de seleção de pessoal, treinamento e desenvolvimento, segurança no trabalho,
análise de cargos e salários, e principalmente, apontaram para a necessidade de revisão
do plano de carreira do corpo docente e corpo técnico-admistrativo.
ƒ
Priorizou-se uma política de incentivo do corpo técnico-administrativo relativo à sua
participação em eventos, cursos e congressos etc.
Fragilidades
ƒ
A análise dos planos de carreira apontou para a necessidade de revisão de certas
discrepâncias existentes entre os salários dos funcionários, uma vez que, em algumas
situações, funcionários recebem salários muito diferentes para exercer o mesmo cargo ou
a mesma função.
ƒ
Necessidade de redefinição dos critérios para promoção interna e para a evolução da
carreira profissional dos professores e funcionários.
ƒ
Necessidade de agilização na revisão dos planos de cargos e salários, alicerçadas nas
efetivas condições financeiras e realidade da Universidade.
ƒ
Incrementar projetos na área de Educação Organizacional Continuada e Programas de
Integração Pessoal.
Considerações gerais
Os trabalhos da CPA culminaram, a partir de 2008, com os trabalhos de revisão geral dos
Planos de Carreira do corpo técnico-administrativo e corpo docente. O Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) expressa a importância da definição de programas capacitação continuada como
uma ação estratégica em direção às mudanças nas formas de gestão de pessoas, uma vez que nele
destacam-se como metas:
98
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
ƒ
Redefinir uma política de plano de carreira docente, tendo como base o mérito do
processo de qualificação acadêmica, desempenho e produção científica;
ƒ
Definir a descrição de cargos para o corpo técnico-administrativo;
ƒ
Avaliar o perfil do corpo técnico-administrativo e definir uma política de qualificação.
99
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
DIMENSÃO 6 - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, ESPECIALMENTE O
FUNCIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS, SUA
INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA NA RELAÇÃO COM A MANTENEDORA, E A
PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA NOS
PROCESSOS DECISÓRIOS
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB n. 9394/96, art. 56, determinada
que “as instituições públicas de educação superior obedecerão ao princípio da gestão
democrática, assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os
segmentos da comunidade institucional, local e regional”. Sendo assim, a Universidade do Sagrado
Coração garante, em todos os seus órgãos colegiados, a participação dos vários segmentos da IES,
conforme estabelecido em seu Estatuto e Regimento Geral.
Os cursos de graduação da Universidade do Sagrado Coração são organizados em áreas,
coordenados por Centros, podendo manter, na esfera de sua influência cultural, cursos e extensões
de seus cursos e outras atividades regulamentadas pelos órgãos competentes, observadas as
prescrições legais. Suas atividades universitárias, em suas diferentes modalidades, são realizadas
tendo em vista a integração do ensino, da pesquisa e da extensão, a racionalidade de organização, a
plena utilização de recursos materiais e humanos e a flexibilidade de métodos e critérios.
Constituem a Universidade 03 (três) Centros de Graduação:
A. Centro de Ciências Humanas (CCH)
B. Centro de Ciências da Saúde (CCS)
C. Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas (CCESA)
Além dos Centros, a Universidade dispõe de outros Órgãos Auxiliares do ensino, da
pesquisa, da extensão e outros serviços prestados à Comunidade através de outros Órgãos
Suplementares.
A organização administrativa da USC é exercida por dois órgãos principais:
1. Órgãos de Administração Superior:
a) Chancelaria.
b) Conselho Universitário (CONSU).
c) Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).
d) Reitoria.
e) Pró-Reitorias: Pró-Reitoria Acadêmica; Pró-Reitoria Comunitária; Pró-Reitoria
Administrativa; Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.
100
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
2. Órgãos de Administração Acadêmica dos Centros:
a) Diretorias.
b) Conselho de Curso (CONCUR).
c) Coordenadoria de Curso.
d) Coordenadoria Didática.
As competências dos órgãos de administração são definidas no Estatuto da Universidade e
Regulamentos próprios.
6.1 Conselhos da Universidade
A Universidade é administrada com a participação de três Conselhos: Conselho
Universitário (CONSU); Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE); Conselho de
Curso (CONCUN). Suas competências estão definidas no Estatuto da Universidade, assim como a
representatividade da comunidade externa e interna nos órgãos colegiados:
6.1.1 Conselho Universitário
Art. 13 - O Conselho Universitário (CONSU), órgão máximo de natureza normativa,
deliberativa, jurisdicional e consultiva da Universidade é constituído pelos seguintes membros:
I.
II.
Reitor, que o preside;
Vice-Reitor e Pró-Reitores;
III.
1(um) representante da Mantenedora
IV.
Secretário Geral;
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
Diretores dos Centros;
2 (dois) docentes representantes de cada Centro de Graduação e da Pós-Graduação;
2 (dois) representantes da Comunidade;
2 (dois) representantes dos servidores da Universidade;
Representantes discentes da Graduação e Pós-Graduação, escolhidos na forma deste
Estatuto e do Regimento Geral.
§ 1º Os representantes de que tratam os incisos VI e VIII serão eleitos por seus pares; os
representantes de que trata o inciso VII serão designados pelo Reitor, mediante
indicação da comunidade local, e os representantes de que tratam o inciso XI serão
escolhidos na forma deste Estatuto e Regimento Geral.
101
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
6.1.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
Art. 15 - O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), órgão superior que
supervisiona, orienta e coordena o ensino, a pesquisa e a extensão em toda a Universidade, é
constituído pelos seguintes membros:
I.
Reitor, que o preside;
II.
Vice-Reitor e Pró-Reitores;
III.
Secretário Geral;
IV.
Diretores dos Centros;
V.
1 (um) representante da Coordenadoria Didática;
VI.
2 (dois) representantes docentes de cada Centro de Graduação e da Pós-Graduação;
VII.
Representantes discentes da Graduação e Pós-Graduação, escolhidos na forma deste
Estatuto e do Regimento Geral.
§ 1º Os representantes de que trata o inciso VI serão eleitos por seus pares.
§ 2º Os mandatos de que trata o inciso VI serão de 2 (dois) anos, permitida uma recondução.
Os de que tratam os incisos VII serão de 1 (um) ano, vedada a recondução.
6.1.3 Conselho de Curso
Art. 30 - O Conselho de Curso é constituído pelos seguintes membros:
I.
Diretor do Centro, ao qual pertence o curso;
II.
Coordenador do Curso;
III.
Vice-Coordenador, quando houver;
IV.
Um representante docente para cada ano de duração do curso;
V.
Representantes discentes.
§ 1º Os representantes de que trata o inciso IV serão eleitos por seus pares e terão mandato
de 2 (dois) anos, permitida uma recondução.
§ 2º Os representantes discentes de que trata o inciso V serão indicados, obedecida a
proporcionalidade prevista no Estatuto e Regimento Geral da Universidade, e terão o
mandato de 1 (um) ano, vedada a recondução imediata.
§ 3º Juntamente com os representantes, serão eleitos suplentes com mandatos aos deles
vinculados, para substituí-los nas faltas e impedimentos.
102
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
6.2 Representação Docente
A participação do corpo docente nos órgãos colegiados (CONSU, CONSEPE, CONCUR) é
garantida nos documentos legais da Universidade, cujos critérios estão definidos no Estatuto e
Regimento Geral da Universidade.
6.3 Representação Discente
A participação discente nos órgãos colegiados é garantida nos documentos legais da
Universidade e legislação vigente:
6.4 Estatuto da Universidade
Art. 55. O corpo discente terá representação, com direito a voz e voto, nos órgãos
colegiados ou em comissões da Universidade, em conformidade com os preceitos estabelecidos em
leis, neste Estatuto e no Regimento Geral.
§ 1º A representação de que trata este artigo é igual à parte inteira da divisão por 5 (cinco)
do total de membros não-discentes dos Colegiados, Conselhos ou Comissões.
§ 2º Os discentes definidos neste artigo deverão ser indicados pelo órgão máximo de
representação estudantil da Universidade ou pelos Centros Acadêmicos e na falta destes,
por indicação das Diretorias de Centros.
§ 3º É vedado o exercício do mesmo representante estudantil em mais de 1 (um) órgão
colegiado acadêmico.
6.5 Regimento Geral da Universidade
Art. 139 - O corpo discente terá representação, com direito a voz e voto, nos órgãos
colegiados, na forma do Estatuto da Universidade e deste Regimento Geral.
Art. 140 - A representação de que trata o artigo anterior será igual à parte inteira da divisão
por cinco do total de membros não-discentes de todos os colegiados em que ela deva ser feita.
Parágrafo Único - A representação nos órgãos colegiados far-se-á por indicação dos órgãos
de representação estudantil, de acordo com a legislação vigente.
Art. 141 - Juntamente com os representantes, serão indicados seus suplentes com mandatos
vinculados, para substituí-los em suas faltas e impedimentos.
103
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
§ 1º. – O mandato será de 1 (um) ano, permitida uma recondução, mas findará
automaticamente 30 (trinta) dias após a posse dos novos dirigentes do órgão
representado e a eles serão aplicáveis as disposições relativas aos demais membros dos
órgãos colegiados
§ 2º. – É vedado o exercício da representação estudantil em mais de 1 (um) órgão colegiado
acadêmico.
Art. 142 - A conclusão do curso, o trancamento, o cancelamento da matrícula e o fato de o
aluno estar matriculado em menos de 3 (três) disciplinas implicará, automaticamente, em perda de
mandato.
Art. 143 - O exercício ou função de direção dos Diretórios do corpo discente, ou deles
decorrentes, não exonera o estudante do cumprimento de seus deveres escolares, inclusive da
exigência da freqüência às aulas.
6.6 Representação do Corpo Técnico-Administrativo
A participação do corpo técnico-administrativo no Conselho Universitário (CONSU) é
garantida nos documentos legais da Universidade, cujos critérios estão definidos no Estatuto e
Regimento Geral da Universidade da Universidade.
6.7 Reuniões dos Órgãos Colegiados
Os órgãos colegiados da Universidade reúnem-se regularmente para dar parecer sobre os
assuntos de sua competência, conforme necessidades previstas para cada ano letivo.
No quadro abaixo são registradas as reuniões realizadas no período de 2006-2008, pelo
Conselho Universitário e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão:
Quadro 86 - Calendário
REUNIÕES DOS CONSELHOS - 2007/2008
Reuniões
Datas
Reuniões do CONSEPE
11 de junho de 2007
Reuniões do CONSU
18 de junho de 2007
Reuniões conjuntas CONSU/CONSEPE
28 de janeiro de 2008
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
104
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Potencialidades
ƒ
Os Conselhos da Universidade participam de forma ativa nas decisões acadêmicoadministrativas na esfera de sua competência.
ƒ
Os diferentes segmentos da Universidade têm representatividade nos vários
conselhos/órgão colegiados da IES
Fragilidade
As reuniões do Conselho Universitário e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão têm
ocorrido com menor freqüência nos últimos três anos. Estudos estão sendo realizados pelas
instâncias administrativas da Universidade para revisão da composição e competências dos
Conselhos.
Considerações gerais
A revisão da composição/representatividade e competências dos Conselhos torna-se
necessária para a participação democrática dos vários segmentos da Universidade nas decisões
acadêmico-administrativas, respeitadas a organização e hierarquia administrativa da USC.
105
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
DIMENSÃO 07: DESENVOLVIMENTO DA INFRA-ESTRUTURA, CAPACIDADE
INSTALADA E RECURSOS EDUCATIVOS
A Universidade do Sagrado Coração, nos últimos 05 anos, ampliou, consideravelmente, seus
recursos de infra-estrutura, capacidade instalada e recursos educativos, embora, como conseqüência
de fatores político-sociais, não tenha ocorrido aumento no número de alunos na IES. Fatores
políticos externos à Universidade contribuíram para a diminuição de interesse por alguns cursos,
particularmente as Licenciaturas.
7.1 Distribuição do Espaço Físico
Construída sob a forma de blocos (Blocos A a O), a USC oferece espaço físico adequado
para o desenvolvimento de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão e para a acomodação do
seu corpo discente, docente e técnico-administrativo. O quadro 87 representa a adequação do
espaço físico disponível para suas necessidades:
Quadro 87 - Infra-estrutura / USC
1. Área de Terreno à Disposição da USC
114.219,40 m²
2. Área Total Construída
65.330,40 m²
3. Área Construída onde se desenvolvem as Atividades de
Ensino, Pesquisa e Extensão
4. Capacidade total para usuários (alunos e outros)
42.348,00 m²
9.622 lugares
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Observa-se, assim, que número de estudantes (aproximadamente 4.000) e de outros usuários,
não ultrapassa a capacidade total para usuários (estudantes e outros) - 9.622 lugares.
As salas de aula da USC são amplas, arejadas, conservadas e recebem manutenção e limpeza
diariamente. Conforme os quadros 88 e 89 de distribuição do espaço físico, as salas, teatro e
anfiteatros são projetados para atender turmas maiores ou menores, conforme a necessidade para o
desenvolvimento das atividades educacionais e culturais.
106
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Quadro 88 - SALAS DE AULA (Espaço para atividades didático-pedagógicas)
Blocos
Quantidade de Salas Capacidade de alunos
Área total m2
C
17
517
578
D
12
395
462
E
6
307
383
F
4
223
237
G
8
420
430
J
21
1099
1.390
K
5
340
325
L
13
650
962
O
12
538
718
TOTAL
97
4.461
5.449
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Quadro 89 - ANFITEATRO/TEATRO - (Espaço para desenvolvimento de atividades
didático-pedagógicas e atividades culturais promovidas por setores internos ou pela
comunidade externa)
Blocos
Quantidade de Salas Capacidade de alunos Área total m2
ANFITEATROS
5
835
647
TEATRO
1
424
819
TOTAL
6
1.259
1.466
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
7.2 Laboratórios, Clínicas Especializadas, Museus, Núcleos de Apoio e Setores Midiáticos
A USC disponibiliza Laboratórios e Clínicas especializadas para os cursos das diferentes
áreas: humanas, exatas, sociais aplicadas e ciências da saúde. Os laboratórios e Clínicas, de maneira
geral, atendem as necessidades dos cursos. Atualmente a USC tem investido na expansão e
atualização de seus laboratórios, particularmente nos da área da Informática. O Quadro seguinte
apresentar uma visão geral dos Laboratórios e clínicas da USC.
A USC conta com o apoio de Setores Especializados para o desenvolvimento de suas
atividades de ensino e pesquisa na forma de seus museus, núcleos especializados e setores
midiáticos, conforme quadro abaixo:
Quadro 90 - LABORATÓRIOS E CLÍNICAS (Espaço aula prática (Laboratório, Oficina,
Consultório, Clínicas, Núcleo de Prática)
Capacidade
Laboratórios
Bloco
Quant
Área total m2
de alunos
Agência de Publicidade e Propaganda
Agência de Relações Públicas
Laboratório de Arquitetura
G
G
O
1
1
1
20
20
35
67
67
130
107
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Laboratório Controle Físico-químico,
medicamentos e Cosméticos
Laboratório de Análise Físico-química e
microbiológica de alimentos
Laboratório de Alimentos-Bromatológica e
Farmacognosia
Laboratório de Análises e Pesquisas Clínicas
- LAC
Laboratório de Anatomia
Laboratório de Apóio a Pesquisa
Laboratório de Artes Cênicas
Laboratório de Atividade e Recursos
Terapêuticos
Laboratório de Biologia
Laboratório de Biologia Molecular – Área
de pesquisa
Laboratório de Biologia Molecular - LAC
Laboratório de Bioquímica
Laboratório de Comunicação
Laboratório de Enfermagem
Laboratório de Física e Farmacotécnica
Laboratório de Geologia
Laboratório de Histologia I
Laboratório de Histologia II
Laboratório de Histotécnica
Laboratório Herbário – Acervo de Plantas
Laboratório de Estúdio de Fotografia
Laboratório Experimental – Animais
Biotério
Laboratório Fotográfico
Laboratório de Hospedagem
Laboratórios de Informática
Laboratório de Interpretação Radiográfica
Laboratório de Matemática
Laboratório de Nutrição e Gastronomia
Laboratório de Prótese da Clínica Odonto
Laboratório de Psicologia Experimental Skinner
Laboratório de Química
Laboratório de Rádio
Laboratório de Taxidermia
Laboratório de Tecnologia Farmacêutica
Laboratório de Turismo
Laboratório de TV/TV Acadêmica
Laboratório de Zoologia
Laboratório Pré-Clínica I - Odonto
Laboratório Pré-Clínica II - Odonto
Laboratório Pré-Clínica III- Odonto
Museu de peças Anatômicas
Museu de Zoologia
Núcleo de Documentação e Pesquisa
Histórica
Núcleo de Informação sobre deficiência em
Bauru (NIDB)
Sala de Vídeo
Rádio Véritas FM
TV USC – TV Universitária
Universidade Aberta a Terceira Idade
E 17A
1
20
98
E
1
30
195
E 17
1
26
24
GS
1
30
510
C
C
Barracão**
2
1
1
80
5
30
260
42
626
GS
1
14
35
D
1
35
156
D
1
15
90
GS
E5
G 31
GS
E 19
E 15
D7
D9
D
C
G 29
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
15
25
40
40
50
60
48
42
5
9
14
96
193
47
223
168
76
193
187
41
58
99
F
1
5
238
G 41
G 19
F
K
F 17
J
K
1
1
13
1
1
1
1
40
24
263
30
40
35
30
82
67
825
109
48
433
489
L
1
36
205
E3
G23
D
E
G 17
G 39
D1
O
O
K
C
D
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
30
25
5
20
20
40
10
30
30
30
5
10
201
67
41
50
67
88
42
107
108
109
30
121
Casa**
1
25
325
B
1
5
32
E 21
P
G 37
D
1
1
1
1
60
76
356
228
54
30
60**
108
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
(UATI)
Sala de Dança
Clínica de Educação para Saúde (CEPS)
Clínica de Fisioterapia
Clínica de Odontologia
Clínica de Psicologia e Fonoaudiologia
Aplicada
Clínica de Terapia Ocupacional
Centro de Estudos de Língua, Literatura e
Filosofia
Conservatório de Música PIO XII
Empresa Junior
K
GS
K
KeO
1
1
1
20
60
100
200
66
2.637
1.641
3.556
K
1
100
1.339
GS
1
30
341
K
1
10
233
C
C
21
1
238
5
393
21
2349
18.506
TOTAL
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
7.3 Infra-estrutura da Área Administrativa
A Universidade conta com excelente espaço para desenvolvimento de suas atividades
administrativas. Recentemente a USC ampliou seu espaço físico através da construção de estruturas
e instalações modernas. Os espaços construídos são projetados para a excelência no funcionamento
dos cursos e atividades administrativas (Blocos J-K).
Quadro 91 - ÁREA ADMINISTRATIVA (Espaço para atividade administrativa)
Área Administrativa
Bloco
Quantidade
Área total m2
Almoxarifado de produtos químicos
D
1
40
ASSECOM – Assessoria de
E
1
29
Comunicação
Central de Eventos
E
1
273
Centro de Ciências Exatas e Sociais
F
1
231
Aplicadas
Centro de Ciências Humanas
F
1
227
Centro de Ciências da Saúde
G
1
195
Central de Cópias
GS
1
308
Chancelaria
B
1
46
Editora da USC (EDUSC)
K
1
372
Gerência de Marketing
E
1
13
Grupo de Tecnologia - GTUSC
A
1
210
Informações
Vivência
1
9
Prefeitura do Campus
P
1
1.776
Pró- Reitoria Administrativa
B
1
706
Pró Reitoria Comunitária
B
1
105
Pró Reitoria Acadêmica
A
1
387
Reitoria
A
1
376
Livraria
C
1
197
Residência IASCJ
X-Y
1
2.259
Pró- Reitoria de Pesquisa e PósG
1
569
109
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
graduação
TOTAL
8.328
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica/2008
Quadro 92 - OUTRAS INSTALAÇÕES
Setor
Bloco
Quant.
Lavanderia
O
Vivência,
C,K,O
J
1
Cantina/Cozinha/Lanchonetes
Restaurante/Cozinha
Sala de Eventos
Sala dos professores
Quadras Esporte
Setor de Integração e Apoio ao
Graduando (SIAG)
Diretório Central Acadêmico(DCE)
Sala Atlética Da USC
Sanitários
TOTAL
Capacidade
de alunos
Área total m2
65
4
400
196
1
428
1.693
J
F,J,O
L
1
3
2
200
89
313
878
G
1
25
44
G
O 17
Todos
1
1
10
40
15
68
1.627
4.988
1.103
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
7.4 Biblioteca e Setor de Recursos Áudio-Visuais
7.4.1 Espaço Físico
A biblioteca Central da USC funciona em amplo e moderno espaço para o desenvolvimento
de suas atividades. O Setor Áudio-Visual, embora com uma administração central, se faz presente,
com salas de apoio, em cada bloco em que se desenvolvem as atividades da Universidade.
Quadro 93 - Áudio-Visual
Setor
Bloco
Quantidade
Biblioteca
Áudio Visual
TOTAL
A-B
AB – D30 /J
1
3
4
Capacidade
de alunos
450
450
Área total m2
3.569
42
3.611
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
7.4.2 Funcionamento e acervo
A Biblioteca Central “Cor Jesu”, criada em 1953, é órgão suplementar da Universidade do
Sagrado Coração e visa atender a comunidade universitária e a comunidade externa. Está localizada
no campus universitário, alas A e B, pavimentos térreo e superior, com 3.569,65 m2 permitindo fácil
110
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
acesso aos seus usuários. A área destinada à leitura (pavimento superior) está devidamente equipada
com capacidade para 450 pessoas por turno de funcionamento, sendo 45 mesas para estudo
individual, 360 cadeiras para estudo em grupo e 4 salas para estudo em grupo com 8, 23, 6 e 8
cadeiras. Seu horário de funcionamento é de 2ª. à 6ª feira das 7h15 às 22h45h e aos sábados das
7h15 às 13h45 (OBS. Em período de férias e recesso escolar: 2ª a 6ª feira – 8h às 12h – 13h às 17h).
Todo o processo de catalogação, classificação, catálogo de linha de acesso público, controle
de circulação, etc., está automatizado desde 2002. A fim de amenizar os custos e diante da
disponibilidade de mão de obra especializada, optou-se pelo desenvolvimento do software na
própria Universidade, sendo que o mesmo funciona em ambiente Web e se chama Sistema
Bibliotecário. Este sistema pode ser acessado no local, através de 8 terminais de consulta ou pela
internet, através do site da Universidade (www.usc.br/biblioteca), escolhendo o tipo de material
desejado (Livros, Trabalhos científicos, Fitas de vídeo, CDs, DVDs e Slides) e selecionando por
Autor, Título, Assunto ou Tombo. Através do site e nos terminais de consulta o usuário poderá
renovar o material retirado em seu nome após autenticação de senha, assim como sugerir melhorias
e consultar seu histórico de empréstimo. Para manter boas condições de funcionamento, conta com
a cooperação de uma equipe técnica composta por um coordenador, 2 bibliotecárias, 25 auxiliares
de Biblioteca e 3 estagiários e são prestados os seguintes serviços: cursos de orientação para
utilização da Biblioteca; cursos de metodologia para pesquisa científica; visitas orientadas;
orientação para uso do terminal de consulta; empréstimo e consulta de material bibliográfico e
audiovisual; comutação bibliográfica nacional empréstimo entre Bibliotecas; pesquisa bibliográfica
em CD-Rom e no acervo; pesquisa via INTERNET; orientação para Projetos de Pesquisa;
normalização; referências bibliográficas; apoio pesquisas FAPESP; acervo Braille e atendimento
diferenciado a portadores de necessidades especiais.
Hoje, a Biblioteca possui um vasto acervo de livros, periódicos, teses além do material
audiovisual como fitas de vídeo, fitas cassete, compact disc, slides etc. Seu acervo é bastante
expressivo:
Quadro 94 - ACERVO BIBLIOTECA
ACERVO BIBLIOTECA “COR JESU” - 2008
Tipo
Títulos
Exemplares
Livros e Trabalhos Científicos
76.684
119.155
Materiais Audiovisuais
4.361
4.838
1.797 (857 correntes e
Periódicos
96.138 fascículos)
950 interrompidos)
TOTAL
81.045
123.993
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
111
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Manter seu acervo atualizado e com número suficiente de exemplares é uma preocupação
constante da Universidade. Além das obras adquiridas por compra, são recebidas doações de várias
instituições nacionais e internacionais.
O processo de aquisição de novas obras é feito mediante a solicitação e necessidade do
professor e da disciplina. Nos últimos 4 anos a biblioteca adquiriu uma média anual de 2.800
exemplares através de compra e doação. Para manter as obras conservadas, as mesmas são
constantemente enviadas para encadernação e restauração.
7.4.3 Núcleo Áudio Visual: Acervo
Em 1995 o Núcleo Audiovisual passou a fazer parte da Biblioteca. O núcleo possui, hoje,
um número de equipamentos suficiente para o atendimento das demandas de seus usuários.
Quadro 95 - ÁUDIOVISUAL
EQUIMENTOS DO SETOR ÁUDIOVISUAL – 2º SEMESTRE 2008
Descrição
Total
Retroprojetor
41 unidades
Projetores Multimídia
36 unidades
Projetores de Slides
37 unidades
Notebook
10 unidades
TV-Vídeo
20 unidades
CPUs
10 unidades
TV
6 unidades
Rádio
5 unidades
Aparelhos de DVD
7 unidades
Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica (2008)
Potencialidades
A Universidade do Sagrado Coração é considerada um dos mais bonitos projetos
arquitetônicos de Bauru e região. Seu espaço físico foi cuidadosamente planejado para cumprir seus
objetivos de Instituição educacional. Nos últimos relatórios de avaliação e reavaliação de seus
cursos (2007-2008) a USC recebeu, dos avaliadores indicados pelo MEC, os melhores conceitos na
Dimensão que avalia suas Instalações Físicas, recebendo conceitos 4 e 5. Das observações feitas
pelas equipes de avaliação destacam-se como “forças”, nas instalações físicas, os seguintes itens:
ƒ
“a IES tem uma boa organização e disposição dos equipamentos de segurança”;
ƒ
“a biblioteca muito bem estruturada tanto em termos de instalações quanto de serviços
especializados, com ambientes apropriados para estudo individual e atividades em
grupo”;
112
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
ƒ
“a biblioteca disponibiliza consulta informatizada de praticamente todo seu acervo”;
ƒ
“laboratórios equipados com computadores de configuração dimensionada de acordo
com as exigências das atividades de ensino”;
ƒ
“instalações de boa qualidade, com iluminação e ventilação adequadas”;
ƒ
“instalações físicas de fácil acesso a portadores de necessidade especiais, com amplas
rampas de acesso e banheiros adequados”;
ƒ “a IES possui um ativo Comitê de Ética em Pesquisa”.
Fragilidades
Ausência de informação para a comunidade interna e externa sobre as condições de infraestrutura da USC e suas potencialidades para facilitar e desenvolver com qualidade as diversas
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Os docentes, corpo-técnico administrativo não conhecem a real potencialidade da infraestrutura da Universidade. No último relatório ENADE/2007 ficou evidente este desconhecimento.
Considerações gerais
ƒ
Melhorar a comunicação interna e externa para que a comunidade interna e externa tome
conhecimento dos efetivos investimentos que a Universidade fez nos últimos anos para
melhorar seu espaço físico, compra de materiais e equipamento; atualização dos
laboratórios de informática; atualização do acervo bibliográfico conforme as
necessidades dos cursos.
ƒ
Inserção, no PDI, do cronograma de expansão da infra-estrutura para os próximos
períodos.
Pela análise dos dados levantados observa-se que a Universidade do Sagrado Coração
apresenta boas condições de infra-estrutura, embora, como já dito no parágrafo inicial desta
dimensão, o número de alunos não tenha crescido nos últimos anos. Todavia, ações do corpo
diretivo da USC têm conseguido reverter este processo. Mesmo diante das dificuldades a USC, se
por um lado diminuiu o ritmo de seu crescimento, por outro não deixou de priorizar as políticas
fundamentais para melhoria de sua infra-estrutura, capacidade instalada e recursos educativos.
113
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
DIMENSÃO 8 - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE EM RELAÇÃO
AOS PROCESSOS, RESULTADOS E EFICÁCIA DA AUTO-AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
Nesta dimensão serão apresentadas as adequações e as projeções do Projeto de
Desenvolvimento Institucional (PDI), do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), bem como da
política de atuação da Comissão Própria de Avaliação (CPA).
Os critérios para estabelecer as potencialidades, as fragilidades e as considerações gerais,
assim como as recomendações, foram baseados na análise documental e nas propostas de avaliação,
tendo como base, desde o acompanhamento de reconhecimento dos cursos até as adequações dos
processos para atender as exigências básicas do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior
(SINAES) na avaliação institucional.
O SINAES determina que a avaliação institucional deva ocorrer em três segmentos: a
Instituição, os cursos de graduação e o aluno, este por meio do Exame Nacional de Desempenho
dos Estudantes (ENADE). Esse processo, como exigência legal, tem o objetivo de garantir a
continuidade do aperfeiçoamento do desempenho acadêmico, o planejamento da gestão
universitária e a socialização das informações com a sociedade, visando avaliar as projeções do
planejamento, executar mudanças imediatas de estratégias e ajustes de metas.
A proposta do SINAES estabelece a realização de uma auto-avaliação institucional, que
deve ser o ponto de partida de um conjunto de instrumentos do processo global de regulação da
Instituição, com o objetivo de obter a mais ampla e efetiva participação da comunidade interna nas
discussões e nos estudos.
A auto-avaliação, na concepção do SINAES, deve resultar no conjunto de informações sobre
os processos sociais, pedagógicos e científicos e, sobretudo, identificar as causas dos problemas,
possibilidades e as potencialidades. Sendo assim, a auto-avaliação se efetiva como mecanismo
vinculado à função de regulação e auto-regulação, desempenhando as seguintes funções:
ƒ
produzir conhecimentos;
ƒ
pôr em questão a realização das finalidades essenciais;
ƒ
identificar as causas dos problemas e das deficiências;
ƒ
ampliar a consciência pedagógica e a capacidade profissional dos professores;
ƒ
aproximar a Instituição do entorno social e da comunidade;
ƒ
julgar as relevâncias científica e social de suas atividades;
114
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
ƒ
socializar informações que sejam necessárias ao conhecimento do Estado e da
população.
Dessa maneira, o sentido pedagógico da auto-avaliação exige um processo permanente,
visando a construção de uma cultura internalizada nas estruturas e nas ações institucionais e que,
segundo a Lei nº. 10.861/02, que instituiu o SINAES, deve traduzir o perfil e o significado das
instituições por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as
diferentes dimensões institucionais.
A CPA foi constituída em 2004, pela Portaria USC n°35, de 10 de março de 2004 e Lei
10.861/02 que determinou a participação de todos os segmentos da comunidade para condução dos
processos de avaliação internos da Instituição, de sistematização e de socialização das informações
solicitadas pelo INEP.
A política administrativa concebe o planejamento como um conjunto de procedimentos para
tomada de decisões. É um processo de conhecimento e análise da realidade em suas condições
concretas.
Este relatório faz referência aos trabalhos realizados pela CPA/USC em 2007 e 2008. No
ano de 2007 a Comissão elaborou uma síntese de necessidades para serem encaminhadas aos
dirigentes da USC, visando contribuir para a ação de planejamento futuro. Esse documento
denominou-se Síntese das Prioridades 2007/2008.
Dimensão 1
Propostas 2007/2008
Atualização do Histórico. Apresentação dos aspectos filosóficos.
Acadêmico
Reformulação do documento.
Administrativo
Financeiro
CPA
Adequação do Estatuto
Especificação sobre a sustentabilidade financeira
Elaboração do cronograma de sensibilização/ professores/ funcionários e alunos
Dimensão 2
Proposta 2007/2008
Administrativo
Elaboração das
estratégias de
integração dos
professores
horistas
Elaboração das
estratégias de
melhoria da infraestrutura, tendo em
vista a reformulação
das matrizes
curriculares
Elaboração das
estratégias de
melhoria da infraestrutura para
implantação da
Metodologia
Syllabus
Elaboração das
estratégias de
melhoria da infraestrutura para
implantação da
Coordenadoria de
Estágio
Elaboração das
estratégias de
melhoria da
infra-estrutura
para
implantação da
Coordenação
115
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
de Extensão
Orientação
técnica
Professores:
“Plano de ensino”
Coordenadoria
Didática
Orientação
técnica
Coordenadores:
“Diretrizes
Curriculares”
Orientação técnica
Coordenadores:
“Projeto
Pedagógico”
Acadêmico
Adequação das
normas
acadêmicas
Reformulação dos
manuais: monitoria e
Trabalhos de
Conclusão de Curso
(TCC)
SIAG
Reformulação
dos Programas
de nivelamento
e atendimento
extra-classe dos
alunos.
Elaboração do
cronograma de
sensibilização
envolvendo
professores e alunos.
Pós-graduação
Ampliação do processo de divulgação das pesquisas
Orientação
técnica
Professores:
“Diário de classe”
Gerenciamento e
avaliação dos
projetos de
extensão
Atendimento e
sensibilização dos
professores e
alunos
Dimensão 3
Proposta 2007/2008
Acadêmico
Administrativo
Incentivo ao
Elaboração das estratégias de
desenvolvimento de
formação de parcerias estabelecidas
projetos de
com ONGs/instituições públicas.
extensão
Incentivo para
Elaboração das estratégias para
ações
melhoria da infra-estrutura por meio
interdisciplinares
de convênios de cooperação
DICOM
Pós-graduação
Elaboração da
agenda dos eventos
internos
Ampliação do
processo de
divulgação das
pesquisas
Dimensão 4
Proposta 2007/2008
DICOM
Elaboração das estratégias para difundir os canais de informações
Qualificação do processo de comunicação da USC com a sociedade
Dimensão 5
Proposta 2007/2008
Administrativo
Acadêmico
Elaboração das
estratégias para
implantação de
um novo plano
de carreira dos
docentes e do
corpo técnicoadministrativo
Apresentação das
políticas de
capacitação de
Elaboração de
estratégias para
definição sobre os
auxílios ao docente
no desempenho de
suas atividades
didático-pedagógicas
Definição de
políticas para
promoção de
cursos e seminários
voltados à
formação
pedagógica
Definição dos
critérios de
participação dos
Promoção de
cursos e seminários
voltados à
Definição dos
projetos de
capacitação dos
diferentes segmentos
dos funcionários
116
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Coordenadoria
Didática
Recursos
Humanos
Acadêmico
Administrativo
docente e corpo
programas de
formação
técnicointercâmbio cultural
pedagógica
administrativo
para comunidade
acadêmica
Assessoramento aos coordenadores e professores com acompanhamento contínuo e
sistemático da elaboração e execução dos programas de aprendizagem
Reformulação do plano de carreira dos docentes e do corpo técnico-administrativo
Dimensão 6
Proposta 2007/2008
Divulgar e orientar sobre os critérios de funcionamento, representação e
autonomia dos conselhos acadêmicos.
Atualização e adequação dos documentos: Estatuto,
Regimento e Organograma institucional.
Dimensão 7
Proposta 2007/2008
Administrativo
Apresentação no PDI dos critérios sobre para os recursos financeiros para o processo de manutenção e
conservação das instalações físicas.
Estabelecimento de critérios sobre os recursos financeiros para o plano de manutenção e conservação dos
equipamentos.
Estabelecimento de critérios sobre os recursos financeiros para o regulamento de reserva e distribuição de
equipamentos de informática, audiovisuais e multimídia
Estabelecimento de critérios sobre os recursos financeiros para o plano para organização e reprodução de
materiais didáticos.
Estabelecimento de critérios sobre os recursos financeiros para o apoio logístico para atividades acadêmicas.
Administrativo
CPA
Dimensão 8
Proposta 2007/2008
Análise de possibilidades para efetivar os resultados da avaliação da CPA no
planejamento estratégico
Compartilhamento das informações com a comunidade acadêmica
Dimensão 9
Proposta 2007/2008
Administrativo
SIAG
Análise das possibilidades para efetivar recursos para os programas de atendimento aos
alunos
Operacionalização de Promoção de
Operacionalização de Operacionalização de
integração com
mecanismos para oferta mecanismos para
mecanismos para
interação efetiva entre os alunos
de orientação e
apoio
egressos
aluno e professor,
psicopedagógico para encaminhamento
117
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Acadêmico
desenvolver
atividades com
alunos
Divulgação das
condições
institucionais para os
discentes
profissional
entre aluno e aluno
Divulgação do sistema
acadêmico
Divulgação de
bolsas acadêmicas
Dimensão 10
Proposta 2007/2008
Administrativo
Estabelecimento no PDI das
condições para
compatibilização das verbas
para o ensino/ pesquisa/
extensão com o orçamento
previsto.
Estabelecimento no PDI das
condições para a locação de
recursos para manutenção das
instalações e atualização de
equipamentos e materiais.
Estabelecimento no PDI das
condições para alocação de
recursos para capacitação de
pessoal.
8.1 A avaliação institucional - 2007
A avaliação educacional, concebida pela Universidade, tem como característica fundamental
ser o meio de mudança e transformação na direção de uma educação comprometida com as
necessidades sociais, exigências profissionais e o desenvolvimento pleno do ser humano. O
processo foi construído na Instituição em conformidade com a Lei nº 10.681/2004 que criou o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
Os procedimentos de auto-avaliação partem dos princípios da globalidade, considerando
todas as atividades institucionais; da participação explícita dos docentes, discentes, garantindo uma
visão ampla da avaliação; da continuidade, definindo o processo como permanente e contínuo; da
visibilidade na garantia à comunidade acadêmica do conhecimento do processo de avaliação; e dos
objetivos, princípios, recursos metodológicos e resultados.
O Plano de Ação da CPA 2004-2006 considerou como uma de suas prioridades, apoiar o
processo de reformulação da Avaliação de Desempenho do Corpo Docente e Discente, à época
realizada regularmente, mas sem sistematização.
Como fruto deste acompanhamento e apoio da CPA, foi instituída a Subcomissão 14 Instrumentos de Avaliação, formada por uma equipe que conduziu os trabalhos de Avaliação de
Desempenho do Corpo Docente, Cursos e Infra-estrutura no ano de 2007.
118
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Proposta feita pela CPA
Os trabalhos foram iniciados ainda no primeiro semestre de 2007, visando à aplicação dos
questionários de avaliação no final do segundo semestre do mesmo ano. Em outros momentos, o
preenchimento de questionários avaliativos pelos alunos era efetuado de maneira on-line no ato da
matrícula, por amostragem. Esse sistema mostrou-se muito bom, no aspecto infra-estrutura, porém
ineficaz quanto aos docentes, acontecendo situações em que vários professores não foram avaliados
ou, se foram, por uma quantidade inexpressiva de alunos, talvez devido a característica do sistema
de créditos da Instituição, pelo qual os alunos tem mais flexibilidade na confecção de suas
matrículas.
Dessa maneira, o grupo decidiu que a avaliação seria realizada por meio de questionários
escritos aplicados em salas de aulas, visando abranger uma quantidade maior de alunos, visto que
não seria amostragem e sim aplicado em todos os alunos que estivessem em salas de aulas da USC
no dia previsto. Ficou decidido, também, que os questionários seriam aplicados aos alunos por
funcionários da Instituição. Estes foram submetidos a um treinamento oferecido pela Presidente da
CPA.
A aplicação da pesquisa, realizada no dia 13 de novembro de 2007, decorreu com muita
tranqüilidade atendendo às expectativas da equipe e da coordenação da CPA.
Os alunos respondiam a três questionários, conforme os Quadros 96, 97 e 98.
Quadro 96 - Questionário Docentes
Questão
Descrição
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Apresentou o programa da disciplina.
Criou clima favorável para a participação do aluno.
Preparou bem as aulas.
Relacionou-se bem com a turma.
Foi pontual (inicio e término das aulas).
Apresentou domínio, clareza e atualização no conteúdo da disciplina.
Redigiu e enunciou as questões da avaliação de maneira clara e adequada.
Impôs ritmo e bom aproveitamento do tempo na aula.
Atendeu as dúvidas dos alunos.
Foi coerente entre o que disse e o que fez em classe.
Respeitou o aluno enquanto pessoa.
Desempenho geral do professor.
Quadro 97 - Questionário Cursos
Questão
1
Descrição
Tempo de duração previsto para o curso (carga horária).
119
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Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
2
3
4
5
6
7
8
9
A seqüência das disciplinas no currículo.
O total de disciplinas de Formação Básica.
O total de disciplinas de Formação Específica.
O total de disciplinas de Formação Complementar.
Integração do curso com a pesquisa.
Integração do curso com a extensão.
O nível de comprometimento do coordenador com o curso.
Avaliação geral do curso.
Quadro 98 - Questionário Infra-estrutua
Questão
Descrição
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Biblioteca
Laboratórios específicos do curso
Laboratórios de informática
Salas de aula
Recursos didáticos
Restaurante Universitário
Clínicas
Sanitários
Avaliação geral da infra-estrutura
As respostas possíveis para cada uma destas questões foram definidas de acordo com a
seguinte classificação:
1 – Plenamente Insatisfatório
2 – Insatisfatório
3 – Satisfatório
4 – Plenamente Satisfatório
Resultados
Uma grande inovação, neste novo modelo, foi a apresentação dos resultados. Estes foram
disponibilizados pelo GTUSC – Grupo de Tecnologia da USC – no Sistema Acadêmico da USC,
podendo ser consultados na tela do computador ou impressos.
É importante observar que o método de apresentação dos resultados ficou bastante
apropriado, pois o acesso aos mesmos é rápido, prático e de fácil manuseio, bastando apenas uma
senha para o referido Sistema. Estas senhas são fornecidas a todos os membros da Administração da
Universidade, Diretores de Centro e Coordenadores de Cursos.
120
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
O método anterior de divulgação consistia na confecção e entrega de um CD-ROM, com
todos os resultados, para cada Centro e estes se encarregavam de compartilhar com os
Coordenadores. Neste novo método há muito mais flexibilidade, como por exemplo, o fato de que
os resultados podem ser acessados em qualquer computador dentro da USC.
Os resultados, dentro do Sistema Acadêmico, estão dispostos em um menu especialmente
dedicado para isto: Avaliação de Infra-estrutura, Curso e Docente 2º/2007. Dentro deste menu,
encontram-se as seguintes subdivisões: Avaliação por Curso; Avaliação por Questão; Avaliação de
Docente, por Docente e Questão; Avaliação de Docente Geral; Avaliação de Docente, por Curso,
Docente e Questão. Cada uma destas subdivisões apresenta outros itens:
Avaliação por Curso: Avaliação do Curso pelo Aluno 11/2007, que fornece um relatório
dividido por curso com os totais de alunos respondentes; Avaliação da Infra-estrutura pelo Aluno,
cujo relatório resultante é dividido por curso e total de alunos; Avaliação do Professor pelo Aluno,
dividido por curso e o número total de alunos que avaliaram professores; Avaliação do Curso pelo
Professor, dividido por curso com os totais de professores respondentes; Avaliação da Infraestrutura pelo Professor, dividido por curso e total de professores do curso; Auto-avaliação do
Professor, dividido por curso e total de professores do curso;
Avaliação por Questão: Avaliação do Curso pelo Aluno 11/2007, que fornece um único
relatório com o total geral de alunos respondentes para os itens referentes a cursos; Avaliação da
Infra-estrutura pelo Aluno, um único relatório contendo itens relacionados à infra-estrutura e total
geral de alunos; Avaliação do Professor pelo Aluno, único relatório contendo o total geral de
respondentes para os itens referentes aos Professores; Avaliação do Curso pelo Professor, único
relatório com o total geral de professores respondentes para os itens referentes a cursos; Avaliação
da Infra-estrutura pelo Professor, relatório único contendo itens relacionados à infra-estrutura e total
geral de professores; Auto-avaliação do Professor, relatório único com o total de professores
respondentes e itens referentes a professores;
Avaliação de Docente, por Docente e Questão: em uma caixa de múltipla escolha é
apresentada uma lista de todos os docentes da Universidade. Para visualizar a avaliação de um
professor, basta escolhê-lo na lista e é apresentado um único relatório com os itens relativos aos
professores e o total de alunos que o avaliaram;
Avaliação de Docente Geral: relatório único composto por todos os docentes da Instituição e
um indicativo unitário, para cada professor, do total de respondentes e uma média de todas as suas
pontuações;
Avaliação de Docente, por Curso, Docente e Questão: em uma caixa de múltipla escolha é
apresentada uma lista de todos os cursos da Universidade. Para visualizar a avaliação de um curso,
121
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
basta escolhê-lo nesta lista e é apresentado um relatório por professor que atuou no curso com os
itens relativos a professores e total de alunos respondentes.
Todos estes relatórios apresentam o mesmo padrão de respostas, ou seja, para cada questão:
identificação, descrição, quantidade de respostas, médias das respostas, desvio-padrão, porcentagem
de respostas relativas ao primeiro escore, porcentagem de respostas relativas ao segundo escore;
porcentagem de respostas relativas ao terceiro escore; porcentagem de respostas relativas ao quarto
escore; limite inferior do intervalo de respostas (média menos um desvio-padrão) e limite superior
do intervalo de respostas (média mais um desvio-padrão).
Conclusão
Constam no Plano de Ações da CPA 2006-2007 as metas: discutir os resultados da
avaliação com o Corpo Docente e sistematizar os resultados no decorrer do processo de autoavaliação. Neste sentido, pode-se afirmar que ambas foram atingidas, pois a socialização dos
resultados permitiu a discussão proposta e, sem dúvida, o processo ganhou muito no aspecto
sistematização, principalmente no que diz respeito à socialização dos resultados.
Os resultados desta avaliação dos docentes, cursos e infra-estrutura podem ser vistos por
duas óticas: institucional e individual.
A institucional, que se encontra relacionada à interação do corpo docente em incentivá-lo a
opinar sobre a infra-estrutura e organização dos cursos, infra-estrutura da Instituição, e sobre seu
próprio desempenho, permitindo o levantamento de necessidades de atualização/adequação dos
conteúdos, visando às exigências do mercado.
Quanto à individual, as questões foram bastante objetivas permitindo que os alunos
opinassem sobre sua pontualidade, assiduidade, didática, conhecimento do assunto, atenção aos
alunos no esclarecimento de dúvidas, enfim, suas qualidades como docente, que influenciam
diretamente na manutenção e/ou aprimoramento deste profissional.
Subsídios da CPA para a avaliação institucional - 2007
Com base nos resultados apresentados pelos alunos que prestaram o processo de avaliação
ENADE, nos três anos anteriores a 2007, resultados estão expressos no quadro abaixo, a CPA,
elabora como sugestão uma proposta de formulário para orientar os professores na análise do
desempenho dos alunos.
122
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Quadro 99 - Desempenho ENADE
CURSOS – ENADE
Administração
Ciências Biológicas
Ciências da Computação (Bach)
Educação Artística Artes Cênicas
Enfermagem e Obstetrícia
Farmácia
Filosofia
Fisioterapia
Fonoaudiologia
Gastronomia
Geografia
História
Jornalismo
Letras
Matemática
Música - Regência
Nutrição
Odontologia
Pedagogia
Psicologia
Publicidade e Propaganda
Química
Relações Públicas
Secretariado Executivo*
Terapia Ocupacional
Tradutor
Turismo
o
2004
2005
2006
3
3
3
3
4
4
5
-
3
3
4
3
4
3
3
4
3
-
3
3
3
3
2
3
3
3
PROPOSTA 1: PERCEPÇÃO DO DOCENTE SOBRE OS RESULTADOS DO
ÚLTIMO ENADE
ENADE – Exame instituído pela Lei 10681/2004 com objetivo de “Assegurar processo nacional de
avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho
acadêmico de seus estudantes” (2005,p.5)1
Material de análise: Relatório dos resultados (último ENADE)
Atividades:
1
ƒ
Analisar o desempenho dos alunos do curso nas disciplinas ministradas.
ƒ
Sugerir melhorias para a disciplina.
INEP-SINAES -Relatório Síntese – Área de Pedagogia – ENADE/2005.
123
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Questões:
Quais os fatores que justificaram as notas dos ingressantes e dos concluintes?
Quantas questões foram relacionadas a(s) disciplinas(s) que você ministra?
Concluindo, em 2007, a CPA encaminhou aos coordenadores a proposta de subsídios para
definição do perfil do corpo docente.
o
PROPOSTA 2: SUBSÍDIO PARA DEFINIÇÃO DO PERFIL DO CORPO DOCENTE
1 - IDENTIFICAÇÃO
Curso(s):
Disciplina(s):
Forma de ingresso na USC
ANO DE INGRESSO:
Qual(is) critério(s) para o seu ingresso na USC?
( ) concurso
( ) entrevista
( ) avaliação de currículo
( ) indicação
Formação
a) Curso de graduação:
Ano de conclusão:
b) Especialização:
Ano de conclusão:
c) Mestrado:
Ano de conclusão:
d) Doutorado:
Ano de conclusão:
Recebeu ou tem recebido incentivo da USC para realizar sua pós-graduação?
Sim ( ) Não ( )
Que tipo de incentivo? ____________________________________________________
Experiência (acadêmica e profissional)
Tempo de Magistério superior
Anos
Tempo de exercício no magistério superior e na própria IES
Anos
Tempo de magistério no ensino fundamental e médio
Anos
Tempo de exercício fora do magistério
Anos
Atividades desenvolvidas fora do magistério
Políticas de capacitação no âmbito do curso
Você já participou ou tem participado de:
( ) programas e/ou projetos (Pesquisa e/ou Extensão) existentes na USC e/ou outras instituições. Quais? e Quando?
( ) disciplinas isoladas e/ou cursos de graduação oferecidos pela USC. Quais? e Quando?
124
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
( ) eventos especificamente voltados às necessidades de conhecimento. Quais? e Quando?
( ) aprimoramento do corpo docente e da realização da missão e valores da USC. Quais? e Quando?
2 PUBLICAÇÕES E PRODUÇÕES
Publicações - Últimos 3 Anos (2004 a 2007)
Artigos publicados em periódicos científicos na área
Artigos publicados em periódicos científicos em outras áreas
Livros ou capítulos de livros publicados na área
Livros ou capítulos de livros publicados em outras áreas
Trabalhos publicados em anais (completo)
Trabalhos publicados em anais (resumos)
Trabalhos de livros, capítulos de livros ou artigos publicados
Unidades
Unidades
Unidades
Unidades
Unidades
Unidades
Unidades
Publicações - Últimos 3 Anos (2004 a 2007)
Propriedade intelectual depositada
Propriedade intelectual registrada
Projetos e/ou produções técnicas, artísticas e culturais
Produção didático-pedagógica relevante, publicada ou não
Unidades
Unidades
Unidades
Unidades
Seu(s) trabalho(s) tem sido utilizado(s) nas atividades de ensino do seu curso?
Sim ( ) Não ( )
Corpo Docente: atuação nas atividades acadêmicas
Dedicação ao curso
Carga horária
Regime de Trabalho
Integral (
)
Parcial ( )
Horista ( )
Horas Semanais de trabalho
8.2 Subsídios da CPA para a Avaliação Institucional - 2008
Em 2008, o foco da avaliação acadêmica foi a aplicação da Metodologia Syllabus, por ter
representado para Instituição uma estratégia de referência importante no aspecto inovador e no
investimento para garantir melhor qualidade de formação aos seus universitários.
Assim, estão relacionados a seguir os relatórios parciais do processo de implantação,
adotado como procedimento institucional, para diagnosticar se a escolha e as decisões
metodológicas e didáticas feitas encontravam respostas em valores e pressupostos epistemológicos
coerentes.
Os professores receberam o formulário abaixo para ser preenchido e levá-lo para as reuniões
realizadas por curso, em que debatidas e orientadas sobre as dúvidas surgidas.
125
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
AVALIAÇÃO - Modelo Pedagógico Syllabus/2008
Reunião
Data:__/__/2008
Local:
Participação: Professores das Disciplinas Syllabus do curso: __________________________________
Objetivo: Melhorar os seus processos no desenvolvimento da metodologia.
Material
para
Leitura
prévia
A qualidade do material introduzido por aula tem
sido um facilitador para participação do aluno?
A quantidade de material introduzido tem
contribuído para a compreensão do conteúdo
abordado em cada semana?
TS ( ) PS ( ) PI ( ) TI ( ) NU ( )
TS ( ) PS ( ) PI ( ) TI ( ) NU ( )
A forma que você utiliza a leitura prévia durante
a aula tem sido?
TS ( ) PS ( ) PI ( ) TI ( ) NU ( )
Destacar pontos fortes do Modelo
Destacar pontos fracos Modelo
Sugestões de melhorias
Primeiro Relatório Parcial – Coordenadoria de Ensino
Janeiro 2008- Etapa inicial de implantação
A Coordenação da Plataforma Syllabus responsabilizou-se por cadastrar todas as disciplinas
oferecidas aos calouros, no 1º semestre de 2008. Atualmente, a Plataforma Syllabus disponibiliza 96
disciplinas cadastradas, totalizando 158 turmas de alunos calouros. Para isso, foram criadas na
Plataforma as seguintes categorias:
ƒ
Disciplinas
Básicas:
foram
cadastradas
15
turmas
referentes
às
disciplinas
“Comunicação e Expressão” e “Métodos e Técnicas de Pesquisa”. Essas disciplinas
estão presentes em todas as grades curriculares dos cursos de graduação da USC.
ƒ
Disciplinas
Pedagógicas:
foram
cadastradas
as
disciplinas
“Psicologia
do
Desenvolvimento Humano e da Aprendizagem” e “Organização da Educação Básica”,
presentes nos cursos de Licenciatura da USC.
ƒ
Disciplinas Comuns do Centro de Humanas: foram cadastradas 3 turmas da disciplina
“Antropologia”.
ƒ
Disciplinas Comuns do Centro de Exatas e Sociais Aplicadas: foram cadastradas as
disciplinas “Realidade Socio Econômica Política Brasileira” e “Cálculo: Limite e
Derivada”
126
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
ƒ
Disciplinas Comuns do Centro de Saúde: foram cadastradas 18 turmas das seguintes
disciplinas “Anatomia Humana”; “Biologia Celular e Molecular”; e “Embriologia e
Histologia”.
ƒ
Cursos -2008: Nessa categoria foram cadastrados os seguintes cursos:
o Administração (4 disciplinas)
o Arquitetura e Urbanismo (5 disciplinas)
o Ciências Biológicas (1 disciplina)
o Ciências da Computação (4 disciplinas)
o Educação Artística - Artes Cênicas (4 disciplinas)
o Enfermagem e Obstetrícia (3 disciplinas)
o Engenharia Química (8 turmas correspondentes às disciplinas “Física Cinemática e
Dinâmica”; “Laboratório de Física I”; e “Química Geral”)
o Estética e Cosmetologia (8 disciplinas)
o Farmácia (1 disciplina)
o Fisioterapia (3 disciplinas)
o Gastronomia (7 disciplinas, sendo que cada uma com duas turmas: diurno e
noturno)
o História (3 disciplinas)
o Jornalismo (3 disciplinas, sendo que uma delas com duas turmas)
o Letras (4 disciplinas)
o Matemática (2 disciplinas)
o Música (10 disciplinas)
o Nutrição (2 disciplinas)
o Odontologia (5 disciplinas)
o Psicologia (4 disciplinas, sendo que cada uma com duas turmas: diurno e noturno)
o Publicidade e Propaganda (3 disciplinas)
o Química (5 disciplinas, sendo que uma delas com duas turmas)
o Relações Públicas (3 disciplinas, sendo que uma delas com duas turmas)
o Tecnologia de Açúcar e Álcool (5 disciplinas)
Informações complementares
ƒ
Cadastramento do código de inscrição, utilizando o mesmo código referente a cada
disciplina, estabelecido pela Pró-Reitoria Acadêmica.
ƒ
Definição de 2Mb para o tamanho de upload de arquivos.
127
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
ƒ
Cadastramento dos professores nas disciplinas correspondentes, ministradas no semestre.
Apenas o professor cadastrado como responsável está autorizado a fazer edições na
disciplina.
ƒ
Cadastramento dos coordenadores de curso, como “professores ocultos”, para que eles
pudessem visualizar e acessar todas as disciplinas referentes ao seu curso.
Para auxiliar a Coordenadoria Didática e a Coordenação da Plataforma Syllabus, o corpo
diretivo da USC solicitou ao Gerente de infra-estrutura de TI do GTUSC para designar um
funcionário competente para oferecer apoio técnico aos professores e alunos sobre problemas e
dúvidas sobre a Plataforma. Dessa forma, o funcionário Thiago Macedo Silvestre, graduando do
curso de Ciências da Computação passou a compor a equipe de apoio ao Modelo Pedagógico
Syllabus.
Essa equipe incluiu uma categoria na Plataforma Syllabus intitulada “Informações gerais
para professores”, com o objetivo de criar mais um canal de comunicação entre os professores,
Coordenadoria Didática Coordenação da Plataforma. As principais informações inseridas nessa
categoria foram: Modelo do Plano de Aula; Tutorial de como inserir materiais; Tutorial em formato
de vídeo, sobre como obter informações dos alunos por meio dos “Relatórios” gerados pela
Plataforma; Lista das perguntas mais freqüentes sobre o Modelo Pedagógico Syllabus e suas
respectivas respostas; e Modelo de termo de cessão de direitos autorais.
Os professores que ainda não estavam lecionandos para os calouros solicitaram à PróReitoria Acadêmica para que pudesse utilizar também a Plataforma Syllabus como apoio às aulas.
Ao receber a autorização, a equipe de apoio à Plataforma realizou o cadastro dos cursos, disciplinas
e professores que fizeram a solicitação. O mesmo ocorreu com quatro cursos da Pós-Graduação.
Dessa forma, a auto-avaliação institucional, realizada pela CPA, ao diagnosticar lacunas a
serem preenchidas, aferir resultados alcançados e identificar necessidades de mudanças, cumpre
com sua finalidade.
Potencialidades
ƒ
Modelo institucional de gestão que permite estabelecimentos de estratégias para
construção e re-construção de condutas, visando qualidade no ensino, na pesquisa e na
extensão;
ƒ
Planejamento institucional com a participação da comunidade acadêmica;
ƒ
Decisões tomadas com base em diagnósticos;
ƒ
Postura ética para a resolução de problemas;
128
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
ƒ
Procedimentos avaliativos dos processos sociais, pedagógicos e científicos da
Instituição;
ƒ
Ações da CPA pautadas na participação e autonomia de seus membros;
ƒ
Atuação pertinente com o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior.
Fragilidades
ƒ
Na avaliação da Dimensão Planejamento e Avaliação do Processo Resultado e Eficácia
da Auto-avaliaçaõ Institucional a CPA percebe a necessidade de rever seu projeto nas
diversas dimensões;
ƒ
A sensibilização e conscientização de participação, junto o corpo-administrativo e
alunos, em relação aos trabalhos da CPA necessita ser melhorado.
Considerações Gerais
A auto-avaliação institucional, nos dois últimos, registra boa participação da comunidade
acadêmica nas ações de planejamento, permitindo concluir que houve uma evolução crescente nesse
processo.
No histórico da USC há registros de outras ações envolvendo a avaliação da Instituição.A
partir 1996, com o 1º Ciclo de Estudos e Debates, promovido pela Associação de Docentes da
USC (ADUSC) contou com a participação acadêmica. Essa iniciativa foi reestruturada em 1997,
com do Programa de Avaliação Institucional da USC (PAIUSC) que tinha como base as propostas
de apoio no Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB). A partir
de 2004, em decorrência da criação da CPA, esse processo foi fortalecido ainda mais.
A CPA, em seus relatórios, indicou a necessidade de estabelecer maior integração entre os
coordenadores dos cursos da graduação, sugerindo um calendário de reuniões mensais com os
coordenadores. A solicitação foi atendida pelos dirigentes. Dessa forma, desde 2007, sob a
responsabilidade da Coordenadoria Didática, foi desenvolvido um Programa, visando aprimorar
estudos sobre o processo de adequação dos Projetos Pedagógicos de Cursos, em conformidade com
o contexto das Diretrizes Curriculares.
129
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
DIMENSÃO 9 - POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES
Ao longo de sua história a Universidade do Sagrado Coração acumula anos de experiência
no atendimento aos seus alunos. A CPA constata na leitura documental do Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), Projeto Pedagógico Institucional (PPI),Projeto Pedagógico
dos Cursos (PPC) que este acompanhamento sofreu um processo de renovação nos dois últimos
anos.
A missão de formação humanístico-católica e a preocupação de preparação de seus alunos
para estudos acadêmicos, com a convicção de que é preciso formar antes o homem – sujeito
espiritual, eticamente inserido na sociedade, cidadão contextualmente histórico que, de posse do
conhecimento, auxilie o desenvolvimento da comunidade, estabeleceu o Setor de Apoio e
Integração dos Graduandos – (SIAG), ligado a Diretoria de Comunicação de Marketing. Seus
principais objetivos são:
ƒ
Integrar o aluno na vida universitária, acompanhar os alunos dos diversos cursos de
graduação proporcionando-lhes um atendimento individualizado, seja em relação aos
estudos, às questões de ordem pedagógica, psicológica e espiritual, ou de outra natureza,
ƒ
Promover atividades acadêmico-culturais que estimulem o aluno a utilizar os
conhecimentos adquiridos nos cursos em benefício da comunidade, ser o elo de
comunicação entre o corpo docente, a Administração Geral da Universidade
(Chancelaria, Reitoria, Centros e Coordenadorias de Curso) e a comunidade externa.
A CPA constatou que dentre as atividades desenvolvidas, nestes dois últimos anos, são
destacadas o apoio à Comissão do Processo Seletivo na organização do evento, através de:
divulgação dos cursos da Universidade nas escolas e cursos preparatórios de Bauru e região;
organização de feiras de divulgação; recepção dos calouros durante a realização das Provas, a
organização de atividades de recepção do aluno calouro (Semana do Calouro) e acompanhamento
do aluno durante sua permanência na Universidade; organização anual do Encontro de Pais e
Familiares dos alunos; agendamento e acompanhamento de visitantes/estudantes da comunidade
externa para visitas à Universidade, promoção e divulgação de eventos ou atividades culturais, de
datas comemorativas e campanhas educativas promovidas pela Universidade.
130
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
9.1 Programas de acompanhamento educacional - NIVELAMENTO - USC/2008
Em continuidade à sua Política de Atendimento aos Estudantes a USC desenvolveu o
Projeto de Nivelamento de Comunicação e Expressão.
Justificativa do Projeto: Os resultados dos últimos ENADEs têm revelado que o aluno
universitário, ingressante ou concluinte, apresenta elevado grau de dificuldade no tocante à leitura e
à escrita. Assim, preocupados com a melhora da qualidade da compreensão e produção textual que
resultaria num melhor desempenho desse aluno, o SIAG propõe, em parceria com alguns
professores de Comunicação e Expressão da USC, um projeto de resgate de leitura crítica e de
escrita em nível acadêmico.
Objetivo Geral: Desenvolver habilidades que permitam ao universitário (ingressante ou veterano)
realizar leituras em nível crítico-interpretativo e produzir textos argumentativo-científicos que
revelem sua capacidade de articular os mecanismos de textualidade.
Objetivos Específicos:
ƒ
Propiciar meios para que o aluno participante do projeto detecte seu potencial como
leitor-escritor.
ƒ
Propor leituras em nível de dificuldade gradativo que permitam o desenvolvimento do
potencial interpretativo.
ƒ
Apresentar caminhos de leitura que viabilizem distinguir idéias principais e secundárias.
ƒ
Discutir e interrelacionar as idéias principais destacadas nos textos.
ƒ
Analisar Artigos de Opinião e diferenciá-los da notícia.
ƒ
Produzir artigos de opinião.
ƒ
Realizar leitura crítica dos textos produzidos.
Público Alvo Inicial: alunos da disciplina Comunicação e Expressão ou qualquer aluno de outras
disciplinas/cursos que se interessem em participar do Projeto.
Estratégias de Trabalho:
ƒ
Realização de atividade-diagnóstica na segunda semana de aula da disciplina
Comunicação e Expressão.
ƒ
Explicação do Projeto para todos os participantes da disciplina Comunicação e
Expressão, destacando a importância deste projeto para o crescimento acadêmico dos
alunos.
131
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
ƒ
Apresentação dos horários de desenvolvimento do projeto e convite à participação de
todos, uma vez que a participação efetiva neste projeto será computada como horas para
as Atividades Acadêmicas e Culturais e até um ponto a mais na média final.
ƒ
Convite especial para os alunos que apresentaram um desempenho insuficiente na
atividade-diagnóstica.
ƒ
Desenvolvimento de oficinas de leitura e produção escrita.
Recursos Necessários:
ƒ
Sala com capacidade para acomodar 10 a 15 alunos.
ƒ
Cópias de materiais.
Cronograma dos trabalhos: adaptado de acordo com as necessidades de horário dos alunos
ƒ
Preparação do material e correção das atividades desenvolvidas nas oficinas: 5ª
feira – 9h às 12h
ƒ
Oficinas: 4ª feira – 15h30 às 16h30 (Profª Cinthia); 5ª feira – 17h às 18h e 18h às 19h (
Profª Cinthia); 3ª feira - 11h às 12h (Profª Léa); 4ª feira – 20h às 21h e 21h às 22h (Profª
Léa).
Professores Responsáveis: Profa. Ms. Cinthia Maria Ramazzini Remaeh e Profa. Dra. Léa Sílvia
Braga de Castro Sá
Número de Horas Necessárias para a Efetivação do Projeto: a princípio, 8h (oito horas/aula)
para cada professor envolvido.
Potencialidades
ƒ
Através do SIAG a USC concretiza a sua política de atendimento e acompanhamento do
estudante; sua integração às atividades da Universidade, bem como a de seus familiares.
ƒ
A Universidade do Sagrado Coração cumpre um de seus objetivos como universidade
comunitária e extrapola a vida puramente acadêmica ao procurar integrar não só o
aluno, mas também a sua família” (Universidade Brasileira: o primeiro ciclo em questão,
Edusc, Bauru-SP, p. 160)
Fragilidades
A Universidade deve estender ao estudante egresso a sua política de acompanhamento: saber
onde ele está, sua inserção social; suas dificuldades e conquistas; em que medida o curso que ele fez
na Universidade contribuiu (ou não) com a sua profissão.
132
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
Considerações gerais
ƒ
Necessidade de dinamizar a política de acompanhamento do aluno egresso e de retomar
o processo de atualização do cadastro e endereço do ex-aluno.
133
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Relatório de Auto-Avaliação
Período: 2007 – 2008
DIMENSÃO 10. PROGRAMA: SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA
O SIGNIFICADO SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NA OFERTA
DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
A CPA, com o objetivo de avaliar as potencialidades, fragilidades e apresentar suas
considerações e recomendações para a dimensão sustentabilidade financeira, tendo em vista o
significado social da continuidade dos compromissos da USC partiu da análise documental do
Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI). Considerou ainda as diretrizes para a avaliação
externa do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), publicadas no documento
Avaliação Externa das Instituições de Educação Superior: diretrizes e instrumento (MEC, 2006,
p.19).
Nesta dimensão, atendem-se as orientações expressas pelos SINAES, considerando os
seguintes aspectos:
ƒ
Relação compatível e o tipo de cursos e atividades oferecidas e os recursos necessários
para viabilizá-los, assegurando o padrão de qualidade proposto no PDI.
ƒ
Relação entre planos de desenvolvimento de pessoal, incluindo obrigações trabalhistas,
atualização e infra-estrutura e apoio e as condições para implementá-los.
ƒ
Controle demonstrado das despesas efetivas em relação às despesas correntes, de
custeio, de pessoal e investimentos, e cumprimento das obrigações legais.
Assim, a compatibilidade entre a proposta do PDI e orçamento previsto, alocação de
recursos para manutenção das instalações e atualização de equipamentos e materiais e dos recursos
para a capacitação de pessoal docente e técnico-administrativo se constituem na apresentação dos
indicadores solicitados pelo SINAES, no processo de avaliação institucional. (MEC, 2006, p.19).
Dessa forma, nesta dimensão, a previsão orçamentária foi apresentada para a CPA como
perspectiva de projeção na definição dos programas de ensino, pesquisa e extensão e na
compatibilidade entre as verbas necessárias e os recursos disponíveis.
Quadro 100 - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA (Período 2007 e 1º semestre de 2008)
RECEITA
ANO 2007
1º semestre 2008
(+) Anuidade / Mensalidade
(-) Bolsas
(+) Diversos
(+) Financiamentos (bolsas)
39.545.094,85
-6.001.791,54
691.042,73
2.685.829,00
22.883.079,63
-2.846.541,24
749.580,48
1.168.819,94
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(+) Recursos Bancários/Mantenedora
(-) Inadimplência
(+) Serviços
Valor Total
3.600.000,00
-5.250.719,95
887.254,07
R$ 36.156.709,16
1.000.000,00
-5.732.265,57
424.929,04
R$ 17.647.602,28
DESPESAS
(-)Acervo Bibliográfico
(-) Aluguel
(-) Encargos
(-) Móveis e Equipamentos
(-) Eventos
(-) Instalações e Benfeitorias
(-) Financeiras
(-) Manutenção
(-) Pagto.Pessoal Administrativo
(-) Pgto. Professores
(-) Pessoal Terceirizado
(-) Pesquisa e Extensão
(-) serviços ( lanchonete/correio)
Valor Total
ANO 2007
39.717,99
5.733,04
3.405.095,28
529.160,28
2.979.658,48
1.952,60
6.375.255,35
1.083.006,81
4.345.653,30
12.670.374,80
1.205.650,44
896.064,12
685.954,45
R$ 34.223.276,94
1º semestre 2008
73.964,43
13.920,03
2.099.706,20
90.430,04
1.957.794,07
800.438,93
437.509,07
2.414.769,77
5.699.264,97
666.594,41
510.143,02
396.886,21
R$ 15.161.421,15
RESULTADO
R$ 1.933.432,22
R$ 2.486.181,13
Potencialidades
ƒ
Existência de mecanismos para captação de recursos financeiros através de políticas de
financiamento, bolsas de estudo e parcerias;
ƒ
Programa filantrópico de distribuição de bolsas a partir de análise de ficha social do
estudante;
ƒ
Financiamento, junto ao BNDES, visando proporcionar atualização e adequação das
instalações e equipamentos para melhor atender a comunidade universitária;
ƒ
Apoio da Mantenedora;
ƒ
Concretização de parcerias com a Fapesp, Capes e CNPq e recursos próprios - Bolsa
Aprimoramento, direcionadas a aplicação em programas de ensino, pesquisa e extensão;
ƒ
Cumprimento dos compromissos trabalhistas e legais em relação ao corpo docente e
técnico administrativo;
ƒ
Investimento para melhoria da infra-estrutura física e recursos de apoio;
ƒ
Equilíbrio dos custos institucionais mediatos e imediatos;
ƒ
Política de desconto de mensalidades quitadas com pontualidades
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Fragilidades
ƒ
Inadimplência do corpo discente.
ƒ
Incremento substancial do número de IES locais e regionais com baixos preços e
qualidade diversa.
ƒ
Proliferação desordenada de oferta de cursos à distância na cidade de Bauru e região.
ƒ
Necessidade de uma administração mais agressiva diante desta nova realidade.
ƒ
Momentos críticos em anos passados, gerados pelos fatores já mencionados, que
incrementaram a dívida de curto prazo da universidade.
Considerações gerais
Durante mais de quatro décadas, sendo faculdade e depois universidade, a Instituição se
manteve no propósito estabelecido pela sua missão, contando com o apoio financeiro de sua
Mantenedora, o Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, encontrando condições de
auto-sustentação e também através de outras vias de financiamento, obtidos em razão da
credibilidade da IES no mercado econômico e financeiro.
Nos últimos seis anos a situação financeira tornou-se muito mais difícil pela alta
concorrência, instalada em Bauru e região, a baixos preços e qualidade diversa. Nesse contexto, nos
dois últimos anos, o convênio com a UST do Chile tem permitido melhorias fundamentais na
eficiência da gestão universitária outorgando também um incremento importante no resultado
financeiro com uma diminuição da dívida bancária da Universidade.
A principal fonte de receita advém da prestação de serviços de ensino e pesquisa, nos cursos
de graduação e pós-graduação. Entretanto a CPA sugere as seguintes recomendações:
ƒ
Incentivar mecanismos de obtenção de novas receitas.
ƒ
Manter equilíbrio entre as despesas operacionais e administrativas da Universidade.
ƒ
Considerar os valores mínimos dos indicadores sugeridos pelo MEC para atendimento
ao processo de Avaliação Institucional, reconhecimento e renovação dos cursos, como
fator prioritário no planejamento de distribuição de recursos.
A CPA reconhece o grande esforço, nos dois últimos anos, da nova administração da
Universidade no sentido de equilibrar seu orçamento.
Neste período, aspectos financeiro-administrativos, foram agravados pelo aumento da
inadimplência e evasão escolar (trancamentos, transferências, desistências). A Universidade,
porém, tem trabalhado para a reversão desse quadro por meio da ampliação de mecanismos para
oferecimento de bolsas de estudo (PROUNI, Escola da Família, Bolsa Institucional), ampliação de
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opções para financiamento (FIES, Sistema PRAVALER), descontos especiais para os alunos que
pagam suas mensalidades com pontualidade ou se matriculam em uma maior quantidade de
créditos semestrais, além de oferecer, aos alunos inadimplentes, a possibilidade de renegociação
de seus débitos.
A revisão de sua política administrativo-financeira, nos últimos dois anos, teve como
conseqüência a reversão deste quadro. O esforço e controle para incrementar a eficiência (obter os
mesmos objetivos, mas ao menor custo possível), caracterizada pela revisão das reais necessidades
da Universidade, foi um dos fatores fundamentais para isto.
Neste sentido foram realizadas ações das quais se destacam: padronização de políticas
internas, contrato coletivo direto com o sindicato de professores, adequação do número de docentes
em proporção ao número de alunos e turmas, adequação do corpo técnico-administrativo em relação
às necessidades dos serviços, renegociação dos preços de todos os serviços terceirizados e de
fornecedores, revisão de todas as grades curriculares da graduação e turmas-disciplinas,
implementação de novas modalidades de ensino (Syllabus) e, ainda, reorganização do espaço físico.
Neste contexto, sempre atenta às necessidades fundamentais e à qualidade de suas atividades
de ensino, pesquisa e extensão, a política de gestão da sustentabilidade financeira da USC
concentra-se em ações voltadas para a melhoria dos seus recursos de infra-estrutura e recursos
educativos. A qualidade centrada nas necessidades de estudante continua sendo o principal
elemento norteador de todas as atividades educacionais da Universidade.
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IV CONSIDERAÇÕES FINAIS DA CPA
Este processo de auto-avaliação da Universidade do Sagrado Coração refere-se às atividades
de avaliação realizadas durante o biênio 2007/2008. Pretende, a exemplo da avaliação anterior
(2004/2006), continuar as reflexões sobre os pontos fortes e potencialidades da Instituição, bem
como sobre suas fragilidades, merecedoras de maior atenção dos sujeitos envolvidos no processo,
de todos os segmentos da comunidade acadêmica e comunidade externa.
Neste segundo período de avaliação a CPA continuou atendendo as dimensões estabelecidas
pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e envolveu todos os
segmentos da Instituição: acadêmicos da graduação e da pós-graduação, professores,
coordenadores, funcionários técnico-administrativos, gestores e a comunidade externa.
Este relatório documenta o esforço da USC para diagnosticar e atribuir valores aos diversos
aspectos que a constituem como universidade comunitária. Os aspectos aqui levantados encorajam a
comunidade acadêmica na busca da excelência que devem caracterizar o tripé ensino, pesquisa e
extensão.
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Relatório CPA 2007-2008 - Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus