ELVYS CASTRO SILVA O CONSUMO DE DROGAS LICITAS E ILICITAS POR POLICIAIS MILITARES ESTADUAIS CURITIBA 2013 ELVYS CASTRO SILVA O CONSUMO DE DROGAS LÍCITAS E ILICITAS POR POLICIAIS MILITARES ESTADUAIS Artigo científico apresentado à disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica como requisito parcial para a conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu – Especialização em Direito Militar Contemporâneo do Núcleo de Pesquisa em Segurança Pública e Privada da Universidade Tuiuti do Paraná - UTP Orientador: Profº. Ms. Cap. QOPMPR João Carlos de Toledo Junior. CURITIBA 2013 O CONSUMO DE DROGAS LÍCITAS E ILICITAS POR POLICIAIS MILITARES ESTADUAIS RESUMO A presente pesquisa apresenta a real situação diante do consumo de drogas lícitas e ilícitas por policiais militares estaduais. Triste realidade esta que a pesquisa ira elencar as hipóteses e causas que ensejam ser o fator oriundo de tal mal que acomete a caserna militar. Através de investigação adotou estudos teórico descritivo, e a análise do comportamento humano, diagnosticados e publicados em revistas por doutrinadores e pesquisadores, contando ainda com a opinião do autor que apresenta diante de uma dogmática, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas de conhecimento. Buscouse analisar o desenvolvimento da atividade policial militar diante do consumo de drogas e o seu risco tanto para a administração pública no desempenho da aplicação da segurança pública, na preservação da disciplina e hierarquia, como controle e preservação da ordem na caserna militar, quanto à preservação da dignidade da pessoa humana diante de direitos, deveres e obrigações vinculadas a pessoa do policial militar estadual. Conclui-se que o pensamento em tese, tem por escopo e objetivo chamar a atenção da administração pública, para que diante de políticas sociais responsáveis possa atender de forma incisiva, a extinção, monitoramento, controle, minimização de tal prática, com respostas adequadas ao período que se transforma a sociedade e ao que se acontece cotidianamente no seio militar. Palavras-chave: Consumo de drogas. Direito Militar. Policial Militar Estadual. Responsabilidade Administrativa Militar. ABSTRACT This research presents the real situation on the consumption of licit and illicit drugs by military police state. Sad reality that this research will list the assumptions and causes that lead to be the factor arising from such evil that affects the military barracks. Through research adopted descriptive theoretical studies, and analysis of human behavior diagnosed and published in journals by scholars and researchers, and shall have the author's opinion that appears before a dogmatic, methods, techniques, processes and results in various areas of knowledge. We sought to analyze the development of military police activity before the consumption of drugs and your risk for both public administration performance in the application of public security, the preservation of discipline and hierarchy, as control and preservation of order in military barracks, as the preservation of human dignity in the face of rights, duties and obligations linked to the person of the state military police. We conclude that thought in theory, has the scope and purpose of calling the attention of the public administration, that before responsible social policies can satisfy incisive, extinction, monitoring, control, minimization of such practice, with appropriate responses to period that transforms society and that happens every day within the military. Keywords : Drug use. Military Law. Military Police State. Military Administrative Responsibility. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 6 2 DROGAS NO SEIO MILITAR E INSTRUMENTOS DE CONTROLE............. 8 3 FATORES GERADORES................................................................................ 9 4 OS EFEITOS COLATERAIS.......................................................................... 13 5 O CONSUMO DE DROGAS ......................................................................... 15 6 PÓS E CONTRA............................................................................................ 17 7 SOLUÇÃO ENCONTRADA........................................................................... 22 8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA................................................................... 23 O CONSUMO DE DROGAS LÍCITAS E ILICITAS PRATICADO POR POLICIAIS MILITARES ESTADUAIS Elvys Castro Silva 1 1 INTRODUÇÃO Dentre tantas que haja de conhecimento da sociedade moderna geral, pode-se citar algumas das conhecidas e desconhecidas drogas que permeiam os labirintos sociais modernos, invadindo todos os meios, e classes sociais, atingindo de forma significativa a ordem, a moral e a justiça de um Estado, com seu poderio desenfreado, causando uma devastadora erupção bem no centro da sociedade, como se alertasse para que veio, trazendo consigo suas causas e consequências, moléstias e enfermidades, sem previsão de termino ou fim, mas com a habitualidade de confundir, desestruturar, aniquilar o equilíbrio de uma organização, seja qual for, contaminando inicialmente a família, base de toda a estrutura organizacional, e depois os ambientes adjacentes e conseguinte a administração pública, mas precisamente a militar,o qual esse artigo se refere. Bom seria fechar os olhos e não perceber o mau que estamos sustentando todos os dias, ou mesmo por uma questão de conforto social virar o rosto e fingir não ver o que está acontecendo em nossa volta, prova disso acontece quando saímos às ruas e encontramos milhares e milhares de pedintes, ou transeuntes zumbis na cidade, como se não houvesse rigores ou mesmo disciplina, e quem sabe legislação, são seres humanos marginalizados, discriminados, pois assim o identificamos e os taxamos, pois não carregam o amparo constitucional de cidadãos. Desde à época da idade média, em que se confundiam tais como santos, ou seres de outros planetas, por se darem o luxo de viverem em uma vida miserável, ou mesmo à condição social desumana, já em pleno Séc. XI a XIII, há relatos na história que hoje a conhecida cannabis tenha sido usada em 1 Bacharel em Direito pela Faculdade Interamericana de Porto Velho/RO – UNIRON e Soldado Policial Militar da PMRO – Polícia Militar do Estado de Rondônia rituais sagrados, ou mesmo a folha da Erythroxylum coca, hoje através da farmacologia transformada em cocaína, grupos de guerreiros mascavam a folha para extinguir a fadiga gerada pelos campos de combate, dentre outras mais que não fora distinguida em livros, revistas ou pesquisa históricas que não conhecemos. Mas, tratando de caso específico, cabe salientar que observando cada tema, ou assunto destinado a falar e descrever sobre drogas, percebe-se que ainda há um determinado receio ou pavor, ainda mais se tratando da seara militar, pois o consumo de drogas por militares estaduais muitas das vezes não é discutida, ou falada, e o que de forma direta atinge a administração pública no seio castrense, fica camuflada, escondida, para que possa preservar os princípios basilares da instituição castrense ensejada na Disciplina e Hierarquia. Pois bem, como fica a discussão gerada diante da segurança pública?, se tratando de agente de um Estado Democrático de Direito, policial militar estadual, armado, fardado, em suma protegido pelas circunstâncias inerentemente especiais diante da Constituição Federal, mas, consumidor de drogas lícitas e ilícitas. Objetivando a pesquisa através de orientações bibliográficas e pesquisas pela internet, como um contesto analítico dedutivo, de doutrinadores, colaboradores, mestres, professores, juristas, filósofos, oficiais dos quadros da polícia militar de alguns Estados Brasileiros, jurisprudências, decisões e acórdãos, enumerados serão os conceitos que determinarão um breve esboço, que consiga determinar e demonstrar origens, causas, fatores e consequências do consumo de drogas lícitas e ilícitas por militares estaduais, citando o fato visto diante da legislação pertinente, na caserna militar, nos tribunais, o conceito diante da atividade policial militar, da caserna, sociedade, da família e do Estado. 2 DROGAS NO SEIO MILITAR E INSTRUMENTOS DE CONTROLE Conheçamos as drogas existentes: o álcool, o tabaco, a maconha, a cocaína, o crack, a heroína, o cogumelo, substâncias psicotrópicas, opóides e anfetaminas (arrebite), drogas farmacoterapêuticas, como metanfetaminas e benzodiazepínicos, os precusores como produtos químicos essenciais e solventes, as drogas de origem vegetal como o cipó Banisteriopsis caapi, ou popularmente ayahuasca, com seu uso legal, podemos citar a crença/religião a Barquinha fundada por um 2º Sargento da Marinha, Daniel Pereira de Matos em 1940. O consumo de drogas existe à milhões e milhões de anos na civilização, relatos trazem seu consumo nos cinco continentes, sendo consumida por guerreiros nas batalhas de conquistas, para suportar a fadiga e os rigores do clima em combate 2 , e nos dias modernos tal hábito ainda permanece, como na guerra do Vietnã, Iraque 3 , Golfo e Afeganistão 4 Ao longo da evolução social, inúmeros são os interesses sociais, políticos, econômicos e até mesmo militares, incumbiu-se o determinado controle e monitoramento da produção e crescimento de drogas no universo humano, em 1912, a Convenção de Haia, regulou o controle de produção e expansão do ópio, bem como de todas as drogas, em 1925, Convenção de Genève, em 1931 Convenção de BangKok, em 1961 a CUE61 – Convenção Única sobre os Entorpecentes, sendo a ONU responsável pela fiscalização da execução das convenções, através do OICE – Órgão Internacional de Controle de Estupefaciente, adotando uma política de persuasão, e em 1971 surgiu a CSP71 – Convenção Sobre Substâncias Psicotrópicas, e em 1988 a Convenção das Nações Unidas sobre o controle do tráfico ilícito de entorpecentes e substâncias psicotrópicas. 2 A.G. Lourenço Martins. Procurador-Geral Adjunto; eleito, em 1995, pelo Conselho Económico e Social das Nações Unidas, membro do órgão internacional de controlo de estupefacientes. Texto extraído do site: http://www.encod.org/info/HISTORIA-INTERNACIONAL-DA-DROGA.html, acessado em 28/10/2013. 3 Coggiola, Osvaldo. Historiador, professor doutor do Departamento de História da Universidade de São Paulo. Extraído do site: http://www.oolhodahistoria.ufba.br/04coggio.html. acessado em 31/10/2013. 4 Shan Mccanna. Reporter. Extraído do site: http://www.salon.com/2007/08/07/afghan_heroin/ . Benedict Carey.Reporter Jornal The Ney York Times. http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/the-new-yorktimes/2012/11/25/veteranos-de-guerra-usam-ecstasy-para-superar-trauma.htm. acessado em 31/10/2013. A legalização e a liberação por parte de alguns países, fruto da modernização e a evolução dos povos e da sociedade em geral, tem mudado a realidade social, sendo comum no dia a dia conviver com um consumidor de drogas, seja lícita ou ilicitamente, e os dissabores são enormes, pois se cria uma caixa blindada nos poderes estatais com determinada camuflagem, no propósito de manter o poder estatal, deixando à mercê e indefesa a população, seja rica ou pobre. Muitos são as teorias para aqueles que defendem seu uso, de forma controlada e vigiada, terapêutica, ou científica, e várias são suas determinantes quanto o bem ou o mal que se fazem o consumo e manipulação pelo ser humano. 3 FATORES GERADORES Muitos fatores são geradores como causa propulsora do consumo de drogas por militares estaduais, dentre elas podemos dar atenção os problemas relacionados é a própria atividade policial militar, as alterações de comportamento, e as doenças psicológicas e psicossomáticas que afetam sua saúde, sua condição moral, social, intelectual, pessoal, interpessoal, tudo gerado apartir da sua profissão 5 . Alterações de comportamento incluem, entre outras, "exposição moral, agressividade, labilidade de humor, diminuição do julgamento crítico, funcionamento social e ocupacional prejudicados” 6 , pelo enorme nível de estresse laboral exposto a esse profissional da segurança pública. Estudo realizado pelo Centro Latino Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli, e a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, juntamente com a Fundação Oswaldo Cruz, apontam que 17% dos policiais militares entrevistados da cidade do Rio de Janeiro, são usuários de algum tipo de 5 Minayo MCS, Souza ER. Missão investigar: Rio de Janeiro: Ed. Garamond; 2003. Missão prevenir e proteger. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz; 2008. 6 Costa SH. Uso de drogas Psicotrópicas por Policiais Militares de Goiânia e Aparecida de Goiânia, Goiás, Brasil. Goiás: Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Goiás; 2009. droga, seja lícita ou ilicitamente, sendo fator gerador de consumo de drogas o estresse laboral 7 . Pesquisa feita somente com os policiais em serviço, ou administrativamente ou operacionais, ressalva lembrar os que estão afastados por motivo de doença, ou participando de algum programa ou acompanhamento de desintoxicação, não foram classificados em números para contagem desses dados. No policial militar estadual, em que sua atividade exige capacidade de discernimento elevado, é possível identificar que o consumo de drogas tem reflexos tanto na sua saúde como nas suas relações sociais, conjugais e com o trabalho, embora não se pode dizer que o consumo ocorre em serviço ou na folga, nem a relação temporal entre o uso de substância e o surgimento dos problemas podendo ser diagnosticado, diante de frequências ou faltas na intensidade do uso, os que têm um consumo pesado fatalmente acabam trabalhando sob o efeito de tais substâncias. Os estresses psicológicos e emocionais vividos e relatados pelos policiais no desempenho de suas funções, principalmente os que se encontram em unidades operacionais, podem influenciar o uso abusivo de substância psicoativa, como uma tentativa de afastamento dos problemas, conforme se depreende nos estudos aqui apresentados. A relação entre trabalho policial, estresse e consumo de drogas está presente em vários estudos internacionais 8,9 , como também em estudos no Brasil 10 mas precisamente policiais militares de Goiânia. 7 Ramos, Edinilsa.Consumo de substâncias lícitas e ilícitas por policiais da cidade do Rio de Janeiro. Pesquisa publicada Ciênc. saúde coletiva vol.18 no.3 Rio de Janeiro Mar. 2013 8 Dietrich JF, Smith J. The nonmedical use of drugs including alcohol amongpolicepersonnel: A critical literature review. Journal of Police Science & Administration 1986; 14(4):300-306. 9 Iolanti JM, Marshall JR, Howe B. Stress, coping, and alcohol use: The police connection. Journal of Police Science & Administration 1985; 13(2):106-110. 10 Costa, S.H.N. Uso de Drogas Psicotrópicas Por Policiais Militares de Goiânia e Aparecida de Goiânia, Goiás, Brasil. 2009. 162f. Tese (Doutorado em Ciência da Saúde). Universidade Federal de Goiás, Goiás. A presença do consumo de drogas por policiais militares em todas os Estados federativos do Brasil é algo significativo, sendo necessário adotar políticas públicas imediatas, eficientes e duradouras, que possam levar conforto e tranquilidade à população que recebe o agente de segurança pública, e a prestação do serviço Estatal de forma eficiente e segura, no resguardo dos direitos fundamentais de quem aplica e faz uso da segurança pública. O consumo de drogas lícitas e ilícitas, não podendo ser visto na seara militar apenas como um mau que deve ser extirpado, aniquilado ou mesmo negado que não exista, havendo uma vedação dos olhos para a triste realidade fática. Há também o consumo de drogas por questões estéticas, por embelezamento do corpo, para manutenção de um padrão constituído socialmente pelo poder midiáticos, mais valorosos criticamente, do que os valores humanos, como anabolizantes (bomba) e inibidores alimentares. Outros fatores físicos são reconhecidos pela matéria, a estrutura e as principais causas de estresse no trabalho são as muitas são as exigências do cargo em relação à capacidade do policial militar, os desejos frustrados e a insatisfação com relação a atividade policial militar positivamente valorizada, como ascensão de cargo ou promoções, dentre outras. Além desses fatores também existem os problemas com a chefia, hierarquia e disciplina ou desrespeito dos colegas para com o sujeito. Outras causas possíveis são chefias com controles cerrados, mudanças organizacionais, discussões sobre novas delegações de poder, entre outras que pode afetar a qualidade de vida profissional, dividindo-os em físicos, sociais e emocionais. Dentre os fatores físicos, podemos citar o que se refere a temperatura, barulho, vibração, poluidores do ar, lesões físicas, psicológicas perigosas, e as substâncias potencialmente tóxicas. Entre os fatores sociais estão: chefe, colegas de trabalho, tipo de trabalho desenvolvido e outras pessoas com as quais o relacionamento represente risco de danos morais ou pessoais. Quanto aos fatores emocionais, há: prazos, risco percebido de lesão física, risco financeiro pessoal, necessidade de prestação de contas por tarefas de alto risco (policiais especializados, ou de companhias especializadas, ou mesmo força tarefa, ou missões especiais), medo de perder status, expectativa de fracasso e de desaprovação de outras pessoas importantes. Podemos enumerar algumas condições estressantes no ambiente laboral: sobrecarga de trabalho, excesso ou falta de trabalho, rapidez em realizar a tarefa, necessidade de tomar decisões, fadiga por esforço físico importante (missões, atividades em viagens longas e numerosas), número excessivo de horas de trabalho e mudanças no local ou atividade de trabalho, mudança da atividade fim de trabalho do militar, de uma localidade para outra ou de uma atividade por outra. Ainda sim podemos citar outros fatores fonte de análise, podendo ser vistos como aumento de estresse, como as organizações. Como aumento de estresse e pode ser dividido em pessoal (intrínseco), organizacional (extrínseco) e a cultura policial militar. Fatores intrínsecos incluem variáveis de personalidade, estilo de enfrentamento e predisposições do policial militar, enquanto fatores extrínsecos incluem apoio organizacional ou censura,papéis e procedimentos organizacional e relações familiares, podemos ainda adentrar mais a caserna, como por exemplo situações inerentes ao posto de trabalho, como já citamos, outros derivados da função nos departamentos, seções e subseções militares, 4 OS EFEITOS COLATERAIS A pesquisa em sí cita os diversos tipos de drogas, de um modo amplo, com o propósito de informar e alertar as autoridades políticas, cientistas, pesquisadores, comandantes de corporações policiais militares, militares, legisladores, associações e afins. Dentre todas as drogas que se conhecem ilicitamente que são taxadas como absurdas no meio militar, atentou para as drogas lícitas, que por muitas das vezes enriquecem a indústria farmacêutica e empobrecem o ser humano, consequentemente a administração pública, neste caso a caserna militar. Seu empobrecimento traz causas devastadoras dentre elas problemas no meio familiar, no trabalho e no meio social, levando o miliciano à condições muitas das vezes humilhante como ser humano. A posição das corporações militares por casos omissos, desconhecidos de estatísticas públicas, vela na maioria das vezes pela exclusão do militar das fileiras da corporação, sanando assim com o “problema”, mas, sabe-se que há uma transferência de responsabilidade, passando do ente público para os braços da família, e de um modo geral para a população, que viverá com as consequências da falta de responsabilidade do poder Estatal, que a princípio poderia minimizar tal problema identificado nas alterações de comportamento e condutas do paciente na seara militar. É notório que tal prática alinha-se na preservação de institutos basilares de manutenção da ordem castrense, tabulados como linha mestre de condução, ou mesmo como uma coluna de alicerce rígida e eficaz, como padrão ético como conhecemos disciplina e hierarquia. Bom seria reconhecer e aplicar tal instituto quando a sociedade de modo geral não sofresse evoluções, em que poderia compreender o ser humano apenas como uma ferramenta de trabalho, e não como um ser em transformação que sofre transformação, que necessita adquirir e absorver mudanças, que está em constante movimento, que busca em seu meio a melhor forma possível de evolução. Suas consequências são na maioria das vezes notadas diante da condição física do Policial Militar, o desenvolvimento da sua psiqué 11 (mental) e de sua saúde física 12 . Podemos citar entre tantas, algumas das mais conhecidas alterações comportamentais identificáveis no policial militar é o estresse laboral 13 , para Lipp e Tanganelli 14 , várias complicações podem aparecer como resposta a situações estressantes como, por exemplo: distúrbios no ritmo cardíaco, arteriosclerose, insônia, enfarte, cefaléias, 11 Amador, S.F. (2000). Trabalho, sofrimento e violência: O caso dos policiais militares. In: J. C. Sarriera, Psicologia comunitária: Estudos atuais. Porto Alegre: Sulina 12 Costa, M.; Júnior, H.; Maia, E. & Oliveira, J. (2007). Estresse: Diagnóstico dos policiais militares em uma cidade brasileira. Revista Panamericana de Salud Publica, 21, 217-222. 13 Silva. D.A. (2003). Estresse policial no 3° BPM da cidade de Cuiabá-MT. Monografia de Especialização em Gestão de Segurança Pública. Faculdade de Administração, Economia e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá. 14 Lipp, M.N. & Tanganelli, M. (2002). Stress e qualidade de vida em magistrados da justiça do trabalho, diferenças entre homens e mulheres. Psicologia: Reflexão e Crítica, 15, 537-548. derrame cerebral, úlceras, gastrite, doenças inflamatórias, colite, problemas dermatológicos, tensão muscular, problemas sexuais, como a impotência e a frigidez, entre outros. Já com relação aos sintomas psicológicos encontram-se: impossibilidade de trabalhar, irritabilidade excessiva, pesadelos, apatia, depressão, angústia, ansiedade, perda do senso de humor, entre outros 15 . Além de saber as fases do estresse, é importante saber de onde ele vem. Pode-se dizer que existem estressores tanto externos quanto internos. As situações que vivenciamos no dia-a-dia, tanto na vida pessoal como no trabalho, e as pessoas com as quais nos relacionamos, podem se configurar em agentes estressores externos. Os estressores internos seriam as nossas crenças, nossos valores, características pessoais e a forma como interpretamos as diferentes situações 16,17 , se fossemos nos aprofundas iríamos relatar uma série de efeitos, o qual tema é sucinto em explanar, mas ainda podendo enfatizar para fechar tais efeitos, segundo No que se refere a problemas de saúde, segundo Lennings 18 , algumas pesquisas relatam que os policiais têm taxas mais altas de doenças de coração, úlceras, suicídio e divórcio que a população geral, embora, pelo menos para taxas de suicídio, não seja um achado de todas. Outras revelam taxas de doenças e acidentes oito vezes mais altas para os policiais militares do que para funcionários públicos de outras classes. Bem é o entendimento de um modo geral pela aplicabilidade de novas tecnologias na seara militar, uma atenção dobrada ao tema citado, pois os números são plausíveis na constituição de dados que revelam ser devastadores a necessidade de um auxílio na esfera castrense. Políticas públicas eficazes, metodologias distintas, valoração humana com sugestões ativas e proativas, conceituação e manutenção, quanto as garantias constitucionais dos direitos fundamentais são situações importantes para a 15 Lipp. M.N. (2000). Manual do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL).São Paulo: Casa do Psicólogo. 16 Lipp. M.N. (2004). O stress no Brasil: Pesquisas avançadas. São Paulo: Papirus. 17 Lipp. M.N. (2003). Stress. (5ª ed.). São Paulo: Contexto. 18 Lennings, C. J. (1997). Police and occupationally related violence: A review. Policing: An International Journal of Police Strategies & Management, 20(3), 555‐566. ordem de um estado democrático de direito e a segurança jurídica. Há importantes situações que envolvem todas essas mudanças no comportamento policial militar, antes de tudo vê-lo como um ser humano, e preservar seus direitos, além de garantir o previsto na CFRB/88, devemos perceber um ponto de partida que enseja a manifestação e iniciação do consumo de drogas, seja licita ou ilicitamente, é a ministração de medicamentos, a porta de entrada no mundo capitalista para o usuário de medicamentos (drogas). Com a alternativa de encontrar uma solução rápida e eficiente ao policial militar de sanar eventual desequilíbrio minimizando de forma significativa toda a estrutura organizacional militar, buscando entre suas oportunidades a chance de resolver de forma expressiva um desequilíbrio inerente a função policial militar. Muitos são os daos colhidos, segundo o Conselho Federal de Psicologia (2009), a população de policiais militares faz uso de tranquilizantes diária ou semanalmente, um número quase seis vezes maior que a média da população nacional. Tal situação pode estar relacionada à natureza e às condições do trabalho, uma vez que há uma inferência de que o uso das substâncias eram utilizadas após a jornada de trabalho. Portanto, esses profissionais parecem mais propensos a desenvolver outras patologias psicológicas, o que confirma a necessidade de um trabalho preventivo e paliativo. 5 O CONSUMO DE DROGAS Em constante agressão psicológica e emocional o policial militar está em constante agressão ao emocional de alguns indivíduos, podendo promover quadros exacerbados de ansiedade, exigindo em diversos casos, o uso de drogas lícitas (medicamentos ansiolíticos). Convém ressaltar, que quando um paciente reclama de insônia, excluindo como causa o uso de medicamentos estimulantes e transtornos de humor, sugere associação a condições provocadas por crises de ansiedade. A ansiedade não é considerada uma doença, mas sintoma de doença, como foi relatada por GUIMARÃES 19 . 19 GUIMARÃES, Francisco Silveira. In: FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita. Farmacologia Clínica. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan,1998 Contudo, ao diagnosticar uma ansiedade faz-se necessário ir além deste diagnóstico e proceder uma investigação mais apurada, pois este sintoma pode esconder outras condições psicopatológicas, como depressão, transtorno afetivo e psicose. Assim sendo, a prescrição de medicamentos ansiolíticos requer uma investigação profunda para que não venha apenas aliviar os sintomas, mascarando doenças mais graves. Muitos são os medicamentos usados para regular distúrbios psicológicos apresentados por policiais militares, dentre eles os ansiolíticos, por serem drogas psicotrópicas, estão sujeito a causarem dependência física e psicológica e química. A terapêutica benzodiazepínica da ansiedade não deve ser utilizada em tratamentos prolongados por mais de quatro semanas, a não ser que haja uma indicação médica específica e para minimizar o risco de dependência deve ser adotado tratamento intermitente. A buspirona é indicada quando os benzodiazepínicos não podem ser prescritos ao individuo ou quando requer um tratamento prolongado. O efeito terapêutico da buspirona é menor de que dos benzodiazepínicos e inicia sua eficácia ansiolítica após duas semanas de tratamento. A buspirona é praticamente ineficaz quando usadas em pacientes previamente tratados com benzodiazepínicos 20 . Os riscos e prejuízos com o tratamento ansiolítico são as dependências física ou psicológica. No caso dos benzodiazepínicos a redução das atividades motoras, neurológicas e da memória prejudica o paciente em atividades que requeiram destreza física e mental. Referindo-se a profissionais submetidos a tratamento com ansiolíticos, deve ser adaptado ou até mesmo suspenso sua atividade, quando for o caso. A buspirona não reduz as atividades motoras e mentais do paciente, porém, pode provocar excitação e nervosismo na pessoa e também requer uma adaptação na função do profissional, principalmente, aqueles que exigem relacionamento interpessoal. Os Policiais Militares, requer, para o exercício da atividade, uma plena habilidade física e mental e ao mesmo tempo um contínuo contato interpessoal. Este contato, muitas vezes, é realizado em situações críticas. 20 Et al (PR. Vade Mécum de Substâncias de uso Terapêutico 2004‐2005, p 42 e 59) Assim sendo, um Policial Militar, sob efeito de drogas psicotrópicas, pode ter suas habilidades motoras, neurológicas e de humor abaladas, a ponto de elevar os riscos de acidente de trabalho, em especial àqueles que atuam no atendimento de ocorrências. Pode ser observado contudo, e levado em consideração que os policiais militares que usam ansiolíticos, já foram afastados ou remanejados de seu local de trabalho. Isto pode explicar o índice inferior do grupo operacional e diferencial em relação ao grupo de trabalho, pois a terapêutica ansiolítica recomenda readaptação laboral, sendo uma das maneiras o remanejamento do policial para o serviço administrativo. Tal procedimento, dependendo do caso clínico, é viável, à medida que o policial militar, ao ser considerado inapto para os grupos operacional e diferencial, grupos estes que requerem aptidão física, são considerados, majoritariamente, aptos para exercerem funções na área administrativa, as quais não requeiram mesmo nível de aptidão física. Assim, o profissional pode ser aproveitado para a instituição sem o afastamento total das funções. 6 PÓS E CONTRA Muito se tem observado na seara militar o tratamento dado ao usuário de drogas, por muitas das vezes é considerado que a medida adotada é a forma mais correta de tratamento, outras o próprio militar precisa buscar sua alternativa, diante da escusa do Estado, ou mesmo diante da omissão da corporação militar, pois ser um usuário de drogas, independente de ser licita ou ilicitamente, é buscar uma condenação antes mesmo de ser julgado, por isso é necessário explanar o problema existente, diante da realidade enfrentada pelos agentes de segurança pública, sabendo que não somente com esta classe a atenção é devida, mas também as classes de todos os servidores que se destinam a preservação da ordem pública e a segurança pública. A adoção de medidas que procuram minimizar e tranquilizar a administração pública, não pode de uma maneira objetiva sem se ater as prerrogativas inerentes ao ser, deve resguardar as técnicas adotadas ou a metodologia como uma oportunidade de resgatar o policial militar, mas sim ir de uma maneira definitiva, garantindo segurança ao mesmo, tendo e crendo que pode ser atendido, e não somente como uma política administrativa, mas sim como uma percussora da defesa dos direitos fundamentais do ser, e que o mesmo é vítima das evoluções sociais, que diante da não adoção de medidas protetivas fora submetido de forma injusta as críticas a ele direcionada. Entretanto, os fatores percebidos como causadores de estresse neste estudo sugerem a necessidade de uma atuação profilática na instituição, em seu sistema e métodos de trabalho, estrutura, ambiente e equipamentos e treinamento de pessoal. Essa ação reduziria as fontes derivadas das características do trabalho, que foram a mais frequente queixa dos policiais. Em seguida, ou paralelamente, dever-se-ia trabalhar na modificação do relacionamento interpessoal e investigar melhor a origem e as causas das queixas sobre a falta de apoio no nível organizacional, social e governam. Conclui-se que é necessário melhorar as habilidades individuais de enfrentamento e a saúde organizacional e sugere-se, concordando com Hart 21 que as OPM deveriam utilizar os serviços tanto de psicólogos organizacionais quanto de clínicos para reduzir os efeitos negativos do trabalho em seus milicianos. E diante de tomadas positivas na melhoria do policial militar, a ministração de drogas é consequência das medidas rapidamente adotadas, pois o mau não é calculado de imediato, mas sim com o passar do tempo, pois o que há na atividade policial militar é constante, e não tem como simplesmente tomar a conclusão que o referido agente de segurança pública, já está apto a enfrentar o dia a dia do seu labor. Diante desse acompanhamento que deve ser constante, por muitas das vezes o tratamento ou outra forma de acompanhamento é interrompido, ficando o miliciano a mercê de toda a estrutura estatal, que bem sabemos não se importa com o desenvolvimento psicoprofissional do policial militar estadual. É onde por meio próprio e através do desconhecimento dos perigos pertinentes social, é que acaba caindo nas garras das drogas ilícitas, mediante uma 21 Hart, P. M., Wearing, A. J. & Headey, B. (1995). Police stress and well‐being: Integrating personality, coping and daily work experiences. Journal of Occupational and Organizational Psychology, 68, 133‐156. alternativa de fugir da realidade que está passando, de camuflar sua verdadeira condição, tanto a instituição quanto o Estado não estão nenhum pouco preocupado com a condição física e psicológica do agente de segurança pública, esperando que o mesmo execute sua funções sem que seja diagnosticado qualquer tipo de desvio de conduta. 7 SOLUÇÃO ENCONTRADA O tema levantado em questão aponta incansavelmente os malefícios individuais e coletivos do consumo de drogas psicoativas lícitas e ilícitas. Portanto é necessário ter atenção aos inúmeros estudos sobre os efeitos e as consequências do uso de substâncias psicoativas que apresentam vieses morais, religiosos e de valores, como para a necessidade de aperfeiçoar e padronizar os métodos usados no dia a dia. A pesquisa realizada se detém a população policial militar, em relação às quais se observa prevalência ao policial militar estadual, aqui considerado, parte importante do estudo, bem como objeto de análise e solução. Esses permitiriam esclarecer como os transtornos emocionais afetam o uso das diferentes substâncias psicoativas e vice-versa 22 . Além disso, os métodos de estudo usado são na maioria das vezes obtidos através de revisão bibliográfica e seu desfecho nem sempre são semelhantes ou validados, encontrando distintas estimativas e dificultando a comparação adequada dos resultados observados. No Brasil, alguns estudos buscam superar as dificuldades de trabalhar com temas sensíveis e com populações de difícil acesso, propondo a aplicação de novas metodologias para estimar a prevalência do consumo de drogas. No caso de uma categoria profissional como a de policial, cujo processo de trabalho exige uma boa capacidade de discernimento, foi possível identificar, a partir desta análise, que esse consumo tem reflexos tanto na sua saúde como nas suas relações conjugais, sociais e com o trabalho, embora 22 Bucher R. Drogas e drogadição no Brasil. Porto Alegre: Artes Médicas; 1992. não se tenha investigado se o consumo ocorre em serviço ou na folga, nem a relação temporal entre o uso de substância e o surgimento dos problemas por eles relatados. Ao considerar a frequência e a intensidade do uso, os que têm um consumo pesado fatalmente acabam trabalhando sob o efeito de tais substâncias. Os estresses psicológicos e emocionais vividos e relatados pelos policiais no desempenho de suas funções, principalmente os que se encontram em unidades operacionais, podem influenciar o uso abusivo de drogas seja licita ou ilicitamente, como uma tentativa de afastamento dos problemas, conforme se depreende nos dados aqui apresentados. A relação entre trabalho policial, estresse e consumo de álcool e drogas está presente em vários estudos. No entanto, estudos longitudinais sobre o uso de substâncias para acalmar sintomas de ansiedade mostram que permanece inconclusivo se a automedicação está associada à incidência de transtornos devidos a esse uso Chama atenção o fato dos policiais constituírem um dos grupos profissionais com maior frequência de suicídios, maiores taxas de problemas familiares e de divórcios e aumento do consumo de álcool e drogas licitas e ilícitas após entrada na corporação. Tais eventos são relacionados com a presença de situações estressantes. Em última análise, o uso de substâncias psicoativas tem implicações na segurança pública oferecida à sociedade. Tema complexo e multifacetado, o uso de substâncias psicoativas por membros das Corporações policiais evidencia questões que precisam ser enfrentadas. A principal delas diz respeito à conscientização dos policiais usuários de drogas e da própria Corporação, sobre os prejuízos provocados por este uso abusivo e a necessidade de se buscar apoio para lidar com a dependência. É difícil para o policial militar estadual buscar os serviços de saúde da própria polícia militar por temer ser identificado como usuário e punido. Talvez mais fácil seja falar para seus pares e companheiros de irmandades como os Alcoólicos Anônimos (AA) e os Narcóticos Anônimos (NA), do que para um profissional de saúde lotado em uma Instituição de atendimento ao usuário de substâncias psicoativas que carrega, em seu próprio nome, o estigma de 'dependência às drogas'. Por outro lado, são poucos os profissionais de saúde capacitados para lidar com essa questão, o que contribui para fomentar discriminação, preconceito e exclusão social desse grupo. O uso de drogas psicotrópicas por policiais militares, pode-se depreender que a atividade policial militar, pela intensa convivência com situações de tensão, torna o indivíduo vulnerável ao surgimento de agravos emocionais e distúrbios do sistema nervoso central. Tal fato propicia a aplicação de terapia ansiolítica, mesmo sofrendo risco de dependência e tolerância peculiares a esta classe de medicamentos. Seria importante aprofundar a investigação sobre o consumo de substâncias anterior ao ingresso na polícia militar. Esse conhecimento poderia revelar a necessidade de se oferecer programas de prevenção ao consumo de drogas desde o momento no qual os jovens ingressam na instituição. Por tudo isso, se deve atentar para a oferta e o consumo de drogas por policiais procurando formas de auxiliá-los desde a sua entrada na Polícia Militar, e na continuação do seu trabalho, através de estratégias de prevenção ao consumo. O consumo de drogas é um fenômeno que acontece na sociedade e não será diferente nas Corporações. É importante que a Polícia Militar reflita sobre esta questão de forma a poder oferecer a seus membros um atendimento de qualidade para o uso de substâncias, tendo em vista que têm como missão oferecer segurança à população em geral. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA Amador, S.F. (2000). Trabalho, sofrimento e violência: O caso dos policiais militares. In: J. C. Sarriera, Psicologia comunitária: Estudos atuais. Porto Alegre: Sulina Lipp, M.N. & Tanganelli, M. (2002). Stress e qualidade de vida em magistrados da justiça do trabalho, diferenças entre homens e mulheres. Psicologia: Reflexão e Crítica, 15, 537-548. Lipp. M.N. (2000). 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