CHAPA PET
O QUE É?
É um polímero plástico de última geração, considerado plástico de engenharia.
NOME TÉCNICO:
Polietileno Tereftalato
NOME COMERCIAL:
P.E.T. OU POLIÉSTER.
COMPOSIÇÃO:
Camada superior: pet reciclado exclusivamente de garrafas cristais mais pigmentos e aditivos.
Camada inferior: pet reciclado de garrafas de variadas colorações e origens, ex.: verdes, âmbar, azul,
amarela, etc., mais aditivos.
PROCESSO DE FABRICAÇÃO:
Através de equipamentos de última geração, procedemos à extrusão simultânea das duas composições,
que irão se unir em equipamento específico para esse fim, garantindo assim a perfeita homogeneização e
distribuição uniforme e precisa das camadas, resultando em melhor qualidade e menor custo, visto que o
P.E.T. é um dos poucos plásticos que quando reciclado mantém suas características físicas inalteradas.
PROPRIEDADES TIPICAS:
Peso específico
Dureza superficial
Resistência ao impacto
Resistência ao impacto a
Resistência a tração
Resistência a flexão
Contração longitudinal e transversal
Contração na moldagem
Ponto de distorção por calor
Ponto ideal para termoformagem
Ponto de fusão
Inflamabilidade
1,33 a 1,37g/cm
54 rc
22kgf/cm
–40º C = 18KGF/CM
5,3KGF/CM
7,7KGF/CM
0,5MM/M
0,3 %
70º C
110º A 117º C
280º C
V2 (B)
CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO:
Fornecidas em chapas planas, em todos os casos a largura máxima é de 1200 mm, a espessura de 5
mm.
CUIDADOS NO MANUSEIO:
DOBRA A FRIO:
Utilizando os mesmos equipamentos para chapas de aço, tipo dobradeiras manuais, elétricas e cnc
(eletrônicas), consegue–se os mesmos resultados de uma chapa de aço, devendo-se tomar o cuidado de
proceder a regulagem prévia dos equipamentos em função da espessura e ângulo desejado, é
conveniente sempre passar 3 a 5 graus do ângulo desejado para compensar o efeito memória da chapa.
DOBRA A QUENTE:
Promover aquecimento localizado sobre a área a ser dobrada, em seguida fazer a dobra sobre molde ou
matriz já calibrada para esse fim.
Os cuidados são: não dar muito calor, pois a chapa poderá cristalizar e ou formar ondas, ver temperatura
ideal em quadro acima.
ESTAMPAGEM:
Estampos de corte e repucho usados em metalurgia podem ser usados normalmente nas chapas de
P.E.T., para evitar rebarbas às folgas devem ser reduzidas ao máximo.
CORTE:
Guilhotina, tesoura manual e tesourões mecânico utilizados para corte de chapas de aço podem ser
usados normalmente, serra fita e serra circular com 20 a 30 dentes por polegadas e travados também
podem ser usados. Não aconselhamos o corte a lazer, pois na região próxima ao corte poderá haver
cristalização do material tornando-o quebradiço.
COLAGEM:
As chapas podem ser coladas sobre outras superfícies, tais como paineis de E.P.S. (isopor), madeira,
paredes, papelão, chapas de aço, entre si, etc. É bom lembrar que não existe cola que faça a união
por fusão de duas chapas, porém, podem ser soldadas por ultra-som.
Podem usar cola de contato e cola a base de PU.
CUIDADOS NA MONTAGEM DE CAMARAS FRIA:
a) As chapas a serem usadas deverão ser frisadas para dar maior resistência à flambagem, coladas
conforme orientação do fabricante da cola escolhida.
b) Devem-se colar também os arremates de canto, evitando deixar espaço vazio entre o isopor e a chapa
pet.
c) Deve-se construir rodapé em toda a câmera (interno e externo), mais ou menos 20x10cm de concreto
para evitar que caixas ou outros objetos arremessados se choquem com a parede.
D) É sabido que o PET tem um coeficiente de dilatação igual a 0,00075/ºK, o que nos da algo próximo à
0,5mm/m linear (05 décimos de milímetros por metro linear). Portanto e de extrema necessidade prever
no projeto uma junta de dilatação no mínimo a cada 03 painéis. Sugerimos ainda que no comprimento a
chapa PET seja corta 5mm menor que o isopor, tanto no piso como no teto, e que os painéis de isopor
sejam apoiados sobre um lençol de E.V. de mínimo 3mm de espessura ou sobre outro isopor de mais ou
menos 55 de espessura e de densidade menor que o painel.
E) seguir demais procedimentos inerentes às câmaras frias.
MONTAGENS DE TELHAS TERMO-ACÚSTICAS:
a) As chapas podem ser coladas sobre outras superfícies, tais como paineis de E.P.S. (isopor) ou
poliuretano (pu), em forma de sanduíche aplicadas na parte interna da telha.
B) As chapas a serem usadas deverão ser frizadas, para dar maior resistência a flambagem, coladas
conforme orientação do fabricante da cola escolhida.
c) As chapas em pet substituem com vantagens as chapas galvanizadas pré-pintadas em: preços, peso
(peso especifico aço galvanizado 7,6g/cm3 e chapa pet 1,35g/cm3), resistência contra corrosão
(vapores ácidos uréia), acabamentos e outros.
REVESTIMENTO DE PAREDES:
A) Imperativo que a parede a ser revestida tenha sido rebocada com massa de areia e cimento sem
presença de cal, e muito bem desempenada, sem ondulações.
b) Que a parede esteja totalmente seca e sem risco de infiltração.
c) Preparar a parede, lichando e varrendo para tirar todo o material solto, não aplicar sobre paredes
pintadas.
d) Preparar a chapa a ser aplicada cortando-a no tamanho desejado, e evitando deixá-la exposta para
não pegar poeira, sujeiras, e outros materiais leves que venham a aderir por estática na chapa.
e) Neste caso sugerimos o uso da cola de contato.
TERMOFORMAGEM (VACUO FORMING):
Por ser um material relativamente novo no mercado destinado a vacunn forming, algumas orientações se
fazem necessárias.
Em função da resistência a tração do pet ser bem maior que a do PS é preciso que o sistema de vácuo
seja muito eficiente e não tenha vazamentos, usar um reservatório para depressão de no mínimo 100
litros, é aconselhável que o vácuo esteja em pelo menos 80%, todo sistema de vácuo deve ser
corretamente dimensionado, evitar válvulas solenóides de diâmetro inferior ao da tubulação que deve ser
sempre de no mínimo 25 mm, evitar muitas curvas e mangueiras compridas que não sejam indicadas
para vácuo, pois as mesmas podem vir a fechar com o vácuo acionado, sempre que possível deve-se
utilizar contra moldes e plugs para auxiliar a termoformagem.
A Chapa PET tem como característica um ponto de amolecimento ideal para termoformar entre 110 e
120º, acima dessa temperatura ela passa da fase plástica para a fase cristalina, e ao invés de amolecer
ficara mais rígida e não termoformará. O tempo para atingir essa temperatura vai variar em função da
capacidade de cada forno, simples, para chapas de 1,2 mm até 2,0mm esse tempo situa-se entre 18 e 28
segundos com forno simples, para forno duplo o tempo deverá diminuir, é preciso que máquina e o
operador sejam rápidos, pois uma vez retirado o aquecimento a chapa volta imediatamente a enrijecer.
Só desligar o vácuo após o resfriamento ter terminado, procure manter o molde entre 30 e 40º para um
melhor resultado.
A CHAPA PET PARA SERIGRAFIA COM TRATAMENTO CORONA:
o tratamento corona consiste no uso de uma descarga elétrica contínua de alta voltagem e alta
frequência, que aumenta a umectabilidade da superfície de materiais plásticos em diversas formas
permitindo a aderência de tinta. O prazo máximo para utilização, ou seja, aplicação de tinta será de 60
dias, em todas as chapas será gravada o mês e ano de produção, após estes 60 dias a chapa poderá ser
utilizada para ser adesivada ou outras finalidades. Lembrando que o tempo mínimo de cura da tinta deve
ser de 24 horas após a aplicação.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
O QUE É PRYMER:
É um produto químico que tem a finalidade de promover a aderência da cola de contato com a chapa
P.E.T., composto por produtos a base de poliuretano e solventes extra forte, incolor e fosco, o mesmo só
é aplicado durante a produção.
O QUE É PROMOTOR DE ADERÊNCIA:
É um produto químico que tem a finalidade de promover a aderência da tinta para serigrafia com a chapa
P.E.T., também composto por produtos a base de poliuretano e solventes mais fraco que o prymer,
permite que o usuário aplique o mesmo com uma flanela sobre a área a ser serigrafada, é incolor,
brilhante e de secagem extra rápida.
O QUE É COLA DE CONTATO:
É um produto químico composto por três elementos: sólidos, adesivos e solventes, que se não forem
perfeitamente homogeneizados, o composto deixa de atuar como cola. Para uma perfeita mistura
sugerimos o uso de um agitador que pode ser facilmente construído, com uma haste de ferro diâmetro 8
mm e uma furadeira comum; basta para isso torcer a haste de ferro em forma de (l ou t);
Prender à furadeira e agitar no mínimo 20 minutos. Em seguida utilizando um tanque de pressão e uma
pistola de pintura com bico asperssor, diâmetro 1,8mm, efetuar a aplicação da cola sobre as duas partes
a serem coladas, aguardar de 4 a 7 minutos até que estejam secas ao toque e então fazer a junção das
partes, em seguida colocar na prensa por no mínimo 12 horas. É indispensável o uso de prymer na
chapa.
O QUE É COLA PU:
É um produto químico a base de poliuretano composto por componentes, os quais são fornecidos
separados e passam a agir após a correta mistura entre si
Componente (a) = isocianato
Componente (b) = poliol sem a presença de agente expansor
Após a mistura dos componentes pode ser aplicado sobre uma das faces a serem coladas tomando o
cuidado de dispersar bem a mistura a fim de evitar bolhas e ou depressões, a aplicação deve ser
efetuada rapidamente, pois a sua cura também é muito rápida, é de difícil aplicação e mais cara que a
cola de contato, embora dispense o uso de prymer na chapa
O QUE É POLIURETANO:
Os produtos comercialmente conhecidos como poliuretanos, são materiais químicos poliméricos que se
originam comumente através da reação de dois componentes líquido: o isocianato e os componentes da
resina poliol, a qual tem em sua formulação o agente expansor (hcfc 141 b). Mistura essa inerte ao P.E.T.,
e que quando convenientemente aplicada através de injetoras próprias para isso, consegue–se
excelentes resultados de dispersão e preenchimento de toda a cavidade desejada com uma distribuição
uniforme da temperatura de cura por todos os pontos do painel, bem como a densidade desejada
evitando assim rechupes e ou bolhas.
Usinagem de Plásticos de Engenharia
PC
MGS®
PBT MGS®,
PET MGS®,
POM MGS®
Homo., POM
MGS® Copo.
PEEK™
MGS®,
PPS
MGS®
m/min
300
300 - 500
90 200
150 - 250 150 - 500
mm/U
0,1 0,5
0,1 - 0,5
0,1 0,3
0,1 - 0,3
0,1 - 0,3
α
5º 10º
0º - 5 º
5º 10º
0º - 5º
10º
β
6º 8º
5º - 10º
5º 10º
5º - 12º
5º - 8º
PTFE
MGS®
PVDF
MGS®
m/min
50 100
50 - 100
70 100
150 - 250
150 - 200
mm/U
0,2
0,3
0,01 - 0,2
0,07 0,2
0,2 - 0,6
0,1 - 0,3
α
8º 10º
15º - 30º
8º 10º
5º - 20º
5º - 20º
β
90º
60º - 90º
118º
110º 130º
130º
γ
5º 10º
5º - 10º
5º 10º
10º - 15º
5º - 10º
m/min
300
< 1000
200 500
< 800
250 - 500
mm/dente
<
0,4
< 0,4
< 0,4
< 0,5
< 0,4
α
5º
15º
5º - 10º
5º 15º
10º - 20 º
5º - 15º
β
10º
20º
5º - 15º
5º 15º
5º - 15º
5º - 15º
m/min
~
3000
~ 3000
~
3000
~ 2000
~ 3000
D (mm)
15 40
15 - 40
15 40
15 - 40
15 - 40
α
5º 8º
0º - 15º
0º 5º
0º - 10º
5º - 8º
m/min
300
500 - 900
K (mm)
3-8
β
5º 8º
Tolerâncias
(ISO
R286)
14
500 300 - 500
800
300
5 - 10
3-5
2-5
2-5
0º - 5º
0º 5º
0º - 10º
5º - 8º
12 - 14
12
18
16
Download

CHAPA PET