ENVELHECIMENTO PROF. DNDO. ALEXANDRE EVANGELISTA MATSUDO, 2001 DADOS CURIOSOS NO ANO DE 2020 A POPULAÇÃO DE PESSOAS ACIMA DE 65 ANOS AUMENTARÁ 82% EXPECTATIVA DE VIDA: HAITI – 47 ANOS JAPÃO – 80 ANOS BRASIL – 57 ANOS ENTRE 1990 E 1995 A POPULAÇÃO ACIMA DE 60 ANOS AUMENTOU 14% NO MUNDO TODO NO BRASIL EM 1996 TÍNHAMOS 7,6 MILHÕES DE IDOSOS. ATÉ 2020 ESSE NÚMERO IRÁ AUMENTAR 16 X NO BRASIL , DOS 8,4 MILHÕES ACIMA DE 65 ANOS, 44% SÃO APOSENTADOS INATIVOS. PROCESSOS DEGENERATIVOS RELACIONADOS AO ENVELHECIMENTO OSTEOPOROSE “ A osteoporose é definida como uma desordem esquelética que compromete a força dos ossos acarretando em aumento no risco de quedas.” GENANT et al. 1999 DADOS ALARMANTES OSTEOPOROSE É O MAIOR PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA EM TODO O MUNDO O SISTEMA DE SAÚDE NORTE AMERICANO GASTA, ATUALMENTE, 17 BILHÕES DE DÓLARES POR ANO EM 2020 AFETARÁ 14 MILHÕES DE ADULTOS NO MUNDO INTEIRO EM 2050 6.3 MILHÕES DE PESSOAS IRÃO SOFRER FRATURAS ORIUNDAS DA OSTEOPOROSE LANE, 2006 FATORES CLÍNICOS DA OSTEOPOROSE MÉDICOS PADRÃO DE VIDA NUTRICIONAIS GENÉTICOS LANE, 2006 SARCOPENIA PREVALÊNCIA < DE 70 ANOS 13- 24% > DE 80 ANOS 50% PERDA DE 3- 6% POR DÉCADA OU 3KG DE MASSA MAGRA FATORES HORMONAIS SÃO UM DOS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS FIATARONE, 1998 O QUE ACONTECE COM O IDOSO EM RELAÇÃO A: FORÇA • A força muscular cai abruptamente após os 50 anos; • A partir da septuagésima década de vida as perdas podem chegar a 50%; • Idosos tem desempenho piorado em 20% a 40% dos testes de força quando comparados a indivíduos jovens; MATSUDO, 2001 - - Força dos músculos de atividades especializadas; Força dinâmica; As contrações concêntricas; A produção de potência; A força muscular de mulheres - Força dos músculos de atividades diárias; Força isométrica; As contrações excêntricas; As contrações repetidas de baixa intensidade A força muscular de homens SPIRDUSO, 1995 TEORIA DA MULTIFATORIEDADE PARA PERDA DE FORÇA 1) MUSCULARES; 2) NEUROLÓGICOS; 3) AMBIENTAIS SPIRDUSO, 1995 O QUE ACONTECE COM O IDOSO EM RELAÇÃO A: FLEXIBILIDADE ? • O colágeno diminui e endurece; • 60% de idosos acima de 85 anos possuem alguma diminuição da amplitude articular devido a desuso; • Amplitude de caminhada e da articulação do ombro foram as mais afetadas MONTEIRO, 2006 IDADE BIOÓGICA DOENÇAS DEGENERATIVAS DIMINUIÇÃO DA ÁGUA EM TENDÕES E MÚSCULOS DIMINUIÇÃO DA FLEXIBILIDADE O QUE CONTECE COM O IDOSO EM RELAÇÃO A: CAPACIDADE AERÓBIA • Redução do VO2MÁX na ordem de 10% por ano após os 50 anos; • 15 ml.kg.min -1 em idosos com 80 anos ou mais; • DC MATSUDO, 2001 PROGRAMA DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS: POR ONDE COMEÇAR ? ANALISAR A CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO Nível CARACTERÍSTICA CAPACIDADE A SEREM ESTIMULADAS I Não executa nenhuma AVD e depende completamente de auxílio externo - INCAPACIDADE FÍSICA Força, flexibilidade e equilíbrio nas AVD II Não executa algumas ou nenhuma AVD necessitando de cuidados domiciliar ou institucional – FISICAMENTE DEPENDENTE Força, flexibilidade e equilíbrio nas AVD III Executa todas as AVD , mas somente algumas AIVD – FISICAMENTE FRÁGIL Força, flexibilidade e equilíbrio nas AVD e AIVD IV Executa todas as AVD e AIVD. Possui baixa reserva funcional e grande susceptibilidade de migrar para o nível III – FISICAMENTE INDEPENDENTE Força e endurance muscular, endurance cardiorrespiratório, flexibilidade, equilíbrio, coordenação e agilidade nas AAVD V Executa todas a AAVD e exercícios/esportes de intensidade moderada – FISICAMENTE APTO Idem IV VI Executa exercícios de alta intensidade e alto risco podendo competir em nível internacional – ELITE FÍSICA Idem IV + específico no esporte ADAPTADO DE RASO, 2007. ANALISAR AS CARACTERÍSITCAS INDIVIDUAIS DO IDOSO • LIMITAÇÕES FUNCIONAIS; • CONTRA – INDICAÇÕES RELATIVAS; • CONTRA INDICAÇÕES ABSOLUTAS RASO, 2007 CONTRA - INDICAÇÕES ABSOLUTAS Hipertensão descontrolada ( 160/100); Angina em repouso; Cardiomiopatia hipertrófica; hipotensão ao esforço; doenças metabólicas descontroladas CONTRA – INDICAÇÕES RELATIVAS Desordens musculoesqueléticas, baixa capacidade ao exercício; dificuldade em seguir a prescrição de exercícios; sobrevivente recente de parada cardíaca. RASO, 2007. PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO PARA O IDOSO PRESCRIÇÃO DA CAPACIDADE AERÓBIA PARA IDOSOS: ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS AERÓBIOS PARA INICIANTES • OBJETIVO: Promover adaptações gerais • INTENSIDADE: 60% FCMáx ou escalas de percepção subjetivas de esforço • VOLUME: 20’ por sessão já é suficiente para o desenvolvimento da capacidade aeróbia • FREQUÊNCIA SEMANAL: 2 a 3x na semana • MÉTODOS: Optar por métodos contínuos extensivos ou variativos com baixa intensidade PRESCRIÇÃO E EXERCÍCIOS AERÓBIOS PARA INTERMEDIÁRIOS • OBJETIVO: Desenvolvimento da capacidade aeróbia • INTENSIDADE: 70 a 80% FCMáx ou escalas de percepção subjetivas de esforço • VOLUME: 30’ a 40’ por sessão já é suficiente para o desenvolvimento da capacidade aeróbia • FREQUÊNCIA SEMANAL: 3 a 4x na semana • MÉTODOS: Optar por métodos contínuos extensivos, intensivos ou variativos . O início do trabalho intervalado tb é aceito PRESCRIÇÃO E EXERCÍCIOS AERÓBIOS PARA AVANÇADOS • OBJETIVO: específicos (ex. melhora do VO2Máx, melhora do limiar anaeróbio) • INTENSIDADE: 70 a 90% FCMáx ou escalas de percepção subjetivas de esforço • VOLUME: 40’ a 60’ por sessão ou acima • FREQUÊNCIA SEMANAL: 4 a 6x na semana • MÉTODOS: todos FORÇA MÁXIMA EXPLOSIVA HIPERTRÓFICA RESISTÊNCIA FORÇA DINÂMICA CONCÊNTRICA ESTÁTICA EXÊNTRICA WEINECK (2003); KRAEMER E FLECK (1999). ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS • Treinamento de força pode diminuir a sarcopenia (perda de massa muscular) e aumentar a força consideravelmente (ADAMS et al. 1999); • Estudos mostram incrementos de força de até 226% em idosos com o treinamento de força (ADAMS et al. 1999) • Idosos com idade avançada (80 anos ou +) podem se beneficiar de um treinamento com pesos. Estudos demonstram que esse tipo de população não possui qualquer contra-indicação na prática de musculação e que treinamentos realizados com intensidades de até 80% de 1RM foram bem tolerados e obtiveram ótimas respostas nesta população (MAZZEO et al. 1998) FLEXIBILIDADE FREQUÊNCIA VOLUME VARIÁVEIS DO TREINAMENTO MÉTODOS INTENSIDADE Recomendações da literatura AUTOR DURAÇÃO DA SESSÃO (minutos) FREQUENCIA SEMANAL FOX et al (1991) 15-60 2-5 HARRE (1976) - Diário ACSM (2000) - MÍNIMO DE 2-3 PLATONOV E BULATOVA (s.d.) 45- 60 (objetivo de ganho) 20-30 (manutenção da saúde) Para aumentar: diário Manutenção: 3-4 RAPOSO (2000) 15-20 Diário ESTÁTICO ETNYRE & LEE (1987) BLOMFIELD & WILSON (2000) 10”- 30” 20”- 60” BALÍSTICO ETNYRE & LEE (1987) 30” A 60” DE REPETIÇÕES DINÂMICO ATIVO ZACHAROV (1992) 10-15 REP C/ 2-3 SÉRIES FNP FLECK & KRAEMER (1999) 3 – 6 SÉRIES AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE SELEÇÃO DOS GRUPOS E EXERCÍCIOS MUSCULARES MÉTODOS DE TREINAMENTO NÚMERO DE EXERCÍCIOS POR GRUPAMENTOS MUSCULARES MONTEIRO (2007 NÚMERO DE SÉRIES POR EXERCÍCIOS NÚMERO DE REPETIÇÕES (ATIVO DINÂMICO) DURAÇÃO DO ALONGAMENTO (PASSIVO ESTÁTICO)