Idalberto Chiavenato
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA
ADMINISTRAÇÃO
Editora Campus/Elsevier
www.elsevier.com.br
www.chiavenato.com
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
SUMÁRIO RESUMIDO
PARTE 1: INTRODUÇÃO À TGA
PARTE 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PARTE 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
PARTE 4: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO
PARTE 5: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
PARTE 6: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO
PARTE 7: ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO
PARTE 8: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO
PARTE 9: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO
PARTE 10: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
PARTE NOVE
ABORDAGEM CONTINGENCIAL
DA
ADMINISTRAÇÃO
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Capítulo 18
Teoria da Contingência
(Em Busca da Flexibilidade e da Agilidade)
•
•
•
•
•
•
•
•
•
As Origens da Teoria da Contingência.
O Ambiente.
A Tecnologia.
A Organização e seus Níveis.
O Homem Complexo.
O Modelo Contingencial da Motivação.
A Teoria Contigencial da Liderança.
A Estratégia Organizacional.
Apreciação Crítica da Teoria da Contingência.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Caso Introdutório:
A Power Soluctions (PS)
Pág: 503
Benjamin Constant dirige a PS e conta com uma equipe de executivos de
altíssimo nível. A PS está focada na oferta de soluções para o e-business.
Trata-se de um negócio virtual extremamente sofisticado. Benjamin está
de olho nas transações comerciais feitas por meio de um canal
eletrônico. Sua praia são os negócios digitais. Muitas empresas vendem
e se conectam com fornecedores praticando o e-business.
Para Benjamin existem dois tipos de e-business.
O primeiro e mais visível são os negócios que ocorrem entreempresas e
consumidor, sem intermediários: o B2C.
O segundo e menos visível são os negócios digitais que ocorrem entre
empresas, o B2B, cujo montante equivale a quase 40 vezes o volume de
negócios B2C.
Como abordar o assunto?
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Origens da Teoria da Contingência
Pesquisa de Chandler
sobre estratégia e estrutura:
•
Acumulação de recursos.
•
Racionalização do uso de recursos.
•
Continuação do crescimento.
•
Racionalização do uso de
recursos em expansão.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Origens da Teoria da Contingência
Pesquisa de Burns & Stalker:
Pesquisa de Burns & Stalker:
a)
Organizações mecanísticas:
b)
1.
Estrutura burocrática baseada na divisão
do trabalho.
1.
2.
Cargos ocupados por especialistas.
2.
Cargos modificados e redefinidos.
3.
Decisões centralizadas na cúpula.
3.
Decisões descentralizadas e delegadas.
4.
Hierarquia rígida e comando único.
4.
Hierarquia flexível.
5.
Sistema rígido de controle.
5.
Tarefas executadas pelo conhecimento.
6.
Predomínio da interação vertical.
6.
Predomínio da interação lateral.
7.
Amplitude de controle mais estreita.
7.
Amplitude de controle mais ampla.
8.
Ênfase nas regras e procedimentos formais.
8.
Confiabilidade nas comunicações informais.
9.
Ênfase nos princípios universais da Teoria
Clássica.
9.
Ênfase nos princípios da Teoria das
Relações Humanas.
Organizações orgânicas:
Estrutura organizacional flexível com
pouca divisão do trabalho.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Figura 18.2. Propriedades da estrutura mecanística e orgânica.
Desenho Mecanístico
Desenho Orgânico
• Coordenação centralizada.
• Elevada interdependência.
• Padrões rígidos de interação em
cargos bem definidos
• Intensa interação em cargos
auto-definidos, flexíveis e mutáveis.
• Limitada capacidade de
processamento da informação.
• Capacidade expandida de
processamento da informação.
• Adequado para tarefas simples
e repetitivas.
• Adequado para tarefas únicas e
complexas.
• Adequado para
eficiência da produção.
•Adequado para criatividade e
inovação.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Pesquisa de Lawrence & Lorsch:
1. Conceito de diferenciação e de integração.
•
•
Origens da
Teoria da
Contingência
Diferenciação.
Integração.
1. Conceito de integração requerida e
de diferenciação requerida.
Pesquisa de Joan Woordward
sobre a tecnologia:
3. Teoria da Contingência.
•
Produção unitária ou oficina.
•
Produção em massa ou mecanizada.
•
Produção em processo ou
automatizada.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Quadro 18.2. Os três tipos de tecnologia de produção
Tecnologia
Produção
Unitária ou
Oficina
Produção
em
Massa
Tecnologia Utilizada
• Habilidade manual ou operação de ferramentas.
• Produção em unidades.
• Artesanato.
• Pouca previsibilidade dos
resultados.
• Pouca padronização e pouca automatização.
• Mão-de-obra intensiva e não especializada.
• Incerteza quanto à seqüência
das operações.
• Máquinas agrupadas em baterias do mesmo
tipo (seções ou departamentos)
• Produção em lotes e em
quantidade regular.
• Mão-de-obra intensiva.
• Razoável previsibilidade dos
resultados.
• Mão-de-obra barata e utilizada com
regularidade.
• Processamento contínuo por meio de máquinas
Produção
Contínua
Resultado da Produção
• Certeza quanto à seqüência
das operações.
• Produção contínua e em
grande quantidade.
• Padronização e automação.
• Previsibilidade dos resultados.
• Tecnologia intensiva.
• Pessoal especializado.
• Certeza absoluta quanto à
seqüência das operações.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Quadro 18.3. Tecnologia e suas conseqüências
Tecnologia Previsibilidade
Níveis
Padronização
Áreas
dos Resultados Hierárquicos e Automação
Predominantes
Produção
Unitária ou
Oficina
Produção
em
Massa
Produção
Contínua
Baixa
Poucos
Pouca
Média
Médio
Média
Elevada
Muitos
Muita
Engenharia (Pesquisa
e Desenvolvimento – P&D)
Produção e Operações
Marketing e Vendas
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Exercício:
O foco interno da BioVita
Pág: 511
Como executivo principal da BioVita, Edmundo Correia procura organizar a
empresa de acordo com padrõesracionais e lógicos. Sua opinião é de que
a empresa é uma organização viva e cuja estrutura e funcionamento
devem ser melhorados ao longo do tempo, de acordo com as teorias
tradicionais. Contudo, Edmundo nota que, apesar da elevada eficiência
interna de sua organização, algo estranho está acontecendo. Apesar de
seus padrões excelentes de trabalho, a empresa está perdendo mercado e
clientes. Por outro lado, os concorrentes estão passando disparadamente
à frente. Edmundo fica pensando:
O que será que está acontecendo?
Sempre fizemos o melhor. E agora?
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Ambiente
•
Mapeamento ambiental.
•
Percepção ambiental.
•
Consonância e Dissonância.
•
Desdobramento do ambiente.
Ambiente Geral:
•
Condições tecnológicas.
•
Condições legais.
•
Condições políticas.
•
Condições econômicas.
•
Condições demográficas.
•
Condições ecológicas.
•
Condições culturais.
Ambiente de Tarefa:
•
Fornecedores de entradas.
•
Clientes ou usuários.
•
Concorrentes.
•
Entidades reguladoras.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Figura 18.5. Ambiente geral e ambiente de tarefa
Ambiente Geral
Condições Tecnológicas
Condições Legais
Condições Culturais
Ambiente de Tarefa
Concorrentes
Fornecedores
Empresa
Clientes
Condições Ecológicas
Condições Políticas
Entidades Reguladoras
Condições Econômicas
Condições Demográficas
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Figura 18.6. Homogeneidade e heterogeneidade ambiental
Concorrentes Homogêneos
Fornecedores
Homogêneos
Organização
Clientes
Homogêneos
Concorrentes Heterogêneos
Fornecedores
Heterogêneos
Organização
Clientes
Heterogêneos
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Quadro 18.4. Continuum homogeneidade- eterogeneidade ambiental
Ambiente Heterogêneo:
Ambiente Homogêneo:
• Muita segmentação de mercado.
• Pouca segmentação de mercado.
• Fornecedores, clientes e concorrentes
homogêneos.
x
• Fornecedores, clientes e concorrentes
heterogêneos.
• Simplicidade ambiental.
• Complexidade ambiental.
• Problemas ambientais homogêneos.
• Problemas ambientais heterooêneos.
• Reações uniformes da organização.
• Reações diferenciadas da organização.
• Estrutura organizacional simples.
• Estrutura organizacional diferenciada.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Quadro 18.5. Continuum estabilidade-instabilidade ambiental
Ambiente Instável:
Ambiente Estável:
• Estabilidade e permanência.
• Instabilidade e variação.
• Pouca mudança.
• Muita mudança e turbulência.
• Problemas ambientais rotineiros.
• Problemas ambientais novos.
• Previsibilidade e certeza.
• Imprevisibilidade e incerteza.
• Rotina e conservação.
x
• Ruptura e transformação.
• Manutenção do status quo.
• Inovação e criatividade.
• Reações padronizadas e rotineiras.
• Reações variadas e inovadoras.
• Tendência à burocracia.
• Tendência à adhocracia.
• Lógica do sistema fechado.
• Lógica do sistema aberto.
• Preocupação interna com a organização.
• Preocupação externa com o ambiente.
• Intra-orientação para a produção.
• Extra-orientação para o mercado.
• Ênfase na eficiência.
• Ênfase na eficácia.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Caso Introdutório:
A Power Soluctions (PS)
Pág: 517
Em primeiro lugar, Benjamin Constant sabe que os canais eletrônicos
oferecem simultaneamente custos menores que os canais tradicionais
e uma capacidade de prover melhores serviços para quem está do
outro lado da linha. Em segundo lugar, os meios eletrônicos
desconhecem as distâncias geográficas e em uma competição
globalizada permitem buscar novos mercados em outros locais para
fazer frente à nova realidade. São armas estratégicas que as
empresas precisam utilizar para manter sua competitividade.
Como você poderia ajudar Benjamin?
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Tabela 18.2. Influência do ambiente
Ambiente Estável
Ambiente Mutável
Reações empresariais
padronizadas e uniformes
no tempo
Ambiente
Homogêneo
Estrutura
organizacional
simples e
centralizada
no espaço
Coações uniformes
do ambiente
Reações empresariais
diferenciadas e variadas
no tempo
Contingências uniformes
do ambiente
1
2
3
4
Ambiente
Heterogêneo
Estrutura
organizacional
complexa,
diferenciada e
descentralizada
no espaço
Coações diferenciadas
do ambiente
Contingências diferenciadas
do ambiente
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Exercício:
O cenário de operações da
Amaralina Confecções
Pág: 518
Para mudar o ambiente de tarefa é necessário mudar o produto/serviço da
empresa. Foi o que fez a Amaralina Confecções. Antes, a empresa
dedicava-se à produção de retalhos destinados ao mercado industrial. Seus
clientes eram indústrias de pequeno porte e pequenas confecções que
utilizavam retalhos como insumos para produzir seus produtos. A
Amaralina também queria dedicar-se ao mercado de consumo e passou a
produzir também tecidos e roupas (blusas, camisas, saias e calças).
Assim, para alcançar heterogeneidade de mercados, a Amaralina provocou
uma heterogeneidade interna.
Quais as novas características da empresa e do seu entorno?
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Tecnologia
1.
Tecnologia como variável ambiental.
1.
Tecnologia como variável organizacional.
Tipologia de Thompson
Tipologia de Thompson e Bates
1.
Tecnologia de elos em seqüência.
1.
Tecnologia flexível.
1.
Tecnologia mediadora.
1.
Tecnologia fixa.
1.
Tecnologia intensiva.
1.
Produto concreto.
1.
Produto abstrato.
1.
Tecnologia fixa e produto concreto.
1.
Tecnologia fixa e produto abstrato.
1.
Tecnologia flexível e produto concreto.
1.
Tecnologia flexível e produto abstrato.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Quadro 18.6. Matriz de tecnologia/produto
Produto Concreto
• Poucas possibilidades de mudança.
• Falta de flexibilidade da tecnologia.
Tecnologia Fixa
• Estratégia focada na colocação do
produto no mercado.
Produto Abstrato
• Flexibilidade da tecnologia para
mudanças nos limites da tecnologia
• Estratégia para busca de aceitação
de novos produtos pelo mercado.
• Ênfase na área mercadológica
(promoção e propaganda).
• Ênfase na área mercadológica.
• Receio de ter o produto rejeitado
pelo mercado.
• Mudanças nos produtos pela
adaptação ou mudança tecnológica
• Estratégia focada na inovação e
na criação de novos produtos ou
Tecnologia Flexível serviços
• Ênfase na área de pesquisa e
desenvolvimento (P&D).
• Receio de não obter o apoio
ambiental necessário.
• Adaptabilidade ao meio ambiente
e flexibilidade tecnológica.
• Estratégia para obtenção de consenso
externo (quanto aos novos produtos
e consenso interno (quanto aos
novos processos de produção).
• Ênfase nas áreas de P&D (novos
produtos e processos), mercadológica
(consenso dos clientes) e recursos
humanos (consenso dos empregados).
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Exercício:
As modernas tecnologias do
Banco Múltiplo
Pág: 524
O Banco Múltiplo está querendo inovar. Uma de suas novidades foi a
criação do banco virtual, disponível via Internet durante as 24 horas do
dia na casa do cliente. Outra novidade foi a criação de um sistema
integrado de auto-atendimento eletrônico em que o cliente tem à sua
disposição no local da agência física um menu completo de alternativas
de produtos, serviços e informações na ponta dos dedos.
Como você poderia explicar essas inovações em termos de
tecnologia?
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Caso Introdutório:
A Power Soluctions (PS)
Pág: 524
Para manter sua empresa sempre surfando na crista da onda, Benjamin
Constant não se descuida jamais. Está sempre plugado no que fazem
as empresas excelentes e nos desdobramentos da tecnologia.
Afinal, sua empresa utiliza tecnologia de ponta.
Como você poderia ajudar Benjamin?
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Figura18.12. As Organizações e seus Níveis
Ambiente do Sistema
Nível Institucional
Nível Intermediário
Entradas do
ambiente
Penetração de
forças ambientais
Nível
Operacional
Saídas para
o ambiente
Fronteiras dos
níveis do sistema
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Figura 18.13. Níveis Organizacionais
Ambiente Externo
Lógica de
Sistema Aberto
Nível Institucional
Incerteza
É o componente estratégico.
Formulação de políticas gerais.
Nível Intermediário
É o componente tático.
Elaboração de planos e
programas específicos.
Mediação
(limitação da
incerteza)
Nível Operacional
É o componente técnico.
Execução de rotinas
e procedimentos.
Lógica de
Sistema Fechado
Certeza
Núcleo Técnico
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Novas Abordagens ao Desenho Organizacional
1.
Adhocracia
1.
Estrutura Matricial
•
•
•
1.
Vantagens
Desvantagens
Aplicações
Organização por equipes
1.
2.
Vantagens
Desvantagens
4. Abordagens em redes
1. Vantagens
Modularidade
Sistema celular
2. Desvantagens
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Figura 18.16. Estrutura matricial
Áreas Funcionais
Gerente de
Produção
Gerente de
Vendas
Gerente de
Finanças
Gerente de
RH
Gerente
Técnico
Produtos:
Gerente de
Produto A
Produção
A
Vendas
A
Finanças
A
RH
A
Técnica
A
Gerente de
Produto B
Produção
B
Vendas
B
Finanças
B
RH
B
Técnica
B
Gerente de
Produto C
Produção
C
Vendas
C
Finanças
C
RH
C
Técnica
C
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Figura 18.20. Organização em redes
Companhia
de Produção
(Coréia)
Companhia
de Design
(Itália)
Companhia
Central
Companhia de
distribuição
(Estados Unidos)
Companhia de
propaganda
(Inglaterra)
Companhia
de Produção
(Brasil)
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
O homem complexo
1. O homem é um ser transacional.
1. O homem tem um comportamento dirigido para objetivos.
3. Os sistemas individuais não são estáticos.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Caso Introdutório:
A Power Soluctions (PS)
Pág: 536
Benjamin pretende implantar um desenho organizacional avançado
na PS a fim de integrar os diferentes consultores e especialistas
focados nas soluções para os clientes.
Como você poderia ajudá-lo?
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Modelo Contingencial de Motivação
Modelo de Vroom
Força do desejo de
alcançar objetivos
individuais
A motivação
para produzir
é função de:
Relação percebida
entre produtividade e
alcance dos objetivos
individuais
Capacidade percebida
de influenciar o próprio
nível de desempenho
Expectativas
Recompensas
Relação entre
Expectativas e
Recompensas
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Figura 18.24. Implicações gerenciais da Teoria da Expectância
Para aumentar a Expectância:
Faça a pessoa sentir-se competente
e capaz de alcançar o nível
desejado de desempenho
Para aumentar a
Instrumentalidade:
Faça a pessoa compreender e
confiar que recompensas virão com
o alcance do desempenho
Para aumentar a Valência:
Faça a pessoa compreender o
valor dos possíveis retornos e
recompensas
• Selecione pessoas com habilidades.
• Treine as pessoas para usar suas
habilidades.
• Apóie os esforços das pessoas.
• Esclareça os objetivos de desempenho
• Esclareça contratos psicológicos.
• Comunique possibilidades de
retorno do desempenho.
• Demonstre quais as recompensas
que dependem do desempenho.
• Identifique as necessidades
individuais das pessoas.
• Ajuste as recompensas para se
adequarem a essas necessidades.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Clima organizacional
Dimensões do clima organizacional:
1. Estrutura organizacional.
1. Responsabilidade.
2. Riscos.
1. Recompensas.
1. Calor e apoio.
1. Gestão de conflitos.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Exercício:
O novo desenho
organizacional da Colméia
Pág: 542
Para manter a competitividade da empresa, a diretoria da Colméia está
debruçada sobre o futuro desenho organizacional a ser adotado. A
estrutura departamentalizada e funcional não tem mais fôlego e torna-se
necessário migrar para um novo formato organizacional ágil, flexível,
dinâmico e inovador. Nícia Medina foi incumbida de explicar
aos diretores da Colméia quais são as novas alternativas organizacionais,
seus pontos positivos e suas limitações para que eles possam fazer suas
opções.
Se você estivesse no lugar de Nícia, como você procederia?
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Estratégia Organizacional
Escola Ambiental:
• O ambiente constitui um conjunto
de forças gerais. É o agente central
no processo estratégico.
• A organização precisa responder
a essas forças ambientais ou
será eliminada.
• A liderança na organização deve
saber ler o ambiente e garantir
uma adaptação adequada. É a
resposta estratégica.
• As organizações se agrupam em
nichos distintos onde permanecem
até que os recursos escasseiem
ou as condições se tornam hostís.
Então elas morrem.
Escola do Design:
• Mapeamento ambiental: diagnóstico externo.
• Avaliação interna da organização: quais os
pontos fortes (que devem ser ampliados) e
pontos fracos (que devem ser corrigidos).
• Daí, a matriz SWOT (strenghts, weakness,
opportunities, threats) do mapeamento
ambiental e da análise interna.
• Compatibilização: prescrição para ajustar
os aspectos internos (endógenos) aos
aspectos externos (exógenos) da melhor
maneira possível.
• Definição da estratégia organizacional: é a
ação, a mudança estratégica.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Estratégia Organizacional
Escola do Posicionamento:
(Modelo do Boston Consulting
Group)
Escola do Posicionamento:
(Modelo de Porter de
Análise Competitiva)
• Vacas leiteiras: produtos com alta
participação no mercado e
elevado volume de caixa.
•
Ameaça de novos entrantes.
•
Poder de barganha dos fornecedores.
• Vira-latas: produtos com baixa
participação e baixo crescimento.
•
Poder de barganha dos clientes.
•
Ameaça de produtos substitutos.
•
Intensidade da rivalidade entre
concorrentes.
• Crianças-problema: produtos de
baixa participação de mercado e
alto crescimento. Exigem mais
dinheiro do que podem gerar.
• Estrelas: produtos de alta
participação e alto crescimento.
Garantem o futuro.
a)
Liderança em custo.
a)
Diferenciação.
a)
Foco.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Figura 18.30. Elementos que compõem uma indústria (Porter)
Barreiras
à entrada
Determinantes do
poder dos fornecedores
Fornecedores
Novos
Entrantes
Determinantes
da rivalidade
Ameaça de
novos entrantes
Poder de
barganha dos
fornecedores
Concorrentes
na Indústria
Intensidade da
rivalidade
Ameaça de
substitutos
Substitutos
Determinantes da
ameaça de substituição
Determinantes do
poder dos compradores
Poder de
barganha dos
compradores
Compradores
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Caso Introdutório:
A Power Soluctions (PS)
Pág: 548
Benjamin Constant sabe que seus concorrentes não estão dormindo e
quase sempre o surpreendem com novas estratégias.
Como poderia Benjamin desenvolver uma estratégia adequada para a
PS?
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Apreciação Crítica da Teoria da Contingência
1.
Relativismo em Administração.
2.
Bipolaridade contínua.
3.
Ênfase no ambiente.
4.
Ênfase na tecnologia.
5.
Compatibilidade entre abordagens de sistema fechado e aberto.
6.
Caráter eclético e integrativo.
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introdução à teoria geral da administração