Idalberto Chiavenato INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Editora Campus/Elsevier www.elsevier.com.br www.chiavenato.com INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO SUMÁRIO RESUMIDO PARTE 1: INTRODUÇÃO À TGA PARTE 2: OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO PARTE 3: ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO PARTE 4: ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO PARTE 5: ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO PARTE 6: ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO PARTE 7: ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO PARTE 8: ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO PARTE 9: ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO PARTE 10: NOVAS ABORDAGENS EM ADMINISTRAÇÃO INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO PARTE NOVE ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Capítulo 18 Teoria da Contingência (Em Busca da Flexibilidade e da Agilidade) • • • • • • • • • As Origens da Teoria da Contingência. O Ambiente. A Tecnologia. A Organização e seus Níveis. O Homem Complexo. O Modelo Contingencial da Motivação. A Teoria Contigencial da Liderança. A Estratégia Organizacional. Apreciação Crítica da Teoria da Contingência. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Caso Introdutório: A Power Soluctions (PS) Pág: 503 Benjamin Constant dirige a PS e conta com uma equipe de executivos de altíssimo nível. A PS está focada na oferta de soluções para o e-business. Trata-se de um negócio virtual extremamente sofisticado. Benjamin está de olho nas transações comerciais feitas por meio de um canal eletrônico. Sua praia são os negócios digitais. Muitas empresas vendem e se conectam com fornecedores praticando o e-business. Para Benjamin existem dois tipos de e-business. O primeiro e mais visível são os negócios que ocorrem entreempresas e consumidor, sem intermediários: o B2C. O segundo e menos visível são os negócios digitais que ocorrem entre empresas, o B2B, cujo montante equivale a quase 40 vezes o volume de negócios B2C. Como abordar o assunto? INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Origens da Teoria da Contingência Pesquisa de Chandler sobre estratégia e estrutura: • Acumulação de recursos. • Racionalização do uso de recursos. • Continuação do crescimento. • Racionalização do uso de recursos em expansão. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Origens da Teoria da Contingência Pesquisa de Burns & Stalker: Pesquisa de Burns & Stalker: a) Organizações mecanísticas: b) 1. Estrutura burocrática baseada na divisão do trabalho. 1. 2. Cargos ocupados por especialistas. 2. Cargos modificados e redefinidos. 3. Decisões centralizadas na cúpula. 3. Decisões descentralizadas e delegadas. 4. Hierarquia rígida e comando único. 4. Hierarquia flexível. 5. Sistema rígido de controle. 5. Tarefas executadas pelo conhecimento. 6. Predomínio da interação vertical. 6. Predomínio da interação lateral. 7. Amplitude de controle mais estreita. 7. Amplitude de controle mais ampla. 8. Ênfase nas regras e procedimentos formais. 8. Confiabilidade nas comunicações informais. 9. Ênfase nos princípios universais da Teoria Clássica. 9. Ênfase nos princípios da Teoria das Relações Humanas. Organizações orgânicas: Estrutura organizacional flexível com pouca divisão do trabalho. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Figura 18.2. Propriedades da estrutura mecanística e orgânica. Desenho Mecanístico Desenho Orgânico • Coordenação centralizada. • Elevada interdependência. • Padrões rígidos de interação em cargos bem definidos • Intensa interação em cargos auto-definidos, flexíveis e mutáveis. • Limitada capacidade de processamento da informação. • Capacidade expandida de processamento da informação. • Adequado para tarefas simples e repetitivas. • Adequado para tarefas únicas e complexas. • Adequado para eficiência da produção. •Adequado para criatividade e inovação. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Pesquisa de Lawrence & Lorsch: 1. Conceito de diferenciação e de integração. • • Origens da Teoria da Contingência Diferenciação. Integração. 1. Conceito de integração requerida e de diferenciação requerida. Pesquisa de Joan Woordward sobre a tecnologia: 3. Teoria da Contingência. • Produção unitária ou oficina. • Produção em massa ou mecanizada. • Produção em processo ou automatizada. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Quadro 18.2. Os três tipos de tecnologia de produção Tecnologia Produção Unitária ou Oficina Produção em Massa Tecnologia Utilizada • Habilidade manual ou operação de ferramentas. • Produção em unidades. • Artesanato. • Pouca previsibilidade dos resultados. • Pouca padronização e pouca automatização. • Mão-de-obra intensiva e não especializada. • Incerteza quanto à seqüência das operações. • Máquinas agrupadas em baterias do mesmo tipo (seções ou departamentos) • Produção em lotes e em quantidade regular. • Mão-de-obra intensiva. • Razoável previsibilidade dos resultados. • Mão-de-obra barata e utilizada com regularidade. • Processamento contínuo por meio de máquinas Produção Contínua Resultado da Produção • Certeza quanto à seqüência das operações. • Produção contínua e em grande quantidade. • Padronização e automação. • Previsibilidade dos resultados. • Tecnologia intensiva. • Pessoal especializado. • Certeza absoluta quanto à seqüência das operações. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Quadro 18.3. Tecnologia e suas conseqüências Tecnologia Previsibilidade Níveis Padronização Áreas dos Resultados Hierárquicos e Automação Predominantes Produção Unitária ou Oficina Produção em Massa Produção Contínua Baixa Poucos Pouca Média Médio Média Elevada Muitos Muita Engenharia (Pesquisa e Desenvolvimento – P&D) Produção e Operações Marketing e Vendas INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Exercício: O foco interno da BioVita Pág: 511 Como executivo principal da BioVita, Edmundo Correia procura organizar a empresa de acordo com padrõesracionais e lógicos. Sua opinião é de que a empresa é uma organização viva e cuja estrutura e funcionamento devem ser melhorados ao longo do tempo, de acordo com as teorias tradicionais. Contudo, Edmundo nota que, apesar da elevada eficiência interna de sua organização, algo estranho está acontecendo. Apesar de seus padrões excelentes de trabalho, a empresa está perdendo mercado e clientes. Por outro lado, os concorrentes estão passando disparadamente à frente. Edmundo fica pensando: O que será que está acontecendo? Sempre fizemos o melhor. E agora? INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Ambiente • Mapeamento ambiental. • Percepção ambiental. • Consonância e Dissonância. • Desdobramento do ambiente. Ambiente Geral: • Condições tecnológicas. • Condições legais. • Condições políticas. • Condições econômicas. • Condições demográficas. • Condições ecológicas. • Condições culturais. Ambiente de Tarefa: • Fornecedores de entradas. • Clientes ou usuários. • Concorrentes. • Entidades reguladoras. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Figura 18.5. Ambiente geral e ambiente de tarefa Ambiente Geral Condições Tecnológicas Condições Legais Condições Culturais Ambiente de Tarefa Concorrentes Fornecedores Empresa Clientes Condições Ecológicas Condições Políticas Entidades Reguladoras Condições Econômicas Condições Demográficas INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Figura 18.6. Homogeneidade e heterogeneidade ambiental Concorrentes Homogêneos Fornecedores Homogêneos Organização Clientes Homogêneos Concorrentes Heterogêneos Fornecedores Heterogêneos Organização Clientes Heterogêneos INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Quadro 18.4. Continuum homogeneidade- eterogeneidade ambiental Ambiente Heterogêneo: Ambiente Homogêneo: • Muita segmentação de mercado. • Pouca segmentação de mercado. • Fornecedores, clientes e concorrentes homogêneos. x • Fornecedores, clientes e concorrentes heterogêneos. • Simplicidade ambiental. • Complexidade ambiental. • Problemas ambientais homogêneos. • Problemas ambientais heterooêneos. • Reações uniformes da organização. • Reações diferenciadas da organização. • Estrutura organizacional simples. • Estrutura organizacional diferenciada. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Quadro 18.5. Continuum estabilidade-instabilidade ambiental Ambiente Instável: Ambiente Estável: • Estabilidade e permanência. • Instabilidade e variação. • Pouca mudança. • Muita mudança e turbulência. • Problemas ambientais rotineiros. • Problemas ambientais novos. • Previsibilidade e certeza. • Imprevisibilidade e incerteza. • Rotina e conservação. x • Ruptura e transformação. • Manutenção do status quo. • Inovação e criatividade. • Reações padronizadas e rotineiras. • Reações variadas e inovadoras. • Tendência à burocracia. • Tendência à adhocracia. • Lógica do sistema fechado. • Lógica do sistema aberto. • Preocupação interna com a organização. • Preocupação externa com o ambiente. • Intra-orientação para a produção. • Extra-orientação para o mercado. • Ênfase na eficiência. • Ênfase na eficácia. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Caso Introdutório: A Power Soluctions (PS) Pág: 517 Em primeiro lugar, Benjamin Constant sabe que os canais eletrônicos oferecem simultaneamente custos menores que os canais tradicionais e uma capacidade de prover melhores serviços para quem está do outro lado da linha. Em segundo lugar, os meios eletrônicos desconhecem as distâncias geográficas e em uma competição globalizada permitem buscar novos mercados em outros locais para fazer frente à nova realidade. São armas estratégicas que as empresas precisam utilizar para manter sua competitividade. Como você poderia ajudar Benjamin? INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Tabela 18.2. Influência do ambiente Ambiente Estável Ambiente Mutável Reações empresariais padronizadas e uniformes no tempo Ambiente Homogêneo Estrutura organizacional simples e centralizada no espaço Coações uniformes do ambiente Reações empresariais diferenciadas e variadas no tempo Contingências uniformes do ambiente 1 2 3 4 Ambiente Heterogêneo Estrutura organizacional complexa, diferenciada e descentralizada no espaço Coações diferenciadas do ambiente Contingências diferenciadas do ambiente INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Exercício: O cenário de operações da Amaralina Confecções Pág: 518 Para mudar o ambiente de tarefa é necessário mudar o produto/serviço da empresa. Foi o que fez a Amaralina Confecções. Antes, a empresa dedicava-se à produção de retalhos destinados ao mercado industrial. Seus clientes eram indústrias de pequeno porte e pequenas confecções que utilizavam retalhos como insumos para produzir seus produtos. A Amaralina também queria dedicar-se ao mercado de consumo e passou a produzir também tecidos e roupas (blusas, camisas, saias e calças). Assim, para alcançar heterogeneidade de mercados, a Amaralina provocou uma heterogeneidade interna. Quais as novas características da empresa e do seu entorno? INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Tecnologia 1. Tecnologia como variável ambiental. 1. Tecnologia como variável organizacional. Tipologia de Thompson Tipologia de Thompson e Bates 1. Tecnologia de elos em seqüência. 1. Tecnologia flexível. 1. Tecnologia mediadora. 1. Tecnologia fixa. 1. Tecnologia intensiva. 1. Produto concreto. 1. Produto abstrato. 1. Tecnologia fixa e produto concreto. 1. Tecnologia fixa e produto abstrato. 1. Tecnologia flexível e produto concreto. 1. Tecnologia flexível e produto abstrato. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Quadro 18.6. Matriz de tecnologia/produto Produto Concreto • Poucas possibilidades de mudança. • Falta de flexibilidade da tecnologia. Tecnologia Fixa • Estratégia focada na colocação do produto no mercado. Produto Abstrato • Flexibilidade da tecnologia para mudanças nos limites da tecnologia • Estratégia para busca de aceitação de novos produtos pelo mercado. • Ênfase na área mercadológica (promoção e propaganda). • Ênfase na área mercadológica. • Receio de ter o produto rejeitado pelo mercado. • Mudanças nos produtos pela adaptação ou mudança tecnológica • Estratégia focada na inovação e na criação de novos produtos ou Tecnologia Flexível serviços • Ênfase na área de pesquisa e desenvolvimento (P&D). • Receio de não obter o apoio ambiental necessário. • Adaptabilidade ao meio ambiente e flexibilidade tecnológica. • Estratégia para obtenção de consenso externo (quanto aos novos produtos e consenso interno (quanto aos novos processos de produção). • Ênfase nas áreas de P&D (novos produtos e processos), mercadológica (consenso dos clientes) e recursos humanos (consenso dos empregados). INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Exercício: As modernas tecnologias do Banco Múltiplo Pág: 524 O Banco Múltiplo está querendo inovar. Uma de suas novidades foi a criação do banco virtual, disponível via Internet durante as 24 horas do dia na casa do cliente. Outra novidade foi a criação de um sistema integrado de auto-atendimento eletrônico em que o cliente tem à sua disposição no local da agência física um menu completo de alternativas de produtos, serviços e informações na ponta dos dedos. Como você poderia explicar essas inovações em termos de tecnologia? INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Caso Introdutório: A Power Soluctions (PS) Pág: 524 Para manter sua empresa sempre surfando na crista da onda, Benjamin Constant não se descuida jamais. Está sempre plugado no que fazem as empresas excelentes e nos desdobramentos da tecnologia. Afinal, sua empresa utiliza tecnologia de ponta. Como você poderia ajudar Benjamin? INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Figura18.12. As Organizações e seus Níveis Ambiente do Sistema Nível Institucional Nível Intermediário Entradas do ambiente Penetração de forças ambientais Nível Operacional Saídas para o ambiente Fronteiras dos níveis do sistema INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Figura 18.13. Níveis Organizacionais Ambiente Externo Lógica de Sistema Aberto Nível Institucional Incerteza É o componente estratégico. Formulação de políticas gerais. Nível Intermediário É o componente tático. Elaboração de planos e programas específicos. Mediação (limitação da incerteza) Nível Operacional É o componente técnico. Execução de rotinas e procedimentos. Lógica de Sistema Fechado Certeza Núcleo Técnico INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Novas Abordagens ao Desenho Organizacional 1. Adhocracia 1. Estrutura Matricial • • • 1. Vantagens Desvantagens Aplicações Organização por equipes 1. 2. Vantagens Desvantagens 4. Abordagens em redes 1. Vantagens Modularidade Sistema celular 2. Desvantagens INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Figura 18.16. Estrutura matricial Áreas Funcionais Gerente de Produção Gerente de Vendas Gerente de Finanças Gerente de RH Gerente Técnico Produtos: Gerente de Produto A Produção A Vendas A Finanças A RH A Técnica A Gerente de Produto B Produção B Vendas B Finanças B RH B Técnica B Gerente de Produto C Produção C Vendas C Finanças C RH C Técnica C INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Figura 18.20. Organização em redes Companhia de Produção (Coréia) Companhia de Design (Itália) Companhia Central Companhia de distribuição (Estados Unidos) Companhia de propaganda (Inglaterra) Companhia de Produção (Brasil) INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO O homem complexo 1. O homem é um ser transacional. 1. O homem tem um comportamento dirigido para objetivos. 3. Os sistemas individuais não são estáticos. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Caso Introdutório: A Power Soluctions (PS) Pág: 536 Benjamin pretende implantar um desenho organizacional avançado na PS a fim de integrar os diferentes consultores e especialistas focados nas soluções para os clientes. Como você poderia ajudá-lo? INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Modelo Contingencial de Motivação Modelo de Vroom Força do desejo de alcançar objetivos individuais A motivação para produzir é função de: Relação percebida entre produtividade e alcance dos objetivos individuais Capacidade percebida de influenciar o próprio nível de desempenho Expectativas Recompensas Relação entre Expectativas e Recompensas INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Figura 18.24. Implicações gerenciais da Teoria da Expectância Para aumentar a Expectância: Faça a pessoa sentir-se competente e capaz de alcançar o nível desejado de desempenho Para aumentar a Instrumentalidade: Faça a pessoa compreender e confiar que recompensas virão com o alcance do desempenho Para aumentar a Valência: Faça a pessoa compreender o valor dos possíveis retornos e recompensas • Selecione pessoas com habilidades. • Treine as pessoas para usar suas habilidades. • Apóie os esforços das pessoas. • Esclareça os objetivos de desempenho • Esclareça contratos psicológicos. • Comunique possibilidades de retorno do desempenho. • Demonstre quais as recompensas que dependem do desempenho. • Identifique as necessidades individuais das pessoas. • Ajuste as recompensas para se adequarem a essas necessidades. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Clima organizacional Dimensões do clima organizacional: 1. Estrutura organizacional. 1. Responsabilidade. 2. Riscos. 1. Recompensas. 1. Calor e apoio. 1. Gestão de conflitos. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Exercício: O novo desenho organizacional da Colméia Pág: 542 Para manter a competitividade da empresa, a diretoria da Colméia está debruçada sobre o futuro desenho organizacional a ser adotado. A estrutura departamentalizada e funcional não tem mais fôlego e torna-se necessário migrar para um novo formato organizacional ágil, flexível, dinâmico e inovador. Nícia Medina foi incumbida de explicar aos diretores da Colméia quais são as novas alternativas organizacionais, seus pontos positivos e suas limitações para que eles possam fazer suas opções. Se você estivesse no lugar de Nícia, como você procederia? INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Estratégia Organizacional Escola Ambiental: • O ambiente constitui um conjunto de forças gerais. É o agente central no processo estratégico. • A organização precisa responder a essas forças ambientais ou será eliminada. • A liderança na organização deve saber ler o ambiente e garantir uma adaptação adequada. É a resposta estratégica. • As organizações se agrupam em nichos distintos onde permanecem até que os recursos escasseiem ou as condições se tornam hostís. Então elas morrem. Escola do Design: • Mapeamento ambiental: diagnóstico externo. • Avaliação interna da organização: quais os pontos fortes (que devem ser ampliados) e pontos fracos (que devem ser corrigidos). • Daí, a matriz SWOT (strenghts, weakness, opportunities, threats) do mapeamento ambiental e da análise interna. • Compatibilização: prescrição para ajustar os aspectos internos (endógenos) aos aspectos externos (exógenos) da melhor maneira possível. • Definição da estratégia organizacional: é a ação, a mudança estratégica. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Estratégia Organizacional Escola do Posicionamento: (Modelo do Boston Consulting Group) Escola do Posicionamento: (Modelo de Porter de Análise Competitiva) • Vacas leiteiras: produtos com alta participação no mercado e elevado volume de caixa. • Ameaça de novos entrantes. • Poder de barganha dos fornecedores. • Vira-latas: produtos com baixa participação e baixo crescimento. • Poder de barganha dos clientes. • Ameaça de produtos substitutos. • Intensidade da rivalidade entre concorrentes. • Crianças-problema: produtos de baixa participação de mercado e alto crescimento. Exigem mais dinheiro do que podem gerar. • Estrelas: produtos de alta participação e alto crescimento. Garantem o futuro. a) Liderança em custo. a) Diferenciação. a) Foco. INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Figura 18.30. Elementos que compõem uma indústria (Porter) Barreiras à entrada Determinantes do poder dos fornecedores Fornecedores Novos Entrantes Determinantes da rivalidade Ameaça de novos entrantes Poder de barganha dos fornecedores Concorrentes na Indústria Intensidade da rivalidade Ameaça de substitutos Substitutos Determinantes da ameaça de substituição Determinantes do poder dos compradores Poder de barganha dos compradores Compradores INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Caso Introdutório: A Power Soluctions (PS) Pág: 548 Benjamin Constant sabe que seus concorrentes não estão dormindo e quase sempre o surpreendem com novas estratégias. Como poderia Benjamin desenvolver uma estratégia adequada para a PS? INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Apreciação Crítica da Teoria da Contingência 1. Relativismo em Administração. 2. Bipolaridade contínua. 3. Ênfase no ambiente. 4. Ênfase na tecnologia. 5. Compatibilidade entre abordagens de sistema fechado e aberto. 6. Caráter eclético e integrativo.