HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo Relatório Anual e Demonstração Financeira Consolidada de 2014 em IFRS H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Relatório Anual e Demonstração Financeira Consolidada de 2014 em IFRS Conteúdo 3Destaques 4 Relatório da Administração 4 Aos nossos clientes, ao mercado e ao público em geral 4 Rede de atendimento 4 Recursos humanos 4Sustentabilidade 5 Padrões globais 7Governança 7 Governança corporativa 7Comitês 8 Diretoria executiva 9 Controles internos e compliance 9 Acordo de Diferimento de Ação Penal (DPA) 11Riscos Gestão de riscos 11 13 Risco de crédito 26 Risco de liquidez e de captação 33 Risco de mercado 37 Risco operacional 39 Riscos das operações de seguros 48Capital 48 Gerenciamento, mensuração e alocação de capital 48 Capital regulatório 52 Demostração financeira consolidada 61 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada 141Glossário 2 Destaques Destaques (em milhões de reais) 2014 2013 Do exercício Prejuízo (lucro) antes dos impostos (932) 524 Prejuízo (lucro) líquido do exercício (441) 393 10.567 10.584 7.239 6.403 1 Empréstimos e adiantamentos a bancos 14.619 14.161 Empréstimos e adiantamentos a clientes 63.211 58.966 145.751 128.714 Ao final do exercício Patrimônio líquido Capital social Total de ativos Índices Retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)2 (4,2%) 3,6% Índice de capital3 13,1% 12,0% Índice de eficiência operacional (IEO)4 75,6% 62,2% Patrimônio de referência 14.052 12.001 8.604 9.832 Nível I 1 Em 2014, a linha de Empréstimos e adiantamentos a bancos teve a conta de Operações de compra com compromisso de revenda segregada, e 2013 foi ajustado para fins de comparabilidade. 2 O ROE foi calculado dividindo-se o lucro líquido atribuível aos acionistas pelo patrimônio médio atribuível aos acionistas. 3 O índice de capital foi calculado com base nos requerimentos do Bacen para Basiléia III, para o CADOC 4040. 4 O índice de eficiência operacional é definido como o total de despesas operacionais dividido pela receita líquida operacional antes da despesa com redução ao valor recuperável de empréstimos e outras provisões para risco de crédito. 3 Relatório da Administração H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Relatório da Administração (em milhões de reais) Aos nossos clientes, ao mercado e ao público em geral Aos nossos clientes, ao mercado e ao público em geral Apresentamos o Relatório Anual do HSBC Brasil1 juntamente com a demonstração financeira consolidada, preparada de acordo com o IFRS, relativa ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2014. Este relatório está disponível em: www.hsbc.com.br/resultadosfinanceiros Rede de atendimento Rede de atendimento O HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo é uma empresa membro do HSBC Brasil, o qual está presente em 531 municípios de todas as regiões do país. Internacionalmente, o HSBC está presente em mais de 73 países e territórios, sendo um dos maiores grupos financeiros do mundo. A rede de atendimento do HSBC Brasil, em 31 de Dezembro de 2014, estava composta por 853 agências e 452 postos de atendimento bancários, 669 postos de atendimento eletrônicos, 1.809 ambientes de autoatendimento e 4.728 caixas automáticos. Os clientes contam ainda com mais de 47.000 caixas automáticos na rede compartilhada com outros bancos no Brasil e Banco 24 Horas. Adicionalmente, têm a sua disposição mais de 1 milhão de pontos espalhados pelo mundo para saques de dinheiros em moeda local incluindo a rede Cirrus e Visa Plus e milhões de estabelecimentos conveniados no Brasil e no exterior com a rede Visa Electron, Visa, MasterCard e American Express para a realização de compras com cartão de débito e crédito HSBC. Recursos humanos Recursos humanos A área de recursos humanos do HSBC tem o objetivo de apoiar o crescimento sustentável dos negócios por meio de pessoas, atuando de forma a garantir entregas estrategicamente relevantes, comercialmente alinhadas e eficientes. A estrutura total das empresas do Grupo HSBC no Brasil possuía 21.479 colaboradores. Para fins de apresentação da demonstração financeira consolidada do HSBC Brasil, o número de colaboradores era 20.488 ao final do exercício em 2014. Para criarmos uma cultura de alto desempenho, é preciso articular a estratégia empresarial com as competências individuais – isso é feito por meio do alinhamento e consistência dos programas de atração, engajamento, desenvolvimento, gestão de desempenho e recompensa dos nossos colaboradores. Os programas de treinamento são focados nas necessidades dos negócios e dos colaboradores, com ações que auxiliam efetivamente ao alcance dos objetivos de negócio. Os programas oferecidos 1 Os termos e abreviaturas em itálico estão definidos no glossário. 4 combinam soluções presenciais, sessões virtuais (webex) e a distância (sobretudo e-learnings) e atendem necessidades de integração (ao HSBC Brasil e às funções globais), desenvolvimento de lideranças e formação comercial e técnica (crédito, vendas, investimentos etc.). A estratégia global de desenvolvimento de carreira e identificação de talentos e sucessores cria um fluxo forte e contínuo de pessoas qualificadas para preencher nossas posições mais críticas à entrega de nossa estratégia de negócios e ao nosso sucesso comercial. Dessa forma, constrói-se uma vantagem competitiva para o HSBC Brasil, aumentando a atração, retenção e o engajamento dos colaboradores. Sustentabilidade Sustentabilidade O HSBC busca conectar clientes às oportunidades, ajudando objetivos a serem atingidos, empresas a crescerem e economias e comunidades a prosperarem e se desenvolverem. Para isso, a empresa se preocupa em manter relacionamentos positivos e de longo prazo junto a todos os seus públicos de relacionamento. Além de obter resultados financeiros sustentáveis, buscamos oferecer produtos e serviços confiáveis aos clientes, engajar e desenvolver colaboradores, gerenciar os impactos sociais e ambientais dos negócios, gerir de modo responsável os riscos de nossa atuação e promover o desenvolvimento das comunidades de forma duradoura, além de favorecer a proteção ambiental. Este conjunto expressa o conceito e a abordagem quanto ao tema da sustentabilidade para o HSBC, como também ressalta os valores que norteiam a nossa empresa. Orientado por seus valores, o HSBC, mundialmente, possui uma política responsável de concessão de financiamentos que busca aplicar, positivamente na comunidade, a força do crédito como ferramenta de desenvolvimento. Para a análise do risco de sustentabilidade nos financiamentos, o HSBC segue parâmetros internacionais, como os Princípios do Equador, e é um dos bancos que adota políticas setoriais e realiza avaliação de riscos nos processos de concessão de crédito. A empresa adota diretrizes para as áreas de indústria química, infraestrutura de água doce, florestas e produtos florestais, commodities agrícolas, energia, mineração e metais e equipamentos de defesa. Periodicamente, estas diretrizes são atualizadas num processo que envolve a consulta a clientes, organizações não-governamentais e outros públicos de interesse. Ao avaliar os pedidos de concessão de crédito, o HSBC considera, de forma sistemática, os riscos éticos, sociais e ambientais inerentes ao negócio. Em setores com maior potencial de impacto, a aprovação está sujeita a uma avaliação adicional e criteriosa. Nesse sentido, o HSBC não concede financiamento a projetos que possam gerar riscos, ainda que indiretos, a áreas declaradas patrimônio da humanidade pela UNESCO e zonas úmidas incluídas na Lista da Convenção de Ramsar. Relatório da Administração Na área ambiental, o Grupo HSBC lançou em 2012 o Programa HSBC pela Água, construído com base no sucesso atingido pelo programa denominado HSBC Climate Partnership - que tinha foco em combater as mudanças climáticas. O Programa investirá até 2016 o montante de US$ 100 milhões globalmente, e tem como objetivos: (I) em parceria com o WWF, proteger bacias hidrográficas importantes para comunidades e negócios ao redor do mundo, entre elas o Pantanal matogrossense; (II) promover o acesso à água e higiene à população carente em aliança com a WaterAid; e (III) com apoio do Earthwatch Institute, formar colaboradores do HSBC para que contribuam com uma inovadora pesquisa científica e adotem ações de conscientização e de proteção aos recursos hídricos. O Programa contribuiu para o HSBC Brasil estar na lista das “50 empresas do bem” pela Revista Isto É Dinheiro. As operações do HSBC Brasil também são geridas com foco na ecoeficiência e na gestão dos impactos diretos. Iniciativas de redução da emissão de resíduos e carbono, além de promoção da reciclagem e melhor utilização da água e da energia, têm função importante na estratégia das operações. Para o HSBC Brasil, apoiar a consolidação de um sistema econômico de baixa emissão de carbono representa, ao mesmo tempo, um grande desafio e uma oportunidade de mercado. O investimento social privado é um compromisso do HSBC Brasil com o desenvolvimento socioambiental e econômico das comunidades onde está presente. O investimento acontece por meio de apoio financeiro a projetos de organizações não governamentais com foco em educação e meio ambiente. Em 2014, o Banco apoiou 192 projetos com recursos locais, do Grupo HSBC e de clientes, que beneficiaram (direta e indiretamente) 205 mil pessoas em todo o país. Como forma de aproximar o colaborador das questões socioambientais, o HSBC possui um programa de voluntariado corporativo, que em 2014 engajou mais de 2.000 colaboradores em ações de voluntariado em todo o Brasil. O HSBC Brasil foi reconhecido pelo Guia Exame de Sustentabilidade 2014 como uma das 61 empresas mais sustentáveis do país, considerado um destaque no setor “Instituições Financeiras, Bancos e Seguradoras”. O banco divulga anualmente um Relatório de Sustentabilidade, que pode ser acessado em: hsbc.com. br/sustentabilidade Padrões globais Padrões globais Temos o compromisso de desenvolver padrões globais moldados pelos mais altos e eficazes padrões de compliance contra crimes financeiros disponíveis nas jurisdições onde o HSBC opera e implantá-los consistentemente em escala global. (em milhões de reais) Por definição, o impacto dos padrões globais abrange toda a organização, e os principais meios pelos quais aplicamos consistentemente elevados padrões se dá através da aplicação universal dos Valores do HSBC, sistemas de governança robustos e dos comportamentos, desempenho e reconhecimento de todos os nossos colaboradores na gestão de relacionamentos de alta qualidade com nossos clientes. Nossos Valores, a boa governança e o compromisso de operar de forma sustentável orientam a forma como administramos o nosso negócio e nos ajudam a criar valor para os nossos stakeholders. Em linha com a nossa ambição de ser reconhecido como o principal banco internacional do mundo, temos a aspiração de definir o padrão da indústria com relação à conhecer nossos clientes e detectar, impedir e proteger contra crimes financeiros. Como os mercados internacionais tendem a se tornar mais interligados e complexos e, como ameaças ao sistema financeiro global tendem a crescer, estamos fortalecendo ainda mais as políticas e práticas que regem a forma como fazemos negócios e com quem. Temos focado em continuar com a aplicação dos nossos padrões e em nossa capacidade de identificar e assim evitar o uso indevido e abuso do sistema financeiro, através de nossas redes tomamos ações imediatas para fortalecer nossos processos de governança e nos comprometemos a adotar e aplicar os mais elevados ou mais eficazes padrões de compliance contra crimes financeiros em todo o HSBC. Continuamos a reforçar o status e a importância de compliance e aderência aos nossos padrões globais através da construção de fortes controles internos, desenvolvendo capacidades de classe mundial através da comunicação, treinamento e programas de garantia para termos certeza que os funcionários entendam e possam assumir suas responsabilidades, e redesenhar elementos fundamentais de como nós avaliamos e recompensamos os executivos seniores. Padrões globais nos permitem: •• Fortalecer a nossa resposta à ameaça constante de crime financeiro; •• Tornar consistente - e, portanto, simplificar - as maneiras pelas quais nós fiscalizamos e impomos altos padrões no HSBC; •• Reforçar as políticas e processos que regem a forma como fazemos negócios e com quem; e •• Garantir que nós sempre aplicamos os Valores do HSBC. No Brasil durante 2014, reforçou-se mais ainda a estrutura da área de compliance e concluíram-se diversas ações para mitigações de riscos de clientes, produtos e operações. Os três programas fundamentais 5 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Relatório da Administração foram continuados, com o propósito de aprimorar o conhecimento sobre os nossos clientes, fortalecer o combate à lavagem de dinheiro e assegurar o respeito às sanções. Estes programas terão inúmeras entregas ao longo dos próximos anos, garantindo a inserção dos 6 (em milhões de reais) Padrões Globais do HSBC. Além disso, foi iniciado nosso programa global de combate à corrupção e suborno, tendo o mesmo já efetuado várias entregas durante 2014. Governança Governança Governança corporativa Governança corporativa Como uma organização global, o HSBC adere a políticas internas, padrões, códigos e procedimentos para assegurar o equilíbrio entre obtenção de resultados, prestação de contas e expectativas da sociedade. No Brasil, o HSBC sempre prima pela transparência, alinhamento estratégico, responsabilidade, controle interno e prestação de contas, com o objetivo de zelar pelos interesses tanto dos investidores quanto da sociedade. Internamente, há um processo independente, o qual garante que assuntos de relevância sejam conduzidos no melhor interesse da empresa. Comitês Comitês Atualmente existe um grupo de comitês principais que garantem o processo de governança do HSBC Brasil, todos ligados ao Comitê Executivo: •• Executive Committee (EXCO): periodicidade mensal; representado pelo quadro de diretores responsáveis pelas decisões de planejamento e de estratégias que têm impacto na missão, visão e resultados gerais do HSBC Brasil. •• Assets and Liabilities Committee (ALCO): periodicidade mensal; engloba Finanças, Tesouraria e executivos de negócios para discutir mensalmente o balanço, liquidez e posicionamento quanto aos riscos de mercado. •• Risk Management Committee (RMC): periodicidade mensal; assegura a implementação e a manutenção de controles e gestão de riscos conforme exigências locais e mundiais do HSBC. Esse comitê abrange os riscos de crédito, de mercado e operacionais (compliance, fiduciário, jurídico, etc), do HSBC Bank Brasil e de suas subsidiárias, além de outros tipos de riscos que podem afetar a atividade financeira (risco reputacional, risco estratégico e risco sustentável). •• Stress Testing and Economic Capital Committee (STECC): periodicidade trimestral; tem por objetivo monitorar e analisar os resultados de testes de stress aplicados para os riscos de mercado, crédito, operacional. •• Model Oversight Committee (MOC): composto por membros das áreas de Risco, Businesses, IT, Finanças e Revisão Independente, tem a responsabilidade de dirigir, supervisionar e recomendar/aprovar a criação, desenvolvimento, implementação, validação e monitoramento de modelos de crédito para o atacado e varejo de risco de crédito. Os comitês estão estruturados para atender especificamente as áreas de atacado e varejo e reportam-se aos seus correspondentes no âmbito regional e global. •• Capital Planning Committee: periodicidade trimestral; tem por objetivo assessorar a Diretoria Executiva (“EXCO”) no desempenho de suas atribuições no gerenciamento de capital conforme determinado pelas normas dos reguladores locais e internacionais, além das internas do HSBC Holding plc que o HSBC Bank Brasil S.A. e suas coligadas estão sujeitos. Comitê de auditoria Em conformidade com a Resolução CMN nº 3.198, de 27 de maio de 2004, o Comitê de Auditoria do HSBC Brasil foi formalmente constituído através da Ata da 61ª Assembleia Geral Extraordinária, de 15 de junho de 2004, do HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo, empresa líder do Conglomerado HSBC no Brasil. O Comitê de Auditoria tem como principais atribuições: a recomendação para contratação do auditor independente, avaliação das demonstrações financeiras do Banco e de suas controladas, avaliação da efetividade das auditorias interna e independente, correção e aprimoramento de políticas e práticas e certificação da efetividade dos controles internos. 7 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Governança Diretoria executiva Diretoria executiva André Brandão – Presidente e CEO ANDRÉ GUILHERME BRANDÃO, 49, Presidente e CEO, está no HSBC há 15 anos. Alcindo Canto – Head of Asset Management ALCINDO COSTA CANTO NETO, 39, Head of Asset Management, está no HSBC há 6 anos. Alexandre Guião* – Head of Global Banking ALEXANDRE DE BARROS CRUZ E GUIAO, 44, Head of Global Banking, está no HSBC há 6 anos. Brian McGuire – Chief Risk Officer BRIAN MCGUIRE, 42, Chief Risk Officer, está no HSBC há 20 anos. Curt Zimmermann – Chief Operating Officer CURT CORTESE ZIMMERMANN, 43, Chief Operating Officer, está no HSBC há 7 meses. Fernando Freiberger* – Head of Commercial Banking FERNANDO FREIBERGER, 42, Head of Commercial Banking, está no HSBC há 15 anos. Gabriel Porzecanski* – Head of Private Banking GABRIEL PORZECANSKI HABER, 46, Head of Private Banking, está no HSBC há 12 anos. João Rached – Head of Communication JOAO FRANCISCO RACHED DE OLIVEIRA, 60, Head of Communication, está no HSBC há 9 anos. Juan Parma* – Head Executive do Retail Banking and Wealth Management JUAN PARMA, 41, Head of Retail Banking and Wealth Management, está no HSBC há 17 anos. Marco Araújo – Head of Legal MARCO ANTÔNIO MARTINS DE ARAÚJO FILHO, 49, Head of Legal, está no HSBC há 5 meses. Martin Peusner – Chief Financial Officer MARTIN EDUARDO PEUSNER, 44, Chief Financial Officer, está no HSBC há 7 anos. Otávio Mendes* – Head of Global Markets OTAVIO ROMAGNOLLI MENDES, 46, Head of Global Markets, está no HSBC há 14 anos. Paulo Steiner – Ombudsman PAULO RENATO STEINER, 57, está no HSBC há 38 anos. * Eleitos durante o exercício em Assembleia Geral Extraordinária e tomaram posse após 31 de Dezembro de 2014. 8 Governança Controles internos e compliance Controles internos e compliance O HSBC Brasil conta com sua estrutura de controles internos, principal responsável por implementar e disseminar a cultura de controles e uma estrutura de compliance, para assegurar que seus administradores e gestores atentem para o fiel cumprimento dos regulamentos e normas aplicáveis aos seus negócios, de acordo com a resolução nº 2.554, de 24 de Setembro de 1998, do CMN, e alterações posteriores, a qual trata da estrutura de controles internos aplicáveis às instituições financeiras, bem como às demais normas e regulamentos que tratam da conduta da instituição, principalmente em questões que envolvem o tratamento adequado e transparente aos clientes, órgãos reguladores, demais autoridades e práticas de mercado em geral. Foram dispensados cuidados adicionais para a prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo, com especial observância ao disposto na Lei nº 9.613, de 3 de Março de 1998, e alterações posteriores (Lei 12.683 de 09 de Julho de 2012), bem como às normas complementares estabelecidas pelo Bacen e COAF. Todos os procedimentos e políticas de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo são supervisionados pelo Chefe de Prevenção à Lavagem de Dinheiro com suporte da equipe de monitoramento de clientes e transações do Grupo HSBC no Brasil. Acordo de Diferimento de Ação Penal (DPA) Distrito Norte da Virgínia Ocidental (o ‘US DPA’). O HSBC Holdings celebrou um Acordo de diferimento de ajuizamento de Ação Penal pelo prazo de dois anos com a Promotoria do Condado de Nova Iorque (‘DANY’), e o HSBC Holdings acatou uma ordem de cessação imposta e também o HSBC Holdings e HNAH acataram a aplicação de uma multa pecuniária pelo Conselho do Banco Central (Federal Reserve Board) (‘FRB’). Adicionalmente, o HSBC Bank USA acatou a aplicação de uma multa pecuniária pelo FinCen e uma multa pecuniária separada com o OCC. O HSBC Holdings também celebrou um acordo com o Departamento de Controle de Ativos Estrangeiros (‘OFAC’) com relação a transações históricas envolvendo partes sujeitas a sanções da OFAC e um termo de responsabilidade com a Autoridade de Serviços Financeiros do Reino Unido (UK Financial Services Authority) para cumprir com certas obrigações futuras relacionadas à lavagem de dinheiro e sanções. Por força destes acordos, o HSBC Holdings e o HSBC Bank USA realizaram pagamentos totalizando US$1,9 bilhões a autoridades americanas e continuam a cumprir com suas obrigações correntes. Em 1º de Julho de 2013, a Corte Distrital do Distrito Leste de Nova Iorque aprovou o US DPA, retendo autoridade para monitorar a sua implementação. Os acordos com o DOJ, o FCA, e o FRB, determinaram a designação de um “monitor independente” que terá como principal função avaliar o progresso do Grupo HSBC no cumprimento de suas obrigações previstas nestes acordos. Em Outubro de 2010, o HSBC Bank USA acatou uma O HSBC Holdings cumpriu com todas as exigências ordem de cessação imposta pelo OCC e o controlador do DANY DPA, as quais expiraram após o final do indireto da companhia, a HNAH, acatou uma ordem período de dois anos em Dezembro de 2014. Se o HSBC de cessação imposta pelo Conselho do Banco Central Holdings e o HSBC Bank USA cumprirem com todas Americano (Federal Reserve Board) (as ‘Ordens’). Essas as exigências do US DPA, as ações movidas pelo DOJ Ordens exigiram melhorias com o estabelecimento de contra essas entidades serão arquivadas ao final do um programa efetivo de gestão de risco de compliance período de cinco anos do acordo. Por outro lado, o DOJ nos negócios americanos do HSBC, incluindo vários poderá processar o HSBC Holdings e o HSBC Bank assuntos relacionados à compliance com a Lei de Sigilo USA em relação às matérias que são objeto do US DPA Bancário (Bank Secrecy Act) (‘BSA’), e o combate à se o HSBC Holdings e o HSBC Bank USA violarem os lavagem de dinheiro (‘AML’). Ações e medidas vêm termos do US DPA. sendo implementadas para endereçar as exigências das Ordens. Em Dezembro de 2012, a HSBC Holdings, HSBC O HSBC Bank USA também celebrou um North America Holdings (‘HNAH’) e HSBC Bank USA compromisso de cessação de conduta com o OCC (‘HBUS’) celebraram acordos de ajuste de conduta com requerendo a correção das circunstâncias e condições agências governamentais dos Estados Unidos e Reino mencionadas no relatório de investigação desta Unido com relação ao uso de políticas inadequadas de Acordo de Diferimento de Ação Penal (DPA) autoridade impondo certas restrições sobre o HBUS compliance utilizadas no combate à lavagem de dinheiro na aquisição direta ou indireta de controle de, ou (‘AML’), ao descumprimento de normas previstas na participação em, qualquer subsidiária financeira nova, Lei de Sigilo Bancário (Bank Secrecy Act) (‘BSA’), ou na inclusão de novas atividades em suas subsidiárias e ao desrespeito de normas de combate à lavagem de financeiras existentes, sendo necessário obter para tal a dinheiro e crimes financeiros (Sanctions Law). Dentre aprovação prévia da OCC. O HBUS ainda celebrou um os acordos celebrados, o HSBC Holdings e o HSBC acordo com a OCC no qual a entidade se compromete a Bank USA celebraram um acordo de diferimento de adotar um programa de compliance mais eficiente. ajuizamento de Ação Penal (o ‘US DPA’) pelo prazo de Os acordos com autoridades dos Estados Unidos e cinco anos com o Departamento de Justiça dos Estados do Reino Unido não impedem a proposta propositura Unidos e com as Promotorias das Corte Distritais dos de ações por parte de entidades privadas arguindo Estados Unidos do Distrito Leste de Nova Iorque e do 9 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Governança ou questionando, entre outras coisas, as políticas de compliance do Grupo HSBC e o cumprimento por parte do Grupo das políticas e normas de combate a à lavagem de dinheiro, cumprimento das leis de sigilo bancário 10 aplicáveis, e demais sanções desta natureza mesmo que não estejam previstos expressamente nos acordos. Riscos Riscos Gestão de riscos Nosso perfil de risco é sustentado por nossa filosofia de manter forte equilibro entre posição de liquidez e força de capital. Nossas atividades envolvem em graus variados a análise, avaliação, aceitação e gestão de riscos ou combinações de riscos. Nossa estrutura de gerenciamento de risco, empregado em todos os níveis da organização, garante que nosso perfil de risco permaneça conservador e alinhado com nosso apetite de risco e estratégia. Prioridade de risco e estratégia Três estratégias de risco do HSBC são refletidas em nosso gerenciamento de risco. Crescimento de negócios Garante que os riscos são mantidos em níveis adequados, enquanto o HSBC está posicionado para o crescimento e o capital é implantado de acordo com a maximização de receitas. Implementação de padrões globais Nossa gestão de risco foi reforçada pela implementação de padrões globais, aprimorando os procedimentos que regem como e com quem fazemos nossos negócios e assegura que nossa conduta está alinhada com nossos valores. Simplificação de processos e procedimentos Iniciamos um programa que compreende o reposicionamento de nosso portfolio, em linha com nosso apetite de risco, e também fizemos progresso com programas que melhoraram a eficiência organizacional, facilitando o controle e gerenciamento do HSBC Brasil. (em milhares de reais) de um ano. Avaliamos como um risco emergente, o que tem resultado incerto e pode se formar em curto prazo, e se concretizado, poderá ter efeito material sobre nossa estratégia de longo prazo. A avaliação contínua de nossos riscos altos e emergentes é composta por um conjunto abrangente de fatores que podem resultar na revisão de nosso apetite de risco. Como gerenciamos o risco Nossa cultura de risco desempenha um papel importante na entrega de nossos objetivos estratégicos e pode ser classificada como conservadora, baseada no controle e experiência. É reforçada pelos valores e padrões globais do HSBC, e forma a base sobre a qual a Diretoria Executiva e Risk Management Committee (RMC) estabelecem o apetite de risco e estrutura de gerenciamento do banco. Estes são fundamentais para alinhar os comportamentos individuais com a atitude do HSBC para assumir e gerir os riscos. Gerenciamos ativamente nossos riscos empregando os cinco principais elementos que sustentam nossa cultura de risco. Gerenciando riscos como um negócio Gerenciar riscos como um negócio significa garantir que a função de Risco é dinâmica e atende às necessidades dos negócios. Isto é garantido por: •• Garantir que os sistemas são compatíveis para propiciar uma visão completa de nossa posição de risco; •• Racionalizar processos e esforços na geração de dados para dedicar maior tempo para gestão de risco; e •• Compreender em detalhes os nossos riscos e custos. Riscos incorridos em nossas atividades comerciais As principais categorias de risco a que o HSBC está exposto são o risco de crédito, risco operacional, risco de mercado, risco de liquidez e captação, risco de compliance e risco reputacional, além do risco com atividades de seguros. Riscos altos e emergentes Identificar e monitorar os riscos altos e emergentes faz parte da nossa abordagem de gestão de risco. Definimos que um risco é alto quando o mesmo é corrente, que tenha surgido através de qualquer uma de nossas categorias de risco ou negócios e tem potencial de impactar de forma relevante nosso resultado financeiro ou nossa reputação e sustentabilidade do nosso modelo de negócios de longo prazo considerando-se o horizonte Organização e estrutura Governança robusta de riscos e responsabilidades é utilizada em todo o HSBC, promovendo um monitoramento contínuo do ambiente de risco e uma avaliação integrada dos riscos e suas interações. Reproduzida no HSBC Brasil essa estrutura de governança garante o efetivo gerenciamento de risco do negócio. O HSBC Brasil atua de forma aderente a padrões consistentes e políticas de gestão de risco que são requeridas pelo Grupo HSBC através de padrões globais e modelo de risco operacional global. 11 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos (em milhares de reais) Três linhas de defesa Pessoas O HSBC Brasil adota uma gestão de riscos e estrutura de controle interno chamado de “três linhas de defesa” para assegurar que alcancemos os nossos fins comerciais enquanto atendemos os requisitos regulatórios e legais. É uma parte fundamental da nossa estrutura de gerenciamento de risco operacional. Todo o quadro de pessoal desempenha papel na gestão de risco. Nossos colaboradores são solicitados a identificar, avaliar e gerenciar os riscos no âmbito das suas atribuições. Os padrões globais do HSBC definem a forma e a abordagem para equilibrar risco e recompensa. A responsabilidade pessoal é reforçada através da declaração de valores do HSBC. Primeira Linha de Defesa: A Primeira Linha de Defesa inclui o gerenciamento das áreas de negócios, tecnologia e operações, as quais são responsáveis pelas atividades, pelos processos e pelos controles realizados diariamente. A Primeira Linha de Defesa deve garantir que todos os principais riscos aos quais estão expostas as suas atividades e operações sejam identificados, mitigados e monitorados por um ambiente de controle apropriado. Segunda Linha de Defesa: A Segunda Linha de Defesa inclui as áreas de suporte, cujo papel é garantir que a declaração de apetite de risco do banco seja devidamente observada. Estas áreas de suporte são responsáveis por: •• Fornecer segurança e supervisão, além de desafiar a efetividade do risco e das atividades de controle conduzidas pela Primeira Linha; Um conjunto de treinamentos obrigatórios em uma série de riscos críticos e tópicos de conformidade ajudam a incorporar e fortalecer a cultura de risco no HSBC. Estes treinamentos são atualizados regularmente e garantem uma comunicação clara e consistente aos funcionários. Abrangem aspectos técnicos dos diversos riscos assumidos pelo banco e como eles devem ser gerenciados de forma eficaz também reforçam a atitude perante o risco e o comportamento esperados de nosso quadro de pessoal, conforme descrito em nossos padrões globais e políticas de risco. Os funcionários tem acesso a uma linha de comunicação que lhes permite levantar preocupações de forma confidencial. Processos e procedimentos de gestão de risco A gestão de risco dentro do HSBC é conduzida pelos quatro processos a seguir: •• identificação de riscos; •• Estabelecer estruturas para identificar e mensurar os riscos que estão sendo aceitos pelas respectivas partes do negócio; •• apetite ao risco; •• Monitorar o desempenho dos componentes da declaração de apetite de risco, por meio de indicadores chave e de programas de supervisão de segurança comparados com o apetite de risco de tolerância definidos. •• testes de estresse. As áreas de suporte também devem manter e monitorar controles pelos quais sejam diretamente responsáveis. Terceira Linha de Defesa: A auditoria interna fornece uma garantia independente com relação à efetividade do desenho, de implementação e da integração das estruturas de gerenciamento de risco, assim como em relação aos controles exercidos pela Primeira Linha e à supervisão de controle realizada pela Segunda Linha. A cobertura da auditoria é implementada por meio de uma combinação de auditorias de governança, de amostragens de avaliação das estruturas de controle, de auditorias tópicas dos principais riscos, tanto existentes quanto emergentes e de auditorias de projetos para avaliar as iniciativas das principais mudanças. 12 •• mapear nosso perfil de risco; e Identificação de riscos Identificamos e monitoramos os riscos continuamente. Esse processo, o qual é formado pelos fatores de risco e os resultados de testes de estresse, dá origem à classificação de certos riscos chave como altos ou emergentes. Mudanças em nossa avaliação de riscos “altos” e “emergentes” podem resultar em ajustes do nosso apetite ao risco e, potencialmente, em nossa estratégia de negócios. Apetite ao risco A declaração de apetite de risco do HSBC Brasil descreve os tipos e níveis de risco que estamos preparados a aceitar na execução de nossa estratégia. A declaração é aprovada pelo Risk Management Committee. É um componente chave de nossa estrutura de gerenciamento de riscos, informando nosso plano operacional anual. Riscos Mapeando nosso perfil de risco Riscos são assumidos pelo nosso negócio de acordo com o apetite ao risco. Todos os riscos são registrados e monitorados através de nosso processo de mapeamento de riscos, que descreve nosso perfil de risco por categoria nas diferentes regiões e negócios globais. Teste de Estresse Análises de cenário para testes de estresse são mecanismos importantes para entender a sensibilidade do capital e dos planos de negócio do HSBC Brasil em situações de eventos extremos, porém plausíveis. Além de considerar o efeito financeiro potencial sobre os planos de negócio, essa ferramenta considera e estabelece planos de ação para mitigar tais eventos, caso aconteçam. Exercícios periódicos são realizados para comparar o capital requerido existente com o volume demandado por cenários de estresse, incluindo a deterioração do cenário econômico global de forma mais severa do que a que está sendo experimentada. Técnicas qualitativas e quantitativas são utilizadas para estimar o impacto potencial sobre a posição de capital do HSBC Brasil sob tais cenários. Esses instrumentos auxiliam na mitigação dos riscos apresentados por crises financeiras. Enquanto a predição de eventos futuros pode não cobrir todas as eventualidades nem identificar precisamente os eventos futuros, a análise de cenários históricos pode representar informações privilegiadas na identificação de ações necessárias para a mitigação de riscos quando eventos similares acontecerem. Os exercícios desenvolvidos incluem cenários estabelecidos pelo HSBC e/ou eventos específicos analisados pela Administração do local. Os resultados desses exercícios, bem como a formulação de medidas de mitigação, são discutidos periodicamente. Como o risco afeta nosso desempenho Os resultados do HSBC Brasil são sensíveis a políticas de contábeis, premissas e estimativas subjacentes à preparação de nossos relatórios financeiros Riscoconsolidados. de crédito Risco de crédito Gerenciamento do risco de crédito (Auditado) O risco de crédito é o risco de perdas financeiras no caso de um cliente ou contraparte não cumprir com uma obrigação no âmbito de um contrato. Surge principalmente de empréstimos, financiamentos, adiantamentos e de contratos de arrendamento mercantil, mas também está presente em certos saldos registrados em contas de compensação, tais como garantias e (em milhares de reais) valores de referência dos derivativos, e também do posicionamento do HSBC Brasil em instrumentos de dívida. Entre os riscos em que o HSBC Brasil está exposto, o risco de crédito gera a maior exigência de capital regulatório. O gerenciamento de risco no HSBC Brasil está suportado por uma robusta política de risco e estrutura de controles, e em parceria as áreas de negócios, define o apetite de risco, com a reavaliação contínua dos termos e condições reais e cenários, assegurando independência, análise profunda dos riscos, seus custos e formas de mitigação. O Risco de Crédito é parte da função de Risco. A área de Risco de Crédito cumpre o papel de uma unidade independente de controle de crédito, ao passo que interage com as equipes de negócio para definir prioridades, refinar o apetite de risco, monitorar e reportar exposições de alto risco. O HSBC Brasil adota políticas de crédito, procedimentos e orientações na concessão de crédito que visam satisfazer tanto às exigências locais quanto às normas do HSBC. A autoridade para a aprovação de crédito é delegada pela Diretoria Executiva ao Diretor Executivo de Risco, o qual responde ao Presidente do HSBC Brasil sobre questões relacionadas a crédito, mantendo uma linha funcional de comunicação direta com o diretor responsável pela função de Risco na América Latina. A função de Risco de Crédito do HSBC Brasil emprega um alto nível de supervisão e gestão do risco de crédito. Suas responsabilidades incluem: •• formular as políticas de crédito cujo cumprimento, que está sujeito à aprovação de dispensas, é obrigatório para todas as empresas do HSBC Brasil; •• determinar o apetite do HSBC Brasil à exposição ao risco de crédito para setores específicos de mercado, atividades e produtos bancários. O HSBC Brasil controla a exposição para setores de alto risco e monitora de perto a exposição a outros. Quando necessário, restrições são impostas a novos negócios ou exposições, que podem ser limitadas em relação a grupos econômicos e/ou entidades legais; •• realizar avaliação independente e objetiva do risco. A área de Risco avalia todas as exposições e linhas de crédito – incluindo aquelas embutidas em derivativos – originadas ou renovadas dentro dos limites e níveis de alçada estabelecidos; •• monitorar o desempenho e realizar a gestão das carteiras de crédito, assegurando desempenho em linha com o perfil e o apetite de risco do HSBC Brasil; •• estabelecer e manter a política do HSBC Brasil em grandes exposições de crédito, assegurando que as concentrações de exposição às contrapartes, setor ou geografia não se tornem excessivas em relação 13 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos (em milhares de reais) aos níveis exigidos tanto internamente quanto pelas normas vigentes. A abordagem é desenhada para ser mais conservadora do que as normas regulatórias; •• manter e desenvolver a estrutura de gerenciamento de riscos e sistemas do HSBC Brasil, identificando e classificando as exposições significativas e permitindo o gerenciamento com foco nos riscos envolvidos. O Diretor Executivo de Risco preside o Risk Management Committee, que está subordinado ao Risk Management Committee da América Latina e supervisiona os modelos de avaliação de risco tanto para o atacado quanto para o varejo. Metodologias de avaliação, com base em uma ampla gama de ferramentas analíticas e em dados de mercado, são fatores fundamentais para a avaliação de risco dos clientes. A responsabilidade final de definir a classificação de risco recai sobre o Diretor Executivo de Risco, de acordo com os níveis de alçada estabelecidos; •• atuar ativamente no desenvolvimento de cenários de testes de estresse e no refinamento dos indicadores chave de risco, permitindo sua utilização como instrumento no processo de planejamento dos negócios do HSBC Brasil; •• relatar os aspectos da carteira de risco de crédito do HSBC Brasil para o Risk Management Committee, auditoria interna e diretoria executiva, por meio de uma variedade de relatórios regulares e pontuais que cobrem: 99 concentrações de risco; 99 desempenho da carteira de varejo e atacado; 99 riscos elevados das carteiras segmentadas; 99 as maiores contas comprometidas para todos os segmentos de clientes individuais; 99 limites de exposição e provisões de crédito relacionadas à redução ao valor recuperável; 99 carteira e modelo de avaliação analítica de dados; e 99 resultados e recomendações sobre o teste de estresse. •• coordenar e direcionar iniciativas relacionadas aos sistemas de gerenciamento de risco de crédito; e •• promover as melhores práticas relacionadas ao risco de crédito e outras questões, como risco de sustentabilidade, novos produtos e treinamentos. 14 Exposição ao risco crédito A exposição do HSBC Brasil ao risco de crédito ocorre em várias classes de ativos, incluindo derivativos, ativos financeiros mantidos para negociação, empréstimos e adiantamentos a clientes e investimentos financeiros. De forma a evitar a concentração excessiva de risco, as políticas e procedimentos estabelecidos pelo HSBC incluem orientações específicas à manutenção de uma carteira diversificada. Concentrações de risco de crédito identificadas são controladas adequadamente e administradas. A tabela na página 15 apresenta a exposição máxima ao risco de crédito dos instrumentos financeiros registrados no balanço patrimonial e nas contas de compensação, sem considerar quaisquer garantias recebidas ou outros reforços de crédito. Para ativos financeiros reconhecidos no balanço, a exposição máxima ao risco de crédito equivale ao valor contabilizado; para garantias financeiras concedidas e contratos similares, é o montante máximo que o HSBC Brasil pagaria caso todas as garantias fossem solicitadas. Para compromissos de empréstimos e outros compromissos relacionados a crédito irrevogáveis durante o ciclo de vida das respectivas linhas de crédito, é o montante total das linhas de crédito comprometidas. Outros mitigadores de risco de crédito Enquanto não divulgados como um ajuste de offset na tabela “Exposição máxima de risco de crédito”, outras ações estão sendo tomadas para a redução da nossa exposição máxima ao risco de crédito. O efeito desses mitigadores e outros detalhes de garantias em relação a certos empréstimos e adiantamento estão inclusos na Nota de Offseting de ativos financeiros e passivos financeiros. Riscos (em milhares de reais) Exposição máxima ao risco de crédito (Auditado) 2014 Exposição Máxima Caixa1 Valores em trânsito a receber de outros bancos Ativos financeiros mantidos para negociação² 2013 Exposição Máxima (líquida) Offset Exposição Máxima Exposição Máxima (líquida) Offset 1.956.767 - 1.956.767 2.187.508 - 2.187.508 11.545 - 11.545 11.849 - 11.849 2.540.272 - 2.540.272 4.160.953 - 4.160.953 1.541.647 - 1.541.647 3.622.654 - 3.622.654 Empréstimos e adiantamentos a bancos 269.444 - 269.444 456.722 - 456.722 Empréstimos e adiantamentos a clientes 729.181 - 729.181 81.577 - 81.577 693.532 - 693.532 572.823 - 572.823 2.943.487 (28.411) 2.915.076 4.590.867 (69.694) 4.521.173 Títulos Ativos financeiros designados ao valor justo Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e adiantamentos mensurados ao custo amortizado: 77.829.736 (58.265) 77.771.471 73.126.790 (787.382) 72.339.408 3 – a bancos 14.618.661 - 14.618.661 14.160.930 (554.928) 13.606.002 – a clientes 63.211.075 (58.265) 63.152.810 58.965.860 (232.454) 58.733.406 Operações de compra com compromisso de revenda - não negociação3 23.383.649 - 23.383.649 10.530.692 - 10.530.692 Investimentos financeiros 20.680.525 - 20.680.525 19.110.592 - 19.110.592 20.680.525 - 20.680.525 19.110.592 - 19.110.592 8.504.582 - 8.504.582 7.997.504 - 7.997.504 Títulos Outros ativos Endossos e aceites Outros4 Garantias financeiras e contratos similares5 Compromissos de empréstimos e outros compromissos de crédito 189.380 - 189.380 366.196 - 366.196 8.315.202 - 8.315.202 7.631.308 - 7.631.308 13.568.533 - 13.568.533 9.247.241 - 9.247.241 33.171.303 - 33.171.303 33.051.793 - 33.051.793 185.283.931 (86.676) 185.197.255 164.588.612 (857.076) 163.731.536 1 Em 2014, a linha de caixa foi incluída e 2013 foi ajustado para fins de comparação. 2 Exclui ações. 3 Em 2014, a linha de Empréstimos e adiantamentos a bancos teve a conta Operações de compra com compromisso de revenda segregada, e 2013 foi ajustado para fins de comparação. 4 Em 2014, as receitas reconhecidas em contratos com garantias financeiras foram incluídas e 2013 foi ajustado para fins de comparação. 5 Inclui garantias financeiras, standby letters classificadas como garantias financeiras, bid bond e outras transações relacionadas a garantias e, exclui as operações entre partes relacionadas. 15 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos Concentração da exposição (Auditado) Concentrações de risco de crédito surgem quando um número de contrapartes ou exposições tem características econômicas similares, ou as contrapartes estão envolvidas em atividades semelhantes ou operam nas mesmas regiões geográficas ou setores econômicos, de modo que sua capacidade coletiva para cumprir as obrigações contratuais seja uniformemente afetada por mudanças nos cenários econômicos, políticos ou outras condições. Risco de precificação incorreta de inadimplência é uma forma agravada de concentração de risco que surge quando há uma forte correlação entre a probabilidade de inadimplência da contraparte e o valor de mercado da operação. Empréstimos e adiantamentos mensurados ao custo amortizado O ajuste de offset em empréstimos e adiantamentos demonstrados na tabela “Exposição máxima ao risco de crédito” refere-se depósitos de clientes e instrumentos financeiros derivativos. O offset refere-se a saldos onde existe um direito legal executável de compensação, no evento de descumprimento da contraparte e, como consequência, existe uma exposição líquida para propósitos de gestão de risco de crédito. No entanto, como não há intenção de liquidar esses saldos em base líquida sob condições e circunstâncias normais, os mesmos não se qualificam para apresentação líquida para fins contábeis. Derivativos O ajuste de offset em derivativos demostrados na tabela “Exposição máxima ao risco de crédito” refere-se às exposições onde a contraparte do HSBC Brasil tem um acordo de ‘master netting’ e a exposição do crédito é gerenciada em bases líquidas, ou quando a posição tem garantia específica normalmente na forma de caixa. Empréstimos e outros compromissos relacionados a crédito Consistem em compromissos de empréstimos e outros compromissos relacionados a crédito irrevogáveis durante o ciclo de vida das respectivas linhas de crédito, é o montante total das linhas de crédito comprometidas. Qualidade de crédito (Auditado) Nossos sistemas e processos de classificação e de gerenciamento de risco estão estabelecidos para identificar os segmentos com maior concentração de risco e probabilidade de perda. No caso de clientes individualmente significativos, avaliações de risco são realizadas periodicamente, e quaisquer alterações 16 (em milhares de reais) necessárias são implementadas imediatamente. Para varejo os riscos são avaliados e gerenciados por meio de uma ampla gama de modelos de riscos e precificação gerando uma base de dados para toda carteira. Atenção especial é dispensada às exposições problemáticas a fim de acelerar ações corretivas. Quando necessário, utilizamos unidades de riscos especializadas para prover o suporte necessário aos clientes a fim de ajudá-los a evitar a inadimplência sempre que possível. Regularmente as equipes de revisão de crédito e identificação de risco efetuam a avaliação de exposições e dos processos para fornecer uma opinião independente e rigorosa acerca dos riscos de crédito no HSBC Brasil, reforçando o gerenciamento secundário dos riscos e disseminando as melhores práticas. A auditoria interna desempenha uma função terciária, focada nos riscos com uma perspectiva global e na concepção e efetividade dos controles primários e secundários, realizando auditorias de supervisão através de amostragens regionais e globais de toda a estrutura de controle, auditorias específicas de riscos-chaves emergentes e auditoria de projetos para avaliar as principais iniciativas de mudanças. Qualidade de crédito dos instrumentos financeiros (Auditado) As cinco classificações de qualidade de crédito definidas a seguir descrevem a qualidade de crédito dos empréstimos, carteiras de títulos e valores mobiliários e derivativos do HSBC Brasil. Cada uma delas inclui uma série de notas internas de classificação de crédito para operações de varejo e atacado, assim como notas atribuídas por agências externas aos títulos e valores mobiliários. Não há correlação direta entre as notas internas e externas em um nível granular, exceto na extensão de que cada uma se enquadra em uma mesma classificação de qualidade. Definições das classificações de qualidade •• forte: Exposições demonstram uma forte capacidade de cumprir compromissos financeiros, com probabilidade insignificante ou baixa de inadimplência e/ou níveis de perda esperada. Operações de varejo operam dentro de parâmetros de produto e excepcionalmente demonstram períodos de inadimplência; •• boa: Exposições precisam de maior monitoramento e demonstram boa capacidade de cumprir compromissos financeiros, com baixo risco de inadimplência. Operações de varejo normalmente demonstram curtos períodos de inadimplência, com expectativa de perda mínima após a adoção de processos de recuperação; •• satisfatória: Exposições precisam de monitoramento contínuo e demonstram uma capacidade média a Riscos regular de cumprir compromissos financeiros, com expectativa de que haja pequenas perdas após a adoção de processos de recuperação. Operações de varejo normalmente demonstram curtos períodos de inadimplência, com a expectativa de menor perda após a adoção de processos de recuperação; •• abaixo do padrão: Exposições necessitam de graus diferentes de atenção especial, e o risco de inadimplência é uma preocupação maior. Segmentos de varejo demonstram períodos de inadimplência (em milhares de reais) maiores, com até 90 dias de atraso, e/ou as perdas esperadas são maiores devido a uma capacidade reduzida de mitigá-las por meio da realização dos processos de recuperação; e •• deteriorada: Exposições foram avaliadas, individual ou coletivamente, como deterioradas. As seguintes tabelas demonstram a distribuição dos instrumentos financeiros do HSBC Brasil de acordo com a qualidade de crédito: 17 18 1.811.091 1.541.647 269.444 693.532 693.532 390.912 - Empréstimos e adiantamentos a bancos Empréstimos e adiantamentos a clientes Operações de compra com compromissos de revenda - não negociação Em 31 de Dezembro de 2014 Outros4 Endossos e aceites Outros ativos Títulos Investimentos financeiros 1.496.837 14.878 1.481.959 579.494 45.468.532 14.696.892 598.885 579.494 50.196.466 2.700.103 14.696.892 Empréstimos e adiantamentos a clientes 598.885 11.713.066 10.832.877 1.319.449 24.374.899 Empréstimos e adiantamentos a bancos3 20.323.444 1.512.589 22.545.943 652.616 Empréstimos e adiantamentos mensurados ao custo amortizado Instrumentos financeiros derivativos 25.694.348 Títulos e valores mobiliários Ativos financeiros designados ao valor justo 2 2 Ativos financeiros mantidos para negociação 390.912 11.545 - Boa 1.956.767 Forte 32.886.498 4.278.295 173.531 4.451.826 5.221.562 5.221.562 360.102 20.394.350 1.499.559 21.893.910 620.829 - - 338.269 - - 338.269 - - Satisfatória Sem atraso, nem deterioração Títulos e valores mobiliários Valores em trânsito a receber de outros bancos Caixa1 (Auditado) Distribuição dos ativos financeiros de acordo com a qualidade de crédito 4.750.405 98.557 971 99.528 - - - 4.406.837 86.587 4.493.424 157.453 - - - - - - - - Abaixo do padrão 1.983.442 41.878 - 41.878 - - - 1.941.564 - 1.941.564 - - - - - - - - - Em atraso mas não deteriorados 6.183.628 136.298 - 136.298 163.187 163.187 - 5.884.143 - 5.884.143 - - - - - - - - - Deteriorados (4.623.595) - - - - - - (4.623.595) - (4.623.595) - - - - - - - - - Redução ao valor recuperável 136.845.376 6.616.481 189.380 6.805.861 20.680.526 20.680.526 23.383.649 63.211.075 14.648.661 77.829.737 2.943.487 693.532 693.532 729.181 269.444 1.541.647 2.540.272 11.545 1.956.767 Total H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos (em milhares de reais) Títulos e valores mobiliários Em 2014, a linha de Empréstimos e adiantamentos a bancos teve a conta Operações de compra com compromisso de revenda segregada, e 2013 foi ajustado para fins de comparação. Em 2014, as receitas reconhecidas em contratos com garantias financeiras foram incluídas e 2013 foi ajustado para fins de comparação. 4 2.034.879 Exclui ações. 3.420.763 14.139 - 14.139 - - - 3 33.734.939 165.465 6.710 172.175 73.400 73.400 - 2.020.740 - 2.020.740 - - - - - - - - - Em 2014, o saldo de Caixa doi incluído e 2013 foi ajustado para fins de comparação. 41.401.790 4.670.160 342.319 5.012.479 5.537.990 5.537.990 300.075 3.129.255 - 3.129.255 45.933 - - - - - - - - Em atraso mas não deteriorados 2 37.966.240 16.485 568.911 682 499.283 585.396 13.499.202 499.965 13.499.202 945.223 - 9.285.394 21.374.085 901.401 22.275.486 608.909 - - - - - - - - Satisfatória Abaixo do padrão 1 Em 31 de Dezembro de 2013 Outros4 Endossos e aceites Outros ativos Títulos Investimentos financeiros Operações de compra com compromissos de revenda - não negociação 7.533.039 11.485.892 1.779.637 22.891.125 Empréstimos e adiantamentos a clientes Empréstimos e adiantamentos a bancos 19.018.931 24.664.762 2.688.990 572.823 1.247.035 3 Empréstimos e adiantamentos mensurados ao custo amortizado Instrumentos financeiros derivativos - 572.823 - 81.577 Ativos financeiros designados ao valor justo2 Empréstimos e adiantamentos a clientes 456.722 - Empréstimos e adiantamentos a bancos 3.622.654 - Títulos e valores mobiliários 11.849 4.079.376 81.577 - Valores em trânsito a receber de outros bancos 2.187.508 Boa Ativos financeiros mantidos para negociação2 Caixa1 Forte Sem atraso, nem deterioração 6.189.663 30.817 - 30.817 - - - 6.158.846 - 6.158.846 - - - - - - - - - Deteriorados (4.141.229) - - - - - - (4.141.229) - (4.141.229) - - - - - - - - - Redução ao valor recuperável 120.607.046 5.948.775 366.196 6.314.971 19.110.592 19.110.592 10.530.692 58.965.860 14.160.930 73.126.791 4.590.867 572.823 572.823 81.577 456.722 3.622.654 4.160.953 11.849 2.187.508 Total Riscos (em milhares de reais) 19 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos (em milhares de reais) Análise dos dias de vencimento dos empréstimos brutos em atraso, mas não deteriorados (Auditado) Até 29 dias 30-59 dias 60-89 dias Empréstimos e adiantamentos mensurados ao custo amortizado 1.371.819 365.933 203.812 Empréstimos e adiantamentos a clientes 90-179 dias 180 dias ou mais - Total - 1.941.564 1.371.819 365.933 203.812 - - 1.941.564 Outros ativos 35.700 5.118 653 64 343 41.878 Outros 35.700 5.118 653 64 343 41.878 Em 31 de Dezembro de 2014 1.407.519 371.051 204.465 64 343 1.983.442 Empréstimos e adiantamentos mensurados ao custo amortizado 1.446.288 379.728 194.724 - - 2.020.740 Empréstimos e adiantamentos a clientes 1.446.288 379.728 194.724 - - 2.020.740 Outros ativos 9.228 2.713 1.996 128 74 14.139 Outros 9.228 2.713 1.996 128 74 14.139 1.455.516 382.441 196.720 128 74 2.034.879 Em 31 de Dezembro de 2013 Empréstimos deteriorados e redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos Empréstimos e adiantamentos deteriorados (Auditado) Empréstimos e adiantamentos deteriorados são aqueles que atendem qualquer dos seguintes critérios: •• empréstimos e adiantamentos para o atacado: quando o HSBC considera que ou o cliente tem baixa probabilidade de pagar a obrigação de crédito em sua totalidade, sem recorrer a garantias, ou quando o cliente está vencido há 90 dias ou mais em qualquer obrigação de crédito relevante ao HSBC. •• empréstimos e adiantamento de varejo: quando têm atrasos superiores há 90 dias mesmo que estejam analisados individualmente como não estando deteriorados. •• empréstimos e adiantamentos renegociados que foram sujeitos a mudanças em fluxos de caixa 20 contratuais como resultados de uma concessão na qual o credor não consideraria outra hipótese, e onde é provável que, sem uma concessão, o devedor não conseguiria cumprir com suas obrigações contratuais integralmente, a menos que a concessão fosse insignificante e não houvesse outros indicadores de deteriorização. Empréstimos renegociados são classificados como deteriorados até a liquidação total do empréstimo. Para empréstimos que são avaliados coletivamente para a provisão ao valor recuperável, a evidência para suportar a reclassificação como não mais estando deteriorado consiste tipicamente de um histórico de pagamentos contra os termos originais. Para empréstimos que são avaliados individualmente para a provisão ao valor recuperável, toda a evidência disponível é analisada caso a caso. Riscos (em milhares de reais) Movimentação de empréstimos e adiantamentos a clientes deteriorados 2014 Em 1º de Janeiro 2013 Empréstimos e adiantamentos a clientes renegociados (Auditado) A tabela a seguir demonstra os empréstimos e adiantamentos a clientes renegociados: 6.158.846 3.285.680 Pessoal 2.407.999 845.649 Corporativo e comercial 3.733.216 2.433.304 17.631 6.727 5.656.898 5.858.842 2.930.275 2.677.676 Sem atraso, nem deterioração 2.724.995 3.162.708 1.628 18.458 Em atraso, mas não deteriorados (1.295.481) (1.059.537) Financeiros Classificados como deteriorado durante o ano Pessoal Corporativo e comercial Financeiros Transferido de deteriorado para não deteriorado durante o ano 2014 Financiamento imobiliário Deteriorados Outros créditos pessoais Pessoal (477.307) (254.462) Sem atraso, nem deterioração Corporativo e comercial (817.992) (803.494) (182) (1.581) Em atraso, mas não deteriorados (3.391.263) (3.324.704) Pessoal (2.054.047) (2.311.093) Corporativo e comercial (1.328.546) (1.008.746) (8.670) (4.865) Financeiros Baixas com prejuízo Financeiros Líquido de reversão e outros (1.244.860) 1.399.564 Pessoal (743.209) 1.451.229 Corporativo e comercial (492.994) (50.557) (8.657) (1.108) Financeiros Empréstimos deteriorados em 31 de dezembro de 2014 Deteriorados Corporativo e comercial Sem atraso, nem deterioração Em atraso, mas não deteriorados Deteriorados Financeiro Sem atraso, nem deterioração Em atraso, mas não deteriorados Deteriorados 2013 28.362 32.618 - - - - 28.362 32.618 745.607 1.132.716 - - - - 745.607 1.132.716 1.797.041 2.219.606 6.084 42.291 974 6.569 1.789.983 2.170.746 2.033 3.479 623 - - - 5.884.143 6.159.845 1.410 3.479 Pessoal 2.063.712 2.408.999 Total de contratos renegociados 2.573.043 3.388.419 Corporativo e comercial 3.818.680 3.733.215 Sem atraso, nem deterioração 6.707 42.291 1.751 17.631 Financeiros Empréstimos deteriorados como percentual dos empréstimos brutos 8,7% 9,8% 10,2% 12,3% Corporativo e comercial 8,3% 8,9% Financeiros 0,1% 1,2% Pessoal Em atraso, mas não deteriorados Deteriorados Provisão para redução ao valor recuperável Contratos renegociados com % do total da carteira 974 6.569 2.565.362 3.339.559 (1.450.865) (1.979.003) 3,79% 5,38% 21 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos Provisão para redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos a clientes As tabelas abaixo refletem a provisão para redução ao valor recuperável reconhecidas de empréstimos e adiantamentos a clientes deteriorados que são individualmente ou coletivamente avaliados e as provisões coletivas para redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos a clientes que são classificadas como não deteriorados. (em milhares de reais) Despesa para redução do valor recuperável de empréstimos e adiantamentos a clientes registrado no resultado Em 31 de Dezembro de 2014 Clientes avaliados individualmente 1.043.919 Novas adições 1.283.388 Reversões (180.289) Recuperações de empréstimos e adiantamentos baixados em anos anteriores Clientes avaliados coletivamente (59.180) 2.275.370 Novas adições llíquido de reversões 2.824.523 Recuperações de empréstimos e adiantamentos baixados em anos anteriores (549.153) 3.319.289 Em 31 de Dezembro de 2013 Clientes avaliados individualmente 640.170 Novas adições 728.596 Reversões (45.592) Recuperações de empréstimos e adiantamentos baixados em anos anteriores Clientes avaliados coletivamente (42.834) 3.009.689 Novas adições líquido de reversões 3.382.256 Recuperações de empréstimos e adiantamentos baixados em anos anteriores (372.567) 3.649.859 22 Riscos (em milhares de reais) Movimentação da provisão para redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos – por setor econômico (Auditado) 2014 Em 1º de Janeiro Baixas Pessoal Financiamento imobiliário Outros 2014 2013 4.141.229 3.405.218 (3.391.262) (3.326.977) (2.062.510) (2.365.481) (24.817) - (2.037.693) (2.365.481) (1.328.752) (961.496) (916.827) (807.498) Corporativo e comercial Comercial, industrial e comércio exterior Comercial, imobiliário e outros relacionados com propriedades (19.017) (36.406) (117.592) Recuperação de valores baixados em anos anteriores 608.334 415.401 Pessoal 487.167 334.794 18.750 - Financiamento imobiliário Outros 468.417 334.794 Corporativo e comercial 121.166 80.607 Comercial, industrial e comércio exterior 100.753 51.164 Comercial, imobiliário e outros relacionados com propriedades 3.786 1.391 16.627 28.052 Despesa registrada no resultado 3.319.289 3.649.859 Pessoal 1.674.675 2.106.469 Outros Financiamento imobiliário 87.465 - 1.587.210 2.106.469 Corporativo e comercial 1.644.614 1.543.390 Comercial, industrial e comércio exterior 805.521 1.211.803 Comercial, imobiliário e outros relacionados com propriedades 167.887 51.498 Outros 671.205 280.089 Variação cambial e outras movimentações (53.995) (2.272) 4.623.595 4.141.229 Outros Em 31 de Dezembro Provisões para redução ao valor recuperável de clientes: Avaliados individualmente 1.440.232 1.015.511 Avaliados coletivamente 3.183.363 3.125.718 4.623.595 4.141.229 Avaliados individualmente 2,12% 1,61% Avaliados coletivamente 4,69% 4,95% 6,82% 6,56% Total Provisões para redução ao valor recuperável de clientes como percentual dos empréstimos e adiantamentos para clientes: Total (392.908) Outros 2013 23 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos (em milhares de reais) Movimentação nas provisões para redução do valor recuperável de empréstimos e adiantamentos (Auditado) Clientes Avaliados individualmente Avaliados coletivamente Total Em 1º de Janeiro de 2014 1.015.511 3.125.718 4.141.229 Baixas (721.046) (2.670.215) (3.391.261) Recuperações de empréstimos e adiantamentos baixados em anos anteriores Despesa registrada no resultado Variação cambial e outras movimentações Em 31 de Dezembro de 2014 Em 1º de Janeiro de 2013 Baixas Recuperações de empréstimos e adiantamentos baixados em anos anteriores Despesa registrada no resultado 1 Variação cambial e outras movimentações Em 31 de Dezembro de 2013 Garantias Garantias e outros reforços de crédito (Auditado) >> Empréstimos e adiantamentos mensurados ao custo amortizado A abordagem do HSBC Brasil ao conceder crédito é de fazê-lo com base na capacidade de pagamento dos clientes, e também levando em consideração as garantias oferecidas para a mitigação de risco de crédito. Dependendo da posição do cliente e do tipo de produto, as linhas podem ser oferecidas sem garantia. No entanto, para outras decisões de empréstimo um acréscimo na garantia é solicitado e é considerado na decisão e precificação de crédito. Em caso de inadimplência o HSBC Brasil pode utilizar a garantia como uma fonte de reembolso. As diferentes formas de garantia podem ter um efeito significativo na mitigação da exposição ao risco de crédito. Empréstimos pessoais Empréstimos pessoais com garantia no HSBC Brasil são compostos basicamente por financiamentos imobiliários, no montante de R$ 5.514.062 em 31 de Dezembro de 2014 (2013: R$ 4.375.426) e de veículos, no montante de R$ 2.058.678 em 31 de Dezembro de 2014 (2013: R$ 2.864.085). O LTV médio dessas carteiras em 31 de Dezembro de 2014 era de 46,9% e 37,3%, respectivamente (2013: 46,5% e 39,5%). 24 59.180 549.153 608.333 1.043.919 2.275.370 3.319.289 42.668 (96.663) (53.995) 1.440.232 3.183.363 4.623.595 475.420 2.929.798 3.405.218 (175.459) (3.151.518) (3.326.977) 42.834 372.567 415.401 640.170 3.009.689 3.649.859 32.546 (34.818) (2.272) 1.015.511 3.125.718 4.141.229 O percentual do LTV é calculado com base no valor bruto contábil do empréstimo divido pelo valor da garantia. O valor da garantia é determinado com base em análise de especialistas, inspeção física, índice de preços dos imóveis e análises estatísticas. A valorização da garantia exclui quaisquer ajustes para a obtenção ou venda da garantia. Corporativo, comercial e financeiro (não bancos) A tabela a seguir representa os saldos de financiamentos, incluindo compromissos de empréstimos de menor qualidade, por nível de cobertura de garantia. Riscos (em milhares de reais) 2014 2014 20132 Classificados como CRR/ EL 1 a 7 Sem garantia 1 Sem garantia1 3.688.793 713.893 Com garantia total 294.455 2.812.364 Com garantia parcial 205.573 932.710 – Valor da garantia 41.999 562.100 4.188.821 4.458.967 192.321 201.651 Com garantia total - 66.997 Percentual LTV: - 66.997 – Menor que 50% - 7.212 – 51% a 75% - 14.329 – 76 a 90% - 7.742 – 91% a 100% - 37.714 4.170 171.932 14.618.661 13.534.532 - 626.398 14.618.661 14.160.930 Com garantia total 1 2 20132 Dos valores sem garantia R$ 11.165.260 em 2014 (2013: R$ 10.182.451) referem-se a saldos com o Bacen. 2013 foi ajustado para fins de comparabilidade. Classificados como CRR/EL 8 Sem garantia Com garantia parcial – Valor da garantia 1.313 38.817 196.491 440.580 3.589.174 2.017.897 Com garantia total 117.259 391.062 Percentual LTV: Classificados como CRR/EL 9 a 10 Sem garantia 117.259 391.062 – Menor que 50% 30.359 197.543 – 51% a 75% 39.859 71.504 – 76 a 90% 31.132 93.973 – 91% a 100% Com garantia parcial – Valor da garantia 1 2 15.909 28.042 385.562 738.980 116.013 327.915 4.091.995 3.147.939 8.477.307 8.047.486 O processo de garantias foi revisto decorrente da identificação de que a garantia obtida em alguns casos não estava oficialmente registrada em todas as instâncias e como consequência poderia não ser executada. Esta é a razão principal para o aumento na linha de sem garantia e redução nas demais linhas. Para 2013 não possuímos o saldo comparativo. 2013 foi ajustado para fins de comparabilidade. Derivativos A comercialização de instrumentos financeiros derivativos junto a clientes é precedida da aprovação de limites de crédito. O processo de aprovação dos limites também leva em consideração potenciais cenários de estresse. O conhecimento do cliente, do setor em que atua e do seu perfil de apetite a riscos, assim como a prestação de informações sobre os riscos envolvidos em cada transação e sobre as condições negociadas, asseguram a transparência na relação entre as partes e permitem que se ofereça ao cliente o produto mais adequado às suas necessidades. Usualmente, as operações de derivativos efetuadas pelo HSBC Brasil junto a clientes são neutralizadas de modo a eliminar os riscos de mercado. A maior parte dos contratos de derivativos negociados pelo HSBC Brasil refere-se a operações de swap, termos, opções e futuros, registradas na BM&F Bovespa ou na CETIP S.A. Os principais fatores de risco dos derivativos assumidos pelo HSBC Brasil estão relacionados a taxas de câmbio, taxas de juros, de cupons de dólar e preço de ações. O gerenciamento desses e de outros fatores de risco de mercado está apoiado em modelos determinísticos e estatísticos sofisticados. Com base nesse modelo de gestão, o HSBC Brasil tem conseguido otimizar a relação risco-retorno, mesmo em situações de grande volatilidade. O ajuste de offset de derivativos está descrito na página 15. Outras garantias e outros reforços de crédito As garantias apresentadas na tabela acima incluem principalmente as garantias reais recebidas nas operações de empreendimentos imobiliários, que podem incluir os próprios empreendimentos, direitos sobre ativos no setor comercial, industrial e direitos sobre instrumentos financeiros negociáveis no setor financeiro. Empréstimos e adiantamentos a bancos A tabela a seguir demonstra os empréstimos e adiantamentos a bancos: Os outros tipos de garantia e outros reforços de crédito e os métodos utilizados para mitigar o risco de crédito decorrente dos ativos financeiros apresentados na tabela “Exposição máxima ao risco de crédito” estão descritos abaixo: •• Valores em trânsito a receber de bancos Riscos de liquidação advêm de qualquer situação em que o pagamento é realizado em dinheiro, valores mobiliários ou ações. Diariamente são estabelecidos limites de liquidação às contrapartes para cobrir o total de transações do 25 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos (em milhares de reais) HSBC Brasil com cada uma em um único dia. O risco de liquidação, em muitas operações, particularmente as que envolvem instrumentos de dívida e ações, é substancialmente mitigado pela liquidação por meio dos sistemas de pagamento ou sobre uma base de pagamento contra entrega (delivery-versus-payment basis). Empréstimos e adiantamentos a clientes - por setor econômico (Auditado) A tabela a seguir demonstra os empréstimos e adiantamentos a clientes por setor econômico: •• Títulos e valores mobiliários Garantias para outros ativos financeiros, além de empréstimos e adiantamentos, são determinadas pela natureza do instrumento e risco da contraparte. Títulos de dívida e outros títulos elegíveis são geralmente sem garantia. Crédito pessoal 2014 2013 20.289.384 19.647.222 5.492.303 4.278.755 14.797.081 15.368.467 Corporativo e comercial 46.150.462 41.934.314 Garantias retomadas Comercial, industrial e comércio exterior 34.849.619 32.194.522 Ativos obtidos através da retomada de garantias ou outros reforços de crédito são apresentados a seguir: Empreendimentos imobiliários 2.233.690 2.338.663 628.093 657.335 111 424 8.438.949 6.743.370 1.394.824 1.525.553 Instituições financeiras não bancárias 909.705 1.299.568 Contas de liquidação 485.119 225.985 67.834.670 63.107.089 5.884.143 6.158.846 8,67% 9,76% (4.623.595) (4.141.229) 6,82% 6,56% Valor contábil Natureza dos ativos Veículos Propriedades residenciais e comerciais Outros ativos 2014 Financiamento imobiliário Outros Outros relacionados a propriedade Governo 2013 2.731 1.691 15.291 17.474 108 108 18.130 19.273 Ativos recuperados tornam-se disponíveis para venda, sendo os resultados obtidos na venda de tais ativos utilizados para reduzir ou reembolsar dívidas pendentes. Quando o valor da venda do bem for maior que o valor da dívida existente, a diferença é repassada para outros credores em ordem de prioridade mais baixa, ou então é devolvida aos devedores. O HSBC Brasil geralmente não usa bens recuperados no curso de suas atividades. Outros comerciais Financeiros Total bruto de empréstimos e adiantamentos a clientes Empréstimos com redução ao valor recuperável Como percentual do total bruto de empréstimos e adiantamentos a clientes Total de provisões para redução ao valor recuperável Como percentual sobre total bruto de empréstimos e adiantamentos a clientes Risco de liquidez e de captação Risco de liquidez e de captação (Auditado) O riscode liquidez é o risco de que o HSBC Brasil não tenha recursos financeiros suficientes para cumprir com suas obrigações à medida que vencem, ou que tenha de vir a fazê-lo a um custo excessivo. Esse risco decorre da inadequação do calendário de fluxos de caixa. Risco de captação (uma forma de risco de liquidez) surge quando a liquidez necessária para financiar posições ativas sem liquidez não pode ser obtida nos termos esperados e quando necessário. O objetivo da estrutura de gestão de liquidez e captação do HSBC Brasil é garantir que todos os compromissos de financiamentos previsíveis possam ser cumpridos quando efetivamente devidos e que o acesso aos mercados de atacado seja bem coordenado e eficaz 26 Riscos em termos de custo. Para isso, o HSBC Brasil mantém uma base diversificada de captação, compreendendo emissões de dívidas e depósitos de clientes de varejo, corporativos e institucionais, cabendo ressaltar que, para estes últimos, estão contidos certificados de depósitos sem liquidez. Essa estratégia é reforçada por carteiras com ativos de grande liquidez, diversificados por moeda e prazos, permitindo, assim, que o HSBC Brasil possa responder rapidamente às necessidades imprevistas de liquidez. O HSBC Brasil exige que suas empresas mantenham uma forte posição de liquidez para gerir o perfil dos seus ativos, passivos e compromissos, com o objetivo de garantir que seus fluxos de caixa sejam devidamente equilibrados e que todas as suas obrigações antecipadas possam ser atendidas quando devido. O HSBC Brasil adapta sua estrutura de gerenciamento de risco de liquidez e de captação em resposta a mudanças no mix dos negócios com que se compromete, bem como a mudanças na natureza dos mercados onde opera. O HSBC Brasil tem monitorado continuamente o impacto dos acontecimentos de mercado sobre a liquidez de suas posições e muda suas diretrizes justificadamente. Políticas e procedimentos (Auditado) A gestão de liquidez e de captação é essencialmente realizada localmente pelas empresas financeiras do HSBC Brasil, em conformidade com as práticas e limites estabelecidos pelo ALCO. Esses limites variam de acordo com o nível de desenvolvimento de liquidez dos mercados onde as empresas operam. De acordo com as políticas do HSBC Brasil essas operações são financiadas pelas maiores entidades do HSBC e dentro de limites e políticas internas e regulatórias. O processo de gestão de liquidez e captação inclui: •• projeção dos fluxos de caixa por moeda em diferentes cenários de estresse, considerando o nível de liquidez (em milhares de reais) necessária em relação a estes; •• acompanhamento da liquidez do balanço e monitoramento do índice de empréstimos e fontes estáveis de recursos; •• manutenção de uma gama diversificada de fontes de captação com eventuais linhas de contingência de liquidez; •• gestão da concentração dos vencimentos e perfil da dívida; •• gerenciamento de posições assumidas de linhas de contingência de liquidez com limites preestabelecidos; •• manutenção dos planos de financiamento de dívida; •• monitoramento da concentração de depósitos, a fim de evitar concentração excessiva e dependência de grandes depositantes e assegurar uma boa combinação global de financiamentos; e •• manutenção de planos de contingência para liquidez e financiamento. Tais planos devem identificar precocemente os indicadores de condições de estresse e descrever ações a serem tomadas em caso de dificuldades decorrentes de crises sistêmicas ou outras, enquanto minimizam as consequências adversas de longo prazo para o negócio. Fontes primárias de captação (Auditado) Uma parte significativa da captação do HSBC Brasil advém de depósitos em contas correntes, de poupança e a prazo e também através da emissão de letras financeiras. O HSBC Brasil deposita uma grande importância na manutenção de sua estabilidade. Com relação aos depósitos, a estabilidade depende da preservação da confiança do depositante na força e na liquidez do capital, bem como nos preços competitivos e transparentes. 27 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos (em milhares de reais) Fluxos de caixa a pagar de passivos financeiros do HSBC Brasil por prazo contratual (Auditado) Sem vencimento1 Entre 3 e 12 meses Até 3 meses Entre 1 e 5 anos Acima de 5 anos Em 31 de Dezembro de 2014 Depósitos de bancos 188.879 564.333 2.389.283 2.483.895 520.202 Depósitos de clientes 62.707.348 498.482 3.129.795 40.564 391.574 Operações de venda com compromissos de recompra - não negociação 1.770.344 68.201 - - - Passivos financeiros mantidos para negociação 1.835.163 - - - - Instrumentos financeiros derivativos 4.859.728 96.796 - - - - 2.179.617 12.039.347 24.697.225 3.783 Instrumentos de dívida emitidos Dívidas subordinadas Outros passivos financeiros Compromissos de empréstimos Garantias financeiras e contratos similares - 779.288 - 2.029.700 7.171.010 1.403 4.239.440 3.618.320 2.938.538 30.896 71.362.865 8.426.157 21.176.745 32.189.922 8.117.465 31.258.005 181.832 450.042 1.281.424 - 458.084 1.354.286 3.528.407 4.815.597 2.274.837 103.078.954 9.962.275 25.155.194 38.286.943 10.392.302 Depósitos de bancos 564.161 366.073 2.521.860 2.803.431 429.937 Depósitos de clientes 55.948.571 1.094.543 4.167.840 228.149 1.212 173.742 850.903 - - - Passivos financeiros mantidos para negociação 2.702.636 - - - - Instrumentos financeiros derivativos 3.686.654 33.184 - - - Instrumentos de dívida emitidos - 2.105.399 8.027.930 20.583.058 - Dívidas subordinadas - - 632.627 2.693.258 1.933.401 Em 31 de Dezembro de 2013 Operações de venda com compromissos de recompra - não negociação Outros passivos financeiros Compromissos de empréstimos Garantias financeiras e contratos similares 2.028 2.436.351 5.372.598 1.571.689 26.431 63.077.792 6.886.453 20.722.855 27.879.585 2.390.981 30.877.989 313.210 798.821 1.061.773 - 970.127 1.470.696 3.076.947 2.051.541 1.677.930 94.925.908 8.670.359 24.598.623 30.992.899 4.068.911 ¹ Os saldos classificados como “sem vencimento” podem ser liquidados a qualquer momento. 28 Riscos Os saldos na tabela acima podem não refletir diretamente os saldos do balanço patrimonial consolidado, pois representam, numa base não descontada, todos os fluxos de caixa relativos à principal e pagamentos de juros futuros (exceto passivos e derivativos para negociação). Além disso, os compromissos de empréstimos e contratos similares não são geralmente reconhecidos no balanço. Passivos e derivativos para negociação foram incluídos na faixa de “sem vencimento”, desconsiderando o prazo contratual, pois tais operações são tipicamente liquidadas no curto prazo. Os fluxos de caixa não descontados de pagamentos no âmbito dos derivativos passivos classificados como hedge não estão classificados em “sem vencimento” em função da natureza dos instrumentos. Os fluxos de caixa não descontados que potencialmente ocorrerão em função das garantias e outros contratos similares estão classificados com base na data mais recente que poderão ser liquidados. Gerenciamento do risco de liquidez (Auditado) O HSBC Brasil adota as medidas a seguir no gerenciamento do risco de liquidez. Índice de empréstimos e fontes estáveis de recursos O HSBC Brasil enfatiza a importância da estabilidade de depósitos do varejo, contas correntes, contas de poupança e depósitos a prazo, como uma fonte de fundos para financiar a concessão de empréstimos a clientes, e desencoraja a dependência de recursos de clientes corporativos e institucionais de curto prazo. Isso é alcançado atribuindo-se limites às empresas bancárias, que restringem suas habilidades em aumentar os financiamentos e adiantamentos a clientes sem o correspondente crescimento nas contas correntes e contas de poupança. O indicador é conhecido como “índice de empréstimos e fontes estáveis de recursos”. O índice demonstra ativos não líquidos, principalmente: empréstimos e adiantamentos a clientes sobre a porção de depósitos considerados estáveis e outros recursos com prazos remanescentes de vencimento superior a um ano. Os limites são fixados pelo ALCO e monitorados pela área de Finanças. Análise do fluxo de caixa projetado O HSBC Brasil utiliza um número determinado de cenários para a projeção de fluxo de caixa. Esses cenários cobrem tanto necessidades específicas do HSBC quanto crises de liquidez de todo o mercado e levam em consideração que a taxa e o período de saques e limites não utilizados são variáveis, e a capacidade de captação interbancária e de geração de recursos para o portfólio de ativos é restrita. Os cenários são modelados para todas as empresas bancárias do HSBC Brasil. A adequação das hipóteses previstas em cada (em milhares de reais) cenário é revisada periodicamente. Além do padrão de projeções de cenários para fluxo de caixa, cada entidade é requerida a adaptar seus próprios cenários para refletir as condições locais específicas de mercado, produtos e bases de financiamento. Stressed one month coverage ratio Os índices de stressed one month coverage ratio apresentados na tabela abaixo são derivados dessas análises de cenários e representam o fluxo de entrada de caixa em uma situação de estresse como um percentual do fluxo de saída de caixa em uma situação de estresse para um período de um mês. Limites para os fluxos de caixa líquidos acumulados sob os cenários de estresse são estabelecidos para cada entidade bancária. Tanto o índice como os limites de fluxo de caixa refletem o mercado local, a diversidade das fontes de financiamento disponíveis e o risco de concentração de grandes depositantes. O cumprimento dos níveis de limite das empresas é controlado centralizadamente pela área de Finanças do HSBC e comunicados regularmente ao ALCO. A tabela abaixo apresenta os principais índices utilizados no monitoramento e acompanhamento da liquidez do HSBC Brasil (exceto grupo segurador e empresas não financeiras). Gerenciamento do risco de liquidez (Auditado) Índice de empréstimos e fontes estáveis de recursos Stressed one month coverage ratio 2014 2013 2014 2013 % % % % Final do ano 100,49 106,08 130,17 104,37 Máximo 104,64 106,08 143,56 121,28 Mínimo 96,25 96,13 109,18 100,51 101,18 100,44 121,12 112,20 Média Regulação da Gestão de Liquidez Seguindo a recomendação de Basileia com relação à gestão do risco de liquidez através do LCR (Liquidity Coverage Ratio) e do NSFR (Net Stable Funding Ratio), o Banco Central local publicou em Fevereiro de 2015 a resolução e a circular que estabelecem as regras brasileiras para o cálculo e monitoramento do LCR que entrará em vigor em outubro de 2015, com a sua primeira publicação programada para abril de 2016. Com relação ao NSFR, o Comitê de Basileia ainda está trabalhando no seu aprimoramento e calibração para sua posterior implementação que, de acordo com o Banco Central, deve acontecer somente em 2018. 29 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos Ativos vinculados (Auditado) O objetivo desta divulgação é para facilitar a compreensão dos ativos disponíveis e sem restrições que poderiam ser usados para apoiar potenciais necessidades de captação e garantias no futuro. Um ativo é definido como vinculado se tiver sido dado como garantia contra um passivo existente, e como resultado, não está mais disponível para o Grupo para garantir a captação, satisfazer as necessidades de garantias ou ser vendido para reduzir a necessidade de captação. Um ativo é, portanto, classificado como não vinculado se não for dado como garantia contra um passivo existente. 30 (em milhares de reais) Ativos não vinculados são ainda analisados em quatro subcategorias separadas: ‘ativos facilmente realizáveis’, ‘outros ativos realizáveis’, ‘operações de compra com compromisso de revenda/derivativos’ e ‘não podem ser utilizados como garantia’. Esta divulgação não é designada para identificar os ativos que estariam disponíveis para atender as reivindicações dos credores ou de prever recursos que estariam disponíveis para os credores em caso de uma decisão ou falência. A tabela a seguir resume o total de ativos que são capazes de suportar futuras necessidades de captação e garantias e mostra a extensão em que esses ativos estão prometidos para esta finalidade. Riscos (em milhares de reais) Análise de ativos vinculados e não vinculados Vinculados Dados em garantia Em 31 de Dezembro de 2014 Não vinculados Outros Ativos facilmente realizáveis Outros ativos realizáveis Operações de compra com compromisso de revenda/ Derivativos Não podem ser utilizados como garantia Total Caixa - 1.956.767 - - - 1.956.767 Valores em trânsito a receber de outros bancos - - - - 11.545 11.545 Ativos financeiros mantidos para negociação - 1.655.976 - - 998.502 2.654.478 - Títulos - 1.541.647 - - - 1.541.647 - Ações - 114.206 - - - 114.206 - Empréstimos e adiantamentos a bancos - - - - 269.444 269.444 - Empréstimos e adiantamentos a clientes - 123 - - 729.058 729.181 - - - - 693.545 693.545 - - - - 693.532 693.532 Ativos financeiros designados a valor justo - Títulos - Ações - - - - 13 13 Derivativos - - - 2.943.487 - 2.943.487 Empréstimos e adiantamentos a bancos 454.139 - 2.996.505 - 11.168.017 14.618.661 Empréstimos e adiantamentos a clientes - - 62.725.956 - 485.119 63.211.075 Operações de compra com compromissos de revenda Investimentos financeiros - Títulos - Ações - - - 23.383.649 - 23.383.649 6.816.661 3.506.151 7.125.985 - 3.247.951 20.696.748 6.816.661 3.506.151 7.109.771 - 3.247.942 20.680.525 - - 16.214 - 9 16.223 731.903 - 2.495.144 - 1.811.069 5.038.116 Ativos fiscais correntes - - - - 263.008 263.008 Despesas antecipadas e outros valores a receber - - - - 3.953.988 3.953.988 Participação em associadas e joint ventures - - 148.970 - - 148.970 Outros ativos Ativo intangível - - - - 1.217.151 1.217.151 Ativo imobilizado - - 1.228.180 - 24.519 1.252.699 Ativo fiscal diferido - - - - 3.706.765 3.706.765 8.002.703 7.118.894 76.720.740 26.327.136 27.581.180 145.750.653 31 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos (em milhares de reais) Vinculados Dados em garantia Em 31 de Dezembro de 2013 Não vinculados Outros Ativos facilmente realizáveis Outros ativos realizáveis Operações de compra com compromisso de revenda/ Derivativos Não podem ser utilizados como garantia Total Caixa - 2.187.508 - - - 2.187.508 Valores em trânsito a receber de outros bancos - - - - 11.849 11.849 2.311 4.134.119 - - 538.014 4.674.444 Ativos financeiros mantidos para negociação – Títulos 2.311 3.620.343 - - - 3.622.654 – Ações - 513.491 - - - 513.491 – Empréstimos e adiantamentos a bancos1 - - - - 456.722 456.722 – Empréstimos e adiantamentos a clientes1 - 285 - - 81.292 81.577 Ativos financeiros designados a valor justo - - - - 572.828 572.828 - - - - 572.823 572.823 – Títulos – Ações - - - - 5 5 Derivativos - - - 4.590.867 - 4.590.867 Empréstimos e adiantamentos a bancos - - 3.977.750 - 10.183.180 14.160.930 Empréstimos e adiantamentos a clientes - - 58.965.860 - - 58.965.860 Operações de compra com compromissos de revenda Investimentos financeiros – Títulos – Ações Outros ativos - - - 10.530.692 - 10.530.692 4.797.846 6.520.626 6.131.551 - 1.681.804 19.131.827 4.797.846 6.520.626 6.110.329 - 1.681.791 19.110.592 - - 21.222 - 13 21.235 1.819.462 - 2.639.381 - 254.280 4.713.123 Ativos fiscais correntes - - - - 510.286 510.286 Despesas antecipadas e outros valores a receber - - - - 3.713.470 3.713.470 Participação em associadas e joint ventures - - 95.000 - - 95.000 Ativo intangível - - - - 1.480.948 1.480.948 Ativo imobilizado1 - - 780.654 - 34.722 815.376 Ativo fiscal diferido - - - - 2.559.251 2.559.251 6.619.619 12.842.253 72.590.196 15.121.559 21.540.631 128.714.259 ¹ 2013 foi ajustado para fins de comparabilidade. 32 Riscos (em milhares de reais) Risco de mercado Risco de mercado (Auditado) O risco de mercado consiste na possibilidade de perda por oscilações de preços e taxas, uma vez que a carteira de ativos e passivos pode apresentar descasamentos de prazos, moedas e indexadores. O objetivo da administração de risco de mercado do HSBC Brasil é gerenciar e controlar as exposições oriundas dos fatores de risco de mercado a fim de otimizar o retorno sobre o risco e ao mesmo tempo manter um perfil de mercado consistente com o status do HSBC , ou seja, como uma das maiores organizações de serviços bancários e financeiros do mundo. O HSBC Brasil separa as exposições ao risco de mercado em carteiras de negociação e não destinadas à negociação. Carteiras de negociação incluem posições próprias e outras posições marcadas a mercado. Carteiras não destinadas à negociação incluem posições oriundas da administração do risco de taxa de juros dos ativos e passivos não incluídos nas carteiras de negociação, tais como ativos e passivos originados no varejo, ativos e passivos do Global Banking e CMB, investimentos financeiros disponíveis para venda e exposições oriundas das operações de seguros. O gerenciamento do risco de mercado é assumido principalmente por Global Markets, que utiliza os limites de risco aprovados pela diretoria executiva do Brasil de acordo com os limites de alçada estabelecidos pelo HSBC. Os limites são estabelecidos por tipo de carteira, produto e tipos de risco, sendo a liquidez de mercado um dos principais fatores na determinação do nível dos limites estabelecidos. O HSBC Brasil possui uma área independente para o gerenciamento e controle de risco de mercado a qual é responsável por mensurar as exposições de risco em conformidade com as políticas definidas pelo HSBC e monitorar e reportar diariamente essas exposições em relação a limites preestabelecidos. A área de gerenciamento de risco de mercado é responsável por avaliar os riscos de mercado que surgem em cada produto e assegurar que estes sejam gerenciados por Global Markets. O objetivo é assegurar que todos os riscos de mercado sejam consolidados em uma área que possua as competências e ferramentas de administração e governança necessárias para geri-los profissionalmente. Em certos casos em que os riscos de mercado não podem ser capturados adequadamente pelo processo de transferência, um modelo de simulação é usado para identificar o impacto de diferentes cenários de valorização na receita líquida de juros. O HSBC Brasil utiliza uma variedade de ferramentas para monitorar e limitar as exposições ao risco de mercado, incluindo análises de sensibilidade, VAR e testes de estresse. Análise de sensibilidade (Não auditado) A análise de sensibilidade é usada com o objetivo de monitorar as exposições às taxas de juros dentro de cada tipo como, por exemplo, medindo a sensibilidade do valor de mercado de uma posição ao movimento de um ponto base (0,01%) nas taxas de juros. Limites de sensibilidade são determinados para níveis de carteira, produto e tipo de risco. Vale ressaltar que a volatilidade do mercado é utilizada como um dos principais parâmetros para determinar os níveis dos limites. Valor em Risco (VAR) (Auditado) VAR é uma ferramenta estatística que estima as perdas potenciais que podem acontecer em uma carteira devido aos movimentos nos fatores de risco de mercado, levando em consideração um horizonte de tempo específico e um determinado nível de confiança (probabilidade). Os modelos de VAR usados pelo HSBC Brasil baseiam-se em simulação histórica, ou seja, utilizam uma série histórica de preços e taxas, levando em consideração a correlação entre os diversos ativos e passivos. Os modelos de simulação histórica possuem as seguintes características: •• movimentos potenciais de mercado são calculados com referência às informações dos últimos dois anos. •• o VAR é calculado utilizando-se um nível de confiança de 99% e horizonte de tempo de um dia. Como resultado, um aumento da volatilidade no mercado irá causar um aumento no VAR, mesmo sem qualquer alteração das posições subjacentes. O HSBC Brasil valida rotineiramente a acuracidade de seu modelo de VAR por meio de testes de aderência. Nesse tipo de teste são contrastados o valor do VAR e o resultado diário da carteira (ganho ou perda), ajustado para remover itens não modelados, como taxas e comissões. Estatisticamente, esperam-se perdas reais além do VAR somente em 1% dos casos no período de um ano. O número real de excessos durante esse período pode, portanto, ser usado para medir a acuracidade do modelo e seu aperfeiçoamento. Embora seja um guia valioso e simples para a mensuração do risco, o VAR deve sempre ser visto no contexto de suas limitações. Por exemplo: •• o uso de dados históricos como referência para estimar eventos futuros pode não incluir todos os eventos potenciais, especialmente os extremos por natureza. 33 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos (em milhares de reais) •• o uso do horizonte de tempo de um dia possui a premissa de que todas as posições possam ser liquidadas ou seus riscos possam ser protegidos (hedged) em um só dia. Essa premissa pode não refletir completamente o risco de mercado que surge em épocas de profunda falta de liquidez, quando o período de um dia pode ser insuficiente para liquidar ou fazer hedge de todas as posições integralmente. •• o uso do intervalo de nível de confiança de 99%, por definição, não leva em consideração perdas que possam acontecer além desse nível de confiança. •• o VAR é calculado com base nas exposições em aberto no fechamento do dia, portanto não reflete necessariamente as exposições tomadas intradia. •• o poder preditivo do VAR limita-se às condições normais de mercado, ou seja, é pouco provável que o VAR capture a probabilidade de perdas por eventos extremos de mercado (veja seção “Teste de estresse”) Teste de estresse (Auditado) Em reconhecimento às limitações do VAR, o HSBC Brasil utiliza testes de estresse para avaliar o impacto potencial que o valor de sua carteira pode sofrer como decorrência de movimentos ou eventos extremos, porém plausíveis, em um conjunto de variáveis financeiras. É de responsabilidade do Comitê de Testes de Estresse a governança dessa prática. Esse comitê coordena a definição dos cenários utilizados sempre levando em consideração exposições reais de risco de mercado e eventos. Seguem os tipos de cenários adotados pelo HSBC Brasil: •• cenários de sensibilidade consideram o efeito de movimentações bruscas de mercado sobre qualquer fator de risco individual ou conjunto de fatores que não sejam adequadamente capturados pelo modelo de VAR; •• cenários técnicos consideram o maior movimento observado para cada fator de risco sem considerar qualquer correlação de mercado, ou seja, um cenário de quebra de correlação; •• cenários hipotéticos consideram eventos macroeconômicos potenciais como, por exemplo, uma pandemia de gripe global; e •• cenários históricos incorporam observações históricas de movimentos do mercado durante períodos anteriores de estresse que não seriam capturados adequadamente pelo modelo de VAR. Os resultados dos testes de estresse fornecem à Administração uma avaliação do impacto financeiro que tais eventos teriam sobre o resultado do HSBC Brasil. As perdas diárias durante 2014 aconteceram dentro dos cenários de perda reportados. Todos os riscos nesta seção estão reportados sob a perspectiva do VAR. Não é permitido ao HSBC Brasil tomar risco de mercado em operações que envolvem mercadorias, portanto possíveis posições são perfeitamente cobertas por operações contrárias (“fully back to back”). A tabela a seguir fornece uma visão geral do VAR para o HSBC Brasil (exceto para o Grupo Segurador): 2014 2013 Não destinados a negociação Negociação Não destinados a negociação Negociação Tipo de risco Taxa de câmbio Taxa de juros Ações Spread de crédito 34 488 - 1.317 - 6.644 58.538 2.601 5.322 631 - 633 - - 15.797 - 2.202 Riscos (em milhares de reais) Carteiras de negociação (Auditado) Carteiras de negociação compreendem posições resultantes de atividade de market-making e facilitação de clientes. O controle de risco de mercado do HSBC Brasil é baseado em uma política de restrição de operações de acordo com uma lista de instrumentos aprovados pela área de Risco, em cumprimento a procedimentos rigorosos para a aprovação de novos produtos e restrição de negociação de derivativos mais complexos, de acordo com o nível de especialização e sistemas de controle existentes. O VAR de carteiras de negociação foi como segue: Valor em risco por tipo de atividades de negociação (Auditado) Taxa de câmbio Em 31 de Dezembro de 2014 Em 31 de Dezembro de 2013 Taxa de juros Ações Total1 488 6.644 631 6.682 1.317 2.601 633 3.690 Média 2014 4.317 7.873 805 9.524 2013 10.218 3.601 1.670 11.276 2014 243 1.503 132 2.711 2013 716 898 210 2.298 2014 16.011 20.433 4.023 21.935 2013 40.693 11.860 7.362 39.270 Mínimo Máximo ¹ O VAR total não é aditivo em todos os tipos de risco devido aos efeitos da diversificação. Valor em Risco Estresseado (VAR Estresse) das carteiras de negociação Carteiras não destinadas à negociação Embora o VAR Estresse seja usado principalmente para o propósito de capital regulatório e embora o HSBC Brasil ainda utilize modelos padronizados para fins de calculo de capital para risco de mercado, esta métrica está integrada no processo da gestão de riscos para destacar posições de risco potenciais com base volatilidade do mercado em cenários de estresse. O VAR Estresse complementa outras medidas de risco, proporcionando as perdas potenciais decorrentes da turbulência do mercado. Os cálculos são baseados em um período continuo de um ano para a carteira de negociação, com base na avaliação do período mais volátil na história recente. O VAR Estresse para carteiras de negociação foi: VAR Estresse equivalente a 1 dia 2014 Em 31 de Dezembro 5.897 2013 5.815 (Auditado) O objetivo principal da gestão de risco de mercado das carteiras não destinadas à negociação é otimizar a receita líquida de juros. O risco da taxa de juros nas carteiras não destinadas a negociação surge principalmente de desequilíbrios entre o rendimento futuro de ativos e seu custo de financiamento, como resultado das mudanças das taxas de juros. A análise desse risco é complexa por ter de fazer pressupostos em opções embutidas dentro de determinadas áreas de produto, tais como a incidência de pagamentos antecipados de financiamento imobiliário, e, a partir de pressupostos comportamentais em relação à duração econômica das obrigações, os quais são contratualmente reembolsáveis mediante exigência, tais como em contas correntes. A mudança futura na receita líquida de juros das carteiras não destinadas à negociação será refletida no valor realizável dessas posições. A fim de administrar esse risco de forma adequada, o risco de mercado das carteiras não destinadas à negociação é transferido para o Global Markets. A transferência do risco de mercado para as carteiras administradas pelo Global Markets é realizada por 35 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos (em milhares de reais) operações gerenciais entre as áreas de negócios e essas carteiras, denominadas “internal deals”. Quando as características comportamentais de um produto diferem de suas características contratuais, estas últimas são avaliadas para determinar o verdadeiro risco da taxa de juros subjacente. É necessário que o ALCO monitore todos os pressupostos comportamentais e as posições de risco da taxa de juros para assegurar que os mesmos cumpram os limites de risco da taxa de juros estabelecidos pelo HSBC Brasil. Valor em risco das carteiras não destinadas à negociação Em determinados casos, as características não lineares dos produtos não podem ser capturadas adequadamente pelo processo de transferência de risco. Nessas circunstâncias, o modelo de simulação é utilizado para identificar o impacto de diferentes cenários nas valorizações e na receita de juros líquida. Ações classificadas como disponíveis para venda Uma vez que o risco de mercado tenha sido consolidado no Global Markets, a exposição líquida é tipicamente administrada com a utilização de swaps e contratos futuros de taxa de juros dentro dos limites acordados. 2014 2013 Em 31 de Dezembro 65.273 6.571 Média 35.909 30.015 Mínimo 7.614 6.380 Máximo 65.912 60.282 (Auditado) Risco de mercado surge de ações classificadas como disponíveis para venda. O valor justo dessas ações, em 31 de Dezembro de 2014, era de R$ 16.223 (2013: R$ 21.235). Novos compromissos em potencial estão sujeitos à apreciação da área de Risco, para assegurar que concentrações por setor industrial e geográfico permaneçam dentro de níveis aceitáveis para a carteira como um todo. Revisões regulares são realizadas para comprovar o modelo de precificação dos investimentos dessa carteira. O valor justo desses instrumentos pode flutuar consideravelmente. Uma redução de 10% no valor das ações classificadas como disponíveis para venda em 31 de Dezembro de 2014 teria reduzido o resultado abrangente em R$ 1.622 (2013: R$ 2.124). 36 Riscos (em milhares de reais) Risco operacional Risco operacional (Não auditado) Risco Operacional é definido como “o risco de perda devido a processos, pessoas, sistemas inadequados ou falhos do ambiente externo, incluindo perdas legais”. O risco operacional é relevante a cada aspecto do negócio do HSBC Brasil e cobre uma ampla gama de problemas. Perdas que surgem a partir de fraudes, atividades não autorizadas, erros, omissões, ineficácia, falhas de sistema ou de eventos externos, bem como as oriundas do risco legal, se encaixam na definição de risco operacional. O HSBC Brasil tem ciência que perdas decorrentes de risco operacional podem acontecer devido a uma grande variedade de motivos, inclusive eventos raros, porém extremos e para tal uma estrutura de governança formal supervisiona a gestão de risco operacional. O Risco Operacional está incluído no comitê RMC (Risk Management Commitee) que se reúne mensalmente para discutir problemas-chave de risco, dados de perdas operacionais, fraquezas de controle e planos de ação, bem como revisar a implementação da estrutura de gestão de risco operacional no Brasil. Cada região, negócio, país, unidade e função deve manter supervisão sobre risco operacional cobrindo todos os negócios e atividades operacionais pelos quais elas são responsáveis. O framework de gerenciamento de risco operacional auxilia os gestores a cumprir estas responsabilidades definindo uma metodologia padrão de avaliação de riscos e fornecendo uma ferramenta para o reporte sistemático de dados de perdas operacionais. Para atingir melhorias contínuas no gerenciamento de riscos, o HSBC Brasil tem um processo de análise de riscos no qual os principais riscos dos negócios e áreas de suporte são identificados e os controles-chave que mitigam estes riscos são avaliados. a determinar se os mesmos estão sendo gerenciados apropriadamente dentro de nosso apetite de risco ou se ações gerenciais são necessárias. Uma base de dados centralizada é utilizada para registrar os resultados do processo de gestão de risco operacional. Auto avaliações de risco operacional são inseridas e mantidas pelas unidades de negócio. Para garantir que perdas de risco operacional sejam consistentemente reportadas e monitoradas, todas as perdas são registradas na base de dados de risco operacional, sendo conciliadas com os registros contábeis. Todas essas ações estão alinhadas com os requerimentos para a implementação do AMA, modelo avançado de alocação de capital para risco operacional alinhado com requerimentos de Basileia II e também requerido pelo BACEN. O HSBC Brasil implementou a Governança de Risco Operacional com base nas três linhas de defesa em preparação à aplicação regulatória para o AMA, que exige não somente cálculo de capital sob uma abordagem avançada, mas também uma estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional robusta. As três linhas de defesas, estão compreendidas da seguinte forma: •• 1ª Linha – Áreas de negócio e Funções, em relação à sua capacidade operacional incluindo seus controleschave operacionais – BRCMs (Business Risk Control Management - o BRCM deve se reportar à Gestão do Negócio). •• 2ª Linha - Representada predominantemente pelas funções com responsabilidade de supervisão: Compliance, Operational Risk, Information Security Risk (ISR), Recursos Humanos, Jurídico, Marketing, Vendor Risk Management (VRM) e Finanças. •• 3ª Linha – Auditoria Interna. Um processo de análise de cenários (TRA – Top Risk Analysis) também está em vigor para melhorar a quantificação e gerenciamento de riscos materiais. Isto fornece uma visão completa dos riscos e auxilia 37 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos (em milhares de reais) Estrutura de Risco Operacional e Controle Padrões de Risco Operacional e Controle Interno Operações Responsabilidade Compliance Fiduciário Fraude Interno Fraude Externo Físico / Instabilidade Continuidade Operacional Informações Legal Triax Sistema Pessoas Projeto Governança Identificar Avaliação de Risco e Controle Indicadores Principais Incidentes / Perda Interna Relatório & Ações Eventos Externos Modelização de Capital Determinar o Apetite de Risco Risco Legal (Não auditado) O HSBC Brasil, em conformidade com as políticas e normas do HSBC, possui procedimentos para gerir o risco legal e fornecer serviços jurídicos às empresas do grupo. O risco legal se enquadra na definição de risco operacional e inclui o risco contratual, risco de disputa, risco legislativo e risco de direitos não contratuais. •• Risco contratual é o risco de que os direitos e/ou obrigações de uma empresa do HSBC dentro de um relacionamento contratual sejam falhas; •• Risco de disputas é formado pelos riscos que uma empresa do HSBC está sujeito quando estiver envolvido em ou gerenciando uma disputa em potencial ou uma disputa real; •• Risco legislativo é o risco de que uma empresa do HSBC não obedeça às leis das jurisdições nas quais ele opera; e •• Risco de direitos não contratuais é o risco de que os ativos de uma empresa do HSBC não sejam apropriadamente possuídos ou violados por outros ou a violação dos direitos de uma empresa do HSBC por uma empresa do HSBC ou de outra parte. O HSBC Brasil possui um departamento jurídico para auxiliar a administração no controle do risco legal. Esta área fornece consultoria jurídica às demais áreas do banco, gerencia reclamações judiciais contra empresas do grupo e atua em outros litígios contra terceiros. 38 Análise dos Riscos Principais Avaliar Controlar Reportar Nossas entidades legais devem notificar imediatamente ao departamento jurídico qualquer litígio que seja iniciado contra o HSBC. Adicionalmente, o departamento jurídico submete relatórios detalhando, entre outras situações, reclamações com valores relevantes, ações originadas por uma autoridade regulatória, mudanças regulatórias significativas e riscos legais emergentes. Risco de Compliance (Não auditado) O risco de compliance é o risco decorrente da falta de cumprimento da letra e espírito dos regulamentos relevantes (leis/regras/códigos), internos e externos, e que regem a conduta do HSBC nos diversos países e territórios. Regulamentos pertinentes podem incluir aqueles de fora do país ou território, que por causa de seu alcance extraterritorial tem um impacto local. No HSBC os riscos de compliance incluem: lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo, sanções, má venda, conduta inadequada de mercado, violação de dever para com o cliente, corrupção & suborno, e violação de padrões regulatórios. A área de compliance dá o suporte e aconselhamento necessários às áreas a fim de garantir que existem políticas e procedimentos adequados implantados, e realiza monitoramentos e revisões periódicas. Riscos Risco de segurança e fraudes (Não auditado) A área de segurança e fraudes é responsável por proteger as pessoas, ativos, operações e informações do HSBC. Ela desempenha esta função através de uma série de funções específicas incluindo risco de contingência, de fraude, segurança da informação e segurança física, as quais trabalham em harmonia e em parceria com as áreas de negócio para identificar e mitigar os variados riscos e ameaças para as quais a organização está exposta. Risco de sistemas (Não auditado) Risco de sistemas é o risco de falha ou outra deficiência nas plataformas automatizadas que suportam as execuções diárias do HSBC (sistemas) ou na infraestrutura dos sistemas (centros de dados, redes, e computadores distribuídos). O gerenciamento de riscos de sistemas é supervisionado globalmente por HTS (HSBC Technology and Services). O monitoramento é realizado por comitês mensais de gerenciamento de riscos que fornecem uma visão geral dos principais riscos existentes e emergentes. Risco de terceiros (Não auditado) O gerenciamento inadequado de bens e serviços providos por terceiros pode levar ao não cumprimento dos nossos requerimentos operacionais e de negócio, nos quais podem estar envolvidas violações regulatórias, penalidades civis e monetárias ou danos, tanto para o valor de nossas ações quanto para a imagem/reputação de nossa marca. Onde o HSBC é fortemente dependente em um contrato de fornecimento de terceiros, a avaliação e o gerenciamento dos riscos acima são necessários para garantir o controle e mitigação dos mesmos. Risco de Fiduciário (Não auditado) Um dever fiduciário é definido como toda e qualquer obrigação onde o HSBC retenha, gerencie, supervisione ou tenha responsabilidades por ativos de terceiros que envolvam uma obrigação legal e/ou regulatória para agir pelos mais altos padrões de cuidado e a mais perfeita boa fé. Um fiduciário deve tomar decisões e agir nos melhores interesses de terceiros, e colocar os desejos e as necessidades do cliente em primeiro lugar, acima das necessidades da organização. O HSBC pode ser responsabilizado por danos ou outras (em milhares de reais) penalidades causadas por não agir de acordo com as obrigações. As obrigações do fiduciário também podem emergir em outras circunstâncias, como quando o HSBC opera como agente de um diretor, salvo se as obrigações do fiduciário forem especificamente excluídas (exemplo: sob contrato de indicação de agência). O Risco Fiduciário é definido dentro da taxonomia de risco operacional global como o risco do Grupo de violar suas obrigações fiduciárias quando age na capacidade de fiduciário como administrador, gestor de investimento ou mandato por lei ou regulamentação. Riscos das operações de seguros Riscos das operações de seguros (Auditado) O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, incluindo as operações de seguros, utilizando-o com o objetivo de adicionar valor ao negócio à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros em benefício dos acionistas, administradores, clientes, fornecedores e colaboradores do HSBC Brasil. Entende-se ainda que a atividade de gerenciamento de riscos é altamente relevante em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos ofertados e também em função da globalização dos negócios. Por essa razão, as atividades relacionadas ao gerenciamento de riscos são aprimoradas continuamente, buscando as melhores práticas utilizadas internacionalmente, devidamente adaptadas à realidade do HSBC Brasil. Os produtos de seguros do HSBC Brasil são ofertados em todo o território brasileiro por meio de uma rede de distribuição que compreende as unidades do HSBC Brasil, bem como corretores de seguros parceiros. Esses produtos atendem as necessidades de clientes dos segmentos pessoa jurídica e pessoa física, sendo este último o de maior concentração dos negócios. O HSBC Brasil oferece aos seus clientes uma ampla gama de seguros e produtos de investimento, alguns dos quais complementam outros produtos de consumo financeiro, como seguros prestamistas. O HSBC Brasil subscreve contratos de seguro, retendo os riscos e os prêmios associados a eles. Quando escolhe gerenciar sua exposição ao risco de seguro por meio da utilização de resseguradores, os prêmios e os riscos relacionados a esses contratos são cedidos. As operações de seguros do HSBC Brasil envolvem a mensuração, avaliação, aceitação e gerenciamento de algum grau de risco ou combinação de riscos. A estrutura de gestão de riscos visa estabelecer o monitoramento contínuo do ambiente de risco associado a uma avaliação integrada dos riscos e suas dependências. 39 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos A Administração revisa e atualiza regularmente suas políticas e sistemas de gestão de riscos, de forma a refletir mudanças no mercado e nos produtos em que atua. O conceito de responsabilidades individuais, reforçado pela estrutura de governança é difundido através de treinamentos que geram uma cultura construtiva e disciplinada, onde a gestão de riscos é de responsabilidade de todos os colaboradores, os quais devem identificá-los, avaliá-los e gerenciá-los. Todos os produtos de seguros são submetidos a um processo detalhado de aprovação. Esse processo consiste em uma análise dos riscos inerentes ao produto, incluindo, mas não se limitando, aos riscos de mercado, de crédito, de seguros, de preço e regulatório. Todos os produtos são revisados pelo Comitê de Produtos como parte do processo de aprovação. Esse comitê é composto pelos principais executivos responsáveis pelas funções chave do Grupo Segurador, incluindo gerenciamento de riscos. Os principais produtos comercializados pelo Grupo Segurador são: •• seguros de vida e acidentes pessoais: contratos de seguro de vida fornecem cobertura de morte e acidentes pessoais de acordo com os montantes e condições estabelecidos na apólice de seguro; e •• prestamista: essa modalidade de seguro é utilizada para sustentar produtos bancários e financeiros. A política prevê o pagamento do seguro em caso de o tomador de um empréstimo estar impossibilitado de efetuar pagamentos devido à morte ou desemprego. Os produtos de previdência, embora continuem sendo comercializados, não fazem mais parte do Grupo Segurador desde 30 de Setembro de 2011. Em Dezembro de 2013, HSBC Seguros adquiriu uma participação societária de 33,27% da entidade que comercializa esses produtos. As divulgações em relação ao risco de crédito oriundo de operações de seguro estão incluídas na seção Risco de crédito. Gerenciamento do risco de seguro (Auditado) O gerenciamento de risco de seguros é um aspecto crítico no negócio. Em linhas gerais, a teoria de probabilidade é aplicada para a precificação e o provisionamento das operações 40 (em milhares de reais) de seguros. O principal risco é de que a frequência ou severidade de sinistros/benefícios seja maior que a estimada. O risco de seguro inclui a possibilidade razoável de perda significativa devido à incerteza quanto à ocorrência dos incidentes segurados, bem como na gravidade das reclamações resultantes. Risco de seguro é o risco em que o segurado transfere para o subscritor, no caso HSBC Brasil, o risco da ocorrência do sinistro sobre o objeto segurado. Os principais riscos abrangidos nos contratos de seguros são representados pelo custo dos sinistros em contrapartida ao montante global dos prêmios recebidos. O custo de um sinistro pode ser influenciado por vários fatores, incluindo o histórico de mortalidade. Riscos de seguros são controlados por políticas internas cujos procedimentos são estabelecidos observando as medidas que levam em conta as determinações específicas dos requisitos regulamentares. Estratégia de subscrição A estratégia de subscrição visa a diversificar as operações de seguros para assegurar o balanceamento da carteira e baseia-se no agrupamento de riscos com características similares, de forma a reduzir o impacto de riscos isolados. Negócios relacionados ao ramo vida tendem a ser, naturalmente, de longo prazo, cujos prêmios angariados pelo HSBC Brasil correspondem aos riscos de seguros em cada fase da vida do segurado. Estratégia de resseguro Como forma de reduzir o risco, foi definida a política de resseguro, a qual é revisada, no mínimo, anualmente. Dessa definição constam: os riscos a ressegurar; a lista dos resseguradores; e o grau de concentração. Os contratos de resseguro firmados consideram condições proporcionais e não proporcionais, de forma a reduzir a exposição a riscos isolados, além de termos facultativos para determinadas circunstâncias. Embora o resseguro forneça um meio de gerenciamento de risco de seguros, alguns contratos expõem o HSBC Brasil ao risco de crédito da contraparte, ou seja, o risco de inadimplência do ressegurador. Gerenciamento de riscos por modalidade de negócios O monitoramento da carteira de contratos de seguros por modalidade de negócios permite o acompanhamento e a adequação dos preços praticados bem como avaliar a eventual necessidade de alterações. Riscos (em milhares de reais) Análise de sensibilidade dos riscos de seguro (Auditado) Fator de sensibilidade Impacto no lucro antes dos impostos Impacto no patrimônio líquido Em 31 de Dezembro de 2014 Aumento no índice de sinistralidade em 5% (11.397) (6.838) Redução no índice de sinistralidade em 5% 11.397 6.838 Aumento nas despesas de manutenção de apólice em 10% (6.007) (3.604) Redução nas despesas de manutenção de apólice em 10% 6.007 3.604 (22.060) (13.236) Em 31 de Dezembro de 2013 Aumento no índice de sinistralidade em 5% Redução no índice de sinistralidade em 5% 22.060 13.236 Aumento nas despesas de manutenção de apólice em 10% (4.979) (2.987) Redução nas despesas de manutenção de apólice em 10% 4.979 2.987 O HSBC Brasil utiliza medidas de sensibilidade para monitorar as posições de risco de mercado e mudanças nos fatores de risco econômico e operacional, que, por sua vez, fornecem subsídios para ações de gestão dos produtos. Na análise apresentada no quadro acima foram calculados os fluxos de caixa estimados para prêmios, sinistros, comissões e despesas por produto, e foram mensurados na data base descontando-os por meio de estrutura a termos da taxa de juros livre de risco. Na análise, foram considerados: (i) a vigência média de cada produto; e (ii) projeção dos sinistros, comissões e despesas a partir da média histórica dos últimos 12 meses para cada produto estudado. 41 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos (em milhares de reais) Desenvolvimento de sinistros (Auditado) Valores brutos de resseguro não judiciais Sinistros administrativos Até 2009 2010 2011 2012 2013 2014 No ano do aviso 1.045.471 170.863 201.325 205.069 198.000 206.815 Um ano após o aviso 1.044.247 154.491 178.121 188.280 179.312 - Dois anos após o aviso 1.041.181 154.438 179.903 189.375 - - Três anos após o aviso 1.036.120 154.732 180.466 - - - Quatro anos após o aviso 1.030.121 154.732 - - - - Cinco anos após o aviso 1.030.555 - - - - - Estimativa dos sinistros a liquidar em 31 de Dezembro de 2014 1.030.555 154.732 180.466 189.375 179.312 206.815 No ano do aviso 1.005.939 131.690 143.701 154.680 138.355 163.411 Um ano após o aviso 1.026.018 154.140 177.920 188.071 179.182 - Dois anos após o aviso 1.027.377 154.140 179.772 189.278 - - Três anos após o aviso 1.027.961 154.510 180.414 - - - Quatro anos após o aviso 1.028.236 154.717 - - - - Cinco anos após o aviso 1.028.714 - - - - - Posição em 31 de Dezembro de 2014 1.028.714 154.717 180.414 189.278 179.182 163.411 1.841 15 52 97 130 43.404 Total Montante estimado para os sinistros a liquidar Montante pago acumulado Posição de sinistros brutos em 31 de dezembro de 2014 42 45.539 Riscos (em milhares de reais) Valores brutos de resseguro judiciais Sinistros judiciais Até 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total Montante estimado para os sinistros a liquidar No ano do aviso 305.681 7.607 12.560 14.032 11.343 13.925 Um ano após o aviso 318.619 16.876 22.362 23.613 22.375 - Dois anos após o aviso 312.572 19.833 26.679 28.389 - - Três anos após o aviso 310.475 19.097 28.174 - - - Quatro anos após o aviso 310.746 20.610 - - - - Cinco anos após o aviso 310.529 - - - - - Estimativa dos sinistros a liquidar em 31 de Dezembro de 2014 310.529 20.610 28.174 28.389 22.375 13.925 No ano do aviso 223.546 5.047 5.448 6.947 6.237 8.273 Um ano após o aviso 238.424 8.508 8.481 12.094 10.691 - Dois anos após o aviso 250.442 8.508 12.268 14.798 - - Três anos após o aviso 260.085 10.447 16.575 - - - Quatro anos após o aviso 267.626 12.449 - - - - Cinco anos após o aviso 272.694 - - - - - Posição em 31 de Dezembro de 2014 272.694 12.449 16.575 14.798 10.691 8.273 Posição de sinistros brutos em 31 de dezembro de 2014 37.835 8.161 11.599 13.591 11.684 5.652 88.522 Total da provisão reconhecida no balanço 39.676 8.176 11.651 13.688 11.814 49.056 134.061 Montante pago acumulado 43 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos (em milhares de reais) Desenvolvimento de sinistros (Auditado) Valores líquidos de resseguro não judiciais Sinistros administrativos Até 2009 2010 2011 2012 2013 2014 No ano do aviso 1.030.044 169.867 198.716 197.911 188.586 189.935 Um ano após o aviso 1.029.088 153.593 175.513 180.606 170.639 - Dois anos após o aviso 1.026.040 153.540 177.294 181.701 - - Três anos após o aviso 1.020.981 153.834 177.858 - - - Quatro anos após o aviso 1.015.515 153.834 - - - - Cinco anos após o aviso 1.015.916 - - - - - Estimativa dos sinistros a liquidar em 31 de Dezembro de 2014 1.015.916 153.834 177.858 181.701 170.639 189.935 Total Montante estimado para os sinistros a liquidar Montante pago acumulado No ano do aviso 991.333 130.837 141.815 149.162 132.786 150.993 Um ano após o aviso 1.011.412 153.242 175.311 180.397 170.509 - Dois anos após o aviso 1.012.771 153.242 177.163 181.604 - - Três anos após o aviso 1.013.355 153.612 177.806 - - - Quatro anos após o aviso 1.013.630 153.819 - - - - Cinco anos após o aviso 1.014.108 - - - - - Posição em 31 de Dezembro de 2014 1.014.108 153.819 177.806 181.604 170.509 150.993 1.808 15 52 97 130 38.942 Posição de sinistros brutos em 31 de dezembro de 2014 44 41.044 Riscos (em milhares de reais) Valores brutos de resseguro judiciais Sinistros judiciais Até 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total Montante estimado para os sinistros a liquidar No ano do aviso 296.542 7.377 12.429 14.016 11.121 12.370 Um ano após o aviso 310.278 10.105 16.914 16.621 15.164 - Dois anos após o aviso 303.372 11.565 18.076 16.106 - - Três anos após o aviso 301.124 10.134 15.778 - - - Quatro anos após o aviso 302.170 9.539 - - - - Cinco anos após o aviso 301.123 - - - - - Estimativa dos sinistros a liquidar em 31 de Dezembro de 2014 301.123 9.539 15.778 16.106 15.164 12.370 No ano do aviso 216.295 4.829 5.448 6.947 6.087 7.850 Um ano após o aviso 231.084 1.793 3.033 5.146 4.274 - Dois anos após o aviso 243.102 1.668 3.787 2.665 - - Três anos após o aviso 252.694 1.939 4.307 - - - Quatro anos após o aviso 259.797 2.002 - - - - Cinco anos após o aviso 264.865 - - - - - Posição em 31 de Dezembro de 2014 264.865 2.002 4.307 2.665 4.274 7.850 36.258 7.537 11.471 13.441 10.890 4.520 Montante pago acumulado Posição de sinistros brutos em 31 de dezembro de 2014 O quadro de desenvolvimento de sinistros tem como objetivo ilustrar o risco de seguro inerente, comparando os sinistros pagos com as suas respectivas provisões. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado, a parte superior do quadro demonstra o saldo da provisão no decorrer dos anos. A provisão varia à medida que as informações mais precisas a respeito da frequência e 84.117 severidade dos sinistros são obtidas. A parte inferior do quadro demonstra a reconciliação dos montantes com os saldos contábeis, como também os montantes de sinistros liquidados, total ou parcialmente, nos períodos seguintes a partir dos saldos das provisões. 45 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Riscos (em milhares de reais) Risco de liquidez das operações de seguros (Auditado) O risco de liquidez refere-se ao risco da capacidade de obter caixa suficiente para cumprir o pagamento das obrigações. Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é otimizar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. •• correspondendo as entradas de caixa com as expectativas de saídas de caixa utilizando projeções específicas de fluxo de caixa ou mais genericamente combinando o vencimento e volumes de ativos e passivos; •• mantendo recursos suficientes em caixa; •• investindo em títulos com boa qualidade de crédito em mercados ativos e líquidos; e •• monitorando a concentração de investimentos e restringindo quando apropriado, por exemplo, dívidas emitidas ou emissores. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. O risco de liquidez avalia as mudanças nos fluxos de caixa líquidos esperados sob uma série de cenários de estresse designados para determinar o efeito da redução da expectativa de liquidez disponível e acelerando as saídas de caixa. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são periodicamente revisadas. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o balanceamento de ativos e passivos. Adicionalmente, cada operação de seguro é requerida a manter um plano de contingência de liquidez revisado ao menos anualmente pelo ALCO. O plano de contingência de liquidez existe para assegurar que existem fundos líquidos disponíveis suficientes caso forem requeridos. O balanceamento entre os vencimentos e volumes de ativos e passivos é monitorado pelo ALCO que aprova periodicamente as metas, limites e condições dos mesmos. A tabela a seguir demonstra os montantes das provisões técnicas das operações de seguros por prazo de vencimento. O HSBC Brasil gerencia o risco de liquidez utilizando uma ou mais das seguintes técnicas: Provisões técnicas Até 1 ano Acima de 5 anos 1 a 5 anos Valor contábil Em 31 de Dezembro de 2014 Provisão de sinistros a liquidar 63.223 59.986 10.852 Sinistros ocorridos e não suficientemente avisados¹ 15.519 14.725 2.664 32.908 Sinistros ocorridos e não avisados 51.607 48.964 8.858 109.429 Provisão de prêmios não ganhos Provisão de despesas relacionadas Total 134.061 115.319 19.168 - 134.487 29.979 28.443 5.146 63.568 275.647 171.286 27.520 474.453 66.130 69.955 10.542 146.627 Em 31 de Dezembro de 2013 Provisão de sinistros a liquidar Sinistros ocorridos e não avisados Provisão de prêmios não ganhos Provisão de despesas relacionadas Outras provisões técnicas Total 1 62.674 80.629 13.425 156.728 149.810 27.279 - 177.089 23.415 5 - 23.420 7.714 - - 7.714 309.743 177.868 23.967 511.578 Em 2014, a linha Sinistros ocorridos e não suficientemente avisados foi segregada da linha de Sinistros ocorridos e não avisados e 2013 não foi ajustado para fins de comparabilidade por não possuir a informação disponível. 46 Riscos (em milhares de reais) Risco de mercado das operações de seguro As obrigações incorridas com os títulos de capitalização comercializados pelo HSBC no Brasil tipicamente incluem características ou combinações de características que podem não ser facilmente ou exatamente replicadas para os investimentos que as lastreiam. O risco de mercado surge quando ocorrem descasamentos entre estas obrigações e os investimentos financeiros que os suportam; por exemplo, descasamentos de vencimentos, bem como de rendimentos entre investimentos e obrigações. O HSBC Brasil gerencia seus riscos de mercado utilizando algumas, ou todas, das seguintes técnicas, dependendo da natureza dos contratos: •• buscar, sempre que possível, balancear ativos e passivos. Por exemplo, para produtos com taxa de retorno anual garantida, as empresas integrantes do Grupo Segurador procuram investir em títulos que produzam retornos pelo menos igual ao retorno dos investimentos efetuados pelos clientes; •• utilizar derivativos em um número limitado de casos e principalmente com o objetivo de proteção; •• quando desenvolver novos produtos com retornos garantidos sobre os investimentos, avaliar o custo das garantias e considerar esse custo na determinação da estrutura de preços; •• revisar periodicamente produtos identificados como alto risco, incluindo no escopo da revisão a precificação, o gerenciamento de risco e rentabilidade. Produtos que contenham garantias que exponham o HSBC no Brasil a um risco além do considerado aceitável em qualquer uma dessas categorias devem ser alterados ou ter sua oferta descontinuada; e •• buscar, sempre que possível, das carteiras de investimento que tenham riscos considerados inaceitáveis - por exemplo, pela implementação de estratégias de realocação de ativos a fim de gerenciar as exposições aos riscos. Conforme descrito, o processo de aprovação de um produto inclui a identificação e avaliação dos riscos embutidos no novo produto, quanto essas características do produto são identificadas, a proposta do produto é revisada pelo ALCO que certifica se os riscos chaves foram identificados e possuem gerenciamento de risco adequado. A medida padrão, utilizada para quantificar o risco de mercado é, para risco de taxa de juros, a sensibilidade do valor presente líquido dos ativos e o fluxo de caixa esperado do passivo para um basis point deslocando-se para cima paralelamente a taxa utilizada para calcular o valor presente líquido. Embora essa medida seja relativamente simples de ser calculada, existem limitações. A limitação mais importante é que o aumento de um basis point nas taxas não captura os relacionamentos não lineares entre os valores de certos ativos e passivos e as taxas de juros. Se os rendimentos dos investimentos mantidos para lastrear contratos com garantias forem menores que a rentabilidade garantida desses contratos, as insuficiências serão de responsabilidade do HSBC Brasil. O HSBC Brasil reconhece essas limitações e aumentam suas medidas com testes de estresse e analisam o efeito de uma gama de cenários sobre a taxa de mercado nos lucros anuais e no patrimônio líquido. As empresas identificam os ativos e passivos em seus balanços cujos valores são sensíveis a cada categoria de risco de mercado e os reavaliam com taxas de mercado diferentes. O resultado desse exercício é expresso em termos de efeitos no resultado do exercício e patrimônio líquido total sobre as premissas do teste de estresse, levando em consideração impostos e tratamentos contábeis quanto à materialidade e relevância. Análise de sensibilidade dos riscos de mudança nas taxas de juros de mercado Fator de sensibilidade Impacto no resultado antes dos impostos Impacto no patrimônio líquido Em 31 de dezembro de 2014 Aumento nas taxas de juros de mercado em 1% (8.793) (6.248) Redução nas taxas de juros de mercado em 1% 9.168 6.514 Aumento nas taxas de juros de mercado em 1% (9.711) (7.016) Redução nas taxas de juros de mercado em 1% 9.850 7.116 Em 31 de dezembro de 2013 47 Capital H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Capital Gerenciamento, mensuração e alocação de capital Gerenciamento, (Auditado) mensuração e alocação de capital A abordagem de gerenciamento de capital do HSBC Brasil é orientada por suas estratégias e necessidades organizacionais, levando em conta a regulamentação aplicável e o ambiente econômico e de negócios em que opera. É objetivo do HSBC Brasil manter uma base de capital forte, alinhada aos requerimentos mínimos estabelecidos pelo regulador, para suportar o desenvolvimento de seus negócios. No HSBC Brasil, o qual é parte integrante do HSBC, uma das maiores organizações de serviços financeiros e bancários do mundo, o capital é gerenciado localmente, mas de forma integrada ao processo de gestão de capital do HSBC como um todo, com consistência e alinhamento. A estrutura de gerenciamento de capital, aprovada pela Diretoria executiva do HSBC Brasil, incorpora uma série de medidas diferentes de capital e inclui o capital investido e o capital regulatório. Esses são definidos assim: •• capital investido é o capital investido no HSBC Brasil pelos acionistas. •• capital regulatório é o capital mínimo que o HSBC Brasil deve manter conforme determinado pela regulamentação do BACEN. Os seguintes riscos foram identificados como materiais e são gerenciados por estruturas próprias, nos moldes definidos pela regulamentação vigente: crédito, mercado e operacional. Testes de estresse foram incorporados à estrutura de gerenciamento de risco e são utilizados como um importante mecanismo para a compreensão da sensibilidade das premissas fundamentais do planejamento de capital para o impacto negativo extremo, mas plausível. O teste de estresse permite à alta Administração formular medidas de gestão, prevendo condições com antecedência para refletir cenários de estresse identificados. A responsabilidade pela alocação de capital e respectivas decisões pertence à Diretoria executiva. Por meio de sua estrutura de processos e governança interna, o HSBC Brasil também mantém uma disciplina sobre suas decisões de investimento e alocação de capital, visando a garantir que os retornos sobre o investimento sejam adequados, tendo em conta os custos de capital. O processo de gestão de capital é articulado via um plano anual de capital aprovado pela Diretoria executiva, com o objetivo de manter tanto uma quantidade ideal de capital como uma mistura entre seus diferentes componentes. Este plano pode envolver aumento de capital de nível 1 e/ou emissão de dívida subordinada, e estas ações são efetuadas de acordo com as políticas 48 (em milhares de reais) e diretrizes do HSBC relacionadas ao mercado e à concentração de investidores, aos custos, às condições de mercado e aos efeitos no perfil de composição e maturidade. O capital é gerenciado para suportar o crescimento planejado dos negócios e cumprir com os requerimentos regulatórios no âmbito do plano anual de capital aprovado pelo HSBC Brasil. Alocação e mensuração de capital Conforme os preceitos do acordo de capital (Basileia II), o BACEN publicou as resoluções nº 3.380/06, 3.464/07 e 3.721/09, do CMN, que tratam das estruturas para gerenciamento de risco operacional, de mercado e de crédito. Em 2013, visando adequação dos requerimentos de Basiléia III, o BACEN publicou as Resoluções nº 4.192/13, 4.193/13, 4.278/13, 4.280/13 e a 4.281/13 para adequar os métodos padronizados para apuração dos requerimentos mínimos de PR para risco de crédito, mercado e operacional aos padrões internacionais, revogando em definitivo as regras que estavam vigentes desde Julho de 2008. Para a abordagem avançada, ou seja, baseadas em modelos internos, as respectivas regras para candidatura também sofreram alterações pelo regulador e estão definidas nas Circulares nº 3.646/13, 3.647/13 e 3.648/13 (para risco de mercado, risco operacional e risco de crédito, respectivamente) em vigor desde 1º de Outubro de 2013. Não obstante, normas complementares foram editadas pelo BACEN, promovendo alterações nos dispositivos destas normas por meio das Circulares nº 3.674/13, 3.676/13 e 3.673/13 (para risco de mercado, risco operacional e risco de crédito, respectivamente), que entraram em vigor em 1º de Janeiro de 2014. O HSBC Brasil mantém uma base de capital cuidadosamente gerenciada para cobrir os riscos inerentes ao negócio. A adequação do capital social da entidade é monitorada, dentre outras formas, por meio de regras estabelecidas pelo Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, adotadas pelo BACEN. Durante 2014, o HSBC Brasil cumpriu rigorosamente todas as exigências de capital impostas externamente. Capital regulatório (Auditado) Capital regulatório O capital regulatório, conforme estabelecido pelo BACEN, está dividido em dois níveis: •• Capital nível 1 consiste no somatório do Capital Principal (ações e lucros retidos) e do Capital Complementar (instrumentos híbridos de capital e dívida); •• Capital nível 2, que inclui os instrumentos híbridos de capital e dívida (títulos subordinados de dívida de longo prazo). As instituições integrantes do conglomerado financeiro do HSBC Brasil apuram o seu PR (somatório Capital (em milhares de reais) dos níveis 1 e 2 de capital) de forma consolidada, utilizando-se dos critérios do plano contábil das instituições do COSIF. capital de risco de crédito, segundo os procedimentos estabelecidos pela circular nº 3.644/13, do BACEN. A Basileia II tem como principal característica a introdução do conceito e importância de se utilizarem as melhores práticas de gestão dos riscos nas organizações, com a recomendação de um arcabouço formado de processos, estruturas e metodologias necessárias à gestão efetiva no dia a dia dos riscos ao qual uma organização está sujeita. Esse acordo baseia-se em uma estrutura conhecida como “os três pilares”: Risco de mercado •• o primeiro pilar (pilar I) propõe melhorias e aperfeiçoamentos nas regras para mensuração dos riscos, permitindo a utilização de modelos internos para apurá-los. Isso melhora a mensuração da exposição aos riscos, além da introdução da exigência de capital para cobertura do risco operacional. •• o segundo pilar (pilar II) estabelece os princípios de supervisão bancária, os critérios para o tratamento dos riscos não cobertos pelo pilar I e definições e procedimentos de gerenciamento por parte da administração. •• o terceiro pilar (pilar III) visa a garantir a introdução de exigências de divulgação para os bancos. As autoridades de supervisão têm um grande número de mensurações que podem usar para exigir que os bancos façam cumprir com essas divulgações. Estas são consideradas critérios de qualificação para o uso de metodologias em particular ou para o reconhecimento de transações e instrumentos em particular. Risco de crédito O risco de mercado é medido de forma consolidada, de acordo com os procedimentos determinados pelo BACEN para o cálculo da parcela do PR exigido com base em critérios consistentes e passíveis de verificação. A regulamentação atual permite a adoção de duas metodologias: a abordagem padronizada e a abordagem baseada em modelos internos (avançada). O HSBC Brasil adotou a abordagem padronizada para determinar suas exigências de capital de risco de mercado. Risco operacional O BACEN, por meio da circular nº 3.640/13, estabeleceu três abordagens para o cálculo do risco operacional. O capital exigido dentro da abordagem do indicador básico é um simples percentual sobre o indicador de exposição das receitas de intermediação financeira e das receitas com prestação de serviços, deduzidas as despesas com intermediação financeira. O capital exigido dentro da abordagem padronizada alternativa apresenta o indicador de exposição adicionado ao indicador alternativo de exposição, ponderados e alocados para cada uma das oito linhas definidas de negócio. Finalmente, o capital exigido dentro da abordagem alternativa simplificada utiliza percentuais distintos para cada indicador de exposição. O HSBC Brasil adota a abordagem alternativa simplificada para determinar suas exigências de capital de risco operacional. A Basileia II oferece três abordagens de sofisticação crescente para o cálculo das exigências de capital de risco de crédito do pilar I. A mais básica, a abordagem padronizada, exige que bancos agrupem as contrapartes em categorias mais amplas e aplica classificações de risco padronizadas a essas categorias. As outras duas abordagens compreendem o cálculo de capital utilizando-se métodos de classificação interna baseados em modelos de risco. A abordagem básica (IRB-F) permite que bancos calculem suas exigências de capital de risco de crédito baseadas na sua avaliação interna da probabilidade de inadimplemento – PD, mas sujeita suas estimativas de exposição devido ao inadimplemento – EAD e perda devido ao inadimplemento – LGD aos parâmetros padrões definidos pelo regulador local. Finalmente, a abordagem avançada (IRB-A) permite que bancos usem sua própria avaliação interna para determinar PD e quantificar EAD e LGD. O HSBC Brasil utiliza atualmente a abordagem padronizada para determinar suas exigências de 49 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Capital (em milhares de reais) Capital Regulatório 2014¹ 2013¹ Capital Principal, onde: 9.002.541 9.996.587 7.254.813 6.177.263 (Auditado) Capital Social Lucros ou Prejuizos acumulados (no ano) Outras Reservas Outros Ajustes Prudenciais, onde: (1.054.366) (57.837) 3.847.128 4.147.224 (1.045.033) (270.063) (293.087) (164.610) (33.525) - Créditos Tributários de Base Negativa (152.594) - Ajustes de Avaliação Patrimonial - Hedge de Fluxo de Caixa (104.535) (157.477) (2.433) (7.133) Nivel I antes dos ajustes de Investimentos/Créditos Tributários 8.709.453 9.831.977 Ajustes de Investimentos/Créditos Tributários4 Ativos Intangíveis Outros (105.001) - Total de Investimentos Superiores a 10% (61.652) - Créditos Tributários de Diferenças Temporárias (43.349) - Nivel I após os Ajustes Prudenciais 8.604.452 9.831.977 Total Nivel I 8.604.452 9.831.977 Nivel II, onde: 5.447.608 2.168.923 Autorizados com base em normas anteriores a Resolução 4.192/13 1.943.502 2.168.923 Autorizados em conformidade com a Resolução 4.192/13 3.504.106 - Total Nivel II 5.447.608 2.168.923 14.052.060 12.000.900 107.226.494 100.097.770 86.838.886 79.574.953 Risco de Mercado 6.573.597 6.516.588 Risco Operacional 10.131.588 9.909.117 3.682.423 4.097.112 Patrimônio de Referência² Ativos Ponderados pelo Risco Risco de Crédito Risco de Contraparte % Capital Principal 8,0% 9,8% % Nivel I 8,0% 9,8% 13,1% 12,0% % Indice de Basileia³ 1 Com base nas demonstrações financeiras das empresas integrantes do CADOC 4040 as quais são preparadas em BR GAAP. Os saldos de 2013 foram ajustados para fim de comparabilidade. 2 A resolução nº 4.192/13 do Banco Central do Brasil, define o Patrimônio de Referência como o somatório dos níveis 1 e 2. 3 O percentual mínimo estabelecido/requerido pelo BACEN é 11%. 4 As deduções de Capital referentes aos Ajustes Prudenciais tiveram seu fator alterado 0% em 2013 para 20% em 2014. 50 Capital Com a implementação das regras de Basiléia III em 2013, o patrimônio de referência (níveis 1 e 2) sofreu alterações na sua metodologia. De acordo com a Resolução 4.192/13 e regulamentações posteriores, itens que eram reclassificados do nível 1 para o nível 2 (reservas de reavaliação e ajustes a valor de mercado de instrumentos financeiros) passaram a permanecer no nível 1. Além disso, outros ajustes na composição deste nível também foram introduzidos pela nova regulamentação, chamados de prudenciais. (em milhares de reais) Adicionalmente, a partir de 1º de janeiro de 2015, o Conglomerado Financeiro será substituído pelo Conglomerado Prudencial (Resolução nº 4.280/13) e servirá de base para cálculo dos requerimentos do capital regulatório total. Este novo consolidado abrangerá não apenas as instituições financeiras como também as administradoras de consórcio, instituições de pagamento e sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito. 51 Demostração financeira consolidada H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Conteúdo 53 53 54 55 56 57 58 59 61 61 61 69 70 70 Demostração financeira consolidada Aprovação da demonstração financeira consolidada Relatório dos Auditores Independentes Demonstração consolidada do resultado Demonstração consolidada do resultado abrangente Balanço patrimonial consolidado Demonstração consolidada dos fluxos de caixa Demonstração consolidada das mutações do patrimônio líquido Bases de preparação Lucro líquido de instrumentos 116 116 4 financeiros designados ao valor justo Prêmios de seguros 120 124 5 7 8 89 100 101 102 52 114 115 2 3 72 77 78 89 109 111 112 114 115 116 6 86 108 108 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada 1 Contexto operacional 71 78 82 107 107 Despesas de sinistros e movimentação dos passivos de seguros Divulgação adicional sobre lucro antes dos impostos Remuneração e benefícios a empregados Pagamentos baseados em ações 9 Dividendos e juros sobre o capital próprio 10 Impostos sobre o lucro 11 Análise por segmentos 12 Análise de ativos e passivos financeiros por base de mensuração 13 Ativos financeiros mantidos para negociação 14 Valor justo dos instrumentos financeiros contabilizados ao valor justo 15 Valor justo dos instrumentos financeiros não contabilizados ao valor justo 16 Ativos financeiros designados ao valor justo 17 Instrumentos financeiros derivativos e hedge accounting 129 131 131 132 133 134 135 136 137 139 140 18 Investimentos financeiros 19 Ativos transferidos e não baixados 20 Saldos com o BACEN 21 Investimentos em associada e joint venture 22 Ativos intangíveis 23 Ativo imobilizado 24 Investimentos em subsidiárias 25 Despesas antecipadas e outros valores a receber 26 Outros ativos 27 Passivos financeiros mantidos para negociação 28 Instrumentos de dívida emitidos 29 Outros passivos 30 Provisões e receitas antecipadas 31 Passivos de seguros 32 Provisões 33 Análise de vencimento de ativos, passivos e contas de compensação 34 Offsetting de ativos e passivos financeiros 35 Dívidas subordinadas 36 Ativos oferecidos em garantia e garantias recebidas 37 Patrimônio Líquido 38 Informações adicionais à demonstração dos fluxos de caixa 39 Compromissos contratuais e garantias prestadas 40 Arrendamento mercantil 41 Entidades estruturadas 42 Transações com partes relacionadas 43 Outras informações 44 Evento subsequente Demostração financeira consolidada Demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Aprovação da demonstração financeira consolidada Aprovação da demonstração financeira consolidada O Comitê de Auditoria revisou a demonstração financeira consolidada de 31 de dezembro de 2014 do HSBC Brasil, preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro – IFRS, em [23 de Março de 2015], conferindo-a transparência e qualidade, bem como confirmando a veracidade e integridade das informações apresentadas. Com base no exposto, o Comitê Executivo aprovou essa demonstração financeira. 53 KPMG Auditores Independentes Al. Dr. Carlos de Carvalho, 417 - 16º 80410-180 - Curitiba, PR - Brasil Caixa Postal 13533 80420-990 - Curitiba, PR - Brasil Central Tel Fax Internet 55 (41) 3544-4747 55 (41) 3544-4750 www.kpmg.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras À Diretoria e aos Acionistas do HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo Curitiba – PR Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas do HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo e suas controladas (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas, incluindo as divulgações marcadas como “auditadas” nas seções “Riscos” e “Capital”. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo e suas controladas em 31 de dezembro de 2014, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standard Board – IASB. Curitiba, 26 de março de 2015 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-PR Charles Domingos de Almeida Contador CRC PR-039655/O-9 Demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Demonstração consolidada do resultado Demonstração consolidada do resultado para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Notas 2014 2013 Receita de juros 16.134.232 13.294.778 Despesa de juros (9.236.561) (5.838.988) Receita líquida de juros 6.897.671 7.455.790 Receita de tarifas e comissões 2.576.055 2.647.997 Despesa de tarifas e comissões (869.574) (812.439) Receita líquida de tarifas e comissões 1.706.481 1.835.558 Lucro de negociação, excluindo a receita líquida de juros 912.308 797.403 Receita líquida de juros das atividades de negociação 136.936 217.690 1.049.244 1.015.093 112.337 33.079 Ganhos com investimentos financeiros 95.090 37.311 Receita de dividendos 33.335 21 Lucro líquido de negociação Lucro líquido de instrumentos financeiros designados ao valor justo Prêmios de seguros 3 4 Outras receitas operacionais Receitas operacionais Despesas de sinistros e movimentação dos passivos de seguros 5 Receita líquida operacional antes da despesa com redução ao valor recuperável de empréstimos e outras provisões para risco de crédito Despesa com redução ao valor recuperável de empréstimos e outras provisões para risco de crédito 6 Receita líquida operacional Remuneração e benefícios a empregados 7 817.427 883.659 137.173 123.826 10.848.758 11.384.337 (244.046) (261.674) 10.604.712 11.122.663 (3.547.185) (3.681.957) 7.057.527 7.440.706 (3.457.689) (2.935.310) (3.903.244) (3.499.138) Amortização e despesa com redução ao valor recuperável de ativos intangíveis 22 (446.698) (300.501) Depreciação e despesa com redução ao valor recuperável do imobilizado 23 (212.943) (181.772) (8.020.574) (6.916.721) (963.048) 523.985 30.967 - (932.080) 523.985 491.057 (131.283) Lucro (prejuízo) líquido do exercício (441.023) 392.702 Lucro (prejuízo) atribuível aos acionistas da empresa controladora (449.270) 384.999 8.247 7.703 Despesas gerais e administrativas Despesas operacionais Lucro (prejuízo) operacional Lucro em associadas e joint ventures 21 Lucro (prejuízo) antes dos impostos Impostos sobre o lucro Lucro atribuível a participação de não-controladores 10 As notas explicativas e as informações auditadas das seções “Risco” e “Capital” são parte integrante da demonstração financeira consolidada. 55 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Demonstração consolidada do resultado abrangente para o exercício findo em 31 de Dezembro Demonstração consolidada do resultado abrangente 2014 2013 (441.021) 392.702 (92.273) (350.008) (49.605) (546.870) (105.188) (37.324) 62.520 234.186 55.349 (91.947) Valor justo de ganhos/(perdas) 116.497 (3.479) Perdas na negociação transferidos para o resultado (24.246) (149.769) Imposto de renda (36.902) 61.301 (11.980) 67.221 Lucro (prejuízo) líquido do exercício Outros resultados abrangentes receitas/(despesas) Investimentos financeiros disponíveis para venda Valor justo de perdas Ganhos na negociação transferidos para o resultado Imposto de renda Hedge de fluxo de caixa Ganhos/(perdas) atuarias em planos de benefício definido Antes do imposto de renda Imposto de renda Resultado de equivalência patrimonial em associadas Variações cambiais Total de outros resultados abrangentes, líquido de impostos Resultado abrangente do exercício (19.875) 105.141 7.895 (37.920) (9.644) - (594) (10.326) (59.142) (385.060) (500.164) 7.642 Resultado abrangente do exercício atribuível aos: Acionistas da empresa controladora Participação de não controladores (508.233) (60) 8.069 7.702 (500.164) 7.642 As notas explicativas e as informações auditadas das seções “Risco” e “Capital” são parte integrante da demonstração financeira consolidada. 56 Demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Balanço patrimonial consolidado Balanço patrimonial consolidado para o exercício findo em 31 de Dezembro Notas 2014 2013 1.956.767 2.187.508 Ativos Caixa Valores em trânsito a receber de outros bancos 11.545 11.849 2.654.478 4.674.444 Ativos financeiros mantidos para negociação 13 Ativos financeiros designados ao valor justo 16 693.545 572.828 Instrumentos financeiros derivativos 17 2.943.487 4.590.867 14.618.661 14.160.930 Empréstimos e adiantamentos a clientes 63.211.075 58.965.860 Operações de compra com compromissos de revenda1 23.383.649 10.530.692 Empréstimos e adiantamentos a bancos1 Investimentos financeiros 18 20.696.748 19.131.827 Outros ativos 26 5.038.117 4.713.123 263.008 510.286 25 3.953.988 3.713.470 Ativos fiscais correntes Despesas antecipadas e outros valores a receber Investimento em associadas e joint ventures 21 148.970 95.000 Ativos intangíveis 22 1.217.151 1.480.948 Ativo imobilizado 23 1.252.699 815.376 Ativos fiscais diferidos 10 3.706.765 2.559.251 145.750.653 128.714.259 Total de ativos Passivos e patrimônio líquido Passivos Depósitos de bancos1 5.663.651 6.110.628 Depósitos de clientes1 61.660.566 56.682.723 7.307 5.264 1.838.545 1.009.682 1.835.163 2.702.636 Valores em trânsito a pagar para outros bancos Operações de venda com compromisso de recompra 1 Passivos financeiros mantidos para negociação 27 Instrumentos financeiros derivativos 17 4.956.524 3.719.838 Instrumentos de dívida emitidos 28 29.269.697 24.676.739 Outros passivos 29 10.867.353 9.406.808 294.186 347.814 Passivos fiscais correntes Passivos fiscais diferidos 10 27.627 21.349 Passivos de seguros 31 483.240 511.578 Provisões e receitas antecipadas 30 9.652.013 8.241.181 Provisões 32 1.899.699 1.372.703 Passivos de benefícios de aposentadoria 7 421.748 372.066 Dívidas subordinadas 35 6.306.180 2.949.630 135.183.500 118.130.639 Capital social 7.238.517 6.402.794 Reserva de lucros 3.563.398 4.378.075 Total de passivos Patrimônio líquido Outras reservas Total do patrimônio dos acionistas Participação de não-controladores Total do patrimônio líquido Total de passivos e patrimônio líquido 1 37 (254.072) (219.925) 10.547.843 10.560.944 19.311 22.676 10.567.154 10.583.620 145.750.653 128.714.259 Os saldos de 2013 foram ajustados para fins de comparabilidade. 57 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Demonstração consolidada dos fluxos de caixa Demonstração consolidada dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro Notas 2014 2013 Fluxo de caixa das atividades operacionais (932.080) Lucro (prejuízo) antes dos impostos 523.985 38 38 5.769.152 7.339.468 Variações nos ativos operacionais (3.872.612) (7.552.152) Variações nos passivos operacionais 38 10.406.964 5.864.699 49.682 (62.643) 11.421.106 6.113.357 (17.004.679) (21.294.767) 15.387.582 18.992.137 Aquisição de ativo imobilizado (167.374) (70.688) Alienação de ativo imobilizado 14.154 22.927 Aplicações no ativo intangível (182.892) (259.724) Outras movimentações de ativo imobilizado e intangível (404.855) - (15.127) (95.000) (2.373.191) (2.705.115) 835.723 408.850 (7.876) - (11.435) (5.862) 3.356.550 - Itens não monetários incluídos no lucro antes dos impostos Variações nos passivos de benefícios de aposentadoria Caixa líquido proveniente de atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de investimentos financeiros Alienação e resultado da venda e liquidação de investimentos financeiros Investimento em associadas Caixa líquido utilizado em atividades de investimento Fluxo de caixa das atividades de financiamento Aumento de capital Alienação e resultado da venda e liquidação de investimentos financeiros Variação de participação de acionistas minoritários Emissão e pagamento de dívidas subordinadas (57.072) 545 Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (500.000) (481.000) Caixa líquido proveniente de (utilizado em) atividades de financiamento 3.615.890 (77.467) Aumento de caixa e equivalentes de caixa 12.663.805 3.330.775 Caixa e equivalentes de caixa em 1 de Janeiro 13.316.266 9.985.491 25.980.070 13.316.266 12.663.805 3.330.775 Outras movimentações no patrimônio líquido Caixa e equivalentes de caixa em 31 de Dezembro Aumento/(redução) de caixa e equivalentes de caixa 38 As notas explicativas e as informações auditadas das seções “Risco” e “Capital” são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 58 Referente a incorporação do Fundo Property, conforme Nota 37 e Nota 43. 3.563.398 (138.717) As notas explicativas e as informações auditadas das seções “Risco” e “Capital” são parte integrante da demonstração financeira consolidada. 7.238.517 - - - (90.312) 1.783 - - - (92.095) (90.312) - (48.405) (102.107) - - - 55.330 (19) - - 55.349 - 55.330 - (157.437) (13.248) - - - 835 835 - - - - 835 - (14.083) Reserva cambial 10.547.843 159.409 (500.000) 835.723 (508.233) (594) (9.644) (11.980) 55.349 (92.095) (58.964) (449.269) 10.560.944 Total de patrimônio líquido dos acionistas 19.311 (263) (11.171) - 8.069 - - - - (178) (178) 8.247 22.676 Participação de nãocontroladores 10.567.154 159.146 (511.171) 835.723 (500.163) (594) (9.644) (11.980) 55.349 (92.273) (59.142) (441.021) 10.583.620 Total do patrimônio líquido Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS 1 Em 31 de Dezembro 159.409 - Outras movimentações¹ (500.000) - Dividendos e juros sobre o capital próprio 835.723 (474.086) - Resultado abrangente do exercício Aumento de capital, líquido de impostos (3.193) - Variações cambiais (9.644) (11.980) - Outros resultados abrangentes de associadas - - (24.817) (449.269) 4.378.075 Ganhos/(perdas) atuariais em planos de benefício definido - Hedge de fluxo de caixa - Outros resultados abrangentes, líquidos de impostos Investimentos financeiros disponíveis para venda - 6.402.794 Lucro líquido do exercício Reserva de lucros Reserva de ajuste ao valor justo de hedge de fluxo de caixa 2014 Demonstração consolidada das mutações do patrimônio líquido Em 1 de Janeiro Capital social Reserva de ajuste ao valor justo de instrumentos disponíveis para venda Demonstração consolidada das mutações do patrimônio líquido para o exercício findo em 31 de Dezembro Demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 (em milhares de reais) 59 60 - - 4.378.075 - 18.513 (48.405) - - - - - - (350.007) - - - (350.007) (350.007) - 301.602 (157.437) - - - - - - (91.947) - - (91.947) - (91.947) - (65.490) Reserva de ajuste ao valor justo de hedge de fluxo de caixa 2013 (14.083) - - - - - - (10.269) (10.269) - - - (10.269) - (3.814) Reserva cambial 10.560.944 - 18.513 24.847 (481.000) 408.850 - (60) (10.326) 67.221 (91.947) (350.007) (385.059) 384.999 10.589.794 Total de patrimônio líquido dos acionistas 22.676 - (71) - (5.790) - - 7.702 - - - (1) (1) 7.703 20.835 Participação de nãocontroladores 10.583.620 - 18.442 24.847 (486.790) 408.850 - 7.642 (10.326) 67.221 (91.947) (350.008) (385.060) 392.702 10.610.629 Total do patrimônio líquido Demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS As notas explicativas e as informações auditadas das seções “Risco” e “Capital” são parte integrante da demonstração financeira consolidada. 6.402.794 - Mudanças na participação de não controladores Em 31 de Dezembro - Outras movimentações 24.847 (481.000) - Dividendos e juros sobre o capital próprio - 408.850 Pagamento baseado em ações, líquido de impostos Aumento de capital por integralização de juros sobre o capital próprio, líquido de impostos 452.163 - Resultado abrangente do exercício (57) 67.221 - Ganhos/(perdas) atuariais em planos de benefício definido - - 67.164 384.999 4.363.552 Reserva de lucros Variações cambiais - Hedge de fluxo de caixa - Outros resultados abrangentes, líquidos de impostos Investimentos financeiros disponíveis para venda - 5.993.944 Lucro líquido do exercício Em 1 de Janeiro Capital social Reserva de ajuste ao valor justo de instrumentos disponíveis para venda Demonstração consolidada das mutações do patrimônio líquido para o exercício findo em 31 de Dezembro H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O (em milhares de reais) Notas explicativas à demonstração financeira consolidada Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Notas explicativas à demonstração financeira consolidada 1 Contexto operacional 1 2 O HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo (HSBC Bank Brasil), subsidiária do HLAH, controlado indiretamente pelo HSBC Holdings plc, com sede no Reino Unido, está autorizado pelo BACEN a operar sob a forma de banco Contexto operacional múltiplo nas seguintes carteiras: comercial; investimentos; crédito imobiliário; arrendamento mercantil; crédito; financiamento e investimento e de câmbio; e também na administração de cartões de crédito e carteiras de valores mobiliários. O HSBC Bank Brasil S.A. está constituído sob a forma de sociedade anônima, com sede na travessa Oliveira Bello, nº 34, na cidade de Curitiba, estado do Paraná. Por intermédio de suas controladas diretas e indiretas, atua também nas áreas de seguros, capitalização, corretagem de câmbio e valores mobiliários, consórcio e distribuição de títulos e valores. Bases de preparação 2 (a) Conformidade com o IFRS Bases de preparação Conforme plano de convergência contábil estabelecido pelo BACEN, por meio do comunicado nº 14.259, de 10 de Março de 2006, da resolução nº 3.786, de 24 de Setembro de 2009 e da circular nº 3.472, de 23 de Outubro de 2009, as instituições financeiras constituídas sob a forma de companhia aberta ou que estejam obrigadas a constituir comitê de auditoria nos termos da regulamentação em vigor devem elaborar e divulgar anualmente demonstração financeira consolidada adotando o padrão contábil internacional, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo IASB, traduzidos para a língua portuguesa por entidade brasileira credenciada pelo IASC Foundation. Esta demonstração financeira consolidada foi preparada em conformidade com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS emitidas pelo IASB, assim como as interpretações emitidas pelo IFRIC. Normas adotadas durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Não houveram novas normas adotadas durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Em 1 de Janeiro de 2014, o HSBC adotou ‘compensação de ativos e passivos financeiros (ajustes da IAS 32)’, que esclareceu as condições de compensação de instrumentos financeiros e endereçou as inconsistências existentes na prática atual, quando a aplicação dos critérios de compensação estabelecidos no IAS 32 “Instrumentos Financeiros: Apresentação”. As alterações foram aplicadas retroativamente e não tiveram um efeito material nas demonstrações financeiras do HSBC. (b) Futuras mudanças nas normas contábeis Além do projeto para completar a norma relacionada com a contabilização de instrumentos financeiros, discutido a seguir, o IASB está trabalhando em projetos sobre seguros e leasing que poderiam representar mudanças significativas nos requerimentos contábeis no futuro. Normas e emendas emitidas pelo IASB Em maio de 2014, o IASB emitiu o IFRS15 “Receita de contratos com clientes”. A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1 de Janeiro 2017, com adoção antecipada permitida. O IFRS 15 prevê uma abordagem baseada em princípios de reconhecimento de receitas, e introduz o conceito de reconhecimento através do cumprimento de obrigações. A norma deve ser aplicada retroativamente, com certos expedientes práticos disponíveis. O HSBC está avaliando o impacto desta norma, porém não é possível quantificar o seu efeito até a data de publicação desta demonstração financeira. Em julho de 2014, o IASB emitiu a IFRS 9 “Instrumentos financeiros”, que é a nova regra para substituir o IAS 39 “Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração”, e inclui requerimentos para a classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros, redução ao valor recuperável de ativos financeiros e hedge accounting. Classificação e mensuração A classificação e mensuração dos ativos financeiros dependerão do modelo de negócios da entidade e suas características de fluxo de caixa contratuais e resultar em ativos financeiros sendo mensurados ao custo amortizado, o valor justo registrado em resultados abrangentes (‘FVOCI’) ou o valor justo registrado em contas de resultado. Em muitos casos, a classificação e mensuração serão similares ao IAS 39, embora as diferenças vão 61 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) surgir, por exemplo, uma vez que o IFRS 9 não aplica o modelo de contabilização de derivativos embutidos a ativos financeiros e ações serão mensuradas ao valor justo através do resultado ou, em circunstâncias limitadas, ao valor justo através de resultados abrangentes. O efeito combinado do modelo de negócios e dos testes dos fluxos de caixa contratuais pode resultar em algumas diferenças na população de ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado ou valor justo em comparação com o IAS 39. A classificação dos passivos financeiros é essencialmente inalterada, exceto que, para certos passivos mensurados ao justo valor, os ganhos ou perdas relativos a mudanças no próprio risco de crédito da entidade devem ser incluídas nos resultados abrangentes. Redução por perda do valor de recuperação de ativos financeiros Os requerimentos de redução ao valor recuperável são aplicáveis a ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado e FVOCI, recebíveis de contratos de leasing, a certos compromissos de empréstimos e contratos de garantia financeira. No reconhecimento inicial, uma provisão é requerida para perdas esperadas de crédito resultantes de eventos de inadimplência possíveis de ocorrerem nos próximos 12 meses. No caso de um aumento significativo no risco de crédito, um provisionamento é necessário para perdas esperadas resultantes de todos os eventos possíveis de inadimplência ao longo da vida esperada do instrumento financeiro. A avaliação de se o risco de crédito aumentou significativamente desde o reconhecimento inicial é realizada para cada data de reporte, considerando a probabilidade de inadimplência que pode ocorrer durante a vida remanescente do instrumento financeiro, ao invés de considerar um aumento na perda esperada. A avaliação de risco de crédito, bem como a estimativa e perda esperada, devem ser imparcial, ponderada pela sua probabilidade e devem incorporar toda informação disponível que sejam relevantes para a avaliação, incluindo informações sobre eventos passados, as condições atuais e previsões razoáveis e suportáveis de eventos futuros e as condições econômicas na data do balanço. Além disso, a estimativa de perda esperada deve considerar o valor do dinheiro no tempo. Como resultado, o reconhecimento e mensuração da perda por redução ao valor recuperável pretende ser mais voltada para o futuro em comparação com o IAS 39 e com um maior nível de volatilidade. A nova regra tende a resultar num aumento do nível total de provisão, uma vez que todos os ativos financeiros serão avaliados por pelo menos 12 meses de perdas esperadas e também porque a população de ativos financeiros em que a perda esperada deve ser calculada pelo prazo da operação é provavelmente maior que a população no qual existe uma evidência objetiva de perda conforme IAS 39. Hedge accounting Os novos requisitos de hedge accounting visam simplificar o processo de hedge accounting, criando uma ligação mais forte entre o processo de hedge e estratégia de gestão de risco. A norma não aborda explicitamente estratégias de macro hedge accounting, que estão sendo considerados num projeto separado. Para eliminar o risco de quaisquer conflitos entre a prática da contabilidade de cobertura macro existentes e os novos requisitos de contabilidade de hedge accounting, IFRS 9 inclui uma escolha de política contábil para permanecer com o hedge accounting do IAS 39. A classificação e os requerimentos de mensuração e o processo de perda por redução ao valor recuperável são aplicados retroativamente, ajustando o balanço de abertura na data de aplicação inicial, sem necessidade de ajustar os períodos comparativos. O hedge accounting é geralmente aplicado prospectivamente a partir da data de implementação. HSBC está atualmente avaliando o impacto que IFRS 9 terá sobre a demonstração financeira por meio de um projeto de nível do grupo, que está em vigor desde 2012, mas, devido à complexidade da classificação e mensuração, o processo de perdas por redução do valor de recuperação dos ativos financeiros, e os requisitos de contabilidade de hedge accounting e o inter-relacionamentos das respectivas definições, não é possível, nesta fase, quantificar o potencial efeito. (c) Alterações na apresentação da Demonstração Financeira e Notas sobre a Demonstração Financeira Com o objetivo de tornar a Demonstração Financeira e Notas de maior entendimento, o HSBC mudou a localização e os termos utilizados para descrever certas políticas contábeis dentro das notas, removeu certas divulgações imateriais e mudou a ordem de algumas seções. Na aplicação da materialidade às divulgações da Demonstração Financeira, consideramos tanto a quantidade quanto a natureza de cada item. As principais alterações à apresentação da Demonstração Financeira e Notas em 2014 são as seguintes: •• Balanço Consolidado e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: simplificada a divulgação de itens separados para se concentrar em informações materiais. 62 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) •• Risco de crédito: Alterou a ordem da seção para melhorar a compreensão e racionalizada certas divulgações para remover a duplicação e foco em informações relevantes. •• Sumário das principais políticas contábeis: As políticas contábeis foram descritas, sempre que possível, dentro das respectivas Notas explicativas à Demonstração Financeira, e as mudanças no texto são destinadas a definir mais claramente as políticas contábeis. Essas mudanças na redação não representam alterações nas políticas contábeis. As políticas contábeis não foram alteradas durante o ano 2014. (d) Apresentação de informações As divulgações requeridas pelo IFRS 4 – Contratos de Seguros e IFRS 7 – Instrumentos Financeiros: Divulgações, relativas à natureza e extensão de riscos, estão incluídas na seção “Riscos”. As divulgações de capital, requeridas pelo IAS 1 – Apresentação de Demonstrações Financeiras estão incluídas na seção “Capital”. A moeda funcional do HSBC Bank Brasil é o real, a qual também é a moeda de apresentação desta demonstração financeira consolidada. (e) Uso de estimativas e premissas A preparação de uma demonstração financeira envolve o uso de estimativas e premissas sobre condições futuras. Tendo em vista as incertezas inerentes e do elevado nível de subjetividade que envolve o reconhecimento e mensuração dos itens listados abaixo, é possível que os resultados do exercício seguinte possam ser diferentes daqueles em que se baseiam as estimativas da administração, resultando em materialmente diferentes conclusões daqueles alcançado pela administração nas Demonstrações Financeiras de 2014. A seleção de gestão das políticas contábeis do HSBC, que contêm estimativas críticas e julgamentos está listada abaixo; A lista reflete as políticas de maior relevância aplicadas, com um elevado grau de julgamento envolvido e de incerteza: •• Redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos; •• Impostos diferidos ativos: consulte a Nota 10; •• Valor justo dos instrumentos financeiros: consulte a Nota 14; •• Provisões: consulte a Nota 32. •• Redução ao valor recuperável de ativos intangíveis: consulte a Nota 22. (f) Consolidação A demonstração financeira consolidada do HSBC Brasil compreende a demonstração financeira do HSBC Bank Brasil S.A – Banco Múltiplo e suas respectivas subsidiárias, conforme Nota 24. O HSBC Brasil controla e consequentemente consolida uma entidade quando está exposto, ou possui direitos, aos retornos variáveis oriundos de seu envolvimento com a entidade e possui a habilidade de afetar tais retornos através de seu poder sobre ela. O HSBC Brasil considera que possui poder sobre uma entidade quando possui direitos que lhe concedem a habilidade de direcionar as atividades relevantes. Esses direitos precisam ser substantivos; de outra forma não podem satisfazer o critério de poder. Quando direitos de voto não são relevantes na decisão se o HSBC Brasil possui poder sobre uma entidade, a avaliação de controle é baseada em todos os fatos e circunstâncias. O HSBC Brasil pode deter poder sobre uma entidade mesmo que possua menos da metade dos direitos de voto, se possuir direitos adicionais provenientes de outras previsões contratuais ou potenciais direitos de voto substantivos que lhe dão poder. Ao avaliar se devem consolidar fundos de investimento, o HSBC Brasil revisa todos os fatos e circunstâncias para determinar se o HSBC Brasil, como gestor do fundo, está agindo como agente ou principal. O HSBC Brasil pode ser considerado como principal, e, portanto, controla e consolida os fundos quando age como gestor do fundo e não pode ser removido, possui retornos variáveis através de holdings significativas e/ou garantias, e é capaz de influenciar os retornos dos fundos através de seu poder. 63 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Subsidiárias são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido ao HSBC Brasil. O método de compra é utilizado para registrar a aquisição de subsidiárias. O custo de uma aquisição é mensurado ao valor justo da importância paga na data da transação, acrescido dos custos diretamente atribuíveis à aquisição. Os ativos identificáveis, as contingências e os passivos assumidos são inicialmente mensurados ao valor justo na data da aquisição. Qualquer quantia paga na aquisição que ultrapasse o valor justo da participação sobre os ativos identificáveis, as contingências e os passivos adquiridos é registrada como ágio. O valor da participação de não controladores é mensurado ao valor justo ou pelos ativos líquidos identificados proporcionais às ações adquiridas na participação de não controladores. Em combinação de negócios por estágios, as participações são recalculadas pelo valor justo na data de aquisição e os ganhos ou perdas reconhecidos no resultado. Se o custo de aquisição for menor que o valor justo da participação, o deságio identificado é reconhecido diretamente no resultado, na data de aquisição. Mudanças na participação de uma subsidiária pela controladora, que não resulte na perda de controle são tratadas como transações entre proprietários e são registradas no patrimônio. Empresas controladas pelo HSBC Brasil são consolidadas a partir da data em que o controle é obtido até a data em que há perda do controle. O HSBC Brasil reavalia a consolidação sempre que há uma mudança nos fatos e circunstâncias que determinam o controle em todas as entidades. As transações entre empresas do HSBC Brasil são eliminadas. (g) Moedas estrangeiras Os itens incluídos na demonstração financeira consolidada do HSBC Brasil são mensurados utilizando-se a moeda do principal ambiente econômico no qual o HSBC Brasil opera (moeda funcional). A demonstração financeira consolidada do HSBC Brasil está apresentada em Reais. Ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa spot na data da apresentação da demonstração financeira consolidada. Quaisquer diferenças cambiais resultantes dessa conversão são reconhecidas no resultado. Ativos e passivos não monetários mensurados ao custo histórico em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional utilizando-se a taxa spot na data da transação. Ativos e passivos não monetários mensurados ao valor justo em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional utilizando-se a taxa spot na data em que o valor justo foi determinado. Ganhos ou perdas com variações cambiais sobre um item não monetário são reconhecidos em outros resultados abrangentes quando o ganho ou a perda do item não monetário também é reconhecido em outros resultados abrangentes. O ganho ou perda com variações cambiais de um item não monetário é reconhecido no resultado quando o ganho ou perda no item não monetário também é reconhecido no resultado e diferenças cambiais registradas em outros resultados abrangentes. Na demonstração financeira consolidada, os ativos e passivos da agência de Grand Cayman, cuja moeda funcional é o dólar americano, são convertidos para a moeda de apresentação do HSBC Brasil pela taxa spot na data da apresentação da demonstração financeira consolidada. O resultado da agência de Cayman é convertido pelas taxas médias do período. As variações cambiais decorrentes da conversão dos ativos líquidos são reconhecidas em outros resultados abrangentes. (h) Redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos e de ativos mantidos para venda Redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos Perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos são reconhecidas imediatamente quando há evidência objetiva de perda. O valor contábil dos ativos de crédito é reduzido com o uso de provisões, e não são reconhecidas perdas esperadas em eventos futuros. Provisões para redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos são avaliadas e calculadas individualmente e coletivamente e são reconhecidas no resultado. Provisão para redução ao valor recuperável – avaliação individual Na data de apresentação da demonstração financeira consolidada, o HSBC Brasil avalia, para os empréstimos considerados individualmente significativos, a existência de qualquer evidência objetiva de que o empréstimo esteja com problemas de recuperação. Para os empréstimos com tal evidência, uma provisão para perdas por 64 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) redução ao valor recuperável é calculada, considerando-se os seguintes fatores: •• a exposição agregada do HSBC Brasil ao cliente; •• a viabilidade do modelo de negócio do cliente e a sua capacidade de comercialização com êxito e sem dificuldades financeiras, gerando fluxo de caixa suficiente para cobrir suas obrigações; •• o montante e a data esperada dos recebimentos e recuperações; •• o grau de prioridade que os compromissos com outros credores têm na liquidação e a possibilidade de outros credores continuarem a apoiar a empresa; •• a complexidade em determinar o montante agregado por credor e a classificação de todos os direitos de credores, na medida em que incertezas legais e de seguros são evidentes; •• o valor da garantia e a possibilidade de retomá-la com sucesso; •• a existência de outros mitigadores de crédito e a capacidade do cliente de entregar os mitigadores contratualmente acordados; •• a probabilidade de dedução de custos incorridos na recuperação dos valores em aberto; e •• quando disponível, o preço da dívida cotada em mercado secundário. A provisão para redução ao valor recuperável de empréstimos é calculada descontando-se os fluxos de caixa esperados pela taxa efetiva de juros original da operação e comparando-se o resultado do cálculo do seu valor presente com o valor contábil do empréstimo. A avaliação dos ativos individualmente significativos e com problemas de recuperação é revisada no mínimo trimestralmente, e mais regularmente quando as circunstâncias assim o requerem. Isso normalmente envolve a reavaliação da executabilidade de qualquer garantia mantida e dos recebimentos atuais ou antecipados. Provisões para redução ao valor recuperável dos empréstimos avaliados individualmente apenas são revertidas quando há evidências razoáveis e objetivas de uma redução na perda estimada. Provisão para redução ao valor recuperável – avaliação coletiva A redução ao valor recuperável em base coletiva é mensurada em duas circunstâncias: •• para cobrir as perdas incorridas, mas que ainda não foram identificadas em empréstimos sujeitos a avaliação individual; e •• para grupos homogêneos de empréstimos que não são considerados individualmente significativos. Redução ao valor recuperável incorrida, mas não identificada Empréstimos avaliados individualmente, para os quais não há evidência de redução ao valor recuperável, são agrupados de acordo com suas características de risco de crédito, com o propósito de se calcular uma estimativa de provisão coletiva. Essa provisão reflete as perdas por redução ao valor recuperável relacionadas aos eventos ocorridos antes da data da apresentação da demonstração financeira consolidada, os quais o HSBC Brasil não foi capaz de identificar individualmente. Essas perdas são identificadas individualmente somente no futuro, e tão logo as informações tornam-se disponíveis, os empréstimos são removidos do grupo coletivo e passam a ser avaliados individualmente. A provisão para redução ao valor recuperável coletiva é determinada levando-se em consideração: •• a experiência histórica de perdas nas carteiras com características similares de risco de crédito (por exemplo, por setor industrial, classificação de risco ou por produtos); •• o período estimado entre a ocorrência das evidências objetivas de redução ao valor recuperável e a identificação efetiva da perda; e •• o julgamento baseado na experiência da Administração quanto à situação e condições econômicas e de crédito é de tal ordem que o nível atual de perdas é provavelmente maior ou menor do que o sugerido pela experiência histórica. O período entre a ocorrência da perda e sua identificação é estimado pela Administração para cada portfólio. Os fatores que podem influenciar nessa estimativa incluem condições econômicas e de mercado, comportamento 65 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) do cliente, informações de gestão do portfólio, técnicas de gerenciamento de crédito e experiências de cobrança e recuperação do mercado. Como é avaliado de forma empírica periodicamente, o período estimado entre a ocorrência da perda e sua identificação podem variar ao longo do tempo com alterações desses fatores. Grupos homogêneos de empréstimos Métodos estatísticos são utilizados para determinar as perdas por redução ao valor recuperável em uma base coletiva dos grupos homogêneos de empréstimos não considerados individualmente significativos, uma vez que a avaliação individual seria impraticável. As perdas nesses grupos são reconhecidas em bases individuais quando contratos específicos são baixados para prejuízo, sendo nesse momento removidos do grupo coletivo. Os métodos utilizados para calcular as provisões coletivas dos grupos homogêneos, com exceção dos contratos renegociados, são: •• quando a informação empírica está disponível, o HSBC Brasil utiliza a metodologia de percentuais de rolagem (roll-rate). Essa metodologia emprega uma análise estatística de tendências históricas do padrão e da experiência de atraso e inadimplência para estimar o montante de empréstimos que serão eventualmente baixados para prejuízo, como resultado de eventos ocorridos antes da data de apresentação da demonstração financeira consolidada e que o HSBC Brasil não consegue identificar em uma base individual. De acordo com essa metodologia, empréstimos são agrupados em intervalos de acordo com o número de dias em atraso, e análises estatísticas são utilizadas para estimar a probabilidade de que, em cada intervalo, os empréstimos progridam através dos vários estágios de inadimplência, e finalmente possam ser provados como irrecuperáveis. Adicionalmente aos grupos de inadimplência, os empréstimos são segmentados de acordo com as características de crédito, conforme descrito acima. Ao aplicar essa metodologia, ajustes são feitos para estimar os períodos de tempo entre o acontecimento de um evento de perda e sua descoberta (conhecido como período de emergência), através, por exemplo, de um não pagamento, e o período de tempo entre a descoberta e o write-off (conhecido como período de resultado). A perda estimada é a diferença entre o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados, descontados à taxa efetiva de juros original da carteira, e o valor contábil da carteira. As condições econômicas atuais também são avaliadas no cálculo do nível apropriado de provisão para redução ao valor recuperável requerido para cobrir perdas inerentes. •• quando a carteira é pequena, ou quando a informação é insuficiente ou não suficientemente confiável para se adotar a metodologia de percentuais de rolagem (roll-rate), o HSBC Brasil adota uma metodologia de formulação de taxas de perdas (loss rate), baseada na experiência histórica, ou um modelo de fluxo de caixa descontado. A perda inerente em cada portfólio é avaliada com base em modelos estatísticos usando observações de dados históricos, os quais são atualizados periodicamente para refletir tendências recentes do portfólio e econômicas. Quando as tendências mais recentes provenientes de mudanças em condições econômicas, regulatórias e comportamentais não são refletidas por completo em modelos estatísticos, elas são consideradas como um ajuste nas provisões de perdas derivadas unicamente de modelos estatísticos para refletir essas mudanças na data de publicação. Fatores de risco adicionais podem incluir crescimento da carteira de empréstimos, portfólio de produtos, taxas de desemprego, tendências de falências, taxas de juros, sazonalidade da carteira, gerenciamento das práticas e políticas de crédito, mudanças nas leis e outros itens que possam afetar o fluxo de pagamentos dos clientes. Esses fatores de risco, sempre que relevantes, são levados em consideração no cálculo do nível apropriado de provisões por redução ao valor recuperável. Percentuais de rolagem, taxas de perda e expectativas de recuperações futuras são regularmente auferidas face aos resultados efetivos, a fim de garantir que se mantenham adequados. Um empréstimo (e a respectiva provisão por redução ao valor recuperável) é normalmente baixado para prejuízo, parcialmente ou totalmente, quando não há mais qualquer perspectiva de recuperação do montante principal. Os empréstimos amparados por garantia são baixados quando os recursos oriundos da realização das garantias são recebidos. Em algumas circunstâncias quando o valor líquido da recuperação de uma garantia for determinado e que não há expectativa clara de futura recuperação, a baixa para prejuízo pode ser realizada mais cedo. Reversão da perda por redução ao valor recuperável Quando o montante de uma perda por redução ao valor recuperável diminui em um período subsequente, e essa redução pode ser relacionada objetivamente a um evento ocorrido depois do reconhecimento da provisão, o excesso é revertido reduzindo-se a conta de provisão para perdas contra o resultado. 66 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Ativos recebidos como parte de pagamento dos empréstimos Ativos não financeiros recebidos como pagamento de empréstimos são registrados como ativos mantidos para venda e reportados em “Outros ativos”. Os ativos recebidos são registrados pelo menor valor entre o valor justo (líquido dos custos de venda) e o valor contábil do empréstimo (líquido de provisões para perdas) na data da troca. Não há reconhecimento de depreciação para os ativos mantidos à venda. As baixas subsequentes de ativos mantidos para venda, líquido do custo de venda, são reconhecidas no resultado em “Outras receitas operacionais”. As variações positivas no valor justo menos os custos de venda, na medida em que não excedam as baixas acumuladas, são também reconhecidas em “Outras receitas operacionais”, em conjunto com quaisquer ganhos ou perdas realizados na venda. Empréstimos renegociados Empréstimos renegociados são avaliados para perdas por redução ao valor recuperável sujeitos ao modelo de fluxo de caixa descontado. Empréstimos avaliados coletivamente para perdas por redução ao valor recuperável cujos termos foram renegociados são segregados de outras partes do portfólio de crédito para fins de avaliação coletiva e para refletir o seu perfil de risco. Empréstimos avaliados individualmente para perdas por redução ao valor recuperável cujos termos foram renegociados são sujeitos a uma revisão contínua para determinar se eles se mantem deteriorados. O valor contábil dos empréstimos que foram classificados como renegociados mantém essa classificação até o seu vencimento ou baixa. Um empréstimo que é renegociado é baixado caso o contrato existente seja cancelado e um novo acordo feito em termos substancialmente diferentes, ou se os termos de um acordo existente são modificados, de modo que o empréstimo renegociado é substancialmente um instrumento financeiro diferente. Quaisquer dos novos acordos renegociados continuarão a ser divulgados como empréstimos renegociados. Perda por redução ao valor recuperável e ativos financeiros disponíveis para venda Ativos financeiros disponíveis para venda são avaliados a cada data de balanço em evidência objetiva de eventual redução ao valor recuperável. Se tal evidência existe como resultado de um ou mais eventos que ocorreram após o reconhecimento inicial do ativo financeiro (um “evento de perda”) e aquele evento de perda tenha impacto, que pode ser mensurado de forma confiável, sobre os fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro é reconhecida uma perda por redução ao valor recuperável. Se o ativo financeiro disponível para venda é prejudicada, a diferença entre o custo de aquisição (líquido de qualquer amortização do principal e amortização) e seu valor justo atual, menos qualquer perda por redução ao valor recuperável anterior é reconhecida na demonstração de resultados, é reconhecido na demonstração do resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas na demonstração do resultado em “perdas por redução ao valor recuperável” para instrumentos de dívida e registrados em “Ganhos menos perdas de investimentos financeiros” para ações. As metodologias de perdas por redução ao valor de recuperação para ativos financeiros disponíveis para venda são definidas com mais detalhes abaixo: •• Títulos de dívida disponíveis para venda: na avaliação de evidência objetiva de perda por redução ao valor de recuperação na data de apresentação, o HSBC considera todas as evidências disponíveis, incluindo dados ou informações sobre eventos especificamente relacionados aos títulos que podem resultar em um déficit na recuperação dos fluxos de caixa futuros observáveis. As dificuldades financeiras do emitente, bem como de outros fatores, tais como informações sobre liquidez, de negócios e de risco financeiro de exposições dos emitentes, níveis e tendências em default para os ativos financeiros semelhantes, as tendências econômicas nacionais e locais e condições, bem como o valor justo das garantias recebidas, podem ser consideradas individualmente, ou em combinação, para determinar se há evidência objetiva de perda por redução ao valor de recuperável. Adicionalmente, o desempenho do ativo subjacente e a extensão e profundidade do declínio de preços de mercado são relevantes para avaliar evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável de títulos disponíveis para venda lastreados em outros ativos. Os principais indicadores de comprometimento potencial são considerados movimentos de justo valor adversos e o desaparecimento de um mercado ativo para um título, enquanto que as mudanças nos ratings de crédito são de importância secundária. •• Ações disponíveis para venda. A evidência objetiva de perda por redução ao valor de recuperação podem incluir informações específicas sobre o emitente, conforme descrito acima, mas também pode incluir informações 67 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) sobre alterações significativas em tecnologia, mercados, economia ou a lei que fornece evidências de que o custo dos títulos de capital não podem ser recuperados. Um declínio significativo ou prolongado do justo valor das ações abaixo do seu custo também é uma evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. Ao avaliar se é significativo, o declínio no valor de mercado é avaliado em relação ao custo original do ativo no reconhecimento inicial. Ao avaliar se ele é prolongado, o declínio é avaliado em relação a período contínuo em que o valor justo do ativo tem sido abaixo do seu custo original no reconhecimento inicial. Uma vez que uma perda por redução ao valor de recuperação foi reconhecida, o tratamento contábil posterior para as alterações no justo valor desse ativo difere dependendo do tipo de ativo: •• para títulos de dívida disponíveis para venda, um declínio subsequente no valor justo do instrumento é reconhecido no resultado do período quando há evidências objetivas de perdas adicionais em consequência de novas reduções nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro. Quando não existirem evidências objetivas de perda adicionais, o declínio no valor justo do ativo financeiro é reconhecido em outros resultados abrangentes. Se o valor justo aumentar de títulos de dívida em um período posterior, e esse aumento possa ser objetivamente relacionado a um evento ocorrido após a perda por redução ao valor recuperável foi reconhecida na demonstração do resultado, ou o instrumento não está mais em perda, à perda por redução ao valor de recuperação pode ser revertida na demonstração de resultados; •• ações disponíveis para venda, todos os aumentos subsequentes no valor justo do instrumento são tratados como uma reavaliação e são reconhecidos em outros resultados abrangentes. As perdas por redução ao valor de recuperação em ações disponíveis para venda não são revertidas através da demonstração de resultados. Reduções posteriores no valor justo em ações disponíveis para venda são reconhecidas na demonstração dos resultados, na medida em que novas perdas por redução ao valor de recuperação acumuladas ocorrerem. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: Redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos Provisão para perdas de crédito representam a melhor estimativa das perdas incorridas nas carteiras de crédito na data do balanço. A Administração está obrigada a exercer julgamento no estabelecimento de premissas e estimativas para o cálculo de perdas crédito em ambos os empréstimos avaliados individualmente e coletivamente e adiantamentos. Para empréstimos avaliados individualmente, julgamento é necessário para determinar se existe evidência objetiva de que o evento de perda tenha ocorrido e, se caso afirmativo, se há mensuração da provisão de perda. As provisões para redução ao valor recuperável de avaliações coletivas estão sujeitas a estimativa da incerteza, em parte porque não é possível identificar as perdas numa base individual, devido ao grande número de empréstimos individualmente insignificantes na carteira. Os métodos de estimação incluem o uso de análises estatísticas de informações históricas, suplementadas com significativo julgamento da administração, para avaliar se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que seja provável que o nível de perdas reais ocorridas seja maior ou menor que a experiência histórica. Quando mudanças nas condições econômicas, regulatórias ou comportamentais resultam nas mais recentes tendências em fatores de risco da carteira não serem totalmente refletidas nos modelos estatísticos, os fatores de risco são levados em consideração ao ajustar as perdas por redução ao valor recuperável derivadas unicamente da experiência histórica de perdas. Os fatores de risco incluem o crescimento da carteira de crédito, mudança no mix de produtos, taxas de desemprego, tendências de falência, concentrações geográficas, características do produto de empréstimo, e condições econômicas, como as tendências nacionais e locais nos mercados da habitação, o nível das taxas de juro, carteira de tempero, políticas de gerenciamento de contas e práticas, mudanças em leis e regulamentos, e outras influências sobre os padrões de pagamento do cliente. A metodologia e as premissas utilizadas no cálculo das perdas por redução ao valor recuperável são revistos regularmente à luz das diferenças entre as estimativas de perdas e as perdas reais. As provisões para redução ao valor recuperável dos ativos individualmente significativos estão sujeitos ao julgamento é necessário para determinar se há evidência objetiva de que um evento de perda ocorreu e, em caso afirmativo, a medida da provisão para perda por redução ao valor recuperável. Para determinar se há evidência objetiva de que um evento de perda ocorreu, o julgamento é exercido na avaliação de todas as informações relevantes sobre os indicadores de perda, incluindo a questão de saber se os pagamentos são contratualmente 68 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) vencidos e a consideração de outros fatores indicando deterioração da situação financeira e as perspectivas de mutuários que afeta sua capacidade de pagamento. É necessário um maior nível de julgamento para empréstimos a tomadores que apresentem sinais de dificuldade financeira em setores de mercado que experimentam estresse econômico, especialmente quando a probabilidade de reembolso é afetada pelas perspectivas de refinanciamento ou a venda de um ativo especificado. Para os empréstimos em que exista evidência objetiva de perda, determinar o tamanho do subsídio requerido com base em uma série de fatores, tais como o valor realizável de segurança, o dividendo disponível em caso de liquidação ou falência, a viabilidade do modelo de negócio do cliente e da capacidade de negociar com sucesso e sem dificuldades financeiras e gerar fluxo de caixa suficiente para cobrir suas obrigações de dívida Receita operacional >> Receitas e despesas de juros As receitas e despesas de juros de instrumentos financeiros, exceto aqueles classificados como mantidos para negociação e designados ao valor justo, são reconhecidas no resultado em “Receita de juros” e “Despesa de juros”, utilizando-se o método de juros efetivos. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um ativo ou de um passivo financeiro (ou grupo de ativos ou de passivos financeiros) apropriando-se as receitas e despesas de juros em seus períodos correspondentes. A taxa efetiva de juros é aquela que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos de caixa futuros estimados ao longo do prazo esperado do instrumento financeiro ou, quando apropriado, por um período mais curto, em relação ao valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. A receita de juros de um ativo financeiro que tenha seu valor reduzido como resultado de uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida utilizando-se a mesma taxa de juros aplicável ao cálculo da mensuração dessa perda. >> Outras receitas operacionais, exceto a receita de juros Receita de tarifas e comissões é originada a partir dos serviços prestados pelo HSBC Brasil aos seus clientes. As receitas de tarifas são contabilizadas conforme segue: •• tarifas recebidas na execução de um ato significativo são reconhecidas quando o ato significativo tiver sido concluído (exemplo: comissão pela distribuição de ações e tarifas de sindicalização de dívida); •• tarifas recebidas pela prestação de serviços são reconhecidas quando os serviços são prestados (exemplo: gestão de ativos e de carteiras, assessorias e serviços); e •• tarifas que são parte integrante da taxa efetiva de juros de um instrumento financeiro são reconhecidas como um ajuste da taxa efetiva de juros (exemplo: tarifas recebidas na originação de um empréstimo) ao longo da vigência da operação em “Receitas de juros”. Lucro líquido de negociação compreende os ganhos e perdas relacionados às variações no valor justo de ativos e passivos financeiros mantidos para negociação, juntamente com as receitas e despesas de juros e dividendos relacionados. Receita de dividendos é reconhecida quando o direito de o acionista receber o respectivo valor é estabelecido. As políticas aplicáveis ao reconhecimento das receitas e ao despesas de juros de instrumentos 3 Lucro líquido decontábeis instrumentos financeiros designados financeiros designados ao valor justo e as receitas liquidas de prêmios de seguros estão sendo apresentadas valor justonas notas Nota 14 e Nota 4. 3 Lucro líquido de instrumentos financeiros designados ao valor justo Políticas contábeis Lucro líquido de instrumentos financeiros designados ao valor justo inclui: •• ganhos e perdas das variações no valor justo dos ativos e passivos financeiros designados ao valor justo por meio do resultado; •• ganhos e perdas pela mudança no valor justo de derivativos gerenciados em conjunto com ativos e passivos financeiros designados ao valor justo; 69 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) •• receitas e despesas de juros e dividendos provenientes de: ativos e passivos financeiros designados a valor justo; e •• derivativos gerenciados em conjunto com o item acima. 2014 2013 Receitas/(despesas) de: - 9.813 112.337 23.266 112.337 33.079 Ativos financeiros mantidos para lastrear contratos de seguro e contratos de investimento Outros ativos financeiros designados ao valor justo 4 Prêmios de seguros 4 Prêmios de seguros Políticas contábeis Prêmios de seguro são reportados como receita quando se tornam recebíveis. O prêmio não ganho (na proporção do negócio contratado) é calculado mensalmente em base pró-rata dia. Os prêmios de resseguro são contabilizados no mesmo período dos contratos de seguros aos quais estão diretamente relacionados. 5 Despesas deoriginação sinistros e movimentação dos contratos passivos de seguros Os custos de relacionados à emissão de novos de seguros ou renovação amortizados durante o prazo de vigência destes. 2014 Prêmios brutos ganhos Prêmios brutos emitidos Movimentação de prêmios não ganhos Participação das resseguradoras sobre os prêmios ganhos Prêmios brutos emitidos cedidos as resseguradoras 5 são diferidos e 2013 834.792 899.182 791.904 871.821 42.888 27.361 (17.365) (15.523) (17.365) (15.523) 817.427 883.659 Despesas de sinistros e movimentação dos passivos de seguros Políticas contábeis Sinistros de seguros para os contratos de seguro de vida refletem o custo total de reclamações que surjam durante o ano. Mortes são reconhecidas quando notificadas. Recuperações de resseguros são contabilizadas no mesmo período que a reivindicação relacionada. 2014 Despesas de sinistros bruto e movimentação dos passivos de seguros Sinistros pagos Movimentação dos passivos de seguros Participação de resseguradoras sobre provisões incorridas e movimentações de passivos Sinistros pagos Movimentação dos passivos de seguros 70 2013 259.877 272.230 243.489 219.996 16.388 52.234 (15.831) (10.556) (32.602) (16.733) 16.771 6.177 244.046 261.674 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS 6 (em milhares de reais) Divulgação adicional sobre lucro antes dos impostos Os valores abaixo se referem a receitas, despesas, ganhos e perdas relevantes na demonstração financeira consolidada: 6 Divulgação adicional sobre lucro antes dos impostos 2014 2013 Receitas Receitas de ativos financeiros com redução no valor recuperável Tarifas originadas em ativos e passivos financeiros não mantidos para negociação nem mensurados ao valor justo, que não estão incluídas no cálculo da taxa efetiva de juros destes ativos e passivos Receitas de tarifas de custódia e outras atividades fiduciárias nas quais o HSBC Brasil mantém ou investe ativos em nome de seus clientes Receita de investimentos 413.420 386.999 1.523.055 1.507.432 611.653 652.598 2.730.864 1.856.277 (8.863.325) (5.601.601) (96.812) (81.940) (50.538) (51.292) (230.746) (5.004) Despesas Juros de instrumentos financeiros, exceto juros de passivos mantidos para negociação ou mensurados a valor justo Tarifas incorridas em ativos e passivos financeiros não mantidos para negociação nem mensurados ao valor justo e que não estão incluídas no cálculo da taxa efetiva de juros destes ativos e passivos Despesas de tarifas de custódia e outras atividades fiduciárias nas quais o HSBC Brasil mantém ou investe ativos em nome de seus clientes Pagamentos sobre leasing Pagamento mínimo (230.746) (5.004) Impostos transacionais (775.605) (737.152) Ganhos /(perdas) 8.186 108.415 (10.098) - Perdas reconhecidas em ativos disponíveis para venda (681) (122) Ganho na venda de imobilizado, ativos intangíveis e outros investimentos não financeiros 7.185 - Despesa com redução ao valor recuperável de empréstimos e outras provisões para risco de crédito (3.547.185) (3.681.957) Despesa líquida de provisão para perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos (3.319.289) (3.649.859) (13.422) (12.918) (214.474) (19.180) Ganhos registrados no resultado com variações cambiais de saldos em moeda estrangeira Despesa com redução ao valor recuperável de títulos e ações Despesa de provisão para perdas por redução ao valor recuperável de investimentos financeiros (títulos) Despesa líquida de provisão para perdas por redução no valor recuperável de outras classes de ativos financeiros 71 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS 7 (em milhares de reais) Remuneração e benefícios a empregados Políticas contábeis 7 O HSBC Brasil opera planos de benefícios pós-emprego, como seguros de vida e planos de saúde. Esses planos incluem planos de contribuição definida e planos de benefício definido. Remuneração e benefícios a empregados Pagamentos para planos de contribuição definida são registrados como despesa no período de competência de acordo com a continuidade da prestação de serviços dos colaboradores. Os custos com planos de benefício definido e os valores presentes das obrigações são calculados na data de apresentação da demonstração financeira consolidada, utilizando-se o método do crédito unitário projetado. O reconhecimento líquido no resultado inclui principalmente os custos dos serviços e os juros líquidos sobre o passivo líquido de benefício definido e está apresentado em despesas operacionais. O custo dos serviços contempla os custos correntes dos serviços, custos dos serviços passados e ganhos ou perdas na liquidação. O custo do serviço passado que é reconhecido imediatamente no resultado, é a mudança no valor presente das obrigações de benefícios definidos por serviços de empregados em períodos passados, resultante de um ajuste no plano (a introdução ou retirada, ou mudanças em um plano de benefício definido). Uma liquidação é uma transação que elimina todas as obrigações futuras, legais e não formalizadas, de parte ou de todos os benefícios de um plano de benefício definido que não seja um pagamento para, ou em nome de empregados, a qual ocorra dentro dos termos do plano e seja inclusa nas premissas atuariais. Remensurações sobre o passivo líquido de benefício definido, as quais contemplam ganhos e perdas atuariais, retorno sobre os ativos do plano (excluindo juros) e o efeito do teto de ativos (se houver, excluindo juros), são reconhecidos imediatamente como outros resultados abrangentes. Ganhos e perdas atuariais incluem ajustes de experiência (efeitos das diferenças entre premissas atuariais previstas e ocorridas), bem como os efeitos das mudanças nas premissas atuariais. Ganhos ou perdas atuariais são reconhecidos no resultado abrangente no período em que ocorrem. Os passivos de benefícios definidos representam o valor presente das obrigações reduzido do valor justo dos ativos do plano. O superávit líquido de benefício definido é limitado ao não reconhecimento do valor presente das restituições disponíveis e reduções nas contribuições futuras ao plano. Os custos das obrigações decorrentes de planos de saúde são contabilizados da mesma forma que os planos de pensão de benefício definido. Despesa do período com remuneração e benefícios a empregados Remuneração Pagamento baseado em ações Encargos sociais Benefícios pós-emprego 2014 2013 2.676.616 2.286.138 44.382 42.548 671.442 530.990 65.249 75.634 3.457.689 2.935.310 2014 2013 Número médio de colaboradores do HSBC Brasil Quantidade Região Norte Quantidade 507 Região Nordeste 1.098 891 Região Sudeste 9.630 9.170 Região Centro-Oeste 1.405 1.263 Região Sul 8.187 8.090 20.841 19.921 Total 72 521 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Benefícios pós-emprego Despesa do período 2014 2013 7.819 6.969 6.922 6.143 897 826 Planos de contribuição definida 21.863 18.340 Plano de saúde pós-emprego 35.567 50.325 65.249 75.634 Planos de benefício definido – APABA 2 – Outros planos3 Passivo líquido reconhecido no Balanço Patrimonial com relação à planos de benefício definido 2014 Planos de pensão de benefício definido – APABA2 – Outros planos 3 Planos de saúde de benefício definido – APABA2 – Outros planos3 Passivo total de planos de benefício definido 2013 68.378 63.005 54.709 52.847 13.669 10.158 353.370 309.061 351.510 307.557 1.860 1.504 421.748 372.066 Ganhos/(perdas) acumulados reconhecidos em outros resultados abrangentes 2014 Em 1 de Janeiro 2013 (62.024) (167.165) APABA2 4.231 18.787 Outros planos3 (107) (436) (23.603) 85.956 (397) 834 Planos de Saúde Outros planos3 Total de ganhos/(perdas) atuariais (19.876) 105.141 Em 31 de Dezembro (81.900) (62.024) 73 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Passivo líquido de planos de pensão de benefício definido 2014 APABA Em 1º de Janeiro 2013 Outros Planos 2 3 52.847 10.158 APABA Outros Planos3 2 65.705 10.237 - (2.678) - - 31 43 113 - 6.344 808 5.996 826 (4.231) (2.123) (18.787) 436 1.879 (3.795) (26.344) (2.201) - Perdas atuariais/(ganhos) de mudanças de hipótese demográfica (3.782) 2.324 - - - Perdas atuariais/(ganhos) de experiência (2.328) (652) 7.557 2.637 877 - 793 - (1.706) (1.305) (1.007) (1.341) - 8.719 - - Saldo inicial incorporado do plano de pensão Losango Custo do serviço corrente Juros líquidos sobre o passivo líquido de benefício definido Efeitos de remensuração reconhecidos em outros resultados abrangentes - Perdas atuariais/(ganhos) de mudanças em premissas financeiras Contribuições de empregados Benefícios pagos Efeito do limite do ativo 547 46 34 - 54.709 13.669 52.847 10.158 1.815 - 1.799 - Custo de administração e impostos pagos pelo plano Em 31 de Dezembro Valor presente da obrigação de benefício definido relacionada à: - Ativos - Inativos - Pensionistas 1.226 - 979 - 51.668 13.669 50.069 10.158 Passivo líquido de planos de saúde de benefício definido 2014 APABA 2 Em 1º de Janeiro Custo do serviço corrente 2013 Outros Planos 3 APABA Outros Planos3 2 307.557 1.504 356.499 2.268 291 - 783 - Custo do serviço passado (alteração no plano) (1.367) - 16.927 - Custo do serviço (1.076) - 17.710 - Juros liquídos sobre o passivo líquido de benefício definido 36.470 173 32.235 182 Efeitos de remensuração reconhecidos em outros resultados abrangentes 22.359 397 (85.956) (834) (119.459) (65) – Perdas atuariais / (ganhos) de mudanças em premissas financeiras 10.352 40 – Perdas atuariais/(ganhos) de mudanças de hipótese demográfica 19.028 354 - - – Perdas atuariais/(ganhos) de experiência (7.021) 2 33.503 (769) Contribuições de empregados Benefícios pagos 3.027 - 1.840 - (16.827) (213) (14.969) (112) 351.510 1.860 307.557 Custos de administração e impostos pagos pelo plano Em 31 de Dezembro 198 1.504 Valor presente da obrigação de benefício definido relacionada à: – Ativos 17.768 - 18.329 - – Inativos 12.429 - 6.838 - 321.313 1.860 282.390 1.504 – Pensionistas 74 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) O HSBC Brasil não espera efetuar contribuições aos seus planos de pensão de benefício definido em 2015. A expectativa de pagamentos de benefícios ao longo dos próximos cinco anos e no total para os cinco anos seguintes é conforme segue: 2015 2016 2017 2018 2019 2020-2024 APABA2 1.444 1.676 1.978 2.306 2.671 20.631 Outros planos3 4.752 4.731 4.716 4.684 4.655 22.621 A duração média ponderada da obrigação de benefício definido de pensão é de 15,74 anos para o plano de Seguro de Vida do APABA conforme premissas adotadas (2013: 14,95 anos) e 7,79 anos para os outros planos (2013: 5,51 anos). O HSBC Brasil não espera efetuar contribuições aos seus planos de saúde de benefício definido em 2015. A expectativa de pagamentos de benefícios ao longo dos próximos cinco anos e no total para os cinco anos seguintes é conforme segue: 2015 APABA2 Outros planos 3 2016 2017 2018 2019 2020-2024 16.104 18.278 20.637 23.112 25.708 170.996 180 172 163 154 145 587 A duração media ponderada da obrigação de benefício definido de saúde é de 12,47 anos para o plano de Assistência Médica do APABA conforme premissas adotadas (2013: 12,41 anos) e 7,02 anos para os outros planos (2013: 7,47 anos). Despesa total reconhecida no resultado do exercício em “Remuneração e benefícios a empregados” Estão incluídos em “Remuneração e benefícios a empregados” os componentes do custo líquido periódico do benefício relacionados aos planos de pensão de benefício definido e outros benefícios pós-emprego do HSBC, conforme a seguir: Despesa dos planos de benefício definido reconhecida no resultado em “Remunerações e benefícios a empregados” APABA2 2014 Outros Planos3 2014 2013 2013 6.922 6.143 897 826 31 113 43 - 6.344 5.996 808 826 547 34 46 - Planos de saúde de benefício definido 35.567 50.143 Total de despesa 42.489 56.286 897 1.008 Total de custos Custo do serviço corrente Custo líquido de juros sobre o passivo líquido de benefício definido Custos de administração e impostos pagos pelo plano 182 Principais premissas atuariais financeiras dos planos de benefício definido pós-emprego O valor presente das obrigações de benefício definido é calculado de acordo com o salário final dos participantes e podem ser desagregados por natureza de benefícios da seguinte forma: 75 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 2014 APABA – Seguro de vida 2013 54.709 52.847 351.510 307.557 Losango – Suplementar 3.522 - Lloyds – Aposentadoria 10.146 10.158 APABA – Assistência médica Lloyds – Assistência médica 1.860 1.504 421.748 372.066 As principais premissas atuariais financeiras utilizadas para o cálculo das obrigações dos planos de pensão de benefício definido em 31 de Dezembro em cada período, as quais foram utilizadas como base na mensuração de custos periódicos de pensão, foram as seguintes: Em 31 de Dezembro de 2014 Taxa de inflação Taxa de aumento de pensão4 Taxa de aumento salarial Taxa inicial Taxa constante % % % % % % 11,75 Em 31 de Dezembro de 2013 Tendência do custo dos planos de saúde Taxa de desconto 5,20 5,20 6,22 10,70 6,20 Taxa de inflação Taxa de aumento de pensão4 Taxa de aumento salarial Taxa inicial Taxa constante % % % % % % 5,40 5,40 2024 Tendência do custo dos planos de saúde Taxa de desconto 12,00 a 12,25 Ano final da taxa 6,40 10,90 6,40 Ano final da taxa 2023 O HSBC Brasil consulta os atuários locais para determinar as taxas de desconto a serem aplicadas sobre suas obrigações, com base nas taxas de títulos do governo com prazo médio similar ao dos passivos. Isso ocorre porque não existe um mercado desenvolvido de títulos corporativos. A tábua de mortalidade e as médias de expectativa de vida aos 65 anos em 2014 Expectativa de vida aos 65 anos para homens com: 65 anos 45 anos Expectativa de vida aos 65 anos para mulheres com: 65 anos 45 anos Tábua de mortalidade Brasil - AT2000 - Basic, suavizada em 10% 20,44 20,44 23,02 23,02 A tábua de mortalidade e as médias de expectativa de vida aos 65 anos em 2013 Expectativa de vida aos 65 anos para homens com: 65 anos 45 anos Expectativa de vida aos 65 anos para mulheres com: 65 anos 45 anos Tábua de mortalidade Brasil - AT2000 - Basic, suavizada em 10% 76 19,53 20,98 21,39 22,22 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Efeitos de mudanças na taxa de desconto nos planos de pensão 2014 APABA Aumento de 0,25% na taxa de desconto nas obrigações de pensão Diminuição de 0,25% na taxa de desconto nas obrigações de pensão Outros Planos (15.134) (977) 15.731 1.051 Efeitos de mudanças na taxa de desconto nos planos de saúde 2014 APABA Aumento de 0,25% na taxa de desconto nas obrigações de planos de saúde Diminuição de 0,25% na taxa de desconto nas obrigações de planos de saúde 8 8 Outros Planos (8) (23) 8 30 1 Colaboradores pertencentes ao HSBC Brasil e suas subsidiárias. 2 O plano APABA, para o qual são elegíveis funcionários admitidos até 4 de Maio de 1977, é composto pelos planos de assistência à saúde e seguro de vida. 3 Outros planos são representados por obrigações atuariais advindas do contrato de aquisição do Banco Lloyds. 4 Taxa de crescimento, sendo pensões pagas e pensões diferidas. Pagamentos baseados em ações Políticas contábeis Pagamentos baseados em ações O HSBC dispõe do pagamento baseado em ações liquidado em dinheiro e o pagamento baseado em ações liquidado em ações como forma de remuneração de serviços prestados por empregados. O custo dos acordos de pagamento baseado em ações liquidadas com ações com funcionários é medido por referência ao valor justo dos instrumentos patrimoniais na data da sua concessão, sendo uma despesa reconhecida numa base linear durante o período de aquisição, com um crédito correspondente a conta Lucros acumulados. Para os pagamentos baseados em ações liquidados em dinheiro, os serviços adquiridos e passivos assumidos são medidos pelo valor justo do passivo, e reconhecidos como os empregados prestam serviço. Até a liquidação, o valor justo do passivo é reavaliado, com mudanças no valor justo reconhecidas no resultado. O valor justo dos prêmios liquidados em dinheiro ao término de cada período é calculado com base no valor de mercado das ações da HSBC Holdings, convertido em reais. Um cancelamento que ocorre durante o período de aquisição é tratado como uma aceleração da aquisição, sendo reconhecido de imediatamente. O montante envolvido seria de outra forma reconhecido por serviços prestados durante o período de carência. Durante 2014, foram reconhecidos R$ 44.382 (2013: R$ 42.548) no resultado em “Remuneração e benefícios a empregados – Remuneração”, em relação às transações de pagamentos baseados em ações. Essa despesa, mensurada com base no valor justo das ações ao término de cada período, decorre de acordos celebrados com os colaboradores do HSBC Brasil, em conformidade com a estrutura de remuneração do HSBC. Os prêmios em ações são concedidos com base nas ações do HSBC Holdings plc. Cálculo do valor justo O valor justo dos prêmios ao término de cada período é calculado com base no valor de mercado das ações da HSBC Holdings, convertido em reais. Prêmios em ações para situações restritas Prêmios em ações para situações restritas são concedidos para empregados com base em desempenho, potencial e necessidade de retenção, em recrutamentos ou como parte diferida do bônus anual. Os prêmios são concedidos sem restrições quanto ao desempenho financeiro do HSBC e geralmente tornam-se de direito entre um e três anos contados da data da concessão do prêmio, considerando-se que os titulares estiveram empregados pelo HSBC no período. 77 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 2014 2013 Quantidade de ações 3.480.830 Em 1º de Janeiro Concedidas no ano Liberadas no ano 4.108.225 2.598.043 2.219.431 (1.957.721) (2.408.601) Prescritas no ano (295.479) (438.225) Em 31 de Dezembro 3.825.674 3.480.830 A média ponderada do valor justo dos prêmios baseados em ações, concedidos pelo HSBC Brasil em 2014 foi de R$ 23,87 (2013: R$ 21,79). Prêmios em opções de ações Em 2014, registramos uma receita com prêmios em opções de ações no total de R$ 151 (2013: R$ 351 – despesa). 9 9 Dividendos e juros sobre o capital próprio Os acionistas têm direito a um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido, ajustado na forma da legislação. A Administração é investida de poderes para deliberar sobre a distribuição de dividendos intermediários. Dividendos e juros sobre o capital próprio Os juros sobre o capital próprio (“JCP”) são uma remuneração sobre o capital próprio, calculado a partir das contas do patrimônio líquido e limitado à variação pró-rata dia da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), e distribuído aos seus acionistas, titulares ou sócios como dividendos. O pagamento do JCP está sujeito a retenção de imposto de renda na fonte, mas pode ser deduzido da base de cálculo do IRPJ e CSLL, desde que atendidos os critérios definidos na Lei nº 9.249/95 e atualizações posteriores. Os dividendos e juros sobre o capital próprio foram conforme segue: Valor (bruto) por ação ordinária Juros sobre o capital próprio 0,1695 Total acumulado em 31 de Dezembro de 2014 Juros sobre o capital próprio Total acumulado em 31 de Dezembro de 2013 0,1770 Valor (bruto) total Imposto de renda retido na fonte Valor líquido 500.000 (75.000) 425.000 500.000 (75.000) 425.000 481.000 (72.150) 408.850 481.000 (72.150) 408.850 Não houve pagamento de dividendos adicionais aos valores de juros sobre capital próprio em 2014 e 2013. 10 Impostos sobre o lucro Políticas contábeis Impostos sobre o lucro compreendem o IR e a CSLL (corrente e diferido), os quais são reconhecidos no resultado. Os tributos relativos a períodos correntes e anteriores deverão, na medida em que não sejam pagos, ser reconhecidos como passivos. Se o valor pago com relação aos períodos atual e anterior exceder o valor devido para aqueles períodos, o excesso será reconhecido como um ativo. e a CSLL são geralmente 10O IR Impostos sobre oaplicados lucro sobre a mesma base de cálculo, exceto para as operações de arrendamento mercantil, a qual corresponde ao lucro antes dos impostos, ajustado de acordo com as normas expedidas pela autoridade fiscal brasileira. A alíquota de IR é de 25% para todas as entidades, e a alíquota de CSLL é de 15% para as entidades financeiras e 9% para as entidades não financeiras. Os juros remuneratórios sobre o capital próprio são dedutíveis da base de cálculo limitados a 50% do maior entre os seguintes valores: (i) lucro líquido após a dedução da CSLL e antes da dedução da provisão para IR e dos juros remuneratórios ou (ii) o saldo de lucros acumulados e reservas de lucros de períodos de apuração anteriores. 78 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) O IR e a CSLL diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis, bem como sobre prejuízos fiscais e base de cálculo negativa de CSLL não utilizada. Impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, e os impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, na medida em que for provável que haverá lucro tributável para futuras compensações. Os impostos diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito legal de compensar os ativos fiscais circulantes contra os passivos fiscais circulantes e quando estiverem relacionados a impostos sobre a renda lançados pela mesma autoridade fiscal, e esta permitir a liquidação dos saldos em uma base líquida. Impostos diferidos relativos a ganhos ou perdas atuariais em benefícios pós-emprego são reconhecidos no resultado abrangente. Impostos diferidos relativos à reavaliação ao valor justo de investimentos disponíveis para venda e de instrumentos de hedge de fluxo de caixa são reconhecidos no resultado abrangente e posteriormente transferidos para o resultado, quando os ganhos ou perdas de valor justo forem também reconhecidos. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: Impostos diferidos ativos O IR e a CSLL diferidos são reconhecidos sobre diferenças temporárias decorrentes entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis, bem como sobre prejuízos fiscais e base de cálculo negativa de CSLL não utilizada. O reconhecimento do ativo fiscal diferido depende do julgamento da Administração quanto à probabilidade e suficiência de lucros tributáveis futuros. O julgamento da Administração leva em consideração o impacto de evidências tanto positivas quanto negativas, incluindo o histórico de performance financeira, projeções de crescimento dos negócios, ajuste das diferenças temporárias, atualização e realização dos passivos contingentes, redução ao valor recuperável dos empréstimos e adiantamentos, projeções de lucros tributáveis, planejamentos tributários em curso e outros. O reconhecimento do imposto diferido decorre principalmente de diferenças temporárias sobre as perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos. Deduções fiscais sobre tais perdas ocorrem em prazo definido na legislação fiscal e levam em consideração, principalmente dias vencidos e valores das operações de credito. Como resultado, o montante de impostos diferidos relacionados geralmente se movimenta em linha com o saldo da provisão para perdas. O montante de ativo fiscal diferido reconhecido no balanço patrimonial consolidado foi de R$ 3.706.765 (2013: R$ 2.559.251). A previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de CSLL para os anos subsequentes está suportada por estudo técnico aprovado pela Administração, o qual está em conformidade com o disposto nas resoluções nº 3.059/02 e nº 3.355/06 do CMN. Dado as recentes ocorrências de prejuízos fiscais, o reconhecimento de ativos fiscais diferidos considera a confiabilidade das projeções de resultado da Administração e nosso uso de estratégias, tais como reorganizações societárias e outras iniciativas para melhorar a rentabilidade do banco do ponto de vista fiscal. As projeções da Administração indicam atualmente que os prejuízos fiscais serão compensados e outras diferenças temporárias serão recuperadas nos próximos 5 a 8 anos. 79 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 2014 2013 Impostos correntes 454.842 IR e CSLL – despesa corrente 197.446 Impostos diferidos Adições e reversões de diferenças temporárias (451.755) 230.547 Sobre prejuízo fiscal e base negativa (494.144) (296.710) (945.899) (66.163) (491.057) 131.283 Impostos sobre o lucro A tabela a seguir reconcilia a despesa que teria sido reconhecida caso o lucro tivesse sido tributado à alíquota incidente sobre as sociedades no Brasil: Análise de despesa com impostos 2014 2013 % Lucro (prejuízo) antes dos impostos % (932.080) 523.985 Despesa com impostos Tributação das empresas no Brasil à alíquota de 40% (2013: 40%)1 Empresas no Brasil tributadas à alíquota de 34% (2013: 34%)1 Dividendos recebidos Investimentos financeiros – não tributáveis – acordos internacionais Juros sobre capital próprio Perdas definitivas em operações de crédito (386.141) 40,12 209.594 40,00 12.169 (1,26) (11.833) (2,26) (54.674) 5,68 (57.965) (11,06) (8.841) 0,92 (60.363) (11,52) (200.000) 20,78 (192.400) (36,72) 55.401 (5,76) 49.381 9,42 Baixa de impostos diferidos sobre provisões para créditos de liquidação duvidosa2 47.128 (4,90) 153.450 29,29 Outros itens 43.901 (4,56) 41.419 7,90 (491.057) 51,02 131.283 25,05 Despesa com impostos sobre o lucro ¹ A alíquota estatutária de impostos sobre o lucro é de 40% para as empresas financeiras, seguradoras e de capitalização e 34% para as empresas não financeiras, sendo 25% relativo ao IRPJ e 15% e 9% relativo à CSLL. 2 80 Em Setembro de 2014 foi realizada baixa contábil de créditos tributários diferidos de IRPJ e CSLL constituídos sobre provisões para créditos de liquidação duvidosa, no valor de R$ 47,1 milhões (2013: R$ 153,50), em razão de a Administração do HSBC entender que tais créditos não seriam realizados em períodos futuros. Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Movimentação dos impostos diferidos (após a compensação de saldos) 2014 2013 2.537.902 2.111.250 – superveniência de depreciação 116.248 196.513 – provisão para perdas por redução ao valor recuperável 196.108 (163.246) – provisão para contingências fiscais, trabalhistas e cíveis 51.773 40.966 157.331 (228.333) 34.634 (52.321) Em 1º de Janeiro Resultado: – ajuste ao valor justo de títulos e valores mobiliários – outras provisões – prejuízo fiscal e base negativa 494.144 296.710 – outros ajustes (36.472) (22.823) Resultado abrangente: – investimentos disponíveis para venda – hedge de fluxo de caixa – hedge de investimento líquido Cayman 62.520 234.186 (36.902) 61.301 94.228 101.619 7.895 (37.920) 3.679.138 2.537.902 2014 2013 1.840.043 1.643.935 600.809 549.036 54.571 - Gratificações e participações no resultado 141.596 106.962 Outras 328.957 12.672 – ganhos (perdas) atuariais Em 31 de Dezembro Composição dos impostos diferidos Ativos fiscais diferidos Provisão para perdas por redução ao valor recuperável em créditos Provisão para contingências fiscais, trabalhistas e cíveis Ajuste ao valor justo de títulos e valores mobiliários Prejuízo fiscal e base negativa 740.789 246.646 3.706.765 2.559.251 (40.847) (157.095) - (102.760) 13.220 238.506 Passivos fiscais diferidos Superveniência de depreciação Ajuste ao valor justo de títulos e valores mobiliários Outras Ativos fiscais diferidos líquidos (27.627) (21.349) 3.679.138 2.537.902 O montante dos créditos tributários sobre diferenças temporárias e prejuízos fiscais para o qual não há ativo fiscal diferido é de R$ 25.673 (2013: R$ 28.935), os quais não têm data limite para utilização. 81 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS 11 11 (em milhares de reais) Análise por segmentos Análise por segmentos Políticas contábeis Os segmentos operacionais foram determinados considerando-se as mesmas bases aplicáveis à tomada de decisão sobre alocação de recursos e avaliação de desempenho. Nesse sentido, o HBSC Brasil está organizado em quatro segmentos, compreendendo: Retail Banking and Wealth Management (RBWM), Commercial Banking (CMB), Global Banking and Markets (GB&M) e Outros. A base de mensuração dos ativos, passivos, receitas e despesas de cada segmento estão de acordo com as políticas contábeis aplicáveis ao HSBC Brasil. Estão incluídas nas receitas e despesas dos segmentos as transferências internas, as quais são conduzidas em bases usuais de mercado e eliminadas separadamente. Produtos e serviços HSBC Brasil oferece uma ampla gama de serviços bancários e outros serviços financeiros aos seus clientes. Os produtos e serviços oferecidos aos clientes são organizados por seus negócios globais. Retail Banking and Wealth Management (RBWM) O RBWM oferece uma ampla gama de produtos e serviços bancários, financiamento ao consumo e gestão de patrimônios de clientes pessoa física. Estes serviços incluem produtos bancários pessoais (contas correntes e de poupança, empréstimos pessoais, cartões de crédito, cartões de débito e serviços de pagamento locais e internacionais) e de serviços de gestão de patrimônio (seguros, investimentos, asset management e serviços de planejamento financeiro). Commercial Banking (CMB) O CMB oferece uma ampla gama de serviços bancários e financeiros para permitindo aos clientes gerenciar e aumentar seus negócios no mercado interno e internacional. Estes serviços incluem empréstimos e financiamentos, gestão de caixa, operações de câmbio, tesouraria, mercado de capitais, cartões comerciais, seguros, derivativos de taxa de câmbio e de juros. Global Banking and Markets (GB&M) O GB&M oferece soluções financeiras sob medida para clientes governamentais, corporativos, institucionais e investidores privados em todo o mundo. As linhas de negócios focadas no cliente fornecem uma gama completa de produtos bancários, incluindo serviços de consultoria, financiamentos, crédito, câmbio, ações, mercados monetários, serviços de títulos e as principais atividades de investimento. Outros As atividades ou transações que não são diretamente relacionadas aos negócios acima são reportadas em Outros. Esse segmento inclui os resultados do Global Private Banking (GPB). O GPB oferece uma gama de serviços para indivíduos de alta renda e famílias com necessidades complexas e internacional. Informações financeiras O benefício do capital dos acionistas impacta a análise por negócios globais a seguir apenas na extensão em que o capital é alocado aos segmentos de negócio por meio da estrutura interna (entre segmentos) de capital e captação. Retail Banking and Wealth Management (RBWM) Receita líquida operacional cresceu 8% em 2014, com redução significativa nas despesas com provisões para risco de crédito. A carteira de empréstimos e adiantamentos de clientes cresceu, principalmente em ativos de menor risco, o que resultou em receita líquida de juros menores, mas contribuindo com a redução nas despesas com provisões. Commercial Banking (CMB) A redução na receita de 5,0% se deve majoritariamente a queda na receita líquida de juros de 7,3%. Entre as principais causas para esta redução se destacam a redução nos spreads em função de competição de mercado e também uma material mudança na composição do portfólio aonde os segmentos Corporate cresceram mais rápido 82 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) que o segmento de pequenas empresas. Aliado a isso a estratégia de focar o crescimento do balanço em produtos com garantias como Real Estate, Recebíveis e Trade em detrimento do portfólio clean levou a redução dos spreads e consequentemente da margem financeira. Apesar da expansão de 14,8% nos empréstimos com clientes e 5.0% nos depósitos a receita líquida de tarifas e comissões permaneceu constante. A estratégia acima mencionada de priorizar produtos com garantias levou a uma melhora significativa das perdas creditícias do segmento de pequenas empresas e também do Commercial Bank de forma consolidada, embora as perdas creditícias do segmento Corporate tenham aumentado em função de deterioração do cenário macro econômico. Global Banking and Markets (GB&M) Em 2014 houve uma redução no lucro antes dos impostos de 75% impulsionado, principalmente, por um aumento significativo nas despesas com provisões para risco de crédito de alguns clientes individuais. A receita operacional líquida reduziu 5%, devido ao aumento do custo de captação em gestão balanço refletindo as taxas de juro mais elevadas. Esta redução foi parcialmente compensada pelo crescimento do lucro líquido de negociação, impulsionado pelo aumento de transações com clientes e a volatilidade do mercado. 83 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Lucro antes dos impostos 31 de Dezembro de 2014 Retail Banking and Wealth Management Receita líquida de juros Receita líquida de tarifas e comissões Lucro líquido de negociação Outras receitas (despesas) operacionais Receita líquida operacional 1 Despesa com redução ao valor recuperável de empréstimos e outras provisões para risco de crédito Receita líquida operacional Despesas operacionais Lucro (prejuízo) operacional Lucro em associadas e joint ventures Lucro (prejuízo) antes dos impostos Commercial Banking Global Banking & Markets Eliminações entre segmentos Outros Total 4.402.016 2.030.444 629.200 7.465 (171.454) 6.897.671 848.386 667.104 151.808 39.183 - 1.706.481 83.200 160.522 625.491 8.577 171.454 1.049.244 570.587 196.833 117.262 86.571 (19.937) 951.316 5.904.189 3.054.903 1.523.761 141.796 (19.937) 10.604.712 (1.594.273) (1.370.553) (572.593) (9.766) - (3.547.185) 4.309.916 1.684.350 951.168 132.030 (19.937) 7.057.527 (4.972.716) (2.149.203) (686.910) (231.681) 19.937 (8.020.573) (662.800) (464.853) 264.258 (99.651) - (963.046) 23.377 7.590 - - - 30.967 (639.423) (457.263) 264.258 (99.651) - (932.079) 31 de Dezembro de 2013 Retail Banking and Wealth Management Receita líquida de juros Receita líquida de tarifas e comissões Lucro líquido de negociação Outras receitas (despesas) operacionais Receita líquida operacional 1 Despesa com redução ao valor recuperável de empréstimos e outras provisões para risco de crédito Receita líquida operacional Despesas operacionais Lucro antes dos impostos 84 Commercial Banking Global Banking & Markets Outros Eliminações entre segmentos Total 4.592.160 2.190.049 869.635 25.736 (221.790) 7.455.790 982.306 667.321 142.920 43.013 (2) 1.835.558 79.581 142.377 565.891 5.454 221.790 1.015.093 507.871 215.799 22.240 76.683 (6.370) 816.223 6.161.918 3.215.547 1.600.686 150.886 (6.372) 11.122.664 (2.161.389) (1.503.303) (16.248) (1.017) - (3.681.957) 4.000.529 1.712.243 1.584.438 149.869 (6.372) 7.440.707 (4.300.055) (1.920.756) (530.614) (171.668) 6.372 (6.916.721) (299.526) (208.513) 1.053.824 (21.799) - 523.985 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Outras Informações Retail Banking and Wealth Management Commercial Banking Global Banking & Markets Outros Eliminações entre segmentos Total Em 31 de Dezembro de 2014 4.309.915 1.684.350 951.168 132.031 (19.937) 7.057.527 4.272.326 1.679.910 1.151.905 (46.614) - 7.057.527 37.589 4.440 (200.737) 178.645 (19.937) - 4.000.529 1.712.244 1.584.438 149.868 (6.372) 7.440.707 3.929.388 1.736.335 1.924.634 (149.650) - 7.440.707 71.141 (24.091) (340.197) 299.518 (6.372) - Retail Banking and Wealth Management Commercial Banking Empréstimos e adiantamentos a clientes 20.026.063 34.757.604 12.911.203 139.801 - 67.834.671 Provisão para redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos (2.209.502) (2.334.001) (79.111) (982) - (4.623.596) Total de ativos 42.934.583 46.838.081 64.258.336 6.331.159 (14.611.506) 145.750.653 Depósitos de clientes 27.120.881 19.251.545 9.905.106 5.383.034 - 61.660.566 Total de passivos 39.311.382 42.847.367 61.334.489 6.301.765 (14.611.503) 135.183.500 1.794.966 387.821 282.197 4.866 - 2.469.850 Empréstimos e adiantamentos a clientes 19.380.682 30.254.596 13.350.914 120.897 - 63.107.089 Provisão para redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos (2.290.137) (1.824.405) (26.639) (48) - (4.141.229) Total de ativos 36.412.834 41.182.049 55.260.226 6.013.270 (10.154.120) 128.714.259 Depósitos de clientes 23.952.230 18.193.551 10.749.148 3.787.794 - 56.682.723 Total de passivos 33.140.747 36.869.352 52.293.847 5.980.813 (10.154.120) 118.130.639 2.044.889 177.931 69.883 3.621 - 2.296.324 Receita líquida operacional Externa Entre segmentos Em 31 de Dezembro de 2013 Receita líquida operacional Externa Entre segmentos Informações de balanço Global Banking & Markets Outros Eliminações entre segmentos Total 31 de Dezembro de 2014 Investimentos capitalizados¹ 31 de Dezembro de 2013 Investimentos capitalizados¹ Investimentos em imobilizado e outros ativos intangíveis. 1 Informações adicionais Estas demonstrações financeiras incluem a agência de Cayman, cujos totais de ativos, patrimônio líquido e lucro líquido foram de R$ 10.154.980, R$ 1.274.412 e R$ 6.553, respectivamente (2013: R$ 8.944.758, R$1.136.709 e R$75.705). Considerando-se a natureza e essência das operações desenvolvidas na agência de Cayman, as receitas originadas em suas operações são atribuídas ao país domicílio do HSBC Brasil. Nenhuma receita de transações com um único cliente externo ou contraparte atingiu 10% ou mais da receita total do HSBC Brasil em 2014 e em 2013. 85 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 12 Análise de ativos e passivos financeiros por base de mensuração Ativos e passivos financeiros são mensurados em uma base contínua, ao valor justo ou custo amortizado. O resumo das políticas contábeis significativas constantes nas respectivas notas descreve como cada classe de instrumento financeiro é mensurada e como receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas com valor justo, são reconhecidas. A tabela a seguir demonstra os valores registrados referentes aos ativos e passivos financeiros por categoria, conforme definido pelo IAS 39, e por classificação no balanço patrimonial. 12 Análise de ativos e passivos financeiros por base de mensuração 86 693.545 693.545 2.854.177 5.508.655 Empréstimos e adiantamentos a bancos Empréstimos e adiantamentos a clientes Operações de compra com compromissos de revenda Investimentos financeiros Outros ativos Outros valores a receber - 1.835.163 4.854.070 6.689.233 Depósitos de clientes Operações de venda com compromisso de recompra Valores em trânsito a pagar a outros bancos Passivos financeiros mantidos para negociação Instrumentos financeiros derivativos Instrumentos de dívida emitidos Outros passivos Provisões e receitas antecipadas Dívidas subordinadas - - - - - - - - - - - 20.696.748 - - 20.696.748 - - - - - - - - Títulos disponíveis para venda 124.677.319 6.306.180 9.652.013 10.279.360 29.269.697 - - 7.307 1.838.545 61.660.566 5.663.651 111.686.279 3.776.796 4.727.786 - 23.383.649 63.211.075 14.618.661 - - - 11.545 1.956.767 Ativos e passivos financeiros ao custo amortizado 102.454 - - - - 102.454 - - - - - 89.310 - - - - - - 89.310 - - - - Derivativos designados como instrumentos de hedge de fluxo de caixa¹ 131.469.006 6.306.180 9.652.013 10.279.360 29.269.697 4.956.524 1.835.163 7.307 1.838.545 61.660.566 5.663.651 138.674.537 3.776.796 4.727.786 20.696.748 23.383.649 63.211.075 14.618.661 2.943.487 693.545 2.654.478 11.545 1.956.767 Total Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS Total de passivos financeiros - - Depósitos de bancos Passivos financeiros Total de ativos financeiros Instrumentos financeiros derivativos Ativos financeiros designados ao valor justo Ativos mantidos para negociação - Valores em trânsito a receber de outros bancos 2.654.478 - - Designado ao valor justo Caixa Ativos financeiros Mantidos para negociação Em 31 de Dezembro de 2014 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 (em milhares de reais) 87 88 1 572.828 8.969.908 Investimentos financeiros Outros ativos Outros valores a receber - Provisões e receitas antecipadas Dívidas subordinadas Inclui o hedge de investimento líquido em operações estrangeiras. 6.389.290 - Outros passivos Total de passivos financeiros - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 19.131.827 - - 19.131.827 - - - - - - - - Títulos disponíveis para venda 108.469.309 2.949.630 8.063.428 8.971.215 24.676.739 - - 5.264 1.009.682 56.682.723 6.110.628 93.958.192 3.624.643 4.476.710 - 10.530.692 58.965.860 14.160.930 - - - 11.849 2.187.508 Ativos e passivos financeiros ao custo amortizado 33.184 - - - - 33.184 - - - - - 295.403 - - - - - - 295.403 - - - - Derivativos designados como instrumentos de hedge de fluxo de caixa¹ 114.891.783 2.949.630 8.063.428 8.971.215 24.676.739 3.719.838 2.702.636 5.264 1.009.682 56.682.723 6.110.628 122.928.158 3.624.643 4.476.710 19.131.827 10.530.692 58.965.860 14.160.930 4.590.867 572.828 4.674.444 11.849 2.187.508 Total Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS Instrumentos de dívida emitidos 3.686.654 - Valores em trânsito a pagar a outros bancos Instrumentos financeiros derivativos - Operações de venda com compromisso de recompra 2.702.636 - Depósitos de clientes Passivos financeiros mantidos para negociação - Depósitos de bancos Passivos financeiros Total de ativos financeiros - Operações de compra com compromissos de revenda - - Empréstimos e adiantamentos a clientes - - 572.828 - - - - 4.295.464 - Designado ao valor justo Empréstimos e adiantamentos a bancos Instrumentos financeiros derivativos Ativos financeiros designados ao valor justo 4.674.444 - Valores em trânsito a receber de outros bancos Ativos mantidos para negociação - Caixa Ativos financeiros Mantidos para negociação Em 31 de Dezembro de 2013 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O (em milhares de reais) Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS 13 (em milhares de reais) Ativos financeiros mantidos para negociação Políticas contábeis 13 Títulos, ações, operações compromissadas e posições vendidas de títulos são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos ou incorridos principalmente com o propósito de venda ou recompra no curto Ativos financeiros mantidos para negociação prazo, ou quando formam parte de uma carteira de instrumentos financeiros gerenciados em conjunto e para os quais haja evidência de um histórico recente de obtenção de lucros no curto prazo. Esses ativos ou passivos financeiros são reconhecidos na data da negociação, quando o HSBC Brasil celebra um acordo contratual com as contrapartes para comprar ou vender os instrumentos financeiros, e normalmente são baixados quando vendidos (ativos) ou extintos (passivos). A mensuração inicial é ao valor justo, sendo os custos de transação registrados no resultado. Subsequentemente, os valores justos são reavaliados, e as variações são reconhecidas no resultado em “Lucro líquido de negociação”. As receitas e despesas com juros dos ativos mantidos para negociação são reconhecidas na linha de lucro líquido de negociação. Ativos financeiros mantidos para negociação 2014 2013 2.540.073 4.160.895 114.405 513.549 2.654.478 4.674.444 1.541.647 3.622.654 Ações 114.206 513.491 Empréstimos e adiantamentos a bancos 269.444 456.722 Que não podem ser dados como garantia ou revendidos pelas contrapartes Que podem ser dados como garantia ou revendidos pelas contrapartes Títulos Empréstimos e adiantamentos a clientes 729.181 81.577 2.654.478 4.674.444 2014 2013 Empréstimos e adiantamentos a bancos e clientes mantidos para negociação Operações pendentes de liquidação Outros empréstimos e adiantamentos a clientes 14 998.502 538.014 123 285 998.625 538.299 Valor justo dos instrumentos financeiros contabilizados ao valor justo O valor justo dos instrumentos financeiros é geralmente medido com base no instrumento financeiro individual. Valor justo é o montante pelo qual um ativo ou passivo pode ser trocado ou liquidado entre partes independentes, com conhecimento do negócio e interessadas em uma transação onde não há favorecidos. A tabela a seguir apresenta os instrumentos financeiros contabilizados ao valor justo: 14 Valor justo dos instrumentos financeiros contabilizados ao valor justo 89 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Bases de avaliação de ativos e passivos mensurados ao valor justo Técnicas de avaliação Preço cotado em mercado ativo Com dados observáveis nível 1 nível 2 Com dados significativos não observáveis Total nível 3 Em 31 de Dezembro de 2014 Ativos 1.655.424 999.054 - 2.654.478 1.541.218 429 - 1.541.647 114.206 - - 114.206 - Empréstimos a bancos - 269.444 - 269.444 - Empréstimos a clientes - 729.181 - 729.181 693.545 - - 693.545 693.532 - - 693.532 13 - - 13 12.144 2.245.168 686.175 2.943.487 12.144 2.155.858 686.175 2.854.177 - 89.310 - 89.310 10.721.194 9.527.198 448.356 20.696.748 10.721.040 9.512.584 446.901 20.680.525 154 14.614 1.455 16.223 1.712.070 123.093 - 1.835.163 - 102.388 - 102.388 Ativos financeiros mantidos para negociação - Títulos públicos - Ações Ativos financeiros designados ao valor justo - Títulos publicos - Ações Instrumentos financeiros derivativos - Negociação - Instrumento de hedge Investimentos financeiros disponíveis para venda - Títulos públicos - Ações Passivos Passivos financeiros mantidos para negociação - Depósitos de bancos - Depósitos de clientes - Posição vendida de valores mobiliários Instrumentos financeiros derivativos - Negociação - Instrumento de hedge 90 - 20.705 - 20.705 1.712.070 - - 1.712.070 297.304 4.659.220 - 4.956.524 297.304 4.556.766 - 4.854.070 - 102.454 - 102.454 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Bases de avaliação de ativos e passivos mensurados ao valor justo Técnicas de avaliação Preço cotado em mercado ativo Com dados observáveis nível 1 nível 2 Com dados significativos não observáveis Total nível 3 Em 31 de Dezembro de 2013 Ativos Ativos financeiros mantidos para negociação 4.135.672 538.772 3.622.181 513.491 - Empréstimos a bancos - Empréstimos a clientes - Títulos públicos - Ações Ativos financeiros designados ao valor justo - Títulos publicos - Ações Instrumentos financeiros derivativos - 4.674.444 473 - 3.622.654 - - 513.491 - 456.722 - 456.722 - 81.577 - 81.577 572.828 - - 572.828 572.823 - - 572.823 5 - - 5 66.059 3.919.626 605.182 4.590.867 - Negociação 54.060 3.636.222 605.182 4.295.464 - Instrumento de hedge 11.999 283.404 - 295.403 10.857.314 5.202.336 3.072.177 19.131.827 10.857.149 5.183.339 3.070.104 19.110.592 165 18.997 2.073 21.235 2.574.682 127.954 - 2.702.636 - 76.376 - 76.376 Investimentos financeiros disponíveis para venda - Títulos públicos - Ações Passivos Passivos financeiros mantidos para negociação - Depósitos de bancos - Depósitos de clientes - Posição vendida de valores mobiliários Instrumentos financeiros derivativos - Negociação - Instrumento de hedge - 51.578 - 51.578 2.574.682 - - 2.574.682 540 3.719.298 - 3.719.838 540 3.686.114 - 3.686.654 - 33.184 - 33.184 Transferências entre nível 1 e nível 2 de valor justo Ativos Passivos Ativos financeiros mantidos para negociação Passivos financeiros mantidos para negociação Empréstimos a bancos Posição vendidas de valores mobiliários Ações Em 31 de Dezembro de 2013 Transferencia do nivel 1 para o nivel 2 456.722 - - Transferencia do nivel 2 para o nivel 1 - 513.491 2.283.971 91 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) As transferências descritas acima refletem a reclassificação devido à reavaliação dos critérios de avaliação desses valores ocorrida durante o ano. Em 2014 não houveram transferências entre os níveis 1 e 2 de valor justo. Estrutura de controle O cálculo do valor justo está sujeito a uma estrutura de controle destinada a garantir que os valores sejam determinados ou validados por um departamento independente do tomador do risco. Para todos os instrumentos financeiros cujos valores justos são determinados por referência a preços cotados em mercados ou modelos de valorização cujas entradas significativas são todas observáveis, o valor justo é determinado ou validado por uma área independente. Em mercados com baixa liquidez, a observação direta de um preço negociado pode não ser possível. Nessas circunstâncias, o HSBC Brasil utiliza fontes de mercado alternativas relevantes e confiáveis. Os fatores considerados nesses casos são, entre outros: •• a extensão em que se espera que os preços sejam representações genuínas dos preços negociados ou negociáveis; •• o grau de semelhança entre os instrumentos financeiros; •• o grau de coerência entre as diferentes fontes; •• o processo efetuado pelo provedor dos preços para obter os dados; •• o tempo decorrido entre a data dos dados de mercado e a data do balanço; e •• a maneira pela qual os dados foram obtidos. Para os valores justos determinados por meio da utilização de modelos de avaliação, a estrutura de controles pode incluir, quando aplicável, desenvolvimentos ou validações por áreas de suporte independentes de (i) lógica dos modelos de avaliação; (ii) entrada de dados; (iii) ajustes necessários nos modelos de avaliação; e, (iv) se possível, modelos de saída. Os modelos de avaliação estão sujeitos ao processo de validação independente e de ajustes antes de se tornarem operacionais e também são atualizados em relação a dados externos de mercado em uma base contínua. Os resultados do processo de avaliação independente são reportados ao Comitê de avaliação. Esse é composto por especialistas de diversas áreas independentes (mesa de trading e accrual, gestão de risco de mercado e finanças). Os membros do comitê analisam a pertinência e a adequação dos ajustes ao valor justo e a efetividade dos modelos de avaliação. Se necessário, exigem alterações nos modelos ou nos procedimentos de ajustes. O Comitê de avaliação local é supervisionado pelo Comitê de avaliação regional (América Latina) e pelo Comitê de avaliação global. Todos os itens com avaliação subjetiva ou com um impacto potencial superior a USD 5 milhões são reportados aos comitês regional e global. Determinação do valor justo Políticas contábeis Valor justo dos instrumentos financeiros Todos os instrumentos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo. No curso normal dos negócios, o valor justo de um instrumento financeiro em seu reconhecimento inicial é o preço da transação, ou seja, o valor justo do montante pago ou recebido. Entretanto, em certas circunstâncias, o valor justo pode se basear no preço de outras transações correntes observáveis no mercado com o mesmo instrumento (sem modificação ou reformulação), ou em uma técnica de avaliação cujas variáveis incluam apenas dados observáveis de mercado, como curva de taxa dos juros, volatilidade de opções e taxas de câmbio. Quando tal evidência ocorre, o HSBC Brasil reconhece um ganho ou perda no reconhecimento inicial do instrumento financeiro, obtido pela diferença entre o preço da transação e o seu valor justo. Quando dados de mercado não observáveis têm impacto significativo na avaliação dos instrumentos financeiros, a diferença inicial no valor justo indicado pelo modelo de avaliação do preço de transação não é imediatamente reconhecido na demonstração de resultado, mas é reconhecido durante a vida da transação em uma base apropriada, ou quando as entradas se tornam observáveis, ou a transação vence, ou quando o HSBC Brasil entra em uma transação que anula o risco da operação original. 92 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Subsequentemente ao reconhecimento inicial, os valores justos dos instrumentos financeiros são mensurados em conformidade com metodologias de avaliação do HSBC Brasil. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: Valor justo dos instrumentos financeiros A melhor evidência de valor justo é o preço cotado em mercado ativo. No caso do mercado possuir baixa liquidez para um instrumento financeiro, uma técnica de avaliação deve ser utilizada. A maioria das técnicas de avaliação emprega apenas dados observáveis de mercado e, portanto a confiabilidade do valor justo é alta. No entanto, certos instrumentos financeiros são valorizados com base em técnicas nas quais um ou mais dados significativos não são observáveis. Para eles, o cálculo do valor justo é mais subjetivo. Um instrumento em sua totalidade é classificado como avaliado utilizando-se dados significativos não observáveis se, na opinião das áreas responsáveis, uma parte significativa do valor contábil e/ou lucro na contratação do instrumento (ganho ou perda no primeiro dia) é calculada utilizando-se dados não observáveis. “Não observáveis” nesse contexto significa que há pouco ou nenhum dado atual disponível de mercado no qual se possa determinar o preço provável de uma transação entre partes independentes. Isso geralmente não significa que não haja dados disponíveis em todos os mercados para a determinação do valor justo (o consenso de preço, por exemplo, pode ser utilizado). Técnicas de avaliação que incorporam dados não observáveis dependem de um maior nível de julgamento da Administração. Ao aplicar um modelo com dados não observáveis, estimativas são realizadas para refletir as incertezas no valor justo resultantes da ausência de dados de mercado, por exemplo, como resultado da falta de liquidez. Para estes instrumentos, a mensuração do valor justo é menos confiável. Informações com base em dados não observáveis são inerentemente incertas, porque há pouco ou nenhum dado de mercado observável que possa determinar o nível em que a transação ocorreria em condições normais. Entretanto, na maioria dos casos existem dados de mercado que servem de base para a determinação do valor justo, como por exemplo, dados históricos. O valor justo da maioria dos instrumentos financeiros está baseado em algum dado observável no mercado, mesmo quando os dados não observáveis são significativos. As principais premissas e estimativas que a gerência considerar quando se aplicam um modelo com técnicas de avaliação são: •• a probabilidade e tempo esperado de fluxos de caixa futuros do instrumento; julgamento pode ser necessário para avaliar a capacidade de a contraparte cumprir os termos contratuais. Fluxos de caixa futuros podem ser sensíveis a mudanças nas taxas de mercado; •• estabelecer uma taxa de desconto apropriada para o instrumento: julgamento é necessário para avaliar o que um participante do mercado consideraria como o spread adequado da taxa de um instrumento sobre a taxa livre de risco adequada; •• julgamento para determinar qual é o modelo a ser usado para calcular o valor justo em áreas onde a escolha do modelo de avaliação é particularmente subjetiva, por exemplo, ao avaliar produtos derivados complexos. Quando aplicável o modelo com dados não observáveis, as estimativas são feitas para refletir incertezas nos valores justos, resultante da falta de entradas de dados de mercado, por exemplo, como resultado da falta de liquidez no mercado. Para esses instrumentos, a mensuração do valor justo é menos confiável. Entradas para avaliações baseadas em dados não observáveis são inerentemente incertas porque há pouco ou nenhum dado atual de mercado disponível que determina o nível em que uma parte da transação que pudesse ocorrer em condições normais de negócios. No entanto, na maioria dos casos, há alguns dados de mercado disponíveis para basear a determinação do valor justo, por exemplo, dados históricos, e o valor justo para a maioria dos instrumentos financeiros é baseado em alguns dados observáveis de mercado, mesmo quando os dados não observáveis são significativos. O valor dos ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo que utilizam técnicas de avaliação foi de R$ 13.905.951 (2013: 13.338.093) e R$ 4.782.313 (2013: 3.847.252), respectivamente ou 52% (2013: 46%) do total de ativos financeiros e 70% (2013: 60%) do total dos passivos financeiros mensurados ao valor justo. O valor justo é determinado de acordo com a seguinte hierarquia: •• nível 1 – preço de mercado ativo: instrumentos financeiros com preços cotados para instrumentos idênticos em mercados com alta liquidez que o HSBC Brasil pode acessar na data da mensuração. •• nível 2 – técnica de avaliação com dados observáveis: instrumentos financeiros com preços cotados para instrumentos similares em mercados com alta liquidez ou preços cotados para instrumentos idênticos ou 93 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) similares em mercados com baixa liquidez e instrumentos financeiros avaliados com a utilização de modelos em que todos os dados significativos são observáveis. •• nível 3 – técnica de avaliação com dados significativos não observáveis: instrumentos financeiros avaliados utilizando-se técnicas de avaliação nas quais um ou mais dados significativos não são observáveis. A melhor evidência de valor justo é a cotação em mercado com alta liquidez. O valor justo dos instrumentos financeiros cotados em mercados com alta liquidez é baseado nos preços de venda para ativos e preços de compra para passivos. Quando um instrumento financeiro tem um preço cotado em um mercado com alta liquidez e faz parte de um portfólio, o valor justo do portfólio é calculado pelo produto do número de unidades e cotação, descontos em bloco não são aplicados. No caso de o mercado possuir baixa liquidez para um instrumento financeiro, uma técnica de avaliação deve ser utilizada. Todos os ajustes de valor justo são incluídos na determinação do nível de avaliação. A decisão sobre se um mercado é líquido pode incluir, mas não está limitada a, uma consideração de fatores como frequência de negociação, disponibilidade de preços, volume das compras e vendas. No mercado sem liquidez, a garantia de que o preço da transação fornece evidências de valor justo ou determina os ajustes para o preço da transação (evidências essas necessárias para mensurar o valor justo dos instrumentos) requer um trabalho adicional durante o processo de avaliação. Ajustes no valor justo Ajustes ao valor justo são realizados quando o HSBC Brasil considera que existem fatores adicionais que seriam considerados por um participante de mercado e que não são incorporados no modelo de avaliação. A magnitude dos ajustes ao valor justo depende de vários fatores específicos e, portanto esses ajustes podem não ser comparáveis com os demais bancos. O HSBC Brasil classifica os ajustes ao valor justo como “relacionados ao risco” ou “relacionados ao modelo”. A maioria desses ajustes encontra-se em GB&M. Movimentações no nível de ajustes no valor justo não necessariamente resultam no reconhecimento de ganhos ou perdas no resultado. Por exemplo, quando os modelos são aperfeiçoados, os ajustes ao valor justo podem não ser mais necessários. Da mesma forma, ajustes ao valor justo reduzirão assim que as posições forem vencendo, mas isso pode não resultar em ganhos ou perdas. Ajustes do valor justo de Global Banking and Markets 2014 2013 Tipo de ajuste Relacionado ao risco 50.052 60.215 Bid and offer 18.426 14.266 Ajuste de risco de crédito 31.626 45.949 Relacionado ao modelo - 723 Limitação do modelo - 723 13.415 20.157 63.467 81.095 Lucro na contratação (ganho ou perda no primeiro dia) Ajustes relativos ao risco >> Bid and offer O IFRS 13 requer que os portfólios sejam marcados pelo preço de compra ou venda mais representativos do valor justo. Modelos de avaliação normalmente calcularão valores médios. O ajuste de bid and offer reflete o custo que seria incorrido se substancialmente todos os riscos de mercado residuais líquidos dos portfólios fossem encerrados usando instrumentos de hedge disponíveis ou pela venda ou vencimento da posição atual. 94 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) >> Ajuste de risco de crédito O ajuste de risco de crédito é um ajuste na avaliação de contratos derivativos de balcão para refletir no valor justo a possibilidade de inadimplência da contraparte e, consequentemente, do HSBC Brasil não receber todo o valor de mercado das transações. Ajustes relativos ao modelo >> Limitação de modelo Modelos usados para avaliação de portfólios podem ser baseados em um grupo simplificado de premissas que não capturam todas as características materiais de mercado. Adicionalmente, os mercados evoluem, e modelos que eram adequados no passado podem necessitar de desenvolvimento para capturar todas as características materiais de mercado em condições atuais de mercado. Sob essas circunstâncias, ajustes de limitação de modelos são adotados. Com o progresso do modelo, suas limitações são direcionadas nos modelos de avaliação e esse ajuste deixa de ser necessário. >> Lucro na contratação (Day one P&L) Ajustes de lucro na contratação são realizados quando o valo justo estimado por um modelo de avaliação é baseado em um ou mais dados significativos não observáveis Bases de avaliação de valor justo Instrumentos financeiros mensurados ao valor justo com dados não observáveis significativos – nível 3 Ativos Instrumentos financeiros derivativos Disponíveis para venda Em 31 de Dezembro de 2014 Debêntures e Letras Financeiras Ações Instrumentos financeiros derivativos 446.901 - 1.455 - - 686.175 448.356 686.175 3.070.104 - Em 31 de Dezembro de 2013 Debêntures e Letras Financeiras Ações Instrumentos financeiros derivativos 2.073 - - 605.182 3.072.177 605.182 A descrição detalhada das técnicas de avaliação aplicadas aos instrumentos financeiros está demonstrada a seguir: Letras financeiras O valor justo destes instrumentos tem sua classificação determinada pela relevância da margem de crédito na composição do valor justo. A relevância é definida baseada na margem histórica de mercado utilizada (95% do nível de confiança na amostragem histórica) quando esta é menor que 5% entre o valor de mercado e o valor da margem original (perda ao valor recuperável). 95 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Títulos O valor justo desses instrumentos é baseado em preços de mercado com alta liquidez, com base no preço divulgado pela ANBIMA. Títulos do governo são geralmente classificados como nível 1. O valor justo de debêntures é determinado por referência a preços de mercado ativo para instrumentos similares (divulgados na ANBIMA) ou através de técnicas de avaliação quando o instrumento tiver pouca liquidez no mercado. Ações O valor justo desses instrumentos é baseado em preços de mercado com alta liquidez. Quando indisponível, o valor justo é determinado por referência a técnicas de avaliação. Instrumentos financeiros derivativos Derivativos OTC são valorizados com base em técnicas de avaliação. Os modelos de avaliação são baseados nas práticas de mercado e calculam o valor presente do fluxo de caixa futuro esperado. Os dados utilizados em modelos de avaliação são capturados de fontes externas de mercados observáveis sempre que possível, mas podem ser determinados por meio de um modelo de ajustes para alguns dados que não são observáveis. Movimentação dos instrumentos classificados no nível 3 A tabela a seguir demonstra a reconciliação da movimentação entre a data de abertura do fechamento do balanço dos instrumentos financeiros classificados no nível 3: 96 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Ativos Instrumentos financeiros derivativos Disponíveis para venda Em 1 de Janeiro de 2014 3.072.177 605.182 Total de ganhos/(perdas) reconhecidos no resultado (9.488) 73.590 Total de ganhos/(perdas) reconhecidos em outros resultados abrangentes 15.991 - Entradas¹ - - Compras 212.050 - Vendas (162.525) - Liquidações (510.092) 7.403 (2.011.166) - (158.591) - 448.356 686.175 1.903.643 215.721 146.652 329.953 (9.432) - Entradas¹ 122.456 - Compras 1.908.918 - Vendas (172.120) Saidas² Outras movimentações Em 31 de Dezembro de 2014 Em 1 de Janeiro de 2013 Total de ganhos reconhecidos no resultado Total de perdas reconhecidas em outros resultados abrangentes Liquidações - 59.508 Saídas² (650.810) - Outras movimentações (177.130) - Em 31 de Dezembro de 2013 3.072.177 605.182 1 Disponíveis para venda: entradas se referem às operações de Debentures reclassificados para o nível 3 devido ao aumento da incerteza na determinação dos preços utilizados para sua valorização. 2 Disponíveis para venda: saídas se referem às operações de Debentures reclassificados para o nível 2 devido à diminuição da incerteza na determinação dos preços utilizados para sua valorização. Para ativos e passivos financeiros classificados como mantidos para negociação, os ganhos e perdas realizados e não realizados são registrados no resultado, em “Lucro de negociação, excluindo a receita líquida de juros”. Ganhos ou perdas em títulos disponíveis para venda estão demonstrados no resultado da seguinte forma: (i) realizados: em “Ganhos com investimentos financeiros”, no resultado e (ii) não realizados: em “Valor justo ganhos/ (perdas)” em outros resultados abrangentes. Efeito das mudanças em premissas significativas – dados não observáveis Conforme discutido anteriormente, o valor justo dos instrumentos financeiros é, em determinadas circunstâncias, mensurado utilizando-se técnicas de avaliação que incorporam premissas não evidenciadas por preços de transações correntes em mercados ativos. A tabela a seguir demonstra a sensibilidade desses valores justos em cenários razoavelmente possíveis: 97 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Efeito das mudanças nas premissas significativas não observáveis por tipo de instrumento classificado no nível 3 Impacto no resultado Impacto no resultado abrangente Alterações desfavoráveis Alterações favoráveis Alterações desfavoráveis Em 31 de Dezembro de 2014 Debêntures e Letras financeiras - Instrumentos financeiros derivativos 46.004 (46.004) (6.006) - - (6.006) 46.004 (46.004) Em 31 de Dezembro de 2013 Debêntures e Letras financeiras Instrumentos financeiros derivativos - 101.077 (202.154) (8.173) - - (8.173) 101.077 (202.154) Alterações favoráveis e desfavoráveis são determinadas com base em mudanças no valor dos instrumentos que resultam em variação do nível de parâmetros não observáveis, utilizando-se técnicas estatísticas. Quando um parâmetro não é passível de análise estatística, a quantificação da incerteza é julgamental. Quando o valor justo de um instrumento financeiro é impactado por uma ou mais premissas não observáveis, a tabela anterior reflete a mudança mais favorável das premissas individualmente. Na ausência de tais evidências, é utilizada a melhor estimativa da área responsável. Informação quantitativa sobre dados não observáveis significativos - nível 3 Valor justo dos ativos Técnicas de avaliação Dados não observáveis principais Gama de entrada de dados Gama básica de entrada de dados Menor Maior Menor 1,5% 7,0% 1,5% 7,0% 4,2% 4,2% 4,2% 4,2% 5,5% 6,1% 5,7% 6,0% Maior Em 31 de Dezembro de 2014 Debêntures e Letras financeiras Ações Instrumentos financeiros derivativos 446.901 1.455 686.176 Modelo de fluxo de caixa descontado Spread de Crédito Custo ajustado Ações privadas sem divulgação em bolsa Modelo de fluxo de caixa descontado Taxa de juros (TJLP) 1.134.532 Principais dados não observáveis dos instrumentos financeiros de nível 3 A tabela acima lista os principais dados não observáveis dos instrumentos financeiros de nível 3, e demonstra a variedade desses dados em 31 de Dezembro de 2014. A gama básica de entrada de dados é a gama a qual utiliza a estimativa de queda de 90% das entradas. Segue abaixo uma descrição mais detalhada das categorias de variáveis não observáveis chaves. Spread de crédito Spread de crédito é o prêmio sobre uma taxa de juros referencial exigida pelo mercado para aceitar créditos de menor qualidade. Em um modelo de fluxo de caixa descontado, o spread de crédito aumenta o fator de desconto aplicado aos fluxos de caixa futuros, reduzindo, assim, o valor do ativo. O spread de crédito pode ser identificado pelos preços de mercado. O spread de crédito pode não ser observável em mercados de menor liquidez. 98 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Taxa de Juros (TJLP) TJLP é a taxa de juros de longo prazo, publicada pelo Conselho Monetário Nacional e válida por três meses subsequentes. Esse índice de juros tem como principal provedor o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) através de suas atividades de empréstimos para empresas com projetos de desenvolvimento e crescimento, gerando assim a demanda para swaps indexados a TJLP para as empresas que necessitam desses empréstimos. No entanto, não existe praticamente nenhuma atividade de TJLP no mercado interbancário comprometendo assim os indicadores e observabilidade de preços negociados para esse índice em especifico. Nos modelos de fluxo de caixa descontado para derivativos indexados à TJLP, a Administração usa sua melhor estimativa das taxas de TJLP de períodos futuros. Inter-relacionamento entre variáveis-chave não observáveis Variáveis-chave não observáveis de instrumentos financeiros de nível 3 podem não ser independentes umas das outras. Conforme descrito anteriormente, variáveis de mercado podem ser correlacionadas. Essa correlação tipicamente reflete a maneira como diferentes mercados tendem a reagir a eventos macroeconômicos e a outros eventos. Por exemplo, a melhora das condições econômicas pode levar a um mercado de “risk on”, no qual os preços de ativos de maior risco, tais como ações e títulos com retornos elevados, serão elevados, enquanto ativos líquidos como ouro e títulos de dívida do Tesouro Nacional diminuirão. Além disso, o impacto da mudança de variáveis de mercado no portfólio do HSBC Brasil dependerá da sua exposição ao risco líquido para cada variável. Por exemplo, o aumento de preço de títulos com retornos elevados beneficiará a posição desses títulos, mas o valor de qualquer derivativo de proteção de crédito mantido para esses títulos reduzirá. 99 100 14.052 2.140.751 3.395.648 50.097 58.072.090 12.794.839 44.477.389 - 14.210 2.164.872 3.433.908 50.661 61.660.566 12.978.176 45.114.704 1.023.128 Obrigações por repasses Depósitos de clientes Depósitos a vista Depósitos de poupança e a prazo Títulos de capitalização 799.862 1.838.545 28.697.128 1.430.168 27.266.959 6.261.578 2.544.558 1.838.545 29.269.697 1.458.703 27.810.994 6.306.180 Instrumentos de dívidas emitidos Títulos e notas de médio prazo Outros instrumentos de dívidas emitidos Dívidas subordinadas Outros - - - - - 1.694.912 1.023.128 - - 2.718.040 - - - - - 62.582.387 - - - - - - 6.261.578 27.266.959 1.430.168 28.697.128 1.838.545 2.494.774 1.023.128 44.477.389 12.794.839 60.790.130 50.097 3.395.648 2.140.751 14.052 5.600.547 62.582.387 23.383.649 - 3.407.596 45.805 11.165.260 14.618.661 2.949.630 23.297.308 1.379.431 24.676.739 1.009.682 2.664.301 1.056.992 40.653.893 12.307.537 56.682.723 54.207 3.115.759 2.913.940 26.722 6.110.628 58.965.860 10.530.692 55.769 3.773.826 148.884 10.182.451 14.160.930 2.922.381 23.054.778 1.424.158 24.478.936 1.010.671 1.054.359 - 40.337.420 12.307.537 53.699.316 9 3.118.827 2.853.637 26.722 5.999.195 - 10.530.692 - 3.733.132 148.884 10.182.451 14.064.467 - - - - - 1.602.315 1.056.992 - - 2.659.307 54.198 - - - 54.198 59.074.276 - 56.757 - - - 56.757 2.922.381 23.054.778 1.424.158 24.478.936 1.010.671 2.656.674 1.056.992 40.337.420 12.307.537 56.358.623 54.207 3.118.827 2.853.637 26.722 6.053.393 59.074.276 10.530.692 56.757 3.733.132 148.884 10.182.451 14.121.224 Total Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS Operações de venda com compromisso de recompra Outros Correspondentes no pais Depósitos Interfinanceiros Depósitos de bancos Passivos 5.600.547 - 63.211.075 Empréstimos e adiantamentos a clientes 5.663.651 23.383.649 - Outros 23.383.649 45.805 3.407.596 45.805 11.165.260 11.165.260 3.407.596 14.618.661 14.618.661 nível 2 nível 3 nível 3 nível 2 Total Com dados significativos não observáveis Com dados observáveis Com dados significativos não observáveis Com dados observáveis Valor Contábil Valor Justo Valor Justo Operações de compra com compromisso de revenda Aplicações em depósitos interfinanceiros Saldos com bancos correspondentes Saldos com o Bacen Empréstimos e adiantamentos a bancos Ativos Valor contábil Em 31 de Dezembro de 2013 Em 31 de Dezembro de 2014 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O (em milhares de reais) 15 Valor justo dos instrumentos financeiros não contabilizados ao valor 15 justo Valor justo dos instrumentos financeiros não contabilizados ao valor justo Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Avaliação O cálculo do valor justo incorpora a estimativa do HSBC Brasil do montante pelo qual um ativo poderia ser trocado ou um passivo liquidado, entre partes independentes, com conhecimento do negócio e interessadas em uma transação em que não há favorecidos. Não reflete os benefícios econômicos e os custos que o HSBC Brasil espera fluir dos fluxos de caixa dos instrumentos ao longo de suas vidas futuras esperadas. Outros bancos podem utilizar diferentes metodologias de avaliação e premissas para determinar o valor justo pelo qual não existem dados observáveis de mercado não disponíveis, portanto comparações entre os valores justos de bancos podem não ser relevantes e usuários são encorajados a exercer cuidado ao utilizar esses dados. Empréstimos e adiantamentos a bancos e clientes O valor justo dos empréstimos e adiantamentos é baseado em técnicas de avaliação com dados observáveis, quando disponíveis. Na ausência desses dados, o valor justo é estimado utilizando-se modelos de fluxo de caixa descontado. As operações em curso normal são agrupadas, quando possível, em grupos homogêneos e segregadas por segmento de clientes, nível de risco e taxas de juros. De modo geral, o fluxo de caixa é descontado utilizando-se a taxa de juros estimada que os demais participantes de mercado utilizariam para valorizar instrumentos com características similares de vencimento, precificação e risco de crédito. O valor justo de uma carteira de empréstimos reflete tanto a redução ao valor recuperável na data do balanço como as expectativas dos participantes de mercado sobre as possíveis perdas de crédito ao longo da vida das operações. Para os contratos com redução ao valor recuperável, o valor justo é estimado descontando-se o fluxo de caixa pelo período futuro em que a operação, espera-se, seja recuperada. Depósitos de bancos e clientes Com a finalidade de estimar o valor justo, depósitos de bancos e clientes são agrupados por prazos contratuais remanescentes. O valor justo é estimado por meio do cálculo do fluxo de caixa descontado, aplicando-se taxas correntes oferecidas em depósitos com prazos de vencimento similares. Para depósitos à vista, o valor justo é o montante pago na data do depósito. Instrumentos de dívida emitidos e dívidas subordinadas O valor justo é determinado por meio de mercados ativos quando disponíveis, ou de preços de mercados ativos para instrumentos similares. O valor justo demonstrado nesta nota é calculado para uma data específica e pode ser diferente dos valores que serão pagos no vencimento ou na data de liquidação dos instrumentos. Em muitos casos, a realização imediata dos valores justos estimados poderá não ser possível, devido ao tamanho dos portfólios. Assim, esses valores justos não representam o valor desses instrumentos financeiros em uma base de continuidade operacional do HSBC Brasil. 16 Ativos financeiros designados ao valor justo 16 Ativos financeiros designados ao valor justo Políticas contábeis Instrumentos financeiros que não sejam mantidos para negociação são classificados nesta categoria se atenderem a um ou mais dos critérios previstos a seguir. O HSBC Brasil pode designar instrumentos financeiros ao valor justo quando: •• elimina ou reduz significativamente mensurações inconsistentes na mensuração de instrumentos financeiros ou o reconhecimento de ganhos ou perdas em diferentes bases relativas à posição. •• em grupos de ativos ou passivos financeiros, ou a combinação de ambos, são administrados, e seus desempenhos são avaliados com base no valor justo, de acordo com uma estratégia documentada de gerenciamento de risco ou de investimento, sendo reportados à Administração nessa mesma base. Sob esse critério, certos ativos financeiros mantidos para suportar passivos de contratos de seguros são a principal classe de instrumentos financeiros assim designados. O HSBC Brasil possui estratégias documentadas de investimento e de gerenciamento de riscos aplicadas no gerenciamento desses ativos ao valor justo, considerando o relacionamento dos ativos e passivos de forma a mitigar riscos de mercado. Relatórios sobre o valor justo desses ativos são fornecidos à Administração. A mensuração do valor justo nesses casos é consistente com os requerimentos regulatórios das operações de seguros. A designação ao valor justo, uma vez realizada, é irrevogável. Ativos e passivos financeiros designados são reconhecidos quando o HSBC Brasil celebra os dispositivos contratuais com as contrapartes, geralmente na data 101 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) de negociação, e normalmente são baixados quando vendidos (ativos) ou extintos (passivos). A mensuração é inicialmente ao valor justo, com os custos de transação registrados diretamente no resultado. Subsequentemente, o valor justo é reavaliado, e as variações são reconhecidas no resultado em “Lucro líquido de instrumentos financeiros designados ao valor justo”. Títulos e valores mobiliários designados ao valor justo Que não podem ser oferecidos como garantia ou revendidos pelas contrapartes Títulos públicos 2014 2013 693.545 572.828 693.545 572.828 693.532 572.823 13 5 693.545 572.828 Ações 17 Instrumentos financeiros derivativos e hedge accounting Políticas contábeis Derivativos 17 Instrumentos financeiros derivativos e hedge accounting Os derivativos são reconhecidos e subsequentemente reavaliados ao valor justo. O valor justo de derivativos negociados em bolsa é obtido através de preços cotados no mercado. O valor justo de derivativos negociados no mercado de balcão é obtido a partir de técnicas de avaliação, incluindo modelos de fluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opções. Derivativos podem estar embutidos em outros instrumentos financeiros. Derivativos embutidos são tratados como derivativos separados quando suas características e riscos econômicos não se encontram diretamente relacionados aos do contrato principal. Os termos do derivativo embutido se enquadram na definição de derivativo separado se estão contidos em um contrato separado e o contrato combinado não for mantido para negociação ou designado ao valor justo. Os derivativos embutidos são mensurados ao valor justo, com as variações reconhecidas no resultado. Os derivativos são classificados como ativo quando o valor justo é positivo, ou como passivo quando o valor justo é negativo. Os derivativos ativos e passivos resultantes de transações diferentes são compensados somente quando as transações ocorrem com a mesma contraparte, quando existe um direito legal de compensação e quando as partes têm a intenção de liquidar os fluxos de caixa pelo valor líquido. O reconhecimento dos ganhos e perdas com valor justo depende da classificação dos derivativos (mantidos para negociação ou designados como instrumentos de hedge) e da natureza dos riscos que estão sendo protegidos, no caso daqueles designados como instrumentos de hedge. Os ganhos e perdas decorrentes das variações no valor justo dos derivativos mantidos para negociação são reconhecidos no resultado. O HSBC Brasil classifica os derivativos designados como instrumentos de hedge como hedge de fluxo de caixa ou hedge de investimento líquido. 102 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Valor justo dos derivativos por tipo de contrato Ativos Passivos Negociação Instrumentos de hedge 2.997.536 73.656 371.456 13.565 Negociação nstrumentos de hedge 3.071.192 5.190.692 72.998 5.263.690 15.654 387.110 166.615 29.456 196.071 - 13.565 23.153 - 23.153 - - - 1.990 - 1.990 Total Total Em 31 de Dezembro de 2014 Taxa de câmbio Taxa de juros Ações Mercadorias e outros 3.382.557 89.310 3.471.867 5.382.450 102.454 5.484.904 Netting - - (528.380) - - (528.380) Total - - 2.943.487 - - 4.956.524 Taxa de câmbio 3.233.156 292.350 3.525.506 3.023.274 14.714 3.037.988 Taxa de juros 1.189.932 3.053 1.192.985 791.004 18.470 809.474 Total saldo bruto 4.423.088 295.403 4.718.491 3.814.278 33.184 3.847.462 Netting - - (127.624) - - (127.624) Total - - 4.590.867 - - 3.719.838 Total saldo bruto Em 31 de Dezembro de 2013 Valor justo dos derivativos por tipo de contrato com partes relacionadas Ativos Negociação Passivos Total Negociação Instrumentos de hedge Total Em 31 de Dezembro de 2013 Taxa de câmbio 327.081 327.081 897.523 - 897.523 Taxa de juros 107.456 107.456 88.396 5.658 94.054 Mercadorias e outros Total - - 1.990 - 1.990 434.537 434.537 987.909 5.658 993.567 1.151.882 1.151.882 677.510 - 677.510 Em 31 de Dezembro de 2013 Taxa de câmbio Taxa de juros Total 957.977 957.977 708.154 13.131 721.285 2.109.859 2.109.859 1.385.664 13.131 1.398.795 Derivativos são instrumentos financeiros que derivam o seu valor a partir do preço de itens subjacentes, tais como ações, títulos de dívida, taxas de juros, taxas de câmbio, mercadorias e índices. Derivativos permitem aos usuários aumentar, reduzir ou alterar sua exposição a riscos. O HSBC Brasil opera no mercado de derivativos para seus clientes e para gerenciar sua exposição própria a risco. Utilização de derivativos Os contratos de derivativos do HSBC Brasil têm três finalidades principais: a criação de soluções de gestão de riscos para clientes, gerenciar os riscos oriundos de operações com clientes, e gerenciamento e hedge de riscos próprios. Derivativos (exceto os designados como instrumentos de hedge, conforme definido no IAS 39) são mantidos para negociação. Os derivativos mantidos para negociação incluem dois tipos: os que são utilizados em atividades de venda e negociação, e os utilizados com o propósito de gestão de risco e que, por questões variadas, não satisfazem 103 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) aos critérios de hedge accounting. A segunda categoria inclui derivativos gerenciados em conjunto com instrumentos financeiros designados ao valor justo. Essas práticas serão detalhadas a seguir. As operações com derivativos do HSBC Brasil dão origem a posições significativas em aberto, as quais são gerenciadas constantemente para garantir que permaneçam em níveis aceitáveis de risco. Quando celebra transações com derivativos, o HSBC Brasil emprega os mesmos procedimentos de risco de crédito aplicáveis a avaliação e aprovação a potenciais exposições a riscos de crédito de um empréstimo tradicional. Derivativos mantidos para negociação A maior parte das transações com derivativos do HSBC Brasil está relacionada a atividades de venda e negociação. Atividades de venda incluem estruturação e marketing para os clientes habilitados em operar em tais produtos. As atividades de negociação envolvendo derivativos são celebradas principalmente com a finalidade de geração de lucros através de flutuações de curto prazo no preço ou na margem. As posições podem ser negociadas ativamente ou mantidas por um período para que possam se beneficiar das expectativas de mudanças em taxas de câmbio, taxas de juros, de cotações de ações ou outros parâmetros de mercado. A negociação inclui atividades de market-making, posicionamento e arbitragem. Atividades de market-making implicam cotar preços de oferta e demanda para outros participantes do mercado com o propósito de geração de receitas baseadas no spread e volume. Posicionamento significa gerenciar posições de risco de mercado na expectativa de beneficiar-se dos movimentos favoráveis nos preços, taxas ou índices. Arbitragem envolve identificar e lucrar com diferenças de preços entre mercados e produtos. Conforme mencionado, derivativos classificados como mantidos para negociação incluem derivativos não qualificados para hedge accounting, hedges inefetivos e componentes que são excluídos da avaliação da efetividade do hedge. Esses instrumentos incluem derivativos gerenciados em conjunto com instrumentos financeiros designados ao valor justo. Valor de referência dos derivativos mantidos para negociação por tipo de contrato Os valores de referência dos contratos em aberto na data do balanço eram conforme tabela a seguir. Tais valores não representam os valores em risco. 2014 Taxa de câmbio Taxa de juros Ações Mercadorias e outros Total saldo bruto 2013 133.697.611 140.804.557 91.084.901 240.941.830 3.022.345 2.158.312 49.156 - 227.854.013 383.904.699 Derivativos avaliados por meio de modelos com dados não observáveis A diferença entre o valor justo no reconhecimento inicial (preço da transação) e o valor que teria sido calculado caso técnicas de avaliação utilizadas na mensuração subsequente tivessem sido aplicadas no reconhecimento inicial, menos as realizações subsequentes, é a seguinte: 2014 Saldos não amortizados em 1 de Janeiro 19.957 21.183 Novas transações - 5.557 Reconhecido no resultado durante o período - - (6.764) (6.887) 221 104 13.414 19.957 – amortização Variações cambiais Saldos não amortizados em 31 de Dezembro¹ 1 104 2013 Esse valor será reconhecido no resultado em períodos subsequentes. Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Instrumentos de hedge Hedge accounting Políticas contábeis No início de uma relação de hedge, o HSBC Brasil documenta o relacionamento entre o instrumento de hedge e o objeto de hedge, o objetivo e a estratégia de gerenciamento de risco. O HSBC Brasil também documenta a avaliação, tanto no início do hedge quanto em uma base contínua, visando a confirmar ou não se os instrumentos de hedge primariamente derivativos são altamente eficazes na compensação das mudanças nos fluxos de caixa dos itens objetos de hedge. Juros dos contratos de hedge são registrados em “Receita líquida de juros”. O HSBC Brasil utiliza instrumentos derivativos negociados no mercado brasileiro, como contratos de futuros de taxa de juros e moedas, e operações de swap com o propósito de fazer hedge das suas carteiras próprias de ativos e passivos e posições estruturadas. Isso permite a otimização do custo global do HSBC Brasil no acesso ao mercado de capitais, a mitigação dos riscos de mercado que surgem do desequilíbrio estrutural de prazos e outros aspectos dos seus ativos e passivos. O tratamento contábil das transações de hedge varia de acordo com a natureza do item objeto de hedge e o tipo de contrato de hedge. Derivativos podem qualificar-se contabilmente como hedge de fluxo de caixa ou hedge de investimento líquido em operações estrangeiras. O HSBC Brasil atualmente possui posições de hedge de fluxo de caixa e hedge de investimento líquido em operações estrangeiras. Essas transações estão descritas a seguir: Valor de referência de derivativos designados como hedge de fluxo de caixa por tipo de contrato Os valores de referência dos contratos em aberto na data do balanço eram conforme abaixo. Tais valores não representam os valores em risco. 2014 Taxa de câmbio Taxa de juros 2013 5.430.202 2.734.686 61.884.975 15.167.041 67.315.177 17.901.727 Hedge de fluxo de caixa A porção efetiva das mudanças no valor justo de derivativos designados que se qualificam como instrumentos de hedge de fluxo de caixa são reconhecidas no resultado abrangente em “Hedge de fluxo de caixa – valor justo ganhos/ (perdas)”. Ganhos ou perdas no valor justo relacionados à porção inefetiva são reconhecidos imediatamente no resultado. Ganhos ou perdas acumulados reconhecidos no resultado abrangente são reclassificados para o resultado nos períodos em que o item objeto de hedge afetar o resultado. Quando um instrumento de hedge expira ou é vendido, ou quando o hedge não mais atende aos critérios para se enquadrar como hedge accounting, ganhos ou perdas acumulados permanecem no resultado abrangente até que a transação seja reconhecida no resultado. Quando uma transação prevista não tem mais expectativa de acontecer, os ganhos ou perdas acumulados, reconhecidos no resultado abrangente, são imediatamente reclassificados para o resultado. Os hedges de fluxo de caixa do HSBC Brasil consistem em instrumentos derivativos negociados no mercado brasileiro, representados por contratos de futuro de taxas de juros e moedas e operações de swap. Tais contratos são utilizados para proteção das exposições de variações dos fluxos de caixa futuros de ativos e passivos não mantidos para negociação, os quais suportam a variação das taxas ou têm expectativa de serem refinanciados ou reinvestidos no futuro. Os valores e o prazo dos fluxos de caixa futuros, que representam tanto os fluxos de principal como de juros, são projetados com base em seus termos contratuais. Os saldos agregados de fluxos de caixa de principal e de juros de todas as carteiras, no decorrer do tempo, formam a base para identificação de ganhos ou perdas nas porções efetivas dos derivativos designados como hedge de fluxo de caixa. Ganhos e perdas são inicialmente reconhecidos diretamente no resultado abrangente – “Hedge de fluxo de caixa”, e são transferidos para o resultado quando os fluxos de caixa previstos afetam o resultado. Em 2014, o montante reclassificado para receita líquida de juros foi uma perda de R$ 24.246 (2013: R$ 149.769). 105 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Valor justo dos derivativos designados como hedge de fluxo de caixa 2014 Taxa de câmbio Taxa de juros 2013 Ativos Passivos Ativos Passivos 27.668 72.998 292.350 905 15.654 29.456 3.053 18.470 43.322 102.454 295.403 19.375 A previsão dos saldos de principal, para os quais fluxos de caixa de juros são esperados, em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, era conforme abaixo: 3 meses ou menos Entre 3 meses e 1 ano Entre 1 ano e 5 anos Mais de 5 anos Em 31 de Dezembro de 20141 21.239.035 20.857.339 14.468.014 51.000 Passivo (46.076.143) (22.532.540) (16.785.115) (3.249.500) Exposição líquida de entrada/(saída) de caixa (24.837.108) (1.675.201) (2.317.101) (3.198.500) Ativo Em 31 de Dezembro de 20131 1.719.397 1.719.397 1.161.082 89.000 Passivo Ativo (16.182.330) (15.213.346) (7.666.375) (200.000) Exposição líquida de entrada/(saída) de caixa (14.462.933) (13.493.949) (6.505.293) (111.000) 1 Os saldos acima consideram a reprecificação da taxa de juros dos itens objetos de hedge. Hedge de investimento líquido em operações estrangeiras Políticas contábeis Hedge de investimento líquido Hedge de investimento líquido em operações no exterior é contabilizado de forma similar aos hedges de fluxo de caixa. O ganho ou perda da porção efetiva do instrumento de hedge é reconhecido no resultado abrangente; o ganho ou perda da porção inefetiva é reconhecido imediatamente no resultado. Ganhos e perdas acumulados registrados no resultado abrangente são transferidos para o resultado quando da venda da operação no exterior. O balanço consolidado do HSBC Bank Brasil é afetado por variações cambiais entre o real e a moeda funcional da agência de Grand Cayman (dólar americano). O hedge de investimento líquido em operações estrangeiras é realizado por meio de contratos futuros de câmbio. Em 31 de Dezembro de 2014, o valor justo de instrumentos financeiros designados como hedge de investimento líquido em operações estrangeiras era um ativo de R$ 45.988 (2013: R$ 13.809 passivo) sendo a soma dos seus respectivos valores de referência R$ 2.190.701 (2013: R$ 1.881.693). Não houve inefetividade reconhecida em “Lucro líquido de negociação” durante o exercício de 2014 oriunda de hedge de investimento líquido em operações estrangeiras (2013: zero). Teste de efetividade do hedge Para que seja contabilizado como hedge, o HSBC Brasil exige que, desde o início e durante todo o seu período de duração, o hedge seja altamente eficaz (efetividade prospectiva) e demonstre eficácia de fato (efetividade retrospectiva) de forma contínua. A documentação de cada operação de hedge define como a eficácia desse é avaliada. O método adotado pelo HSBC Brasil para a avaliação da efetividade do hedge dependerá da sua estratégia de gerenciamento de riscos. 106 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Para a efetividade prospectiva, é esperado que o instrumento de hedge seja altamente eficaz na compensação das mudanças no valor justo ou fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto durante o período para o qual o hedge é designado. Para que a eficácia seja atingida, as variações nos fluxos de caixa devem ser compensadas na faixa de 80% até 125%. As variações inefetivas são reconhecidas no resultado em “Lucro líquido de negociação”. Derivativos que não se qualificam como hedge accounting Todos os ganhos e perdas oriundos das variações no valor justo dos derivativos que não se qualificam para hedge accounting são reconhecidos imediatamente no resultado. Esses ganhos ou perdas são reportados em “Lucro líquido de negociação”, exceto quando os derivativos são gerenciados em conjunto com instrumentos financeiros designados ao valor justo, sendo que, neste caso, os ganhos ou perdas são reconhecidos em “Lucro líquido de instrumentos financeiros designados ao valor justo”. 18 Investimentos financeiros Políticas contábeis 18 Títulos e ações, para os quais haja intenção por parte da Administração de mantê-los em uma base contínua, exceto Investimentos financeiros aqueles designados ao valor justo, são classificados como disponíveis para venda. Investimentos financeiros são reconhecidos na data de negociação, quando o HSBC Brasil celebra contratos com as contrapartes para adquirir tais títulos, e são normalmente baixados quando vendidos ou quando os emissores liquidam suas obrigações. Ativos financeiros disponíveis para venda são inicialmente mensurados ao valor justo acrescidos dos custos de transação. São subsequentemente reavaliados, e as variações são reconhecidas no resultado abrangente em “Valor justo ganhos/(perdas)” até que os ativos sejam vendidos ou apresentem problemas de recuperação (redução ao valor recuperável). Quando os ativos financeiros disponíveis para venda são vendidos, os ganhos ou perdas acumulados, reconhecidos anteriormente no resultado abrangente, são transferidos para o resultado em “Ganhos/(perdas) com investimentos financeiros”. A receita de juros dos títulos disponíveis para venda é reconhecida utilizando-se a taxa efetiva de juros calculada sobre a vida esperada do ativo. Prêmios e/ou descontos resultantes da compra de investimentos financeiros são incluídos no cálculo da taxa efetiva de juros. Os dividendos são reconhecidos no resultado quando o direito de receber o pagamento tiver sido estabelecido. 2014 Que não podem ser oferecidos em garantia ou revendidos pelas contrapartes Que podem ser oferecidos em garantia ou revendidos pelas contrapartes Títulos 20.573.766 19.131.827 122.982 20.696.748 19.131.827 20.680.525 19.110.592 16.223 21.235 20.696.748 19.131.827 Ações Total de investimentos financeiros 2013 19 Ativos transferidos e não baixados HSBC Brasil transfere, no curso normal de seus negócios, ativos financeiros para terceiros. 19 Os ativos financeiros que não se qualificam para baixa são, em sua maioria, títulos e valores mobiliários para Ativos transferidos e não baixados A tabela a seguir demonstra os valores contábeis dos ativos terceiros como garantia de operações compromissadas. financeiros que não se qualificam para baixa, e suas associações com passivos financeiros. 107 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Ativos financeiros que não se qualificam para baixa e passivos financeiros associados 2014 Operações compromissadas Aluguel de ações1 1 2013 Valor contábil dos ativos transferidos Valor contábil dos passivos associados Valor contábil dos ativos transferidos Valor contábil dos passivos associados 122.982 135.184 - - 1.275.541 - 513.549 - Refere-se a ações doadas em operações de empréstimo de ações onde o HSBC Brasil recebe uma comissão sobre a operação e não tem obrigação associada. 20 Saldos com o BACEN 2014 20 Depósitos Saldos com o BACEN no Bacen 11.165.260 2013 10.182.451 Depósitos no BACEN compreendem as reservas compulsórias, as quais não estão disponíveis para uso do HSBC Brasil em suas operações diárias e estão registradas em “Empréstimos e adiantamentos a bancos”. 21 Investimentos em associada e joint venture Políticas contábeis Investimentos no qual o HSBC, junto com uma ou mais partes, na qual o controle é comum e em que há um acordo de geração de atividades econômicas conjuntas são classificadas como joint ventures. O HSBC classifica as entidades cujo controle seja significativo como sendo associadas. Investimentos em associadas e os investimentos em joint ventures são reconhecidos através do método de equivalência patrimonial. Nesse método, tais investimentos são inicialmente reconhecidos pelo custo, incluindo o goodwill atribuível, e são ajustados subsequentemente pelas variações da participação do HSBC Brasil no patrimônio líquido da associada ou das joint ventures. 21 Os investimentos em associadas e os investimentos em joint ventures são testados para o reconhecimento de uma eventual perda por redução doassociada valor recuperável caso apresentem indicativos para tal perda. Investimentos em e joint venture Associada Em Dezembro de 2013, a HSBC Seguros (Brasil) S.A, subsidiária controlada diretamente pelo HSBC Bank Brasil, adquiriu participação societária na HSBC Vida e Previdência no valor de R$ 95.000. Em 2014 houve um incremento de capital social na HSBC Vida e Previdência de R$ 7.876 (equivalente a 33,27% da participação detida) com a utilização de reserva de lucros. A HSBC Vida e Previdência (Brasil) S.A. é uma entidade autorizada a operar em seguros do ramo vida, inclusive acidentes pessoais, em qualquer uma de suas modalidades ou formas, bem como instituir e operar com planos de previdência complementar aberta, concedendo benefícios de caráter previdenciário na forma de renda continuada ou pagamento único em qualquer de suas modalidades ou formas. A HSBC Vida e Previdência integra o grupo HSBC no Brasil e tem como principais acionistas a HSBC Participações e Investimentos LTDA com 66,73% (2013: 66,73%) e o HSBC Seguros (Brasil) S.A com 33,27% (2013: 33,27%). A entidade possui R$ 13.449.530 (2013: R$ 12.253.128) de ativos, R$ 13.075.037 (2013: 11.862.951) de passivos, R$ 94.261 (2013: 60.867) de lucro líquido após os impostos e R$ 3.275.944 (2013: 2.529.307) de receitas operacionais no ano de 2014. Joint Venture Em Janeiro de 2014, o HSBC Bank Brasil S.A. adquiriu quotas do Fundo de Investimento – FIP EGESA (“EGESA”) 108 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) no valor de R$ 24.771 (25%). Em 31 de Dezembro de 2014 o FIP possuía R$ 79.955 de ativos, R$ 22 de passivos e R$ 79.933 de patrimônio líquido, registrando no ano de 2014 um prejuízo após os impostos de R$ 10.414. O EGESA é uma joint venture cujo objetivo é a gestão e conclusão do projeto de imóveis nomeados Parques do Vale, sendo este um projeto de residências localizado na cidade de Ipatinga. Associadas e joint venture Para o ano findo em 31 de Dezembro de 2014, o resultado de equivalência patrimonial sobre o investimento em associadas e joint venture foi de R$ 30.967 (2013: R$ 0), incluso em “Lucro em participações em associadas e joint venture” na Demonstração consolidada do resultado. 2014 Em 1 de Janeiro 95.000 - Adições 24.771 95.000 Participação nos resultados 30.967 - 7.876 - Aumento de capital¹ Outros movimentos Em 31 de Dezembro 1 2013 (9.644) - 148.970 95.000 Refere-se a reversão de dividendos no HSBC Vida e Previdência (Brasil) S.A. do exercício de 2013 para aumento de capital no valor total de R$ 23.673 (R$ 7.876 equivalente a 33,27%)... 22 Ativos intangíveis Políticas contábeis Ativos intangíveis incluem: (i) listas de clientes e contratos de exclusividade e (ii) softwares. Os ativos intangíveis estão sujeitos ao teste de redução ao valor recuperável, sempre que mudanças nas circunstâncias ou eventos possam indicar que o valor contábil não pode ser recuperado: 22 Ativos intangíveis •• ativos intangíveis que não estão prontos para uso são testados anualmente. O teste pode ocorrer em qualquer momento durante o ano, contanto que seja realizado sempre no mesmo período. Ativos intangíveis reconhecidos no período corrente são testados antes do final do exercício. •• ativos intangíveis que possuem vida útil definida são apresentados pelo custo menos amortizações e perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, e são amortizados durante a vida útil estimada. Vida útil estimada é a menor entre o prazo legalmente estabelecido e a expectativa de vida útil. Ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados geralmente de forma linear, conforme prazos abaixo: 99 lista de clientes e contratos de exclusividade: geralmente em cinco anos ou períodos superiores ou inferiores a este sempre que haja prazo contratual definido. 99 softwares: cinco anos. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: Redução ao valor recuperável de ativos intangíveis O teste de redução ao valor recuperável de intangíveis é realizado para um contrato de exclusividade com lojistas, contratos de folha de pagamento e software. Tanto o contrato de exclusividade com lojistas e os contratos de folha de pagamento são testados ao nível de ativo individual enquanto que o software é testado ao nível de unidade geradora de caixa (‘UGC’). Isso decorre do fato de que software não gera entradas de fluxo de caixa que são em sua maioria independentes de outros ativos e portanto é agrupado para fins do teste em global businesses, os quais são considerados pelo HSBC Bank Brasil como as unidades geradoras de caixa. A avaliação de recuperabilidade dos intangíveis reflete a melhor estimativa da Administração com relação aos fluxos de caixa futuros do ativo individual (ou UGCs) e as taxas utilizadas para descontar esses fluxos de caixa, sendo que ambos estão sujeitos a fatores de incerteza, tais como: 109 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) •• os fluxos de caixa futuros de ativos individuais (ou UGCs) são sensíveis aos fluxos de caixa projetados para os períodos nos quais projeções detalhadas estão disponíveis e também às premissas com relação ao padrão de longo prazo de fluxos de caixa posteriores que são considerados sustentáveis. Projeções são comparadas ao desempenho real e a dados econômicos verificáveis, mas elas necessariamente refletem a visão da Administração sobre expectativas futuras de negócios na data de sua avaliação; e •• as taxas utilizadas para descontar fluxos de caixa futuros esperados são baseadas no custo de capital atribuído a cada UGC individual (para o contrato de exclusividade com lojistas e os contratos de folha de pagamento foi atribuído o custo de capital do RBWM) e as taxas podem ter um efeito significativo na sua valorização. O percentual do custo de capital geralmente é derivado de um modelo de Capital Asset Pricing, o qual incorpora inputs que refletem um número de variáveis econômicas e financeiras, incluindo a taxa de juros livre de risco e um prêmio de risco do negócio sendo avaliado. Essas variáveis estão sujeitas a flutuações em taxas externas de mercado e condições econômicas fora de nosso controle e são consequentemente sujeitas a incertezas e requerem o exercício de julgamento significativo. Uma queda nos fluxos de caixa esperados de um ativo individual ou UGC e/ou um aumento na sua taxa de desconto reduz o valor recuperável estimado dos ativos individuais ou UGC. Se esse valor for menor que o valor contábil do ativo individual ou UGC, uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida no resultado do período. Durante 2014, uma perda por redução ao valor recuperável foi identificada para o contrato de exclusividade com lojistas no montante de R$ 105.000 (2013: zero), o qual resulta de uma expectativa de rentabilidade futura menor que a esperada originalmente conforme corroborado pelo desempenho histórico da parceria. Perdas por redução ao valor recuperável também foram reconhecidas para 2014 para os contratos de folha de pagamento no montante de R$ 3.000 (2013: R$ zero). O valor recuperável do contrato de exclusividade com lojistas é apurado através da metodologia do valor em uso, sendo que a taxa de desconto, após os impostos, utilizada no teste realizado no final de 2014 foi de 11.36%. A movimentação dos ativos intangíveis ocorreu da seguinte forma: 110 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS Softwares desenvolvidos pelo HSBC Softwares adquiridos de terceiros (em milhares de reais) Lista de clientes e contratos de exclusividade Total Custo 1.204.545 268.836 Adições 113.777 39.703 29.412 182.892 Baixas (58.950) - (105.057) (164.007) Em 1 de Janeiro de 2014 1.264.148 2.737.529 10 1.156 - 1.166 1.259.382 309.695 1.188.503 2.757.580 Em 1 de Janeiro de 2014 (505.207) (214.873) (536.501) (1.256.581) Amortização do ano¹ (152.076) (26.017) (146.305) (324.398) (11.628) - (110.672) (122.300) 58.950 - 105.057 164.007 Outros Em 31 de Dezembro de 2014 Amortização acumulada Ajuste ao valor recuperável² Baixas Outros Em 31 de Dezembro de 2014 Valor contábil líquido em 31 de Dezembro de 2014 (5) (1.152) - (1.157) (609.966) (242.042) (688.421) (1.540.429) 649.416 67.653 500.082 1.217.151 1.052.744 247.460 1.283.219 2.583.423 165.055 30.999 63.670 259.724 Custo Em 1 de Janeiro de 2013 Adições (13.254) (9.623) (82.741) (105.618) 1.204.545 268.836 1.264.148 2.737.529 Em 1 de Janeiro de 2013 (389.922) (200.591) (471.185) (1.061.698) Amortização do ano¹ (123.693) (23.905) (145.422) (293.020) Baixas Em 31 de Dezembro de 2013 Amortização acumulada Ajuste ao valor recuperável² (4.846) - (2.635) (7.481) Baixas 13.254 9.623 82.741 105.618 (505.207) (214.873) (536.501) (1.256.581) 699.338 53.963 727.647 1.480.948 Em 31 de Dezembro de 2013 Valor contábil líquido em 31 de Dezembro de 2013 1 A amortização é reconhecida no resultado em “Amortização e despesa com redução ao valor recuperável de ativos intangíveis”. 2 As baixas e o ajuste ao valor recuperável são reconhecidos no resultado como “Amortização e despesa como redução ao valor recuperável de ativos intangíveis”. 23 Ativo imobilizado Políticas contábeis Os terrenos e edificações são contabilizados ao custo histórico ou custo atribuído na data de adoção do IFRS, menos perdas por redução ao valor recuperável e a depreciação calculada no decorrer de suas vidas úteis estimadas 23 Ativo imobilizado conforme segue: •• terrenos não são depreciados. •• edificações são depreciadas pelo maior dentre 2% ao ano, em uma base linear, ou o prazo remanescente de vida útil. Instalações, móveis e equipamentos (incluído equipamentos para arrendamento operacional onde o HSBC Brasil é 111 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) o arrendador) são contabilizados ao custo histórico menos perdas por redução ao valor recuperável e a depreciação calculada linearmente pelo prazo de vida útil, o qual pode variar entre 5 e 20 anos. Os bens arrendados seguem a mesma política de depreciação aplicável aos bens próprios, quando o contrato é classificado como arrendamento financeiro. O ativo imobilizado é revisado para redução ao valor recuperável sempre que houver evento ou mudança nas circunstâncias que indicam que o valor contábil não possa ser recuperável. A movimentação do ativo imobilizado ocorreu da seguinte forma: Terrenos e edificações Instalações, móveis e equpamentos de uso Total Custo Em 1 de Janeiro de 2014 174.274 1.904.320 2.078.594 19.645 147.729 167.374 Alienações (14.837) (32.081) (46.918) Outros¹ 505.009 37.936 542.945 Em 31 de Dezembro de 2014 684.091 2.057.904 2.741.995 (19.571) (1.243.647) (1.263.218) (5.286) (207.657) (212.943) 3.530 29.234 32.764 Adições Depreciação acumulada e redução ao valor recuperável Em 1 de Janeiro de 2014 Depreciação do ano Alienações Outros¹ (26.780) (19.119) (45.899) Em 31 de Dezembro de 2014 (48.107) (1.441.189) (1.489.296) Valor contábil em 31 de Dezembro de 2014 635.984 616.715 1.252.699 175.725 1.887.560 2.063.285 Custo Em 1 de Janeiro de 2013 Adições Alienações Em 31 de Dezembro de 2013 368 70.320 70.688 (1.819) (53.560) (55.379) 174.274 1.904.320 2.078.594 (19.143) (1.094.755) (1.113.898) (1.709) (180.063) (181.772) Depreciação acumulada e redução ao valor recuperável Em 1 de Janeiro de 2013 Depreciação do ano Alienações 1.281 31.171 32.452 Em 31 de Dezembro de 2013 (19.571) (1.243.647) (1.263.218) Valor contábil em 31 de Dezembro de 2013 154.703 660.673 815.376 ¹Refere-se a incorporação do Fundo Property e Losango, conforme nota 43. Em 31 de Dezembro de 2014, o HSBC Brasil possuía R$ 31.472 (2013: R$ 50.681) em compromissos contratuais para aquisição de ativo imobilizado. 24 Investimentos em subsidiárias Políticas contábeis 24 Investimentos em subsidiárias O HSBC Brasil classifica os investimentos sobre os quais detém o controle como subsidiárias. Investimentos sobre os quais o HSBC Brasil exerça influência significativa, e que não sejam classificados como subsidiárias ou joint ventures, são classificados como associadas. 112 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) O consolidado do HSBC Bank Brasil inclui suas subsidiárias, fundos de investimentos e entidades estruturadas, a seguir relacionados e a agência no exterior, localizada em Grand Cayman, as quais prepararam suas demonstrações financeiras na mesma data e observando as mesmas práticas contábeis do HSBC Bank Brasil: i) Subsidiárias controladas diretamente pelo HSBC Bank Brasil: HSBC (Brasil) Administradora de Consórcio Ltda. Banco Losango S.A. – Banco Múltiplo¹ HSBC Assistência Previdenciária HSBC Gestão de Recursos Ltda. HSBC Seguros (Brasil) S.A. HSBC Leasing Arrendamento Mercantil (Brasil) S.A. Credival - Participações, Administração e Assessoria Ltda. Fundo Property HSBC Administração de Serviços para Fundos de Pensão (Brasil) Ltda. HSBC Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 1 A denominação social anterior era HSBC Finance (Brasil) S.A. – Banco Múltiplo, conforme deliberado na Assembleia geral extraordinária realizada em 31/12/2014, em fase de homologação pelo Banco Central do Brasil. ii) Subsidiárias controladas indiretamente pelo HSBC Bank Brasil: HSBC Empresa de Capitalização (Brasil) S.A. HSBC Capitalização (Brasil) S.A. iii) Fundos de investimento exclusivos abaixo relacionados, os quais são destinados à cobertura das operações de seguros, capitalização e tesouraria. Fundo Investidor(a) HSBC Fundo de Investimento Renda Fixa Fincap HSBC Empresa de Capitalização HSBC Fundo de Investimento Renda Fixa Capitalização HSBC Capitalização Brasil HSBC Fundo de Investimento Renda Fixa Seguradora HSBC Seguros Brasil HSBC Fundo de Investimento Renda Fixa Core HSBC Seguros Brasil HSBC Fundo de investimento renda Fixa Liti HSBC Seguros Brasil HSBC Fundo de Investimento Referenciado DI GJ HSBC Bank Brasil Fundo de Investimento Multimercado Investimento no Exterior Tellus HSBC Bank Brasil Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado Sirius HSBC Bank Brasil Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado Investimento no Exterior Orion HSBC Bank Brasil HSBC Procyon Fund Ltd. HSBC Bank Brasil iv) O HSBC Brasil estabeleceu a seguinte entidade estruturada no curso normal de seus negócios para viabilizar a captação de recursos de longo prazo com lastro em recebíveis. A formação dessa entidade destinou-se à realização de objetivos específicos e bem definidos. Objetivo da entidade estruturada HSBC Brazil DPR Finance (Nº1) Limited Emissão de notas de securitização por meio da alienação de direitos, títulos e interesses em direitos de pagamentos diversificados (DPR) do HSBC Bank Brasil. v) HSBC Solidariedade, que é uma entidade sem fins lucrativos, não controlada por uma entidade específica, sendo sua gestão realizada por seus associados. 113 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 25 Despesas antecipadas e outros valores a receber 2014 358.595 215.144 3.595.393 3.498.326 3.953.988 3.713.470 2014 2013 Depósitos judiciais 2.368.507 1.920.354 Valores a receber de empresas HSBC Despesas antecipadas 25 2013 Juros apropriados a receber Despesas antecipadas e outros valores a receber 26 Outros ativos 1.698.720 1.786.366 Endossos e aceites 189.380 366.196 Tarifas a receber 175.788 143.679 28.072 62.077 59.600 17.221 Despesas de comercialização diferidas 26 Impostos Outros ativos a compensar Valores a receber de segurados 80.246 51.469 Ativos mantidos para venda 18.130 19.273 Participação de ressegurador nos passivos de contratos de seguros Outros 19.138 5.292 400.536 341.196 5.038.117 4.713.123 Políticas contábeis Associada Os ativos e passivos a serem vendidos em grupo ou ativos em desuso são classificados para ativos mantidos para a venda quando os valores contábeis serão recuperados pela venda e não pelo seu uso normal. Os ativos mantidos para venda são mensurados pelo menor entre o valor contábil e o valor justo dos mesmos, descontados os respectivos custos de venda. Imediatamente após a classificação de ativos mantidos para venda, o valor contábil dos mesmos deve ser avaliado em concordância com as normas IFRS aplicáveis aos mesmos. Nas avaliações subsequentes para um grupo de ativos/passivos, o valor justo menos os custos para a venda devem ser aplicativos individualmente para todos os ativos / passivos pertencente ao grupo a ser vendido, em concordância com as normas IFRS aplicáveis aos mesmos. Os ativos classificados como mantidos para venda são originados a partir da retomada de bens que foram oferecidos em garantia por clientes. Esses ativos são geralmente vendidos dentro do prazo de 12 meses a partir da data de retomada. Nenhum ganho ou perda foi reconhecido na reclassificação desses ativos para mantidos para venda. Ativos mantidos para venda – bens não de uso próprio: 2014 Veículos Propriedades residenciais e comerciais Outros 114 2013 2.731 1.691 15.291 17.474 108 108 18.130 19.273 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 27 Passivos financeiros mantidos para negociação Políticas contábeis 27 Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos ou incorridos o propósito de venda ou recompra curto prazo, ou quando formam parte de uma carteira de principalmente Passivos com financeiros mantidos para no negociação instrumentos financeiros gerenciados em conjunto e para os quais haja evidência de um padrão recente de obtenção de lucros no curto prazo. Esses passivos financeiros são reconhecidos na data da negociação, quando o HSBC Brasil celebra um acordo contratual com as contrapartes, e normalmente são baixados quando extintos. A mensuração inicial é ao valor justo, com mudanças subsequentes no valor justo, e juros pagos reconhecidas no resultado em “Lucro líquido de negociação”. 2014 2013 Depósitos de bancos 102.388 76.376 Depósitos de clientes 20.705 51.578 Posição vendida de valores mobiliários 1.712.070 2.574.682 1.835.163 2.702.636 28 Instrumentos de dívida emitidos Políticas contábeis 28 Passivos financeiros são reconhecidos quando o HSBC Brasil celebra contratos com outras partes, geralmente na data da negociação, e são inicialmente mensurados ao valor justo, que normalmente é o valor recebido, líquido dos custos incorridos na transação. Mensurações subsequentes de passivos financeiros, exceto aqueles mensurados ao valor justo e garantias financeiras, são feitas ao custo amortizado, utilizando-se o método da taxa efetiva de juros amortizando a diferença entre os montantes recebidos, líquidos dos custos de transação incorridos e diretamente atribuíveis, e o valor do resgate ao longo da vida esperada do instrumento. Instrumentos de dívida emitidos 2014 Títulos e notas de médio prazo Outros instrumentos de dívidas emitidos 2013 1.458.703 1.379.431 27.810.994 23.297.308 29.269.697 24.676.739 2014 2013 1.326.599 1.181.050 Taxa pré-fixada Notas de médio prazo - vencimento até 2016 Certificados de depósito (emitidos em dólar) - vencimento até 2025 437.101 577.834 1.763.700 1.758.884 27.366.580 21.249.370 7.313 1.472.249 Taxa pós-fixada Letras financeiras - vencimento até 2019 Letras de crédito do agronegócio - vencimentos até 2015 Notas programa MT100 - vencimento até 2016 132.104 196.236 27.505.997 22.917.855 29.269.697 24.676.739 115 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 29 Outros passivos 2014 29 2013 Transações com partes relacionadas (nota 42) 6.382.361 4.982.888 Valores a pagar para companhias emissoras de cartão de crédito 2.431.981 2.567.144 539.947 275.522 Impostos e contribuições fiscais e previdenciárias 200.414 235.207 Endossos e aceites 189.380 366.196 36.253 84.039 Valores a repassar a lojistas Outros passivos Compromissos de arrendamento mercantil financeiro (nota 40) Benefícios a repassar ao INSS 129.237 98.381 Pagamentos baseado em ações 83.987 86.474 Impostos e contribuições sobre salários 34.156 46.252 Dividendos a pagar 14.237 5.153 452 1.553 Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros Outros 824.948 657.999 10.867.353 9.406.808 30 Provisões e receitas antecipadas Receitas antecipadas Juros apropriados a pagar 30 Provisões e receitas antecipadas 2014 2013 1.213.882 1.031.357 8.438.131 7.209.824 9.652.013 8.241.181 31 Passivos de seguros Políticas contábeis Passivos de seguros O HSBC Brasil emite contratos a clientes contendo riscos de seguro, riscos financeiros ou uma combinação de ambos. Um contrato no qual o HSBC aceita risco de seguro significativo de outra parte ao concordar em indenizá-la na ocorrência de um evento futuro incerto, é um contrato de seguro. Um contrato de seguro pode também transferir risco financeiro, mas é contabilizado como um contrato de seguro se o risco de seguro for significativo. Provisões Técnicas As provisões técnicas de seguros são constituídas de acordo com a regulamentação local do Conselho Nacional de Seguros Privados e da Superintendência de Seguros Privados – Susep, conforme permitido na adoção inicial do IFRS 4 e com base em notas técnicas atuariais. Dessa forma, os passivos de seguros englobam as seguintes provisões técnicas: 31 Passivos de seguros •• Provisão de prêmios não ganhos: constituída pela parcela do prêmio de seguro correspondente ao período de risco ainda não decorrido. No período entre a emissão e o início de vigência do risco, o cálculo da provisão é efetuado considerando o período de vigência a decorrer igual ao prazo de vigência do risco, e após a emissão e o início de vigência do riso, a provisão é calculada “pro-rata” dia. •• Provisão de sinistros a liquidar: constituída com base em estimativas de indenizações, para os eventos ocorridos e devidamente notificados pelos segurados e/ou beneficiários até a data do balanço. Inclui ações judiciais relacionadas a sinistros, as quais são constituídas a partir da análise de consultores jurídicos para avaliação dos riscos em relação à importância segurada. Contempla também os ajustes de IBNER (Sinistros Ocorridos e não Suficientemente Avisados) para o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até a sua liquidação final. 116 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) •• Provisão para sinistros ocorridos mas não avisados (IBNR): constituída para cobertura dos valores esperados a liquidar relativos a sinistros ocorridos e não avisados até a data base do cálculo. É calculada conforme metodologia descrita em nota técnica atuarial, utilizando como modelo matemático os triângulos de “run-off” considerando um período de mais de 10 anos de experiência com as provisões de sinistros a liquidar e pagamentos. •• Provisão complementar de cobertura (PCC): calculada de acordo com critérios atuariais, considerando-se as características dos negócios da Sociedade. Os resultados apurados no teste de adequação de passivos não indicaram a necessidade de sua constituição. •• Provisão de Despesas Relacionadas (PDR): calculada de forma a refletir a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros em conformidade com a Circular SUSEP 462/13 Teste de Adequação de Passivo O teste de adequação de passivos (‘TAP’) é conduzido para as provisões técnicas para assegurar que o seu valor contábil é suficiente em relação às estimativas atuais dos fluxos de caixa futuros. O HSBC segue o modelo de TAP requerido pelo regulador local. Conforme estabelecido pela Superintendência de Seguros Privados-SUSEP – Circular nº 457 de 14 de Dezembro de 2012 na elaboração de suas demonstrações financeiras a seguradora deverá realizar o “Teste de Adequação de Passivos”, utilizando métodos atuariais e estatísticos com base em considerações realistas confrontando o valor contabilizado de suas Provisões Técnicas com a estimativa do fluxo de caixa projetado. Na elaboração do estudo, são consideradas todas as exigências da regulamentação vigente para a realização do referido teste de adequação. As premissas utilizadas consideram: i. Consolidação de grupos de riscos sujeitos a eventos similares; ii. Obtenção da relevante estrutura a termo da taxa de juros de riscos através da informação disponibilizada pela SUSEP para este fim; iii.Projeção dos fluxos de caixa das entradas e saídas dos recursos; iv.Para a projeção dos fluxos de caixa dos produtos que envolvem riscos de Seguros, os fluxos de caixa foram projetados com base nos conhecidos triângulos de “run-off”, com periodicidade mensal ou trimestral dependendo da característica de cada produto para apurar o fluxo dos sinistros já ocorridos. Para o fluxo de sinistros futuros, os mesmos foram projetados com base em estudos de sinistralidade media da carteira. 117 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Participações de resseguradoras Bruto Líquido Em 31 de dezembro de 2014 Provisão de sinistros a liquidar 134.061 - 134.061 Sinistros ocorridos e não avisados 109.429 - 109.429 32.908 - 32.908 134.487 - 134.487 63.568 - 63.568 (9.744) Sinistros ocorridos e não suficientemente avisados Provisão de prêmios não ganhos Provisão de despesas relacionadas - (9.744) 8.787 - 8.787 483.240 (9.744) 473.496 Provisão de sinistros a liquidar 146.627 - 146.627 Sinistros ocorridos e não avisados 156.728 - 156.728 Provisão de prêmios não ganhos 177.089 - 177.089 23.420 - 23.420 Resseguro Outras provisões técnicas Total Em 31 de dezembro de 2013 Provisão de despesas relacionadas Resseguro - (5.292) (5.292) 7.714 - 7.714 511.578 (5.292) 506.286 Outras provisões técnicas Total Provisões técnicas e despesas de comercialização diferidas - seguros e resseguros Provisões técnicas 2014 Incêndio¹ Automóvel¹ Despesas de comercialização² 2014 2013 2013 4 4 - - 1.196 735 - - R.C.F. veiculos¹ 5.637 4.687 - - Vida Individual 39.278 25.227 197 60 Vida em grupo 189.241 205.117 17.212 27.591 92.809 79.219 3.914 3.618 100.715 121.534 14.424 18.831 22.687 44.933 9.240 11.550 Acidentes pessoais Prestamista Desemprego/perda de renda Outros 31.673 30.122 361 427 Total 483.240 511.578 45.348 62.077 1 Refere-se a sinistros em discussão judicial. 2 Apresentadas em “Outros ativos” no balanço patrimonial. As despesas de comercialização diferidas são constituídas pelas parcelas de custos despendidos na obtenção de contratos de seguros de riscos a decorrer, correspondentes ao período de risco ainda não decorrido, as quais são amortizadas pela vigência dos riscos, e pelas despesas com agenciamento de contratos de seguros, as quais são amortizadas em períodos de 6 a 120 meses. 118 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Movimentação Provisão Técnica Ramo de atuação Em 31 de Dezembro 2013 Pagamento Em 31 de Dezembro 2014 Reversão 4 5 - (5) 4 735 793 (1) (331) 1.196 Incêndio Automóvel Constituição R.C.F. veículos 4.687 2.838 (728) (1.160) 5.637 Vida Individual 25.227 303.322 (55.340) (233.931) 39.278 Vida em grupo 205.117 422.252 (106.043) (332.085) 189.241 79.219 379.073 (43.355) (322.128) 92.809 121.534 243.125 (25.900) (238.044) 100.715 44.933 51.256 (13.684) (59.818) 22.687 Acidentes pessoais Prestamista Desemprego/Perda de renda Outros 30.122 38.132 (3.318) (33.263) 31.673 Total 511.578 1.440.796 (248.369) (1.220.765) 483.240 Em 31 de Dezembro 2012 Incêndio Automóvel Constituição 4 Pagamento - Em 31 de Dezembro 2013 Reversão - - 4 741 47 (38) (15) 735 3.892 3.206 (797) (1.614) 4.687 Vida Individual 11.671 174.765 (18.180) (143.029) 25.227 Vida em grupo 183.896 564.934 (118.176) (425.537) 205.117 R.C.F. veículos Acidentes pessoais Prestamista Desemprego/Perda de renda 67.107 337.052 (38.693) (286.247) 79.219 139.032 274.304 (25.339) (266.463) 121.534 50.283 69.961 (11.581) (63.730) 44.933 Outros 28.041 40.891 (3.889) (34.921) 30.122 Total 484.667 1.465.160 (216.693) (1.221.556) 511.578 2014 2013 Despesas de comercialização diferidas Saldo em 1º de janeiro 62.077 64.929 Constituição do custo de aquisição 67.339 41.836 (84.068) (44.688) 45.348 62.077 Apropriação de despesa incorridas no exercício Saldo em 31 de dezembro 119 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 32 Provisões Políticas contábeis 32 Provisões são reconhecidas quando for provável que uma saída de benefícios econômicos seja requerida para liquidar uma obrigação legal ou presumida, que tenha surgido como resultado de acontecimentos passados, e para a Provisões qual uma estimativa confiável do montante da obrigação possa ser calculada. Passivos contingentes são obrigações possíveis que decorrem de eventos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente dentro do controle do HSBC Brasil. São também considerados passivos contingentes as obrigações presentes decorrentes de eventos passados, mas não reconhecidas em função de não ser provável que um fluxo de saída seja exigido para liquidar tais obrigações, ou porque o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. Passivos contingentes não são reconhecidos, porém são divulgados a menos que a probabilidade do fluxo de saída de recursos seja remota. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: Provisões Provisões são passivos de prazo ou valor incertos, e são reconhecidas quando existe uma obrigação presente como resultado de acontecimentos passados, a saída de benefício econômico é provável e podem ser estimadas com confiança. Julgamento é exercido para determinar se uma obrigação existe e para estimar a probabilidade, prazo e valor de qualquer fluxo de saída de recursos. Provisões para procedimentos legais normalmente requerem um grau maior de julgamento do que outros tipos de provisões. Quando os casos estão em um estágio inicial, julgamentos para fins contábeis podem se tornar difíceis por conta do alto grau de incerteza associado na determinação da existência de uma obrigação presente como resultado de acontecimentos passados, na estimativa da probabilidade dos fluxos de saída de recursos e nas estimativas de valor dos fluxos de saídas de recursos que podem ocorrer. Com o progresso das ações através dos vários estágios legais, a Administração, juntamente com advogados especializados, avalia de forma contínua o reconhecimento das provisões e respectivos valores estimados, revisando julgamentos e estimativas prévias quando aplicável. Em estágios mais avançados, é normalmente possível fazer julgamentos e estimativas acerca de um grupo mais definido de resultados possíveis, contudo tais julgamentos podem ser muito difíceis e o valor de cada provisão pode ser muito sensível às premissas sendo usadas. Pode existir uma grande quantidade de resultados possíveis para qualquer ação em curso. Como resultado, é normalmente não praticável quantificar um grupo de possíveis resultados para ações individuais. Também não é praticável quantificar uma gama de resultados possíveis de forma agregada para esses tipos de provisões por causa da natureza e circunstancias diversas das ações e a grande quantidade de incertezas envolvidas. Provisões para remediação cliente também exigem níveis significativos de estimativa e julgamento. Os valores das provisões constituídas dependem de uma série de diferentes hipóteses, por exemplo, o volume de reclamações recebidas, o período previsto de volumes de reclamações recebidas, a taxa de redução do volume de reclamação, a população identificada sistemicamente com problemas de vendas e do número de políticas por reclamação de cliente. O HSBC Brasil e suas controladas são parte em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões cíveis, trabalhistas, fiscais e outros assuntos. Composição das provisões As provisões para contingências cíveis, trabalhistas e fiscais são constituídas a partir de seus valores médios ou da avaliação individual dos riscos, apurados por consultores jurídicos internos e externos, sendo representadas principalmente por: •• Contingências cíveis: ações de cobrança de danos materiais e morais, tais como impactos de planos econômicos, registro de informações em cadastros de restritivos e outros. O Banco também é parte em ações civis públicas. Nestes casos, a constituição da provisão é feita somente após o trânsito em julgado destas ações, tendo como base a análise individual de cada liquidação e considerando a avaliação de êxito de cada caso e jurisprudência. Planos econômicos foram introduzidos na metade da década de 1980 e início de 1990 pelo governo brasileiro para reduzir uma crescente inflação. Alegando que a implementação de certos planos impactou adversamente titulares de contas poupança, milhares destes titulares iniciaram ações judiciais contra instituições financeiras 120 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) no Brasil, inclusive o Banco HSBC Brasil S.A. A alegação, especificamente, é no sentido de que os saldos das contas poupanças foram ajustados por um indexador de correção diferente do contratado, ocasionando perda na remuneração esperada. Alguns desses casos chegaram ao Supremo Tribunal Federal, que suspendeu todos os casos pendentes perante tribunais inferiores até o julgamento final sobre a constitucionalidade que afetará todos os casos em trâmite nas instâncias inferiores. O resultado do julgamento final do Supremo Tribunal Federeal criará um precedente aplicável para todos os casos pendentes nos tribunais inferiores. Adicionalmente, estão sob análise no Superior Tribunal de Justiça outros temas relacionados a essa discussão, entre eles a forma de aplicação de juros moratórios e remuneratórios no cálculo das perdas. Há um alto grau de incerteza com relação (i) aos termos das decisões do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça; (ii) ao tempo até a resolução final e (iii) ao montante que o HSBC Brasil pode ser passível de ressarcir no caso de um julgamento desfavorável. Tal montante pode variar entre um valor relativamente imaterial até um valor de R$ 2.1 bilhões, embora algo próximo a este patamar superior seja considerado improvável. •• Contingências trabalhistas: processos específicos de ex-colaboradores, considerando os riscos estimados como prováveis, sem ações judiciais efetivas, requerendo pagamento de horas extras, equiparação salarial, complemento de aposentadoria e outros. •• Contingências fiscais: processos judiciais e administrativos envolvendo tributos federais, estaduais e municipais. As provisões para contingências estão compostas por: 2014 2013 Cíveis 418.374 311.740 Trabalhistas 598.539 450.590 Fiscais 510.111 492.017 Garantias financeiras prestadas 214.072 - Outras Total 158.603 118.356 1.899.699 1.372.703 121 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Custos de reestruturação Passivos contingentes e compromissos contratuais Procedimentos legais Remediação de clientes 4.774 12.982 1.048.934 203.911 Provisões adicionais/aumento de provisão¹ 113.759 214.744 693.928 Utilização (45.366) (132) (475.377) (3.861) (672) (207.214) - 1.749 91.027 Em 1 de Janeiro de 2014 Valores revertidos Compensação de descontos¹ Diferenças cambiais, mudanças em taxas de desconto e outras movimentações² Outras provisões Total 102.102 1.372.703 99.244 18.398 1.140.073 (22.018) (4.109) (547.002) (56.715) (16.953) (285.415) 23.108 2.456 118.340 - - 116.603 - (15.603) 101.000 Em 31 de Dezembro de 2014 69.306 228.671 1.267.901 247.530 86.291 1.899.699 Em 1 de Janeiro de 2013 17.239 17.636 922.563 262.571 70.931 1.290.940 Provisões adicionais/aumento de provisão¹ Utilização Valores revertidos Compensação de descontos¹ 3.788 - 488.034 215.552 45.897 753.271 (17.077) - (256.591) (115.667) (3.753) (393.088) (5.864) - (269.955) (84.357) (15.593) (375.769) 71.297 14.199 11.675 98.044 - 873 Diferenças cambiais, mudanças em taxas de desconto e outras movimentações 6.688 (5.527) 93.586 (88.387) (7.055) (695) Em 31 de Dezembro de 2013 4.774 12.982 1.048.934 203.911 102.102 1.372.703 1 Este montante é composto por R$ 348.918 de provisão para contingências trabalhistas (2013: R$ 383.528), registrada em “remuneração e benefícios a empregados - remuneração”, R$ 91.027 (2013: R$ 98.044) referentes à atualização monetária das provisões registradas em “Despesa de juros”, provisões no montante de R$ 301.463 (2013: R$ 369.743) registrados em “Despesas gerais e administrativas” e outras provisões no montate de R$ 113.250 (2013: 63.856). 2 Deste montante, R$ 91.000 referem-se a transferências de provisões de ações trabalhistas (R$ 74.000) e ações cíveis (R$ 17.000) decorrente da incorporação do Banco Losango, conforme nota 43. 122 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Passivos contingentes Estimativas e julgamentos contábeis críticos: Provisões Passivos contingentes, que incluem certas garantias e cartas de crédito emitidas como garantias das respectivas operações de crédito e também de passivos contingentes relacionados com processos legais ou problemas regulatórios, são obrigações possíveis que decorrem de eventos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente dentro do controle do HSBC Brasil. São também considerados passivos contingentes as obrigações presentes decorrentes de eventos passados, mas não reconhecidas em função de não ser provável que um fluxo de saída seja exigido para liquidar tais obrigações, ou porque o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. Passivos contingentes não são reconhecidos, porém são divulgados a menos que a probabilidade do fluxo de saída de recursos seja remota. O HSBC Brasil mantem sistema e estrutura interna de acompanhamento de todos os processos administrativos e judiciais em que somos autores ou réus. Cada processo é suportado pela avaliação de sua assessoria jurídica, que considera o risco de perda envolvido e classifica o caso em risco provável, possível ou remoto. O prazo de liquidação desses passivos é incerto. As ações cíveis classificadas como risco de perda possível não são reconhecidas contabilmente, sendo o montante total estimado para o HSBC Brasil em 31 de Dezembro de 2014 em R$ 2.217.393 (2013: R$ 1.575.731) cujos valores individuais são irrelevantes. Adicionalmente, os valores estimados para as ações tributárias de perda possível, totalizaram em 31 de dezembro de 2014 o montante de R$ 1.872.338 (2013: R$ 1.454.254) sendo as principais descritas a seguir: 2014 2013 PIS/COFINS – Base de Cálculo (exclui Grupo Segurador e Leasing) 502.932 430.610 BBB – instrumento particular de transição 210.526 202.275 ISS – Base de cálculo 139.369 130.962 56.128 75.744 293.317 270.246 97.675 94.182 IR/CSLL/PIS/COFINS – Sobre desmutualização das bolsas de valores INSS – Incidência de INSS sobre o pagamento do Programa de Participação nos Resultados 2007 a 2011 IR – Compensação Prejuízo – Fiscal Em 2008, uma decisão judicial final foi emitida em favor das companhias de seguros e de arrendamento mercantil no Brasil, esclarecendo que a alíquota relacionada aos impostos de PIS e COFINS deve ser aplicada apenas sobre as receitas provenientes da venda de bens e serviços e não sobre os rendimentos provenientes de prêmios de seguro e receitas financeiras. De acordo com esta decisão, houve uma redução do imposto resultante da base de cálculo e compensação de créditos tributários, a qual posteriormente foi contestada pela Autoridade Tributária, alegando que a base desses impostos deveria incluir todas as receitas da atividade societária da empresa. Com a promulgação de uma nova lei em vigor a partir de 01 de Janeiro de 2015, a base de cálculo do PIS e da COFINS foi expandida para incluir todas as receitas da atividade empresarial, incluindo receitas de seguros e arrendamento mercantil. Desta forma, esta possível obrigação só existirá até o final do ano fiscal de 2014. Os processos fiscais relacionados estão em vários estágios de processo jurídico e com base nos fatos atualmente conhecidos, não é possível neste momento, o HSBC prever a resolução deste assunto, incluindo o tempo em que ocorrerá ou eventuais impactos sobre o HSBC. Além das ações descritas acima o HSBC Brasil é parte de outras ações judiciais que decorrem do curso normal das suas operações. A Administração considera que nenhuma dessas ações é material ou deverá resultar em efeitos adversos significativos à sua posição financeira, seja individualmente ou no consolidado. A divulgação dos efeitos financeiros, época dos desembolsos e demais informações sobre essas ações não é conhecida neste momento. A Administração considera que as provisões registradas em relação aos litígios decorrentes de suas atividades funcionais estão adequadas. Obrigações legais Quando HSBC Brasil contesta a interpretação de uma lei, as provisões são levantadas para avaliação do risco de uma provável perda. No entanto, quando questionada a constitucionalidade ou a validade das disposições da lei as provisões são reconhecidas, a menos que seja praticamente certo que a lei sofrerá alteração ou será julgada como sendo nula. 123 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 33 Análise de vencimento de ativos, passivos e contas de compensação A tabela a seguir fornece uma análise dos ativos consolidados totais, passivos e compromissos em contas de compensação por vencimento residual contratual na data do balanço. Saldos de ativos e passivos são incluídos na análise de vencimento da seguinte forma: •• exceto para operações de compra com compromisso de revenda, operações de venda com compromisso de recompra e títulos de dívida, os ativos e passivos (incluindo derivativos) para negociação são incluídos na “Até um mês”, e não por maturidade contratual porque os saldos comerciais são normalmente realizados em curtos períodos de tempo; •• ativos e passivos financeiros sem vencimento contratual (por exemplo, ações) estão incluídos em “Acima de cinco anos”. Instrumentos sem vencimento específico são classificados de acordo com o período de aviso prévio contratual que a contraparte do instrumento tem o direito de dar. Onde não há período de aviso prévio contratual, os contratos sem vencimento específico estão incluídos em “Acima de cinco anos”; •• ativos e passivos não financeiros sem vencimento contratual (como imóveis, instalações e equipamentos, o ágio e os ativos intangíveis, ativos por impostos correntes e diferidos e os passivos de benefícios de aposentadoria) estão incluídos em “Acima de cinco anos”; e •• passivos de seguros estão incluídos em “Acima de cinco anos”. Passivos de investimento são classificados de acordo com o seu vencimento contratual. Empréstimos e outros compromissos relacionados a crédito são classificados com base na data mais próxima que poderá ser sacado. 33 124 Análise de vencimento de ativos, passivos e contas de compensação 48.667 11.545 2.654.478 - Valores em trânsito a receber de outros bancos Ativos financeiros mantidos para negociação¹ Ativos financeiros designados ao valor justo 1.061.290 6.890.440 61.814 5.209.079 13.900.181 961.068 – Corporativo e comercial 166.294 180.046 9.909.155 - 2.062.501 1.449.196 66.654.768 - Outros ativos financeiros Outros valores a receber Total de ativos financeiros Total do ativo Ativos não financeiros 9.909.155 798.130 952.762 66.654.768 323.949 23.059.700 Operações de compra com compromissos de revenda Investimentos financeiros – Instituições financeiras 8.013.544 20.070.328 11.351.507 - 11.351.507 278.294 29.256 3.135.750 - 75.386 6.046.989 1.217.493 7.339.868 Empréstimos e adiantamentos a clientes – Pessoa física 30.434 537.905 9.001 369.524 2.582.310 11.855.181 - - - - Empréstimos e adiantamentos a bancos De 3 a 6 meses Instrumentos financeiros derivativos Caixa - De 1 a 3 meses 1.956.767 Ativos financeiros Até 1 mês - - - 3.848.282 - 3.848.282 160.629 24.796 474.930 - 17.503 1.597.002 699.385 2.313.890 785.586 9.120 79.331 De 6 a 9 meses 6.859.370 - 6.859.370 48.136 34.479 200.632 - 46.909 4.693.205 1.644.854 6.384.968 180.168 10.987 - - - - De 9 meses a 1 ano - - - 16.024.146 - 16.024.146 421.940 7.990 4.726.650 - 113.175 7.201.050 2.708.041 10.022.266 718.081 126.789 430 De 1 a 2 anos Em 31 de Dezembro de 2014 - - - 12.203.522 - 12.203.522 457.809 16.227 6.371.376 - 107.494 2.958.890 1.646.671 4.713.055 172.216 136.790 336.049 De 2 a 5 anos 18.899.903 7.076.116 11.823.787 780.746 2.386.243 4.036.518 - 7.699 426.533 3.918.924 4.353.156 - 38.056 229.068 - - - Acima de 5 anos 145.750.653 7.076.116 138.674.537 3.776.796 4.727.786 20.696.748 23.383.649 1.391.048 43.714.290 18.105.737 63.211.075 14.618.661 2.943.487 693.545 2.654.478 11.545 1.956.767 Total Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 125 126 59.270 563.730 2.660.056 1.219.662 397.479 7.307 1.835.163 4.362.375 1.157.277 827.040 3.815.670 - Passivos financeiros mantidos para negociação ¹ Instrumentos financeiros derivativos Instrumentos de dívida emitidos 181.832 181.832 31.258.005 17.952.675 13.305.330 – Pessoa física – Corporativo e comercial 5.970.588 Empréstimos e outros compromissos de crédito 72.102.996 450.042 - 450.042 1.651.728 - 1.651.728 - 159.563 58.154 92.321 99.711 - - - 46.300 4.147 881.962 932.409 309.570 De 3 a 6 meses 66.155 - - - 9.679.025 - 9.679.025 - 1.163.758 1.262.446 - - - 7.574.396 - 7.574.396 - 487.792 2.037.243 2.674.230 69.510 5.621.281 - - - 15.741 1.129 812.833 829.703 1.479.273 - - - 2.045 6.272 1.032.145 1.040.462 521.568 De 9 meses a 1 ano 1.281.424 - 1.281.424 14.716.489 - 14.716.489 200.000 1.457.525 2.460.408 9.752.063 79.820 - - - 10.830 - - 10.830 755.843 De 1 a 2 anos Em 31 de Dezembro de 2014 De 6 a 9 meses - - - 13.125.620 - 13.125.620 500.000 1.178.062 466.897 9.406.815 107.790 - - - 17.878 - - 17.878 1.448.178 De 2 a 5 anos - - - 10.362.658 3.876.113 6.486.545 5.208.701 8.361 507.117 1.980 111.893 - - - 3.429 63.690 178.931 246.050 402.443 Acima de 5 anos 15.218.628 17.952.675 33.171.303 135.183.500 3.876.113 131.307.387 6.306.180 9.490.393 10.279.361 29.269.697 4.956.524 1.835.163 7.307 1.838.545 1.963.131 27.191.805 32.505.630 61.660.566 5.663.651 Total Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS Contas de compensação Total do passivo Passivos não financeiros Total de passivos financeiros Dívidas subordinadas Provisões e receitas antecipadas Outros passivos financeiros - 68.201 1.770.344 Operações de venda com compromisso de recompra - 3.323 1.863.585 – Instituições financeiras 5.970.588 7.106 27.109.461 – Corporativo e comercial 72.102.996 433.756 29.166.003 Valores em trânsito a pagar para outros bancos 444.185 58.139.049 Depósito de clientes – Pessoa física 558.005 188.771 Depósito de bancos Passivos financeiros Até 1 mês De 1 a 3 meses Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O (em milhares de reais) 2.078.957 1.381.619 49.930.018 Outros ativos financeiros Outros valores a receber Total de ativos financeiros Total do ativo 49.930.018 - 1.983.369 Investimentos financeiros Ativos não financeiros 9.884.385 Operações de compra com compromissos de revenda 56.504 9.563.107 – Corporativo e comercial – Instituições financeiras 4.544.728 14.164.339 Empréstimos e adiantamentos a clientes – Pessoa física 2.600.032 10.963.516 Empréstimos e adiantamentos a bancos 10.742.338 - 10.742.338 269.574 395.615 864.856 646.307 91.392 6.732.227 1.093.075 7.916.694 360.430 181.563 107.299 - - 4.674.444 - De 1 a 3 meses 11.849 2.187.508 Instrumentos financeiros derivativos Ativos financeiros designados ao valor justo 1 Ativos financeiros mantidos para negociação Valores em trânsito a receber de outros bancos Caixa Ativos financeiros Até 1 mês - - - - 8.856.039 - 8.856.039 151.262 31.748 1.780.630 - 42.525 5.257.277 1.412.450 6.712.252 118.708 61.439 De 3 a 6 meses - - - 5.035.194 - 5.035.194 141.989 14.832 642.219 - 20.919 2.770.733 502.892 3.294.544 830.770 60.231 50.609 De 6 a 9 meses 10.524.856 - 10.524.856 79.797 3 1.824.532 - 950.574 4.526.382 2.437.327 7.914.283 509.357 196.884 - - - - De 9 meses a 1 ano - - - 13.536.314 - 13.536.314 839.676 15 3.812.498 - 32.542 4.859.854 2.501.052 7.393.448 927.689 328.646 234.342 De 1 a 2 anos Em 31 de Dezembro de 2013 - - - 16.556.488 - 16.556.488 204.520 - 6.762.784 - 303.957 5.873.851 1.987.746 8.165.554 368.282 999.423 55.925 De 2 a 5 anos 13.533.012 5.786.101 7.746.911 556.206 1.955.540 1.460.939 - 2.605 417.984 2.984.157 3.404.746 82.178 162.649 124.653 - - - Acima de 5 anos 128.714.259 5.786.101 122.928.158 3.624.643 4.476.710 19.131.827 10.530.692 1.501.018 40.001.415 17.463.427 58.965.860 14.160.930 4.590.867 572.828 4.674.444 11.849 2.187.508 Total Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 127 128 1.942.419 – Instituições financeiras 19.520.502 – Corporativo e comercial Itens mantidos para negociação são tipicamente realizados em curto prazo. 2013 foi ajustado para fins de comparabilidade. 1 2 91.623 10.860.464 12 718.598 - 718.610 12 516.963 - 516.975 6.278.286 - 6.278.286 - 542.883 77.020 3.306.525 48.360 - - - 22.820 24.238 972.303 1.019.361 1.284.137 De 3 a 6 meses - 217.770 - 217.770 5.681.472 - 5.681.472 300.000 700.743 1.490.374 1.277.579 52.490 - - - 135.595 13.152 863.787 1.012.534 847.752 - 64.076 - 64.076 4.557.432 - 4.557.432 13.906 330.455 601.347 1.590.972 40.247 - - - 1.022.959 10.787 613.533 1.647.279 333.226 De 9 meses a 1 ano - 559.074 - 559.074 14.803.287 - 14.803.287 597.480 1.206.226 1.620.477 9.905.223 227.441 - - - 6.559 49.531 42.902 98.992 1.147.448 De 1 a 2 anos Em 31 de Dezembro de 2013 De 6 a 9 meses - 502.699 - 502.699 9.932.706 - 9.932.706 500.000 750.385 40.071 6.821.145 368.039 - - - 12.915 8.603 20.913 42.431 1.410.635 De 2 a 5 anos - - - - 5.826.342 3.238.856 2.587.486 1.538.244 9.074 580.881 - 124.641 - - - 731 - - 731 333.915 Acima de 5 anos 91.647 22.099.682 10.860.464 33.051.793 118.130.639 3.238.856 114.891.783 2.949.630 8.063.428 8.971.215 24.676.739 3.719.838 2.702.636 5.264 1.009.682 3.163.398 26.926.598 26.592.727 56.682.723 6.110.628 Total Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS – Instituições financeiras 30.472.589 – Pessoa física 7.772.305 - 63.278.809 7.772.305 - 680.727 3.750.377 882.589 176.015 - - 835.940 19.400 269.818 794.335 1.083.553 363.104 63.278.809 - Empréstimos e outros compromissos de créditos Contas de compensação Total do passivo Passivos não financeiros Total de passivos financeiros Dívidas subordinadas² 3.842.935 810.668 Provisões e receitas antecipadas 892.706 Instrumentos de dívida emitidos 2.682.605 Outros passivos financeiros 2.702.636 Instrumentos financeiros derivativos 5.264 Passivos financeiros mantidos para negociação ¹ Valores em trânsito a pagar para outros bancos 173.742 26.550.469 Operações de venda com compromisso de recompra 23.284.954 – Corporativo e comercial 51.777.842 Depósito de clientes – Pessoa física 390.411 Depósito de bancos Passivos financeiros Até 1 mês De 1 a 3 meses Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O (em milhares de reais) Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 34 Offsetting de ativos e passivos financeiros Ativos e passivos financeiros sujeitos a compensação devido ao direito legal executável de compensação ou acordos similares. Ativos financeiros 34 Offsetting Instrumentos financeiros de ativos (valor bruto) e Netting no balanço passivos patrimonial Valores não compensados no Valores balanço patrimonial demonstrados Garantias no balanço Instrumentos financeiros recebidas em patrimonial financeiros dinheiro Valor líquido Em 31 de Dezembro de 2014 Ativos 3.471.867 (528.380) 2.943.487 (28.411) - 2.915.076 23.383.649 - 23.383.649 (23.383.649) - - 23.383.649 - 23.383.649 (23.383.649) - 26.855.516 (528.380) 26.327.136 (23.412.060) Derivativos (Nota17) 5.484.904 (528.380) 4.956.524 (28.411) (707.979) 4.220.134 Operações de venda com compromisso de recompra classificadas como: 1.838.545 - 1.838.545 (1.838.545) - - 127.000 - 127.000 (127.000) - - Derivativos (Nota17) Operações de compra com compromissos de revenda classificadas como: - Empréstimos e adiantamentos a bancos (custo amortizado) Total de ativos 2.915.076 Passivos - Depósitos de bancos (custo amortizado) - Empréstimos e adiantamentos a clientes (custo amortizado) Total de passivos 1.711.545 - 1.711.545 (1.711.545) - - 7.323.449 (528.380) 6.795.069 (1.866.956) (707.979) 4.220.134 129 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS Instrumentos financeiros (valor bruto) Netting no balanço patrimonial (em milhares de reais) Valores não compensados no balanço patrimonial Valores demonstrados no balanço patrimonial Instrumentos financeiros Garantias recebidas em dinheiro Valor líquido Em 31 de Dezembro de 2013 Ativos Derivativos 4.718.491 (127.624) 4.590.867 40.307 (29.387) 4.521.173 10.530.692 - 10.530.692 10.530.692 - - 10.530.692 - 10.530.692 10.530.692 - - 15.249.183 (127.624) 15.121.559 10.570.999 (29.387) 4.521.173 Derivativos 3.847.462 (127.624) 3.719.838 40.307 436.061 4.196.206 Operações de venda com compromisso de recompra classificadas como: Operações de compra com compromissos de revenda classificadas como: - Empréstimos e adiantamentos a bancos (custo amortizado) Total de ativos Passivos 1.009.682 - 1.009.682 1.009.682 - - - Depósitos de bancos (custo amortizado) 173.742 - 173.742 173.742 - - - Empréstimos e adiantamentos a clientes (custo amortizado) 835.940 - 835.940 835.940 - - 4.857.144 (127.624) 4.729.520 1.049.989 436.061 4.196.206 Total de passivos 130 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 35 Dívidas subordinadas Mensuradas ao custo amortizado 2014 2013 6.306.180 2.949.630 2014 2013 Dívidas subordinadas emitidas pelo HSBC Brasil Valor de emissão 35 Remuneração Vencimento 250.000 100% do CDI + 0,55% a.a. 26/09/2014 - 250.000 50.000 100% do CDI + 0,55% a.a. 06/10/2014 - 50.000 Dívidas 3.000 subordinadas 120% do CDI 16/12/2014 - 3.000 3.208 120% do CDI 19/12/2014 - 3.208 1.000 120% do CDI 23/12/2014 - 1.000 1.000 120% do CDI 23/12/2014 - 1.000 5.698 120% do CDI 30/12/2014 - 5.698 14.100 120% do CDI 30/01/2015 14.100 14.100 376.380 120% do CDI 27/02/2015 376.380 376.380 1.000 120% do CDI 27/02/2015 1.000 1.000 6.000 100% do CDI + 2,40% a.a./(252) 27/02/2015 6.000 6.000 200.000 106% do CDI 28/12/2015 200.000 200.000 500.000 100% do CDI + 0,55% a.a. 20/12/2016 500.000 500.000 559.710 Libor 3 meses + 2,65% a.a. 22/03/2021 797.250 711.509 466.425 Libor 3 meses + 3,50% a.a. 22/08/2021 664.375 590.525 186.570 Libor 3 meses + 4,55% a.a. 29/09/2021 265.750 236.210 797.250 Libor 3 meses + 4,50% a.a. 07/02/2024 797.250 - 1.621.075 Libor 3 meses + 4,50% a.a. 07/02/2024 1.621.075 - 30/10/2024 1.063.000 - 6.306.180 2.949.630 2014 2013 1.063.000 Libor 3 meses + 4,55% a.a. 36 Ativos oferecidos em garantia e garantias recebidas Ativos oferecidos em garantia Empréstimos e adiantamentos a bancos 36 Títulos 454.139 - Ativos oferecidos em garantia e garantias recebidas 3.610.355 1.570.872 Ações 114.405 - Outros 2.368.507 1.920.354 6.547.406 3.491.226 As transações acima são realizadas em conformidade com os termos usuais de operações com garantias, incluindo contratos de empréstimos de títulos e operações compromissadas. Garantias recebidas O valor justo dos ativos recebidos em garantia que o HSBC Brasil está autorizado a vender ou repenhorar mesmo na ausência de inadimplência dos seus clientes era de R$ 23.571.622 (2013: R$ 10.604.001). O valor justo das garantias vendidas ou repenhoradas foi de R$ 1.716.557 em 2014 (2013: R$ 1.107.599). Nos contratos que envolvem títulos de dívida o HSBC Brasil é obrigado a devolver um título equivalente ao final da transação. 131 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Essas transações são realizadas em conformidade com os termos usuais de contratos de compra com compromisso de revenda. 37 Patrimônio Líquido Políticas contábeis 37 Ações são classificadas no patrimônio líquido quando não há obrigação contratual de transferir caixa ou outros ativos Patrimônio Líquido diretamente atribuíveis à emissão dos instrumentos patrimoniais são apresentados financeiros. Custos incrementais no patrimônio como uma redução dos rendimentos, líquido dos impostos. O capital social do HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo, pertencente a residentes no exterior, encontra-se devidamente registrado no BACEN e está representado pela somatória dos seguintes valores: US$ 1.738.539, EUR 48.740 e GBP 1.312.288 (2013: US$ 1.718.398, EUR 41.627 e GBP 1.177.368, respectivamente). Quantidade R$ 2014 2.718.193.637 6.402.794 Ações emitidas – integralização de juros sobre o capital próprio 121.204.678 425.000 Ações emitidas – incorporação Fund o Property² 110.134.130 410.723 2.949.532.445 7.238.517 2.610.439.705 5.993.944 Em 1º de Janeiro 1 Em 31 de Dezembro 2013 Em 1 de Janeiro Ações emitidas – integralização de juros sobre o capital próprio 1 Em 31 de Dezembro 107.753.932 408.850 2.718.193.637 6.402.794 ¹ O capital está representado por ações ordinárias, escriturais, sem valor nominal. O acionista majoritário HSBC Latin America Holdings (UK) Limited optou pela utilização do valor correspondente para aumento de capital, com emissão de 231.338 mil (2013: 107.753 mil) ações ordinárias escriturais, sem valor nominal. ² Comentários Nota 43. Dividendos e juros sobre o capital próprio De acordo com o estatuto social do HSBC Bank, os acionistas têm direito a um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido, ajustado na forma da legislação. A Diretoria é investida de poderes para deliberar sobre a distribuição de dividendos intermediários. De acordo com a faculdade prevista na Lei nº 9.249/95, foram calculados juros sobre o capital próprio, com base na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), no montante de R$ 500.000 (2013: R$ 481.000). O impacto relativo ao imposto de renda retido na fonte é apresentado na Nota 09. Reservas A reserva de lucros inclui a reserva legal no montante de R$ 524.825 (2013: R$ 524.825) e a reserva estatutária no montante de R$ 2.256.924 (2013: R$ 3.292.180). Segue a descrição da natureza e objetivos dessas reservas: Reserva legal: constituída por 5% do lucro do período, não podendo exceder a 20% do capital social. Destina-se a compensação de prejuízos e aumento de capital. Reserva estatutária: visa à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações e está limitada a 80% do capital social. 132 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 38 Informações adicionais à demonstração dos fluxos de caixa 2014 2013 Itens que não envolvem caixa incluídos no lucro do período 659.641 482.273 44.382 42.548 Despesas antecipadas e outros valores a receber (240.518) (3.347.370) Provisões e receitas antecipadas 1.789.429 6.480.060 Depreciação, amortização e perdas por redução ao valor recuperável Despesas com pagamentos baseados em ações 38 Perdas Informações adicionais à demonstração dos fluxos de caixa brutas no valor recuperável de empréstimos e outras provisões de risco de crédito 3.547.185 3.681.957 (30.967) - 5.769.152 7.339.468 2.019.966 (441.860) Ativos financeiros designados ao valor justo (120.717) (167.678) Instrumentos financeiros derivativos, líquidos 2.884.066 (698.807) Equivalência patrimonial Variações em ativos operacionais Variações em: Ativos financeiros mantidos para negociação Empréstimos e adiantamentos a bancos (736.153) 2.134.644 Empréstimos e adiantamentos a clientes (7.564.504) (6.478.027) Operações de compra com compromisso de revenda Outros ativos Ativos/passivos fiscais, líquidos 322.358 - (271.592) (750.774) (406.036) (1.149.650) (3.872.612) (7.552.152) Variações em passivos operacionais Variações em: Depósitos de bancos (446.977) 801.221 Depósitos de clientes 4.977.843 (4.197.577) 828.863 - Passivos financeiros mantidos para negociação (867.473) 938.378 Instrumentos de dívida emitidos 4.592.958 8.356.404 Outros passivos 1.416.163 (60.638) (66.075) - Operações de venda com compromisso de recompra Provisões Passivos de seguros (28.338) 26.911 10.406.964 5.864.699 1.956.767 2.187.508 11.545 11.849 24.019.065 11.122.173 (7.307) (5.264) 25.980.070 13.316.266 Caixa e equivalentes de caixa Caixa Valores em trânsito a receber de outros bancos Empréstimos e adiantamentos a bancos até 30 dias Menos: valores em trânsito a pagar para outros bancos 133 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) Juros e dividendos 2014 2013 Juros pagos (7.947.952) (6.813.863) Juros recebidos 16.413.756 12.967.675 Dividendos recebidos 1.180 2.394 8.466.984 6.156.206 39 Compromissos contratuais e garantias prestadas Políticas contábeis Garantias Financeiras 39 financeiras aos seus clientes eprestadas outras empresas do HSBC no curso normal dos seus O HSBC Brasil emite garantias Compromissos contratuais e garantias negócios bancários. Passivos de contratos de garantias financeiras são registrados inicialmente ao valor justo, que geralmente é o valor da comissão recebida ou a receber. Subsequentemente, os passivos de garantias financeiras são mensurados ao maior valor entre o valor justo inicialmente reconhecido (menos a apropriação do valor da comissão no resultado) e a melhor estimativa de gasto exigido para liquidar as obrigações. 2014 2013 Compromissos contratuais¹ Limites de crédito não sacados e cartas de crédito de importação contratadas, mas não emitidas 33.171.303 33.051.793 33.171.303 33.051.793 13.568.533 9.247.241 13.568.533 9.247.241 Garantias prestadas Garantias e cartas de crédito ¹ Exclui os compromissos de aquisição de ativos intangíveis e imobilizado, os quais estão apresentados separadamente abaixo. A tabela acima demonstra os principais compromissos e garantias, os quais estão principalmente relacionados à concessão de crédito, incluindo garantias financeiras e não financeiras e compromissos de concessão de crédito. Como parte significativa das garantias e compromissos expiram antes de serem utilizados, o valor nominal não é representativo da necessidade futura de liquidez. Compromissos contratuais A maior parte dos compromissos surge de limites não utilizados em cartões de crédito, cheques especiais e outros produtos com limites pré-aprovados. O HSBC Brasil geralmente tem o direito de modificar ou encerrar tais linhas mediante uma notificação ao cliente. Em adição aos compromissos contratuais descritos acima, o HSBC Brasil possuía, em 31 Dezembro de 2014, R$ 31.472 (2013: R$ 50.681) em compromissos de aquisição de ativos intangíveis e imobilizado contratados e R$ 67.581 (2013: R$ 123.165) em compromissos de aquisição de ativos intangíveis e imobilizado autorizados, mas não contratados. Garantias prestadas O HSBC Brasil emite garantias e instrumentos similares para seus clientes e outras empresas do HSBC no curso normal dos seus negócios bancários. Os principais tipos de garantias prestadas, bem como o valor máximo de pagamentos que podem ser requeridos do HSBC Brasil, eram conforme segue: 134 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 2014 2013 Garantias em favor de terceiros Garantias em favor de outras empresas do HSBC Garantias em favor de terceiros Garanias em favor de outras empresas HSBC Garantias financeiras¹ e contratos similares 6.432.664 - 8.460.194 - Standly letters classificadas como garantias financeiras² 42.403 - 40.387 - 2.871.408 228.160 119.036 48.264 - 603 5.621 422 Performance bonds³ Bid bonds³ Standly letters³ Outras transações com garantias³ Outros - 680.822 - 438.654 3.009.067 201.817 6.309 17.003 75.669 25.920 103.463 7.888 12.431.211 1.137.322 8.735.010 512.231 1 Garantias financeiras são contratos que requerem que o banco emissor efetue um pagamento específico para reembolsar o favorecido por uma perda incorrida, em caso de um devedor específico não efetuar o pagamento devido, de acordo com o contrato e as condições originais ou repactuadas. 2 Standly letters classificadas como garantias finanaceiras são obrigações irrevogáveis por parte do HSBC Brasil em favor de terceiros, quando o cliente deixa de efetuar certos pagamentos devidos. 3 Performance bonds, bid bonds, standly letters e outras transações relacionadas a garantias são obrigações que dependem do resultado de eventos futuros. Os valores divulgados na tabela anterior refletem a exposição máxima do HSBC Brasil. Os riscos e exposições decorrentes das garantias prestadas são capturados e administrados de acordo com as políticas e procedimentos de risco de crédito do HSBC Brasil. A exposição máxima representa o valor que seria exigido do HSBC Brasil no caso de inadimplência de todos os clientes avaliados, sem considerar qualquer potencial de recuperação. Aproximadamente metade das garantias tem prazo inferior a um ano. As garantias com prazos superiores há um ano estão sujeitas a um processo periódico de revisão de crédito. O risco de crédito associado às garantias é avaliado da mesma maneira que os saldos de empréstimos e adiantamentos registrados no balanço. Quando necessário, provisões para perdas são registradas em “Provisões para passivos contingentes”. 40 Arrendamento mercantil Políticas contábeis Garantias Financeiras 40 Acordos que transferem substancialmente a terceiros todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo são classificados como arrendamento mercantil financeiro. Todos os outros acordos são classificados como Arrendamento mercantil arrendamento mercantil operacional. Nos contratos de arrendamento mercantil financeiro, quando o HSBC Brasil é o arrendador, os valores a receber, após dedução dos encargos não auferidos, são incluídos em “Empréstimos e adiantamentos a bancos” ou “Empréstimos e adiantamentos a clientes”, conforme o caso. As receitas financeiras são reconhecidas em “Receita líquida de juros” durante o prazo dos contratos, de modo a garantir uma taxa constante de retorno sobre o investimento líquido de arrendamento. Quando o HSBC Brasil é o arrendatário, os ativos arrendados são incluídos no “Ativo imobilizado”, e uma obrigação correspondente é incluída em “Outros passivos”. O arrendamento mercantil financeiro e seu passivo correspondente são reconhecidos inicialmente ao valor justo do ativo ou, se este for inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento. Encargos financeiros a pagar são reconhecidos a cada período durante o prazo do arrendamento, com base na taxa de juros implícita na operação, de modo a refletir uma taxa de juros constante sobre o saldo remanescente do passivo. Compromissos de arrendamento mercantil financeiro O HSBC Brasil arrenda, no curso normal de suas operações e negócios, equipamentos sob a modalidade de arrendamento mercantil financeiro. 135 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 2014 Total de pagamentos futuros mínimos 2013 Despesa futura Valor presente Total de pagamentos futuros mínimos Despesa futura Valor presente Compromisso de arrendamento Abaixo de um ano Acima de um ano e abaixo de cinco anos 29.930 (3.672) 26.258 54.341 11.986 41.916 (1.991) 9.995 (5.663) 36.253 (6.302) 48.039 43.480 (7.480) 36.000 97.821 (13.782) 84.039 Arrendamento mercantil financeiro a receber O HSBC Brasil arrenda veículos e maquinários em geral aos seus clientes sob a modalidade de arrendamento mercantil financeiro. Ao final dos períodos contratuais, os ativos podem ser vendidos para terceiros ou arrendados por períodos subsequentes. O valor da contraprestação recebida durante o período contratual é fixo ou variável, refletindo mudanças em, por exemplo, taxas de impostos e de juros. As contraprestações de arrendamento financeiro são calculadas de forma a recuperar o custo dos ativos, líquido do valor residual e mais a receita financeira. 2014 2013 Total de recebimentos futuros mínimos Receita futura de juros Abaixo de um ano 519.443 (56.392) Acima de um ano e abaixo de cinco anos 623.308 (72.221) Total de recebimentos futuros mínimos Receita futura de juros 463.051 554.850 (54.263) 500.587 551.087 534.553 (52.277) 482.276 Valor presente Valor presente Compromisso de arrendamento Acima de cinco anos - - - 192 (18) 174 1.142.751 (128.613) 1.014.138 1.089.595 (106.558) 983.037 Em 31 de Dezembro de 2014, não havia valores residuais sem garantia (2013: 0), sendo que a provisão para redução ao valor recuperável de arrendamentos totalizava R$ 18.424 (2013: R$ 24.782). 41 Entidades estruturadas Políticas contábeis 41 Uma entidade estruturada é uma entidade onde direitos de voto não são o fator determinante na decisão de quem controla a entidade, por exemplo, quando quaisquer direitos de voto se relacionam com as tarefas administrativas Entidades estruturadas somente, e as principais atividades são dirigidas pelas disposições contratuais. Entidades estruturadas, muitas vezes têm restringido as atividades restritas e um objetivo restrito e bem definido. HSBC está envolvido com entidades estruturadas, principalmente por meio de securitização de ativos financeiros e fundos de investimento. Acordos do HSBC que envolvem entidades estruturadas são autorizados a nível central, quando são estabelecidos para garantir propósito e governança adequada. As atividades de entidades estruturadas administrados pelo HSBC são acompanhadas de perto pela alta administração. O HSBC tem envolvimento em duas entidades estruturadas consolidadas e não consolidados, os quais podem ser estabelecidos pelo HSBC ou por um terceiro, como detalhado abaixo. HSBC como patrocinador de entidades estruturadas HSBC é considerado o patrocinador de uma outra entidade se, além de envolvimento permanente com esta entidade, tem o papel fundamental nas definições chaves dessa entidade ou com outras contrapartes relevantes para uma 136 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) operação estruturada. O HSBC não é considerado um patrocinador se o único envolvimento com a entidade é somente a prestação de serviços, uma vez que não tem qualquer envolvimento contínuo com a entidade. Em alguns casos, o HSBC não possui participação nestas entidades na data do balanço. Entidades Consolidadas Estruturadas Total de ativos das entidades consolidadas por tipo de atividade Fundos administrados Outros Total Em 31 de Dezembro de 2014 9.251.882 418.613 9.670.495 Em 31 de Dezembro de 2013 7.889.996 296.292 8.186.288 HSBC Fundos administrados HSBC Brasil estabelece uma série de fundos de investimento onde atua como principal em vez de agente no seu papel de gestor de investimentos e, portanto tais fundos são consolidados. Outros HSBC Brasil também possui operações no curso normal dos negócios, incluindo as operações ativas e operações estruturadas onde temos controle da entidade estruturada. Entidades estruturadas não consolidadas HSBC Brasil patrocina entidades estruturadas no curso normal de negócio. Entidades patrocinadas são entidades cujo HSBC Brasil estabelece para clientes de varejo investir em fundos. O total da receita recebida dessas entidades patrocinadas foi R$ 505.444 (2013: 522.219). 42 Transações com partes relacionadas O HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo é controlado diretamente pelo HSBC Latin America Holdings (UK) Limited, sendo controlado em última instância pelo HSBC Holdings plc, ambos com sede no Reino Unido. As partes relacionadas do HSBC Brasil incluem outras empresas do HSBC, planos de benefícios pós-emprego, pessoas chave da Administração, seus familiares próximos e entidades que são controladas diretamente, em conjunto, ou influenciadas significativamente, ou para as quais o poder significativo de voto é do pessoal-chave da 42 Administração Transações partespróximos. relacionadas ou decom seus familiares Pessoas chave da Administração são definidas como aquelas que têm autoridade e responsabilidade de planejamento, direção e controle. As transações com partes relacionadas foram substancialmente efetuadas nas mesmas condições, incluindo taxas de juros e prêmios de risco, que prevalecem em transações realizadas com terceiros. O HSBC Brasil e partes relacionadas consolidadas e não consolidadas, celebraram um contrato de prestação de serviços operacionais com o objetivo de compartilhar custos de natureza administrativa e técnica em virtude de possuírem uma estrutura administrativa comum e compartilhada. Transações com demais empresas do HSBC As principais transações e saldos durante o ano com as demais empresas do HSBC estão demonstrados a seguir: 137 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) 2014 Maiores saldos durante o ano1 2013 Saldos em 31 de Dezembro1 Maiores saldos durante o ano1 Saldos em 31 de Dezembro1 Ativos Instrumentos financeiros derivativos 1.315.551 434.537 2.956.665 2.109.859 Outros ativos 5.598.384 1.698.720 6.927.650 1.786.366 Total de ativos com partes relacionadas 6.913.935 2.133.257 9.884.315 3.896.225 Passivos Instrumentos financeiros derivativos 1.119.775 993.567 2.305.149 1.398.795 Outros passivos 7.505.759 6.382.361 7.622.325 4.982.888 Dívidas subordinadas Total de passivos com partes relacionadas 5.200.461 5.200.461 1.539.672 1.538.244 13.825.995 12.576.389 11.467.146 7.919.927 ¹ São consideradas como sendo as informações mais significativas para representação das transações com partes relacionadas, o o saldo final do exercício e o maior saldo apresentados durante o exercício. Os saldos demonstrados surgiram do curso normal dos negócios, os quais foram realizados substancialmente nos mesmos termos, incluindo taxas de juros e prêmios de risco aplicáveis às transações com terceiros. Remuneração de pessoas chaves da Administração 2014 2013² 49.367 Benefícios de curto prazo 1 Benefícios pós-emprego Pagamento baseado em ações 41.596 1.082 3.102 12.980 9.195 63.429 53.893 1 Os benefícios de curto prazo são compostos pelas remunerações fixa e variável do exercício, provisionadas no ano base e pagas no ano corrente. 2 2013 foi ajustado para fins de comparabilidade. Associada A HSBC Seguros (Brasil) S.A., subsidiária controlada diretamente pelo HSBC Bank Brasil, possui participação societária na HSBC Vida e Previdência (Brasil) S.A. no valor de R$ 102.876 (33,27%) conforme descrito na Nota 21. Em 31 de dezembro de 2014, o HSBC Brasil possuía as principais transações com a associada: 2014 Maiores saldos durante o ano 1 20131 Saldo em 31 de Dezembro Maiores saldos durante o ano Saldo em 31 de Dezembro Outros ativos 6.791 6.738 15.202 7.101 Outros passivos 4.407 4.233 6.071 3.904 2013 foi ajustado para fins de comparabilidade. Outras informações Conforme normas vigentes, o HSBC Brasil não concede empréstimos ou adiantamentos a: a) diretores e membros dos conselhos consultivo ou administrativo, fiscal e semelhante, bem como a seus respectivos cônjuges e parentes até o segundo grau; b) pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital em mais de 10%; e 138 Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS (em milhares de reais) c) pessoas jurídicas que participem em mais de 10% do capital, quaisquer diretores ou administradores, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau. 43 Outras informações Lei 12.973 de 14 de maio de 2014 Essa Lei altera a Legislação Tributária Federal relativa ao Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas - IRPJ, à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, à Contribuição para o PIS/PASEP e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS. Destacamos os principais assuntos que a Lei n.º 12.973/14 dispõe: 43 •• Revogação do Regime Tributário de Transição (RTT), disciplinando os ajustes decorrentes dos novos métodos Outras e critériosinformações contábeis introduzidos em razão da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais; •• A tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas; e •• O parcelamento especial de Contribuição para o PIS/PASEP e para a COFINS. A referida Lei ainda será regulamentada, entretanto, em nossa avaliação, não haverá impactos futuros relevantes em nossas Demonstrações Contábeis Consolidadas. A administração optou por não adotar antecipadamente a referida lei em 2014. Reorganizações societárias Como parte de um processo de restruturação societária no âmbito do Grupo HSBC Brasil, justificada pela necessidade de realocação de negócios até então desempenhados por veículos diferentes, foram realizados, no exercício de 2014, os seguintes eventos (valores referentes às normas locais de contabilidade): •• Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 31 de Janeiro de 2014 deliberou-se pela aprovação da cisão parcial do HSBC Bank e incorporação pela HSBC Finance, atual Banco Losango S.A. – Banco Múltiplo, do acervo contábil de elementos ativos e passivos, com base em seus respectivos valores contábeis, de R$ 2.947.107, na posição de 31/12/2013. A variação patrimonial entre a data da avaliação e a data efetiva da incorporação, no montante de R$ 11.487, foi registrada no HSBC Bank e transferida para a HSBC Finance (atual Banco Losango). •• Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28 de fevereiro de 2014 deliberou-se pela aprovação da cisão parcial da HSBC Finance (atual Banco Losango) e incorporação pelo HSBC Bank do acervo contábil de elementos ativos e passivos, com base em seus respectivos valores contábeis, de R$ 2.357.896, na posição de 31/01/2014. A variação patrimonial entre a data da avaliação e a data efetiva da incorporação, no montante de R$ 102.736, foi registrada na HSBC Finance (atual Banco Losango) e transferida para o HSBC Bank. •• Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de setembro de 2014 deliberou-se pela aprovação da cisão parcial da HSBC Serviços e Participações Ltda e incorporação pelo HSBC Bank do acervo contábil de elementos ativos e passivos relacionados ao Investimento no Fundo Property, com base em seus respectivos valores contábeis, de R$ 619.646, na posição de 31/08/2014. As reorganizações societárias acima descritas objetivaram maior eficiência operacional, logística e sistêmica, sem risco de descontinuidade dos negócios em questão. Abaixo demonstramos os valores efetivamente cindidos pelas empresas: 139 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Notas explicativas à demonstração financeira consolidada para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 Preparada de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS Parcela cindida pelo HSBC Bank a HSBC Finance (em milhares de reais) Parcela cindida pela HSBC Finance ao HSBC Bank Parcela cindida pela HSBC Serviços e Participação ao HSBC Bank Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo Permanente Total do Ativo 2.532.517 1.765.455 - 414.590 592.441 619.646 2.950.107 2.357.896 619.646 2.947.107 2.357.896 208.923 - - 410.723 2.947.107 2.357.896 619.646 11.487 102.736 - Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo Aumento de Capital Total do Passivo e Patrimônio Líquido Variações nos Ativos e Passivos 44 Evento subsequente A Administração da Sociedade HSBC Empresa de Capitalização (Brasil) S.A. decidiu incorporar os ativos, passivos e patrimônio líquido da Companhia ligada, HSBC Capitalização (Brasil) S.A., ambas controladas da HSBC Seguros (Brasil) S.A., cujo controlador é o HSBC Bank. Em 30 de dezembro de 2014, através da Carta nº 363/2014/SUSEPSEGER, houve a aprovação prévia da SUSEP para a incorporação em até noventa dias. A Administração definiu a data-base de 31 de janeiro de 2015 para elaboração do laudo de avaliação do patrimônio líquido para que a incorporação se concretize em 28 de Fevereiro de 2015. Em cumprimento ao disposto na Lei 6.404/76, foi contratada a KPMG Auditores Independentes para elaboração do laudo de avaliação do patrimônio líquido da incorporada. 44 140 Evento subsequente Glossário Glossário Abreviaturas usadas Descrição ALCO Comitê de Gestão de Ativos e Passivos AMA Advanced Measurement Approach para Risco Operacional ANBIMA Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais APABA Abono Permanente ao Aposentado Bamerindiano. Plano de benefícios administrado pelo HSBC Previdência (Brasil) S.A. BACEN Banco Central do Brasil BBB Banco Bamerindus do Brasil BM&F Bovespa Integração das Operações da Bolsa de Mercadorias & Futuros e da Bolsa de Valores de São Paulo CDI Certificado de Depósito Interbancário CEO Chief Executive Officer CETIP Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos e Balcão Organizado de Ativos e Derivativos CMB Commercial Banking CMN Conselho Monetário Nacional COAF Conselho de Controle de Atividades Financeiras COFINS Contribuição para Financiamento da Seguridade Social CONEF Consolidado Econômico-Financeiro COSIF Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional CRR Credit risk rating CSL/CSLL Contribuição Social sobre Lucro Líquido EAD Exposure At Default EL Expected Loss EPE Entidade de Propósito Específico EXCO Executive Committee FX Foreign Exchange GAAP Generally Accepted Accounting Principles GB&M Global Banking and Markets HBUS HSBC Bank USA HLAH HSBC Latin America Holdings (UK) Limited HNAH HSBC North America Holdings HSBC HSBC Holdings plc e suas subsidiárias HSBC Brasil HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo e suas subsidiárias IASB International Accounting Standards Board IASC International Accounting Standards Committee IFRIC International Financial Reporting Interpretation Committee IFRS International Financial Reporting Standards INSS Instituto Nacional do Seguro Social IAS International Accounting Standards IR Imposto de Renda 141 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Glossário 142 IRB-A Internal Rating Based Approach – Advanced IRB-F Internal Rating Based Approach – Foundation IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurídica ISS Imposto Sobre Serviços LAM Latin America LGD Loss Given Default LTV Loan to value M&A Mergers and acquisitions ONG Organização Não Governamental OTC Over The Counter PB Private Banking PD Probability of Default PGBL Plano Gerador de Benefício Livre PIS Programa de Integração Social PR Patrimônio de Referência RBWM Retail Banking and Wealth Management R.C.F. Veículos Responsabilidade Civil Facultativa – Veículos RMC Risk Management Committee SCC Strategic Cost Committee SFN Sistema Financeiro Nacional SISCOMEX Sistema Integrado de Comércio Exterior SUSEP Superintendência de Seguros Privados TAP Teste de Adequação de Passivos TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo Unesco United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization VAR Value at Risk VGBL Vida Gerador de Benefício Livre Glossário Terminologias usadas Definição Basileia II Critérios de adequação de capital emitidos pelo Conselho Monetário Nacional. Bid and offer Ajuste que visa a mensurar a diferença entre o preço disponível para venda imediata (bid) ou de compra imediata (offer), considerando o montante como parte do valor justo. Bid bonds Garantia internacional com o objetivo de habilitar uma empresa a participar de concorrências internacionais. Compliance Conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da instituição, bem como evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade que possa ocorrer. Day one P&L Ajuste da diferença entre o preço da transação e o modelo interno de avaliação para os instrumentos financeiros que são avaliados na contratação com base em um ou mais dados significativos não observáveis. Duration Prazo médio das operações ponderado pelos fluxos de caixa. Fully back to back São operações onde não existem descasamentos de prazo e/ou montantes (notional,valor de mercado, etc.), ou seja, operações com estas características não geram risco de mercado para a instituição, pois uma operação é perfeitamente “hedged”. Grupo Segurador Compreende: HSBC Seguros (Brasil) S.A.; HSBC Empresa de Capitalização (Brasil) S.A. e HSBC Capitalização (Brasil) S.A. Hedge accounting Metodologia especial dada aos derivativos quando comprovadamente utilizados para fins de proteção, de modo que as demonstrações financeiras reflitam de maneira adequada o regime de competência. Seu objetivo principal é refletir a operação dentro de sua essência econômica, de modo a resolver o problema de confrontação entre receitas/ganhos e despesas/perdas. Loss rate Taxa de perda histórica na qual aplica-se um percentual obtido pela divisão das perdas sobre os ativos da carteira com histórico dos últimos seis ou sete anos, quando a carteira é pequena ou não há informação suficiente ou confiável para se adotar a metodologia de percentuais de rolagem. Market-making Agente econômico. Master netting Acordo de compensação global. Medium-term notes Programa de emissão de notas globais de médio prazo na Irish Stock Exchange (ISE). Perdas por redução ao valor recuperável Perda do valor recuperável de um ativo financeiro, a qual ocorre quando o valor contábil reconhecido é maior do que o valor estimado de recuperação. Performance bonds Garantia internacional que objetiva a execução de contrato de prestação de serviços e/ou fornecimento de bens. Spot Taxa de câmbio para entrega imediata. Resultado abrangente Mutação no patrimônio líquido durante um período, como resultado de transações e outros eventos, exceto as mutações resultantes de transações com proprietários na sua capacidade de proprietários. Risk Management Committee Comitê de Gestão de Riscos. Roll rate Metodologia que emprega uma análise estatística de tendências históricas do padrão e do histórico de atraso e inadimplência, para estimativas de perdas. Stressed one month coverage ratio Índice que representa o fluxo de entrada de caixa em uma situação de stress como um percentual do fluxo de saída de caixa em uma situação de stress para um período de um mês. 143 H S B C B A N K B R A S I L S . A - B A N C O M Ú LT I P L O Glossário 144 Taxa efetiva de juros Taxa de juros que exatamente desconta o fluxo de caixa futuro previsto, até a data do vencimento, ao valor líquido contábil atual do instrumento financeiro. Standby letters of credit Carta de crédito que garante um contrato ou uma obrigação. Valor justo Montante pelo qual um ativo poderia ser trocado ou um passivo liquidado, entre partes independentes, com conhecimento do negócio e interessadas, em uma transação em que não há favorecidos. HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo Travessa Oliveira Bello, 34 -2o. andar - Centro Curitiba - Paraná - Brasil www.hsbc.com.br