Paisagismo Comercial • Neste jardim comercial a frente de uma loja de calçados, as palmeiras rápis (Rhapis excelsa), quebram a rigidez do muro em local sombreado. O canteiro é todo forrado em pedriscos para não solicitar muita manutenção, o que o torna bem prático em se tratando de um jardim comercial. As Agaves foram utilizadas justamente por não exigirem muitos tratos culturais e porque adaptam-se muito bem sobre uma forração de pedras. • O projeto prioriza o jogo de texturas entre as pedras e a vegetação. Numa área semi-sombreada, era também preciso esconder uma parte das raízes aparentes do coqueiro existente, no centro do canteiro. Pequenas suculentas em primeiro plano fazem um conjunto sobre a forração em pedriscos. A Agave junto ao coqueiro cria volumetria junto as pedras maiores. Fazendo o contorno entre as texturas de pedras, a delicada grama preta • No jardim da foto ao lado não há terra, o piso é todo calçado e optou-se pelo uso de pedras para fazer a composição. Plantas epífitas, que se fixam as pedras e no caso das bromélias nem precisam de terra. Já as palmeiras fênix (Phoenix roebelinii), foram plantadas em vasos escondidos pelo conjunto. A Bromélia imperial (Vriesea imperialis) apesar de ser espécie característica do clima tropical, apresenta tolerância aos climas amenos e exige pouquíssimos cuidados. Dessa forma, a rigidez provocada pelo muro alto num terreno todo pavimentado, foi quebrada com um jardim praticamente sem terra. A PRESENÇA DA ÁGUA NOS JARDINS • Tendência cada vez mais acentuada nos dias atuais, a água é presença garantida em muitos jardins urbanos. Cada vez mais utilizada pelos paisagistas, pode apresentar-se sob diversas formas, em movimento ou repouso, de modo naturalista ou formal, quebrando a monotonia ou favorecendo o relaxamento...Vai depender da finalidade a que o jardim se propõe e da criatividade do paisagista. • A cascata sugere um despojamento e naturalismo muito apropriados para um jardim residencial, onde se pretende criar a paisagem mais próxima da que ocorre na natureza, onde tudo parece já existir ali, de forma nativa e casual... Desse tipo de proposta, é possível tirar partido de tudo, até mesmo do barulho relaxante da água caindo pelas pedras. • Mas a água também pode fazer uma presença mais formal no jardim, e apresentar-se de modo mais contido ou sóbrio, em uma proposta onde é muito visível a mão e o traçado do paisagista. No chafariz onde o foco é a escultura central, o formato bem demarcado dos canteiros, estabelece o jogo de texturas entre as espécies. A proposta é muito atual e também muito apropriada para jardins urbanos de natureza residencial ou comercial. Vai depender da tipologia da construção e do uso a que se destina o jardim • Águas em repouso, com pouca profundidade, espelhos d'água que nos convidam à contemplação e que se destacam por seus reflexos. Causam contrastes e podem virar pontos de destaques discretos nos jardins. É possível trabalhar junto à água, com espécies apropriadas a alagados como o papiro ou com espécies aquáticas como as ninféias e sagitárias. Outros Exemplos