Fernando Alvim. Disarmed Race, 1985 Episódios sobre os Artistas de África em cabo verde Márcia Matonse. Esperança, 2000 Pouco se sabe da actividade artística em Cabo Verde durante a colonização. As primeiras notícias de um pintor em Cabo Verde datam do séc. XVIII. Chamava-se Simplício Rodrigues de Sá. Nasceu em Cabo Verde, na cidade de S. Nicolau, e partiu para a América do Sul com apenas seis anos. Viveu na Argentina e no Brasil. Foi neste último país que se tornou conhecido como grande retratista, chegando a trabalhar para a Corte. Morreu a 9 de Março de 1839, aos 55 anos, no Rio de Janeiro. As suas obras podem ser vistas no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e no Museu Imperial de Petrópolis. Não há ainda uma separação clara entre o artista e o artesão. De um modo geral, o artista plástico cabo-verdiano é pluridisciplinar: escreve poesia, pinta, faz música e tapeçaria. Em Cabo Verde não há escolas de arte. A aprendizagem artística fez-se sempre em regime de autodidactismo ou através de formação no estrangeiro (Portugal, Suíça, Alemanha, Holanda). Ao contrário da literatura, que tem em Cabo Verde uma grande e importante história, nomeadamente a partir do movimento Claridade (que foi influenciado pelo movimento antropológico brasileiro e que tem também conotação com o movimento da ‘negritude’ de Aimé Césaire e de Leopold Senghor), as artes plásticas não têm um movimento fundador de ruptura. Na Cidade da Praia não há praticamente qualquer actividade de artes plásticas antes da independência do País, excepto numa situação invulgar e de excepção. Trata-se de uma pintura da autoria de Luís de Melo, datada de 1966, pertença e exposta actualmente no Café Cachito. Nada se sabe do artista desta peça a óleo, com as dimensões aproximadas de 3,20m x 1,20m, que representa o ciclo do café. A obra tem quatro secções. A primeira refere-se à apanha e torrefacção do café nos fornos, processo feito exclusivamente por mulheres. A segunda retrata o transporte para a aldeia e a pilagem do grão, a terceira o transporte de barco. Na quarta, num ambiente citadino, personagens vestidas de modo urbano bebem café e ouvem música. As quatro secções estão separadas por três árvores e as figuras, objectos e elementos da flora são contornados por um traço negro vincado. No período imediatamente a seguir à independência predominam as pinturas nativistas e intervencionistas – na linha da arte comprometida – em que sobressaem, como em cânticos, figuras de heróis pátrios e universais; paisagens agrestes e ressequidas; cenas de trabalhos, de cariz esclavagista; aspectos degradantes da sociedade como a fome e a miséria; o canto à luta revolucionária e à liberdade, a par do retrato fiel de paisagens pitorescas e da natureza morta, de cunho impressionista. O grupo mais antigo é constituído por Manuel Figueira, Luísa Queiroz e Anabela Duarte. Fizeram a sua formação em Lisboa nos finais dos anos sessenta e princípios de setenta. Regressaram a Cabo Verde no ano da independência e, em 1978, criaram a Cooperativa Resistência, que tinha como objectivo principal a recolha, identificação e sistematização do ensino da tapeçaria cabo-verdiana. Numa espécie de encontro com as raízes e busca de identidade, fizeram um levantamento antropológico da panaria do arquipélago. Deste trabalho resultou a decisão de eles próprios investirem na prática da tecelagem. Uma outra referência importante é Abílio Duarte, associado e ilustrador da revista ‘Claridade’. Esta revista estimulou a prática artística dos jovens artesãos, nomeadamente de Manuel Figueira, que desenha em cadernos as figuras típicas de S. Vicente: pescadores, peixeiras, marinheiros… O Centro de Artesanato que é fundado pela Cooperativa Resistência foi essencialmente uma escola de tecelagem, tendo por principais referências os estudos ‘etnográficos’ de António Carrera, a tapeçaria do Botswana e a da Costa do Marfim. Surpreendentemente, a ideia de uma escola totalmente assente na tapeçaria filiou-se, no caso deste grupo, na referência mais antiga da escola da Bauhaus, evocando-se ainda artistas como Klee, Kandinsky e Chagall enquanto modelos a seguir. Vieira da Silva e Pomar, artistas ‘realistas’ que nada têm a ver com esta escola, são as referências portuguesas do grupo. Esta Cooperativa e o Centro de Artesanato funcionaram até 1997. O grupo, então sem escola de tecelagem, regressa à pintura. Fazem exposições, satisfazem algumas encomendas do Estado Cabo-Verdiano e pintam quadros a uma escala que lhes permite atingir um mercado local, muito frágil, e algum turismo internacional. É uma pintura decorativa que tem como temáticas centrais a fauna e a flora marítimas, a flora de Cabo Verde, máscaras e figuras crioulas. O batique com os mesmos temas é outro recurso destes artistas, em especial de Anabela Duarte e de Luísa Queiroz. Actualmente existem vários pintores amadores, a maioria dos quais sem qualquer formação, excepto José Maria Barreto, um pintor que estudou na Escola de Belas Artes de Leninegrado entre 1979 e 1985. O seu trabalho divide-se entre o desenho a carvão sobre papel – retratando cenas da vida doméstica cabo-verdiana, em que as personagens são mães, num estilo próximo do neo-realismo – e, curiosamente, uma pintura baseada na técnica medieval russa de pintura de ícones. Os temas pintados são cenas da pré- e da independência do País, mas a composição segue fielmente a técnica do ícone. O autor, segundo o próprio, chegou a copiar as pinturas de Andrei Rubliov. Manuel Figueira pinta figuras e narrativas populares de S. Vicente. Uma espécie de surrealismo figurativo e uma composição de um fauvismo ‘abastardado’ tipificam as suas pinturas actuais, em quadros cujas dimensões variam entre 1 x 1 m e 1,5 x 1,5 m. Luísa Queiroz representa um universo feérico onde figuras de uma mitologia local convivem com personagens de histórias populares, na sua maioria originárias do património literário de Cabo Verde. A técnica de colagem, derivada com certeza da manufactura da tecelagem e do batique, surte efeitos de composição particularmente conseguidos. Tchalê Figueira nasceu em S. Vicente em 1953. Emigrou para a Holanda em 1970, aos 17 anos, em plena ditadura fascista, para fugir à incorporação militar. Quatro anos depois fixou-se na Suíça, trabalhando em Basel de 1974 a 1985, onde frequentou a Escola de Belas Artes (Schule für Gestaltung – Basel) entre 1976 e 1979. Desde 1985 reside e trabalha no Mindelo. Em 1993 foi capa do número de Setembro da revista ‘Revue Noire’ (Paris) que incluía um artigo sobre o seu trabalho. Tchalê Figueira é uma das referências culturais incontornáveis de Cabo Verde, com uma obra que assume claros contornos de intervenção social, com ocasionais incursões no mundo da infância e na fantasia. O ambiente da Rua da Praia, onde Tchalê Figueira tem o atelier, é fonte de inspiração para outros autores pelos fortes e quentes odores que destila. Entre os seus frequentadores predominam desfavorecidos da sociedade, pescadores, peixeiras, barbeiros, artistas, comerciantes, contrabandistas, traficantes, prostitutas, loucos e ociosos. em angola Tal como acontece com Cabo Verde e Moçambique, não há um registo sistematizado da produção artística angolana. Devido ao longo período de guerra, primeiro de libertação e depois de guerra civil pós-independência, são praticamente inexistentes registos, narrativas, críticas ou comentários às obras criadas pelos artistas angolanos residentes em Angola. Acresce que o período da guerra civil foi de tal forma violento que quase aniquilou a criação artística naquele país. A colonização cultural traduziu-se, no séc. XIX, pela imposição em Luanda dos retratos realistas feitos pelos pintores europeus que para ali viajaram e que pintavam os reis de Angola (em particular a rainha Nzinga Mbandi) utilizando os cânones do retrato europeu da época. Shikhani. Sem título, 2001 media então possíveis – do papel ao pano –, representado em várias manifestações internacionais (de Paris a Lisboa, de São Paulo a Havana, etc.), Viteix foi um crítico pioneiro (também membro da Associação Internacional de Críticos) e um estudioso das artes em Angola. No panorama actual das artes plásticas angolanas destacam-se ainda os nomes de Gonga, Paulo Capela e os artistas da diáspora angolana Miguel Petchkovsky e Fernando Alvim. em moçambique Malangatana Valente Ngwenya. Cela 4 - Expectativa, 1967 Do mesmo modo, na década de trinta, artistas plásticos portugueses ali residentes introduziram numa perspectiva de curiosos o desenho etnográfico bem como a pintura e o desenho da paisagem angolana. Do conjunto dos artistas merece destaque pela mestria do desenho Albano Neves e Sousa, do qual existe um importante espólio disperso em Angola e em Portugal. Nos anos quarenta e cinquenta do séc. XX, o movimento cultural Vamos descobrir Angola tentou ser um movimento de criação de uma identidade cultural angolana, mas os efeitos de tal manifestação ficaram-se mais por propósitos ideológicos de contornos afro-centristas do que numa revolução na criação das artes plásticas. Com a independência (1975) alguns artistas angolanos – a maioria deles autodidactas – tentaram criar uma pintura nacionalista angolana utilizando os ícones da estatuária popular, em especial das Culturas Cokwés e Bakonga. Foram percursores deste movimento Jorge Gambes, Francisco Van Dunen (Van) e Madongui Afonso. António Ole e Viteix fizeram ambos viagens de observação a Luanda-Norte, região dos Cokwés, para estudar a sua cerâmica, pintura mural e desenhos feitos na areia. Os anos de guerra civil são também anos de ditadura de um partido único que utiliza a arte como instrumento de propaganda política. O resultado são trabalhos onde o compromisso ideológico é evidente e onde o kitsch é a marca dominante da maioria destes trabalhos. Em 1977 é fundada a UNAP (União Nacional das Artes Plásticas) que reúne os artistas angolanos e que tem hoje um pequeno acervo e serve de galeria de exposições dos seus associados. Neste ambiente de convulsão social permanente há um conjunto de artistas que se destacam e que hoje em dia, num tempo em que o país se tenta reconstruir, ensaiam as primeiras exposições e procuram incluir-se no circuito internacional das artes, como no caso de António Ole. De sublinhar também o percurso singular de Viteix (1940-1993). Foi um dos primeiros artistas africanos a partir para a Europa, tendo estudado em Paris artes plásticas, onde acabaria por redigir uma tese de doutoramento em Estética. Para além de ser um artista plástico que utilizou todos os A pintura é introduzida em Moçambique em 1935 por Frederico Ayres, pintor português e professor de pintura que, juntamente com Jacob Estevão e Vasco Campira, criou em 1936 o Núcleo das Artes. Esta instituição passou por múltiplas fases e várias atribulações, mas ainda hoje existe como lugar de encontro, de exposição e até de atelier de artistas plásticos de Maputo. Foi num curso de pintura realizado em 1958 que Malangatana se iniciou como pintor. Nessa mesma data iniciam também as suas actividades o escultor Chissano e o pintor Shikhani. Em 1962 muitos dos membros do Núcleo de Artes tomam o partido da Frelimo e, em 1963, Bertina Lopes, Malangatana e Pancho recusam participar na Bienal de São Paulo como artistas representando Portugal. Com a independência de Moçambique em 1975, e no período revolucionário que se lhe seguiu, os artistas envolvem-se em actividades de carácter político, o governo toma uma posição dirigista Gonga. Contador de Histórias (102), 2002 Ricardo Rangel. Paradoxo de contexto. Porteiro no Cabaré “Moulin Rouge”. Beira, 1965 em relação a todas as actividades artísticas, exigindo-se ‘uma arte para o povo’. São criados vários equipamentos cujo objectivo é uma educação artística acessível ao ‘povo’. Convidam-se professores cubanos, russos e alguns portugueses que, naturalmente, transportam consigo uma linguagem com contornos do realismo socialista, com esboços do afro-centrismo, no que resultará frequentemente numa produção kitsch e numa atitude massificadora da arte. Algumas dessas exposições realizaram-se, designadamente, em Maputo na COOP, Galeria Texto, Casa Amarela e Sociedade de Estudos. A par da arte popular de escultura sobre madeiras locais, desenvolve-se, em Maputo e na Beira, a pintura a óleo, a acrílico e o desenho. É no final da década de 1980 e na década seguinte que surgem as primeiras experiências com a criação de obras cujo carácter híbrido, resultante de combinações de linguagens e de temas populares com técnicas e linguagens europeias e ocidentais, produzem obras sincréticas nas áreas da pintura e escultura. Simultaneamente surgem outras galerias comerciais – de maior ou menor longevidade, como a Prosul, o Salão do Centro Organizativo dos Artistas Plásticos, a Afritique, a Círculo de Arte, a M.H. Promotora, etc. – que apresentam uma nova geração de artistas como Estêvão Mucavele, Ídaisse Tembo, Reinata Sadimba, Victor Sousa, Sitoe, Ndlozy, Titos Mabote, entre outros. Actualmente os pólos fundamentais da divulgação da arte contemporânea em Maputo são: o Museu de Arte, o Núcleo de Arte, o Centro Cultural Franco-Moçambicano, o Centro Cultural Brasileiro e a Galeria do Instituto Camões. Por outro lado, as Bienais de Arte da TDM (Telecomunicações de Moçambique), que a par das LAM (Linhas Aéreas de Moçambique) têm vindo a constituir as suas colecções de arte, têm também produzido um significativo estímulo à criação contemporânea neste país. A inclusão de obras de fotógrafos Moçambicanos nesta exposição cumpre um propósito muito particular: o de mostrar uma pequena mas exemplar linha histórica da fotografia cuja singularidade muito cedo se tornou notória na história da fotografia. Na verdade a fotografia foi conhecida desde muito cedo em África: onze semanas apenas – o tempo de uma viagem marítima – e a invenção do daguerreótipo por Jacques Daguerre chegava à África do Sul, e pouco tempo depois a Moçambique. Naturalmente que o uso da fotografia pelos africanos não foi imediato, fruto da política de segregação e do racismo vigentes. Em Moçambique é a partir da década de cinquenta que a fotografia e o fotojornalismo se desenvolvem, criando uma escola com trabalho continuado que acompanhou e mostrou a história deste país ao longo de quarenta anos; primeiro com Ricardo Rangel, logo a seguir com Kok Nam (moçambicano de origem chinesa), e mais recentemente com Rui Assubuji, José Cabral, Joel Chiziane, João Costa (Funcho), Martinho Fernando e Alfredo Paco, sobretudo através do domínio da foto-reportagem, em colaboração com jornais e revistas nacionais. Poderíamos até apelidá-las de ‘fotografia-verdade’ pelo modo único como procuram decantar as histórias e vidas de um país em constante mutação identitária. Mais a Sul - Obras de Artistas de África na Colecção da Caixa Geral de Depósitos propõe-se ser uma primeira exposição demonstrativa do panorama contemporâneo em países africanos e seria desejável que estimulasse um amplo debate sobre esta produção, sobre as suas condições de visibilidade e sobre as condições de recepção possíveis neste período pós-colonial. António Pinto Ribeiro Excerto do texto Mais a Sul - Obras de Artistas de África na Colecção da Caixa Geral de Depósitos, publicado no catálogo da exposição. Bibliografia: AA.VV., Anthologie de l’art africain du xxème siècle, Ed. Revue Noir, Paris, 2001. BELTING, Hans, Das Ende der Kunstgeschichte? Deutscher Kunstverlag, Munique, 1983; L’histoire de l’Art est-elle finie?, Ed. Jacqueline Chambon, Nîmes, 1989. DANTO, Arthur, The End of Art, Dir. Berel Lang, Haven Publishers, Nova Iorque, 1984. DIAS, José António Fernandes, “Encontros Africanos”, in Encontros Africanos, Jornal de Exposição, Culturgest, Lisboa. 1995. FLAM e SHAPIRO, Western Artists/African Art, Museum of African Art, Nova Iorque, 1994. GILROY, Paul, The Black Atlantic. Modernity and Double Consciousness, Ed. Verso, Nova Iorque, 1993. McEVILLEY, Thomas, Art & Otherness, Documentext, Mc Pherson & Company, Nova Iorque, 1992. ROSENGARTEN, Ruth, “Out of Africa, um olhar sobre as relações entre a arte contemporânea em Portugal e África”, in Belém, nº3, Lisboa, 1998. SOPA, António, “Artes Plásticas em Moçambique: para uma percepção das práticas culturais (19751999)”, in Outras Plasticidades, Coord. Maria Armandina Maia, Ed. Instituto Camões, Lisboa, 1999. TEIXEIRA, Vitor Manuel, Pratique et Theorie des Arts Plastiques Angolais, de la tradition a une nouvelle expression, Université de Paris VIII, Paris, 1983 (edição fotocopiada). LISTA DE OBRAS ALEX PAULO CAPELA Desperate, 2000 Acrílico sobre tela 170 x 280 cm (díptico) Ano de aquisição 2003 Nº inventário 566468 Sem título, s.d. 116 envelopes desenhados a guache Dimensões variáveis Ano de aquisição 2003 Nº inventário 565795 Just another self-created mirror, 2001 Acrílico sobre tela 170 x 280 cm (díptico) Ano de aquisição 2003 Nº inventário 566469 Sem título, s.d. 87 envelopes desenhados a guache Dimensões variáveis Ano de aquisição 2003 Nº inventário 565796 FERNANDO ALVIM Sem título, 1980 Acrílico sobre tela 130 x 182 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 557835 Sem título, s.d. 39 cartões desenhados a guache Dimensões variáveis Ano de aquisição 2003 Nº inventário 565797 JOEL CHIZIANE Disarmed Race, 1985 Técnica mista, termos, 2 slides de texto, 2 projectores de slides Dimensões variáveis Ano de aquisição 2003 Nº inventário 566466 Colheita de abóboras após o fim da guerra. Namialo, Província de Nampula, 1993 Prova de halogenetos de prata 40,4 x 30,4 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário 570880 Sem título, 1989-90 Acrílico sobre tela 60 x 50 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 557834 Consequências de uma batalha II. Manjacaze, Província de Gaza, 1988 Prova de halogenetos de prata 40,4 x 30,4 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário 570881 Flag Life II, 2003 Tecido transparente cosido à mão (emoldurado) 150 x 220 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 566467 RUI ASSUBUJI Xipanamine I. Maio 2001, Maputo, 2001 Prova de halogenetos de prata 40,4 x 30,4 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário 570883 Xipanamine IV. Maio 2001, Maputo, 2001 Prova de halogenetos de prata 30,4 x 40,4 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário 570884 JOSÉ CABRAL Sem título, Maputo, 1995 Prova de halogenetos de prata 30,4 x 40,4 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário 570890 Sem título, Mueda, Cabo Delgado, 1998 Prova de halogenetos de prata 30,4 x 40,4 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário 570889 JOÃO COSTA (FUNCHO) Viva Samora Machel (Textura Humana I). Maputo, 1976 Prova de halogenetos de prata 40,4 x 30,4 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário 570882 MARTINHO FERNANDO Seios em desenvolvimento, Província de Tete, 1992 Prova de halogenetos de prata 40,4 x 30,4 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário 570887 Virgem Maria feita de embondeiro, Província de Tete, 1992 Prova de halogenetos de prata 40,4 x 30,4 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário 570888 TCHALÊ FIGUEIRA Sem título (T. 2), s.d. Acrílico sobre tela 100 x 100 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 553641 Sem título (T. 3), s.d. Acrílico sobre tela 100 x 100 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 553642 Sem título (T. 12), 1990 Acrílico sobre papel 32 x 25 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 553643 Sem título (T. 9), 1990 Grafite sobre papel 38 x 27 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 553644 Sem título (T. 10), 1990 Grafite sobre papel 38 x 27 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 553645 Sem título (T. 11), 1990 Grafite sobre papel 38 x 27 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 553646 GONGA O Quotidiano (101), 2002 Acrílico sobre tela 80 x 57,5 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 565798 Contador de Histórias (102), 2002 Acrílico sobre tela 80 x 57,5 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 565799 Tu e Eu (104), 2002 Acrílico sobre tela 80 x 57,5 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 565800 Além no Imaginário (109), 2002 Óleo sobre tela 75,5 x 40 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 565801 O Arremeço (111), 2002 Óleo sobre tela 57,5 x 80 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 565802 MÁRCIA MATONSE Duas Faces, 2000 Técnica mista sobre tela 90 x 100 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 563646 Esperança, 2000 Técnica mista sobre tela 80 x 100 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 563647 MIRO Sem título, 2000 Técnica mista sobre tela 80 x 100 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 563648 ESTÊVÃO MUCAVELE Montanhas de Moçambique, 1999 Óleo sobre madeira 63 x 76 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 561772 Paisagem da Terra, 2000 Óleo sobre madeira 63 x 76 cm Ano de aquisição 2002 Nº inventário 540694 Duas Irmãs Montanhas, 2000 Óleo sobre madeira 66 x 77,5 cm Ano de aquisição 2002 Nº inventário 540695 Chegada do Inverno, 2001 Óleo sobre madeira 64,5 x 84,5 cm Ano de aquisição 2002 Nº inventário 540696 Imaginação do Artista, 2001 Óleo sobre madeira 64 x 84 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 571773 MALANGATANA VALENTE NGWENYA Cela 4 - Expectativa, 1967 Óleo sobre platex 96 x 121 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário 567551 ANTÓNIO OLE Margem da zona limite, 1995 Técnica mista sobre tela 70 x 270 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário Ent. 2940 Desintegrações II, 2003 Técnica mista sobre tela 98 x 85 cm · 83,8 x 57 cm · 72 x 62,5 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário Ent. 2901 ALFREDO PACO A luta contra o subdesenvolvimento. Urango, Província de Niassa, 1981 Prova de halogenetos de prata 30,4 x 40,4 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário 570885 A iniciação. Meconta, Província de Nampula, 1981 Prova de halogenetos de prata 30,4 x 40,4 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário 570886 MIGUEL PETCHKOVSKY In Hoc Signo Vinces, 2001 Esculturas sobre estrutura de madeira 150 x 160 x 15 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 566470 Body and Soul, 1998 Técnica mista sobre plástico 150 x 140 x 13 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 566471 RICARDO RANGEL Sanitários. Onde só o negro podia ser servente e só o branco podia ser homem. Lourenço Marques, 1957 Prova de halogenetos de prata 30,4 x 40,4 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário 570877 Paradoxo de contexto. Porteiro no Cabaré “Moulin Rouge”. Beira, 1965 Prova de halogenetos de prata 40,4 x 30,4 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário 570878 Cumbe, o pescador, 250 quilos, Marracuene, Província de Maputo, s.d. Prova de halogenetos de prata 40,4 x 30,4 cm Ano de aquisição 2004 Nº inventário 570879 REINATA SADIMBA Cabecinha I, 2000 Escultura em barro 20 x 35 x 55 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 563649 Cabecinha II, 2000 Escultura em barro 20 x 35 x 55 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 563650 SHIKHANI Sem título, 1990 Técnica mista sobre papel 65 x 50 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 566472 Sem título, 1990 Técnica mista sobre papel 65 x 50 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 566473 Sem título, 1990 Técnica mista sobre papel 50 x 65 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 566474 Sem título, 1993 Escultura em madeira 37 x 17 x 21,5 cm Ano de aquisição 2002 Nº inventário 539165 Sem título, 2001 Acrílico sobre papel 60 x 39 cm Ano de aquisição 2002 Nº inventário 539166 Sem título, 2001 Acrílico sobre papel 60 x 39 cm Ano de aquisição 2002 Nº inventário 539167 Sem título, 2001 Acrílico sobre papel 60 x 39 cm Ano de aquisição 2002 Nº inventário 539168 Sem título, 2001 Acrílico sobre papel 60 x 39 cm Ano de aquisição 2002 Nº inventário 539169 VITEIX Sem título, s.d. Tinta da China sobre papel 32 x 23,7 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 564683 Sem título, s.d. Tinta da China sobre papel 32 x 23,7 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 564684 Sem título, s.d. Tinta da China sobre papel 32 x 23,7 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 564685 Sem título, s.d. Tinta da China sobre papel 32 x 23,7 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 564686 Sem título, s.d. Tinta da China sobre papel 32 x 23,7 cm Ano de aquisição 2003 Nº inventário 564687 Galeria aberta de 2ª a 6ª feira, das 10h00 às 18h00 (última admissão às 17h30); sábados, domingos e feriados, das 14h00 às 20h00 (última admissão às 19h30). Encerrada à 3ª feira. Edifício Sede da CGD, Rua Arco do Cego, 1000-300 Lisboa • Informações 21 790 51 55 • [email protected] • www.culturgest.pt Coordenação Culturgest Créditos Fotográficos Laura Castro Caldas · Paulo Cintra