GEOGRAFIA - 2o ANO
MÓDULO 09
A “MODERNIZAÇÃO
CONSERVADORA”
CAPITALISTA
Como pode cair no enem
(ENEM)
1,3%
30,5%
53%
15,2%
Acima de 1.000 ha
De 100 a 1.000 ha
De 10 a 100 ha
Até 10 ha
O gráfico representa a relação entre o tamanho e a totalidade dos imóveis rurais no Brasil.
Que característica da estrutura fundiária brasileira está evidenciada no gráfico apresentado?
a) A concentração de terras nas mãos de poucos.
b) A existência de poucas terras agricultáveis.
c) O domínio territorial dos minifúndios.
d) A primazia da agricultura familiar.
e) A debilidade dos plantations modernos.
Fixação
1)
Na charge faz-se referência a uma modificação produtiva ocorrida na agricultura. Uma
contradição presente no espaço rural brasileiro derivada dessa modificação produtiva está
presente em:
a) Expansão das terras agricultáveis, com manutenção de desigualdades sociais.
b) Modernização técnica do território, com redução do nível de emprego formal.
c) Valorização de atividades de subsistência, com redução da produtividade da terra.
d) Desenvolvimento de núcleos policultores, com ampliação da concentração fundiária.
e) Melhora da qualidade dos produtos, com retração na exportação de produtos primários.
F
Fixação
2) (ENEM) A singularidade da questão da terra na África Colonial é a expropriação por parte3
do colonizador e as desigualdades raciais no acesso à terra. Após a independência, as popu-b
lações de colonos brancos tenderam a diminuir, apesar de a proporção de terra em posse dad
p
minoria branca não ter diminuído proporcionalmente.
(MOYO, S. A terra africana e as questões agrárias: o caso das lutas pela terra no Zimbábue. In: FERNANDES, B. M.; MARQUES, M. I. e
M.; SUZUKI, J. C. [Org.] . Geografia agrária: teoria e poder. São Paulo: Expressão Popular, 2007.)
Com base no texto, uma característica socioespacial e um consequente desdobramento
que marcou o processo de ocupação do espaço rural na África subsaariana foram:
a) Exploração do campesinato pela elite proprietária — Domínio das instituições fundiáriass
pelo poder público.
a
b) Adoção de práticas discriminatórias de acesso a terra — Controle do uso especulativo dab
propriedade fundiária.
c
c) Desorganização da economia rural de subsistência — Crescimento do consumo interno ded
alimentos pelas famílias camponesas.
e
d) Crescimento dos assentamentos rurais com mão de obra familiar — Avanço crescente das
áreas rurais sobre as regiões urbanas.
e) Concentração das áreas cultiváveis no setor agroexportador — Aumento da ocupação da
população pobre em territórios agrícolas marginais.
Fixação
3) (ENEM) A maioria das pessoas daqui era do campo. Vila Maria é hoje exportadora de tra-balhadores. Empresários de Primavera do Leste, estado de Mato Grosso, procuram o bairro
de Vila Maria para conseguir mão de obra. É gente indo distante daqui 300, 400 quilômetros
para ir trabalhar, para ganhar sete conto por dia. (Carlito, 43 anos, maranhense, entrevistado
em 22/03/98).
o
(RIBEIRO, H. S. O migrante e a cidade: dilemas e conflitos.
Araraquara: Wunderlich, 2001 [adaptado].)
O texto retrata um fenômeno vivenciado pela agricultura brasileira nas últimas décadas do
século XX, consequência:
a) dos impactos sociais da modernização da agricultura.
ab) da recomposição dos salários do trabalhador rural.
c) da exigência de qualificação do trabalhador rural.
d) da diminuição da importância da agricultura.
e) dos processos de desvalorização de áreas rurais.
Fixação
4) (ENEM) O gráfico mostra o percentual de
áreas ocupadas, segundo o tipo de propriedade rural no Brasil, no ano de 2006.
ÁREA OCUPADA PELOS IMÓVEIS IMÓVEIS RURAIS
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Minifúndio
7,5
5,3
14,3
9,0
14,5
2,0
Imóveis Improdutívos
63,8
82,6
69,7
48,4
38,3
63,5
Imóveis Produtivos
28,7
12,1
16,0
42,6
47,2
34,5
(MDA/INCRA [DIEESE, 2006] Disponível em: http://www.sober.
org.br. Acesso em: 6 ago. 2009.)
De acordo com o gráfico e com referência à distribuição das áreas rurais no Brasil,
conclui-se que:
a) imóveis improdutivos são predominantes
em relação às demais formas de ocupação
da terra no âmbito nacional e na maioria das
regiões.
b) o índice de 63,8% de imóveis improdutivos
demonstra que grande parte do solo brasileiro
é de baixa fertilidade, impróprio para a atividade agrícola.
c) o percentual de imóveis improdutivos
iguala-se ao de imóveis produtivos somados
aos minifúndios, o que justifica a existência de
conflitos por terra.
d) a região Norte apresenta o segundo
menor percentual de imóveis produtivos, possivelmente em razão da presença de densa
cobertura florestal, protegida por legislação
ambiental.
e) a região Centro-Oeste apresenta o menor
percentual de área ocupada por minifúndios,
o que inviabiliza políticas de reforma agrária
nesta região.
-Proposto
1) (ENEM) Apesar do aumento da produção no campo e da integração entre a indústria e a
agricultura, parte da população da América do Sul ainda sofre com a subalimentação, o que
egera conflitos pela posse de terra que podem ser verificados em várias áreas e que frequentemente chegam a provocar mortes.
- Um dos fatores que explica a subalimentação na América do Sul é:
a) a baixa inserção de sua agricultura no comércio mundial.
ob) a quantidade insuficiente de mão de obra para o trabalho agrícola.
c) a presença de estruturas agrárias arcaicas formadas por latifúndios improdutivos.
d) a situação conflituosa vivida no campo, que impede o crescimento da produção agrícola.
e) os sistemas de cultivo mecanizado voltados para o abastecimento do mercado interno.
Proposto
2) (ENEM) Álcool, crescimento e pobreza
O lavrador de Ribeirão Preto recebe em média R$
2,50 por tonelada de cana cortada. Nos anos 80, esse
trabalhador cortava cinco toneladas de cana por dia. A
mecanização da colheita o obrigou a ser mais produtivo. O
corta-cana derruba agora oito toneladas por dia.
O trabalhador deve cortar a cana rente ao chão,
encurvado. Usa roupas mal-ajambradas, quentes, que lhe
cobrem o corpo, para que não seja lanhado pelas folhas
da planta. O excesso de trabalho causa a “birola”: tontura,
desmaio, cãibra, convulsão. A fim de aguentar dores e
cansaço, esse trabalhador toma drogas e soluções de
glicose, quando não farinha mesmo. Tem aumentado o
número de mortes por exaustão nos canaviais.
O setor da cana produz hoje uns 3,5% do PIB.
Exporta US$ 8 bilhões. Gera toda a energia elétrica que
consome e ainda vende excedentes. A indústria de São
Paulo contrata cientistas e engenheiros para desenvolver
máquinas e equipamentos mais eficientes para as usinas
de álcool. As pesquisas, privada e pública, na área
agrícola (cana, laranja, eucalipto etc.) desenvolvem a
bioquímica e a genética no país.
(Folha de S.Paulo, 11/3/2007 [com adaptações].)
Confrontando-se as informações do texto com as da
charge, conclui-se que:
a) a charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil possui
tecnologia avançada no setor agrícola.
b) a charge e o texto abordam, a respeito da cana-de-açúcar
brasileira, duas realidades distintas e sem relação entre si.
c) o texto e a charge consideram a agricultura brasileira
avançada, do ponto de vista tecnológico.
d) a charge mostra o cotidiano do trabalhador, e o texto
defende o fim da mecanização da produção da cana-de-açúcar no setor sucroalcooleiro.
e) o texto mostra disparidades na agricultura brasileira, na
qual convivem alta tecnologia e condições precárias de
trabalho, que a charge ironiza.
Proposto
Aumento de produtividade
Nos últimos 60 anos, verificou-se
grande aumento da produtividade agrícola
nos Estados Unidos da América (EUA).
Isso se deveu a diversos fatores, tais
como expansão do uso de fertilizantes
e pesticidas, biotecnologia e maquinário
especializado. O gráfico a seguir apresenta
dados referentes à agricultura desse país,
no período compreendido entre 1948 e
2004.
200
produtividade total
da agricultura
dos EUA
175
mudanças desde 1948 (%)
150
125
100
custos de
material
75
50
despesas
de capital
25
0
-25
-50
-75
uso da terra
custos de
mão-de-obra
1950 1960 1970 1980 1990 2000
ano
(Scientific American Brasil, hun/2007, p.19 [adaptado])
3) (ENEM) A respeito da agricultura estadunidense no período de 1948 a 2004, observa-se
que:
a) o aumento da produtividade foi acompanhado da redução de mais de 70% dos custos
de mão de obra.
b) o valor mínimo dos custos de material ocorreu entre as décadas de 70 e 80.
c) a produtividade total da agricultura dos EUA
apresentou crescimento superior a 200%.
d) a taxa de crescimento das despesas de
capital manteve-se constante entre as décadas
de 70 e 90.
e) o aumento da produtividade foi diretamente
proporcional à redução das despesas de
capital.
Proposto
4) (ENEM) Com base nas informações anteriores, pode-se considerar fator relevante para o
aumento da produtividade na agricultura estadunidense, no período de 1948 a 2004:
a) o aumento do uso da terra.
b) a redução dos custos de material.
c) a redução do uso de agrotóxicos.
d) o aumento da oferta de empregos.
e) o aumento do uso de tecnologias.
Download

A “MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA” CAPITALISTA