UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro de Filosofia e Ciências Humanas Curso de Graduação em Museologia Centro Acadêmico Livre de Museologia I SEMANA ACADÊMICA DE MUSEOLOGIA UFSC “MUSEU, MUSEOLOGIA E PATRIMÔNIO EM AÇÃO” Florianópolis/SC Novembro, 2013 Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Filosofia e Ciências Humanas Curso de Graduação de Museologia Centro Acadêmico Livre de Museologia – Gestão Nova Musa (2013 – 2014) 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1. Título I Semana Acadêmica de Museologia UFSC – Museu, Museologia e Patrimônio em Ação. 1.2. Data de realização 19, 20 e 21 de Novembro de 2013. 1.2.1 Carga Horária 16 horas 1.3. Proponente Centro Acadêmico Livre de Museologia (CAMUS) – Gestão Nova Musa (2013 – 2014). 1.4. Executores Centro Acadêmico Livre de Museologia (CAMUS): Julia Moura Godinho; Katia Maria Widholzer Bordinhão; Lucia Seara Berka Valente; Maria Eugênia Gonçalves de Andrade; Maristela dos Santos Simão; Saulo Moreno Rocha. 1.5. Apoio • Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) • Centro de Filosofia e Ciências Humanas • Coordenação do Curso de Graduação em Museologia 1.6. Local Centro de Filosofia e Ciências Humanas - Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima. Trindade - Florianópolis - Santa Catarina – Brasil. CEP: 88040-900. 1.7. Público-Alvo/Participantes A I Semana Acadêmica de Museologia tem por público-alvo o corpo discente do Curso de Graduação em Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina, bem como a comunidade acadêmica e membros da sociedade civil envolvidos ou interessados no tema proposto. 2. APRESENTAÇÃO O tema da I Semana Acadêmica de Museologia é “Museu, Museologia e Patrimônio em Ação”, visando dar continuidade e aprofundar os debates travados durante a Mesa Redonda “Estatuto do Patrimônio e o Dever de Proteger e Preservar: políticas estatais e protagonismos sociais”, na VIII Semana de Integração do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina (Anexo VII). A I Semana Acadêmica de Museologia tem por objetivo abrir um campo de diálogos onde é possível debater acerca do museu e a museologia como instrumentos de transformação tendo em vista a necessidade de uma revisão crítica da função do museu voltada para a realidade local. Transformação esta do território em seu sentindo mais amplo, do patrimônio, da memória, da cidadania simbólica e dos mais diversos dispositivos e agentes atuantes no campo social. Na concepção contemporânea das dinâmicas museais, percebe-se a fragilidade das fronteiras entre tempo e espaço. Em meio aos intercâmbios de fenômenos socioculturais, a construção da territorialidade – em suas ambivalências e paradoxos, e desalinhada em relação aos processos estáticos e homogêneos – permite a demarcação, organização, (des)colonização das relações entre memória e poder. Territorialidade é zona de contato1. Na vida social contemporânea, o patrimônio – que assume um espectro de formas – é passível de ser produzido e de produzir novas narrativas que surgem com potência criativa de vida. São campos híbridos de relações (inter)subjetivas e objetivas. A museodiversidade pressupõe atentar-se para a pluralidade dos museus, suas funções, e as linhas de ação que neles interagem. Entre veredas de tensão e criatividade, a relação entre os atores sociais e o espaço no qual se inserem, ganha novos contornos a partir das dinâmicas de (re)produção do patrimônio. O desenvolvimento local é fruto do engajamento voluntário dos atores sociais com as dinâmicas do território, do patrimônio, da memória, e dos modos de vida da população. Em consonância com o funcionamento orgânico das relações sociais, “[...] em todo fenômeno de crescimento, há a transformação do material disponível: destruição, modificação da estrutura ou da forma, aparição de novos objetos, criação de energia... A natureza e cultura são vivas, enquanto pertencem a uma população da qual constituem o patrimônio”2. Dessa maneira, o desenvolvimento, enquanto domínio da mudança – seja ela cultural, social, política ou econômica – é real e sustentável, quando integrante da relação entre o patrimônio e a comunidade, produto e gestor do mesmo. “Museu, Museologia e Patrimônio em Ação” é interpretação, ressignificação, relação, participação, transformação, mediação, multiplicação, integração, imaginação. 2.1 Justificativa 1 CLIFFORD, James. Museums as Contact Zones. In: Routes: Travel and Translation in the Late Twentieth Century. Cambridge: Harvard University Press, 1999. p. 188-219. 2 VARINE, Hugues de. As Raizes do Futuro: o patrimônio a serviço do desenvolvimento local. Porto Alegre: Medianiz, 2012. p.18 - 19. Entidade de representação das/os estudantes do Curso de Graduação em Museologia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Centro Acadêmico Livre de Museologia (CAMUS) foi formado em 2013 pela gestão Nova Musa (2013 – 2014). O CAMUS, um espaço compartilhado de discussões, reivindicações e construções, busca promover, por meio de uma série de ações, diálogos e reflexões em torno de questões da realidade política e social das/os estudantes de cada curso. Atentando-se para a importância de uma formação acadêmica crítica, a I Semana Acadêmica de Museologia se constitui em um espaço alternativo de formação construído coletivamente pelo corpo discente do curso, a fim de levantar questões fundamentais que instiguem as/os estudantes a se posicionarem como seres e agentes sociais de transformação – tanto do âmbito acadêmico quanto da sociedade em geral. A construção deste espaço é imprescindível para nutrir o entendimento de que a formação acadêmica também se dá em espaços para além da sala de aula. Afastando-se da estrutura disciplinar, muitas vezes impostas na educação formal, objetiva-se aqui, com a realização da I SAM, proporcionar momentos de vivência que estimulem a produção e a partilha de saberes teóricos e práticos, e que também viabilizem e estimulem reflexões acerca do papel da/o estudante de Museologia dentro e fora da universidade, bem como do papel da/o museóloga/o e a importância deste em seu campo de atuação. 2.2 Objetivos 2.1. Objetivo Geral Estimular debates entre as/os estudantes do Curso de Graduação em Museologia, bem com a comunidade em geral, a respeito do tema da I Semana Acadêmica de Museologia, e promover a criação de espaços extraclasse que complementem sua formação. 2.2. Objetivos Específicos i. Reforçar a necessidade da formação complementar à grade curricular do Curso de Graduação em Museologia. ii. Refletir criticamente acerca do papel da/o estudante de museologia dentro e fora de Universidade. iii. Intensificar a participação política das/dos estudantes nas diversas instâncias da Universidade. iv. Promover a vivência extraclasse entre as/os estudantes. v. Instigar pesquisas acadêmicas no campo museológico. vi. Socializar a produção das pesquisas acadêmicas realizadas pelos próprios estudantes. vii. Refletir sobre a importância de ações que integrem ensino-pesquisaextensão. viii. Dar visibilidade ao Curso de Graduação em Museologia para com o restante da Universidade. ix. Estimular a continuação da Semana Acadêmica de Museologia. 3. PROGRAMAÇÃO 4. DETALHAMENTO DO EVENTO A I Semana Acadêmica de Museologia UFSC “Museu, Museologia e Patrimônio em Ação” teve início no dia 19 de novembro de 2013 com a Mesa de Abertura, composta por membros do Centro Acadêmico Livre de Museologia. Após abrir o evento, a Profª. Dra. Maria de Lourdes Parreiras Horta3 proferiu a palestra de abertura4 “Relevância, Ressonância, Engajamento – a Museologia e o Patrimônio em ação”. A palestra buscou atender a alguns questionamentos: “Como analisar as ações da Museologia e do campo do Patrimônio Cultural na era da realidade virtual e das redes intangíveis que parecem hoje controlar a vida em sociedade? Como avaliar o papel das instituições patrimoniais e museológicas e sua potencial contribuição para o desenvolvimento individual e coletivo? Acreditamos que é unicamente através e a partir da prática que encontraremos os fundamentos das teorias que embasam, na atualidade, essas disciplinas e campos do saber. Os conceitos de Relevância, Ressonância e Engajamento podem ser alguns dos parâmetros que podemos utilizar para aferir a importância e a efetividade da Museologia e do Patrimônio, quando postos em ação”. Às 16h00 a professora Luciana Cardoso mediou a primeira sessão de comunicações orais. Três estudantes apresentaram seus trabalhos, a saber: “A problemática do patrimônio cultural em Cusco – Peru”, de Poliana Silva Santana, “Cultura Urbana: o rap nas ruas de Desterro”, de Tahuany Coutinho Mc Quade e “Museologia da técnica para uma ciência: uma analise sobre o livro Introdução à técnica de museus de Gustavo Barroso”, de Daniel Dalla Zen. Em seguida o professor Rafael V. Devos mediou a atividade “Cinema do MArquE - Sessão Especial: Suspense e Terror em Exibição”, com a exibição do filme Psicose (1960), de Alfred Hitchcock (Anexo II), parte do projeto O Cinema vai ao Museu, do Professor Devos. 3 Museóloga, graduada pelo Curso de Museus da Universidade do Brasil, atual Escola de Museologia da UNIRIO, doutorou-se em Museologia pela Universidade de Leicester, Inglaterra. Ex-diretora do Museu Imperial do Rio de Janeiro. Percursora da “Educação Patrimonial”, é autora do Guia Básico de Educação Patrimonial (Museu Imperial/IPHAN/1999). Atualmente é consultora independente do Creative Herritage & Patrimônio Criativo – Museologia e Produção Cultural Ltda. 4 Comprovantes em Anexo I. No segundo dia do evento, por falta de logística, não houve a primeira atividade programada para o dia, o Cine Debate do documentário Pixo, com Welington Silva e Camila Ribeiro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A próxima atividade, a Mesa Redonda “Formação e Atuação em Museologia” começou pontualmente e contou com quatro comunicações de professores do curso – a saber: Luciana Silveira Cardoso, Thainá Castro Costa Figueiredo Lopes, Valdemar Assis de Lima e Wagner Miquéias Felix Damasceno. Esta Mesa Redonda foi uma atividade integrante da programação do Grupo de Trabalho “Currículo, Formação e Atuação – Museologia UFSC”, surgido no âmbito do Centro Acadêmico Livre de Museologia UFSC. Em seguida, a professora Thainá Castro mediou a segunda sessão de Comunicações Orais, onde os seguintes trabalhos foram apresentados: “Dando voz ao acervo – do levantamento à exposição”, de Leonardo Hermes Lemos, “Re.act.feminism: uma análise museológica de um projeto arquivístico feminista”, de Julia Moura Godinho, e “Reflexão sobre a transformação da Penitenciária em uma instituição museal”, de Ligia Inês Missio. No terceiro e último dia do evento, integrantes do Centro Acadêmico Livre de Museologia e a Executiva Nacional de Estudantes de Museologia se reuniram para debater acerca do panorama local, regional e nacional do movimento estudantil da museologia durante a Roda de Conversa “Movimento Estudantil da Museologia: desafios e perspectivas”. Após ricas trocas de experiências e apontamentos, elaborou-se um documento resultante dos debates (Anexo V). Em seguida Wagner Damasceno mediou a última sessão de Comunicações Orais, onde foram apresentados os seguintes trabalhos: “Patrimônio Cultural Tropeiro: Rotas de Valorização e Reconhecimento nos Sertões da Bahia”, de Saulo Moreno Rocha e Maris Stella Schiavo Novaes, “O Documentário “Seo Chico – Um Retrato” Como um Lugar de Memória”, de Vanessa Souza Corrêa Husein, “Os monumentos à luz do conceito althusseriano de „aparelho ideológico do estado‟”, de Margarita Nilda Barretto Angeli, e “Tornar o invisível em visível – Uma discussão sobre os museus de ciência a partir da obra de Franz Boas”, de Rose Elke Debiazi. Por fim, a professora Dra. Ilka Boaventura Leite proferiu a palestra de encerramento “Museus das diásporas africanas, repertórios artísticos e memoriais”. A I Semana Acadêmica de Museologia da UFSC se encerrou com a abertura da exposição “Lendas Urbanas: entre boatos e verdades”, realizada pelas/os estudantes da disciplina Práticas de Exposição 2013.2, ministrada pela Professora Thainá Castro. 4.1 Resultados i. Foram registrados cerca de 50 participantes por dia no evento. ii. Foram emitidos certificados (Anexo III) pela Comissão Organizadora e o Coordenador do Curso. Para aqueles que participaram integralmente do evento, o certificado é de 16 horas. Foram emitidos também certificados com carga horários parciais. iii. Publicação impresso pela Imprensa Universitária de um Caderno de Resumos das comunicações orais apresentadas durante o evento (Anexo IV). iv. Integrantes do Centro Acadêmico Livre de Museologia da UFSC (CAMUS) e da Executiva Nacional de Estudantes de Museologia publicaram um documento resultante da Roda de Conversa “Movimento Estudantil da Museologia: desafios e perspectivas” (Anexo V). v. Matéria sobre os resultados da I Semana Acadêmica de Museologia escrita por Matheus Alves (Agecom) no portal Notícias da UFSC (Anexo VI). Em suma, a I Semana Acadêmica de Museologia UFSC “Museu, Museologia e Patrimônio em Ação” foi um espaço de ricas trocas entre as/os estudantes do Curso de Graduação em Museologia, bem como outras/os participantes de outras áreas. O evento proporcionou substanciais avanços acadêmicos, uma vez que possibilitou abrir um espaço onde estudantes puderam apresentar seus trabalhos – muitos inovadores em suas áreas – e se familiarizarem e contribuírem com os trabalhos de seus colegas. Observou-se, no entanto, que poderia ter havido maior incentivo para que um maior número de estudantes pudesse participar, uma vez que estes momentos extraclasse são também espaços de formação de significativa importância. Conclui-se que as/os estudantes do curso têm desenvolvidos trabalhos significativos em uma gama de áreas da Museologia, como, por exemplo, pesquisa, documentação e comunicação museológica, e que muitos dos trabalhos foram frutos de pesquisas desenvolvidas em núcleos de pesquisa e projetos na UFSC. Este espaço construído pelo e para os estudantes se provou ser de intensas aprendizagens e, destarte, esperamos que seja o primeiro de muitas Semanas Acadêmicas do Curso. ANEXOS I Comprovantes – Maria de Lourdes Parreiras Horta (Palestrante) II Flyer de divulgação: Cinema no MArquE III Modelo de Certificado IV Caderno de Resumos V Documento resultante da Roda de Conversa VI Notícias da UFSC VII Cartaz Semana de Integração do CFH ANEXO I Comprovantes Maria de Lourdes Parreiras Horta Anexo II Flyer de divulgação: Cinema no MArquE ANEXO III Modelo – Certificado Participação ANEXO IV Caderno de Resumos ANEXO V Documento resultante da Roda de Conversa “Movimento Estudantil da Museologia: desafios e perspectivas” Documento resultante da Roda de Conversa “Movimento Estudantil da Museologia: desafios e perspectivas” durante a I Semana Acadêmica de Museologia da UFSC 21 de novembro de 2013 Na quinta-feira 21 de novembro de 2013, reuniram-se no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis/SC – integrantes do Centro Acadêmico Livre de Museologia da UFSC (CAMUS) e da Executiva Nacional de Estudantes de Museologia (EXNEMUS) na ocasião da Roda de Conversa “Movimento Estudantil da Museologia: desafios e perspectivas” durante a I Semana Acadêmica de Museologia da UFSC “Museu, Museologia e Patrimônio em Ação”, ocorrida entre os dias 19 e 21 de novembro 2013. A Roda de Conversa teve por objetivo debater acerca do panorama local, regional e nacional da museologia e, mais especificamente, do seu movimento estudantil. Considerações iniciais Assistimos a um crescimento exponencial dos Cursos de Graduação em Museologia, onde até 2006 se contava apenas com dois cursos em universidades públicas e um em instituição privada. Nos últimos sete anos este número subiu para quinze, principalmente através da ação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI. No entanto, este crescimento correu paralelo a graves desestruturações tanto dos cursos implantados quanto do campo museal em geral. Enfrentamos grandes incongruências em relação às Diretrizes Curriculares Nacionais, alto índice de evasão, falta de espaços laboratoriais, pouco amparo das políticas estudantis – principalmente de permanência –, precarização do trabalho etc. No Movimento Estudantil na Museologia o quadro não difere em muito. Encontramo-nos em uma grave desarticulação, apresentando-se como um agravante das condições supracitadas. Levando este contexto em consideração, julgamos imprescindível uma mobilização e organização das entidades de base, principalmente fortalecendo e apoiando os Centros e Diretórios Acadêmicos dos Cursos de Graduação em Museologia pelo país de modo a avançar na luta em prol de um ensino de qualidade e a articulação de nossa categoria. Desta maneira, a Roda de Conversa “Movimento Estudantil da Museologia: desafios e perspectivas” buscou sistematizar ações e propostas de encaminhamento que visam combater a desarticulação que assola o Movimento Estudantil na Museologia. 1. Concernente ao âmbito nacional, principalmente ao papel representativo que a EXNEMUS desempenha em tal esfera, consideramos os seguintes encaminhamentos de fundamental importância. Estas ações são pontuais e devem ser imediatamente contempladas pelxs integrantes da EXNEMUS em Reunião Ordinária: 1.1 Fortalecer a organização interna da EXNEMUS; 1.2 Estudo aprofundado do Estatuto por parte dxs integrantes da EXNEMUS objetivando sua familiarização e propor alterações; 1.3 Elaboração de um Plano de Ação da EXNEMUS que atenda as propostas de encaminhamento feitas durante o VI Encontro Nacional de Estudantes de Museologia, no dia 25 de agosto 2013 na cidade de Cachoeira – Bahia; 1.4 Ampliar e avançar no trabalho de base, apoiando, fortalecendo e criando laços entre Centros e Diretórios Acadêmicos da Museologia, bem como o movimento popular, respeitando a independência das entidades; 2. As seguintes propostas de encaminhamento objetivam contribuir para a articulação das principais questões que devem ser amplamente debatidas com xs estudantes de museologia em nível nacional: 2.1 Elaborar um programa a EXNEMUS para o próximo Encontro Nacional de Estudantes de Museologia (ENEMU); 2.2 Votação regional para xs Articuladorxs Regionais, e a manutenção da votação de todo o corpo estudantil nacional da Museologia para os demais cargos (Coordenações) – proposta a ser deliberada no próximo ENEMU. 2.3 Os documentos e encaminhamentos resultantes dos Encontros Regionais e Estaduais devem ser contemplados no programa do ENEMU. Desta maneira, dá-se a devida importância e visibilidade para as discussões e articulações construídas local, estadual e regionalmente, tornando, assim, ainda mais imprescindível a ocorrência destes eventos que precedem e constroem o Encontro Nacional, como previsto no estatuto da EXNEMUS. 3. Em âmbito regional, comprometemo-nos a estreitar laços entre os quatro Cursos de Graduação em Museologia da Região Sul, a saber: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Centro Universitário Barriga Verde (UNIBAVE), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Para concretizar essa proposta, julgamos como necessária a realização do I Encontro Regional de Estudantes de Museologia – Sul (EREMU), enquanto um momento de formação e consulta, como previsto no Estatuto da EXNEMUS. Nesta ocasião também serão encaminhadas propostas a serem debatidas no próximo ENEMU. 4. Na mesma ocasião, reuniram-se duas dxs três integrantxs da Coordenação Temática de Diversidade Sexual, Etnicidade e Sustentabilidade (CTDSES) que debateram sobre o papel da CTDSES na valorização e promoção das questões de gênero, sexualidade, raça/etnia e de sustentabilidade tanto dentro do raio de atuação da EXNEMUS quanto em ações mais pontuais. Como resultado do debate, destacam-se os seguintes pontos a serem posteriormente deliberados em nível da EXNEMUS: 4.1 Desvinculação do eixo da Sustentabilidade da Coordenação, que passará a compor a Coordenação Temática de Museologia Social. Acreditamos a sustentabilidade se relaciona organicamente com a Museologia Social, uma vez que as dinâmicas da memória e do patrimônio enraizadas e nutridas pela e a partir da vontade do povo tornarão o desenvolvimento sustentável e, portanto, real. A proposta é que esta mudança será contemplada no próximo Encontro Nacional de Estudantes de Museologia (ENEMU); 4.2 Propor uma mudança na nomenclatura da Coordenação para “Coordenação Temática de Gênero, Sexualidade e Etnicidade”, proposta esta também a ser contemplada no próximo ENEMU; 4.3 Elaborar uma cartilha de sensibilização acerca das temáticas abordadas pela CTDSES, a saber: “Diversidade Sexual”, “Etnicidade” e “Sustentabilidade”. 4.4 Elaborar um Plano de Ação da CTDSES a ser desenvolvida no restante da gestão. Momentos de encontro e articulação têm se mostrado imprescindíveis para avançarmos nos anseios que expomos acima, que só podem ser alcançados com a conjugação de esforços diversos no caminho da consolidação dos cursos de museologia do Brasil, bem como do estreitamento de laços dentro do próprio movimento estudantil. Os desafios postos à nossa geração são enormes e devem ser enfrentados através da ampliação participativa que incite e valorize os protagonismos, caracterizando-se consistentemente por uma expansão das expressões democráticas e de ações que coadunem e congreguem olhares e sujeitos de coletividades mais diversas. Florianópolis, 21 de novembro 2013 Camila Ribeiro – Universidade Federal do Rio Grande do Sul Julia Moura Godinho – Universidade Federal de Santa Catarina Saulo Moreno Rocha – Universidade Federal de Santa Catarina Welington Silva – Universidade Federal do Rio Grande do Sul ANEXO VI Notícias da UFSC ANEXO VII Cartaz Semana de Integração do CFH