PROF.: DAVID SILVEIRA Especula-se que o aquecimento global esteja interferindo nos recifes de corais australianos. Cerca de 13% do recife reduziu desde 1990. O excesso de gás carbônico produzido por atividades humanas pode: A) reduzir a camada de ozônio e intensificar a entrada de raios UV nos oceanos. Esses raios devem causar danos nas células dos corais e provocar a morte deles. B) intensificar a eutrofização nos oceanos e diminuir a taxa de gás oxigênio dissolvido na água. Isso provoca a morte dos corais. C) reagir com gases sulfídricos e formar a chuva ácida. A mudança no pH da água provoca a destruição dos endoesqueletos dos corais. D) ser absorvido pelos oceanos e formar o ácido carbônico, que pode dissolver o esqueleto dos corais. Isso ocasionará a perda da sustentação do animal. E) aumentar a temperatura da água e, com isso, as células do animal começam a se desintegrar e não conseguem manter o esqueleto de fosfato de cálcio resistente. Recifes de Corais: ilustres desconhecidos De cada quatro espécies marinhas, uma vive em ambientes recifais (incluindo 65% dos peixes). Zooantídeo Anêmona-do-mar Anemona passiflora Medusa ou água-viva Cassiopea sp 350 espécies diferentes de corais Peixe-Dragão-Leão Moréia pintada gorgónias-leque Algas simbióticas nos tecidos de um bivalve Recife de corais em Cuba Que benefícios nos trazem os recifes: 1. Constituem uma barreira contra a força das ondas evitando a erosão; 2. Constituem uma fonte de proteínas para a dieta alimentar da população costeira - calcula-se que num km2 d recife de coral produzem cerca de 30 toneladas de pescado por ano; 3. Propiciam alimento, abrigo e protecção a cerca de um milhão de espécies marinhas, sendo um importante viveiro para os peixes em crescimento; 4. Proporcionam empregos através da pesca e da indústria do turismo; 5. são importante atrativo turístico para os mergulhadores que querem vê-los, filmar e tirar fotografias; 6. São fonte de substâncias com valor medicinal. Degradação cerca de 27% dos recifes de coral do mundo estão definitivamente perdidos. Se as atividades predatórias continuarem no mesmo ritmo, sem nenhuma ação remediadora, o GCRMN* calcula que a parcela de recifes perdidos atingirá o alarmante índice de 40% até 2010. *Global Coral Reef Monitorinng Network – GCRMN , uma rede de governos, organizações não-governamentais (ONGs) A degradação dos recifes de corais está intimamente ligada às atividades humanas e econômicas O aquecimento dos oceanos, resultado de mudanças climáticas, causam o grave impacto de expulsão de algas, as zooxantelas, que habitam os recifais. Este efeito se chama branqueamento. E as ações antrópicas? Os corais são partidos e colhidos para serem vendidos aos turistas; Âncoras são atiradas sobre os recifes de coral; Métodos destrutivos de pesca, como a dinamite e os venenos; A pesca ostensiva de algumas espécies com a retirada de demasiados exemplares de apenas uma espécie cria desequilíbrios entre os seres vivos de um recife de coral; A poluição das águas que circundam os corais provocada pelos esgotos das cidades, fábricas, pelo combustível dos barcos ou simples lixo podem levar à morte destes organismos. Para agravar a situação O impacto ambiental negativo nos recifes de corais vem acompanhado de uma crise social, principalmente em relação às populações costeiras. Quase meio bilhão de pessoas vive num raio de 100 quilômetros de um recife de coral e muitos dependem deles para alimentação e geração de renda. Cerca de um quarto do pescado dos países em desenvolvimento, inclusive o Brasil, é proveniente de áreas de coral. Na Ásia, este pescado é a base da alimentação de um bilhão de pessoas. No Brasil, estima-se que cerca de 18 milhões de pessoas dependem direta ou indiretamente desses ambientes. os recifes de corais também protegem as praias da erosão e ajudam a produzir as areias finas que as tornam atraentes para o turismo. RESUMINDO Em geral, os bens e serviços gerados pelos recifes foram avaliados, com dados de 1997, em US$375 bilhões anuais. Existem medidas que podem ajudar a proteger os recifes de corais? Criação e manutenção de parques marinhos, reservas biológicas e áreas de proteção ambiental; Regulamentação e fiscalização da pesca; Educação ambiental; Turismo ecológico; Gestão integrada dos ambientes recifais, envolvendo a comunidade; Pesquisa; Restauração de áreas degradadas. Pólipo de coral mole Lyropecten nodosus Celernia sp Phalium glaucum Eunice scemacephala Stenopus hispidus Coral Madracis decactis Colônia de Mussismilia hispida Palythoa caribaeorum (zooantídeo) estrela-do-mar predadora “coroa de espinhos” (Acanthaster planci), capaz de destruir 38 quilômetros de recife em pouco mais de dois anos. União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), aponta 16.306 espécies criticamente ameaçadas dez espécies das ilhas Galápagos (Equador) correm risco. o coral Floreana (foto) e o coral de Wellington e a Polycyathus isabela , Especula-se que o aquecimento global esteja interferindo nos recifes de corais australianos. Cerca de 13% do recife reduziu desde 1990. O excesso de gás carbônico produzido por atividades humanas pode: A) reduzir a camada de ozônio e intensificar a entrada de raios UV nos oceanos. Esses raios devem causar danos nas células dos corais e provocar a morte deles. B) intensificar a eutrofização nos oceanos e diminuir a taxa de gás oxigênio dissolvido na água. Isso provoca a morte dos corais. C) reagir com gases sulfídricos e formar a chuva ácida. A mudança no pH da água provoca a destruição dos endoesqueletos dos corais. D) ser absorvido pelos oceanos e formar o ácido carbônico, que pode dissolver o esqueleto dos corais. Isso ocasionará a perda da sustentação do animal. E) aumentar a temperatura da água e, com isso, as células do animal começam a se desintegrar e não conseguem manter o esqueleto de fosfato de cálcio resistente. CONTATO [email protected] www.professordavidsilveira.blogspot.com.br