Características gerais
dos corais
Os recifes de corais formam um complexo
ecossistema marinho, formados por pequenas
colônias de animais chamados pólipos, que têm
estrutura externa de composição calcária. Tratase de um dos mais ricos e fascinantes
ecossistemas marinhos.
Os recifes de corais são exemplos de relações
harmônicas através de simbiose entre os
pólipos, onde as pequenas algas chamadas de
zooxantelas vivem dentro dos corais,
absorvendo nitrogênio e fósforo dos resíduos
minerais excretados pelos corais e o dióxido de
carbono transforma em oxigênio. Quando o
coral morre, permanece o pólipo calcáreo, que
possibilita servir de base para novos corais.
Existem aproximadamente 600.000 km
de corais no mundo, dos quais 350.000
km se localizam na Austrália e formam o
Parque Marinho da Grande Barreira de
Corais, com 2.000 km de extensão,
composto por 2.000 ilhas e 3.000 colônias
de corais e também uma espessura de
1200 km entre a base vulcânica e a
superfície.
As barreiras de corais, além da rica e
bela flora e fauna, se constituem em uma
proteção da costa, pois quebram a força
mar, minimizando a erosão marinha.
Biologia dos Corais
Os corais são membros da classe Anthazoa que constroem um
“esqueleto” que pode ser de matéria orgânica ou de carbonato de
cálcio. Os restantes membros desta classe que não formam
exoesqueletos são as anêmonas.
Quase todos os antozoários formam colônias, que podem chegar
a tamanhos consideráveis – os recifes – mas existem muitas
espécies em que os pólipos vivem solitários.
Os pólipos tem a forma de um saco (o celêntero) e uma coroa de
tentáculos com cnidócitos (células urticantes) na abertura, que se
chama arquêntero. Os antozoários, não tem verdadeiros sistemas
de órgãos: nem sistema digestivo, nem sistema circulatório, nem
sistema excretor, uma vez que todas as trocas de gazes e fluidos
se dão no celêntero, uma vez que a água entra e sai do corpo do
animal através de correntes provocadas pelos tentáculos.
No entanto, esta classe de celenterados tem algumas
particularidades na sua anatomia.
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Uma faringe, denominada neste grupo
actnofaringe, que liga a boca ao celêntero e que,
muitas vezes, contém divertículos chamados
sifonoglífos, com células flageladas em posição
diametralmente oposta, dando a anatomia do
pólipo uma simetria bilateral.
Os mesentérios – um conjunto de filamentos
radicais que unem a faringe a parede do pólipo.
O grupo inclui os importantes construtores de
recifes, conhecidos como corais hermatípicos,
encontrados nos oceanos tropicais. Os últimos
encontrados, são conhecidos como corais de pedra,
visto que o tecido vivo cobre o esqueleto composto
de carbonato de cálcio. Os corais hermatípicos
obtém muitos dos nutrientes de que necessita,
através de atividade simbiótica com a alga
zooxantela.
Classificação dos Corais
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Os corais são classificados conforme a
localização em:
Franja: Perpendiculares ao mar de águas
rasas, próximos às praias.
Barreira: Paralelos à costa, mas separados
por lagos de água rasa e salgada.
Atóis: Crescem ao redor de vulcões, que
depois afundam, deixando-os à tona.
Os Recifes de Corais
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Tem como características:
Protegem a costa contra a ação erosiva
dos mares.
São sensíveis às variações de
temperatura.
São a base de sobrevivência de espécies,
inclusive pelágicos, que não vivem nos
corais.
Crescem verticalmente de 0,2 a 8
mm/ano.
Os moluscos e caranguejos se alimentam
dos corais ou seu muco.
Importância dos Corais para
Biodiversidade
Os recifes de corais são ecossistemas marinhos
muito ricos em biodiversidade.
Eles estão para o ambiente marinho como as
florestas tropicais estão para os ambientes
terrestres, ou seja, os dois são os maiores
centros de biodiversidade do planeta.
Entre as inúmeras espécies que vivem nos
corais estão os cnidários, as algas, as esponjas
(poríferos), os vermes poliquetos (analídeos), os
moluscos, os crustáceos, os equinodermes e
diversos tipos de peixes. Para se ter uma idéia,
de cada quatro espécies marinhas, uma vive em
ambientes recifais (incluindo 65% dos peixes.
Geologicamente, os corais existem há, aproximadamente
200 milhões de anos. A formação desse ecossistema
aconteceu da seguinte forma: Primeiramente animais sem
esqueleto e flutuantes associaram-se a algas microscópicas
e fixaram-se as rochas, formando colônias. Estas colônias
são os corais, que ao se concentrarem formam o habitat
marinho.
Por sua rica biodiversidade, os recifes de corais têm
características muito importantes para o equilíbrio ecológico
do ambiente. Além de exportar matéria orgânica e
nitrogênio para suas zonas circundantes, aumentando a
produtividade dessas águas, eles consistem em um
importante local de reprodução e de crescimento juvenil
para muitas espécies de peixes. Mas, infelizmente, na
mesma intensidade em que a história evolutiva formou um
ecossistema muito rico em vida, os recifes são sistemas
extremamente frágeis e susceptíveis a perturbação natural
e humana.
Conservar a biodiversidade é uma prioridade
importante, mas não sabemos muito sobre ela.
Ninguém pode, por enquanto, explicar, por
exemplo, por que razão alguns ambientes
permitem a criação duma gama mais ampla de
organismos vivos do que outros. Para que os
esforços de conservação sejam mais eficazes,
necessitamos de estudar a riqueza de vida que
existe nos diferentes ecossistemas e aprender
como esta diversidade é gerada, mantida ou
perdida. Os ecossistemas oceânicos como os que
se encontram em toda a terra, são incrivelmente
complicados e, por isso, a maioria dos estudos de
biodiversidade marinha concentram-se num
organismo, utilizando-o como um tema de
estudo. Estes projetos aumentam o nosso
conhecimento da biologia das espécies escolhidas
e desenvolvem, igualmente,´técnicas e
estratégias que servem para estudar outros
organismos.
Fatores que prejudicam a vida dos
corais
A degradação dos recifes de corais está
intimamente ligada às atividades humanas e
econômicas. O aquecimento dos oceanos, por
exemplo, resultado de mudanças climáticas,
causam o grave impacto de expulsão de algas, as
zooxantelas, que habitam os recifais. Este efeito
chama-se branqueamento. Outras causas de
degradação são a poluição das águas, a
mineração de areia e rocha, o uso de explosivo e
cianeto (ou outras substâncias tóxicas) em
atividade pesqueira e a própria pesca predatória
e sem controle em suas áreas.
Para agravar a situação, o impacto
ambiental negativo nos recifes de corais
vem acompanhado de uma crise social,
principalmente em relação às populações
costeiras. Quase meio bilhão de pessoas
vive num raio de 100 km de um recife de
coral e muitos dependem deles para
alimentação e geração de renda. Cerca de
¼ do pescado dos países em
desenvolvimento, inclusive o Brasil, é
proveniente de áreas de coral.
Biografia
Internet:
O tesouro da vida oceânica –
http://ec.europa.eu/research/rtdinfsup
Ministério do meio ambiente – www.gcrmn.org
http://ambientese.blogpost.com
Museu do una – www.museudouna.com.br/corais.htm
Biologia dos corais – http://pt.wikipedia.org/wiki/coral
Universidade Castelo Branco
Prof.: Diego Ferreira
Aluna: Rose Cristiane de O. Duarte
Matrícula: 2007012014
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