CIÊNCIA, ÉTICA E TECNOLOGIA:
UMA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR
CASTRO, Denise Geralda Perdigão de
Bibliotecária do CROMG – CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DE MINAS
GERAIS. CRB6ª 1796 - Especialista em Gestão da Informação Tecnológica pela UFMG.
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HELLER, Laudelina Maria Gasparini Barbosa
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MARCOS, Badeia
CROMG 545 - Professor Emérito da UFMG – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
GERAIS. Professor Titular da FO/PUCMG – FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS.
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RESUMO
Este trabalho propõe discutir a interface entre a Ciência, entendida como a busca da
verdade e o avanço do conhecimento, a Ética, entendida como norma de conduta ou
código moral, e a Tecnologia, entendida como transformação do conhecimento
científico em aplicação. O conceito de ética será analisado, juntamente com a
complexidade da ciência e da tecnologia, o que permite traçar um paralelo entre essas
temáticas como produtos da evolução cultural. Os avanços científicos, especialmente
na área da informática e engenharia genética, passaram a ter grande repercussão em
toda a sociedade. Referidos avanços possuem alta relevância social e vêem
influenciando todas as áreas do conhecimento. As considerações a respeito desses
aspectos visam a uma reflexão entre ciência, tecnologia e ética. Por isso mesmo, o que
se pretende neste trabalho é ressaltar ciência e tecnologia associadas às questões éticas,
ou seja, ao comportamento social. O conhecimento é o centro da atenção da sociedade
moderna. A ciência é a evolução em si mesma. A tecnologia é o fruto dessa evolução.
E a ética é essencial para essa discussão. A sociedade precisa estar consciente do
desenvolvimento dentro dos pressupostos de liberdade e justiça. Não obstante os
deveres profissionais, as qualidades do indivíduo concorrem para seu enriquecimento
pessoal, proporcionando-lhe maiores oportunidades num mundo globalizado.
Palavras chaves: 1. Ciência 2. Ética 3. Tecnologia
INTRODUÇÃO
O século XXI, com as profundas transformações sofridas pela sociedade, com as
revoluções nas áreas da ciência, da tecnologia e da informação, produz um novo paradigma
tecnológico, ou seja, mudanças radicais nas relações de produção, sociais e profissional.
A maneira do homem pensar a vida em todos os seus aspectos – social, político,
religioso, cultural e profissional – passa a ser visto como algo a ser conquistado em um espaço
de tempo cada vez menor. O homem coloca-se com um novo desafio pela frente: o seu
conhecimento e a exploração da sociedade da informação. Sua inserção nas áreas de
computação, de comunicação e de informação, esta em suas inúmeras representações – livros,
CDs, filmes, etc. - conflui em um único ponto: o descobrir, imediata e precisamente. Surge
um novo padrão de produção e as relações sociais tornam-se um fenômeno estratégico para a
humanidade, para as sociedades tornarem-se desenvolvidas (MCT/ABC, 2001).
Para que os avanços científico e tecnológico, atualmente em ritmo acelerado, sirvam à
sociedade de maneira justa, num modelo de acesso à comunidade, no qual seja evitado o
aprofundamento das desigualdades sociais, o homem deve ter como máxima de seu
pensamento a dignidade. É importante que seja garantida a equidade de participação em um
novo padrão de desenvolvimento, onde o uso crescente da tecnologia da informação e
comunicação, aproxime pessoas e instituições e não torne as diferenças sociais mais
profundas.
Nesse contexto, o presente trabalho discute a interface entre a ciência, entendida como
a busca da verdade e o avanço do conhecimento, a ética, entendida como uma norma de
conduta ou código moral, e a tecnologia, entendida como transformação do conhecimento
científico em aplicação. Pretende-se, ainda, ressaltar a ciência e a tecnologia associadas às
questões éticas, ou seja, ao comportamento social. Assim, o conhecimento é assumido como o
centro da atenção da sociedade moderna, a ciência como a evolução em si mesma e a
tecnologia fruto dessa evolução. A ética é abordada como essencial para essa discussão.
O processo da globalização está afetando e transformando profundamente as
características do mundo para absorção de profissionais. A formação, a capacitação e a
atualização são necessárias para que profissionais façam uso das modernas tecnologias da
informação e da comunicação. A velocidade das transformações, em todas as áreas, exige não
só um novo profissional, mas sim, uma nova postura desses profissionais, pois os mesmos
deverão atuar como agentes de mudanças no campo do juízo de valor.
CONCEITOS
É indispensável, para se abordar os aspectos éticos da ciência e tecnologia, precisar os
conceitos envolvidos. As três grandes tradições filosóficas, que dão origem aos conceitos
sobre a ética, têm papel essencial nessa compreensão (Valls, 1997).
A primeira vem de Aristóteles, que situou a sua “ciência das virtudes” entre a física e a
política, apesar de reconhecer que as ciências filosóficas eram definidas em ética, economia e
política. Segundo Valls (1997)
“o que caracteriza a ética aristotélica é que ela estuda o agir, a partir de uma
concepção do homem como sendo um animal político, que tem linguagem, muitas
vezes age logicamente e que precisa desenvolver-se dentro de uma sociedade
concreta... se quiser ser feliz...”.
A segunda tradição ética, de estilo anglo-saxônico, é a corrente do utilitarismo. “Os
seguidores desse modo de pensar são geralmente pragmáticos, imediatistas [....] Raciocinam
assim: o maior valor ético deve consistir em procurar o maior bem possível, para o maior
número possível de homens...” (Valls, 1997)
A terceira tradição filosófica é a da linha kantiana, centrada sobre a noção de dever.
Parte das idéias da vontade e do dever.
“Conclui pela liberdade do homem [...] Kant reflete sobre a felicidade e sobre a
virtude, mas sempre em função do conceito dever... A ética do homem empreendedor
coincide com o surgimento e a ascensão da sociedade industrial e capitalista [...]
Supomos portanto que a ética, porquanto moral fundamentada por uma reflexão,
sempre tem um respaldo argumentativo [...] sempre busca a universalização [...] A
busca da argumentação fundamentadora é extremamente importante em uma situação
de pluralismo de valores e de globalização da sociedade. Os interesses do grupo, da
família ou da corporação não podem mais dizer a última palavra, assim como a moral
de uma confissão religiosa não pode ser imposta aos que não compartilham dela”
(Valls, 1997)
A chamada bioética, vertente da ética, discute as implicações morais das pesquisas
científicas e das práticas na área da saúde. A bioética tem como objetivo indicar os limites e
as finalidades da intervenção do homem sobre a vida, identificar os valores de referência
racionalmente proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações.
A tecnologia moderna é o suporte do processo da globalização e sem ela não seria
possível a produção em massa, a internacionalização dos processos produtivos, o incremento
das pesquisas. Não obstante outros processos ocorram no âmbito político, socioeconômico e
cultural, esse fenômeno complexo, chamado globalização, vem juntamente com a chamada
Terceira Revolução Científico-Tecnológico, disfarçando as bases da sociedade industrial e
constituindo a sociedade do conhecimento.
DESENVOLVIMENTO
Quais seriam os padrões éticos ideais no que diz respeito à propriedade intelectual? A
ética tradicional tem dois enfoques básicos: um deles está centrado no indivíduo, o outro é o
modelo da ética do custo-benefício. O balanceamento dos valores pessoais e sociais requer
exclusividade na definição dos direitos sociais e individuais. A dimensão social da existência
humana e os valores sociais atribuídos à tecnologia formam um conjunto de valores que
emergem quando se torna necessário compartilhar informações.
Diversos dilemas éticos cercam o mundo contemporâneo, dentre eles as decisões
políticas necessárias para viabilizar a realização de investigações e pesquisas em todas as
áreas do conhecimento. Podem-se citar como exemplos os avanços na pesquisa biológica,
clínica e genética, que romperam as fronteiras biológicas da natureza com o surgimento de
novos conhecimentos e técnicas. Essa rápida expansão da ciência e o processo acelerado na
disseminação dessas informações ultrapassaram os limites imagináveis de toda a sociedade,
que, dispondo de toda essa informação, se pergunta sobre o modo de como deve ser utilizada.
Esses são alguns dos dilemas éticos que cerceiam a experimentação em seres
humanos, originando novos riscos ao progresso científico. As exigências éticas e os prováveis
benefícios decorrentes da sua aplicação, impondo padrões de segurança e eficácia muito
elevados, faz com que se corra o risco do agravamento da desigualdade social. Nesse caso,
pode-se citar como exemplo a indústria farmacêutica, que controla os altos custos do
desenvolvimento dos medicamentos e os preços aos consumidores, em conseqüência o longo
período de tempo que levaria o processo de aprovação de novas substâncias até o acesso aos
novos medicamentos pela população.
O atraso tecnológico brasileiro em setores estratégicos é evidente. A adoção de
políticas adequadas para o desenvolvimento científico e tecnológico nas mais diversas áreas
do conhecimento devem ser tratadas de forma a superar os obstáculos para beneficiar a
humanidade em seu conjunto. A capacitação científica e tecnológica bem desenvolvida por
todos os setores de pesquisa poderá contribuir para diminuir o nosso distanciamento
tecnológico em relação aos países desenvolvidos. Daí a necessidade de enfatizar a produção
de conhecimento, nas áreas da educação, saúde, pesquisa básica e do desenvolvimento
tecnológico, buscando-se novos padrões éticos para a solução dos graves problemas da
população.
Em ciência, ética e tecnologia criam-se novos conhecimentos e a sociedade da
informação vai gerando uma soma enorme de novos avanços, repercutindo na vida do ser
humano, que incorpora esses novos conhecimentos e passa a ser transmissor, pois passa a
interagir com a ciência. A ciência e a tecnologia seguem em ritmo vertiginoso de profundas
transformações. Consequentemente, a sociedade vai absorvendo essas transformações com
novos conceitos, novas perspectivas e renovadas esperanças, com o surgimento, por exemplo,
da cura de doenças “incuráveis” até hoje, da regeneração de órgãos, do surgimento de novos
medicamentos, etc.
O grau de impacto dos avanços científicos e tecnológicos, na acepção mais profunda,
causou uma transformação em toda a sociedade. O conhecimento adquirido hoje não pode ser
comparado ao exigido em determinados cursos há 50 anos atrás. A divulgação das
informações, a utilização da informática e de todos os sistemas de comunicação contribuem
cada vez mais para essas transformações. Nestes casos, a grande preocupação é: como
preparar a sociedade para os desafios científicos e éticos? Esse paradigma deve ser buscado,
deve ser criado, pois ninguém, isoladamente, poderá dominá-lo.
O trinômio ciência, tecnologia e ética traz em si a interação com a informação e
consequentemente com a sociedade.
Segundo Pantoja (1993),
“... já existe um consenso de que tecnologia passou a depender e a se basear na
ciência. Essa interação – tecnologia e ciência, é fortíssima e, na verdade, é uma
interação de mão dupla. Porque se a tecnologia é baseada na ciência, o
desenvolvimento da ciência também está limitado pelos instrumentos que a tecnologia
oferece para o cientista.”
A tecnologia compreende um corpo de conhecimentos relacionado com a produção,
portanto, todas as sociedades humanas de tempos imemoriais têm utilizado tecnologia. O
conteúdo cada vez mais científico da tecnologia e a crescente subdivisão e especialização,
dentro da mesma ciência, têm causado sérias distorções de comunicação entre o especialista e
o leigo. Surge, então, a suspeita de que, ao invés da tecnologia estar a serviço do homem, o
contrário se passa.
A informação ganhou nova e poderosa forma com o advento da imprensa. E tanto o
seu processo de geração, quanto a sua difusão, têm sofrido grandes mudanças ao longo dos
últimos tempos. Existe uma grande mudança do paradigma tecnológico: o fenômeno da
digitalização da informação – INTERNET, envolvendo uma mudança na tipologia de recursos
humanos necessários pela sociedade, que tem como organização ideal a reunião da produção e
da gerência das informações. As inovações, gerenciais e organizacionais, objetivam a máxima
flexibilidade e agilidade nas respostas aos questionamentos feitos pela sociedade. O que se
procura é o estabelecimento de padrões que permitam, numa comunicação da informação,
uma difusão da informação, uma otimização em massa dessa informação, que só é possível a
partir de padronizações desses conhecimentos e dessas informações
De acordo com Pantoja (1993),
“... as tecnologias mais produtivas são aquelas que exploram as talentos de pessoas
qualificadas em todos os níveis. Se é verdade que a disponibilidade e o uso
compartilhado da informação é a tônica do mundo moderno, um exercício efetivos
dessas facilidades requer o treinamento de pessoal no acesso, no uso e na
transferência dessa informação”.
A interação entre ciência, ética, tecnologia e sociedade é uma tendência inevitável,
pois a velocidade das inovações é tão expressiva que grande parte das informações obtidas
por um profissional, ao terminar seu curso, já estão obsoletas. É a integração entre o
conhecimento científico e a tecnologia que precede. Portanto, é necessário se ensinar o
processo de um aprendizado contínuo. A percepção da importância da informação chegou
muito antes do entendimento básico necessário para avaliar os instrumentos usados na
obtenção dessas informações, no seu tratamento e na sua difusão.
A falta de domínio da tecnologia, que está por trás da geração da informação por
alguns profissionais, gera riscos para toda a sociedade. A participação integral do indivíduo é
a chave para o seu compromisso ético.
É extremamente importante saber discernir o avanço tecnológico do científico, mas,
por outro lado, não se deve abrir mão de seu controle ético. Existe uma separação, que deve
ser muito clara, entre o avanço tecnológico e o científico, e o controle ético de tudo o que vai
acontecendo no mundo da pesquisa. Deve-se ter sempre em mente que a ética deve ser
observada continuamente, ela deve estar atenta. A vigilância ética é como um sinal de alerta
para que não se ultrapassem os limites onde tudo é permitido, mas que também não seja
responsável pela criação de obstáculos para o progresso científico e tecnológico.
É recente a valorização, perante a opinião pública, do comportamento ético, tanto no
âmbito empresarial quanto no político. O intenso desenvolvimento das telecomunicações é,
provavelmente, a principal causa desse fenômeno, que encolheu radicalmente a possibilidade
de se ocultar ou disfarçar o comportamento da sociedade em geral. A conduta ética é cada vez
mais exigida e observada por essa mesma sociedade, tornando-a obrigatória a profissionais
das mais diversas áreas, aos políticos e às empresas.
Os dispositivos e interfaces tecnológicos conduzem a uma interação entre todos e
todos, e não entre um e todos. Estamos no meio da evolução desta convergência, pois a
mudança é cultural e não apenas tecnológica. Esses são alguns dos efeitos da tecnologia sobre
o ser humano e o próprio destino da humanidade.
De acordo com Marcos (2001),
“... o resgate da ética passa pelo resgate do senso dos valores, ou seja, a idéia de um
sujeito duplo e solidário, a criação de uma cultura da solidariedade. Não se pode
enclausurar o conhecimento nem a educação. O conhecimento não tem fronteiras.”
As novas tecnologias transformaram a sociedade do pós-industrial, modificando suas
atitudes e o comportamento dos indivíduos, alterando assim a vida de muitos cidadãos de todo
o mundo. Em suma, criou-se uma nova sociedade. Essas tecnologias da informação e das
comunicações foram incorporadas e fazem parte do cotidiano de cidadãos do mundo inteiro.
Ela está presente no trabalho, no lazer, na educação e na formação profissional, e aos poucos
vai se tornando parte integrante da vida dos indivíduos na sociedade moderna. O novo
conceito “sociedade da informação” é resultado deste desenvolvimento.
É preciso fomentar o reforço da coesão social e da diversidade cultural, facilitar a
todos o acesso aos benefícios das novas tecnologias e da INTERNET, evitando a exclusão
social, distribuindo as riquezas e transmitindo sabedoria para formar o cidadão do futuro. Essa
globalização da informação levará à criação de uma nova sociedade, uma sociedade mais
culta, mais justa e menos desigual, com a capacidade e saber, para se erguer num mundo onde
tudo acontece cada vez mais rapidamente.
A nova economia nascida da sociedade da informação, está se refletindo no mercado
de trabalho e no modo de exercer algumas profissões. As tecnologias da informação afetam o
emprego em todos os níveis, pois a qualificação profissional é cada vez mais exigida. Eis ai
uma questão ética a ser abordada: se a sociedade valoriza o fator humano no processo
produtivo, como é possível, ao mesmo tempo que transforma o conhecimento e a informação
em capital, marginalizar os menos qualificados? Somente os profissionais especializados
serão vistos como trabalhadores de vanguarda nessa nova era?
Os requisitos de qualificação dos trabalhadores, na sociedade da informação,
representam um novo desafio e implicam em novas soluções de empresas que permitam
melhorar a produtividade e a qualidade do emprego. É cada vez mais necessário dotar a
sociedade de competências técnicas, específicas e ao mesmo tempo complementar nos mais
variados conteúdos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se concluir que as novas tecnologias caminham no sentido do progresso, mas
trazem também algumas conseqüências sociais nem sempre positivas, que poderiam não estar
sendo estimadas e prevenidas em relação ao progresso. Portanto, cabe aos especialistas
atentarem para esse problema e pensar qual o caminho seguir e quais os obstáculos a serem
ultrapassados, evitando-se problemas maiores num futuro próximo.
Em todo e qualquer lugar as discussões giram em torno de temas como clonagem,
engenharia genética, terapia genética, transplantes, utilização de células retiradas de embriões
humanos, enfoca-se então a questão ética, pois essas pesquisas utilizam, em sua grande
maioria, seres humanos (Marcos, 1999).
Portanto, nesse novo cenário social, a ciência, a ética e a tecnologia exercem um papel
fundamental na sociedade da informação. Sua complexidade faz com que valores vão sendo
modificados, propondo a mudança de estrutura que rompe fronteiras e abre novos caminhos
para o conhecimento, pois nunca como agora as pessoas tiveram tantas oportunidades de se
informar, de ser cidadãos e de ter condições de entender o mundo para exercer de fato o seu
papel político.
A grande evolução e ampliação dos sistemas individuais de comunicação e
processamento da informação exige um contínuo acompanhamento de tendências e
identificação de oportunidades estratégicas para o desenvolvimento industrial e econômico,
numa busca de perfeição dos equipamentos e do ser humano. Portanto, deve-se manter alerta
e ter sempre em mente o comprometimento do homem com a moral, em suas ações,
atividades, projetos e planos. Os atos do presente serão julgados no futuro e as atitudes serão
corretas ou incorretas. A ética garante ao homem ser útil e produtivo, em luta para o
aperfeiçoamento, nunca completo ou acabado.
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