Processos midiáticos e produção em artes visuais: entrecruzamentos na obra de Carlos Vergara1 SANTINI, Renata Favarin2 CORRÊA, Ayrton Dutra3 Resumo O emprego das mídias audiovisuais, bem como das novas mídias interativas que combinem palavra, imagem e som tem se tornado recorrente na arte contemporânea como linguagem pictórica de representação. No decorrer da História da Arte, os processos que abarcam tanto a criação de imagens quanto o modo como se apresentam ao espectador incluem cada vez mais essas mídias, propondo dessa forma uma mudança na interação entre a obra de arte e o público. A fim de discutir a absorção dos processos midiáticos na arte brasileira contemporânea, propõe-se o levantamento de algumas obras do artista Carlos Vergara, as quais apresentem em seus procedimentos de criação ou na apresentação das obras relações passíveis de discussão acerca deste tema. Como resultado preliminar, constatou-se a combinação entre fotografia e a utilização de softwares no processo de criação artística, como também da linguagem audiovisual, presente em seus últimos trabalhos. Palavras-chave: processos midiáticos, processos de criação, artes visuais, fotografia, Carlos Vergara. Transformações no campo das artes visuais A modernidade designa o conjunto dos traços da sociedade e da cultura que podem ser detectados em um momento determinado. Esse fenômeno, segundo Cauquelin (2005), pode ser aplicado a qualquer período, e é a marca de uma adesão a sua época no que diz respeito a suas inovações – crítica aos valores convencionais, própria de intelectuais, artistas e formadores de opinião. 1 O artigo desenvolvido para o VII Encontro Nacional de História da Mídia diz respeito a um dos assuntos abordados pela autora em sua dissertação de mestrado. 2 3 Renata Santini é mestranda em Artes Visuais pelo PPGART/UFSM/2009. Ayrton Dutra Corrêa é professor PhD titular da Universidade Federal de Santa Maria e orientador desta pesquisa. O inicio da arte moderna, que se enquadra às transformações nos modos de vida da segunda metade do século XIX, abrangeu uma série de mudanças na maneira de considerar a arte, que até então abrangia um modo de representação que se destinava ao culto das imagens fundamentadas na imitação da realidade. Essa objetivação concentrada na satisfação imediata do olhar cedeu espaço ao julgamento intelectual do conteúdo da arte e dos meios de apresentação da obra, de maneira que a própria arte tornou-se assunto a ser abordado na pintura (DANTO, 2006). Com isso, a preocupação central da arte moderna está no conhecimento da estética da arte, que pressupõe a necessidade da filosofia para a formação de uma consideração intelectual. Segundo Clement Greenberg, considerado um dos maiores críticos da arte moderna, e subsidiado pela estética de Hegel, “a essência do modernismo reside no uso dos métodos característicos de uma disciplina para criticar a própria disciplina” (GREENBERG apud DANTO, 2006, p.19). A tentativa de compreender a arte em sua especificidade por meio da filosofia perdurou durante todo o período modernista, até meados da década de 1960. Danto nomeia esse modelo de produção artística como a era dos manifestos, assinalada por sucessivas narrativas que sempre buscavam distinguir a arte que era defendida como sendo verdadeira e única. Dentre suas principais características, se encontram a preocupação com a forma e a excessiva materialidade, sustentada em uma sociedade consumista, em que o sistema de arte é formado pelo princípio artista-crítico-marchand (CAUQUELIN, 2005). Cauquelin (2005) salienta que ocorreram no domínio da arte figuras singulares que revelaram indícios do movimento de ruptura com a arte moderna. A autora, assim como grande parte dos teóricos que debatem sobre esse tema – como O’Doherty (2002) e Archer (2001) – destacam os artistas Marcel Duchamp e Andy Warhol, que por meio de suas obras questionaram os valores modernos da estética, sugerindo o abandono aos movimentos de vanguarda e do romantismo da figura do artista. Com isso, a arte deixa de operar segundo um regime consumista para atender ao domínio da comunicação. A partir do movimento Dadá, surgido no início do século XX, ocorre por parte dos artistas da época uma espécie de reação ao capitalismo burguês, bem como à agonia de uma sociedade baseada na cobiça e no materialismo, fato impulsionado pela situação de um mundo em guerra. O confronto com toda a série de acontecimentos sociais culminou no descrédito na obra de arte, a busca pelo abstracionismo, o anonimato da obra e a produção por meio do gesto (ADES, 2000). Dentre os diversos agentes que levaram o cenário artístico a essa transfiguração, encontra-se na década de 1950 a Pop Arte, que descreveria mais diretamente o ambiente consumista, refletindo sobretudo o nacionalismo pós-guerra norte-americano, combinando elementos do design comercial (SMITH, 2000). Com o movimento revolucionário da década de 1960, a conexão até então empregada pela arte moderna entre a estética e o exercício da crítica havia sido invalidada. A prática da crítica, que vinha mantendo uma evolução do seu caráter descritivo para uma abordagem da subjetividade, viu-se afrontada com uma situação de ruptura. Se na história do modernismo, a vanguarda sempre desempenhou um papel vital através de alterações de uma determinada continuidade, no pós-modernismo a fragmentação e a efemeridade tornam-se a nova ordem. A ruptura com a ordem temporal das coisas, a perda da continuidade nos valores e nas crenças, tomada em conjunto com a redução da obra de arte a um texto que acentua a descontinuidade e a alegoria, suscita todo tipo de problemas para o julgamento estético e critico (HARVEY, 1992, p.58). O período pós-moderno, voltado para a informação, opera com indiferença em relação à marcha tradicionalmente linear de uma história das formas, recusando em participar de uma história em progresso. “As noções de originalidade, de evolução formal ou de progressão na direção de uma expressão ideal não tem mais nenhuma prerrogativa nesse momento de atualidade pós-moderna” (CAUQUELIN, 2005, p.133). Desde então, a maneira de encontrar os meios de abordar as preocupações que são apropriadas ao caráter da vida contemporânea vem sendo vista desde as décadas de 60 e 70, época em que os artistas procuraram estabelecer os parâmetros políticos da atividade artística. “A arte é um encontro continuo e reflexivo com o mundo em que a obra de arte, longe de ser o produto final desse processo, age como iniciador e ponto central da subseqüente investigação do significado” (ARCHER, 2001, p.236). Com isso, abre-se o discurso da arte contemporânea, que ao invés de ser considerado sob o aspecto temporal do termo, ou seja, a arte de hoje, “passou a significar uma arte produzida dentro de certa estrutura de produção jamais antes vista em toda a história da arte” (DANTO, 2006, p.12). O contemporâneo é, de determinada perspectiva, um período de desordem informativa, uma condição de perfeita entropia estética. Mas é também um período de implacável liberdade estética. Hoje não há mais qualquer limite histórico. Tudo é permitido. Mas isso torna mais impositivo tentar compreender a transição histórica da arte moderna para a pós-histórica e sinaliza a urgência de se tentar entender a década de setenta (DANTO, 2006, p. 15). A arte atual designa o heterogêneo, a desordem de uma situação na qual se conjugam a preocupação de se manter ligado à tradição histórica da arte, retomando formas artísticas experimentadas, e a de estar presente na transmissão pelas redes, desprezando um conteúdo formal determinado (CAUQUELIN, 2005). Na perspectiva de Gonçalves (2005, p.36), é uma arte que propõe um constante processo de resignificação, que questiona a perenidade da obra, “coloca em evidência a atitude, a situação em vez da forma.” Harvey (1992) destaca a falta de profundidade de boa parte da produção cultural contemporânea, que não encontra sustentação diante da perda da temporalidade e da busca do impacto instantâneo. Enfatiza ainda, que essa preocupação com a instantaneidade decorre do uso das novas tecnologias e das possibilidades multimídia, e que o efeito disso permitiu uma reaproximação entre a cultura popular e o que um dia permaneceu isolado como alta cultura. “Esse contato foi procurado antes, embora quase sempre de maneira mais revolucionária, quando movimentos como o dadaísmo e o expressionismo tentaram levar sua arte ao povo como parte integrante de um projeto modernista de transformação social (Ibid., p.62). A concepção moderna de crítica consistiu na atividade humana voltada para a valoração da obra de arte. Com isso, a crítica moderna atuava tanto na avaliação quanto na interpretação, deixando de lado sua função descritiva e desempenhando o papel de intermediário entre o artista e o público. Por preencher uma posição privilegiada na formação do julgamento, a crítica deve praticar periodicamente uma revisão de valores, visto que a mídia vem acrescentando cada vez mais novos instrumentos para a mediação do gosto, que atinge tanto o crítico, quanto o artista e o próprio público (JUSTINO, 2005). Processos midiáticos na arte contemporânea Levando-se em conta as interferências da comunicação, da crítica social e do questionamento filosófico sobre a produção artística, o objetivo deste artigo é delinear algumas representações das mídias na arte contemporânea brasileira, oferecendo destaque à produção de Carlos Vergara. Ao tratar sobre a estética digital, Arantes (2005) oferece especial atenção aos artistas contemporâneos, solicitando para que os observemos, na medida em que estes criam as novas imagens do humano enfrentando um horizonte de incertezas no qual vivemos atualmente. Segundo a autora, os rumos da estética de nosso tempo encontram-se na confluência entre arte, tecnologia e ciência, formando a nova estética que a artemídia está inaugurando. O momento da obra de arte na atualidade diz respeito à era digital, “a esse momento histórico permeado pela revolução da informática e por sua confluência com os meios de comunicação” (Ibid., p. 18). As práticas artísticas em mídias digitais vêm ganhando novos espaços em festivais e centros internacionais. Em 2008, Carlos Vergara participou do festival Oi Futuro no Rio de Janeiro, onde apresentou trabalhos em vídeo projeção4 (Figura 1)-, instalação com recursos sonoros (Figuras 2 e 3), e montagem de fotos em acrílico lenticular (Figura 4). 4 Denominação utilizada por Luiz Camillo Osório, em texto para Hüzün Carlos Vergara. Hüzün é um projeto de Carlos Vergara com a colaboração do crítico, de Paulo Vivacqua e Gustavo Moura que corresponde à Exposição realizada no Oi Futuro, no Rio de Janeiro, de 09 de setembro a 02 de novembro de 2008. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria / Automática, 2008. 144p. Il. color. 19,5 x 25, 5 cm. Figura 1 – Vídeo Projeção5 Imagens de Carlos Vergara Direção Gustavo Rosa de Moura Edição Luisa Marques Modelo Eletrônico Elisa Petterson Hart Sobre a Figura 1, Osório denomina a obra como “uma imersão dentro de quatro telas de projeção, com imagem e som misturando-se em busca da experiência (...)” 6 . Vergara revela o prazer ao ver “imagens repousando sobre as paredes” 7, como que em um quadro, porém com som e movimento. Nessa medida, é possível notar as variantes assumidas pela linguagem audiovisual deslocada de seu contexto usual comunicativo, para o contexto da arte. Nas Figuras 2 e 3, a instalação revela as sensações e impressões do artista, através dos sons, e da visualidade do ambiente. 5 Fonte: catálogo Hüzün – Carlos Vergara. 6 Luiz Camillo Osório, na mesma obra. 7 Carlos Vergara, em depoimento à autora. Em 15/03/2009. Figuras 2 e 3 – Paulo Vivacqua e Carlos Vergara8 Espelhos, vidros, dolomita, alto-falantes e fios 8 canais de áudio, 2008 Fotografia e artemídia na produção de Carlos Vergara O gaúcho Carlos Vergara pertence ao grupo de artistas de grande relevância no circuito das artes visuais brasileiras, no qual se insere artisticamente no início da década de 1960 no Rio de Janeiro. Inicia seu trabalho com pintura, incentivado pelo convívio com outro pintor gaúcho, Iberê Camargo. A partir de um desejo de rompimento com o isolacionismo característico da produção individual do artista, surge nos anos 60 toda uma produção que tem a cidade como suporte, onde os artistas utilizam espaços abertos para a apresentação de trabalhos artísticos. O agitamento múltiplo desencadeado nessa década, que se estendia a níveis internacionais, fez com que vários artistas se interessassem por questões como a situação do 8 Fonte: catálogo Hüzün – Carlos Vergara. povo brasileiro, o autoritarismo militar no Brasil, o carnaval e a publicidade, certamente estimulada pela irradiação do pop norte-americano. Essas temáticas, segundo Amaral (1984), são bem visíveis nas obras de Carlos Vergara, Antonio Dias, Hélio Oiticica, Antônio Henrique Amaral, entre outros. Mas apesar de sua produção habitar a pintura e a monotipia, avança do mesmo modo por outras linguagens, dentre elas, a fotografia, a instalação, a vídeo projeção e a montagem de fotos em acrílico lenticular 3D. Sua produção é ininterrupta, em mais de quarenta e cinco anos, a qual se caracteriza pela experimentação e a descoberta de novos campos de atuação artística, esteja presente nas técnicas exploradas ou nos lugares visitados pelo artista. As imagens em 3D lenticular partem sempre de fotografias, que são recortadas pelo artista formando uma nova imagem a partir da junção de quatro fotos. A nova imagem construída é aplicada em um software para depois ser impresso em linhas de um milímetro. Posteriormente, se aplica uma lente ondulada, de onde se espera adquirir um efeito em relevo. “Faço uma maquete real cruzando os relevos, fotografo de novo, mando os quatro arquivos (são sempre quatro fotos) (...) Cada linha é impressa em uma altura, dando uma idéia de ilusão. É algo parecido com o Kitch, porém real (...)” 9. Sobre estes trabalhos, encontramos o comentário de Luiz Camillo Osório (Figura 4): 9 Descrição do processo de construção da obra dada pelo artista em 15/03/2009. Figura 4 – S.M. 10, 200810 3D Lenticular, 100x100cm As peças monumentais nas quais Vergara recorta e entrelaça várias fotografias constituindo um mosaico de sensações que se precipitam sobre o espectador refletem formalmente a experiência de uma cultura em que camadas de visualidade se sobrepõem, se enfrentam e se misturam continuamente. É interessante percebermos que, diante de encontros poéticos específicos, sua obra assume novos processos de formalização. Exemplos desta necessidade de adequação do vocabulário plástico se mostram em seu mergulho na fotografia da década de 1970 para apreender o êxtase carnavalesco, assim como o deslocamento e ampliações destas maquetes/colagens fotográficas no anseio de traduzir uma vertigem sensorial, em que camadas de experiência vão se sobrepondo como se fora um palimpsesto visual (OSÓRIO, 2008, n.p.)11. A Figura 4 diz respeito à viagem realizada à cidade de São Miguel das Missões, em 2008, quando foi selecionado pelo edital do edital Arte e Patrimônio 200712. Os trabalhos mais recentes de Vergara, dos quais tratamos neste artigo, se encontram envolvidos por essas viagens, incursões em circunstâncias naturais e humanas distintas. Em sua viagem à Turquia – Capadócia e Istambul, o crítico Luis Camillo Osório discorre sobre esse trabalho considerando como fator preponderante sua condição de viajante. Segundo o crítico, “a câmera do artista quer os vestígios do incêndio e do silêncio” 13. Retomando o inicio de seu trabalho com a fotografia, nos anos 1970, temendo a repressão do governo devido à ditadura militar, o artista abandona a pintura de caráter político e parte para uma intensa pesquisa sobre o carnaval carioca, em que adota a fotografia como linguagem plástica. Desde então a máquina fotográfica é o instrumento de registro para pesquisa visual , assim como parte do processo de criação, e nesse caso, a própria obra. 10 Registro fotográfico da autora, em janeiro de 2009. 11 Luiz Camillo Osório, em texto para Hüzün Carlos Vergara. Hüzün é um projeto de Carlos Vergara com a colaboração do crítico, de Paulo Vivacqua e Gustavo Moura que corresponde à Exposição realizada no Oi Futuro, no Rio de Janeiro, de 09 de setembro a 02 de novembro de 2008. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria / Automática, 2008. 144p. Il. color. 19,5 x 25, 5 cm. 12 Sobre este edital, acessar: http://www.artepatrimonio.org.br/arqs/layout_sagrado_coracao.pdf 13 BATAILLE, Georges, O Erotismo, Lisboa: Antigona, 1988. Edições, p. 27. Citado por Luiz Camillo Osório em: Hüzün – Carlos Vergara. Texto de Luiz Camillo Osório. Rio de Janeiro: Contracapa Livraria / Automática, 2008. 144p.: Il. Col. 19,5x25,5cm. Exposição realizada no OI Futuro, no Rio de Janeiro, de 09 de setembro a 02 de novembro de 2008. Figura 5 – Carnaval de Rua, década de 1970, Rio de Janeiro14 Vergara, desde o início, teve a fotografia como matéria prima, do mesmo modo que as tintas e os pincéis. Mas só a partir dos anos 70 se concentra nesse medium. Essa investigação fotográfica se desdobra de 1972 a 1976. A pesquisa é vasta. Estende-se ao Nordeste, viaja, conhece outros climas, tão diferentes do Rio Grande do Sul, onde nasceu; de São Paulo, no qual se educou, e no Rio de Janeiro, onde, adulto, escolhe ser artista. E elege um centro de gravidade: o carnaval dos blocos de rua do Rio: aí se encontra o cerne de sua preocupação15. Diante das questões aqui levantadas, e da diversidade do panorama da arte contemporânea, vemos a crescente inserção das mídias no processo de criação de Vergara, em cujo trabalho plástico vê-se a passagem por diversas linguagens artísticas, perpassando a incorporação de processos midiáticos, como a fotografia. Para concluir, talvez se torne pertinente para aqueles que se interessam em comunicação, crítica social e no questionamento filosófico o que ressalta Santos (2004): que o que deve nos interessar nesse processo é o papel que a fotografia vem desempenhando no sentido de abrir a arte para outros fazeres, configurando-se como uma das linguagens que mais se dissemina a partir do segundo pósguerra, inclusive questionando o próprio papel da arte. Referências Bibliográficas ADES, Dawn. Dadá e surrealismo. In: STANGOS, Nikos. Conceitos da arte moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000. 14 Fonte: http://www.cvergara.com.br/pt/anos1970/galeria.php 15 Paulo Sergio Duarte, introdução do livro Carlos Vergara: fotografias (1972-1976), onde também consta uma entrevista com o artista. Rio de Janeiro: Silvia Roesler Edições de Arte, 2007. AMARAL, Aracy Abreu. Arte para quê? A preocupação social na arte brasileira 1930-1970. São Paulo: Nobel, 1984. ARANTES, Priscila. Arte e mídia: perspectivas da estática digital. São Paulo: Senac São Paulo, 2005. ARCHER, Michael. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001. CAUQUELIN, Anne. Arte contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins, 2005. DANTO, Arthur C. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo: Odysseus Editora, 2006. O’DOHERTY, Brian. No interior do cubo branco: a ideologia do espaço da arte. São Paulo: Marins Fontes, 2002. GONÇALVES, Lisbeth Rebollo. Arte contemporânea e crítica de arte. 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