nt o C e o i r 3. Relató s a d a d i l o as Cons 201 www.conduril.pt . RI U D N O C S.A , a i r a h n L – Enge Relatório e Contas Consolidadas. 2013 2 2013. Relatório e Contas Consolidadas 3 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 Espanha . Extremadura Conservatória do Registo Comercial de Valongo Capital Social: 10.000.000 euros NIF: 500 070 210 Alvará nº 568 4 “Não há ventos favoráveis para quem não conhece o seu rumo” Séneca Índice I. Informação Corporativa II. Relatório Consolidado de Gestão III. Demonstrações Financeiras Consolidadas e Anexos IV. Relatório e Parecer do Conselho Fiscal V. Certificação Legal das Contas Consolidadas 06 12 20 56 60 5 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 I Portugal . Torre de Radar do Norte 6 Informação Corporativa 7 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 A Conduril – Engenharia, S.A. é uma sociedade anónima - gerida por uma Comissão Executiva eleita nos termos legais - cujos órgãos sociais têm a seguinte composição: Mesa da Assembleia Geral Comissão Executiva João Baqueiro Oliveira (Presidente) Maria Benedita Andrade de Amorim Martins (CEO) Amadeu Augusto Vinhas Maria Luísa Andrade Amorim Martins Mendes (Vice-Presidente) António Emanuel Lemos Catarino Ademar Américo Soares Paiva Álvaro Duarte Neves Vaz Conselho de Administração António Luís Amorim Martins (Chairman) António Baraças Andrade Miragaia Carlos António Soares de Noronha Dias Ricardo Nuno Araújo Abreu Vaz Guimarães Maria Benedita Andrade de Amorim Martins Maria Luísa Andrade Amorim Martins Mendes Ademar Américo Soares Paiva Conselho Fiscal Álvaro Duarte Neves Vaz Crisóstomo Aquino de Barros (Presidente) António Baraças Andrade Miragaia Daniela Brás Vigário Silva Carlos António Soares de Noronha Dias José Tiago Sapage Meireles de Amorim Ricardo Nuno Araújo Abreu Vaz Guimarães José Álvaro Fonseca Moura (Suplente) Revisor Oficial de Contas Horwath & Associados, SROC, Lda. Representada por Ana Raquel B. L. Esperança Sismeiro Sónia Bulhões Costa Matos Lourosa (Suplente) 8 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (CHAIRMAN) Comissão de Remunerações Conselho Fiscal Comissão de Auditoria Interna (Unidade de Controle) COMISSÃO EXECUTIVA (CEO) Controle Operacional Áreas Geográficas Áreas Funcionais MALAWI Vias SENEGAL H. e A. C. C. BOTSWANA Ilhas Qualidade ANGOLA Informática Ambiente e Segurança PORTUGAL Inovação Laboratório MOÇAMBIQUE Recursos Humanos Compras e Tesouraria CABO VERDE Gabinete Jurídico Serviço Admin. e Financeiro ZÂMBIA ESPANHA Gabinete Economia Gabinete Estudos Parque e instalações Fixas OBS. a) dentro da C.E. há um substituto designado para cada elemento incluindo um vice-presidente b) serão atribuídas várias áreas funcionais a cada um dos elementos da C.E. Comissões Especializadas Finanças e Tesouraria Aquisição de Imobilizado Análise de Contratos Comité de Carreiras Mercado e Marketing Controle Interno Nota: Cada área geográfica adota uma estrutura organizacional com a filosofia da de Portugal mas terá em consideração as circunstâncias locais próprias quer em dimensão, quer em especificidade 9 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 ESPANHA PORTUGAL CABO VERDE SENEGAL MALAWI ANGOLA ZÂMBIA BOTSWANA MOÇAMBIQUE Conduril no Mundo 10 Sucursais Subsidiárias ACE´S Outras Conduril Angola Métis Engenharia Nó Carregado Estradas da Planície Conduril Moçambique Urano Baixo Alentejo Planestrada Conduril Bostwana ENOP Algarve Litoral Rotas do Algarve Litoral Conduril Cabo Verde Mabalane Inertes AlcántaraGarrovillas Marestrada Conduril Senegal 4M Properties Conduril Zâmbia Conduril GCI Conduril Malawi Edirio 11 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 II Angola . Kwanza Sul 12 Relatório Consolidado de Gestão 13 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 O Conselho de Administração da CONDURIL - Engenharia, S.A., no cumprimento dos estatutos e disposições legais aplicáveis nomeadamente nos termos dos artigos 65º e 66º do Código das Sociedades Comerciais, apresenta e submete à apreciação da Assembleia Geral de Acionistas, o relatório consolidado de gestão, as contas consolidadas do período e demais documentos de prestação de contas, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013. 1. O contexto económico do país e da Europa é marcadamente negativo para a atividade das empresas como a nossa, que se dedicam exclusivamente às empreitadas de obras públicas, setor que apresentou os piores índices das últimas décadas. Como tal, vemo-nos obrigados a procurar novos mercados, senda na qual África tem sido basilar, mas onde os riscos políticos e económicos são irrefutáveis. Como tal, no âmbito do seu governo, a Conduril possui uma política interna sólida de identificação, qualificação e mitigação dos riscos que podem ter um impacto negativo na concertação dos nossos objetivos - esta é uma preocupação alicerçada pelo Conselho de Administração e pela Comissão Executiva, bem como pelas várias Comissões Especializadas existentes. Atualmente, estamos presentes nos mercados de Portugal, Angola, Moçambique, Botswana, Espanha, Cabo Verde, Senegal, Zâmbia e Malawi, os quais, no âmbito deste relatório, nos merecem os seguintes comentários: a) Em Portugal, a chave para a inversão da tendência recessiva poderá estar na concretização do plano de investimentos prioritários para o sexénio 2014-2020 cuja definição e implementação tarda em ocorrer; b) A economia angolana encontra-se numa fase de expansão mais moderada em resultado do processo de transformação estrutural que se encontra a atravessar: o setor petrolífero tende a contribuir com incrementos decrescentes e intensifica-se a diversificação do setor produtivo e empresarial patrocinado pelo esforço de investimento público em infraestruturas de apoio a esse desenvolvimento e pela criação de um ambiente macroeconómico favorável. De realçar o reforço do sistema bancário nacional, com a introdução da nova lei cambial, no âmbito da desdolarização da economia, e o controlo da inflação que pela primeira vez esteve abaixo dos 8%; c) Tendência de abrandamento registou-se também em Moçambique em resultado das cheias ocorridas em 2013 e da instabilidade política sentida, sendo decisivo para o desempenho futuro desta economia a indústria extrativa; d) O Senegal, muito dependente do setor primário, tem dado maior enfoque a projetos para o desenvolvimento agrícola, enquanto Cabo Verde, como pequena economia aberta que é, com elevada dependência dos fluxos de investimento estrangeiro, encontra-se condicionada pela conjuntura internacional; e) A Zâmbia possui as maiores reservas de cobre de África sendo grandes as expectativas quanto ao contributo que a conclusão de grandes projetos mineiros, em 2014, venham a ter na economia, acelerando o desenvolvimento das envelhecidas e insuficientes infraestruturas de comunicação e potenciando os níveis positivos de crescimento que este país tem vindo a apresentar; f) Como modelo de boa governança e de boa gestão dos recursos minerais existentes mantém-se o Bostwana, que promove a estabilidade e o progresso social e económico do país, exemplarmente. Botswana . Gaborone 14 Moçambique . Cabo Delgado Angola . Lunda Sul 2. A Conduril mantém a aposta na consolidação da sua atividade internacional, intensificando-a com a expansão a novos mercados, culminando o ano de 2013 com o aumento significativo do contributo do mercado externo para o volume de produção: mais de 93%. A presença internacional foi reforçada com a entrada nos mercados do Malawi e do Senegal, com obras hidráulicas, e da Zâmbia, com uma obra de vias de comunicação, sendo esperada uma intensificação do volume de trabalhos em 2014 nestes dois últimos mercados. Em Angola, a estratégia de atuação definida permitiu a angariação de novas obras e a ampliação do leque de clientes, reforçando a nossa posição neste mercado, onde estamos presentes desde 1990. O investimento que se tem realizado neste país permite à Conduril a cobertura de todo o território angolano através de Direções Provinciais devidamente autonomizadas e providas de recursos humanos e técnicos capazes de desenvolver qualquer tipo de obra. O volume de obras em Moçambique não registou a performance esperada porém, para 2014, prevê-se uma evolução favorável. No Botswana, apesar de a atividade ter assumido uma menor magnitude em 2013, as propostas apresentadas para novas empreitadas fazem-nos acreditar na continuidade e longevidade deste mercado. Por sua vez, as empreitadas em Espanha e Cabo Verde mantêm-se estáveis. Senegal . Saint-Louis Angola . Viana (Urano) Angola . Luanda (Sede) 3. Em resposta às exigências e necessidades colocadas pelos novos mercados e pelas novas obras, em 2013 foram realizados significativos investimentos em ativos fixos tangíveis que ascenderam a cerca de 22 milhões de euros (em 2012: cerca de 4 milhões de euros), no qual se destaca o volume expressivo de novos equipamentos industriais adquiridos. Em Angola, foi construída a fábrica e respetiva sede administrativa e iniciada a atividade da Urano, Lda., empresa metalomecânica, vocacionada para a construção e comercialização de todo o tipo de estruturas metálicas. Seguindo a orientação estratégica de potenciar a eficiência no desempenho operacional, o grupo Conduril prosseguiu com melhorias nos processos organizativos, desde logo, no domínio da gestão administrativa e financeira. De destacar as ações implementadas na padronização e integração dos sistemas de gestão empresarial de todas as unidades de negócio do Grupo, ao qual não está alheio o processo de centralização na sede dos serviços de contabilidade e desenvolvimento de centros partilhados. O investimento realizado só foi possível pelo facto de, ao longo dos anos, se terem criado as condições necessárias para o reforço da nossa capacidade económica e financeira: aumento de capitais e contenção da dívida, o que implica conseguir-se margens acima dos mínimos razoáveis, bons indicadores económico-financeiros e muita confiança no futuro. 15 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 4. Em síntese, os nossos indicadores consolidados ao longo dos últimos três anos, apresentam a seguinte evolução: Volume de Negócios 250 64% 78% 40 93% 150 100 50 M€ M€ 200 Resultado Líquido do Período 50 36% 22% 7% 0 2011 2012 30 20 10 mercado externo mercado interno 0 2013 2011 2012 2013 Dívida Líquida 21 100 14 75 7 M€ M€ EBITDA 125 50 25 0 -7 0 -14 2011 2012 2013 2011 2012 2013 Autonomia Financeira M€ Capital Próprio 250 75% 200 60% 150 45% 100 30% 50 15% 0 0% 2011 2012 2011 2013 Liquidez Geral 250% 200% 150% 100% 50% 0% 2011 16 2012 2013 2012 2013 Apesar da diminuição do volume de negócios verificada, assiste-se a uma melhoria da generalidade dos indicadores económico-financeiros do grupo Conduril, com particular enfoque na ausência de Dívida Líquida, no reforço contínuo dos Capitais Próprios e, consequentemente, no aumento da Autonomia Financeira. O desempenho da Conduril foi, uma vez mais, reconhecido pelas entidades externas, com algumas distinções, das quais se destacam: 1.º lugar no Prémio Exportação – Empresa Exportadora do Ramo Serviços (BES); 3.ª Melhor Empresa do Setor (Exame); 5.ª Melhor Empresa (Diário de Notícias); 6.ª Grande Empresa no Prémio Excelência no Trabalho (Diário Económico). 5. O fator preponderante para obtermos estes resultados são os nossos recursos humanos que, no universo Conduril, ascenderam a cerca de 2500 colaboradores em 2013. Neste domínio, as iniciativas desenvolvidas têm-se focalizado na adaptação e flexibilização da sua estrutura organizacional, de forma a adequá-la às necessidades e exigências do mercado, tanto interno como externo. A escassez de oportunidades de negócios em território nacional tem requerido a canalização de esforços para o estrangeiro. A Conduril mantém como prioridade o investimento em formação: ao longo do ano continuou a investir na formação contínua e na valorização profissional dos seus colaboradores, tendo sido realizadas 80 ações de formação, com a participação de 562 colaboradores do universo Conduril, representando um total de 33.032 horas de formação. Criada em outubro de 2009 em Angola, a atividade da Conduril Academy está hoje consolidada e é fruto de elevado reconhecimento externo por parte das autoridades locais, com especial destaque ao envolvimento na alfabetização e na aceleração escolar dos nacionais angolanos. Em 2013, foi distinguida pela Fundação Eduardo dos Santos (FESA) e pelo Ministério da Educação com o 3º lugar do Prémio Nacional de Alfabetização, e foi selecionada pelo Governo de Angola para ser uma das duas candidaturas nacionais ao International Literacy Prize organizado pela UNESCO. Na esfera da responsabilidade social, mantemos como parcela importante da nossa política de pessoal, o seu Fundo de Pensões, cujo valor ascendeu no final de 2013 a cerca de 8 milhões de euros. Tem sido dada continuidade à iniciativa de garantir uma proteção de saúde aos colaboradores com a apólice de Seguro de Saúde Conduril e de homenagear os que completam 25 anos de serviço, com a atribuição de uma distinção que visa reconhecer o seu empenho e dedicação. Cabo Verde . Santiago Portugal . ETAR do Cávado 17 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 6. O bom desempenho global da empresa é influenciado não só pelo enfoque dado ao “Essencial sobre o Governo da Conduril” - documentos orientadores existentes que registam procedimentos resultantes de muitas reflexões ao longo dos anos - mas também pela forma como o Sistema Integrado de Gestão é interiorizado e assumido, daí darmos toda a atenção à revalidação das certificações no âmbito da qualidade e segurança em Portugal, na Sucursal de Angola e na Métis, pela APCER (NP ISO 9001 e OHSAS 18001); do ambiente em Portugal, pela APCER (NP EN ISO 14001); da acreditação do laboratório central (NP EN ISO/IEC 17025), pelo IPAC. Neste sentido, também nos propomos alcançar, a médio prazo, a certificação do sistema de gestão da qualidade, pela APCER, na Sucursal de Moçambique e na ENOP, estando definido um objetivo equivalente para a recém-criada Urano, em Angola, para a qual se prevê a extensão da certificação à segurança. Prossegue-se com o objetivo de obter a Marcação CE (NP EN 1090 – 1), para as estruturas metálicas produzidas no nosso polo industrial, em Portugal. 7. A impermanência das circunstâncias em todos os domínios, mas em particular no domínio empresarial e económico, não nos permite fazer, com segurança, qualquer tipo de previsão, mesmo a curto prazo. Contudo, arriscamos que em 2014 é esperado um desempenho da atividade do universo Conduril equivalente à do exercício findo, impulsionada pelo mercado externo que representa 89% do total da carteira de obras contratada, no valor de 750 milhões de euros, sendo nosso objetivo procurar consolidar a nossa atuação nos mercados onde já nos encontramos. A dimensão do mercado externo onde a Conduril atua e as suas oportunidades de negócio, potenciadas pelos investimentos no desenvolvimento das suas exíguas infraestruturas, nomeadamente, nas vias de comunicação, nos empreendimentos mineiros, petrolíferos, na construção de barragens e aproveitamentos hidroelétricos, possibilitam o reforço da atividade internacional do Grupo. Os indicadores atuais permitem-nos antever a possibilidade de manutenção da generalidade dos indicadores económico-financeiros, com a estabilização do fluxo de recebimentos e com o aumento previsto do volume de obras levadas a concurso público. As decisões tomadas, baseadas nos valores e missão perpetuados pela Conduril, reiteradamente mencionados em relatórios anteriores, traçam um rumo sustentável, que permite enfrentar o futuro com confiança. Senegal . Saint-Louis 18 Zâmbia . Eastern Senegal . Saint-Louis 8. Outras informações anexas: a) A Conduril detém sucursais em Angola, Moçambique, Botswana, Cabo Verde, Senegal, Zâmbia, Malawi e Marrocos. b) Não existem dívidas em mora perante o Estado ou quaisquer outras entidades públicas, incluindo a Segurança Social. c) O capital social, integralmente subscrito e realizado, é composto por 2.000.000 ações ordinárias com valor nominal de 5 euros cada. As ações próprias detidas ascendem a 200.000, não foram objeto de qualquer transação no ano. Os valores mobiliários emitidos pela Conduril - Engenharia, S.A. detidos por titulares de órgãos sociais mantiveram-se face ao exercício transato. d) A Conduril não teve conhecimento de acionistas que tenham deixado de ser titulares das participações qualificadas indicadas anteriormente. Portugal . Centro Materno Infantil do Norte Portugal . Ordem dos Médicos 9. No prosseguimento da política de justa remuneração do capital investido, o Relatório e Contas Individual apresenta a seguinte distribuição do resultado líquido do período, no valor de 36.576.246: > Dividendos: 5.400.000 euros, que correspondem a 3 euros por ação > Resultados Transitados: 2.714.979 euros > Reservas Livres: 28.461.267 euros 10. A evolução positiva apresentada pela performance do Grupo é consequência do empenho e dedicação de todos os colaboradores, da cooperação de todos os clientes, fornecedores e instituições financeiras e, em especial, da colaboração e confiança dos órgãos sociais e acionistas, aos quais o Conselho de Administração expressa o seu agradecimento. Ermesinde, 24 de fevereiro de 2014 O Conselho de Administração 19 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 III Moçambique . Maputo 20 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Anexos 21 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 BALANÇO CONSOLIDADO Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Montantes expressos em EURO Notas Ativo Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Participações financeiras (método de equivalência patrimonial) Participações financeiras (outros métodos) Acionistas Outros ativos financeiros Ativos por impostos diferidos 3;7 3;6 3;9 3;9 32.238.690 57.932 719.090 4.847.755 66.531 37.929.997 12.256.907 213.543.861 6.139.411 4.775.323 23.870.348 3.227.654 31.046.934 1.427 1.514.565 36.945.742 333.322.171 387.855.940 10.436.645 211.087.682 7.631.504 1.862.495 13.156.117 3.056.732 32.715.321 1.427 1.220.346 64.180.572 346.659.052 384.589.049 10.000.000 (950.000) 3.120.975 133.882.047 2.498.975 3.342.286 (1.068.134) 150.826.149 36.459.622 187.285.771 125.981 187.411.751 10.000.000 (950.000) 3.120.975 112.910.799 9.803.881 4.640.036 (222.298) 139.303.393 23.671.248 162.974.642 100.314 163.074.955 3;13 3;8 3;17 3.457.137 14.883.260 1.800.140 20.140.537 2.459.505 7.511.283 1.818.580 11.789.367 3 3 20 48.820.403 34.155.299 29.006.166 2.614.405 17.251.365 13.627.286 34.779.633 49.093 180.303.651 200.444.188 387.855.940 43.851.005 20.385.107 23.444.797 2.621.261 41.328.473 21.154.444 55.477.472 151.956 209.724.726 221.514.094 384.589.049 Subtotal 3;10 3;18 3;18 3 20 3;11 3;20 3;4 Subtotal Total do ativo Capital próprio e passivo Capital próprio Capital realizado Ações próprias Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Excedentes de revalorização Outras variações de capital próprio 3 Subtotal Resultado líquido do exercício Subtotal Interesses minoritários Total do capital próprio Passivo Passivo não corrente Provisões Financiamentos obtidos Passivo por impostos diferidos 3 Subtotal Passivo corrente Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes publicos Acionistas Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos Outros passivos financeiros 3;8 3 3;11;20 3;18 Subtotal Total do passivo Total do capital próprio e do passivo 22 2012 45.737.845 53.590 7.406 719.090 7.674.129 341.710 54.533.769 3;9 3;17 Ativo corrente Inventários Clientes Clientes c/retenções de garantias Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Acionistas Outras contas a receber Ativos detidos para negociação Diferimentos Caixa e depósitos bancários 2013 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS POR NATUREZA Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Montantes expressos em EURO Rendimentos e Gastos Notas Vendas e serviços prestados Subsídios à exploração Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação de inventários na produção Trabalhos para a própria entidade Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com pessoal Imparidade de inventários (perdas/reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções) Imparidade de ativos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) Aumentos/Reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 3;12;20 3;9 3;10 3 10 3;19;20 3;10 3;18 3;13 3;18 14;20 14;20 Gastos/reversões de depreciação e de amortização Imparidade de ativos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 3;6;7 Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos 3;20 Impostos sobre o rendimento do período Resultado líquido do período 3;17 Resultado das atividades descontinuadas (líquido de impostos) inc. no resultado líquido do período Resultado líquido do período atribuível: Detentores do capital da casa mãe Interesses minoritários Subtotal Resultado por ação básico 2013 2012 208.468.524 (705.824) 2.527.167 (30.364.980) (61.759.019) (42.470.664) (645.346) 500.522 (1.042.870) 102.863 20.506.572 (24.249.744) 70.867.201 230.409.232 (17.644) 361.514 (51.435.578) (91.491.524) (39.984.851) 17.216 (863.407) (1.344.328) 14.664 41.084.770 (23.219.234) 63.530.831 (6.417.161) 64.450.040 (8.681.601) 54.849.229 (5.034.000) 59.416.039 (6.574.121) 48.275.108 (22.934.316) 36.481.723 (24.915.863) 23.359.245 - - 36.459.622 22.101 36.481.723 20,27 23.671.248 (312.003) 23.359.245 12,98 23 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE FLUXOS DE CAIXA Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Montantes expressos em EURO Rubricas Notas Fluxos de caixa das atividades operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações 258.427.269 (159.836.873) (42.863.199) 55.727.197 Fluxos das atividades operacionais (1) (19,312.753) 8.301.371 5.406.166 (16.078.146) (499.591) 39.149.460 (9.761.728) (89.137) (3.588.047) - (2.229.577) (1.369) (5.458.717) (3.275) 371.110 68.827 (12.998.975) 24.622 1.140.904 113.451 (6.413.961) 52.161.417 4.503 86.135.185 43.739 (62.673.568) (790.958) (3.412.146) (2.700.000) 744.706 (22.207) (16.688.254) (24.641.062) (2.593.768) 64.180.572 36.945.742 (88.784.835) (759.626) (6.483.702) (1.800.060) (664.402) (12.313.701) 20.421.797 (676.530) 44.435.305 64.180.572 Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Investimentos financeiros Outros ativos Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis Outros Ativos Juros e rendimentos similares Dividendos Fluxos das atividades de investimento (2) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recebimentos provenientes de Financiamentos obtidos Outras operações de financiamento Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Financiamentos leasings Juros e gastos similares Dividendos Reduções de capital e outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento Fluxos de atividades de financiamento (3) 24 2012 193.894.251 (141,666.274) (36.170.428) 16.057.549 Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos relativos à atividade operacional Variação de caixa e seus equivalentes (1 + 2 + 3) Efeitos das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período 2013 4 25 Resultado líquido do período Resultado integral Operações com detentores de capital no período Realizações de capital Realizações de prémios de emissão Distribuições Entradas para cobertura de perdas Outras operações Posição em 31 de dezembro de 2013 Alterações no período: Primeira adoção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Variações dos excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Ajustamentos por impostos diferidos Aplicação do método da equivalência patrimonial Outras alterações reconhecidas no capital próprio Posição em 01 de janeiro de 2013 Aplicação do resultado do período Posição em 01 de janeiro de 2013 após aplicação de resultados 3 Notas 10.000.000 (950.000) - (950.000) 10.000.000 - (950.000) Ações (quotas) próprias 10.000.000 Capital realizado 3.120.975 - 3.120.975 3.120.975 Reservas legais (2.700.000) 133.882.047 (2.700.000) - 112.910.799 23.671.248 136.582.047 Outras reservas 3.342.286 (1.297.751) (9.728.510) (7.304.905) 2.498.975 (1.955.103) 218.554 438.798 4.640.036 4.640.036 Excedentes de revalorização 1.955.103 907.300 (438.798) 9.803.881 9.803.881 Resultados transitados (1.068.134) (77.153) (845.836) (768.683) (222.298) (222.298) Outras variações no capital próprio Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO DE 2013 36.459.622 36.459.622 36.459.622 - 23.671.248 (23.671.248) - Resultado líquido do período (2.700.000) 187.285.771 (2.700.000) 36.459.622 36.459.622 (768.683) 1.125.854 (9.805.663) (9.448.492) 162.974.642 162.974.642 Total 125.980 22.101 22.101 (1.515) 3.565 5.080 - 100.314 100.314 Interesses minoritários (2.700.000) 187.411.751 (2.700.000) 36.481.723 36.481.723 (763.604) 1.125.854 (9.807.177) (9.444.927) 163.074.955 163.074.955 Total do capital próprio Montantes expressos em EURO Relatório e Contas Consolidadas. 2013 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 1. Nota introdutória A CONDURIL – Engenharia, S.A. (“CONDURIL” ou “Empresa”) é uma sociedade fundada em 1959 e transformada em sociedade anónima em 1976, com sede social na Av. Eng.º Duarte Pacheco, 1835 – 4445-416 Ermesinde – Valongo, tendo como atividade principal empreitadas de obras públicas e todos os trabalhos que se prendam com o exercício dessa atividade, atividade também exercida pelas empresas participadas (“Grupo”). Entendemos que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações do Grupo, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa. Todos os montantes expressos nestas notas são apresentados em euros com arredondamento à unidade. 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1 As presentes demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto de continuidade de operações, a partir dos registos contabilísticos da Empresa e de acordo com as normas do Sistema de Normalização Contabilística, regulado pelos seguintes diplomas legais: > Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho (Sistema de Normalização Contabilística); > Portaria n.º 986/2009, de 7 de setembro (Modelos de Demonstrações Financeiras); > Aviso n.º 15652/2009, de 7 de setembro (Estrutura Conceptual); > Aviso n.º 15655/2009, de 7 de setembro (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro); > Portaria n.º 1011/2009, de 9 de setembro (Código de Contas). 2.2 Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior: As quantias apresentadas para efeitos comparativos são comparáveis e estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais referidos no ponto anterior, à exceção das alterações decorrentes da reclassificação de algumas rubricas apresentadas no quadro seguinte: Antes reclassificação Ativo Ativo corrente Clientes Clientes c/retenções de garantias Adiantamentos a fornecedores Outras contas a receber Diferimentos Capital próprio e passivo Capital Próprio Resultados transitados Excedentes de revalorização 31.12.2012 Após reclassificação 211.296.612 7.387.084 1.863.656 33.970.591 1.309.616 211.087.682 7.631.505 1.862.494 32.715.321 1.220.346 (208.930) 244.421 (1.162) (1.255.270) (89.270) (1.310.211) 14.443.917 - 9.803.881 4.640.036 (4.640.036) 4.640.036 - 40.807.139 25.508.521 43.851.005 21.154.444 3.043.866 (4.354.077) (1.310.211) Total Total Passivo Passivo corrente Fornecedores Outras contas a pagar Total 26 Reclassificação 3. Principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: 3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal (NCRF). a) Princípios de consolidação Os princípios de consolidação adotados pelo Grupo na preparação das suas demonstrações financeiras consolidadas são os seguintes: i. Investimentos em subsidiárias As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, direta ou indiretamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Acionistas ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração dos resultados consolidada nas rubricas “Interesses minoritários”. Quando os prejuízos atribuíveis aos acionistas minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, exceto quando os acionistas minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada. Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o período, estão incluídos nas demonstrações dos resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda, respetivamente. Sempre que necessário, são efetuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transações, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação. Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com um fim específico (“Entidades de Finalidades Especiais”), ainda que não possua participações de capital diretamente ou indiretamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral. ii. Investimentos em associadas Os investimentos financeiros em empresas associadas (entendendo o Grupo como tal as empresas onde exerce uma influência significativa mas em que não detém o controlo ou o controlo conjunto das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais da empresa - geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, os investimentos financeiros em empresas associadas são inicialmente contabilizados pelo custo de aquisição, o qual é acrescido ou reduzido do valor correspondente à proporção dos capitais próprios dessas empresas, reportados à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. As participações financeiras são posteriormente ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das associadas por contrapartida de rendimentos ou perdas do período. Adicionalmente, os dividendos destas empresas são registados como uma diminuição do valor do investimento, e a parte proporcional nas variações dos capitais próprios é registada como uma variação do capital próprio do Grupo. 27 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos ativos e passivos identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas, são reconhecidas como goodwill. Se essas diferenças forem negativas, após reconfirmação do justo valor atribuído, são registadas como ganho do período na rubrica “Outros rendimentos e ganhos”. É efetuada uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o ativo possa estar em imparidade, sendo registadas como gasto as perdas por imparidade que se demonstrem existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores deixam de existir, são objeto de reversão. Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo, exceto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada, registando nesses casos uma provisão para fazer face a essas obrigações. Os rendimentos não realizados em transações com empresas associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo na associada, por contrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o ativo transferido esteja em situação de imparidade. iii. Entidades conjuntamente controladas Os interesses financeiros em empresas/entidades controladas conjuntamente foram consolidados nas demonstrações financeiras anexas, pelo método da consolidação proporcional desde a data em que o controlo é partilhado. De acordo com este método, os ativos, passivos, perdas e rendimentos destas empresas foram integrados nas demonstrações financeiras consolidadas, rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. A classificação dos interesses financeiros detidos em empresas/entidades controladas conjuntamente é determinada com base: > nos acordos parassociais que regulam o controlo conjunto; > na percentagem efetiva de detenção; > nos direitos de voto detidos. Qualquer diferença de consolidação gerada na aquisição de uma empresa/entidade controlada conjuntamente é registada de acordo com as políticas contabilísticas definidas para as empresas subsidiárias. As transações, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas conjuntamente controladas são eliminados, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. iv. Goodwill À data do balanço, é efetuada uma avaliação quanto à recuperabilidade do valor líquido do goodwill, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor contabilístico do goodwill exceda o seu valor recuperável. O valor do goodwill não é amortizado. O ganho ou perda na alienação de uma entidade inclui o valor contabilístico do goodwill relativo a essa entidade, exceto quando o negócio a que esse goodwill está associado se mantenha a gerar benefícios para a Empresa. As perdas de imparidade relativas ao goodwill não são reversíveis, sendo registadas na demonstração dos resultados do período na rubrica “Imparidade de investimentos não depreciáveis/ amortizáveis (perdas/reversões)”. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em subsidiárias e associadas e o justo valor dos ativos e passivos identificáveis (incluindo passivos contingentes) dessas empresas à data da sua aquisição, se negativas, são reconhecidas como rendimento na data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos ativos e passivos identificáveis. O ganho ou perda na alienação de uma entidade inclui o valor contabilístico do goodwill relativo a essa entidade, exceto quando o negócio a que esse goodwill está associado se mantenha a gerar benefícios para a Empresa. 28 v. Conversão de demonstrações financeiras de filiais expressas em moeda estrangeira Os ativos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras incluídas na consolidação são convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio à data do balanço e os rendimentos e perdas utilizando as taxas de câmbio médias. A diferença cambial resultante é registada na rubrica de capitais próprios “Outras variações no capital próprio”. O valor do goodwill e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como ativos e passivos dessa entidade e transpostos para Euros de acordo com a taxa de câmbio em vigor no final do período. Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração dos resultados como um ganho ou perda na alienação. b) Ativos intangíveis Os ativos intangíveis, que compreendem essencialmente programas de computador, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas de imparidade e das amortizações acumuladas. Estes ativos são amortizados a partir do momento em que os ativos subjacentes estejam concluídos ou em utilização, pelo método da linha reta, durante um período de 3 anos. Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e que os mesmos possam ser mensurados com fiabilidade. As despesas de desenvolvimento para as quais o Grupo demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou use e relativamente às quais seja provável que o seu ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como gasto no período em que são incorridas. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”. c) Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009, encontram-se registados ao seu custo considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios geralmente aceites em Portugal até aquela data, deduzido das depreciações acumuladas e de perdas por imparidade. Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes depreciações e de perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método da linha reta, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas: Anos Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outros ativos fixos tangíveis 10 – 25 3 – 16 3–8 3 – 12 3 – 10 Os gastos com a manutenção e reparação que não aumentam a vida útil destes ativos fixos são registados como gastos do período em que ocorrem. Os gastos com grandes reparações e remodelações são incluídos no valor contabilístico do ativo sempre que se perspetive que este origine benefícios económicos futuros adicionais. 29 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 Os ativos fixos tangíveis em curso representam ativo ainda em fase de construção, encontrando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estes ativos são depreciados a partir do momento em que estejam em estado de uso. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”. d) Locações A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os contratos de locação em que o Grupo age como locatário são classificados como locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como locações operacionais, quando através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. De acordo com o método financeiro, o custo do ativo é registado como um ativo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, e os juros incluídos no valor das rendas e a reintegração do ativo são registados como gasto na demonstração dos resultados do período a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados, numa base linear, durante o período do contrato de locação. e) Integração de sucursais A informação contabilística das sucursais onde a Empresa desenvolve a sua atividade, designadamente em Angola, Moçambique, Marrocos, Botswana, Cabo Verde, Senegal, Zâmbia e Malawi, é integrada mensalmente na contabilidade. Os saldos e transações ocorridos no período entre a sede e as sucursais são anulados. Quando a moeda funcional da sucursal é diferente da moeda de relato da Empresa o processo de integração é realizado através da transposição de todas as variações de ativos e passivos, rendimentos e gastos à taxa de câmbio em vigor na data de cada integração mensal. Na data de relato são apuradas as diferenças de câmbio decorrentes dos ativos e passivos monetários, sendo as mesmas registadas como rendimentos ou perdas na demonstração de resultados. Na informação contabilística das sucursais são utilizadas, fundamentalmente, as políticas contabilísticas em vigor em Portugal. Para garantir a uniformidade das políticas contabilísticas, sempre que o normativo local seja divergente do normativo em vigor em Portugal, são efetuados os devidos ajustamentos. f) Imparidade dos ativos não correntes (exceto goodwill) Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra registado não possa ser recuperado, é efetuada uma avaliação de imparidade com referência ao final de cada período. Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada como um gasto na rubrica “Imparidade de ativos depreciáveis”. A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e o valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do ativo numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos gastos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence. 30 Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o encargo com a amortização/depreciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a quantia escriturada revista do ativo, menos o seu valor residual (se o houver) numa base sistemática, durante a sua vida útil remanescente. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efetuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida como um rendimento na demonstração dos resultados. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação), caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores. g) Gastos de financiamentos obtidos Os encargos financeiros com financiamentos são reconhecidos como gasto de acordo com o regime de acréscimo, mesmo nos casos em estes encargos sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo cujo período de tempo para ficar pronto para o uso pretendido seja substancial, caso em que poderiam ser capitalizados até ao momento em que todas as atividades necessárias para preparar o ativo elegível para o seu uso ou para a sua venda estejam concluídas. h) Inventários As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição ou ao preço de mercado, no caso de este ser inferior (utilizando-se o custo médio como método de custeio). Entende-se por preço de mercado, o valor realizável líquido ou o custo de reposição. Os produtos acabados e semiacabados, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção (que inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão de obra e gastos gerais de fabrico) ou ao preço de mercado no caso de este ser inferior. Por preço de mercado, entende-se o valor realizável líquido. Nos casos em que o preço de mercado é inferior ao custo de aquisição, reconhecem-se perdas por imparidade. i) Instrumentos financeiros i. Investimentos Os investimentos noutras empresas encontram-se registados ao custo de aquisição ou, no caso de empréstimos concedidos, ao valor nominal. É feita uma avaliação destes investimentos quando existem indícios de que o ativo possa estar em imparidade, sendo registado como gasto as perdas de imparidade que se demonstrem existir. Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros (dividendos ou lucros distribuídos) são registados na demonstração dos resultados do período em que é decidida e anunciada a sua distribuição. ii. Dívidas de terceiros As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal e apresentadas no balanço deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica “Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)”, de forma a refletir o seu valor realizável líquido. As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, o Grupo tem em consideração informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos. As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante escriturado do saldo a receber e respetivo valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro efetiva inicial que, nos casos em que se perspetive um recebimento num prazo inferior a um ano, é considerada nula. 31 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 iii. Financiamentos Os financiamentos são registados no passivo pelo seu valor nominal, deduzido dos gastos de transação que sejam diretamente atribuíveis à emissão desses passivos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efetiva e contabilizados na demonstração dos resultados do período de acordo com o regime de acréscimo. iv. Fornecedores e dívidas a terceiros As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros que não vencem juros são registadas pelo seu valor nominal. v. Passivos financeiros e instrumentos de capital próprio Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual da transação, independentemente da forma legal que assumem. Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros são registados inicialmente pelo seu justo valor, deduzido dos gastos de transação incorridos, e subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efetiva. Um instrumento financeiro é classificado como instrumento de capital quando não existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal, evidenciando um interesse residual nos ativos de uma entidade após a dedução de todos os seus passivos. Os gastos diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são registados por contrapartida do capital próprio como uma dedução ao valor da emissão. Os valores pagos e recebidos pelas compras e vendas de instrumentos de capital são registados no capital próprio, líquidos dos gastos de transação. As distribuições efetuadas por conta de instrumentos de capital são deduzidas ao capital próprio como dividendos quando declaradas. vi. Ações próprias As ações próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um abatimento ao capital próprio. Os rendimentos e perdas inerentes à alienação das ações próprias são registadas na rubrica “Outras reservas”, não afetando o resultado do período. vii. Letras descontadas e contas a receber cedidas em factoring O Grupo desreconhece ativos financeiros nas suas demonstrações financeiras, unicamente quando o direito contratual aos fluxos de caixa inerentes a tais ativos já tiver expirado, ou quando o Grupo transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à posse de tais ativos para uma terceira entidade. Se a Empresa retiver substancialmente os riscos e benefícios inerentes à posse de tais ativos, continua a reconhecer nas suas demonstrações financeiras os mesmos, registando no passivo na rubrica “Financiamentos obtidos” a contrapartida monetária pelos ativos cedidos. Consequentemente, os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas e as contas a receber cedidas em factoring à data de cada balanço, com exceção das operações de “Factoring sem recurso”, são reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas, no passivo, até ao momento do seu recebimento. viii.Caixa e equivalentes de caixa Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e equivalentes do caixa” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de alteração de valor. j) Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja 32 provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data. As provisões para gastos de reestruturação são reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas. Os passivos contingentes são definidos pelo Grupo como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o controlo da empresa; ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os ativos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou outros esperados que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos para o Grupo. O Grupo não reconhece ativos contingentes nas suas demonstrações financeiras mas apenas procede à sua divulgação se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar para o Grupo forem prováveis. Quando a realização do rendimento for virtualmente certa, então o ativo não é contingente e o reconhecimento é apropriado. k) Periodização económica Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime de acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas “Outras contas a receber e a pagar” ou “Diferimentos”. l) Impostos sobre o rendimento do período Os impostos sobre o rendimento registados em resultados, incluem o efeito dos impostos correntes e impostos diferidos. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no resultado tributável de cada Empresa incluida na consolidação, de acordo com as regras fiscais em vigor. Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e dos passivos para efeitos de registo contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação, bem como os resultantes de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre o resultado fiscal e contabilístico. O imposto é reconhecido na demonstração dos resultados, exceto quando relacionado com itens que sejam movimentados em capitais próprios, facto que implica o seu reconhecimento em capitais próprios. Os ativos e passivos por impostos diferidos são calculados e periodicamente avaliados utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias. Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas, à data de balanço, em cada jurisdição e que se espera que venham a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis (com exceção do goodwill não dedutível para efeitos fiscais), das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de ativos e passivos que não afetem quer o lucro contabilístico quer o fiscal e das diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias, na medida em que não seja provável que se revertam no futuro. Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos, quando é provável a existência de lucros tributáveis futuros que absorvam as diferenças temporárias dedutíveis para efeitos fiscais. Os ativos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Anualmente é efetuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos ativos por impostos diferidos, no sentido de os reconhecer ou ajustar em função da expectativa atual de recuperação futura. 33 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 m) Ativos não correntes detidos para venda Os ativos não correntes são classificados como detidos para venda se o respetivo valor de balanço for realizável através de uma transação de venda, ao invés de o ser através do seu uso continuado. Considera-se que esta situação se verifica apenas quando: (i) a venda é provável e o ativo está disponível para venda imediata nas suas atuais condições; (ii) a gestão está comprometida com um plano de venda; e, (iii) é expectável que a venda se concretize num período de doze meses. Os ativos não correntes classificados como detidos para venda são mensurados ao menor valor entre a quantia escriturada e o respetivo justo valor deduzido dos gastos expectáveis com a sua venda. n) Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas Os subsídios recebidos no âmbito de programas de formação profissional ou subsídios à exploração, são registados na rubrica “Subsídios à exploração” da demonstração dos resultados do período em que estes programas são realizados, independentemente da data do seu recebimento, a não ser que se torne recebível num período posterior, onde será rendimento do período em que se tornar recebível. Os subsídios não reembolsáveis relacionados com ativos são registados no balanço como “Outras variações no capital próprio” e reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às reintegrações dos ativos subsidiados, em cada período. o) Complementos de reforma A Empresa assumiu compromissos de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a título de complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez. Para cobrir essas responsabilidades a Empresa criou um Fundo de Pensões de benefício definido em 1989, exclusivo para os seus funcionários, cujos encargos anuais, determinados de acordo com cálculos atuariais, são registados em conformidade com a NCRF 28 - Benefícios dos empregados. As responsabilidades atuariais são calculadas de acordo com o “Projected Unit Credit Method”, utilizando os pressupostos atuariais e financeiros considerados adequados. p) Rédito O Grupo reconhece os resultados das obras, contrato a contrato, de acordo com a NCRF 19 – Contratos de construção, pelo método da percentagem de acabamento, o qual é entendido como sendo a relação entre os gastos incorridos em cada obra até uma determinada data e a soma desses gastos com os gastos estimados para completar a obra. As diferenças obtidas entre os valores resultantes da aplicação do grau de acabamento aos rendimentos estimados e os valores faturados são incluídos nas rubricas “Outras contas a receber” e “Diferimentos”. As variações verificadas nos trabalhos face à quantia de rédito acordada no contrato são reconhecidas no resultado do período quando é provável que o cliente aprove a quantia de rédito proveniente da variação e que esta possa ser mensurada com fiabilidade. As reclamações para reembolso de gastos não incluídos no preço do contrato são incluídas no rédito do contrato quando as negociações atinjam um estágio avançado de tal forma que seja provável que o cliente aceite a reclamação e que seja possível mensurá-la com fiabilidade. Para fazer face aos gastos a incorrer durante o período de garantia das obras, o Grupo reconhece anualmente um passivo para cumprir tal obrigação legal, a qual é apurada tendo em conta o volume de produção anual e o historial de gastos incorridos no passado com as obras em período de garantia. Quando é provável que os gastos totais previstos no contrato de construção excedam os rendimentos definidos no mesmo, a perda esperada é reconhecida imediatamente na demonstração dos resultados do período. Os dividendos são reconhecidos como rendimentos na demonstração dos resultados do período em que é decidida a sua atribuição. 34 q) Gastos com a preparação de propostas Os gastos incorridos com a preparação de propostas para concursos diversos são reconhecidos na demonstração dos resultados do período em que são incorridos. r) Trabalhos para a própria entidade Os trabalhos para a própria entidade correspondem a obras de construção e beneficiação, executadas pela própria Empresa, bem como a grandes reparações de equipamentos e incluem gastos com materiais, mão de obra direta e gastos gerais. Tais gastos são objeto de capitalização apenas quando sejam preenchidos os seguintes requisitos: > Os ativos desenvolvidos são identificáveis; > Exista forte probabilidade de os ativos virem a gerar benefícios económicos futuros; e > Serem mensuráveis de forma fiável. s) Eventos subsequentes Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre condições que existiam à data do balanço (“acontecimentos que dão lugar a ajustamentos”) são refletidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram após a data do balanço (“acontecimentos que não dão lugar a ajustamentos”), quando materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas. t) Julgamentos e estimativas Na preparação das demonstrações financeiras, o Conselho de Administração de cada Empresa incluída na consolidação baseou-se no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes considerando determinados pressupostos relativos a eventos futuros. As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras consolidadas dos períodos findos em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 incluem: > Vidas úteis dos ativos tangíveis; > Registo de provisões e perdas de imparidade; > Reconhecimento de réditos de obras em curso; > Reconhecimento do valor presente das responsabilidades com benefícios de reforma; e > Apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros. As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. Alterações a estas estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas em resultados, de forma prospetiva, conforme disposto na NCRF 4. 3.2 Outras políticas contabilísticas relevantes a) Resultados por ações Os resultados por ação básicos são calculados dividindo o lucro individual atribuível aos acionistas da Conduril Engenharia, S.A. pelo número ponderado de ações ordinárias em circulação durante o período, excluindo o número de ações próprias detidas. 35 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 b) Moeda estrangeira Todos os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda de apresentação funcional, utilizando-se as cotações oficiais vigentes na data de reporte. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e aquelas em vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como rendimentos e perdas na demonstração dos resultados do período. As diferenças cambiais associadas a contas a receber/pagar cuja maturidade não se encontre definida, são registadas na demonstração dos resultados do período quando tais contas a receber/pagar forem depreciadas/alienadas/liquidadas. As demonstrações financeiras de empresas participadas e sucursais expressas em moeda estrangeira são convertidas para Euro. As cotações utilizadas para conversão em Euros foram as seguintes: 2013 Moeda Dólar Americano Dirham Marroquino Pulas Botswana Metical Moçambicano Escudo Cabo Verdiano Franco CFA Kwacha Zambia Kwacha Malawi Kwanza Angolano Moeda de conversão Euro Euro Euro Euro Euro Euro Euro Euro Euro 2012 31 de dezembro Câmbio médio 31 de dezembro Câmbio médio 0,7251 0,0890 0,0832 0,0244 0,0091 0,0015 0,1317 0,0017 0,0073 0,7514 0,0896 0,0890 0,0251 0,0091 0,0015 0,1391 0,0017 0,0077 0,7579 0,0897 0,0975 0,0257 0,0091 n/a n/a n/a n/a 0,7726 0,0898 0,1015 0,0273 0,0091 n/a n/a n/a n/a 3.3 Juízos de valor que o órgão de gestão fez no processo de aplicação das políticas contabilísticas e que tiveram maior impacto nas quantias reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as NCRF, o Conselho de Administração de cada Empresa incluída na consolidação utiliza estimativas e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e outros fatores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou experiência adquirida. 3.4 Principais pressupostos relativos ao futuro As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Os eventos ocorridos após a data do balanço que afetem o valor dos ativos e passivos existentes à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações financeiras do período. Esses eventos, se significativos, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas. 3.5 Principais fontes de incerteza A presente nota faz referência aos principais pressupostos em relação ao futuro adotados na elaboração das demonstrações financeiras anexas, que possam implicar um risco significativo de ajustamentos materiais à valorização de ativos e passivos do próximo período financeiro. 36 a) Imparidade dos ativos A determinação da imparidade dos ativos requer a estimativa do valor presente dos cash-flows futuros associados a esse ativo. Neste cálculo são adotados pressupostos que se baseiam na experiência passada de cada Empresa incluída na consolidação, bem como nas expectativas futuras. O Grupo considera existir um risco controlado destes pressupostos não se verificarem. 4. Fluxos de caixa 4.1 Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso O valor do saldo de “Caixa e seus equivalentes” encontra-se totalmente disponível. 4.2 Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários O saldo de caixa e de depósitos bancários decompõe-se da seguinte forma: Caixa Depósitos à ordem Depósitos a prazo Total caixa e depósitos bancários 31.12.2013 31.12.2012 52.514 25.119.201 11.774.027 36.945.742 40.023 47.216.860 16.923.688 64.180.572 5. Partes relacionadas 5.1 Remunerações do pessoal chave da gestão a) Total de remunerações: 1.128.867 Euros. 37 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 5.2 Transações entre partes relacionadas a) Natureza do relacionamento das partes relacionadas: País % direta % total - - Portugal Portugal Angola Moçambique Moçambique Moçambique Angola 100,00 100,00 99,00 85,47 85,00 98,00 99,00 100,00 100,00 99,00 85,47 97,82 98,00 99,00 Entidades conjuntamente controladas: Edifer / RRC / Conduril, ACE Groupement Adriano/Jaime Ribeiro/Conduril Construção, ACE Groupement CJA/Lote 3 Construção, ACE Groupement Túnel de Nador – Construção, ACE Edifer, Dragados, Tecnovia, Conduril – Rodovias do Algarve Litoral, ACE Edifer, Dragados, Tecnovia, Conduril – Rodovias do Baixo Alentejo, ACE UTE Alcántara – Garrovillas Portugal Marrocos Marrocos Marrocos Portugal Portugal Espanha 33,33 33,33 33,33 50,00 10,00 10,00 15,00 33,33 33,33 33,33 50,00 10,00 10,00 15,00 Outras participações: Rotas do Algarve Litoral, S.A. SPER – Sociedade Portuguesa para a Construção e Exploração Rodoviária, S.A. Planestrada – Operação e Manutenção Rodoviária, S.A. Marestrada – Operação e Manutenção Rodoviária, S.A. Portugal Portugal Portugal Portugal 11,00 11,26 10,00 10,00 13,00 11,26 10,00 10,00 Portugal Portugal - - Sucursais: Angola Moçambique Marrocos Botswana Cabo Verde Senegal Zâmbia Malawi Subsidiárias: Conduril – Gestão de Concessões de Infraestruturas, S.A. Edirio – Construções, S.A. Métis Engenharia, Lda. ENOP – Engenharia e Obras Públicas, Lda. Mabalane – Inertes, Lda. 4M Properties, S.A. Urano, Lda. - Pessoal chave da gestão: Conselho de Administração: Eng.º António Luís Amorim Martins (Presidente) – Chairman Eng.ª Maria Benedita Andrade de Amorim Martins (Presidente da Comissão Executiva) - CEO Dr.ª Maria Luísa Andrade Amorim Martins Mendes (Vice-Presidente da Comissão Executiva) Sr. Ademar Américo Soares Paiva Eng.º Álvaro Duarte Neves Vaz Eng.º António Baraças Andrade Miragaia Eng.º Carlos António Soares de Noronha Dias Eng.º Ricardo Nuno Araújo Abreu Vaz Guimarães Outras partes relacionadas: Geonorte – Geotecnia e Fundações Especiais, Lda. Sociedade Agrícola da Quinta do Javali, Lda. 38 b) Transações e saldos pendentes: No decurso do presente período, o Grupo apresentou as seguintes transações e saldos face a entidades relacionadas: Em 31 de dezembro de 2013: Partes Relacionadas Entidades com controlo conjunto ou influência significativa: Groupement CJA / LOT 3 - Construção, ACE Outras participações: Rotas do Algarve Litoral, S.A. SPER – Soc. Portuguesa para a Construção e Exploração Rodoviária, S.A. Outras partes relacionadas: Geonorte – Geotecnia e Fundações Especiais, Lda. Saldos pendentes ativos Saldos pendentes passivos 807.509 807.509 - - 2.505.989 4.058.793 6.564.782 - - 4.977 4.977 60.063 60.063 - Rendimentos Partes Relacionadas Outras partes relacionadas: Geonorte – Geotecnia e Fundações Especiais, Lda. Provisões Gastos 8.852 8.852 83.701 83.701 Em 31 de dezembro de 2012: Partes Relacionadas Entidades com controlo conjunto ou influência significativa: Groupement CJA / LOT 3 - Construção, ACE Outras participações: Rotas do Algarve Litoral, S.A. SPER – Soc. Portuguesa para a Construção e Exploração Rodoviária, S.A. Outras partes relacionadas: Geonorte – Geotecnia e Fundações Especiais, Lda. Partes Relacionadas Outras partes relacionadas: Geonorte – Geotecnia e Fundações Especiais, Lda. Saldos pendentes ativos Saldos pendentes passivos 721.575 721.575 - - 800.989 3.356.018 4.157.007 - - 37.167 37.167 54.097 54.097 - Rendimentos 58.903 58.903 Provisões Gastos 218.954 218.954 39 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 6. Ativos intangíveis 6.1 Divulgações, para cada classe de ativos intangíveis, distinguindo entre os ativos intangíveis gerados internamente e outros ativos intangíveis a) As depreciações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxa de amortização médias: Ativos intangíveis – Outros Vida útil Taxa de amortização Programas de computador Outros ativos intangíveis 3 3 33,33% 33,33% b) Os elementos dos ativos intangíveis são depreciados pelo método da linha reta, tendo por base as taxas de amortização previstas no Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro. c) Os ativos intangíveis apresentam a seguinte decomposição: 31.12.2013 Ativos intangíveis – Outros Ativo bruto Programas de computador Propriedade industrial Outros ativos intangíveis Total 31.12.2012 Amort. e perdas por imparidade 59.710 47.827 2.007 109.544 53.700 706 1.549 55.954 Amort. e perdas por imparidade Ativo bruto 58.958 47.827 2.007 108.792 48.963 706 1.191 50.860 d) O valor das amortizações relativas a ativos intangíveis incluídas na rubrica da demonstração dos resultados “Gastos/reversões de depreciação e de amortização” ascende a: Amortizações do período – Outros 31.12.2013 31.12.2012 4.621 359 4.980 26.735 180 359 27.274 Programas de computador Propriedade industrial Outros ativos intangíveis Total e) Os movimentos na rubrica ativos intangíveis durante 2013 e de 2012 são os que se seguem: 2013 Projectos desenv. Goodwill Ativo bruto: Saldo em 31.12.2012 Adições Alienações Transf. e abates Software Propriedade industrial Outros at. intangíveis Total Saldo em 31.12.2013 - - 58.958 753 59.711 47.827 47.827 2.007 2.007 108.792 753 109.545 Depreciações acumuladas: Saldo em 31.12.2012 Adições Alienações Saldo em 31.12.2013 Valor líquido - - 48.963 4.621 53.699 6.012 706 706 47.121 1.191 359 1.550 456 50.860 4.980 55.955 53.590 40 2012 Projectos desenv. Goodwill Ativo bruto: Saldo em 31.12.2011 Adições Alienações Transf. e abates Propriedade industrial Software Outros at. intangíveis Total Saldo em 31.12.2012 - - 48.934 10.024 58.958 47.827 47.827 13.379 (11.372) 2.007 110.140 10.024 (11.372) 108.792 Depreciações acumuladas: Saldo em 31.12.2011 Adições Alienações Regularizações Saldo em 31.12.2012 Valor líquido - - 22.228 26.735 48.963 9.995 526 180 706 47.121 12.204 359 (11.372) 1.191 816 34.958 27.274 (11.372) 50.860 57.932 7. Ativos tangíveis 7.1 Divulgações sobre ativos fixos tangíveis a) Bases de mensuração: Os ativos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo do custo, segundo o qual um item do ativo fixo tangível é escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas. b) Método de depreciação usado: A Empresa amortiza os seus bens do ativo fixo tangível de acordo com o método da linha reta. De acordo com este método, a depreciação é constante durante a vida útil do ativo se o seu valor residual não se alterar. c) Vidas úteis e taxas de depreciação usadas: As depreciações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxa de amortização médias: Ativos tangíveis Vida útil Taxa de amortização Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outros ativos fixos tangíveis 10 – 25 3 – 16 3–8 3 – 12 3 – 10 4% – 10% 6,25% – 33,33% 12,50% – 33,33% 8,33% – 33,33% 10% – 33,33% 41 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 d/e) Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período 2013 Terrenos e recursos naturais Ativo bruto: Saldo em 31.12.2012 Adições Alienações Outras Variações Transf. e abates Edifícios e outras construções Equipamento Equipamento de Equipamento básico transporte administrativo Outros ativos fixos tangíveis Invest. em curso Total Saldo em 31.12.2013 7.575.438 1.283.760 (9.347) 8.849.851 25.051.657 2.276.044 (822.030) 841.968 27.347.639 62.152.995 5.256.337 (1.745.356) (1.274.400) (1.635.677) 62.753.899 18.557.514 7.360.688 (428.083) (218.421) 13.413 25.285.111 1.816.969 149.418 (3.881) 9.164 3.972 1.975.642 304.271 301.114 (17.376) (34.085) (3.404) 550.521 1.272.864 5.936.035 (4.689) (2.015.973) 5.188.237 116.731.709 22.563.395 (2.194.695) (2.353.809) (2.795.702) 131.950.899 Depreciações acumuladas: Saldo em 31.12.2012 Adições Alienações Outras Variações Transf. e abates Saldo em 31.12.2013 Valor líquido 8.849.851 15.015.448 1.013.399 (432.739) 15.659 15.611.768 11.735.871 52.204.369 3.332.766 (1.434.690) (1.229.678) (727.314) 52.145.453 10.608.445 15.646.277 1.938.853 (370.015) (213.562) (264.068) 16.737.485 8.547.626 1.383.723 112.077 (7.055) 8.644 4.193 1.501.583 474.059 243.201 15.085 (12.403) (28.115) (1.003) 216.765 333.756 - 5.188.237 84.493.018 6.412.181 (1.824.163) (1.895.450) (972.532) 86.213.054 45.737.845 Equipamento Equipamento de Equipamento básico transporte administrativo Outros ativos fixos tangíveis 2012 Terrenos e recursos naturais Ativo bruto: Saldo em 31.12.2011 Adições Alienações Outras Variações Transf. e abates Edifícios e outras construções Invest. em curso Total Saldo em 31.12.2012 7.590.529 (2.677) (12.414) 7.575.438 25.511.378 172.871 (519.859) (112.733) 25.051.657 61.407.714 3.617.863 (2.110.017) (508.975) (253.590) 62.152.995 20.436.785 1.883.920 (3.216.021) (126.922) (420.248) 18.557.514 1.791.185 116.897 (4.160) (47.925) (39.028) 1.816.969 361.611 2.729 (67.450) 15.971 (8.590) 304.271 1.655.705 653.110 (9.579) (1.026.372) 1.272.864 118.754.907 6.447.390 (5.917.507) (792.840) (1.760.242) 116.731.708 Depreciações acumuladas: Saldo em 31.12.2011 Adições Alienações Outras Variações Transf. e abates Saldo em 31.12.2012 Valor líquido 7.575.438 14.587.709 952.443 (478.257) (45.810) (637) 15.015.448 10.036.209 47.999.217 5.302.238 (686.991) (514.385) 104.290 52.204.369 9.948.626 15.790.213 2.259.299 (1.909.520) (104.311) (389.404) 15.646.277 2.911.237 1.310.870 117.046 (3.319) (39.260) (1.614) 1.383.723 433.246 271.725 23.301 (58.199) 13.641 (7.267) 243.201 61.070 - 1.272.864 79.959.734 8.654.327 (3.136.286) (690.125) (294.632) 84.493.018 32.238.690 7.2 Quantia de dispêndios reconhecida na quantia escriturada de ativos fixos durante a sua construção Ativos tangíveis Dispêndios reconhecidos durante a construção Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Outros ativos fixos tangíveis 1.055.474 4.880.561 5.936.035 Total 7.3 Depreciação, reconhecida nos resultados ou como parte de custo de outros ativos durante o período: Depreciação reconhecida nos resultados Ativos tangíveis Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outros ativos fixos tangíveis Total 42 1.013.399 3.332.766 1.938.853 112.077 15.085 6.412.181 Depreciação reconhecida como parte de custo de outros ativos - Total 1.013.399 3.332.766 1.938.853 112.077 15.085 6.412.181 7.4 Depreciação acumulada no final do período Depreciação acumulada Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outros ativos fixos tangíveis Total 31.12.2013 31.12.2012 15.611.768 52.145.453 16.737.485 1.501.583 216.765 86.213.054 15.015.448 52.204.369 15.646.277 1.383.723 243.201 84.493.018 7.5 Itens do ativo fixo em curso Os valores mais significativos incluídos na rubrica “Investimentos em curso”, em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, referem-se aos seguintes projetos: Edifícios e outras construções Equipamentos Total 31.12.2013 31.12.2012 956.187 4.232.050 5.188.237 717.182 555.682 1.272.864 8. Locações 8.1 Locações financeiras - Locatários: a) Quantia escriturada líquida para cada categoria de ativo à data de 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012: Equipamento básico Equipamento de transporte Ativos fixos em curso Total 31.12.2013 31.12.2012 1.436.831 194.250 1.651.217 3.282.298 486.965 33.217 520.182 b) Reconciliação entre o total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data de 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 e o seu valor presente: 31.12.2013 31.12.2012 Pagamentos mínimos até um ano Pagamentos mínimos mais de 1 ano e não mais de 5 anos Pagamentos mínimos mais do que 5 anos Total de pagamentos mínimos 1.602.782 1.838.384 3.441.167 552.725 381.588 934.313 Pagamento de juros futuros 288.952 3.152.215 85.521 848.792 Valor presente das responsabilidades c) Total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data de balanço, e o seu valor presente: Pagamentos mínimos 31.12.2013 Não mais de 1 ano Mais de 1 ano e não mais de 5 anos Mais do que 5 anos Total 1.602.782 1.838.384 3.441.167 31.12.2012 552.725 381.588 934.313 Valor presente 31.12.2013 1.413.184 1.739.031 3.152.215 31.12.2012 527.959 320.833 848.792 43 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 9. Interesses em empreendimentos conjuntos e investimentos em associadas 9.1 Empreendimentos conjuntos a) Listagem e descrição de interesses em empreendimentos conjuntos significativos: Descrição Edifer / RRC / Conduril, ACE Groupement Adriano/Jaime Ribeiro/Conduril Construção, ACE Groupement CJA/Lote 3 Construção, ACE Groupement Túnel de Nador – Construção, ACE Rodovias do Algarve Litoral, ACE Rodovias do Baixo Alentejo, ACE Tipo de empreendimento Outros participantes Entidade conjuntamente controlada Entidade conjuntamente controlada Entidade conjuntamente controlada Entidade conjuntamente controlada Entidade conjuntamente controlada Entidade conjuntamente controlada Edifer e RRC Monte Adriano e Jaime Ribeiro e Filhos Monte Adriano e Jaime Ribeiro e Filhos Jaime Ribeiro e Filhos Edifer, Dragados e Tecnovia Edifer, Dragados e Tecnovia b) Proporção do interesse de propriedade detido e dados sobre as entidades: Denominação social Edifer / RRC / Conduril, ACE Groupement Adriano/Jaime Ribeiro/Conduril Construção, ACE Groupement CJA/Lote 3 Construção, ACE Groupement Túnel de Nador – Construção, ACE Rodovias do Algarve Litoral, ACE Rodovias do Baixo Alentejo, ACE Proporção interesse detido Método de consolidação 33,33% 33,33% 33,33% 50% 10% 10% Método proporcional Método proporcional Custo Método proporcional Método proporcional Método proporcional À data de preparação das demonstrações financeiras não se encontravam disponíveis as demonstrações financeiras do agrupamento Groupement CJA/Lote 3 Construção, ACE, assim como Groupement Adriano/Jaime Ribeiro/Conduril Construção, ACE. Relativamente ao agrupamento Groupement Túnel de Nador – Construção, ACE reportam a 30 de junho de 2013. c) Método usado no reconhecimento dos interesses em empreendimentos conjuntos: Os interesses em empresas controladas conjuntamente foram reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método da consolidação proporcional, desde a data em que o controlo é partilhado até à data em que ele efetivamente termine. De acordo com este método, os ativos, passivos, rendimentos e gastos destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeiras, rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuível. 9.2 Empresas subsidiárias a) Listagem e descrição das empresas subsidiárias: Descrição Método de consolidação Conduril – Gestão de Concessões de Infraestruturas, S.A. Edirio – Construções, S.A. Métis Engenharia, Lda ENOP – Engenharia e Obras Públicas, Lda. Mabalane – Inertes, Lda. 4M Properties,S.A. Urano, Lda. Consolidação integral Consolidação integral Consolidação integral Consolidação integral Consolidação integral Consolidação integral Consolidação integral 44 9.3 Detalhe da conta de outros investimentos financeiros Descrição 31.12.2013 Rotas do Algarve Litoral, S.A. SPER, S.A. Planestrada-Op.Manut.Rod.S.A. Marestrada-Op.Man.Rod.,sa Norgarante BAI - Banco Africano Investimento Lusitânia Seguros SDMH-Soc.Desenvolvimento Mini-Hidricas Outras 130.000 149.500 5.000 5.000 10.000 341.375 76.815 1.400 7.406 726.496 Total 31.12.2012 130.000 149.500 5.000 5.000 10.000 341.375 76.815 1.400 719.090 Relacionado com estas participações encontra-se registado na rubrica de “Outros ativos financeiros” os seguintes empréstimos concedidos: Denominação social Empréstimos concedidos UTE Alcántara-Garrovillas SPER Rotas do Algarve Litoral SDMH - Soc. Desenvolvimento Mini-hídricas Total 4.688.705 2.961.624 23.800 7.674.129 10. Inventários 10.1 Políticas contabilísticas adotadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada Os inventários encontram-se valorizados pelo custo ou ao valor realizável líquido, no caso deste ser inferior. O custo inclui todos os gastos de compra, gastos de conversão e outros gastos incorridos para colocar os inventários na sua condição atual. Os gastos de compra incluem o preço de compra, direitos de importação e outros impostos, gastos de transporte, manuseamento, descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes. Os gastos de conversão incluem os gastos diretamente relacionados com as unidades de produção, tais como mão de obra direta. Também incluem uma imputação sistemática de gastos gerais de produção fixos e variáveis que sejam incorridos em bens acabados. A imputação de gastos gerais de produção é baseada na capacidade normal das instalações de produção. A Empresa valoriza os seus inventários pela fórmula de custeio do custo médio ponderado, a qual pressupõe que o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo de itens semelhantes comprados ou produzidos durante o período. 10.2 Quantia total escriturada de inventários e quantia escriturada em classificações apropriadas A quantia escriturada dos inventários descriminava-se da seguinte forma: Inventários Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Mercadorias Produtos acabados e intermédios Produtos e trabalhos em curso Perdas de imparidade Total 31.12.2013 31.12.2012 12.803.852 110.507 718.886 589.207 14.222.452 (1.965.545) 12.256.907 9.944.917 724.688 1.230.581 11.900.187 (1.463.542) 10.436.645 45 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 10.3 Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período O valor dos inventários reconhecidos como um gasto durante o período foi como se segue: Mercadorias 31.12.2013 Inventário inicial Perdas por imparidade em existências Compras Reclassificação e regularização de inventários Inventário final Gasto do período Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 31.12.2012 264.671 (154.164) (110.507) - - Produtos acabados e intermédios 31.12.2013 Inventário final Reclassificação e regularização de inventários Perdas por imparidade acumuladas Alterações no perímetro Inventário inicial Variação de inventários na produção 31.12.2012 718.886 58.647 724.688 64.450 724.688 732.521 7.833 31.12.2013 31.12.2012 8.481.376 (606.602) 33.599.376 (270.862) (10.838.307) 30.364.980 7.850.333 699.054 51.422.835 (55.268) (8.481.376) 51.435.578 Produtos e trabalhos em curso 31.12.2013 31.12.2012 589.207 1.230.581 641.374 1.230.581 279.020 961.373 9.812 10.4 Quantia das perdas de imparidade em inventários reconhecida no resultado do período O valor das perdas de imparidade reconhecidas no resultado do período foi o seguinte: 31.12.2013 31.12.2012 Total 645.346 645.346 50.131 50.131 Total Impacto no período 645.346 67.347 67.347 17.216 Perdas por imparidade em inventários Mercadorias Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Produtos acabados e intermédios Produtos e trabalhos em curso Reversão de imparidade em inventários Mercadorias Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Produtos acabados e intermédios Produtos e trabalhos em curso 11. Contratos de construção 11.1 Quantia do rédito do contrato reconhecida como rédito do período O rédito de cada contrato de construção compreende a quantia inicial de rédito acordada bem como variações no trabalho, reclamações e pagamentos de incentivos até ao ponto que seja provável que resultem em réditos e estejam em condições de serem fiavelmente mensurados. A 31 de dezembro de 2013, o valor dos réditos reconhecidos como rédito do período eram como se segue: Obra/Contrato Rédito do período Contratos construção Total 46 193.252.626 193.252.626 11.2 Métodos usados para determinar o rédito do contrato reconhecido no período O reconhecimento do rédito do período é efetuado de acordo com o método da percentagem de acabamento. Segundo este método, o rédito é balanceado com os gastos contratuais incorridos ao atingir a fase de acabamento. O rédito do contrato é reconhecido como rédito na demonstração dos resultados nos períodos contabilísticos em que o trabalho seja executado. Nos casos em que o desfecho dos contratos não possa ser estimado fiavelmente, o rédito é reconhecido até ao ponto em que seja provável que os gastos do contrato incorridos serão recuperáveis. 11.3 Métodos usados para determinar a fase de acabamento dos contratos em curso De forma a determinar a fase de acabamento de um contrato, é utilizado o método que mensure com maior fiabilidade o trabalho executado. Dependendo da natureza do contrato, o método utilizado para determinar a fase de acabamento pode variar, como se descrimina: > A proporção em que os gastos dos contratos incorridos no trabalho executado até à data estejam para os gastos estimados totais do contrato; > Levantamento do trabalho executado; > Conclusão de uma proporção física do trabalho executado. 11.4 Informação relativa aos contratos de construção em curso Gastos incorridos Contratos em curso Total Rendimentos reconhecidos 362.766.408 362.766.408 465.125.752 465.125.752 Adiantamentos recebidos 33.687.488 33.687.488 Retenções 2.639.722 2.639.722 12. Réditos 12.1 Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvam a prestação de serviços A Empresa reconhece os réditos de acordo com os seguintes critérios: a) Vendas – são reconhecidos nas demonstrações dos resultados quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos ativos são transferidos para o comprador, quando deixa de existir um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse, quando o montante dos réditos possa ser razoavelmente quantificado, quando seja provável que os benefícios económicos associados com a transação fluam para a entidade e quando os gastos incorridos ou a serem incorridos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados. b) Prestações de serviços – são reconhecidas na demonstração dos resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço. c) Juros – são reconhecidos utilizando o método do juro efetivo. d) Dividendos – são reconhecidos a partir do momento em que se estabelece o direito do acionista receber o pagamento. 12.2 Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o rédito proveniente de: Vendas de bens Prestações de serviços Juros Royalties Dividendos Total 31.12.2013 31.12.2012 4.795.889 203.672.635 425.746 1.668 68.827 208.964.764 8.197.220 222.212.012 1.026.334 4.211 87.633 231.527.410 47 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 13. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes 13.1 Provisões A Empresa reconhece uma provisão quando, cumulativamente, exista uma obrigação presente como resultado de um acontecimento passado; seja provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos será necessário para liquidar a obrigação; e possa ser feita uma estimativa fiável da quantia da obrigação. Durante o período findo em 31 de dezembro de 2013, ocorreram os seguintes movimentos relativos a provisões: Provisões Saldo inicial Garantias a Clientes Processos judiciais em curso Outras provisões Investimentos financeiros Total 1.174.112 166.650 1.118.743 2.459.505 Aumentos 250.571 1.479.157 1.729.728 Reclassificação Variação Cambial (45.154) (45.154) (84) (84) Reversão Saldo final (330.848) (356.010) (686.858) 1.093.835 166.650 2.196.652 3.457.137 14. Efeitos de alterações em taxas de câmbio 14.1 Diferenças de câmbio reconhecidas nos resultados Diferenças de câmbio desfavoráveis - Outros gastos e perdas Diferenças de câmbio favoráveis - Outros rendimentos e ganhos 31.12.2013 31.12.2012 20.492.595 20.492.595 15.583.627 15.583.627 19.478.670 19.478.670 11.418.686 11.418.686 14.2 Diferenças de câmbio líquidas classificadas num componente separado do capital próprio Diferenças de câmbio no capital próprio a 31 de dezembro de 2012 Reforços Anulações Diferenças de câmbio no capital próprio a 31 de dezembro de 2013 1.335.920 73.471 (1.595.599) (186.208) 15. Acontecimentos após a data do balanço 15.1 Atualização da divulgação acerca das condições à data do balanço Entre a data do balanço e a emissão das demonstrações financeiras não foram recebidas quaisquer informações acerca de condições que existiam à data de Balanço, pelo que não foram efetuados ajustamentos das quantias reconhecidas nas presentes demonstrações financeiras. Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na reunião de 24 de fevereiro de 2013. O Conselho de Administração é da opinião que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da Empresa, bem como a sua posição e performance financeira e fluxos de caixa. 48 16. Matérias ambientais 16.1 Descrição das bases de mensuração adotados, bem como dos métodos utilizados no cálculo de ajustamentos de valor Decorrente da sua atividade, é responsabilidade legal/contratual da Empresa evitar, reduzir ou reparar danos ambientais. Para cumprir com esta obrigação, ao longo do período findo a 31 de dezembro de 2013, a Empresa incorreu em gastos que ascenderam a 65.000 Euros. Para mensurar os dispêndios de carácter ambiental, a Empresa reconhece os gastos que efetivamente ocorreram no período. 16.2 Dispêndios de carácter ambiental imputados a resultados Todos os dispêndios de carácter ambiental devem ser considerados em resultados se foram gastos incorridos no próprio período, ou seja, se não visarem evitar danos futuros ou proporcionar benefícios futuros. Assim, os dispêndios de carácter ambiental imputados a resultados dizem respeito a atividades passadas ou correntes e ao restauro das condições ambientais no estado em que se encontravam antes da contaminação. Quantia imputada a resultados Tratamento de resíduos Tratamento de águas residuais Total 65.000 65.000 17. Imposto sobre o rendimento 17.1 Principais componentes de gastos/rendimentos de impostos Imposto corrente e ajustamentos: Imposto corrente do período Impostos diferidos: Impostos diferidos relacionados com diferenças temporárias Gasto com impostos sobre o rendimento 31.12.2013 31.12.2012 23.169.381 23.169.381 24.764.952 24.764.952 (235.065) (235.065) 22.934.316 150.911 150.911 24.915.863 O imposto corrente ou imposto diferido deve ser debitado ou creditado diretamente ao capital próprio se o imposto se relacionar com itens que sejam debitados ou creditados, no mesmo ou num diferente período, diretamente ao capital próprio. Durante o período findo a 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, não foram efetuados débitos/créditos diretamente no capital próprio relacionados com impostos diferidos. 49 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 17.2 Relacionamento entre gastos/rendimentos de impostos e lucro contabilístico Reconciliação da taxa efetiva de imposto 31.12.2013 31.12.2012 Resultado antes de imposto Gasto com impostos sobre o rendimento Taxa efetiva de imposto 59.416.039 22.934.316 38,6% 48.275.108 24.915.863 51,61% Taxa nominal de imposto (25%) Ajustamentos: Aplicação do método da equivalência patrimonial Taxas diferenciadas de imposto Ajustamentos de valores de ativos não dedutíveis Gastos não aceites como custo fiscal Fundo de pensões Excesso estimativa de imposto Tributações autónomas Prejuízos fiscais gerados no período Impostos diferidos Outros 14.854.010 12.599.539 7.524.396 (140.250) 104.778 28.648 328.240 287.931 (43.415) (10.021) 8.080.306 22.934.316 (539.939) 12.507.041 169.540 58.071 (62.500) (142.796) 404.132 (48.738) (28.488) 12.316.324 24.915.863 Ajustamentos relativos ao imposto de períodos anteriores Gasto com impostos sobre o rendimento O montante relativo a “Taxas de imposto diferenciadas” decorre, essencialmente, do facto de a sucursal de Angola ser tributada em sede de imposto sobre o rendimento a uma taxa de 32%. 17.3 Detalhe dos impostos diferidos A 31 de dezembro de 2013, os ativos e passivos por impostos diferidos descriminam-se como segue: Ativos por impostos diferidos Garantias de obras Aplicação da percentagem de acabamento Prejuízos fiscais Benefícios a empregados Passivos por impostos diferidos Excedentes de Revalorização Rendimento a tributar Outros passivos por impostos diferidos Saldo inicial 38.873 14.809 12.850 66.531 Saldo inicial 1.394.848 351.969 71.763 1.818.580 Diferenças de câmbio Diferenças de câmbio (52.707) (2.358) (55.065) Reforço 257.116 257.116 Reforço 75.822 119.997 195.820 Reversão (20.395) 38.526 (69) 18.062 Reversão (114.591) (44.602) (159.194) Saldo final 18.478 53.335 257.116 12.781 341.710 Saldo final 1.280.257 375.084 144.800 1.800.140 18. Instrumentos financeiros 18.1 Bases de mensuração É política da Empresa reconhecer um ativo, um passivo financeiro ou um instrumento de capital próprio apenas quando se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Empresa mensura ao custo ou ao custo amortizado menos perda por imparidade os instrumentos financeiros que tenham uma maturidade definida, que os retornos sejam de montante fixo, com taxa de juro fixa durante a vida do instrumento ou de taxa variável que seja um indexante típico de mercado para operações de financiamento (como por exemplo a Euribor) ou que inclua um spread sobre esse mesmo indexante, não contenha nenhuma cláusula contratual que possa resultar para o seu detentor em perda do valor nominal e de juro acumulado (excluindo-se os casos de risco de crédito). 50 Os contratos para conceder ou contrair empréstimo em base líquida e os instrumentos de capital próprio que não sejam negociados publicamente e cujo justo valor não possa ser obtido de forma fiável, bem como contratos ligados a tais instrumentos que, se executados, resultam na entrega de tais instrumentos, são também mensurados ao custo ou ao custo amortizado menos perda por imparidade. Todos os instrumentos financeiros que não sejam mensurados ao custo ou ao custo amortizado menos qualquer perda de imparidade são mensurados ao justo valor. A Empresa não inclui os gastos de transação na mensuração inicial do ativo ou passivo financeiro que seja mensurado ao justo valor com contrapartida em resultados. Enquanto a Empresa for detentora de um instrumento financeiro, a política de mensuração não será alterada. 18.2 Ativos e passivos financeiros a) Ativos financeiros com reconhecimento de imparidade 31.12.2013 Quantia escriturada Clientes, c/c Clientes, c/garantias Clientes de cobrança duvidosa Total 213.784.917 6.139.411 3.120.648 223.044.976 Imparidade acumulada Quantia escriturada (241.056) (3.120.648) (3.361.704) 211.369.930 7.631.504 3.958.761 222.960.195 (282.248) (3.958.761) (4.241.009) 31.12.2013 Quantia escriturada 31.12.2012 Quantia escriturada Variação justo valor b) Passivos financeiros mensurados ao justo valor Swaps de taxa de juro Total 31.12.2012 Imparidade acumulada (49.093) (49.093) (151.956) (151.956) 102.863 102.863 c) Base de determinação do justo valor Para cada ativo e passivo financeiro, nomeadamente, os swaps de taxa de juro, mensurados ao justo valor, a base para determinação do justo valor resultou da soma do valor atualizado das trocas de fluxos futuras, tendo em conta a taxa de juro fixa contratada e o valor esperado para o indexante subjacente em cada uma das datas de trocas dos respetivos fluxos, com referência a 31 de dezembro de 2013. O apuramento do justo valor dos derivados contratados pela Empresa foi efetuado pelas respetivas contrapartes, consideradas entidades financeiras independentes. 18.3 Total de rendimento e gasto de juros para ativos e passivos financeiros Para calcular o custo amortizado de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro e imputar o rendimento dos juros ou o gasto dos juros durante o período, foi utilizado o método do juro efetivo. De acordo com este método, o total de rendimentos de juros para os ativos financeiros e o total de gastos de juros para os passivos financeiros, discriminam-se como se segue: a) Rendimentos de juros para ativos financeiros: Ativos Financeiros Depósitos bancários Outros 31.12.2013 31.12.2012 423.643 8.810 432.452 1.028.115 11.336 1.039.451 51 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 b) Gastos de juros para passivos financeiros: Passivos Financeiros 31.12.2013 31.12.2012 Financiamentos Locações financeiras Outros 3.349.203 148.373 82.275 3.579.851 4.987.685 44.357 124.007 5.156.049 Total 18.4 Perda por imparidade em ativos financeiros Para os ativos financeiros que não estão mensurados ao justo valor através de resultados e relativamente aos quais se verificaram indícios de imparidade, a Empresa avaliou as imparidades respetivas. Desta avaliação, a Empresa conseguiu adquirir evidência objetiva de que os ativos financeiros, apresentados no quadro seguinte, apresentam perdas por imparidade no período: 31.12.2013 Ativos Financeiros Perdas por imparidade Clientes, c/c Clientes, c/garantias Clientes de cobrança duvidosa Total Reversões - (500.522) (500.522) 18.5 Montante de capital social A 31 de dezembro de 2013, a Empresa detinha um capital social de 10.000.000 euros, totalmente subscrito e realizado. 18.6 Ações representativas do capital social A 31 de dezembro de 2013, o capital social era composto por 2.000.000 ações, ao valor nominal de 5 euros por ação. 19. Benefícios dos empregados 19.1 Benefícios pós-emprego A 31 de dezembro de 2013, existiam 77 funcionários a usufruir de benefícios pós-emprego relativamente a planos de benefício definido. Em 31 de dezembro de 2013, as operações referentes ao período resumem-se como segue: Gastos com pensões 31.12.2013 31.12.2012 Custo dos serviços correntes Custo juros Rendimentos e perdas atuariais Retorno dos ativos 317.326 299.215 (535.061) (550.228) (468.748) 320.179 334.122 (80.413) (746.536) (172.648) A insuficiência da responsabilidade a 31 de dezembro de 2013, no valor de 62.369 euros, encontra-se registada na rubrica de “Outras Contas a Pagar”. O excesso da responsabilidade coberta a 31 de dezembro de 2012, no valor de 539.005 euros, encontra-se na rubrica de Diferimentos. 52 20. Outras informações 20.1 Estados e outros entes públicos O detalhe da rubrica de “Estado e Outros entes Públicos” em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, é o seguinte: Ativo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Imposto sobre o Valor Acrescentado Contribuições para a Segurança Social Outras tributações Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas Total Passivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Imposto sobre o Valor Acrescentado Contribuição para a Segurança Social Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas Outras tributações Total 31.12.2013 31.12.2012 4.301.460 8.621.111 269 10.947.508 23.870.348 448 4.993.051 626.190 7.536.427 13.156.117 31.12.2013 31.12.2012 666.392 6.023.454 423.290 21.748.579 144.451 29.006.166 453.724 3.312.664 479.122 18.749.062 450.224 23.444.797 20.2 Garantias prestadas Em 31 de dezembro de 2013, a Empresa tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, no montante de 101.031.362 euros (em 31 de dezembro de 2012 o montante ascendia a 87.504.588 euros). 20.3 Vendas e prestações de serviços por atividade e mercados geográficos As vendas e prestações de serviços em 31 de dezembro de 2013 e 2012 distribuíram-se da seguinte forma: Mercado interno Mercado externo Total 31.12.2013 31.12.2012 14.456.595 194.011.929 208.468.524 49.539.894 180.869.339 230.409.232 20.4 Gastos com pessoal A rubrica de gastos com o pessoal tem, no período findo em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a seguinte composição: Remunerações dos órgãos sociais Remunerações do pessoal Benefícios pós-emprego (Nota 19) Encargos sobre remunerações Seguros de ac. trabalho e doenças prof. Gastos de ação social Outros Total 31.12.2013 31.12.2012 1.130.174 27.101.282 683.628 2.838.905 1.026.763 2.802.340 6.887.572 42.470.664 1.059.633 28.199.515 (172.648) 2.973.225 983.519 754.488 6.187.119 39.984.851 53 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 20.5 Outros rendimentos e rendimentos A rubrica de outros rendimentos e rendimentos tem, no período findo em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a seguinte composição: Rendimentos suplementares Descontos de pronto pagamento obtidos Diferenças de câmbio favoráveis Rendimentos em inventários Rendimentos e ganhos nos restantes ativos financeiros Juros obtidos Dividendos obtidos Rendimentos e ganhos nos restantes ativos não financeiros Penalidades contratuais Outros Total 31.12.2013 31.12.2012 150.787 162.981 19.478.671 25.169 435.011 68.827 104.358 80.769 20.506.572 13.823.062 420.131 11.418.686 647.941 4.424 1.019.310 87.633 1.558.354 2.958.059 9.507.170 41.084.770 20.6 Outros gastos e perdas A rubrica de outros gastos e perdas tem, no período findo em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a seguinte composição: 31.12.2013 31.12.2012 2.591.252 145.650 20.492.596 109.323 548.751 362.172 24.249.744 2.811.077 1.962.248 257.948 15.583.627 176.600 1.955.970 471.763 23.219.234 Gastos e perdas de financiamento 31.12.2013 31.12.2012 Juros suportados Outros gastos e perdas de financiamento 3.096.749 1.937.251 5.034.000 4.858.078 1.716.043 6.574.121 Diferimentos ativos 31.12.2013 31.12.2012 Gastos a reconhecer – seguros Gastos a reconhecer – outros Fundo de pensões – excedente Outros diferimentos 509.430 911.358 93.776 1.514.565 443.361 98.521 539.005 139.459 1.220.346 31.12.2013 31.12.2012 30.829.411 1.355.470 2.594.753 34.779.633 55.477.472 55.477.472 Impostos Descontos de pronto pagamento concedidos Dívidas incobráveis Diferenças de câmbio desfavoráveis Perdas em inventários Gastos e perdas em investimentos financeiros Gastos e perdas em investimentos não financeiros Outros Total 20.7 Demonstração dos resultados financeiros Os resultados financeiros têm a seguinte composição: Total 20.8 Diferimentos Os diferimentos ativos e passivos têm a seguinte composição: Total Diferimentos passivos Rendimentos a reconhecer – NCRF 19 Rendimentos a reconhecer – lucros operações internas Outros diferimentos passivos Total 54 55 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 IV Angola . Zaire 56 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal 57 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 CONSELHO FISCAL Exercício de 2013 Contas Consolidadas Exmos. Senhores Accionistas: No cumprimento do disposto na lei, vem o Conselho Fiscal apresentar o seu relatório e dar parecer sobre o relatório consolidado de gestão, balanço e contas consolidados e proposta de aplicação de resultados, que lhe foram apresentados pelo Conselho de Administração da CONDURIL-Engenharia, S.A., relativamente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013. Relatório No desempenho das suas funções, o Conselho Fiscal reuniu regularmente, acompanhou actividade social e a evolução dos negócios da CONDURIL, S.A., vigiou e zelou pela observação da lei e dos estatutos, e inteirou-se dos actos praticados pelo Conselho de Administração, que sempre prestou os esclarecimentos que lhe foram solicitados. O Conselho procedeu a uma atenta análise do relatório consolidado de gestão apresentado pelo Conselho de Administração, do balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2013, da demonstração consolidada de resultados, dos fluxos de caixa consolidados e das alterações no capital próprio consolidado no exercício findo naquela data, e do anexo com as respectivas notas explicativas, documentos estes que foram considerados em boa ordem. O Conselho foi informado dos trabalhos desenvolvidos ao longo do ano pela sociedade de revisores oficiais de contas, obteve as informações e os esclarecimentos, prestados pela sua representante, necessários à fiscalização da revisão de contas aos documentos de prestação de contas, tomou conhecimento do relatório de conclusões e recomendações de auditoria enviado ao Conselho de Administração, e procedeu à análise da certificação legal das contas consolidadas, documentos estes que merecem a concordância do Conselho relativamente ao seu teor. Em resultado do exposto, o Conselho considera que os documentos acima referidos permitem, no seu conjunto, o correcto entendimento da situação financeira consolidada da CONDURIL, S.A., em 31 de Dezembro de 2013, e dos resultados do exercício findo nessa data, considerando também que as disposições legais e estatutárias foram respeitadas. O Conselho, expressa também, no âmbito da sua competência, a sua concordância relativamente às políticas contabilísticas e aos critérios valorimétricos utilizados. A concluir, o Conselho agradece a referência feita no relatório de gestão à sua actividade, assim como também acompanha o Conselho de Administração no reconhecimento aos Colaboradores pela sua dedicação. Assim, o Conselho Fiscal é de Parecer 1. que sejam aprovados o relatório consolidado de gestão, o balanço consolidado, as contas consolidadas e os respectivos anexos, relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, 58 2. que seja aprovada a proposta de aplicação dos resultados constante do relatório consolidado de gestão, nos termos apresentados pelo Conselho de Administração. Ermesinde, 10 de Março de 2014 O Conselho Fical Crisóstomo Aquino de Barros, Presidente Daniela Brás Vigário Silva José Tiago Sapage Meireles de Amorim 59 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 V Portugal . Barragem do Alto Ceira 60 Certificação Legal das Contas Consolidadas 61 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS CONSOLIDADAS Introdução 1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas da Conduril - Engenharia, S.A. (“Empresa”), as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de dezembro de 2013 (que evidencia um total de 387.855.940 Euros e um total de capital próprio de 187.411.751 Euros, incluindo um resultado líquido de 36.459.622 Euros), a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas, a Demonstração consolidada das alterações no capital próprio e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do período findo naquela data, e o correspondente Anexo. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações, as alterações no capital próprio consolidado e os fluxos de caixa consolidados, bem como a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado. 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as Normas Técnicas e as Diretrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: > a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; > a verificação das operações de consolidação; > a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adotadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; > a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações; e > a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. 5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório Consolidado de Gestão com as demonstrações financeiras consolidadas. 6. Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. 62 Opinião 7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspetos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da Conduril - Engenharia, S.A. em 31 de dezembro de 2013, bem como o resultado consolidado das suas operações, as alterações no capital próprio e os fluxos consolidados de caixa no período findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Relato sobre outros requisitos legais 8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório Consolidado de Gestão é concordante com as demonstrações financeiras consolidadas do período. Porto, 28 de fevereiro de 2014 HORWATH & ASSOCIADOS, SROC, LDA. Representada por Ana Raquel Borges L. Esperança Sismeiro (ROC 1126) 63 Relatório e Contas Consolidadas. 2013 Paginação e design: 64 www.miligram.pt $POEVSJM&OHFOIBSJB4" Avenida Eng. Duarte Pacheco, 1835, 4445-416 &SNFTJOEF10356("T. +351 229 773 920 F. +351 229 748 668 [email protected] Outros contactos: Conduril Angola Rua 2 IL (ao Largo do Ambiente), s/n.º .VOJD¿QJPEB*OHPNCPUB-VBOEBÞ"/(0-" T. +244 222 310 153 F. +244 222 310 713 [email protected] $POEVSJM.PºBNCJRVF&/01.BCBMBOF. R. 1393 (Transversal da Av. José Craveirinha), n.º 120 Maputo - MOÇAMBIQUE T. +258 214 831 20 F. +258 214 874 80 [email protected] Conduril Botswana Tribal Lot 86 Portion 955 Isis Village 5MPLXFOH(BCPSPOF#0548"/" "%"$%(BCPSPOF#PUTXBOB T. +267 319 02 53 F. +267 393 03 25 [email protected] Conduril Cabo Verde 3VBEB06"O"DIBEB4BOUP"OUÄOJP Cidade da Praia - CABO VERDE T. +238 262 28 96 [email protected] $POEVSJM4FOFHBM "WFOVFEV1S»T-BNJOF(V¾ZFY3VF+BDRVFT#VHOJDPVSU¾NF»UBHF %BLBS4&/&("T. +221 338 217 490 F. +221 338 217 446 [email protected] Conduril Zâmbia Plot 3817 Martin Mwamba Road Lusaka - ZAMBIA 473 P/Bag E891 Manda Hill Lusaka Zambia Conduril Malawi #BSPO"WFOVF1MPU/P"SFB -JMPOHXF."-"8* 30480, Lilongwe 3 Malawi Métis Engenharia Parque industrial de Viana – B.º - Capalanga .VOJD¿QJPEF7JBOBm-VBOEBm"/(0-" T. +244 939 212 517 [email protected] Urano, Lda Pólo industrial de Viana, Zona do Km 25 .VOJD¿QJPEF7JBOB$PNVOBEP;BOHPm-VBOEBm"/(0-"