ESCOLA ADVENTISTA SANTA EFIGÊNIA
EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL
Rua Prof Guilherme Butler, 792 - Barreirinha - CEP 82.700-000 - Curitiba/PR
Fone: (41) 3053-8636 - e-mail: [email protected] – site: www.ease.org.br
LISTA DE EXERCÍCIOS PARA PROVA FINAL/2015
Disciplina: Literatura
Prof.: Gessica Gomes
Turmas: 6º ano 1 e 2
O Pastor e o Leão
Autor: Esopo
Quando se procura às cegas, podemos encontrar qualquer coisa...
Certo dia, ao contar suas Ovelhas, um Pastor chegou à conclusão que algumas estavam faltando.
Muito bravo, aos gritos, cheio de presunção e arrogância, disse que gostaria de pegar o responsável por
aquilo e puni-lo com suas próprias mãos, da forma merecida.
Suspeitava de um Lobo que vira afastar-se em direção à uma região rochosa entre as colinas, onde existiam
cavernas infestadas deles.
Mas, antes de ir até lá, fez uma promessa aos deuses, dizendo que lhes daria em sacrifício, a mais gorda e
bela das suas Ovelhas, se estes lhes ajudassem a encontrar o ladrão.
Após procurar em vão, sem encontrar, nenhum Lobo, quando passava diante de uma grande caverna ao pé
da montanha, um enorme Leão, saindo de dentro, põe-se à sua frente, carregando na boca uma de suas
Ovelhas. Cheio de pavor o Pastor cai de joelhos e suplica aos deuses:
"Piedade, bondosos deuses, os homens não sabem o que falam! Para encontrar o ladrão ofereci em
sacrifício a mais gorda das minhas ovelhas. Agora, prometo-lhe o maior e mais belo Touro, desde que faça
com que o ladrão vá embora para longe de mim!"
Moral da História: Se não temos certeza dos desdobramentos de uma ação, o mais sensato é deixá-la de
lado.
1) Por que o pastor fez uma promessa aos deuses?
2) Qual é a promessa do pastor?
3) A moral “Se não temos certeza dos desdobramentos de uma ação, o mais sensato é deixá-la de
lado” quer dizer o que? Marque a resposta certa.
a) O lobo não tinha certeza se queria dar sua ovelha.
b) O pastor não tinha certeza sobre a sua oferta aos deuses.
c) O pastor queria encontrar o ladrão.
d) O pastor estava com dó da ovelha.
e) O lobo estava prometido à morte.
4) Marque a alternativa correta em relação às características do apólogo.
a) narrativa que usa animais e seres inanimados.
b) transmite uma lição (moral) para ensinar um ser inanimado.
c) narrativa simples que usa coisas inanimadas como personagens.
d) personagens animais.
e) personagens seres humanos
5) Escolha a alternativa que melhor preenche os espaços:
Fábula é uma narrativa................. que tem como propósito transmitir um.......................,por meio de
uma..................., que sirva à vida ........................
(a) História – medo – mensagem – toda.
(b) Curta – ensinamento – alegoria – prática.
(c) Longa – sonho –música – inteira.
(d) Especial – desejo –invenção – das pessoas.
(e) Pessoa – curta – gentil – moderno.
6) Relacione as colunas corretamente:
(a)- Apólogo
(
) Personagens seres humanos.
(b)- Fábula
(
) Seres inanimados apresentam atitudes de seres humanos.
(c)- Parábola
(
) Personagens animais.
7) Descreva quais são os personagens da parábola e onde encontramos esse tipo de narrativa.
8) Reflita sobre as ações do personagem do livro O livreiro do Alemão. Comente sobre as
personagens, o lugar que acontece a história e o ensinamento que o livro nos oferece para a vida.
9) O que é parábola? Por que jesus falou por meio de parábolas?
10)
Qual é a diferença entre Apólogo e Fábula?
2º BIMESTRE
Leia o conto abaixo:
CONTO DE FADAS DO SÉCULO XXI- Luís Fernando Veríssimo
Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de autoestima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do
seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir
lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os
nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado
e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!
1) Por que esse conto se apresenta como conto maravilhoso?
a) Porque apresenta personagens animais.
b) Porque a princesa come um sapo.
c) Porque contém magia, princesa, o lugar e o tempo é indefinido.
d) Porque existe uma bruxa e um sapo.
e) Porque é um conto de Luís Fernando Veríssimo.
2) Em todos os contos de fadas tradicionais existe o amor à primeira vista. Nesse conto, isso
ocorre também?
a) Sim, porque o sapo ama a princesa.
b) Sim, porque o conto de fadas tem um final feliz depois do casamento.
c) Não, porque o sapo ama outra princesa.
d) Sim, porque a princesa ama o sapo.
e) Não, porque nem o sapo e nem a princesa se amavam.
3) Sobre o conto, é incorreto dizer que:
a) O conto é uma narrativa com poucas personagens.
b) O conto contém elementos mágicos.
c) O conto possui uma narrativa curta, porém apresenta bastante personagens.
d) No conto o tempo é indefinido.
A INCAPACIDADE DE SER VERDADEIRO
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da
independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola
um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo.
Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa, como foi proibido de jogar futebol durante quinze
dias. Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da terra passaram pela chácara de Siá
Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao
médico.
Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
— Não há nada a fazer, Dona Coló. Esse menino é mesmo um caso de poesia.
Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis.@Grana Drummond.www.carlosdrummond.com.Br-Rio de Janeiro, Record.
4) Use uma frase para sintetizar a parte do conto pedida.
a) Clímax:
5) Percebe-se uma oposição na visão de mundo da mãe e do filho. Qual a visão de cada um?
a) O filho via a realidade e a mãe a fantasia.
b) O filho via pela imaginação e a mãe pela realidade.
c) A mãe tinha uma visão egoísta das coisas.
d) O filho era um doente mental.
e) A mãe e o filho estavam sonhando com a realidade e a ficção.
Leia o conto abaixo.
Fantasia - Sabrina Davanzo
Durante o dia, Lena se veste do que ela gostaria de ser. Usa seu melhor sorriso no rosto. Enfeita-se com
palavras doces. Enquanto trabalha, encontra conhecidos na rua, almoça no restaurante movimentado, age
como se estivesse pronta. Mas, quando o sol cumpre sua obrigação, Lena se sente satisfeita e para de
representar. Deixa de ser o que o mundo a tornou.
Em casa, o sorriso mantido a todo custo se desfaz e dá lugar a uma aparência sem retoques, uma boca
linear. Sente-se confiante para se livrar das palavras e gestos afetuosos. Lena se entrega a seus
pensamentos e gestos calculados.
Ela não é má ou dissimulada. Apenas não quer que as pessoas saibam que ela não sabe lidar com sua
história, com o que a vida lhe reservou.
Ao brilho pálido da lua, na solidão de sua própria companhia, Lena é somente o que conhece de si mesma.
E conhece tão pouco.
Não faz ideia do que é capaz de enfrentar por amor. Não sabe o que é capaz de fazer para defender um
amigo. Não consegue deixar a emoção levá-la sem se questionar se está certa ou se arriscando demais.
Mas o sol, ainda que entre as nuvens, nunca deixa de aparecer. E aos seus primeiros raios, Lena se enche
de coragem de novo. É Hora de brincar de viver.
http://www.releituras.com/ne_sdavanzo_fantasia.asp
6) Complete a frase Lena não sabe: (Marque a resposta certa).
a) que ela é má e dissimulada.
b) que ela é capaz de muitas coisas e que nem tudo precisa ser questionado na vida.
c) que ela vive num conto de fadas.
d) que a realidade não existe.
e) que ela precisa disfarçar ser feliz para se dar bem.
7) Para Lena, quando é hora de brincar de viver?
8) No conto, apresenta-se dois mundos diferentes de Lena. Comente sobre.
9) Comente sobre o momento em que Atíria conheceu o Príncipe Grilo. (Livro O caso da borboleta
Atíria).
3º BIMESTRE
BRINCADEIRA - LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO
Começou como uma brincadeira. Telefonou para um conhecido e disse:
- Eu sei de tudo.
Depois de um silêncio, o outro disse:
- Como é que você soube?
- Não interessa. Sei de tudo.
- Me faz um favor. Não espalha.
- Vou pensar.
- Por amor de Deus.
- Está bem. Mas olhe lá, hein?
Descobriu que tinha poder sobre as pessoas.
- Sei de tudo.
- Co-como?
- Sei de tudo.
- Tudo o quê?
- Você sabe.
- Mas é impossível. Como é que você descobriu?
A reação das pessoas variava. Algumas perguntavam em seguida:
- Alguém mais sabe?
- Outras se tornavam agressivas:
- Está bem, você sabe. E daí?
- Daí nada. Só queria que você soubesse que eu sei.
- Se você contar para alguém, eu...
- Depende de você.
- De mim, como?
- Se você andar na linha, eu não conto.
- Certo
Uma vez, parecia ter encontrado um inocente.
- Eu sei de tudo.
- Tudo o quê?
- Você sabe.
- Não sei. O que é que você sabe?
- Não se faça de inocente.
- Mas eu realmente não sei.
- Vem com essa.
- Você não sabe de nada.
- Ah, quer dizer que existe alguma coisa pra saber, mas eu é que não sei o que é?
- Não existe nada.
- Olha que eu vou espalhar...
- Pode espalhar que é mentira.
- Como é que você sabe o que eu vou espalhar?
- Qualquer coisa que você espalhar será mentira.
- Está bem. Vou espalhar.
Mas dali a pouco veio um telefonema.
- Escute. Estive pensando melhor. Não espalha nada sobre aquilo.
- Aquilo o quê?
- Você sabe.
Passou a ser temido e respeitado. Volta e meia alguém se aproximava dele e sussurrava:
- Você contou pra alguém?
- Ainda não.
- Puxa. Obrigado.
Com o tempo, ganhou uma reputação. Era de confiança. Um dia, foi procurado por um amigo com uma
oferta de emprego. O salário era enorme.
- Por que eu? – quis saber.
- A posição é de muita responsabilidade – disse o amigo. – Recomendei você.
- Por quê?
- Pela sua discrição.
Subiu na vida. Dele se dizia que sabia tudo sobre todos mas nunca abria a boca para falar de ninguém.
Além de bem-informado, um gentleman. Até que recebeu um telefonema. Uma voz misteriosa que disse:
- Sei de tudo.
- Co-como?
- Sei de tudo.
- Tudo o quê?
- Você sabe.
Resolveu desaparecer. Mudou-se de cidade. Os amigos estranharam o seu desaparecimento repentino.
Investigaram. O que ele estaria tramando? Finalmente foi descoberto numa praia distante. Os vizinhos
contam que uma noite vieram muitos carros e cercaram a casa. Várias pessoas entraram na casa. Ouviramse gritos. Os vizinhos contam que a voz que se ouvia era a dele, gritando:
- Era brincadeira! Era brincadeira!
Foi descoberto de manhã, assassinado. O crime nunca foi desvendado. Mas as pessoas que o conheciam
não têm dúvidas sobre o motivo.
Sabia demais.
Luís Fernando Veríssimo. Comédias da Vida Privada. Porto Alegre: L&PM, 1995, p.189-91)
Nas questões (1 a 4) poderão marcar apenas uma das alternativas.
1) Qual foi a brincadeira que o personagem principal fez com as pessoas e como se deu o
desfecho da crônica?
a) Avisava as pessoas de seus crimes e no final se deu bem.
b) Realizava uma brincadeira desagradável e no final se deu mal.
c) Realizava uma brincadeira engraçada e as pessoas não entenderam o que aconteceu no final.
d) Avisava as pessoas por saber de tudo e no final ele sabia pouco das pessoas.
2) Quando o protagonista realizou a brincadeira pela primeira vez, o que ele percebeu?
a) Que podia rir das pessoas.
b) Que tinha poder sobre as pessoas.
c) Que ele poderia se dar mal.
d) Que iria dar tudo certo.
3) O que quer dizer as últimas frases da crônica? “O crime nunca foi desvendado/ Mas as pessoas
que o conheciam não têm dúvidas sobre o motivo/ Sabia demais”.
a) As pessoas acreditavam que o falecido realmente sabia sobre a vida de todos.
b) As pessoas descobriram a brincadeira do falecido e disseram “sabia demais” como ironia.
c) As pessoas acreditavam em tudo.
d) As pessoas eram alienadas.
4) Marque a alternativa correta em relação às características da crônica:
1- ( ) a maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa..
2- ( ) é um gênero longo de difícil entendimento.
3- ( ) A palavra crônica deriva do latim: chronica, que significa o relato de um acontecimento em
ordem cronológica.
4- ( ) apresenta linguagem pesadas com muitas palavras difíceis.
a) 1-2-3-4
b) 1-3
c) 2-3
d) 123
e) 3
5) Qual é o tempo verbal (presente, pretérito ou futuro) que o narrador utiliza?
6) O narrador apresenta-se como onisciente ou personagem? Cite alguma frase do texto para
exemplificar.
7) Qual é a diferença entre a crônica e o conto?
8) Jesus andava por vários lugares e realizava muitos milagres. Relate sobre um milagre realizado
por Jesus no livro Mangá Messias. (Mínimo 5 linhas).
9) Assinale a(s) alternativa(s) incorreta(s):
a) A crônica é uma forma que ganhou invulgar vitalidade literária nas últimas décadas, tendo
experimentado momentos altos em Rubem Braga, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos, Fernando
Sabino, Carlos Drummond de Andrade.
b) Rubem Braga é um escritor brasileiro contemporâneo que se destacou na produção de romances
regionalistas comprometidos com os problemas do universo rural.
c) A crônica é um gênero egresso das páginas fugazes de jornais e revistas que, em certos casos de
elaboração estética das informações do cotidiano, merece permanência entre o que há de melhor no
patrimônio literário do Brasil.
d) Gênero muito desenvolvido no Brasil, a crônica pode focalizar: memórias, lembranças da infância,
flagrantes do cotidiano, comentários metafísicos, considerações literárias, poemas em prosa e pequenos
contos.
Observe e assinale as questões corretas:
Polícia investiga troca de bebê por casa
Quando ela anunciou que estava grávida, a primeira reação dele foi de desagrado, logo seguida de
franca irritação. Que coisa, disse, você não podia tomar cuidado, engravidar logo agora que estou
desempregado, numa pior, você não tem cabeça mesmo, não sei o que vi em você, já deveria ter trocado
de mulher havia muito tempo. Ela, naturalmente, chorou, chorou muito. Disse que ele tinha razão, que aquilo
fora uma irresponsabilidade, mas mesmo assim queria ter o filho. Sempre sonhara com isso, com a
maternidade - e agora que o sonho estava prestes a se realizar, não deixaria que ele se desfizesse.
-Por favor, suplicou. -Eu faço tudo que você quiser, eu dou um jeito de arranjar trabalho, eu sustento o nenê,
mas, por favor, me deixe ser mãe.
Ele disse que ia pensar. Ao fim de três dias daria a resposta. E sumiu.
Voltou, não ao cabo de três dias, mas de três meses. Àquela altura ela já estava com uma barriga avantajada
que tornava impossível o aborto; ao vê-lo, esqueceu a desconsideração, esqueceu tudo - estava certo de
que ele vinha com a mensagem que tanto esperava, você pode ter o nenê, eu ajudo você a criá-lo.
Estava errada. Ele vinha, sim, dizer-lhe que podia dar à luz a criança; mas não para ficar com ela. Já
tinha feito o negócio: trocariam o recém-nascido por uma casa. A casa que não tinham e que agora seria o
lar deles, o lar onde -agora ele prometia -ficariam para sempre.
Ela ficou desesperada. De novo caiu em prantos, de novo implorou. Ele se mostrou irredutível. E ela,
como sempre, cedeu.
Entregue a criança, foram visitar a casa. Era uma modesta construção num bairro popular. Mas era o lar
prometido e ela ficou extasiada. Ali mesmo, contudo, fez uma declaração:
-Nós vamos encher esta casa de crianças. Quatro ou cinco, no mínimo.
Ele não disse nada, mas ficou pensando. Quatro ou cinco casas, aquilo era um bom começo.
Polícia investiga troca de bebê por casa. Cotidiano, 10.jun.99 – Moacir Scliar
10)
A Crônica é um texto primeiramente publicado no jornal. A partir do seu entendimento, a
notícia que norteou o cronista referiu-se?
a) a roubos de bebês por sequestradores profissionais.
b) a troca de um bebê pela mãe por material de construção.
c) a adoção de bebês por famílias que não tem filhos.
d) ao acolhimento de bebês por orfanatos.
4º BIMESTRE
Leia o poema a seguir e responda as questões abaixo.
FAMÍLIA
Três meninos e duas meninas,
Sendo uma ainda de colo.
A cozinheira preta, a poeira mulata,
O papagaio, o gato, o cachorro,
As galinhas gordas no palmo da horta
E a mulher que trata de tudo.
A espreguiçadeira, a cama, a gangorra,
O cigarro, o trabalho, a reza,
A goiabada na sobremesa de domingo,
O palito nos dentes contentes,
O gramofone rouco toda a noite
E a mulher que trata de tudo.
O agiota, o leiteiro, o turco,
O médico uma vez por mês,
O bilhete todas as semanas
Branco! Mas a esperança sempre verde.
A mulher que trata de tudo
E a felicidade.
Carlos Drummond de Andrade
1) O poema é composto por quantos versos? Marque a resposta certa.
a) 20
b) 18
c) 3
d) 4
e) 19
2) Há quantas estrofes? Marque a resposta correta.
a) 1
b) 20
c) 3
d) 20
e) 18
3) Qual é o assunto do poema? Marque uma opção.
a) Três meninos e duas meninas.
b) A cozinheira.
c) A família composta somente por animais.
d) A família composta por uma mulher, uma cozinheira, filhos e animais.
e) A família composta por duas mulheres e um animal.
Leia este trecho de um poema de Manuel Bandeira, poeta pernambucano.
Em seguida, responda ao que se pede.
Trem de ferro
Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que
foi isso maquinista?
Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu
foguista
Bota fogo
Na
fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força
Oô...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
(...)
BANDEIRA, Manuel. Para querer bem. São Paulo: Moderna, 2005. p. 43-45.
5) O que o ritmo dos versos procura imitar?
6) Qual é a diferença de poema e poesia?
Leia o poema visual e em seguida responda às questões.
A onda
A ONDA
a onda anda
aonde anda
a onda?
a onda ainda
ainda onda
ainda anda
aonde?
aonde?
a onda a onda
BANDEIRA, Manuel. Para querer bem. São Paulo: Moderna, 2005. p. 41.
7) Além das palavras, o que reforça a ideia de onda?
8) Como Fernando desenvolveu o trabalho sobre o cometa Halley? Mínimo 4 Linhas.
Leia:
Mãe (Sérgio Capparelli)
De patins, de bicicleta,
de carro, de avião,
nas asas da borboleta
e nos olhos do gavião;
de barco, de velocípedes,
a cavalo num trovão,
nas cores do arco-íris,
no rugido de um leão;
na graça de um golfinho
e no germinar do grão.
Teu nome eu trago, mãe,
na palma da minha mão.
9) Sobre o poema MÃE, marque (V) para verdadeiro e (F) para falso:
a) (
) Ele é composto de 12 estrofes e 1 verso.
b) (
) Ele é composto de 1 estrofe e 12 versos.
c) (
) Fala sobre o amor da mãe para o filho.
d) (
) Fala sobre o amor do filho para a mãe.
Leia:
Ingenuidade (Elias José)
Na boca da caverna
gritei vibrando:
_ TE AMO!
TE AMO!
TE AMO!
E o eco respondeu
lá de dentro da caverna:
_ TE AMO!
TE AMO!
TE AMO!
E eu, ingênuo acreditei...
10) Sobre o poema Ingenuidade, determine:
a)
O número de versos -
b)
O número de estrofes -
11)
Em que o eu lírico, ingenuamente, acreditou?
________________________________________________________
Download

6º ano - Educação Adventista