PQR em Foco é o Informativo do Programa Qualidade Rio (Edição Nº 216 – 17/11/10)
Esta é a 216ª edição da Newsletter do Programa Qualidade Rio , com assuntos relacionados à
Gestão pela Qualidade e Competitividade.
Boa leitura!
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Acesse o blog do Programa Qualidade Rio e fique por dentro
de mais notícias sobre o mundo da qualidade.
O Programa Qualidade Rio visando uma aproximação ainda maior com seus leitores e clientes,
passa a partir de agora a informar além do PQR em Foco e do nosso portal em
www.mbc.org.br/mbc/rj, também no blog todos os eventos que forem realizados pelo PQRio,
sua secretaria e eventos da qualidade que estiverem acontecendo no momento.
Este é mais um canal de comunicação onde serão postados vídeos de cursos, palestras,
cerimônias entre outros, para proporcionar ao leitor uma proximidade maior com a notícia.
Esperamos sua visita em nosso blog e também em nosso site.
Blog: http://programaqualidaderio.blogspot.com
Site: www.mbc.org.br/mbc/rj
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria
e Serviços convida para a II Rodada de Negócios - Rio
Design’10
Ciclo de Palestras de Engenharia na Indústria do Petróleo
Convidamos para participar do evento mensal "Ciclo de Palestra de Engenharia na Indústria de
Petróleo" promovido pelo Clube de Engenharia / Diretoria de Atividades Técnicas e apoiado
pela UBQ-RJ (Informações: tel. 21.2516-5446 ou [email protected] ), que tem por
objetivo difundir e debater conhecimentos e temas relativos a todas as etapas da cadeia
produtiva da indústria do petróleo, tais como exploração, perfuração, produção, abastecimento,
refino, distribuição, petroquímica, negócios, economia, mercado internacional, Políticas
Públicas de Petróleo etc.
Palestra: "Projetos de Perfuração de Poços de Petróleo em Águas Profundas e no Pré-sal
- Premissas e Práticas".
Tópicos: Perfuração de poços na cadeia produtiva do Petróleo. Poços explotatórios x
poços exploratórios. Histórico da perfuração offshore no Brasil. Premissas de Projeto
(determinação da cabeça, alvo, dog legs máximos, extensão da fase horizontal).
Configuração do poço (número de fases). Tipos de trajetória (poços verticais e
direcionais). Configuração e elementos do BHA. Perfuração no Sal. Estabilidade
Geomecânica. Configuração de BOP. Segurança de poço.
Palestrante: Juliedson Serigati Salvalagio - Eng. Civil, Eng. de Petróleo e membro da Divisão
Técnica de Eng. Industrial do Clube de Engenharia.
Data: 19/Nov/2010 (sexta-feira)
Horário: 18:00-20:00 h.
Local: Auditório do Clube de Engenharia, Av. Rio Branco, 124/21º andar, Centro, Rio de
Janeiro - RJ.
Inscrição: telefone 21 2178-9260 ou e-mail [email protected].
PS: Solicitamos que divulguem o evento às pessoas interessadas, repassando a
mensagem acima
CREA-RJ implementa o processo de melhoria da gestão
preconizado pelo GesPública
O CREA-RJ assinou na quinta-feira (28/10) às 15h no Clube de Engenharia no Rio de Janeiro,
o Termo de Adesão ao GesPública / Núcleo-RJ. Essa medida demonstra o engajamento da
alta direção, presidente Agostinho Guerreiro e diretores, no processo de implantação do
processo de melhoria da gestão preconizado pelo GesPública.
O coordenador-executivo do Núcleo GesPública-RJ, Luiz Fernando Bergamini de Sá, acertou
os últimos detalhes para fechamento do acordo nesta segunda-feira (18/10), quando recebeu
representantes do CREA-RJ. A assinatura deste termo, dada a importância de uma instituição
como o CREA-RJ, realça a procura pelo aumento da eficiência e eficácia dos serviços
oferecidos pelas instituições no Estado do Rio de Janeiro, visando melhores resultados e
qualidade.
ARTIGO
Terá a qualidade sido banalizada, antes mesmo de cumprir a
sua missão?
Todos aqueles que, feito nós, temos feito da Qualidade uma carreira, observam que as organizações
estão quase sempre em busca de soluções para as questões simples do dia a dia corporativo, como por
exemplo: fidelizar clientes e/ou segmentá-los para um atendimento personalizado; conhecer bem o
mercado de seus produtos bem como a concorrência; estimular a força de trabalho para participação em
feiras e congressos; certificar-se da sustentabilidade financeira da organização; relacionar-se com, e
gerenciar, fornecedores; proporcionar um clima interno na organização propício à alta performance;
avaliar a liderança consoante princípios e valores conhecidos por todos; periodicamente avaliar os riscos
do negócio, diante de tantas incertezas e ondas/modismos; dar suporte de TI para tudo funcionar
harmonicamente; enfim, adotar um modelo de gestão e ser fiel a ele. Porque estamos abordando dessa
forma? A mídia nos invade diariamente com queixa dos empresários, em geral, da maneira com que os
asiáticos (chineses e coreanos em particular), fazem negócios e promovem seus produtos e serviços. É
particularmente verdade que a infraestrutura e o custo Brasil precisam se aperfeiçoar para alcançar
competitividade equivalente às daquela parte do mundo; tem parcial razão os empresários quando
cobram das autoridades a redução dos tributos e ao mesmo tempo redução das taxas de juros para
investimentos, mas observam-se em paralelo, setores bem competitivos e liderando negócios aí afora,
sem se queixarem e trabalhando arduamente para manterem-se no topo. O que falta então?
Compreendemos que a história das organizações brasileiras tem muito pouco tempo de ajuste à
competitividade global, senão vejamos em rápidas pinceladas: apenas a partir de 1990, há 20 anos
apenas, nossa economia se abriu aos produtos estrangeiros, permitindo-nos olhar para esses produtos e
iniciar uma reflexão sobre se poderíamos fazer coisa igual para competir em preço. A troca foi inevitável,
porquanto ganhamos mercados com nossas mercadorias e principalmente commodities. Sobreveio
nessas duas décadas uma onda de aquisições e fusões: importamos fábricas e ao mesmo tempo
iniciamos uma onda de importações de alto valor agregado para adicionar à nossa produção; nosso
campo começou a adquirir uma competitividade ímpar baseada em pesquisa e desenvolvimento;
desenvolveu-se nossa Academia e veio a onda de formação de incubadoras de empresas e empresas
juniores, dando importante impulso profissional aos estudantes que se graduam; centros de pesquisa e
laboratórios se fortalecendo em ações e tecnologia para produção de protótipos, em muitas frentes,
principalmente no segmento petróleo & gás, etc.
O cenário mundial continua turvo, pois repercute ainda a falência do modelo global de valoração de
commodities e de títulos de credibilidade duvidosa nos mercados de derivativos (os exemplos são
inúmeros e estão gravados em inúmeros sites da internet para quem quiser pesquisar), mas vamos nos
falar olhando nos olhos: o dever de casa das organizações públicas e privadas está sendo feito? A
impressão que temos é que todos sabem tudo e não deixam espaço para humildemente fazer perguntas
do tipo: estou realmente no caminho certo? Qual prática de gestão estou deixando de atender para cobrir
alguma lacuna em meu modelo, que me abriria os olhos para melhorar minha gestão? No que se refere
ao “valor agregado” aos insumos em minha organização (seja manufatura ou serviços), estou convencido
realmente de que meus processos estão alinhados com custos de produção que me levem à
competitividade? Em outras palavras, meus custos têm metodologia que conduzem ao pleno controle e
economicidade, baseando-se em pesquisas e registros? A tecnologia é a mais apropriada? Estou atento
ao ciclo de vida dos meus produtos e em paralelo também atento ao surgimento de outros para atender o
mercado? Quais mensagens estou recebendo dos meus clientes / consumidores acerca dos meus
produtos e serviços? Estou dando o devido tratamento, buscando se for aplicável, a necessária fonte de
inovações para atendê-los? O que tenho feito em relação ao tema “meio ambiente” para assegurar aos
meus clientes / consumidores de hoje que me preocupo com as gerações futuras? Estou alinhado com a
exploração racional da biodiversidade? Preocupo-me com a qualidade de vida da força de trabalho, na
medida em que proporciono informações, alimentação e meios para darem atenção às comunidades
impactadas pela minha produção?
Voltando ao título desse artigo para encerrar: merecem parabéns, as organizações que internalizaram a
Qualidade nos seus meandros, agregando essa cultura à força de trabalho e aos processos, adotando
mecanismos de controle à base de indicadores de desempenho em todas as áreas, abolindo o
departamento da Qualidade. O que dizer, contudo, para as lideranças aquelas organizações que aboliram
o departamento da Qualidade, por economia, sob o argumento de que qualidade foi uma onda passageira
que perdeu lógica e vitalidade, enfatizando que os tempos são outros, de modernidade na gestão, e
muitas vezes ancorando suas convicções com os bem desenvolvidos sistemas informatizados de ERP ou
TPM? Para não dizer que não falei de câmbio: não tenham dúvidas de que o Presidente da
República terá de alterar as atuais regras do jogo, em benefício dos brasileiros em geral. Como está, não
pode mais ficar.
Eurico Marchon Neto
Presidente da UBQ-RJ
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Logística e Desenvolvimento Industrial: Renata
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Sergio Teixeira | Coordenador Executivo: Luiz
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Editoração Eletrônica: Raphael Linhares
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e/ou econômico (sem caráter financeiro),
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competitividade e da quallidade de vida da
população.
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PQR em Foco edição 216 - Movimento Brasil Competitivo