Colaboração do Gabinete do
Vice-Prefeito
Juarez Vasconcelos Torronteguy
Qual é o seu papel?

A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil
trabalha na articulação junto às entidades
públicas e privadas e com a comunidade
visando à obtenção de cooperação para o
desenvolvimento, direta ou indiretamente,
de ações de prevenção e conscientização
da população contra desastres que ponham
em risco sua segurança e na sua defesa
em casos de emergência e de calamidade
pública.
Qual a sua atuação?



Fornecer subsídios à definição das políticas
sociais de Segurança Coletiva.
Definir e executar projetos relacionados à
prevenção e à conscientização da
população para sua defesa contra desastres
que ponham em risco sua segurança.
Executar levantamentos, avaliar e elaborar
diagnósticos das áreas vulneráveis do
Município, visando à busca de soluções
para os problemas e à priorização de
atendimento em casos emergenciais, em
conjunto com as áreas afins.

Incentivar a criação de Núcleos Comunitários
de Defesa Civil junto às comunidades,
apoiando sua organização e promovendo
eventos
de
treinamento
para
o
desenvolvimento de ações de Defesa Civil,
em conjunto com as áreas afins.

Elaborar cadastro dos recursos humanos,
dos equipamentos sócio-comunitários e dos
serviços públicos, existentes na comunidade,
disponíveis em caso de emergência ou
calamidade, em conjunto com as áreas afins
e com os Núcleos Comunitários de Defesa
Civil.

Realizar, em caráter preventivo, campanhas
educativas e de conscientização para
esclarecimentos à comunidade sobre a
necessidade de seu engajamento nos
trabalhos de defesa civil e durante as
situações de emergência ou de calamidade.

Executar, inclusive através de mutirões
comunitários em conjunto com as áreas afins,
ações corretivas de escoramento/desmonte,
reconstituição ambiental, reforço de moradias
e
outras
ações
identificadas
como
necessárias nos diagnósticos preventivos.

Avaliar a necessidade de intervenção do Poder
Público Municipal nos casos de emergência e
de calamidade

Coordenar, nos casos de emergência e de
calamidade pública, as ações de socorro e de
assistência
à
população
vitimada,
de
recuperação e de reconstrução de abrigos, vias
e logradouros públicos e de divulgação de
informações junto aos meios de comunicação,
em articulação com os Núcleos Comunitários
de Defesa Civil, com órgãos dos Poderes
Públicos Federal e Estadual, com as
Secretarias Municipais afins e com entidades
representativas da sociedade civil.

Avaliar e propor, se necessário, a decretação
de situação de emergências e de estado de
calamidade pública.

Realizar, em situações de emergência ou
estado de calamidade, a evacuação das
pessoas da área atingida, proporcionando-lhes
a assistência necessária.

Articular-se, em caráter cooperativo, com
entidades públicas da sociedade civil e, de
modo especial, com a Coordenação Estadual
de Defesa Civil e com o Corpo de Bombeiros
para o desenvolvimento de ações em situações
emergenciais e de calamidade pública.

Estimular a articulação e coordenação
entre os planos de contingência das
empresas, reunidos por atividade, de
forma a constituir Planos de Auxilio
Mutuo (PAMS)

Encaminhar dados e informações
produzidas na Coordenadoria aos
órgãos superiores de defesa civil.

Desempenhar outras atribuições afins.
O que é o Nudec?
Os Núcleos Comunitários de Defesa Civil
– NUDECs funcionam como centros de
reuniões e debates entre a COMDEC e as
comunidades locais e planejam, promovem e
coordenam atividades de defesa civil em
bairros, vilas e distritos do município.

Avaliam riscos de desastres e preparam
mapas temáticos relacionados com ameaças
potenciais ou remotas, com vulnerabilidades
dos cenários locais e com áreas de perigos
intensificados.
 Promovem medidas preventivas estruturais ou
conjunturais, com a finalidade de reduzir riscos de
desastres.
 Formulam planos de contingências e de
operações como respostas a eventos adversos e
realizam exercício simulados para aperfeiçoa-los
Selecionam voluntários e equipes técnicas para
atuarem em circunstâncias de desastres.
Articulam-se com órgãos de monitoramento,
alerta e alarme para otimizar a previsão de eventos
adversos.
Organizam listas de chamada para otimizar o
estado de atenção, agilizar as equipes de prontaação e reduzir o tempo de resposta na iminrência
de desastres.
DEFESA CIVIL MUNICIPAL
(Publicado originalmente como DICAS nº 61 em 1996)

A existência de uma Coordenadoria
Municipal de Defesa Civil permite à
Prefeitura agir com rapidez em
situações de emergência e calamidade,
minimizando as conseqüências dos
desastres
tanto
naturais
como
tecnológicos.

Em situações de calamidade pública, como
acidentes, incêndios, inundações, a Prefeitura
muitas vezes tomar que atitudes para atender
rapidamente
as necessidades da população e minimizar os
efeitos da catástrofe. A existência de uma
Coordenadoria Municipal de Defesa Civil
(COMDEC) facilita a articulação e gerenciamento
das ações de emergência e a distribuição de
tarefas entre os diversos setores, além de
estabelecer parcerias com órgãos nãomunicipais,
centralizando
informações
e
descentralizando
ações
preventivas,
assistenciais, de socorro e recuperativas.
CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil
sugere algumas providências que os governos
municipais podem adotar com a criação e
viabilização da COMDEC. A principal
competência da COMDEC é o gerenciamento,
em áreas urbanas, das emergências de origem
natural ou tecnológica que requerem planos de
ações abrangentes e com respostas imediatas,
para
atender
satisfatoriamente
as
necessidades específicas de cada ocorrência.

A Defesa Civil precisa dar respostas
rápidas às situações emergenciais. A
criação e implementação da COMDEC
vinculada diretamente ao Gabinete do
Prefeito permite uma visão global do
município e maior agilidade nas ações e
na tomada de decisões. Além disso, há
um ganho político, pois não privilegia
nenhuma
secretaria,
evitando
transtornos e desgastes para o
administrador municipal.

Para o perfeito funcionamento da
COMDEC
é
importante
envolver
equipes multidisciplinares de técnicos
da prefeitura, e também a iniciativa
privada e a comunidade.

O ideal para funcionamento da
COMDEC é que ela tenha estrutura ágil
e suficiente para operar 24 horas por
dia, ativando, inclusive, o código
especial 199 - Disque Defesa Civil.

A colaboração dos diversos órgãos da prefeitura é
fundamental para o trabalho da Defesa Civil,
especialmente na prevenção e fiscalização. As
áreas diretamente envolvidas são as de Saúde e
Assistência Social, Obras e Viação (estrutura
operacional e máquinas), Engenharia do Sistema
Viário, Segurança Trânsito e Transporte, Serviços
Urbanos, Coordenadorias Distritais e Secretaria
Especial do Cassino.

A fim de incentivar o serviço voluntário (agentes da
Defesa Civil), obtendo a colaboração da população e
envolvendo-a nas várias fases das ações da
Defesa Civil (de prevenção, socorro, assistência e
recuperação), podem ser criados mecanismos de
estímulo ao exercício da cidadania através da
prestação
de
serviços
a
comunidade.
Como e por que ser um
voluntário da Defesa Civil?
A segurança coletiva sempre foi intensa preocupação da
humanidade desde os mais remotos tempos, mercê dos
freqüentes desastres naturais registrados na memória ancestral.
Com a revolução industrial e os conseqüentes processos de
desenvolvimento científico mais um tópico somou-se ás
cogitações daqueles preocupados com a segurança coletiva, qual
seja os desastres tecnológicos.
Antes mesmo dos governos registrarem preocupação com a
segurança coletiva e organizarem meios de reduzir as
conseqüências de desastres naturais ou tecnológicos, foram os
voluntários que reagiam e socorriam a população atingida. E
continua assim.
Some-se a nós, registre-se aqui como voluntário da Defesa
Civil.
ORGANIZAÇÃO DE GRUPOS
DE TRABALHO EM
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
COM
VOLUNTÁRIOS
DE COORDENAÇÃO GERAL E
ADMINISTRAÇÃO DA EMERGENCIA









Reúne pessoas que tenham perfil de administrador com visão
de gestão, conhecimento do município e seus problemas, com
poder de decisão e capacidade de articular recursos para
elaborar e coordenar as ações dos demais grupos
Define os grupos a serem articulados
Organiza a composição do nº de voluntários em cada grupo
Responsabiliza-se por encerrar e definir a fase de reconstrução
e retorno à normalidade
Delimita em conjunto com os grupos responsáveis a
quantidade dos recursos a serem disponibilizados
Acompanha todos os procedimentos da emergência
Autoriza a liberação de recursos disponíveis
Informa ao grupo gerenciador as necessidades e as ações em
andamento
Solicita recursos a nível federal, estadual e municipal
















Secretario Executivo COMDEC – [email protected]
Gabinete do Prefeito – [email protected]
Coordenador do PAM Rio Grande –
[email protected]
PAM MARITIMO – [email protected]
Comandante dos Bombeiros – [email protected]
Comandante 6 BPM – [email protected]
SUPRG – [email protected]
IBAMA – [email protected]
FEPAM – [email protected]
5 DN – [email protected]
Delegado Receita Federal – JOSÉ CARLOS RESENDE
BARBOSA – [email protected]
Comandante do Grup. Dos Fuzileiros Navais –
Delegado Regional de Polícia – [email protected]
- [email protected].
Presidente da URAB – MARISA MIRAPALHETA – Pedro
Rocha, 86 – [email protected]
Comandante do 6º GAC – [email protected]
DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO






Define e coordena as ações dos órgãos de
comunicação (rádios, jornais, televisões, etc)
Divulga os boletins diários da situação de
emergência
Divulga o número de telefones para contato da
comunidade e órgãos de comunicação
Acompanha todos os procedimentos da
coordenação geral
Evita notícias que gerem insegurança ou
pânico da população
Arregimenta voluntários dos órgãos de
comunicação













TV MAR – [email protected]
RBSTV – [email protected]
Radio Universidade – [email protected]
Radio Minuano – [email protected]
Radio Nativa – [email protected]
Radio Cassino – redaç[email protected]
Radio Oceano – [email protected]
Jornal Agora – [email protected]
Jornal Bom Dia Comunidade
[email protected]
TV Pampa – [email protected]
Gabinete do Prefeito [email protected]
Gabinete de Imprensa –
[email protected]
Secretário Executivo COMDEC – [email protected]
DE RECURSOS, RECUPERAÇÃO E
TREINAMENTO

Envolve entidades e instituições,
bem como arregimenta pessoas com
habilidades em:





construção civil
controle e distribuição de materiais de
construção
planos e cronogramas em ações de
emergência
avaliação de danos, reconstrução e vistorias
de locais e prédios a serem reconstruídos
solicitação de recursos para recuperação de
locais atingidos, retirada e evacuação de
áreas de risco

Elabora planos de meios e recursos:











humanos e cadastro de pessoas
materiais e bancos de dados
para saúde e socorro de pessoas
para sobrevivência em abrigos
para abastecimento e distribuição
em máquinas e equipamentos
para busca e salvamento
para treinamento de pessoal
para orientar órgãos de comunicação social
para sistemas de informação e registro de
dados sobre locais de risco, áreas e
instalações atingidas, pessoas contaminadas
ou lesionadas
para resgate de animais
















SEBRAE - DIVINO FERNANDO LESSA– [email protected]
SMA - PAULO ROGÉRIO MATTOS GOMES – [email protected]
SMOV – Deloy Ribeiro – [email protected]
SMEC - SONIA MARY XAVIER TISSOT – [email protected]
SMSU - EDES ANDRADE FILHO – [email protected]
SMS - MARIA ANTONIETA LAVORATTI – [email protected]
SMCAS - LEONARDO SALUM – [email protected]
SEC - RENATO ESPINDOLA ALBUQUERQUE – [email protected]
FURG - DARLENE TORRADA – [email protected]
SINDICATOS DOS TRABALHADORES DE CONSTRUÇÃO CIVIL - PRESIDENTE
BRAUDELINO ORTIZ COELHO - Rua Luiz Lorea 208 – Rio Grande-RS
18 CRE - VERA MARCIA TORRONTEGUY – [email protected]
HOSPITAL DE ENSINO DR. MIGUEL RIET CORREA - DIRETOR RAUL ANDRES
MENDONZA SASSI – [email protected]
HOSPITAL SANTA CASA – ENIO DUARTE FERNANDEZ –
[email protected]
SINDUSCOM – JÉFFERSON FREITAS LOPES –[email protected]
SECRETÁRIO EXECUTIVO COMDEC – GLENIO FREITAS –
[email protected]
GABINETE DO PREFEITO – FÁBIO BRANCO –
[email protected]
DE ORGANIZAÇÃO, TRANSPORTE,
GUARDA E MANUTENÇÃO DE ABRIGOS














Controla os locais do abrigo e espaços físicos necessários
Assiste os desabrigados com distribuição de alimentação, material de higiene e
faxina
Controla estoques de alimentação
Mantem disciplina, atividades e horários nos abrigos
Escolhe voluntários com experiência em transporte e logística
Cadastra e recruta veículos (tratores, caminhões, ambulâncias, outros)
Elabora planos de utilização de recursos e as condições de seu emprego imediato
Prevê atividades de rondas para manutenção da segurança e ordem pública, bem
como policiamento das áreas atingidas, usando inclusive serviços de vigilantes
voluntários
Identifica pessoas estranhas as áreas atingidas, prevenindo a presença de
invasores e saqueadores
Identifica concentração de pessoas em áreas atingidas e o momento de sua
retirada
Mobiliza pessoas que possuam habilidade em manutenção e limpeza de áreas
públicas e privadas
Define locais para recolher resíduos, descarte e lixo
Escala voluntários para acompanhar e fiscalizar a limpeza dos locais, o controle
de sanitários públicos, o controle de animais e o controle e higiene das refeições
e dos gêneros alimentícios
Define grupos para limpeza das áreas atingidas pelo desastre e remoção de seus
escombros




















6º BPM - Ten. Cel.PAULO ROBERTO LIMA DE CASTRO –
[email protected]
7ª DRP - Dr. GILNEI ROSA ALBUQUERQUE –
[email protected]
POLÍCIA RODOVIÁRIA ESTADUAL- Cap.MARCELO VIEIRA DA [email protected]
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL – Ins. Gerson dos Santos Tiliman –
[email protected]
SMS – MARIA ANTONIETA LAVORATTI –[email protected]
EMPRESA COTISTA – NORLI NORBETO CAMILO –[email protected]
EMPRESA NOIVA DO MAR – OSVALDO DA SILVA –
[email protected]
PRESIDENTE MOTOCLUBE – DENIS CORREA [email protected]
ROMA TURISMO – ROBERTO FREITAS –[email protected]
UNIVERSAL TURISMO – RENAN LOPES –[email protected]
SECRETARIO EXECUTIVO DO COMDEC– GLENIO FREITAS –
[email protected]
SMSTT – ENOC GUIMARÃES –[email protected]
SUPERINTENDENTE DATC -PAULO NUNES – [email protected]
COORDENADOR ESCOTEIROS – ÉRICO LEIVAS – [email protected]
MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO - ALFREDO GROSS –
SMSU – EDES ANDRADE FILHO –[email protected]
SMCAS – LEONARDO SALUM –[email protected]
SMOV – DELOY RIBEIRO – [email protected]
DE ABASTECIMENTO E SERVIÇOS


Escolhe pessoas especialistas que atuem na área
Disponibiliza telefones públicos e/ou rádios
cidadão para:








faixa
controlar e disciplinar o uso de meios de comunicações
acompanhar a recuperação de fontes de energia elétrica e
água
disciplinar o uso das fontes de energia e água adotando
medidas preventivas de controle do fornecimento
criar alternativas para fornecimento das fontes de energia e
água
Escolhe voluntários com experiência em administração
de logística e conhecimentos de abastecimento
Define medidas para distribuição: de gêneros e
elaboração de refeições; de água potável e seu controle
para banho e higiene pessoal
Controla a qualidade dos gêneros alimentícios,
principalmente frutas e hortifrutigranjeiros
Cadastra os fornecedores













GERENTE DA CEEE – FABRICIO SILVA DE OLIVEIRA [email protected]
SUPERINTENDENTE CORSAN – EDUARDO GUIMARAES –
[email protected]
SMAGRIC – ADINELSON TROCA –[email protected]
SMAGRIC – JESUS CARRASCO –[email protected]
GABINETE
DO
PREFEITO–
FÁBIO
BRANCO
[email protected]
Secretario Executivo COMDEC – GLENIO FREITAS –
[email protected]
Supermercado Guanabara – HÉLIO SÁ –
[email protected]
Supermercado Big e Nacional – JORGE LUIS DA ROSA –
[email protected]
Centro de Industrias – PAULO EDSON PINHO –[email protected]
CDL – MAURO MEIRELLES LEITE –[email protected]
TELERIG – JAIR MAGALHAES –[email protected]
CÂMARA DE COMÉRCIO – NELSON JOÃO TOUGUINHA –
[email protected]
SMP – JANDIR MARTINS – [email protected]
PLANO DE CONTIGÊNCIA
AMÔNIA

As ações de Defesa Civil, quanto à articulação dos planos de contingência das
empresas que manipulam com amônia, tem como objetivo a elaboração de um
plano de emergência que faça parte de um programa de gerenciamento de
riscos, cuja finalidade por sua vez é prevenir a ocorrência de acidentes na base
de armazenamento de amônia e, nos casos em que isso tenha-se tornado
impossível, minimizar os impactos dos incidentes sobre as pessoas e o meio
ambiente.

Tal programa deve oferecer informações adequadas a respeito de ações rápidas
e coordenadas a serem implementadas pelas equipes de atendimento das
empresas e dos órgãos externos apoiadores, que devam ser acionados em
casos de emergência, resultando numa ação integrada de resposta a essas
situações. Informações específicas ou mais detalhadas obviamente que serão
obtidas através de procedimentos operacionais.

Às atuações decorrentes de recomendações dum Manual devem ser
adicionadas a experiências anotadas, observações atentas, dedicação
permanente e conscientização profissional.

O programa* deverá ser atualizado periodicamente, incorporando experiências adquiridas
nas operações rotineiras de estocagem e expedição de amônia, nas atuações apontadas em
exercícios simulados, bem como nas informações adquiridas de outros agentes participantes
do plano de emergência ou de outras empresas da região.

Desde 2001 vem-se animando as referidas empresas a articularem seus planos de
contingência de forma coletiva para enfrentamento de adversidades. Tem se obtido relativo
sucesso, pois já foram realizadas inúmeras reuniões e vários exercícios simulados
efetivados, mostrando a articulação entre os meios de resposta disponíveis. Ditas atividades
desdobram-se tanto no âmbito do Plano de Auxílio Mútuo – PAM Rio Grande como do Plano
de Auxílio Mútuo Marítimo- PAM-M, como na especificidades das empresas tratadas.

O programa* já adotado tem por objetivo proporcionar um conjunto de diretrizes e
informações destinadas a adoção de procedimentos lógicos, técnicos e administrativos
estruturados para possibilitar respostas rápidas e eficazes nas atuações de situações de
emergência na AMONIASUL, na linha de descarregamento de amônia entre o píer e as
instalações, bem como nas linhas de transferência de amônia para a YARA BRASIL, e para
a BUNGE FERTILIZANTES.

Ele descreve as ações a serem implementadas pela administração da AMONIASUL de
atendimento a emergências e pelos órgãos externos apoiadores, bem como define
atribuições e responsabilidade pelas ações, mesmo dentro de instalações de outras
empresas.
Nele estão previstos três tipos de acidentes e as ações para o seu combate: o mínimo, que
tem uma pequena dimensão, podendo ser resolvido pelos próprios trabalhadores
operacionais; médio, de extensão um pouco maior, sendo necessária a presença de
brigadas de emergência, acarretando vazamento, poluição no ar e incômodo aos moradores
da região; e o máximo, na qual a situação foge do controle, podendo atingir a vizinhança,
paralisação de atividades, além de isolamento da área, bloqueio de rodovia, ferrovia e
hidrovia.
*[email protected]





















Secretario Executivo COMDEC [email protected]
FURG - [email protected]
ROULLIER- [email protected]
[email protected]
[email protected], [email protected]
[email protected], [email protected]
MACRA- [email protected] , [email protected]
Bunge Fertilizantes [email protected], [email protected],
[email protected]
AMONIASUL - [email protected]
COPESUL - [email protected]
IPIRANGA - [email protected]
MINISTÉRIO PÚBLICO - [email protected]
COPESUL - [email protected]
PAM MARITIMO - [email protected]
SUPERG - [email protected]
3° CRB [email protected]
YARA - [email protected]
PETROBRAS - [email protected],
[email protected]
TRANSPETRO [email protected]
acá[email protected]
SEGURANÇA GLOBAL DA
POPULAÇÃO

O Conselho Nacional de Defesa Civil –
CONDEC, ao aprovar a Política Nacional
de
Defesa
Civil,
referendou
a
classificação e a codificação dos
desastres e desenvolveu instrumentos
para aperfeiçoar a articulação do
Sistema Nacional de Defesa Civil –
SINDEC, em consonância com a
moderna doutrina de segurança global
da população contra desastres.

A Política Nacional de Defesa civil,
em consonância com a doutrina e
a prática internacionais, estabelece
que as ações de redução de
desastres abranjam os seguintes
aspectos globais:
• Prevenção de desastres
• Preparação para emergências e desastres
• Resposta aos desastres
• Reconstrução e recuperações de zonas
atingidas

Na medida em que o SINDEC
implementar
as
ações
relacionadas com o Programa de
Prevenção de Desastres – PRVD e
com o Programa de Preparação
para Emergências e Desastres –
PPED, estabelecidas na Política
Nacional de Defesa Civil, a
necessidade
de
declarar,
homologar situação de emergência
ou estado de calamidade pública
será cada vez menor.
SISTEMA NACIONAL DE
DEFESA CIVIL - SINDEC
CONDEC
MINISTÉRIOS
MIN - SEDEC
CORDEC
CEDEC
COMDEC
SISTEMÁTICA DE PLANEJAMENTO E
GERENCIAMENTO DE DESASTRES

Visa a minimização de desastres,
no período de normalidade aos
desastres,
no
período
anormalidade, através da resposta
aos desastres e da reconstrução
logo após.
MINIMIZAÇÃO DE DESASTRES

Viabiliza através de medidas de
prevenção de desastres, com a
adoção de medidas “estruturais” e
“não-estruturais”, o Programa de
Preparação para Emergências e
Desastres(PPED).
RESPOSTA AOS
DESASTRES

Tem seu foco nas fases de socorro e
de assistência às populações e de
reabilitação do cenário do desastre.
FASE DE SOCORRO

Esta
fase
do
período
de
anormalidade é subdividida em
três subfases:
a.
b.
c.
Pré-impacto
Impacto
Limitação de Danos
PRINCIPAIS AÇÕES REALIZADAS
NA SUBFASE DE PRÉ-IMPACTO










Evacuação e isolamento da área de risco
Controle de trânsito
Aproximação logística dos recursos
Reconhecimento – avaliações iniciais
Instalação do Posto de Comando Avançado
Instalação da rede de comunicações
Triagem sócio-econômico dos desalojados
Instalação de abrigos temporários
Suprimento de água potável e energia
Apoio logístico às equipes empenhadas
PRINCIPAIS AÇÕES REALIZADAS
NA SUBFASE DE IMPACTO

SALVAMENTO

PRIMEIRO SOCORROS

Atendimento
pré-hospitalar;
triagem
e
avaliação médica
Intensificação das medidas de isolamento e
evacuação da área afetada e do controle de
trânsito

Continuidade às demais medidas iniciais na
subfase de pré-impacto, como triagem sócioeconômico,
instalação
de
abrigos,
abastecimento de água, energia, alimentação ,
material de estacionamento e outros
Iniciam-se as medidas de limitação
e controle de sinistros primários ou
secundários
 Ativam-se
as
ações
de
comunicação social
 Apoio
logístico
às
equipes
empenhadas

PRINCIPAIS AÇÕES REALIZADAS NA
SUBFASE DE LIMITAÇÕES DE DANOS







Continuidade das ações iniciais nas
subfases anteriores
Intensificam-se as medidas de limitação
e controle de sinistros
Vistorias técnicas
Avaliação de danos
Atividades de rescaldo
Sepultamentos e apoio pscicológico
Apoio Logístico às equipes empenhadas.
FASE ASSISTENCIAL
É DIVIDIDA NAS SEGUINTES SUBFASES:
Logística;
 Assistência Social; e,
 Promoção de saúde.

PRINCIPAIS ATIVIDADES DA
SUBFASE DE LOGÍSTICA






Suprimento de água potável e energia
Provisão de alimentos
Suprimentos
de
material
de
estacionamento, roupas e agasalhos
Administração dos abrigos provisório
Prestação de serviços de higiene
(banheiros, lavanderia, outros)
Apoio logístico as equipes empenhadas
PRINCIPAIS ATIVIDADES DA
SUBFASE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL






Triagem
sócio-econômica
e
cadastramento das pessoas afetadas
através de entrevistas
Controle disciplinar e apoio psicológico
Reforço dos laços familiares e de
vizinhança
Centro de informações comunitárias
Mobilização comunitária(mutirões)
Comunicação Social
PRINCIPAIS ATIVIDADES DA
SUBFASE DE PROMOÇÃO DA SAÚDE









Saneamento básico
Higienização do “habitat”
Controle de vetores, pragas e hospedeiros
Higiene individual (asseio corporal)
Assistência médica primária
Proteção de grupos vulneráveis ou de risco
Proteção a saúde mental
Educação para saúde
Referenciação, evacuação, transferência de
hospitalização, contrareferenciação
FASE DE REABILITAÇÃO

a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
Engloba as seguintes atividades principais:
Vistoria e avaliação de danos
Levantamento de avarias e estiva das
necessidades de recuperação
Laudo Técnico
Desmontagens de estruturas definitivamente
danificadas,
com
risco
de
desastres
secundários
Desobstrução e remoção de escombros
Sepultamento de pessoas e animais
Limpeza, descontaminação, desinfeção e
desinfestação
FASE DE RECONSTRUÇÃO
FINALIDADE
Esta fase busca restabelecer, em sua
plenitude:

a.
b.
c.
d.
e.
Estruturas e serviços públicos essenciais
A economia da área efetada
Realocação da população de baixa renda para
áreas seguras
Ordenação do espaço urbano
Recuperação de áreas degradadas e do bemestar da população (moral social)
A fase de reconstrução confunde-se com a
fase de Prevenção (período de
normalidade – minimização de desastres)
onde procura-se:
a.
Restabelecer e recuperar os ecossistemas
danificados
b.
Modernizar as instalações avariadas
c.
Reduzir as vulnerabilidades constatadas
d.
Racionalizar o uso do solo e do espaço
geográfico
e.
Realocar populações em áreas de menores
riscos


a.
b.
c.
d.
e.
Ações principais adotadas na fase de
reconstrução:
Projetos de reconstrução e orçamento
enviados a SEDEC e/ou CEDEC
Exame técnico-contábil realizado pela SEDEC
e/ou CEDEC
Somente municípios adimplentes podem
beneficiar-se de convênios com a União e
Estado
Governo Federal e/ou Estadual participam
com 70% do custo total
Governo Municipal com 30% do custo total
(contrapartida do convênio)
f.
g.
h.
i.
j.
k.
Lei da Câmara dos Vereadores,
especificando custo da obra no
orçamento municipal
Lei da Câmara dos Vereadores,
definindo área NON EDIFICANTE, no
casos de realocação
Convênio
Acompanhamento do convênio em
todas as sua fases pela SEDEC e/ou
CEDEC
Prestação de Contas
Auditoria
Conceitos Utilizados em
Defesa Civil

DEFESA CIVIL
É o conjunto de ações preventivas, de
socorro,
assistenciais
e
recuperativas/reconstrutivas, destinadas
a evitar ou minimizar os desastres,
preservar o moral da população e
restabelecer a normalidade social.

RISCO
Medida de danos ou prejuízos
potenciais, expressa em termos de
probabilidade estatística de ocorrência
e de intensidade ou grandeza das
conseqüências previsíveis.
Relação
existente
entre
a
probabilidade de que uma ameaça de
evento
adverso
ou
acidente
determinados se concretize, com o
grau de vulnerabilidade do sistema
receptor a seus efeitos.

DESASTRE
Resultado
de
eventos
adversos,
naturais ou provocados pelo homem,
sobre
um
ecossistema
vulnerável,
causando danos humanos, materiais e/ou
ambientais e conseqüentes prejuízos
econômicos e sociais.
Os desastres são quantificados em
função dos danos e prejuízos, em termos
de intensidade, enquanto que os eventos
adversos são quantificados em termos de
magnitude.
Nenhum desastre é igual ao outro. A intensidade
de um desastre depende da interação com:
 a magnitude do evento adverso
 o
grau de vulnerabilidade do sistema
receptor afetado
Normalmente o fator preponderante para a
intensificação de um desastre é o grau de
vulnerabilidade do sistema receptor.
Os efeitos do desastre são:
 deterioração das condições de vida
 aumento do déficit público
 redução da receita
 aumento do custo de vida
 alteração dos ecossistemas

EVENTO ADVERSO
Ocorrência
desfavorável,
prejudicial,
imprópria. Acontecimento que traz prejuízo,
infortúnio.
Fenômeno
causador
de
um
desastre.

DANO
Medida que define a intensidade ou
severidade da lesão resultante de um acidente
ou evento adverso.
Perda humana, material ou ambiental,
física ou funcional, que pode resultar, caso seja
perdido o controle sobre o risco. Intensidade
das perdas humanas, materiais ou ambientais
induzidas
às
pessoas,
comunidades,
instituições, instalações e aos ecossistemas,
como conseqüências de um desastre.

DANOS SÉRIOS
Danos humanos, materiais e/ou ambientais
muito importante, intensos e significativo,
muitas vezes de caráter irreversível ou de
recuperação muito difícil. Em conseqüência
desses danos muito intensos e graves,
resultam prejuízos econômicos e sociais muito
vultosos, os quais são dificilmente suportáveis
e superáveis pelas comunidades afetadas.
Nessas condições, os recursos humanos,
institucionais,
materiais
e
financeiros
necessários para o restabelecimento da
normalidade,
são
muito
superiores
às
possibilidades locais, exigindo a intervenção
coordenada dos três níveis do SINDEC.

DANOS SUPORTÁVEIS E/OU SUPERÁVEIS
Danos humanos, materiais e/ou ambientais
menos importantes, intensos e significativos,
normalmente de caráter reversível ou de
recuperação menos difícil. Em conseqüência
desses danos menos intensos e menos graves,
ocorrem prejuízos econômicos e sociais menos
vultosos e mais facilmente suportáveis e
superáveis pelas comunidades afetadas.
Nessas condições, os recursos humanos,
institucionais,
materiais
e
financeiros
necessários para o restabelecimento da
normalidade, mesmo quando superiores as
possibilidades locais, podem ser facilmente
reforçados com recursos estaduais e federais
já disponíveis.

PREJUÍZO
Medida de perda relacionada com o valor
econômico,
social
e
patrimonial,
de
um
determinado bem, em circunstancias de desastre.

VULNERABILIDADE
Condição intrínseca ao corpo ou sistema
receptor que, em interação com a magnitude do
evento ou acidente, caracteriza os efeitos adversos,
medidos em termos de intensidade dos danos.
Relação existente entre a intensidade do dano
e a magnitude da ameaça, evento adverso ou
acidente, caso ela se caracterize.
Probabilidade de que uma determinada
comunidade ou área geográfica seja afetada por
uma ameaça ou risco potencial de desastre,
estabelecida a partir de estudos técnicos.

AMEAÇA
Estimativa
de
ocorrência
e
magnitude de um evento adverso,
expressa em termos de probabilidade
estatística da concretização do evento e
da
provável
magnitude
de
sua
manifestação.

SEGURANÇA
Estado de confiança, individual ou
coletivo, baseado no conhecimento e no
emprego de normas de proteção e na
convicção de que os riscos de desastres
foram reduzidos, em virtude de terem
sido adotadas medidas minimizadoras
ou mitigadoras dos mesmos.

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Reconhecimento pelo poder público
de situação anormal, provocada por
desastre, causando danos superáveis
pela comunidade afetada.

ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA
Reconhecimento pelo poder público
de situação anormal, provocada por
desastres, causando sérios danos a
comunidade
afetada,
inclusive
a
incolumidade e a vida de seus
integrantes.

DECLARAÇÃO
DE
SITUAÇÃO
EMERGENCIA OU DE ESTADO
CALAMIDADE PUBLICA
DE
DE
Documento oficial baixado por
autoridade administrativa competente,
observando os critérios e procedimentos
estabelecidos
pelo
CONDEC,
para
decretar, registrar e divulgar um ato
legal, relativo a uma situação anormal
provocada por desastre, desde que se
caracterize condições que o justifiquem.

HOMOLOGAÇÃO
DE
SITUAÇÃO
EMERGENCIA
OU
DE
ESTADO
CALAMIDADE PUBLICA
DE
DE
Documento oficial de aprovação e
confirmação,
baixado
por
autoridade
administrativa
competente,
observando
critérios e procedimentos estabelecidos pelo
CONDEC, para que o mesmo produza os
efeitos jurídicos que lhes são próprios, em
nível governamental representado por aquela
autoridade.
A portaria de reconhecimento de situação
de emergência ou de estado de calamidade
pública é da competência da autoridade
administrativa do Governo Federal à qual
estiver subordinado o Órgão Central do
SINDEC.

COORDENAÇÃO
Harmonização e sincronização de
esforços individuais e de grupos, para o
alcance de um objetivo comum.

DIREÇÃO
Fase de processo administrativo que
determina
a
autoridade
e
a
responsabilidade
de
impulsionar
e
coordenar as atividades dos indivíduos e
dos grupos orientando-se para o alcance
dos objetivos da instituição.

ADMINISTRADOR PARA DESASTRES
Pessoa que possui a capacidade,
responsabilidade e autoridade para tomada
de decisões em qualquer das fases
relacionadas com a redução dos desastres.
As
características
ideais
de
um
Administrador para Desastres são a
motivação, a criatividade, a tolerância, a
auto valorização positiva, a disposição para
o trabalho em grupo, a disposição para
aprender, a paciência e a serenidade, a
imparcialidade e o equilibro, a integridade e
a honestidade, os cuidados com a saúde
pessoal, o senso de humor e a
sensibilidade.

CLASSIFICAÇÃO DOS DESASTRES QUANTO Á
INTENSIDADE
A classificação geral dos desastres,
quanto à intensidade, pode ser estabelecida
em termos absolutos ou em termos relativos.
Em
administração
de
desastres,
a
classificação de acordo com critérios relativos
é mais precisa, útil e racional.
A classificação, de acordo com critérios
relativos, baseia-se na relação entre:
a necessidade de recursos, para o
restabelecimento da situação de normalidade
a disponibilidade desses recursos na área
afetada pelo desastre e nos diferentes
escalões do SINDEC.

Quanto á intensidade, os desastres são
classificados em quatro níveis, de acordo
com a Resolução nº 03/CONDEC, de
27/06/99, que aprovou o “Manual de
Critérios para Declaração de Situação de
Emergência e Estado de Calamidade
Pública”:
1.
2.
3.
4.
nível I, desastres de pequena intensidade
(porte) ou acidentes;
nível II, desastres de média intensidade
(porte);
nível III, desastres de grande intensidade
(porte);
nível IV, desastres de muito grande
intensidade (porte).
Obs. É necessário ressaltar que:

DESASTRES DE NÍVEL I
Os desastres de pequeno porte
(intensidade)
ou
acidentes
são
caracterizados
quando
os
danos
causados são pouco importantes e os
prejuízos pouco vultosos e, por isso, são
mais
facilmente
suportáveis
e
superáveis pelas comunidades afetadas.
Nessas condições, a situação de
normalidade é facilmente restabelecida
com os recursos existentes e disponíveis
na área (município) afetada e sem
necessidade de grandes mobilizações.

DESASTRES DE NÍVEL II
Os desastres de médio porte (intensidade) são
caracterizados quando os danos causados são de
alguma importância e os prejuízos, embora não
sejam vultuosos, são significativos. Apesar disto,
esses desastres são suportáveis e superáveis por
comunidades
bem
informadas,
preparadas,
participativas e facilmente mobilizáveis.
Nesses condições, a situação de normalidade
pode ser restabelecida com os recursos existentes
e disponíveis na área (município) afetada, desde
que
sejam
racionalmente
mobilizados
e
judiciosamente utilizados, ou seja, podem ser
solucionadas com esforços conjuntos dos recursos
humanos.

DESASTRES DE NÍVEL III
Os desastres de grande porte (intensidade)
são caracterizados quando os danos causados
são importantes e os prejuízos vultosos.
Apesar disto, esses desastres são suportáveis e
superáveis por comunidades bem informadas,
preparadas,
participativas
e
facilmente
mobilizáveis, atuando em interação com uma
defesa civil local competente.
Nessas
condições,
a
situação
de
normalidade pode ser restabelecida, desde
que os recursos mobilizados na área
(município) afetada sejam reforçados pelo
SINDEC, ou seja, exigem reforço de recursos
regionais e nacionais.

DESASTRES DE NÍVEL IV
Os desastres de muito grande porte
(intensidade) são caracterizados quando os
danos causados são muito importantes e os
prejuízos muito vultuosos e consideráveis. Nos
desastres de muito grande porte, os danos são
tão importantes e os prejuízos tão vultuosos que
exigem ajuda substancial de fora da área
atingida, para serem superados pela defesa civil
local, mesmo que apoiada por comunidades bem
preparadas,
informadas,
participativas
e
fortemente mobilizadas.
Nessas condições, o restabelecimento da
situação
de
normalidade
depende
da
mobilização e da ação coordenada dos três
níveis do Sistema Nacional de Defesa Civil –
SINDEC e, em alguns casos, de ajuda
internacional

CLASSIFICAÇÃO DOS DESASTRES QUANTO À
EVOLUÇÃO
Quanto à evolução, os desastres são
classificados em:
Desastres súbitos ou
de evolução aguda
Desastres graduais ou de evolução crônica
Desastres por somação de efeitos parciais

DESASTREs SÚBITOS OU DE EVOLUÇÃO AGUDA
Esses desastres caracterizam-se pela
subtaneidade, pela velocidade com que o
processo evolui e, normalmente, pela violência
dos eventos adversos causadores dos mesmos.
Podem
ocorrer
de
forma
inesperada
e
surpreendente ou ter características cíclicas e
sazonais, sendo facilmente previsíveis.
No Brasil, os desastres de natureza cíclica e
caráter sazonal são os de maior prevalência.

DESASTRES GRADUAIS DE EVOLUÇÃO
CRÔNICA
Esses desastres, ao contrário dos
súbitos, caracterizam-se por serem
insidiosos e por evoluírem através de
etapas de agravamento progressivo.
No
Brasil,
o
desastre
mais
importante, que é a seca, apresenta
essa característica de agravamento
progressivo.

DESASTRE POR SOMAÇÃO DE EFEITOS PARCIAIS
Esses desastres caracterizam-se pela somação de
numerosos acidentes (ou ocorrências) semelhantes, cujos
danos, quando somados ao término de um determinado
período, definem um desastre muito importante.
No Brasil, os estudos epidemiológicos demonstram que os
desastres por somação de efeitos parciais são os que
provocam os maiores danos anuais. Dentre os desastres por
somação de efeitos parciais, destacam-se:
-acidentes de transito;
-acidentes de trabalho;
-acidentes com crianças no ambiente domiciliar e
peridomiciliar.
Os acidentes com crianças no ambiente familiar e
peridomiciliar destacam-se mundialmente como a:
• maior causa de morbidade entre crianças com menos de 5 anos;
• a segunda maior causa de morbidade e mortalidade entre
crianças com menos de15 anos.

CLASSIFICAÇÃO
DOS
QUANTO À ORIGEM
DESASTRES
Quanto à origem ou causa primária (tipologia)
do agente causador, os desastres são
classificados em:
-naturais
-humanos ou antropogênicos
-mistos

DESASTRES NATURAIS
São aqueles provocados por fenômenos e
desequilíbrios da natureza. São produzidos
por fatores de origem externa que atuam
independentemente da ação humana. Podem
ser siderais, relacionados com a geodinâmica
terrestre externa e interna, e, relacionados
com desequilíbrios biológicos.

DESASTRES SIDERAIS
Provocados por quedas de meteoritos.
Ex.: Buraco de Araras/GO, e em Bonito/MS.


DESASTRES
RELACIONADOS
COM
A
GEODINÂMICA TERRESTRE EXTERNA
Relativos a forças que atuam sobre a terra
e seus efeitos, tais como os fenômenos
atmosféricos. Ex.: vendavais, chuvas de granizo,
geadas, nevascas, secas, inundações, incêndios
florestais e outros.
DESASTRES
RELACIONADOS
COM
A
GEODINÂMICA TERRESTRE INTERNA
Relativos às camadas mais profundas da
litosfera (parte sólida da Terra). Ex.: abalos
sísmicos, as erupções vulcânicas, ou com as
mais
superficiais,
provocadas
pelo
intemperatismo (perturbações climáticas) e pela
erosão,
como:
corridas
de
massa,
escorregamentos, voçorocas (desmoronamento
devido à erosão produzida por águas pluviais ou
subterrâneas), desbarrancamentos e outros.

DESASTRES RELACIONADOS COM
DESEQUILÍBRIOS BIOLÓGICOS
Relativos a pragas animais e vegetais

DESASTRES HUMANOS OU
ANTROPOGÊNICOS
São aqueles provocados por ações ou
omissões humanas (atividade humanas). Estão
relacionadas com o próprio homem, enquanto
agente e autor. Por isso são produzidos por
fatores de origem interna.
Esses desastres podem produzir situações
capazes de gerar grandes danos à natureza,
aos habitats humanos e ao próprio homem,
enquanto espécie.
Normalmente os desastres humanos
são conseqüência de:



ações
desajustadas
geradoras
de
desequilíbrios sócio-econômicos e políticos
entre os homens
profundas e prejudiciais alterações de seu
ambiente ecológico
redução dos padrões de segurança coletiva
assim, podemos ter:

DESASTRES
HUMANOS
DE
NATUREZA
TECNOLÓGICA
Conseqüências
indesejáveis
ao
desenvolvimento tecnológico e industrial,
sem preocupação com a segurança contra
desastres, relacionam-se com o incremento
demográfico das cidades, normalmente sem
o correspondente desenvolvimento e uma
infra-estrutura
compatível
de
serviços
básicos.

DESASTRES HUMANOS DE CAUSAS SOCIAIS
Conseqüências de desequilíbrios nos
inter-relacionamentos
políticos,
sociais,
econômicos e culturais, bem como do maus
relacionamento
do
homem
com
os
ecossistemas urbanos e rurais onde vive.

DESASTRES HUMANOS DE CAUSAS
BIOLÓGICOS
Relativos a doenças endêmicas e a
surtos epidêmicos, normalmente são
conseqüência
de
deficiências
nos
organismos
promotores
da
saúde
públicas e do saneamento básico,
muitas
vezes
agravadas
pelo
subdesenvolvimento.

DESASTRES MISTOS
Ocorrem quanto as ações ou
omissões humanas contribuem para
intensificar, complicar e/ou agravar
desastres naturais.
Caracterizam-se, também, quando
intercorrências de fenômenos adversos
naturais
atuam
sobre
condições
ambientais degradadas pelo homem,
provocando desastres.
OBS.: A tendência moderna, a partir
de reflexão de que desastre é
conseqüência da interação entre o
evento adverso e o sistema vulnerável,
é considerar que, na sua grande
maioria, todos os desastres, até o
momento rotuladoscomo naturais ou
humanos, na realidade, são desastres
mistos.

DESASTRES MAIS COMUNS NO RS
De acordo com a resolução nº
02, CODEC, publicada no DOU nº
04, de 05/10/95, que institui o
CODAR – Codificação de Desastres,
ameaças e Riscos, os principais
eventos ocorridos no RS, conforme
anexo
“5”
são
a
estiagem,
enxurrada,
granizo,
vendaval,
enchente e deslizamento.

ESTIAGEM (CODAR NE.SES 12.401)
É o resultado da redução da
precipitação pluviométrica, do atraso
dos períodos chuvosos ou da ausência
de chuvas previstas para determinada
temporada. Geralmente causa prejuízos
a pecuária e agricultura.

ENXURRADAS
OU
INUNDAÇÃO
BRUSCAS (CODAR NE. HEX 12.302)
São provocadas por chuvas intensas
e concentradas, em regiões de relevo
acidentado,
caracterizando-se
por
produzirem
súbitas
e
violentas
elevações dos caudais, os quais escoam
de forma rápida. Nessas condições,
havendo desequilíbrio entre o leito do
rio e o volume da precipitação, ocorrerá
o transbordamento.


GRANIZO (CODAR NE. TGZ 12.205)
É uma precipitação sólida de
grânulos de gelo, transparentes ou
translúcidos, de forma esférica ou
irregular,
raramente
cônica,
com
diâmetros iguais ou superiores a 5mm.
VENDAVAIS OU TEMPESTADES (CODAR
NE. EVD 12.101)
É o deslocamento violento de uma
massa de ar, de uma área de alta
pressão para uma área de baixa
pressão. As velocidades variam entre 88
e 102 Km/h

ENCHENTE OU INUNDAÇÃO GRADUAL
(CODAR NE. HIG 12.301)
É a elevação das águas de forma
paulatina e previsível, mantendo-se em
situação de cheia durante algum tempo
e, a seguir, escoam-se gradualmente.

DESLIZAMENTO OU ESCORREGAMENTO
(CODAR NI. GDZ 13.301)
São fenômenos provocados pelo
escorregamento de materiais sólidos,
como solos, rochas, vegetação e/ou
material de construção ao longo de
terrenos inclinados, encostas, pendentes
ou escarpas.

CLASSIFICAÇÃO DOS DANOS CAUSADOS
POR DESASTRES
Os danos causados por desastres são
classificados em humanos, materiais e
ambientais.

DANOS HUMANOS
Os danos humanos são dimensionados
em função do número de pessoas:
• desalojados (pessoas que não necessariamente precisam
de abrigo temporário)
• desabrigados (pessoas que necessitam de abrigo
temporário do órgão local de Defesa Civil)
• deslocadas (pessoas retiradas, que migram da área afetada
para casas de parentes, etc.)
• desaparecidas
• feridas gravemente
• feridas levemente
• enfermas
• mortas
A longo prazo também pode ser
dimensionado
o
número
de
pessoas
incapacitadas
temporariamente e, incapacitadas
definitivamente.
Como uma mesma pessoas pode
sofrer mais de um tipo de dano, o
número total de pessoas afetadas é
igual ou menor que a somação dos
danos humanos.

DANOS MATERIAIS
Os
danos
materiais
são
dimensionados em função do número de
edificações, instalações e outros bens
danificados e destruídos e do valor
estimado para a reconstrução ou
recuperação dos mesmos.
É desejável discriminar a propriedade
publica e a propriedade privada, bem
como os danos que incidem sobre os
menos favorecidos e sobre os de maior
poder econômico e capacidade de
recuperação.
Devem ser discriminados e especificados
os danos materiais que incidem sobre:






instalações públicas de saúde, de ensino e
prestadoras de outros serviços
unidades habitacionais de população de
baixa renda
obras de infra-estrutura
instalações comunitárias
instalações particulares de saúde, de ensino
e prestadoras de outros serviços
unidades habitacionais de classes mais
favorecidas

DANOS AMBIENTAIS
Os danos ambientais, por serem de mais
difícil
reversão, contribuem de forma
importante
para
o
agravamento
dos
desastres e são medidos quantitativamente
em função do volume de recursos financeiros
necessários à reabilitação do meio ambiente.
Os danos ambientais são estimados em
função do nível de:
• poluição e contaminação do ar, da água ou do solo
• degradação, perda de solo agricultável por erosão
ou desertificação
• desmatamento, queimada e riscos de redução da
biodiversidade representada pela flora e pela
fauna

CLASSIFICAÇÃO DOS PREJUÍZOS ORIUNDOS
DOS DESASTRES
Os prejuízos oriundos dos desastres são
classificados em econômicos e sociais

PREJUIZOS ECONÔMICOS
Os prejuízos econômicos, após medidos,
devem ser comparados com a capacidade
econômica do município afetado pelo
desastre, medida em termos de Produto
Interno Bruto -PIB, volume do orçamento
municipal e capacidade de arrecadação
Os prejuízos econômicos devem ser
discriminados em função dos seguintes
setores da economia: agricultura, pecuária,
industria e serviços.

PREJUÍZOS SOCIAIS
Os prejuízos sociais mais importantes
relacionam-se
com
a
interrupção
do
funcionamento ou com o colapso de serviços
essenciais, como:
• assistência médica, saúde pública e atendimento de
emergência médico-cirúrgicas
• abastecimento de água potável
• esgoto de águas pluviais e sistema de esgotos
sanitários
• sistema de limpeza urbana e de recolhimento e
destinação do lixo
• sistema de desinfestação do habitat e de controle de
pragas e vetores
• geração e distribuição de energia elétrica
• telecomunicações
• transportes locais e de longo curso
• distribuição de combustíveis, especialmente os de uso
doméstico
• segurança pública
• ensino
Colaboração do Gabinete do
Vice-Prefeito
Juarez Vasconcelos Torronteguy
Download

Apresentação do PowerPoint