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A importância da água na vida humana
A fixação do homem em uma determinada região está intimamente ligada a
disponibilidade quantitativa e qualitativa de três elementos fundamentais para sua
sobrevivência: o alimento, o ar e a água. Foi esta necessidade que nele fixou a
tendência natural de se estabelecer próximo aos cursos d' água, pois dos três
elementos vitais é a água que não se encontra distribuída uniformemente, como o
ar, e que não pode ser fabricada, como os alimentos. A água constitui, portanto,
um elemento essencial à vida animal e vegetal. Seu papel no desenvolvimento da
civilização é reconhecido desde a antigüidade. O homem tem necessidade de água
de qualidade adequada e em quantidade suficiente, não somente para proteção de
sua saúde, como também para seu desenvolvimento econômico.
Para definir a qualidade da água, vários termos são utilizados:
Água potável: é a própria para consumo humano;
Água poluída: é a que apresenta alterações nas suas características físicas,
químicas e bacteriológicas;
Água desinfetada: é a que por técnica apropriada foi tornada isenta de
organismos patogênicos;
Água esterilizada: é a que por técnica apropriada foi tornada isenta de
organismos vivos;
Água suspeita: é a que pode estar poluída;
Água turva: é a que possui partículas em suspensão;
Água ácida: é a que possui teor acentuado de gás carbônico e ácidos, apresenta
pH baixo;
Água alcalina: é a que possui quantidade elevada de bicarbonatos, carbonatos ou
hidróxidos e apresenta pH elevado;
Água mineral: é a água subterrânea contendo quantidade acentuada de
substâncias em solução que lhe dão valor terapêutico, tais como: sais de ferro e
sais neutros de magnésio, potássio e sódio;
Água termal: é a mineral que atinge a superfície com temperatura elevada;
Água radiativa: é a água mineral ou termal possuidora de radiatividade;
Água salgada: água dos oceanos e mares com elevado teor de cloreto de sódio;
Água salobra: água que possui dureza. Costuma-se dar essa denominação
também para as águas que contêm teor alto de cloreto de sódio (sal de cozinha).
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Qualidade da Água
A água não é encontrada pura na natureza. Ao cair em forma de chuva, já carreia
impurezas do próprio ar. Ao atingir o solo seu grande poder de dissolver e carrear
substâncias altera ainda mais suas qualidades. Dentre os materiais dissolvidos,
encontram-se as mais variadas substâncias como, por exemplo, substâncias com
cálcio e magnésio que tornam a água dura; substâncias com ferro que dão cor e
sabor diferentes à mesma e substâncias resultantes das atividades humanas, tais
como produtos industriais, que a tornam imprópria ao consumo. Por sua vez, a
água pode carrear substâncias em suspensão, tais como partículas finas dos
terrenos por onde passa e que dão turbidez à mesma; pode também carrear
substâncias vivas, como algas, que modificam seu sabor, ou ainda, quando passa
sobre terrenos sujeitos à atividade humana pode levar em suspensão
microorganismos patogênicos.
Padrões de Aceitação para o Consumo Humano
A água própria para o consumo humano, ou água potável, deve obedecer a certos
requisitos de ordem:
Física: ser de aspecto agradável, não possuir sabor e odor objetáveis, não ter cor e
turbidez acima dos limites estabelecidos nos padrões de potabilidade
Química: não conter substâncias nocivas ou tóxicas acima dos limites de tolerância
para o homem
Biológica: não conter microorganismos patogênicos:
Radioativa: não ultrapassar o valor de referência previsto na Portaria 518 do
Ministério da Saúde, de 25.03.2004; PH: deverá ficar situado no intervalo de 6,0 a
9,5.
Cloro residual: concentração mínima de cloro residual livre em qualquer ponto da
rede de distribuição deverá ser de 0,2mg/l.
As exigências humanas quanto à qualidade da água crescem com o progresso
humano e o da técnica. Justamente para evitar os perigos decorrentes da má
qualidade da água, são estabelecidos padrões de potabilidade. Estes apresentam os
Valores Máximos Permissíveis (VMP) com que elementos nocivos ou características
desagradáveis podem estar presentes na água, sem que esta se torne
inconveniente para o consumo humano.
Características Físicas
A água deve ter aspecto agradável. A medida é pessoal; Deve ter sabor agradável
ou ausência de sabor objetável. A medida do sabor é pessoal. Não deve ter odores
desagradáveis ou não ter odor objetável; A medida do odor é também pessoal; A
cor é determinada pela presença de substâncias dissolvidas na água e não afeta
sua transparência; A turbidez é devida a matéria em suspensão na água (argila,
silte, matéria orgânica, etc.) e altera sua transparência.
Características Químicas
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São fixados limites de concentração por motivos de ordens sanitária e econômica.
Substâncias relacionadas com aspectos econômicos:
Substâncias causadoras de dureza, como os cloretos, sulfatos e bicarbonatos de
cálcio e magnésio. As águas mais duras consomem mais sabão e, além disso, são
inconvenientes para a indústria, pois se grudam nas caldeiras e podem causar
danos e explosões.
Substâncias relacionadas com o pH da água:
A água de baixo pH, isto é, ácida, é corrosiva. Águas de pH elevado, isto é,
alcalinas, são incrustativas.
Substâncias indicadoras de poluição por matéria orgânica:
Compostos nitrogenados:
Nitrogênio amoniacal, nitritos e nitratos. Os compostos de nitrogênio provêm de
matéria orgânica e sua presença indica poluição.
Oxigênio consumido:
A água possui normalmente oxigênio dissolvido em quantidade variável conforme a
temperatura e a pressão. A matéria orgânica em decomposição exige oxigênio para
sua estabilização; conseqüentemente, uma vez lançada na água, consome o
oxigênio nela dissolvido. Assim, quanto maior for o consumo de oxigênio, mais
próxima e maior terá sido a poluição
Cloretos:
Os cloretos existem normalmente nos dejetos animais.
Características Bacteriológicas
A água é normalmente habitada por vários tipos de microorganismos de vida livre,
que dela extraem os elementos indispensáveis à sua subsistência. Ocasionalmente,
são aí introduzidos organismos parasitários e/ou patogênicos que, utilizando a água
como veículo, podem causar doenças, constituindo, portanto, um perigo sanitário
potencial.
Entre os principais tipos de organismos patogênicos que podem encontrar-se na
água, estão as bactérias, vírus, protozoários e helmintos. Devido à grande
dificuldade para identificação dos vários organismos patogênicos encontrados na
água, dá-se preferência, para isso, a métodos que permitam a identificação de
bactérias do "grupo coliforme" que, por serem habitantes normais do intestino
humano, existem, obrigatoriamente, em águas poluídas por matéria fecal.
As bactérias coliformes são normalmente eliminadas com a matéria fecal, à razão
de 50 a 400 bilhões de organismos por pessoa por dia. Dado o grande número de
coliformes existentes na matéria fecal (até 300 milhões por grama de fezes), os
testes de avaliação qualitativa desses organismos na água têm uma precisão ou
sensibilidade muito maior do que a de qualquer outro teste.
Observação: "No Brasil os padrões de potabilidade da água para o consumo
humano são estabelecidos pelo Ministério da Saúde", atualmente encontra-se em
vigor a portaria MS-518/04.
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Ciclo da Água
As fases da Água.
A água pode ser encontrada na natureza em três fases: sólida, líquida e gasosa.
A água pode mudar de uma fase para outra, ou seja, da fase sólida para fase líquida, da
líquida para a gasosa, da gasosa para a líquida e líquida para a sólida. A essas mudanças
damos o nome de mudanças de estados físicos da água. São elas: fusão, vaporização,
condensação, solidificação e sublimação.
Fusão- É a passagem da água do estado sólido para o estado líquido.
Solidificação- É a passagem da água do estado líquido para o estado sólido.
Vaporização- É a passagem da água do estado líquido para o estado gasoso.
Condensação- É a passagem da água do estado gasoso para o estado líquido.
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Sublimação- É a passagem direta da água do estado gasoso para o estado sólido, sem
passar pelo estado líquido.
Mudanças de estados físicos da água.
O ciclo da Água.
A contínua circulação da água na natureza constitui o chamado ciclo da água, que se
relaciona ao conjunto das mudanças de lugar e de estado físico da água ao longo do
tempo. Considerando-se todo o planeta, descrevemos resumidamente as etapas desse
ciclo:
1. Sob a ação dos ventos e dos raios solares, a água dos rios, lagos e oceanos evapora. O
vapor de água sobe e, ao encontrar as camadas mais frias da atmosfera, condensa-se e
forma nuvens. As nuvens são compostas de uma grande quantidade de gotículas de
água;
2. A água presente nas nuvens precipita-se sobre a superfície na forma de chuva, neve
ou granizo (chuva de pedras);
3. Parte da água que cai no solo torna a evaporar. Outra parte escorre pela superfície,
atingindo rios e mares. Uma certa quantidade de água se infiltra na terra e forma os
lençóis de água subterrâneos. Estes, por sua vez, acabam abastecendo rios, mares, lagos
e fontes, fechando assim o ciclo. Os seres vivos também participam do ciclo da água,
pois os vegetais e os animais absorvem continuamente água do ambiente e a devolvem
ao meio de diversas maneiras. Os vegetais a devolvem pela transpiração; os animais,
também pela transpiração.
Curiosidades sobre a água
Se toda água da Terra - doce, salgada e congelada - fosse dividida entre seus habitantes,
cada pessoa teria direito a 8 piscinas olímpicas cheias. Mas, se dividirmos somente a
água potável entre as mesmas pessoas, cada uma teria direito a apenas 5 litros de água.
·
A quantidade de água no mundo é praticamente a mesma há milhares e milhares
de anos. Mas o número de pessoas que vivem na Terra aumenta a cada dia. Mais
gente para a mesma quantidade de água.
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·
Se nada for feito em relação à água, especialistas prevêem que haverá conflitos
entre países por disputa de água em um futuro não muito distante.
·
O Brasil tem 13,7% de toda água doce do planeta, sendo que 80% desse total
está na Bacia Amazônica.
·
De toda água utilizada no mundo, 10% vai para o consumo humano, 20% é para
uso industrial e 70% é usado na agricultura.
·
Se toda água do mundo coubesse numa garrafa de 1 litro, apenas meia gotinha
estaria disponível para beber.
o A Terra possui 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos de água (só para você
entender melhor, 1 quilômetro cúbico tem um milhão de litros de água).
o Desse total, 97,5% é água salgada. Sobram 2,5% de água doce, tanto
líquida como congelada.
o Tire daí a água congelada do planeta e sobram apenas 0,26% de água
líquida na forma de rios, lagos e lençóis subterrâneos.
o Para não secarmos os recursos deveríamos somente usar a água que é
renovada pelas chuvas, que são míseros 0,002% de toda água do planeta.
A poluição representa alterações na qualidade da água, porém sem prejuízo à
saúde. A contaminação representa alterações da qualidade da água, podendo
apresentar sérios riscos à saúde.
·
·
Portanto, "água poluída não significa necessariamente água contaminada, mas
água contaminada é certamente água poluída."
·
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 80% dos casos de
doenças no mundo resultam da ingestão de água contaminada, com mais de 25
tipos diferentes de enfermidades.
Alternativas
A água disponível no território brasileiro é suficiente para as necessidades do País,
apesar da degradação. Seria necessário, então, mais consciência por parte da população
no uso da água e, por parte do governo, um maior cuidado com a questão do
saneamento e abastecimento. Por exemplo, 90% das atividades modernas poderiam ser
realizadas com água de reuso. Além de diminuir a pressão sobre a demanda, o custo
dessa água é pelo menos 50% menor do que o preço da água fornecida pelas
companhias de saneamento, porque não precisa passar por tratamento. Apesar de não
ser própria para consumo humano, poderia ser usada, entre outras atividades, nas
indústrias, na lavagem de áreas públicas e nas descargas sanitárias de condomínios.
Além disso, as novas construções – casas, prédios, complexos industriais – poderiam
incorporar sistemas de aproveitamento da água da chuva, para os usos gerais que não o
consumo humano.
Após a Rio-92, especialistas observaram que as diretrizes e propostas para a
preservação da água não avançaram muito e redigiram a Carta das águas doces no
Brasil. Entre os tópicos abordados, ressaltam a importância de reverter o quadro de
poluição, planejar o uso de forma sustentável com base na Agenda 21 e investir na
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capacitação técnica em recursos hídricos, saneamento e meio ambiente, além de
viabilizar tecnologias apropriadas para as particularidades de cada região
.
Um litro de óleo contamina cerca
de 1 milhão de litros de água (o
equivalente ao consumo de uma
pessoa no período de 14 anos)
Há 2.000 anos, a população
mundial correspondia a 3% da
população atual, enquanto a
disponibilidade
de
água
permanece a mesma.
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Diversos tipos de águas
ÁGUA: Composto químico com duas partes de hidrogênio e uma de oxigênio
encontrado nos estados: sólido (gelo, neve), líquido (nuvens, mares, lagos, rios), e
gasoso (vapor d’água). Componente líquido essencial para o desenvolvimento e
sustentação da vida, possui um grande poder de dissolução de muitas sustâncias
químicas; por essa razão é considerada Solvente Universal.
ÁGUA ABSORVIDA: Água retirada do solo por forças físico-químicas.
ÁGUA CAPILAR: água retirada por capilaridade, acima do lençol freático, ao
redor das partículas do solo e nos interstícios entre elas, normalmente a uma
tensão maio que 60 cm de altura de coluna d’água.
ÁGUA CONTINETAL: Corpo e fluxo de água situados no interior das massas
continentais.
ÁGUA COSTEIRA: Água das zonas litorâneas da plataforma continental, cujas
propriedades físicas e químicas são influenciadas mais diretamente pela terra
adjacente. O grau de influência varia conforme fatores oceanográficos,
meteorológicos e hidrográficos.
ÁGUA DE ESCORRIMENTO: Parte da água da chuva que escorre pelos troncos,
após ter passado pelas copas das árvores.
ÁGUA DE GOTEJAMENTO: Parte da água da chuva que goteja para o solo, após
contato com as copas das plantas.
ÁGUA DISPONÍVEL: Porção de água presente no solo em condições de ser
absorvida pelas raízes das plantas. Medida pelo teor de água entre a capacidade de
campo e o ponto de murchamento permanente.
ÁGUA DOCE: Corpo ou fluxo de água que contenha resíduo mineral menor do
que 0,1%, com proporções variáveis de carbonatos, bicarbonatos e sulfatos.
ÁGUA DO MAR: Água que contém aproximadamente 35g de sais por kg de
líquido, com predominância de cloreto de sódio.
ÁGUA DO SOLO: Água retirada na camada do solo próxima à superfície que
pode passa à atmosfera por evapotranspiração, e onde se fazem sentir influências
diurnas ou sazonais, mais ou menos diretas.
ÁGUA DO SUBSOLO: Água que se encontra debaixo da superfície do solo
ocupando os espaços vazios existentes em rochas porosas ou alteradas e horizontes
inferiores do solo.
ÁGUA EPICONTINENTAL: Águas superficiais do interior dos continentes. Ex.:
rios, lagos, represas, charcos, lagoas, pequenos tanques, incluindo corpos de água
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temporários.
ÁGUA HIGROSCÓPICA: Vapor d’água absorvido às partículas do solo. Medido
pela perda de peso de uma amostra de solo aquecida entre 105 e 110ºC, por 24
Horas.
ÁGUA INTERSTICIAL: 1. Água retirada nos interstícios de uma rocha
sedimentar;
2. Água de percolação e/ou do lençol freático retirada nos interstícios de alguns
terrenos sedimentares.
ÁGUA METEÓRICA: Água proveniente de precipitações pluviais.
ÁGUA OCEÂNICA: Água do mar que apresenta as características físicas,
químicas e biológicas da água do alto mar, onde a influência da terra é reduzida ao
seu mínimo.
ÁGUA POTÁVEL: Água que sem necessidade de tratamento adicional é inócua do
ponto de vista fisiológico e organolético e apta ao consumo humano.
ÁGUA PRECIPITÁVEL: Quantidade de água expressa em altura ou volume, que
seria obtida se todo o vapor d’água, contido em uma coluna específica de
atmosfera de secção reta unitária, fosse condensada e precipitada.
ÁGUA RESIDUÁRIA: Qualquer despejo ou resíduo aquoso com potencialidade de
causar poluição hídrica; água oriunda de uma fonte poluidora.
ÁGUA SALGADA: Solução complexa, de composição variável e geralmente de
alta condutividade determinada pelo equilíbrio entre taxa de adição e perda de
solução, evaporação e adição de água doce. Encontrada nos oceanos, mares, lagos
ditos salgados (lagos tectônicos em climas áridos ou semi-áridos, lagos de "playa",
depressões semi-áridas endorréicas, com grandes lagos salinos).
ÁGUA SALOBRA: 1. Água de salinidade intermediária resultante da mistura de
água salgada e de água doce (estuários, lagunas).
2. Água com sais dissolvidos – geralmente cloretos com salinidade entre 5 e 15%.
ÁGUA SUBTERRÂNEA: Água armazenada no subsolo, ou que está se infiltrando
através do solo e/ou das suas camadas subjacentes; é a água livre em uma zona de
saturação. Fonte de água de poços e mananciais.
ÁGUA TRATADA: Água submetida a um processo de tratamento, com objetivo
de torná-la adequada a um uso específico.
Eutrofização
Esse fenômeno consiste no enriquecimento do meio aquático por nutrientes,
ocasionando o excessivo crescimento de plantas aquáticas em níveis que podem
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interferir nos usos desejáveis da água. Os principais nutrientes responsáveis pelo
processo são: fósforo, nitrogênio e sílica, mas diferentes outros fatores podem ter
papel controlador no processo, como por exemplo: luz e temperatura.
A eutrofização pode ser de causas naturais (chuvas e águas superficiais que
erodem e lavam a superfície terrestre), sendo nesse caso lenta e desenvolvida ao
longo de décadas ou séculos. Mas pode ser decorrente de atividades humanas
(efluentes domésticos, efluentes industriais, atividades agrícolas), passando a ser
chamada de eutrofização cultural, que é um processo rápido e de maior
intensidade.
Mantida dentro de certos limites a eutrofização é benéfica, pois pode aumentar a
produtividade dos lagos. Em níveis excessivos torna-se prejudicial, por quebrar o
equilíbrio natural das cadeias tróficas, o que traz alterações nos ciclos químicos
dos corpos d’água.
Uma das principais conseqüências do processo está relacionada com as
concentrações de oxigênio dissolvido. O equilíbrio ecológico é muito sensível aos
teores desse gás na água, e a excessiva proliferação de algas pode alterar
significativamente o se balanço, provocando em certas situações o seu esgotamento
total.
Entre outras conseqüências indesejáveis, podem-se citar:
* Interferência nos usos recreacionais devido ao acúmulo de algas na superfície das
águas causado aspecto e odor desagradáveis;
* Sedimentação da biomassa de algas que pode exaurir o oxigênio dissolvido das
camadas profundas;
* Entupimento dos filtros de estações de tratamento por algas filamentosas;
* Desenvolvimentos de algas tóxicas que podem ser letais para o gado e mesmo
para o homem se forem ingeridas quantidades significativas.
Mananciais para Abastecimento de Água
É toda fonte de água utilizada para abastecimento doméstico, comercial, industrial
e outros fins. De maneira geral, quanto à origem, os mananciais são classificados
em:
Manancial Superficial
É toda parte de um manancial que escoa na superfície terrestre, compreendendo os
córregos, ribeirões, rios, lagos e reservatórios artificiais. As chuvas, logo que
atingem o solo, podem se armazenar nos lagos e represas, ou alimentar os cursos
d'água de uma bacia hidrográfica, se transformando em escoamento superficial.
Outra parcela se infiltra no solo. A bacia hidrográfica é uma área da superfície
terrestre, drenada por um determinado curso d'água e limitada perifericamente
pelo divisor de águas. O termo bacia hidrográfica não está limitado pela extensão
da área. Tanto pode ser a bacia hidrográfica do Rio Amazonas, como a bacia
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hidrográfica do Córrego do Zé Mané, com poucos kilômetros de área total.
Manancial Subterrâneo
É a parte do manancial que se encontra totalmente abaixo da superfície terrestre,
compreendendo os lençóis freático e profundo, tendo sua captação feita através de
poços rasos ou profundos, galerias de infiltração ou pelo aproveitamento das
nascentes.
Águas Meteóricas
Compreende a água existente na natureza na forma de chuva, neve ou granizo.
Partes de um sistema de abastecimento de água
Um sistema de abastecimento de água compreende obras e equipamentos capazes
de captar, condicionar convenientemente, transportar, tratar, acumular e distribuir
a água, que se encontra nos principais mananciais, aos consumidores (população).
São as seguintes as fases de um sistema:
Captação - Tomada d'água, obras, equipamentos e canalizações destinadas a
retirar água da fonte de suprimento.
Adução - Obras, equipamentos e canalizações para transporte de água bruta ou de
água tratada.
Tratamento - Obras, equipamentos e canalizações para purificação da água.
Acumulação ou reservatórios - obras equipamentos e canalizações para reservar
água a fim de distribuir para os centros de consumo.
Distribuição - obras, equipamentos e canalizações destinadas a distribuir a água
aos centros de consumo. Fases do tratamento de água:
BREVE DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO TRATAMENTO
CAPTAÇÃO: retirada da água do manancial. GRADEAMENTO: passagem da água
captada por grades, visando a remoção de material grosseiro, semelhante ao
lixo.DESARENAÇÃO: passagem da água pelo desarenador (caixa que retém a areia
pelo processo de Sedimentação).
FLOCULAÇÃO: etapa na qual a água é agitada lentamente para a formação dos
flocos.
DECANTAÇÃO: etapa na qual os flocos afundam separando-se da água.
FILTRAÇÃO: etapa que retêm os flocos que não afundaram no decantador.
DESINFECÇÃO, CORREÇÃO DE PH, ADIÇÃO DE FLÚOR: eliminação de
microorganismo causadores de doença, equilíbrio do pH tornando o pH da água
neutro e prevenção da cárie dentária, no reservatório de contato. DISTRIBUIÇÃO:
após o tratamento, a água é distribuída para toda a população, através das redes.
FUNÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NO PROCESSO DE
TRATAMENTO
SULFATO DE ALUMÍNIO: Substância que agrega as partículas de sujeira que
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estão na água.
CAL: Produto que corrige o pH da água.
CLORO: Substância que mata as bactérias e microorganismos presentes na água.
FLÚOR: Substância que auxilia na redução das cáries dentárias.
Desinfecção
Desinfectar uma água significa eliminar os microorganismos patogênicos presentes
na mesma. Tecnicamente, aplica-se a simples desinfecção como meio de
tratamento para águas que apresentam boas características físicas e químicas, a
fim de garantir seu aspecto bacteriológico. É o caso das águas de vertentes ou
nascentes, águas de fontes ou de poços protegidos. Na prática, a simples
desinfecção, sem outro tratamento, é aplicada muito freqüentemente.
Em épocas de surtos de doenças a água de abastecimento público deve ter a
dosagem de desinfectante aumentada. Em casos de emergências deve-se garantir,
por todos os meios, a água de bebida, sendo que a desinfecção, em alguns casos, é
mais prática que a fervura. A desinfecção da água pode ser efetuada através de
diversos meios físicos ou químicos:
Ebulição: para obter-se uma água perfeitamente desinfetada, esta deve ser
fervida por um minuto.
Raios ultra-violetas: a eficácia da desinfecção usando-se esta técnica, está
intimamente ligada à qualidade da água que será tratada. Para tanto, deve ser
usada somente em casos muito particulares. Além disso, deverá ser considerado
que este tratamento não tem efeito residual e, por outro lado não gera nenhum
sub-produto.
Processos químicos: os reagentes químicos mais comuns são, o cloro e seus
derivados e o ozônio junto com o bióxido de cloro. De todos eles, o cloro em forma
de cloro gasoso, de hipoclorito de sódio (água de Javel) ou de hipoclorito de cálcio
(em pó e pastilha), é o biocida mais empregado e o mais antigo.
Cloro:
Além desta aplicação, o cloro é também usado no tratamento de águas para:
Eliminar odores e sabores; Diminuir a intensidade da cor; Auxiliar no combate à
proliferação de algas; Colaborar na eliminação de matérias orgânicas; O cloro é o
desinfectante mais empregado e é considerado bom, porque realmente age sobre
os microorganismos patogênicos presentes na água; Não é nocivo ao homem na
dosagem requerida para desinfecção; É econômico; Não altera outras qualidades da
água, depois de aplicado; É de aplicação relativamente fácil; Deixa um residual
ativo na água, isto é, sua ação continua depois de aplicado; É tolerado pela grande
maioria da população. O cloro é aplicado na água por meio de dosadores, que são
aparelhos que regulam a quantidade do produto a ser ministrado, dando-lhe vazão
constante. Pode ser aplicado sob a forma gasosa. Nesse caso, usam-se dosadores
de diversos tipos. O acondicionamento do cloro gasoso é feito em cilindros de aço,
com várias capacidades de armazenamento. Pode ainda ser aplicado sob a forma
líquida, proveniente de diversos produtos que libertam cloro quando dissolvidos na
água. Os aparelhos usados nesse caso são os hipocloradores e as bombas
dosadoras. Os produtos de cloro mais empregados, suas vantagens e desvantagens
estão indicados na tabela abaixo.
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Compostos e Produtos de Cloro para Desinfecção de Água
Hipoclorito de Sódio NaOCl 10-15% Solução aquosa, alcalina, de cor amarelada,
límpida e de odor característico. Recipientes opacos de materiais compatíveis com o
produto. Volumes variados. 1 (um) mês. Decompõe-se pela luz e calor, deve ser
estocado em locais frios e ao abrigo da luz. Hipoclorito de Sódio.
Hipoclorito de Cálcio Ca(OCl)2 Superior a 65% Coloração branca, pode ser em pó
ou granulado. Recipientes plásticos ou tambores metálicos com revestimento. 6
meses Hipoclorito de Cálcio
Cloro Cl2 100% Gás liquefeito sob pressão de coloração verde amarelado, e de
odor irritante. Cilindros verticais de aço de 68 kg e horizontais de 940 kg. Cloro
Gasoso.
Cal Clorada CaOCl 35 - 37% Pó branco. Embalagens de 1 a 50 quilogramas. Sacos
de polipropileno. Manter em local seco e ao abrigo da luz Pouco estável. Perda de
10% no teor de cloro ativo a cada mês. Cloreto de Cal.
Água Sanitária Solução aquosa a base de hipoclorito de sódio ou de cálcio 2 2,5% durante o prazo de validade. Solução de coloração amarelada. Embalagem de
1 litro, plástico opaco. Verificar no rótulo do produto. Água sanitária ou Água de
Lavadeira.
Observação: Todos os produtos citados acima devem ser manuseados com
equipamentos de proteção individual (EPI's) No passado, a utilização do cloro
baseava-se na idéia da existência de uma relação entre as doenças de origem
hídrica e o mau cheiro da água (cheiro "séptico"). Embora tenha precedido à
descoberta das bactérias responsáveis pela contaminação da água, a remoção de
cheiro pelo cloro mostrou-se muito eficaz. Esta descoberta contribuiu para manter a
crença de que o cheiro era gerador de doenças. Foi por esta razão que, as
primeiras normas faziam referência às características físicas da água: "a água deve
ser límpida e isenta de cheiro, sabor e cor”. Somente a partir de 1880, é que a
origem microbiológica das doenças de transmissão hídrica foi descoberta e
explicada a ação bactericida do cloro.A generalização da cloração das águas na
Europa fez desaparecer, em um grande número de países, as epidemias de febre
tifóide e de cólera. Na América Latina, esta ainda é uma meta a ser alcançada já
que, sua cobertura de desinfecção somente chega aos 60%%. A desinfecção pelo
cloro é a maior garantia de uma água microbiologicamente segura. A concentração
de cloro e o tempo de contato água-cloro são os principais elementos que
determinam a boa desinfecção. A qualidade da água a ser tratada merece atenção
para determinar-se à correta concentração e tempo de contato.
Os sub-produtos da desinfecção A adição de cloro, às águas ricas em matéria
orgânica, dá lugar a reações químicas específicas. Em particular, a amônia, o ferro,
o manganês e os sulfetos, reagem com o cloro. Desde 1974, que reações
secundárias mais complexas têm sido identificadas, em particular com alguns tipos
de matéria orgânica naturalmente presentes nas águas. Como resultado destas
reações secundárias, formam-se determinadas moléculas químicas designadas por
"organoclorados". Ensaios laboratoriais revelaram que algumas destas substâncias
são cancerígenas para os animais. No entanto, à luz destes conhecimentos, certos
países adaptaram suas normas levando em consideração os riscos a longo prazo
associados aos sub-produtos da desinfecção. Em certos casos, isto levou à
substituição do cloro por outros desinfetantes químicos como o dióxido do cloro ou
o ozono. Recentemente, outros trabalhos evidenciaram que também estes produtos
levam à formação de moléculas que apresentam riscos a longo prazo. No entanto,
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todos os conhecimentos disponíveis atualmente, relativos às reações secundárias
provocadas pelos reagentes usados na desinfecção da água é o tratamento
prioritário em qualquer caso. Neste sentido deve-se adotar os seguintes objetivos:"
Privilegiar a utilização de recursos naturalmente protegidos, em detrimento de
águas subterrâneas vulneráveis ou de qualidade duvidosa ou de águas superficiais
cuja qualidade exija, eventualmente, a aplicação de tratamentos complexos.
“Assegurar o melhor pré-tratamento possível da água com vistas a eliminar a
máxima quantidade de matéria orgânica. “Manter ou introduzir tratamentos de
desinfecção sempre que necessário. A DETECÇÃO DE SUB-PRODUTOS DA
CLORAGEM NÃO DEVE, EM NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA, LEVAR À REDUÇÃO OU, O
QUE SERIA AINDA PIOR, À INTERRUPÇÃO DESTE TRATAMENTO. 11.2.-Aspectos
técnicos. A água potável pode obter-se, quer diretamente, a partir de uma origem
de água subterrânea de elevada qualidade e bem protegida, quer por utilização de
uma água não potável, posteriormente submetida a uma série de tratamentos
apropriados que reduzam a concentração dos poluentes a um nível que não
apresente riscos para a saúde. Cada etapa do tratamento representa um obstáculo
à transmissão de infecções. Os tratamentos que precedem a desinfecção final
deveriam já ser capazes de produzir uma água de boa qualidade microbiológica,
constituindo a desinfecção final a última barreira de segurança. A desinfecção pode
constituir o único processo de tratamento quando se trate de águas subterrâneas
límpidas e bem filtradas pelo solo.
Comportamento do cloro na água.
Quando o cloro é adicionado à água, diferentes reações químicas vão,
sucessivamente, sendo produzidas. Convém, então, que estes mecanismos sejam
perfeitamente conhecidos e compreendidos antes de implementar um processo de
desinfecção: FASE AB: O Cloro introduzido na água é imediatamente consumido
pela matéria orgânica. A quantidade residual medida será, portanto, nula. Enquanto
estes compostos não forem completamente destruídos não ocorrerá qualquer
desinfecção. FASE BB': A partir do ponto B, o cloro combina-se com os derivados
de nitrogênio (amônia, nitratos, nitritos). Uma quantidade de cloro residual pode,
então, ser medida. Esta concentração não corresponde a do cloro realmente ativo,
mas à das cloraminas que, como o cloro, reage com os produtos utilizados nos
aparelhos de medida. As cloraminas são produtos orgânicos complexos, muitas
vezes de cheiro forte e com fraco poder desinfetante. FASE B'C: Quando se adiciona
mais cloro, observa-se que a quantidade de cloro residual medido pelos aparelhos
clássicos de medição diminui. Na realidade, o cloro introduzido serviu para destruir
os compostos formados durante a fase BB. A água não apresenta cheiro forte, mas,
continua contaminada. A partir do ponto C, o cloro adicionado está, por fim,
disponível para desempenhar o seu papel de desinfetante.Concluindo, os primeiros
miligramas de cloro aplicados não garantem a desinfecção. Com efeito, antes que o
cloro possa ser realmente eficaz, uma quantidade variável de desinfetante deve ser
injetada de forma a que, todas as reações químicas secundárias tenham lugar: esta
quantidade é designada por carência de cloro. A desinfecção deve realizar-se em
águas de boa qualidade química (em que a carência de cloro é baixa) para que seja
possível limitar ao máximo as reações secundárias geradoras de sub-produtos.
Além disso, a presença de partículas de pequenas dimensões em suspensão na
água protege os microorganismos da ação desinfetante do cloro. Por exemplo, pode
ser necessário, algumas vezes, aplicar 5 ou 10 mg de cloro por litro de água para
obter, no final do tratamento, 0,5 mg/l de cloro ativo, uma vez que a parte restante
do desinfetante será consumida pelas impurezas e produtos dissolvidos.
COMO CONSEGUIR UMA DESINFECÇÃO EFICAZA. Desinfecção final tem maior
eficácia quando a água é submetida previamente a um tratamento para remoção da
turvação e, em particular, de todas as substâncias capazes de reagir e "consumir"
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cloro. Se estes pré-tratamentos não são, ou não podem ser, implementados ou,
ainda, se falharem a qualquer momento, uma supercloração permitirá obter uma
desinfecção correta da água, mas, como resultado, serão formados sub-produtos
da desinfecção. A quantidade de cloro que deve ser adicionada à água para
assegurar a sua desinfecção
depende: "Da temperatura da água; "Do tempo de
contato (tempo que decorre entre a injeção de cloro e a utilização da água);” Do
teor residual de desinfetante pretendido na rede de distribuição. Desde um ponto
de vista geral, a desinfecção será eficaz quando se cumpram os parâmetros
descritos no seguinte quadro: Parâmetros técnicos com influência na eficácia da
desinfecção. Turvação < 0,5 UNT pH < 8,0. Tempo de contato > 30 minutos. Cloro
residual livre > 0,5 mg/lÉ essencial que o tratamento que precede a desinfecção
final produza uma água cuja turvação não exceda, em média, 1 UNT e que
nenhuma amostra simples exceda 5 UNT. Este requisito é vital, pois alguns dos
parasitas tradicionais (Giárdia) não são destruídos pela desinfecção. A eliminação
só pode conseguir-se através de uma filtração eficaz, quer naturalmente, quer
inserida numa cadeia de tratamento. A acidez ou alcalinidade da água influencia a
desinfecção pelo cloro. Uma água alcalina (pH > 8) só pode ser desinfetada de
forma eficaz por supercloração. O efeito desinfetante do cloro não é imediato. De
fato, deve ser assegurado um tempo de contato mínimo de 30 minutos, entre a
água e o desinfetante, antes do consumo da água. A supervisão e a manutenção
das instalações. Os equipamentos, e em especial o funcionamento dos aparelhos de
desinfecção, devem ser objeto de uma atenção permanente:” Inspeção, se
possível, diária da planta de tratamento;” Medição do cloro residual várias vezes ao
dia, durante o tratamento e na rede;” Registro das intervenções ou incidentes
ocorridos durante a operação da rede. As inspeções se multiplicarão no caso de
circunstâncias especiais: contaminação da fonte de água, chuvas intensas,
inundações etc. Esta supervisão deve ser realizada por pessoal qualificado e
treinado para efetuar medições e controles no terreno. CONTEÚDO DO CLORO
RESIDUALÉ muito importante que exista cloro livre em todos os pontos da rede de
distribuição de água: em acréscimo à ação bactericida da água tratada desta forma,
o fato de ser encontrado cloro na água, demonstra que não houve introdução de
matéria orgânica nem de micróbios que tenham consumido o cloro durante o
tratamento.Ao contrário, a ausência anormal do desinfetante na rede deve levar os
responsáveis à aplicação imediata de medidas de emergência. A quantidade de
cloro residual é, por conseguinte, um sinal de alarme eficaz, imediato e barato, que
permite monitorar a evolução da qualidade microbiológica na rede. A melhor
maneira de assegurar-se de que sempre exista uma quantidade satisfatória de cloro
residual, é fazer com que, a quantidade de desinfetante introduzida dependa da
concentração medida na rede. Em algumas redes de grandes extensões, pode ser
difícil manter a quantidade adequada de cloro residual em todos os pontos. Nestes
casos, pode ser necessário fracionar a dosagem do cloro em diferentes pontos da
rede.
SANEAMENTO BÁSICO
CONCEITOS
É o controle de todos os fatores do meio físico do homem que podem prejudicar a sua
saúde.
OMS: É o controle de todos os fatores do meio físico do homem que exercem efeito
deletério sobre seu bem estar físico, mental ou social.
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SAÚDE: É o estado de completo bem estar físico, mental e social e não simplesmente a
ausência de enfermidades.
SAÚDE PÚBLICA: Ciência de promover, recuperar e proteger a saúde da população.
IMPORTÂNCIA DO SANEAMENTO BÁSICO
Indispensável para a manutenção da saúde humana.
A implantação dos sistemas públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário e
destino adequado do lixo traz uma rápida e sensível melhoria na saúde e condições de
vida de uma população. Como exemplo, podemos citar:
Controle e prevenção de doenças;
Promoção de hábitos higiênicos;
Desenvolvimento de esportes;
Melhoria da limpeza pública;
Manutenção de praças e jardins;
Combate a incêndios;
Combate aos vetores.
ÁGUA
Recurso natural, indispensável à vida. (cerca de 70% do corpo humano é constituído de
água).
No globo terrestre apenas 1% da água está disponível para consumo humano, os 99%
restantes estão sob forma de geleiras (2%), oceanos e mares (97%).
A água é importante sob o ponto de vista de:
Quantidade;
Qualidade;
Impurezas da água:
Origem física: relacionadas com a cor, turbidez, sabor, odor e temperatura.
Origem química: presença de sais, cloretos, fluoretos, metais pesados e outros
compostos químicos.
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Origem biológica: presença de microorganismos como bactérias, vírus, protozoários e
vermes causadores de doenças no homem.
POLUIÇÃO DA ÁGUA
Água de poços e nascentes:
Cuidados com relação à proximidade de poços e nascentes com fossas e cursos de água
contaminados.
desequilíbrios ecológicos:
Consumo bioquímico de oxigênio;
Contaminação por produtos químicos;
Aspecto da água:
Turvo;
Límpido.
Autodepuração:
É o processo de transformação dos esgotos e resíduos orgânicos que são lançados nos
cursos de água resultando na formação de pequenas quantidades de sais minerais
dissolvidos na água. Podemos dizer que é um processo natural de depuração que
depende do volume da carga poluidora, do espaço de tempo e da extensão do rio,
fazendo com que as águas voltem às suas características naturais.
ESGOTO
É a água que contém dejetos produzidos pelo homem. Também chamado de água
servida.
O esgoto vem das pias e banheiros das residências, restaurantes, escritórios e fábricas.
A maior parte dos esgotos contém produtos químicos nocivos e bactérias causadoras de
doenças.
Esgotos - rios, córregos, ribeirões, oceanos.
Ideal - tratamento antes de ser lançado na água
Não tratado tem odor e aparência desagradáveis e mata peixes, plantas aquáticas, etc.
Contaminação:
Química; Biológica.
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Sistemas coletores sanitários:
Urbano;
Rural.
Fossa Séptica - é um tanque de concreto ou aço, enterrado e exclusivo de cada casa ou
prédio.
Quando enche, deve ser limpa através de bombeamento, ou então depositado seu
conteúdo em locais afastados de núcleos habitacionais e dos mananciais de
abastecimento, para evitar contaminação.
O LIXO DOMÉSTICO
São resíduos sólidos de origem:
Doméstica;
Industrial;
Hospitalar;
Aterro sanitário;
Usina de reciclagem e compostagem.
Classificação dos aterros:
Lixões - céu aberto, não existindo qualquer tipo de cobertura, expondo a população a
sérios riscos de saúde, com a disseminação de doenças e poluição do meio ambiente.
Aterros comuns - menor risco porque periodicamente se faz cobertura com material
inerte.
Aterros sanitários - unidade de tratamento de lixo mais eficiente. Para sua implantação
são considerados vários parâmetros ambientais: características do solo, profundidade do
lençol freático, distância dos centros urbanos.
Coleta: Introdução de processos de redução da quantidade de resíduos coletados:
Projetos educacionais
Coleta seletiva
Reciclagem e reaproveitamento dos resíduos - a reciclagem deve ser feita na própria
fonte geradora (plásticos, vidros, metais, papel, etc.)
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A HIGIENE É O MELHOR REMÉDIO
Usar água fervida para beber, preparar alimentos, escovar os dentes e lavar a boca. A
água para beber deve ser conservada em recipiente limpo e com tampa.
Evitar o consumo de alimentos duvidosos quanto à higiene em seu preparo.
Lavar as mãos com água e sabão antes de preparar os alimentos, antes de comer, depois
de usar o banheiro.
Lavar bem todos os alimentos antes do preparo e principalmente se forem consumidos
crus.
Guardar os alimentos em refrigeradores, armários ou outros locais de proteção para que
não fiquem expostos a insetos e poeiras.
Somente defecar em instalações sanitárias. Na impossibilidade, enterrar as fezes.
As roupas de doentes devem ser lavadas separadamente e desinfetadas.
Comer somente carne bem passada e sabidamente inspecionada.
Manter limpa a casa e o terreno ao redor, evitando a presença de moscas e outros
insetos, roedores, e animais perigosos.
Conservar as mãos sempre limpas, as unhas aparadas e evitar colocar a mão na boca.
Não deixar as crianças brincarem em terrenos baldios, com lixo ou em água poluída.
Andar sempre com os pés calçados.
Procurar periodicamente um médico ou posto de saúde.
HISTÓRICO
No antigo Egito, há aproximadamente 3.500 anos já era utilizada uma espécie de creme
dental, na verdade uma mistura feita com pedra triturada e vinagre.
O sabão é conhecido há mais de 2600 anos. Habitantes da Fenícia, região que
corresponde hoje a uma parte do Oriente Médio Tomavam banho com uma pasta feita
com banha de cabra fervida com cinza de madeira.
Menos da metade da população do Brasil usa sabonete. A média é de 24 sabonetes por
ano. Em alguns países europeus, a média é apenas 4 sabonetes anualmente.
O que é Saneamento Básico?
É o controle de todos os fatores do Meio Físico do Homem que podem prejudicar a sua
saúde.
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É a solução dos problemas relacionados estritamente com o abastecimento de água,
disposição dos esgotos e do lixo das comunidades humanas.
Segundo a OMS : "É o controle de todos os fatores do meio físico do Homem que
exercem efeito deletério (prejudicial) sobre seu bem estar físico, mental ou social".
SAÚDE: é o Estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não somente a
ausência de doenças.
SAÚDE PÚBLICA: Ciência de promover, recuperar e proteger a saúde da população.
Importância do Saneamento Básico
É indispensável para a manutenção da saúde humana.
A implantação de sistemas públicos de abastecimento de água traz uma rápida e
sensível melhoria na saúde e condições de vida de uma população. Como exemplos
podemos citar:
* Controle e prevenção de doenças;
* Promoção de hábitos higiênicos (como asseio corporal, por exemplo);
* Desenvolvimento de esportes, como a natação;
* Melhoria da limpeza pública;
* Manutenção de praças e jardins;
* Combate a incêndios, etc.;
* Combate aos vetores de doenças infecciosas.
Além do tratamento de água também deverá se fazer presente o sistema de esgotamento
sanitário, composto pelas redes coletoras de esgoto, estações de tratamento de esgoto,
coleta regular de lixo, aterros sanitários ou usinas de lixo, etc.
Segundo dados do JB de 05/03/93:
- "Para se acabar com a epidemia de cólera, seria necessário investir US$15 bilhões em
Saneamento básico nos próximos 10 anos"...
A ÁGUA:
A água como o ar é um recurso natural, presente em toda a biosfera (solo ar, seres vivos,
etc.). Indispensável ã vida, pode se tornar prejudicial quando não tratada devidamente.
Daí ser a qualidade da água tão importante quanto a sua quantidade.
O homem inadvertidamente vem poluindo as águas, contribuindo para o surgimento de
muitas alterações nos recursos hídricos, provocando a destruição total ou parcial da vida
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ali existente. Pela intensidade poluidora, podemos destacar alguns tipos de poluição
hídrica: natural, termal, esgotos, industrial e por agrotóxicos.
A qualidade dos Recursos Hídricos não é responsabilidade exclusiva dos poderes
públicos; devemos nos organizar em comunidades; para defender, conservar e desfrutar
de um ambiente saudável.
Dados da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental atestam que o
Brasil gasta anualmente cerca de R$2,5 bilhões no tratamento de doenças causadas pela
falta de Saneamento Básico. Se todo esse dinheiro fosse gasto com obras para melhoria
do Sistema de água, lixo e esgoto, cujas condições atuais são responsáveis por 80 % de
doenças que afetam a população brasileira, certamente o Brasil estaria mais perto do
primeiro mundo.
Na realidade, não se encontra na natureza água totalmente pura. Ela sempre contém
impurezas que podem ser de origem física, química ou biológica. Os manuais definem
como água potável, aquela que apresenta impurezas abaixo dos valores máximos
permitidos, não causando malefícios ao homem - boletim de análises.
As impurezas de natureza física estão relacionadas a cor, turbidez, sabor, odor e
temperatura.
As impurezas químicas resultam da presença de sais, cloretos, fluoretos, metais pesados
e outros compostos químicos.
As impurezas biológicas são microorganismos como bactérias, vírus, protozoários e
vermes, que podem causar uma variada gama de doenças.
Poluição da Água:
Os povos primitivos associaram a idéia de águas sujas com a transmissão de doenças.
Eles observaram que, em época de chuva, quando as águas se tornavam barrentas,
ocorriam epidemias de febre tifóide e outras doenças nas populações que bebiam essas
águas. Atualmente, essa coincidência entre o mau aspecto das águas e a transmissão de
doenças nem sempre ocorre, pois os esgotos vão para os rios, através de tubulações,
independentemente das chuvas. Assim sendo, as águas podem ser turvas sem conter
patogênicos ou podem ser contaminados por patogênicos sem ficarem turvas (quando a
quantidade de esgoto é pequena em relação ao volume da água do rio).
A falsa idéia de que somente as águas com alterações do sabor a da sua qualidade
estética podem transmitir doenças pode Ter, ás vezes, graves conseqüências. Muitas
pessoas preferem, por exemplo, beber água cristalina e nascente ou de poços em lugar
de torneira que é tratada e distribuída pelos serviços públicos.
Freqüentemente, entretanto, a água dos poços e nascentes é contaminada pela
proximidade de fossas e lançamentos de esgotos. A contaminação se dá por infiltração
através do solo, de tal maneira que as partículas em suspensão ( causadoras de turbidez )
ficam retidas neste, enquanto que as bactérias e vírus, por serem muito menores,
atravessam o solo atingido a água do poço ou da nascente que, embora "limpa" passará
a transmitir doenças.
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Além do aspecto estético de doenças, a poluição pode causar também desequilíbrios
ecológicos. Geralmente isso ocorre quando são lançadas ao rio grandes quantidades de
resíduos orgânicos. A matéria orgânica é geralmente biodegradável seja ela proveniente
de esgotos, ou qualquer outra origem, como restos de alimentos ou produtos industriais
(açúcar por exemplo). Sendo biodegradável, ela pode ser utilizada como alimento pelos
microorganismos decompositores da água (bactérias, fungos e outros seres saprófitos
que vivem e proliferam normalmente nas áreas). Quanto maior for a quantidade de
matéria orgânica lançada à água, maior o número de microorganismos que aí se
desenvolverão. Esses microorganismos respiram, consumindo o oxigênio dissolvido na
água. Assim sendo, quanto maior a quantidade de matéria biodegradável, maior o
número de decompositores e maior o consumo de oxigênio.
Como a água constitui um ambiente pobre em oxigênio (por causa da baixa solubilidade
deste) esse excessivo consumo respiratório pode causar a extinção de todo o oxigênio
dissolvido. O que ocasiona a conseqüente morte dos peixes e outros seres aeróbicos.
O principal aspecto a merecer a nossa atenção é que a morte dos peixes neste caso, não
é provocada pela presença de tóxicos ou de qualquer substância nociva, mas sim pelo
excesso de alimentos no meio. Uma usina de açúcar pode poluir um rio por lançar nele
nada mais do que açúcar.
Trata-se, pois. De um desequilíbrio ecológico e não de um envenenamento das águas e
esta é a causa mais freqüente de morte de rios poluídos.
Esse tipo de poluição não é nociva ao homem, diretamente, pois este não faz parte dos
ecossistemas aquáticos. Apenas os organismos que respiram dentro do ambiente líquido
são afetados. Indiretamente, entretanto, o homem é prejudicado, seja pelo
desaparecimento dos peixes que constituem uma importante fonte de alimento protéico,
seja pelas dificuldades que a poluição em geral pode provocar em relação ao tratamento
da água para abastecimento.
Autodepuração dos Cursos D´Água:
Os esgotos e resíduos orgânicos que são lançados a um rio vão pouco a pouco, sofrendo
um processo de transformação ou estabilização, da qual resulta a formação de pequenas
quantidades de sais minerais dissolvidos na água. Diz-se, pois, que o rio, depois de
poluído, sofre um processo de autodepuração, mediante o qual ele volta às suas
características iniciais de águas limpas.
Além da estabilização dos compostos orgânicos, (ou seja, transformação de compostos
instáveis em estáveis, que não mais se transformam), e de recuperação do oxigênio que
foi consumido, a autodepuração compreende, também, a destruição dos organismos
patogênicos que foram introduzidos no rio juntamente com os esgotos. Como vimos
anteriormente, tais organismos, na água encontram-se em um ambiente desfavorável à
sua sobrevivência. Vários são os fatores que concorrem para a sua destruição. Entre
estes, devem ser destacados:
*Os raios ultra violeta da luz solar; a presença de microorganismos aquáticos que se
alimentam de bactérias; a tendência a precipitação, geralmente na forma de flocos
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gelatinosos que vão ao fundo; as variações de temperatura e a presença de oxigênio no
ambiente.
A água que uma cidade bebe precisa ter boa qualidade; precisa ser conhecida nos vários
caminhos por onde passa chegar á torneira de uma residência ou uma indústria.
O Aspecto Turvo da Água não significa necessariamente contaminação.
O homem desde épocas imemoriais, sempre teve uma grande preocupação com respeito
ao aspecto ao aspecto estético das águas que bebe. Antigas civilizações há milênios já
empregam métodos de filtração ou decantação para remover a turbidez provocada por
partículas em suspensão da água.
O que realmente causa dano á saúde humana ou de animais que bebem a água poluída,
são as substâncias tóxicas (venenos) e microorganismos patogênicos que ela pode
conter. Ambos, porém, são invisíveis a olho nu, não alterando as características estéticas
da água.
Veiculação Hídrica de Organismos Patogênicos
Microorganismos patogênicos não se reproduzem nem vivem por muito tempo nas
águas. Nelas são, encontradas porque foram introduzidos através dos esgotos ou
resíduos que contenham fezes humanas de pessoas doentes, pois o ambiente favorável à
vida é a proliferação desses seres é o próprio corpo humano. Uma vez expelidos para o
ambiente externo, solo ou água, eles geralmente vivem pouco tempo, embora o
suficiente, muitas vezes para que sejam ingeridos por outra pessoas que se tornará assim
contaminada, adquirindo doença provocada por eles.
Quando não existem sistemas adequados de afastamento de esgotos e dejetos estes são
lançados ao solo, nas imediações das casas de moradia. As águas de chuvas, lavando a
superfície, transportam esses resíduos para os rios juntamente com partículas de terra e
outros detritos. Dessa forma, as águas dos rios além de ficarem turvas por causa da
terra, ficam também contaminadas com dejetos e com microorganismos pataog6enicos
procedentes de pessoas doentes.
Nessas condições as águas passam a veicular bactérias, protozoários, ovos e formas
imaturas de vermes nocivos ao homem e a outros animais.
As Doenças de Transmissão Hídrica
A Água atua como veículo do agente infeccioso.
As Doenças de Origem Hídrica
São decorrentes de contaminantes tóxicos eventualmente presentes na água.
Principais agentes e doenças causadas por eles:
Vírus: Poliomielite, Hepatite Infecciosa.
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Bactérias: Febre Tifóide, Desinteria Bacilar, Leptospirose, Cólera, Gastroenterites, etc.
Protozoários : Desinteria Amebiana, Giardíase, etc.
Cólera:
A Doença: O bacilo Víbrio Cholerae instala-se nas paredes do intestino Delgado produz
substâncias tóxicas, as enterotoxinas. Ao multiplicar-se, o Vibrião provoca intensa
diarréia. Nos casos graves, pode ocorrer a perda de 10 a 20 litros de água por dia em
condições normais, o organismo perde e, em seguida, recupera cerca de 2,5 litros de
água por dia.
A Contaminação: Ocorre através da ingestão de água ou alimentos, inclusive frutos do
mar, contaminados. O vibrião colérico atinge a água por meio de fezes humanas,
vômitos ou dejetos portadores do bacilo. Até mesmo insetos que pousam em fezes
infectadas podem contaminar os alimentos. Os indivíduos são mais afetados onde é
freqüente a falta de água e esgoto.
A prevenção: Os epidemiologistas recomendam a fervura da água e o tratamento com
cloro. O leite deve ser fervido, e os alimentos crus, como peixes ou frutos do mar,
devem ser rigorosamente evitados. A organização Mundial da Saúde não recomenda o
uso da vacina anticólera por causa da sua baixa eficácia. Confere imunidade a apenas
50% dos vacinados.
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curiosidade-sobre-a-agua - Serviço Municipal de Saneamento Básico