RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Relatório de Actividades 2009 DIRECÇÃO INTRODUÇÃO A Direcção da ARCIL apresenta o Relatório de Actividades do ano de 2009, o qual integra os relatórios dos Departamentos de Reabilitação e de Gestão. 1. PRESIDENTE DA REPÚBLICA O Rancho da ARCIL actuou no dia 6 de Janeiro no Palácio de Belém, cantando as Janeiras ao Senhor Presidente da República e sua Família. O Presidente da Assembleia Geral representou os órgãos sociais da ARCIL. Registamos com satisfação o facto do Rancho ter sido acompanhado pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal da Lousã, Dr. Fernando Carvalho, o que demonstra a importância que a Comunidade Lousanense reconhece na sua ARCIL. 2. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA A crise económica instalada em 2008, tornou-se bem visível neste ano de 2009. Assistimos diariamente a falências de empresas, ao aumento do número de desempregados, à retracção dos mercados. A ARCIL também foi atingida por este turbilhão da economia, o que não permitiu equilibrar as suas contas. O exercício de 2009 saldou-se em um Resultado Líquido negativo de 134.288 euros, quando o previsto em Orçamento para 2009 era negativo de cerca de 15.000 euros. A Direcção tinha perfeita consciência que a deliberação (inevitável) em devido tempo tomada e orçamentada para 2009 de actualização salarial para trabalhadores que vencem acima do salário mínimo, bem como o valor para este imposto pelo Governo iria impactar fortemente os custos de funcionamento e o resultado de 2009. Tal decisão, que consistiu em actualizar as tabelas que se encontravam congeladas desde 2006 para as de 2009, sem efeitos retroactivos, representaria um acréscimo de Custos com Pessoal estimado em cerca de 160.000 euros. Por outro lado, a crise económica e financeira, que já dava sinais evidentes em 2008, revelouse em 2009 bastante mais grave e, não obstante todos os esforços feitos pelos Departamentos de Reabilitação e de Gestão e Produção, alguns muito bem sucedidos, diga-se, traduziu-se numa diminuição das vendas e dos serviços prestados em cerca de 15% e 3,5% (87.000 e 15.000 euros, respectivamente). Em contraponto, os Subsídios à Exploração tiveram um crescimento de cerca de 112.000 euros relativamente a 2008, embora tenham ficado 47.130 euros abaixo do previsto. Para este aumento contribuíram principalmente as Valências da Segurança Social e o IEFP/POPH, quer na vertente da Formação Profissional quer no financiamento do Projecto de Certificação EQUASS. Nos proveitos extraordinários ocorreram duas situações de sinal contrário, uma delas a não angariação de fundos de 50.000 euros prevista em Orçamento, e a outra a anulação da dívida à Copidata de cerca de 45.000 euros, que quase se compensaram. Tornou-se evidente para a Direcção que a angariação de fundos terá que se tornar num dos pilares do lado dos proveitos, 1 Relatório de Actividades 2009 provavelmente com apoio externo, uma vez que não existem colaboradores no Quadro com competências específicas ao efeito pretendido. Do lado dos custos, para além dos já referenciados referentes ao pessoal, os Fornecimentos e Serviços Externos cresceram cerca de 40.000 euros em relação a 2008 e ficaram aproximadamente 52.000 euros acima do previsto em Orçamento. Algumas rubricas tiveram comportamentos positivos, como é o caso dos Combustíveis e os Encargos com a Alimentação, por exemplo. A título exemplificativo, outras registaram aumentos significativos como os Seguros, devido ao aumento de capital nos seguros das viaturas, os Honorários, relacionados com pessoal para as Residências, Lares e ATL’s conjugado com a actualização do valor unitário/hora pago aos trabalhadores independentes, e a Conservação e Reparação. Ainda de realçar, negativamente, a criação de uma Provisão para Outros Riscos e Encargos de cerca de 58.000 euros que, de acordo com o princípio da prudência, pretende imputar como custo ao exercício de 2009 o risco de devolução da verba apurada pelo IEFP inerente à decisão de indeferimento do Curso de Serviços de 2007, da Formação Profissional, por extravio de dois dossiers, situação que se encontra em reclamação por parte da ARCIL. Do Resultado Líquido negativo obtido, que resulta da conjugação das diversas rubricas de custos e de proveitos obtidos resulta, como referem Revisores Oficiais de Contas, uma maior fragilidade económico-financeira da Instituição. Os rácios, que valem o que valem, apresentados no seu Relatório, de um modo geral o evidenciam. 3. INVESTIMENTOS CEO – CENTRO DE ESTIMULAÇÃO OCUPACIONAL Aprovada a candidatura para financiamento da construção do edifício destinado ao CAO, designado como Centro de Estimulação Ocupacional, implementaram-se as diligências para adjudicação da empreitada. Adoptando os procedimentos impostos pela lei, pediu-se a 10 empresas que apresentassem propostas de preços. A primeira consulta ficou deserta. A segunda foi correspondida pela empresa HAPARALELA – CONSTRUÇÕES, Lª. No dia 30 de Abril, a Direcção adjudicou aquela empresa a empreitada de construção, pelo preço de 584.800,00€ com prazo de 12 meses. Foi adjudicado o serviço de fiscalização à empresa PRINTEG pelo preço de 11.500,00€. A empreitada é acompanhada por uma equipa composta por um membro da Direcção, e por um representante do dono da obra, pelo empreiteiro, pela fiscalização, pelo fiscal da segurança da obra e pelo responsável pelo dossier administrativo e financeiro. A obra está em curso sem incidentes dignos de nota. LAR RESIDENCIAL A ARCIL apresentou candidatura para financiamento da construção do Lar Residencial nos terrenos da antiga cadeia que são propriedade do Município da Lousã. Quando se apresentou a candidatura verificou-se que a Câmara Municipal não tinha registado a propriedade do terreno na Conservatória o que era exigido. Feito o registo, a Câmara Municipal entregou-nos a 2 Relatório de Actividades 2009 respectiva certidão que já não foi aceite pelo gestor do programa porque tinha passado o prazo. A candidatura foi indeferida com base nessa falha. Recorremos da decisão, mas esta foi mantida. CRECHE Não tem sido possível ultrapassar a dificuldade surgida na candidatura ao financiamento de edifício a construir nos terrenos da nossa sede, porque parte deles estão incluídos na Reserva Ecológica Nacional, assim classificada pelo PDM da Lousã. SERRAÇÃO Também ainda não foi possível desbloquear a situação que impede a ocupação de terreno na Zona Industrial do Alto Padrão cedido à ARCIL para ali instalarmos a serração, libertando assim aquele que actualmente ocupa no Bairro de Santa Rita. A dificuldade resulta do facto do terreno cedido na Zona Industrial se localizar em reserva florestal assim classificado pelo PDM da Lousã. Decorrem diligencias da Câmara para se ultrapassar esta dificuldade. 4. EQUIPAMENTOS E VIATURAS CÂMARAS FRIGORÍFICAS E SISTEMA DE SEGURANÇA DE INSTALAÇÕES O programa MASES financiou a aquisição de novas câmaras frigoríficas e equipamento para segurança das instalações. As câmaras já estão a funcionar e o sistema de segurança está sendo instalado. VIATURAS O Ministério do Trabalho e Segurança Social concedeu um subsídio de 24.000€ à ARCIL para aquisição de uma viatura. Esta viatura ainda não foi adquirida aguardando-se a concretização dos procedimentos finais. Adquiriu-se uma viatura adaptada de 9 lugares por 34.000€, através de financiamento alternativo. 5. PROJECTO TRAMA MAMED O Mamed é um projecto financiado pela Comissão Europeia, que envolve 14 países europeus para fomentar a reparação de material médico e mecânico destinado a ajudas técnicas. A ARCIL representa Portugal neste projecto. Para este efeito a ARCIL já assinou acordos com os Hospitais da Universidade de Coimbra, com o Centro de Medicina de Reabilitação no Rovisco Pais e com o Centro de Saúde da Lousã para reparação de equipamentos que aquelas unidades possuem. Decorre um curso de formação de pessoas com algumas incapacidades que adquirirão os conhecimentos necessários para a finalidade que se pretende. Há expectativa de que este projecto terá êxito económico para a ARCIL. 6. POLO DO CAO EM GÓIS Em Junho foi aberto um pólo do CAO em Góis para responder às necessidades de nossos utentes que ali residem. O pólo funciona em edifício da Câmara Municipal de Góis que, para o 3 Relatório de Actividades 2009 efeito, o recuperou. O equipamento foi fornecido por entidades de Góis. A ARCIL mantém o serviço com funcionária para ali destacada. Os utentes continuam a frequentar algumas actividades na sede em conformidade com programa estabelecido. 7. PROJECTO INCLUSÃO ESCOLAR A parceria da ARCIL com a DREC para apoio às crianças com necessidades especiais que frequentam as escolas, foi profundamente alterado. Essas actividades constam agora no Plano de Acção do Centro de Recursos para a Inclusão – CRI. Segundo este plano, a ARCIL assinou protocolo com a DREC, os agrupamentos de Escolas dos concelhos da Lousã, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra e Gois. No âmbito do CRI, a ARCIL disponibiliza técnicos que intervêm nas escolas segundo programas e calendários aprovados. A DREC financia custos com esses recursos. Esta modalidade obrigou a profundas alterações nos nossos próprios serviços para colmatar dificuldades com a afectação de técnicos ao CRI. 8. TURISMO ACESSÍVEL O projecto Turismo acessível desenvolveu actividades importantes. Foi constituída a Estrutura de Missão que prossegue as actividades que estão programadas. A ARCIL integra essa estrutura de missão tendo à sua responsabilidade várias actividades. 9. PROJECTO EQUASS Durante o ano desenvolveu-se o projecto EQUASS que visa a certificação da qualidade dos serviços. Os resultados previsíveis, permitem-nos garantir melhores níveis de prestação dos nossos serviços. 10. INICIATIVAS DE SOLIDARIEDADE Assistimos a incremento de iniciativas de solidariedade com a ARCIL. Registamos algumas delas. A Associação Kronkrets realizou um fim-de-semana com espectáculos dedicados à ARCIL nos dias 11 e 12 de Setembro. O espectáculo “Amália Hoje” e o desfile de modas com pessoas em cadeiras de rodas, obteve grande êxito. O Círculo de Cultura Portuguesa organizou o seu primeiro evento integrado no Roteiro de Solidariedade, ciências e Artes no Hotel Melia Palácio da Lousã, dedicado à ARCIL. O evento consistiu em jantar sarau dedicado ao tango, com a presença de dançarinos argentinos e do Senhor Embaixador da Argentina. O Rugby Club da Lousã comemorou o seu 36º aniversário com um jantar de gala no qual homenageou e entregou prémios a várias personalidades da Lousã. Entre elas, entregou o prémio “amizade”, ao nosso utente Jorge Antunes e elegeu o presidente da direcção da ARCIL, “personalidade do ano”. Registamos com regozijo e agradecimento esta amabilidade. 4 Relatório de Actividades 2009 11. EVENTOS E PARTICIPAÇÃO DA ARCIL Registamos mais uma vez a participação da ARCIL nas Marchas Populares, no Carnaval e outros eventos comunitários. Regista-se também que a ARCIL organizou o 4º Festival da Canção para Pessoas com Deficiência Mental com êxito reconhecido por todos. A Dr.ª Ana Araújo liderou esse projecto com uma equipa de voluntários nossos trabalhadores. 12. CALENDÁRIO 2009 A ARCIL editou um bonito calendário para o ano de 2009 que foi muito apreciado. A edição deste calendário só foi possível pela adesão entusiástica de diversas entidades e empresas nomeadamente CGD (Caixa Geral de Depósitos), EFAPEL (Empresa Fabril de Produtos Eléctricos, S.A.), CDL (Centro de Inspecções Auto), ARBORLUSITANIA (produtor de Plantas Ornamentais, Lda), Licor Beirão, Meliá Palácio da Lousã, Câmara Municipal da Lousã, Farmácia Fonseca, Laboratórios ARUNCE, MODELO, SOCIGENE (Sociedade de Produtos de Higiene, Lda), RDPE (Desenvolvimento de Projectos Empresariais), AB (Alves Bandeira), A Serrana (Mediadora de Seguros, Lda), Grupo ISIDORO, AAB (Aníbal Antunes Bandeira), Bandeira Construções, TERBAN Terra, os apoios institucionais do Instituto Nacional para a Reabilitação – INR, do Governo Civil de Coimbra, dos Municípios de Vila Nova de Poiares e de Góis, do Projecto Destino de Turismo Acessível e da Provedoria Municipal para Pessoas com Incapacidade Cada uma delas comprou uma folha correspondente a um determinado mês e nessa folha editou o que achou bem para a sua política de marketing. O trabalho de design foi executado pela MOVINGWORK, o trabalho fotográfico por ESTÚDIOS DELFIM FERREIRA, a impressão foram oferecidos por FERGRÁFICA e a argolação por SMP – Santos Moura – Porto. O produto da venda das folhas e do calendário atingiu cerca de 22.000,00€. Além do êxito financeiro alcançado, registamos a atitude positiva das entidades e das empresas na economia social e a sua manifestação de solidariedade. AGRADECIMENTO AOS COLABORADORES A Direcção da ARCIL agradece aos colaboradores a dedicação e competência que demonstraram no exercício das suas funções. Perante a crise económica que atinge todos, compreenderam as dificuldades e aceitaram os sacrifícios pedidos. 5 Relatório de Actividades 2009 2. RECURSOS HUMANOS – 2009 2.1. Caracterização 2. 1.1 Colaboradores Internos ANO TOTAL 2005 212 2006 2007 2008 2009 221 208 213 210 QUADRO DE PESSOAL VARIAÇÃO 2005 – 2009 EMP. PROTEGIDO M F 67 131 81 64 66 64 64 136 130 135 125 85 78 78 85 Quadro 1 – Quadro de Pessoal – variação 2005 – 2009 Distribuição dos colaboradores por tipo de contrato Gráfico 1 – Distribuição dos colaboradores por tipo de contrato Contrato s/ Termo Contrato a termo certo Contrato a termo incerto 185 24 1 88,09% 11,42 % 0,5% Quadro 2 – Distribuição percentual dos colaboradores por tipo de contrato 6 Relatório de Actividades 2009 Distribuição dos colaboradores por Idade Gráfico 2 – Distribuição dos colaboradores por Idade Em relação à distribuição dos colaboradores por faixa etária observa-se uma clara prevalência – 74,3% - de colaboradores com idades compreendidas entre 30-50 anos. Distribuição dos colaboradores por Antiguidade Gráfico 3 – Distribuição dos colaboradores por níveis de antiguidade Pode observar-se um grande equilíbrio entre os vários níveis de antiguidade dos colaboradores - a percentagem de colaboradores que está na Instituição há menos de 5 anos é muito aproximada dos valores percentuais de colaboradores que estão na organização entre 5 e 10 anos, entre 10 e 15 anos, entre 15 e 20 anos e há mais de 20 anos. 7 Relatório de Actividades 2009 Distribuição dos colaboradores por Habilitações Académicas Gráfico 4 – Distribuição dos colaboradores por habilitações literárias Relativamente às habilitações literárias, verifica-se que a maior parte dos colaboradores têm habilitações ao nível do 3.º Ciclo do Ensino Básico (44), do Ensino Secundário (41) e do 2.º Ciclo do Ensino Básico (37). A maioria dos colaboradores com escolaridade inferior ou ao nível do 1.º Ciclo do Ensino Básico integram o Centro de Emprego Protegido. 2.1.2 Colaboradores Externos - 40 Categorias Profissionais - Médico Fisiatra, Médico Dentista, Jurista, Formador de Informática, Monitor de Musicoterapia, Técnico de Artes Gráficas, Monitores de Actividades de Tempos Livres, Auxiliares de Acção Directa, Enfermeiro. 2.2. Medidas Sociais de Emprego Tipo de Medida N.º de PT Empresas de Inserção CEI – Contrato Inserção 10 Emprego Candidaturas Junho – 8 Dezembro -2 CEI + - Contrato Emprego Candidaturas Inserção + Outubro - 4 Estágio Profissional 3 Descrição Auxiliares de Jardinagem Auxiliares de Limpeza Auxiliares de Lavandaria Trabalhadores de Apoio Directo Motoristas Auxiliares de Motorista Auxiliares de Manutenção Servente Pedreiro Lavador de Viaturas Lavadeira Manual Serviço Social Fisioterapia Contabilidade Quadro 3 – Tipologia de candidaturas a Medidas Sociais de Emprego 8 Relatório de Actividades 2009 2.3. Formação de Pessoal 2.3.1 Formação Externa Curso/Seminário/Acção de Formação Carga Horária Local XIX Curso de Reabilitação e Traumatologia no Desporto 14 Coimbra SNC – Exemplos Práticos Orçamento de Estado para 2009 I Seminário de FundRaising 14 7 7 Coimbra Simposium Turismo Acessível 14 Barcelona “O/A Formador/a face às Pessoas com Deficiências e Incapacidades – Gerir a diversidade” 35 Coimbra 3 Lousã 14 Lousã Seminário Novas Perspectivas para o Turismo – a Acessibilidade Universal 7 Estoril II Congresso de Reabilitação e Inclusão na Saúde Mental Perturbações do Espectro do Autismo 21 Coimbra 21 Coimbra Jornadas sobre Epilepsia 14 Lisboa “Tecnologia e Inclusão no Ensino Especial” “Necessidade de Acessibilidade e Design for all no Turismo para Todos” Lisboa Equass Assurance Auditor Training 14 Lisboa XIII Jornadas da FORMEM 14 Curia Planeamento Centrado na Pessoa 14 Oliveira de Frades Curso de Podas Decorativas 7 Lousã Quadro 4 – Caracterização de acções de Formação Externa 2.3.2 Formação Interna ACÇÃO DE FORMAÇÃO HORAS PARTICIPANTES Assistência a Crianças no Domicílio - Primeiros Socorros Acompanhamento de Crianças – regras básicas de nutrição, higiene, segurança e repouso Acompanhamento de Crianças – Desenvolvimento Infantil Acompanhamento de Crianças – Saúde Mental Infantil Técnicas de Animação 25 14 50 13 25 15 25 13 50 12 Quadro 5 – Formação Interna em cooperação com Fundação Bissaya Barreto 9 Relatório de Actividades 2009 Dados sobre formação de pessoal em balanço social Número de acções Menos de 100 horas Número total de acções 24 Número de acções internas 9 Número de acções externas 15 Quadro 6 – Número total de acções de formação Número de Participantes Nº total de Participantes Nº de Participantes em acções internas Nº de Participantes em acções externas Dirigentes Quadros Superiores Quadros intermédios 14 Profissional altamente qualificado 7 Profissional semi qualificado 72 5 12 2 3 Profissional não qualificado 16 Praticantes / Aprendizes 0 Total 6 8 2 70 16 0 104 6 6 5 2 0 0 22 126 Quadro 7 – Número de participantes/Nível de qualificação dos participantes Duração das acções Dirigentes Quadros Superiores Nº total de horas Nº de horas em acções internas Nº de horas em acções externas 69 258 48 21 Quadros intermédios Profissional semi qualificado 2048 Profissional não qualificado 421 Praticantes/ Aprendizes 350 Profissional altamente qualificado 258 0 3414 144 280 80 1948 421 0 2921 114 70 188 100 0 0 493 Quadro 8 – Número de horas de formação/Nível de qualificação dos participantes 2.4. Alteração / Revisão de Carreiras Em 2009, manteve-se o congelamento das Progressões na Carreira, por dificuldades financeiras e atendendo a que não foi desenvolvido o sistema de Avaliação de Desempenho, condição estabelecida em 2007 para a alteração do regime de progressão, até então apenas baseado no factor antiguidade. As diferentes Tabelas Salariais foram actualizadas de acordo com os valores estabelecidos para 2009. 10 Total Relatório de Actividades 2009 2.5. Variações no Quadro de Pessoal Contratos celebrados Contratos cessados CEP 1 CEP 1 Programa Vida Emprego 1 CEI + 3 Empresa de Inserção 1 Empresa de Inserção 5 CRI 4 CAO 2 Transportes 3 Transportes 3 Lar de Apoio 1 Substituições 3 ArcilSaúde / Hipoterapia 1 Outros 1 Projecto MAMED 1 Substituições 2 Outros 1 TOTAL 16 TOTAL 18 Quadro 9 – Contratos celebrados e cessados 2.6. Actividades desenvolvidas Processos de Recrutamento e Selecção o Empresas de Inserção – Setembro – 8 entrevistas o CRI – Centro de Recursos para a Inclusão Terapeuta da Fala – Janeiro – 5 entrevistas Terapeuta da Fala – Setembro – 6 entrevistas Mediador de TVA – Setembro – 5 entrevistas Psicólogo Clínico – Outubro – 6 entrevistas o CEI – Fevereiro – 3 entrevistas o CEI + - Setembro - 8 entrevistas o Estágio Profissional Serviço Social – Março – 6 entrevista o Estágio Profissional Contabilidade – Abril - 5 entrevistas o Estágio Profissional Fisioterapia – Abril - 1 entrevista o Substituição de colaboradores – Setembro - 2 entrevistas Formação de Pessoal • Organização de 5 acções de Formação (UFCD) destinadas a colaboradores internos de Lar de Apoio, CATL, CRI, SAD, na área do Acompanhamento de Crianças, em articulação com o Centro de Formação da Fundação Bissaya Barreto, divulgação interna e externa, organização logística, recepção e encaminhamento de inscrições, acompanhamento da execução. Total de horas de formação – 125h 11 Relatório de Actividades 2009 • Organização de 3 acções de formação sobre “Gestão de e por Processos”, com uma duração de 7h, para um total de 78 colaboradores, no âmbito do Projecto QUAL-IS, visando a sensibilização de um leque alargado de colaboradores não abrangidos na Formação EQUASS para a temática da Qualidade e da Gestão por Processos. 2.7. Avaliação Global - 2009 Mantém-se a dificuldade de efectuar uma correcta e eficaz intervenção ao nível da Gestão de Pessoas atendendo à inexistência de um profissional responsável integralmente por esta área. Actualmente, e desde 2001, esta área é assumida pela Direcção Executiva do Departamento de Reabilitação, que procura dar resposta às necessidades emergentes da organização, nomeadamente nos processos de selecção e formação de pessoal, mas que não tem possibilidade de assegurar correctamente os processos de admissão e acolhimento de novos colaboradores, de diagnóstico de necessidades de formação, de gestão de competências, de avaliação de desempenho e de comunicação interna. A ARCIL, os colaboradores e os clientes, beneficiariam de um maior investimento nesta área, essencial numa organização que desenvolve a sua acção centrada em pessoas. As dificuldades financeiras e a ausência de um sistema de Avaliação de Desempenho têm impedido a progressão de carreira dos colaboradores, o que contribui para uma diminuição da satisfação com as condições de trabalho. Por outro lado, não tem sido possível premiar os colaboradores com níveis de desempenho superiores, aumentando o nível remuneratório, o que pode ter implicações negativas para a organização. O aumento anual obrigatório da Remuneração Mínima Nacional tem aproximado os salários dos colaboradores com menores qualificações e responsabilidades dos salários de colaboradores com funções de chefia ou com níveis de responsabilidade por pessoas, equipamentos ou serviços, o que afecta o clima organizacional e o trabalho de equipa. Em 2009, o grande investimento nos Projectos de Certificação da Qualidade, que se prolonga para 2010, reduziu o nível de formação externa, mas qualificou um número significativo de colaboradores nesta área. 12 Relatório de Actividades 2009 3. DEPARTAMENTO DE REABILITAÇÃO 3.1. Objectivos 2009 – avaliação 01. Participar no processo de implementação do SGQ Objectivo alcançado, pela integração de colaboradores do Departamento nas acções desenvolvidas ao longo de 2009 no âmbito dos Projectos QUAL-IS e EQUASSARCIL – A Qualidade ao Serviço de Todos (2009-2010). 02. Melhorar a Comunicação entre o CG e o Departamento O objectivo estabelecido não foi totalmente alcançado, devendo ser implementado um sistema de articulação mais eficaz e mensurável. 03. Qualificar o Planeamento e a Avaliação de Resultados Objectivo parcialmente alcançado, no que respeita à programação anual das actividades, mas não cumprido no que respeita ao planeamento estratégico. 04. Corresponder às exigências das entidades de tutela /financiadoras e de organização interna A apresentação de candidaturas a projectos de continuidade para 2010 decorreu sem desvios, para além das incertezas decorrentes de alterações de normativos legais. 05. Diversificar medidas de financiamento Objectivo parcialmente alcançado, na medida em não foram aprovadas todas as propostas de financiamento/alargamento de acordos apresentadas. 06. Actualizar a informação e o conhecimento e qualificar a intervenção técnica Objectivo parcialmente executado, no que respeita à qualificação da intervenção técnica. O envolvimento nas acções EQUASS e QUAL-IS dificultou o alcance do objectivo. É necessário manter este objectivo no DR. 07. Promover a realização de actividades recreativas Objectivo parcialmente realizado, por indisponibilidade de recursos humanos e dificuldades de organização. 08. Promover a participação da ARCIL em acções locais, regionais, nacionais e internacionais Objectivo alcançado através de diversas acções ao longo de 2009. 13 Relatório de Actividades 2009 09. Desenvolver mecanismos de participação e articulação com a Comunidade local Objectivo alcançado através de diversas acções ao longo de 2009. 10. Gestão de Pessoas Objectivo parcialmente alcançado, tendo em consideração exigências externas e a dificuldades financeiras. 11. Actividades recreativas abertas Objectivo alcançado. 3.2. Actividades previstas / actividades realizadas 3.2.1. Participar no processo de implementação do SGQ Em 2009 o Departamento de Reabilitação esteve envolvido activamente na implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade, participando nas sessões de mobilização, imersão e formação desenvolvidas no âmbito do EQUASS e dinamizando a implementação do Projecto QUAL-IS - sessões de consultoria e formação padronizada. O Departamento de Reabilitação integra o Conselho de Qualidade. a. Participação no Projecto EQUASS ARCIL Nome da sessão Seminário para imersão no Programa WS Gestão da Mudança e Liderança WS preparação GOA, EQUASS Realização de 1ª autoavaliação EQUASS Definição do 1º plano de acções de melhoria Utilização da plataforma e-learning Sensibilização sobre a Qualidade Relações Interpessoais e trabalho de Equipa Visão, Missão, Objectivos, Estratégia e Política da Qualidade Data 02-03-2009 11-03-2009 12-03-2009 01-04-2009 02-04-2009 20-04-2009 21-04-2009 07-05-2009 26-05-2009 27-05-2009 29 -06-2009 30-06-2009 Horas Nº Participantes 7 190 7 47 7 45 14 42 7 43 7 42 7 32 14 36 14 13 14 Relatório de Actividades 2009 Conceitos de Gestão por Processos 16-09-2009 Norma ISO 9001:2008 01-10-2009 02-10-2009 Melhoria contínua do SGQ 21-10-2009 Referenciais da Segurança Social 22-10-2009 1º WS para monitorização 02-12-2009 Preparação seminário imersão 11 Janeiro Balance Scorecard 05-12-2009 18-12-2009 7 15 14 31 7 31 7 29 7 8 7 4 14 4 b. Participação no Projecto QUAL-IS Tipo de acção Participantes Formação padronizada – 70 h Psicólogo CAO Consultoria – Diagnóstico Organizacional - 48 h Formação Comunicação e Marketing – 24 h Formação Gestão por Processos – 24h Direcção Executiva, Psicólogo CAO, TSS CRI, Coordenação FP Coordenação CRI, Coordenação CAO, Técnico de Integração Laboral, Fisioterapeuta CRI Ajudantes de Acção Directa, Auxiliares Educativas, Auxiliar de Serviço Social, Formadores, Monitores de CAO, TAFE, Fisioterapeuta 3.2.2. Melhorar a Comunicação entre o CG e o Departamento A articulação entre o CG e o DR é efectuada em reuniões periódicas com os técnicos de apoio aos Programas, coordenadas pela Direcção Executiva. A articulação quotidiana entre a Direcção Executiva e os Programas deve ser formalizada. Não têm sido utilizados sistemas de registos de articulação/comunicação a este nível. Tipo de Reunião Previsto Realizado Participantes Conselho de Gestão 46 32 Direcção Executiva Direcção 22 24 Direcção Executiva Departamento de 22 15 Coordenadores e Técnicos de Reabilitação Programas / Projectos Acompanhamento 28 29 Coordenadores e Técnicos de dos Programas Programas / Projectos 3.3. Qualificar o Planeamento e a Avaliação de Resultados 15 Relatório de Actividades 2009 Pretendia-se proceder à disseminação e revisão do PE 2007-2012, recolhendo contributos dos colaboradores. No entanto, este objectivo foi adiado para 2010, enquadrado na implementação do Projecto EQUASS ARCIL. Foram elaborados em Março os Relatórios de Actividades de 2008, cuja estrutura se entendeu qualificar em 2009, e foram elaborados os Planos de Actividades e Orçamentos 2010, em Outubro/Novembro. 3.4. • Corresponder às exigências das entidades de tutela /financiadoras e de organização interna DREC / Ministério da Educação / DGIDC O Projecto Inclusão Escolar sofreu em 2009 diversas alterações de acordo com a sua constituição e acreditação pela DGIDC como CRI – Centro de Recursos para a Inclusão. A estrutura da equipa afecta ao CRI foi alterada, em função das normas definidas, passando a contar em Fevereiro com um Terapeuta da Fala, técnico considerado indispensável ao processo de acreditação da entidade. A integração deste técnico foi possibilitada pela redução do n.º de Auxiliares Educativas nas Escolas, que passou de 8 para 6. O Projecto de Acção apresentado em Maio contou com várias alterações: - o CRI da ARCIL passou a abranger 4 concelhos – Lousã, Miranda do Corvo, Góis e Pampilhosa da Serra e 6 Agrupamentos de Escolas (anteriormente abrangia os 2 Agrupamentos de Escolas da Lousã); - o Plano de Acção foi apresentado para 4 anos – até ao ano lectivo 2012/2013; - em Setembro/Outubro a Equipa passou a contar com um Mediador de Transição para a Vida Activa, um Psicólogo a tempo parcial (50%) e outro Terapeuta da Fala; - foi reduzido o número de Auxiliares Educativas de 6 para 3, tendo-se optado por manter uma Auxiliar em cada Unidade de Ensino Estruturado e uma Auxiliar no Jardim de Infância. • IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional Foram apresentados o Relatório de Actividades de 2008 e o Plano de Actividades para 2010 do CEPARCIL à Comissão Fiscalizadora, tendo sido integralmente aprovados. Pelo Programa Formação Profissional foram candidatadas acções relativas à Informação, Avaliação e Orientação Profissional e à Qualificação das Pessoas com Deficiências ou Incapacidade, ao POPH – medida 6.2. Na área da Integração em Mercado de Trabalho foi apresentado o Plano de Acção 20092010 e o Relatório Anual de Execução de 2008, conforme estabelecido no Acordo de Cooperação entre o IEFP e a ARCIL, de Dezembro de 2008. 16 Relatório de Actividades 2009 • Segurança Social Procedeu-se ao envio mensal das informações relativas à frequência das respostas sociais – Mapas de Frequência, e procurou qualificar-se a organização interna nesta área, de forma a corresponder sem erros aos pedidos de informação. A Carta Social relativa a 2008 foi actualizada. 3.5. Diversificar medidas de financiamento • Acordos de Cooperação com a Segurança Social o Apresentação de proposta de constituição de novo Acordo de Cooperação de CAO para 8 utentes do Pólo de Góis – sem decisão até final de 2009. o Apresentação de proposta de alargamento do Acordo de Cooperação de SAD de 20 para 40 utentes; apresentação de documentos necessários para o prévio alargamento da capacidade do SAD; recurso da decisão de indeferimento de alargamento de capacidade; em negociação no final de 2009. o Negociação da alteração do Acordo de Cooperação de Lar Residencial. o Avaliação da possibilidade de apresentação de Acordo para Intervenção Precoce, que terá que aguardar regulamentação de Decreto Lei 281/2009, criando o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância. • Revisão anual dos sistemas de comparticipação • CAO, SAD, Transportes, Apoio Residencial, ATL, Psicologia Clínica • Apresentação de projectos para financiamento o Apresentação de 3 Candidaturas ao Programa “Para Todos” do INR – Colónias de Férias, Festival da Canção e “Encontro de Empresários”. Foram aprovados os Projectos “Colónias de Férias” e “Festival da Canção para pessoas com deficiência mental”. o Estabelecimento de parceria com a Fundação Bissaya Barreto para a realização de acções de formação interna. o Angariação de apoios sob a forma de subsídios e donativos para a realização de actividades recreativas – Festival, Descida da Serra em Cadeira de Rodas. • Apresentação de projectos de construção de equipamentos residenciais o Apresentação de candidatura ao POPH – Medida 6.12, para construção de equipamento residencial, incluindo Lar Residencial para 24 pessoas com deficiência grave e profunda e 3 Residências Autónomas para 5 pessoas com deficiência, criando assim resposta para 39 utentes. O Projecto “Casas conVida” foi arquivado por falta de um documento – Certidão de Registo na 17 Relatório de Actividades 2009 Conservatória do imóvel, propriedade da Câmara Municipal da Lousã, tendo a ARCIL apresentado recurso da decisão de arquivamento. 3.6. • Actualizar a informação e o conhecimento e qualificar a intervenção técnica Frequência de Acções de Formação Contínua – Encontros, Seminários, Congressos, UFCD. • Candidatura a Estágio Profissional de Terapia Ocupacional, para qualificar a intervenção no CAO. • Manutenção dos serviços de Musicoterapia • Contratação de 2 Terapeutas da Fala, de um Mediador de TVA e de um Psicólogo Clínico para apoio ao CRI – Centro de Recursos para a Inclusão. • Abertura de Pólo do CAO em Góis para 8 utentes, favorecendo a sua inclusão na comunidade de origem e desenvolvendo actividades vocacionadas para as suas necessidades específicas. • Apresentação de candidatura a Estágio Profissional de Fisioterapia, de modo a assegurar o nível de apoio aos clientes do CAO. 3.7. Promover a realização de actividades recreativas • Participação no Desfile de Carnaval dos Estabelecimentos de Ensino da Lousã, com o “Trem Acústico”, com a participação de 70 elementos – colaboradores e clientes. • Realização de Colónias de Férias em Pousadas da Juventude, com o apoio da MoviJovem e da CM da Lousã. Foram realizadas 8 actividades em Alcoutim, Ovar, Alfeizerão, Areia Branca e Viana do Castelo, abrangendo 103 clientes de CAO, Infância e Juventude, FP e Emprego Protegido. 3.8. Promover a participação da ARCIL em acções locais, regionais, nacionais e internacionais • Participação no II Congresso de Reabilitação e Inclusão na Saúde Mental, promovido pelo Instituto de Psicologia Cognitiva e Desenvolvimento Vocacional e Social, com um Poster “Algumas experiências de emprego protegido/apoiado como medida de reabilitação na doença mental”. Em simultâneo, participação de um colaborador da ARCILCerâmica com uma peça na Exposição “Emoções e Razões na Criação da Arte”. • Colaboração com investigadora do ISCTE na aplicação de questionários sobre “Emprego e Empregabilidade das Pessoas com Deficiência”. • Colaboração com o INR no “Estudo sobre o impacto da discriminação com base na deficiência das mulheres”. 18 Relatório de Actividades 2009 • Dinamização do Projecto SVE – Serviço Voluntário Europeu -, com a realização de voluntariado em diferentes áreas de actividade por 5 jovens provenientes da Itália, Alemanha, Polónia, Holanda e Bélgica. • Participação no Congresso “EQUALTURISMO”, realizado na Lousã, com uma comunicação sobre o tema “Deficiência e Turismo”. • Cooperação com Instituições de Ensino na realização de Estágios Curriculares o Escola de Tecnologias da Saúde de Aveiro – Terapia da Fala o Escola Superior de Educação de Coimbra – Musicoterapia e Animação Socio Educativa 3.9. o Instituto Superior Miguel Torga – Psicologia e Serviço Social o Instituto de Saúde do Algarve - Fisioterapia Desenvolver mecanismos de participação e articulação com a Comunidade local • Participação no CLAS – Conselho Local de Acção Social – em reuniões do Núcleo Técnico e do Plenário (3) • Participação no CMEL – Conselho Municipal de Educação (2) • Articulação com a Escola Secundária da Lousã – Estágio de 2 alunos do CEF de Electricidade, colaboração com iniciativas de alunos de 12º ano, no âmbito da Área de Projecto. • Articulação com a Escola Profissional da Lousã – Estágio de 10 alunos do Curso de Animação Sócio - Cultural 3.10. 3.11. • Actividades recreativas abertas • Descida da Serra em Cadeira de Rodas – 29 de Maio. • Participação nas Marchas Sanjoaninas da Lousã – 23 de Junho. • 4.º Festival da Canção para Pessoas com Deficiência Mental – 18 de Julho. Actividades não previstas Colaboração com a Câmara Municipal da Lousã no lançamento do livro “Mafaldices”, de Mafalda Ribeiro, com a presença de Fernanda Freitas e João Fernando Ramos. • Recepção de dirigentes e técnicos de educação e reabilitação húngaros numa visita à ARCIL, em Março de 2009. • Visita da Sra. Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação – Outubro 2009, ao CEO – Centro de Estimulação Ocupacional. 19 Relatório de Actividades 2009 • Participação de um grupo alargado de 25 utentes e colaboradores num evento na Escola de Hotelaria de Coimbra, visando sensibilizar/preparar os alunos para o turismo acessível. • Exposição de actividades desenvolvidas pela ARCIL na Lousã, em Setembro de 2009, no âmbito do Festival Solidário promovido pela KONKRETS. • Participação de 5 clientes da ARCIL – CAO, FP, CRI-, em Desfile de Moda em Cadeira de Rodas, na Lousã, promovido pela WE ADAPT. • Elaboração de Plano de Contingência da Gripe A para a ARCIL. • Participação no Plano de Acção do Projecto “Lousã Destino de Turismo Acessível”, com a responsabilização pelo “Estudo sobre o Impacto do Turismo Acessível no Mercado de Emprego da Lousã”, em cooperação com a ESEC – Escola Superior de Educação de Coimbra. • Participação no Programa “Juventude em Acção” do IEFP, na concepção, organização e realização de um Intercâmbio de Jovens com deficiência e em situação de risco social. O intercâmbio teve lugar na Lousã, durante 7 dias e contou com a participação de 26 pessoas de Portugal, Itália, Espanha e Holanda. • Participação, como entidade parceira, na apresentação de candidatura a fundos comunitários de um projecto destinado a validar a agricultura social como modelo de intervenção junto de públicos desfavorecidos e como forma de revitalizar os territórios empobrecidos, em articulação com entidade italiana. 4. EDUCAÇÃO FÍSICA Educação Física CAO Grupo 1 Sessões 64 Clientes 15x64(960) Local Arcil Grupo 2 62 15x62(930) Arcil Grupo 3 26 4x26(104) Arcil Grupo 4 31 4x31(124) Arcil Grupo A 47 4x47(188) Arcil Grupo B 11 3X11(33) Arcil Grupo C 24 5x24(120) Arcil Grupo 1 33 15x33(495) Arcil Hidroginástica CAO Ed. Física Formação 20 Relatório de Actividades 2009 Grupo 2 33 12x33(392) Arcil Grupo A 32 4x32(128) Piscina Municipal Natação Formação: Actividades Externas ANDDI Competição Clientes Futsal – Campeonato Nacional adaptado 8 Futsal – Campeonato Nacional adaptado 8 Futsal – Campeonato Nacional adaptado 8 Atletismo – corta mato 16 Basquetebol – Campeonato Nacional 18 Basquetebol – Campeonato Nacional 20 Sarau (Rancho ARCIL) 42 Acampamento Radical 8 S. Silvestre Lousã 26 Selecções Nacionais Basquetebol - Estágios 5 Basquetebol - Estágios 5 Basquetebol - Estágios 5 Outras Actividades Competição Sessões/Clientes Treinos Pav. Municipal 35 /15x35 (525) Torneio ARCIL Futebol 4 48 Local Data Lousã Fevereiro Mira Abril Lisboa Penacova Junho Março V.N. Gaia Maio Lousã Porto Mós Guarda Lousã Julho Outubro Setembro Dezembro V.N. Gaia V.N. Gaia Rep. Checa Maio Julho Julho Local Lousã Arcil Data Outubro a Julho Julho 5. AJUDAS TÉCNICAS 5.1. Entidade Financiadora – Segurança Social Utentes Internos 17 Utentes Externos Cadeira de Rodas Manual Tipo de Ajudas Almofada anti escaras Técnicas financiadas Forra para elevador Mobiliário para sentar Cadeira de rodas com sistema de posicionamento Pneus e Câmaras de Ar Baterias para Cadeira de Rodas Eléctrica Sondas para sistema colector de urina Cama articulada eléctrica e colchão Colectores de urina e sacos Próteses Dentárias Barras de apoio para WC Elevador de transferência Cadeira de Rodas Eléctrica Marquesa de banho 21 Relatório de Actividades 2009 5.2. Entidade Financiadora – IEFP Utentes Internos 2 Utentes Externos 1 Cadeira de Rodas Manual Tipo de Ajudas Acessórios para Cadeira de Rodas Técnicas financiadas Computador 6. FISIOTERAPIA Programa/Nº de clientes CAO FP CEP 36 4 5 Hidroterapia 28 2 1 Snoezelen 20 0 0 Treino de Marcha 15 0 0 Tipo/ Local de tratamento Ginásio 7. PSICOLOGIA CLÍNICA 7.1.Caracterização dos utentes 7.1.1. Distribuição do Total de Utentes por Grupos Etários 3-5A 6-10 A 11-15 A 16-20 A 21-25 A 26-30 A 31-35 A 36-40 A 41-45 A 46-50 A Total Frequência % 0 4 11 9 6 4 5 5 2 2 48 0 8 23 19 13 8 10 10 4 4 100 22 Relatório de Actividades 2009 Distribuição de Utentes por Programa em Grupos Etários 3-5A 6-10 A 11-15 A 16-20 A 21-25 A 26-30 A 31-35 A 36-40 A 41-45 A 45-46 A Total IE LA FP CEP CAO IMNT EI SAD CE Total 0 1 6 1 0 0 0 0 0 0 8 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 4 3 2 0 1 2 0 12 0 0 0 0 0 2 3 1 0 0 6 0 0 0 1 1 0 0 1 0 2 5 0 0 0 0 2 0 2 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 3 0 3 2 0 0 0 0 1 0 0 6 0 4 11 9 6 4 5 5 2 2 48 23 Relatório de Actividades 2009 7.1.2. Distribuição do Total de Utentes por Sexo Frequência M F Total 24 24 48 % 50 50 100 7.1.3. Distribuição do Total de Utentes por Diagnósticos (%) Diagnósticos Prob. Comp. Outras Pert. Emocionais Pert. Personalidade Pert. de Abuso de Subst. Def. Mental Prob. Comp. + DM Outras Pert. Emocionais + DM Pert. de Pers. + DM Paralesia Cerebral + DM PHDA + DM % 4 19 6 6 13 8 17 21 2 4 24 Relatório de Actividades 2009 7.1.4. Caracterização por Diagnóstico – por Programa Prob. Comp. Outras Pert. Emocionais Pert. de Pers. Pert. de Abuso de Subst. Deficiência Mental (DM) Probl. Comp.+ DM Outras Pert. Emoc. + DM Pert. Pers. + DM Paralesia Cerebral + DM PHDA + DM Total 7.2. 7.2.1. IE LA FP CEP CAO IMNT EI SAD CE Total 0 1 0 0 0 3 1 1 1 1 8 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 1 2 0 1 0 2 6 0 0 12 0 0 0 0 2 0 3 1 0 0 6 0 0 0 1 1 0 2 1 0 0 5 0 0 1 0 2 0 0 1 0 0 4 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 3 1 4 0 1 0 0 0 0 0 0 6 2 9 3 3 6 4 8 10 1 2 48 Actividades Desenvolvidas Distribuição do Total de Actividades Desenvolvidas Nº de actividades % Consulta individual 537 64 Consulta com familiares/outros significativos Reuniões de Utentes com outros técnicos Acompanhamento a Consultas Visitas Domiciliárias Reuniões com Programas Reuniões de Supervisão 46 22 46 11 93 19 6 3 6 1 11 2 25 Relatório de Actividades 2009 Orientação de estágio Outras Actividades (Reunião de reabilitação+Avaliação CIF+Avaliação Psicológica+Reuniões c/entidades externas (Tribunal, CPCJ,), Elaboração Poster, EQUASS) Total 7 1 53 6 834 100 8. Racho Folclórico da ARCIL 8.1. Introdução O ano de 2009 foi essencialmente marcado pelo convite para actuação no Palácio de Belém, por ocasião do Dia de Reis. A ARCIL deslocou-se a Lisboa e na presença de Sua Excelência, o Presidente da República Portuguesa, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva e da Primeira – Dama, Dra. Maria Cavaco Silva, o Rancho Folclórico cantou os Reis. 8.2. Actividades desenvolvidas Data Ocasião Local 2009-01-06 Celebração do Dia dos Reis, a convite da Lisboa – Palácio de Belém Presidência da República 2009-04-01 VI Encontro de Ranchos Folclóricos CERE – Entroncamento 2009-06-21 Festival de Folclore Concelhio Alameda Parque Carlos Reis 2009-06-27 VII Encontro de Danças e Cantares APPACDM Soure 2009-07-07 Inauguração de Pólo de Góis Pólo Góis ARCIL 2009-07-26 XXII Festival de Folclore de Serpins Serpins 2009-09-19 Festa do Idoso Nave de Exposições – Lousã 2009-10-16 II Encontro de Folclore - CERCIPOM Pombal 2009-11-28 Sarau Nacional de Ginástica e Actividades Porto de Mós Expressivas da ANDDI Portugal 26 Relatório de Actividades 2009 9. Caracterização geral Em 2009 foram abrangidos pelas acções desenvolvidas pelos diferentes Programas 585 clientes, distribuídos pelos Programas conforme o gráfico apresentado acima. No entanto, importa referir que alguns clientes aqui representados são apoiados por vários Programas, em simultâneo, nomeadamente no Lar Residencial (60), no Lar de Apoio (7), na Formação Profissional (15), no SAD (22) e em IMT (37). Assim o total de clientes abrangidos em 2009 foi de 444. Dos 444 clientes, a maioria provém do concelho da Lousã, são maioritariamente do sexo masculino e prevalece a deficiência mental. Nº de Utentes por Programa C A O 97 C R I 13 9 C EP 64 La r de A po io 15 La r R e s ide nc ia l 6 0 F P 75 I nt . P re c o c e 11 SA D 29 IA O P 16 C e nt ro de R e c urs o s 79 27 Relatório de Actividades 2009 10. Intervenção Precoce O Plano de Actividades (PA) é elaborado em reuniões de Equipa de Intervenção Directa (EID), da qual fazem parte uma psicóloga e uma assistente social da ARCIL, duas educadoras do Agrupamento de Escolas da Lousã, uma médica e uma enfermeira do Centro de Saúde da Lousã, sendo propostos objectivos por ano lectivo e não por ano civil. Assim, enumeramos de seguida os objectivos propostos para o ano lectivo em análise: 1- Fomentar, melhorar e complementar junto das instituições públicas e privadas a sinalização das crianças para IP. 2- Realizar e enriquecer as reuniões da EID e Supervisão previstas para 08/09. 3- Criar na ARCIL uma sala específica para a Intervenção Precoce, dotando-a de algum material básico. 4- Desenvolver actividades de acompanhamento na Intervenção Precoce. 5- Desenvolver trabalho cooperativo e articulado com as famílias das crianças apoiadas. 6-Promover a actualização técnico-científico. 7- Reabilitar ao nível físico e funcional as crianças em apoio. 8- Promover as competências parentais. 9- Conceber um projecto de rastreio das crianças dos 0-3 anos com vista a sinalizar crianças em risco de desenvolvimento. No Relatório Anual de Actividades, que a EID enviou para a Equipa de Coordenação do Projecto Integrado de Intervenção Precoce (PIIP), destacámos os seguintes aspectos relativamente à execução dos objectivos traçados: - Conseguimos elaborar um folheto sobre EID mas não o distribuímos às entidades porque se encontra na sede do PIIP a ser analisado e formatado. - Das 32 reuniões previstas apenas uma não se realizou por indisponibilidade de todos os técnicos. Contudo, nem sempre a EID esteve completa devido ao facto de cada um ter outras funções/responsabilidades atribuídas pelo serviço de origem que limitam a participação na Intervenção Precoce. Não obstante, os membros da equipa, dada a sua coesão e flexibilidade, reuniram-se noutros momentos, em conformidade com as necessidades específicas de cada criança e família. Este aspecto da dinâmica da equipa fez com que a troca de saberes e de propostas contribuísse para uma maior eficácia dos apoios prestados. - Instalámos uma sala na ARCIL para ser usada pela Intervenção Precoce mas precisamos de a equipar melhor, especialmente com computador e impressora. - Durante o ano de 2008/2009 foi prestado apoio a 11 crianças e respectivas famílias, nas diferentes modalidades (domicilio, ama, creche e Arcil). Todas as crianças foram alvo de avaliação de desenvolvimento mas só para 9 foi elaborado o Plano Individualizado de Apoio à Família (PIAF) dado que as outras duas foram sinalizadas tardiamente. Transitaram, no final do ano lectivo, 6 crianças para os Jardins-de-Infância da rede pública tendo sido encaminhados para a Educação Especial. 28 Relatório de Actividades 2009 Quanto aos apoios prestados pela ARCIL às crianças da Intervenção Precoce, 4 beneficiaram de fisioterapia, 2 Terapia Ocupacional, 7 de orientações ao nível da terapia da fala e 5 de apoio à família. Relativamente a estes apoios é importante salientar que a maioria das crianças necessita de Terapia da Fala e a disponibilidade dos técnicos para dar resposta é muito reduzida. - Os técnicos participaram em acções de formação de acordo com as suas necessidades e nos 2 Encontros Inter - núcleos. - Considerando o número de casos em apoio e a disponibilidade temporal dos técnicos que constituem a EID, deu-se prioridade ao acompanhamento das situações não tendo sido possível implementar as actividades relacionadas com as competências parentais e com a concepção de Projecto de rastreio. Comparando o ano lectivo em análise com o anterior, destacamos: - a melhoria das condições de trabalho da EID na ARCIL pelo facto de termos conseguido uma sala suficientemente equipada, embora necessite de um computador e impressora; - O esforço cada vez maior dos elementos da Saúde e da ARCIL para estarem disponíveis nas reuniões ou serem responsáveis de caso, face às múltiplas funções exigidas pelo serviço de origem que impedem, muitas vezes, o cumprimento das horas acordadas para a Intervenção Precoce; - A continuação da não inclusão dos terapeutas nas Equipas de Intervenção Precoce que prejudica o trabalho de articulação e inviabiliza a atribuição de casos. De seguida apresentamos alguns gráficos elucidativos da população apoiada pela EID da Lousã. 29 Relatório de Actividades 2009 30 Relatório de Actividades 2009 11. Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) O Plano de Actividades (PA) e respectivo Relatório (RA) são elaborados por ano lectivo e não por ano civil, pelo que todos os dados aqui apresentados se reportam ao ano 2008/2009. Assim, a ARCIL tinha um Projecto com o Agrupamento de Escolas da Lousã e com o Agrupamento Álvaro Viana de Lemos que visava o apoio a alunos com Necessidades Educativas Especiais de Carácter Permanente (NEECP). O apoio foi prestado aos alunos por uma equipa multidisciplinar constituída, no ano a que reporta o presente relatório, por 1 Psicóloga, 1 Assistente Social, 1 Fisioterapeuta, 1 Terapeuta Ocupacional, 1 Terapeuta da Fala, 1 Professor destacado e 8 Auxiliares Pedagógicas. Findo o ano lectivo e após avaliação dos objectivos propostos, apresentamos de seguida uma tabela onde é possível constatar quais os atingidos (globalmente ou parcialmente) e não atingidos: Atingidos Parcialmente atingidos Não atingidos 7- Produzir materiais com conteúdos de 2- Apoiar a execução de especializada as crianças e jovens apoio actividades com acessíveis. 1- Apoiar e avaliar de necessidades forma educativas ao currículo em formatos de enriquecimento curricular especiais de carácter permanente. designadamente a realização 3- elaboração, de programas específicos de implementação e acompanhamento actividades físicas e prática de de desporto adaptado. Apoiar a Programas Educativos Individuais. 4-Desenvolver respostas educativas no âmbito da educação especial, entre outras, ensino do Braille, do treino visual, da orientação mobilidade, e terapias, acompanhamento psicológico e ensino da LG Portuguesa. Atingidos Parcialmente atingidos Não atingidos 5- Apoiar a transição das crianças e jovens para a escola e para a vida pós-escolar, nomeadamente a transição para o emprego. 6- Desenvolver acções de apoio à família. 31 Relatório de Actividades 2009 Conforme se pode observar através da tabela anterior, a maioria dos objectivos desenhados no projecto foram atingidos, uma vez que no concelho da Lousã a articulação entre a ARCIL e as estruturas de ensino já se encontra bem sedimentada no terreno tratando-se, em muitos aspectos, de um trabalho de continuidade, que de forma reiterada se quer manter no futuro. Existem no entanto alguns objectivos que foram parcialmente atingidos, ou seja relativamente ao objectivo não atingido a causa reside no facto da ARCIL não ter nos seus quadros um técnico de psicomotricidade ou formação equivalente que pudesse desenvolver programas específicos de actividade física e prática de desporto adaptado. No entanto, e mediante a colaboração de um monitor da ARCIL com experiência nesta área foram apoiados 2 alunos com problemas cognitivos e motores. No que concerne ao objectivo parcialmente atingido, foram construídos materiais de acesso ao currículo, especialmente no âmbito da Terapia da Fala e da Terapia Ocupacional [Adaptação de material didáctico (livros adaptados, p.ex.), em formatos acessíveis às características dos alunos com NEECP e construção de materiais didácticos adaptados (sistema de calendário, tabelas de símbolos para comunicação e aprendizagem, entre outros) às características dos alunos com NEECP.]. A partir do início do segundo período diversificou-se o apoio aos alunos com a introdução da Terapia da Fala, tendo-se iniciado um trabalho junto dos alunos com problemáticas mais graves com impacto positivo no seu desenvolvimento global. Por outro lado, desde o início do ano lectivo o acompanhamento psicológico foi reforçado com a colaboração de um psicólogo da instituição não financiado pela DREC para este efeito. Com este reforço, apoiaram-se mais alunos de uma forma mais regular e sistemática. Muito embora o objectivo dirigido para o apoio à família tenha sido desenvolvido de forma abrangente e interdisciplinar, ou seja, articulando o trabalho dos vários técnicos neste sentido, é pertinente salientar que não foram desenvolvidas acções dirigidas a grupos de pais em áreas específicas, pressupondo-se que em anos lectivos seguintes se implementem este tipo de acções uma vez que se prevê o alargamento e diversificação do conteúdo funcional da Equipa. Relativamente ao processo de transição para a vida activa, e dada a sua importância na inclusão pessoal e social dos alunos, é importante salientar que, muito embora esta área tenha sido amplamente desenvolvida, necessita ainda de um apoio mais sistemático por parte de um colaborador com formação específica na área para monitorizar os Planos Individuais de Transição. A Equipa Multidisciplinar, ao nível de ambos os Agrupamentos, continuou a funcionar com uma periodicidade semanal, com a participação fixa da Assistente Social, Psicóloga e da respectiva Coordenadora dos Serviços Especializados de Apoio Educativo. Foram realizadas várias reuniões ao longo do ano. As decisões tomadas foram submetidas ao Órgão Executivo para ratificação, conforme o regulamento criado para o efeito. A natureza dos assuntos tratados nestas reuniões 32 Relatório de Actividades 2009 relacionou-se com o apoio e processo de ilegibilidade dos alunos com NEECP, tendo como base a CIF e o DL 3/2008. Considerando que a Equipa trabalhou de forma continuada no processo de elegibilidade, prejudicando, por vezes o trabalho directamente relacionado com o apoio aos alunos, decidiuse mudar a estratégia da intervenção para os anos lectivos seguintes, privilegiando todas as áreas de apoio em detrimento do processo de elegibilidade, conforme o comprova o Plano de Acção já apresentado à DREC para os próximos 4 anos. No que concerne aos indicadores, apresentamos de seguida dois quadros que resumem a sua avaliação: Níveis de Indicadores definidos no Projecto Qualidade* 1 2 3 4 Acção 1 Número de alunos avaliados X Acção 1 Nº de relatório técnico - pedagógicos elaborados X Acção 2 Nº de alunos apoiados X 5 Acção 2, 4,5,6 Satisfação dos alunos, famílias e docentes (i) Acção 2,4,5,7 Objectivos alcançados no âmbito do PEI X Acção 3 Nº de reuniões realizadas X Acção 4 Nº de alunos avaliados e acompanhados em terapias X Acção 4 Nº de pais, pessoal docente e não docente abrangido Acção 4 Nº de alunos avaliados e acompanhados em psicologia X Acção 5 Nº de PIT elaborados X Acção 5 Nº de alunos em transição X Acção 5 Nº de alunos em contexto não institucional Acção 6 Nº de famílias em acompanhamento X Acção 6 Nº de reuniões e entrevistas de suporte social para a mediação X Acção 6 Nº de formações realizadas e nº de famílias envolvidas Acção 6 Mudanças significativas na família que se traduzam em aspectos ambientais facilitadores Acção 7 Nº e tipo de materiais adaptados e /ou produzidos Todas Grau de satisfação dos parceiros (instituição, Agrupamentos e famílias) X Todas Grau de satisfação profissional dos técnicos. X X X X X X *De 1 (mínimo) a 5 (máximo) / (i) – Não avaliado. 33 De menor sucesso De maior sucesso Relatório de Actividades 2009 Indicadores Justificação Nº de alunos avaliados e acompanhados em terapias Todos os alunos com níveis de deficiência graves foram avaliados e acompanhados em terapias. Em Fisioterapia (30) e Terapia Ocupacional (29) desde o inicio do ano lectivo e em Terapia da Fala a partir do segundo período (27). Nº de alunos avaliados e acompanhados em psicologia Foram avaliados e acompanhados em psicologia 91 alunos, sendo que 17 tiveram acompanhamento em sessões semanais. Nº Alunos em TVA Foram apoiados 17 alunos e elaborados todos os PIT. Destes 14 realizaram a transição em contexto institucional e 3 em contexto normal de trabalho. Pretende-se aumentar o número de alunos em transição fora do contexto institucional. Nº de famílias em acompanhamento A intervenção social centrou-se em 139 famílias, sendo que a 82 foi feita apenas uma entrevista de diagnóstico e encaminhamento em casos específicos e a 37 famílias foi conduzido um acompanhamento sistemático e continuado dado o grau da problemática social que as envolvia. Nº e tipo de materiais adaptados e /ou produzidos Foram apoiadas 27 crianças através da criação de materiais adaptados às características específicas das crianças na área da Comunicação e linguagem. No próximo ano lectivo espera-se uma intensificação na construção e adaptação de material didáctico, em formatos acessíveis às características dos alunos com NEECP. A avaliação do Projecto e tendo em conta o RA do ano anterior, permite-nos concluir para o próximo ano lectivo o seguinte: - Maior enfoque no apoio aos alunos em detrimento do investimento no processo de elegibilidade; - Prioridade aos alunos com deficiências e perfis de funcionalidade que comprometem o projecto educativo e de vida; - Maior apoio aos alunos em fase de transição de ciclo; - Qualificar a intervenção interdisciplinar, diversificando as áreas de formação dos técnicos; 34 Relatório de Actividades 2009 - Valorizar o papel da escola na elaboração e condução dos Relatórios Técnico - Pedagógicos e dos Programas Educativos, funcionando esta Equipa como suporte para os casos de alunos com deficiências e perfis de funcionalidade comprometedores. A partir do momento em que a ARCIL foi acreditada como Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) para os próximos quatro anos lectivos, a área geográfica passou a englobar os seguintes Agrupamentos: Agrupamento Álvaro Viana de Lemos, Agrupamento de Escolas da Lousã (Lousã), Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo, Agrupamento de Escolas Ferrer Correia (Sr. da Serra, Miranda do Corvo), Agrupamento de Escolas de Góis e Agrupamento de Escolas da Pampilhosa da Serra. Com estas entidades a ARCIL elaborou um Plano de Acção, com a duração de 4 anos, que visa apoiar os alunos com deficiência destes concelhos. Estão neste momento a ser apoiados 106 alunos de todos os Agrupamentos. A Equipa passou a incluir uma mediadora de Transição para a Vida Pós - Escolar (100%), mais uma terapeuta da fala (100%) e um psicólogo (50%). As auxiliares pedagógicas foram reduzidas para 3 e não conseguimos um técnico de psicomotricidade. De seguida apresentamos alguns gráficos elucidativos da população apoiada pelo CRI. 35 Relatório de Actividades 2009 36 Relatório de Actividades 2009 12. ATL 12.1. Objectivos 2009 a) Listagem de objectivos e avaliação do seu alcance – facilitadores e constrangimentos. 01. Promover actividades de tempos livres diversificadas e adaptadas às características de cada criança, incluindo as que têm NEE's severas As Actividades decorreram conforme o previsto no Plano de Actividades, sendo que a organização segundo Ateliers facilitou o desenvolvimento das actividades. Nos Centros de ATL existem crianças com uma condição de deficiência, não existindo, ainda, Recursos Humanos suficientes para prestar um serviço de qualidade, sobretudo em período de férias. 0.2 Promover actividades de tempos livres em períodos de férias lectivas (Natal; Páscoa e Verão) Desenvolveram-se todas as actividades previstas em Plano, sendo que o seu desenvolvimento foi facilitado e qualificado na sequência das obras que a CML realizou nos espaços exteriores das escolas. De salientar, ainda, a colaboração da CML na cedência da Piscina Municipal para usufruto dos clientes de todos os Centros de ATL, no período da Interrupção lectiva do Verão. 0.3 Informar os Pais, de forma contínua, sobre os assuntos relativos aos Centros de ATL Ao longo ano lectivo os Pais foram atendidos, de acordo com as questões que iam colocando, aproveitando-se, também, estes momentos para solicitar ou fornecer informação útil no quotidiano dos seus educandos nos Centros de ATL. Este procedimento é imprescindível na organização dos Centros de ATL e no estabelecimento de uma relação significativa com os encarregados de Educação. 0.4 Promover relações de colaboração Escola / Arcil Este objectivo foi atingido no contexto do diálogo e “negociação” constante com os Coordenadores das Escolas, com vista à boa utilização dos espaços dos Centros de ATL, uma vez que a quase totalidade faz parte do edifício das escolas. Não obstante, os Centros de ATL foram-se autonomizando na organização de eventos, nomeadamente Festa de Natal e Desfile de Carnaval, Dia Mundial da Criança, entre outros, de modo a imprimir um carácter mais lúdico e comunitário a estas actividades, contribuindo, assim, para que as crianças experienciem vivências o menos ligadas possível ao contexto escolar. 37 Relatório de Actividades 2009 0.5 Criar condições de cooperação entre a CML e a Arcil, no que concerne à cedência de instalações e equipamentos para o desenvolvimento dos Centros de ATL (desenvolvimento do protocolo em curso): EB1 Lousã; EB1 Sta Rita; EB Foz de Arouce; EB1 Freixo; EB1 Fontaínhas O Protocolo com a Câmara Municipal da Lousã teve um desenvolvimento regular ao longo do ano lectivo, tendo-se realizado as reuniões previstas de monitorização. Esta parceria é imprescindível ao desenvolvimento do ATL e, neste sentido, devemos dar sempre conta de todas as questões formuladas pelo nosso parceiro. 0.6 Assegurar as condições necessárias para o bom cumprimento das obrigações da Arcil no âmbito do acordo de cooperação com o Centro Distrital de Segurança Social de Coimbra Ao longo do ano lectivo foi fornecida toda a informação prevista a esta entidade, dentro dos prazos estabelecidos e nos formatos exigidos, cumprindo-se, assim, as exigências previstas nos Acordos de Cooperação. 0.7 Gerir os Recursos Humanos Em tempo lectivo existe um bom rácio de crianças/colaboradores, ou seja, 20 para 1, cumprindo-se, assim, as indicações estabelecidas pela entidade que tutela. Em período de interrupções lectivas o rácio mantém-se, mas é necessário afectar mais recursos humanos, devido à frequência de 10 crianças com uma condição de deficiência grave que exigem cuidados diferenciados em todas as actividades de vida diária. Esta afectação tem sido feita de forma mais ou menos improvisada, com alguns recursos humanos sem perfil, mas seria desejável que a Instituição reequacionasse este problema. 0.8 Gerir os aspectos TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS Nesta Resposta Social têm vindo a ser introduzidos, gradualmente, procedimentos que organizam e permitem o controle de todo o processo de Gestão Técnico - Administrativa. Este objectivo tem sido alcançado, tanto mais que se estão a adoptar todas as Normas no âmbito do Processo da Qualidade. De referir, ainda, que este processo é facilitado pela regular e clara articulação com o Departamento Administrativo e Financeiro da ARCIL (DAF). 0.9 GESTÃO DOS RECURSOS MATERIAIS E DE INSTALAÇÕES No âmbito do protocolo existente com a Câmara Municipal da Lousã, realizaram-se obras de beneficiação (pintura). Este trabalho só foi possível porque os Monitores/Colaboradores de ATL se voluntarizaram para esta tarefa no período do mês de Agosto. Desde 2002 que esta Resposta Social tem atribuído um fundo de maneio mensal de 270 Euros (1,50€ por criança), destinado à aquisição de materiais para todos os Centros de ATL. Este valor é manifestamente insuficiente para manter os padrões mínimos de qualidade. 38 Relatório de Actividades 2009 0.10 QUESTÕES EM ABERTO SOBRE O FUTURO DA VALÊNCIA DE ATL Houve uma reestruturação da Resposta Social, tendo em conta as actuais Normas de Financiamento e de Regulamentação da Segurança Social. Os Horários encontram-se adequados às necessidades das famílias e são, todos os anos, revistos. A Tabela de Comparticipação das Famílias está de acordo com as Normas da Segurança Social. Tem havido uma menor mobilidade nos Recursos Humanos do ATL, permitindo uma maior estabilidade na prestação do serviço. 11.2. Actividades previstas /actividades realizadas a) Identificação de indicadores quantitativos sempre que possível, para chegar à taxa de execução - Realização de Ateliers: = 100%; - Candidatura ao Programa Férias em Movimento do IPJ : cerca de 50% (não se realizou a Candidatura de Verão, devido à alteração das Normas do IPJ); - Articulação com a Família: = 100%; - Relação Escolas/ARCIL: cerca de 70% (a Resposta Social ATL deixou de participar nas festas comemorativas da Escola para benefício das crianças, visto que, em alternativa, são organizadas actividades com a comunidade); - Protocolo com a Câmara Municipal da Lousã: cerca de 90% (houve pequenas falhas na comunicação e não se realizaram pequenas obras de manutenção e limpeza das instalações do ATL de Santa Rita, tal como se encontra estabelecido no Protocolo); - Frequência de crianças com uma condição de deficiência nos centros de ATL: cerca de 50% (devido à falta e/ou inadequação de Recursos Humanos); - Gestão de Recursos Humanos: cerca de 80% (devido à ausência ou inadequação de Recursos Humanos para prestarem serviço às crianças com condições de deficiência graves e devido à dificuldade de fazer a alocação de Recursos Humanos em períodos de Interrupções Lectivos, devido ao horário alargado de funcionamento dos Centros de ATL – 11h/dia); - Recursos Materiais: cerca de 50% (uma vez que a afectação do Fundo de Maneio deveria passar de 1,50€ para 3,00€/mês, visto que, neste momento, não é possível obter financiamento com os Projectos do IPJ). b) Actividades desenvolvidas com a participação dos clientes / significativos / actividades de inclusão - Actividades com a participação dos Clientes: todas as actividades de animação e ocupação dos tempos livres foram realizadas com a participação dos clientes; 39 Relatório de Actividades 2009 - Actividades com Significativos: foram realizadas actividades com os Encarregados de Educação, respectivamente, Festa de Natal em cada Centro de ATL, Desfile de Carnaval, Comemoração do Dia do Pai/Mãe/Avós e Festa convívio de Final de Ano Lectivo em todos os Centros de ATL; - Actividades de Inclusão: os Centros de ATL participaram em actividades e feiras, organizadas pela Câmara Municipal da Lousã, fazendo a visita aos espaços onde as mesmas foram realizadas, assim como também organizaram um Desfile de Carnaval pelas ruas da Vila da Lousã, com a participação de todas as crianças e Monitores/Colaboradores dos Centros de ATL. 3. Actividades realizadas e não previstas Todas as actividades realizadas foram previstas em Plano de Actividades. 4. Comparação de resultados 2008/2009 - Diminuição do Número de Utentes: de 213 para 180 (motivo – diminuição da capacidade imposta pela Segurança Social em alguns Centros de ATL); - Comparticipação das Famílias: esta informação deve ser disponibilizada pelo DAF; - Comparticipação da Segurança Social: esta informação deve ser disponibilizada pelo DAF. GRÁFICOS DA RESPOSTA SOCIAL ATL 100 90 80 70 60 50 40 30 ATL ATL ATL ATL ATL EB1 EB1 EB1 EB1 EB1 Lousã Santa Rita Freixo Fontainhas Foz Arouce Centros de ATL EB1 Lousã EB1 Sta Rita EB1 Freixo EB1 F.Arouce EB1 Fontainhas Total Nº Utentes 80 40 35 10 12 177 20 10 0 Gráfico 1 - Distribuição do Nº de Utentes por Centro de ATL 40 Relatório de Actividades 2009 30 EB1 Lousã 25 EB1 Sta Rita EB1 Freixo 20 EB1 F.Arouce 15 EB1 Fontainhas 10 5 0 6 anos 7anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos Gráfico 2 - Distribuição do Nº de Utentes / Idade (faixa etária dos 6 aos 12 anos) Centros de ATL EB1 Lousã EB1 Sta Rita EB1 Freixo EB1 F.Arouce EB1 Fontainhas Total 6 anos 7anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos Total 29 16 16 15 4 0 0 80 13 14 8 4 1 0 0 40 11 8 12 3 1 0 0 35 2 2 5 1 0 0 0 10 3 5 3 1 0 0 0 12 177 5 5 Utentes MASC. 5 Utentes FEM. 0 22 24 7 13 10 42 16 20 ATL ATL ATL ATL ATL 38 30 40 EB1 EB1 EB1 EB1 EB1 Foz Arouce Fontainhas Freixo Santa Rita Lousã 50 Gráfico 3 - Distribuição do Nº de Utentes por Sexo / Centros de ATL Centros de ATL EB1 Lousã EB1 Sta Rita EB1 Freixo EB1 F.Arouce EB1 Fontainhas Total Sexo Masculino Sexo Feminino 38 16 13 5 7 42 24 22 5 5 41 Relatório de Actividades 2009 4 4 ATL EB1 Lousã 3 3 2 ATL EB1 Fontainhas ATL EB1 Foz Arouce 1 1 1 0 Def. Mental ATL EB1 Santa Rita ATL EB1 Freixo Multideficiência Gráfico 4 - Distribuição do Nº de Utentes / Tipo de Deficiência Nº Utentes c/ Tipo de Deficiência Nº Utentes Deficiência 7 Def. Mental(4); Multideficiência (3); 80 0 ________ 40 1 Def. Mental (1) 35 1 Def. Mental (1) 10 0 ________ 12 Centros de ATL EB1 Lousã EB1 Sta Rita EB1 Freixo EB1 F.Arouce EB1 Fontainhas 80 70 60 50 40 30 20 10 0 80 ATL EB1 Lousã ATL EB1 Santa Rita ATL EB1 Freixo 40 35 1210 Concelho de Proveniência 100% Lousã ATL EB1 Fontainhas ATL EB1 Foz Arouce Gráfico 5 - Distribuição do Nº de Utentes / Concelho de Proveniência Centros de ATL EB1 Lousã EB1 Sta Rita EB1 Freixo EB1 F.Arouce EB1 Fontainhas Nº Utentes Concelho de Proveniência Lousã 80 Lousã 40 Lousã 35 Lousã 10 Lousã 12 42 Relatório de Actividades 2009 Nº de Entradas / Nº de Saídas Nos Centros de ATL são feitas Admissões em três momentos distintos, respectivamente: - Renovação de Inscrições, para utentes que já frequentam os Centros de ATL e que desejam renovar a sua Inscrição; - Inscrição pela 1ªVez, para utentes que desejam efectuar inscrição num dos 5 Centros de ATL pela 1ªvez; - Admissões para efeitos de preenchimento de vagas, que não forem ocupadas nos dois períodos referidos anteriormente e de acordo com as capacidades dos Centros de ATL definidas pela Segurança Social. Não se verificam quaisquer saídas, uma vez que o Contrato de Prestação de Serviços celebrado entre a ARCIL e os Encarregados de Educação tem a duração de 12 meses. Centros de ATL EB1 Lousã EB1 Sta Rita EB1 Freixo EB1 F.Arouce EB1 Fontainhas Total Vagas que ficaram por preencher Total de Inscrições 80 40 35 10 12 177 0 0 5 0 2 7 43 Relatório de Actividades 2009 13. CAO – Centro de Actividades Ocupacionais 13.1. Caracterização dos clientes O CAO apoiou em 2009 um total de 97 pessoas sendo 57 do sexo masculino e 40 do sexo feminino. 70 e + 60-69 CAO - Nº de utentes por idade 2 3 50-59 4 45-49 11 40-44 13 35-39 13 24 30-34 25-29 10 20-24 12 16-19 5 Verifica-se que a maioria se situa entre os 30 e os 45 anos (50 pessoas), com prevalência na faixa entre os 30 e os 34 anos. De referir que 20 pessoas têm mais de 45 anos o que, considerando as suas características, nos leva a reflectir sobre o tipo de apoio prestado. CAO - Nº de utentes por Concelho 62 12 11 Lousã Mª do Corvo Góis 6 P. da Serra 6 Outros A grande maioria dos clientes é oriunda do concelho da Lousã, seguindo-se Góis e Miranda do Corvo. Têm vindo a aumentar as admissões da Pampilhosa da Serra pelo que nos parece que seria conveniente encontrar uma solução local. Este assunto tem sido abordado por algumas entidades não tendo sido encontrada para já nenhuma solução. 44 Relatório de Actividades 2009 CAO - Nº de utentes por tipo de deficiência 1 2 6 4 Autismo Mental 31 Multideficiência Motora 53 Orgânica Doença mental Relativamente ao tipo de deficiência há uma grande predominância da deficiência mental seguindo-se a multideficiência essencialmente mental/motora. De referir também o autismo, com tendência para aumentar considerando os alunos da escola que estão a fazer transição para ocupacional. Utentes saídos por motivo 3 Faleceram Utentes admitidos por proveniência 3 Vontade propria 4 4 Form. Profissional Exterior Durante 2009 foram admitidas 8 pessoas tendo saído 6. 4 das admissões vieram da Formação Profissional e outras 4 foram pedidos do exterior. Das saídas 3 pessoas lamentavelmente faleceram tendo as restantes 3, saído por vontade própria. De referir que durante este ano tivemos um aumento de acordo para mais 6 pessoas. No final de 2009 tínhamos 11 pedidos de admissão vindos da Formação Profissional mais 2 do exterior havendo apenas uma vaga no acordo. 45 Relatório de Actividades 2009 13.2. Objectivos para 2009 13.2.1. Qualificar a intervenção técnica Na sequência do trabalho iniciado no final de 2008 foi sedimentado durante 2009 um novo modelo de elaboração de Programas de Intervenção Individual. Apesar do programado não foi possível elaborar o número de Programas que inicialmente se tinha previsto, devido, em parte, ao volume de trabalho pelo início do programa da Qualidade e também à adaptação ao novo método pela morosidade que implica. Ainda neste objectivo iniciou-se o apoio de Terapia Ocupacional no CAO, que há muito considerávamos necessário. Continuamos sem condições de apoio de hipoterapia para pessoas em cadeira de rodas que consideramos uma necessidade absoluta dados os benefícios que estas pessoas poderiam ter com este apoio. a) Aumentar a capacidade de resposta do programa Neste objectivo foi concretizada a abertura do pólo de Góis. Continuou a não ser possível o aumento de capacidade na Quinta que teve em 2009 12 clientes do CAO com apenas uma monitora. Consideramos que esta é uma excelente resposta para clientes de CAO sendo necessário adaptações para novas tarefas e aumento dos recursos humanos. O apoio em sala está completamente lotado podendo aumentar algumas vagas em 2010 com a abertura do CEO, implicando aumento de recursos humanos. O aumento da capacidade de resposta é uma das questões que mais nos preocupa, considerando o número de crianças que frequentam as escolas e que têm indicação de encaminhamento para CAO e a falta de respostas depois da Formação Profissional. Como já foi referido no final de 2009 houve pedido de admissão em CAO de 11 formandos que terminavam então a Formação. 13.2.2 Abertura do Pólo de Góis A maior novidade no funcionamento do Centro de Actividades Ocupacionais durante 2009 foi o início de funcionamento do Pólo de Góis. Esta estrutura iniciou as actividades no dia 7 de Julho tendo sido inaugurado pelo Director do Centro Distrital de Segurança Social de Coimbra. Este espaço veio permitir um aumento de qualidade na intervenção com os clientes deste Concelho que permanecem integrados no seu meio de origem evitando também o tempo de deslocações. O espaço ocupado é propriedade da Câmara Municipal de Góis que efectuou obras específicas para este efeito. As parcerias criadas para o funcionamento desta estrutura são um exemplo de solidariedade e responsabilidade social, tendo sido oferecido o mobiliário, material informático e audiovisual e algum material didáctico. Assim, devemos agradecimentos em primeiro lugar à Câmara Municipal de Góis que tem dado todo o apoio necessário ao funcionamento, à Santa 46 Relatório de Actividades 2009 Casa da Misericórdia de Góis através do programa Progride, às Juntas de Freguesia de Góis e Vila Nova do Ceira, à Caixa de Crédito Agrícola de Góis e ao Sr. David Rodrigues Paixão. Este grupo é constituído por 7 clientes que desenvolvem actividades ocupacionais essencialmente de criação de pequenos artigos decorativos que têm já grande aceitação na vila de Góis. Têm sido também privilegiadas actividades de interacção com a comunidade cumprindo um dos objectivos iniciais de integração na sua comunidade de origem. Prevê-se para este ano um levantamento das acessibilidades da Vila para que, à semelhança da Lousã, seja promovido um trabalho de eliminação de barreiras arquitectónicas. b) Acompanhar a execução dos Programas de Intervenção Individual Neste objectivo melhorou-se a monitorização dos PII iniciando-se a utilização de instrumentos específicos para acompanhamento de actividades previstas no Programa. A responsabilização dos gestores de caso para esta função ajudou a sistematizar a intervenção centralizando neles a informação sobre cada utente. Para as avaliações anuais utilizaram-se também novos instrumentos de registo que facilitam a organização da informação e o planeamento da intervenção futura. c) Planear, acompanhar e avaliar o funcionamento dos vários grupos Foram feitos Planos de Actividades dos grupos excepto da Quinta e Cerâmica sendo esta uma lacuna que é necessário ultrapassar. A avaliação dos Planos necessita de ser melhorada em alguns grupos prevendo-se a utilização futura do modelo usado no Centro de Dia 2 por nos parecer bastante adequado. As reuniões mensais de acompanhamento dos grupos não foram feitas no último trimestre devendo ser retomadas com outro modelo em 2010. d) Promover a participação das famílias Mantém-se a pequena participação das famílias nas actividades conjuntas para que são solicitados, sendo necessário repensar a forma de realizar estas actividades. Há um grande número de pais com alguma idade o que impede por vezes a sua deslocação autónoma para actividades na ARCIL. A introdução dos contratos de prestação de serviços e a sua assinatura pelos encarregados de educação parece-nos poder promover uma maior responsabilização dos pais e um maior envolvimento no processo de reabilitação dos filhos. e) Apoiar as famílias nas necessidades existentes Manteve-se o bom funcionamento de articulação com os projectos comunitários tendo sido solucionadas as situações mais problemáticas. 47 Relatório de Actividades 2009 14. FORMAÇÃO PROFISSIONAL 14.1 Caracterização dos Destinatários Em primeiro lugar procederemos a uma caracterização pormenorizada da população atendida no conjunto das acções desenvolvidas, salientando alguns factores a considerar: Utentes/Sexo 16 14 Nº Utentes 12 10 Masc Fem 8 6 4 2 0 Serralharia Civil Carpintaria Mecânica de Automóveis Serviços de Proximidade Cerâmica Jardinagem Competências Pessoais e Sociais Competências Pessoais e Sociais Reparação de Material Biomédico Cursos Verifica-se um maior número de utentes do sexo masculino. A oferta é mais vocacionada para o sexo masculino o que pode explicar o maior número em frequência. Podemos também constatar a grande procura do curso de Serviços pelo sexo feminino. Seria de repensar outras áreas formativas que pudessem absorver mais utentes do sexo feminino, numa perspectiva de Igualdade de Oportunidades. Utentes/Tipo Deficiência 16 14 Nº Utentes 12 Intel. Psicol. Ling. Audit Visual O.Orgãos Mus-Esq F.Gerais 10 8 6 4 2 0 Serralharia Civil Carpintaria Mecânica de Automóveis Serviços de Proximidade Cerâmica Jardinagem Competências Pessoais e Sociais Reparação de Material Biomédico Cursos Continuamos a verificar uma prevalência da Deficiência Intelectual tendo-se verificado um decréscimo significativo das Deficiências Psicológicas. Assistiu-se a um maior número de 48 Relatório de Actividades 2009 Deficiências Músculo-Esqueléticas motivado pelo Curso de Reparação de Material Biomédico, destinado essencialmente a esta população. Utentes/Idades 6-15 16-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-59 10 9 Nº Utentes 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Serralharia Civil Carpintaria Mecânica de Automóveis Serviços de Proximidade Cerâmica Jardinagem Competências Pessoais e Sociais Reparação de Material Biomédico Cursos Através da observação dos dados podemos constatar que apesar da maior prevalência se situar no escalão etário dos 15-19 anos (jovens à procura do 1º Emprego) mantém-se o crescendo da população entre os 20-24 anos e também um crescimento a partir dos 25 anos até os 49 anos. É de salientar que a intervenção se situa para utentes entre os 15 anos e utentes com 44 anos o que necessariamente traduz a diversidade e adequação de respostas. Seria de ponderar a elaboração de acções dirigidas aos diferentes públicos: jovens e adultos. Utentes/Escolaridade 12 10 Nº Utentes 8 <1º 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secund. 6 4 2 0 Serralharia Civil Carpintaria Mecânica de Automóveis Serviços de Proximidade Cerâmica Jardinagem Competências Pessoais e Sociais Reparação de Material Biomédico Cursos Apesar das medidas decretadas para a escolaridade obrigatória a qual obriga à conclusão do 3º Ciclo, verifica-se que o abandono precoce da escolaridade continua a ser uma realidade para os públicos atendidos. 49 Relatório de Actividades 2009 É pois de se atender à necessidade de estabelecer/reforçar as parcerias com as escolas e/ou disponibilizar outros mecanismos alternativos que permitam a obtenção da escolaridade obrigatória (RVCC). Utentes/Concelho Proveniência 14 12 Nº Utentes 10 Lousã M. Corvo V.N.Poiares Góis P. Serra Outros 8 6 4 2 0 Serralharia Civil Carpintaria Mecânica de Automóveis Serviços de Proximidade Cerâmica Jardinagem Competências Pessoais e Sociais Reparação de Material Biomédico Cursos Podemos verificar que se mantém a tendência de apoio a um elevado número de pessoas oriundas do concelho da Lousã (68%). Contudo, a tendência para o aumento do número de utentes provindos do concelho V.N. Poiares, já verificado nos anos anteriores, obriga a continuar a equacionar as estratégias de procura de emprego e o reforço de parcerias com agentes locais daquela área geográfica. 14.1. Execução Física É de referir que no ano de 2009 foram desenvolvidas novas acções: uma de Reparação de Material Biomédico, enquadrada num projecto transnacional no âmbito do Programa Leonardo e uma de Formação Contínua para trabalhadores do C.E.P. a qual teve resultados positivos. Poderão ser pensadas outras acções específicas destinadas a actualização de competências técnicas em diferentes áreas para além das competências pessoais e sociais. 50 Relatório de Actividades 2009 Utentes Previstos/Realizados 25 Nº Utentes 20 15 Previstos Realizados 10 5 0 Serralharia Civil Carpintaria Mecânica de Automóveis Serviços de Proximidade Cerâmica Jardinagem Competências Pessoais e Sociais Competências Pessoais e Sociais Reparação de Material Biomédico Cursos Numa análise mais pormenorizada podemos referir que se verificou um desvio na execução de uma das acções de Formação Contínua - Competências Pessoais e Sociais, destinada a Desempregados, a qual não se realizou por constrangimentos de tempo, o que acarreta a diminuição de 15 formandos admitidos. Nos restantes cursos a previsão foi conseguida. Volume Horas Previstas/Realizadas 30000 25000 Volume Horas 20000 Previstas Realizados 15000 10000 5000 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Cursos A execução, no conjunto dos cursos, de 82% apresenta-se como satisfatória se atendermos ao facto de que uma das acções (15 formandos/900 horas) não foi realizada. A diferença de execução nos restantes cursos está relacionada com o menor número de formandos apoiados face ao previsto, como é o caso da Serralharia, Mecânica e Reparação de Material Biomédico ao que se acresce o factor faltas dadas pelos formandos. Podemos ver em pormenor a execução por curso: 51 Relatório de Actividades 2009 Taxa de Execução/Curso 120% 100% Taxa de Execução 80% 60% 40% 20% 0% Serralharia Civil Carpintaria Mecânica de Automóveis Serviços de Proximidade Cerâmica Competências Competências Reparação de Material Pessoais e Pessoais e Biomédico Sociais Sociais Jardinagem TOTAIS Cursos No que respeita aos resultados específicos das acções passaremos a apresentar os seguintes dados: Utentes/Encaminhamentos 16 14 Nº Utentes 12 CAO CEP IMNT PROC. EMP OUTRO 10 8 6 4 2 IS TA TO m io ia er M de o çã ra Re Co pa m pe tê Se nc rv ia s iç o s Pe at ss de oa is lB e rd So in éd ag c ia ico is em ic a râ Pr Ja ox m e ad id im m to Au de ic a ân ec M Ce s ei óv ta in rp Ca Se rr a lh ar ia Ci v il r ia 0 Cursos Do conjunto de 41 utentes que concluíram as acções 38 obtiveram encaminhamento: 10 foram encaminhados para CAO, 4 para CEP, 9 para IMNT, 14 encontram-se em situação de Procura de Emprego e 4 encontram-se noutra situação (1 foi para formação, 1 encontra-se a aguardar integração em POC e 2 encontram-se em casa). 52 Relatório de Actividades 2009 É de referir que atendendo ao contexto que se vive na actualidade, ao que acresce a ausência do decreto normativo que regulamente o Despacho Normativo 290/2009 no que diz respeito aos apoios à Integração em Mercado de Trabalho, o resultado alcançado é significativo em termos de contratos de trabalho efectivados (12). As dificuldades mencionadas, por outro lado, podem também explicar um maior número de encaminhamentos para CAO. 14.2. Avaliação do Plano de Actividades Concluída a caracterização do público-alvo atendido e a Execução Física no conjunto dos cursos, passaremos à avaliação do Plano de Actividades no que respeita ao período em consideração seguindo a ordem dos objectivos tal como aparecem ali definidos. Assim temos: 1. Serviços: 1.1 Qualificação da metodologia de Avaliação de Resultados A Aplicação do Questionário de Avaliação da Satisfação dos Formandos e Famílias não foi concretizada por falta de recursos humanos disponíveis para a sua implementação. No que respeita aos colaboradores esta avaliação será integrada no âmbito geral da ARCIL no processo da Qualidade. 1.2. Identificar Parcerias e estabelecer Protocolos Não foi activada a Parceria com a ANOP (Agência Nacional de Oficinas de Projecto) devido à falta de enquadramento para financiar a parceria. Continuou-se a trabalhar com o CNO tendo sido inscritos no processo de RVCC 4 formandos. 1.3. Qualificar a Metodologia de Diagnóstico de Necessidades Foi elaborada uma Ficha de Levantamento de Necessidades ao nível dos Clientes, Parcerias e Emprego, onde são identificados os Problemas, as causas prováveis, as necessidades formativas, os recursos disponíveis e necessários. O objectivo é sistematizar e documentar o processo de Diagnóstico. 1.4. Melhorar os processos de informação interna Os objectivos de divulgar os procedimentos de apresentação, recepção e tratamento de reclamações e discussão do Regulamento Interno foram cumpridos 1.5. Rever e actualizar os instrumentos pedagógicos de suporte à actividade formativa Pelo conjunto de mudanças introduzidas no Plano de Formação houve necessidade de se rever o conjunto de instrumentos e materiais pedagógicos. 53 Relatório de Actividades 2009 2. Recursos Humanos 2.1 Cumprimento da periodicidade de aplicação dos instrumentos de Avaliação de Desempenho A Coordenação defende que não deve preceder a Avaliação de Desempenho enquanto este processo não for enquadrado na política geral da ARCIL e se torne consequente. É de referir que este se encontra desenhado e passível de ser aplicado, sendo apenas necessário proceder à actualização de algumas funções. 2.2 Promover a Formação de Pessoal Foram realizadas as seguintes acções: - Formação Pedagógica Contínua de Formadores: “O/A Formador/a face às Pessoas com Deficiências e Incapacidades – Gerir a diversidade”, no Centro de Formação Profissional de Coimbra nos dias 25.26,27, de Novembro e 3 e 4 de Dezembro de 2009. Nesta acção esteve presente a formadora Marta Ribeiro. - Workshop “Tecnologia e Inclusão no Ensino Especial”, no Auditório da Biblioteca Municipal da Lousã, no dia 02 de Dezembro. Neste esteve presente a Formadora Maria José Coutinho. -Conferencia Internacional “Necessidades de Acessibilidade e Design for all no Turismo para Todos”, nos dias 19 e 20 de Novembro, na Lousã. Nesta esteve presente a Coordenadora Ana Abrantes. - Sessão de Esclarecimento do Programa Operacional do Potencial Humano, no dia 5 de Junho em Lisboa, na qual estiveram presentes Ana Abrantes e Abilio Lima. - XIII Jornadas da FORMEM, nos dias 5 e 6 de Março de 2009, subordinadas ao Tema “A Certificação da Formação Profissional das Pessoas com Deficiências e Incapacidades”, decorridas na Curia. Estiveram presentes Ana Abrantes e Rui Moreira. Ao longo do ano toda a Equipa da Formação participou, em diferentes momentos nas acções desenvolvidas no âmbito do QUALI_S e EQUASS. 2.3 Assegurar os Recursos Humanos necessários ao desenvolvimento do processo formativo Foi efectivado o recrutamento de um formador para desenvolver o curso de Reparação de Material Biomédico 3. Acções de Melhoria 3.1 Incorporação do Balanço de Actividades e do Plano de Intervenção como instrumentos basilares da acção Deve ser evidenciado que estes instrumentos não estão verdadeiramente assumidos como instrumentos de gestão, planeamento e acção na forma de funcionamento, continuandose numa lógica de Plano de Actividades e respectivo Relatório. No âmbito da implementação do EQUASS procedeu-se a uma reformulação, sendo o Plano de Intervenção de 2010 apresentado num novo formato bem como o presente relatório contempla já o tratamento dos dados por curso. Aguarda-se o parecer da Acreditação para incorporar eventuais sugestões/recomendações. 54 Relatório de Actividades 2009 3.2 Elaborar Dossier de Acreditação O Dossier foi elaborado durante os meses de Outubro a Dezembro, tendo sofrido um atraso na data de entrega por questões de tempo que se prenderam com as duas auditorias efectuadas pelo IEFP, neste período, as quais acarretaram um volume de trabalho acrescido e não previsível. 3.3. Qualificar o Plano de Formação Já se encontram assumidas por completo as introduções efectuadas nos diferentes Planos Curriculares. Verifica-se a necessidade de rever o Plano do Curso de Serviços dado ser muito abrangente. 3.4. Envolvimento activo de Empresas na discussão do processo de formação/emprego 3.4.1. Realização de reuniões prévias com empresários para criar comissão de participação na organização de Workshop 3.4.2. Realizar Workshop com Empresas; Entrega de Certificados a formandos e reconhecimento de Empresários Estas acções não se desenvolveram por falta de cabimentação orçamental pelo que transitaram para o ano seguinte assumindo um outro formato. 3.5. Melhorar os processos de Comunicação Interna Foi disponibilizado um portátil para a Equipa de Formação mas as áreas formativas continuam sem acesso a Internet (exceptuando a Jardinagem) e a área de mecânica sem qualquer equipamento informático. 4. Assegurar o normal funcionamento dos processos e actividades 4.1. Elaboração de Documentos para Programa POPH: Foram elaboradas as candidaturas de IAOP e Formação Profissional Inicial e Contínua as quais obtiveram aprovação, sendo apenas de ressalvar a redução do financiamento na rubrica de Encargos com Formandos, a qual não teve efeitos significativos uma vez que a gestão das sub - rubricas permitiu colmatar a situação. Foram elaborados os documentos de Acompanhamento bem como os Pedidos de Saldo os quais se encontram em apreciação. 4.2. Dossier Técnico - Pedagógico: Os Dossiers Técnico - Pedagógicos tiveram que ser revistos nas diferentes componentes como consequência das visitas de Acompanhamento e respectivos relatórios emanados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional. Apesar de estas incidirem sobre os anos de 2007 e 2008, houve necessidade de regularizar as recomendações em documentos que se mantinham em 2009. Verificou-se a necessidade de fazer um controlo mais frequente sobre o cumprimento dos requisitos do Dossier. 4.3. Recepção de Visitas de outras Entidades Não foram actualizados os registos nesta matéria. 55 Relatório de Actividades 2009 4.4. Participação em acções da FORMEM Foi concretizada a participação no VIII Encontro de Formandos que decorreu em Mira, nos dias 23 e 24 de Setembro no qual participaram uma formanda da área de Serviços -Joana Antunes e um formando da Área de Jardinagem - Hugo Fontes, acompanhados pelo formador da área de mecânica. Foi concretizada a participação nas XIII Jornadas da FORMEM já referida anteriormente. Fomos acompanhando todas as realizações da FORMEM, nomeadamente no que diz respeito ao grupo de trabalho para a Certificação, o qual até ao final do ano ainda não tinha resultados objectivos. 4.5. Realizar as Avaliações de Aprendizagem e Comportamento dos Formandos As avaliações decorreram dentro dos períodos previstos bem como a transmissão do feedback a pais e formandos, exceptuando o período de Dezembro em que não havia possibilidade para a sua concretização por falta de recursos humanos. 4.6. Desenvolver Projecto Trama O Projecto foi concretizado na vertente de desenvolvimento da Formação de acordo com o Plano estabelecido, procedendo-se a ajustes nalgumas componentes, nomeadamente no que respeita à carga horária. Foram efectivadas as parcerias com os Hospitais da Universidade de Coimbra, com o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais e com o Centro de Saúde da Lousã. Na vertente transnacional efectuaram-se duas reuniões, uma em Paris, nos dias 29 e 30 de Junho, na qual estiveram presentes Ana Abrantes e Frederico Malta e uma em Barcelona, nos dias 16, 17 e 18 de Outubro, na qual participaram Paulo Pinho e Frederico Malta e na qual se deu por concluído o projecto. Foi ainda analisada a possibilidade de participação num outro Projecto - CERTIMAMED, o qual visa a certificação a nível europeu do referencial do curso de Reparação de Material Biomédico, para o qual foi apresentada candidatura ao Programa Leonardo. 4.7. Assegurar a realização de formação no exterior Do conjunto de 33 formandos que se encontravam no 2º ano, foram estágios. Duas formandas não frequentaram esta fase formativa por efectivados não 31 reunirem condições para tal, decisão resultante da equipa técnica. 4.8. Assegurar a articulação com o Emprego/Ocupação A articulação decorreu dentro dos parâmetros normais. É de enfatizar, mais uma vez, a necessidade de clarificar quais os procedimentos a seguir bem como os critérios de admissão nestes Programas, atendendo ao impacto que acarreta na vida pessoal e profissional dos clientes a não admissão. 4.9. Assegurar a articulação com os Serviços Comunitários A articulação com os serviços de saúde, segurança social, emprego, educação e outras entidades decorreram dentro dos parâmetros normais. 56 Relatório de Actividades 2009 Verifica-se a necessidade de procurar uma alternativa para a representação na Rede Social e Núcleo Local de Inserção da Lousã, uma vez que a técnica de Serviço Social deste Programa tem vindo a assumir as mesmas desde 2001. Para além destas assume a Direcção Técnica do Serviço de Apoio Domiciliário. 4.10. Promover a articulação com outros Programas/Serviços A articulação decorreu dentro dos parâmetros normais. Aperfeiçoaram-se os mecanismos de articulação com os serviços Administrativos, nomeadamente no que diz respeito à gestão de pagamentos a formação. 4.11. Desenvolver e Organizar Actividades de Promoção Social Foram cumpridas, na sua maioria, as actividades planeadas. Exceptua-se o Almoço e visita com pais, o intercâmbio entre as áreas formativas por se estender por um longo período de tempo o que teria reflexos no normal funcionamento e o intercâmbio com uma organização estrangeira também não foi realizado por não existir aprovação por parte da parceria espanhola. Foram efectuados 2 fins de semana com os formandos, um em Junho na Pousada de Almograve e outro em Outubro, em Viana do Castelo, na Pousada Gil Eanes abrangendo um total de 32 formandos. 4.11. Requalificar os espaços formativos Mantém-se a necessidade de proceder à pintura interior dos espaços formativos serralharia, carpintaria e sala de Jardinagem. 57 Relatório de Actividades 2009 15. IAOP 15. 1 CARACTERIZAÇÃO DOS DESTINATÁRIOS Em primeiro lugar procederemos a uma caracterização pormenorizada da população atendida no conjunto das Sub - Acções da Informação, Avaliação e Orientação Profissional (IAOP), salientando alguns factores a considerar: 10 8 6 4 2 0 Masc Avaliação/Orien tação Estágios de Orientação Vocacional Fem TOTAIS Nº utentes Utentes/Sexo Acções Verifica-se uma igualdade no número de utentes apoiados face ao sexo. A totalidade dos utentes passaram pela fase de Avaliação/Orientação e pela fase de Estágio, todos decorridos em estruturas da Arcil. 14 12 10 8 6 4 2 0 Intel. Psicol. Ling. Audit su al O .O rg ão s M us -E sq F. G er ai s Vi Au di t Li ng . ol . Visual Ps ic In te l. Nº Utentes Utentes/Tipo Deficiência O.Orgãos Mus-Esq F.Gerais Tipo de Deficiência Constatamos uma prevalência da Deficiência Intelectual. 58 Relatório de Actividades 2009 Nº Utentes Utentes/Idade 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 6-15 16-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 6-15 1619 2024 2529 3034 3539 4044 4549 5059 45-49 50-59 Intervalos de Idades Através da observação dos dados podemos constatar que apesar da maior prevalência se situar no escalão etário dos 16-19 anos (jovens à procura do 1º Emprego) mantém-se o crescendo da população entre os 20-24 anos e também um crescimento a partir dos 25 anos até os 49 anos. É de salientar que a procura se situa para utentes entre os 16 anos e utentes com 44 anos o que necessariamente traduz a diversidade e adequação de respostas em termos de Orientação Profissional. Deverão ser procuradas estratégias e metodologias mais adequadas à faixa etária dos adultos Utentes/Escolaridade Nº Utentes 10 8 <1º 6 1º Ciclo 2º Ciclo 4 3º Ciclo Secund. 2 0 <1º 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secund. Niveis Escolaridade É de registar a diversidade de níveis de escolaridade, a qual também implica abordagens diferenciadas no processo de orientação. 59 Relatório de Actividades 2009 12 10 8 6 4 2 0 Lousã M. Corvo V.N.Poiares s O ut ro Se rr a P. G ói s .P oi ar es V. N .C or vo Góis M Lo us ã Nº Utentes Utentes/Concelho Proveniência P. Serra Outros Concelhos Podemos verificar que se mantém a tendência de apoio a um elevado número de pessoas oriundas do concelho da Lousã. Contudo, a tendência para o aumento do número de utentes provindos do concelho V.N. Poiares e Góis, já verificado nos anos anteriores, obriga a continuar a equacionar as estratégias de procura de emprego e o reforço de parcerias com agentes locais daquela área geográfica. 15.2 Execução Física É de referir que no ano de 2009 foram atendidos 23 utentes, tendo um desistido por mudança de residência. Os dados apresentados, são os referentes ao Pedido de Saldo, sendo que por lapso, não foram considerados 5 utentes. Esta situação revela a necessidade de uma maior organização dos processos encaminhados pelo Centro de Emprego. No mesmo sentido verifica-se a necessidade de clarificar a metodologia de intervenção e os recursos afectos, uma vez que esta acção deixou de estar associada maioritariamente à formação constituindo-se numa acção transversal a todos os Programa internos e para o exterior. 20 15 Previstos 10 Realizados Estágios de Orientação Vocacional 0 TOTAIS 5 Avaliação/Orie ntação Nº Utentes Utentes Previstos/Realizados Acções Numa análise mais pormenorizada podemos referir que na globalidade não se verificou desvio na execução da Acção, quanto ao número total de utentes previstos/realizados, sendo o diferencial de 1. Verifica-se sim um desvio significativo e positivo na sub - acção Estágios de Orientação, na qual foram previstos 5 utentes e atendidos 16. Deve ser salientado o papel dos técnicos, que 60 Relatório de Actividades 2009 numa fase conturbada de auditorias, foram capazes de responder aos pedidos superando as expectativas. 5000 4000 3000 2000 1000 0 Previstas TOTAIS Estágios de Orientação Vocacional Realizados Avaliação/Orie ntação Nº Horas Volume Horas Previstas/Realizadas Acções A execução na sub - acção de Avaliação situou-se nos 94% enquanto que na sub - acção Estágios de Orientação foi de 185% pelas razões apontadas anteriormente. No que respeita aos resultados no final da Acção podemos ainda acrescentar que a totalidade (excepto um desistente) dos utentes tiveram continuidade em termos do Programa de Formação Profissional, sendo a frequência a seguinte: -3 para Reparação de Material Biomédico - 8 para Serviços - 3 para Carpintaria - 3 para Serralharia - 3 para Mecânica - 2 para Jardinagem Total=22 15.3 Conclusão A Acção IAOP tem vindo a assumir um maior relevo dado o volume que tem vindo a comportar, o que assume maior importância se atendermos que no contexto nacional, o funcionamento desta é muito incipiente devido ao facto de a parceria entre os Centros de Emprego e as organizações não funcionar. A publicação do Dec. 290/2009 vem dar um novo enquadramento a esta Acção, recolocando-a no âmbito dos Apoios à Integração, Manutenção e Reintegração no Mercado de Trabalho (Artigo 15.º), como se transcreve: “Objectivos e modalidades 1 — A medida prevista no presente capítulo visa promover a integração, manutenção e reintegração no mercado de trabalho das pessoas com deficiências e incapacidades e integra as seguintes modalidades: a) Informação, avaliação e orientação para a qualificação e emprego; b) Apoio à colocação; 61 Relatório de Actividades 2009 c) Acompanhamento pós -colocação; d) Adaptação de postos de trabalho e eliminação de barreiras arquitectónicas; e) Isenção e redução de contribuições para a segurança” Como resultado desta alteração, a título de exemplo, em 2009 foram encaminhados pelo Centro de Emprego da Lousã, 15 utentes para Avaliação/Orientação e Apoio à Colocação simultaneamente. Estes utentes, apesar de passarem por um processo de Avaliação/Orientação, não são contabilizados nesta acção específica, e sim no processo de Apoio à Colocação. Seria de todo pertinente ver que implicações financeiras teria o seu enquadramento na Acção, independentemente do encaminhamento que possa ter para Apoio à Colocação ou outro. Para além deste aspecto, em termos técnicos terá que ser definido o Processo, a Metodologia, instrumentos e os responsáveis pelos procedimentos, uma vez que se assiste a um espartilhamento do Centro de Recursos no conjunto das respostas. Considero que seria de todo o interesse activar a parceria com a ANOP (Agencia de Oficinas de Projecto) pelas mais valias que poderíamos obter no âmbito da Avaliação de Competências e do Processo de Orientação, sobretudo com a população adulta, a qual foi sendo adiada por falta de tempo e de enquadramento financeiro. A este respeito contactei o Director, Dr. Carlos Ribeiro, o qual reforçou o interesse na parceria e a incluiu no Plano de Acção da ANOP. Deverá a ARCIL assumir um papel mais activo e definir se tem capacidade de intervenção em termos de recursos humanos. 62 Relatório de Actividades 2009 16. Centro de Recursos O presente relatório diz respeito aos clientes apoiados pelo Centro de Recursos (IMT). Funcionando o Centro de Recursos (CR) como “Programa” de apoio transversal a vários programas internos da ARCIL, aparecem contabilizados neste relatório, clientes que pertencem a esses mesmos programas e a sua inclusão reporta-se única e exclusivamente ao real apoio efectuado por este CR. Como clientes exclusivos deste programa, surgem os candidatos enviados para Apoio à Colocação e Acompanhamento Pós - Colocação, assim como beneficiários de Rendimento Social de Inserção. 16.1. Objectivos 2009 a. FORMAÇÃO PROFISSIONAL 1. Colocação de 24 formandos em estágio. Prazo de execução: primeiro trimestre de 2009 2. Manter a colocação de 5 formandos em estágio. Prazo de Execução: Janeiro de 2009. b. ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIOS 1. Acompanhamento directo de formação em posto de trabalho Prazo de Execução: Janeiro a Dezembro de 2009 2. Supervisão do acompanhamento da TAFE à formação em posto de trabalho Prazo de Execução: Janeiro a Dezembro de 2009 c. NEGOCIAÇÃO DE COLOCAÇÕES PARA FINALISTAS DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE 2009 1. Previsão de colocação em mercado de trabalho: 16 formandos 2. Previsão de encaminhamento para CAO: 7 formandos 3. Encaminhamento para CEP: 3 formandos 4. Sem perspectivas de colocação: 3 formandos d. APOIO À COLOCAÇÃO 1. Projecção de resultados apresentada no Plano de Acção a. Apoio na procura e manutenção de emprego para 20 candidatos b. Previsão de conclusão da acção: 14 candidatos c. Previsão de desistências: 2 candidatos d. Previsão de transição para 2010: 4 candidatos 63 Relatório de Actividades 2009 e. ACOMPANHAMENTO PÓS-COLOCAÇÃO 1. Projecção de resultados apresentada no Plano de Acção a. Apoio na manutenção de emprego para 10 candidatos b. Previsão de conclusão da acção: 7 candidatos c. Previsão de desistências: 0 candidatos d. Previsão de transição para 2010: 3 candidatos f. TRANSIÇÃO DE TRABALHADORES CEP PARA IMT a. Previsão de 3 candidatos g. ACOMPANHAMENTO DE BENEFICIÁRIOS DE RSI a. Previsão de acompanhamento de 4 agregados, num total de seis pessoas. h. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CAO a. Manutenção de acordos: 6 clientes CAO b. Previsão de novos acordos: 1 cliente CAO i. PARCERIAS COM EMPRESAS: a. Manter parcerias activas actuais: 27 b. Alargar o âmbito das parcerias actuais: 11 c. Captar novas parcerias:23 16.2. ACTIVIDADES PREVISTAS / ACTIVIDADES REALIZADAS a. FORMAÇÃO PROFISSIONAL Objectivo Colocação de 24 formandos em estágio. Execução 100% Execução Prazo de execução: primeiro trimestre de 2009 Cumprido antes do prazo (12/02/2009) Manter a colocação de 5 formandos em estágio. 100% Execução Prazo de Execução: Janeiro de 2009. Cumprimento do prazo estipulado b. ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIOS Objectivo Execução Acompanhamento directo de formação em posto de 31%: TIL trabalho (dependente de variáveis imponderáveis) 69%: TAFE Prazo de Execução: Janeiro a Dezembro de 2009 Cumprimento do prazo estipulado 64 Relatório de Actividades 2009 Supervisão do acompanhamento da TAFE à formação em posto de trabalho 100 %: TIL Prazo de Execução: Janeiro a Dezembro de 2009 Cumprimento do prazo estipulado c. NEGOCIAÇÃO DE COLOCAÇÕES PARA FINALISTAS DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE 2009 Objectivo Execução Previsão de colocação em mercado 50% de Execução de trabalho: 16 formandos Apenas 8 formandos acompanhados pelo Centro de Recursos celebraram contratos de trabalho. No relatório de actividades da Formação Profissional poderá aparecer mais um formando integrado, que não é aqui contabilizado, em virtude de não ter sido acompanhado pelo CR, pois pertenceu ao projecto MAMED. Podiam ter-se concretizado 11 colocações, elevando a taxa de execução para 69%, mas 3 formandos não celebraram contrato por falta de apoios (Regulamentação do Dec-Lei 290/2009), ou seja, a não colocação de três formandos, deveu-se a condicionantes externas, não passíveis de controlo por parte do CR. Previsão de encaminhamento de 180 % formandos apoiados pelo CR, para CAO: 5 formandos 9 formandos Acréscimo de 4 pessoas além das previstas, três por falta de legislação/incentivos e 1 por não admissão em CEP, para a qual foi proposta. No Programa Formação Profissional, aparecem 7 formandos encaminhados para CAO, mas dois deles não tiveram apoio do CR. Encaminhamento para CEP: 3 formandos 1 Formando Apenas um formando entrou (2010). 1 foi encaminhado para CAO e outro está em casa, desempregado) Sem perspectivas de colocação: 3 Estes 3 formandos desistiram da FP, acrescendo mais 4 formandos formandos. Total de desistências: 7 d. APOIO À COLOCAÇÃO Objectivo Execução face ao previsto Apoio na procura e manutenção de emprego para 20 120 % Execução candidatos 24 Candidatos apoiados Mais quatro candidatos apoiados para além 65 Relatório de Actividades 2009 do previsto Previsão de conclusão da acção: 14 candidatos 107 % Execução Dos quais: 15 Concluídos Previsão de Colocações: 14 86 % Execução 12 Candidatos Colocados Previsão de Não Colocações: 6 Apenas 3 candidatos não colocados Previsão de desistências: 2 candidatos Previsão de transição para 2010: 4 candidatos 4 Desistentes (um faleceu) 5 Candidatos transitaram para 2010 É importante referir que foram ainda encaminhados mais sete candidatos para apoio em 2009, para além dos referidos. Contudo, tendo em consideração a impossibilidade de proceder a um acompanhamento de qualidade, dados os poucos recursos e atendendo aos timings de encaminhamento, acordou-se com os próprios e com o IEFP o início de apoio para 2010. e. ACOMPANHAMENTO PÓS-COLOCAÇÃO Objectivo Apoio na manutenção de emprego para 10 Execução 100 % Execução candidatos Previsão de conclusão da acção: 7 candidatos 86% de Execução 6 Concluíram (1 desistiu) Previsão de desistências: 0 candidatos 1 Desistência não prevista, por iniciativa do trabalhador Previsão de transição para 2010: 3 candidatos f. 100 % Execução TRANSIÇÃO DE TRABALHADORES CEP PARA IMT Objectivo Previsão de 3 candidatos Execução Apenas se celebrou 1 contrato de prestação de serviços. 1 Trabalhador foi transferido internamente para a fisioterapia e 1 regressou à ARCIL por não se adaptar ao MNT. g. ACOMPANHAMENTO DE BENEFICIÁRIOS DE RSI Objectivo Execução Previsão de acompanhamento de 4 agregados, num 50 % Execução total de seis pessoas. Autonomização de dois agregados. 66 Relatório de Actividades 2009 h. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CAO Objectivo Execução Manutenção de acordos: 6 clientes CAO 100 % Execução Previsão de novos acordos: 1 cliente CAO 100 % Execução i. PARCERIAS COM EMPRESAS Objectivo Execução Manter parcerias activas actuais: 27 100 % Execução Alargar o âmbito das parcerias actuais: 11 100% Execução Captar novas parcerias: 23 100 % Execução Distribuição de Clientes por Sexo e Concelho 35 30 25 20 M F 15 10 5 0 Lousã M 29 F 28 M iranda do Corvo V.N.Poiares Góis 4 2 3 6 Pampilhosa da Serra Out ros 1 2 3 1 No que respeita ao concelho de origem, verifica-se a predominância do concelho da Lousã, não se prevendo um aumento significativo dos restantes concelhos, salvo se o Centro de Emprego de Arganil proceder ao encaminhamento de candidatos para AC e APC. 67 Relatório de Actividades 2009 Distribuição de Clientes por Faixa Etária 20 15 10 5 0 Lousã 16 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 59 3 14 15 6 4 4 8 4 1 1 1 Miranda do Corvo V.N.Poiares 3 4 Góis 2 Pampilhosa da Serra 1 1 1 1 1 1 2 Out ros 1 Do gráfico anterior, ressalta um aumento de clientes com idade superior a 20 anos. De ressaltar que a faixa etária dos 16 aos 24 anos corresponde, grosso modo, aos clientes apoiados em Formação em Posto de Trabalho, sugerindo que, tal como tem vindo a acontecer, que os clientes que precisem de apoio na manutenção do posto de trabalho, ou seja, Acompanhamento Pós - Colocação, se situarão também nesta mesma faixa etária. Os restantes, acima dos 24 anos, estão associados aos clientes da medida Apoio à Colocação e, em menor representação, aos programas CAO e à parceria de Rendimento Social de Inserção. C ompa r a ç ã o Fa i x a E t á r i a 35% 16 a 24 25 a 59 65% Neste gráfico, procurou-se evidenciar a tendência de aumento de clientes com idade superior a 25 anos que, como se referiu anteriormente, correspondem maioritariamente a clientes da medida Apoio à Colocação. São adultos, inscritos no centro de emprego, na sua maioria desempregados de longa duração ou com percursos ocupacionais precários e de curta duração, ou ainda, clientes oriundos de formação profissional terminada recentemente noutras entidades de formação sedeadas em concelhos limítrofes. Os adultos com experiência profissional (possível impulsionadora de uma reconversão ou mobilidade profissional), carecem, na sua maioria, de competências sociais, que lhes permitam 68 Relatório de Actividades 2009 reconhecer as competências adquiridas e mobilizá-las com vista a combaterem a exclusão social, através de uma atitude pró-activa na procura e manutenção de um emprego. Na sua maioria, possuem baixas qualificações ou, se possuem o 9.º ano, revelam fragilidades na operacionalização dos conhecimentos adquiridos ou revelam mesmo aptidões académicas reais abaixo do exigido a este nível de escolaridade, colocando-os em desvantagem competitiva no que respeita ao acesso e manutenção de um emprego ou ainda na progressão na carreira. Muito dependentes de apoio técnico especializado, necessitam, pelos objectivos da medida, de uma intervenção diversa à praticada nos demais programas da ARCIL. Começa a verificar-se a necessidade de intensificar a formação dos técnicos na área de Educação e Formação de Adultos, de modo a adequar a intervenção a este público com características particulares, dado que as metodologias até aqui utilizadas para outros programas internos, já não se adequam, nem às características desta população, nem à necessidade de aquisição de competências para a evidenciação e valorização das competências adquiridas e reflectir sobre as que são transferíveis, logo, promotoras de uma maior mobilidade e adaptação profissional. Não se adequam também à necessidade de aquisição de conhecimentos para a procura activa de emprego, nem para a imprescindibilidade da formação contínua e ao longo da vida. Não se adequam ainda os timings impostos para intervenção com um público de quem, na sua maioria, nada se conhece e com quem é necessário fazer um trabalho individualizado e promotor da mudança, em apenas seis meses. Acima de tudo, começa a desenhar-se no horizonte uma nova área de intervenção da ARCIL, que é a Educação e Formação de Adultos, que comporta a necessidade de investimento na formação de técnicos e na candidatura a novos programas e, acima de tudo, pensar esta intervenção sob um prisma interdisciplinar, com afectação de recursos e meios. Da alteração do perfil demográfico que se detecta nestes clientes em particular, resulta um desafio na adopção de estratégias mais adequadas à intervenção mas, acima de tudo, uma oportunidade da ARCIL alargar a candidatura a outras áreas do POPH, com uma forte ênfase na inovação, dado existirem poucos projectos a este nível, direccionados a pessoas com deficiência ou incapacidade. Distribuição de Clientes por tido de Deficiência/Incapacidade 40 30 20 10 0 Série1 M ental Psicológica M ot ora Auditiva Orgânica M ultidefici ência Doença M ent al Risco Ambiental Outras 37 11 6 4 5 6 3 5 2 69 Relatório de Actividades 2009 Aparentemente, mantém-se a tendência para o apoio a pessoas cuja deficiência se situa ao nível da “Deficiência Mental”, com um crescente aumento das “Deficiências Psicológicas” e “Doença Mental”. Em 2009, ocorreram duas situações às quais é necessária atenção: jovens adultos com outras “deficiências” fortemente incapacitantes, até aqui pouco presentes, como, por exemplo, Fibromialgia, Esclerose Múltipla e algumas Síndromes, que implicam a necessidade de actualização dos técnicos em termos de conhecimento e também a adequação da intervenção numa lógica interdisciplinar. Acresce o aparecimento em “contra ciclo” de alguns clientes com um nível de escolaridade a partir do 12.º Ano e também licenciados, com perspectivas de emprego mais ambiciosas, mas que se confrontam com outras barreiras à integração. b. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS COM A PARTICIPAÇÃO DOS CLIENTES / SIGNIFICATIVOS / ACTIVIDADES DE INCLUSÃO. Todas as actividades descritas implicam, obrigatoriamente a participação activa dos clientes internos e externos, que decorrem da negociação do estágio, acompanhamento e avaliação, não podendo ser feita de outra forma, com o risco de insucesso. 16.3. ACTIVIDADES REALIZADAS E NÃO PREVISTAS. Participação no lançamento de questionário sobre qualidade de vida a clientes com deficiência ou incapacidade, a pedido de doutoranda da Faculdade de Psicologia. Participação na prestação de informação à ESEC para o projecto Lousã Acessível. Representação da Arcil numa palestra sobre Deficiência e Incapacidade “Olhar a Inclusão”, dirigida a alunos do 12.º Ano, da Escola Secundária da Lousã Dispensa de 135 horas não previstas para revisão dos processos de Formação em posto de Trabalho de 2005 a 2009, de acordo com indicações da FP. 16.4 COMPARAÇÃO DE RESULTADOS 2008/2009. Tendo em consideração as mudanças operadas na organização da formação, que passou de quatro para dois anos, houve um acréscimo de pedidos de Formação em Posto de Trabalho em 2009, obrigando a um planeamento rigoroso do trabalho e a um esforço acrescido para atingir objectivos, podendo considerar-se ter-se cumprido a tarefa a 100 %, em metade do tempo previsto. Também os formandos que necessitaram de transitar de local de estágio, viram satisfeita a sua pretensão num curto prazo de tempo, pelo que se considera que esta actividade superou as expectativas. 70 Relatório de Actividades 2009 No que respeita ao ano de 2008, houve, comparativamente, um acréscimo de solicitações para Apoio à Colocação. Contudo, verificou-se uma taxa de resposta, adequada a cada candidato, de 58 %, muito acima dos resultados a nível nacional ou previstos pelo IEFP e tendo em consideração que o Centro de Recursos da ARCIL é o que mais candidatos apoia a nível do Distrito de Coimbra, segundo consulta da tabela enviada pelo IEFP. No que respeita às integrações em mercado de trabalho de formandos que terminaram a formação em Dezembro de 2009, ficou muito aquém do desejado devido à contenção das empresas na admissão de mais recursos humanos, uma maior procura/concorrência por parte de desempregados com qualificações acima da média face aos clientes apoiados na formação, agravada pela não publicação da regulamentação do Decreto-Lei 290/2009 de 12 de Outubro, que levou ao recuo nas negociações de contratos então iniciadas. Esta condicionante, aliada às restrições da ARCIL na admissão de trabalhadores no seu Centro de Emprego Protegido, levou ao encaminhamento para outras medidas, não adequadas aos clientes em questão, engrossando as admissões extra - acordo no CAO, assim como potenciou uma maior taxa de desemprego aos clientes apoiados na formação Profissional em 2009. 71 Relatório de Actividades 2009 17. Centro de Emprego Protegido O ano de 2009 não foi muito diferente dos anos anteriores. A intervenção da equipa do CEP manteve como principal preocupação a valorização pessoal e profissional da pessoa com deficiência, na sua qualidade de trabalhador. A Equipa do CEP tem consciência que não pode, de forma alguma, descurar a sua intervenção nos domínios do apoio social, familiar, psíquico, médico e outros aos seus trabalhadores. Estes apoios são condições fundamentais para a inclusão social da pessoa com deficiência ou com outra incapacidade. São também imprescindíveis para garantir a continuidade do trabalho. A manutenção do emprego é um elemento primordial na valorização pessoal e para a subsistência material dos nossos trabalhadores. A acção da equipa do CEP nunca se afastou do objectivo, essencial na Missão da ARCIL, de incluir os seus trabalhadores de emprego protegido no designado mercado normal de trabalho. Reconhecemos que esta missão de incluir no mercado sócio - profissional não é tarefa exclusiva da Equipa do CEPARCIL, ou seja, também pertence a outras entidades da Associação, das quais destacamos o Conselho de Gestão e a Direcção da ARCIL. É o momento de conjugarmos esforços, de coordenarmos programas e projectos, de assumirmos o conteúdo da nossa Missão e dentro das nossas possibilidades e face a eventuais dificuldades externas, no âmbito da situação do emprego, lutarmos para que o Centro de Emprego Protegido seja uma resposta mais ou memos duradoura para alguns trabalhadores, seja um programa de transição para o mercado normal de trabalho para outros (o maior número possível) e tenha ainda a possibilidade de assumir a sua tarefa de nova profissionalização, nos casos de insucesso na integração laboral no exterior. Foi sempre a pensar nas questões de fundo da inclusão socioprofissional dos seus trabalhadores que a equipa do CEP orientou a sua acção durante o ano de 2009, assim como foi sempre assumido pelos profissionais da equipa do CEP, o bom relacionamento de cooperação com os responsáveis das unidades produtivas ou serviços da ARCIL, onde trabalham os trabalhadores do CEP. Ainda uma palavra de destaque para a relação de trabalho com a equipa de integração laboral da ARCIL que vai promovendo (apesar de múltiplas dificuldades) a integração dos trabalhadores do CEP e garante o seu necessário acompanhamento. A interligação entre a equipa do CEP, os responsáveis das unidades de produção/serviços e a equipa de integração laboral deverá ser assumida no plano institucional, de acordo com as orientações da Direcção/Conselho de Gestão, de modo a que a integração no mercado normal de trabalho das pessoas com deficiência, em regime de emprego protegido, seja uma realidade e um factor de qualidade do trabalho na ARCIL. 72 Relatório de Actividades 2009 17.1 ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS • Promover a interligação com projectos autónomos optimizando recursos materiais, humanos e financeiros Durante o ano de 2009 foram feitas reuniões de acompanhamento e de coordenação com os responsáveis das várias estruturas de trabalho/produção da ARCIL, nas quais trabalham os trabalhadores do CEP. A periodicidade destas reuniões foi contínua, sempre que necessário, a todo o tempo, mas no mínimo com a realização de uma reunião mensal. Não seria possível atingir os objectivos de reabilitação das pessoas com deficiência que trabalham no CEPARCIL sem a realização destas reuniões de acompanhamento. As reuniões entre a equipa do CEP e os responsáveis pelas estruturas/serviços incidiram sobre problemas pessoais dos trabalhadores, questões de índole comportamental, desempenho profissional e necessidades evidenciadas referentes à socialização das pessoas avaliadas. • Promover a Interligação com os programas A actividade desenvolvida pela equipa do CEP consistiu no seu envolvimento nas reuniões do programa de formação profissional, com vista à avaliação dos candidatos ao programa emprego protegido. Foram efectuadas três reuniões de avaliação, nas quais foram definidos os candidatos ao Centro de Emprego protegido da ARCIL, sua caracterização psico - social e situação sócio - familiar. • Prestar apoio sócio - afectivo aos trabalhadores e suas famílias Foram elaborados alguns programas individuais. Face às exigências do programa qualidade, a equipa vai elaborar os programas individuais para todos os trabalhadores do CEPARCIL. Quanto aos programas existentes, os mesmos serão reformulados perante a nova matriz de planos individuais face à nova exigência do programa EQUASS. O trabalho essencial desenvolvido pelos técnicos da equipa do CEP teve directamente a ver com o levantamento das necessidades pessoais de cada trabalhador. Foram efectuadas reuniões individuais com aqueles trabalhadores que de uma forma ou de outra colocaram os seus problemas pessoais à equipa. Podemos dizer que este contacto pessoal constitui uma das essências do apoio prestado pela equipa. Foram efectuadas inúmeras reuniões ao longo de 2009. O acompanhamento sócio profissional dos trabalhadores do CEP foi garantido pela equipa quer através das reuniões realizadas com os responsáveis pelas estruturas produtivas/serviços, quer através da intervenção social/comunitária perante o trabalhador do CEP, interligação com a família, resolução de questões socais, administrativas, judiciais, culturais e recreativas. Toda a 73 Relatório de Actividades 2009 problemática social dos trabalhadores do CEP foi acompanhada pela equipa, desde o processo judicial, IRS, segurança social, centro de saúde/hospital, entre outros. • Desenvolver e organizar programas de promoção social No ano de 2009, o programa CEPARCIL organizou um conjunto de actividades: duas colónias de férias destinadas ao grupo de trabalhadores e às famílias do CEP; um dia de convívio em Santarém entre todos os colaboradores; um dia de lazer em Lisboa para assistir a um concerto, o magusto do CEP e o jantar de natal. O balanço final é positivo e daremos continuidade a estas actividades no ano seguinte. É de referir que os custos das actividades foram totalmente suportados pelos trabalhadores e pelo programa. • Proporcionar acompanhamento completo ao nível da saúde a todos os CEP´S Em 2009, o programa acompanhou e supervisionou os processos médicos sempre em articulação com os médicos assistentes. Os trabalhadores que necessitaram de consultas de especialidade ou de internamento foram encaminhados pela equipa para os serviços competentes. Em 2009 o programa registou um internamento compulsivo, um internamento para desintoxicação alcoólica, um internamento para intervenção cirúrgica e dois internamentos para fazer exames complementares. Em relação às consultas de especialidade, sobretudo as consultas de psiquiatria, o programa registou um aumento das mesmas, esta situação foi sempre acompanha pelo médico de família que fez o respectivo encaminhamento. • Promover a melhoria de condições de vida dos trabalhadores e famílias articulando com os serviços comunitários. Em 2009, o programa teve apenas uma beneficiária de RSI, foram tomadas todas as diligências necessárias com os serviços competentes. • Articulação com as Entidades de tutela Instituto de Emprego e Formação Profissional Considerando que em 2009 o CEPARCIL admitiu dois trabalhadores e registou a saída de outros dois trabalhadores (integração em mercado de trabalho e abandono de trabalho), a equipa desenvolveu e acompanhou os processos administrativos da admissão dos nossos trabalhadores, nos termos do regime jurídico do emprego protegido em interligação com o Centro de Emprego da Lousã. Quanto à saída dos dois trabalhadores, a equipa do CEP desenvolveu o procedimento da cessação dos respectivos contratos de trabalho, nos termos do código do trabalho. Perante as duas admissões foi elaborado o diagnóstico social das famílias dos novos trabalhadores e foram efectuados as avaliações da capacidade produtiva dos mesmos, sob a orientação do Centro de Emprego da Lousã, nos termos legais. 74 Relatório de Actividades 2009 Foi elaborado o plano de actividades para o ano de 2009 e respectivo orçamento com a devida articulação com os serviços administrativos da ARCIL. Em 2009 realizou-se a reunião anual de supervisão sobre o funcionamento do CEPARCIL, na qual participou a equipa do CEP, os serviços administrativos, a Directora de Reabilitação da ARCIL e a responsável da Direcção Regional de Coimbra do Instituto de Emprego e Formação Profissional. • Revisão e adequação das categorias profissionais e respectivos vencimentos Em 2009 os contratos de trabalho dos trabalhadores do CEPARCIL foram acompanhados pela Equipa do CEP, em estreita colaboração com o departamento jurídico da ARCIL. Não houve qualquer alteração a registar, excepto na elaboração de dois novos contratos de trabalho, na ajuda da elaboração formal da nova relação de trabalho referente à integração de um trabalhador no mercado normal de trabalho. Também existiu o envolvimento da equipa do CEP na cessação do contrato de trabalho, do trabalhador que abandonou o trabalho, nos termos legais. • Colmatar necessidades de formação No ano de 2009, a equipa do CEPARCIL participou no Congresso Nacional de Saúde Mental com a elaboração de um Poster Científico. Este trabalho permitiu fazer o levantamento de algumas experiências de emprego protegido como medida de reabilitação na doença mental. Ainda no decorrer do ano, a equipa participou na qualidade de orador num Seminário sobre “Sexualidade na deficiência – caso prático da Lousã”. No âmbito da Comissão da Crianças e Jovens em Risco, a equipa assistiu a duas formações, uma sobre aplicação da lei de menores e a outra sobre a aplicação do sistema informático. Ao longo do ano, é de realçar o envolvimento da equipa no processo de formação no âmbito da qualidade, com a participação e discussão nas sessões de trabalho e a elaboração dos processos chave do programa. A equipa do CEP, no âmbito da formação contínua dos seus trabalhadores organizou para um grupo de 15 Trabalhadores duas acções de formação. Uma acção de 15 horas de Iniciação às Técnicas de Informática e uma acção de 20 horas de Desenvolvimento de Competências Pessoais e Sociais. O balanço destas acções foi bastante positivo, no entanto os formandos referiram que o número de horas destinadas foi claramente insuficiente. No final das mesmas foram apresentadas outras temáticas para futuras acções de formação. • Proporcionar às famílias com filhos momentos de lazer em conjunto Neste âmbito, a equipa do CEPARCIL, pretendeu activar o papel das famílias promovendo a coesão e motivação do grupo. No ano de 2009, o programa, organizou uma mini colónia de 5 75 Relatório de Actividades 2009 dias, aproveitando o período de férias escolares das crianças e um dia de lazer com actividades entre pais e filhos. O balanço final é bastante positivo e o programa pretende continuar a proporcionar às famílias do CEP estes momentos. • Apoio jurídico aos trabalhadores do CEP No ano de 2009, o coordenador da equipa do CEPARCIL, na sua qualidade de jurista/advogado acompanhou dois processos judiciais referentes a dois trabalhadores. Um processo tem a natureza jurídico-penal e outro é de natureza civil. Para além destes processos judiciais, o jurista do CEP desenvolveu algumas sessões de consultoria jurídica para vários trabalhadores, nomeadamente em situações de direito do consumo, direito bancário, direito fiscal, direito do trabalho, direito criminal e direito da família. • Trabalhar conjuntamente com a monitora a ecologia da família No ano de 2009, a equipa acompanhou de perto as famílias apoiadas pela ARCIL em termos residenciais. Foram realizadas reuniões mensais com a monitora responsável e os elementos da família para discussão e planeamento de estratégias de intervenção. A intervenção tida ao longo do ano permitiu, de alguma forma, atenuar as dificuldades sentidas nas áreas da gestão do dinheiro, do planeamento mensal das despesas e receitas, dos cuidados diários com a casa, na utilização de serviços da comunidade, no acompanhamento escolar das crianças, na aquisição de bens e serviços, entre outros. O programa pretende continuar a trabalhar a autonomia, dentro do possível, destas famílias e “apostar” noutras experiências de autonomização de casais que actualmente residem em Lar residencial. • Divulgação dos trabalhos dos CEP`S No ano de 2009, o programa CEPARCIL conjuntamente com a unidade produtiva ARCILCERÂMICA aceitou o convite para participar numa exposição organizada pelo Congresso Nacional de Saúde Mental. A peça cedida para a exposição foi da autoria de um trabalhador do CEP e teve uma óptima avaliação. Consideramos que esta participação também teve bastante impacto no trabalhador pelo facto de ver reconhecido o seu trabalho por entidades externas à ARCIL. • Extensão educativa O ano de 2009 teve mais uma vez a preciosa participação da Professora Paula. Os vinte e cinco alunos que frequentaram as aulas cumpriram o plano curricular com bastante êxito e as mesmas foram encerradas com um duplo sentimento: um sentimento de alegria pelo facto de termos alcançado os objectivos pretendidos, um sentimento de tristeza pelo facto de a professora Paula não poder continuar a leccionar. 76 Relatório de Actividades 2009 17.2 COMPARAÇÃO DE RESULTADOS COM 2008 Em 2008 o CEPARCIL registou um efectivo de 65 trabalhadores. Foram admitidos 3 trabalhadores e saíram 3 trabalhadores. O motivo das saídas foi uma integração em mercado de trabalho, uma passagem a CAO e um abandono do posto de trabalho. Em 2009, o CEPARCIL registou um efectivo de 64 trabalhadores. Foram admitidos 2 trabalhadores e saíram 2 trabalhadores. O motivo das saídas foi uma integração em mercado de trabalho e um abandono do posto de trabalho. Deste modo podemos concluir que nos últimos 2 anos foram poucas as integrações no CEPARCIL. Consideramos que a ARCIL, atendendo aos novos normativos legais, deverá assumir uma outra postura em relação à inclusão dos trabalhadores no mercado de trabalho, apostando desde logo no reforço da equipa de integração com vista a alargar a resposta neste âmbito. N.º SAÍDAS NO CEPARCIL 2009 3 2 1 0 Abandono Integração do trabalho em Mercado Normal de Trabalho As actividades do programa Emprego Protegido, tal como em 2008, integraram-se num plano de continuidade, tendo como base a manutenção e desenvolvimento da qualidade de vida dos trabalhadores. Em 2009, o CEPARCIL continuou a promover a flexibilidade laboral entre as unidades produtivas, com vista a alargar os contextos laborais e deste modo a facilitar uma possível integração. Também foi nosso objectivo manter a contratação em prestação de serviços, através da facturação às empresas do serviço prestado pelos trabalhadores do CEP. É de referir que em comparação com o ano de 2008, o programa baixou o número de prestações de serviços de 8 para 6, esta diferença deveu-se a duas integrações em mercado de trabalho, o que vem reforçar a nossa posição em relação à importância de aumentar este tipo de resposta como “patamar” para a integração laboral. No ano de 2009, tal como em 2008, os trabalhadores do CEPARCIL beneficiaram de um conjunto de apoios e participaram em actividades recreativas contempladas em plano de actividades. 77 Relatório de Actividades 2009 PROBLEMÁTICAS ASSOCIADAS Mental Autismo Psicológica D.Orgânica 5 D. Motora 1 10 3 10 Doença Mental 2 Visual Auditiva 42 0 Linguagem 0 Emocional/Persona TRABALHADORES DO CEPARCIL 2009 POR SEXO 31 35 30 21 25 20 12 15 MASCULINO FEMININO 10 0 5 0 Serração Serviços SECTORES N.º TRABALHADORES CEPARCIL 2009 POR ZONA GEOGRÁFICA 3 2 11 3 VILA NOVA DE POIARES FOZ DE AROUCE GÓIS LOUSÃ MIRANDA SERPINS 54 N.º TRABALHADORES CEPARCIL 2009 POR ESCALÃO ETÁRIO 0 0 60-69 2 5 45-49 9 16 35-39 25 7 25-29 0 16-19 0 0 5 10 15 20 25 78 Relatório de Actividades 2009 17.3 CONCLUSÃO Como conclusão do presente relatório de actividades recuperamos a ideia fundamental da introdução deste documento, ou seja, a necessidade urgente da ARCIL assumir a inclusão de alguns (os possíveis) dos seus trabalhadores do CEP no mercado normal de trabalho. Na presente data esse esforço de inclusão já não pertence apenas à Missão da ARCIL. Neste momento é o Estado que o exige. De facto a publicação e a aplicação do decreto-lei 290/2009 não deixa margem para dúvidas sobre o carácter de transição do CEP. O CEP é uma estrutura sócio - jurídica e produtiva que garante, sempre que possível, a transição de pessoas com incapacidade para mercado normal de trabalho. A ARCIL tem cinco anos para concretizar a integração dos seus trabalhadores do CEP, dando lugar a novos trabalhadores. Se não fizer sofrerá com o corte dos apoios financeiros à retribuição dos seus trabalhadores com incapacidade, assim como, julgamos nós, ao não financiamento de criação e manutenção das instalações produtivas e dos equipamentos respectivos. Se ocorrer a falta de financiamento, por parte do Estado, das retribuições dos trabalhadores do CEP, a ARCIL será obrigada a assumir integralmente às suas custas todos os encargos com os contratos de trabalho. No caso de cessação dos contratos de trabalho, incluindo a eventual passagem à situação de actividades ocupacionais, a ARCIL obriga-se a pagar as indemnizações legais por tais cessações contratuais. É óbvio para a perspectiva da equipa do CEP que tal hipótese de assumpção dos contratos de trabalho, por parte da ARCIL, numa perspectiva institucional, prejudicaria, em muitos casos, os elementares princípios da Missão da ARCIL, ou seja, a inclusão sócio - profissional das pessoas com deficiência ou incapacidade. O CEP é uma resposta de emprego para alguns dos seus trabalhadores, para aqueles que devido à especificidade ou problemática da respectiva incapacidade não conseguiriam sobreviver à dinâmica do mercado normal de trabalho, por isso a ARCIL está contra o carácter temporário (cinco anos) do apoio financeiro aos postos de trabalho do CEP. Muito haverá a dizer sobre a nova legislação, mas na presente data, o CEPARCIL preocupou-se com o futuro dos seus trabalhadores, no que toca à defesa do estatuto de trabalhadores e obviamente à sua subsistência material e das respectivas famílias. 79 Relatório de Actividades 2009 18. Lar Residencial 18.1 Objectivos do Apoio Residencial • Possibilitar a frequência de estruturas de educação, formação, ocupação ou emprego a pessoas com deficiência que residem fora do concelho da Lousã; • Funcionar como um serviço de apoio em alternativa ao sistema familiar, em situações em que a estrutura familiar está ausente, manifesta um padrão de funcionamento disfuncional ou cujo nível etário/saúde não permita de todo a prestação de cuidados ao elemento com deficiência; • Promover a autonomia, valorização pessoal e desenvolvimento de competências dos residentes. O apoio em estrutura residencial surge ainda com carácter pontual para responder a situações de doença ou necessidade de descanso da família. 18.1.2 Caracterização dos Residentes (a 31 de Dezembro de 2009) Gráfico 1 – Distribuição de Utentes/Sexo Num total de 60 residentes, predominam os residentes de sexo masculino (35), em relação aos residentes de sexo feminino (25), em todas as unidades de apoio residencial. Gráfico 2 – Distribuição de Residentes por Idade 80 Relatório de Actividades 2009 De acordo com o gráfico 2, verifica-se que o leque de idades é bastante amplo, abrangendo pessoas com menos de 15 anos e pessoas com mais de 70 anos. Observa-se no entanto que 41 residentes se situam entre os 30 e os 49 anos de idade. Gráfico 3 – Distribuição dos Residentes por Tipo de Deficiência No tipo de deficiência, predominam os quadros de deficiência mental e multideficiência (55 em 60). Tratando-se de um grupo de grande dimensão, importa caracterizar os níveis de autonomia versus dependência. São apoiados 10 residentes dependentes de terceira pessoa na alimentação, e 20 residentes necessitam de ajuda na alimentação, 9 residentes utilizam cadeira de rodas e 8 necessitam de ajuda na marcha, 20 residentes são dependentes na higiene pessoal e 7 requerem supervisão, e 10 residentes utilizam fraldas. Os graus de dependência exigem naturalmente um suporte significativo da parte dos colaboradores. Gráfico 4 – Distribuição de residentes por concelho de proveniência 81 Relatório de Actividades 2009 Embora a maioria dos residentes seja proveniente da Lousã, observa-se naturalmente a existência de residentes provenientes de outros concelhos, limítrofes ou não. A resposta de apoio residencial é procurada por muitos candidatos de outros concelhos, mas é critério de prioridade a frequência de outras estruturas de apoio na ARCIL. Admissões 2009 5 – Lar 1 (1), Lar 2 (1), Novidades (3) Saídas 2009 6 – Lar 1 (1), Lar 2 (2), Novidades (3) Tabela 1 – Admissões e Saídas em 2009 Em 2009, verificou-se um equilíbrio entre admissões e saídas em Lar Residencial. São de lamentar 3 saídas por falecimento no Lar Residencial para pessoas com deficiência profunda. Foram recebidos 14 pedidos de admissão em Lar Residencial provenientes de Viseu, Moimenta da Beira, Coimbra, Faro, Aveiro, Tábua, Pampilhosa da Serra. 18.2 Objectivos para 2009 1. Qualificar a intervenção técnica e o acompanhamento dos residentes A Direcção Técnica do Lar Residencial foi atribuída a um técnico que passou a centralizar e a gerir todos os processos da resposta social, ao contrário do que acontecia até Outubro de 2009, quando a Direcção Técnica estava dividida por dois técnicos em função do tipo de resposta – apoio residencial para grandes dependentes ou unidades residenciais. Foi implementada a figura do responsável de caso para os residentes do CAO em unidades residenciais. Foi revisto o Regulamento Interno de Lar Residencial e procedeu-se à elaboração e assinatura dos Contratos de Prestação de Serviços de todos os residentes de CEP e FP. 2. Melhorar a articulação com as Equipas de Programa A articulação com as Equipas que acompanham os residentes nas actividades diurnas foi estabelecida através de reuniões periódicas para análise e discussão de estratégias de intervenção. Realizaram-se reuniões mensais com todos os profissionais que intervêm no processo de reabilitação, bem como reuniões pontuais de acompanhamento dos Programas Individuais de Intervenção. Em 2009, os Ajudantes de Acção Directa participaram nas reuniões de avaliação dos Programas Individuais dos residentes. 82 Relatório de Actividades 2009 3. Planear, acompanhar e avaliar o funcionamento das unidades residenciais. Foi elaborado o Plano de Actividades 2010 e o Relatório de Actividades de 2008, no entanto o acompanhamento do PA de 2009 apresentou lacunas resultantes da indefinição de responsabilidades de gestão. 4. Promover o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais. Os AAD participaram em acções diversificadas de desenvolvimento de competências pessoais e profissionais, tanto em acções internas como externas. Um grupo de 4 Ajudantes de Acção Directa integraram a maior parte das acções de formação e imersão nos referenciais EQUASS, numa perspectiva de envolvimento dos colaboradores no processo de Certificação da Qualidade. 5. Fomentar o trabalho em equipa entre as várias residências A partir de Novembro as reuniões entre a Direcção Técnica e os AAD das unidades residenciais passaram a ser mensais – 3.ª sexta-feira de cada mês – e incluem toda a equipa. 6. Melhorar as condições físicas das instalações. Foram solicitadas intervenções aos arrendatários das várias unidades residenciais, ao nível de canalizações - Novidades, pinturas e substituição de móveis de cozinha – XM. Apenas foi resolvido o problema de infiltrações de águas, aguardando-se a resposta aos pedidos efectuados ao longo de 2010. Foi alargada a capacidade do Lar Residencial, em mais um quarto, e foram intervencionados os espaços de banho para corresponder às exigências da Segurança Social. 7. Apetrechar os apartamentos com o equipamento necessário. Objectivo não realizado, adiado para 2010. 8. Promover serviços adequados de alimentação e de limpeza das instalações. Ao nível da limpeza das instalações foi necessário recorrer a colaboradores em CEI – Contrato Emprego Inserção para assegurar os serviços de limpeza das instalações. No que respeita à alimentação, foi proposta uma metodologia experimental para a unidade residencial que acolhe utentes de Formação Profissional, de forma a promover a autonomia e a independência pessoal, que entrará em vigor em 2010. Aguardam-se alterações resultantes da especificação dos Acordos de Cooperação por equipamento para redefinir os processos de nutrição e alimentação. 9. Melhorar procedimentos de requisição e armazenamento de géneros. Não atingido. Depende da implementação de Plano HACCP. 83 Relatório de Actividades 2009 18.3 Actividades desenvolvidas Relativamente às actividades desenvolvidas nos equipamentos de Lar Residencial para pessoas com deficiência profunda, estas centram-se sobretudo na prestação de cuidados de higiene pessoal individual, na alimentação, no vestir/despir, na prestação de cuidados básicos de saúde, na estimulação e no relaxamento em situações de tensão, na realização de pequenos passeios e na realização de actividades lúdicas envolvendo as famílias. Procura-se promover a integração social, através da realização de passeios, nas idas ao café, na realização de pequenas compras e na ida ao restaurante, e na participação em eventos comunitários - Fim-de-semana da Juventude, Feira de S. João, Feira de Artesanato, Festa do Idoso, Festival de Folclore. No que diz respeito à promoção de actividades lúdicas, foram realizadas as festas de aniversário de todos os residentes, foram comemoradas datas festivas – Carnaval, Natal, S. João, participação nas Marchas de S. João e foram realizadas Colónias de Férias que abrangeram um grupo reduzido de residentes, por insuficiência de acompanhantes. A participação da família dos residentes ocorre em momentos diversificados – algumas famílias podem acompanhar regularmente os residentes, participando nas refeições e visitando o Lar regularmente, outras famílias participam nas reuniões e nas festas realizadas. Relativamente às actividades desenvolvidas nas Unidades Residenciais, são as inerentes ao funcionamento doméstico – confecção de refeições, limpeza de instalações, tratamento de roupas, tarefas nas quais os residentes são envolvidos em função das suas capacidades, visando sempre o desenvolvimento das suas competências. Em simultâneo, são alvo de intervenção outras áreas, como a saúde, a autonomia em casa e no exterior, a auto - gestão, a participação na vida social da comunidade, a interiorização de regras, o apoio académico, a gestão do dinheiro, a realização de compras, a ocupação dos tempos livres e a articulação com as famílias de origem, ainda que ocorra num número reduzido de situações. Em 2009 foram realizadas as seguintes actividades sócio – culturais: - Comemoração dos aniversários de todos os residentes, em casa ou em restaurante. - Passeios à Serra da Lousã e a praias fluviais, com realização de piqueniques. - Idas a Coimbra para passeio ou aquisição de bens pessoais e para o equipamento. - Ida a jogos de futebol – Académica de Coimbra, Lousanense. - Passeio à Figueira da Foz – praia, Desfile de Carnaval, ao Candal, aldeia de xisto na Serra da Lousã, para visualização de Artesanato ao Vivo - Passeio ao Cartaxo – Quinta de Turismo Rural - Colónias de Férias - Fim-de-semana na Pampilhosa da Serra - Participação no Jantar de Natal dos residentes do CEP. 84 Relatório de Actividades 2009 Nas Unidades Residenciais, a participação das famílias é muito reduzida, pela distância a que residem, pela idade dos residentes, pelo carácter temporário do apoio residencial, no caso dos residentes que frequentam acções de Formação Profissional. 18.4 Comparação 2008 – 2009 O Lar Residencial em 2009 foi influenciado por alguns factores relevantes – a implementação do Projecto de Certificação da Qualidade EQUASS, a alteração da Direcção Técnica, a apresentação de candidatura ao POPH para construção de um Lar Residencial e 3 Residências Autónomas e a negociação da alteração do Acordo de Cooperação em vigor com a Segurança Social. A negociação do Acordo de Cooperação da Lar Residencial com o CDSSS de Coimbra pautou-se por contactos regulares no sentido de apresentar informação, rever documentos – Regulamento Interno, Contrato de Prestação de Serviços -, apresentar e discutir propostas de financiamento da resposta, em função da sua especificidade. No final de 2009, antevia-se a revogação do acordo existente e a celebração de novos acordos – o Acordo Atípico para 24 utentes em Lar Residencial para grandes dependentes e Acordos Típicos para 36 utentes em Unidades Residenciais. No que diz respeito aos residentes, manteve-se o número de residentes apoiados (60) ao longo do ano, e as actividades desenvolvidas foram semelhantes às actividades desenvolvidas em 2008. O quadro de pessoal de apoio directo manteve-se, verificando-se a uniformização da Direcção Técnica, que permite uma perspectiva global das necessidades e das soluções. 85 Relatório de Actividades 2009 19. LAR DE APOIO O Lar de Apoio é uma resposta social, resultante de um acordo de cooperação com o CDSS, para 15 utentes. Em 2009 apenas se verificou uma admissão temporária de uma jovem com deficiência motora de 19 anos, por frequência de curso de Formação Profissional. No final do ano, o Lar prestava acolhimento a 15 crianças e jovens, 9 rapazes e 6 raparigas, com idades compreendidas entre os 7 e os 16 anos. Distribuição dos utentes por sexo e idade 5 4 4 1 1 0 6 - 10 a no s 11- 15 a no s 16 - 17 a no s Rapazes Raparigas A admissão destas crianças e jovens esteve relacionada com a inexistência de uma rede familiar e social de suporte, existindo paralelamente situações de negligência, maus-tratos físicos e psicológicos, exposição a modelos de comportamento desviantes, problemas de saúde e necessidade de frequentar estrutura de ensino do concelho. Os utentes desta resposta são maioritariamente oriundos do concelho da Lousã (14), um deles é proveniente do concelho da Pampilhosa da Serra e um outro do Cartaxo. Distribuição de Utentes por Concelho de Proveniência 1 Lousã 1 Pampilhosa da Serra 14 Outros 86 Relatório de Actividades 2009 Distribuição dos utentes por tipo de problemática 6 5 4 3 2 1 0 Deficiência Mental Deficiência Motora Paralisia Cerebral Perturbação Emocional Dificuldades Severas de Aprendizagem Outros Relativamente ao regime de acolhimento, na grande maioria dos casos a ARCIL detém a sua representação legal. Distribuição dos utentes por regime de acolhimento 5 2 8 A ARCIL detém a representação legal Acolhimento no âmbito de uma medida de promoção e protecção (CPCJ) Acolhimento em consequência da articulação com HP e outros programas da ARCIL 87 Relatório de Actividades 2009 Relativamente às actividades desenvolvidas no âmbito desta resposta, são de referir: - Treino de competências; - Acompanhamento ao nível da saúde (acompanhamento a consultas de Medicina Familiar, de Pedopsiquiatria, Desenvolvimento e Psicologia Clínica) - Acompanhamento escolar (os utentes beneficiam de apoio académico diário no Lar de Apoio e na sede da ARCIL, mas também, e de acordo com as necessidades individuais, de explicações de Matemática e Português dadas por colaboradores em regime de voluntariado). Neste domínio, têm sido intensificados os contactos com as escolas, havendo reuniões regulares com os professores. - Promoção da frequência de actividades lúdicas e de lazer na comunidade (ballet, basquet e minibasquet, rugby, MAAC e colónias de férias); - Dinamização de actividades lúdico - pedagógicas no Lar de Apoio (festas de aniversário, passeios, karaoke, artes plásticas, jardinagem e culinária). - Articulação com as famílias, promovendo-se mudanças nesse contexto e criando-se condições para manutenção dos laços e contactos. 88 Relatório de Actividades 2009 20. Serviço de Apoio Domiciliário 20.1 Frequência de Clientes O Serviço de Apoio Domiciliário durante o ano de 2009 apoiou 33 pessoas, número que não se manteve durante os 12 meses, considerando que houve 5 admissões (1 em Março, 1 em Novembro, 3 em Dezembro) e 4 desistências, 2 em Janeiro e 2 no mês de Abril. As desistências justificaram-se pela resolução das necessidades das famílias. A frequência média mensal correspondeu a 26 clientes. 20.2 Caracterização dos Clientes Os clientes distribuem-se de forma semelhante entre o sexo feminino-16 e o masculino-13 e maioritariamente pelas idades compreendidas entre os 30-34 e os 40-44 anos, o que permite concluir que este Serviço intervém significativamente junto de adultos que estão organizados em famílias nucleares e em famílias isoladas. Os utilizadores desta Resposta são de modo prevalente encaminhados pelo CRI e pelo CEP ARCIL. As pessoas sinalizadas pelo CRI estão organizadas em famílias com filhos menores a cargo e beneficiam essencialmente de acções destinadas aos cuidados de crianças puericultura, apoio na higiene habitacional e entrega de refeições confeccionadas. Os clientes 89 Relatório de Actividades 2009 encaminhados pelos restantes programas estão estruturados em famílias isoladas ou nucleares sem filhos e justificam o acompanhamento como um meio de possibilitar, a sua desinstitucionalização e a consequente transição para uma vida autónoma. Em outras situações, o Apoio significa o adiamento à institucionalização. Estes clientes beneficiam essencialmente das seguintes acções: acompanhamento ao exterior, acompanhamento da situação de saúde, cuidados de higiene e conforto pessoal, gestão da economia doméstica e apoio às necessidades alimentares, através da aprendizagem e treino da confecção de refeições no domicilio. O tipo de incapacidade dominante no grupo de clientes de 2009 é a deficiência mental. Entende-se por Outros, comportamentos de risco social associados ao alcoolismo e a condições de saúde vulneráveis. 90 Relatório de Actividades 2009 20.3 Prestação de Cuidados/Frequência Os serviços mais prestados no ano de 2009 são indubitavelmente: • A gestão da economia doméstica que inclui o treino de utilização do dinheiro, o estabelecimento de prioridades de consumo, a aquisição de bens e equipamentos. • O acompanhamento ao exterior que tem como objectivo assegurar o apoio directo ou de rectaguarda na utilização de serviços comunitários, nomeadamente bancários, segurança social, educação, justiça, emprego, entre outros. • O Apoio às necessidades de alimentação, através da distribuição de refeições confeccionadas e da aprendizagem da confecção no domicílio. • Apoio/supervisão dos cuidados de higiene habitacional, que mediante as capacidades dos utentes presta cuidados de higiene e conforto habitacional ou ajuda e supervisiona os mesmos cuidados de forma a promover a autonomia. • Tratamento de Roupa - 12 pessoas beneficiaram de apoio no tratamento de roupa no domicílio e 2 clientes utilizaram o serviço de lavandaria da instituição. LEGENDA DE TIPO DE SERVIÇOS APOIO À CONFECÇÃO DE ACOMPANHAMENTO AO A ALIMENTAÇÃO F EXTERIOR ACOMPANHAMENTO B SAÚDE G ESCOLAR GESTÃO DA ECONOMIA C HIGIENE PESSOAL H DOMÉSTICA DISTRIBUIÇÃO DE D HIGIENE HABITACIONAL I REFEIÇÕES E TRATAMENTO DE ROUPAS J PSICOLOGIA CLINICA 91 Relatório de Actividades 2009 Frequência das Visitas Domiciliárias: 2 vezes p/semana 4 clientes (visita domiciliária com durabilidade de 2h=4h semanais) 3 vezes p/semana 11 pessoas diário 15 6 vezes p/semana 3 20.4 Objectivos 2009 Avaliação da execução das actividades previstas em Plano de Actividades Actividades Previstas Realizadas Não realizadas 1. Promover o aperfeiçoamento Não foi efectuada a identificação técnico e profissional do pessoal de conteúdos a necessitar de formação 2. Qualificar informação processo interna e de Realizaram-se 11 de acompanhamento reuniões de acompanhamento das situações 3. Assegurar os recursos humanos Admissão de 2 colaboradores, que Não foi reestruturado o quadro de necessários ao desenvolvimento desempenham colaboradores e não houve lugar do SAD respostas institucionais funções noutras a admissão de 1 AFD em situação de exclusividade de funções 4. Assegurar o funcionamento do Organização processo de admissão de clientes individuais, que incluem ficha de inscrição, dos ficha diagnóstica, PDI, 5 processos de cálculo comparticipação Realização avaliação da familiar. de 4 Visitas Domiciliárias de avaliação inicial. 5. Assegurar o funcionamento do Elaborar mensalmente o mapa de processo processamentos de comparticipações mensais 2 Clientes mantêm débitos das comparticipações familiares para o DAF 6. Promover a articulação com Elaborar listagem descritiva da outros sectores institucionais e frequência de clientes para o DAF organismos externos. e para a Segurança Social. Foi assegurada a articulação com o PDIAS/RSI e serviços de saúde 7. Organizar actividades de Os clientes participaram nas Promoção social actividades desenvolvidas pela F.P. Não foram desenvolvidas actividades pelo SAD e CEP 92 Relatório de Actividades 2009 8. Qualificar o Serviço Maior cumprimento na entrega de Não foi aplicado questionário de registos de monitorização. avaliação Foram efectuadas diligências e da satisfação clientes. contactos junto do CDSSC com Não foi apresentada à Seg. Social vista à revisão da capacidade do proposta Acordo e consequente alargamento viatura para atribuição para 40 pessoas 9. Implementar Referencial EQUASS+Referencial Seg. Social dos Participação por parte de todos os colaboradores nas sessões de formação e pela D.T. nas sessões de consultoria EQUASS. Iniciou-se processos a elaboração chave e dos respectivos fluxogramas. 93 de DEPARTAMENTO DE GESTÃO AB RIL 2010 1 – O ano de 2009 ............................................................................................. 3 2 – Evolução dos resultados e volume de emprego no Departamento de Gestão de 2001 até 2009 ........................................................................ 14 3 – Relatório de Actividades - Finanças ................................................... 16 3 . 1 I n t r o d u ç ã o ........................................................................................ 16 3 . 2 R e s e n h a d a s a c t i v i d a d e s m a i s r e l e v a n t e s ...................... 16 3 . 3 I n f o r m a ç ã o e c o n ó m i c a e f i n a n c e i r a .................................... 22 4 – Relatório de Actividades - PRODUÇÃO ............................................. 28 4 . 1 A R C I L C A R D ..................................................................................... 28 4 . 2 A R C I L C E R Â M I C A .......................................................................... 31 4 . 3 A R C I L A G R O ..................................................................................... 35 4 . 4 A R C I L V E R D E .................................................................................. 36 4 . 5 A R C I L M A D E I R A S .......................................................................... 39 4 . 6 A R C I L S A Ú D E .................................................................................. 41 4 . 7 A R C I L A V ........................................................................................... 46 4 . 8 P r o j e c t o M A M E D / T R A M A ....................................................... 48 5 - Relatório de Actividades - Logística .................................................... 50 5 . 1 A l i m e n t a ç ã o ..................................................................................... 50 5 . 2 T r a n s p o r t e s ..................................................................................... 52 5 . 3 M a n u t e n ç ã o ..................................................................................... 56 5 . 4 L i m p e z a ............................................................................................. 57 DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 2/58 1 – O ano de 2009 A ARCIL vem percorrendo no passado recente um caminho de grandes dificuldades financeiras, visualizadas facilmente pelos últimos anos de resultados negativos. O Departamento de Gestão tem sempre a primeira palavra de apreço e congratulação a todos os colaboradores que, numa altura de grandes dificuldades, inclusive no plano das finanças pessoais, souberam lutar pelos indicadores que a seguir fazemos questão de relatar. É fundamental referir que em 2009 foram pagas actualizações de salários que representaram mais cerca de cento e cinquenta e cinco mil euros de custo. Apesar disso, estão congeladas desde 2006 carreiras de vários funcionários, cujo valor de custo acrescido em 2009 seria de cerca de 34.600€. Podemos assim referir que se fossem pagos todos os compromissos assumidos, o resultado seria negativo em mais 35 mil euros. Para resumir os resultados neste ano de 2009, nas rubricas cuja responsabilidade de gestão é deste Departamento, veja-se o resumo que segue: Importa sempre referir que o Plano Estratégico 2007-2011 e os Planos de Actividades têm sido instrumentos fundamentais para orientar todos na conquista dos resultados aqui relatados. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 3/58 . Estamos inseridos numa envolvente que se encontra profundamente afectada pela crise. As ferramentas e os recursos que dispomos têm vindo a procurar escalar o caminho do auto financiamento. Este ano de 2009 finalmente acusou o efeito da recessão global, tendo os nossos indicadores acusado a falência de clientes e fornecedores, a guerra de preços de competidores e a falta de liquidez de todos os agentes. Apesar disso, temos de relevar que do ano de 2001 até agora, o volume de emprego no conjunto das Unidades de Produção teve variação reduzida, como se pode ver pelo quadro da página 15. Das 4 pessoas entradas, 50% são totalmente afectas ao sector de Transportes, instrumento de operacionalização dos programas de Reabilitação, estando os outros 50% afectos aos serviços de limpeza e manutenção Ou seja, o crescimento de 53% nas vendas das Unidades de Negócio, no valor absoluto de 404.054€, de 2001 para 2009, aconteceu sem aumento de pessoal. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 4/58 O percurso de desenvolvimento dos Negócios da ARCIL foi marcado por diversas fases, como segue: C EM OM PR PE EÇ TIR O CLIE NT DAD UNI COM R TI E PE D M O EM IDA C AL U Q ES Neste momento, consideramos os seguintes factores de sucesso dos nossos negócios: SO LA CI BE AL L E ÃO O AÇ Ç Ã R G RA TE P E IN O O C DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 5/58 Pode ver-se na área reservada às Finanças mapas apurados que relevam a evolução dos indicadores mais importantes, que a seguir se destacam: 1) Do lado dos PROVEITOS: a) Subsídios i) Aumentaram 112.453€, ou seja, 4% em relação a 2008 ii) O maior impacto resulta de um novo acordo para seis utentes da valência de Centro de Actividades Ocupacional e do facto de terem sido actualizados os valores unitários por utente iii) Ficaram aquém do esperado em orçamento no valor de 47.130€, ou seja, 1,7% abaixo do esperado b) Vendas e Serviços Prestados i) Diminuíram 118.509€, ou seja, 9% em relação a 2008, sendo de realçar que a maior parte deste efeito foi consumido pela inerente redução de compras, pelo que a margem bruta reduziu em 5%, no valor de 38.773€ Do lado dos CUSTOS: c) Fornecimentos e Serviços Externos i) Registam um aumento de 39.704€ em relação a 2008, particularmente pelo aumento de honorários (47.337€) resultantes de pessoal para lares, apartamentos e ATL’s, apesar de diminuição relevante verificada em combustíveis ii) Superaram o orçamento no valor de 51.649€ (7,2%) DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 6/58 d) Pessoal i) Em relação a 2008, aumentou 155.434€, representando as decisões tomadas ou seja, 6,4% ii) Em relação ao esperado em orçamento, registam mais 14.358€ (+0,6%) Estes são efectivamente os 4 principais indicadores da evolução da saúde financeira da instituição e o seu comportamento pode dar-nos pistas importantes: 1. Os proveitos gerados internamente reflectiram a recessão generalizada pela primeira vez este ano, tendo estagnado a tendência para o crescimento das receitas próprias. 2. O crescimento das receitas originadas pelas prestações de serviços de reabilitação ao Estado (subsídios), não é suficiente para que estas compensem o crescimento anual dos respectivos custos provocados pela inflação, o que não deixa de ser significativo. As medidas para angariação deste tipo de proveitos e sua eficácia devem ser repensadas. 3. O risco de cortes de subsídios por incumprimento foi reflectido na medida do POPH ao penalizar a ARCIL pela má organização do dossier pedagógico dos cursos de Formação Profissional; Existem riscos semelhantes que devem acelerar o nosso processo de qualificação. 4. O volume de custos com pessoal é enorme e com tendência a crescimento anual significativo por força da inflação, reservando enormes preocupações. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 7/58 O valor patrimonial destes 3 lotes, já retirando todo o espaço do SAPO e do CEO, está estimado pelas Finanças em 970.310€, como segue: DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 8/58 Foram desenvolvidos contactos e visitas para avaliação de alternativas para a localização da ARCIL Madeiras, por força do atraso na transferência do terreno prometido pela CML. A s a l t e r n a t i v a s encontradas parecem de custo mais elevado face à espera pelo terreno oferecido pela CML, pois com o mesmo investimento podemos construir instalações novas, pelo que se decidiu esperar pelo terreno e procurar forma de minorar o custo de construção. O projecto SUSTENTO congrega a estratégia para o desenvolvimento de pólo industrial multi-funcional, agregando várias das competências empresariais da ARCIL: DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 9/58 No ano de 2009 assumiu particular importância a construção do Projecto CEO. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 10/58 No ano de 2008 os Directores Executivos e o Vice-Presidente frequentaram o Curso GOS – Governo de Organizações Sociais, na AESE, trazendo para reflexão interna, um conjunto de casos que foram tratados no curso, dos quais destacamos o seguinte que constituiu motivo para reflexão com a Direcção e foi apresentado e discutido em reunião de Departamento Gestão: Análise casos AESE (ALBA & CODESPA) – Paulo Pinho Subsídios regulares Receitas extraordinárias sexta-feira, 18 de julho de 2008 Produção FUND RAISING Conselho consultivo Para sermos socialmente responsáveis, temos de ser economicamente eficientes Qual é o nosso negócio? sustentabilidade Salvamos o mundo todo? Ou só uma parte? Definir com clareza missão, visão e principios O que fará as pessoas correr? O que lhes indicará o rumo? Governo eficaz e com garantia de continuidade FUNDAÇÃO desafios O que nos distingue das outras IPSS? O que levou o Prof Cavaco Silva a distinguir-nos? INTERNA Conselho administração Comunicação & marketing EXTERNA Demonstrar acção Demonstrar aplicação fundos Dar visibilidade aos doadores Se demonstrarmos o mérito das causas , conseguimos pessoas Como manter as pessoas motivadas? Como manter um elevado nível profissional? Como reter os talentos? Como reproduzir (todos os dias) o ambiente que existe quando organizamos festivais, etc? Como fazer que as pessoas percebam que fazem a diferença? Que contribuem? Como retribuir as pessoas pela valia que geram? DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 11/58 Dessa reflexão, resultou o seguinte plano de acção, assumido em Acta de Direcção em 2008, mas que em 2009 não foi alvo de maiores desenvolvimentos. 1. Angariação de fundos / subsídios: •foi discutida a necessidade de melhorar a eficácia na captação de subsídios, tendo ficado estabelecido que seria a Dr.ª Cristina Silva, na qualidade de Directora‐Executiva do Departamento de Reabilitação a gerir tal desempenho, acompanhada por quem considerar necessário da Direcção, em função da situação. 2. Angariação de fundos ‐ donativos, sócios, etc ‐ •foi discutida a hipótese de contratar alguém de marketing ou constituir grupo de trabalho com a finalidade de criar e concretizar oportunidades de financiamento através da gestão da base de sócios, acções de marketing directo, donativos e outros. •Ficou em aberto a análise do custo da 1ª opção em relação aos resultados expectáveis, para decisão posterior. •foi discutida a possibilidade de criar um órgão como um conselho consultivo, com a função de 3. Garantir o futuro aconselhar a Direcção e Direcção Executiva, sendo o seu parecer obrigatório em assuntos estratégicos, de forma a blindar eventuais iniciativas de delapidação do património da ARCIL e tambem de ser um garante da sua missão e do desenvolvimento do caminho, tal como está inscrito no plano estratégico adoptado. 4. Comunicação & Marketing •discutiu‐se a necessidade de tratar melhor este tema, de forma a dar visibilidade à ARCIL e alavancar o programa de desenvolvimento em curso. •esperam‐se propostas de desenvolvimento desta área, que permitam visualizar de que forma podemos melhorar e quem o vai fazer. 5. Papel de cada pessoa •Discutiu‐se o papel dos membros da Direcção e o cruzamento do mesmo com o dos Directores‐Executivos . Ficou patente, com exemplos claros, a necessidade de rever os papeis de cada um. •Essa precisão trará benefícios na eficácia e sentimento de contribuição de cada um e tambem melhor clareza para a organização e exterior. •Foi relevado que essa clarificação se estendia ao nível do papel dos responsáveis por programas e projectos. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 12/58 6. Risco •Foi falado que o entorno em que nos movemos e a situação actual acarreta níveis de risco mais arrojados, o que implica decisões para as quais devemos estar preparados. 7. Missão •Foi discutida a necessidade de clarificar bem a missão, adequando‐a à realidade actual, que já foge em algumas situações ao que está definido e aceite por todos. •Foi bem vincada a necessidade de fazer isto para servir de base a todos os restantes desenvolvimentos. 8. Qualidade •Foi discutida a necessidade de avançar com a implementação de um sistema de qualidade e certificação do mesmo, para garantir a fiabilidade e continuidade dos processos com a melhor qualidade possível. 9. Pessoas •Foi falada a necessidade de ter uma política de recursos humanos ajustada à realidade actual da ARCIL e dimensão, com o objectivo de garantir a consistência das nossas actuações através de pessoas motivadas e alinhadas no mesmo caminho. •Foi falado o sistema de avaliação de desempenho, prometido há algum tempo. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 13/58 2 – Evolução dos resultados e volume de emprego no Departamento de Gestão de 2001 até 2009 INDICADORES DE DESEMPENHO 2001 Vendas e prestações de serviços Cu st o exist ên cias v en d id as e m at ér ias co n su m id as Margem % sobre as vendas % sobre o custo 2002 2006 2007 2008 2009 1.017.313,88 € 307.442,15 € 709.871,73 € 1.142.382,34 € 428.168,45 € 714.213,89 € 1.125.703,41 € 384.286,16 € 741.417,25 € 1.178.397,72 € 404.187,71 € 774.210,01 € 1.285.992,54 € 458.055,98 € 827.936,56 € 1.167.483,80 € 378.319,90 € 789.163,90 € 68% 214% 72% 254% 70% 231% 70% 231% 63% 167% 66% 193% 66% 192% 64% 181% 68% 209% 91.730,45 € 133.433,70 € 28.719,60 € 16.678,93 € 52.694,31 € 91.730,45 € 225.164,15 € 253.883,75 € 378.952,21 € 362.273,28 € 414.967,59 € 522.562,41 € 404.053,67 € 12% 12% 16% 29% 3% 33% 12% 50% -1% 47% 5% 54% 9% 68% -9% 53% MARGEM EM VALOR ABSOLUTO Crescimento em relação ao ano anterior Crescimento acumulado MARGEM EM PERCENTAGEM Crescimento em relação ao ano anterior Crescimento acumulado 1.987.814,37 € Crescimento em relação ao ano anterior Crescimento acumulado Crescimento em relação ao ano anterior Crescimento acumulado % DO TOTAL DE SUBSÍDIOS % DO TOTAL DE PROVEITOS % DO TOTAL DE CUSTOS 2005 988.594,28 € 298.596,79 € 689.997,49 € VENDAS EM PERCENTAGEM Crescimento em relação ao ano anterior Crescimento acumulado CUSTOS COM PESSOAL Cr escim en t o em r elação ao an o an t er io r Cr escim en t o acu m u lad o 2004 855.160,58 € 241.646,97 € 613.513,61 € VENDAS EM VALOR ABSOLUTO Crescimento em relação ao ano anterior Crescimento acumulado SUBSÍDIOS Cr escim en t o em r elação ao an o an t er io r Cr escim en t o acu m u lad o 2003 763.430,13 € 243.074,19 € 520.355,94 € 1.850.620,01 € 93% 62% 61% 125.068,46 € - 107.594,82 € - 118.508,74 € 93.157,67 € 76.483,88 € 19.874,24 € 4.342,16 € 27.203,36 € 32.792,76 € 53.726,55 € - 38.772,66 € 93.157,67 € 169.641,55 € 189.515,79 € 193.857,95 € 221.061,31 € 253.854,07 € 307.580,62 € 268.807,96 € 18% 18% 12% 33% 3% 36% 1% 37% 4% 42% 4% 49% 7% 59% -5% 52% 2.212.760,09 € 224.945,72 € 2.329.520,30 € 116.760,21 € 2.333.268,57 € 3.748,27 € 2.537.591,99 € 204.323,42 € 2.604.339,02 € 66.747,03 € 2.582.200,71 € 78.960,40 € 2.694.653,39 € 112.452,68 € 224.945,72 € 11% 11% 341.705,93 € 5% 17% 345.454,20 € 0% 17% 549.777,62 € 9% 28% 616.524,65 € 3% 31% 594.386,34 € -3% 30% 706.839,02 € 4% 36% 2.106.084,91 € 255.464,90 € 2.152.900,62 € 46.815,71 € 2.162.341,70 € 9.441,08 € 2.279.607,67 € 117.265,97 € 2.441.167,52 € 161.559,85 € 2.425.208,41 € 92.481,94 € 2.580.642,59 € 155.434,18 € 255.464,90 € 14% 14% 302.280,61 € 2% 16% 311.721,69 € 0% 17% 428.987,66 € 5% 23% 590.547,51 € 7% 32% 667.070,34 € 3% 36% 574.588,40 € -4% 31% 730.022,58 € 6% 39% 95% 64% 63% 92% 62% 61% 93% 61% 61% 90% 59% 58% 94% 63% 60% 95% 63% 61% 94% 60% 60% 96% 64% 62% DEPARTAMENTO DE GESTÃO 2.661.161,11 € 56.822,09 € 673.346,74 € 2% 34% 2.517.690,35 € 76.522,83 € - Página 14/58 Para além dos objectivos de rentabilidade, é importante salientar o volume de emprego para pessoas com deficiência, sendo de referir que em 2009 se registaram os seguintes indicadores, a saber – 70 pessoas com deficiência ou outras necessidades especiais encontram nestes projectos a sua ocupação útil, cerca de 85% do total de pessoas com necessidades especiais na ARCIL. A estes acrescem outros tantos em formação em posto de trabalho, aqui não considerados. EVOLUÇÃO 2001'2009 DEPARTAMENTO DE REABILITAÇÃO REABILITAÇÃO CEP TOTAL 0 0 1 1 CAO 4 0 7 11 Residências 0 0 7 7 ATL Formação profissional 0 0 1 1 -1 0 -2 -3 REABILITAÇÃO CEP 2001 EI/POC OPT TOTAL REABILITAÇÃO CEP 10 11 Infância e Juventude 1 9 CAO 6 0 24 30 CAO 2 17 19 Residências 0 0 30 30 Residências 23 23 ATL 0 0 2 2 Formação profissional 1 0 13 14 ATL 1 1 2 15 17 2 1 0 0 2 Emprego protegido 4 0 1 5 Emprego protegido 0 1 1 Apoios complementares 0 0 1 1 Apoios complementares Direcção-Executiva 0 0 0 0 Direcção-Executiva 1 1 Direcção-Executiva 5 0 15 20 12 0 82 94 DIRECÇÃO CEP EI/POC Secretariado 1 PRODUÇÃO CEP ARCIL Cerâmica OPT 0 TOTAL -14 OPT 0 EI/POC -14 TOTAL 0 OPT 1 TOTAL FONTAINHAS CEP C.S.P. Fontainhas 0 DIRECÇÃO CEP EI/POC OPT 0 0 EI/POC Secretariado 1 PRODUÇÃO CEP TOTAL 0 OPT 0 EI/POC TOTAL 1 OPT 2 TOTAL 10 Formação profissional 2 EI/POC TOTAL 0 0 0 OPT 1 Apoios complementares CEP EI/POC Infância e Juventude Emprego protegido C.S.P. Fontainhas DIR 2009 OPT Infância e Juventude FONTAINHAS 7 FONTAINHAS CEP 0 EI/POC 1 1 67 74 OPT C.S.P. Fontainhas DIRECÇÃO CEP EI/POC OPT 0 3 12 ARCIL Cerâmica ARCIL Verde 5 6 4 15 ARCIL Verde 13 0 4 17 ARCIL Madeiras CEP EI/POC OPT 11 14 TOTAL 1 PRODUÇÃO 9 TOTAL 14 Secretariado ARCIL Cerâmica 3 0 1 TOTAL 3 14 5 19 -2 0 0 -2 3 1 4 8 ARCIL Madeiras -1 0 -1 -2 Orca -4 0 -1 -5 Orca 0 0 0 0 Orca 4 1 5 4 1 2 7 ARCIL Saúde 5 1 9 15 ARCIL Saúde 1 7 8 2 13 1 12 9 13 ARCIL Verde ARCIL Saúde DEPARTAMENTO DE GESTÃO EI/POC ARCIL Madeiras 2 0 0 1 1 ARCIL Agro 11 0 3 14 ARCIL Agro 11 ARCIL Lav 1 -8 2 -5 ARCIL Lav 3 1 3 7 ARCIL Lav 2 ARCIL Card -1 0 -3 -4 ARCIL Card 3 0 6 9 ARCIL Card 4 0 0 1 1 GESTÃO 0 0 2 2 GESTÃO 0 -6 5 -1 49 8 34 91 FINANÇAS CEP DAF EI/POC 0 LOGÍSTICA CEP OPT 0 EI/POC TOTAL 0 OPT 0 TOTAL FINANÇAS CEP DAF EI/POC 1 LOGÍSTICA CEP OPT 0 EI/POC TOTAL 7 OPT 8 TOTAL 7 14 ARCIL Agro GESTÃO 5 49 FINANÇAS CEP DAF 9 14 EI/POC 1 1 29 92 OPT 1 LOGÍSTICA CEP TOTAL 7 EI/POC OPT 8 TOTAL Alimentação -1 0 1 0 Alimentação 4 0 5 9 Alimentação 5 4 9 Limpeza -3 4 0 1 Limpeza 0 4 1 5 Limpeza 3 1 4 Transportes 1 1 0 2 Transportes 1 1 7 9 Transportes 7 7 Manutenção 1 1 -1 1 Manutenção 1 1 1 3 Manutenção 2 2 -2 6 0 4 6 6 14 26 14 22 DIRECÇÃO-EXEC CEP Direcção-Executiva EI/POC 0 OPT 0 TOTAL 0 0 DIRECÇÃO-EXEC CEP Direcção-Executiva EI/POC OPT 0 0 TOTAL 1 1 8 DIRECÇÃO-EXEC CEP 0 EI/POC Direcção-Executiva OPT TOTAL 1 1 DG -2 0 5 3 DG 56 14 56 126 DG 58 14 51 123 TOTAL 4 0 6 10 TOTAL 68 14 139 222 TOTAL 65 14 133 212 CEP = Trabalhadores em regime de Emprego Protegido EI/POC = Empresa de Inserção / Programas Ocupacionais OPT = Outros Postos de Trabalho DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 15/58 3 – Relatório de Actividades - Finanças 3.1 Introdução As actividades desenvolvidas pelo Departamento Administrativo e Financeiro no ano de 2009 enquadram-se em diversas vertentes, tais como: actividades directamente relacionadas com o funcionamento da Instituição, actividades de desenvolvimento de projectos no âmbito de programas comunitários e nacionais, actividades de carácter administrativo e financeiro entre outras. A gestão económica e financeira da ARCIL está sujeita ao controlo do Conselho Fiscal, das entidades com funções de inspecção e, para além destes, à revisão de contas efectuada pela Sociedade de Revisores de Contas “Santos Carvalho & Associados SROC, S.A.”. No decurso do ano foram realizadas várias auditorias à gestão e controlo de contas pela SROC, nas quais não foram encontradas anomalias materialmente relevantes, concluindo assim que o actual sistema de controlo funciona com fiabilidade. As análises efectuadas têm pareceres nos relatórios do Revisor. 3.2 Resenha das actividades mais relevantes Resumem-se, de seguida, os principais factores que condicionaram a actividade do Departamento Administrativo e Financeiro no ano de 2009 e também os principais projectos em que houve intervenção: Projectos e valências: • Projectos no âmbito do Programa Operacional Potencial Humano, co-financiados pelo Fundo Social Europeu: - Tipologia 6.2 – Qualificação de pessoas com deficiência ou incapacidade, acções de “Formação Profissional” e “Informação, Avaliação e Orientação Profissional”; - Tipologia 6.4 – Qualidade dos Serviços “Projecto para a certificação EQUASS”. e Organizações, • Projectos desenvolvidos no âmbito do Centro de Recursos, protocolado com o IEFP, para as acções de Integração no Mercado de Trabalho. • Emprego Protegido “CEPARCIL” – Apoios financeiros do IEFP para manutenção e pessoal em regime de emprego protegido, DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 16/58 bem como elaboração de planos, relatórios de actividades e demonstrações financeiras. • Projectos das Empresas de Inserção “ARCILVERDE- Jardinagem e Espaços Verdes” e “ARCILAV - Lavandaria/Limpeza”. • Programas Ocupacionais e Estágios Profissionais, através do Centro de Emprego da Lousã, que visam a contratação de pessoal. • Programas Contratos Emprego-Inserção “CEI e CEI+”, através do Centro de Emprego da Lousã, que visam a contratação de pessoal. • Projectos no âmbito de atribuição de Ajudas Técnicas do IEFP e da Segurança Social. • Execução financeira e suporte jurídico do projecto “PDIAS”, sendo a gestão deste desenvolvida em parceria com a Autarquia, a Segurança Social Local, o Centro de Saúde, a Santa Casa da Misericórdia e outras Instituições locais. • Valências com acordos com a Segurança Social para: - Actividades Ocupacionais; - Actividades de Tempos Livres; - Lar Residencial; - Lar de Apoio; - Apoio Domiciliário. • Valência com acordo com a Segurança Social para “Apoio Domiciliário”, desenvolvida através de protocolo, pela Associação Recreativa das Gândaras, que se assume responsável pela gestão e pela execução física da valência actuando a ARCIL como órgão de suporte jurídico. • Centro de Recursos para a Inclusão com acordo de colaboração com Direcção Regional de Educação do Centro, ano lectivo 2008/09 e 2009/10. • Projectos de investimento ao abrigo do Programa PARES, para a construção de novos equipamentos sociais, CEO e Creche. • Projectos de investimento ao abrigo do Programa MASES, para aquisição de equipamento “Cozinha” e “Sistema de vigilância” • Projectos Cultura e Lazer para Colónias de Férias e Festival da Canção para Pessoas com deficiência, apoiados pelo Instituto Nacional de Reabilitação. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 17/58 • Projectos apoiados pelo Instituto Português da Juventude, no âmbito do Programa Férias em Movimento. • Candidaturas à EDP, no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica. Informação administrativa e financeira: • Elaboração e prestação de contas e informações diversas de carácter regular, designadamente, aos Órgãos Sociais, à Tutela, às Finanças, à Presidência do Conselho de Ministros, ao Instituto Nacional de Estatística e às Entidades financiadoras de projectos, entre outros; • Prestámos apoio administrativo-financeiro e resposta às várias solicitações, nomeadamente: o Aos revisores de contas na elaboração dos relatórios de auditoria; o À direcção, ao conselho de gestão e aos departamentos de gestão e reabilitação, na elaboração de informações e análises financeiras; o Ao concelho fiscal, no acompanhamento das reuniões trimestrais de análise da evolução financeira e na prestação de contas. • Prestámos também todo o apoio administrativo necessário, nas comunicações internas e externas, tratamento de documentação, correspondência, contratos e serviços de atendimento aos nossos clientes, colaboradores e stakeholders. Informatização, Organização e Melhoria dos Serviços: • Prestámos apoio informático ao nível de software, hardware e manutenção da rede interna, procurando manter em bom funcionamento um parque informático que se apresenta actualmente desactualizado, necessitando por isso de maior intervenção. • Para melhor segurança e disponibilidade informática, procedemos à aquisição de duas unidades de alimentação (UPS) novas, de suporte ao servidor e aos computadores administrativos. • Colaborámos, na medida do possível, para a redução de custos e melhoria dos resultados da Instituição em linha com o plano estratégico 2007-2012 e com o plano de acção para 2009. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 18/58 • Na monitorização e controlo financeiro, trabalhámos no sentido de disponibilizar informação atempada e agilizar os processos de controlo: • No procedimento de compras embora não havendo alterações muito significativas, mantivemos os mapas de planificação e o controlo da recepção pelos responsáveis, bem como as auditorias da SROC. Este processo será objecto de revisão futura, no âmbito da implementação do EQUASS e ISO 9001. • Relatámos a execução orçamental e informação financeira, que pretendemos de futuro vir ainda a melhorar passando o controlo orçamental a ser mensal e a apresentar uma maior especialização da informação financeira trimestral por centros de custo. • Reporte mensal de conciliação bancária e informação de tesouraria. • Dívidas não cobradas nos prazos estabelecidos, reportandoas mensalmente aos responsáveis pelas vendas e à articulação das situações de contencioso com o departamento jurídico. • No âmbito do projecto de certificação de qualidade EQUASS, iniciada em 2009, participámos em várias acções de consultoria, colaborando na análise e desenvolvimento dos processos necessários à sua implementação. • Numa parceria com o ITAP de Coimbra, proporcionámos um estágio em contexto de trabalho a um estagiário do curso de Gestão. • Recrutámos para estágio profissional através de candidatura ao IEFP, uma recém-licenciada em contabilidade e auditoria, por necessidade de recursos no departamento. • Alguns objectivos planificados, não foram no entanto totalmente conseguidos: A melhoria de instalações, nomeadamente pintura e arranjo madeiras, não foi realizada por dificuldades financeiras e funcionamento. de de A formação contínua dos nossos quadros ficou também aquém do que seria desejável. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 19/58 Tivemos ainda dificuldades pelo acréscimo de trabalho relacionado com as várias candidaturas e projectos novos, bem como com as auditorias levadas a cabo pelo IEFP aos projectos da Formação Profissional de 2007 e 2008. Todos estes constrangimentos, incluindo o processo de implementação da certificação da qualidade, levaram-nos ainda a não cumprir todas reuniões planificadas para o sector, bem como a adiar outras acções de melhoria e controlo dos serviços que pretendíamos ver implementadas. Outros Apoios dos Serviços • Mantivemos a participação de um elemento do DAF na Equipa de Ajudas Técnicas (ETAT). • O Rancho folclórico da ARCIL, continuou a poder contar com a importante participação de um elemento nosso. • Participámos e colaborámos nas várias actividades festivas e de convívio, promovidas pela Instituição e apoiámos as várias parcerias no sentido de darmos o nosso melhor contributo para a missão da Instituição. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 20/58 Alguns indicadores de funcionamento: Estatística de correspondência enviada Correio Normal 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 4,597 5,138 5,053 4,185 5,367 5,474 4,419 4,782 4919 260 164 194 194 123 126 86 75 57 Internacionais 14 27 20 15 22 10 31 32 14 Serviços Especiais 95 92 153 162 135 175 210 228 463 4966 5421 5420 4556 5647 5785 4746 5117 5453 Correio Azul Total Atendimento e Expediente Administrativo 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Registo de Fax´s recebidos 703 686 713 601 625 620 535 463 412 Registo de Fax´s enviados 405 405 366 203 282 259 231 227 184 2,065 2,024 1,516 1,340 1,265 1,299 1,230 1,061 1,507 Registo de Oficios recebidos Registo de Oficios enviados Fotocópias tiradas Facturação e Contas Correntes 1,130 1,491 1,033 1,169 1,364 1,159 1,140 1,021 1,151 150,000 125,000 120,000 126,000 150,000 140,000 130,000 n.e n.e 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fichas movimentadas - Clientes 338 367 424 367 489 413 364 369 337 - Utentes 362 403 394 512 576 480 636 588 573 - Sócios 510 509 494 488 491 489 508 497 503 220 219 213 221 253 202 213 204 214 5,234 6,266 6,977 8,339 9,706 9,215 11,227 13,873 14,381 921 842 738 866 660 790 741 953 910 - Fornecedores Documentos de venda e quitação emitidos Facturas internas registadas Contabilidade 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Registos efectuados 58,224 70,851 75,108 77,881 81,776 75,977 Documentos processados 11,718 14,818 15,470 16,137 16,913 132 38 47 57 106 Novos bens patrimoniais registados Gestão de Pessoal e Outros 2001 2002 2003 2004 2005 2008 2009 76,220 77,345 80,036 16,678 16,958 17,361 18,819 79 22 29 38 2006 2007 2008 2009 Processamento de salários e outros rendimentos: - Funcionários 232 250 245 234 224 237 235 233 232 - Trabalhadores independentes 19 12 32 11 46 59 59 63 62 - Formandos 44 64 69 78 116 98 89 76 74 - Utentes 14 16 18 26 23 25 27 29 34 - Senhorios Contratos de trabalho celebrados 7 6 6 6 6 10 7 7 5 32 33 28 10 24 25 14 26 21 DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 21/58 3.3 Informação económica e financeira Tendo como referência as Demonstrações Financeiras dos anos anteriores extraímos as seguintes informações, que permitem verificar a sua evolução: (em euros) Vendas e Prestação de Serviços 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 763.430,13 855.160,58 988.594,28 1.017.313,88 1.142.382,34 1.125.703,41 1.178.397,72 1.285.992,54 1.167.483,80 1.987.814,37 2.212.760,09 2.329.520,30 2.333.268,57 2.537.591,99 2.604.339,02 2.661.161,11 2.582.200,71 2.694.653,39 Outros proveitos operacionais 22.824,99 22.824,00 25.904,31 22.909,22 42.931,57 33.779,66 33.303,18 52.439,98 53.251,00 Proveitos financeiros 12.868,99 4.662,58 2.592,41 1.691,14 4.937,91 12.483,30 2.179,90 2.387,97 6.421,28 175.831,25 183.260,02 153.192,24 159.639,70 136.123,31 88.259,28 117.748,10 127.295,60 125.230,76 2.962.769,72 3.278.667,27 3.499.803,54 3.534.822,51 3.863.967,12 3.864.564,67 3.992.790,01 4.050.316,80 4.047.040,23 Custo das Vendas 243.074,19 241.646,97 298.596,79 307.442,15 428.168,45 384.286,16 404.187,71 458.055,98 378.319,90 Fornecimentos externos (electricidade, comunicações, combustíveis, honorários, etc...) 543.190,91 557.775,85 632.748,20 612.251,30 693.670,22 782.132,86 727.986,13 725.373,32 765.077,63 1.850.620,01 2.106.084,91 2.152.900,62 2.162.341,70 2.279.607,67 2.441.167,52 2.517.690,35 2.425.208,41 2.580.642,59 Amortizações e provisões 208.188,27 185.784,41 187.531,51 238.614,12 168.651,00 169.799,64 105.064,80 97.659,83 148.172,19 Outros custos operacionais 195.857,98 203.970,26 209.471,33 218.789,21 315.413,29 308.761,41 309.485,37 291.509,83 286.880,25 Custos financeiros 2.459,07 625,11 1.709,30 3.040,30 2.139,07 3.611,81 6.202,54 3.451,18 5.223,44 Custos extraordinários 8.170,31 46.530,07 18.299,59 20.897,63 33.402,37 11.392,52 53.327,35 10.234,80 17.012,05 3.051.560,74 3.342.417,58 3.501.257,34 3.563.376,41 3.921.052,07 4.101.151,92 4.123.944,25 4.011.493,35 4.181.328,05 -88.791,01 -63.750,31 -1.453,80 -28.553,90 -57.084,95 -236.587,25 -131.154,24 38.823,45 -134.287,82 -8.335,54 24.307,01 57.841,23 84.538,07 17.274,15 -133.210,33 -76.848,66 85.724,06 -32.446,08 Subsídios à Exploração Proveitos extraordinários TOTAL PROVEITOS Pessoal TOTAL CUSTOS RESULTADO LÍQUIDO MEIOS LIBERTOS (a) (a) - Resultado Líquido + Amortizações + Provisões - Sub. Investimento DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 22/58 Estrutura de proveitos Vejam-se no quadro e no gráfico seguintes a proporção das fontes de financiamento externas e internas. ESTRUTURA DE PROVEITOS 3,1% 0,2% 0,1% -0,4% 13,8% 15,2% 1,2% 66,0% 71 VENDAS 72 PRESTAÇÃO SERVIÇOS 73 PROVEITOS SUPLEMENTARES 74 SUBSIDIOS EXPLORAÇÃO 76 OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS 78 PROVEITOS FINANCEIROS 79 PROVEITOS EXTRAORDINÁRIOS 81 VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO Considerando o rácio acima apresentado, a ARCIL mantém uma dependência de fontes externas de financiamento superior a 60% do seu orçamento. Duas grandezas têm maior impacto nos proveitos da Associação: Vendas/Prestações de Serviços e Subsídios à Exploração. Seguem análises dessas grandezas: DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 23/58 Vendas e Prestações de Serviços - têm tido a progressão que se pode ver, sectores: considerando 2001 ArcilMadeiras VENDAS + FIE ArcilCerâmica 157.850,08 € 2003 2004 246.200,13 € 267.188,22 € Interna 2005 350.796,19 € entre 2006 376.068,13 € os 2007 399.728,34 € diversos 2008 474.504,57 € 2009 385.552,92 € 58.870,17 € 62.417,08 € 63.968,18 € 51.597,42 € 45.612,97 € 41.995,16 € 47.077,00 € 52.158,98 € 44.780,54 € 185.254,64 € 204.234,43 € 202.816,70 € 203.002,55 € 149.794,27 € 156.181,44 € 161.805,97 € 142.071,97 € 130.525,85 € ArcilSaúde 141.948,50 € 151.188,68 € 164.355,88 € 187.210,94 € 178.425,81 € 196.635,81 € 205.067,85 € 212.675,95 € 198.307,42 € ArcilVerde 49.178,31 € 56.046,35 € 67.765,12 € 95.266,85 € 117.561,84 € 102.510,89 € 88.162,13 € 108.711,49 € 99.081,30 € 8.320,12 € 33.739,33 € 51.144,10 € 43.514,51 € 41.709,30 € 46.837,66 € 61.362,21 € 56.501,13 € 58.611,17 € ArcilAgro 34.587,79 € 33.321,34 € 33.703,48 € 52.541,09 € 43.351,27 € 42.374,21 € 50.609,61 € 39.752,18 € 41.447,36 € ORCA 31.736,00 € 35.906,08 € 35.319,61 € 33.901,67 € 28.309,36 € 23.794,63 € 11.908,01 € 0,00 € 0,00 € Bar Handico 28.167,82 € 0,00 € 29.860,35 € 0,00 € 32.072,56 € 0,00 € 34.575,48 € 287,09 € 31.652,81 € 65.510,05 € 36.799,31 € 160,84 € 33.887,29 € 12.096,53 € 28.584,29 € 14.584,90 € 30.044,58 € 2.639,17 € ArciLav 695.913,42 € 803.234,21 € 897.345,75 € 969.085,82 € 1.052.723,87 € 1.023.358,08 € 1.071.704,94 € 1.129.545,46 € 990.990,31 € 2001 ArcilCerâmica 70.465,20 € 2002 74.336,44 € 2003 2004 111.303,41 € 153.670,52 € 2005 203.621,02 € 2006 212.385,86 € 2007 226.003,91 € 2008 295.091,04 € 2009 216.177,82 € 7.702,44 € 6.528,73 € 5.333,37 € 7.877,16 € 5.071,87 € 3.784,92 € 6.000,12 € 2.908,99 € 3.187,96 € 83.201,08 € 71.958,08 € 71.797,46 € 64.118,33 € 65.933,38 € 59.457,98 € 56.849,96 € 43.117,75 € 61.040,20 € ArcilSaúde 5.940,04 € 16.982,90 € 21.946,17 € 21.378,13 € 19.329,93 € 25.045,78 € 28.348,81 € 22.578,41 € 24.242,71 € ArcilVerde 11.463,30 € 9.712,41 € 16.555,08 € 12.360,39 € 31.988,22 € 13.453,26 € 9.822,50 € 14.677,37 € 11.335,10 € 4.608,59 € 3.890,86 € 3.959,21 € 3.547,83 € 3.315,62 € 4.821,65 € 4.555,81 € 5.140,34 € 4.678,45 € ArcilAgro 36.272,85 € 36.896,02 € 41.607,44 € 35.058,07 € 44.864,32 € 46.156,92 € 48.540,49 € 48.732,38 € 45.851,07 € ORCA 16.227,75 € 20.466,36 € 18.229,21 € 18.578,03 € 13.324,18 € 12.350,66 € 2.678,02 € 0,00 € 0,00 € Bar Handico 19.832,83 € 0,00 € 20.831,78 € 2,30 € 20.291,79 € 0,00 € 21.432,55 € 221,78 € 20.946,24 € 50.185,13 € 20.417,36 € 122,93 € 18.111,41 € 9.819,84 € 17.164,92 € 12.040,68 € 17.669,26 € 1.747,50 € 255.714,06 € 261.605,88 € 311.023,13 € 338.242,79 € 458.579,91 € 397.997,32 € 410.730,86 € ArcilCard COMPRAS + FIR Facturação ArcilCard ArcilMadeiras ArciLav 2001 MARGEM COM FI 2002 196.520,57 € a 2002 2003 2004 2005 2006 2007 461.451,88 € 385.930,07 € 2008 2009 ArcilMadeiras 87.384,88 € 122.184,14 € 134.896,73 € 113.517,70 € 147.175,17 € 163.682,27 € 173.724,43 € 179.413,53 € ArcilCerâmica 51.167,73 € 55.888,36 € 58.634,81 € 43.720,26 € 40.541,10 € 38.210,24 € 41.076,88 € 49.249,99 € 41.592,58 € ArcilCard 102.053,56 € 132.276,35 € 131.019,24 € 138.884,22 € 83.860,89 € 96.723,46 € 104.956,01 € 98.954,22 € 69.485,65 € ArcilSaúde 136.008,47 € 134.205,79 € 142.409,70 € 165.832,81 € 159.095,88 € 171.590,03 € 176.719,04 € 190.097,54 € 174.064,71 € ArcilVerde 37.715,01 € 46.333,94 € 51.210,04 € 82.906,46 € 85.573,62 € 89.057,63 € 78.339,63 € 94.034,12 € 87.746,20 € 3.711,53 € 29.848,46 € 47.184,89 € 39.966,68 € 38.393,68 € 42.016,01 € 56.806,41 € 51.360,79 € 53.932,72 € ArcilAgro -1.685,05 € -3.574,69 € -7.903,96 € 17.483,02 € -1.513,05 € -3.782,71 € 2.069,12 € -8.980,20 € -4.403,71 € ORCA 15.508,25 € 15.439,73 € 17.090,40 € 15.323,65 € 14.985,18 € 11.443,97 € 9.229,99 € 0,00 € 0,00 € 8.334,99 € 0,00 € 9.028,57 € -2,30 € 11.780,77 € 0,00 € 13.142,93 € 65,31 € 10.706,57 € 15.324,92 € 16.381,95 € 37,91 € 15.775,88 € 2.276,69 € 11.419,37 € 2.544,22 € 12.375,32 € 891,67 € 440.199,37 € 541.628,33 € 586.322,62 € 630.843,03 € 594.143,96 € 625.360,77 € 660.974,08 € ArciLav Bar Handico De 1997 a 2000 DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 24/58 169.375,10 € 668.093,58 € 605.060,24 € Os Subsídios à Exploração têm tido a seguinte progressão: SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO 2001 VALÊNCIAS CRSS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Var € 2009 1.010.799 1.137.630 1.209.474 1.167.103 1.292.832 1.327.257 1.399.702 1.405.789 1.469.273 VALÊNCIAS CRSS-CSPF Var % 63.484 5% 50.678 59.122 55.593 62.412 62.624 57.966 53.894 55.241 56.676 1.435 3% CEP IEFP 198.891 207.619 221.486 222.056 221.398 232.090 232.623 235.971 229.586 -6.385 -3% FORMAÇÃO FSE/EQUASS 357.503 457.390 497.184 582.930 698.846 681.503 653.483 584.453 620.671 36.218 6% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0% MIN.EDUCAÇÃO 161.531 176.323 169.345 163.173 172.077 170.559 163.758 175.908 178.481 2.573 1% EMP.INSERÇÃO 49.476 45.744 38.832 41.636 35.640 46.153 48.818 48.241 51.055 2.815 6% ESTÁGIOS 20.241 4.590 0 5.496 0 14.730 6.013 0 14.738 14.738 0% SNRIPD 21.314 6.500 27.278 5.200 4.500 11.100 750 6.300 10.660 4.360 69% CML - PDIL/CSPF 0 53.196 24.232 15.495 47 0 0 0 0 0 0% CLA/PDIAS 0 0 16.450 31.137 18.541 15.729 24.137 22.786 20.521 -2.264 -10% 117.113 64.646 29.583 20.789 31.088 47.251 77.982 47.513 42.991 -4.522 -10% HORIZON/ESC..OFICINAS/MOLIS OUTROS TOTAL 1.987.545 2.212.760 2.289.458 2.317.429 2.537.592 2.604.339 2.661.161 2.582.201 2.694.653 112.453 4% TOTAL SEM PDIL E CSPF 1.936.867 2.100.443 2.209.633 2.239.521 2.474.921 2.546.373 2.607.267 2.526.960 2.637.977 111.017 4% 1.600.000 1.400.000 1.200.000 1.000.000 2001 800.000 2002 2003 600.000 2004 2005 400.000 2006 200.000 2007 2008 0 2009 DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 25/58 Estrutura de custos ESTRUTURA DE CUSTOS 1,4% 61 CUSTO DAS EXISTÊNCIAS 2,1% 0,4% 6,8% 62 FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTERNOS 0,1% 9,0% 63 IMPOSTOS 64 CUSTOS COM PESSOAL 18,3% 65 OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 66 AMORTIZAÇÕES 0,0% 67 PROVISÕES 68 CUSTOS FINANCEIROS 61,7% 69 CUSTOS EXTRAORDINÁRIOS Os custos são fundamentalmente influenciados por duas rubricas, pessoal e fornecimentos e serviços externos. Seguem análises dessas grandezas: O Pessoal - tem tido a seguinte progressão: CODIGO CONTAS EXERCÍCIOS CUSTOS E PERDAS 2007 2008 Variação % 2009 64 CUSTOS C/ O PESSOAL 2.517.725,35 2.425.208,41 2.580.642,59 155.434,18 6,4% 641 REMUNERACOES DO PESSOAL 2.094.081,78 2.022.129,01 2.162.535,68 140.406,67 6,9% 6411 REMUNERAÇOES CERTAS 1.909.789,97 1.879.051,57 2.009.669,10 130.617,53 7,0% 6412 REMUNERACOES ADICIONAIS 184.291,81 143.077,44 152.866,58 9.789,14 6,8% 64121 SUBSIDIOS DE ALIMENTACAO 30.403,94 25.524,72 27.846,86 2.322,14 9,1% 64122 HORAS EXTRAS/FERIADOS 9.583,39 4.660,72 6.288,81 1.628,09 34,9% 64123 SUPLEMENTOS 69.261,66 65.694,93 66.549,73 854,80 1,3% 64124 SUBSIDIO TURNO 42.175,78 41.058,52 40.431,45 -627,07 -1,5% 40,0% 64125 AJUDAS DE CUSTO 2.043,25 3.325,01 4.656,33 1.331,32 64126 PREMIOS DE PRODUÇAO 1.762,70 1.763,72 1.928,24 164,52 9,3% 64127 GRATIFICAÇÕES 28.014,43 336,65 4.694,76 4.358,11 1294,6% 64128 PRÉMIOS ASSIDUIDADE 1.046,66 713,17 470,40 -242,77 -34,0% 643 FORMAÇAO PROFISSIONAL DE PESSOAL 1.254,80 4.122,74 1.887,42 -2.235,32 -54,2% 645 ENCARGOS S/ REMUNERACOES 371.338,55 355.924,07 377.781,08 21.857,01 6,1% 6451 SEGURANÇA SOCIAL 371.338,55 355.924,07 377.781,08 21.857,01 6,1% 646 SEGUROS DE ACID. TRAB.DOENÇAS PROF. 15.651,69 16.723,00 14.485,38 -2.237,62 -13,4% 648 OUTROS CUSTOS C/ PESSOAL 35.398,53 26.309,59 23.953,03 -2.356,56 -9,0% 6481 COMPENSAÇÕES CADUCIDADE DE CONTRATO 11.900,16 13.080,37 9.358,89 -3.721,48 -28,5% 6482 ESTAGIOS PROFISSIONAIS 8.656,03 1.611,10 2.120,17 509,07 100,0% 6485 VESTUARIO E CALÇADO 1.549,87 87,96 727,33 639,37 726,9% 6486 GASTOS C/SELECÇAO E RECRUT.PESSOAL 6487 SEGURANÇA HIG. E SAUDE NO TRABALHO 6488 OUTROS 323,42 0,00 0,00 0,00 ss 11.667,36 10.594,86 10.870,44 275,58 2,6% 1.301,69 935,30 876,20 -59,10 -6,3% DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 26/58 Os Fornecimentos e Serviços Externos - têm tido a seguinte progressão: CONTAS 62 CUSTOS E PERDAS Fornecimentos e Serviços Externos ANO 2007 ANO 2008 ANO 2009 727.986,13 725.373,32 765.077,63 2.085,49 1.798,33 2.580,50 Variação (2009-2008) 39.704,31 % 5,47% 621 SUBCONTRATOS 62211 ELECTRICIDADE 69.348,48 69.638,38 72.669,45 62212 COMBUSTIVEIS 84.613,31 96.122,91 76.599,45 -19.523,46 -20,31% 62213 AGUA 4.405,00 5.338,26 5.920,60 582,34 10,91% 62214 OUTROS FLUIDOS 279,19 1.093,29 0,00 62215 FERRAMENTAS E UTENSILIOS 8.511,12 10.050,25 9.090,41 62216 LIVROS E DOCUMENTACAO TECNICA 246,40 2.509,24 57,90 -2.451,34 -97,69% 62217 MATERIAL DE ESCRITORIO 7.559,15 7.959,90 9.636,96 1.677,06 21,07% 62218 ARTIGOS PARA OFERTA 594,50 0,00 92,50 92,50 0,00% 62219 RENDAS E ALUGUERES 36.863,09 28.419,88 27.907,56 -512,32 -1,80% 62221 DESPESAS DE REPRESENTACAO 64,95 80,00 717,40 62222 COMUNICACAO 31.309,59 30.120,54 29.027,02 62223 SEGUROS 18.133,45 15.073,32 18.514,42 3.441,10 22,83% 62225 TRANSPORTE DE MERCADORIAS 3.968,55 3.550,64 3.050,64 -500,00 -14,08% 62227 DESLOCACOES E ESTADAS 28.636,25 23.636,01 19.841,75 -3.794,26 -16,05% 62228 COMISSÕES 77,32 62,78 26,58 -36,20 -57,66% 62229 HONORARIOS 200.905,31 208.405,17 255.742,27 47.337,10 22,71% 62231 CONTENCIOSO E NOTARIADO 823,41 680,84 1.928,76 62232 CONSERVACAO E REPARACAO 66.908,29 55.077,22 57.541,34 62233 PUBLICIDADE EPROPAGANDA 1.861,63 81,60 2.486,20 2.404,60 2946,81% 62234 LIMPEZA, HIGIENE E CONFORTO 22.324,86 21.313,94 24.533,87 3.219,93 15,11% 62236 TRABALHOS ESPECIALIZADOS 24.931,50 40.815,20 40.940,94 782,17 43,49% 3.031,07 4,35% -1.093,29 -100,00% -959,84 -9,55% 637,40 796,75% -1.093,52 -3,63% 1.247,92 183,29% 2.464,12 125,74 4,47% 0,31% 509,15 10,74% 62238 MATERIAL DIDACTICO 5.547,57 4.742,02 5.251,17 62239 JORNAIS E REVISTAS 158,00 164,86 171,36 62240 REVELACOES FOTOS MAT. FOTOGRAFICO 723,38 822,51 85,11 -737,40 -89,65% 62241 VESTURIO E CALCADO DE UTENTES 2.165,44 462,65 2.125,45 1.662,80 359,41% 62242 ENCARGOS DE SAUDE C/ UTENTES 1.404,39 1.813,87 2.166,36 352,49 19,43% 62243 ROUPARIA 2.388,70 1.397,75 1.718,50 320,75 22,95% 62244 ACTIVIDADES DESPORTIVAS E CULTURAIS 1.108,74 2.255,60 1.762,26 -493,34 -21,87% 62246 CONFERENCIAS E SEMINARIOS 303,15 0,00 161,90 161,90 0,00% 62247 ENCARGOS COM ALIMENTACAO 94.553,03 86.852,27 87.970,44 1.118,17 1,29% 62298 OUTROS FORNECIMENTOS E SERVICOS 5.182,89 5.034,09 4.758,56 -275,53 -5,47% DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 27/58 6,50 3,94% 4 – Relatório de Actividades - PRODUÇÃO 4.1 ARCILCARD Em 2007, a Copidata mudou novamente de proprietário, sendo agora da PACSA, empresa espanhola que se dedica à produção de cadernos de argolas e envelopes, entre outros. No decorrer do ano 2008 foram desenvolvidos diversos processos com o objectivo de alavancar a acção comercial, contudo o nível de vendas manteve-se muito aquém da capacidade instalada e nada nos garante que, a qualquer momento, a Copidata ou a Pacsa por ela, não volta a deixar-nos sem trabalho e com os postos de trabalho todos a nosso cargo. Assim, temos de estar preparados, com um projecto de negócio que venha a ser interessante para a ARCIL. As consequências da não decisão vêm sendo nefastas para a Instituição, cujo poder negocial é nulo e a capacidade de resolver “sozinha” a situação no aspecto comercial também. Face ao exposto têm sido desenvolvidos esforços para descobrir novos caminhos e encontrou-se na CONTIFORME, um dos líderes mundiais no fabrico de cartões, um interesse efectivo no trabalho realizado na ARCIL Card. No ano 2008 iniciaram-se os contactos e muitas foram as consultas de preço e prazo solicitadas pela Contiforme. Por sua vez, no ano 2009, as mencionadas consultas mantiveram-se e o volume de facturação ultrapassou os 50.000 €, o que representou já 40% do total de facturação. Também neste ano foram desenvolvidos contactos com a SIBS Cartões, que poderá vir a ser mais um parceiro de referência. No quadro apresentado em seguida é possível analisar as quantidades de cartões produzidas na ARCIL Card ao longo dos últimos nove anos, sendo de referir que em termos de quantidades produzidas, no ano 2009 registou-se um aumento de 12% em relação a 2008. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 28/58 2001 2002 TOTAL TOTAL Janeiro 109.500 194.157 26.000 93.504 171.800 221.100 Fevereiro Março Abril 113.100 266.660 Maio 149.710 291.856 Junho 70.740 100.750 Julho 265.680 190.690 Agosto 286.420 198.500 Setembro 184.150 109.685 Outubro 207.160 111.177 49.890 281.550 Novembro Dezembro TOTAL 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 TOTAL 170.000 TOTAL 219.020 TOTAL 104.607 TOTAL 148.300 TOTAL 156.280 TOTAL 99.833 TOTAL 86.720 158.120 153.875 134.100 157.050 95.250 60.940 118.275 126.500 203.030 95.447 182.750 64.700 89.560 156.075 48.830 51.473 174.500 131.390 119.880 43.960 219.300 78.200 179.170 59.200 150.930 176.370 7.940 58.760 105.079 143.260 108.000 121.705 105.080 86.710 40.000 258.660 153.000 52.450 78.580 80.345 60.800 52.200 148.130 163.700 102.870 73.500 61.900 82.890 22.500 159.542 93.500 89.262 64.095 69.120 102.350 7.650 377.060 47.990 74.700 21.250 35.840 65.225 44.050 195.437 236.500 43.700 157.220 237.590 74.775 119.800 328.600 367.200 223.467 205.235 307.200 291.200 1.973.118 1.406.036 1.510.237 1.407.590 1.082.183 1.216.530 1.053.150 191.280 234.330 2.687.300 2.250.909 2.059.888 No que respeita às encomendas recebidas (67), cerca de 22% situamse entre as quantidades de 2.000 e 5.000 e 20% entre as quantidades 5.000 e 10.000, contrastando com as encomendas situadas entre 50.000 e 100.000 que se aproximam de apenas 2%. De salientar que, em 2009, se registou um ligeiro acréscimo (4%) nas ordens de fabrico referentes às quantidades superiores a 100.000. ORDENS DE FABRICO 2008 2009 <=500 4 4 >500<=1.000 9 8 >1.000<=2.000 17 5 >2.000<=5.000 25 15 >5.000<=10.000 6 14 >10.000<=20.000 5 3 >20.000<=50.000 11 11 >50.000<=100.000 1 2 >100.000 1 5 79 67 TOTAL DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 29/58 QUANTIDADE DE CARTÕES POR ENCOMENDA 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 2009 2008 Veja-se a progressão das encomendas directas em relação ao total ao longo dos anos: ANO MESES TOTAL ARCIL % TOTAL 1998 Ago/Dez 686.642 378.405 55% 1999 Jan/Dez 2.322.018 369.424 16% 2000 Jan/Dez 2.670.963 226.175 8% 2001 Jan/Dez 2.687.300 105.874 4% 2002 Jan/Dez 2.250.909 140.342 6% 2003 Jan/Dez 2.059.888 12.174 1% 2004 Jan/Dez 1.973.118 23.104 1% 2005 Jan/Dez 1.406.036 201.989 14% 2006 Jan/Dez 1.510.237 169.652 11% 2007 Jan/Dez 1.407.590 91.800 7% 2008 Jan/Dez 1.082.183 48.893 5% 2009 Jan/Dez 1.216.530 529.950 44% No ano 2009 o peso das encomendas directas em relação ao total registado aumentou significativamente, devido ao facto de aqui estarem incluídas as encomendas Contiforme que no ano em análise se revelaram bastante significativas em termos de produção e de facturação. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 30/58 Como é observável no quadro que se segue a generalidade dos cartões produzidos no sector ARCIL Card têm espessura 0,76. 0,76 PRODUÇÃO POR ESPESSURA DE CARTÃO 0,30 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 No que respeita às vendas registadas verificou-se um decréscimo de 8% em relação a 2008. 2001 Vendas 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 185.254,64 € 204.234,43 € 202.816,70 € 203.002,55 € 149.794,27 € 156.181,44 € 161.805,97 € 142.071,97 € 2009 130.525,85 € 4.2 ARCILCERÂMICA No ano 2009, as vendas da ARCIL Cerâmica ascenderam a 44.390,64€, o que traduz um decréscimo de 14% em relação ao valor de vendas alcançadas em 2008. No gráfico apresentado em seguida, é possível verificar a evolução mensal das vendas neste sector, sendo de referir que, em 2009, os meses que registaram valores de vendas mais elevados (Fevereiro, Julho e Outubro) reflectem essencialmente o trabalho realizado pelos colaboradores responsáveis pela concretização do plano de acção comercial estabelecido no início do ano. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 31/58 16.000,00 € 14.000,00 € 12.000,00 € 10.000,00 € 8.000,00 € 6.000,00 € 4.000,00 € 2.000,00 € 0,00 € 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 De referir que, no início do ano, o sector ARCIL Cerâmica contava com dois representantes comerciais, contudo essa situação foi alterada devido à incompatibilidade dos serviços prestados por um dos colaboradores na Instituição. Assim sendo, desde Junho de 2009 a Unidade Produtiva conta com a colaboração de apenas um representante comercial. Apesar disso, o plano traçado no início do ano foi cumprido de acordo com as necessidades de mercado, tendo as visitas sido asseguradas pelo actual representante comercial que se encontra agora responsável pela visita aos clientes das diversas regiões do país. De referir que, os clientes da região Sul de Portugal Continental foram visitados pelo nosso colaborador duas vezes (em Março e Junho), assim como os clientes da região Norte (em Abril e Julho). No que respeita aos clientes da Ilha da Madeira, visitados em 2008, foi mantido o contacto telefónico e desta forma, aqueles que consideraram, efectuaram assim as suas encomendas, isto porque face às informações recebidas não se considerou necessária a deslocação do representante comercial à Ilha. Acresce mencionar que as vendas resultantes do empenho dos representantes comerciais, em estreita colaboração com os colaboradores do sector representam 43% das vendas totais. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 32/58 Para além disso, ao longo de todo o ano 2009, o sector teve integrado um espaço de atendimento ao público, espaço esse que, apesar da limitação horária, registou vendas na ordem dos 7.737,32 €, registando um acréscimo de quase 70% em relação às vendas alcançadas no ano 2008. O gráfico apresentado em seguida representa as peças vendidas ao longo dos últimos anos e as respectivas quantidades. 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 2001 2007 BIJUTERIA UTILITÁRIOS MINIATURAS SINOS MÁSCARAS TIJELAS VASOS 2008 COLHERES JARROS CHÁVENAS AQUECEDORES BULES 2006 RELÓGIOS PLACAS PRATOS 2005 CANDEEIROS PAINÉIS 2004 MEDALHAS LINHA CRIANÇA JARRAS 2003 CINZEIROS CASTIÇAIS 2002 FLOREIRAS FOSFOREIRAS GUARDA JÓIAS ESPANTA ESPIRÍTOS POTES BASES CASAS ALDEIAS 0 2009 Assim, facilmente se verifica que, ao longo dos anos, as placas, as casas e as aldeias têm sido as peças mais vendidas, sendo que em 2009 o peso das placas vendidas em relação ao número total de peças vendidas foi de 25%, enquanto o das aldeias foi de 21%, o das peças de linha de criança 17% e o das casas 16%. De referir que, comparativamente com 2008, registou-se um decréscimo no número de casas e de placas vendidas. Por sua vez, nas aldeias e nas peças de linha de criança registou-se um acréscimo significativo. No global verifica-se, em relação a 2008, um decréscimo de 27% no total de quantidades vendidas. Para além das quantidades mencionadas, foram ainda produzidas e vendidas peças, que não fazendo parte das referências do sector, foram solicitadas pelos clientes. Neste caso destacam-se peças vendidas à Câmara Municipal da Lousã e este ano, pela primeira vez, procedeu-se à produção e venda de medalhas destinadas às DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 33/58 actividades organizadas pela Secção de Desporto Escolar da Direcção Regional de Educação do Centro. No que respeita à participação em feiras é de referir que, em 2009, a ARCIL Cerâmica participou nas seguintes: 32.ª Feira Nacional de Artesanato que se realizou em Vila do Conde de 25 de Julho a 10 de Agosto; XX.ª Mostra de Artesanato da Lousã que se realizou de 3 a 6 de Setembro na vila da Lousã; Feira de Natal do Candal que se realizou de 5 a 8 de Dezembro; FATACIL – 31.ª Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa que se realizou de 21 a 30 de Agosto. No que respeita a estas participações é de salientar que na Feira de Vila do Conde, comparativamente com o ano 2008, verificou-se um decréscimo de vendas na ordem dos 57%. Por sua vez, na Feira da Lousã registou-se um acréscimo de 15% em relação às vendas concretizadas no ano anterior. Face às informações existentes em relação à FATACIL, a participação da ARCIL na mesma era há muito ansiada, contudo as vendas alcançadas nesta participação ficaram muito aquém das expectativas, pelo que a presença em Lagoa foi rentabilizada com a visita a alguns clientes e com a divulgação do trabalho realizado. Quanto às compras no sector, regista-se um acréscimo de 4%, enquanto os Fornecimentos e Serviços Externos registaram um decréscimo de 6% em relação a 2008. Acresce apenas mencionar que a ARCIL Cerâmica ao longo do ano 2009 possibilitou o emprego a cerca de 9 CEP’s e ainda a integração de cerca de alguns CAO’s e formandos que integram o programa de Formação Profissional. Devolver a rentabilidade à ARCIL Cerâmica foi a meta traçada em plano de actividades para 2009. Para isso procurou-se vender directo como forma de angariar novamente o mercado e reforçar o circuito comercial criado. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 34/58 Esta meta poderá não ter sido atingida em 2009, até porque a crise económico-financeira em nada ajudou, mas os resultados alcançados no decorrer do nos últimos dois anos permitem-nos concluir que estamos no caminho certo para a atingir. 4.3 ARCILAGRO Em 2009 deu-se continuidade ao aluguer à Arborlusitania, Lda., do espaço com aproximadamente 2 hectares da Quinta do Caimão. Relembra-se que o referido aluguer foi realizado com a contrapartida de o Eng.º Paulo Couceiro ajudar na gestão agrícola de todo o espaço que a ARCIL explora, e efectuar um contrato de prestação de serviços de 5 trabalhadores de emprego protegido, também por seis anos, pelo valor equivalente ao seu custo, acrescido de 10% para custos de acompanhamento. Assim, o valor do contrato de prestação de serviços neste ano foi de 20.044,01€. Passando à análise dos produtos transferidos internamente da ARCIL Agro verifica-se que, os transferidos para a sede, atingiram 39.186,95€ (valor de mercado): Transferências internas 2009/2001 25.000,00 20.000,00 15.000,00 10.000,00 5.000,00 0,00 Hortícolas 2009 Frutas 2008 Carne de Carne de Carne de Carne de Carne de Carne de Carne de Porco Vaca Frango / Pato Coelho Perú Cabra Galinha 2007 2006 2005 DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 35/58 2004 2003 2002 2001 Ovos Em 2009 comparativamente a 2008, as transferências internas aumentaram em 4,3%. De acordo com o gráfico verificamos que houve aumentos nas transferências de carne de frango, ovos e carne de porco, enquanto relativamente às hortícolas verificamos um decréscimo que se deve ao facto de as estufas não terem estado operacionais durante um longo período do ano devido à intempérie que as destruiu. Em 2009, nota-se o impacto da alteração de fornecedor verificada em 2008, tendo-se verificado uma redução de 4% nas compras. Também na perspectiva de reduzir o consumo de rações, o plano de actividades tinha como objectivo aumentar a produção de forragens, porém esta não foi possível dada a falta de terreno arável. Quanto à rubrica Fornecimento e Serviços Externos (FSE) verificou-se um decréscimo de 23%, estando de acordo com os objectivos de redução de custos de FSE definidos no plano de actividades. 4.4 ARCILVERDE O volume de negócios em 2009 decresceu em 9% comparativamente ao ano anterior, sendo esta redução devido à diminuição das prestações de serviços em 13% motivada pela redução de criações de espaços verdes. Por outro lado, as vendas deste sector verificaram um acréscimo de 194%. Volume de negócios 2009/2001 120.000,00 100.000,00 80.000,00 116.157,89 107.145,54 98.000,87 100.500,19 93.018,60 86.200,83 67.656,62 56.086,35 48.904,12 60.000,00 40.000,00 26.735,74 20.000,00 0,00 DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 36/58 Volume de negócios O facto de se terem verificado reduções nas prestações de serviços implicou também um decréscimo de 35% nas compras. Quanto aos FSE verificou-se uma subida de 1% que se deve em especial ao aumento com os custos de conservação e reparação de equipamento básico devido ao grande desgaste e uso que o equipamento tem. Durante o ano de 2009, relativamente aos contratos de manutenção de espaços verdes, manteve-se a facturação mensal média em 6.000€, correspondendo também em média, à manutenção de 30.000m 2 , o que corresponde a um preço médio de 0,20€ o m 2 , tal como em 2008. É de referir que este preço por m 2 é indicativo, pois existem espaços verdes em que o preço por m 2 é superior e outros em que é inferior, salientase que aquando do cálculo do valor a facturar por manutenção é tido em consideração as especificidades de cada espaço verde e não um valor fixo por m 2 . Acresce mencionar que em 2009, continua-se a verificar que a Câmara Municipal da Lousã assim como o Mélia Boutique Palácio Hotel continuam a ser uns dos principais clientes. Como se pode observar no gráfico seguinte, em 2009 verificou-se uma estabilidade no número de manutenções efectuadas mensalmente, enquanto as criações de espaços verdes efectuadas são mais esporádicas durante o ano. Por sua vez, mensalmente vão-se efectuando alguns trabalhos pontuais, contudo são de maior intensidade em alturas que as condições climatéricas o permitem, sendo de referir que no mês de Agosto não se efectua este tipo de serviço por não haver tanta disponibilidade por parte do sector, por ser um mês em que bastantes colaboradores estão de férias. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 37/58 N.º de serviços realizados em 2009 70 63 60 60 63 63 63 63 63 63 63 63 60 60 50 MANUTENÇÕES DE ESPAÇOS VERDES 40 CRIAÇÕES DE ESPAÇOS VERDES 30 TRABALHOS PONTUAIS 20 16 12 11 13 12 11 11 8 10 2 4 5 2 2 1 3 3 1 0 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Comparando o número de manutenções de espaços verdes efectuadas em 2009 com as efectuadas em 2008, verifica-se que houve uma ligeira subida de 1%, por sua vez, o número de criações de espaços verdes efectuadas decresceu significativamente (-75%) e em contrapartida os trabalhos pontuais subiram em 41%, sendo que o gráfico seguinte demonstra a evolução desta estrutura ao longo dos últimos anos de acordo com o tipo de serviços realizados. N.º de serviços 2009/2001 800 700 600 500 400 300 200 100 0 MANUTENÇÕES CRIAÇÕES TRABALHOS PONTUAIS 2009 747 11 106 2008 738 12 75 2007 727 3 76 2006 736 8 79 2005 665 8 60 2004 578 8 92 2003 438 8 70 2002 320 21 66 2001 237 24 48 DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 38/58 Em 2009, tal como no ano anterior, continuaram a desenvolver-se actividades agrícolas na quinta Mexia, nomeadamente hortícolas que abasteceram a nossa cozinha, recolhendo-se também algumas frutas, nomeadamente laranjas, kiwi e nozes. Em 2009, manteve-se a decorrer o ciclo da empresa de inserção que se tinha iniciado em 2008, por outro lado através da Medida de apoio ao emprego do Programa Vida Emprego, contratou-se mais um colaborador pelo período de 24 meses. 4.5 ARCILMADEIRAS No decorrer do ano 2009 foram registadas quebras de vários indicadores da Indústria em geral, contudo o sector das Indústrias de Madeira e Mobiliário, em particular, foi o mais sacrificado, sendo isso visível nas vendas alcançadas na Unidade ARCIL Madeiras, na qual se registou um decréscimo nas vendas de 19% em relação ao ano anterior. Para além disso, a implementação, por parte do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, de um plano de acção para controlo do Nemátodo da Madeira do Pinheiro, provocou, no início do ano, dúvidas, alterações e grande instabilidade no sector que naturalmente se reflectiram nos resultados alcançados. Até porque a ARCIL deixou de poder facturar aos seus clientes o valor relativo ao tratamento e marcação de paletes, uma vez que esse trabalho passou a ser feito pelos fornecedores do sector. O facto de não termos estufa para secagem das madeiras não permite o licenciamento para efectuar esse tratamento. No gráfico que se segue é possível observar a evolução das vendas registadas no sector em análise ao longo dos últimos anos. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 39/58 500.000 € 2001 2002 400.000 € 2003 2004 300.000 € 2005 2006 200.000 € 2007 2008 100.000 € 2009 0 € À semelhança de anos anteriores a produção e venda de paletes foi a actividade mais relevante do sector, representando as suas vendas 98% do total de vendas alcançadas, como é possível verificar no quadro que se segue. 2001 2002 2.003 2.004 Tipo Caixas Total Quant. V. Líquido 301 419 € Quant. V. Líquido 4.614 18.346 € Quant. V. Líquido 679 1.290 € Quant. V. Líquido 17.274 20.973 € Carpintaria Total Lenha, carrasca, etc. Total 42 269.006 Madeira Serrada Total 8.383 Outros Total Paletes Total Serviços Total Grand Total 17 € 10.840 € 22.406 € 41 4.127 € 19.512 90.586 € 1.891 3.489 € 299.176 131.884 € 33 899 3.142 € 9.774 € 4.172 7.057 € 536 2.293 € 24.729 133.991 € 587 1.113 € 35.570 175.715 € 2.006 V. Líquido -€ Quant. 200 V. Líquido 2.800 € 81 144 4.771 € 757 € 290 304 3.035 € 1.493 € 166 1.900 1.798 € 667 € 189 € 2.864 € 5.622 5.675 € 0 -€ 0 -€ 13 435 € 45.708 191.652 € 55.273 206.155 € 69.830 311.421 € 6.326 € 2.008 Quant. 0 14.015 € 6.217 € 2.193 2.007 V. Líquido 7.096 € 198 487 1.494 1.300 812 2.005 Quant. 1.401 1.370 3.985 € 2.305 3.597 € -€ 80.638 1.161 2.103 € 485 187 2.382 € 924 € 2.279 4.060 € Quant. 540 € 1.423 € 170 € 4.842 € -€ 0 -€ 0 -€ 208 € 349.776 € 85.066 377.119 € 98.863 457.110 € 68.635 € Desvio V. Líquido 8.694 € Valor 5.474 € % 170% 11.525 € 754 € - 9.143 € 170 € 384% -18% 5.090 € 1.030 € 962 € 962 € 349.778 € - 107.332 € 25% -23% 2.654 € 1.314 4.732 € 1.381 9.629 € 43 226 € 379 216 € 811 731 € 447 € 487 € - 244 € -33% 54.187 221.502 € 78.166 241.239 € 74.220 338.094 € 83.580 358.127 € 88.871 384.703 € 102.825 468.427 € 76.265 € 377.290 € - 91.137 € -19% Para estes resultados, e à semelhança de contribuíram especialmente os seguintes clientes: Código 2.009 Quant. V. Líquido 200 3.220 € Descrição / Nome C1094 PRADO CARTOLINAS DA LOUSÃ, SA C1070 BITZER (PORTUGAL)-COMPRESSORES PARA FRIO,SA C1056 TREVIPAPEL-TRANSF. CORTE PAPEL, LDA C0248 MARIGOLD INDUSTRIAL PORTUGAL anos anteriores, 2004 2005 2006 2007 2008 2009 V. Líquido V. Líquido V. Líquido V. Líquido V. Líquido V. Líquido 133.784,31 € 175.208,52 € 191.819,00 € 197.722,99 € 232.157,35 € 208.197,67 € 49.419,80 € 63.908,55 € 105.066,00 € 107.662,22 € 123.335,81 € 42.509,35 € Variação % -10% -66% 666,00 € 27.110,10 € 25.850,00 € 31.606,00 € 58.863,00 € 72.130,00 € 23% 30.437,50 € 26.200,00 € 26.723,00 € 32.512,00 € 37.213,75 € 16.333,75 € -56% De referir que a empresa Bitzer (Portugal) – Compressores para Frio, S.A., entrou em Lay-off em Março de 2009, facto que justifica o decréscimo de vendas registado neste cliente em relação a 2008. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 40/58 Para além disso, as dificuldades e a instabilidade referidas anteriormente levaram muitos concorrentes a descer o preço das paletes de forma a conseguirem manter-se no mercado, facto este que tornou difícil para a ARCIL manter os actuais clientes, tendo mesmo sido, em alguns casos, necessário acompanhar os preços de mercado de forma a não perder os seus clientes. Este sector tem vindo a provar, nos últimos anos: 1. A sua competitividade no mercado aberto das empresas, particularmente nos seus grandes clientes, altamente exigentes em termos de qualidade e restritivos em termos de preço; 2. A eficácia de uma estratégia de operações, devidamente preparada em função da análise dos factores críticos deste processo; 3. Os resultados do envolvimento dos colaboradores na conquista da estratégia, primordialmente do coordenador de sector que aqui tem sido determinante. Para além disso, é de salientar a capacidade de adaptação à redução do espaço disponível na estrutura, em virtude da construção do edifício CEO – Centro de Estimulação Ocupacional. Estamos numa encruzilhada que muda o nosso modelo de negócio, pois a dependência de madeira para fabrico das paletes, dos fornecedores de madeira serrada e do preço de mercado desta componente obrigamnos a repensar o nosso processo de forma a conseguir o milagre de vender o mesmo produto, com preço semelhante, sem assumir prejuízos. 4.6 ARCILSAÚDE A ARCIL Saúde engloba a fisioterapia, a fisiatria e a medicina dentária. No ano de 2009, nesta estrutura verificou-se um decréscimo de 6,75% no seu volume de negócios, como pode ser verificado no gráfico seguinte. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 41/58 Prestações de serviços 2009/2001 250.000,00 212.329,27 197.990,14 2009 204.670,46 196.604,01 2008 187.027,43 178.140,35 163.858,69 200.000,00 150.781,00 141.834,28 150.000,00 2007 2006 2005 2004 100.000,00 2003 2002 50.000,00 2001 0,00 Por sua vez também os serviços de fisioterapia em 2009 registaram um decréscimo de 9% no volume de prestação de serviços, o que pode ser observado no gráfico seguinte: Prestações de serviços de fisioterapia 2009/2001 162.079,81 180.000,00 160.000,00 140.000,00 147.571,05 2009 149.764,10 2008 135.821,51 129.535,69 124.964,84 119.143,10 2007 108.335,38 120.000,00 2006 89.752,64 100.000,00 2005 80.000,00 2004 60.000,00 2003 40.000,00 2002 2001 20.000,00 0,00 DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 42/58 Por outro lado, neste centro de custos, comparando 2009 com 2008, verificou-se um acréscimo de 26% nas Compras devido a aumentos de preços das matérias e materiais consumidos, e uma redução de 19% nos FSE. Refere-se ainda que as prestações de serviços da fisioterapia continuam a ter um peso significativo na totalidade das prestações de serviços efectuadas pela ARCIL Saúde, representando 74,53% do total, porém em 2009 verificou-se um ligeiro decréscimo em comparação com o ano anterior. Relativamente ao número de consultas por sistema de saúde, número de tratamentos por sistema de saúde e número de utentes nos tratamentos, apresentam-se somente dados comparativos a partir do ano de 2007, ano de implementação do programa de gestão da ARCIL SAÚDE, porque os dados que se apresentavam até então não têm termo de comparação com estes visto que a sua recolha era efectuada de uma forma diferente. Quanto ao n.º total de tratamentos efectuados em 2009 por sistema de saúde verifica-se um ligeiro decréscimo (0,6%) em relação ao ano anterior, sendo que o sistema de saúde ARS apresenta um decréscimo de 4,7%, enquanto o sistema de saúde ADSE sofreu um aumento significativo de 42,3%. 80.000 N.º de tratamentos por sistema saúde2009/2007 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0 ARS ADSE ADMG 2009 70.953 7.158 1.987 2008 74482 5032 1997 305 457 2007 75.437 2.666 1.005 211 107 DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 43/58 SEGURADORAS OUTROS (CGD, SAMS, SAMSQ, MJUST E PARTICULARES) 981 725 Pode-se verificar pelo gráfico seguinte que o n.º de utentes que efectuaram tratamentos diminuiu em 1%. N.º utentes em tratamento/ano 2009/2007 20.800 20.600 20.400 20.200 20.000 19.800 19.600 19.400 19.494 20.781 19.745 19.200 19.000 18.800 2009 2008 2007 As consultas de fisiatria por sistema de saúde registaram decréscimo de 10,9% em relação ao ano anterior, devido essencialmente à diminuição das consultas do sistema de saúde ARS uma vez que os restantes verificaram aumentos. 1.800 N.º de consultas por sistema 2009/2007 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 ARS ADSE ADMG 2009 1.445 100 40 2008 1.650 97 35 18 18 2007 1.637 82 33 19 20 DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 44/58 SEGURADORAS OUTROS (CGD, SAMS, SAMSQ, MJUST E PARTICULARES) 29 26 Quanto ao serviço de Medicina Dentária, em 2009 constatou-se um acréscimo de 4,12% no n.º total de consultas, comparativamente a 2008, sendo que o n.º de consultas de internos decresceu em 14% e o n.º de consultas de externos aumentou em 13,7%. N.º de consultas 2009/2001 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 CONSULTAS INTERNOS CONSULTAS EXTERNOS ANO 2009 317 795 ANO 2008 369 699 ANO 2007 403 736 ANO 2006 304 799 ANO 2005 302 775 ANO 2004 638 353 ANO 2003 577 427 ANO 2002 587 460 ANO 2001 399 373 Relativamente às Prestações de Serviços verificou-se um acréscimo de 10,5%. Como consequência deste acréscimo, em 2009 também as compras aumentaram em 24% e por sua vez os FSE em 13%, sendo que nesta última deve-se ao acréscimo de honorários. Prestações de serviços 2009/2001 43.325,29 $ 45.000,00 $ 39.192,36 $ 38.814,42 $ 37.142,44 $ 40.000,00 $ 32.981,23 $ 35.000,00 $ 25.805,38 $ 25.256,14 $ 25.064,54 $ 30.000,00 $ 25.000,00 $ 15.585,43 $ 20.000,00 $ 15.000,00 $ 10.000,00 $ 5.000,00 $ ‐ $ 2009 2008 2007 2006 2005 DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 45/58 2004 2003 2002 2001 4.7 ARCILAV No ano em análise, no sector ARCIL Lav, registou-se um acréscimo de 6% na facturação externa, sendo visível no gráfico que se segue a evolução positiva registada nas vendas do sector ao longo dos últimos anos. 2000 35.000,00 € 2001 30.000,00 € 2002 2003 25.000,00 € 2004 20.000,00 € 2005 2006 15.000,00 € 2007 10.000,00 € 2008 5.000,00 € 2009 0,00 € Para este resultado contribuíram principalmente as vendas alcançadas através das prestações de serviços mais solicitadas pelos clientes. Os serviços mencionados foram “passar a ferro” cujo peso na facturação externa se aproximou dos 64% e “lavar roupa” cujo peso foi de 12%. Comparando com 2008 regista-se um crescimento de 39% no serviço “passar a ferro” e um crescimento muito significativo no serviço “lavar roupa”. De referir que, as solicitações apresentadas pelos nossos clientes para o serviço passar a ferro têm registado ao longo dos anos um aumento significativo, aumento esse ao qual a Unidade tem procurado dar resposta apesar das limitações de espaço e de equipamentos que tem. No que a equipamentos diz respeito, no início do ano 2009, foi possível adquirir duas vaporetas que vindo substituir equipamentos obsoletos permitiram o crescimento anteriormente mencionado no serviço “passar a ferro”. De referir que as aquisições referidas não representaram qualquer custo para o sector. Analisando agora a facturação interna registada no ano em análise, verifica-se um acréscimo de 2%, comparativamente a 2008. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 46/58 18.000,00 € 16.000,00 € 14.000,00 € 12.000,00 € 10.000,00 € 8.000,00 € 6.000,00 € 4.000,00 € 2.000,00 € 0,00 € 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Através do gráfico apresentado é possível verificar que tanto em 2009, como nos anos anteriores, a ARCIL Saúde (fisioterapia) foi o sector que mais solicitou os serviços da Lavandaria, representando estes serviços 48% da totalidade registada. Para além disso, os serviços solicitados pelo apartamento XM representaram 16% e os serviços solicitados pelo Apartamento Penedo representaram 15% do total de facturação interna. Em termos comparativos é possível verificar que a prestação de serviços prestada pela ARCIL Lav aos vários sectores/valências da Instituição, na generalidade, registou um aumento, tendo esse aumento sido mais significativo nos Apartamentos anteriormente mencionados. Acresce mencionar que alguns dos serviços incluídos na facturação interna são serviços prestados a utentes e que, por decisão interna, são suportados pela Instituição. No quadro que se segue são apresentados os valores envolvidos na referida decisão e constata-se que estes, comparativamente com 2008, registaram um aumento de 10%, o que representa um peso de 26% na facturação interna. VALOR Apartamento Novidades 896,88 € Apartamento Penedo 1.559,54 € Apartamento XM 4.073,27 € Apoio Domiciliário TOTAL 407,91 € 6.937,60 € DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 47/58 4.8 Projecto MAMED / TRAMA O projecto MAMED/TRAMA constitui uma nova aposta da ARCIL com o objectivo de vir a criar uma nova Unidade de Produção, focada na reparação de material de apoio. As ambições básicas deste projecto são as seguintes: Reparar, vender, alugar e adaptar aparelhos médicos usados recolhidos e que se encontram em condições de reutilização; Desenvolver cursos vocacionais com o objectivo de formar pessoas para trabalhar em lojas de reparação de produtos de apoio, permitindo assim criar oportunidades de emprego de longa duração para indivíduos que enfrentam dificuldades de integração social (devido a incapacidades, ausências de longa duração do mercado de trabalho, ou falta de conhecimentos suficientes). No decorrer do ano 2009 realizou-se já um curso vocacional frequentado por nove jovens, alguns dos quais destacados pelos parceiros deste projecto (Hospitais da universidade de Coimbra e CMRRC – Rovisco Pais), jovens estes com deficiência predominantemente física e aos quais foi facultada formação nas áreas administrativa, mecânica e biomédica. Para além disso, foram já efectuados alguns trabalhos de reparação, contudo para consolidar este novo projecto será necessária a criação de um atelier de reparação. No âmbito deste projecto consagrámos parcerias importantes com os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) e o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais, através da celebração de protocolos de Cooperação, no sentido de as entidades referidas reencaminharem os formandos e estarem receptivos à colocação de uma pequena oficina nas suas instalações, para funcionar como pólo de atendimento e assistência rápida ao seu parque de ajudas técnicas, com integração laboral dos formandos. É nosso objectivo conquistar a gestão logística deste conjunto de matérias nestes Hospitais, providenciando uma melhoria significativa na sua rentabilização e com isso criar postos de trabalho para pessoas com deficiência. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 48/58 Ainda no mesmo âmbito iniciaram-se contactos com a Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP) com o mesmo objectivo. Acresce mencionar que, foi também assinado um acordo de Cooperação com o Centro de Saúde da Lousã, tendo como principal objectivo a divulgação do Projecto MAMED, bem como a colaboração na reparação de produtos de apoio quer do próprio Centro de Saúde, quer dos seus clientes. O arranque deste projecto foi financiado pela Comissão Europeia, pelo programa europeu Leonardo da Vinci, e encontra-se agora inserido no programa de educação e formação ao longo da vida. A nível internacional mantiveram-se os contactos com os parceiros da rede MAMED, rede esta que mantém a missão de promover a cooperação sinérgica entre os seus membros para juntos atingirem um objectivo comum: integrar social e profissionalmente pessoas desfavorecidas criando novas oportunidades para assistir idosos ou indivíduos incapacitados que necessitem de aparelhos médicos. Além disso, a rede de oficinas deve permitir o desenvolvimento de uma estratégia comum e políticas de qualidade permanente, serviço e preços. Os membros da rede também operam entre si a nível internacional. A relação entre os membros da rede assenta em valores como ética, solidariedade, confiança, transparência, cooperação e não competitividade. Os seus membros são empresas “socialmente responsáveis” e os centros de formação lutam, entre outras coisas, pela assimilação social e profissional de pessoas que enfrentam dificuldades de integração. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 49/58 5 - Relatório de Actividades - Logística 5.1 Alimentação Refeições Servidas MÊS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL 2001 4.700 4.370 4.750 4.370 4.750 4.600 4.500 0 3.229 4.968 4.781 4.017 49.035 2002 5.046 4.221 4.710 3.489 4.410 4.350 4.830 0 4.935 5.405 4.700 4.530 50.626 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 5.060 5.300 5.280 5.280 5.250 5.500 5.600 4.748 4.795 4.810 4.500 4.500 4.750 5.040 4.380 5.450 5.520 5.750 5.580 5.250 6.160 4.925 5.019 5.150 4.500 4.750 5.250 5.880 4.790 5.050 5.070 5.500 5.500 5.000 5.600 3.900 4.950 5.100 5.250 5.000 4.500 5.600 5.290 4.650 4.950 5.100 5.500 5.750 6.440 1.300 1.260 4.050 0 690 462 0 4.950 4.840 5.200 5.250 5.000 5.500 6.160 5.520 5.350 5.300 5.150 5.500 5.750 5.880 4.950 5.200 5.450 5.200 5.250 5.000 5.880 4.310 4.900 5.250 4.250 4.750 4.500 5.460 54.123 56.764 61.130 55.730 57.270 57.212 63.700 Com base no quadro anterior verifica-se um aumento de 11,34% no n.º de refeições servidas em 2009 em relação ao ano anterior, que se deve à realização do curso de formação profissional MAMED e ao fornecimento de jantares para o Lar de apoio. No que respeita à redução dos custos com a aquisição de géneros alimentares registou-se uma diminuição de 2,5%, devido à contínua procura de novas marcas com preços mais reduzidos, mas que respeitem as exigências de qualidade e segurança alimentar. Quanto aos FSE, verificou-se um aumento de 5%, que se deve não só ao aumento dos custos com a limpeza, higiene e conforto devido a um aumento generalizado de preços, mas também ao aumento dos custos com a conservação e reparação devido às obras efectuadas na cozinha no mês de Agosto. No que respeita à higiene e segurança alimentar, durante 2009 verificaram-se auditorias mensais de forma a procurar a melhoria contínua do HACCP, sendo que, sempre que possível, se procedeu à regularização das não conformidades referidas nos relatórios efectuados, não tendo sido ainda possível proceder à qualificação do refeitório por falta de financiamento. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 50/58 Tal como previsto, no final do 1.º semestre de 2009 as câmaras frigoríficas estavam instaladas, tendo sido estas financiadas em 50% no âmbito das Medidas de Apoio à Segurança dos Equipamentos Sociais - MASES. O Bar da ARCIL coloca à disposição de utentes e funcionários vários produtos alimentares e, para além de evitar a deslocação destes à Vila, possibilita o emprego de um CEP e formação em posto de trabalho. No gráfico apresentado em seguida estão representadas as vendas registadas ao longo dos últimos anos, sendo de referir que em 2009 se registou um acréscimo de 2% em relação a 2008. De referir que desde esse ano que os bolos e salgados vendidos no Bar são confeccionados internamente e que esse facto garante o emprego e a ocupação de alguns clientes da Instituição. 40.000,00 € 35.000,00 € 30.000,00 € 25.000,00 € 20.000,00 € 15.000,00 € 10.000,00 € 5.000,00 € 0,00 € 1 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 No que respeita às compras, comparativamente com o ano 2008 registou-se um decréscimo das compras ao exterior na ordem dos 2,7%. Já nas transferências internas resultantes no fornecimento de bolos e salgados registou-se também um decréscimo que neste caso rondou os 4%, sendo de salientar que em 2009 o fornecimento corresponde ao total do ano e em 2008 o fornecimento era referente apenas a 7 meses. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 51/58 5.2 Transportes Pela análise da tabela que se segue pode verificar-se que houve um decréscimo de 16,31% nos km’s percorridos pelas carrinhas para efectuar os circuitos diários, apesar de se ter verificado uma ligeira diminuição de 1,35% no n.º de utentes a transportar. O decréscimo no n.º de km’s efectuados deve-se ao facto de em 2009 ter-se reestruturado os circuitos com o objectivo de os optimizar. 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Circuitos Diários Kms/di a Utente s Kms/di a Utente s Kms/di a Utente s Kms/di a Utente s Kms/di a Utente s Kms/di a Utente s Kms/di a Utente s Kms/di a Utente s Kms/di a Utente s Zona de Góis 184 25 184 16 175 18 170 17 180 17 180 17 160 30 190 21 158 16 Semide/Lousã 116 33 110 33 110 30 120 31 130 31 140 37 150 25 150 23 120 27 Miranda do Corvo 120 17 130 26 140 28 200 26 218 29 210 27 220 29 200 18 150 22 Vila Nova do Ceira 130 21 160 21 200 18 170 22 180 22 180 22 160 22 200 16 160 15 Zona da Lousã 98 30 90 24 100 27 110 27 120 32 120 34 90 31 110 26 89 30 V. Nova de Poiares 114 25 100 30 140 31 160 28 160 26 160 28 160 29 162 29 160 33 Circuito Urbano Lousã 0 0 80 24 80 23 100 27 140 30 130 30 140 33 160 32 113 19 Circuitos internos 112 (Entre as várias estruturas) Lousã/Poiares 73 120 60 120 60 120 99 135 102 145 115 140 122 140 131 148 130 90 22 TOTAL 234 974 234 1065 235 1150 277 1263 289 1355 310 1220 321 1312 296 1098 292 974 DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 52/58 No gráfico seguinte é possível observar a evolução dos quilómetros que anualmente as carrinhas afectas aos circuitos percorrem (obtido pela multiplicação do número de km’s diários por 250 dias úteis anuais). N.º de Km's/ano 2009/2001 338.750 328.000 350.000 315.750 305.000 287.500 274.500 300.000 266.250 243.500 250.000 218.500 200.000 150.000 100.000 50.000 0 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 Outros Transportes Outros Transportes Consultas Médicas Encontros Desportivos e Outras participações TOTAL 2005 2006 2007 2008 2009 N.º Serviços N.º Serviços N.º Serviços N.º Serviços N.º Serviços 192 198 189 191 186 48 240 52 250 42 231 38 229 36 222 Pela análise do quadro anterior verifica-se que houve um ligeiro decréscimo (3%) no n.º de deslocações comparativamente ao ano anterior. Acoplado ao serviço de Transportes está a oficina de Mecânica que regularmente assiste e mantém toda a frota da Instituição. Esta oficina é ainda uma área de formação profissional. A frota da Instituição é constituída pelas viaturas apresentadas a seguir e respectivas características. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 53/58 Mecânica MARCA MODELO RENAULT FIAT FORD TOYOTA MITSUBISHI SEAT FORD FORD FORD FORD FORD FORD RENAULT FORD TOYOTA TOYOTA MITSUBISHI MITSUBISHI BEDFORD MERCEDES NISSAN FORD RENAULT RENAULT FORD FIAT CITROEN FIAT MITSUBISHI 4 TL TIPO 1.4 IE FIESTA 1.8 HIACE L 400 MARBELLA TRANSIT 100L TRANSIT 100L TRANSIT 100L TRANSIT 100L TRANSIT 100L TRANSIT R4 GTL TRANSIT 190 DYNA 150 DYNA 150 FUSO FM 515 L 200 VAN SPRINTER TRADE TRANSIT 100 L SCÉNIC SUPER 5 GTR FIESTA UNO AX DUCATO L300 MATRICULA 63‐70‐AE 90‐71‐BE 09‐41‐HN QR‐95‐31 40‐19‐PT QG‐80‐49 XJ‐24‐11 75‐12‐FI 90‐71‐GQ 76‐64‐JH 47‐82‐LO 11‐20‐RV QG‐27‐24 JV‐21‐59 71‐22‐RH PT‐80‐05 PF‐35‐14 XT‐53‐41 SE‐81‐69 21‐22‐US 62‐95‐FL 86‐18‐XQ 58‐29‐VT SE‐41‐22 87‐15‐AI VL‐12‐11 VB‐40‐52 86‐07‐LU 03‐03‐CV TIPO UTILIZAÇÃO ANO 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 APOIO‐LOCAL APOIO‐LOCAL APOIO‐LONGA DISTÂNCIA APOIO‐SUBSTITUIÇÃO CIRCUITO CARTÕES CIRCUITO/APOIO/SUBSTITUIÇÃO CIRCUITO CIRCUITO CIRCUITO CIRCUITO CIRCUITO (RAMPA HIDR.) ELECTRICISTA JARDINAGEM JARDINAGEM QUINTA SERRAÇÃO SERRAÇÃO SERV. ADMNISTRATIVOS CIRCUITO JARDINAGEM CIRCUITO DIRECÇÃO APOIO RESIDÊNCIA APOIO‐LOCAL/LONGA DISTÂNCIA APOIO‐LOCAL/LONGA DISTÂNCIA APOIO RESIDÊNCIA APOIO‐SAPO APOIO‐MANUTENÇÃO/JARDIM 1992 1993 1996 1989 1999 1988 1991 1995 1996 1997 1998 2001 1988 1986 2001 1986 1988 1992 1989 2003 1994 2004 2003 1989 1989 1992 1994 1993 222.490 176.100 148.095 266.979 53.016 63.861 371.361 235.747 235.841 202.736 176.470 54.391 199.557 76.687 20.176 181.454 104.886 123.654 137.403 229.321 193.256 176.615 287.260 87.164 64.616 385.850 267.914 275.109 251.671 227.160 85.057 222.825 86.451 31.842 194.276 110.824 133.336 142.116 38.340 234.376 209.732 198.449 312.018 121.866 66.607 409.135 306.732 317.906 284.603 265.991 120.100 206.026 94.969 44.990 206.430 119.793 143.259 149.620 81.789 18.655 18.000 13.000 239.400 215.910 331.000 329.979 145.889 67.210 209.341 337.855 17.034 322.900 315.400 152.422 216.099 147.362 59.294 219.787 133.068 150.425 151.121 137.200 26.680 65.294 39.714 156.154 86.418 157.781 244.200 ‐‐‐‐‐ 355.438 350.027 163.865 67.501 444.000 364.000 52.058 359.000 357.681 185.890 223.164 237.331 73.356 233.500 146.243 155.668 54.759 185.890 33.884 109.114 53.599 161.000 99.008 171.152 122.667 246.846 ‐‐‐‐‐ 377.632 360.759 195.800 68.340 463.926 393.954 88.574 389.609 398.608 211.577 228.774 313.545 85.544 255.015 157.063 161.875 59.168 235.117 42.562 146.181 69.255 164.505 110.611 183.895 126.870 250.070 399.245 371.963 241.539 68.669 471.720 426.938 125.471 428.409 445.998 248.300 234.319 336.863 100.205 257.965 170.521 168.738 63.909 270.713 49.997 189.618 89.011 170.678 123.807 198.259 162.814 251.500 135.049 250.070 418.371 384.698 291.650 68.669 487.552 454.241 157.286 468.864 487.357 299.150 238.373 507.114 116.084 271.693 178.762 173.610 68.504 303.064 57.426 216.037 108.535 176.340 135.235 208.053 173.141 265.190 142.929 Nota: Em 2004, 2005 e 2006, alguns conta-quilómetros foram reparados ou substituídos, apresentando leituras inferiores. Em 2009 verificou-se que existem duas viaturas imobilizadas e uma viatura que tem o conta-quilómetros avariado. DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 54/58 Como é possível verificar, a frota da ARCIL é uma frota envelhecida e obrigada a percorrer diariamente muitos quilómetros. Esta situação acarreta muitos problemas técnicos, normalmente solucionados na nossa oficina de mecânica, nas nossas instalações. Em 2009 foi adquirida uma viatura adaptada de nove lugares, tendo sido entregue em finais de Dezembro. DEPARTAMENTO DE GESTÃO 5.3 Manutenção Os trabalhos de manutenção de instalações, equipamentos, canalizações e serviços de electricidade são executados por uma equipa comandada pelo Sr. Luís e da qual fazem parte alguns POC’s. No que respeita aos serviços efectuados, em 2009 foram efectuados os seguintes: CONTROLO/MANUTENÇÃO/REPARAÇÃO DA PISCINA IMPLEMENTAÇÃO/MANUTENÇÃO DE SISTEMA DE REGA MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE SALAS DE SNOEZELEN MANUTENÇÃO/REPARAÇÃO AQUECIMENTO/CLIMATIZAÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 4 3 4 2 5 4 2 4 3 6 6 1 3 2 2 1 1 1 2 3 2 2 5 2 1 1 1 3 1 4 MANUTENÇÃO/REPARAÇÃO CANALIZAÇÃO 6 8 10 6 7 10 8 2 3 7 11 8 86 REPARAÇÕES ELÉCTRICAS 10 12 8 8 4 5 9 3 8 9 12 13 101 43 10 3 25 MANUTENÇÃO/REPARAÇÃO EQUIPAMENTO DIVERSO MANUTENÇÃO/REPARAÇÃO EQUIPAMENTO HOTELEIRO MANUTENÇÃO/REPARAÇÃO EQUIPAMENTO INDUSTRIAL 8 5 4 10 12 10 8 5 6 8 12 5 2 2 5 1 1 2 3 1 1 2 3 2 1 1 1 1 5 4 2 3 4 6 2 MANUTENÇÕES/REPARAÇÕES DIVERSAS 1 2 5 4 2 6 8 1 4 2 5 3 43 MANUTENÇÕES/REPARAÇÕES TELEFÓNICAS 2 3 4 1 1 2 13 ORÇAMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE REGA 1 1 1 3 OUTROS SERVIÇOS 3 5 1 1 2 1 2 5 1 1 41 40 44 40 39 50 45 13 35 45 57 48 22 497 TOTAL 93 23 32 Comparativamente a 2008 verificou-se um decréscimo de 37,64% no número de manutenções efectuadas, como se pode verificar no gráfico seguinte: DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 56/58 N.º de serviços efectuados 2009/2005 992 1000 797 900 800 603 700 497 423 600 500 400 300 200 100 0 2009 2008 2007 2006 2005 Este decréscimo deve-se à diminuição de controlo, manutenção e reparação da piscina, à implementação e manutenção de sistemas de rega e à manutenção de situações diversas. 5.4 Limpeza A equipa de limpeza, no ano de 2009, incluiu várias pessoas, das quais algumas integradas no projecto empresas de inserção. A referida equipa efectua serviços em vários dos sectores da ARCIL, nomeadamente na ARCIL Card, na ARCIL Cerâmica, na ARCIL Madeiras, na ARCIL Saúde e em toda a Sede. N.º de Horas Semanais N.º Colaboradores ARCIL CARD 4:30 2 ARCIL Cerâmica 4:30 1 ARCIL Madeiras 3:00 1 ARCIL Saúde 12:30 3 Sede 24:00 2 Sectores DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 57/58 Em 2009, comparativamente a 2008, registou-se um decréscimo de 27% nos custos com produtos de limpeza, tendo sido superado o objectivo da sua redução em 10%. Também neste ano se verificou uma redução de 20% nos FSE. DEPARTAMENTO DE GESTÃO DIRECTOR-EXECUTIVO PAULO PINHO DEPARTAMENTO DE GESTÃO Página 58/58