Nº 44 • Série III • Ano 11 • 2º Trimestre • Abr/Mai/Jun 2005 Sede executiva da empresa beneficia as condições de trabalho Carris em Miraflores 1 Plano de Formação para a Melhoria da Relação Social e Comercial com os Clientes Sistema de Gestão Documental já a funcionar ASSEMBLEIA-GERAL APROVA AS CONTAS DE 2004 Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Ficha Técnica PROPRIEDADE DIRECTOR José Maia SUB-DIRECTOR Luís Vale CONSELHO REDACTORIAL Ana Catalim, Teixeira da Silva, António Araújo, Graça Romão, Alberto Lage • EDITOR 2 Edifício Lisboa Oriente, Av. Infante D. Henrique, Nº 333H, 4º Piso - Escritório 49 1800-282 Lisboa Telef. 21 850 81 10 - Fax 21 853 04 26 Email: [email protected] • Powered by Boston Media • Impressão: RPO Produção Gráfica, Lda. • Periodicidade: trimestral Tiragem: 10.000 exemplares • Distribuição gratuita aos colaboradores e reformados da Companhia Carris de Ferro de Lisboa Assinatura anual: 8 euros • ISSN: 870-676X Depósito Legal nº 12.183/86 Isento de Registo no ICS ao abrigo do artigo 9º da Lei de Imprensa nº 2/99, de 13 de Janeiro • Companhia Carris de Ferro de Lisboa Rua 1º de Maio, 101-103 • 1300 Lisboa Membro fundador da Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa Editorial Esta edição da revista Lisboa Carris é especialmente dedicada à nova sede executiva da Carris em Miraflores, onde passaram a funcionar todos os serviços centrais da Empresa. Trata-se de uma mudança significativa na vida da Empresa e dos seus colaboradores. Efectivamente, muitos de nós sentimos já alguma nostalgia dos anos que trabalhámos em Santo Amaro. Trata-se, contudo, de uma oportunidade de as diversas áreas da Empresa disporem de instalações mais modernas e funcionais. As instalações sociais – refeitório, bar, sala de convívio – que se encontram em fase de conclusão, contribuirão também para a melhoria das condições de trabalho em Miraflores. Simultaneamente, a Carris terá possibilidade de rentabilizar parte dos seus terrenos de Santo Amaro a favor da constituição do fundo de pensões que garanta o futuro dos colaboradores da Empresa quando terminarem a sua vida activa, tema que não pode deixar de a todos interessar. Uma outra importante mudança em curso na Carris, também tratada nesta edição, é o Sistema de Gestão Documental, cuja implementação, apesar da sua complexidade, pode ser já classificada como um êxito. Efectivamente, a circulação de documentos de todo o tipo em suporte electrónico, em vez do tradicional papel, vem possibilitar uma grande velocidade nos fluxos de informação e, em consequência, a possibilidade de maior rapidez na tomada de decisão, tudo isto associado à redução do “papel”. Aproximando-se o Verão, aproveito para desejar a todos os colegas e familiares umas Boas Férias. • www.carris.pt José Maia Carris •Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris Sede executiva da empresa já está em Miraflores 3 F A - Conselho de Administração Administra - Direcção Financeira - Gabinete de Planeamento Controlo da Gestão e Auditoria - Tecnologias de Informação B - Unidade de Controlo Operacional e Planeamento da Rede - Direcção Logística - Auditório - Refeitório / Bar / Área de Convívio C - Correspondência / Arquivo / Mico Filmagem - Armazém Central - ORT´S - Balneários D - Unidade de Negócio de Exploração de Autocarros - Estação de Miraflores - Manutenção E1 - Piso O - Relações Públicas - Direcção de Recursos Humanos - Gestão da Qualidade e Segurança - Posto Médico - Provedor do Cliente - Fardamentos - Frota de Apoio Piso 1 - Nave 1 - Unidade de Negócio da Manutenção E2 E3 F - Gabinete de Apoio Jurídico e Contencioso - Nave 2 - Unidade de Negócio da Manutenção - Nave 3 - Centro de Inspecções Periódicas de Automóveis - Unidade de Negócio da Exploração de Autocarros - Estação de Miraflores - Tráfego Conforme preconizado, foi concretizado o Projecto de Transferência dos Serviços Centrais de Santo Amaro para Miraflores, passando a localizar-se a sede executiva da Empresa neste Complexo. A obra realizou-se em três fases, encontrando-se a última em conclusão, havendo já sido transferidos para novas instalações os seguintes serviços/áreas, pela ordem que são referidos: Tecnologias de Informação; Direcção de Recursos Humanos (incluindo o Posto Médico); Provedor do Cliente; Secretaria Geral (incluindo Correspondência e Relações Públicas); Direcção Financeira; Gabinete de Planeamento e Auditoria; Unidade de Controlo Operacional e Planeamento da Rede (excepto a central de Comando de Tráfego que se mantém em Sto. Amaro) e a Direcção de Logística. Também o Conselho de Administração já ocupa as novas instalações. A última fase, em conclusão conforme referido, envolve o Auditório, as Instalações Sociais (Refeitório, Bar e Sala de Convívio) e Secção de Fardamentos, Frota de Apoio e Apoio Social. Os vários serviços distribuem-se pelos edifícios A, B, C e E nos seus diferentes pisos, conforme a planta, agregando-se no Complexo de Miraflores, onde Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa A obra 4 se localizavam já as Oficinas Gerais de Autocarros da UNM (edifícios E1 e E2) e Estação de Miraflores da UNA (edifícios D e F). A par desta acção específica foi reformulado o centro de recolha de resíduos oficinais (Ecoponto), acção que se integra na planeada e faseada implementação de um Sistema de Gestão Ambiental, de acordo com a norma ISO 14001, questão que se articulará com a Certificação da Empresa (ISO 9001). A obra teve níveis de intervenção significativos, quer pela infraestruturação requerida nos edifícios, face à concentração de serviços no Complexo, quer face à necessidade de beneficiação dos mesmos, através das necessárias acções de manutenção curativa e correctiva tendo em conta a idade do Complexo (cerca de 25 anos) e alguns detalhes de concepção e construção que requeriam correcção. Complementarmente, foi reformulado o parqueamento à superfície, em reforço do parque de estacionamento subterrâneo e em articulação com a circulação de veículos que fora já alterada, disciplinando circuitos, agilizando os mesmos, procurando minimizar as perturbações daí decorrentes, em resultado das necessidades específicas da Empresa, seus serviços e fornecedores, bem como o acesso ao edifício E3 onde se localiza o Centro de Inspecções Periódicas Obrigatórias. Tal como a Empresa se propusera, foi claramente atingida uma significativa melhoria das condições de trabalho, conceptualmente suportada por modernas soluções de projecto, com incidência significativa de espaços abertos dentro do considerado adequado e aplicável. A prevista e necessária redução de custos de funcionamento de instalações será prosseguida e aferida. A execução da obra efectuada no Complexo de Miraflores, que decorreu em três fases, foi antecedida de acções preparatórias, destinadas a realizar trabalhos não incluídos no concurso realizado, tendo como objectivo melhorar e adequar as infra-estruturas dos edifícios existentes. Paralelamente à elaboração dos projectos pela equipa de arquitectos “Miguel Arruda & Associados” foram efectuados, pela Direcção de Logística, os projectos relativos à 3ª Fase de transferência de serviços para os edifícios “C” (Correspondência e Arquivos, Arquivo do CA, Microfilmagem e DL/AP - Armazém) e “E” – (Fardamentos, UCOP - Paragens, Frota de Apoio e Apoio Social) e o lançamento dos respectivos concursos. Estas três fases têm sido regularmente acompanhadas pela Direcção de Logística, através de reuniões com os representantes do projectista da arquitectura, dos projectistas das várias especialidades e do empreiteiro, coordenando os trabalhos previstos e promovendo as adaptações necessárias aos edifícios existentes, bem como às necessidades dos seus ocupantes, dadas as especificidades de cada área que se pretende optimizar. Para além dos projectos em curso, estão previstas intervenções complementares, nomeadamente o projecto da Sinalética da Empresa, que seguirá uma lógica de hierarquia de informação, com a identificação dos serviços e das zonas sociais bem como a respectiva gestão de fluxos. Está igualmente prevista a reformulação da Portaria Norte, onde serão integrados portões automáticos e um sistema de controlo de acessos, por razões de segurança, bem como da Portaria Sul do Complexo, dada a falta de visibilidade da existente. Ainda no âmbito do cumprimento da legislação europeia, recentemente transposta para a legislação portuguesa, o Conselho de Administração decidiu avançar com a proposta do estudo de viabilidade técnico-económica para a implementação de uma fachada fotovoltaica no edifício “E”. Este projecto, que contempla a identificação e apoio à negociação de incentivos públicos e privados ao investimento e à energia eléctrica produzida, está a ser efectuado pelo Instituto Superior Técnico – Departamento IN+ em colaboração com a Carris. Carris •Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris 5 Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa O Lisboa Carris foi entrevistar o Arq. Miguel Arruda, responsável pelo projecto de adaptação das instalações de Miraflores. Maior funcionalidade para os espaços de trabalho 6 As actuais instalações da CARRIS, em Miraflores, são um bom ponto de partida para o projecto que imaginou? A qualidade de um projecto depende, em muito, da correcta definição de um programa e da capacidade para a sua implementação por parte do cliente. Pode referir-nos quais foram as linhas gerais que a CARRIS lhe traçou para a elaboração do projecto de adaptação das instalações de Miraflores de forma a receberem os serviços centrais anteriormente instalados em Santo Amaro? O programa era claro e inequívoco e existia uma grande consciência interna da profunda alteração que esta mudança poderia operar no seio da empresa. Esta consciência da importância e do significado é uma questão de fundo e que era necessário reverter em capital positivo e motivador na modernização das mentalidades e objectivos futuros da empresa. É, certamente, um momento histórico no percurso e no futuro da CARRIS. Foi esta convicção que nos moveu e motivou no desenvolvimento de toda a nossa intervenção arquitectónica e conceptual, na procura das melhores soluções estéticas e funcionais, em consonância com a estratégia de fundo, que potenciasse um salto qualitativo significativo nos espaços de trabalho. Tratava-se de introduzir um factor de modernidade na forma de estar e de pensar da CARRIS, para o qual a arquitectura foi um dos instrumentos solicitados. Quais são as alterações mais significativas que foram introduzidas nos diferentes espaços do actual edifício? A nova localização, com condições ímpares, desde as áreas construídas aos espaços verdes, representa um conjunto de grande qualidade física e urbana que, para além da sua centralidade, potencia melhores e mais modernas condições de trabalho, novas áreas sociais, respondendo melhor às exigências de uma empresa moderna. O pólo social foi localizado no edifício B, onde, além do refeitório e bar, dispõe de outras áreas de convívio como: sala de Internet, sala de TV, uma nova biblioteca, sala de ping pong, áreas estas onde se pretende proporcionar o verdadeiro espírito da empresa. Gostaríamos, ainda, de referir e agradecer o apoio que nos foi dado pela equipa de técnicos que a CARRIS disponibilizou para a concretização deste projecto, pois, sem o apoio destes e o seu Carris •Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris conhecimento da especificidade da empresa, o resultado final seria, naturalmente, menos eficaz. Investir no capital humano Qual foi a sua principal preocupação ao “pegar” no projecto? A qualidade e justificação de um projecto traduz-se, essencialmente, na forma como ele vai interagir com os seus utentes, que constituem a sua primeira fundamentação. Houve a intenção de criar melhores condições de trabalho, investindo no capital humano existente e aproveitando o património do Complexo de Miraflores, o qual dispunha de condições únicas para o reconverter num Centro Empresarial que congregasse os diferentes departamentos da empresa, no mesmo espaço físico e que proporcionasse uma maior eficácia na coordenação e optimização de recursos. É com grande e salutar expectativa que, em nome de toda a equipa de projecto, aguardamos o resultado da apropriação, por parte da CARRIS, da intervenção em que tivemos o gosto e a honra de colaborar. Que dificuldades sentiu na adaptação dos espaços, anteriormente dedicados a outras funções, às novas actividades essencialmente administrativas? A explicitação do conceito espacial solicitado pelo cliente na perspectiva de uma maior comunicabilidade, sem prejuízo da individualização quando organicamente justificada. A componente prática das novas instalações é, naturalmente, muito importante. Ainda assim, conseguiu aliar a funcionalidade à estética, tão cara à arquitectura? Esta iniciativa, por parte da CARRIS, assentava justamente na implementação de uma maior funcionalidade para os espaços de trabalho. Essa era a questão de fundo, que de uma forma clara e objectiva, nos foi apresentada. Por conseguinte, a nossa resposta teria de contemplar, quer a componente estética, quer a componente funcional, como deve de ser apanágio desta disciplina artística (Arquitectura). Integrar áreas funcionais e de lazer Para além da adaptação dos espaços do velho edifício a novas funções, quais são as restantes componentes do projecto arquitectónico? As instalações da CARRIS em Miraflores constituem um projecto de qualidade, pelo que a nossa intervenção arquitectónica foi facilitada pela qualidade arquitectónica dos edifícios pré -existentes. Ainda numa perspectiva de modernidade, para além das áreas funcionais, cabe referir a atenção dada pelo programa de intervenção às áreas sociais e de lazer, com o objectivo de proporcionar uma vivência espacial integrada para o conjunto dos trabalhadores da CARRIS. Para si, como arquitecto, a adaptação de edifícios já existentes representa um desafio maior à imaginação, ou prefere a construção pura e simples? A arquitectura é fundamentalmente uma actividade pluridisciplinar, onde a questão não está na especificidade do problema, mas na qualidade da resposta. Qual considera ser a maior qualidade das novas futuras instalações da CARRIS, em Miraflores, e que vantagens pensa que elas vão trazer para os colaboradores das empresa? Maior transparência espacial, que se traduzirá numa maior comunicabilidade entre as pessoas, factor decisivo no seu relacionamento e, consequentemente, na sua prestação laboral. 7 COLUNA DO PROVEDOR Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris •Lisboa Carris • Lis Verificou-se um acréscimo de reclamações de serviço e de queixas de pessoal fruto de uma melhor divulgação do Provedor do Cliente, nomeadamente através da Internet. Esta situação obrigou a uma maior exigência na triagem das reclamações solicitando ao cliente, em muitos casos, a indicação de dados mais objectivos de modo a permitir o seguimento para os serviços e consequente averiguação. Este procedimento contribuiu para uma maior eficácia da averiguação, uma vez que as reclamações só são reencaminhadas com dados precisos, nomeadamente data, hora, local, carreira, sentido de marcha e, se possível, o número do autocarro. Face à racionalização nos circuitos com os serviços, a maioria das reclamações têm sido respondidas no prazo estabelecido – 8 dias úteis. 8 Foram ainda implementadas algumas medidas que contribuiram para a melhoria da eficácia do serviço, nomeadamente: • a reestruturação do relatório mensal de reclamações passou a fornecer uma informação dinâmica da tipologia, evolução e comparação com o período homólogo; • assim, foi possível obterem-se, mensalmente, indicadores referentes a reclamações, dos clientes; • a Direcção de Logística/Tecnologias de Informação procedeu à instalação da aplicação de gestão das reclamações no Provedor do Cliente, de forma a serem monitorizados os tempos de respostas de cada interveniente no processo, com a existência de alertas quando esses tempos não estão a ser cumpridos; • é possível enviar alertas para os serviços através do controlo das reclamações em tempo real; • a implementação do sistema de gestão documental introduziu uma maior racionalização nos circuitos administrativos, nomeadamente na recepção e na expedição de correspondência; • a mudança das instalações para Miraflores contribuiu para uma melhoria significativa das condições de atendimento dos clientes. Horário de Atendimento Pessoal: Dias Úteis, das 09:30 às 12:30 horas e das 14:30 às 17h 30 horas. Morada: Alameda António Sérgio, 2795-022 Linda-A-Velha, Tel.: 214138678. Fax: 214138693. E-mail: [email protected]. Tomando como referência os resultados atingidos e uma vez que foram asseguradas a gestão e a monitorização das reclamações, torna-se fundamental desenvolver medidas que permitam ir ao encontro das necessidades dos clientes e melhorar a qualidade do serviço: • maior utilização da aplicação informática de forma a efectuar-se uma gestão eficaz dos processos, em tempo real, através do conhecimento dos alertas sempre que seja ultrapassado o tempo de resposta; • implementação de correcções imediatas de casos críticos e acções correctivas em situações repetitivas. Carris mais para satisfa dos seus cl Prosseguindo o investimento na sua reestruturação e modernização, a Carris iniciou em meados do ano passado um Plano de Formação para a Melhoria da Relação Social e Comercial com os Clientes. Partindo da perspectiva de que a qualidade do serviço prestado pela Empresa depende sempre da intervenção integrada de diversas áreas e funções, este Plano foi concebido e desenvolvido com o sentido de abranger todo o pessoal da Área de Tráfego, desde os motoristas e guarda-freios aos bilheteiros dos postos de vendas e fiscalização comercial, passando pelos expedidores, controladores de tráfego, inspectores, gestores de carreira e directores. Trata-se de um investimento de grande alcance na formação dos recursos humanos da Carris, não só pelo elevado número de participantes mas também pela assumida intenção de provocar um impacto grande em toda a Empresa, num tempo relativamente curto. Apesar da grande quantidade de sessões a realizar para motoristas e guarda-freios, ao ritmo de oito sessões semanais (duas por dia) as Estações conseguiram corresponder, num esforço que se saúda, às necessidades de mobilização dos formandos, possibilitando o cumprimento do calendário traçado. sboa Carris • Lisboa Carris •Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carri s bem preparada azer as necessidades lientes As sessões formativas foram arquitectadas consoante a natureza, necessidades e contributo desejado de cada área do tráfego, para se alcançar o objectivo de dotar a Carris de uma nova atitude comercial e, nesse sentido, os conteúdos e a metodologia formativa tiveram em conta as particularidades de cada função. Por tais motivos, os estudos de caso e as simulações preencheram grande parte do tempo de formação em qualquer das sessões formativas. A concepção e direcção de todo este programa, a cargo de uma equipa de consultores, mobilizou também a intervenção de uma vasta equipa de formadores internos, da Carristur e também da Carris, consolidando o sentido prático e a vertente de |> serviço ao cliente que se pretendia. Ao longo de todo o período de formação foi também desenvolvida uma ampla recolha de opiniões, através de questionários, sobre os aspectos que os participantes consideram merecerem atenção da parte dos diversos níveis de gestão operacional da Empresa. A interpretação desta informação proporciona agora um suporte mais para medidas de melhoria nas áreas implicadas no serviço ao cliente. No final das sessões, cujo encerramento teve sempre a presença de um membro da Administração ou de um director, foi solicitado aos participantes que avaliassem a formação. Em termos globais, e face à resposta obtida junto dos participantes dos diversos EQUIPA DE FORMADORES Fila de cima, da esquerda para a direita direita: José Teixeira, Manuel Fernandes, José Domingos, Jos Carlos Roxo, Nuno Cariano, José Pilão, João Tiago Pereira, António Gomes Fila de baixo, da esquerda para a direita: José Chioto, Alfredo Gama, Amândio Ferreira, Rita Melchior, Justino Silva, Manuel Sá níveis hierárquico-funcionais da Carris, é de concluir que o Plano de Formação teve uma avaliação bastante positiva, fazendo acreditar que terá impacto do mesmo teor na melhoria da atitude comercial face aos clientes.Neste sentido, e como foi dito ao longo das sessões, é indispensável ter sempre presente que a qualidade do serviço ao cliente externo está indissociavelmente ligada à qualidade do serviço ao cliente interno. Esta verdade é válida, obviamente, para qualquer função e nível da empresa. João Tiago Pereira, Manuel Sá, Rita Melchior O PLANO TEVE REALIZAÇÃO ENTRE JUNHO DE 2004 E MAIO DE 2005, E NELE PARTICIPARAM 1771 PESSOAS, COM A SEGUINTE DISTRIBUIÇÃO: FUNÇÕES Nº DE SESSÕES Nº PARTICIPANTES Directores 1 Gestores de Carreira 8 8 Inspectores 8 20 Controladores de Tráfego 6 53 Fiscalização Comercial 6 20 Expedidores 3 27 154 1 603 10 30 Motoristas e Guarda-Freios Bilheteiros dos Postos de Venda (a) (a) inclui pessoal dos postos concessionados 10 9 Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Gestão documental 10 A celeridade na circulação da informação é um factor crítico de sucesso para qualquer empresa. Essa celeridade tem implicações directas e imediatas na redução do tempo de tomada de decisão e no consequente aumento da produtividade. Se outros não houvessem, estes factores, por si só, justificariam um sistema de Gestão Documental. Foi essa leitura que o Conselho de Administração da Carris fez, tendo decidido desencadear o processo que levaria à implementação de um sistema de DMS ( ). Após uma implementação que, apesar da complexidade, poderemos considerar rápida e razoavelmente pacífica, o sistema entrou recentemente em fase de produção. Depois do choque inicial – estes sistemas nunca são de fácil aproximação – pode afirmar-se com segurança que a aposta está ganha e que o DMS entrou definitivamente na vida da Carris. Uma prova desse facto é o número de utilizadores: após uma previsão inicial de 60 a 80 utilizadores, estamos hoje, apenas 1 mês após a entrada em produção, quase nos 180 utilizadores. A dinâmica do processo ultrapassou todas as expectativas. A circulação electrónica de documentos, ultrapassando a barreira física do papel e do Actualmente, o sucesso das organizações passa, em grande medida, pela capacidade que tiverem de utilizar em seu proveito a informação gerada pelos processos de negócio, permitindo adaptarem-se rapidamente à mudança. dossier, permite uma redução muito significativa de consumo de papel. Esta redução, aparentemente inócua, traz atrás de si muitas outras, algumas delas com impacto ecológico positivo: menos consumíveis de impressoras e fotocopiadoras, menos equipamentos e respectivos contratos de manutenção, menos espaço ocupado por arquivos, menor consumo de energia, etc. Mas apesar destes ganhos importantes, a maior vantagem do DMS está na agilidade do fluxo da informação e no maior controlo sobre os processos. Maior acessibilidade à informação O objectivo da organização “sem papel” será, talvez, à luz da nossa cultura, utópica. Aliás esse objectivo nunca foi expresso. Porém a verdade é que, a pouco e pouco, com as barreiras da natural e humana resistência à mudança a caírem e perante a constatação da maior acessibilidade à informação e a progressiva libertação da nossa histórica ligação ao suporte físico, esse objectivo não parecerá tão despropositado. O projecto foi pensado para abranger, logo desde o início, grande parte dos processos de negócio da Carris; Correspondência, Expediente, Financeiros, Contencioso, Logística. Um dos aspectos importantes é a ligação do Sistema de Gestão Documental ao SAP, facilitada pelo facto de ela própria assentar sobre essa plataforma. Explicitando um pouco mais e recorrendo a algum detalhe: a correspondência recebida por correio é digitalizada (de forma centralizada) na SG/DA e enviada electronicamente através do sistema SAP-DMS aos destinatários, com notificação simultânea e automática por correio electrónico; os utilizadores, ao receberem a mensagem de correio electrónico apenas têm de “clicar” na mensagem para abrir a “janela” da aplicação, onde será feito o processamento do documento recebido e eventual reenvio (com nova notificação automática) a outro(s) interveniente(s) no processo. Podem emitir-se despachos, acrescentar documentos (electrónicos), anexos com desenhos, fotografias, etc. Faxes através de email Neste momento o envio de faxes já é possível através de e-mail, evitando a fase de impressão intermédia em papel. A recepção de faxes já é centralizada, embora os utilizadores possam não se aperceber disso. As mensagens de fax recebidas são “capturadas” pela central telefónica Carris •Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris Figura 1 – Pontos de Recepção o de Documentação Documenta No caso da correspondência a expedir para o exterior, ela é criada e registada pelo emissor no sistema DMS e enviada electronicamente (com notificação) ao SG/DA, que procederá à sua impressão, envelopagem e envio para o correio. 11 e passadas ao servidor central de fax, que as faz chegar ao destinatário por email, por impressão no fax local ou na impressora laser. De igual modo, os faxes de saída, quer sejam enviados através de e-mail (como já referido), quer por uma máquina de fax, são intersectados pelas centrais telefónicas e enviados para o servidor, por onde saem para o exterior. Todos os registos serão, a muito curto prazo, objecto de integração no sistema de gestão documental, permitindo, por exemplo, a pesquisa de faxes recebidos ou enviados, o que até hoje não era possível. A centralização dos faxes tem por objectivo, além da óbvia economia, a integração no sistema de Gestão Documental, com os benefícios já referidos. Figura 2 – Pontos de Expedição de Documentação Como se vê, não há perdas de tempo com correios internos nem com impressões ou fotocópias. Tudo fica guardado de forma segura num sistema informático central. O Sistema de Gestão Documental passará, pois, a ser a ferramenta privilegiada para tratamento da documentação, deixando os serviços de manusear documentos no tradicional suporte de papel e passando a trabalhar, quase exclusivamente, documentos em formato electrónico. Paralelamente a este projecto decorre, de forma menos visível, um outro com um impacto mais discreto mas também importante: a centralização do envio e recepção de fax. Figura 3 – Servidor Central de Fax: Processo de Envio e Recepção Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Prémio aniversário da Carris 12 O Conselho de Administração decidiu voltar a promover este ano o Prémio “Aniversário da CARRIS”, visando incentivar os colaboradores que, de forma inovadora, tenham contribuído ou possam contribuir para a melhoria da qualidade do serviço prestado aos clientes da CARRIS ou para a eficiência dos processos a ele associados. O prazo de apresentação das candidaturas terminou no dia 9 de Junho, depois de larga divulgação por toda a empresa, seguindo-se a sua apreciação por um júri. De acordo com o Regulamento, o Prémio consta da atribuição de 5.000 euros, 2.500 euros e 1.500 euros aos trabalhadores que se classifiquem nos 1º, 2º e 3º lugares, respectivamente, podendo, sempre que tal se justifique, serem atribuídas outras distinções. Os prémios serão entregues durante as comemorações do 133º Aniversário da CARRIS, no próximo mês de Setembro. Carreira 15 de Eléctricos melhora No passado dia 28 de Abril foi assinado um protocolo entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Carris para o desenvolvimento de acções que irão contribuir para a melhoria da qualidade do serviço prestado pela linha 15 de carros eléctricos, nomeadamente através da criação de condições de prioridade de circulação ao modo eléctrico. A assinatura deste protocolo constitui um marco importante na história do carro eléctrico articulado na cidade de Lisboa dado que finalmente, graças à conjugação dos esforços da Carris e da CML, estão reunidas as condições necessárias para a implementação de medidas ao nível do reordenamento do trânsito viário, da semaforização de todas as intersecções com prioridade aos carros eléctricos e do reforço da sinalização quer horizontal, quer vertical, ao longo de todo o eixo da linha 15E. Campanha dos novos autocarros A hora dos novos O processo de aquisição de novos autocarros continua a bom ritmo. Os veículos recebidos em 2005 passaram a ter uma nova decoração exterior e, com ela, foi também reajustada a respectiva campanha promocional, na continuidade da desenvolvida no ano passado. A campanha “A hora dos novos” desenvolve-se junto dos passageiros das carreiras para onde são destinados os novos autocarros. Ao longo do percurso da carreira são afixados cartazes nas paragens e nos locais de venda e são distribuídos folhetos nos domicílios. No primeiro dia em que os novos autocarros circulam na carreira, têm afixados cartazes alusivos à campanha e outros materiais promocionais junto ao obliterador e nos varões do interior. Ao mesmo tempo, um conjunto de promotoras distribuem folhetos da carreira e um pequeno brinde aos passageiros. Esta campanha abrange o seguinte conjunto de carreiras: 14, 11, 104, 103, 43, 76, 2, 90 e 18, além da carreira 42 que foi equipada com autocarros Mercedes. Carris •Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris Aprovadas as contas de 2004 Melhor acessibilidade aos autocarros A frota de autocarros da Carris é já maioritariamente constituída por veículos de piso rebaixado. Quando estiver concluída, no início do próximo ano, a aquisição dos novos autocarros, toda a frota de tipologia “standard” – totalizando 572 veículos – será de piso rebaixado. Esta característica, imposta pela regulamentação comunitária, visa melhorar a acessibilidade aos veículos, mas para que tal efectivamente se concretize é necessário que sejam proporcionadas condições de acostagem às paragens, para o que a respectiva área deve estar livre de estacionamento. Contudo, verifica-se com grande frequência a ocupação dessas áreas com estacionamento indevido, impossibilitando que os autocarros possam encostar ao passeio. É, pois, no contexto da necessidade de manter as áreas de paragem preservadas, que a Carris, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, tem vindo a pintar a sinalização horizontal M14 – linha em ziguezague amarela – reforçando a sinalização já existente. Esta acção, que se iniciou na área de Alcântara / Ajuda, vai progressivamente ser alargada a outras áreas, dando prioridade às paragens menos respeitadas e de maior movimento de passageiros. É, contudo, necessário que os nossos motoristas procedam à correcta manobra de acostagem sempre que a área de paragem esteja disponível, como aliás se encontra normalizado, pelo que aqui fica o respectivo apelo. Paralelamente, os “Vigilantes” têm vindo a actuar com maior intensidade nos locais em que a sinalização M14 está já instalada. A este propósito, refira-se que os “Vigilantes” já fizeram mais de 2000 autuações desde que iniciaram a sua actividade. É proibido parar ou estacionar a menos de 5 metros para a frente e 25 metros para trás dos sinais indicativos de paragem dos veículos de transporte colectivo de passageiros ... (artº 49, nº 1 alínea c), do Código da Estrada) A Assembleia-Geral da CARRIS reunida no passado dia 28 de Março aprovou o Relatório e Contas do exercício de 2004. O documento enumera e caracteriza detalhadamente as principais medidas adoptadas ao longo do ano transacto, dando seguimento ao processo de reestruturação da Empresa iniciado em 2003. O ajustamento da oferta, reforçando a articulação com o Metro, a conclusão da instalação do Sistema de Ajuda à Exploração em toda a frota da CARRIS, a introdução da bilhética sem contacto, a renovação da frota de autocarros, 13 tendo sido recepcionados 105 dos 408 autocarros encomendados, a renegociação de importantes contratos de fornecimento, a expansão da Rede de Vendas, são, entre outras, medidas referidas no Relatório. É, igualmente, referida a continuação do processo de redução do efectivo que, no final do ano, era de 2859 trabalhadores, ao mesmo tempo que se procedeu à admissão de novos tripulantes, o que se reflectiu em aumentos de produtividade. Por seu lado, as Contas reflectem a continuação da redução do desequilíbrio económico-financeiro da Empresa, constatando-se que o operacional passou de 61,6 milhões de euros, em 2003, para 50,9 milhões de euros, em 2004. Os custos totais da CARRIS, no mesmo período, evoluíram de 189,1 milhões de euros para 172,8 milhões de euros. As receitas tarifárias evidenciaram uma ligeira redução, tendo passado de 74,6 milhões de euros, em 2003, para 74,0 milhões de euros em 2004. A terminar, o documento aprovado refere que, no exercício de 2005, prosseguirão as medidas previstas no âmbito do plano de reestruturação, em curso, o que se reflectirá numa melhoria do resultado em consequência da redução do desequilíbrio económico-financeiro da CARRIS, ao mesmo tempo que prosseguirá o aumento da qualidade do serviço de transporte prestado à cidade de Lisboa. Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Para que se saiba... Modo Eléctrico Um Balanço Positivo A Carris e o correio A propósito da notícia publicada no último número do Lisboa Carris sobre a parceria existente com os CTT para venda electrónica de títulos de transporte nas suas estações e do apontamento referindo que a colaboração entre as duas Empresas remonta ao século XIX, vem a propósito acrescentar-lhe mais alguns elementos de pormenor. De facto, foi já por duas vezes que a CARRIS, ao longo dos seus 132 anos de existência, colaborou com os sistemas de transporte e recolha de correspondências. A primeira remonta ao século XIX, mais concretamente a 1889, quando, entre a CARRIS e a Direcção Geral dos Correios Telégraphos e Pharoes, foi acordado que a Companhia passaria a fazer o transporte de malas do correio entre o Terreiro do Paço e a Estação de Caminho de Ferro do Norte e Leste e entre o Terreiro do Paço e a Estação de Saúde do Bom Sucesso, em 14 viaturas fornecidas por aquela Direcção Geral, mas cabendo-lhe providenciar os cocheiros e os animais de tracção. Igualmente deveria fazer esse transporte em carros de serviço público entre o Terreiro do Paço e a Estação de Caminho de Ferro de Alcântara. O acordo então assinado pelas duas entidades contemplava ainda o número de viagens a efectuar, o pagamento do serviço, as multas a aplicar no caso de incumprimento do estabelecido, as condições de transporte dos carteiros e, ainda, o número de “passes” a atribuir aos fiscais dos Correios. Assinado em 26 de Dezembro de 1889, o acordo, válido por dois anos e automaticamente renovável até denúncia por uma das partes, tornou-se efectivo em 1 de Janeiro de 1890. A segunda vez reporta-se a 1951 e, segundo o acordo então estabelecido entre a CARRIS e a Administração Geral dos Correios Telégrafos e Telefones, a partir do dia 1 de Outubro haveria caixas para recepção de correspondência em alguns autocarros em serviço nas carreiras nºs 1 e 14, colocadas no exterior e em local facilmente acessível pelo público. O movimento das caixas – colocação, abertura e levantamento – ficava a cargo dos Correios, mediante um horário previamente estabelecido e não deveria causar perturbações ao normal funcionamento das carreiras. O referido acordo igualmente contemplava os procedimentos a adoptar em caso de avaria de qualquer autocarro a prestar este serviço e especificava que o mesmo seria por tempo indeterminado, tendo a CARRIS o direito de o suspender em qualquer momento que entendesse por conveniente. A actividade da Unidade de Negócios do Modo Eléctrico (UNE) em 2004, reflectiu um ajustamento progressivo na sua estrutura organizacional, no âmbito do processo de reestruturação em curso na Empresa, a par de uma consolidação dos processos de gestão lançados em 2003, orientados para a melhoria da eficácia e eficiência da UNE Ao nível do serviço prestado, foi implementado um plano de reestruturação da oferta, mais ajustado às reais necessidades da procura. Este plano foi acompanhado de um reajustamento na estrutura organizativa e nos planos de intervenção das áreas de manutenção e de infra-estruturas, por forma a garantir as actividades essenciais da UNE com a externalização das acções acessórias ou complementares. Esta acção conjugada, permitiu: :: Aumentar a produtividade; :: Reduzir os custos de exploração; :: Reduzir o deficit de exploração; :: Aumentar a rendibilidade do serviço. PRINCIPAIS INDICADORES Proveitos de Exploração Eléctricos e Ascensores Bilhetes Pré-comprados Passes Total 2004 2.006.461 1.149.700 2.279.719 5.435.880 2003 1.825.207 1.024.364 2.361.340 5.210.911 Euros Δ% + 9,9 + 12,2 - 3,4 + 4,3 Receita por VxKm e Passageiro Eléctricos Receitas / Km Receita / Passageiro 2004 2,56 0,29 2003 2,22 0,26 Euros Δ% +15,32 +11,54 Rendibilidade (%) Eléctricos Eléctr. + Ascensores 2004 49,3 50,0 2003 43,6 44,6 Δ% +13,1 + 2,1 Também os resultados de exploração reflectem de forma muito significativa a concretização das medidas tomadas em 2004. No final do ano, regista-se uma redução do deficit de exploração dos eléctricos e elevadores de 1.856.053� ou seja de – 18,7% relativamente a 2003. ACÇÕES PROGRAMADAS PARA 2005 De entre as acções a desenvolver merecem destaque: Optimização da gestão da oferta • Implementação do Sistema Gestão Ausências • Desenvolvimento Projecto do eixo Pç. Figueira-Algés • Melhoria e reformulação de equipamentos de modo a reduzir o nº de avarias • Ajustamento e requalificação do efectivo sustentado em acções de formação, adequadas ao actual modelo organizativo da UNE. Carris •Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris As caras da Banda Luís Vale, Presidente da Banda da Carris O que o motivou a aceitar esta missão? Foi fácil interessar-me progressivamente por este projecto. Nas minhas funções tenho acompanhado as actividades da Banda, em especial, o esforço na organização de eventos institucionais da Empresa. Quais são os principais objectivos que se propõe concretizar ao longo destes três anos de mandato? A vontade de realizar acções tem de ser balanceada com uma política equilibrada entre as despesas e as receitas, por forma a consolidar uma sólida e sustentada estrutura financeira da Instituição. Destaco como principais objectivos desta Direcção a consolidação de novas formas de comunicação com os associados e de intercâmbio com outras organizações. Serão tomadas medidas que permitam o reforço dos músicos e a promoção do convívio entre os executantes será, também, uma prioridade. Vamos dar especial atenção ao estabelecimento dos contactos que possibilitem a criação uma nova sede da Banda, no Complexo de Miraflores. É tradição da Banda uma colaboração muito próxima com o Conselho de Administração da Carris. Como pensa dar continuidade a essa colaboração? Como em todos os projectos, é necessário que o trabalho que a A Banda de Música dos Empregados da Carris tem novo presidente desde 10 de Março. Quanto mais não seja como Secretário Geral da Carris, o novo presidente conhece há já vários anos a nossa Banda. Direcção da Banda da CARRIS se propõe desenvolver se traduza em projectos realistas que potenciem a concretização de actuações musicais, com recurso aos meios existentes e aos apoios humanos e materiais disponibilizados pela Empresa. Fale-nos de si, dos seus gostos, de como ocupa os seus tempos livres. Que livro está a ler neste momento? No pouco tempo livre disponível faço ginástica e leio, preferindo os romances históricos. Presentemente, estou a ler o “O Louco do Czar”, de Jaan Kross. Quando consigo estar sozinho, também gosto de ouvir música, clássica e actual. Sempre que possível, gosto de viajar, sobretudo no país. Uso muito do meu tempo livre para estar com a família e com os amigos que, felizmente, são muitos. Que mensagem gostaria de transmitir, neste início de mandato, para a Banda e os seus associados? Gostaria de sublinhar, a todos os elementos da Banda e a todos os associados, o empenho desta Direcção, no sentido de concretizar projectos que permitam continuar a garantir estabilidade e futuro dos elencos da Banda da CARRIS. As Direcções mudam, mas a Banda da CARRIS permanece. Só é possível concretizar este projecto com motivação, confiança e apoio de todos. Presidente da CARRIS sócio da Banda O Presidente da CARRIS, Dr. Silva Rodrigues, no momento da sua inscrição, a 26 de Abril , como associado da Banda de Música dos Empregados da Carris. Os melhores exemplos vêm sempre de cima, congratulando-se a nossa Banda com este acto de grande solidariedade, apreço e carinho pela nossa Instituição. TORNEIO DE XADREZ Realizou-se no passado mês de Abril um Torneio de Xadrez, organizado pelo Grupo Desportivo da Carris. Esta 15 prova inseriu-se no III Circuito de Xadrez Clássico, organizado pela Associação de Xadrez de Lisboa. Participaram 46 jogadores, tendo alguns deles viajado desde Coimbra nos 7 dias em que o mesmo se disputou. Individualmente, venceu o torneio Diogo Henriques Alho, jogador da Associação Académica de Coimbra, com 6 pontos; em 2º lugar ficou Rex Eugene Blalock, jogador norte-americano, com 5.5 pontos; em 3º lugar, também com 5.5 pontos, classificou-se José Alves dos Santos. Dos nossos jogadores, destaque para Luis Bastos, Nuno Ramos e Paulo Afonso, que se classificaram, respectivamente, nos 10º. 11º e 12º lugares, todos com 4.5 pontos, os mesmos pontos do 8º classificado. O Grupo Desportivo planeia organizar um outro torneio de xadrez clássico, a disputar no próximo mês de Setembro, inserido nas comemorações do aniversário da Carris. Oportunamente será divulgado o calendário e respectivo regulamento. Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris •Li Notícias De novo no Motorclássico AMTUIR e COP visitaram Santo Amaro 16 No dia 30 de Abril, a Central de Comando de Tráfego e o Museu receberam a visita de alguns membros da Association pour le Musée des Transports Urbains, Interurbains et Ruraux (AMTUIR) e do Cercle Ouest Parisien d’Études Ferroviaires (COPEF). O grupo era constituído por 52 elementos que, ao longo de uma manhã, no Museu, puderam contactar não só com a evolução histórica da Empresa, como também, através da visita à Central de Comando de Tráfego, com aspectos da sua modernidade. Carristur chega ao Minho Denomina-se Bracara Tour e é a última aposta da Carristur na expansão do seu negócio na área dos circuitos panorâmicos em autocarros de 2 pisos. Este circuito resulta de um desafio lançado pela Carristur aos Transportes Urbanos de Braga e é fruto de um trabalho desenvolvido em conjunto entre as duas entidades. O novo projecto da Carristur contou também com a colaboração e o incentivo por parte da Câmara Municipal de Braga, representada ao mais alto nível na inauguração oficial do Bracara Tour que teve lugar no dia 8 de Junho. O veículo, decorado com alguns dos “ex-libris” da capital do Minho, percorre o centro histórico da cidade chegando ainda ao novo estádio e a São Frutuoso num circuito de cerca de 50 minutos, acompanhado por uma guia intérprete. O Bracara Tour vem juntar-se ao conjunto de operações que a Carristur mantém com sucesso em Lisboa, Funchal, Porto e Coimbra. Entre os dias 1 e 3 de Abril teve lugar na FIL (Parque das Nações), o “Motorclássico, Salão Internacional de Automóveis e Motociclos Clássicos”. Convidada pela Organização, a CARRIS, à semelhança do que já sucedera no ano transacto, esteve presente com um stand e com um autocarro do Museu. No stand, o visitante pôde graças à projecção, em ecrã de plasma, do filme “Carro Eléctrico de Lisboa, os primeiros cem anos”, acompanhar a história da empresa e, através de painéis informativos, a evolução da frota de autocarros, desde a sua origem até aos desenvolvimentos mais recentes. Pretendendo apresentar uma viatura radicalmente diferente da exposta no ano anterior, a escolha recaiu sobre um autocarro de um piso do Museu, o n°. 109, recentemente restaurado que, igualmente, despertou entre os visitantes viva admiração. Debates sobre Sinistralidade Rodoviária A Carris, a convite da Presidência da República, esteve presente nos debates sobre Sinistralidade Rodoviária, no âmbito da Presidência Temática que decorreu entre 1 e 5 de Maio. Participaram nestes debates o Dr. Silva Rodrigues, Presidente da Carris, os Administradores Engº Jaime Quaresma e Dr. Santos Silva e os Directores Engº José Maia e Engº Élio Serra. Presidente da Carris na cerimónia de assinatura do Protocolo. Campeonatos da Europa de Basquetebol em Cadeiras de Rodas A Carris e a ANDDEMOT (Associação Nacional de Desporto para Deficientes Motores) assinaram um protocolo de colaboração tendo em vista a realização dos Campeonatos da Europa de Basquetebol em Cadeira de Rodas que vão ter lugar em Lisboa de 4 a 11 de Julho. isboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris Notícias Sportexpo Congresso da ADFER Novos Motoristas e Guarda-Freios Durante o 2º trimestre de 2005, que agora termina, foram concluídos mais seis cursos de formação para novos Tripulantes, tendo sido formados 87 novos motoristas e 12 novos guardafreios, que foram admitidos no quadro de efectivos da Empresa. Assim, os novos Tripulantes admitidos em 2005 totalizam já 128, o que reflecte bem o esforço que a CARRIS vem fazendo na renovação do seu efectivo. O processo de selecção dos candidatos foi extremamente rigoroso, tendo em consideração as crescentes exigências das respectivas funções, nomeadamente a introdução em circulação de viaturas tecnologicamente mais avançadas, a necessidade de uma atitude comercial mais adequada no relacionamento com os clientes e as dificuldades inerentes à circulação urbana. Como vem sendo hábito, os colegas recém admitidos foram recebidos pelo Conselho de Administração de quem receberam as boas vindas à CARRIS. Aos novos Tripulantes, o “Lisboa Carris” deseja o maior sucesso no desempenho das funções fundamentais que passaram a desenvolver ao serviço da CARRIS e da cidade de Lisboa. 17 Os novos Tripulantes Semana Informática no IST Carris presente em diferentes acontecimentos Vários acontecimentos mereceram a presença da Carris, que através de um stand de exposição, relatou a história da empresa, as suas realizações e os projectos em curso. Por ocasião da Meia-Maratona de Lisboa, marcou presença na “Sportexpo”, realizada no Museu da Electricidade. A “Semana Informática” do Instituto Superior Técnico contou também com a presença de um stand da Carris. Acompanhando a realização do Congresso da ADFER, foi instalado um stand na Fundação Gulbenkian, onde era possível aos congressistas efectuar o carregamento de um cartão “7 colinas”. GUARDA-FREIOS Ana Paula Domingues Ramos Antão, António José Tomé Canilho, Carla Luísa de Carvalho Silva Azevedo, Carlos Apóstolo Vitorino, Paulo Alexandre Miranda Pereira, Paulo Alexandre Nobre Ribeiro, Paulo Jorge Martins da Cruz, Paulo Jorge Pereira da Costa, Pedro Miguel Marques Brandão Barata, Rómulo Carlos Teixeira, Tiago Alexandre Neves Reis, Tiago Lourenço Penão Rosa, Carlos Manuel Correia Francisco, Carlos Manuel Seixedo Almeida Soares, Jairo Bernardo Correia, Jo Filipe Mestre Lampreia, João Francisco Monteiro Teixeira, Maxim Dobrii, Nuno Miguel Cardoso Nogueira, Nuno Ricardo Fonseca da Costa, Pedro Miguel Almeida Antão, Pedro Miguel Bicho Carvalho Manique, Pedro Miguel Pereira Lima, Sara Cristina Pereira Matos. MOTORISTAS Alexandre Garcia, Andriy Chikalo, António Luis Ribeiro Jesus, Carlos Manuel Baltazar Malveiro, Carlos Alberto Monteiro Jesus, Hélder António Calha Brito Velez, Leandro Santos Ferraz, Paulo Jorge Fernandes Resende, Marcelo Brandão Silva, Marco Paulo Cardoso Mota, Paulo Alexandre Veiga Soeiro, Paulo Jorge Leal Rodrigues Costa, Paulo Sérgio Nunes Coelho, Pedro Daniel Gonçalves Santos, Bruno Miguel Morgado de Sousa, Hugo Miguel Maia Ferreira, Jorge Paulo Cardoso Henriques, Marco Filipe Martins David, Mauro André Pires de Bastos, Nuno Miguel Vitorino Sobral, Óscar Bruno Barbosa Antunes, Osvaldo José Ferreira Mota Paulo Alexandre de Almeida Bártolo, Pedro Miguel Coelho Guedes, Ricardo Alexandre Sobral de Matos, Rui Augusto Mareiro Neto, Rui Miguel Albino Ramalho Sandro Alves, Segunda da Gama Joaquim, Tomás Gonçalves Baptista Osório, Valter Roberto Araújo Ponte, Vitor Manuel Ramos Real, Aníbal António dos Santos Lourenço, António Manuel Marques Bom Pinheiro Quintas, Carlos Fernando Almeida Correia, Carlos Jorge da Conceição Fortes, Marco Jorge da Silva Jesus Marin Manolache, Nozor de Lima Júnior, Nuno João Fernandes Mendes da Silva, Nuno Miguel Custódio Pinto Sereno, Nuno Miguel Rodrigues Carvalho Santos, Nuno Miguel Martins Fernandes, Paulo Jorge Teixeira Figueiredo, Pedro Miguel da Silva Ribeiro, Pedro Miguel Mendes Duarte Agra, Rui Manuel Magro Pé Curto Ulisses, Tiago Ferreira Borges, Vitor Manuel Pedro Farinha, Vitor Melo Ribeiro, Alexandro Vieira Guedes, Bruno Daniel Martins Lopes Cardoso, Bruno Miguel Silva Moreira, Crispiniano Tocantins Magro, Fábio Alexandre Pereira Sala, Jefferson Martins de Oliveira, João Manuel Pinto Leitão, João Nuno da Silva Domingues Alves, João Paulo Ribeiro Trancoso, Joaquim Manuel Fontes Esteves, Mário Rui Gonçalves de Sousa, Miguel Ângelo Vilela de Freitas, Nuno João da Cruz Almeida, Nuno Miguel Ribeiro de Almeida, Paulo Sérgio da Costa Borges, Pedro Manuel Ferreira Nogueira, Ricardo João da Cruz Gligó, Sergiu Blaja, Anatoliy Sydorenko, António dos Santos Contreiras, Bruno Miguel da Silva Dias,Carlos Alexandre Coelho Lopes Cardoso, Duarte Jorge Monteiro Dias de Carvalho, Ihor Suvorov, Jorge Manuel de Jesus Fonseca, José Alexandre Ramos Carvalho, José Manuel Lopes Moutinho, Luiz Carlos Matias, Marco Paulo Tomás Gonçalves, Miguel Ângelo da Costa Santos Ribeiro, Nicolae Purice, Nuno Almeida Viegas, Nuno Miguel Gonçalves Duarte, Roman Makarov, Rui Manuel Delgado Silva, Samuel Marcelino Mendes da Silva, Serhiy Bondarenko, Tiago João Rupio Claro, Bruno Miguel Simões Monteiro, Bruno Sérgio da Silva Alves Ribeiro, Fabiano Lopes Sanglard Ferreira, Fernando Vilhena Pereira Coelho, Joaquim Menezes de Barros, José Manuel Ribeiro Silva Cardoso, Marius Ursu, Miguel Augusto Cardoso Aleixo, Nuno Miguel Simões do Nascimento, Óscar Nuno Ribeiro da Silva, Ricardo Manuel Santos Nunes, Rui Manuel Antunes dos Santos, Sónia Sofia Gonçalves Régio. Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Notícias O Sector dos Transportes em livro 18 O Engº Jorge Nabais, Director de Logística da CARRIS, publicou o livro “O Sector dos Transportes – uma perspectiva energética e ambiental”, uma obra destinada a técnicos e gestores do sector dos transportes, entidades públicas com responsabilidades na área da energia e do ambiente, ambientalistas, para além de formadores e estudantes na área do automóvel e ambiente. A obra é acompanhada por um CD-rom com cerca de 1.400 diapositivos. Ao Engº Jorge Nabais uma especial saudação do Lisboa CARRIS pelo seu excelente e útil trabalho. Carris lança História da empresa O Lisboa CARRIS divulga, em primeira mão, a intenção da CARRIS em publicar, durante os anos de 2005 e 2006, uma edição intitulada a História da Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S.A. em Portugal. A coordenação de todo o processo de elaboração, redacção e edição deste livro, que a CARRIS já há muito tempo merecia, caberá à Academia Portuguesa de História, entidade de reputada experiência, que a Empresa entendeu mais capaz para levar a cabo esta obra de interesse manifesto, capaz de testemunhar a importância que a CARRIS assumiu na cidade de Lisboa e em Portugal ao longo dos seus 133 anos de existência. Esta publicação será editada em 3 volumes, estando previsto o lançamento do 1º volume durante o mês de Dezembro de 2005, sendo o 2º e 3º volumes publicados durante o ano de 2006, respectivamente, até ao final do mês de Junho e de Dezembro. Cada volume desta publicação contará com uma tiragem de 2.500 exemplares, cada um dos quais com um número máximo de 120 páginas e de 120 ilustrações, com capa dura e em língua portuguesa. A Carris recebeu ... uma delegação proveniente de Budapeste ... uma delegação proveniente do Rio de Janeiro ... a visita de alunos do Instituto Superior ... a visita de alunos do Instituto de Ciências Sociais e Políticas Carris •Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris 19 O jornalista da revista italiana Meridiani visitou Portugal para comparar os locais históricos com a actualidade. Destaque para o eléctrico lisboeta. 20