Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA CNPJ/MF nº 04.895.728/0001-80 - Companhia Aberta RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2008 Senhores Acionistas: A Administração das Centrais Elétricas do Pará S.A - CELPA, em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2008, compostas pelo Balanço Patrimonial, pelas Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido, dos Fluxos de Caixa, dos Valores Adicionados e do Balanço Social, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal. A Companhia A Centrais Elétricas do Pará S.A (“CELPA”) é uma concessionária de distribuição de energia elétrica e uma sociedade por ações de capital aberto, controlada pela QMRA participações S.A. (“QMRA”), que detém 54,98% das ações ordinárias e 51,26% das ações totais da Companhia. A concessão da CELPA abrange a todo o Estado do Pará, beneficiando aproximadamente 7,4 milhões de habitantes em 143 municípios, distribuídos em uma área de 1.247.690 km2. Desempenho Operacional A CELPA atende a 1.550.563 unidades consumidoras e a maior parte da energia requerida para atendimento desse mercado (95,1%) é comprada de um conjunto de Empresas Geradoras do Sistema Interligado Nacional - SIN e o restante (4,9%) é proveniente de Geração Própria e Terceirizada. No exercício de 2008, dos 143 municípios do Estado, 110 foram atendidos por meio do Sistema Interligado e 33 pelo Sistema Isolado. Mercado Consumidor O fornecimento de Energia Elétrica da CELPA em 2008 cresceu 7,8% em relação ao exercício anterior, passando de 5.117 GWh em 2007 para 5.519 GWh em 2008. A classe residencial, responsável por 38,2% do consumo total, apresentou uma evolução de 8,4%, influenciada principalmente pela elevação da temperatura média, maior que a de 2007, e do crescimento vegetativo. A classe industrial, a segunda maior classe em representatividade na CELPA, com uma participação de 21,7% do consumo total, apresentou incremento de 10,8%, devido à expansão das atividades de extração/fabricação de produtos minerais não metálicos e produtos alimentícios. Já a classe comercial, a terceira mais representativa, com participação de 21,6% nas vendas totais, registrou um consumo de 1.194 GWh, decorrente da evolução do comércio varejista. De 2004 a 2008, as vendas da CELPA cresceram em média 5,6% ao ano. VENDAS (em GWh) CAGR: 5,6% 4.661 4.440 2004 2005 4.739 2006 5.519 5.117 2008 2007 A classe rural merece destaque. Dentre as demais, foi a que apresentou a maior taxa de crescimento do período: 25,9%, basicamente em decorrência da continuação dos Programas de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica, Luz Para Todos, Entorno do Lago e do Programa de Investimentos Sociais (PIS). PARTICIPAÇÃO POR CLASSE DE CONSUMO (Vendas em GWh) 18,5% 38,2% Residencial Industrial Comercial Outros 21,6% 21,7% Consumidores A CELPA registrou ainda um total de 1.550.563 unidades consumidoras, representando um crescimento de 3,5% em relação ao ano anterior, correspondente a um incremento de 52.409 novas unidades beneficiadas com energia elétrica. O número de clientes residenciais atingiu 1.303.789, evoluindo 2,6% em relação a 2007, o que representa 33.199 novas unidades consumidoras ligadas em 2008. PARTICIPAÇÃO POR CLASSE DE CONSUMO (Número de Consumidores) 7,4% Residencial Industrial 8,2% 84,1% 0,3% Comercial Outros Perdas No início de 1998, antes da privatização da CELPA, o percentual de perdas atingia a marca de 37,0%, chegando ao índice de 20,7% no final de 2003. Após esse período e, influenciado pelo racionamento de energia elétrica, os investimentos em perdas foram reduzidos. Em decorrência disso, o percentual de perdas chegou a 27,3% no final de 2008. Comparando-se os índices apurados no final dos exercícios de 2007 e 2008, constatase um aumento de 0,4%. Esse percentual é menor do que o incremento de perdas registrado entre 2006 e 2007, de 0,6%. Isso significa que os investimentos e as medidas implementadas durante o ano de 2008 resultaram na diminuição do ritmo de elevação dos percentuais, com tendência de queda. A concessionária continuará realizando investimentos e implementando diversas ações, com o propósito de reduzir esse índice a patamares menores. PERDAS 32% 29% 23% 24% 22% 21% 21% 22% 26% 27% 27% 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Índices calculados a partir do mercado faturado (fio) Em 2008, foram investidos R$ 117,8 milhões em projetos para redução de perdas. Diversas ações ocorreram durante ano, dentre as quais destacamos: 1) Rede PSH (primária e secundária na horizontal), associada à medição eletrônica centralizada. Esse novo sistema foi implantado para a medição de 96.302 clientes. No entanto, apenas 25.010 estão sendo faturados através desse novo modelo. Quanto aos outros 71.292, a concessionária ainda não efetivou o faturamento associado a essa tecnologia, em função da resolução 371 do INMETRO. Caso o sistema tivesse sido homologado teríamos uma redução estimada de 1,46% nas perdas medidas; 2) Instalação de 425 equipamentos de medição externa do grupo A, sendo 220 na região metropolitana de Belém e 205 no interior do Estado, o que corresponde a um consumo agregado de 29.259.635 KWh; 3) Utilização do sistema E-Revenue Assurance, que permite gerar ordens de serviço de fiscalização, controlar os resultados obtidos, cadastrar projetos, acompanhar a energia agregada e analisar as unidades consumidoras com a finalidade de identificar fraudes; e 4) Intensificação da fiscalização de unidades consumidoras, sendo inspecionadas 497.319 e detectadas 61.264 irregularidades (12,32%). DEC/FEC A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL utiliza alguns índices para verificação da qualidade dos serviços prestados pelas concessionárias de energia elétrica aos seus consumidores. Os principais são: DEC - Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor (medido em horas) e FEC - Freqüência Equivalente de Interrupção por Consumidor (medido em número de vezes) e TMA - Tempo Médio de Atendimento, que mostra o tempo médio em que são atendidas as reclamações e solicitações dos clientes (medido em minutos). _________ 2008 _________ 2007 DEC...................................................................................... 77,2 FEC...................................................................................... 51,6 TMA...................................................................................... 317 _________ Valores em base anual www.redenergia.com 56,8 45,6 242 _________ Os indicadores de qualidade apresentaram elevação em relação ao exercício anterior, principalmente, devido ao grande crescimento do sistema elétrico na área rural, com a continuação do “Programa Luz Para Todos” e ao processo de incorporação de redes particulares, em cumprimento às metas de universalização fixadas pelo Governo Federal. Nesse contexto, houve um incremento de 45% em redes rurais, localizadas em regiões afastadas dos pólos de manutenção, cujas áreas apresentam dificuldades de acesso e exposição à condições climáticas e ambientais adversas, o que compromete o desempenho operacional, bem como os atendimentos emergenciais e de manutenção. A influência de fatores não gerenciáveis tais como: supridora, descargas atmosféricas, vendavais, erosão, vegetação, pipas, vandalismos, animais, abalroamento e queimadas, contribuem com 58,3% na apuração final dos indicadores. Atendimento aos Clientes Dando continuidade ao processo de melhoria do atendimento aos clientes, em 2008, além da consolidação das ações iniciadas em 2007, novos processos foram postos em prática. Como resultado, destaca-se o aprimoramento da qualidade do capital humano que a CELPA dispõe a serviço de seus clientes. Algumas ações que foram colocadas em prática: • Implantação da Agência Móvel; Adequação da Central de Atendimento aos requisitos previstos no Decreto Presidencial 6.623,com as seguintes ações: - Adequação do Sistema de Informação para atendimento do decreto; - Contratação de operação terceirizada para transbordo de chamadas; - Adequação do menu eletrônico da Unidade de Resposta Audível (URA). • Ampliação de 18% no quadro de atendentes do call center, além de investimentos na infra-estrutura (mobiliários); • Treinamento para o quadro de atendente de consumidores, nos processos certificados ISO; • Realização de 140 palestras em 54 municípios, para um público de 6.643 pessoas, no âmbito do Projeto Transparência, propiciando aos clientes e comunidade informações sobre fornecimento, segurança e uso racional de energia elétrica; • Continuação do processo de Certificação relativo a ISO 9001, para os processos de relacionamento com cliente via Ouvidoria e via Órgão Regulador (ANEEL) e sua agência Estadual (ARCON). • Implantação de chamada eletrônica com senha, nas Agências de Atendimento da Região Metropolitana de Belém; • Contratação de Serviço de Tele-atendimento, em complemento ao quadro já existente, equivalente a aumento de 19% da capacidade de atendimento. Desempenho Econômico Financeiro Valores em R$ mil ________ 2004 ________ 2005 ________ 2006 ________ 2007 ________ 2008 ________________________ Vendas em GWh...................... 4.440 4.661 4.739 5.117 5.519 Receita operacional bruta........ 1.464.366 1.532.591 1.698.501 1.755.156 1.897.387 Receita operacional líquida..... 1.025.292 996.151 1.026.741 1.129.491 1.263.611 EBITDA (1)............................... 269.039 228.988 286.343 287.158 289.528 Margem Ebitda (%) (2)............ 26,2% 23,0% 27,9% 25,4% 22,9% Lucro (prejuízo) líquido............ (124.663) 98.372 79.359 114.217 38.767 Dívida financeira líquida (3)..... 299.171 221.157 400.685 438.254 946.129 Dívida financeira líquida/EBITDA..................... 1,1 1,0 1,4 1,5 3,3 Patrimônio líquido.................... 762.757 1.222.976 1.281.238 1.111.521 1.109.367 Índice de endividamento (4).... 28,2% 15,3% 23,8% 28,3% 46,0% (1) Ebitda: Resultado antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização. (2) Margem Ebtida: Ebitda/Receita Operacional Líquida. (3) Dívida Financeira Líquida: Empréstimos, Financiamentos, Debêntures (-) Disponibilidades. (4) Índice de endividamento: Dívida Financeira Líquida/(Dívida financeira Líquida + Patrimônio Líquido). A receita operacional bruta apresentou um crescimento de 8,1%, passando de R$ 1.755,2 milhões em 2007 para R$ 1.897,4 em 2008. Esse aumento foi decorrente do crescimento do mercado de venda de energia elétrica em 7,8%, e da variação de 2,0% na tarifa média de fornecimento de energia elétrica ao consumidor final. O custo do serviço de energia elétrica, composto de compra de energia e encargos de uso do sistema de transmissão, atingiu R$ 584,8 milhões e, portanto, 18,4% acima do verificado em 2007. Esse crescimento foi conseqüência da combinação dos seguintes fatores: compra de energia, por meio de leilão, a custos maiores que os anteriormente praticados através do contrato inicial; amortização e diferimento dos custos de variação da Parcela A (CVA Energia Comprada); aquisição de uma quantidade maior de energia para atendimento do crescimento da demanda. Vale acrescentar que esses custos compõem a chamada Parcela A, categoria de custos não gerenciáveis e, portanto, integralmente repassados para a tarifa de fornecimento. Nesse mesmo período, o custo de operação atingiu R$ 335,3 milhões, superando em 22,3% os R$ 274,3 milhões de 2007. Tal incremento foi influenciado pela intensificação dos serviços de inspeções comerciais (vistorias e fiscalizações), que visaram a contenção das perdas; aquisição de combustível para geração de energia elétrica, não coberta pela Conta de Consumo de Combustível (CCC); aumento da estrutura operacional para atendimento ao “Programa Luz para Todos”; e atendimento à norma NR-10 do Ministério do Trabalho, que por medida de segurança, obriga que os trabalhos dos eletricistas sejam realizados sempre em duplas. O EBITDA da companhia, que compreende o resultado do serviço acrescido da amortização e depreciação, passou de R$ 287,2 milhões em 2007 para R$ 289,5 milhões em 2008, representando um crescimento de 0,8%. Esse percentual foi menor do que o crescimento de 11,9% da receita operacional líquido, principalmente devido ao aumento de 18,4% no custo do serviço de energia elétrica; e aumento de 22,3% no custo da operação, ambos já explicados em parágrafo anterior. O resultado líquido do exercício passou de um lucro de R$ 114,2 milhões em 2007, para um lucro de R$ 38,8 milhões em 2008, influenciado pelo resultado operacional, já explicado no parágrafo sobre EBITDA, e pela variação do resultado financeiro, que passou de uma despesa de R$ 63,4 milhões em 2007 para uma despesa de R$ 114,2 milhões em 2008, principalmente devido à variação monetária líquida (incluindo a receita de swap de R$ 38,4 milhões em 2008 e a despesa de swap de R$ 31,4 milhões em 2008, contabilizados na rubrica outras receitas e despesas financeiras), que passou de uma despesa de R$ 20,9 milhões em 2007 para um despesa de R$ 67,8 milhões em 2008, em razão do impacto da desvalorização cambial e ajustes da Lei nº. 11.638/07. A crise financeira internacional, com reflexos no Brasil, foi outro importante fator a influenciar o aumento das despesas financeiras da Companhia. A partir de então, os bancos passaram a limitar suas linhas de crédito e, as poucas disponíveis, foram oferecidas com elevado spread. Endividamento O saldo da conta empréstimos e financiamentos passou de R$ 613,0 milhões em 2007 para R$ 1.052,3 milhões em 2008, representando um aumento de 71,7% (R$ 439,3 milhões). Considerando-se a dívida líquida das disponibilidades (dívida líquida), o saldo passou de R$ 438,3 milhões em 2007 para R$ 946,1 milhões em 2008, representando um aumento de 115,9% (R$ 507,8 milhões). Do total de R$ 1.052,3 milhões em 2008, R$ 530,8 milhões foram empréstimos obtidos junto à Eletrobrás, BID e BASA-FNO e destinados para investimentos na concessão. Esses financiamentos representam 50,4% do saldo total. O endividamento em moeda nacional representa 54,2% (ou R$ 570,3 milhões) do saldo total, enquanto as dívidas em moeda estrangeira representam 45,8% (R$ 482,0 milhões). Vale acrescentar que, do total da dívida em moeda estrangeira, 86,6% (R$ 416,7 milhões) estão protegidos contra as oscilações da variação cambial por meio de swap. As principais operações financeiras de 2008, foram: • Banco da Amazônia: Em 19 de dezembro foi assinado contrato de financiamento para ampliação e melhoria na capacidade de atendimento no estado do Pará, no montante de R$ 115,4 milhões, com prazo de liquidação em 15 anos, sendo 3 anos de carência e 12 anos para amortização do principal ao custo de 8,5 % aa. No dia 23 de dezembro foi liberada a 1ª parcela no montante de R$ 34,4 milhões. • Eletrobrás: Durante todo o exercício de 2008, a Eletrobrás liberou para a CELPA o montante de R$ 338,2 milhões, sendo 283,7 milhões referentes a 3ª Tranche do Programa “Luz Para Todos”, 47,8 milhões referentes a 2ª Tranche do Programa “Luz Para Todos” e 6,7 milhões referentes às obras do entorno do lago Sub-Transmissão. O prazo para liquidação desses empréstimos é de 12 anos, sendo 2 anos de carência e 10 para amortização do principal. O custo das operações foi de 5% a.a. de juros e 1% a.a. de taxa de administração, com exceção do entorno, cujo a taxa de administração é de 2% a.a. • Capital de Giro: Com relação ao aumento da dívida para capital de giro, durante o ano de 2008, devido ao risco de racionamento, houve um incremento na geração térmica e conseqüente elevação nos custos para compra de combustível (aproximadamente R$ 90 milhões para a CELPA). Uma vez que esses custos ainda não foram repassados para a tarifa de fornecimento e para honrar os seus compromissos, a Companhia captou recursos junto ao mercado financeiro. Indicadores A produtividade da empresa pode ser avaliada pelos indicadores abaixo: _________ 2008 _________ 2007 Consumidor por empregado................................................. 723 695 Consumo (MWh) por empregado......................................... 2.573 2.375 Consumo (MWh) por consumidor......................................... 3,6 3,4 Receita bruta (R$ mil) por empregado................................. 885 814 Receita bruta (R$ mil) por consumidor................................. 1,2 1,2 Número de consumidores: de 1.498.154 em 2007 para 1.550.563 em 2008; Empregados (próprios): de 2.155 em 2007 para 2.145 em 2008; Consumo (MWh): de 5.117.239 em 2007 para 5.518.919 em 2008; Receita bruta: de R$ 1.755.156 mil em 2007 para R$ 1.897.387 mil em 2008 Investimentos Em 2008, a CELPA realizou um investimento total (aquisições do imobilizado) no valor de R$ 579,5 milhões, assim distribuídos: • R$ 425,2 milhões para continuação dos Programas de Universalização do Acesso e Uso de Energia Elétrica e Luz para Todos, cuja principal característica é possibilitar o acesso e uso da energia elétrica, a todos os cidadãos domiciliados nas áreas urbanas e rurais do Estado, com destaque o Programa Luz para Todos com um investimento R$ 399,5 milhões, beneficiando em 2008, 68.895 domicílios em 135 Municípios, que integram o sistema da CELPA, além da adição de 748 novas localidades em áreas rurais. No total já foram beneficiados 140 municípios dos 143 municípios que integram o sistema da CELPA, num total de 209.044 atendimentos. • R$ 117,8 milhões para o combate à perdas, cuja característica principal é a redução de perdas de energia elétrica. • R$ 36,5 milhões em diversos programas para expansão, ampliação e manutenção do sistema elétrico. Ambiente Regulatório Através da Resolução Homologatória nº. 685 de 05 de agosto de 2008, com vigência a partir de 07 de agosto de 2008, a ANEEL homologou o reajuste tarifário anual das tarifas da CELPA. As tarifas da CELPA ficaram, em média, ajustadas em 17,24%, sendo 11,58% relativos ao reajuste tarifário anual e 5,67% relativos aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito média de 18,51% a ser percebido pelos consumidores. Responsabilidade Social O ano de 2008 foi de consolidação da política de sustentabilidade nas CELPA e muitas foram as ações que contribuíram para a consolidação dessa política na empresa. A empresa trabalhou com base nos compromissos assumidos pelo movimento Todos Pela Educação e nas oito Metas do Milênio, estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU): erradicar a extrema pobreza e a fome; atingir o ensino básico universal; promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde materna; combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental e estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento. Dentre as ações e projetos desenvolvidos em 2008, destacam-se: Redução de CO2 - desativou mais cinco Usinas Dieselelétricas (UDEs), deixando de queimar 1,485 milhão litros de óleo diesel por mês, reduzindo a emissão de dióxido de carbono na atmosfera contribuindo assim com a redução de gases de efeito estufa, apontado como um dos responsáveis pelo aquecimento global. Luz em Conta - doou 1.200 geladeiras e trocou as instalações elétricas de 1.400 residências com o objetivo de ajudar as famílias de baixa renda a adequarem o consumo mensal de energia elétrica ao orçamento familiar. Luz para Todos - implantou energia elétrica para mais de 1 milhão de pessoas nos últimos cinco anos. Os investimentos ultrapassam a cifra de R$ 1 bilhão. O LPT é um programa do governo federal, em parceria com o governo do Estado e Celpa para priorizar a implantação de energia elétrica em áreas rurais. Circuito Estradafora - mais de 11 mil pessoas, entre estudantes, professores de escolas públicas e comunidade, assistiram às sessões de teatro e cinema, em cinco diferentes municípios, com o circuito itinerante Estradafora, da organização não-governamental Teatro de Tábuas. Pós-graduação - realizou a primeira especialização lato sensu do norte do Brasil, direcionada a profissionais que atuam em concessionária de energia elétrica. O curso foi oferecido pelo programa de pós-graduação em engenharia elétrica da Universidade Federal do Pará em parceria com a concessionária. O objetivo da educação continuada é promover a atualização dos profissionais que precisam acompanhar as tendências tecnológicas em andamento no setor. I Fórum Popular de Energia Elétrica - apoiou o I Fórum Popular de Energia Elétrica, que discutiu com 400 lideranças comunitárias temas como perdas de energia elétricas provocadas por ligações clandestinas e irregulares, atuação dos centros comunitários na região metropolitana de Belém, a realidade das áreas de ocupação, impostos e tarifas e a iluminação pública. As lideranças apresentaram oito propostas de melhorias das atividades da empresa que agora estuda a viabilidade de implantação das sugestões. Projeto Novos Talentos - cerca de 2.300 jovens participaram de seletivas do projeto Novos Talentos/Rede Atletismo, programa da Fundação Aquarela, braço social da Rede Energia, nos meses de novembro e dezembro de 2008. O objetivo é selecionar adolescentes para serem treinados no Centro Nacional de Excelência Esportiva (CNEE), construído em Bragança Paulista (SP), e participarem de competições nacionais e internacionais. Benefícios aos Colaboradores Em 2008, a empresa investiu em programas de apoio a seus colaboradores nas áreas de assistência médica e odontológica; cursos internos e externos; concessão de bolsas de estudos; educação para a saúde e segurança no trabalho; participação nos lucros e resultados; plano de previdência privada; vale alimentação e restaurante; cestas de natal e brinquedos. Meio Ambiente Durante o ano de 2008, a CELPA desenvolveu diversos projetos com o objetivo de aperfeiçoar a gestão ambiental da Companhia, em atendimento à legislação vigente e ao desenvolvimento sustentável de suas atividades. Dentre essas ações destacam-se: Desenvolvimento e Implementação de um Sistema de Gerenciamento do Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho: O Pará possui uma área de concessão com características muito particulares. Uma delas é o fato de ter 60% do território composto por reservas de proteção ambiental e áreas indígenas. Para a CELPA, o grande desafio é manter um sistema elétrico em harmonia com o meio ambiente, principalmente com relação ao “Programa de Universalização”. Para minimizar os impactos causados pelas atividades e empreendimentos da empresa, desde de 2000, a CELPA mantém uma Gerência de Meio Ambiente, para controlar os impactos, propor alternativas e manter contato permanente com os órgãos de controle e fiscalização ambiental. Em 2008, a CELPA implantou um Sistema de Gerenciamento do Meio Ambiente, Saúde e Segurança, compatível com os princípios básicos das normas ISO 14001, para os aspectos ambientais e sociais, e OHSAS 18001 de saúde e segurança, contendo: (a) Um Plano de Gerenciamento Ambiental e Social; (b) Um Plano de Gerenciamento de Saúde e segurança; e (c) Um Plano de Contingência. O Sistema contempla uma Política de Sustentabilidade baseada na preservação do meio ambiente, prevenção da poluição e o consumo consciente; na educação ambiental dos colaboradores, fornecedores e comunidade; e no apoio, por meio de entidades de pesquisa e do setor elétrico, a inovações tecnológicas associadas ao meio ambiente, à saúde e à segurança do trabalho. Processo de Saneamento Ambiental: A recuperação ambiental das áreas de usinas dieselétricas desativadas e em operação é o principal objetivo deste projeto, desenvolvido desde 2002. Em 2008, mais quatro áreas foram saneadas. O trabalho é minucioso e lento, com média de execução de oito meses em cada área recuperada, com acompanhamento do órgão ambiental do Estado (Secretaria Estadual de Meio Ambiente - SEMA). Licenciamento Ambiental Com a definição dos procedimentos para implantação das obras de redes de distribuição até 34,5 kV, regulada por Instrução Normativa, emitida pelo órgão ambiental do Estado, a CELPA protocolou 154 processos junto a Secretaria de Estado de Meio Ambiente em 2008, requerendo Licença Prévia desses empreendimentos, e cadastrou 77 obras do Programa Luz Para Todos que, de acordo com a referida Instrução, estão isentas de licenciamento. Além dos empreendimentos do Programa Luz Para Todos, a CELPA requereu junto a Secretaria de Estado de Meio Ambiente a Licença para Instalação de uma linha de transmissão de 138 kV e 4 Renovações de Licenças para Operação, sendo 2 para usinas dieselétricas e 2 para subestações. Nesse mesmo período, ao todo, a CELPA recebeu 5 Licenças Prévias, 19 Licenças de Instalação e 5 Licenças de Operação. Educação Ambiental Educação: uma ação da Escola Em ação promovida pela Delegacia do Meio Ambiente e a Infraero (“Educação: uma ação na escola”), durante o mês de outubro, a CELPA desenvolveu uma série de palestras sobre o uso racional da energia. O projeto atingiu cerca de 6 mil alunos de escolas públicas da Região Metropolitana de Belém. Semana de Meio Ambiente A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belém promoveram uma ação intitulada “Janelas da Amazônia: Sustentabilidade e Cidadania”. Foram realizadas palestras sobre a utilização e conservação dos recursos da natureza, com abertura para debates sobre o desenvolvimento sustentável regional, além da realização de oficinas de reciclagem e atrações culturais. Eventos Subseqüentes • A Concessionária fechou o 2º. Ciclo de Revisão Tarifária Periódica, com percentual provisório de reposicionamento, até que seja definido o valor dos “Custos Operacionais Eficientes”, nos termos do disposto na Resolução Normativa nº. 234 de 31 de outubro de 2006”. • A CELPA continuará com a execução do Programa “Luz Para Todos”, cujo principal objetivo é o fornecimento de energia elétrica aos domicílios rurais que ainda não tem acesso a esse serviço público. A meta da concessionária para 2009 é o atendimento de aproximadamente 78.502 novos consumidores. Agradecimentos Nossos agradecimentos aos senhores Acionistas, Consumidores, Governos Federal, Estadual e Municipais, Fornecedores e Prestadores de Serviços e, em especial aos nossos colaboradores pela dedicação em mais este ano de realizações. A Administração continua Valor - 6 x 52 Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA DEMONSTRAÇÕES DO BALANÇO SOCIAL Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 (Valores expressos em milhares de reais - R$) 1. Base de cálculo 2008 2007 __________________________ __________________________ R$ _________ R$ _________ Receita Líquida (RL).................................................................... Resultado Operacional (RO)....................................................... Folha de Pagamento Bruta (FPB)............................................... 2. Indicadores sociais internos Alimentação................................................................................. Encargos sociais compulsórios................................................... Previdência privada..................................................................... Saúde.......................................................................................... Segurança e medicina no trabalho.............................................. Educação..................................................................................... Capacitação e desenvolvimento profissional.............................. Auxílio creche.............................................................................. Participação dos empregados nos lucros ou resultados............. Participação dos administradores no resultado........................... Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária....................... Vale transporte - excedente......................................................... Outros benefícios........................................................................ 1.263.611 1.129.491 68.405 119.375 92.310 _________ 91.025 _________ % sobre % sobre ________________ ________________ R$ _______ FPB _______ RL _________ R$ _______ FPB _______ RL _________ 9.732 10,5 0,8 8.761 9,6 0,8 17.878 19,4 1,4 17.629 19,4 1,7 584 0,6 0,1 1.342 1,6 0,1 5.028 5,5 0,4 4.089 4,5 0,4 1.639 1,8 0,1 1.295 1,4 0,2 211 0,2 0,0 422 0,5 0,0 1.025 1,1 0,1 755 0,8 0,1 783 0,9 0,1 225 0,2 0,0 1.828 2,0 0,1 1.082 1,2 0,1 - - - - - 1.355 1,5 0,1 607 0,7 0,1 686 0,7 0,1 906 1,0 0,1 1.606 _______ 1,7 _______ 0,1 _________ 1.590 _______ 1,8 _______ 0,1 _________ 42.355 _______ 45,9 _______ 3,4 _________ 38.703 _______ 42,7 _______ 3,7 _________ % sobre % sobre ________________ ________________ R$ _______ RO _______ RL _________ R$ _______ RO _______ RL _________ 3. Indicadores sociais externos Educação - Fundação Aquarela.................................................. Cultura......................................................................................... Esporte e lazer............................................................................ Combate à fome e segurança alimentar..................................... Doações/contribuições................................................................ Subtotal...................................................................................... Programas Sociais: Programa Nacional de Universalização - Luz para Todos..................................................................... Programa universalização........................................................... Outros.......................................................................................... Subtotal...................................................................................... Total de contribuições para a sociedade................................ Tributos (excluídos encargos sociais).......................................... Total indicadores sociais externos.......................................... 2.116 3,1 0,2 2.087 1,7 0,2 583 0,9 0,0 788 0,7 0,1 3 - 0,0 - - - - - - - 734 _______ 1,1 _______ 0,1 _________ 714 _______ 0,6 _______ 0,1 _________ 3.436 5,1 0,3 3.589 3,0 0,3 399.537 25.702 437 _________ 425.676 _________ 429.112 607.511 _________ 1.036.623 _________ 584,1 37,6 0,6 _______ 622,3 _______ 627,4 888,1 _______ 1.515,5 _______ 31,6 2,0 0,0 _______ 33,7 _______ 34,0 48,1 _______ 82,0 _______ 270.509 22.143 1.157 _________ 293.809 _________ 297.398 609.100 _________ 906.498 _________ 226,6 18,5 1,0 _______ 246,1 _______ 249,1 510,2 _______ 759,4 _______ 23,9 2,0 0,1 _______ 26,0 _______ 26,3 53,9 _______ 80,3 _______ % sobre % sobre ________________ ________________ _________ R$ _______ RO _______ RL _________ R$ _______ RO _______ RL 4. Indicadores ambientais Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa Fundo Nacional de Desenv. Científico e Tecnológico-FNDCT..... 2.468 3,6 0,2 Estudo de Pesquisa Energética - EPE (MME)............................ 1.234 1,8 0,1 Programa de Eficiência Energética - PEE................................... 6.169 9,0 0,5 Programa de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D...................... _________ 2.468 _______ 3,6 _______ 0,2 Total de investimentos relacionados com a prod./operação da empresa............................................................................ _________ 12.339 _______ 18,0 _______ 1,0 Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para (X) não possui ( ) cumpre de minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ metas 51 a 75% operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos ( ) cumpre de ( ) cumpre de naturais, a empresa 0 a 50% 76 a 100% 5. Indicadores do corpo funcional (*) Nº. de empregados no final do período....................................... Escolaridade dos empregados: Superior e extensão universitária................................................ 2º. grau........................................................................................ 1º. grau........................................................................................ 2008 _____________ (em unidades) 2.145 611 1.354 180 2.393 2,0 0,2 1.196 1,0 0,1 5.097 4,3 0,5 2.393 _______ 2,0 _______ 0,2 _________ 11.079 _______ 9,3 _______ 1,0 _________ (X) não possui ( ) cumpre de metas 51 a 75% ( ) cumpre de ( ) cumpre de 0 a 50% 76 a 100% 2007 _____________ (em unidades) 2.155 459 1.459 237 Faixa etária dos empregados: Abaixo de 30 anos....................................................................... De 30 até 45 anos (exclusive)..................................................... Acima de 45 anos........................................................................ Nº. de admissões durante o período........................................... Nº. de empregados desligados no período................................. Nº. de mulheres que trabalham na empresa............................... % de cargos gerenciais ocupado por mulheres em relação ao nº. total de mulheres.......................................................... % de cargos gerenciais ocupado por mulheres em relação ao nº. total de gerentes........................................................... Nº. de negros que trabalham na empresa................................... % de cargos gerenciais ocupado por negros em relação ao nº. total de negros.............................................................. % de cargos gerenciais ocupado por negros em relação ao nº. total de gerentes........................................................... Nº. de empregados portadores de deficiência física................... Nº. de dependentes..................................................................... Nº. de estagiários........................................................................ Nº. de empregados terceirizados/temporários............................ 2008 _____________ (em unidades) _____________ 2007 _____________ (em unidades) _____________ 498 1.189 458 156 166 686 533 1.181 441 142 193 655 4,10% 1,50% 12,80% 88 21,30% 83 9,10% 0,00% 3,70% 76 3.781 51 2.032 0,00% 96 4.109 63 2.008 6. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial 2008 Metas 2009 _____________________________________ _____________________________________ Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 20,01 ND _____________________________________ _____________________________________ Número 32 28 total de acidentes de trabalho _____________________________________ _____________________________________ Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram ( ) direção (X) direção e ( ) todos(as) ( ) direção (X) direção e ( ) todos(as) definidos por: gerências empregados(as) gerências empregados(as) Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram ( ) direção e ( ) todos(as) (X) todos(as) + ( ) direção e ( ) todos(as) (X) todos(as) + definidos por: gerências empregados(as) Cipa gerências empregados(as) Cipa Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) ( ) não se (X) segue as ( ) incentiva e ( ) não se (X) seguirá as ( ) incentivará e trabalhadores(as), a empresa: envolve normas da OIT segue a OIT envolverá normas da OIT seguirá a OIT A previdência privada contempla: ( ) direção ( ) direção e (X) todos(as) ( ) direção ( ) direção e (X) todos(as) gerências empregados(as) gerências empregados(as) A participação dos lucros ou ( ) direção ( ) direção e (X) todos(as) ( ) direção ( ) direção e (X) todos(as) resultados contempla: gerências empregados(as) gerências empregados(as) Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental ( ) não são ( ) são (X) são ( ) não serão( ) serão (X) serão adotados pela empresa: considerados sugeridos exigidos consideradossugeridos exigidos Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, ( ) não se (X) apóia ( ) organiza e ( ) não se (X) apoiará ( ) organizará a empresa: envolve incentiva envolverá e incentivará Número total de reclamações e críticas na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça de consumidores(as): 9.321 4.040 3.889 8.464 4.756 3.666 % de reclamações e críticas atendidas na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça ou solucionadas: 100% 84% 47,30% 100% 89% 31% _____________________________________ _____________________________________ Valor adicionado total a distribuir: Em 2008: R$ 4.257.029 Em 2007: R$ 3.358.986 _____________________________________ _____________________________________ Distribuição do valor adicionado (DVA): 60,9% governo 6,5% colaboradores(as) 65,0% governo 6,3% colaboradores(as) 0,0% acionistas 9,3% acionistas 29,1% terceiros 3,5% retido 18,1% terceiros 1,3% retido 7. Outras informações a) Nos dados referentes a reclamações e críticas “Na Empresa”, foram considerados aqueles que entraram via ouvidoria e, no percentual de críticas atendidas ou solucionadas, considerou-se aquelas que foram atendidas e respondidas ao consumidor. b) Visando aprimorar a qualidade das informações apresentadas no Balanço Social, algumas informações adicionais foram incluídas para aprimoramento deste demonstrativo, assim, quando aplicável, os valores e dados de 2007 foram reclassificados para melhor comparabilidade, seguindo o padrão do IBASE sugerido pela ANEEL. c) (*) Informações não auditadas. Demonstração Complementar ao Relatório da Administração. BALANÇOS PATRIMONIAIS Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 (Valores expressos em milhares de reais - R$) ATIVO ______ Nota __________ 2008 _____________ 2007 Reclassificado ATIVO CIRCULANTE Numerário disponível......................................................................................................... 38.785 126.840 Aplicações no mercado aberto.......................................................................................... 5 67.435 47.896 Consumidores................................................................................................................... 6 450.569 340.003 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa............................................................. 7 (44.115) (37.324) Impostos e contribuições sociais a compensar................................................................. 8 40.211 34.437 Impostos e contribuições sociais diferidos........................................................................ 13 3.100 Estoque............................................................................................................................. 19.270 18.700 Serviços em curso............................................................................................................. 36.705 24.941 Aquisição de combustível por conta da CCC.................................................................... 3.086 58.713 Redução de receita - baixa renda..................................................................................... 9 11.500 27.066 Ativo regulatório................................................................................................................. 10 29.194 2.930 Outros................................................................................................................................ 11 39.473 _____________ 33.911 __________ Total 695.213 _____________ 678.113 do Ativo Circulante................................................................................................ __________ ATIVO NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Consumidores................................................................................................................... 6 Empresas relacionadas..................................................................................................... 12 Cauções e depósitos vinculados....................................................................................... 24 Depósitos judiciais............................................................................................................. 23 Impostos e contribuições sociais a compensar................................................................. 8 Impostos e contribuições sociais diferidos........................................................................ 13 Ativo regulatório................................................................................................................. 10 Outros................................................................................................................................ 11 Total do realizável a longo prazo................................................................................... Investimentos.................................................................................................................... 14 Imobilizado - líquido........................................................................................................... 15 Intangível - líquido............................................................................................................. 16 Diferido - líquido................................................................................................................ 27.051 25.082 589.779 563.774 27.279 16.416 29.175 24.879 97.219 93.232 112.467 117.242 45.327 11.626 62.790 _____________ 47.114 __________ 991.087 899.365 22.824 23.013 1.999.006 1.829.764 19.060 18.965 - _____________ 389 __________ Total do Ativo Não Circulante......................................................................................... 3.031.977 _____________ 2.771.496 __________ ATIVO TOTAL.................................................................................................................... 3.727.190 _____________ 3.449.609 __________ __________ _____________ PASSIVO ______ Nota __________ 2008 _____________ 2007 Reclassificado PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores.................................................................................................................... 17 106.003 147.551 Folha de pagamento.......................................................................................................... 2.896 1.757 Impostos, contribuições sociais e parcelamentos............................................................. 18 146.123 115.715 Dividendos propostos........................................................................................................ 86.556 95.503 Juros sobre o capital próprio............................................................................................. 6.380 9.047 Empréstimos e financiamentos......................................................................................... 19 368.973 100.249 Taxa de iluminação pública............................................................................................... 3.715 3.262 Taxas regulamentares....................................................................................................... 20 7.829 5.122 Obrigações do programa eficiência energética................................................................. 21 38.752 35.483 Indenização trabalhista - Plano Bresser............................................................................ 25 71.957 48.893 Obrigações estimadas....................................................................................................... 22 27.957 8.429 Passivo regulatório............................................................................................................ 10 6.489 25.768 Benefícios pós emprego.................................................................................................... 36 3.790 3.432 Outros. ............................................................................................................................... 27 24.645 _____________ 18.694 __________ Total do Passivo Circulante............................................................................................ 902.065 _____________ 618.905 __________ PASSIVO NÃO CIRCULANTE Exigível a Longo Prazo Impostos, contribuições sociais e parcelamentos............................................................. 18 Empréstimos e financiamentos......................................................................................... 19 Empresas relacionadas..................................................................................................... 12 Plano de aposentadoria e pensão..................................................................................... 36 Provisão para passivos contingentes................................................................................ 23 Indenização trabalhista - Plano Bresser............................................................................ 25 Passivo regulatório............................................................................................................ 10 Benefícios pós emprego.................................................................................................... 36 Encargos tributários s/reserva de reavaliação.................................................................. 13 Subvenção ICMS - CCC.................................................................................................... 26 Obrigações do programa eficiência energética................................................................. 21 Outros. ............................................................................................................................... 27 Total do Passivo Não Circulante.................................................................................... PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social..................................................................................................................... 28 Reservas de capital........................................................................................................... 28 Reserva de reavaliação..................................................................................................... 15 Reservas de lucros............................................................................................................ 28 Subtotal do patrimônio líquido........................................................................................... Recursos destinados para o aumento de capital.............................................................. Total do Patrimônio Líquido e Recursos Destinados a Aumento de Capital............................................................................. PASSIVO TOTAL............................................................................................................... 422.882 474.447 683.376 512.741 2.195 1.521 16.523 15.492 10.786 10.922 161.711 261.113 4.208 9.365 4.503 6.844 227.645 245.224 53.504 50.766 11.847 11.236 116.578 _____________ 119.512 __________ 1.715.758 _____________ 1.719.183 __________ 518.932 518.932 36.914 36.914 456.021 490.143 97.500 _____________ 62.610 __________ 1.109.367 1.108.599 - _____________ 2.922 __________ 1.109.367 _____________ 1.111.521 __________ 3.727.190 _____________ 3.449.609 __________ __________ _____________ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto lucro líquido por ação) Nota __________ 2008 _____________ 2007 ______ Reclassificado RECEITA OPERACIONAL BRUTA Fornecimento de energia elétrica...................................................................................... 30 1.869.984 1.700.368 Suprimento de energia elétrica......................................................................................... 30 12.671 16.311 Outras receitas.................................................................................................................. 30 14.732 _____________ 38.477 __________ Total da receita operacional bruta................................................................................. 1.897.387 1.755.156 DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA ICMS.................................................................................................................................. PIS - Corrente.................................................................................................................... PIS - Diferido..................................................................................................................... COFINS - Corrente............................................................................................................ COFINS - Diferido............................................................................................................. Quota para Reserva Global de Reversão - RGR.............................................................. Quota - Conta de Desenvolvimento Energético - CDE..................................................... Quota - Conta de Consumo de Combustíveis - CCC........................................................ Quota - Programa de Eficiência Energética - PEE............................................................ Quota - Pesquisa e Desenvolvimento - P&D..................................................................... Outros encargos................................................................................................................ Total de deduções da receita operacional.................................................................... RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA................................................................................ CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Energia elétrica comprada para revenda........................................................................... 31 Encargos de uso do sistema de transmissão e distribuição.............................................. Total do custo do serviço de energia elétrica............................................................... CUSTO DE OPERAÇÃO Pessoal.............................................................................................................................. Material.............................................................................................................................. Matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica............................................ Serviço de terceiro............................................................................................................ Depreciação e amortização............................................................................................... Subvenção - CCC.............................................................................................................. Arrendamento e aluguéis.................................................................................................. Outros................................................................................................................................ Total do custo de operação............................................................................................ Custo do serviço prestado a terceiros............................................................................... LUCRO OPERACIONAL BRUTO..................................................................................... (385.214) (365.489) (31.230) (29.818) (1.018) 7.647 (141.502) (139.533) (5.735) (15.546) (14.132) (12.223) (10.215) (9.781) (32.381) (49.833) (6.169) (5.097) (6.169) (5.982) (11) _____________ (10) __________ (633.776) _____________ (625.665) __________ 1.263.611 1.129.491 (519.542) (457.814) (65.246) _____________ (36.003) __________ (584.788) (493.817) (56.350) (53.060) (11.379) (12.539) (206.833) (171.072) (134.289) (94.731) (103.397) (98.806) 207.609 180.968 (1.980) (1.112) (28.689) _____________ (23.904) __________ (335.308) (274.256) (320) _____________ (1.225) __________ 343.195 360.193 Nota __________ 2008 ______ DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas...................................................................................................... 32 (71.148) Despesas gerais e administrativas.................................................................................... 32 (81.199) Outras despesas operacionais.......................................................................................... 32 (7.923) __________ Total de despesas operacionais.................................................................................... (160.270) __________ RESULTADO DO SERVIÇO............................................................................................. 182.925 __________ RESULTADO FINANCEIRO Receitas financeiras Renda de aplicações financeiras....................................................................................... 15.522 Juros ativos....................................................................................................................... 84.450 Acréscimos moratórios - energia vendida......................................................................... 21.551 Variação monetária........................................................................................................... 10.568 Outras receitas financeiras................................................................................................ 33 74.708 __________ Total das receitas financeiras........................................................................................ 206.799 __________ Despesas financeiras Encargos de dívidas.......................................................................................................... (70.074) Variação monetária e acréscimos moratórios - energia comprada................................... (421) Variação monetária........................................................................................................... (116.791) Juros sobre o capital próprio............................................................................................. - Juros/Multas...................................................................................................................... (75.566) Outras................................................................................................................................ 33 (58.168) __________ Total das despesas financeiras...................................................................................... (321.020) __________ Resultado financeiro....................................................................................................... (114.221) __________ OUTROS RESULTADOS Receitas............................................................................................................................. 35 2.503 Despesas........................................................................................................................... 35 (2.802) __________ Total outros resultados................................................................................................... (299) __________ RESULTADO OPERACIONAL......................................................................................... 68.405 __________ IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Corrente............................................................................................................................. (28.539) Diferido.............................................................................................................................. (1.099) __________ Total do imposto de renda e contribuição social......................................................... (29.638) __________ LUCRO LÍQUIDO ANTES DA REVERSÃO DO JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO.................................................................................................. 38.767 Reversão dos juros sobre o capital próprio....................................................................... - __________ LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO................................................................................... 38.767 __________ __________ LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO - R$ . ............................................................................... 2007 _____________ Reclassificado (91.266) (78.412) (5.982) _____________ (175.660) _____________ 184.533 _____________ 11.409 111.308 17.956 28.810 12.223 _____________ 181.706 _____________ (54.402) (1.012) (18.294) (40.000) (90.486) (40.907) _____________ (245.101) _____________ (63.395) _____________ 4.700 (6.463) _____________ (1.763) _____________ 119.375 _____________ (43.822) (1.336) _____________ (45.158) _____________ 74.217 40.000 _____________ 114.217 _____________ _____________ 0,61 _____________ 1,79 __________ __________ _____________ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. www.redenergia.com continua Valor - 6 x 52 Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Lucros Total Capital Reserva Reserva de Reservas (prejuízos) Patrimônio social ___________ de Capital ____________ Reavalização ___________ de Lucro acumulados ___________ Líquido ___________ ___________ Nota 28 28 15 28/29 29 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006................................................................................................................... 518.932 37.981 532.248 192.077 - 1.281.238 Remuneração das imobilizações em cursos.................................................................................................................. - (1.067) - - - (1.067) Realização da reserva de reavaliação........................................................................................................................... - - (42.105) - 42.105 - Reversão de reserva conforme RCA 21/12/2007........................................................................................................... - - - (184.789) 184.789 - Lucro líquido do exercício............................................................................................................................................... - - - - 114.217 114.217 Destinação do lucro líquido proposta à AGO: Reserva legal............................................................................................................................................................... - - - 5.711 (5.711) - Juros sobre capital próprio........................................................................................................................................... - - - - (40.000) (40.000) Dividendos intercalares................................................................................................................................................ - - - - (245.789) (245.789) Reserva de investimento............................................................................................................................................. ___________ - ___________ - ____________ - ___________ 49.611 (49.611) ___________ - ___________ SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007................................................................................................................... Ajuste de adoção inicial da Lei nº. 11.638/07................................................................................................................. Dividendos complementares cof. AGO de 7/4/2008....................................................................................................... Baixa de adiantamento para futuro aumento de capital................................................................................................. Realização da reserva de reavaliação........................................................................................................................... Lucro líquido do exercício............................................................................................................................................... Destinação do lucro líquido proposta à AGO: Reserva legal............................................................................................................................................................... Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos................................................................................. Reserva de investimento............................................................................................................................................. SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008................................................................................................................... 518.932 - - - - - 36.914 - - - - - - - - ___________ 518.932 ___________ ___________ - - - ___________ 36.914 ___________ ___________ 490.143 - - - (34.122) - - - - ____________ 456.021 ____________ ____________ 62.610 - (49.611) - - - 2.519 11.965 70.017 ___________ 97.500 ___________ ___________ - 11.612 - - 34.122 38.767 Recursos destinados para aumento de capital _____________ 2.922 - - - - 1.284.160 (1.067) 114.217 - - - - _____________ (40.000) (245.789) ___________- 1.108.599 11.612 (49.611) - - 38.767 (2.519) - (11.965) - (70.017) ___________ - ___________ - ___________ 1.109.367 ___________ ___________ ___________ Total ___________ 2.922 - - (2.922) - - - - - _____________ - _____________ _____________ 1.111.521 11.612 (49.611) (2.922) 38.767 ___________1.109.367 ___________ ___________ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS - DVA DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 (Valores expressos em milhares de reais - R$) 2008 2007 _____________________ ____________________ _________ R$ _________ % _________ R$ _________ % 1. GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Receitas de vendas de energia elétrica, serviços e outras......................... 1.897.387 1.755.156 Provisão p/créditos de liquidação duvidosa................................................ (6.791) 6.659 Outros resultados........................................................................................ _________ (299) _________ (1.763) Total............................................................................................................ _________ 1.890.297 _________ 1.760.052 ATIVIDADES OPERACIONAIS 2. (-) INSUMOS Custo do serviço de energia elétrica........................................................... Serviços de terceiros................................................................................... Materiais...................................................................................................... Matéria-prima e insumo p/prod. de energia elétrica.................................... Subvenções de combustível - CCC............................................................. Outros custos operacionais......................................................................... Total............................................................................................................ (584.788) (213.300) (14.994) (206.833) 207.609 (52.346) _________ (864.652) _________ 3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2).......................................................... 1.025.645 _________ Reclassificado 114.217 Despesas (receitas) que não afetam o caixa: 6.791 106.603 102.625 Encargos de dívidas, juros, variações monetárias e cambiais - líquidas.......................... 154.511 79.226 Baixa de imobilizado.......................................................................................................... 5.445 67.755 (493.817) (190.969) (16.202) (171.072) 180.968 (64.642) _________ (755.734) _________ Tributos sobre a realização da reserva de reavaliação..................................................... (17.578) (21.690) 1.004.318 _________ (Aumento) redução nos ativos operacionais (102.625) _________ 5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO................................................ 918.661 _________ 901.693 _________ 6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Receitas financeiras.................................................................................... Total............................................................................................................ 206.799 _________ 206.799 _________ 181.706 _________ 181.706 _________ 100,0 _________ _________ 38.767 Depreciação e amortização............................................................................................... (106.984) _________ 1.125.460 _________ _________ Lucro do exercício............................................................................................................. Provisão para créditos de liquidação duvidosa................................................................. 4. RETENÇÕES Quotas de reintegrações (Depreciação e amortização).............................. 7. VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR (5+6).............................................. Nota __________ 2008 _____________ 2007 ______ 1.083.399 _________ 100,0 _________ _________ _________ (6.659) (Ganhos)/perda na alienação de bens do não circulante.................................................. (758) 1.283 Ativo (líquido) regulatório................................................................................................... (84.325) 21.476 Créditos tributários diferidos.............................................................................................. 19.749 23.026 Ajustes da Lei nº. 11.638/07.............................................................................................. 1.543 - Outras. ............................................................................................................................... 895 _____________ 10.674 __________ Subtotal............................................................................................................................. 231.643 _____________ 391.933 __________ Consumidores, concessionários e permissionários.......................................................... (110.803) (24.053) Créditos redução de receitas baixa renda......................................................................... 15.566 (15.770) Aquisição de combustível por conta da CCC.................................................................... 55.628 (46.378) Estoques............................................................................................................................ 11.527 8.016 Despesas antecipadas e ativos regulatórios..................................................................... 22.650 22.817 Serviços em curso............................................................................................................. (9.308) (1.204) Depósitos judiciais............................................................................................................. (4.296) (6.554) Créditos compensáveis em recolhimentos futuros............................................................ (13.577) (1.182) Rendas a receber.............................................................................................................. (1.260) 2.567 Títulos e valores mobiliários, desativação em curso, e devedores diversos..................... (5.077) _____________ (13.359) __________ (38.950) _____________ (75.100) __________ 8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Do Trabalho: Remunerações............................................................................................ Encargos Sociais (exceto INSS)................................................................. Entidades de previdência privada............................................................... Indenização s/o saldo do FGTS.................................................................. Programa incentivo à aposentadoria e demissão voluntária....................... Programa de alimentação ao trabalhador - PAT.......................................... Convênios assistenciais e outros benefícios............................................... Diversos...................................................................................................... Custo dos serviços prestados..................................................................... Transferências p/ordens em curso.............................................................. 55.321 4,9 53.707 5,0 4.142 0,4 4.119 0,4 585 0,1 1.342 0,1 1.590 0,1 2.410 0,2 1.355 0,1 607 0,1 8.162 0,7 7.619 0,7 7.363 0,7 5.661 0,5 52 - 2.048 0,2 4 - 2 (5.610) _________ (0,5) _________ (10.002) _________ (0,9) _________ 72.964 _________ 6,5 _________ 67.513 _________ 6,3 _________ Fornecedores.................................................................................................................... (39.364) 22.808 Encargos de empréstimos e financiamentos pagos.......................................................... (63.274) (59.077) Impostos, contribuições sociais e parcelamentos............................................................. (66.130) (88.287) Taxas regulamentares....................................................................................................... (5.261) Outros credores................................................................................................................. (44.292) (43.804) (20.486) (31.351) Do Governo: Imposto de renda e Contribuição Social..................................................... Pis/Cofins s/Faturamento............................................................................ INSS (sobre folha de pagamento)............................................................... ICMS........................................................................................................... RGR (quota p/reserva global de reversão).................................................. CCC - Conta de consumo de combustíveis................................................ CDE - Conta de desenvolvimento energético............................................. Outras obrigações intra-setoriais................................................................ Outros encargos.......................................................................................... 29.638 179.485 13.735 391.844 14.132 32.381 10.215 12.338 2.514 _________ 686.282 _________ 2,6 15,9 1,2 34,8 1,3 2,9 0,9 1,1 0,2 _________ 60,9 _________ 45.158 4,2 177.250 16,4 13.511 1,2 368.802 34,0 12.223 1,1 49.833 4,6 9.781 0,9 11.077 1,0 17.562 _________ 1,6 _________ 705.197 _________ 65,0 _________ No Imobilizado............................................................................................................... (579.565) (510.769) Acréscimo de obrigações especiais.............................................................................. 275.190 229.718 Do Capital de Terceiros: Encargos de dívidas e variações monetárias.............................................. Aluguéis e arrendamentos.......................................................................... Outras despesas financeiras....................................................................... 187.286 6.427 133.734 _________ 327.447 _________ 16,6 0,6 11,9 _________ 29,1 _________ 72.969 6,7 5.620 0,5 117.883 _________ 10,9 _________ 196.472 _________ 18,1 _________ Do Capital Próprio: Dividendos................................................................................................... Juros sobre o capital próprio....................................................................... Lucros Retidos............................................................................................ TOTAL......................................................................................................... Aumento (redução) nos passivos operacionais - - 38.767 _________ 38.767 _________ 1.125.460 _________ _________ - - 3,5 _________ 3,5 _________ 100,0 _________ _________ 61.000 40.000 13.217 _________ 114.217 _________ 1.083.399 _________ _________ 5,6 3,7 1,3 _________ 10,6 _________ 100,0 _________ _________ 19 Passivos regulatórios........................................................................................................ 546 Entidade previdência privada, outros créditos e outras obrigações.................................. 12.958 _____________ 6.406 __________ (225.849) _____________ (192.759) __________ Total das Atividades Operacionais................................................................................ (33.156) _____________ 124.074 __________ ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Outras............................................................................................................................ 981 _____________ 4.739 __________ Total das Atividades de Investimentos.......................................................................... (303.394) _____________ (276.312) __________ ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Operações de mútuo com partes relacionadas - líquido................................................... 38.535 261.036 Novos empréstimos e financiamentos............................................................................... 19 439.876 218.530 Pagamentos de empréstimos - principal........................................................................... 19 (149.153) (142.902) Pagamentos de Juros sobre o capital próprio e dividendos.............................................. (61.224) _____________ (203.392) __________ Total das Atividades de Financiamento........................................................................ 268.034 _____________ 133.272 __________ TOTAL DOS EFEITOS NAS DISPONIBILIDADES.......................................................... (68.516) (18.966) __________ __________ _____________ _____________ Saldo das Disponibilidades no início do exercício............................................................. 174.736 193.702 Saldo das Disponibilidades no final do exercício............................................................... 106.220 174.736 REDUÇÃO NAS DISPONIBILIDADES............................................................................. (68.516) _____________ (18.966) __________ __________ _____________ - - Imposto de renda Pessoa Jurídica pagos......................................................................... 6.766 15.128 Contribuição social Pessoa Jurídica pagos....................................................................... 5.093 10.393 INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES: As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando outro indicado) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA (Companhia ou CELPA) é uma sociedade por ações de capital aberto, sob o controle acionário da empresa QMRA Participações S.A., que atua na área de distribuição e geração de energia elétrica na área de sua concessão legal que abrange todo o Estado do Pará com 1.247.690 km2 (*), atendendo 1.550.563 (*) consumidores em 143 (*) municípios; tendo suas atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia - MME. (*) Informações não auditadas 2. DAS CONCESSÕES Conforme Contrato de Concessão de Distribuição de Energia Elétrica nº. 182/98, assinado em 28/7/1998, o prazo de concessão é de 30 anos, com vencimento em 28/7/2028, renovável por igual período. Além do contrato de distribuição acima mencionado, a Companhia possui Contrato de Concessão de Geração nº. 181/98 de 36 Usinas Termelétricas, sendo 13 próprias e 23 terceirizadas, para a exploração de geração de energia elétrica, pelo prazo de 30 (trinta) anos, com vencimento em 28/7/2028, renovável por igual período, e têm as seguintes características: Capacidade Capacidade Data da Data de instalada MW (*) ______________ utilizada MW (*) ___________ concessão ___________ vencimento _______________ UTE Concessão de 13 Usinas Termelétricas própria e 23 terceirizadas, sendo as mais representativas com capacidade instalada acima de 5 MW: Castelo dos Sonhos, Novo Progresso, Santana do Araguaia, Breves, Jurutí, Monte Alegre, Óbidos e Oriximina...................................................................... _______________ 75,74 ______________ 69,87 ___________ 28/07/1998 ___________ 28/07/2028 _______________ ___________ ___________ ______________ O Contrato de concessão assinado com a União Federal contém cláusulas específicas que garantem o direito à indenização do valor residual dos bens ao final da concessão. Para tanto, referidos bens são depreciados de acordo com as taxas determinadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. A geração própria de energia elétrica da Companhia representa aproximadamente 6,54 %, (*) da energia distribuída, sendo a parcela remanescente fornecida substancialmente pela ELETRONORTE, bem como energia proveniente de leilões de energia efetuados pelo MME. Para a prestação dos serviços, objeto das concessões acima mencionadas, a Companhia possui, um quadro próprio de 2.145 (*) funcionários, 2.032 (*) prestadores de serviços e 51 (*) estagiários, em 31 de dezembro de 2008. (*) Informações não auditadas. 3. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras e as notas explicativas estão apresentadas em milhares de reais, exceto se indicado de outra forma, e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária brasileira, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM e normas aplicáveis às concessionárias de serviço público de energia elétrica, definidas pelo poder concedente, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Algumas informações adicionais estão sendo apresentadas em notas explicativas e quadros suplementares em atendimento às instruções contidas no Ofício Circular nº. 2.775, da SFF/ANEEL, de 24 de dezembro de 2008. www.redenergia.com O Balanço Patrimonial do Exercício findo em 31 de dezembro de 2007, foi reclassificado, quando aplicável, para fins de comparabilidade, entretanto, tais reclassificações não estão relacionadas a Lei nº.. 11.638/07 ou a MP 449/08, conforme segue: Publicado _____________ Reclassificado ___________ BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CIRCULANTE Outros............................................................................................................................................. 58.182 33.911 Total do Ativo Circulante............................................................................................................. 702.385 678.113 ATIVO NÃO CIRCULANTE Partes relacionadas........................................................................................................................ 539.502 563.774 Total do realizável a longo prazo................................................................................................ 875.093 899.365 Total do Ativo Não Circulante...................................................................................................... 2.747.224 2.771.496 PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos...................................................................................................... 99.375 100.249 Outros............................................................................................................................................. 21.089 18.694 Total do passivo circulante.......................................................................................................... 631.662 618.905 PASSIVO NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos...................................................................................................... 508.762 512.741 Partes relacionadas........................................................................................................................ - 1.521 Obrigações do programa de eficiência energética......................................................................... - 11.236 Outros............................................................................................................................................. 174.257 119.512 Total do passivo não circulante.................................................................................................. 1.706.426 1.719.183 Na elaboração das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2008, a Companhia adotou pela primeira vez as alterações na legislação societária introduzidas pela Lei nº. 11.638 de 28 de dezembro de 2007, e pela Medida Provisória nº. 449 de 3 de dezembro de 2008. As alterações efetuadas na Lei das Sociedades por Ações tiveram como principal objetivo sua atualização, o que possibilitará o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil, com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo IASB (International Accounting Standard Board). As mudanças introduzidas na Lei das Sociedades por Ações causaram efeitos nas demonstrações financeiras da Companhia, entre tais se destaca os seguintes efeitos: a) Os ativos registrados no ativo imobilizado e intangível foram submetidos a teste de “impairment”, conforme requerido pela Deliberação CVM nº. 527/2007, concluindo que nenhum ajuste era necessário; b) Os contratos de arrendamento mercantis, que transferem riscos e benefícios foram analisados e registrados como ativo imobilizado, em atendimento a Deliberação CVM nº. 554/2008; c) Os custos de captações de empréstimos e financiamentos e emissão de títulos foram reclassificados como redutores dos respectivos passivos, sendo que suas apropriações passaram a ser feitas com base na taxa efetiva da operação, conforme Deliberação nº. 556/08; d) Para as contas de ativo e passivo de longo prazo, procedeu-se a devida análise dos itens suscetíveis de ajuste a valor presente, conforme Deliberação CVM nº. 564/08, concluindo que os principais efeitos estão relacionados com as rubricas “Consumidores”, “Impostos e Contribuições a Compensar” e “Indenização Trabalhista - Plano Bresser”; e) A Companhia possui diversos instrumentos financeiros. Após a análise dos mesmos, adotou-se a mensuração dos derivativos representados por contratos de SWAP, pelo valor justo por meio do resultado, conforme Deliberação CVM nº. 566/08; continua Valor - 6 x 52 Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA f) A Companhia não procedeu, para fins de comparação, o ajuste retroativo de suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2007. Desta forma, os ajustes quando referentes a sua mensuração inicial, retroagiram aos saldos de abertura em 1º. de janeiro de 2008, conforme facultado na Deliberação CVM nº. 565/08; g) Os efeitos no resultado de 2008 e no patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2007, em função da adoção inicial da Lei nº. 11.638/07 e Medida Provisória nº. 449/08, são apresentados a seguir: Patrimônio Líquido Resultado __________ Dez/07 _________ 2008 Saldo anteriores aos ajustes da Lei nº. 11.638/07 e MP nº. 449/08................................................................ 1.111.521 40.399 Registro dos contratos de arrendamento mercantis........ (1.650) (68) Ajustes a valor presente de ativos e passivos de longo prazo.................................................................. 30.585 (10.439) Ajustes de instrumentos financeiros derivativos............... (10.533) 8.071 Ajustes nas reclassificações dos custos de transações pela TEJ........................................................................... 42 (11) Efeitos tributários sobre ajustes da Lei nº. 11.638/07 e nº. MP 449/08................................................................ __________ (6.832) _________ 809 Saldo após os ajustes da Lei nº. 11.638/07 e MP nº. 449/08. __________ 1.123.133 _________ 38.761 __________ _________ 4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS Aplicações no mercado aberto e títulos e valores mobiliários: São registrados ao valor de custo, acrescido dos respectivos rendimentos auferidos até a data das demonstrações financeiras. A companhia procedeu o cálculo do valor justo em 2007 e 2008 das aplicações financeiras com base nas taxas de mercado nas respectivas datas, apurando que o valor de mercado é próximo ao valor contabilizado. Consumidores: Incluem o fornecimento e suprimento de energia elétrica faturado e a faturar a consumidores finais, uso da rede, serviços prestados, acréscimos moratórios e a outras concessionárias pelo suprimento de energia elétrica conforme montantes disponibilizados pela CCEE e saldos relacionados a ativos regulatórios de diversas naturezas, registrados de acordo com o regime de competência. Provisão para créditos de liquidação duvidosa: Constituída por um montante considerado suficiente pela administração da Companhia para cobrir as possíveis perdas que possam ocorrer na realização das contas a receber, cuja recuperação é considerada improvável. Estoque (Inclusive do Ativo Imobilizado): Os materiais em estoque classificados no ativo circulante (almoxarifado de manutenção e administrativos) e aqueles destinados a investimento classificados no Ativo não Circulante - Imobilizado (depósito de obra) estão registrados ao custo médio de aquisição. Investimentos: O saldo remanescente refere-se a bens destinados a uso futuro, como terrenos, edificações, obras civis, máquinas e equipamentos não incluídos no processo de desverticalização da Companhia. Intangível: Inclui os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados a manutenção da entidade ou exercidos com tal finalidade, como softwares e servidões de passagem. Os ativos intangíveis serão amortizados somente caso sua vida útil poder ser razoavelmente estimada, caso contrário serão considerados como de vida útil indefinida, sendo assim sujeitos ao teste de recuperabilidade econômica. Imobilizado: Inclui os itens que se referem a bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da Companhia, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os benefícios, os riscos e o controle dos bens. Está registrado ao custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995 e reavaliado em agosto de 2001, com revisão em maio de 2005, exceto para os grupos de automóveis, caminhões e móveis e utensílios. A depreciação dos bens é calculada pelo método linear, às taxas anuais de acordo com a Resolução ANEEL nº. 240 de 05 de dezembro de 2006. Os ativos imobilizado têm o seu valor testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. No ano de 2008 o ativo imobilizado foi submetido a teste de recuperabilidade. Arrendamento Mercantil: Os arrendamentos mercantis são segregados entre os operacionais e os financeiros. Quando o arrendamento é classificado como financeiro, este é reconhecido como um ativo da Companhia e mensurado inicialmente pelo seu valor justo ou pelo valor presente dos pagamentos mínimos, entre eles o menor, e depreciados normalmente. O passivo é amortizado utilizando a taxa efetiva de juros. Reserva de reavaliação: É realizada em proporção à depreciação e alienação dos ativos imobilizados reavaliados, sendo transferida para a conta de lucros acumulados, líquida dos efeitos do imposto de renda e da contribuição social. A Companhia optou por manter os saldos existentes das reservas de reavaliações até a sua efetiva realização conforme permitido no art. 6º. da Lei nº. 11.638/2007. Custos indiretos de obras em andamento: Parte dos gastos da administração central é apropriada às imobilizações em curso, com base em critérios adequadamente fundamentados. Atualizações de Direitos e Obrigações: Quando sujeitos a reajustes, por força contratual ou dispositivos legais, pelos efeitos da inflação ou variação cambial, estes foram atualizadas até a data do balanço, e ajustados a valor presente, quando aplicável, tais como em situações em que as referidas taxas contratuais forem inferiores às condições de mercado. Empréstimos e financiamentos: Estão atualizados pela variação monetária e/ou cambial, juros e encargos financeiros, determinados em cada contrato, incorridos até a data de encerramento do balanço. Os custos de transação estão deduzidos dos empréstimos/financiamentos correspondentes. Esses ajustes são apropriados ao resultado pela taxa efetiva de juros no período como despesas financeiras, exceto pela parte apropriada ao custo do ativo imobilizado em curso. Provisão para passivos contingentes: As provisões para contingências são constituídas mediante avaliações dos riscos em processos cuja probabilidade de perda é provável e quantificadas com base em fundamentos econômicos, na avaliação da administração e dos assessores legais em pareceres jurídicos sobre os processos existentes e outros fatos contingenciais conhecidos nas datas dos balanços. Imposto de renda e contribuição social: A provisão para imposto de renda e contribuição social é calculada com base no lucro tributável e na base de cálculo da contribuição social, de acordo com as alíquotas vigentes na data do balanço. Sobre as diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social são constituídos impostos diferidos, de acordo com as respectivas alíquotas vigentes na data do balanço. Os prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social podem ser compensados anualmente, observando-se o limite de até 30% do lucro tributável para o exercício. De acordo com o art. 15º da Medida Provisória nº. 449/2008, que institui o Regime Tributário de Transição (“RTT”) de apuração do Lucro Real, a Companhia considerou a opção pelo RTT aplicável ao biênio 2008-2009, através do envio da Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica-DIPJ do ano calendário de 2008. As demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 foram elaboradas considerando os efeitos da opção pelo RTT. Registro das operações de compra e venda de energia na CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica: As compras (custo de energia comprada) e as vendas (receita de suprimento) são registradas pelo regime de competência de acordo com as informações divulgadas pela CCEE, entidade responsável pela apuração das operações de compra e venda de energia. Nos meses em que essas informações não são disponibilizadas em tempo hábil pela CCEE, os valores são estimados pela administração da Companhia, utilizando-se de parâmetros disponíveis no mercado. Plano de suplementação de aposentadoria e pensão: Os custos, as contribuições e o passivo atuarial são determinados, na data do balanço, por atuários independentes. A partir de 31 de dezembro de 2001, esses valores são apurados e registrados de acordo com a Deliberação CVM nº. 371/00. Derivativos: A Companhia firma contratos de instrumentos derivativos com o objetivo de administrar os riscos associados a variações nas taxas cambiais e de juros. Os referidos contratos de derivativos são contabilizados pelo regime de competência e estão mensurados a valor justo por meio de resultados. Os ganhos e perdas auferidos ou incorridos em função desses contratos são reconhecidos como ajustes em receitas ou despesas financeiras. Os contratos derivativos da Companhia são com instituições financeiras de grande porte e que apresentam grande experiência com instrumentos financeiros dessa natureza. A Companhia não tem contratos derivativos com fins comerciais ou especulativos. Estimativas: A preparação de demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, requer que a Administração da Sociedade se baseie em julgamento para determinação e o registro de certas estimativas que afetam seus ativos, passivos, receitas e despesas, bem como, a divulgação de informações suplementares das suas demonstrações financeiras. A Companhia revisa as estimativas e as premissas pelo menos anualmente. Resultado: As receitas de fornecimento de energia elétrica foram mensuradas com base no regime de competência, incluindo a quantificação estimada do fornecimento de energia elétrica da última medição até o encerramento das demonstrações financeiras, não estando limitado apenas à conclusão do processo de faturamento e a conseqüente emissão física da respectiva conta. Informações sobre quantidade de ações e resultado por ação: Conforme requerido pelas práticas contábeis adotadas no Brasil, informações sobre quantidade de ações e resultado por ações consideram a quantidade histórica de ações efetivamente em circulação na data do balanço. O lucro por ação corresponde à razão entre o lucro líquido da Companhia no exercício e a quantidade de ações em circulação no final deste exercício. 5. APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO Tipo de Agente financeiro _________ aplicação Vencimento Taxas % ______ 2008 ______ 2007 ____________________ _______________________ Banco Bradesco............. CDB (*) 102,50% CDI 1.143 Banco Basa.................... CDB (*) 100,00% CDI 5.174 4.687 Banco Basa.................... Poupança (*) TR + 6% a. a. 200 Banco do Brasil.............. CDB (*) 100,00% CDI 60.865 43.160 Banco do Brasil.............. Poupança (*) TR + 6% a. a. ______ 53 ______ 49 Total............................... 67.435 ______ 47.896 ______ ______ ______ www.redenergia.com (*) As aplicações financeiras são consideradas equivalentes caixa por permitirem o resgate a qualquer momento pela Companhia, sem perda dos juros transcorridos até a data do balanço, e o seu valor contábil é próximo ao seu valor justo. 6. CONSUMIDORES Composição 2008 2007 __________ R$ __________ R$ Consumidores: Faturados............................................................................. 389.092 283.586 Não faturados...................................................................... __________ 51.562 __________ 43.906 Total.................................................................................... 440.654 __________ 327.492 __________ __________ __________ Saldos vencidos Total _______________________ _______________ Classe de Saldos até mais de consumidores ________________ vincendos 90 dias ______________ 90 dias Total ______________ 2008 2007 _____________________ CIRCULANTE Residencial....................... 75.311 72.637 42.026 114.663 189.974 143.037 Industrial........................... 32.690 20.840 28.025 48.865 81.555 61.070 Comércio, Serviços e Outras Atividades........... 41.782 28.514 15.885 44.399 86.181 66.932 Rural................................. 3.563 5.617 2.703 8.320 11.883 6.236 Poder Público: Federal............................. 2.121 1.110 132 1.242 3.363 2.811 Estadual............................ 5.145 4.756 169 4.925 10.070 7.431 Municipal.......................... 16.324 5.968 105 6.073 22.397 20.076 Iluminação Pública........... 8.649 695 172 867 9.516 7.068 Serviço Público................. 4.187 2.289 428 2.717 6.904 9.392 (-) Ajuste a valor presente Lei nº. 11.638/07 (d)....... (674) - - - (674) Redução de Tarifa Irrigação e Aquicultura (b).............. 43 - - - 43 38 Fornecimento não faturado Luz para Todos (c)...................... ________________ 19.442 - ______________ - - ______________ 19.442 3.401 Subtotal Consumidores.............. 208.583 142.426 89.645 232.071 440.654 327.492 Participação financeira do consumidor................ 1.980 203 443 646 2.626 1.028 Comercialização na CCEE (a)........................ 549 - - - 549 4.694 Programa emergencial de redução do consumo...... - - 67 67 67 68 Encargos de capacidade emergencial.................... - - 646 646 646 731 Concessionárias e permissionárias.............. 23 - - - 23 23 Encargos de Uso da Rede Elétrica.................. 517 - - - 517 757 Outros. .............................. ________________ 619 3.428 ______________ 1.440 4.868 ______________ 5.487 5.210 Total................................. ________________ 212.271 146.057 92.241 238.298 ______________ 450.569 340.003 ________________ ______________ ______________ ______________ NÃO CIRCULANTE Consumidores.................. 20.885 - 3.682 3.682 24.567 20.752 (-) Ajuste a valor presente Lei nº. 11.638/07 (d)....... (1.814) - - - (1.814) Participação financeira do consumidor................ 721 - - - 721 893 Comercialização na CCEE (a)........................ 3.378 - - - 3.378 3.178 Outros. .............................. ________________ 199 - ______________ - - ______________ 199 259 Total................................. ________________ 23.369 - 3.682 3.682 27.051 25.082 ________________ ______________ ______________ ______________ ______________ (a) Comercialização na CCEE O saldo da conta de consumidores inclui o registro dos valores referentes à comercialização de energia no circulante e não circulante, no montante de R$ 3.927 em 2008, com base em cálculos preparados e divulgados pela CCEE até o mês de dezembro de 2008. De acordo com a Resolução ANEEL nº. 552, de 14 de outubro de 2002, os valores das transações de energia de curto prazo não liquidados nas datas programadas deverão ser negociados bilateralmente entre os agentes de mercado. As operações de compra e venda de energia elétrica praticadas no período de setembro de 2000 a dezembro de 2002, após os ajustes divulgados pela CCEE, tiveram seu processo de liquidação concluído em julho de 2003, as demais operações de compra e venda de energia elétrica praticadas no exercício de 2007, estão sendo liquidadas mensalmente. Os valores da energia no curto prazo e da energia livre estão sujeitos a modificação dependendo de decisão dos processos judiciais em andamento, movido por determinadas empresas do setor, relativos a interpretação das regras do mercado em vigor. (b) Subsídio a Irrigantes: A Resolução Normativa nº. 207, de 9 de janeiro de 2006, “estabelece os procedimentos para aplicação de descontos especiais na tarifa de fornecimento relativa ao consumo de energia elétrica das atividades de irrigação e na aquicultura”, dispôs no artigo 6º. que “o valor financeiro resultante dos descontos estabelecido nesta Resolução, configura direito da concessionária a ser compensado no primeiro reajuste ou revisão tarifária após a correspondente apuração”. Saldo em 31 de dezembro de 2007................................................ _____________ 38 Apropriado no exercício..................................................................... Atualizado no exercício...................................................................... Amortizado no exercício.................................................................... 25 4 (24) _____________ Saldo em 31 de dezembro de 2008................................................ 43 _____________ _____________ (c) Fornecimento não Faturado - Programa Luz para Todos: Pela Resolução Homologatória nº. 685, de 5 de agosto de 2008 que homologa as tarifas de fornecimento de energia elétrica da Companhia em média, em 17,24%, e Nota Técnica nº. 220/2008 - SRE/ANEEL, de 24 de julho de 2008 - Processo 48500.002797/2008-31, ficam reconhecidas as despesas realizadas com o programa Luz para Todos. A Superintendência de Regulação Econômica - SRE analisou os dados informados pela concessionária e decidiu considerar neste reajuste o valor de R$ 14.004 correspondente aos custos dos consumidores atendidos pelo Programa e não cobertos pela tarifa. A Companhia registrou o montante de R$ 11.009 a ser avaliado pela ANEEL durante o reajuste Tarifário Anual em agosto de 2009, objetivando o repasse tarifário dos déficits incorridos pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica, em função da execução do Programa Luz para Todos. Os efeitos decorrentes do reajuste tarifário definitivo, se houver, serão refletidos na posição patrimonial e financeira da Companhia em períodos subsequentes. Renda não faturada - Programa Luz para Todos Saldo em 31 de dezembro de 2007................................................ _____________ 3.401 Apropriado no exercício..................................................................... Atualizado no exercício...................................................................... Amortizado no exercício.................................................................... 25.014 (8.973) _____________ Saldo em 31 de dezembro de 2008................................................ _____________ 19.442 (d) Ajuste a valor presente Refere-se ao valor de ajuste para os contratos renegociados sem a inclusão de juros. Para o desconto a valor presente utilizou-se uma taxa de 12,81% a.a., que representa o custo médio ponderado de capital do setor. Descrição _________ ATIVO Conta de Consumo Combustível - CCC......................... Transporte Energia Elétrica Rede Básica....................... Encargo de Serviço de Sistemas - ESS......................... Conta de Desenv. Energético - CDE.............................. Programa de Incent. Fontes Alt. - Proinfa....................... Custo de Aquisição de Energia...................................... Majoração das aliquotas de PIS e COFINS................... Diferimento de Repos.Tarifária - Rede Básica............... Total no Ativo................................................................ Parcelas classif. no Circulante........................................ Parcelas classif. no Real. Longo Prazo.......................... PASSIVO Conta de Consumo Combustível - CCC......................... Transporte Energia Elétrica Rede Básica....................... Custo de Aquisição de Energia...................................... Diferimento de Repos.Tarifária - Rede Básica............... Reserva Global de Reversão - RGR.............................. Total no Passivo........................................................... Parcelas classif. no Circulante........................................ Parcelas classif. no Exigível Longo Prazo...................... 7. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA 2008 __________ CIRCULANTE Residencial.......................................................................... 26.101 Industrial.............................................................................. 9.706 Comércio, serviços e outras atividades............................... 5.633 Rural.................................................................................... 1.159 Outras receitas.................................................................... __________ 1.516 Total Circulante.................................................................. __________ 44.115 __________ a. movimentação: 2008 __________ Saldo no início do exercício............................................. __________ 37.324 2007 __________ 28.768 1.010 5.681 460 1.405 __________ 37.324 __________ __________ 2007 __________ 48.763 __________ Perdas no exercício............................................................. (11.672) (7.136) Recuperação de perdas...................................................... 1.888 2.321 Complemento/reversão de provisão.................................... __________ 16.575 __________ (6.624) Saldo no final do exercício............................................... __________ 44.115 37.324 __________ __________ __________ A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os critérios a seguir elencados: • Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias. • Consumidores comerciais vencidos há mais de 180 dias. • Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicos e outros, vencidos há mais de 360 dias. • Após análise criteriosa, efetuada pela administração da companhia, foram excluídas contas vencidas que estão em processo de negociação. A Companhia possui um grupo de profissionais com o propósito de avaliar a qualidade e a possibilidade de recuperação dos créditos em atraso referente ao fornecimento de energia para os diversos seguimentos de clientes. A redução da provisão para crédito de liquidação duvidosa, ocorrido no exercício de 2007, refere-se principalmente a reversão da provisão em decorrência do reconhecimento da perda do crédito a receber vinculada a RTE e Energia Livre, não recuperado no prazo estabelecido pela ANEEL e o saldo do passivo regulatório da RTE não faturado no prazo de recuperação estabelecido pela ANEEL (Energia Livre) constituída em dezembro/06, em atendimento ao Ofício Circular 2409/2007-SFF/ANEEL de 14 de novembro de 2007. Os créditos em atraso com Prefeituras Municipais, Órgãos Públicos integrados as Administrações Públicas Municipais, Serviços Públicos, Órgãos Estaduais e Federais, possuem saldos reclassificados para o realizável a longo prazo. Os administradores, com base em estudos e na posição dos seus consultores jurídicos, entendem que os procedimentos de cobranças atualmente praticados, os parcelamentos, as diligências de cobranças e os acordos realizados com os diversos órgãos governamentais e de serviços públicos, somados aos procedimentos judiciais que compreendem, entre outros, a constituição de precatórios judiciais como garantia dos créditos e a aplicação dos termos previstos na legislação de responsabilidade fiscal vigente, minimizam potencialmente os riscos de incertezas dos recebimentos dos créditos. 8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A COMPENSAR Composição: 2008 2007 ____________________ ___________________ Não Não Circulante _________ Circulante _________ Circulante _________ Circulante _________ ICMS (b)....................................... 42.884 58.178 28.259 51.243 (-) Ajuste a valor presente Lei nº. 11.638/2007.................... (8.391) (6.436) - ICMS - ajustado líquido.............. 34.493 51.742 28.259 51.243 Imposto de Renda (a)................... 4.510 36.700 4.886 33.874 Contribuição Social (a)................. 975 8.777 902 8.115 Outros. 233 _________ - _________ 390 _________ .......................................... _________ Total . .......................................... _________ 40.211 97.219 34.437 93.232 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ (a) Saldo negativo de Imposto de Renda e Contribuição Social apurado na Declaração de Ajuste Anual, de Anos - Calendários anteriores, decorrentes de estimativas parceladas, que será utilizado à medida que forem sendo pagas as prestações do PAEX (vide nota 18), e desde que o montante já pago exceda o valor do imposto ou da contribuição determinados com base no Resultado apurado em 31 de dezembro dos respectivos anos. (b) ICMS a compensar apurado na aquisição de bens do ativo imobilizado serão recuperados em até 48 meses. A Companhia procedeu o cálculo do AVP - Ajustes a Valor Presente utilizando a taxa de 12,81% a.a, que representa o custo médio ponderado de capital do setor. 9. REDUÇÃO DE RECEITA - BAIXA RENDA Subvenção à Baixa Renda - Tarifa Social: O Governo Federal, através da Lei nº. 10.438, de 26 de abril de 2002, determinou a aplicação da tarifa social de baixa renda, o que causou uma redução na receita operacional da Companhia, compensado através do Decreto Presidencial nº. 4.538, de 23 de dezembro de 2002, em que foram definidas as fontes para concessão e subvenção econômica com a finalidade de contribuir para a modicidade da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes da subclasse residencial baixa renda, com consumo mensal inferior a 80 Kwh ou com consumo entre 80 e 220 Kwh, neste último caso desde que atendam alguns critérios conforme estabelecido no artigo 5º. da Lei nº. 10.604, de 17 de dezembro de 2002. Segue, abaixo, a movimentação no exercício: Baixa Renda Saldo em 31 de dezembro de 2007................................................ _____________ 27.066 Valor provisionado............................................................................. 38.438 Valor recebido.................................................................................... _____________ (54.004) Saldo em 31 de dezembro de 2008................................................ _____________ 11.500 _____________ 10. ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS 10.1. Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A” - CVA Conforme disposições contidas na Medida Provisória nº. 14, de 21 de dezembro de 2001, convertida na Lei nº. 10.438, de 26 de abril de 2002, Portarias Interministeriais nº. 296, de 25 de outubro de 2001, e nº. 25, de 24 de janeiro de 2002 e nº. 116 de 4 de abril de 2003, e resoluções complementares da ANEEL, a Companhia registrou como despesas antecipadas a variação dos valores de itens denominados de “Parcela A” (custos não gerenciáveis) que serão recuperados através de aumentos tarifários futuros. Saldos ______________________ Descrição de Ativos e Passivos Regulatórios __________ 2008 __________ 2007 ________________________________________________ Contas de compensação variação de custos da Parc. A-CVA: CVA2001 - Período de 1/1/2001 a 25/10/2001.................... (5.232) (5.232) CVA2006 - Período de 7/8/2005 a 6/8/2006........................ - (2.789) CVA2007 - Período de 7/8/2006 a 6/8/2007........................ (707) (17.150) CVA2008 - Período de 7/8/2007 a 6/8/2008........................ 48.656 (2.134) CVA2008 - Período de 7/8/2008 a 6/8/2009........................ __________ 21.107 __________ Subtotal.............................................................................. 63.824 __________ (27.305) __________ Majoração das Alíquotas de PIS/COFINS........................... - 6.728 Total de Ativos e Passivos Regulatórios......................... __________ 63.824 (20.577) __________ __________ __________ Em 7 de agosto de 2008, entrou em vigor o novo reajuste tarifário que teve sua aplicação prevista na Resolução ANEEL nº. 685 de 5 de agosto de 2008, que reajustou as tarifas de fornecimento de energia elétrica da CELPA em média 17,24%, sendo 11,58% relativos ao reposicionamento tarifário e 5,67% relativos aos componentes financeiros externos à revisão tarifária periódica. Conforme Nota Técnica ANEEL nº. 220 de 24 de agosto de 2008, a Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA iniciou a compensação dos valores reconhecidos na CVA no período entre agosto de 2007 a julho de 2008, denominada “CVA 2008”. Os valores que estão sendo compensados por meio da “CVA em processamento”, impactam em um aumento de 1,97%, enquanto a “CVA” ano anterior - saldo a compensar apresentou uma redução de -0,04%, que serão percebidos na tarifa de fornecimento de energia elétrica no período de 7 de agosto de 2008 a 6 de agosto de 2009. O quadro a seguir demonstra a movimentação dos Ativos e Passivos Regulatórios no exercício de 2008: Saldo Saldo em 2007 ___________ Adições Baixas ___________ Atualiz. ___________ Amortiz. ___________ Transf. ___________ em 2008 ___________ ___________ 4.246 143 - 740 1.868 831 6.728 - ___________ 14.556 ___________ ___________ 2.930 11.626 ___________ ___________ 11.700 1.047 24.695 149 1.970 33.684 (6.093) 22.186 ___________ 89.338 ___________ ___________ 16.094 73.244 ___________ ___________ (4.371) (287) - - - (5.283) - - ___________ (9.941) ___________ ___________ - (9.941) ___________ ___________ 696 (737) 61 1.216 (5.648) 41 (628) 224 (2.426) 909 (3.678) 25 (660) - ___________ (8.827) ___________ 3.172 ___________ (22.604) ___________ ___________ ___________ 1.273 (22.604) 1.899 ___________ ___________ ___________ ___________ - - - - - - - - ___________ - ___________ ___________ 31.501 (31.501) ___________ ___________ 11.534 964 20.263 302 1.636 26.463 13.359 ___________ 74.521 ___________ ___________ 29.194 45.327 ___________ ___________ (12.391) (5.435) (11.279) (795) (5.233) ___________ (35.133) ___________ ___________ (25.768) (9.365) ___________ ___________ (1.303) (864) (2.846) - - ___________ (5.013) ___________ ___________ (27) (4.986) ___________ ___________ 4.371 287 5.283 - - ___________ 9.941 ___________ ___________ - 9.941 ___________ ___________ (507) (209) (324) 62 - ___________ (978) ___________ ___________ (492) (486) ___________ ___________ - - - - - ___________ - ___________ ___________ (688) 688 ___________ ___________ (247) (508) (4.486) (223) (5.233) ___________ (10.697) ___________ ___________ (6.489) (4.208) ___________ ___________ 9.583 5.713 4.680 510 - ___________ 20.486 ___________ ___________ 20.486 - ___________ ___________ continua Valor - 6 x 52 Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA A Companhia registrou no ativo não circulante valor estimado da variação do custo de sobrecontratação de energia elétrica, no montante de R$ 20.012, a ser repassado na tarifa do consumidor final, em atendimento ao artigo 38 do decreto nº. 5.168, de 30 de julho de 2004. O referido valor será apreciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANNEL durante o próximo Reajuste Tarifário Anual, em agosto de 2009. Os efeitos decorrentes do reajuste tarifário definitivo, se houver, serão refletido na posição patrimonial e financeira da Companhia em períodos subsequente. A atualização monetária dos valores registrados nestas contas vem sendo apurada com base na taxa de juros Selic/Bacen. b) PIS e COFINS Por meio do Memorando nº. 420/2007-SFF/ANEEL, de 23 de julho de 2007, a SFF levando em considerações a evolução das análises conceituais que envolvem a forma “não cumulativa” de apuração das contribuições relativas ao PIS/COFINS (receita e créditos), que culminaram na elaboração da Nota Técnica nº. 554/2006-SFF/ANEEL, de 5 de dezembro de 2006, foram recalculados os impactos relativos ao período integral da apuração, ou seja de dezembro de 2002 a julho/2005. Os impactos financeiros foram definitivamente ajustados e apurados conforme Memorando nº. 420/2007-SFF/ANEEL, de 23 de julho de 2007 da ANEEL definiu e divulgou através do reajuste tarifário com vigência entre 7 de agosto de 2007 a 06 de agosto de 2008. A CELPA neste período recuperou valores diferidos com PIS e COFINS, por meio de um adicional tarifário de 0,08887%, concedido pela ANEEL conforme Resolução Homologatória nº. 527 de 06 de agosto de 2007, encerrando o ciclo. Este procedimento está embasado na Nota Técnica ANEEL nº. 234/2007-SRE/ANEEL de 01 de agosto de 2007, PROCESSO 48500.004293/2006-12. c) Acordo Geral do Setor Elétrico O Governo Federal, através da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica CGCEE, e as concessionárias distribuidoras e geradoras de energia elétrica celebraram, em dezembro de 2001, o Acordo Geral do Setor Elétrico, definindo os critérios para a recomposição das receitas e perdas extraordinárias relativas ao período de vigência do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, que se dará através de adicional tarifário nas contas de fornecimento de energia, sendo 2,9% nas contas faturadas aos consumidores da classe residencial (exceto subclasse baixa renda), iluminação pública e rural, e de 7,9% para as demais classes de consumidores. A ANEEL, através do Ofício Circular nº. 2.212, de 20 de dezembro de 2005; e 074, de 23 de janeiro de 2006, estabeleceu os seguintes procedimentos para o cálculo da remuneração: • Para o item Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE, a incidência da remuneração deverá ser: (i) sobre o montante financiado, que corresponde a 90% dos valores homologados pela ANEEL, taxa SELIC (BNDES), acrescida de juros de 1% a.a., proporcionalmente aos desembolsos recebidos; e (ii) sobre os 10% não financiados, taxa Selic (BACEN); • Para o item Energia Livre, para o caso em que a Geradora obteve o financiamento junto ao BNDES, calcular a remuneração pela taxa SELIC (BNDES), acrescida de juros de 1% a.a., proporcionalmente aos desembolsos recebidos; e para as Geradoras que não obtiveram financiamento a remuneração deverá ser calculada somente pela taxa SELIC (BACEN); • Para o item “Parcela A “ (parcela de custos componentes da tarifa de energia não gerenciáveis pela concessionária), a remuneração deverá ser apropriada utilizando a taxa SELIC (BACEN) As informações do exercício findo em de 31 de dezembro de 2008 contemplam os seguintes ajustes decorrentes do Acordo: No resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 _______________________ Saldo em Resultado Saldo em 2007 ___________ operacional ________ 2008 ___________ Passivo circulante: Energia livre............................................ (6.616) ___________ - ________ (6.616) ___________ Total....................................................... (6.616) ___________ - ________ (6.616) ___________ ___________ ___________ ________ A ANEEL, através da Resolução Normativa ANEEL nº. 1, de 12 de janeiro de 2004, retificou os montantes que haviam sido homologados pela Resolução nº.’ 483, de 29/08/2002, relativos à Energia Livre e alterou os prazos máximos de permanência da Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE nas tarifas de fornecimento de energia elétrica, excluindo deste prazo a recuperação dos valores financeiros de itens da Parcela A e, através da Resolução nº. 45, de 3 de março de 2004, alterou o percentual a ser aplicado à arrecadação da RTE a título de repasse de energia livre, para 46,4669%. 11. OUTROS ATIVOS Circulante ___________________ Não Circulante ____________________ _________ 2008 _________ 2007 _________ 2008 _________ 2007 Valores a recuperar de empregados.. 3.338 3.543 - Desativações em curso..................... 9.275 11.233 - Alienações de bens e direitos............ 535 235 - Cheques em cobrança especial........ 549 593 - Rendas a receber.............................. 4.174 3.007 - Títulos a receber................................ 2.841 2.898 - Adiantamento Fornecedores............. 1.031 1.489 - Diversos............................................. 753 801 - Recolhimento a maior PIS................. 113 113 - Recolhimento a maior COFINS (b).... 10.450 - - Recolhimento a maior RGR............... 282 685 - Recolhimento a maior FGTS............. 4 4 - Créditos adquiridos de terceiros (a).. - - 143.005 143.005 (-) Deságio aquisição créditos (a)...... - - (102.994) (102.994) Títulos e valores mobiliários.............. - - 1.226 1.226 Prêmios de seguros........................... 45 94 - Garantia liquidação nas operações CCEE............................ 77 2.373 - Créditos em conta de energia elétrica............................................ 3.762 2.791 - Alienação em curso........................... 2.096 3.249 - MTM - Operações de Swap Ajustes a Lei nº 11.638/2007.......... - - 17.978 Prefeituras Municipais Antecipação TIP............................. - - 2.142 3.788 Despesas pagas antecipadamente... 38 527 - 376 Outros créditos a receber.................._________ 110 _________ 276 _________ 1.433 _________ 1.713 Total . ..............................................._________ 39.473 33.911 62.790 47.114 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ a) Refere-se ao valor de créditos de terceiros, adquiridos nos exercícios de 2003 e 2004, com a finalidade de compensação com tributos e contribuições federais, sendo (i) os créditos de terceiros que estão registrados pelo seu custo de aquisição no montante de R$ 36.896, foram reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado na ação de indenização nº. 96.00.16761-3, que tramitou perante a 15ª Vara Federal do distrito Federal, e condenou a união Federal ao pagamento de indenização por danos causados aos antigos detentores desses créditos. Atualmente o processo encontrase em fase de execução de título judicial sob nº. 2002.34.00.031726-3, movido pelos antigos credores e titulares do direito de crédito, perante a mesma Vara. A Companhia ingressou com pedido de assistência protocolados nos autos da execução de título judicial citado, havendo acompanhamento diligente da citada execução. Recentemente, o Juiz de primeira instância indeferiu os pedidos de assistência. Contra a referida decisão foi apresentado recurso de agravo de instrumento, que aguarda apreciação pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A realização do crédito depende do sucesso do processo de execução de título judicial movido pelos antigos credores; (ii) créditos representados em “Cautelas de Obrigações” emitidas pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS, com laudos de autenticidade e laudo de reconhecimento do valor das referidas cautelas, que estão registradas pelo seu custo de aquisição no montante de R$ 3.115, e ingressou com ação ordinária de cobrança contra a união Federal e a Eletrobrás, que recebeu o título judicial nº. 2007.34.00.000782-5, em curso perante a 5ª Vara Federal do Distrito Federal, a fim de obter restituição dos valores indicados das referidas cautelas devidamente atualizados. Com a adesão ao Parcelamento Excepcional - PAEX, nos termos da Medida Provisória nº. 303/2006, em 15.12.2006, a Companhia desistiu da compensação tributária de referidos créditos e pretende obter judicialmente sua satisfação. O deságio verificado à época das aquisições desses créditos pela Companhia totalizou R$ 102.994, que será refletido no resultado no momento em que houver a satisfação dos créditos, como resultado dos procedimentos judiciais. b) Refere-se a crédito tributário originário do pedido de revisão do REFIS pendente de decisão administrativa referente a depósitos judiciais relativos ao período de setembro de 1998 a janeiro de 1999, não convertidos em renda na consolidação do REFIS liquidado em setembro de 2006. 12. PARTES RELACIONADAS 12.1. Transações e saldos com empresas relacionadas: Transações: Receitas financeiras............................................................ Despesas financeiras.......................................................... SALDOS ATIVOS Não circulante Valores a recuperar Rede Energia S.A................................................................ QMRA Participações S.A..................................................... Conta corrente 31/12/06 (a): Rede Energia S.A................................................................ QMRA Participações S.A..................................................... Adiantamento...................................................................... Alienações de bens e direitos (b): Rede Power do Brasil S.A................................................... Total.................................................................................... 2008 __________ 2007 __________ 65.801 10 102.395 15.863 7.926 6.660 20.431 __________ 17.612 __________ 28.357 __________ 24.272 __________ 104.573 361.706 __________ 466.279 __________ - __________ 466.279 __________ 99.239 350.583 __________ 449.822 __________ 2 __________ 449.824 __________ 95.143 __________ 89.678 __________ 589.779 __________ 563.774 __________ __________ __________ SALDOS PASSIVOS Não Circulante Valores a reembolsar Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A........................................................... 23 22 Empresa Elétrica Bragantina S.A........................................ 3 Rede Energia S.A................................................................ - 13 Caiuá Distribuição de Energia S.A...................................... __________ 2.169 __________ 1.486 Total.................................................................................... 2.195 __________ 1.521 __________ __________ __________ www.redenergia.com (a) Conta corrente - 31/12/2006 Refere-se a consolidação e repactuação dos saldos dos contratos denominados “Conta Corrente até 31/8/2004” que seriam pagos em 120 meses com carência de 18 meses e remunerados a taxa de 100% CDI e do contrato denominado “Conta Corrente após 1/9/04” que permitia a movimentação financeira entre empresas do grupo com remuneração de CDI mais 2% de juros a.a., com prazo de vencimento de 24 meses, repactuados nas seguintes condições: • Carência de 24 meses • Prazo 86 meses • Remuneração 100% CDI mais 2% Juros a.a. Esta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº. 181 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 29/1/2007. Em fevereiro de 2008 através do 1º. aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Repactuação de Dívida de Mútuo, foi repactuado a remuneração do contrato passando a ser de 100% do CDI a partir do saldo de devedor em 31/12/2007. Esta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº. 709 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 22/2/2008. (b) Alienação de bens e direitos Corresponde ao valor a receber da Rede Power do Brasil S.A. relativo a alienação das participações societárias nas companhias, Rede Lajeado Energia S.A., de acordo com o Instrumento Particular de Venda e Compra de Ações com a anuência da ANEEL, dada através do Despacho nº. 2.147 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 20/12/2005 e Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. - ELETRONORTE de acordo com o Instrumento Particular de Venda e Compra de Ações com a anuência da ANEEL, dada através do Despacho nº. 683 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 3/4/2006. Em novembro/2007, através do primeiro termo aditivo ao Instrumento Particular de Venda e Compra de ações da Rede Lajeado Energia S.A. foi renegociada, a remuneração e forma de pagamento adequando o respectivo encargo para IGPM mais 2% a.a e o pagamento em 12 parcelas anuais vencendo a 1ª em 26/6/2008. Este aditamento tem a anuência da ANEEL, dada através da Resolução autorizativa nº. 3.458 de 21/11/2007 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira publicado no DOU de 23/11/2007. 12.2. Remuneração dos administradores A remuneração total dos administradores para o exercício de 2008 foi de R$ 3.273 e R$ 3.424 em 2007, que corresponde na sua totalidade a benefícios de curto prazo __________ 2008 __________ 2007 Honorários e benefícios de curto prazo.............................. 2.726 2.853 Encargos sociais................................................................. 547 571 __________ __________ Total.................................................................................... 3.273 3.424 __________ __________ __________ __________ 12.3. Compartilhamento de Infra-Estrutura Atualmente as empresas do Grupo Rede compartilham as seguintes atividades, equipamentos e instalações: Compartilhamento de aeronave: foi firmado, em 24/3/1999, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, Instrumento Particular de Contrato de Uso Compartilhado de Aeronaves e Outras Avenças, conforme Ofício nº. 1.955/2003-SFF/ANEEL de 25/11/2003. Em novembro/2008, através do primeiro termo aditivo ao Instrumento Particular de Contrato de Uso Compartilhado de Aeronaves e Outras Avenças foi incluída a ENERSUL, anuído pela ANEEL através do Despacho nº. 4.399 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 27/11/2008 Todas as despesas incorridas na manutenção e operação são apuradas na coligada Caiuá Distribuidora, detentora da aeronave e repassados às demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. Compartilhamento de escritório comercial em Brasília: Foi firmado contrato em 22/7/2004, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, com vigência de 24 meses, aprovado conforme Ofício nº. 1.185/2004 -SFF/ANEEL de 19/7/2004. Em 17/7/2006, foi prorrogada a vigência do Contrato por mais 24 meses com, aprovada conforme Despacho nº. 1781 SFF/ANEEL de 7/8/2006 e publicado no DOU de 8/8/2006. Em 01/7/2008, foi prorrogada a vigência do Contrato para 21/7/2010, aprovada conforme Despacho nº. 652 SFF/ANEEL de 17/2/2009 e publicado no DOU de 20/2/2009. Em 27/10/2008, através do Primeiro Termo Aditivo ao Instrumento Particular de Contrato de Uso Compartilhado e de Rateio de Despesas foi incluída a coligada ENERSUL, aprovado conforme Despacho nº. 652 SFF/ANEEL de 17/2/2009 e publicado no DOU de 20/2/2009. Os custos referentes ao escritório são suportados pela coligada EDEVP e repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. Compartilhamento de serviços e infra-estrutura de telefonia e comunicação: Foi firmado contrato em 24/7/2004, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, sem necessidade de anuência prévia da ANEEL conforme Ofício nº. 1.706-SFF/ANEEL de 24/8/2007. Os custos referentes a infra-estrutura de telefonia e comunicação são suportados pela coligada Caiuá Distribuidora e repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. Compartilhamento de link de dados: Foi firmado contrato em 17/4/2008, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, sem necessidade de anuência prévia da ANEEL conforme Ofício nº. 920/2008-SFF/ANEEL de 16/5/2008. Os custos referentes ao link de dados são suportados pela coligada CEMAT e repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. Compartilhamento do atendimento 0800 a portadores de deficiência auditiva e/ou de fala: Foi firmado contrato em 24/11/2008, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, aprovado conforme Despacho nº. 4.793-SFF/ANEEL de 24/12/2008, publicado no DOU em 26/12/2008. Os custos referentes ao atendimento 0800 a portadores de deficiência auditiva e/ou de fala são suportados pela coligada CELTINS e repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. Acordo de cooperação para gestão de pessoal para utilização recíproca dos recursos humanos nas atividades comuns de gerência e direção firmado em 3.8.2006, entre as empresas, Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CELPA, CEMAT, CELTINS, CFLO e Rede Comercializadora, com vigência de 24 meses, aprovado conforme Despacho nº. 2.207 SFF/ANEEL de 26/9/2006 e publicado no DOU de 27/9/2006. Em 8/7/2008, através do Primeiro Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação para Gestão de Pessoal, foi prorrogada a vigência do Acordo para 2/8/2011, aprovado conforme Despacho nº. 3.923 SFF/ANEEL de 28/10/2008 e publicado no DOU de 29/10/2008. Em 6/11/2008, através do Segundo Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação para Gestão de Pessoal, foi incluída a coligada ENERSUL e alterada a vigência do Acordo para 2/8/2010, aprovado conforme Despacho nº. 4.398 SFF/ANEEL de 27/11/2008 e publicado no DOU de 28/11/2008. 13. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS Ativo diferido Circulante ___________________ Não Circulante ____________________ _________ 2008 _________ 2007 _________ 2008 _________ 2007 Crédito de contribuição social sobre: Base negativa................................... - - 28.867 31.812 Diferenças temporariamente indedutíveis................................... - - 6.416 5.414 Efeitos da Lei nº. 11.638/2007.......... 821 - 964 Crédito de imposto de renda sobre: Prejuízos Fiscais.............................. - - 55.719 64.974 Diferenças temporariamente indedutíveis................................... - - 17.823 15.042 Efeitos da Lei nº. 11.638/2007.......... _________ 2.279 _________ - _________ 2.678 _________Total dos créditos fiscais diferido......................................... _________ 3.100 _________ - _________ 112.467 _________ 117.242 _________ _________ _________ _________ Baseada no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis computados de acordo com a Instrução CVM nº. 371, a Companhia estima recuperar o crédito tributário não circulante nos seguintes exercícios: 2009 2010 2011 2012 Total não circulante _________ _________ _________ _________ __________________ 25.959 31.519 34.921 20.068 112.467 _________ _________ _________ _________ __________________ Passivo diferido. Diferenças Temporárias: Os saldos de imposto de renda e a contribuição social diferidos passivos são provenientes, do subsídio irrigação e aquicultura, reposicionamento tarifário e da receita decorrente de custos incorridos com o Programa Luz para Todos, sem cobertura tarifária, a qual é excluída da base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social, cuja tributação ocorrerá na medida e na proporção do efetivo faturamento e dos efeitos da Lei nº. 11.638/07. (nota 22) Circulante ___________________ _________ 2008 _________ 2007 Imposto de Renda................................................................. 8.138 Contribuição Social................................................................ 2.930 Imposto de Renda - Lei nº. 11.638/07................................... 6.053 Contribuição Social - Lei nº. 11.638/07................................. _________ 2.179 _________19.300 _________ _________ _________ _________ Imposto Contribuição Encargos de Reavaliação ________ de renda ____________ social _______ 2008 _______ 2007 ______________________ Reserva de reavaliação....................... (-) Terrenos........................................ (-) Reversão de realização anterior... (-) Depreciação e baixas.................... Base de cálculo................................. 1.345.140 1.345.140 - (18.070) (18.070) - (311.244) (311.244) - (346.279) (346.279) - 669.547 ____________ 669.547 - ________ - Alíquotas.............................................. 25% 9% Encargos tributários......................... ________ 167.387 ____________ 60.258 _______ 227.645 245.224 ________ ____________ _______ _______ _______ 14. INVESTIMENTOS Composição dos investimentos (a): ________________________________ __________ 2008 __________ 2007 Edificações, obras civis e benfeitorias................................. 20.263 20.335 Terrenos............................................................................... 855 855 Outros investimentos........................................................... __________ 1.706 __________ 1.823 Total.................................................................................... __________ 22.824 23.013 __________ __________ __________ (a) Refere-se aos bens destinados a uso futuro, em conformidade com o processo de desverticalização adotado pela Companhia e de acordo com a proposta apresentada à ANEEL. 15. IMOBILIZADO Por natureza, o imobilizado está constituído da seguinte forma: 2008 _________ 2007 ________ Taxas anuais médias ponderadas Depreciação de depreci- amortização Valor Valor ____________ ação (%) _________ Custo ____________ acumulada _________ líquido _________ líquido Em Serviço: Terrenos..................... 0,00% 12.638 - 12.638 11.605 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias.. 3,45% 101.197 (34.502) 66.695 66.569 Máquinas e Equipamentos......... 4,45% 2.753.667 (763.221)1.990.446 1.674.626 Veículos..................... 11,45% 8.778 (6.085) 2.693 864 Móveis e Utensílios... 8,45% 6.710 (3.966) 2.744 2.282 (-) Obrigações Vinculadas a Concessão............ _________ (493.575)____________ 18.280 _________ (475.295)_________ (188.620) Subtotal.................... 2.389.415 ____________ (789.494)1.599.921 1.567.326 _________ _________ _________ Em Curso: Terrenos..................... 981 - 981 915 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias.. 4.701 - 4.701 5.823 Máquinas e Equipamentos......... 621.378 - 621.378 533.827 Veículos..................... 11 - 11 775 Móveis e Utensilios.... 1.392 - 1.392 615 Material em depósito. 79.151 - 79.151 51.257 Outros........................ 50.206 - 50.206 39.424 (-) Obrigações Vinc. Conc. Líquida.......... (358.735)____________ - _________ (358.735)_________ (370.198) _________ Subtotal.................... 399.085 - 399.085 262.438 _________ ____________ _________ _________ Total.......................... _________ 2.788.500 ____________ (789.494)1.999.006 1.829.764 _________ _________ _________ ____________ _________ _________ O imobilizado em curso refere-se substancialmente, as obras de expansão em andamento do sistema de distribuição de energia elétrica. Por atividade, o imobilizado está constituído da seguinte forma: 2008 ________ 2007 ________ Depreciação (-) Obrigações vinculadas Valor Valor Custo ___________ acumulada ________ Subtotal ______________________ à concessão líquida ________ líquido ________ líquido _________ Em Serviço: Geração.......................................................................... 33.227 (7.471) 25.756 (55) 25.701 28.193 Distribuição..................................................................... 2.770.757 (765.253) 2.005.504 (474.704) 1.530.800 1.495.940 Comercialização............................................................. 20.131 (5.932) 14.199 (237) 13.962 14.398 Administração. ................................................................ 58.875 ___________ (29.118) ________ 29.757 ______________________ (299) ________ 29.458 ________ 28.795 _________ 2.882.990 ___________ (807.774) ________ 2.075.216 ______________________ (475.295) ________ 1.599.921 ________ 1.567.326 Subtotal......................................................................... _________ Em Curso: Geração.......................................................................... 5.149 - 5.149 - 5.149 3.825 Distribuição..................................................................... 749.935 - 749.935 (358.735) 391.200 253.569 Comercialização............................................................. 336 - 336 - 336 456 2.400 ___________ - ________ 2.400 ______________________ - ________ 2.400 ________ 4.588 Administração................................................................. _________ 757.820 ___________ - ________ 757.820 ______________________ (358.735) ________ 399.085 ________ 262.438 Subtotal......................................................................... _________ Total............................................................................... 3.640.810 ___________ (807.774) 2.833.036 (834.030) 1.999.006 _________ ___________ ________ ______________________ ______________________ ________ 1.829.764 ________ _________ ________ ________ ________ A mutação do ativo imobilizado está demonstrada abaixo: Em serviço: Saldos em 2007 ____________ Adições __________ Baixas ______________ Transferências ______________ Saldo em 2008 ______________ Custo Geração..................................................................................................... 35.305 - (7.404) 5.326 33.227 Distribuição................................................................................................ 2.345.096 - (33.203) 458.864 2.770.757 Comercialização........................................................................................ 19.878 - - 252 20.130 Administração. ........................................................................................... 50.954 ____________ - __________ (799) ______________ 8.720 ______________ 58.875 ______________ Subtotal custo.......................................................................................... 2.451.233 ____________ - __________ (41.406) ______________ 473.162 ______________ 2.882.989 ______________ Obrigações Vinc. Concessão.................................................................... (192.898) ____________ (274.999) __________ 5.874 ______________ (31.552) ______________ (493.575) ______________ Total do custo:......................................................................................... 2.258.335 ____________ (274.999) __________ (35.532) ______________ 441.610 ______________ 2.389.414 ______________ (-) Depreciação: Geração..................................................................................................... (7.058) (1.500) 1.088 - (7.470) Distribuição................................................................................................ (661.110) (115.508) 11.365 - (765.253) Comercialização........................................................................................ (5.243) (690) 1 - (5.932) Administração. ........................................................................................... (21.877) ____________ (7.821) __________ 580 ______________ - ______________ (29.118) ______________ Subtotal depreciação.............................................................................. (695.288) ____________ (125.519) __________ 13.034 ______________ - ______________ (807.773) ______________ Obrigações Vinc. Concessão.................................................................... 4.279 ____________ (196) __________ 14.197 ______________ - ______________ 18.280 ______________ Total da depreciação............................................................................... (691.009) ____________ (125.715) __________ 27.231 ______________ - ______________ (789.493) ______________ ______________ ____________ __________ ______________ ______________ Total imobilizado em serviço:................................................................ Em curso: Geração..................................................................................................... Distribuição................................................................................................ Comercialização........................................................................................ Administração............................................................................................ Subtotal.................................................................................................... Obrigações Vinc. Concessão.................................................................... Total Imobilizado em curso:................................................................... Total do Imobilizado:............................................................................... 1.567.326 ______________ (400.714) ____________ (8.301) ______________ 441.610 ______________ 1.599.921 __________ 3.825 623.767 456 4.588 ______________ 632.636 ______________ (370.198) ______________ 262.438 ______________ ______________ 5.918 609.501 155 9.405 ____________ 624.979 ____________ (34.910) ____________ 590.069 ____________ ____________ (269) (24.608) (21) (1.735) __________ (26.633) __________ 14.821 __________ (11.812) __________ __________ (4.325) (458.726) (253) (9.858) ______________ (473.162) ______________ 31.552 ______________ (441.610) ______________ ______________ 5.149 749.934 337 2.400 ______________ 757.820 ______________ (358.735) ______________ 399.085 ______________ ______________ 1.829.764 ____________ 189.355 __________ (20.113) ______________ - ______________ 1.999.006 ______________ ____________ __________ ______________ ______________ ______________ As principais taxas anuais de depreciação por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEEL nº. 240/06, são as seguintes: continua Valor - 6 x 52 Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA axas anuais de T Taxas anuais de depreciação % depreciação % ____________ ______________ Geração Comercialização Equipamento geral.................. 10,00 Equipamento geral..... 10,00 Reservatórios, barragens e adutoras.............................. 2,00 Edificações................. 4,00 Turbina hidráulica.................... 2,50 Distribuição Banco de capacitores.............. 5,0 - 6,7 Veículos..................... 20,00 Chave de distribuição.............. 3,3 - 6,7 Equipamento geral..... 10,00 Condutor do sistema............... 2,5 - 5,0 Estrutura do sistema............... 2,5 - 5,0 Regulador de tensão............... 3,5 - 4,8 Transformador de distribuição. 5,0 Dos bens vinculados à concessão De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº. 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição e comercialização, são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL nº. 20/99 regulamenta a desvinculação de bens das concessões do serviço público de energia elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica São obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica e representam os valores da União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimento no serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final da concessão. Essas obrigações estão registradas em grupo específico no Passivo Não Circulante, e estão sendo apresentadas como dedução do Ativo Imobilizado, dadas suas características de aporte financeiro com fins específicos de financiamentos para obras. A partir de 1 de janeiro de 2007, as Obrigações Vinculadas passaram a ser controladas conforme determina o Despacho ANEEL nº. 3073, de 28 de dezembro de 2006, Ofícios Circulares ANEEL nº. 236, 296 e 1314, de 8 de fevereiro de 2007, 15 de fevereiro de 2007 e 27 de junho de 2007 respectivamente. Nessas legislações ficou determinado que: • As baixas do ativo imobilizado, de bens ou empreendimentos que tenham sido total ou parcialmente constituídos com recursos de terceiros, devem ser refletidas nas Obrigações Vinculadas, de forma a anular os efeitos no resultado do exercício, quando do encerramento da Ordem de Desativação - ODD. Para fins de baixa dos recursos registrados nas Obrigações Vinculadas, deve ser identificado e utilizado o percentual que o bem ou empreendimento baixado representa em relação ao ativo imobilizado em serviço da respectiva atividade. • Os valores registrados nas Obrigações Vinculadas passaram a ser objeto de cálculo de Reintegração - Depreciação e registradas contabilmente de forma que o efeito desta despesa seja anulado no resultado do exercício. O prazo de início da apuração da depreciação acumulada deve ser a partir do 2º. ciclo da revisão tarifária. Para a apuração do valor da reintegração, deve ser utilizada a taxa média de depreciação do ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das Obrigações Vinculadas. A Resolução Normativa ANEEL nº. 234, de 31 de outubro de 2006, estabeleceu os conceitos gerais, as metodologias e os procedimentos iniciais para realização do segundo ciclo de revisão tarifária periódica, que na Companhia ocorreu em agosto de 2008. A partir de 1º. de janeiro de 1996, essas obrigações não estão sendo mais atualizadas pelos efeitos da inflação, tendo a seguinte composição em 31 de dezembro: 2008 __________ 2007 __________ Participação da União......................................................... 7.276 7.707 Participação do Estado........................................................ 2.889 3.021 Participação dos Municípios................................................ 68.312 71.957 Participação do consumidor................................................ 27.888 24.763 Doações e subvenções destinadas a investimento do serviço concedido........................................................ 2.559 2.675 Universalização do serviço público energia elétrica (a)...... 724.404 448.024 Programa de eficiência energética - PEE............................ 97 77 Pesquisa e desenvolvimento - P&D.................................... 23 12 Outros.................................................................................. __________ 582 __________ 582 Total.................................................................................... __________ 834.030 558.818 __________ __________ __________ (a) vide - Item - Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica “Luz para Todos” Encargos financeiros e efeitos inflacionários Em virtude do disposto na Resolução ANEEL nº. 001, de 24/12/97 e Deliberação CVM nº. 193, de 11/7/96, os juros e demais encargos financeiros e as receitas auferidas no exercício findo em 31 de dezembro de 2008, relativamente aos financiamentos obtidos de terceiros, para aplicação no imobilizado em curso, estão registrados como custo desse ativo, como segue: Atividade Distri- Comer- não ______ Total ________ Geração ______ buição cialização vinculadas ______ 2008 ______ 2007 _______ ________ __________ Encargos financeiros apropriados no resultado....................... (5.212) (26.710) (45.782) (10) (77.714)(76.173) (-) Transferência para o imobilizado em curso....._______ - ______ 7.640 _______ - _________ - ______ 7.640 ______ 21.771 Líquido............................. (5.212) ______ (19.070) _______ (45.782) _________ (10) ______ (70.074)(54.402) _______ ______ _______ ______ _______ _________ ______ ______ Atividade Distri- Comer- não ______ Total ________ Geração ______ buição cialização vinculadas ______ 2008 ______ 2007 _______ ________ __________ Renda de aplicação financeira......................... 1.170 4.436 10.266 - 15.872 14.729 (-) Transferência para o imobilizado em curso.. _______ - ______ (350) _______ - _________ - ______ (350)______ (3.320) Líquido.............................. _______ 1.170 ______ 4.086 _______ 10.266 _________ - ______ 15.522 ______ 11.409 _______ ______ _______ _________ ______ ______ Atividade Distri- Comer- não ______ Total ________ G eração ______ buição cialização vinculadas ______ 2008 ______ 2007 _______ ________ __________ Variações monetárias líquidas........................... (8.187) (58.948) (71.867) -(139.002) 43.946 (-) Transferência para o imobilizado em curso....._______ - ______ 32.358 _______ - _________ - ______ 32.358 ______ (33.703) Líquido............................. (8.187) ______ (26.590) _______ (71.867) _________ -(106.644) 10.243 _______ ______ ______ ______ _______ ______ _______ _________ ______ Atividade Distri-Comercia- não ______ Total ________ Geração buição lização _________ vinculadas _______ 2008 _______ 2007 _______ ______________ Outras despesas financeiras....................... (8.686) (38.643) (86.401) (4)(133.734) (209.572) (-) Transferência para o imobilizado em curso...... _______ - ______ - _______ - _________ - _______ - _______ 77.440 Líquido.............................. _______ (8.686) ______ (38.643)_______ (86.401)_________ (4)(133.734) (132.132) _______ _______ _______ _______ ______ _______ _________ _______ Atividade Distri-Comercia- não ______ Total ________ Geração buição lização _________ vinculadas _______ 2008 _______ 2007 _______ ______________ Outras receitas financeiras.................... - 70.618 17.316 - 87.934 12.223 (-) Transferência para o imobilizado em curso.... _______ - (13.226) - _________ - _______ (13.226) _______ ______ _______ Líquido. .......................... _______ - ______ 57.392 _______ 17.316 _________ - _______ 74.708 _______ 12.223 _______ ______ _______ _________ _______ _______ Reavaliação Em atendimento a Deliberação CVM nº. 183/95 - item 15, a Companhia procedeu uma nova avaliação dos bens reavaliados em 2001 como forma de dar continuidade a prática contábil estabelecida para os bens do imobilizado. A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 29 de julho de 2005 aprovou a nomeação das empresas especializadas Moore Stephens Lima Lucchesi Auditores Independentes e Stima Engenharia Ltda. e o respectivo Laudo de Avaliação apresentado pelas empresas, onde constam os novos valores dos bens do imobilizado na data base de 31 de maio de 2005, conforme detalhado a seguir: Laudo de Valor avaliação _________ residual __________ Incremento _________ Geração........................................................... 22.819 15.709 7.110 Distribuição...................................................... 1.497.612 934.207 563.405 Comercialização.............................................. 13.870 8.982 4.888 Administração.................................................. _________ 52.726 _________ 43.160 __________ 9.566 Total................................................................ _________ 1.587.027 1.002.058 __________ 584.969 _________ _________ _________ __________ Tributos diferidos............................................. - - (196.055) Reavaliação anterior........................................ - - 295.652 Realização da reserva de reavaliação líquida de impostos diferidos (depreciação/baixas)................................... _________ - _________ - __________ (228.545) Reserva de reavaliação registrada no patrimônio líquido em 31/12/2008................. _________ - - 456.021 _________ _________ _________ __________ __________ O efeito no resultado do exercício, oriundo das depreciações, baixas e alienações, foi de R$ 34.122, líquido dos efeitos tributários (R$ 42.105 em 2007). Impairment A Companhia efetuou o teste de recuperabilidade dos ativos imobilizados e intangíveis de acordo com CPC 01 - Deliberação CVM nº. 527 com base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado considerando como unidade geradora de caixa o contrato de concessão conforme previsto no item 6.3.12 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica publicada pela ANEEL. O valor apurado se mostrou superior ao respectivo valor contábil. Plano Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica A ANEEL, através da Resolução nº. 223, de 29 de abril de 2003, com as alterações contidas nas Resoluções nº. 52 de 25 de março de 2004, nº. 73 de 9 de julho de 2004, nº. 79 de 30 de agosto de 2004, nº. 175 de 28 de novembro de 2005 e nº. 238, de 28 de novembro de 2006, estabeleceu as condições gerais para a elaboração dos Planos de Universalização de Energia Elétrica visando ao atendimento de novas unidades e fixou as responsabilidades das concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica, regulamentando o disposto nos artigos 14 e 15 da Lei nº. 10.438, de 26 de abril de 2002, com as alterações contidas nas Leis nº. 10.762, de 11 de novembro de 2003 e nº. 10.848, de 15 de abril de 2004. www.redenergia.com O Plano de Universalização da CELPA, referente ao período de 2005 a 2008, foi aprovado através do Despacho ANEEL nº. 1.252, publicado no Diário Oficial da União de 21 de setembro de 2005. Neste Despacho ficou também determinado, que a CELPA deveria proceder a ajustes, quando da revisão que estaria sendo determinada na nova Resolução, em processo de emissão, sobre o assunto, conforme Nota Técnica SRC/ANEEL nº. 122/2005, de 19 de setembro de 2005. O Plano de Universalização da CELPA, referente ao período de 2005 a 2006, foi revisado e encaminhado à ANEEL, em 30 de dezembro de 2005 e o referente ao período 2007 a 2008 em 30 de março de 2006, atendendo a determinação da Resolução ANEEL nº. 175, de 28 de novembro de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 15 de dezembro de 2005, que trata, dentre outras coisas, da antecipação da Universalização de Energia Elétrica para 31 de dezembro de 2008. A ANEEL analisou os Planos de Universalização da CELPA referentes ao período 2005-2008 e, através de seu Despacho nº. 2.709, de 27 de agosto de 2007 alterou as metas de universalização, reduzindo as metas com Recursos da Concessionária no período 2005 à 2007, adequando as metas para o ano de 2008 no que diz respeito a área rural. A definição do atendimento aos ribeirinhos ainda não foi equacionada no exercício de 2008 e revela a necessidade de novas discussões junto à ANEEL, quanto às Metas de Universalização para as referidas comunidades, que somente poderá ser viabilizado através de sistemas isolados com fontes alternativas de energia. Programa - “LUZ PARA TODOS” O Decreto Presidencial nº. 4.873, de 11 de novembro de 2003, instituiu o Programa LUZ PARA TODOS, destinado a propiciar, até o ano de 2008, o atendimento com energia elétrica à parcela da população do meio rural brasileiro que ainda não tem acesso a esse serviço público. De acordo com o artigo 2º. do Decreto, os recursos necessários para o custeio do Programa serão oriundos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, instituída como subvenção econômica pela Lei nº. 10.438, de 26 de abril de 2002, da Reserva Global de Reversão - RGR, instituída pela Lei nº. 5.655 de 20 de maio de 1971, de agentes do setor elétrico, da participação dos Estados, Municípios e outros destinados ao Programa. O Programa será coordenado pelo Ministério de Minas e Energia MME e operacionalizado com a participação das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. ELETROBRÁS e das empresas que compõem o sistema ELETROBRÁS. Em maio de 2004 foi firmado um Termo de Compromisso entre a União (Ministério de Minas e Energia), o Estado do Pará e a Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, com a interveniência da ANEEL e da ELETROBRÁS para o estabelecimento das premissas do Programa LUZ PARA TODOS, na área de concessão da CELPA, propiciando o atendimento de 236.050 consumidores no período de 2004 a 2008. Neste instrumento são definidas as metas anuais de atendimento e os percentuais de participação financeira de cada uma das fontes de recursos. A origem dos recursos para a realização do Programa ficou assim definida: • 15% - Participação financeira da concessionária. • 65% - Subvenção econômica com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE. • 10% - Financiamento com recursos da Reserva Global de Reversão - RGR. • 10% - Subvenção Econômica com recursos do Estado. A CELPA é signatária do Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção - ECFS nº. 033/2004 e seus aditivos ECFS nº. 033-A/2005, ECFS nº. 033-B/2005, ECFS nº. 033-C/2006, ECFS nº. 033-D/2007, assinados em 23 de junho de 2004, 21 de fevereiro de 2005, 10 de outubro de 2005, 20 de setembro de 2006 e 28 de maio de 2007, respectivamente, firmados junto a ELETROBRÁS no âmbito do Programa Luz para Todos. Etapa concluída. A CELPA é signatária do Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção - ECFS nº. 110/2005 e seus aditivos ECFS - nº. 110-A/2006, ECFS - nº. 110-B/2007, ECFS nº. 110-C/2008, assinados em 3 de janeiro de 2006, 29 de setembro 2006, 23 de janeiro de 2008 e 12 de dezembro de 2008, respectivamente, firmados junto a ELETROBRÁS no âmbito do Programa Luz para Todos, destaca-se que o Governo do Estado do Pará não participa financeiramente deste contrato, desta forma, a composição dos recursos financeiros estão distribuídos da seguinte forma: Valor total do Programa R$ 158.032 Recursos da Reserva Global de Reversão - RGR - R$ 17.910 Recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE - R$ 116.417 Recursos do Agente Executor - R$ 23.705 Para atender a 20.649 novos consumidores. A CELPA é signatária do Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção - ECFS nº. 164/2006 e seu aditivo ECFS - nº. 164-A/2008, assinados em 6 de novembro de 2006 e 19 de março de 2008, respectivamente, firmado junto a ELETROBRÁS no âmbito do Programa Luz para Todos, a composição dos recursos financeiros estão distribuídos da seguinte forma: Valor total do Programa R$ 318.521 Recursos da Reserva Global de Reversão - RGR - R$ 31.852 Recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE - R$ 207.039 Recursos do Agente Executor - R$ 47.778 Recursos do Estado do Pará - R$ 31.852 Para atender a 40.000 novos consumidores. A CELPA é signatária do Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção ECFS nº. 217/2008 e seu aditivo ECFS - nº. 217-A/2008, assinados em 25 de fevereiro de 2008 e 17 de novembro de 2008, respectivamente, firmado junto a ELETROBRÁS no âmbito do Programa Luz para Todos, a composição dos recursos financeiros estão distribuídos da seguinte forma: Valor total do Programa R$ 756.617 Recursos da Reserva Global de Reversão - RGR - R$ 75.662 Recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE - R$ 491.801 Recursos do Agente Executor - R$ 113.493 Recursos do Estado do Pará - R$ 75.662 Para atender a 102.227 novos consumidores. A quantidade de novas ligações contratadas é de 222.310 e o valor total dos contratos assinados no Programa Luz para Todos é de R$ 1.530.917. O valor já realizado é de R$ 871.023 até 31 de dezembro de 2008 e o valor do investimento previsto para o exercício de 2009 é de R$ 370.000. Em 28 de abril de 2008, foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto Presidencial nº. 6.442 de 25 de abril de 2008, que instituiu em seu Artigo 1º. a prorrogação do prazo do Programa Luz para Todos até o ano de 2010, originalmente previsto de encerrar-se em 2008. O objetivo é de promover a eletrificação dos 129.999 domicílios rurais em todas as regiões do Estado, resultante do excedente da estimativa do 1º. Termo de Compromisso assinado pela CELPA, Ministério das Minas e Energia (MME) e Governo do Estado do Pará, com interveniência da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Centrais Elétricas Brasileiras (ELETROBRÁS), em 21/4/2004, onde se estimavam 236.050 novas ligações a serem realizadas e a atual estimativa, 366.049 novas ligações. BASE DE REMUNERAÇÃO REGULATÓRIA 2008 (*) Item _________ Descrição Valor (R$) ____ __________ 1 Ativo Imobilizado em Serviço - AIS 1.893.415 804.879 2 Depreciação Acumulada __________ 3 AIS Líquido = (1) - (2) 1.088.535 4 Almoxarifado em Operação 6.713 5 Ativo Diferido 6 Obrigações Especiais 206.610 7 Terrenos e Servidões 17.550 161.772 8 Bens 100% Depreciados __________ 1.507.482 9 Base de Remuneração Bruta = (1) - (6) - (7) - (8) __________ 10 Base de Remuneração Líquida = (3) + (4) + (5) - (6) + (7) 888.639 __________ __________ (*) Informações não auditadas. 16. INTANGÍVEL Taxas anuais médias de Depreciação depreciação (*) ______ Custo ___________ acumulada ______ 2008 ______ 2007 _____________ INTANGÍVEL EM SERVIÇO: Distribuição: Servidões...................... 0,11% 10.388 (39) 10.349 8.989 Software........................ 57 (51) 6 10 Comercialização: Software........................ 14,42% 221 (90) 131 176 Direito uso linha telefônica..................... 86 - 86 86 Administração: Software........................ 14,89% 11.044 (7.453) 3.591 4.978 Direito uso linha 32 ___________ - ______ 32 ______ 32 telefônica..................... ______ Subtotal.......................... 21.828 ___________ (7.633) ______ 14.195 ______ 14.271 ______ INTANGÍVEL EM CURSO: Distribuição: Servidões...................... 2.161 - 2.161 3.447 Software........................ 96 - 96 79 Comercialização: Software........................ 955 - 955 Administração: Software........................ 1.653 ___________ - ______ 1.653 ______ 1.168 ______ Subtotal.......................... 4.865 ___________ - ______ 4.865 ______ 4.694 ______ Total................................ 26.693 ___________ (7.633) ______ 19.060 ______ 18.965 ______ ______ ___________ ______ ______ (*) Essa taxa média é calculada considerando a despesa de depreciação do exercício dividida pelo saldo médio anual do imobilizado. A mutação do ativo intangível está demonstrada abaixo: Trans 2007 ________ Adições _______ Baixas ________ ferências _______ 2008 _______ INTANGÍVEL EM SERVIÇO: Custo: Distribuição................................ 9.079 - - 1.366 10.445 Comercialização........................ 307 - - - 307 Administração............................ _______ 10.838 ________ - _______ - ________ 238 _______ 11.076 Subtotal.................................... _______ 20.224 ________ - _______ - ________ 1.604 _______ 21.828 Depreciação: Distribuição................................ (79) (11) - - (90) Comercialização........................ (46) (44) - - (90) Administração............................ _______ (5.828) ________ (1.625) _______ - ________ - _______ (7.453) Subtotal.................................... _______ (5.953) ________ (1.680) _______ - ________ - _______ (7.633) Total.......................................... 14.271 ________ (1.680) _______ - ________ 1.604 _______ 14.195 _______ INTANGÍVEL EM CURSO: Distribuição................................ 3.526 97 - (1.366) 2.257 Comercialização........................ - 955 - - 955 Administração............................ _______ 1.168 ________ 736 _______ (13) ________ (238)_______ 1.653 Total.......................................... 4.694 ________ 1.788 _______ (13) ________ (1.604)_______ 4.865 _______ _______ ________ _______ ________ _______ TOTAL INTANGÍVEL. . ............... 18.965 108 (13) - 19.060 _______ ________ ________ _______ _______ ________ ________ _______ _______ _______ As faixas de Servidões: são direitos de passagem para linhas de transmissão associadas à distribuição na área de concessão da Companhia, e em áreas urbanas e rurais particulares, constituídos por indenização em favor do proprietário do imóvel. Como são permanentes, não há amortização. Direitos de Uso: são licenças de direito de propriedade intelectual, constituídos por gastos realizados com a aquisição das licenças e demais gastos com serviços complementares à utilização produtiva de softwares. 17. FORNECEDORES CIRCULANTE: Suprimento de energia elétrica: Eletronorte......................................................................... Petrobrás S.A. - UTE GOV. LEONEL BRISOLA................ Cia. Energética de São Paulo - CESP.............................. Cia. Hidroelétrica do São Francisco - CHESF................... Copel Geração S.A............................................................ Light Energia e Serviços de Eletricidade.......................... Energest S.A..................................................................... Duke Energy Intern. Ger. Paranap. S.A............................. CEEE - Cia. Estadual de Energia Elétrica......................... Furnas Centrais Elétricas S.A........................................... Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A.............. Cia. Energética de Minas Gerais - CEMIG........................ Usina Termeletrica de Anapolis Ltda................................. Tractebel Energia S.A........................................................ Outros................................................................................ Subtotal............................................................................. Compra de energia elétrica: Energia livre - CCEE (a).................................................... Aquisição de combustível: Petrobrás........................................................................... Subtotal............................................................................. Encargos de uso da rede elétrica........................................ Materiais e serviços............................................................. TOTAL CIRCULANTE......................................................... 2008 __________ 2007 __________ 6.995 4.700 1.455 6.448 5.512 12.306 10.197 5.187 4.844 1.524 1.488 559 365 2.340 2.285 1.283 1.310 18.567 16.969 444 430 2.614 2.143 558 404 3.522 __________ 2.120 __________ 64.206 52.363 6.616 6.616 3.086 __________ 58.714 __________ 9.702 65.330 8.915 7.061 23.180 __________ 22.797 __________ 106.003 __________ 147.551 __________ __________ __________ (a) Vide nota explicativa nº. 10. 18. IMPOSTOS, CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS E PARCELAMENTOS Circulante ___________________ Não Circulante ____________________ 2008 _________ 2007 _________ 2008 _________ 2007 _________ ICMS................................................. 51.036 24.969 - Previdência social............................. 3.286 3.222 - FGTS................................................ 676 654 174 171 PIS .................................................. 1.758 1.847 - Cofins............................................ 8.098 8.509 - Imposto de renda.............................. 2.912 4.042 - Contribuição social........................... 1.091 404 - ISS .................................................. 685 2.623 - Outros. 1.016 _________ 832 _________ - _________ .............................................. _________ Subtotal............................................ _________ 70.558 _________ 47.102 _________ 174 _________ 171 Parcelamento de impostos e contribuições: ICMS (a)........................................... 5.458 5.003 4.548 9.172 PAEX (b)........................................... _________ 70.107 _________ 63.610 _________ 418.160 _________ 465.104 Subtotal............................................ 75.565 _________ 68.613 _________ 422.708 _________ 474.276 _________ Total................................................. _________ 146.123 _________ 115.715 _________ 422.882 _________ 474.447 _________ _________ _________ _________ (a) Parcelamento concedido pela Secretaria Executiva de Estado da Fazenda do Estado do Pará a ser amortizado em 60 parcelas mensais e sucessivas, com vencimento da primeira parcela ocorrendo em 28/11/2005 e a última parcela vencendo em 28/10/2010, sendo corrigidas pelo Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic mais 1%. (b) Parcelamento Excepcional - PAEX. - Refere-se a parcelamentos de tributos e contribuições sociais da companhia junto a Receita Federal do Brasil - RFB e à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional - PGFN, nos termos dos arts. 1º. e 8º. da MP nº. 303/2006, cujas parcelas são corrigidas mensalmente pela TJLP, para os débitos com vencimento até 28 de fevereiro de 2003 e, SELIC, para os débitos com vencimento entre 1 de março de 2003 e 31 de dezembro de 2005, respectivamente. O saldo da dívida consolidada do PAEX pela companhia diverge em R$ 21.311 do saldo consolidado pela RFB em 31 de dezembro de 2008. A companhia entrou com contestações com relações às divergências através de solicitação de revisão dos débitos consolidados no PAEX-SRDC. a. O débito consolidado em 130 parcelas mensais de acordo com o disposto no artigo 1º. da Medida Provisória nº. 303, de 29 de junho de 2006, está sendo pago desde setembro de 2006. As parcelas do débito consolidado pagas no exercício findo em 31 de dezembro de 2008, montam em R$ 16.640 (principal de R$ 14.925 e encargos de R$ 1.715). Sobre o saldo devedor incidem juros mensais equivalentes à variação da TJLP. O valor total referente ao PAEX 130 meses é composto por: 2008 _________ 2007 _________ Tributos Principal _________ Encargos _________ Total _________ Total _____________________________ _________ PIS . ................................................ 19.481 2.793 22.274 24.396 COFINS............................................ 50.483 7.238 57.721 63.219 IRPJ.................................................. 14.203 2.036 16.239 17.786 CSLL................................................. 5.267 755 6.022 6.595 INSS................................................. 6.312 _________ 905 _________ 7.217 _________ 7.626 _________ Total................................................. _________ 95.746 _________ 13.727 _________ 109.473 _________ 119.622 _________ _________ _________ _________ b. O débito consolidado em 120 parcelas mensais de acordo com o disposto no artigo 8º. da Medida Provisória nº. 303, de 29 de junho de 2006, está sendo pago desde setembro de 2006. As parcelas do débito consolidado pagas no exercício findo em 31 de dezembro de 2008, montam em R$ 50.791 (principal de R$ 42.301 e encargos de R$ 8.490). Sobre o saldo devedor incidem juros mensais equivalentes à variação da SELIC. O valor total referente ao PAEX 120 meses é composto por: 2008 _________ 2007 _________ Tributos Principal _________ Encargos _________ Total _________ Total _____________________________ _________ PIS . ................................................ 14.068 3.665 17.733 23.943 COFINS............................................ 66.616 17.353 83.969 98.319 IRPJ.................................................. 35.834 9.335 45.169 46.997 CSLL................................................. 11.840 3.084 14.924 15.563 CPMF............................................... 8.426 2.398 10.824 12.535 PGFN................................................ 158.323 41.243 199.566 204.948 INSS................................................. _________ 5.243 _________ 1.366 _________ 6.609 _________ 6.787 Total................................................. 300.350 _________ 78.444 _________ 378.794 _________ 409.092 _________ _________ _________ _________ _________ 19. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E ENCARGOS a. Composição: ___________________________ 2008 ___________________________ 2007 Não Não Circu- Circu Circulante lante Circulante lante _____________________________________________________ Principal ePrincipal e Principal Encargos Encargos CirculanteEncargos Encargos ________ __________________________ _________________ Moeda nacional: Eletrobrás........... 32.350 - 146.204 17.849 596 118.649 BNDES............... - - - 26.936 109 FDE.................... 2.699 - 3.668 2.416 - 5.986 Arrendamento mercantil........... 1.611 27 1.719 1.383 (509) 3.979 Capital de giro.... 220.056 17.469 107.555 39.023 4.106 109.107 FNO.................... - 64 34.439 - - FINAME.............. 649 __________________________ 16 1.781 - _________________ - ________ Total moeda nacional........... ________ 257.365 __________________________ 17.576 295.366 87.607 _________________ 4.302 237.721 Moeda estrangeira: BID...................... 34.578 2.258 280.917 - 2.049 194.843 Notes Units......... - 1.518 42.301 - 1.151 32.062 Tesouro Nacional........... 5.169 741 58.312 4.400 740 48.115 Arrendamento mercantil........... 543 17 1.093 - - Capital de giro.... ________ 47.324 __________________________ 2.102 5.772 - _________________ - Total moeda estrangeira...... ________ 87.614 __________________________ 6.636 388.395 4.400 _________________ 3.940 275.020 Subtotal............. 344.979 __________________________ 24.212 683.761 92.007 _________________ 8.242 512.741 ________ (-) Custo da transação.......... ________ - __________________________ (218) (385) - _________________ - Total................... 344.979 __________________________ 23.994 683.376 92.007 _________________ 8.242 512.741 ________ ________ __________________________ _________________ b. Composição do saldo devedor por moeda e indexador: 2008 __________________ 2007 Moeda/indexador ___________________ ________ R$ ________ % ________ R$ ________ % Moeda estrangeira: Dólar norte-americano (US$ )............ 427.447 88,56 283.360 100,00 Iene.................................................... 55.198 ________ 11,44 ________ - ________ ________ 482.645 ________ 100,00 ________ 283.360 ________ 100,00 Subtotal.............................................. ________ Moeda Nacional: URTJLP.............................................. - - 27.045 8,20 Ufir...................................................... 167.452 29,36 137.094 41,59 CDI..................................................... 343.171 60,17 151.109 45,84 TJLP................................................... 44.087 7,73 12.363 3,75 Outros (Poupança)............................. 4.494 0,79 2.019 0,61 Selic. ................................................... ________ 11.103 ________ 1,95 ________ - ________ 570.307 ________ 100,00 ________ 329.630 ________ 100,00 Subtotal.............................................. ________ Total................................................... 1.052.952 612.990 ________ ________ ________ ________ continua Valor - 6 x 52 Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA c. Os indexadores, base de atualização dos empréstimos e financiamentos, apresentaram as seguintes variações durante o exercício: ______________________ Variação % Moeda/indexador 2008 __________ 2007 ________________ __________ US$ (Dólar norte-americano).............................................. 31,94 (17,15) URTJLP (Unidade de Referência - Taxa de Juros de Longo Prazo)................................................................ 0,24 0,36 CDI (Certificado de Depósito Interbancário)....................... 12,38 11,81 TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo)................................ 6,25 6,37 IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado)......................... 9,81 7,75 Poupança............................................................................ 7,90 7,70 Selic..................................................................................... 12,38 11,85 Iene..................................................................................... 62,89 (11,78) d. Detalhamento dos Empréstimos e Financiamentos: 1. ELETROBRÁS - Recursos destinados a investimentos no ativo imobilizado, para expansão do Programa Nacional Luz no Campo. O empréstimo é datado de 29/2/2000, a data de vencimento da última parcela ocorrerá em 30/8/2014, conforme aditivo contratual, a forma de amortização é mensal, e a taxa de juros é de 5% a.a. ELETROBRÁS - Empréstimos tomados para a implementação do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica “Luz para Todos”, instituído pelo Decreto nº. 4.873, de 11 de novembro de 2003, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e operacionalizado pela ELETROBRÁS, com recursos originários da Reserva Global de Reversão - RGR e Conta de Desenvolvimento Energético - CDE. O recurso oriundo da RGR tem prazo para amortização do contrato de 120 meses em parcelas mensais e sucessivas, com carência de 24 meses, vencendo a primeira parcela em 30/9/2006 e a última parcela vencendo em 30/8/2016, a taxa de juros de 5% a.a.. O recurso da CDE é subvencionado pela ELETROBRÁS. 2. Tesouro Nacional - Reestruturação de dívida externa, contrato inicial assinado em 31/12/1997, com taxas de juros que variam de 4,3% a 11% a.a., mais taxa libor semestral acrescida da variação cambial, com amortização semestral, e vencimento da última parcela em 15/4/2024. 3. Arrendamento Mercantil - Os contratos de arrendamentos mercantis financeiros foram classificados no grupo “empréstimos e financiamentos”, antes contabilizados no grupo de “outros”, cujas taxas variam de CDI a CDI mais 1,45% a.a, TJLP mais 4,8% a.a. e, com amortização mensal e vencimento da última parcela em 15/10/2011. O leasing junto ao Banco GE, com taxa Libor + 2,25% a.a., com amortização mensal e vencimento da última parcela em 17/01/2010, era contabilizado como leasing operacional. Em 2008, para adequação em função da adoção da Lei nº. 11.638/2007, o leasing, foi reclassificado como financeiro. 4. Capital de giro diversos - Para moeda nacional as taxas de juros variam de 0,1003% a 0,27% a.m. acrescidas de CDI e 1,55% a.m. acrescida de TR com amortização mensal, e vencimento da última parcela ocorrendo em 10/10/2014. 5. Empréstimo “Unit Note” - Em 14 de fevereiro de 2006, a CELPA efetuou a emissão de US$ 50 milhões relativos a “Unit Note”, com prazo total para liquidação de 6 anos, sendo 3 anos de carência e 3 anos para amortização do principal. O montante do principal dessa operação foi protegido contra as oscilações da variação cambial, por meio de instrumentos derivativos em reais. Em 9 de agosto de 2007, a Cia. antecipou pagamentos no montante de US$ 31.899 milhões, correspondentes a R$ 61.231. 6. Empréstimo - BID - A Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, em 25 de julho de 2006, recebeu US$ 100.000 (cem milhões de dólares americanos), como parte dos recursos dos empréstimos aprovados junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), de um total de US$ 135.000 (cento e trinta e cinco milhões de dólares americanos). Do total liberado, US$ 40.000 (quarenta milhões de dólares americanos) são provenientes de recursos próprios do BID (denominados como “A Loan” ou parte A) e US$ 60.000 (sessenta milhões de dólares americanos) são provenientes de um sindicato de bancos (club deal) composto pelo Banco Société Générale e Banco Itaú Europa. A parte A do financiamento terá o prazo total de 9 (nove) anos para liquidação, sendo 3 (três) anos de carência e mais 6 (seis) para amortização do principal. A parte B terá o prazo total de 6 (seis) anos para liquidação, sendo 3 (três) anos de carência e mais 3 (três) anos para amortização. As amortizações serão pagas trimestralmente e durante o período de carência haverão pagamentos trimestrais dos encargos. O custo da parte A é de Libor acrescida de spread de 4,25% a.a. e a parte B de Libor acrescida de spread de 3,875% a.a.. O principal da operação foi protegido contra as oscilações da variação cambial (Swap) a taxas que variam entre IGP-M acrescido de spread de 4,23% a.a. e IGPM acrescido de spread de 5,50 a.a. 7. Custo de Transação: Refere-se a despesas incorridas na obtenção de empréstimos e financiamentos, pagas antecipadamente e apropriadas mensalmente ao resultado pela taxa efetiva de juros, em atendimento a Deliberação CVM nº. 556/08. Garantias Os empréstimos e financiamentos estão garantidos por notas promissórias, avais do acionista controlador e receitas futuras de fornecimento de energia elétrica. e. As parcelas do não circulante (principal e encargos) têm os seguintes vencimentos: 2008 2007 ______________________________ _________ Vencto. _________________________ 2009.......................................... 2010.......................................... 2011.......................................... 2012.......................................... 2013.......................................... 2014.......................................... 2015.......................................... 2016.......................................... 2017.......................................... 2018.......................................... 2019.......................................... Após 2019................................. Total.......................................... Moeda Moeda nacional __________ estrangeira _________ Total _________ Total _________ - - - 81.208 68.177 96.267 164.444 111.203 50.896 91.698 142.594 100.836 51.151 69.720 120.871 82.105 32.347 33.775 66.122 40.291 25.738 35.703 61.441 36.901 13.623 18.527 32.150 15.839 12.806 - 12.806 5.599 11.172 - 11.172 3.841 9.694 - 9.694 2.364 6.932 - 6.932 12.830 __________ 42.705 _________ 55.535 _________ 32.554 _________ 295.366 388.395 683.761 512.741 _________ _________ __________ __________ _________ _________ _________ _________ f. Mutação de empréstimos e financiamentos: Saldo em 31 de dezembro de 2007... Ingressos.............................................. Encargos.............................................. Variação monetária e cambial.............. Transferências...................................... Amortizações........................................ Moeda nacional ___________________________________ Circulante __________________ Não Circulante __________________ Principal Encargos ________ Principal _________ Encargos _________________ 87.607 4.302 ________ 238.330 _________ (609) _________________ 165.738 - 194.838 1.487 52.269 382 (388) 32 - 388 135.810 280 (137.087) 997 (133.309) (39.275)________ (1.485)__________________________ Saldo em 31 de dezembro de 2008... 257.365 17.576 295.366 __________________________ _________________ ________ ________ _________ Moeda estrangeira ___________________________________ Circulante Não Circulante __________________ __________________ Saldo em 31 de dezembro de 2007... Principal Encargos ________ Principal _________ Encargos _________________ 4.400 3.940 ________ 275.020 __________________________ Adequação à Lei nº. 11.638/07............ Ingressos.............................................. Encargos.............................................. Variação monetária e cambial.............. Transferências...................................... Amortizações........................................ (-) Custo da transação.......................... 411 26 1.239 - - 79.300 - 25.023 - 22.605 1.646 107.393 74.557 - (74.557) (14.359) (23.999) - - (218)________ - _________ (385) _________________ Saldo em 31 de dezembro de 2008... 87.614 6.418 ________ 388.395 _________ (385) _________________ 20. TAXAS REGULAMENTARES Composição: __________ 2008 __________ 2007 _____________________ Circulante Quota de reserva global de reversão - RGR....................... 1.314 1.022 Quota da conta de consumo de combustível - CCC........... 5.446 3.025 Taxa de fiscalização - ANEEL............................................. 257 299 Conta de desenvolvimento energético - CDE..................... __________ 812 __________ 776 Total.................................................................................... 7.829 __________ 5.122 __________ __________ __________ 21. OBRIGAÇÕES DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA O contrato de concessão da Companhia estabelece a obrigação em aplicar anualmente o montante de 1% da receita operacional líquida, em ações que tenham como objetivo o combate ao desperdício de energia elétrica e o desenvolvimento tecnológico do setor elétrico. Esse montante é destinado aos Programas de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento, e valores a serem recolhidos ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e ao Ministério de Minas e Energia (MME). A participação de cada um dos programas estão definidas pelas Leis nº. 10.848 e 11.465, de 15 de março de 2004 e 28 de março de 2007 respectivamente. Circulante: __________ 2008 _________ 2007 Fundo Nacional Desenv. Científico Tecnológico-FNDCT...... 3.215 M.M.E.................................................................................. 1.533 Instituições de Pesquisas.................................................... 12.807 Programa de Eficiência Energética - PEE........................... __________ 21.197 Total.................................................................................... 38.752 __________ __________ Não circulante: Instituições de Pesquisas.................................................... 5.411 Programa de Eficiência Energética - PEE........................... __________ 6.436 3.395 1.623 7.533 22.932 _________ 35.483 _________ _________ 8.714 2.522 _________ Total.................................................................................... 11.847 _________ 11.236 __________ __________ _________ A atualização das parcelas referentes aos Programas de Eficientização e Pesquisa e Desenvolvimento é efetuada pela taxa de juros SELIC, de acordo com as Resoluções Normativas ANEEL nº. 176, de 28 de novembro de 2005, nº. 219, de 11 de abril de 2006, nº. 300, de 12 de fevereiro de 2008 e nº. 316, de 13 de maio de 2008. www.redenergia.com Por meio da Resolução Normativa nº. 233, de 24 de outubro de 2006, com validade a partir de 1 de janeiro de 2007, a ANEEL estabeleceu novos critérios para cálculo, aplicação e recolhimento dos recursos do programa de eficiência energética. Dentre esses novos critérios, foram definidos os itens que compõem a base de cálculo das obrigações, ou seja, a receita operacional líquida e o cronograma de recolhimento ao FNDCT e ao MME. A realização das obrigações com o programa de eficiência energética e pesquisa e desenvolvimento através da aquisição de ativos imobilizados tem como contrapartida o saldo de obrigações especiais. As informações gerais sobre o Programa de Pesquisa & Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica, estão disponíveis no site www.redenergia.com. 22. OBRIGAÇÕES ESTIMADAS 2008 __________ 2007 __________ Circulante _____________________ Provisões sobre folha de pagamento.................................. 6.319 6.153 Provisão de impostos sobre folha de pagamento............... 2.338 2.276 Imposto de renda diferido - diferenças temporais (a).......... 14.191 Contribuição social diferida - diferenças temporais (a)........ __________ 5.109 __________ Total.................................................................................... 27.957 _________ 8.429 __________ __________ _________ (a) Vide Nota Explicativa nº. 13. 25. INDENIZAÇÃO TRABALHISTA - PLANO BRESSER Em 21 de dezembro de 2004 a Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Pará, firmaram acordo referente à ação judicial que transitava na 4ª Vara Trabalhista de Belém do Pará, movida pelo Sindicato que pleiteava 26,06% de reajuste sobre os salários congelados em junho/1987, denominado Plano Bresser, homologado em todos os termos da petição. O valor homologado no acordo corresponde ao montante de R$ 370.000, sujeito a atualização pela variação acumulada do INPC/IBGE, pagáveis mensalmente até 25 de agosto de 2012, da seguinte forma: Plano Bresser Passivo Circulante _______ 2008Passivo Não Circulante ____ _________ 2008 _______________________ _ _____________________. Vencimento em 2009............... 76.674 Ajuste a Valor Presente Lei nº. 11.638/2007 (a).......... (4.717) ._ _______ 23. PROVISÕES PARA PASSIVOS CONTINGENTES E DEPÓSITOS JUDICIAIS 2008 ___________________________ 2007 ____________________________ Provisão Depósitos ProvisãoDepósitos exercício ______ Saldo _________ judiciais _________________ no exercício Saldo ________ judiciais _no __________ Cíveis - Consumidores (a).......___________ (17)______ 3.293 _________ 5.862 _________________ (55) 3.310 ________ 4.804 Trabalhistas (b)...___________ (119)______ 7.493 _________ 22.610 _________________ (1.406) 7.612 ________ 19.372 Fiscais e tributárias (c): PIS......................___________ - ______ - _________ 703 _________________ - - ________ 703 (136) 10.786 _________ 29.175 (1.461)10.922 24.879 _ ___________ __________ ______ ______ _________ _________________ _________________ ________ ________ Vencimento em 2010................ 58.652 Vencimento em 2011................ 58.652 Vencimento em 2012................ 77.234 Ajustes a Lei nº. 11.638/2007... _________ (32.827) Total.........................................________ 71.957 .________ 161.711 _________ _________ No exercício de 2008 o impacto no resultado da Companhia relativo à atualização monetária foi de R$ 16.937 (R$ 15.428 em 2007). (a) A Companhia procedeu o cálculo do AVP projetando pela taxa INPC/IBGE e descontando pela taxa SELIC projetada pela expectativa apresentada no boletim FOCUS. 26. SUBVENÇÃO ICMS - CCC Cíveis ___________ Trabalhistas _______ Fiscais ________ Total _______ Saldo em 31 de dezembro de 2007..... 3.310 7.612 - 10.922 Constituição............................................ - - - Baixas/reversão...................................... (17) (119) - (136) Atualização............................................. - ___________ - _______ - ________ _______ Saldo em 31 de dezembro de 2008..... _______ 3.293 ___________ 7.493 _______ - ________ 10.786 Contingências passivas: Possível (d)............................................. 3.334 5.136 840 9.310 (a) As ações judiciais de natureza cível referem-se, de maneira geral, em sua grande maioria, a discussões sobre o valor de contas de energia elétrica, em que o consumidor requer a revisão ou o cancelamento da fatura; a cobrança de danos materiais e morais pelo consumidor decorrentes da suspensão do fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento, por irregularidades nos medidores de energia elétrica, ou decorrentes de variações na tensão elétrica ou de falta momentânea de energia; bem como ações em que consumidores pretendem devolução de valores, em razão do aumento das tarifas de energia determinado pelas Portarias nºs. 38 e 45/86, do extinto Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE, no período de congelamento de preços do Plano Cruzado. (b) As ações judiciais de natureza trabalhista referem-se, de maneira geral, a discussões de ex-empregados pretendendo recebimento de horas-extras, de adicional de periculosidade, de horas de sobreaviso, de indenizações por danos decorrentes de acidente no trabalho, bem como ações de ex-empregados de prestadores de serviços contratados pela Companhia reclamando responsabilidade solidária por verbas rescisórias. • Foram provisionadas as contingências representadas pelas citadas ações judiciais cíveis e trabalhistas com chances prováveis de perda pela Companhia, conforme avaliação de seus advogados. De maneira geral, estimamos em cerca de 3 a 5 anos, em média, o prazo para que referidas ações com chances prováveis de perda tenham julgamento final e haja o efetivo desembolso pela Companhia dos valores provisionados, na hipótese de a Companhia ser vencida nas ações. (c) Em setembro de 2006, a Companhia aderiu ao Parcelamento Excepcional (PAEX) de tributos e encargos federais, instituído pela Medida Provisória nº. 303/2006, tendo incluído no parcelamento valores de tributos e encargos federais em discussão administrativa ou judicial com a Secretaria da Receita Federal, em que eram remotas e, em alguns casos, em que eram possíveis as chances de êxito da Companhia, razão pela qual houve desistência de referidos processos administrativos ou judiciais, permanecendo em curso os processos administrativos e judiciais em que são prováveis as chances de êxito da Companhia. (d) A Companhia também apresentou os valores de suas contingências passivas cujas chances de êxito são possíveis. Por entendermos razoáveis as chances de êxito, não houve provisionamento de referidos valores e, caso referidas contingências venham a representar perda, estimamos em cerca de 3 a 5 anos, em média, o prazo para que haja o desembolso pela Companhia. 24. CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS Composição ______________________________________ Tesouro Nacional (a)........................................................... Outros (b)............................................................................ Total.................................................................................... (a) Refere-se a caução dada em garantia dos empréstimos com o Tesouro Nacional, a qual é corrigida através de índice semestral e variação cambial, sendo a data de vencimento em 15/4/2024. (b) Refere-se a caução em garantia do contrato de leasing da aeronave junto ao Banco GE, sendo corrigida através da taxa libor e variação cambial com vencimento em 17/1/2010. Não Circulante _____________________ 2008 __________ 2007 __________ 25.928 15.428 1.351 __________ 988 __________ 27.279 __________ 16.416 __________ __________ __________ O saldo de R$ 53.504 (R$ 50.766 em 2007) corresponde a crédito de ICMS oriundo da aquisição de combustíveis por conta da Conta de Consumo de Combustíveis - CCC para as empresas com geração térmica que atuam no sistema isolado, impossibilitadas de compensar integralmente o referido crédito ICMS, com débitos apurados na venda de energia elétrica. O referido crédito deverá ser ressarcido ao Fundo da CCC. O artigo 86, da Lei nº. 10.833, de 29 de dezembro de 2003, que altera o art. 8º. da Lei nº. 8.631, de 4 de março de 1993, estabeleceu que o Fundo da CCC assumisse esse ônus, na sua integralidade, no ano de 2004 e parcialmente durante os anos de 2005 a 2008. O ofício circular nº. 073/2006-SFF/ANEEL definiu o critério de apuração do referido crédito a ser ressarcido ao Fundo da CCC. A Resolução Normativa nº. 303 de 26/2/2008 instituiu que as empresas que receberam o reembolso do ICMS pelo Fundo e creditaram-se desse valor quando da apuração do ICMS, restituam o montante referente ao período de 2004 (subsídio integral), 2005 e 2006 (subsídio parcial), no prazo de 36 meses a partir de maio/2008, devidamente atualizado pelo IGP-M a partir do mês de competência do referido crédito. A Companhia obteve liminar, através do processo 2008.34.00.021476-4, sustando os efeitos da Resolução Normativa nº. 303. Com isso, seus assessores jurídicos entendem que a Companhia está desobrigada a atualizar, constituir provisão e, consequentemente, a ressarcir ao Fundo CCC. 27. OUTROS PASSIVOS Circulante ___________________ Não Circulante ____________________ _________ 2008 _________ 2007 _________ 2008 _________ 2007 Convênios de arrecadação............... 2.163 1.747 - Simara - Siderúrgica Maraba S.A. - (a)........................... 8.500 8.500 - Conta paga em duplicidade.............. 5.509 5.514 - Entidades seguradoras..................... - 51 - Juros do empréstimo compulsório Eletrobrás...................................... - 220 - Encargo de capacidade emergencial 1.741 1.882 - Encargo de aquisição emergencial de energia elétrica......................... 74 74 - Operações com Swap (c)................. - - 98.891 117.674 Secretaria da Receita Federal Honorários Jurídicos (b)................ 5.922 - - MTM - Swap - Ajustes a Lei nº. 11.638/2007........................ - - 2.462 Imposto de Renda e Contribuição Social - Ajuste Lei nº. 11.638/2007 - - 4.533 Outros............................................... _________ 736 _________ 706 _________ 10.692 _________ 1.838 Total . .............................................. _________ 24.645 _________ 18.694 _________ 116.578 _________ 119.512 _________ _________ _________ _________ (a) Adiantamento de consumidor. (b) O saldo de R$ 5.922 corresponde a Honorários Jurídicos da Ação Ordinária nº. 95.72436-2 Processo 2002.39.0003250-2. (c) Vide nota explicativa nº. 38. 28. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social O capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2008 é de R$ 518.932, e sua composição por classe de ações e principais acionistas é a seguinte: Número de ações __________________________________________________________________ Preferenciais __________________________________________________________________ Acionistas ____________ Ordinárias _________ % ___________ A _________ % ___________ B _________ % __________ C ________ % ____________ Total ________ % ___________________________ QMRA............................................ 32.656.151 54,98 45.395 2,10 - - 25.466 2,12 32.727.012 51,26 Eletrobrás...................................... 20.664.721 34,79 121.339 5,60 1.074.634 99,01 - - 21.860.694 34,24 Rede Energia................................. 6.061.329 10,20 300.617 13,87 2 - 90.437 7,53 6.452.385 10,11 Outros............................................ ____________ 15.295 _________ 0,03 ___________ 1.699.465 _________ 78,43 ___________ 10.737 _________ 0,99 __________ 1.085.346 ________ 90,35 ____________ 2.810.843 ________ 4,39 Total.............................................. 59.397.496 _________ 100,00 ___________ 2.166.816 _________ 100,00 ___________ 1.085.373 _________ 100,00 __________ 1.201.249 ________ 100,00 ____________ 63.850.934 ________ 100,00 ____________ ____________ _________ ___________ _________ ___________ _________ __________ ________ ____________ ________ Os acionistas terão direito de receber como dividendos obrigatórios em cada exercício, no mínimo, 25% do lucro líquido ajustado. A distribuição dos dividendos será efetuada, observando-se a preferência das ações preferenciais em relação às ordinárias, da seguinte forma: a. Os titulares das ações preferenciais terão assegurado o recebimento dos dividendos mínimos previstos no artigo 8º. do estatuto, se a porcentagem de 25% dos lucros líquidos, prevista no “caput” desse artigo, não permitir melhor remuneração às ações preferenciais; b. Não haverá prioridade para recebimento dos dividendos mínimos para as classes de ações preferenciais, de forma que, se o valor disponível para distribuição for insuficiente para pagamento integral dos dividendos mínimos das três classes de ações preferenciais, as ações das três classes participarão igualmente da distribuição, no limite do percentual assegurado a cada classe; c. Após o pagamento dos dividendos mínimos das ações preferenciais, e a medida que o saldo dos lucros líquidos permitir, os acionistas que possuem ações ordinárias receberão os mesmos dividendos mínimos pagos às ações preferenciais, destinando-se o saldo dos dividendos, se houver, às ações ordinárias e preferenciais em igualdade de condições; d. Os dividendos atribuídos às ações ordinárias não poderão ser superiores aos pagos a qualquer das classes das ações preferenciais. O estatuto estabelece distribuição de dividendo mínimo sobre o valor do capital representado pelas respectivas classes de ações nos seguintes percentuais: Ações preferenciais classe “A” - 6% Ações preferenciais classe “B” - 10% Ações preferenciais classe “C” - 3% 30. FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA Reservas de capital Doações e subvenções para investimentos........................ Remuneração de bens e direitos constituídos c/capital próprio................................................................. Reservas de lucros Reserva legal...................................................................... Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos................................................................. Reserva de investimento..................................................... 2008 __________ 2007 __________ 1.260 1.260 35.654 __________ 35.654 __________ 36.914 __________ 36.914 __________ 15.518 12.999 11.965 70.017 __________ 49.611 __________ 97.500 62.610 __________ __________ __________ __________ 29. RESERVA ESPECIAL PARA DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOS NÃO DISTRIBUÍDOS Demonstramos a seguir o cálculo dos dividendos mínimos relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008 para constituição da reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos, a ser submetida à Assembléia Geral dos Acionistas para aprovação: Lucro líquido no exercício......................................................................... 38.767 Ajustes a Lei nº. 11.638/2007................................................................... 11.612 Reserva legal (5%)................................................................................... __________ (2.519) Base de cálculo para dividendos mínimos............................................... 47.860 Percentual sobre o lucro........................................................................... __________ 25% Dividendo mínimo obrigatório................................................................... __________ 11.965 __________ Valor proposto para constituição da reserva especial....................... __________ 11.965 __________ Nº. de consumidores (*) ________________________ 2008 ___________ 2007 ___________ MWh (*) ________________________ 2008 __________ 2007 ____________ R$ ______________________ 2008 __________ 2007 ___________ Residencial............................................................................................ 1.303.789 1.270.590 2.107.765 1.944.518 733.109 686.498 Industrial................................................................................................ 3.903 4.037 1.198.682 1.081.932 327.358 295.475 Comercial, serviços e outras atividades................................................ 127.544 126.335 1. 193.580 1.125.909 452.371 423.958 Rural...................................................................................................... 99.730 82.508 141.967 112.764 34.885 29.659 Poder público......................................................................................... 13.574 12.797 381.388 366.565 134.262 130.297 Iluminação pública................................................................................. 315 302 250.872 246.363 52.650 53.934 Serviço público...................................................................................... 1.437 1.317 215.977 211.740 47.328 46.971 Consumo próprio................................................................................... 271 268 28.688 27.448 - Fornecimento não faturado................................................................... - - - - 7.655 (27.179) Receita do uso da rede......................................................................... - - - - 12.017 16.240 Recomposição tarifária extraordinária................................................... - - - - - Fornec. não faturado reposição tarifária................................................ - - - - 38.438 Redução da receita - Baixa renda......................................................... - - - - 13.869 41.895 Provisão Redução Tarifa - Irrigação...................................................... - - - - 1 14 Fornecimento não faturado - Luz para Todos........................................ - ___________ - ___________ Subtotal................................................................................................ 1.550.563 1.498.154 5.518.919 5.117.239 1.869.984 1.700.368 Suprimentos - CCEE............................................................................. - - 157.678 98.901 12.671 16.311 Outras receitas...................................................................................... Total...................................................................................................... (*) Informações não auditadas. - ___________ 1.550.563 ___________ ___________ - ___________ 1.498.154 ___________ ___________ - __________ - ____________ - __________ - ____________ 5.676.597 __________ 5.216.140 ____________ ____________ __________ - (795) 16.041 __________ 3.401 ___________ 14.732 __________ 38.477 ___________ 1.897.387 __________ 1.755.156 ___________ ___________ __________ continua Valor - 6 x 52 Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 31. ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA _________ 2008 _________ 2007 _________ 2008 _________ 2007 _________ MWh(*) _________ MWh(*) _________ R$ _________ R$ Celg Geração e Transmissão S.A..... 839 1.032 108 103 Cemig Geração e Transmissão S.A.. 263.232 239.965 21.323 18.230 Centrais Elétricas do Norte do Brasil - Eletronorte.................... 970.304 919.704 82.904 69.181 Cia. Energética de São Paulo CESP............................................. 693.274 659.164 52.600 46.973 Cia. Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE......................................... 150.763 152.260 10.463 10.087 Cia. Hidro Elétrica do São Francisco - CHESF................ 1.530.570 1.437.603 100.370 86.951 Copel Geração S.A........................... 574.585 560.467 40.462 37.198 Duke Energy Internacional Geração Paranapanema S.A....................... 229.502 230.429 18.248 17.448 Emae - Empresa Metropolitana de Água e Energia......................... 47.571 47.741 3.476 3.301 Energest S.A..................................... 54.416 44.204 4.359 2.809 Furnas Centrais Elétricas S.A........... 1.991.444 2.057.681 151.476 144.633 Light Serviços de Eletricidade S.A... 194.177 196.195 11.886 11.444 Câmara de Comercialização Energia Elétrica - CCEE................ 96.492 133.750 15.549 4.569 Petrobras.......................................... 17.033 - 12.811 Termório........................................... 5.377 - 4.286 - Tractabel/Gerasul............................. 4.087 5.682 341 441 Tractabel Comercializadora.............. 37.845 - 3.415 Outros............................................... 96.015 - 21.844 MCSD - Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficit 342.208 261.868 23.530 17.311 Programa de incentivo a fontes alternativas de energia.................. 83.976 57.651 11.745 9.182 Amortização de Custos da Parcela A....................................... - - 1.381 1.834 (-) Diferimento de Custos da Parcela A..................................... - - (32.768) 7.472 (-) Parcela a compensar crédito PIS não cumulativo...................... - - (7.183) (5.593) (-) Parcela a compensar crédito COFINS não cumulativo.............. - - (33.084) (25.760) Total de energia comprada para _________ _________ _________ _________ revenda.......................................... _________ 7.383.710 7.005.396 _________ 519.542 457.814 _________ _________ _________ _________ _________ _________ (*) Informações não auditadas 32. DESPESAS OPERACIONAIS Despesas Despesas gerais Outras despesas ________________ com vendas ________________ e administrativas ________________ operacionais _______ 2008 _______ 2007 _______ 2008 _______ 2007 ______ 2008 _______ 2007 Pessoal............... 15.043 13.208 12.937 12.718 - Administradores.. - - 2.364 2.034 - Material............... 533 325 2.912 3.125 - Serviço de terceiros............ 39.861 46.811 39.004 48.416 - Depreciação e amortização...... - - 3.398 3.629 190 190 Arrendamentos e aluguéis......... - 2 4.446 4.506 - Seguros.............. 47 23 655 474 - Tributos............... - - 5.226 2.522 20 Provisões (Líq. de Reversão).... 6.790 (6.658) 10.257 - 894 (1.346) Taxa de fiscalização....... - - - - 3.383 3.442 Doações, Contribuições e subvenções. - - - - 3.436 3.696 Perda RTE não recuperável....... - 33.499 - - - Outros. ................ _______ 8.874 _______ 4.056 _______ - _______ 988 ______ - _______ Total................... _______ 71.148 91.266 81.199 78.412 7.923 5.982 _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ ______ ______ _______ _______ Despesas Despesas gerais ________________ com vendas ________________ e administrativas Despesas com pessoal: _______ 2008 _______ 2007 ______ 2008 _______ 2007 _______________________________ Remuneração......................................... 11.719 10.019 13.675 16.150 Encargos sociais - INSS......................... 2.291 2.153 2.624 3.241 Encargos sociais - FGTS........................ 777 716 832 1.189 Programa de inc. a aposentadoria e dem. voluntária..................................... 73 1 129 54 Contribuição como mantenedor da fundação.......................................... 81 171 99 232 Indenização sobre o saldo do FGTS.................................................... 102 148 280 464 (-) Transferências para ordens em curso... _______ - _______ - ______ (4.702) _______ (8.612) Total....................................................... _______ 15.043 13.208 12.937 12.718 _______ _______ _______ ______ ______ _______ _______ 33. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS Outras receitas financeiras Operações de Swap............................................................ Ajuste a Lei nº. 11.638/2007................................................ Crédito saldo negativo de CSLL e IRPJ.............................. Outras receitas financeiras.................................................. Total.................................................................................... Outras despesas financeiras Operações de Swap............................................................ IOF/CPMF........................................................................... Ajuste a Lei nº. 11.638/2007................................................ Outras.................................................................................. Total.................................................................................... 2008 __________ 2007 __________ 38.395 37.228 1.667 2.404 (2.582) __________ 9.819 __________ 74.708 __________ 12.223 __________ __________ __________ - 31.423 3.900 14.249 39.596 14.672 __________ (4.765) __________ 58.168 40.907 __________ __________ __________ __________ 34. REVISÃO TARIFÁRIA A ANEEL através das Notas Técnicas nº. 234 e 049/2007-SRE/ANEEL, de 1 de agosto e 2 de agosto de 2007 respectivamente, e por meio da Resolução Homologatória nº. 527, de 6 de agosto de 2007, homologou o resultado provisório da Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, fixando o reposicionamento tarifário médio em -9,65% (menos nove vírgula sessenta e cinco por cento), sendo -7,88% (menos sete vírgula oitenta e oito por cento) relativos ao reposicionamento tarifário e -1,77% (menos um vírgula setenta e sete por cento) relativos aos componentes financeiros externos a revisão tarifária periódica. Esse reajuste tarifário entrou em vigor a partir de 7 de agosto de 2007 a 6 de agosto de 2008. A Resolução Homologatória nº. 684, de 5 de agosto de 2008, através das Notas Técnicas nº. 234/2007-SRE/ANEEL, de 1 de agosto de 2007, e nº. 219/2008-SRE/ANEEL, de 22 de julho de 2008, resolve: Em seu art. 2º. - As tarifas de fornecimento de energia elétrica da CELPA que vigorou no período de 7 de agosto de 2007 a 6 de agosto de 2008, ficam reposicionadas em -6,75% (menos seis vírgula setenta e cinco por cento), em caráter provisório. A Resolução Homologatória nº. 685, de 5 de agosto de 2008, homologa o resultado provisório da CELPA, fixando um reposicionamento tarifário médio em 17,24% (dezessete vírgula vinte e quatro por cento), sendo 11,58% (onze vírgula cinquenta e oito por cento) relativos ao reajuste tarifário anual e 5,67% (cinco vírgula sessenta e sete por cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de 18,51% (dezoito vírgula cinquenta e um por cento) a ser percebido pelos consumidores. Esse Índice de Reajuste Tarifário anual e seus componentes financeiros devidos, vigorará no período de 7 de agosto de 2008 a 6 de agosto de 2009. As Resoluções Homologatórias 684 e 685 de 5 de agosto de 2008 acima citadas, foram publicadas no Diário Oficial da União em 7 de agosto de 2008. 35. OUTROS RESULTADOS __________ 2008 __________ 2007 Outras receitas: Ganhos na alienação de bens e direitos............................. 1.226 1.474 Outras receitas.................................................................... __________ 1.277 __________ 3.226 Total.................................................................................... __________ 2.503 __________ 4.700 __________ __________ Outras despesas: Perdas na desativação de bens e direitos........................... 1.154 297 Perdas na alienação de bens e direitos.............................. 1.398 3.308 Outras despesas................................................................. __________ 250 __________ 2.858 Total.................................................................................... 2.802 6.463 __________ __________ __________ __________ 36. PLANO DE APOSENTADORIA E PENSÃO A Companhia patrocina em conjunto com seus empregados em atividade, ex-empregados e respectivos beneficiários, planos de benefícios de aposentadoria e pensão com o objetivo de complementar e suplementar os benefícios pagos pelo sistema oficial da Previdência Social, cuja administração é feita através da Redeprev - Fundação Rede de Previdência, entidade fechada de previdência complementar, multipatrocinada, constituída como fundação, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira. Os planos de benefícios instituídos pela Companhia junto a Redeprev são: a. Plano de Benefícios CELPA BD-I Está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado pelos participantes ativos, participantes assistidos e patrocinadora. Este plano encontra-se em extinção para novas adesões desde 1/1/1998. b. Plano de Benefícios CELPA BD-II Instituído em 1/1/1998, e encontra-se em extinção desde 1/4/2000, quando foi bloqueada a adesão de novos participantes. O Plano está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado pelos participantes ativos, assistidos e pela patrocinadora. c. Plano de Benefícios CELPA-R Obteve autorização e aprovação para a aplicação do seu Regulamento através da Portaria nº. 880, de 12/1/2007, emitida pelo Departamento de Análise Técnica da Secretaria de Previdência Complementar do MPS. O referido plano é resultante dos extintos Planos de Benefícios CELPA - R, CEMAT - R e ELÉTRICAS - R, cujos Regulamentos foram condensados em um único Regulamento, sem solução de continuidade. Assegura os seguintes benefícios de risco: • Suplementação da aposentadoria por invalidez; • Suplementação do auxílio - doença; • Suplementação da pensão por morte; e • Pecúlio por morte. O plano está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado exclusivamente e de forma solidária com as demais Patrocinadoras, CEMAT - Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. e as do Grupo Rede. d. Plano de Benefícios CELPA - OP Instituído em 1/4/2000 oferece o benefício de renda mensal vitalícia, após o prazo de diferimento. O Plano, durante o prazo de diferimento do benefício, está estruturado na forma de Contribuição Definida e o valor da renda mensal está vinculado ao montante financeiro das contribuições acumuladas a favor do participante. A renda mensal vitalícia, uma vez iniciada, é atualizada monetariamente uma vez a cada ano, sendo nesta fase considerada Benefício Definido. O custeio do plano é feito pelos participantes ativos (90%) e pelas patrocinadoras (10%). SITUAÇÃO FINANCEIRA DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS - AVALIAÇÃO ATUARIAL DATA-BASE 30/11/2008: a. Número de participantes/beneficiários: Celpa BD-I __________ Celpa BD-II ________ Celpa-R Celpa-OP _________ ________ Número de participantes............... - 15 2.125 2.125 Número de assistidos.................... 278 199 22 22 Número de pensionistas (famílias) _________ 30 __________ 124 ________ 9 ________ 308 338 2.156 2.147 _________ _________ __________ __________ ________ ________ ________ ________ b. Plano de contribuição definida - Plano CELPA-OP: Em 31 de dezembro de 2008, o saldo dos benefícios acumulado referente ao plano de contribuição definida é de R$ 64.187 (R$ 59.733 em 2007). O saldo dos benefícios acumulados corresponde ao fundo formado pelas contribuições individuais de cada participante e contribuições da patrocinadora, acrescidas dos respectivos rendimentos. As contribuições são determinadas anualmente com base no plano de custeio do Plano CELPA OP. c. Planos de benefício definido - Planos CELPA BD-I, CELPA - BD-II, CELPA - R Deliberação CVM nº. 371/00: Com base na avaliação atuarial elaborada por atuários independentes da Companhia, em 31 de dezembro de 2008, dos planos de benefícios definidos, seguindo os critérios requeridos pela Deliberação CVM nº. 371/00, o passivo atuarial da Companhia é conforme segue: Premissas atuariais As principais premissas atuariais em 31 de dezembro de 2008 utilizadas para determinação da obrigação atuarial são as seguintes: _____________________ Taxa Real __________ Nominal __________ Taxa de desconto................................................................ 6,00% a.a. 8,76% a.a. Taxa de rendimento esperada s/os ativos (investimentos) do plano............................................................................. 6,00% a.a. 8,76% a.a. Taxa de crescimento salarial futuro..................................... 2,00% a.a. 4,65% a.a. Taxa de reajuste de benefícios............................................ 0,00% a.a 0,00% a.a Taxa de inflação esperada................................................... 0,00% a.a 2,60% a.a. Fator de capacidade (dos salários e benefícios)................. 0,98 0,98 Tábua de mortalidade, com redução de 22% nas taxas anuais................................................................................ IBGE 2007 Valores reconhecidos no balanço patrimonial 2008 __________ 2007 ________________________________________________________________________________ Plano de benefícios previdenciais Plano Celpa Plano Celpa Plano acordo BD-I ____________ BD-II _____________ Plano Celpa R __________ Celpa - OP _____________ Resol. Nº. 10 _________ Total __________ Total _____________ Valor presente das obrigações atuariais Benefício Definido....................................................... 86.354 44.229 7.687 3.939 - 142.209 129.745 Contribuição Definida.................................................. - ____________ - _____________ - __________ 64.187 _____________ - _________ 64.187 __________ 59.733 _____________ Total............................................................................ 86.354 ____________ 44.229 _____________ 7.687 __________ 68.126 _____________ - _________ 206.396 __________ 189.478 _____________ Valor justo dos ativos Benefício Definido....................................................... 118.929 60.340 9.305 19.782 - 208.356 198.797 Contribuição Definida.................................................. - ____________ - _____________ - __________ 64.185 _____________ - _________ 64.185 __________ 59.733 _____________ Total............................................................................ 118.929 ____________ 60.340 _____________ 9.305 __________ 83.967 _____________ - _________ 272.541 __________ 258.530 _____________ Valor presente de obrigação à descoberto (*)............. - ____________ - _____________ - __________ - _____________ 16.523 _________ 16.523 __________ 15.492 _____________ Valor presente das obrigações atuariais à descoberta (ativo não contabilizado)............................................ (32.575) (16.111) (1.618) (15.841) - (66.145) (69.052) _____________ _____________ ____________ ____________ _____________ _____________ __________ __________ _____________ _____________ _________ _________ __________ __________ (*) Passivo previdencial referente compromisso Resolução nº. 10 de 4/8/1989 deliberada pela companhia e ex-empregados e pensionistas, datado de 11/6/1996, cuja avaliação atuarial foi realizada tendo como base a situação cadastral existente em 31/12/2008. Reconciliação contábil - Passivo 2008 ______________________________________________________ Deliberação CVM 371 Confissão de dívida (*) ___________ Total ___________________ ______________________ Saldo em 31.12.2007................................................................................................................................... 15.492 9.552 ___________ 25.044 ___________________ ______________________ ___________________ ______________________ ___________ Despesa do exercício................................................................................................................................... 1.031 939 1.970 Pagamentos de contribuições/dívida.................................................................................................................................... - (2.943) ___________ (2.943) ___________________ ______________________ Saldo em 31.12.2008................................................................................................................................... 16.523 7.548 ___________ 24.071 ___________________ ______________________ ___________________ ______________________ ___________ d. Contas a pagar à Redeprev - Confissão de dívida (*): Em 7 de junho de 1996 foi assinado o Instrumento Particular de Confissão de Dívida, consolidando dívidas no montante de R$ 12.727 naquela data. O valor contratado está sendo amortizado em 180 parcelas mensais, atualizadas monetariamente pela variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC e acrescidas de juros de 0,5% ao mês, com vencimento final para 30 de junho de 2011. O saldo não amortizado em 31 de dezembro de 2008, no montante de R$ 7.548 (R$ 9.552 em 2007), está registrado no passivo circulante (R$ 3.045) e passivo não circulante (R$ 4.503). www.redenergia.com e. Contribuições efetuadas no ano Em 31 de dezembro de 2008 foi destinado aos 4 planos de benefícios o montante de contribuições no valor de R$ 584, (R$ 1.342 em 2007), registrados como despesas de pessoal. f. Outras informações A Companhia é responsável pela cobertura integral de qualquer déficit apurado nos planos de benefícios caracterizados como benefício definido. 37. SEGUROS (*) A Companhia mantém apólices de seguros, por montantes considerados suficientes, para cobrir prejuízos causados por eventuais sinistros em seu patrimônio, bem como por reparações em que seja civilmente responsável por danos involuntários, materiais e/ou corporais causados a terceiros decorrentes de suas operações, considerando a natureza de sua atividade. As principais coberturas são: Ramo de Seguro Vencimento Segurada _________ Prêmio _______________________ __________ Importância _____________________. RO.......................................... 30/9/2009 R$ 20.000.......................... R$ 461 RCG........................................ 30/9/2009 R$ 20.000.......................... R$ 172 D&O........................................ 2/8/2009 R$ 31.186.......................... R$ 25 Auto e RCF Próprios 1º. Risco 30/9/09... Casco = Valor de Mercado .....RCF = R$ 300 Danos Morais = R$ 100..... R$ 55 Auto e RCF Próprios 2º. Risco 30/9/2009 RCF = R$ 700.................... R$ 4 Auto e RCF Total Fleet 1º. Risco 30/9/2009 Casco = Valor de Mercado RCF = R$ 300 Danos Morais = R$ 100................. R$ 111 Auto e RCF Total Fleet 2º. Risco 30/9/2009 RCF = R$ 700.................... R$ 8 Aeronáutico............................ 15/10/2009 Imp. Seg. Casco: US$ 2,200; Imp. Seg. LUC (RC): US$ 50,000; Imp. Seg. Spare Parts: US$ 500; Imp. Seg. APP Tripulantes: US$ 20............................... US$ 31 Aeronáutico (Reta)................. 15/10/2009 Reta 1/2/3/4: R$ 174.......... R$ 1 Vida em Grupo (Fatura Dezembro)............... 31/12/2008 Básico R$ 50...................... R$ 30 Transportes (Fatura Dezembro) 31/12/2008 Limitado Máximo por Averbação R$ 1.500.......... R$ 5 Descrição dos Riscos Riscos Operacionais A apólice garante as avarias, perdas e danos materiais de origem súbita, imprevista e acidental a edifícios, equipamentos, maquinismos, ferramentas, móveis e utensílios, e demais instalações que constituem o estabelecimento segurado descrito nesta apólice. Na apólice contratada foram destacadas as subestações, nomeando todos os locais segurados, com os respectivos valores em risco e seus limites máximos de indenização. LMI: Limite Máximo de Indenização. Trata-se de apólice corporativa com Cláusula Adicional de Reintegração Automática. Responsabilidade Civil Geral - Cobertura dos Danos Materiais e Corporais causados a terceiros em decorrência das operações Comerciais e Industriais. Trata-se de apólice corporativa. Seguro de D&O O objetivo do seguro é o pagamento, a título de perdas, devido a terceiros pelo segurado decorrente de reclamação, resultante da prática de qualquer ato danoso praticado pelo segurado durante o período de vigência da apólice, em decorrência de sua condição de conselheiro ou diretor da sociedade. Trata-se de apólice corporativa. Automóveis - Cobertura de Colisão, Incêndio e Roubo (casco) e de Danos Materiais, Corporais e Morais causados a terceiros (RCF) em decorrência de acidentes automobilísticos. Aeronáutico Casco/LUC: Casco: garantia ao segurado na perda e/ou avaria da Aeronave. Luc - Limite Único Combinado: é o reembolso das obrigações que o Segurado vier a ser obrigado a pagar judicialmente ou por acordo previamente autorizado pela Seguradora, por danos pessoais e/ou materiais e transportados e/ou não transportados, em excesso aos limites individualmente estabelecidos pela Legislação em vigor (CBA Código Brasileiro do Ar). Transportes - Cobertura garantindo os reparos e/ou reposição dos bens de sua propriedade em decorrência de sinistros ocorridos durante os transportes terrestres, aéreos e lacustres destes. Vida em Grupo - Cobertura de morte de qualquer tipo, invalidez permanente total ou parcial, por acidente e invalidez permanente e/ou total por doença ocorrida com empregados. (*) Informações não auditadas 38. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Atendendo à Instrução CVM nº. 475, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia divulga a seguir informações relativas a seus instrumentos financeiros. Gerenciamento de Risco A Companhia possue procedimentos de controles preventivos e detectivos que monitoram sua exposição aos riscos de crédito, de mercado, escassez de energia, bem como riscos relacionados à Companhia e suas operações. Gerenciamento dos riscos de crédito: Risco da Companhia incorre em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus consumidores, concessionárias e permissionárias. A mitigação desse risco ocorre com a aplicação de procedimentos analíticos de monitoramento das contas a receber de consumidores, ações de cobrança e corte no fornecimento de energia. Outro fator que minimiza o risco de crédito é o perfil da carteira de crédito, que é pulverizada em um número expressivo de consumidores. Gerenciamento de risco de mercado: Estamos expostos a riscos de mercado decorrentes de nossas atividades. Esses riscos de mercado, que estão além de nosso controle, envolvem principalmente a possibilidade de que mudanças nas taxas de juros, taxas de câmbio e inflação possam vir a afetar negativamente o valor de nossos ativos financeiros, fluxos de caixa e rendimentos futuros. Risco de mercado é a eventual perda resultante de mudanças adversas das taxas e preços de mercado. A mitigação desse risco ocorre através da aplicação de procedimentos de avaliação da exposição dos ativos e passivos ao risco de mercado e, consequentemente, contratação de hedge junto a Instituições Financeiras de primeira linha. Gerenciamento de riscos relacionados à Companhia e suas operações: Nossas receitas operacionais podem ser positiva ou negativamente afetadas por decisões da ANEEL com relação às nossas tarifas. As tarifas que cobramos pela venda de energia aos consumidores são determinadas de acordo com os contratos de concessão celebrados com a ANEEL e estão sujeitas à discricionariedade regulatória da ANEEL. A mitigação desse risco ocorre pelo monitoramento e aplicação de todas as normas e procedimentos definidos pela ANEEL e um criterioso gerenciamento de custos operacionais. Gerenciamento de riscos de escassez de energia: O Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica. Um período prolongado de escassez de chuva, durante a estação úmida, reduzirá o volume de água nos reservatórios dessas usinas, trazendo como consequência o aumento no custo na aquisição de energia no mercado de curto prazo e na elevação dos valores de Encargos de Sistema em decorrência do despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema poderá ser adotado um programa de racionamento, que implicaria em redução de receita. No entanto, considerando os níveis atuais dos reservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador Nacional de Sistema Elétrico - ONS não prevê para os próximos anos um novo programa de racionamento. Política de Utilização de instrumentos derivativos A Companhia se utiliza de instrumentos financeiros derivativos, registrados em contas patrimoniais e de resultado, com o propósito de atender às suas necessidades no gerenciamento de riscos de mercado, decorrentes dos descasamentos entre moedas e indexadores. As operações com instrumentos derivativos são realizadas, por intermédio das superintendências financeiras de acordo com a estratégia previamente aprovada pelos gestores da Companhia. Instrumentos derivativos Atualmente a contratação de instrumentos derivativos objetiva proteger a exposição das obrigações da Companhia ao risco de mercado, principalmente, riscos de variação cambial que possam resultar em perda financeira. Estes contratos são celebrados em mercado de balcão diretamente com instituições financeiras de primeira linhas. As operações com derivativos da Companhia não possuem verificadores nem chamada de margens, sendo liquidados integralmente no vencimento. Obrigações expostas a variação cambial Através da aplicação de procedimentos de avaliação da estrutura do endividamento e sua exposição à variação cambial, foram contratados instrumentos financeiros derivativos, contratos de Swap”, objetivando, principalmente, mitigar os riscos de eventuais perdas financeiras dos empréstimos Notes Units, BID e Capital de Giro. Os diferenciais a receber e a pagar referentes aos instrumentos financeiros derivativos, ativos e passivos, são registrados em contas patrimoniais de “Outros Ativos (diferencial a receber) e Outros Passivos (diferencial a pagar)” e o resultado apurado na conta “Outras Receitas e Despesas Financeiras (resultado) e ou Imobilizado em Curso (quando da construção do imobilizado operacional - determinação da ANEEL em seu manual de contabilidade)”. continua Valor - 6 x 52 Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA (a) Composição dos saldos registrados em contas patrimoniais de outros ativos e passivos: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________ INSTRUMENTOS DERIVATIVOS Operações passivas 31 de dezembro de 2008 _________________________________________________________ Custo amortizado Valor justo _____________________ _____________________ Valor referencial Objetivo de “hedge” de risco de mercado Indexadores _________________ Vencimento _________ 2008 2008 _________ 2007 _________ 2008 _________ 2007 __________________________________________ _________________ _________ “Swap” BID Banco Societe Generalli.............................................. Ago/09 a Mai/12 52.896 (16.140) _________ (19.367) _________ (15.704) _________ (20.528) _________ Ponta ativa................................................................... USD + 0% 56.088 42.511 50.734 37.113 Ponta passiva.............................................................. IGP-M + 4,78% 72.228 61.878 66.438 57.641 Banco Itaú BBA S.A..................................................... Ago/09 a Mai/15 99.180 (30.020) _________ (35.489) _________ (30.054) _________ (38.418) _________ Ponta ativa................................................................... USD + 0% 105.165 79.709 92.816 68.451 Ponta passiva.............................................................. IGP-M + 5,36% 135.185 115.198 122.870 106.869 Unibanco S.A............................................................... Ago/09 a Mai/15 68.324 (20.035) _________ (24.086) _________ (22.207) _________ (26.162) _________ Ponta ativa................................................................... USD + 0% 72.447 54.910 57.706 44.124 Ponta passiva.............................................................. IGP-M + 4,60% 92.482 _________ 78.996 _________ 79.913 _________ 70.286 _________ Total BID..................................................................... (66.195) _________ (78.942) _________ (67.965) _________ (85.108) _________ _________ _________ _________ _________ “Swap” NOTES UNITS Unibanco S.A............................................................... Fev/10 a Fev/12 53.380 Ponta ativa................................................................... USD + 0% Ponta passiva.............................................................. IGP-M + 5,70% Merril Lynch................................................................. Fev/10 a Fev/12 53.452 Ponta ativa................................................................... USD + 0% Ponta passiva.............................................................. IGP-M + 4,20% Total NOTES............................................................... “Swap” CAPITAL DE GIRO Banco Safra S.A.......................................................... Jan/09 a Fev/10 40.000 Ponta ativa................................................................... IENE + 5,20% Ponta passiva.............................................................. CDI + 2,0138% Total Capital Giro....................................................... TOTAL GERAL............................................................ (b) Resultado apurado no exercício, registrado na rubrica outras receitas e despesas financeiras: O reconhecimento do resultado líquido não realizado nas operações com instrumentos derivativos é registrado pelo regime de competência, que pode ser diferente da mensuração do valor justo. As diferenças apuradas na mensuração do valor justo desses instrumentos também estão sendo contabilizados no resultado do período. Unit Notes Em 31 de dezembro de 2008 a Companhia mantinha instrumentos de troca de resultados financeiros - “SWAP” com as referidas instituições financeiras, para fazer face as oscilações que possam ocorrer na moeda nacional com relação ao dólar NorteAmericano no montante de US$ 50.000 (R$ 111.989) valor original, correspondente a captação de recursos através de “Unit Note”. O resultado líquido reconhecido destas operações acumulam perdas, de fevereiro de 2006 a dezembro de 2008, no montante de R$ 32.695, sendo R$ 14.870 junto ao Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A., que optou pelo IGP-M mais 4,20% a.a. e R$ 17.825 com o Unibanco - União de Bancos brasileiros S.A. que optou pelo IGP-M mais 5,70% a.a. com vencimentos em 12/2/2010, 11/2/2011 e 13/2/2012 respectivamente. BID Em 25 de julho de 2006, a CELPA toma empréstimos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, sendo liberado US$ 100.000 como parte dos recursos dos empréstimos aprovados de um total de US$ 135.000. Do total liberado, US$ 40.000 são provenientes de recursos próprios do BID (denominados como “A Loan” ou parte A) e US$ 60.000 são provenientes de um sindicato de bancos (club deal) composto pelo Banco Société Généralé e Banco Itaú Europa. A parte A do financiamento terá o prazo total de nove anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais seis para amortização do principal. A parte B terá o prazo total de seis anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais três anos para amortização. As amortizações tanto do principal quanto dos encargos serão trimestrais. O custo da parte A é de Libor acrescida de spread de 4,25% a.a. e a parte B de Libor acrescida de spread de 3,875% a.a.. O principal da operação foi protegido contra as oscilações da variação cambial (Swap) a taxas que variam entre IGP-M acrescido de spread de 4,23% a.a. a 5,50% a.a.. O resultado reconhecido líquido dessas operações acumulam perdas, de julho de 2006 a dezembro de 2008, no montante de R$ 66.195, sendo R$ 16.140 com o Banco Societe Generale que optou pela taxa de IGP-M mais 4,77% a 4,79%, R$ 30.020 com o Banco Itaú que optou pela taxa de IGP-M mais 4,23% a 5,39% e R$ 20.035 com o Unibanco que optou pela taxa de IGP-M mais 4,60%. Capital de Giro A Companhia possui ainda instrumentos de troca de resultados financeiros- “SWAP” junto ao Banco Safra S.A., para fazer face às oscilações que possam ocorrer na moeda nacional em relação ao iene no montante de JPY 2.461.235 (R$ 40.000 valor original),o resultado líquido das operações em 31 de dezembro de 2008, acumulam ganhos no montante de R$ 17.978 junto ao banco, que optou por iene mais 5,20% a.a. contra CDI mais 2,0107% a 2,0425% a.a. da empresa, com prazo final em 25/2/2010. Valor Justo dos Instrumentos Financeiros Derivativos A Companhia possui apenas operações de Swap, não possuindo outros instrumentos derivativos. Para a apuração do valor justo foi estimado seu valor presente utilizandose de uma metodologia comumente empregada pelos participantes do mercado. A metodologia utilizada para o cálculo do valor justo baseia-se na estimativa do valor presente dos pagamentos por meio da utilização de curvas de mercado divulgadas pela BM&F. Exposição Cambial sem Contratação de Instrumentos Financeiros Derivativos Tesouro Nacional Corresponde a reestruturação da dívida externa da Companhia (ver nota explicativa nº. 19), atualizados de acordo com a variação das taxas Libor, Taxa Pré-fixada e variação do dólar, com amortização mensal e vencimento em abril de 2024. Os administradores da Companhia não contrataram instrumentos financeiros derivativos por possuírem investimentos em Bônus de Descontos e Bônus ao Par (Bônus emitidos pela União) que estão expostos a variação do dólar, possuem vencimentos idênticos ao valor da dívida e serão utilizados para quitar a dívida. Os referidos estão contabilizados no ativo não circulante, na rubrica cauções e depósitos vinculados. Teste de Sensibilidade Em consonância com a Instrução CVM nº. 475/2008, é apresentado a seguir o quadro da análise de sensibilidade de todas as posições com derivativos abertas em 31 de dezembro de 2008, no caso da Companhia, somente contratos de Swap, Os Swap’s da companhia celebram uma troca de fluxos de caixa, onde ela se compromete a pagar a variação do IGP-M ou a taxa CDI, recebendo a variação do dólar ou iene. Como estas operações visam proteger dívidas vinculadas a moeda estrangeira, a ponta cambial não apresenta riscos significativos, pois eventuais alterações serão compensadas pela dívida subjacente. Logo, a variável que pode gerar prejuízos e que será sensibilizada é o IGP-M ou CDI, embora a liquidação quando ocorrer será pela diferença. A Companhia definiu 3 cenários (provável, possível e remoto) a serem simulados. No provável é utilizada as condições consideradas como prováveis pela Administração, estas foram definidas com base nas taxas divulgadas pela BM&F para cada vencimento, e o cenário e o remoto, uma deterioração de 25% e 50% respectivamente nas variáveis. 31 de dezembro de 2008 _______________________ Cenário Cenário Objetivo de “hedge” Cenário possível remoto de risco de mercado ____________ Risco ________ provável ___________ (alta de 25%) ___________ (alta de 50%) _____________________ “Swap” BID Banco Societe Generalli.... USD + 0% vs IGP-M + 4.78% (17.372) (18.625) (19.877) Banco Itaú BBA S.A........... USD + 0% vs IGP-M + 5.36% (39.042) (42.055) (45.068) Unibanco S.A..................... USD + 0% vs IGP-M + 4.60% ________ (45.629)___________ (49.624) ___________ (53.621) Total BID........................... (102.043)___________ (110.304) ___________ (118.566) ________ ________ ___________ ___________ “Swap” NOTES UNITS Unibanco S.A..................... USD + 0% vs IGP-M + 4.2% (19.998) (21.461) (22.924) Merril Lynch....................... USD + 0% vs IGP-M + 4.2% ________ (18.563)___________ (19.920) ___________ (21.277) Total NOTES..................... (38.561)___________ (41.381) ___________ (44.201) ________ ________ ___________ ___________ SEBASTIÃO BIMBATI Conselheiro 20.020 _________ 64.678 44.658 _________ 20.020 _________ _________ - _________ - - _________ - _________ _________ 18.173 _________ 55.842 37.669 _________ 18.173 _________ _________ ____________________________________ (78.870) _________ (117.675) _________ (83.180) _________ (128.207) _________ _________ _________ _________ _________ 31 de dezembro de 2008 _______________________ Cenário Cenário Objetivo de “hedge” Cenário possível remoto de risco de mercado ____________ Risco ________ provável ___________ (alta de 25%) ___________ (alta de 50%) _____________________ “Swap” CAPITAL DE GIRO Banco Safra S.A................IENE + 5.2% vs CDI + 2.0138% ________ (2.647)___________ (3.299) ___________ (3.948) Total Capital Giro............. (2.647)___________ (3.299) ___________ (3.948) ________ ________ ___________ ___________ TOTAL GERAL. . ................ (143.251) (154.984) (166.715) ________ ________ ___________ ___________ ___________ ___________ 39. TERMO DE COMPROMISSO O Termo de Compromisso celebrado com o Governo do Estado do Pará em sua cláusula 3ª estabelece que 1,5% da receita líquida com vendas de energia elétrica seja investido em obras de interesse sócio-econômico do Estado. No exercício de 2008, a receita líquida ajustada com vendas de energia elétrica totalizou R$ 1.230.578 (R$ 1.104.307 em 2007), sendo que 1,5% desse montante totalizou R$ 18.459 (R$ 16.565 em 2007) a serem investidos conforme previsto na cláusula 3ª do Termo de Compromisso. 40. QUESTÕES AMBIENTAIS (*) Para atender aos compromissos ambientais assumidos em sua Política de Sustentabilidade visando promover a preservação do meio ambiente, a prevenção da poluição e do consumo consciente, a Celpa investiu em 2008, mais de R$ 2,8 Milhões em programas, projetos e ações, sendo R$ 1.161 em Investimentos e R$ 1.674 em despesas. Um dos principais projetos implantados em 2008 foi o Sistema de Gestão Ambiental e de Saúde e Segurança do trabalhador, em conformidade com as normas ISO 14.001, para os aspectos ambientais e sociais, e OHSAS 18.001 de saúde e segurança, incluindo: Plano de Gerenciamento Ambiental e Social; Plano de Gerenciamento de Saúde e Segurança e Plano de Contingência. O Sistema contempla uma Política de Sustentabilidade com os princípios de meio ambiente baseados na preservação do meio ambiente, prevenção da poluição e o consumo consciente; na educação ambiental dos colaboradores, fornecedores e comunidade; e no apoio, por meio de entidades de pesquisa e do setor elétrico, a inovações tecnológicas associadas ao meio ambiente, à saúde e à segurança do trabalho. Outro passo importante dado pela empresa para a preservação e manutenção de seu ecossistema, foi à desativação de cinco usinas dieselelétricas evitando o consumo de cerca de 17,82 milhões de litros de óleo diesel. Também houve redução da poluição ambiental na região, em função da eliminação da queima de óleo e consequente diminuição da emissão de carbono para a atmosfera, além dos riscos ambientais associados à estocagem, transporte e manuseio do óleo na região. Além dos gases nocivos ao meio ambiente que deixaram de ser emitidos, a geração de resíduos como filtros de óleo combustível, óleo usado, trapos contaminados com óleo diesel e lubrificante também foram extintos com a desativação das usinas. Além da desativação de usinas citado, a CELPA também está investindo na busca de um sistema seguro para descarte do óleo lubrificante usado, retirados das máquinas, atualmente sendo transportado para outras regiões para rerrefino. O novo sistema em desenvolvimento através de projeto de P&D - Pesquisa e Desenvolvimento prevê uma unidade móvel piloto para descarte no próprio local de uso, evitando os riscos inerentes da estocagem, do transporte e do manuseio. (*) Informações não auditadas. 41. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO SEGREGADO POR ATIVIDADE. Em atendimento às instruções e orientações da ANEEL, as unidades de negócio de Distribuição (DIS), Comercialização (COM) e Atividade não vinculada (AV), estão sendo apresentadas em conjunto, conforme Ofício Circular nº. 2.306/04 (item 2.3, alínea i do anexo) e nº. 2.218/05: 2008 ___________________________________ DIS/COM GER (*) ________ (*)________ AV (*) ________ TOTAL ________ RECEITA OPERACIONAL BRUTA Fornecimento de energia elétrica............. 45.150 1.824.834 - 1.869.984 Suprimento de energia elétrica................ - 12.671 - 12.671 Outras receitas operacionais.................... ________ - ________ 10.035 ________ 4.697 ________ 14.732 Total da receita operacional bruta........ ________ 45.150 1.847.540 4.697 1.897.387 ________ ________ ________ DEDUÇÕES DA RECEITA OPERAC. BRUTA ICMS sobre fornecimento de energia elétrica.................................................... - (385.196) (18) (385.214) Impostos e contribuições sobre a receita. (4.176) (174.876) (433) (179.485) Quotas para reserva global de reversão - RGR...................................... - (14.132) - (14.132) Programa de Eficiência Energética - PEE - (6.169) - (6.169) Quota - Conta de Desenvolvimento Energético - CDE................................... - (10.215) - (10.215) Quota - Conta de Consumo de Combustíveis - CCC............................... - (32.381) - (32.381) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D......... - (6.169) - (6.169) Outras....................................................... ________ - ________ (2)________ (9) ________ (11) Total de deduções da receita operacional bruta................................. ________ (4.176) ________ (629.140)________ (460) ________ (633.776) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA....... ________ 40.974 ________ 1.218.400 ________ 4.237 ________ 1.263.611 CUSTO DO SERVIÇO DE ENER. ELÉTRICA Energia elétrica comprada para revenda. - (519.542) - (519.542) Encargo de uso do sist. de transm. e distribuição.......................................... ________ - ________ (65.246)________ - ________ (65.246) Total do custo do serviço de energia elétrica................................................... ________ - ________ (584.788)________ - ________ (584.788) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas............................. - (71.148) - (71.148) Despesas gerais e administrativas........... - (81.199) - (81.199) Outras despesas operacionais................. ________ - ________ (7.733)________ (190) ________ (7.923) Total de despesas operacionais........... ________ - ________ (160.080)________ (190) ________ (160.270) RESULTADO DO SERVIÇO.................... ________ (34.082) ________ 212.960 ________ 4.047 ________ 182.925 Resultado financeiro................................. ________ (15.866) ________ (164.142)________ 65.787 ________ (114.221) RESULTADO OPERACIONAL................ ________ (49.948) ________ 48.818 ________ 69.834 ________ 68.704 OUTROS RESULTADOS Receitas.................................................... 95 2.408 - Despesas. ................................................. ________ (119) ________ (2.683)________ - Total do resultado não operacional...... ________ (24) ________ (275)________ - LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO IR E C. SOCIAL.......................................... (49.972) 48.543 69.834 Total do imposto de renda e contribuição social...................................................... ________ (5.883) ________ (23.755)________ - LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DA REV. JCP E I.E................................................ (55.855) 24.788 69.834 Reversão dos juros sobre o capital próprio.................................................... ________ - ________ - ________ - LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO............................................ ________ (55.855) ________ 24.788 69.834 ________ ________ ________ ________ (*) Informações não auditadas. DEDUÇÕES DA RECEITA OPERAC. BRUTA ICMS sobre fornecimento de energia elétrica.................................................... - (365.489) - Impostos e contribuições sobre a receita. (2.197) (175.053) - Quotas para reserva global de reversão. - (12.223) - Quota - Conta de Desenvolvimento Energético - CDE................................... - (9.781) - Quota - Conta de Consumo de Combustíveis - CCC............................... - (49.833) - Outras. ...................................................... ________ - ________ (11.089)________ - Total de deduções da receita operacional bruta................................. ________ (2.197) ________ (623.468)________ - RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA....... ________ 25.862 ________ 1.095.875 ________ 7.754 DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas............................. - (91.266) - Despesas gerais e administrativas........... - (78.412) - Outras despesas operacionais................. ________ - ________ (5.982)________ - Total de despesas operacionais........... ________ - ________ (175.660)________ - RESULTADO DO SERVIÇO.................... ________ (29.028) ________ 205.997 ________ 7.564 Resultado financeiro................................. ________ (8.148) ________ (101.779)________ 46.532 RESULTADO OPERACIONAL................ ________ (37.176) ________ 104.218 ________ 54.096 OUTROS RESULTADOS Receita..................................................... 118 4.582 - Despesa................................................... ________ (221) ________ (6.242)________ - Total do resultado não operacional...... ________ (103) ________ (1.660)________ - LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO IR E C.SOCIAL.............................................. (37.279) 102.558 54.096 Total do imposto de renda e contribuição social...................................................... ________ (8.844) ________ (36.314)________ - LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DA REV. JCP E I.E................................................ (46.123) 66.244 54.096 Reversão dos juros sobre o capital próprio.................................................... ________ - ________ - ________ 40.000 LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO............................................ ________ (46.123) ________ 66.244 94.096 ________ ________ ________ ________ (*)Informações não auditadas. CARMEM CAMPOS PEREIRA COURA Diretora Presidente e de Relação com Investidores FREDERICO ARTHUR M. TAVARES DE LIMA Vice-Presidente do Conselho JOSÉ ALBERTO ALVES CUNHA Diretor Vice-Presidente de Operações DANIEL MACHADO Conselheiro AFRÂNIO BARREIRA DE ALENCAR MATOS FILHO Conselheiro PARECER DO CONSELHO FISCAL (29.638) ________ 38.767 ________38.767 ________ ________ (365.489) (177.250) (12.223) (9.781) (49.833) (11.089) ________ (625.665) ________ 1.129.491 ________ CUSTO DE OPERAÇÃO Pessoal..................................................... (2.403) (50.657) - (53.060) Material..................................................... (704) (11.835) - (12.539) Matéria-prima e ins. p/produção de energia elétrica....................................... (171.072) - - (171.072) Serviços de terceiros................................ (37.370) (57.361) - (94.731) Depreciação e amortização...................... (1.286) (97.330) (190) (98.806) Subvenção - CCC..................................... 180.968 - - 180.968 Arrendamentos e aluguéis........................ (5) (1.107) - (1.112) Outros....................................................... ________ (23.018) ________ (886)________ - ________ (23.904) Total do custo de operação................... ________ (54.890) ________ (219.176)________ (190) ________ (274.256) CUSTO DO SERVIÇO PREST. A TERCEIROS....................................... ________ - ________ (1.225)________ - ________ (1.225) LUCRO OPERACIONAL BRUTO............ ________ (29.028) ________ 381.657 ________ 7.564 ________ 360.193 JORGE QUEIROZ DE MORAES JUNIOR Presidente do Conselho ATILANO DE OMS SOBRINHO Conselheiro 68.405 CUSTO DO SERVIÇO DE ENER. ELÉTRICA Energia elétrica comprada para revenda. - (457.814) - (457.814) Encargo de uso do sist. de transm. e distribuição.......................................... ________ - ________ (36.003)________ - ________ (36.003) Total do custo do serviço de energia elétrica................................................... ________ - ________ (493.817)________ - ________ (493.817) MEMBROS DA DIRETORIA LAUDO VOTA BRANCATO Conselheiro 2.503 (2.802) ________ (299) ________ 2007 ___________________________________ DIS/COM ________ GER (*) ________ (*)________ AV (*) ________ TOTAL RECEITA OPERACIONAL BRUTA Fornecimento de energia elétrica............. 28.059 1.672.309 - 1.700.368 Suprimento de energia elétrica................ - 16.311 - 16.311 Outras receitas operacionais.................... ________ - ________ 30.723 ________ 7.754 ________ 38.477 Total da receita operacional bruta........ ________ 28.059 ________ 1.719.343 ________ 7.754 ________ 1.755.156 MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO OCTÁVIO TAVARES DE OLIVA FILHO Conselheiro ALBERTO JOSÉ RODRIGUES ALVES Conselheiro (17.825) (20.166) (19.090) (23.630) 58.425 44.282 52.447 38.428 76.250 64.448 71.537 62.058 (14.870) _________ (18.567) _________ (14.298) _________ (19.469) _________ 58.425 44.282 52.447 38.428 73.295 62.849 66.745 57.897 (32.695) _________ (38.733) _________ (33.388) _________ (43.099) _________ _________ _________ _________ _________ 2008 ___________________________________ DIS/COM ________ GER (*) ________ (*)________ AV (*) ________ TOTAL CUSTO DE OPERAÇÃO Pessoal..................................................... (2.129) (54.221) - (56.350) Material..................................................... (958) (10.421) - (11.379) Matéria-prima e ins. p/produção de energia elétrica....................................... (206.833) - - (206.833) Serviços de terceiros................................ (48.497) (85.792) - (134.289) Depreciação e amortização...................... (1.500) (101.897) - (103.397) Subvenção - CCC..................................... 207.609 - - 207.609 Arrendamentos e aluguéis........................ (31) (1.949) - (1.980) Outros....................................................... ________ (22.717) ________ (5.972)________ - ________ (28.689) Total do custo de operação................... ________ (75.056) ________ (260.252)________ - ________ (335.308) CUSTO DO SERVIÇO PREST. A TERCEIROS....................................... ________ - ________ (320)________ - ________ (320) LUCRO OPERACIONAL BRUTO............ ________ (34.082) ________ 373.040 ________ 4.237 ________ 343.195 (91.266) (78.412) (5.982) ________ (175.660) ________ 184.533 ________ (63.395) ________ 121.138 ________ 4.700 (6.463) ________ (1.763) ________ 119.375 (45.158) ________ 74.217 40.000 ________ 114.217 ________ ________ MAURO CHAVES DE ALMEIDA Diretor Financeiro e Administrativo ALEXEI MACORIN VIVAN Diretor Vice-Presidente SIDNEY SIMONAGGIO Diretor Vice-Presidente ÁLVARO ANTONIO BRESSAN Diretor de Planejamento e Projetos Especiais Izabel Corina de O. Carvalho Contadora - CRC - PA 5989/O-8 “ Os membros do Conselho Fiscal da Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, tendo examinado o Balanço Patrimonial ecerrado em 31 de dezembro de 2008, ses anexos correspondentes, e o Relatório da Administração, considerando as análises realizadas ao longo do Exercício e com base no Parecer da BDO Trevisan Audiores Independentes, e tendo se interado da destinação do resultado do exercício, são de opinião que as peças refletem adequadamente a situação econômica e financeira da Companhia, e, assim, recomendamos aos Srs. Acionistas sua aprovação em Assembéia Geral.” Carlos Souza Barros de Carvalhosa Antonio Carlos de Paula Kleber Cimini Lage Renato Soares Sacramento Pedro Paulo Da Cunha Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores da Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA Belém - PA 1. Examinamos o balanço patrimonial da Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA (“Companhia”), levantado em 31 de dezembro de 2008, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e dos valores adicionados correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA em 31 de dezembro de 2008, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicionados correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Anteriormente, auditamos as demonstrações financeiras da Companhia, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, compreendendo o balanço patrimonial, as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos daquele exercício, além das informações suplementares compreendendo as demonstrações do fluxo de caixa e do valor adicionado, sobre as quais emitimos parecer sem ressalva, datado de 19 de fevereiro de 2008. Conforme mencionado na nota explicativa nº. 3, as práticas contábeis adotadas no Brasil foram alteradas a partir de 1º de janeiro de 2008. As demonstrações financeiras, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas de forma conjunta com as demonstrações financeiras de 2008, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007 e, como permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC nº. 13 - Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07 e da Medida Provisória nº. 449/08, não estão sendo reapresentadas com os ajustes para fins de comparação entre os exercícios. Belém - PA, 10 de fevereiro de 2009 BDO Trevisan Auditores Independentes CRC 2SP013439/O-5 “S” PA Orlando Octávio de Freitas Júnior Sócio-contador CRC 1SP178871/O-4 “S” PA www.redenergia.com Valor - 6 x 52