Indicadores de avaliação de densidade larvária [aedes aegypti] 2005 Eduardo S. Ponce Maranhão-médico,clínica médica[MSF]-MS,medicina social,epidemiologista,sanitaristaDpto de epidemiologia e métodos quantitativos em saúde-Ensp-Fiocruz [email protected] [email protected] F.JPMar Indicadores de avaliação de densidade larvária • os métodos para detecção de determinada espécie e monitoramento das populações de culicídeos( como os Aedes) se referem as diferentes fases de ciclo de desenvolvimento: ovos, larvas, pupas e mosquitos adultos. • A seleção de métodos apropriados depende dos objetivos da vigilância, dos níveis de infestação e da disponibilidade de recursos • OBS: Por questão de praticidade, entre outras razões operacionais, os métodos empregados com mais freqüência envolvem levantamentos larvais. Geralmente, o imóvel é a unidade de pesquisa na qual se procura os recipientes que apresentem potencial ao desenvolvimento de mosquitos. • Esses, são examinados buscando-se a presença de formas imaturas de culicídeos (larvas e pupas), • Os indicadores, com base em formas imaturas, mais freqüentemente utilizados são: • ESPM Índice de Bretau [para monitorar níveis de infestação-densidade] • índice de Breteau: é a relação entre o número de recipientes positivos e o número de imóveis pesquisados, corrigido para 100 imóveis. • IB = • Este índice revela a densidade de mosquitos. • Estes índices são utilizados por muitos países para monitorar os níveis de infestação. • OBS: porém não apresentam correlação com a incidência de dengue, que eventualmente pode ser registrada na vigência de índices de Bretau baixos. • ESPM recipientes positivos recipientes positivos imóveis pesquisados Índices de infestação vetorial [densidade larvária] 1. índice predial: é a relação expressa em porcentagem, entre o número de imóveis positivos, isto é, onde foram encontrados larvas e/ou pupas da espécie em avaliação, e o número de imóveis pesquisados. IP = 1. índice de recipiente: é a relação expressa em porcentagem, entre o número de recipientes com água e positivos, isto é, com a presença de larvas e/ou pupas do vetor e o número de recipientes com água pesquisados. IR = ESPM imóveis positivos x 100 imóveis pesquisados recipientes positivos x 100 recipientes com água pesquisados Neste quadro, por exemplo, a escala 2 de densidade OMS significa que de 4 a 7% dos imóveis pesquisados estão infestados (IP), de 3 a 5% dos recipientes com água pesquisados estão positivos (IR) e de cada 100 imóveis pesquisados encontramos entre 5 e 9 recipientes positivos (IB). Quadro: Relação entre indicadoresOMS • • • • • • • • • Densidade OMS 1 Índice Predial 1-3 Índice de Recipiente 1-2 Índice de Bretau 1-4 2 4–7 3-5 5-9 3 8-17 6-9 10-19 4 18-28 10-14 20-34 • 5 29-37 15-20 35-49 • 6 38-49 21-27 50-74 • 7 50-59 28-31 75-99 • 8 60-76 32-40 100-199 • 9 77 41 200 • ESPM bibliografia Donalísio MR A, Glasser Cm. Vigilância entomológica e controle de vetores do Dengue. Rev Bras Epidemiol.2002;5:259-72. Forattini OP.Culicidologia médica: identificação,biologia e epidemiologia.São Paulo:Edusp;2002. v.2. Gómez Dantes H, Ramos Bonifaz B, Tapia Conyer R. El riesgo de transmissión de dengue: um espacio para la estatificación.Salud Pública Mex.1995;37(Supl):88-97.