XVII Curso de Editoração Científica da ABEC
Rio de Janeiro - 24 e 25 de junho de 2009
TENDÊNCIAS MUNDIAIS PARA OS EDITORES,
PESQUISADORES E PROFESSORES
UNIVERSITÁRIOS – O que há de novo, o que
nos aguarda e para onde iremos?
BENEDITO BARRAVIERA
Presidente da ABEC
Professor Titular de Infectologia da UNESP
ORDEM DO DIA – AVALIAÇÃO !!!
TERMOS QUE ARREPIAM !!!
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Fatores...
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Impacto...
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Índices...
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Visibilidade...
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Coeficientes...
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Meia vida...
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Qualidade...
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Eletrônico...
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Autocitação...
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Estratos...
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Impresso...
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Mediana...
FATOR DE IMPACTO – THOMSON REUTERS
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By Eugene Garfield – 1955! (é uma patente)
The Thomson Scientific Impact Factor (1994)
 http://thomsonreuters.com/business_units/scientif
ic/free/essays/impactfactor/

The agony and the ectasy – The history and
meaning of the Journal Impact Factor (2005)
 http://thomsonreuters.com/business_units/scientif
ic/free/essays/about-jif/

FATOR DE IMPACTO – THOMSON REUTERS
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Fator de impacto (FI) de um periódico científico é a
relação entre as citações que os artigos publicados
recebem da comunidade científica e o número de
artigos publicados pela revista científica.
FI de 2008 = Número de citações em 2008

A soma dos artigos de 2006 e 2007

FATOR DE IMPACTO – THOMSON REUTERS
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Autocitação aumenta o fator de impacto de um
periódico científico?
Autocitação representa em média 13% das
citações de um periódico!
FATOR DE IMPACTO – THOMSON REUTERS
Avaliação Fator de
de um
Impacto
periódico calculado
No. Total
de
citações
(A)
No. de
auto
citações
(B)
Desconta
das auto
citações
(C)
Artigos
publicado
s no
biênio
Fator de
Impacto
revisado
Am. J.
Reprod.
Immunol.
1.931
224
54
170
116
1.466
Biol.
Reprod.
3.257
726
265
461
530
2.757
Reprod.
Toxicol.
0.859
79
26
53
92
0.576
FATOR DE IMPACTO – THOMSON REUTERS
Autocitação aumenta o fator de impacto?
 Sim.

Os Editores devem “incentivar” a autocitação?
 ???


A dúvida é: Qual dos dois Fatores de impacto a
Empresa divulga? (o total ou o revisado), ou seja,
sem autocitação ou com autocitação?
FATOR DE IMPACTO – THOMSON REUTERS
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Quem mede hoje?
1-Journal Citation Reports (JCR) – ISI (Thomson
Reuters) – Todo mês de junho de cada ano divulgase o fator de impacto dos periódicos indexados nesta
Base que contém 6.417 revistas.
2-Scopus – SJR - SCImago Journal & Country
Rank - Elsevier – (17.315 revistas)
FATOR H – ÍNDICE H
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J.E.Hirsch, An index to quantify an individual´s
scientific research output. PNAS, vol. 102, no. 46,
16569-16572, 2005
Abstract (De acordo com Hirsch)
I propose the index h, defined as the number of
papers with citation number ≥h, as a useful index to
characterize the scientific output of a researcher.
FATOR H – ÍNDICE H
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Como é feito este Cálculo?
É a ponderação entre o número de publicações
de um autor e o número de citações que
recebeu.
O valor será sempre um número inteiro e
indica que o autor possui H artigos com no
mínimo, H citações.
FATOR H – ÍNDICE H
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Perfil de um cientista para
determinação do índice H
Publicações
Artigo A
Artigo B
Artigo C
Artigo D
Artigo E
Artigo F
Número de citações
15
10
8
4
2
1
FATOR H – ÍNDICE H
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Publicações
Artigo A
Artigo B
Artigo C
Artigo D
Artigo E
Artigo F
Número de citações
15
10
8
4
2
1
Volpato G. L. Publicação científica,
3ª. ed. São Paulo:Cultura
Acadêmica, 2008 , 125 p.
Cálculo do Índice H
H≠1, pois há mais de um artigo com 1 ou mais citações,
H≠2, pois há mais de dois artigos com 2 ou mais citações,
H≠3, pois há mais de três artigos com 3 ou mais citações,
H=4, pois há apenas quatro artigos com 4 ou mais citações,
H≠5, pois não há mais cinco artigos com 5 ou mais citações,
FATOR H – ÍNDICE H


Conclusão da Proposta de Hirsch
O índice H “Avalia a qualidade científica
do pesquisador”
FATOR DE IMPACTO E ÍNDICE H
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

O QUE FAZER COM ÊLES?
Fator de impacto – A política atual das agências
de fomento é nos obrigar a procurar sempre
publicar nas revistas de maior impacto.
Assim, como os maiores impactos estão nas do
exterior, publicar lá dá mais prestígio e conta
mais pontos para a Pós-graduação!
FATOR DE IMPACTO E ÍNDICE H
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O QUE FAZER COM ÊLES?
Índice H – Os periódicos internacionais de fator
de impacto elevado começam a “sugerir” aos
pesquisadores que coloquem no artigo submetido
ou no documento de encaminhamento o índice H.
Quem tiver índice H elevado terá, pelo menos
teoricamente, maior chance de publicar!
DESDOBRAMENTOS
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O novo Qualis e os respectivos estratos
A Área de Medicina 2 considera “periódico” uma
revista científica indexada em Bancos de dados
nacionais ou internacionais, com periodicidade e
sistema de avaliação do trabalho baseado em
revisão por pares, no qual a identidade do
revisor é preservada.
Os novos estratos são os seguintes: A1, A2, B1,
B2, B3, B4 (revistas SciELO), B5 e C (não
relevantes).
COMO FIZERAM ESTE CÁLCULO ?
COMO FIZERAM ESTE CÁLCULO ?
“DIGA-ME ONDE PUBLICAS
E DIREI QUANTO VALES”
DESDOBRAMENTOS
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O ranking mundial das Universidades:
Os indicadores utilizados: ganhadores de prêmios
Nobel e Medalhas Fields, pesquisadores mais citados,
artigos publicados na Nature e Science e artigos
publicados em periódicos indexados no "Science
Citation Index Expanded" e "Social Science Citation
Index" – ISI – Thomson Scientific.
DESDOBRAMENTOS
O ranking mundial das Universidades:
 Quem avalia?
 Higher Education Supplement, do Jornal The Times
de Londres
 Instituto de Educação Superior de Xangai Jiao
(Shangai Jiao Tong University)
 O que avalia?

 BASICAMENTE
AVALIAM “A PRODUÇÃO
DE CONHECIMENTO”
DESDOBRAMENTOS
 Missão
da Universidade (pública ou privada)
 Desenvolver
com qualidade:
 Ensino
 Pesquisa
 Extensão
Universitária
DESDOBRAMENTOS

Neurose da publicação – antigo paradigma

Publish or perish.... De acordo com a Wikipedia...
 Publish
or perish refers to the pressure to
publish work constantly in order to further or
sustain one's career in academia. The
competition for tenure-track faculty positions
in academia puts increasing pressure on
scholars to publish new work frequently.
DESDOBRAMENTOS

Neurose da citação – paradigma atual

BE CITED OR NOT RECOGNIZED !

Seja citado ou não será reconhecido (isto
significa que o seu índice H não subirá!)
O
mais novo desafio do século para o
pesquisador que quer ser competitivo!
DESDOBRAMENTOS
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Profissionalização do Pesquisador
Dedicação exclusiva à pesquisa
Desenvolver o maior número de pesquisas
possíveis simultaneamente
Escolher e orientar apenas os melhores alunos
Não perder tempo redigindo monografias, teses e
dissertações
Redigir fluentemente em inglês (quando indicado)
Escolher os periódicos de maior impacto
Cuidar do Índice H (solicitar citações)!
DESDOBRAMENTOS
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E nós professores Universitários? Como
ficaremos neste contexto?
Temos que cumprir a graduação. Esta é o
objetivo fim da Universidade
A pesquisa que também passa a ser obrigatória
pois dá prestígio a Academia
A extensão que em algumas áreas é
imprescindível para a formação do aluno
(médicos, dentistas, veterinários, agrônomos,
músicos, etc. etc...)
DESDOBRAMENTOS



A profissão de Pesquisador tornou-se a mais
estressante e competitiva dos últimos tempos;
O fator de impacto tornou-se uma arma de “suborno”
para os Editores. A autocitação está
institucionalizada!!!
O fator H é mais uma “neurose” para o pesquisador
administrar, além da pesquisa, orientados, alunos,
gestão da pesquisa, prestação de contas, etc. etc.
CONCLUSÕES
A
CAPES, por meio de seu novo Qualis, obrigou
a necessidade de melhoria urgente da qualidade
dos periódicos nacionais;
 Os
periódicos nacionais competem em “igualdade
de condições” com os periódicos internacionais –
na maioria Editoras (Empresas);
O
professor universitário tradicional não está
conseguindo acompanhar estas drásticas
mudanças comportamentais.
SERÁ QUE DORMIREMOS ESTA NOITE?
Pela atenção,
Muito obrigado !!!
Obrigado por prestigiarem a ABEC!
Esta palestra está disponível no endereço eletrônico:
http://www.abecbrasil.org.br
Email: [email protected] [email protected]
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5-Tendências mundiais para os Editores, Pesquisadores e