INFORME PUBLICITÁRIO AGERSA e a gestão do transporte coletivo de Cachoeiro de Itapemirim PATRÍCIA BARCELOS [email protected] A Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cachoeiro de Itapemirim (AGERSA) é responsável pela gestão do transporte coletivo municipal, em todas as suas modalidades. O município deu inicio ao Plano de Mobilidade Urbana, que teve sua primeira fase iniciada em 2009, quando houve, entre outras ações, a assinatura do convênio municipal, que permitiu o melhor direcionamento das atividades do Departamento de Fiscalização de Transportes, antes subordinada à SEMSUR. Segundo o Diretor de Transportes e Serviços Públicos de Cachoeiro, Kleber Tadeu Massena Paiva, O município precisava conhecer as informações acerca do transporte público a fim de entender e propor as necessárias melhorias no sistema, o Prefeito Carlos Casteglione determinou que o Departamento de Fiscalização de Transportes efetuasse auditorias e estudos técnicos para levantamento das informações. Além das melhorias na estrutura física, foi adotado um suporte técnico, que deu apoio para que a gestão dos serviços fosse desenvolvida de forma correta e efetiva. Desde que a Agersa assumiu a regulação desse serviço são feitas reuniões periódicas junto aos operadores e a população, visando debater os problemas e soluções relacionadas ao transporte público. Outra ação importante, foi a disponibilização de um veículo para a realização de diligências específicas, o que permitiu a intensificação dos trabalhos de fiscalização, tudo isso devido a agilidade no deslocamento. Em continuidade ao processo de reorganização do transporte coletivo municipal de passageiros, em fevereiro de 2009 o município implantou a bilhetagem eletrônica, através de uma rede de característica integrada. O sistema garantiu à população a prestação de um serviço de forma adequada e eficiente, com flexibilidade para atender os deslocamentos e dar sustentabilidade ao desenvolvimento do município. Além disso, a implantação do sistema trouxe ainda muitos benefícios, como por exemplo, o fim do comércio ilegal dos passes e vales de transporte, o maior controle operacional das linhas, itinerários e horários e também possibilitou maior agilidade nas viagens e padronização do atendimento. O passo seguinte foi com relação a parte visual da frota, que se deu por meio da pintura e padronização dos veículos que agora utilizam as cores do Brasão do Município. Outro ponto importante foi a aquisição de novos veículos, ao todo foram adquiridos 48 ônibus 0 km, o equivalente a 32,4 % frota atual, que agora é composta por veículos com idade média de 9,94 anos de uso, diferente da frota anterior que chegava a idade média mais de 14 anos. Os veículos adquiridos, são totalmente acessíveis e dotados de características técnicas específicas para atender as necessidades dos passageiros e do município tanto na sede quanto no interior, dessa forma cada veículo foi direcionado de acordo com suas características e as condições de cada trajeto. Com as adequações e aquisição de novos veículos, atualmente a frota do município é composta por 145 ônibus, incluindo os urbanos e distritais e três vans que integram o programa Ir e Vir. Frota atende as exigências de acessibilidade Com a renovação da frota do sistema municipal de transporte coletivo, todos os veículos incluídos estão totalmente acessíveis. De acordo com Kleber Paiva, Diretor de Transporte e Serviços do Mnicípio, “até 2009, antes da gestão atual, Cachoeiro não possuía nenhum veículo acessível. Por determinação do Prefeito, que através da Agersa, vem implementando uma política efetiva de renovação da frota, todos os ônibus que passaram a compor a frota do transporte coletivo desde então, são totalmente acessíveis às pessoas com necessidades especiais de locomoção. São considerados totalmente acessíveis os veículos equipados com elevadores de acesso; balaústres na cor apropriada para os deficientes visuais; piso antiderrapante e cadeira especial para obesos. Atualmente 48 veículos estão totalmente acessíveis, o que equivale a 34,5% da frota total, lembrando que são considerados totalmente acessíveis, os veículos dotados José Antônio, um dos atendidos pelo programa Ir e Vir de elevador ou cadeira de transbordo. Os demais veículos também são dotados de itens de acessibilidade. “Apesar de não contar com elevadores, eles possuem outros itens de acessibilidade, como por exemplo, cadeiras especiais para obesos, piso tátil, iluminação especial nos degraus etc. Os ônibus totalmente acessíveis operam durante todo o dia, não ficando restritos a horários determinados”, explica Kleber Paiva. Ainda segundo ele “o planejamento é que, num futuro próximo, a frota do transporte coletivo do município conte com coletivos totalmente acessíveis. “Essa determinação, inclusive, já compõe uma das diretrizes que norteará a licitação dos serviços de transporte coletivo municipal”, ressalta. Além dos ônibus, as Vans do Ir e Vir também fazem parte do programa de acessibilidade do município. Considerado como um programa de inclusão social para assistência as pessoas com necessidades especiais de locomoção, o Ir e Vir passou a funcionar a partir de 2009, de forma totalmente gratuita. Segundo o Diretor de Transportes “os estudos realizados pela Fiscalização Municipal de Transportes demonstraram a necessidade e a viabilidade do Programa Ir e Vir, tanto que foi ampliado neste ano com a inclusão de mais um veículo e também compõe uma diretriz do procedimento licitatório do transporte coletivo de Cachoeiro”. O programa conta atualmente com 3 vans, que prestam atendimentos a aproximadamente 380 usuários, todos cadastrados, dente eles 150 são atendidos com freqüência e os demais de acordo com a necessidade. Dessa forma, uma média de 27 pessoas são atendidas diariamente pelas vans do programa, o que totaliza cerca de 440 viagens/atendimentos por mês prestando atendimentos a população com dificuldade de locomoção do município. Do total de usuários, 90% deles utilizam o transporte para tratamentos referentes a saúde, 7% para atividades relacionadas a lazer e 3% para ir e retornar de atividades escolares. Segundo José Antônio, um dos atendidos pelo programa, Cachoeiro passou por avanço significativo nos últimos anos, por meio da implementação dos ônibus adaptados e do Programa Ir e Vir. Ele tem 46 anos, é deficiente físico e utiliza as vans do Ir e Vir praticamente todos os dias, para cumprir sua rotina diária como professor, Conselheiro Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e também como acadêmico do curso de Psicologia. “As adequações no transporte coletivo geram atualmente uma visibilidade para um grupo social que na maioria das vezes está escondida em casa. Percebemos que esse recurso deu para as pessoas com deficiência mais visibilidade e possibilitou a presença dessas pessoas em uma diversidade de espaços públicos antes não freqüentados. É um ponto positivo, e afirmador da necessidade real e efetiva de outros direitos no campo da acessibilidade”, destaca. Acessibilidade é um direito O termo acessibilidade é usado para indicar a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários urbanos, equipamentos urbanos, edificações, transportes, sistemas e meios de comunicação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. A definição está disponível no Art. 1o da LEI 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que “estabelece normas gerais e cri- térios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação”. De acordo com o “Censo do IBGE 2010, no Brasil existem 45 milhões de brasileiros com alguma deficiência”, e a ten- dência é de que esse número aumente, em virtude dos constantes acidentes e também da violência urbana. Somando as necessidades dos deficientes, devem estar também as enfrentadas pelas pessoas idosas e obesas, que também sofrem com a falta de acessibilidade. Acessibilidade significa desenhar ou redesenhar e organizar meios construídos para que sejam aproveitados por todas as pessoas em todas as dimensões. Programa passe livre é restaurado para melhor atender a população O Programa Passe Livre, implantado no ano de 1992 com o objetivo de beneficiar a população carente do município. O Programa contava com uma frota de 14 ônibus que trafegavam somente em duas faixas de horário. De acordo com a Agersa os veículos eram antigos, de cor diferente e faziam rota apenas para alguns bairros. Com essas características, os transpops eram chamados de transpobres ou ônibus de pobre, segregan- do e discriminando aqueles que realmente precisavam do benefício. Como não havia nenhum tipo de cadastro, qualquer pessoa podia utilizar o serviço, o que acabava encarecendo o valor final da tarifa e impossibilitando um controle efetivo por parte do município. Para Kleber, a reestruturação e ampliação do Passe Livre, a partir da Gestão Casteglione, foi efetivamente transformada em programa social. “Foi um ato de coragem do Prefeito, necessário para realmente beneficiar quem não podia pagar. Ele ressaltou que o município não tinha como saber quem se beneficiava dos recursos públicos utilizados, uma vez que inexistiam instrumentos de controles capazes de fornecer tal informação, pois os antigos ônibus do Passe livre sequer possuíam roletas”, destaca. Antes da reorganização do serviço, o município gastava, em média, R$ 180 mil reais por mês, sem saber quantos e quais seriam os seus beneficiários, uma vez que a única forma de controle possível era a verificação da circulação dos ônibus nas duas faixas de horários em que o serviço era disponibilizado. Com a tecnologia da bilhetagem eletrônica, o município pôde identificar as pessoas que realmente necessitam do benefício do passe livre, alem disso o sistema permitiu também que os mesmos ônibus sejam utilizados, em qualquer horário e para qualquer bairro da cidade, sem discriminação. “Hoje, além de garantir que os recursos públicos beneficiam quem realmente precisa, o programa acabou com a discriminação então existentes, uma vez que os beneficiados pelo Passe Livre usam os mesmos ônibus daqueles que podem pagar a sua passagem, em qualquer horário e para qualquer lugar. O desejo do Governo é ampliar ainda mais o programa, levando-o a todos os distritos. Atualmente, são quase 8 mil usuários cadastrados. Desses, 2.781 mil usuários utilizam o passe livre mensalmente e o custo de manutenção do programa nesse mesmo período reduziu para cerca de R$ 91 mil. A adoção do novo modelo permitiu que em 2010, Cacho- eiro de Itapemirim fosse a primeira cidade do país a reduzir o preço da passagem urbana. A redução foi de R$ 2,00 para R$ 1,80 (Decreto Municipal 21501/2010) beneficiando toda a população. Atualmente o programa passe livre dispõe três categorias a população, são elas: o Passe Livre Inserção, que é destinado àqueles que buscam sua reinserção no mercado de trabalho; o Passe Livre Qualificação, destinado àqueles que estão fazendo curso de qualificação profissional; o Passe Livre Tratamento, voltado àqueles que estão fazendo tratamento de saúde e por ultimo o Passe Livre Estudante: destinado a estudantes carentes. Os critérios de inserção no programa estão disponíveis na SEMDES - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, localizada na Ilha da Luz Quando se fala em mobilidade urbana e em resolver os problemas ocasionados pelo excesso no número de veículos em uma determinada cidade, tem-se a impressão de que se trata apenas das grandes metrópoles. Embora Cachoeiro não seja uma “grande metrópole”, o número de veículos faz com que a cidade sofra problemas semelhantes aos grandes centros, no que diz respeito a mobilidade urbana. Atualmente de acordo com a Agersa com base na estimativa do IBGE, novembro/2013, possui Cachoeiro pouco mais de 205 mil habitantes, porém a frota de veículos do município é exorbitante, se comparado a esse número. Segundo os dados do Denatran, em abril de 2013 a cidade já contava com 91.211 mil veículos, na última contagem publicada, referente ao mês de agosto, a frota municipal au- fotos:PATRÍCIABARCELOS Reorganização viária do município mentou para 93.219 mil veículos (Denatran, agosto/2013), o que dá uma média 1 veículo para cada 2,2 pessoas. Com base nesse cálculo, Ca- Ogovernomunicipalvemdesenvolvendoumaserie deestudosepesquisasvisandoaconstruçãodo planodeMobilidadeUrbanaassegurandoasações para os seguintes pontos: -Diminuiranecessidadedeviagensmotorizadas,posicionandomelhoros equipamentossociais,descentralizandoosserviçospúblicos,ocupandoos vaziosurbanos,favorecendoamulti-centralidade,comoformasdeaproximaras oportunidadesdetrabalhoeaofertadeserviçosdoslocaisdemoradia. –Repensarodesenhourbano,planejandoosistemaviáriocomosuporteda políticademobilidade,comoprioridadeparaasegurançaeaqualidadedevida dos moradores em detrimento da fluidez do trafego de veículos. -Repensaracirculaçãodeveículos,priorizandoosmeiosnãomotorizadosede transportecoletivonosplanoseprojetos–emlugardahistóricapredominânciados automóveis–considerandoqueamaioriadaspessoasutilizaessesmodospara seusdeslocamentosenãootransporteindividual.Acidadenãopodeserpensada comoseaspessoasnuncapensassemnaviabilidadedeutilizarotransporte coletivo. –Desenvolverosmeiosnãomotorizadosdetransporte,passandoavalorizara bicicletacomoummeiodetransporteimportante,integrando-acomosmeiosde transporte coletivo. –Reconheceraimportânciadodescolamentodospedestres,valorizandoo caminharcomoummododetransporteparaarealizaçãodeviagenscurtase incorporandodefinitivamenteacalçadacomopartedaviapúblicacomtratamento específico. –Reduzirosimpactosambientaisdamobilidadeurbana,umavezquetodaa viagemmotorizadaqueusacombustível,produzpoluiçãosonora,atmosféricae resíduos. –Propiciarmobilidadeaspessoascomdeficiênciaerestriçãodemobilidade, permitindo o acesso dessas pessoas à cidade e aos serviços urbanos. –Priorizarotransportepúblicocoletivonosistemaviário,racionalizandoos sistemas,ampliandosuaparticipaçãonadistribuiçãodasviagensereduzindo seus custos, bem como desestimular o uso do transporte individual. –Promoveraintegraçãodosdiversosmodosdetransporte,considerandoa demanda,ascaracterísticasdacidadeeareduçãodasexternalidadesnegativas do sistema de mobilidade. -Estruturaragestãolocal,fortalecendoopapelreguladordosórgãospúblicos gestores dos serviços de transporte público e de trânsito. choeiro perde apenas para as cidades de Vitória e Guarapari na proporção de veículos por pessoa, e o número tende a aumentar ainda mais, devido a média de veículos licenciados por dia no município. Proporcionar mobilidade à população é dar condições de deslocamento, é proporcionar que as pessoas saiam de suas casas e cheguem ao seu trabalho na hora certa e com tranquilidade. Em Cachoeiro a mobilidade urbana enfrenta grandes obstáculos, por conta do crescimento desordenado. A reorganização do sistema viário de Cachoeiro de Itapemirim basea-se em quatro pilares: inclusão social, sustentabilidade ambiental, gestão participativa e democratização do espaço público. A inclusão social afirma o compromisso do Governo com a construção de uma cidade para todos, tendo direito a mobilidade como meio de se conseguir o direito a cidade. A sustentabilidade ambiental demonstra a preocupação com as gerações futuras e com a qualidade de vida na cidade. Cachoeiro foi o primeiro município do Espírito Santo a incluir ônibus com motor Euro V, que é menos poluente. A gestão participativa traduz a busca pela construção da democracia política, econômica e social. Já a democratização do espaço público se refere ao princípio da equidade no uso do espaço público considerando-o efetivamente de todos. Mudanças viárias na região central do município Tendo em vista que o fluxo de coletivos continuará convergindo para a região central, o atual conflito dos ônibus com os outros veículos que disputam a preferência no trânsito da citada região se manterá, impossibilitando o cumprimento de horários e, consequentemente a esperada integração das linhas. Como fase inicial a implantação a implantação do novo sistema que, gradualmente condicionará os usuários a migração a nova estrutura, fez-se necessária a intervenção viária nas regiões que representam um grande obstáculo a fluidez do transito, em prejuízo não apenas à operação do transporte coletivo, mas de todo o transito do município. Segundo o Kleber Paiva, “todas as alterações, resultam de um grande estudo elaborado por especialistas da Fundação Coppetec/UFRJ, atualizado por técnicos da Prefeitura, que visa melhorar a fluidez do trânsito e, consequentemente, a mobilidade urbana, nos principais pontos de retenção existentes em nossa cidade, relata. De acordo com a Agersa, de modo geral, os resultados estão sendo positivos. O fluxo de veículos melhorou bastante nos pontos em que ocorreram as intervenções e trouxeram maior regularidade para os horários dos ônibus. Outras soluções já estão previstas no Programa Cachoeiro em Movimento, como por exemplo, a melhoria da rotatória da Ilha da Luz e do Posto Sena, que deverão ocorrer ainda no primeiro semestre de 2014. As medidas propostas fazem parte de um estudo técnico elaborado pela Fundação Coppetec, tendo sido previamente submetidas a analise do Conselho Municipal de Transito e equipes do Governo Municipal, priorizando baixos custos e possibilidade de fácil reversão constituindo uma primeira etapa visando uma completa reestruturação do sistema de transporte coletivo municipal de pessoas, prevendo a otimização do transito dos coletivos e das primeiras linhas radiais como forma de viabilizar a integração do sistema. saiba o que mudou 1-Av.BeiraRio:retiradadosinalnaesquinacomaRuaPedroDias; 2-Reduçãodasrotatórias:PraçaGilbertoMachado(Unimed)edoTrevoda Coca-Cola; 3-RecuperaçãodaRodoviaGumercindoMouraeconstruçãodeumtrevo de acesso ao bairro Village da Luz; 4 - Reprogramação do tempo dos semáforos; 5 - Mudança radical do trânsito da região do Detran; 6-CriaçãodefaixapreferencialparaônibusnaRuaBernardoHorta; 7 - Av. Jones Santos Neves e Linha Vermelha: Alteraçãodositineráriosderetornodosserviçosurbanoedistritalincluindo alinhavermelhanoseutrajeto;Implantaçãodemãoúnicanaavenida JonesdosSantosNeves,apartirdoacessoaobairroSãoFrancisco deAssisateaentradadobairroGilsonCarone;Remoçãodospontos localizados em frente a Casa Sartório para a Linha Vermelha; 8-PonteMunicipal:ImplantaçãodeMãoúnicanaAvenidaMonteCastelo; 9-Av.PinheiroJr:implantaçãodeumamãoúnicanaRuaAlziroViana,do DetranatéoacessoàAvenidaPinheiroJuniorsentidoPonteCarimTanure; 10 – Rua Costa Pereira: Extinção do Estacionamento de veículos; 11–Otimizaçãodospontosdeônibus:TerminaldaBeiraRio,Praçade Fátima e Rádio Cachoeiro; 12-RuaSamuelLevy:sentidoúnicodaPraçaGastãoPimparaaPonteJK e Rua Pinheiro Jr; 13-RuaAlziroViana:sentidoúnicodaSamuelLevyàPraçadaBandeira; 14 - Rua Pinheiro Jr: sentido único à Ponte Municipal; 15-LadeiraHélioRamos(tirodeguerra):sentidoúnicodescendo; 16 - Ladeira Madre Gertrudes (Cristo Rei): sentido único subindo; 17 - Rua 25 de Março: sentido único à Av. Beira-Rio; 18 - Criação de novas vagas de estacionamento; 19 - Criação de bolsão de motos; 20-RealocaçãodopontodeônibusemfrenteàLanchonetePatinhas, retirando-o da esquina; 21-AmpliaçãodopontodeônibusemfrenteàCatedralcominstalaçãode abrigo; 22 - Criação de faixa multi uso na Linha Vermelha. ImplantaçãodemãoúnicanaruaAlziroViana,doDetranatéoacessoaavenidaPinheiroJunior,sentidoponteCarimTanure Rua Costa Pereira Extinção do Estacionamento de veículos OtimizaçãodospontosdeônibusnoTerminaldaBeiraRio,PraçadeFátimaeRádioCachoeiro Av.JonesSantosNeveseLinhaVermelha Integração das passagens beneficia usuários de ônibus O sistema de Integração que permite que o passageiro do transporte coletivo, usando o cartão da bilhetagem, mude de ônibus num período de tempo, sem precisar embarcar em terminal ou pagar outra passagem. Dentre os objetivos o transporte integrado visa melhorar o transporte público municipal, trazendo mais economia, mobilidade e eficiência para o sistema. Segundo a Agersa o programa de Integração do Transporte Coletivo foi desenvolvido para fazer do serviço de transporte público uma alternativa viável a ser considerada por toda a população. O projeto prevê a remodelação do funcionamento do atual sistema de transporte, com a substituição de grande parte das linhas diametrais (de bairro a bairro) para linhas radiais (bairro x centro) e circulares, com ampliação da oferta e promovendo a regularidade (cumprimento) dos horários. Outro ponto importante é que a integração possibilita que o passageiro não fique mais restrito às opções dos itinerários disponibilizados pelas antigas linhas diametrais, ou seja, o programa permite que o passageiro “construa” a sua própria linha. Por exemplo: antes da integração, os moradores da região do bairro Bela Vista não podiam ir à Rodoviária porque não existia uma linha (diametral) com esse destino. Caso precisassem, teriam que pagar outra passagem para ir à Rodoviária. Desde a implantação da Integração, os moradores do bairro Bela Vista podem ir, não apenas à Rodoviária, mas também a outras regiões da cidade pagando apenas uma só passagem. “É importante lembrar também, que a cidade de Vitória está anunciando para os próximos anos um programa de integração para o transporte coletivo nos mesmos moldes de Cachoeiro (sem terminal e através da bilhetagem eletrônica)”, destaca Kleber. Para ser beneficiado com as linhas integradas o passageiro tem um tempo limite de 60 minutos, ou seja, após embarcar em um ônibus identificado com o selo “linha integrada”, será cobrado o valor de uma tarifa, ao descer no ponto onde pretende pegar outro ônibus, o passageiro tem até 60 minutos para embarcar novamente e desta vez continua sua viagem sem a cobrança de nova passagem. O tempo de embarque poderá sofrer alterações caso aconteça interrupção nas vias da cidade, causadas, por exemplo, por engarrafamento ou acidentes. A fase de testes da Integração começou em 05 de agosto e foi encerrada no dia 01 de outubro. Nesse período as linhas estavam incluídas no sistema, tiveram um total de 25.979 passageiros utilizando a integração gratuita no segundo trecho da viagem, o numero significa uma economia de $ 58.452,75. Segundo Kleber Paiva “a intenção é de que o projeto será implantado em todo o município, inclusive nos distritos. A integração é a reconstrução do atual sistema de transporte coletivo, devido ao tamanho e complexidade, precisa ser implantada por etapas, porque precisamos assegurar que o atual não pare”. Ele ressaltou ainda que “todas as linhas do transporte coletivo urbanos estão integradas, inclusive as antigas linhas diametrais. Ocorre que, até que o projeto abranja toda a cidade, é preciso que o passageiro faça uma das etapas da sua viagem numa das novas linhas radiais integradas, que estão identificadas com o selo Linha Integrada na frente do ônibus, que será desnecessário quando completarmos o projeto”, finaliza. Mobilidade Urbana Municipal é um projeto que continua no município Conforme visto, muito já foi feito, mas os trabalhos não param por aí. De acordo com a Agersa algumas adaptações e alterações serão feitas nos próximos meses. Com relação ao Projeto de Integração do Transporte Coletivo, a previsão é de que a conclusão seja feita até o fim do primeiro semestre do próximo ano, porém o prazo poderá ser dilatado ou reduzido conforme o comportamento do processo de implantação em cada região. “Estamos remodelando totalmente um sistema muito grande e complexo, que opera mais de 2 mil horários e que transporta aproximadamente 50 mil pessoas por dia. Por isso, apesar de todo o planejamento aplicado a um projeto desse porte, somente podemos avançar às próximas etapas quando as fases anteriores já estiverem consolidadas e funcionando sem problemas”, ressalta Kleber Paiva. O prazo vale também para a conclusão do Plano de Mobilidade Urbana.Como Cachoeiro é considerada uma cidade pólo, ela foi contemplada pelo Governo do Estado, juntamente com outras 5 cidades, por meio de um estudo também ligado à Mobilidade Urbana, então será necessário equacionar o planejamento para contemplar esse novo estudo que está sendo desenvolvido conjuntamente com os técnicos do município e aguardar que seja concluído. A diferença, no caso de Cachoeiro é que, enquanto que outros municípios não possuíam qualquer estudo referente à mobilidade urbana, fazendo com que a equipe técnica contratada pelo Governo do Estado começasse os seus trabalhos do zero, o município já possuía um programa em plena execução desde 2009, isso permitiu que agilidade nos trabalhos da equipe técnica contratada pelo Governo do Estado, uma vez que a Agersa já tinha conhecimento dos pontos a serem melhorados. Segundo Kleber, a segunda fase do programa de mobilidade urbana - Cachoeiro em Movimento - prevê diversas ações de curto, médio e longo prazo a serem implementadas até o final da atual gestão e que poderão nortear as ações das futuras administrações nesse campo. “Certamente, boa parte da população, consegue enxergar os benefícios gerados pelas ações do governo, entretanto, ainda colhemos algumas reclamações de pessoas que se sentiram prejudicadas com as alterações promovidas pelo fato de ter modificada a rotina a que estavam acostumadas. Isso é esperado uma vez que medi- das tomadas em benefício da maioria da população podem causar desconforto de uma pequena parte. Mas, na medida em que o tempo avança e os resultados vão ficando ainda mais evidentes, o descontentamento daqueles que ainda não conseguem compreender o projeto vai diminuindo, porque vão percebendo que aquele desconforto que sentiam é menor do que os benefícios que eles também receberam, e que só agora conseguem perceber”, destaca Kleber. “A título de exemplo, podemos citar a revolta dos comerciantes da Rua Bernardo Horta com a retirada do estacionamento para instalação da faixa preferencial de ônibus. Ao contrário da previsão dos mais pessimistas, nenhum comércio daquela região fechou, pelo contrário, como a mobilidade daquela região melhorou, o trânsito de pessoas naquela região aumentou e hoje, não se imagina mais a nossa cidade sem aquele corredor de ônibus”, finaliza o Diretor de Transportes. PróximasAções •AdequaçãodospontosdeônibuslocalizadosemfrenteaGaleriadoRenê e a Catedral; •NovopontodeônibusparatransporteaosfundosdoSupermercado Casagrande; •FaixadeMultiusodalinhavermelha,doKM90atéoMuseuFerroviário; •Rotatória da IIha da Luz e Posto Sena; •Novo ponto de táxi para a Praça Luiz Tinoco; •Bilhetagem eletrônica em Córregos dos Monos; •Nova legislação para o transporte público municipal; •ConclusãodoProjetodeIntegraçãodoTransportecoletivoemtodasas regiões do Município; •ConclusãodoplanodeMobilidadeurbanaemconjuntocomoGovernodo Estado; •Licitaçãodosnovospontosdeembarquedotransportecoletivoemobiliário urbano; •Licitação do serviço táxi acessível; •Monitoramento da frota do transporte por GPS; •ImplantaçãodaCentraldeControleOperacionalparaotransporte Municipal.