INFORME PUBLICITÁRIO
AGERSA e a gestão do transporte
coletivo de Cachoeiro de Itapemirim
PATRÍCIA BARCELOS
[email protected]
A Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos
Delegados de Cachoeiro de Itapemirim (AGERSA) é responsável pela gestão do transporte
coletivo municipal, em todas as
suas modalidades.
O município deu inicio ao Plano de Mobilidade Urbana, que
teve sua primeira fase iniciada
em 2009, quando houve, entre
outras ações, a assinatura do convênio municipal, que permitiu
o melhor direcionamento das
atividades do Departamento de
Fiscalização de Transportes, antes
subordinada à SEMSUR.
Segundo o Diretor de Transportes e Serviços Públicos de
Cachoeiro, Kleber Tadeu Massena Paiva, O município precisava
conhecer as informações acerca
do transporte público a fim de
entender e propor as necessárias
melhorias no sistema, o Prefeito
Carlos Casteglione determinou
que o Departamento de Fiscalização de Transportes efetuasse
auditorias e estudos técnicos para
levantamento das informações.
Além das melhorias na estrutura física, foi adotado um suporte
técnico, que deu apoio para que a
gestão dos serviços fosse desenvolvida de forma correta e efetiva.
Desde que a Agersa assumiu a
regulação desse serviço são feitas
reuniões periódicas junto aos
operadores e a população, visando debater os problemas e soluções relacionadas ao transporte
público.
Outra ação importante, foi a
disponibilização de um veículo
para a realização de diligências
específicas, o que permitiu a
intensificação dos trabalhos de
fiscalização, tudo isso devido a
agilidade no deslocamento.
Em continuidade ao processo
de reorganização do transporte
coletivo municipal de passageiros, em fevereiro de 2009 o município implantou a bilhetagem
eletrônica, através de uma rede
de característica integrada.
O sistema garantiu à população a prestação de um serviço
de forma adequada e eficiente,
com flexibilidade para atender
os deslocamentos e dar sustentabilidade ao desenvolvimento do
município.
Além disso, a implantação do
sistema trouxe ainda muitos benefícios, como por exemplo, o fim
do comércio ilegal dos passes e vales de transporte, o maior controle
operacional das linhas, itinerários
e horários e também possibilitou
maior agilidade nas viagens e padronização do atendimento.
O passo seguinte foi com relação a parte visual da frota, que
se deu por meio da pintura e padronização dos veículos que agora utilizam as cores do Brasão do
Município.
Outro ponto importante foi a
aquisição de novos veículos, ao
todo foram adquiridos 48 ônibus 0 km, o equivalente a 32,4 %
frota atual, que agora é composta
por veículos com idade média de
9,94 anos de uso, diferente da
frota anterior que chegava a idade
média mais de 14 anos.
Os veículos adquiridos, são
totalmente acessíveis e dotados de características técnicas
específicas para atender as necessidades dos passageiros e do
município tanto na sede quanto no interior, dessa forma cada
veículo foi direcionado de acordo com suas características e as
condições de cada trajeto.
Com as adequações e aquisição
de novos veículos, atualmente a
frota do município é composta
por 145 ônibus, incluindo os urbanos e distritais e três vans que
integram o programa Ir e Vir.
Frota atende as exigências
de acessibilidade
Com a renovação da frota
do sistema municipal de transporte coletivo, todos os veículos incluídos estão totalmente
acessíveis.
De acordo com Kleber Paiva,
Diretor de Transporte e Serviços do Mnicípio, “até 2009,
antes da gestão atual, Cachoeiro não possuía nenhum veículo
acessível. Por determinação do
Prefeito, que através da Agersa, vem implementando uma
política efetiva de renovação
da frota, todos os ônibus que
passaram a compor a frota do
transporte coletivo desde então,
são totalmente acessíveis às pessoas com necessidades especiais
de locomoção.
São considerados totalmente
acessíveis os veículos equipados
com elevadores de acesso; balaústres na cor apropriada para
os deficientes visuais; piso antiderrapante e cadeira especial
para obesos. Atualmente 48
veículos estão totalmente acessíveis, o que equivale a 34,5%
da frota total, lembrando que
são considerados totalmente
acessíveis, os veículos dotados
José Antônio, um dos atendidos pelo programa Ir e Vir
de elevador ou cadeira de transbordo.
Os demais veículos também
são dotados de itens de acessibilidade. “Apesar de não contar
com elevadores, eles possuem
outros itens de acessibilidade,
como por exemplo, cadeiras
especiais para obesos, piso tátil,
iluminação especial nos degraus
etc. Os ônibus totalmente acessíveis operam durante todo o
dia, não ficando restritos a horários determinados”, explica
Kleber Paiva.
Ainda segundo ele “o planejamento é que, num futuro próximo, a frota do transporte coletivo do município conte com
coletivos totalmente acessíveis.
“Essa determinação, inclusive,
já compõe uma das diretrizes
que norteará a licitação dos
serviços de transporte coletivo
municipal”, ressalta.
Além dos ônibus, as Vans do
Ir e Vir também fazem parte do
programa de acessibilidade do
município. Considerado como
um programa de inclusão social para assistência as pessoas
com necessidades especiais de
locomoção, o Ir e Vir passou a
funcionar a partir de 2009, de
forma totalmente gratuita.
Segundo o Diretor de Transportes “os estudos realizados
pela Fiscalização Municipal
de Transportes demonstraram a necessidade e a viabilidade do Programa Ir e Vir,
tanto que foi ampliado neste
ano com a inclusão de mais
um veículo e também compõe
uma diretriz do procedimento licitatório do transporte
coletivo de Cachoeiro”.
O programa conta atualmente
com 3 vans, que prestam atendimentos a aproximadamente
380 usuários, todos cadastrados, dente eles 150 são atendidos com freqüência e os demais
de acordo com a necessidade.
Dessa forma, uma média de
27 pessoas são atendidas diariamente pelas vans do programa, o que totaliza cerca de
440 viagens/atendimentos por
mês prestando atendimentos a
população com dificuldade de
locomoção do município. Do
total de usuários, 90% deles
utilizam o transporte para tratamentos referentes a saúde, 7%
para atividades relacionadas a
lazer e 3% para ir e retornar de
atividades escolares.
Segundo José Antônio, um
dos atendidos pelo programa,
Cachoeiro passou por avanço
significativo nos últimos anos,
por meio da implementação
dos ônibus adaptados e do Programa Ir e Vir.
Ele tem 46 anos, é deficiente
físico e utiliza as vans do Ir e
Vir praticamente todos os dias,
para cumprir sua rotina diária
como professor, Conselheiro
Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e também
como acadêmico do curso de
Psicologia.
“As adequações no transporte
coletivo geram atualmente uma
visibilidade para um grupo social que na maioria das vezes
está escondida em casa. Percebemos que esse recurso deu
para as pessoas com deficiência
mais visibilidade e possibilitou
a presença dessas pessoas em
uma diversidade de espaços públicos antes não freqüentados.
É um ponto positivo, e afirmador da necessidade real e efetiva
de outros direitos no campo da
acessibilidade”, destaca.
Acessibilidade é um direito
O termo acessibilidade é usado para indicar a possibilidade
e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários
urbanos, equipamentos urbanos,
edificações, transportes, sistemas
e meios de comunicação, por
pessoa com deficiência ou com
mobilidade reduzida.
A definição está disponível
no Art. 1o da LEI 10.098, de
19 de dezembro de 2000, que
“estabelece normas gerais e cri-
térios básicos para a promoção
da acessibilidade das pessoas
com deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante
a supressão de barreiras e de
obstáculos nas vias e espaços
públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de
edifícios e nos meios de transporte e de comunicação”.
De acordo com o “Censo do
IBGE 2010, no Brasil existem
45 milhões de brasileiros com
alguma deficiência”, e a ten-
dência é de que esse número
aumente, em virtude dos constantes acidentes e também da
violência urbana. Somando as
necessidades dos deficientes,
devem estar também as enfrentadas pelas pessoas idosas e obesas, que também sofrem com a
falta de acessibilidade.
Acessibilidade significa desenhar ou redesenhar e organizar
meios construídos para que sejam aproveitados por todas as
pessoas em todas as dimensões.
Programa passe livre é restaurado
para melhor atender a população
O Programa Passe Livre, implantado no ano de 1992 com
o objetivo de beneficiar a população carente do município.
O Programa contava com uma
frota de 14 ônibus que trafegavam somente em duas faixas de
horário.
De acordo com a Agersa os
veículos eram antigos, de cor
diferente e faziam rota apenas
para alguns bairros. Com essas características, os transpops
eram chamados de transpobres
ou ônibus de pobre, segregan-
do e discriminando aqueles que
realmente precisavam do benefício. Como não havia nenhum
tipo de cadastro, qualquer pessoa podia utilizar o serviço, o
que acabava encarecendo o valor final da tarifa e impossibilitando um controle efetivo por
parte do município.
Para Kleber, a reestruturação e
ampliação do Passe Livre, a partir da Gestão Casteglione, foi
efetivamente transformada em
programa social. “Foi um ato de
coragem do Prefeito, necessário
para realmente beneficiar quem
não podia pagar. Ele ressaltou que o município não tinha
como saber quem se beneficiava
dos recursos públicos utilizados,
uma vez que inexistiam instrumentos de controles capazes de
fornecer tal informação, pois os
antigos ônibus do Passe livre sequer possuíam roletas”, destaca.
Antes da reorganização do
serviço, o município gastava,
em média, R$ 180 mil reais por
mês, sem saber quantos e quais
seriam os seus beneficiários,
uma vez que a única forma de
controle possível era a verificação da circulação dos ônibus nas
duas faixas de horários em que o
serviço era disponibilizado.
Com a tecnologia da bilhetagem eletrônica, o município
pôde identificar as pessoas que
realmente necessitam do benefício do passe livre, alem disso
o sistema permitiu também que
os mesmos ônibus sejam utilizados, em qualquer horário e
para qualquer bairro da cidade,
sem discriminação.
“Hoje, além de garantir que
os recursos públicos beneficiam
quem realmente precisa, o programa acabou com a discriminação então existentes, uma vez
que os beneficiados pelo Passe
Livre usam os mesmos ônibus
daqueles que podem pagar a sua
passagem, em qualquer horário
e para qualquer lugar. O desejo do Governo é ampliar ainda
mais o programa, levando-o a
todos os distritos.
Atualmente, são quase 8 mil
usuários cadastrados. Desses,
2.781 mil usuários utilizam o
passe livre mensalmente e o custo de manutenção do programa
nesse mesmo período reduziu
para cerca de R$ 91 mil.
A adoção do novo modelo
permitiu que em 2010, Cacho-
eiro de Itapemirim fosse a primeira cidade do país a reduzir
o preço da passagem urbana.
A redução foi de R$ 2,00 para
R$ 1,80 (Decreto Municipal
21501/2010)
beneficiando
toda a população.
Atualmente o programa passe
livre dispõe três categorias a população, são elas: o Passe Livre
Inserção, que é destinado àqueles que buscam sua reinserção
no mercado de trabalho; o Passe Livre Qualificação, destinado
àqueles que estão fazendo curso
de qualificação profissional; o
Passe Livre Tratamento, voltado
àqueles que estão fazendo tratamento de saúde e por ultimo o
Passe Livre Estudante: destinado a estudantes carentes.
Os critérios de inserção no
programa estão disponíveis na
SEMDES - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social,
localizada na Ilha da Luz
Quando se fala em mobilidade urbana e em resolver os
problemas ocasionados pelo
excesso no número de veículos
em uma determinada cidade,
tem-se a impressão de que se
trata apenas das grandes metrópoles. Embora Cachoeiro não
seja uma “grande metrópole”, o
número de veículos faz com que
a cidade sofra problemas semelhantes aos grandes centros, no
que diz respeito a mobilidade
urbana.
Atualmente de acordo com
a Agersa com base na estimativa do IBGE, novembro/2013,
possui Cachoeiro pouco mais
de 205 mil habitantes, porém a
frota de veículos do município
é exorbitante, se comparado a
esse número.
Segundo os dados do Denatran, em abril de 2013 a cidade já contava com 91.211 mil
veículos, na última contagem
publicada, referente ao mês de
agosto, a frota municipal au-
fotos:PATRÍCIABARCELOS
Reorganização viária do município
mentou para 93.219 mil veículos (Denatran, agosto/2013),
o que dá uma média 1 veículo
para cada 2,2 pessoas.
Com base nesse cálculo, Ca-
Ogovernomunicipalvemdesenvolvendoumaserie
deestudosepesquisasvisandoaconstruçãodo
planodeMobilidadeUrbanaassegurandoasações
para os seguintes pontos:
-Diminuiranecessidadedeviagensmotorizadas,posicionandomelhoros
equipamentossociais,descentralizandoosserviçospúblicos,ocupandoos
vaziosurbanos,favorecendoamulti-centralidade,comoformasdeaproximaras
oportunidadesdetrabalhoeaofertadeserviçosdoslocaisdemoradia.
–Repensarodesenhourbano,planejandoosistemaviáriocomosuporteda
políticademobilidade,comoprioridadeparaasegurançaeaqualidadedevida
dos moradores em detrimento da fluidez do trafego de veículos.
-Repensaracirculaçãodeveículos,priorizandoosmeiosnãomotorizadosede
transportecoletivonosplanoseprojetos–emlugardahistóricapredominânciados
automóveis–considerandoqueamaioriadaspessoasutilizaessesmodospara
seusdeslocamentosenãootransporteindividual.Acidadenãopodeserpensada
comoseaspessoasnuncapensassemnaviabilidadedeutilizarotransporte
coletivo.
–Desenvolverosmeiosnãomotorizadosdetransporte,passandoavalorizara
bicicletacomoummeiodetransporteimportante,integrando-acomosmeiosde
transporte coletivo.
–Reconheceraimportânciadodescolamentodospedestres,valorizandoo
caminharcomoummododetransporteparaarealizaçãodeviagenscurtase
incorporandodefinitivamenteacalçadacomopartedaviapúblicacomtratamento
específico.
–Reduzirosimpactosambientaisdamobilidadeurbana,umavezquetodaa
viagemmotorizadaqueusacombustível,produzpoluiçãosonora,atmosféricae
resíduos.
–Propiciarmobilidadeaspessoascomdeficiênciaerestriçãodemobilidade,
permitindo o acesso dessas pessoas à cidade e aos serviços urbanos.
–Priorizarotransportepúblicocoletivonosistemaviário,racionalizandoos
sistemas,ampliandosuaparticipaçãonadistribuiçãodasviagensereduzindo
seus custos, bem como desestimular o uso do transporte individual.
–Promoveraintegraçãodosdiversosmodosdetransporte,considerandoa
demanda,ascaracterísticasdacidadeeareduçãodasexternalidadesnegativas
do sistema de mobilidade.
-Estruturaragestãolocal,fortalecendoopapelreguladordosórgãospúblicos
gestores dos serviços de transporte público e de trânsito.
choeiro perde apenas para as cidades de Vitória e Guarapari na
proporção de veículos por pessoa, e o número tende a aumentar ainda mais, devido a média
de veículos licenciados por dia
no município.
Proporcionar mobilidade à
população é dar condições de
deslocamento, é proporcionar
que as pessoas saiam de suas casas e cheguem ao seu trabalho
na hora certa e com tranquilidade. Em Cachoeiro a mobilidade urbana enfrenta grandes
obstáculos, por conta do crescimento desordenado.
A reorganização do sistema
viário de Cachoeiro de Itapemirim basea-se em quatro pilares:
inclusão social, sustentabilidade ambiental, gestão participativa e democratização do espaço
público.
A inclusão social afirma o
compromisso do Governo com
a construção de uma cidade para
todos, tendo direito a mobilidade como meio de se conseguir o
direito a cidade.
A sustentabilidade ambiental demonstra a preocupação
com as gerações futuras e com
a qualidade de vida na cidade.
Cachoeiro foi o primeiro município do Espírito Santo a incluir
ônibus com motor Euro V, que
é menos poluente.
A gestão participativa traduz
a busca pela construção da democracia política, econômica e
social. Já a democratização do
espaço público se refere ao princípio da equidade no uso do espaço público considerando-o
efetivamente de todos.
Mudanças viárias na
região central do município
Tendo em vista que o fluxo de
coletivos continuará convergindo para a região central, o atual
conflito dos ônibus com os outros
veículos que disputam a preferência no trânsito da citada região
se manterá, impossibilitando o
cumprimento de horários e, consequentemente a esperada integração das linhas.
Como fase inicial a implantação
a implantação do novo sistema
que, gradualmente condicionará os usuários a migração a nova
estrutura, fez-se necessária a intervenção viária nas regiões que
representam um grande obstáculo
a fluidez do transito, em prejuízo
não apenas à operação do transporte coletivo, mas de todo o transito do município.
Segundo o Kleber Paiva, “todas as alterações, resultam de um
grande estudo elaborado por especialistas da Fundação Coppetec/UFRJ, atualizado por técnicos
da Prefeitura, que visa melhorar a
fluidez do trânsito e, consequentemente, a mobilidade urbana, nos
principais pontos de retenção existentes em nossa cidade, relata.
De acordo com a Agersa, de
modo geral, os resultados estão
sendo positivos. O fluxo de veículos melhorou bastante nos pontos
em que ocorreram as intervenções
e trouxeram maior regularidade
para os horários dos ônibus.
Outras soluções já estão previstas no Programa Cachoeiro em
Movimento, como por exemplo,
a melhoria da rotatória da Ilha da
Luz e do Posto Sena, que deverão
ocorrer ainda no primeiro semestre de 2014.
As medidas propostas fazem
parte de um estudo técnico elaborado pela Fundação Coppetec,
tendo sido previamente submetidas a analise do Conselho Municipal de Transito e equipes do
Governo Municipal, priorizando
baixos custos e possibilidade de
fácil reversão constituindo uma
primeira etapa visando uma completa reestruturação do sistema de
transporte coletivo municipal de
pessoas, prevendo a otimização do
transito dos coletivos e das primeiras linhas radiais como forma de
viabilizar a integração do sistema.
saiba o que mudou
1-Av.BeiraRio:retiradadosinalnaesquinacomaRuaPedroDias;
2-Reduçãodasrotatórias:PraçaGilbertoMachado(Unimed)edoTrevoda
Coca-Cola;
3-RecuperaçãodaRodoviaGumercindoMouraeconstruçãodeumtrevo
de acesso ao bairro Village da Luz;
4 - Reprogramação do tempo dos semáforos;
5 - Mudança radical do trânsito da região do Detran;
6-CriaçãodefaixapreferencialparaônibusnaRuaBernardoHorta;
7 - Av. Jones Santos Neves e Linha Vermelha:
Alteraçãodositineráriosderetornodosserviçosurbanoedistritalincluindo
alinhavermelhanoseutrajeto;Implantaçãodemãoúnicanaavenida
JonesdosSantosNeves,apartirdoacessoaobairroSãoFrancisco
deAssisateaentradadobairroGilsonCarone;Remoçãodospontos
localizados em frente a Casa Sartório para a Linha Vermelha;
8-PonteMunicipal:ImplantaçãodeMãoúnicanaAvenidaMonteCastelo;
9-Av.PinheiroJr:implantaçãodeumamãoúnicanaRuaAlziroViana,do
DetranatéoacessoàAvenidaPinheiroJuniorsentidoPonteCarimTanure;
10 – Rua Costa Pereira: Extinção do Estacionamento de veículos;
11–Otimizaçãodospontosdeônibus:TerminaldaBeiraRio,Praçade
Fátima e Rádio Cachoeiro;
12-RuaSamuelLevy:sentidoúnicodaPraçaGastãoPimparaaPonteJK
e Rua Pinheiro Jr;
13-RuaAlziroViana:sentidoúnicodaSamuelLevyàPraçadaBandeira;
14 - Rua Pinheiro Jr: sentido único à Ponte Municipal;
15-LadeiraHélioRamos(tirodeguerra):sentidoúnicodescendo;
16 - Ladeira Madre Gertrudes (Cristo Rei): sentido único subindo;
17 - Rua 25 de Março: sentido único à Av. Beira-Rio;
18 - Criação de novas vagas de estacionamento;
19 - Criação de bolsão de motos;
20-RealocaçãodopontodeônibusemfrenteàLanchonetePatinhas,
retirando-o da esquina;
21-AmpliaçãodopontodeônibusemfrenteàCatedralcominstalaçãode
abrigo;
22 - Criação de faixa multi uso na Linha Vermelha.
ImplantaçãodemãoúnicanaruaAlziroViana,doDetranatéoacessoaavenidaPinheiroJunior,sentidoponteCarimTanure Rua Costa Pereira Extinção do Estacionamento de veículos
OtimizaçãodospontosdeônibusnoTerminaldaBeiraRio,PraçadeFátimaeRádioCachoeiro
Av.JonesSantosNeveseLinhaVermelha
Integração das passagens
beneficia usuários de ônibus
O sistema de Integração que
permite que o passageiro do
transporte coletivo, usando o
cartão da bilhetagem, mude de
ônibus num período de tempo, sem precisar embarcar em
terminal ou pagar outra passagem.
Dentre os objetivos o transporte integrado visa melhorar
o transporte público municipal, trazendo mais economia,
mobilidade e eficiência para o
sistema.
Segundo a Agersa o programa de Integração do Transporte Coletivo foi desenvolvido para fazer do serviço de
transporte público uma alternativa viável a ser considerada por toda a população. O
projeto prevê a remodelação
do funcionamento do atual
sistema de transporte, com a
substituição de grande parte
das linhas diametrais (de bairro a bairro) para linhas radiais
(bairro x centro) e circulares,
com ampliação da oferta e
promovendo a regularidade
(cumprimento) dos horários.
Outro ponto importante é
que a integração possibilita que
o passageiro não fique mais restrito às opções dos itinerários
disponibilizados pelas antigas
linhas diametrais, ou seja, o
programa permite que o passageiro “construa” a sua própria
linha.
Por exemplo: antes da integração, os moradores da região do
bairro Bela Vista não podiam ir
à Rodoviária porque não existia
uma linha (diametral) com esse
destino. Caso precisassem, teriam que pagar outra passagem
para ir à Rodoviária. Desde a
implantação da Integração, os
moradores do bairro Bela Vista
podem ir, não apenas à Rodoviária, mas também a outras regiões da cidade pagando apenas
uma só passagem.
“É importante lembrar também, que a cidade de Vitória
está anunciando para os próximos anos um programa de
integração para o transporte
coletivo nos mesmos moldes de
Cachoeiro (sem terminal e através da bilhetagem eletrônica)”,
destaca Kleber.
Para ser beneficiado com as linhas integradas o passageiro tem
um tempo limite de 60 minutos,
ou seja, após embarcar em um
ônibus identificado com o selo
“linha integrada”, será cobrado
o valor de uma tarifa, ao descer
no ponto onde pretende pegar
outro ônibus, o passageiro tem
até 60 minutos para embarcar
novamente e desta vez continua
sua viagem sem a cobrança de
nova passagem.
O tempo de embarque poderá
sofrer alterações caso aconteça
interrupção nas vias da cidade, causadas, por exemplo,
por engarrafamento ou
acidentes.
A fase de testes
da Integração começou em 05 de
agosto e foi encerrada no dia 01 de
outubro. Nesse
período as linhas
estavam incluídas no sistema,
tiveram um total
de 25.979 passageiros utilizando a
integração gratuita
no segundo trecho da
viagem, o numero significa uma economia de $
58.452,75.
Segundo Kleber Paiva “a intenção é de que o projeto será
implantado em todo o município, inclusive nos distritos. A
integração é a reconstrução do
atual sistema de
transporte coletivo, devido ao
tamanho e complexidade, precisa ser implantada por etapas,
porque precisamos assegurar
que o atual não pare”.
Ele ressaltou ainda que “todas as linhas do transporte
coletivo urbanos estão
integradas,
inclusive as antigas linhas diametrais.
Ocorre que, até
que o projeto
abranja toda
a cidade, é
preciso que
o passageiro
faça uma das
etapas da sua
viagem numa
das novas linhas
radiais integradas, que estão
identificadas com o
selo Linha Integrada
na frente do ônibus,
que será desnecessário
quando completarmos o
projeto”, finaliza.
Mobilidade Urbana Municipal é um
projeto que continua no município
Conforme visto, muito já
foi feito, mas os trabalhos não
param por aí. De acordo com
a Agersa algumas adaptações e
alterações serão feitas nos próximos meses.
Com relação ao Projeto de
Integração do Transporte Coletivo, a previsão é de que a
conclusão seja feita até o fim do
primeiro semestre do próximo
ano, porém o prazo poderá ser
dilatado ou reduzido conforme
o comportamento do processo
de implantação em cada região.
“Estamos remodelando totalmente um sistema muito grande
e complexo, que opera mais de
2 mil horários e que transporta
aproximadamente 50 mil pessoas por dia. Por isso, apesar de
todo o planejamento aplicado a
um projeto desse porte, somente podemos avançar às próximas
etapas quando as fases anteriores já estiverem consolidadas e
funcionando sem problemas”,
ressalta Kleber Paiva.
O prazo vale também para a
conclusão do Plano de Mobilidade Urbana.Como Cachoeiro
é considerada uma cidade pólo,
ela foi contemplada pelo Governo do Estado, juntamente
com outras 5 cidades, por meio
de um estudo também ligado à
Mobilidade Urbana, então será
necessário equacionar o planejamento para contemplar esse
novo estudo que está sendo
desenvolvido conjuntamente
com os técnicos do município e
aguardar que seja concluído.
A diferença, no caso de Cachoeiro é que, enquanto que
outros municípios não possuíam qualquer estudo referente
à mobilidade urbana, fazendo
com que a equipe técnica contratada pelo Governo do Estado começasse os seus trabalhos
do zero, o município já possuía
um programa em plena execução desde 2009, isso permitiu
que agilidade nos trabalhos da
equipe técnica contratada pelo
Governo do Estado, uma vez
que a Agersa já tinha conhecimento dos pontos a serem melhorados.
Segundo Kleber, a segunda
fase do programa de mobilidade urbana - Cachoeiro em Movimento - prevê diversas ações
de curto, médio e longo prazo
a serem implementadas até o final da atual gestão e que poderão nortear as ações das futuras
administrações nesse campo.
“Certamente, boa parte da
população, consegue enxergar os benefícios gerados pelas
ações do governo, entretanto,
ainda colhemos algumas reclamações de pessoas que se
sentiram prejudicadas com as
alterações promovidas pelo fato
de ter modificada a rotina a
que estavam acostumadas. Isso
é esperado uma vez que medi-
das tomadas em benefício da
maioria da população podem
causar desconforto de uma pequena parte. Mas, na medida
em que o tempo avança e os resultados vão ficando ainda mais
evidentes, o descontentamento
daqueles que ainda não conseguem compreender o projeto
vai diminuindo, porque vão
percebendo que aquele desconforto que sentiam é menor do
que os benefícios que eles também receberam, e que só agora
conseguem perceber”, destaca
Kleber.
“A título de exemplo, podemos
citar a revolta dos comerciantes
da Rua Bernardo Horta com
a retirada do estacionamento
para instalação da faixa preferencial de ônibus. Ao contrário
da previsão dos mais pessimistas, nenhum comércio daquela
região fechou, pelo contrário,
como a mobilidade daquela
região melhorou, o trânsito de
pessoas naquela região aumentou e hoje, não se imagina mais
a nossa cidade sem aquele corredor de ônibus”, finaliza o Diretor de Transportes.
PróximasAções
•AdequaçãodospontosdeônibuslocalizadosemfrenteaGaleriadoRenê
e a Catedral;
•NovopontodeônibusparatransporteaosfundosdoSupermercado
Casagrande;
•FaixadeMultiusodalinhavermelha,doKM90atéoMuseuFerroviário;
•Rotatória da IIha da Luz e Posto Sena;
•Novo ponto de táxi para a Praça Luiz Tinoco;
•Bilhetagem eletrônica em Córregos dos Monos;
•Nova legislação para o transporte público municipal;
•ConclusãodoProjetodeIntegraçãodoTransportecoletivoemtodasas
regiões do Município;
•ConclusãodoplanodeMobilidadeurbanaemconjuntocomoGovernodo
Estado;
•Licitaçãodosnovospontosdeembarquedotransportecoletivoemobiliário
urbano;
•Licitação do serviço táxi acessível;
•Monitoramento da frota do transporte por GPS;
•ImplantaçãodaCentraldeControleOperacionalparaotransporte
Municipal.
Download

Mobilidade urbana de Cachoeiro de Itapemirim